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PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

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PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

O Porquê?

Política Industrial e de Comércio Exterior (PICE) 1990Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) 2004Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) 2008Plano Brasil Maior (PBM) 2011Programa Brasil Mais Produtivo 2016

Lei nº 7.256, de 27 de novembro de 1984.

Estabelece Normas Integrantes do Estatuto da Microempresa,Relativas ao Tratamento Diferenciado, Simplificado e Favorecido, nosCampos Administrativo, Tributário, Previdenciário, Trabalhista,Creditício e de Desenvolvimento Empresarial.

Lei nº 8.864, de 28 de março de 1994.

Estabelece normas para as microempresas (ME), e Empresas dePequeno Porte (EPP), relativas ao tratamento diferenciado esimplificado, nos campos administrativo, fiscal, previdenciário,trabalhista; creditício e de desenvolvimento empresarial (art. 179 daConstituição Federal).

Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999.

Institui o Estatuto da Microempresa e da Empresa dePequeno Porte, dispondo sobre o tratamento jurídicodiferenciado, simplificado e favorecido previsto nos arts.170 e 179 da Constituição Federal.

Art. 1º Nos termos dos arts. 170 e 179 da Constituição Federal, éassegurado às microempresas e às empresas de pequeno portetratamento jurídico diferenciado e simplificado nos camposadministrativo, tributário, previdenciário, trabalhista, creditício e dedesenvolvimento empresarial, em conformidade com o que dispõeesta Lei e a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e alteraçõesposteriores.

LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006

Art. 2º O tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas eempresas de pequeno porte de que trata o art. 1º desta Lei Complementar será geridopelas instâncias a seguir especificadas:(...)II - Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com aparticipação dos órgãos federais competentes e das entidades vinculadas ao setor

§ 5º O FÓRUM referido no inciso II do caput deste artigo tem por finalidade orientar eassessorar a formulação e coordenação da POLÍTICA NACIONAL DEDESENVOLVIMENTO das microempresas e empresas de pequeno porte, bem comoacompanhar e avaliar a sua implantação (IMPLEMENTAÇÃO), sendo presidido ecoordenado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

FÓRUM X POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

MOVIMENTOS E DOCUMENTOS

PROGRAMA: Política Nacional de Apoio e Desenvolvimento dasMicroempresas e Empresas de Pequeno Porte.

OBJETIVO ESTRATÉGICO: Promover o desenvolvimento econômico do Paíspor meio de políticas de estímulo às Microempresas e Empresas de PequenoPorte.

VISÃO DO PROGRAMA: Melhorar a percepção da sociedade sobre aimportância das Micro e Pequenas Empresas para o desenvolvimentoeconômico do país.

Entrega 1 Entrega 3 Entrega 4Entrega 2 Entrega n

REALIZAÇÃO DE BENEFÍCIOS

PNADEMPE - POLÍTICA NACIONAL DE APOIO E DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

QuartilNível de

produtividade2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

1o Alto 9,76 9,78 10,01 9,91 9,93 9,57 9,67 9,96

2o Médio-alto 2,83 2,89 2,80 2,72 2,62 2,53 2,51 2,51

3o Médio-baixo 1,19 1,18 1,15 1,16 1,13 1,08 1,03 1,01

4o Baixo 0,48 0,48 0,48 0,48 0,49 0,50 0,50 0,50

Razão entre a produtividade média do trabalho do quartil e aprodutividade média do trabalho total da economia brasileira (2002-2009)

1º DESAFIO - PRODUTIVIDADE

DataCom

CarteiraSem

CarteiraConta

PrópriaEmpregador

4º Semestre2018

50,4 22,3 23,4 3,9

Tipo de Ocupação (em %)

Estimativa (muito estimada) de Trabalhadores em MPEs

• Sem carteira = 22,3%• Conta própria = 23,4% (inclui MEI)

• Pequenas empresas = 22,7%* X CC = 11,4%

• Microempresas = 27,0%* X CC = 13,6%

• Total = 70,7% ~ 70%Fonte: Pnad (2018)

Fonte: Squeff e Nogueira (2015)

Fonte: Infante (2015)

Produtividade relativa em países selecionados da América Latina e OCDE

(em %, produtividade das grandes empresas = 100%)

• Trajetória Estrutural:

✓ Aumento da participação (VA e PO) dos setores mais produtivos e/ou redução dos menos produtivos

• Trajetória Setorial:

✓ Aumento da produtividade dos diversos setores da economia:

❑ Aumento do VA sem equivalente aumento do PO

❑ Diminuição do PO sem equivalente aumento no VA = Reengenharia / Desemprego

• Trajetória Estrutural:

✓ Aumento da participação (VA e PO) dos setores mais produtivos e/ou redução dos menos produtivos

• Trajetória Setorial:

✓ Aumento da produtividade dos diversos setores da economia:

❑ Aumento do VA sem equivalente aumento do PO

❑ Diminuição do PO sem equivalente aumento no VA = Reengenharia / Desemprego

1º PRESSUPOSTO

Produtividade do TrabalhoA produtividade média da economia brasileira, quando comparada à dos paísesdesenvolvidos, é baixa. Mas essa baixa produtividade não é uma característicageneralizada de nossas empresas. Os hiatos entre os estratos de alta e baixaprodutividade são extremamente elevados quando comparados com outrospaíses. O caminho para redução desse hiato passa, necessariamente, peloaumento da produtividade das firmas de pequeno porte.

Aumentar a Produtividade do Trabalho: priorizar ações que permitam oaumento da geração de riqueza a partir do trabalho, a ampliação dacompetitividade potencial, a agregação de valor à produção, a integração emcadeias produtivas e a expansão dos mercados

2º DESAFIO - HETEROGENEIDADE

2º DESAFIO - HETEROGENEIDADE

Reconhecer a Heterogeneidade das MPEs: disponibilizar instrumentosadequados para desenvolvimento dos diferentes subgrupos de Microempresas eEmpresas de Pequeno Porte, de forma a permitir que desenvolvam suascapacidades de adaptação, aproveitando o progresso tecnológico e o aumentoda concorrência.

2º PRESSUPOSTO - HETEROGENEIDADE

• Não há consenso nas definições de informalidade (OIT,autores etc.)

• OIT [2003] - firmas de propriedade familiar / utilização derecursos locais / tecnologias trabalho-intensivas / baixaprodutividade / mercados concorrenciais e nãoregulamentados / qualificações e padrões tecnológicos àmargem dos circuitos oficiais

3º DESAFIO - INFORMALIDADE

• Não há consenso nas definições de informalidade (OIT,autores etc.)

• OIT [2003] - firmas de propriedade familiar / utilização derecursos locais / tecnologias trabalho-intensivas / baixaprodutividade / mercados concorrenciais e nãoregulamentados / qualificações e padrões tecnológicos àmargem dos circuitos oficiais

•mercados concorrenciais e não regulamentados

3º DESAFIO - INFORMALIDADE

O carnaval => das multinacionais aocrimePassa pelos grandes patrocinadores,pelo Estado, pela mídia, pelas“estrelas”, trabalho cooperativo,indústria do turismo, trabalhovoluntário etc.

A cadeia automobilística => dasmultinacionais ao crimePassa pelas multinacionais, centros depesquisa, trabalho escravo, flanelinhas,oficinas na calçada, peças originais /paralelas / piratas, desmanche decarros roubados etc.

Representação esquemática do continuum da semiformalidade

Reduzir a Informalidade e Semiformalidade: reverter o ciclo deretroalimentação da informalidade pelo reconhecimento da importância dopequeno empreendedor para o desenvolvimento, mediante projetos comalto grau de apropriação regional, reconhecer e valorizar as necessidades edemandas locais, fomentar o desenvolvimento endógeno e a inteligênciacompetitiva do ambiente onde a microempresa está inserida.

Participação da economia informal no PIB (%)

3º PRESSUPOSTO – FORMALIDADE/SEMIFORMALIDADE

4º DESAFIO - INOVAÇÃO

Promover a Inovação de Processos e Gestão: fomentar mecanismos e adisponibilização, para aplicação irrestrita, de tecnologias para melhoramentosde processos e gestão, com potencial de gerar transbordamentos que setraduzam em elevação da produtividade da economia como um todo

4º PRESSUPOSTO - INOVAÇÃO

InovaçãoFaz-se necessária uma reflexão especial sobre as políticas de fomento à inovação que vêmsendo praticadas no país. Mais ainda, é preciso repensar o próprio conceito de inovaçãosubjacente a essas políticas. Inovação não pode ser entendida como um fim em si mesmo,ou como algo que poderá promover o crescimento de uma empresa específica. Aimportância das inovações decorre de seus efeitos globais na economia. O que se pressupõeé que, ao gerarem transbordamentos, as inovações produzam um impacto sistêmico que setraduza em progresso técnico e, consequentemente, em elevação da produtividade daeconomia como um todo.

• São inúmeros instrumentos federais

• Há uma miríade estaduais (27 UF) e municipais (5.570 municípios)

• Não cresce a produtividade, não reduz a informalidade absoluta, não aumenta a participação no PIB

• Inovação p/MPEs = Modernização de processos (de gestão)

• Falta de estudos de impacto e efetividade

• MPEs não são uma “questão social”, são uma “questão econômica”

DESAFIOS GERAIS

DESAFIOS GERAIS

• As duas visões:

✓ Informalidade = delito

✓ Informalidade = exclusão• Um caminho de mão dupla:✓ Aproximar as políticas das empresas✓ Aproximar as empresas das políticas

• Atividades econômicas são processos humanos

• Necessidade de coordenação, coesão e integração das P.P. = Projeto Nacional

• Falta de “foco” e coordenação

PRÓXIMOS PASSOS – Curto Prazo

Dia 14/05/2019Divulgação do Documento Final (formato “full” e Sumário ExecutivoEncaminhamento do Decreto Presidencial para Instituição da Política

PRÓXIMOS PASSOS – Médio Prazo

PRÓXIMOS PASSOS – Médio Prazo

3 – GT/Projeto -Construção de

Painel de Indicadores

Proposta de Indicadores para os Pressupostos da PNADMPEs

1- GT/Projeto - Mapeamento dos Parceiros/Parcerias

Institucionais

Levantamento de parceiros institucionaisConstrução dos Requisitos Necessários, Formulário

2 - GT/Projeto -Validação das Políticas

Públicas para MPEsexistentes

4 – GT/Projeto -Divulgação das Ações

da PNAD-MPEs

Levantamento de parcerias existentes -Boas Práticas / Cases de sucesso

Propostas de novas parcerias

Construção da Plataforma para Coleta dos Dados e Informações

Mapa das Políticas Públicas para MPEs no Brasil

Definição dos dados e informações necessárias para o

monitoramento

Construção da Base de dados

Levantamento dos meios de comunicação, definição da

melhor forma de divulgação

Definição de logística de captação das ações, tratamento

de dados, e distribuição aos meios de comunicação

Criação de base de dados

Estudo para Instituição do Selo PNAD-MPE

Visando à orientação e harmonização dos programas, projetos, ações e iniciativas em todas as esferas degoverno e das instituições privadas, que impactem no ambiente das Microempresas e Empresas dePequeno Porte, com o objetivo de desenvolvê-las, bem como contribuir para o desenvolvimentoeconômico e social do país

PRÓXIMOS PASSOS – Médio a Longo Prazo

PRÓXIMOS PASSOS – Movimento-Médio a Longo Prazo

O movimento

Obrigado!

Contatos: fó[email protected]