plantio da cana-de-açúcar em Áreas tradicionais: nordeste brasileiro

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PLANTIO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM ÁREAS TRADICIONAIS NORDESTE BRASILEIRO

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Apresentação de Antonio D. Santiago realizada no "Workshop Mecanização de Baixo Impacto para o Plantio Direto de Cana-de-açúcar "Data: 5 de março de 2009 Local: CTBE, Campinas, Brasil Website do evento: http://www.bioetanol.org.br/workshop2

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Page 1: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

PLANTIO DA CANA-DE-AÇÚCAR EM ÁREAS TRADICIONAIS NORDESTE BRASILEIRO

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Principais classes de solosPrincipais classes de solos::••

Latossolo AmareloLatossolo Amarelo

••

Argissolo Amarelo e Argissolo AcinzentadoArgissolo Amarelo e Argissolo Acinzentado

Walane & Cintra

Page 8: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

Latossolo Amarelo

Camada coesa

Camada arável

Foto: F.L.D. Cintra

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Aptidão pedológica

Alto nível tecnológicoÁrea (km2) (%)

Boa 4.571 40,8Regular 511 4,6Marginal 1.672 14,9Inapta 4.444 39,7

Total 11.198 100,0

Tabela 1.

Distribuição de áreas de solos das regiões Litoral e Mata de Pernambuco nas diferentes classes de aptidão pedológica para a cana-de

Distribuição de áreas de solos das regiões Litoral e Mata de Pernambuco nas nas diferentes classes de aptidão pedológica para a cana-de-açúcar, para uso das uso das terras com alto nível tecnológico.

José

Carlos, Ademar & Marin -

2008

requerem aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisa para o manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e da

irrigação.

Page 13: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

Deficiência, Excedente, Retirada e Reposição Hídrica ao longo do ano

-80-60-40-20

0204060

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

mm

Deficiência Excedente Retirada Reposição

Fonte: INMET (2000)Walane Ivo & Cintra

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SEMENTEIRAImportância -Localização –Corte –Qualidade da Semente

IdadeUmidade

DoençasTratamento Térmico –

Raquitismo

EscaldaduraÁrea de Renovação –

Inverno –

X Cana de ano e meioVerão –

2X Cana de ano

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SEMENTEIRAMONITORAMENTOCigarrinha das Raízes –

Metarhizium anisoppliae via aviação

aviaçãoDiatraea spp –

Cotesia flavipes

Broca Gigante –

Catação

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OPERAÇÕES

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Plantio da canaQuantidade de gemas viáveis –

12 a 16 -

Qualidade

Rendimento –

10 a 14 toneladas de semente-hectareToletes ou Rebolos –

3 a 4 gemas (30 a 40 cm)

Profundidade dos sulcos –

30 a 35 cmCobertura dos sulcos

Inverno –

5 cmVerão –

8 a 10 cm

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CULTIVOS Verão -

Convencional

Inverno –

Convencional e com Leguminosa

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Foto Usina Coruripe

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Foto Usina Coruripe Coruripe

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Foto –

Subsolador nivelador -

Usina Coruripe

Page 24: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

Foto Usina Coruripe

Somente se usa a gradagem leve no caso do plantio de verão, quando naõ há

condições de tempo para aplicação do herbicida.

herbicida.

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Foto Usina Coruripe

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Foto Usina Coruripe

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CULTIVO MÍNIMO

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BLOCO: JABOATÃO ESQUEMA: 8 X 8 X 4 DATA: 02/06/00

TRATAMENTOS:

T 1 - CROT ALÁRI A OCH ROLEU CA 480/4=120KG=37.500 KG/HAT2 - FEIJÃO GUANDÚ 395/4=98.75KG=30.860KG/HAT3 - FEIJÃO GUANDÚ ANÃO 325/4=81.25KG=25.301KG/HAT4 - LAB LAB 400/4=100KG=31.250KG/HAT5 - CROTALÁRIA SPECTABILUS 580/4=145KG=45.312KG/HA

T4 T1 T2 T3 T5

T3 T5 T1 T2 T4

T5 T2 T4 T1 T3

T1 T3 T5 T4 T2

PEDRA PRETA LADEIRA ENCOSTA PARABOLICA

EXPERIMENTO DE LEGUMINOSA

100

75

135

120

125

150

105

75 150

100

115

100 85

95

120

100 95

90

100

145

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Semeadura de Leguminosa -

Inverno

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Foto –

Usina Coruripe

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Foto –

Usina Coruripe

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OPERAÇOES PASSADO INVERNO1 2

Gradagem Pesada X - - -

Gradagem Média X - - X

Erradicação Quimica - X X X

Sub - Solagem X X X X

Gradagem de Acabamento X - - -

Aplicação de Composto - - X X

Aplicação de Leguminose X X - -

VERÃOATUAL

PREPARO DE SOLO

SITUAÇÃO

Fonte –

Cicero Almeida –

Usina Coruripe -

Alagoas

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COLHEITA

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3 vertentes principais:. Desenvolvimento de Tecnologia Agronômica

(sistemas de produção sustentáveis)

. Desenvolvimento de Tecnologia Industrial

(processos de eficiência de conversão) . Estudos transversais

(ambientais, sócio-econômicos, mercado, gestão, políticas públicas)

Plataformas:

Saltos de competitividade em Agroenergia

3 / 13

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Macroprograma 1 Grandes Desafios Nacionais

Produção Sustentável da Cultura da Cana-de- açúcar

para Bioenergia em Regiões Tradicionais e de Expansão

no Nordeste e Norte do Brasil.

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Page 47: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

PLANTIO DE CANA-DE-AÇÚCAR EM ÁREA DE CANA CRUA E QUEIMADA. USINA TRIUNFO/AL. 31/01/2007

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SOJA

Usina Olho d’Água

PE

SOJA

Usina Triunfo

AL

ANO 2007

VARIEDADE BRS Sambaíba

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Page 50: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

y = 91,275e-0,0045x

R2 = 0,9264

0

20

40

60

80

100

120

0 50 100 150 200 250 300 350

Tempo (dias)

Mas

sa s

eca

rem

anes

cent

e (%

)

Decomposição de resíduos de soja em área de renovação de cana-de-açúcar nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Usina Triunfo/2007-2008.

Page 51: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

ANÁLISE DE CRESCIMENTO

Page 52: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

MATERIAL E MÉTODOS:Classes dos solos : Argissolos Amarelos. 1)

Município de Coruripe/AL: Usina Coruripe: Crotalaria spectabilis, utilizando-se 18,5 kg de sementes. ha-1, sementes. ha-1, semeadas por avião. A amostragem de parte aérea foi feita na feita na floração, no ano de 2005, coletando-se cinco repetições de 0,20m2

0,20m2

(0,45m x 0,45m).

2)

Município de Boca da Mata/AL:Usina Triunfo: coquetel de leguminosas, em rotação com cana orgânica. Este orgânica. Este era composto por Crotalária spectabilis, Crotalaria juncea, juncea, Cajanus cajan, Canavalia ensiformes e Vignia unguiculata. Foram Foram utilizados 40 kg de sementes ha-1, não inoculadas e semeadas por por avião. Em seguida, foi passada uma grade leve para incorporação. A A amostragem de parte aérea também foi feita na floração, no ano de 2006, 2006

l

t

d

it

ti

õ d 1 2

(1

1

)

Page 53: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

Espécie Parte aérea Sistema radicular

Massa seca (Mg.ha-1) Prof. Massa seca (kg.ha-

1)*

Crotalária espectábilis

9,9 +

1,9 0-10 493,5

10-20 399,6

20-30 165,4

30-40 64,7

40-50 31,7

50-60 20,1

TOTAL 1.175,0 +

307,8

Coquetel de leguminosas**

5,6 +

0,7 0-10 257,9

10-20 155,8

20-40 169,2

40-60 212,5

TOTAL 795,4 +

208,9

Tabela 1. Produtividade de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular de leguminosas cultivadas e

m cultivadas em áreas de renovação de cana-de-açúcar, nos tabuleiros costeiros de Alagoas.

Page 54: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

Espécie N P K Ca Mg Sg.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1 g.kg-1 kg.ha-1

Crotalária espectábilis*

23,8 235,2 1,9 18,8 18,7 185,1 14,7 145,3 3,1 30,7 1,6 15,8

Coquetel de leguminosas

27,2 152,4 4,6 25,6 18,6 104,0 11,0 61,4 3,4 18,9 2,7 15,0

Tabela 2. Teores e quantidades de nutrientes na parte aérea das leguminosas, no florescimento, florescimento, em área de renovação de cana-de-açúcar nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Alagoas.

* Estimado a partir dos teores de Barreto & Fernandes

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DISTRIBUIÇÃO DE RAÍZES E PARTE AÉREA DE CROTALÁRIA ESPECTÁBILIS EM ÁRE

A DE RENOVAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR

RAÍZES ATINGINDO OS 60CM DE PROFUNDIDADE, JUNTAMENTE COM RAÍZES DE CANA (MAIS ESCURAS)

Page 56: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

DISTRIBUIÇÃO DE RAÍZES DE COQUETEL DE LEGUMINOSAS EM ÁREA DE RENOVAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR

Page 57: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

Bioporos formados por raízes Coleta de parte aérea de coquetel de leguminosas

CONCLUSÃOA rotação com leguminosas foi eficiente no aporte de aporte de biomassa e de nutrientes ao sistema de de produção da cana-de-açúcar, cultivada nos tabuleiros costeiros

Page 58: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

Decomposição de resíduos culturais de C. spectabilis, em áreas de renova

ção renovação de cana-de-açúcar, nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Usina Usina Coruripe. 2007-2008

Page 59: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro
Page 60: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

Produtividade da cana-de-açúcar (TCH)

Page 61: Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: nordeste brasileiro

OBRIGADO

[email protected]