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1 PNQS Critérios e Formulário IGS 2018 v1 RESUMO DO CASE Nome simplificado da prática de gestão implantada: Gestão de Esgoto Classe Mundial Procurar utilizar em torno de 60 caracteres, baseado no nome informado na respectiva Ficha de Elegibilidade ou no nome pelo qual a Prática implantada tornou-se conhecida na organização. Informar o ano de implantação aqui ao lado. Ano implant. 2016 Resumo da prática de gestão e de seus resultados: (Até 20 linhas, baseado no resumo informado na respectiva Ficha de Elegibilidade) O Polo de Manutenção da Vila Mariana é referência nacional desde 2015 no indicador IORC, Índice de Obstrução de Rede Coletora, com o índice de 45 e mesmo já sendo referência na Gestão de Esgoto continuou trabalhando para alcançar resultados cada vez melhores, buscando referenciais comparativos internacionais como Portugal que possui um IORC de 30 e Reino Unido (Southern Water) com IORC de 22,5. A prática ocorre sob a responsabilidade da Célula de Esgoto e seu funcionamento é baseado no ciclo PDCL. As diretrizes definidas nas reuniões do grupo são registradas no formulário 5W2H, são executadas pelo Polo que acompanha a prática nas reuniões de análise crítica, abaixo segue exemplos das ações do último ciclo de aprendizado: - Aumentar o percentual de serviços preventivos em relação ao corretivo. - Televisionar 100% dos ramais após obstrução - Televisionar 100% das redes após obstrução - Distribuir folheto Você sabe o valor do seu esgotoem regiões onde tem maior ocorrência de obstrução Notificar imóveis que apresentam irregularidade - Distribuir folhetos orientando o cliente a separar águas pluviais do ramal de esgoto - Reduzir carteira de limpeza de PV, Poço de Visita Força tarefa para atuar nas Comunidades de Baixa Renda Renovação de rede em áreas críticas com fiscalização para acompanhar a execução com qualidade. - E a criação e adoção de novas tecnologias. INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO Denominação da organização candidata: Sabesp Unidade de Gerenciamento Regional UGR Jardins MCJ Trata-se de: (_) Organização completa ou (X) Unidade Autônoma (_) Unidade de Apoio Atividades principais da organização candidata: Distribuição de Água, Coleta de Esgoto e Prestação de Serviços ao Cliente Qtde de funcionários próprios da org. candidata (porte): 151 Ramo de atividade: Saneamento Área resp. pela coord. da Prática de Gestão na organização: Polo de Manutenção Vila Mariana Célula de Esgoto Endereço principal da organização candidata: Rua Aurélia, 1125 Nome do Autor, para se obter informações adicionais: Fabiano de Andrade Teixeira Email: [email protected] Fone: 11-5091-5128 Cel: 11-98371-2821 Dirigente responsável que autoriza a candidatura Alberto Prado Cunha Endereço principal da organização responsável: Rua Aurélia, 1125 Razão social responsável pela organização candidata: Companhia de Saneamento Básico do Estado de SP SABESP CNPJ da organização responsável: 43.776.517/0325-45 A organização candidata concorda em responder consultas presenciais ou remotas dos Avaliadores para esclarecimento de dúvidas, bem como, no caso de o Case ser declarado finalista, concorda em responder consultas de associados da ABES para compartilhar seu conhecimento em prol do saneamento ambiental. O autor fica ciente que o esclarecimento de dúvidas pelos Avaliadores pode resultar na solicitação de envio de versão atualizada para o caso de publicação. AUTENTICAÇÃO Este Case, previamente aprovado via submissão de Ficha de Elegibilidade, deve ser remetido para [email protected], a partir do endereço de email do Dirigente responsável ou do endereço de email do Autor com cópia ao Dirigente responsável, que ao fazê-lo, declaram que são verídicas as informações aqui apresentadas, não tendo sido omitidas informações adversas relevantes para a avaliação dos resultados do Case, em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio ambiente e força de trabalho. CRITÉRIOS DE AVALIAÇAO IGS A descrição do Case, é realizada por meio do preenchimento dos espaços reservados abaixo (em azul), em texto Arial 10. Deve ser simples e objetiva para responder as questões propostas nos Critérios A, B e C, focando os fatores a serem avaliados na resposta. Esses fatores e os seus graus possíveis estão descritos no Quadro Conceitual de Notas IGS, no documento Critérios de Avaliação IGS. Tabelas (texto Arial 8) e Figuras/Gráficos (texto Arial 6) podem ser utilizados livremente. Até o final das respostas do autor ao Critério C, este Case completo deve observar o LIMITE DE 13 PÁGINAS NUMERADAS, incluindo enunciados das questões (não conta Critério D, Glossário e Bibliografia). Apenas o conteúdo relatado será avaliado, não havendo fatores estéticos. O conteúdo do Critério D será apresentado presencialmente pelo apresentador indicado na Ficha de Elegibilidade, no Seminário de Benchmark do PNQS. Nesse evento, os Juízes avaliarão os Fatores relativos a esse Critério para compor a pontuação final. A. A OPORTUNIDADE (peso 20) A.1. Qual foi a oportunidade de melhoria ou de inovação de gestão (problema, dificuldade, desafio ou aproveitamento do momento) tratada pela prática de gestão implementada? Informar de que forma a oportunidade surgiu ou foi identificada. Complementar com resultados ou ocorrências adversas ou insatisfatórias ou ainda, com o potencial avaliado de ganhos com a adoção de abordagem original ou inusitada em relação ao status existente, constatados no período anterior ao desenvolvimento da ideia e de implementação da prática, que justificaram a iniciativa, explicando essas constatações. Descrever a ligação da oportunidade com os objetivos estratégicos da organização. Informar como essa oportunidade se manifesta ou pode se manifestar no setor, segundo fontes conhecidas.

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PNQS Critérios e Formulário IGS 2018

v1

RESUMO DO CASE

Nome simplificado da prática de gestão implantada:

Gestão de Esgoto Classe Mundial Procurar utilizar em torno de 60 caracteres, baseado no nome informado na respectiva Ficha de Elegibilidade ou no nome pelo qual a Prática implantada tornou-se conhecida na organização. Informar o ano de implantação aqui ao lado.

Ano implant.

2016

Resumo da prática de gestão e de seus resultados: (Até 20 linhas, baseado no resumo informado na respectiva Ficha de Elegibilidade)

O Polo de Manutenção da Vila Mariana é referência nacional desde 2015 no indicador IORC, Índice de Obstrução de Rede Coletora, com o índice de 45 e mesmo já sendo referência na Gestão de Esgoto continuou trabalhando para alcançar resultados cada vez melhores, buscando referenciais comparativos internacionais como Portugal que possui um IORC de 30 e Reino Unido (Southern Water) com IORC de 22,5. A prática ocorre sob a responsabilidade da Célula de Esgoto e seu funcionamento é baseado no ciclo PDCL. As diretrizes definidas nas reuniões do grupo são registradas no formulário 5W2H, são executadas pelo Polo que acompanha a prática nas reuniões de análise crítica, abaixo segue exemplos das ações do último ciclo de aprendizado: - Aumentar o percentual de serviços preventivos em relação ao corretivo. - Televisionar 100% dos ramais após obstrução - Televisionar 100% das redes após obstrução - Distribuir folheto “Você sabe o valor do seu esgoto” em regiões onde tem maior ocorrência de obstrução – Notificar imóveis que apresentam irregularidade - Distribuir folhetos orientando o cliente a separar águas pluviais do ramal de esgoto - Reduzir carteira de limpeza de PV, Poço de Visita – Força tarefa para atuar nas Comunidades de Baixa Renda – Renovação de rede em áreas críticas com fiscalização para acompanhar a execução com qualidade. - E a criação e adoção de novas tecnologias.

INFORMAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO Denominação da organização candidata:

Sabesp – Unidade de Gerenciamento Regional – UGR Jardins MCJ

Trata-se de: (_) Organização completa ou (X) Unidade Autônoma (_) Unidade de Apoio

Atividades principais da organização candidata: Distribuição de Água, Coleta de Esgoto e Prestação de Serviços ao Cliente

Qtde de funcionários próprios da org. candidata (porte):

151 Ramo de atividade: Saneamento

Área resp. pela coord. da Prática de Gestão na organização: Polo de Manutenção Vila Mariana – Célula de Esgoto

Endereço principal da organização candidata: Rua Aurélia, 1125

Nome do Autor, para se obter informações adicionais:

Fabiano de Andrade Teixeira Email: [email protected] Fone: 11-5091-5128 Cel: 11-98371-2821

Dirigente responsável que autoriza a candidatura

Alberto Prado Cunha

Endereço principal da organização responsável:

Rua Aurélia, 1125 Razão social responsável pela organização candidata: Companhia de Saneamento Básico do Estado de SP – SABESP

CNPJ da organização responsável: 43.776.517/0325-45

A organização candidata concorda em responder consultas presenciais ou remotas dos Avaliadores para esclarecimento de dúvidas, bem como, no caso de o Case ser declarado finalista, concorda em responder consultas de associados da ABES para compartilhar seu conhecimento em prol do saneamento ambiental. O autor fica ciente que o esclarecimento de dúvidas pelos Avaliadores pode resultar na solicitação de envio de versão atualizada para o caso de publicação.

AUTENTICAÇÃO Este Case, previamente aprovado via submissão de Ficha de Elegibilidade, deve ser remetido para [email protected], a partir do endereço de email do Dirigente responsável ou do endereço de email do Autor com cópia ao Dirigente responsável, que ao fazê-lo, declaram que são verídicas as informações aqui apresentadas, não tendo sido omitidas informações adversas relevantes para a avaliação dos resultados do Case, em relação aos clientes, à comunidade, à sociedade, ao meio ambiente e força de trabalho.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇAO IGS A descrição do Case, é realizada por meio do preenchimento dos espaços reservados abaixo (em azul), em texto Arial 10. Deve ser simples e objetiva para responder as questões propostas nos Critérios A, B e C, focando os fatores a serem avaliados na resposta. Esses fatores e os seus graus possíveis estão descritos no “Quadro Conceitual de Notas IGS”, no documento “Critérios de Avaliação IGS”. Tabelas (texto Arial 8) e Figuras/Gráficos (texto Arial 6) podem ser utilizados livremente. Até o final das respostas do autor ao Critério C, este Case completo deve observar o LIMITE DE 13 PÁGINAS NUMERADAS, incluindo enunciados das questões (não conta Critério D, Glossário e Bibliografia). Apenas o conteúdo relatado será avaliado, não havendo fatores estéticos. O conteúdo do Critério D será apresentado presencialmente pelo apresentador indicado na Ficha de Elegibilidade, no Seminário de Benchmark do PNQS. Nesse evento, os Juízes avaliarão os Fatores relativos a esse Critério para compor a pontuação final.

A. A OPORTUNIDADE (peso 20) A.1. Qual foi a oportunidade de melhoria ou de inovação de gestão (problema, dificuldade, desafio ou aproveitamento do momento) tratada pela prática de gestão implementada? Informar de que forma a oportunidade surgiu ou foi identificada. Complementar com resultados ou ocorrências adversas ou insatisfatórias ou ainda, com o potencial avaliado de ganhos com a adoção de abordagem original ou inusitada em relação ao status existente, constatados no período anterior ao desenvolvimento da ideia e de implementação da prática, que justificaram a iniciativa, explicando essas constatações. Descrever a ligação da oportunidade com os objetivos estratégicos da organização. Informar como essa oportunidade se manifesta ou pode se manifestar no setor, segundo fontes conhecidas.

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Fatores de avaliação A.1.1 Origem em sistemática de análise ou avaliação estruturada A.1.2 Relevância da oportunidade para a organização A.1.3 Relevância da oportunidade para as organizações do setor

A.1.1

A Unidade de Negócio, UN, desde 2004 realiza bienalmente o seu Planejamento Operacional. Uma das etapas do

planejamento é a análise de ambiente, que leva em consideração o Planejamento Tático Sabesp, a matriz swot com o

levantamento das forças, fraqueza, oportunidades e ameaças, pesquisa de satisfação dos clientes e requisitos das

partes interessadas, e temas relevantes do contexto atual.

A partir do Planejamento Operacional são definidos os Objetivos Operacionais, OOs, um dos objetivos é o OO 02-

Reduzir em 5% o IORC e 6% o IORD ao ano. Além dos objetivos operacionais a UN mantem grupos dos sistemas de

gestão, conhecidos como Grupos da Colmeia, que são grupos interdepartamentais que têm o objetivo de estimular a

gestão participativa, o trabalho, a comunicação e a cooperação entre equipes. Os Grupos da Colmeia produzem

soluções rápidas, criativas e integradas, facilitam a tomada de decisão, de forma compartilhada, nos processos,

atendem às necessidades emergentes e estratégicas e contribuem para o aprendizado organizacional, para a melhoria

dos processos e os resultados da Unidade de Negócio. E neste conceito temos o grupo PRE – Plano Regional de

Esgoto.

O principal Indicador acompanhado tanto no OO quanto no PRE é o IORC, Índice de Obstrução de Rede Coletora, que

calcula o número de desobstruções na rede coletora em um determinado mês pela extensão total de redes, e o IORD,

índice de obstrução de Ramal Domiciliar que calcula o número de obstrução de ramal pela quantidade de ligações de

esgoto existente.

A UN é referência dentro da CIA neste indicador desde de 2012, no ano de 2016, inclusive, apresentou no IGS o case

que mostrou a redução do IORC de 234 em 2012 para 99 em 2015. A OC é um dos seis Polos de Manutenção que

compõe a UN e em 2015 o seu IORC era de 45, o melhor da UN. O referencial comparativo da UN é a COPASA, e a

última informação que se teve acesso o IORC deles era de 68. Portanto a OC já era referência no setor nacional.

Desde 2007 a OC realiza mensalmente análise de seus indicadores conforme o procedimento Análise Crítica do

Desempenho Global (PO-QA0055), e mesmo já sendo referência na Gestão de Esgoto continuou trabalhando para

alcançar resultados cada vez melhores, buscando referenciais comparativos internacionais como Portugal que possui

um IORC de 30 com o objetivo de alcançar uma Gestão de Esgoto Classe Mundial.

Para auxiliar no alcance do objetivo no ano de 2017 a Unidade de Gerenciamento Regional, UGR, da qual a OC faz

parte passou a realizar o seu planejamento departamental tendo a principal liderança da Célula de Esgoto da OC

assumindo a coordenação do Objetivo Departamental – OD 02 – Reduzir a quantidade de intervenções corretivas nas

redes coletoras de esgoto

A.1.2

Desde 2006, a Cia identifica e avalia os riscos empresariais por meio da metodologia Enterprise Risk Management

(ERM), alinhada aos conceitos definidos pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission

(COSO), que são validados pela Diretoria Colegiada. A partir de 2009 a gestão dos riscos estratégicos passou a ser

realizada pelo Comitê de Riscos e os riscos empresariais de maior relevância são registrados nas demonstrações

financeiras, submetidas anualmente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Securities and Exchange Commission

(SEC). As Diretorias são responsáveis pelos riscos de natureza operacional, e esses riscos são desdobrados para UN.

O desdobramento dos riscos na UN é realizado a partir de pré-work contendo os riscos empresariais da categoria

operação, que é respondido por gerentes e gestores, analisando se os riscos apresentados são ou não pertinentes à

OC. Dentro dos riscos levantados na OC os 11 considerados mais críticos e de maior impacto estão Comprometimento

da Imagem, a contaminação dos solos e cursos d’água e o descumprimento das deliberações da Agência Reguladora.

Cada vez que o esgoto extravasa devido uma obstrução esses três riscos são diretamente afetados, a imagem para

os clientes é negativa, o risco de contaminação do solo e cursos d’água aumenta e uma das deliberações do prazo

ARSESP é o atendimento das desobstruções em 24 horas, no último ano a OC tem atendido em 100% essa

deliberação.

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Fig.1 – Análise de Risco

A.1.3

A gestão das obstruções de rede coletora é um assunto de grande importância para todo o setor de saneamento, uma

boa gestão reduz custo da manutenção do sistema o que propicia o aumento de investimentos no setor, segundo a

ANA – Agência Nacional de Águas no relatório Atlas Esgoto de 2017 relata que 110 mil km de trechos de rio estão com

a qualidade comprometida devido ao excesso de carga orgânica, sendo que em 83.450 km não é mais permitida a

captação para abastecimento público devido à poluição e em 27.040 km a captação pode ser feita, mas requer

tratamento avançado.

Todas as vezes que ocorre uma obstrução na rede coletora, o esgoto extravasa na rua e acaba por fluir pelas galerias

de águas pluviais podendo atingir os corpos d´água, além de deixar a população ao redor do problema exposta a

possível contaminação.

No relatório do Instituto Trata Brasil, Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População, relata

que segundo a Organização Mundial da Saúde e a Unicef 1,5 milhões de crianças morrem anualmente por doenças

diarreicas em grande parte pelas questões de saneamento básico.

A prática ajuda a melhorar a imagem da empresa diante dos seus cliente e sociedade e podem ser aplicadas em

qualquer organização do setor.

A.2. De que maneira as causas do problema ou dificuldade foram identificadas ou de que forma os obstáculos ao desafio ou aproveitamento do momento foram conhecidos? Incluir a descrição de métodos utilizados para identificar as causas ou obstáculos. Mencionar as ferramentas utilizadas para a análise. Informar as lideranças e profissionais envolvidos e informações sobre o processo de investigação dessa equipe.

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Fatores de avaliação A.2.1 Emprego de métodos de análise A.2.2 Trabalho em equipe na análise

A.2.1

Para adotar o padrão de Gestão de Esgoto Classe Mundial a OC trata o assunto em alguns fóruns como o PRE, a

análise crítica e as reuniões do OD 02.

Nestas reuniões são analisados os indicadores IORC e IORD, a quantidade de lavagens preventivas executada no

período, o resultado das filmagens nas rede e ramais. As desobstruções também são espacializadas em um mapa

temático para facilitar a tomada de decisão.

A partir dessas informações, utilizando o Diagrama de Pareto com as principais causas de obstrução, o grupo tanto

defini as ações que serão tomadas no ciclo, como avalia a eficácia e eficiência de cada uma das ações, além dos

dificultadores para realizar cada ação.

Figura 2 – Mapa Temático para análise de problema

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Figura 3 – Filmagem vídeo inspeção de rede de esgoto

A.2.2

A análise é feita nos fóruns citados no item A.2.1, nesses grupos participam empregados da Célula de Esgoto, técnicos

e operacionais, que contribuem ricamente com a experiência que possuem de campo; O encarregado da célula de

esgoto é o coordenador do grupo; o gerente e os encarregados das demais células da área participam da reunião de

análise crítica, validando e contribuindo com sugestões para as ações; o gerente da UGR participa nas reuniões de

análise do OD; as reuniões de PRE tem o auxílio de empregados da área da Engenharia e Efluentes não domésticos.

E por fim, sempre que cabe participam fornecedores de equipamentos, tanto para treinamentos com foco no melhor

rendimento de cada equipamento, como ouvindo as necessidades para melhoria dos equipamentos já existentes ou

criações de novos.

Figura 4 – Reunião dos Grupos

B. A IDEIA (peso 45) B.1. De que forma a prática de gestão foi planejada, concebida, desenvolvida e verificada para superar as causas ou os obstáculos identificados? Informar quais as lideranças e profissionais, internos e/ou externos, foram envolvidos no projeto ou planejamento da prática de gestão (se for diferente da equipe de análise) e resumir a função de cada um no projeto. Apresentar os recursos (financeiros, humanos e materiais) orçados e realizados no projeto, até a implementação final e entrada em regime. Destacar a utilização de mecanismos de fomento da inovação (atividades ou programas de sugestão ou experimentação ou outros) que estimularam a busca de ideias originais ou inusitadas. Incluir as principais origens ou fontes de inspiração, internas e/ou externas, para desenvolvimento da ideia (literatura, entidades de classe, academia, empresas do setor ou de fora dele, outras unidades da mesma controladora ou outras) e eventuais oportunidades identificadas. Descrever atividades de treinamento necessárias e sua abrangência. Informar como a evolução do projeto foi controlada.

a) Fatores de avaliação B.1.1 Planejamento e gerenciamento de projeto B.1.2 Sistemática de trabalho em projeto

B.1.3 Emprego de mecanismos de fomento da inovação B.1.4 Busca de informações de concorrentes ou de outras organizações de referência (benchmarking)

B.1.1

O grupo responsável pelo planejamento da ação é o mesmo do diagnóstico conforme citado no A.2.2, a partir das

informações da análise de causa o grupo faz um brainstorming para definir ações para cada uma das causas, então

com o auxílio das ferramentas PDCL e 5W2H as ações são detalhadas, conforme a figura 5.

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Figura 5 – 5W2H – Plano de Ação do Objetivo Departamental Ciclo 2018

B.1.2

A sistemática de projeto ocorre da seguinte forma:

Início: A partir das premissas vindas do Planejamento Operacional, análise de riscos, requisitos das partes

interessadas e diretrizes estratégicas da empresa e análise crítica da OC

Planejamento: Definido em análise crítica e reuniões do OD e PRE utilizando o modelo 5W2H, levando em

consideração o escopo, prazo, custo, partes interessadas e disseminação.

Execução: Coordenado pelo Encarregado da Célula de Esgoto e executada pela OC.

Monitoramento e Controle: Os indicadores são acompanhados mensalmente através da prática de Análise

Crítica da OC, nas reuniões trimestrais de avaliação do Planejamento Departamental, e nas Paradinhas

Quadrimestrais do PRE. E diariamente a célula esgoto acompanha através de relatórios de serviços

executados e serviços em carteira.

Encerramento: A prática é constante, uma vez que definido um plano de melhoria e se mostrando eficaz,

essas melhorias entram na rotina da área e novas ações são estudadas para que a melhoria continue

acontecendo. A prática segue as etapas do PDCL.

B.1.3

O principal mecanismo de fomento da inovação utilizado neste trabalho é a utilização a Metodologia Holística Para

Gestão de Mudança e Resolução de Problemas(PO-QA0169), que utiliza o trabalho decisório em grupo, utilizando

ferramentas como o brainstorm, cultura do flip chart, workshop. Abaixo segue a demonstração do processo.

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Fig.6 – Esquema do processo decisório em grupo da Metodologia Holística

Além disso, a OC participa anualmente da Feira de Inovação (PO-RH0596) que é estruturada pelos polos de

manutenção com o apoio do Grupo Gestão do Conhecimento, para a apresentação de produtos novos ou melhorados,

metodologias, softwares e outras soluções para problemas do dia a dia destas áreas. O objetivo é apresentar e

compartilhar entre as áreas da UN, produtos, equipamentos e metodologias de serviços operacionais desenvolvidos

por empregados ou fornecedores, em conjunto ou individualmente.

B.1.4

A UN da qual a OC faz parte define seus referenciais comparativos considerando os critérios de similaridade e/ou porte

e/ou integridade (PO-QA0054).

No caso do IORC a OC já era referência nacional desde 2015, todas as ações apresentadas neste trabalho tinham

como objetivo alcançar índices internacionais de países desenvolvidos.

Os números que a OC conseguiu ter acesso foram de Portugal que possui um IORC de 30 e Reino Unido (Southern

Water) com IORC de 22,5.

Mesmo sendo referência a OC está sempre buscando melhorias realizando benchmarking (PO-QA0054 –

Benchmarking), como por exemplo o realizado recentemente onde a OC foi conhecer um novo modelo de Poço de

Visita na UGR de Santo Amaro.

Figura 7 – Fotos do Benchmarking realizado na UGR Santo Amaro

B.2. Como funciona a prática de gestão? Descrever a sistemática, mencionando os usuários, seus principais padrões gerenciais, características de originalidade e valor adicionado por cada uma delas, de proatividade, agilidade, abrangência, mecanismos de controle e eventual indicador de monitoramento da eficiência ou eficácia, integração ao sistema de padrões existente da organização (manuais, procedimentos, sistemas informatizados ou outros). Incluir padrões relativos a metas almejadas. Informar como os padrões são veiculados para as áreas pertinentes. Para descrição da prática, consultar, como referência, os padrões de descrição de práticas de gestão, exigidos nos Critérios de Avaliação MEGSA. Fatores de avaliação B.2.1 Enfoque sistemático e com padrões gerenciais claros B.2.2 Enfoque inovador (inclui ideias originais ou inusitadas com benefícios evidentes) B.2.3 Enfoque proativo, estimulando a prevenção

B.2.4 Enfoque ágil, estimulando a resposta rápida B.2.5 Aplicação é abrangente e controlada B.2.6 Integração ao sistema de padrões da organização

B.2.1

A prática ocorre sob a responsabilidade da Célula de Esgoto da OC. O funcionamento da prática é baseado no ciclo

PDCL.

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P – Planejamento - Ocorre nas reuniões de Célula, na Análise Crítica, no OD e PRE conforme já descrito anteriormente

D – Fazer: As diretrizes definidas nas reuniões dos grupos são executadas pela Célula de Esgoto. A últimas ações

definidas por esse grupo foram:

- Aumentar o percentual de serviços preventivos em relação ao corretivo, os Polos de Manutenção

historicamente tinham o perfil de trabalhar de forma corretiva, respondendo aos problemas, a mudança de cultura para

um trabalho preventivo foi a ação mais importante, com o esse novo foco a Célula começou a mapear os pontos mais

críticos para realização de lavagens preventivas de rede e gradativamente foi invertendo a curva, hoje a proporção de

serviços das equipes está na faixa de 10% de serviços corretivos e 90% de serviços preventivos.

- Televisionar 100% dos ramais após obstrução – Essa também foi uma ação preventiva que surtiu um efeito

muito importante, muitas vezes a equipe executava a desobstrução do ramal, porém o serviço voltava a dar problema

pouco tempo depois pois o ramal na verdade estava danificado, com esta ação os ramais são prontamente substituídos

não voltando a apresentar problemas.

- Televisionar 100% das redes após obstrução – Com o sucesso da ação de televisionamento dos ramais, a

mesma ação passou a ser executada no caso das desobstrução de rede coletora, após cada ocorrência é agendado

um televisionamento para verificar se existe alguma avaria no coletor.

- Distribuição de folhetos em regiões onde tem maior ocorrência de obstrução e em todos os endereços onde

for realizada uma desobstrução de ramal.

- Notificar imóveis que apresentam irregularidade – Tanto de água pluviais ligada irregularmente nas

instalações de esgoto, quanto na falta da caixa de gordura em imóveis comerciais como bares, restaurantes e padarias

Figura 8 – Fotos de vistoria de águas pluviais e notificação para regularização

- Força tarefa para atuar nas Comunidades de Baixa Renda – Realizar trabalhos de regularização,

conscientização e manutenção preventiva nas redes dentro de Comunidades de Baixa Renda.

- Troca de rede em áreas críticas com fiscalização para acompanhar a execução com qualidade.

Figura 9 – Fotos de vistoria de águas pluviais e notificação para regularização

C – Checar - Os indicadores são analisados nas reuniões de Análise Crítica dos Polos de Manutenção, onde já são

definidas correções de rumos se houver necessidade. Depois nas reuniões de PRE e OD esses indicadores e ações

de correção são validados.

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L – Aprender – Os aprendizados e melhorias seguem um padrão conforme descrito no B3.

B.2.2

A prática é inovadora, uma vez que para alcançar um padrão internacional é necessário sair fora da caixa, a OC atua

de forma inovadora nesta prática desde 2015, quando o Polo desenvolveu o equipamento chamado UDE, Unidade de

Diagnóstico de Esgoto, a criação deste equipamento permitiu a realização do diagnóstico 100% que acontece hoje.

A inovação mais importante está no fato de sendo a OC um Polo de Manutenção onde durante muitos anos o trabalho

sempre foi com foco no corretivo, a mudança para uma cultura preventiva foi um marco.

A utilização de diagnóstico em 100% dos serviços corretivos também é uma inovação, pois se sabe exatamente o que

ocorreu no local para tomar ações que não deixe o problema voltar a ocorrer.

Figura 10 – UDE – Unidade de Diagnóstico de Esgoto

B.2.3

A pró atividade e a prevenção é a razão de existir da prática, não é possível alcançar uma Gestão de Esgoto Classe

Mundial se o foco do trabalho não for as ações preventivas, estar sempre se antevendo ao problema.

Além disso, continuar buscando melhorias quando já se é referência é trabalhar de forma muito pró ativa.

B.2.4

As reuniões mensais permitem acompanhar muito de perto a evolução do indicador e identificar possíveis problemas

de forma rápida, a parceria com os fornecedores permite estar sempre a par do que tem de mais moderno no mercado.

B.2.5

A prática a partir de 2017 passou a integrar o Planejamento Departamental, isso fez com que todas as ações que

ocorrem na OC fossem replicadas no outro Polo de Manutenção que compõe a UGR. Nas reuniões de PRE todas as

ações tomadas dentro da OC são compartilhadas com todos os Polos de Manutenção da UN e muitas delas passam

a integrar suas rotinas.

A realização das reuniões é controlada através de agendas e atas de reuniões disponibilizadas na Intranet. Os

indicadores que controlam a prática são: IORC índice de desobstrução de rede coletora e IORD índice de desobstrução

de ramal de esgoto.

B.2.6

A prática é coerente com as estratégias e metas da organização, conforme já descrito no item a A.1.2. Ela é inter-

relacionada com diversas práticas existentes na OC, por exemplo, é uma das entradas da Prática de Análise Crítica,

está inserida na Prática dos Grupos da Colmeia (PO-QA0050), utiliza a Prática da Metodologia Holística (PO-QA0169)

para tomar suas decisões. Interfere diretamente nos resultados da Prática dos Planos Regionais de Esgoto (PRE).

A cooperação é matéria fundamental para o sucesso da prática, toda a força de trabalho das Células Esgoto e as

demais Células do Polo atuam com o objetivo de alcançar a Classe Mundial de Gestão de Esgoto.

Existe ainda a cooperação com os fornecedores de equipamentos que apresentam tecnologias que agilizam a

execução do serviço e recebem feedback para melhoria dos equipamentos e com o cliente, com quem também se

reforça a questão de prevenir problemas na rede coletora.

B.3. Como funciona a sistemática de avaliação e de melhoria da prática de gestão? Mencionar indicador, ou indicadores, utilizados para avaliar o desempenho. Exemplificar eventuais melhorias, requeridas em função das avaliações iniciais.

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10

Fatores de avaliação da resposta B.3.1 Mecanismo de aprendizado da prática de gestão (avaliação e melhoria) estruturado B.3.2 Indicadores consistentes para avaliar a prática de gestão

B.3.1

A OC possui a prática de aprendizado estruturada conforme figura abaixo:

Fig.11 – Esquema da Prática de Aprendizado

A prática de Gestão do Esgoto está inserida no aprendizado de Processos Operacionais.

Como exemplos de melhoria, podemos citar:

- O televisionamento de 100% da redes de esgoto pós DC e 100% dos ramais pós DD

- A inversão da curva com execução de muito mais serviços preventivos do que corretivos

B.3.2

Os indicadores são acompanhados na análise crítica da OC, nas reuniões de acompanhamento dos Objetivos

Departamentais da UGR e reuniões de PRE:

Indicadores exclusivos da prática:

- IORC,

- IORD

C. OS RESULTADOS (peso 25)

C.1 Apresentar um ou mais tipos de resultados relevantes, medidos antes e depois da implementação da prática.

Devem ser expressos quantitativamente por meio de indicador(es) de desempenho com série histórica (antes e depois). Apresentar referenciais comparativos pertinentes, do setor ou do mercado, que permitam avaliar a competitividade do resultado alcançado. Se o resultado apresentado não decorrer preponderantemente da prática, justificar sua correlação com ela.

Fatores de avaliação C.1.1 Evolução de resultados antes e depois comprova ganho C.1.2 Nível de desempenho alcançado demonstra competitividade

C.1.1 e C.1.2

O indicador IORC - Índice de Obstrução de Rede Coletora de Esgoto, apresentou uma redução de 64% da média de

2015 para a média de 2018 passando de 52,92 para 18,83. Lembrando que em 2013 o IORC ficava na casa dos 100.

No ano de 2018 o indicador chegou a alcançar o índice de 8,85 no mês de junho.

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Figura 12 – Média anual do indicador IORC

Figura 13 – Nº de desobstruções de rede coletora executadas

O indicador IORD - Índice de Obstrução em Ramal de Esgoto, apresentou uma redução de 55% da média de 2016

média de 2018 passando de 5,31 para 2,34. Em 2013 esse número era por volta de 8,00.

52,92

47,16

29,97

18,83

30

22,5

2015 2016 2017 2018 PORTUGAL REINO UNIDO (SOUTH WATER)

Média anual do IORC

-64%

Referencial Comparativo

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12

Figura 14 – Média anual do indicador IORD

Figura 15 – Nº de desobstruções de ramal domiciliar executadas

A relação de serviços preventivos X corretivos em 2015 já tinha um número muito expressivo com a relação de 80%

de serviços preventivos e 20% de serviços corretivos, em 2017 este número melhorou para 90% de serviços

preventivos e 10% de serviços corretivos.

Em 2013 o Polo executava na média 77 desobstruções de rede coletora por mês, em 2015 esse número estava por

volta de 40 e em 2017 a média foi de 23 serviços por mês e em 2018 o número está em média 15 desobstruções mês.

Lembrando que o Polo está na Região Metropolitana de São Paulo e atende 96.900 ligações de esgoto.

Nas desobstruções de ramal a média mês em 2013 era de 66, 2015 média de 46 e em 2017 a média foi de 32 serviços.

No último ano houve dias que o Polo não recebeu nenhuma reclamação de obstrução.

O mapa temático é uma das formas de diagnóstico e acompanhamento dos serviços, na figura 16 é possível observar

a melhoria no resultado em dois ciclos 2016/2017 e 2017/2018, a área que consta no mapa é o local definido para as

tratativas dentro do PRE – Plano Regional de Esgoto.

4,895,31

3,34

2,34

2015 2016 2017 2018

Média anual do IORD

-55%

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Figura 16 – Mapa Temático de DC executadas no PRE

C.2. Quais são outros benefícios intangíveis decorrentes da implementação da prática, baseados em fatos, depoimentos ou reconhecimentos? Resumir os benefícios para cada parte interessada alcançada.

Fatores de avaliação

C.2.1 Benefícios intangíveis para partes interessadas

C.2.1

Com o IORC atual o Polo se tornou hoje um referencial internacional. A gestão do esgoto é uma prática que colabora

na imagem da empresa que é um dos fatores de valorização da marca, isso atende um dos requisitos da parte

interessada Acionista, colabora no atendimento dos prazos ARSESP, que é outra parte interessada dos processos do

Polo, atende os requisitos do cliente de atendimento no prazo e qualidade dos serviços executados.

A prática de Gestão do Esgoto recebeu diversas visitas de benchmarking reverso nos últimos anos e foi reconhecida

por dois anos seguidos com o Prêmio de Melhor Gestão de Esgoto da UN e no último foi reconhecida também com a

maior evolução nos indicadores. ------------------------------------------------------------------------------------------------ Limite de 13 Páginas aqui --------------------------------------------------------------------------------------------

D. A APRESENTAÇÃO PÚBLICA (peso 10) (Os cases selecionados serão apresentados no Seminário de Benchmark ABES) D.1 A apresentação pública do Case no Seminário de Benchmark da ABES estimula a busca da inovação da Gestão em Saneamento?

Fatores de avaliação pela Banca Examinadora na apresentação D.1.1 Objetividade e clareza D.1.2 Pontualidade D.1.3 Estímulo ao público

Glossário Citar, se necessário, glossário para siglas e termos não usuais. Não há pontuação para este item e não onera a contagem de limite de páginas.

IORC - Índice de Obstrução de Rede Coletora – cálculo é o número de desobstruções na rede coletora em um

determinado mês pela extensão total das redes x 1.000

IORD – Índice de Desobstrução de Ramal de Esgoto, cálculo é o número de desobstruções de ramal pelo número de

ramais atendidos x 1.000

GRUPOS DA COLMEIA - grupos interdepartamentais que têm o objetivo de estimular a gestão participativa. Produzem

soluções rápidas, criativas e integradas, facilitam a tomada de decisão nos processos, atendem às necessidades

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emergentes e estratégicas e contribuem para o aprendizado organizacional, para a melhoria dos processos e os

resultados da UN

UDE– Unidade de Diagnóstico de esgoto - desenvolvida por funcionários da OC em parceria com fornecedor. Reúne,

em um único veículo, todos os instrumentos necessários para o diagnóstico e ações corretivas e preventivas em todos

os ramais de esgoto e em redes coletoras de pequeno diâmetro. Além de elevador para carga e descarga de

equipamentos, equipamento magnético para levantamento de tampões, garras metálicas acopladas a guincho para

levantamento de tampas de concreto e acessório para retirada de tampões de dentro dos PV’s visando a ergonomia

Referencias Bibliográficas Citar, se necessário, as fontes bibliográficas que foram usadas nesse trabalho. Não há pontuação para este item e não onera a contagem de limite de páginas.

- Relatório Atlas Esgoto, site: http://atlasesgotos.ana.gov.br/, consulta dia 26/09/2018.

- Relatório Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na saúde da população - Um Diagnóstico da situação nos 81 municípios brasileiros com mais de 300 mil habitantes, site:

http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/uploads/drsai/esgotamento.pdf, consulta dia 26/09/218

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