as cidades brasileiras começam a se modernizar

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AS CIDADES BRASILEIRAS COMEÇAM A SE MODERNIZAR COLÉGIO PADRE REUS TERCEIRO ANO - 2014 Disciplina: Artes Educador: Andreia Rocha

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Page 1: As Cidades Brasileiras Começam a Se Modernizar

AS CIDADES BRASILEIRAS COMEÇAM A SE MODERNIZAR

COLÉGIO PADRE REUSTERCEIRO ANO - 2014Disciplina: ArtesEducador: Andreia Rocha

Page 2: As Cidades Brasileiras Começam a Se Modernizar

A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922 INICIOU UM PROCESSO DE RUPTURA COM AS EXPRESSÕES ARTISTICAS DO PASSADO, NO QUE SE REFERE ÀS ARTES.

NA ARQUITETURA NÃO HOUVE ESSA RUPTURA DE IMEDIATO, POIS POR SER UMA ARTE QUE OCUPA ESPAÇO EM CIDADES, PASSAM A TER UMA PRESENÇA OBRIGATÓRIA NA VIDA DE MUITAS PESSOAS E POR ISSO AS MUDANÇAS TENDEM A ACONTECEREM DE FORMA MAIS LENTA.

NO FINAL DO SÉCULO XIX E INÍCIO DO SÉCULO XX TRANSFORMAÇÕES TÃO PROFUNDAS OCORRERAM EM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS E DA AMÉRICA LATINA, PROMOVENDO A EVOLUÇÃO DA EDIFICAÇÃO, DA ARQUITETURA E DO URBANISMO DA REGIÃO.

PALÁCIO MONROE – RIO DE JANEIRO. FOTO DE AUGUSTO MALTA

Page 3: As Cidades Brasileiras Começam a Se Modernizar

MODERNIZAÇÃO DO CENTRO

DO RIO DE JANEIRO E DE SÃO PAULO

Avenida Central

Modernização do centro do Rio de Janeiro

•De acordo com as imagens do livro, podemos observar o corte de encosta de morro; para assegurar uma largura de 30m de avenida que na época era um exagero e hoje e insuficiente.

•Um amplo espaço para a Escola de Belas Artes;

•Construções antigas foram demolidas para dar lugar a novas edificações;

•Preocupou-se em garantir um boa iluminação e canteiros centrais arborizados.

Page 4: As Cidades Brasileiras Começam a Se Modernizar

Imagens retiradas da Internet – Wikipédia

Inaugurado em 14/07/1909 – Francisco de Oliveira Passos e Albert Guilbert –inspirado na Ópera de Paris.

Artistas – Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo. e Rodolfo Bernardelli

TEATRO MUNICIPAL

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MODERNIZAÇÃO DO CENTRO

DO RIO DE JANEIRO E DE SÃO PAULO

Avenida Central

Modernização do centro do Rio de Janeiro

•De acordo com as imagens do livro, podemos observar o corte de encosta de morro; para assegurar uma largura de 30m de avenida que na época era um exagero e hoje e insuficiente.

•Um amplo espaço para a Escola de Belas Artes;

•Construções antigas foram demolidas para dar lugar a novas edificações;

•Preocupou-se em garantir um boa iluminação e canteiros centrais arborizados.

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A atividade teatral era, na segunda metade do século XIX, muito intensa no Rio de Janeiro. Mas a então capital do Brasil não tinha um teatro que correspondesse plenamente a essa atividade e estivesse à altura da principal cidade do país. Seus dois maiores, o São Pedro e o Lírico, eram criticados pelas suas instalações, seja pelo público, seja pelas companhias que neles atuavam. Em 1894, o autor teatral Arthur Azevedo lançou uma campanha para que um teatro fosse construído para ser sede de uma companhia municipal, a ser criada nos moldes da Comédie Française. Mas a campanha resultou apenas em uma Lei Municipal, que determinou a construção do Theatro Municipal. A lei, no entanto, não foi cumprida, apesar da existência de uma taxa para financiar a obra. A arrecadação desse novo imposto nunca foi utilizada para a construção do Theatro. Somente em 1903, o prefeito Pereira Passos, nomeado pelo presidente Rodrigues Alves, retomou a idéia e, a 15 de outubro de 1903, lançou um edital com um concurso para a apresentação de projetos para a construção do Theatro Municipal. Encerrado o prazo do concurso, em março de 1904, foram recebidos sete projetos. Os dois primeiros colocados ficaram empatados: o "Áquila", pseudônimo do engenheiro Francisco de Oliveira Passos, e o "Isadora", pseudônimo do arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses. O resultado deste concurso foi motivo para uma longa polêmica na Câmara Municipal, acompanhada pelos principais jornais da época, em torno da verdadeira autoria do projeto "Áquila" - que se dizia feito pela seção de arquitetura da Prefeitura – e do suposto favoritismo de Oliveira Passos, pelo fato de ser filho do prefeito, entre outros argumentos. Como decisão final resolveu-se pela fusão dos dois projetos pois, na verdade, os dois projetos ganhadores correspondiam a uma mesma tipologia. Feitas as alterações no projeto, a 2 de janeiro de 1905, o prédio começou a ser erguido, com a colocação da primeira das 1.180 estacas de madeira de lei sobre as quais se assenta o edifício. Para decorar o edifício foram chamados os mais importantes pintores e escultores da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. Também foram recrutados artesãos europeus para fazer vitrais e mosaicos. Finalmente, quatro anos e meio mais tarde – um tempo recorde para a obra, que teve o revezamento de 280 operários em dois turnos de trabalho – no dia 14 de julho de 1909 foi inaugurado pelo presidente Nilo Peçanha o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que tinha capacidade para 1.739 espectadores. Serzedelo Correa era o prefeito da cidade.

Em 1934, com a constatação de que o teatro estava pequeno para o tamanho da população da cidade, que tinha crescido muito, a capacidade da sala foi aumentada para 2.205 lugares. A obra, apesar de sua complexidade, foi realizada em três meses, novamente em tempo recorde para a época. Posteriormente, com algumas modificações, chegou-se ao número de 2.361 lugares.

Em 1975, a 19 de outubro, o Theatro foi fechado para obras de restauração e modernização de suas instalações e reaberto em 15 de março de 1978. No mesmo ano foi criada a Central Técnica de Produção, responsável por toda a execução dos espetáculos da casa.

Em 1996, iniciou-se a construção do edifício Anexo. O objetivo foi desafogar o teatro dos ensaios para os espetáculos, que, com a atividade intensa da programação durante todo o ano, ficou pequeno para eles e, também, para abrigar condignamente os corpos artísticos.Com a inauguração do prédio, o Coro, a Orquestra e o Ballet ganharam novas salas de ensaio e bastante espaço para suas práticas artísticas.

Em 2008, com o patrocínio dos Grandes Patronos: Petrobrás, BNDES, Eletrobrás e Rede Globo de Televisão; Patronos Ouro Embratel e Vale; e dos Co-Patrocinadores Bradesco Seguro e Previdência e MetrôRio tornou-se possível iniciar a obra de restauração e modernização para o centenário do Theatro. Para tal a casa foi fechada em meados de outubro daquele ano. O Theatro Municipal reabriu em 27 de maio de 2010 totalmente reformado, após dezoito meses fechado. A obra de restauração e modernização (veja em restauro) foi a maior reforma da historia do teatro e custou R$ 64 milhões.

Page 7: As Cidades Brasileiras Começam a Se Modernizar

Imagens retiradas da Internet – Wikipédia

Construída em 1908

Em 1937 passou a abrigar o Museu Nacional de Belas Artes.

ESCOLA NACIONAL DE ARTES

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EDIFÍCIO SANTA HELENA E CATEDRAL DA SÉO edifício Santa Helena é um marco importante na remodelação da área central de São Paulo.

Foi ponto de encontro de muitos artistas plásticos inovadores das artes no Brasil

Construido na Praça da Sé – é multifuncional (1921 – 1925)

A catedral da Sé é um marco das transformações do centro de SP, seguindo o projeto de Maximilian Hehl e seu estilo gótico justifica-se pelas grandes construções medievais da Europa e por ser um edifício religioso grandioso, deveria seguir esse estilo e dar ao centro de SP um aspecto europeu.

Page 9: As Cidades Brasileiras Começam a Se Modernizar

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA MAIRINQUE - SPConsiderada a primeira grande obra da moderna arquitetura brasileira.

Projetado por Victor Dubugras, o projeto rompe o comprometimento com o Art Noveau e o ecletismo,

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GREGORI WARCHAVCHICKCasa Moderna – Vila Mariana

Edifício Residencial

Page 11: As Cidades Brasileiras Começam a Se Modernizar

GIUSEPPE MARTINELLI ELE CORBUSIERPrimeiro arranha-céu em SP foi projetado por Giuseppe Martinelli – o edifício Martinelli, com 30 andares e multifuncional.

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CONJUNTO HABITACIONAL PARA OPERÁRIOS E EDIFÍCIO ESTHERProjeto de Alvaro Vital Brasil e Adhemar Marinho o Edificio Esther previu garagens subterrâneas, apartamentos com 1, 2 ou mais dormitórios, e duplex, para classe mais exigente.

Projetos de moradias confortáveis e agradáveis, com prédio de 3 andares, com pilotis para dar ao térreo espaço para o lazer.