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Plantio e manutenção da Palma forrageira Ivanildo Cavalcanti de Albuquerque Engº Agrônomo Albuquerque, 2012

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Plantio e manutenção da Palma forrageira

Ivanildo Cavalcanti de Albuquerque Engº Agrônomo

Albuquerque, 2012

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Histórico da Palma forrageira no Nordeste

Delmiro da Cruz Gouveia (1863-1917) Herman Lundgren (1820-1907)

Delmiro Goveia introduz no Estado de Alagoas a espécie de

palma forrageira do gênero Nopalea, conhecida como palma miúda

ou doce.

Hermann Lundgren trouxe da Califórnia mudas de Palma

Gigante e plantou em Paulista (PE).

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Estados Produtores de Palma

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Importância da Palma forrageira para o Nordeste

Maior área de palma cultivada do mundo com aproximadamente

500.000 ha;

Cultivada por cerca de 250.000 famílias no Nordeste;

É a única forrageira que no Semi-Árido Nordestino, produz acima de

300t. de massa verde/ hectare sem irrigação;

Principal fonte de alimento dos rebanhos do Nordeste;

Fornecimento de água para os animais;

Possui alta palatabilidade e digestibilidade;

Persistência na qualidade nutritiva;

Resistente á seca.

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Morfologia, Anatomia e Bioquímica da Palma forrageira

Cutícula: (cutina) Mistura de ácidos graxos que se polimerizam na presença de

oxigênio.

Funções:

Refletir a luz reduzindo a temperatura

Manter o equilíbrio hídrico

Repelir a água da superfície.

Albuquerque, 2012

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Morfologia, Anatomia e Bioquímica da Palma forrageira

Epiderme: Palma: espessura 10 a 20 nanômetros;

Plantas C3 e C4 espessura 0,2 a 2 nanômetros.

Funções:

Regula a entrada do dióxido de carbono e saída do oxigênio;

Retém água dentro da planta;

Protege contra microorganismos, insetos e intensa luminosidade.

Albuquerque, 2012

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Clorênquima: é constituído por uma única camada com

espessura de 2 a 5 mm contendo 15 a 40 camadas de células

compactas, com 10 a 30 estômatos/mm2.

Funções:

Local onde se encontra os estômatos, capta o CO2 e ocorre

as reações bioquímicas na planta.

Morfologia, Anatomia e Bioquímica da Palma forrageira

Albuquerque, 2012

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Morfologia, Anatomia e Bioquímica da Palma forrageira

Parênquima: Composto por camadas compactas de células esbranquiçadas,

que ocupam maior parte dos cladódios.

Funções:

Armazenamento de água;

Suprimento de água para o clorênquima, para a continuidade

da fotossíntese.

Albuquerque, 2012

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Materiais mais cultivados de Palma forrageira

Palma gigante (Opuntia ficus-indica L.)

Características:

São plantas que se desenvolvem bem,

caule pouco ramificado com aspecto ereto.

Sua raquete pesa entre 1,0 - 1,5 kg,

apresentando até 50 cm de comprimento,

forma oval-elíptica ou sub ovalada, coloração

verde-fosco. Santos, 2006

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Materiais mais cultivados de Palma forrageira

Palma redonda (Opuntia sp.)

Características:

São plantas de porte médio, caule

muito ramificado lateralmente e

crescimento horizontal.

Raquetes de forma arredondada, com

peso médio de 1,8Kg e 40cm de

comprimento.

Apresenta grandes rendimentos de um

material mais tenro e palatável do que a

palma gigante.

Albuquerque, 2012

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Materiais mais cultivados de Palma forrageira

Palma miúda ou doce (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck)

Características:

São plantas de porte médio e caule

bastante ramificado. Suas raquetes pesam

cerca de 350g, possuem aproximadamente

25 cm de comprimento, e coloração verde

intenso brilhante.

Albuquerque, 2012

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Materiais de palma resistentes a cochonilha-do-carmim

Palma Baiana, Mão de moça,

Sertânea e Palmepa PB1

Características:

Plantas produtivas, ricas

em carboidratos, excelente

palatabilidade, desprovidas de

espinhos e resistentes a

cochonilha-do-carmim.

Albuquerque, 2012

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Materiais de palma resistentes a cochonilha-do-carmim

Orelha de elefante mexicana

ou Palmepa PB3

Características:

Plantas produtivas, palatáveis,

providas de pequenos espinhos,

crescimento inicial lento e resistentes

a cochonilha-do-carmim. Albuquerque, 2012

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Materiais mais cultivados de Palma forrageira

Palma miúda ou doce (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck)

Características:

São plantas de porte médio e caule

bastante ramificado. Suas raquetes pesam

cerca de 350g, possuem aproximadamente

25 cm de comprimento, e coloração verde

intenso brilhante, excelente palatabilidade

e resistente a cochonilha-do-carmim.

Albuquerque, 2012

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Materiais de palma resistentes a cochonilha-do-carmim

Palma orelha de elefante africana ou

Palmepa PB2

Características:

São plantas de porte médio, mal

formadas, crescimento lento, baixa emissão

de brotos, apresentam raquetes grandes e

brilhantes com bastantes espinhos. Albuquerque, 2012

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Escolha da área de cultivo da Palma forrageira

Topografia da área;

Característica do solo;

Profundidade.

Albuquerque, 2012

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Coleta das amostras do solo

Locais de coleta das amostras;

Forma de coleta;

Informações necessárias para o laboratório.

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Preparo e adaptação da área para o plantio

Vantagens:

Facilita a penetração de água

Melhora a aeração do solo

favorece a drenagem

Elimina ervas daninhas nos

primeiros estádios da cultura.

Aração

Atenção: o preparo da área de cultivo, deve ser realizado

sempre em profundidades de cortes diferentes e contrário a

queda das águas.

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Preparo e adaptação da área para o plantio

Vantagens:

Destorroamento do solo;

Nivelamento da área;

Favorecimento na pega da muda;

Elimina ervas daninhas.

Gradagem

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Adubação

As adubações química e

orgânica, devem ser realizadas

com base na análise do solo.

Albuquerque, 2012

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Escolha das raquetes de plantio

Idade da planta;

Características da variedade escolhida;

Ser uma planta produtiva;

Livre de pragas e doenças

Características: Albuquerque, 2012

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Plantio

Época de plantio;

Cura das raquetes;

Posição das raquetes;

Inclinação das raquetes.

Recomendações:

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Sistemas de cultivos utilizados

1,8 x 0,10 = 55.555 plantas/ha 1,0 x 1,0 = 10.000 plantas/ha

2,0 x 0,10 = 50.000 plantas/ha 2,0 x 1,0 = 5.000 plantas/ha

2,0 x 0,25 = 20.000 plantas/ha 2,0 x 0,50 = 10.000 plantas/ha

1,0 x 0,25 = 40.000 plantas/ha 1,8 x 1,0 = 5.555 plantas/ha

1,0 x 0,50 = 20.000 plantas/ha 2,0 x 1,0 x 0,50= 13.333 plantas/ha

Espaçamentos mais utilizados:

Albuquerque, 2012

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Dimensionamento do palmal

Tamanho do rebanho (a);

Consumo diário por animal (b);

Período de Fornecimento (c);

Rendimento da cultura por hectare(d).

Fórmula: a x b x c = área a ser plantada

d

Tamanho do rebanho - 100 vacas em lactação

Consumo diário por animal – 50 Kg

Período de Fornecimento – 180 dias

Rendimento da cultura por hectare – 400 t.

Solução:

100 x 50 x 180 ÷ 400 = 2,25 ha

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Plantio adensado em curva em nível

Albuquerque, 2012

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Plantio de palma adensada

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Plantio adensado em pleno desenvolvimento

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Principais pragas da Palma forrageira

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Falsa cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae Cockerell,1869)

Albuquerque, 2012

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Verdadeira cochonilha-do-carmim (Dactylopius coccus Costa,1835)

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Cochonilha da palmatória (Dactylopios ceylonicus Green,1896)

Albuquerque, 2012

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Danos e prejuízos causados pela falsa

cochonilha-do-carmim

Sucção da seiva da planta;

Inoculam toxinas;

Induz o surgimento de clorose;

Provoca apodrecimento;

Tombamento da planta;

Morte.

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Danos da falsa cochonilha-do-carmim na Palma

Albuquerque, 2012

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Danos causados pela falsa cochonilha-do-carmim na palma

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Forma de disseminação da falsa cochonilha-do-carmim

Raquetes – Aquisição de raquetes infestadas para plantio

ou para oferecer aos animais;

Animais – Trânsito de animais, aquisição em feiras livres e

exposições;

Vento – Mais comum;

Homem – Trânsito de áreas infestadas para cultivos livres

da praga.

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Controle da falsa cochonilha-do-carmim

Controle:

Uso de raquetes sadias no plantio;

Evitar transito de homens e animais oriundos de áreas

infestadas;

Realizar inspeções semanais nas áreas de palma;

Erradicar imediatamente plantas atacadas pela praga que

surgirem no plantio;

Albuquerque, 2012

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Controle da falsa cochonilha-do-carmim (continuação)

Utilizar raquetes sementes de variedades resistentes a praga;

Utilizar óleo mineral a 1% (1,0 litro de óleo/100 litros de água), junto com

produto registrado para a cultura na dosagem recomendada pelo fabricante;

Ou

5 litros de óleo de algodão bruto misturado com 5 litros de detergente neutro

para 100 litros de água – três aplicações com intervalo de 15 dias.

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Cochonilha de escama ou farinhosa (Diaspis echinocacti Bouché, 1833)

Controle:

Uso de raquetes sadias no plantio;

Evitar transito de homens e animais vindos de áreas infestadas;

Em populações elevadas da praga, utilizar óleo mineral a 1%

(1,0 litro de óleo/100 litros de água), junto com produto registrado

para a cultura na dosagem recomendada pelo fabricante.

Albuquerque, 2012 Albuquerque, 2012

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Principais doenças da Palma forrageira

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Podridão negra (Lasiodiplodia theobromae)

Causas:

Excesso de matéria orgânica, umidade excessiva no solo e uso

de variedades susceptíveis;

Sintomas:

Podridão na inserção das raquetes e queda das mesmas.

Coelho, 2006

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Podridão seca e escamosa (Scytalidium lignicola)

Sintomas:

O fungo provoca manchas onduladas, secas com aspecto de

escamas.

Coelho, 2006

Agente causador

As lesões são causadas por

um fungo encontrado

principalmente nas conexões

entre os artículos.

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Podridão mole (Pectobacterium carotovorum subsp.carotovorum)

Causas:

Sintomas:

Podridão coalescente de coloração preta, tombamento e morte

da raquete de plantio.

Danos mecânicos, excesso de umidade no solo, cura

deficiente da raquete de plantio, elevado teor de matéria

orgânica no solo e plantio de raquetes com maturação

inadequada.

Coelho, 2006

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Gomose (Dothiorella ribis)

Causas:

Deficiência nutricional, com destaque para Boro.

Sintomas:

Exsudação abundante de goma, a camada externa apresenta

cor marron-cinza e coreácea

Coelho, 2006

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Alternaria (Alternaria tenuis)

Causas:

Deficiência nutricional, uso de variedades susceptíveis e plantio

de raquetes oriundas de cultivos contaminados com a doença.

Sintomas:

Lesões circulares de coloração preta e deprimidas, na maioria

dos casos conseguem ultrapassar de uma face a outra da

raquete.

Albuquerque, 2012

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Controle das doenças da Palma forrageira

Realizar inspeções semanais nas áreas de palma;

Utilizar raquetes sadias no plantio;

Remover e destruir raquetes ou plantas infectadas no campo;

Realizar adubação baseada na análise do solo;

Evitar plantios em solos muito argilosos ou sujeitos a

encharcamento;

Plantio de variedades resistentes/ tolerantes a doença.

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Capinas e Roço de mato

Para cultivos com espaçamentos convencionais (1,0m entre linhas), duas capinas

por ano, sendo a primeira trinta dias antes do período chuvoso e a segunda no terço

final do inverno;

Em cultivos adensados, procede-se da mesma forma do caso

anterior, porém, com um roço do mato no meio do período seco.

Atenção : A penetração do equipamento no solo deve ser o mais

superficial possível.

Albuquerque, 2012 Albuquerque, 2012

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Colheita da Palma forrageira

Quando o plantio e a manutenção

são adequados, a colheita poderá

ser realizada entre 18 e 24 meses.

A palma se beneficia em produtividade e

longevidade, quando não se faz redução

drástica da área fotossintetizante.

Após a colheita, a palma pode ser

oferecida de imediato ou armazenada á

sombra até 16 dias sem que haja perda do

valor nutritivo (Santos et al.,1998).

Albuquerque, 2012

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Uso da Palma forrageira

Albuquerque, 2012

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OBRIGADO

Ivanildo Cavalcanti de Albuquerque

[email protected]

Contatos: (83). 33661298/ 93076600/ 96593255/ 87969151