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SENADO CÂMARA 05 de agosto de 2019 Este boletim tem caráter genérico e informativo, não constituindo opinião legal para qualquer operação ou negócio específico. Para mais informações, entre em contato com nossos advogados ou visite o website www.pinheironeto.com.br. 1 ↑ voltar ao início A Semana no Congresso é um informativo elaborado pela área de Relações Institucionais e Governamentais de Pinheiro Neto Advogados, que está baseada em Brasília. Nossa equipe acompanha de perto as notícias divulgadas pelas agências da Câmara de Deputados e do Senado Federal e apresenta uma seleção daquelas consideradas mais relevantes para nossos clientes. PERIODICIDADE Semanal SÓCIO RESPONSÁVEL Carlos Vilhena COLABORADORES Marina Bertucci Ferreira e Milena Corrêa CONTATO CÂMARA pinheironeto.com.br Pinheiro Neto [email protected] (FOTO: SENADO FEDERAL, FLICKR) CCJ e o pacote anticrime Imunidade tributária para videogame produzido no Brasil está na pauta da CCJ Prazos de afastamentos de trabalhadores Plenário pode votar reforma da Previdência em 2º turno na terça Comissão discute sistema tarifário de energia elétrica Proposta prevê publicação dos nomes das empresas beneficiadas por renúncia fiscal Plenário pode votar reforma da Previdência em 2º turno na terça Pauta da semana também inclui o projeto da nova Lei de Licitações A Câmara dos Deputados pode votar a partir de terça-feira (6), em segundo turno, a proposta de reforma da Previdência (PEC 6/19). O texto aumenta o tempo para se aposentar, limita o benefício à média de todos os salários, eleva as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados. Da mesma forma que o primeiro turno, a proposta precisa do voto de um mínimo de 308 deputados para ser aprovada e então enviada ao Senado, onde também passará por dois turnos de votação. Nessa fase de tramitação, os partidos podem apresentar apenas destaques

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SENADOCÂMARA 05 de agosto de 2019

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Este boletim tem caráter genérico e informativo, não constituindo opinião legal para qualquer operação ou negócio específico. Para mais informações, entre em contato com nossos advogados ou visite o website www.pinheironeto.com.br.

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A Semana no Congresso é um informativo elaborado pela área de Relações Institucionais e Governamentais de Pinheiro Neto Advogados, que está baseada em Brasília. Nossa equipe acompanha de perto as notícias divulgadas pelas agências da Câmara de Deputados e do Senado Federal e apresenta uma seleção daquelas consideradas mais relevantes para nossos clientes.

PERIODICIDADE Semanal

SÓCIO RESPONSÁVEL Carlos Vilhena

COLABORADORES Marina Bertucci Ferreira e Milena Corrêa

CONTATO

CÂMARA

pinheironeto.com.brPinheiro [email protected]

(FOTO: SENADO FEDERAL, FLICKR)

▫CCJ e o pacote anticrime ▫ Imunidade tributária para videogame produzido no Brasil está na pauta da CCJ ▫Prazos de afastamentos de trabalhadores

▪Plenário pode votar reforma da Previdência em 2º turno na terça ▫Comissão discute sistema tarifário de energia elétrica ▫Proposta prevê publicação dos nomes das empresas beneficiadas por renúncia fiscal

Plenário pode votar reforma da Previdência em 2º turno na terçaPauta da semana também inclui o projeto da nova Lei de Licitações

A Câmara dos Deputados pode votar a partir de terça-feira (6), em segundo turno, a proposta de reforma da Previdência (PEC 6/19). O texto aumenta o tempo para se aposentar, limita o benefício à média de todos os salários, eleva

as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados.

Da mesma forma que o primeiro turno, a proposta precisa do voto de um mínimo de 308 deputados para ser aprovada e então enviada ao Senado, onde também passará por dois turnos de votação.

Nessa fase de tramitação, os partidos podem apresentar apenas destaques

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supressivos, ou seja, para excluir algum trecho do texto aprovado em primeiro turno.

Em relação ao texto aprovado pela comissão especial, de autoria do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), foram três as principais mudanças na primeira votação em Plenário. Uma delas é a redução da idade exigida do professor de ensino infantil e básico para se aposentar com pedágio de 100% do tempo de contribuição que faltar para cumprir o requisito na data de publicação da futura emenda constitucional. A idade passou de 55 anos se mulher e 58 anos se homem para 52 anos se mulher e 55 anos se homem.

Na regra de transição de aposentadoria por idade, os deputados também diminuíram de 20 anos para 15 anos o tempo mínimo de contribuição exigido para se aposentar pelo INSS.

Para a mulher, no cálculo do salário pela média, ela receberá 60% do calculado por 15 anos de contribuição e 2% a mais dessa média por cada ano que passar disso.

Com as mudanças, a perspectiva de economia do governo passou de cerca de R$ 1 trilhão em dez anos para cerca de R$ 900 milhões no mesmo período.

As sessões de votação da reforma começam na terça-feira (6) à tarde. Até lá, deve ser cumprido o prazo regimental de cinco sessões do Plenário entre as votações em primeiro e em segundo turnos.

LicitaçõesPara as 9 horas de terça, está pautada a nova Lei de

técnica; ou em contratação de parceria público-privada (PPP), em concessão de serviço público e em concessão de serviço público precedida de execução de obra pública (usinas hidrelétricas, por exemplo).

Um dos 23 destaques apresentados prevê a extinção da modalidade de contratação integrada, criada pela lei do Regime Diferenciado de Licitações (Lei 12.462/11). Nesse tipo, o contratado faz tudo relacionado ao objeto. Em uma obra, por exemplo, isso inclui desde o projeto básico até a entrega das chaves.

Outro destaque prevê inexigibilidade de licitação na compra de medicamentos para doenças raras pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Agência Câmara Notícias.

Comissão discute sistema tarifário de energia elétricaA Comissão de Minas e Energia realiza audiência pública nesta quinta-feira (8) para discutir o sistema tarifário de energia elétrica. O deputado Júnior Ferrari (PSD-PA), um dos solicitantes do debate, cita o exemplo do Pará, onde foram instaladas as usinas hidrelétricas de Tucuruí e Belo Monte.

Ele afirma que as tarifas cobradas pela companhia elétrica do estado (Celpa) sacrificam em excesso os paraenses, e portanto algo deveria ser pensado em termos de redução de tarifas para compensar a população pelos prejuízos causados pela instalação de hidrelétricas.

Licitações (PL 1292/95), que cria modalidades de contratação, exige seguro-garantia para grandes obras, tipifica crimes relacionados ao assunto e disciplina vários aspectos do tema para as três esferas de governo (União, estados e municípios).

O Plenário precisa votar os destaques apresentados ao texto do deputado Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), cujo texto-base foi aprovado no fim de junho.

De acordo com o texto, a inversão de fases passa a ser a regra: primeiro se julga a proposta e depois são cobrados os documentos de habilitação do vencedor.

Outra novidade no relatório é a possibilidade de o poder público optar pela continuidade de um contrato mesmo após constatada irregularidade na licitação ou na execução contratual.

A ideia é não prejudicar o atendimento à população pela ausência de um serviço, obra ou material. Nesse caso, será obrigatória a cobrança de indenização por perdas e danos, sem prejuízo da aplicação de penalidades e da apuração de responsabilidades.

O projeto também cria o diálogo competitivo, modalidade de licitação para obras, serviços e compras de grande vulto, caracterizando-se por conversas com licitantes previamente selecionados por meio de critérios objetivos. Após essa fase, eles devem apresentar sua proposta final.

O diálogo competitivo poderá ser aplicado a objetos que envolvam inovação tecnológica ou

▫CCJ e o pacote anticrime ▫ Imunidade tributária para videogame produzido no Brasil está na pauta da CCJ ▫Prazos de afastamentos de trabalhadores

▫Plenário pode votar reforma da Previdência em 2º turno na terça ▪Comissão discute sistema tarifário de energia elétrica ▫Proposta prevê publicação dos nomes das empresas beneficiadas por renúncia fiscal

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“A implantação dessas usinas gera impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais. Não é justo que as tarifas pagas por esses consumidores seja a mesma daqueles localizados distantes das usinas geradoras de energia”, considera Ferrari.

Os deputados Airton Faleiro (PT-PA) e Rubens Otoni (PT-GO) também solicitaram audiência sobre o sistema tarifário de energia elétrica.

Foram convidados para o debate: » um representante do Ministério de Minas e Energia;

» o superintendente de Gestão Tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Davi Antunes Lima;

» um representante do Governo do Pará; » O presidente da Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará, prefeito Nélio Aguiar;

» Álvaro Antonio Bressan, o representante da Concessionária de Energia Elétrica do Pará (Celpa), Álvaro Antonio Bressan;

» um representante do Movimento Basta Celpa; e » o dirigente dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Pará, Raimundo Nonato Franco Antunes.

A audiência ocorrerá às 10 horas no plenário 14 das comissões.

Fonte: Agência Câmara Notícias.

Benefícios em númerosEntre 2003 e 2018, conforme o Ministério da Economia, os benefícios tributários da União representaram, em média, 3,45% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma dos bens e serviços produzidos no País em um ano. A previsão para 2019 é de R$ 306,4 bilhões (4,12% do PIB).

O texto do Senado também autoriza a Receita Federal a confirmar informações prestadas por participantes dos programas sociais do governo. O objetivo é evitar fraudes, como o recebimento de benefício por quem não preencha os requisitos de renda.

TramitaçãoA proposta será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

Fonte: Agência Câmara Notícias.

Proposta prevê publicação dos nomes das empresas beneficiadas por renúncia fiscalO Projeto de Lei Complementar (PLP) 162/19 determina a publicação dos nomes das pessoas jurídicas beneficiadas por renúncia fiscal. O texto, já aprovado pelo Senado, altera o Código Tributário Nacional. A proposta está em tramitação na Câmara dos Deputados.

“Privar o cidadão do acesso a essas informações contribui para cercear sua capacidade de fiscalizar o governo e de questionar eventuais ‘benevolências’ indevidas”, disse o autor, senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP).

RANDOLFE RODRIGUES (FOTO: SENADO FEDERAL, FLICKR)

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Já na quinta-feira (8), também às 10h, serão recebidos Fernando Marcelo Mendes, da Associação dos Juízes federais do Brasil (Ajufe); Victor Hugo e Azevedo Neto, da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp); e Rafael Sampaio, da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária (ADPJ). No mesmo dia comparecerá o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ex-ministro da Justiça.

As audiências também terão a participação de juristas, advogados, pesquisadores, acadêmicos e representantes de organizações da sociedade civil e de movimentos sociais.

O PL 1.864 integra o chamado “pacote anticrime” do Senado. São três projetos que reproduzem o conteúdo de medidas encaminhadas à Câmara dos Deputados no início do ano pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. A ideia da iniciativa é dar andamento imediato às propostas de Moro, enquanto a Câmara se ocupa com a reforma da Previdência Social. A apresentação de novas versões dos textos foi o único jeito de encaminhar as medidas para o Senado, porque projetos de autoria do Poder Executivo devem começar a tramitar pela Câmara.

Além do PL 1.864, fazem parte do pacote o PLP 89/2019, que determina que o julgamento de crimes comuns conexos a crimes eleitorais seja feito pela justiça comum, e o PL 1.865/2019, que criminaliza o caixa dois eleitoral.

Fonte: Agência Senado.

CCJ abre o semestre com audiências sobre pacote anticrimeA Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) realiza na próxima semana duas audiências públicas destinadas a discutir um dos projetosdo chamado “pacote anticrime”. O PL 1.864/2019, da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), traz medidas contra a corrupção, o crime organizado e os crimes praticados com grave violência a pessoa.

Os debates terão a presença dos presidentes de entidades de classe do Judiciário, do Ministério Público, de instituições policiais e da Defensoria Pública. Na terça-feira-feira (6), a partir das 10h, a comissão receberá Jayme de Oliveira Neto, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB); Magid Láuar, da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages); Fábio da Nóbrega, da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); Edvandir de Paiva, da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF); Carlos Eduardo Jorge, da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol); e José Fabrício de Lima, do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege).

SENADO

SERGIO MORO (FOTO: PARTIDO DOS TRABALHADORES, FLICKR)

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Para tornar-se sugestão legislativa e ser analisada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (que decide se a sugestão será transformada em proposição legislativa, passando a tramitar no Senado), eram necessárias 20 mil manifestações favoráveis. Depois de virar PEC, a sugestão já recebeu apoio de mais de 145 mil internautas.

Segurança bancáriaUma outra PEC está na pauta de votações da CCJ. De iniciativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a PEC 8/2018 federaliza a segurança bancária. A proposta atende reivindicação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com apoio do

relatório, como precedente, a Emenda Constitucional 75, de 2013, que concede imunidade tributária aos fonogramas e videofonogramas musicais (CDs e DVDs) produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros.

Kikuchi argumentou que a redução tributária possibilitaria uma diminuição da pirataria e incentivaria a produção nacional no setor. Em sua opinião, os jogos eletrônicos devem ser reconhecidos como uma forma válida de cultura, além de uma indústria que precisa ser desonerada da elevada carga de tributos para conseguir crescer e alcançar seu potencial.

A ideia apresentada ao Portal e-Cidadania recebeu o apoio de mais de 75 mil internautas.

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Imunidade tributária para videogame produzido no Brasil está na pauta da CCJA Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) faz reunião na quarta-feira (7), às 10h, com 21 itens na pauta de votações. Entre eles, uma proposta de emenda à Constituição que dá imunidade tributária a videogames produzidos no território nacional.

A proposta (PEC 51/2017) inclui “consoles e jogos para videogames produzidos no Brasil” no inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal. Esse dispositivo proíbe que União, estados, Distrito Federal e municípios instituam impostos sobre determinados segmentos, como templos religiosos, livros, jornais e CDs e DVDs nacionais.

O texto que será votado pelo colegiado é um substitutivo do relator, senador Telmário Mota (Pros-RR), a sugestão legislativa (SUG 15/2017) apresentada por um cidadão por meio do Portal e-Cidadania, canal de participação política do Senado.

A sugestão legislativa original, feita pelo cidadão Kenji Amaral Kikuchi, do Rio de Janeiro, previa a redução dos impostos de 72% para 9% sobre todos os games. Telmário Mota opinou pela concessão de imunidade tributária, já prevista na Constituição para outros setores, e pela aprovação da sugestão na forma de uma PEC.

De acordo com o senador, a única forma efetiva de promover uma mudança real na tributação do segmento é pela via constitucional, por meio de uma PEC que imunize o setor de impostos. Ele citou no

(FOTO: JESHOOTS, UNSPLASH)

▫CCJ e o pacote anticrime ▪ Imunidade tributária para videogame produzido no Brasil está na pauta da CCJ ▫Prazos de afastamentos de trabalhadores

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Sindicato dos Bancários, e tem voto favorável do relator, senador Major Olimpio (PSL-SP).

A PEC atua em duas frentes de constitucionalização. Inicialmente, determina a inclusão, entre as competências privativas da União, do funcionamento e da segurança das instituições financeiras e do transporte de valores. Na sequência, insere entre as matérias de competência da União reguladas pelo Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, aquelas vinculadas a serviços, funcionamento e segurança de estabelecimentos bancários.

“A segurança pública é tema de extrema relevância e fonte direta de preocupação para toda a população, que anseia por soluções para esse drama que aflige a todos. Assim, a federalização da legislação relacionada à segurança privada, nela inserida a bancária, permitirá que o tema seja tratado com mais racionalidade, facilitando a padronização de produtos, serviços, rotinas, processos, instalações e equipamentos aptos a produzir efeitos concretos, com um mínimo de falhas e impactos negativos”, considerou Alcolumbre na justificação da proposta.

Fonte: Agência Senado.

CAS pode votar projeto que muda na CLT prazos de afastamentos de trabalhadoresA Comissão de Assuntos Sociais deve votar, na quarta-feira (7), pelo menos quatro projetos que modificam leis trabalhistas. Se forem aprovados sem recurso para o Plenário, eles seguirão para análise da Câmara dos Deputados. Um deles, o PLS 240/2017, aumenta os períodos de afastamento do empregado em razão de morte de pessoas da família; de consultas pré-natais; da licença-paternidade; e acompanhamento de dependentes em consultas médicas. O projeto também revê o tempo das licenças para casamento, doação de sangue e alistamento militar.

O projeto, apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), tem emenda substitutiva do senador Paulo Paim (PT-RS). Em relação ao texto de Rose, Paim inclui, por exemplo, a licença de cinco dias consecutivos no caso de morte de dependentes declarados na carteira de trabalho.

Outro projeto na pauta é o PLS 332/2016, que proíbe o pagamento do vale-transporte em dinheiro. O texto também inclui o vale-transporte no Decreto-Lei 5.452 (CLT), assegurando-o como um direito trabalhista.

Os senadores também podem votar o PLS 627/2015 para regulamentar as horas extraordinárias no trabalho rural. Pelo texto, é possível a todos os trabalhadores do setor fazer quatro horas extras diárias em momentos críticos da agricultura,

como plantio, colheita e períodos de chuva. Essa jornada de trabalho de até 12 horas diárias já vale para tratoristas e operadores de máquinas agrícolas desde a edição da Lei 13.154/2015, que teve origem na Medida Provisória 673.

O quarto projeto que modifica as leis de trabalho e está na pauta da CAS é o que garante igualdade de direitos entre empregados de condomínios — quer sejam contratados diretamente ou por meio de empresa terceirizada —, desde que as funções sejam as mesmas (PLS 342/2018).

Ao todo, a CAS tem 12 projetos a serem votados na quarta-feira, a partir das 9h30. O primeiro item é o PLS 142/2018, que garante atendimento prioritário aos maiores de 60 anos por escalonamento de faixa etária (do mais ao menos idoso, salvo em caso de emergência médica). Pela proposta da senadora Simone Tebet (MDB-MS), a prioridade contemplará, progressivamente, centenários, nonagenários, octogenários, septuagenários e sexagenários.

Fonte: Agência Senado.

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▫CCJ e o pacote anticrime ▫ Imunidade tributária para videogame produzido no Brasil está na pauta da CCJ ▪Prazos de afastamentos de trabalhadores

▫Plenário pode votar reforma da Previdência em 2º turno na terça ▫Comissão discute sistema tarifário de energia elétrica ▫Proposta prevê publicação dos nomes das empresas beneficiadas por renúncia fiscal