cana-de-açúcar: estratégias de plantio - · pdf file26/09/2014 1...
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26/09/2014
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CANA-DE-AÇÚCAR:ESTRATÉGIAS DE
PLANTIO
Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara
Departamento de Produção Vegetal
ObjetivoObjetivoObjetivoObjetivo destadestadestadesta AtividadeAtividadeAtividadeAtividade
• Apresentar os conceitos básicos relacionados à caracterização da
planta de cana-de-açúcar, como ela cresce e se desenvolve.
• Apresentar e relacionar os fatores do ambiente de produção
importantes para o bom plantio da cana-de-açúcar e que norteiam os
processos de instalação da cultura.
• Apresentar a evolução das técnicas de plantio e os conceitos básicos
relacionados às atividades de plantio da cana-de-açúcar.
Câmara (2014)
26/09/2014
2
AL 17.668.000
PE 17.197.000
RJ 6.439.000
MG 5.934.000
PB 1.682.000
PR 3.269.000
RN 1.199.000
ES 687.000
SE 1.153.000
BR 123.681.000
SP 65.967.000
2
3
4
5
7
6
8
10
9
1
UF Colmos (t)
AL 22.617.000
PE 18.679.000
PR 10.751.000
MG 9.850.000
RJ 4.522.000
PB 4.570.000
GO 4.258.000
MT 3.325.000
MS 3.978.000
BR 222.429.000
SP 131.815.000
UF Colmos (t)
AL 24.394.000
PR 19.321.000
PE 14.367.000
MG 10.635.000
GO 7.208.000
MT 8.670.000
MS 6.521.000
PB 3.594.000
RJ 3.935.000
BR 256.818.000
SP 148.256.000
UF Colmos (t)
1980/81 1990/91 2000/01
MG 54.629.000
GO 46.613.000
PR 43.321.000
MS 33.520.000
PE 17.196.000
AL 28.958.000
MT 13.661.000
ES 3.525.000
PB 5.246.000
BR 620.409.000
SP 359.503.000
UF Colmos (t)
2010/11
Evolução Nacional do Volume de Produção de Evolução Nacional do Volume de Produção de Evolução Nacional do Volume de Produção de Evolução Nacional do Volume de Produção de CanaCanaCanaCana----dededede----açúcar em 30 Anosaçúcar em 30 Anosaçúcar em 30 Anosaçúcar em 30 Anos
Fonte: UNICA (2014) – www.unica.com.br em 14/07/14.Câmara (2014)
SAFRA SAFRA SAFRA SAFRA 2014/152014/152014/152014/15
31.350.000 t
AÇÚCAR
24.000.000 m3
ETANOL
545.890.000 t
COLMOS
Fonte: UNICA (2014) – www.unica.com.br em 26/08/14.
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Câmara (2014)
Área
(ha)
Produção
(t)
Produti/dd
(t ha-1)
4.552.040 372.805.910 81,9
São Paulo - 2013/14
Área
(ha)
Produção
(t)
Produti/dd
(t ha-1)
8.811.430 658.822.250 74,8
Brasil - 2013/14
Índice Anual de Reforma = 8 a 15%
2% da área agricultável do Brasil !!!
364.000 a 683.000 ha ano-1
Fonte: CONAB (2014).
O TRINÔMIO DA PRODUÇÃO VEGETALO TRINÔMIO DA PRODUÇÃO VEGETALO TRINÔMIO DA PRODUÇÃO VEGETALO TRINÔMIO DA PRODUÇÃO VEGETAL
DECISÕES TÉCNICAS EM BASES ECONÔMICAS E SUSTENTÁVEIS
AMBIENTE
PLANTA
MANEJO
Câmara (2014)
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Descrição Descrição Descrição Descrição AgrobotânicaAgrobotânicaAgrobotânicaAgrobotânica
• cilíndrico, ereto, fibroso e rico emaçúcar.
• Sucessão de nós eentrenós.
• Florescimento:variável.
• ramificação via perfilhamento dotipo touceira.
PARTE AÉREA
COLMO
Câmara (2014)
cilíndrico, ereto, fibroso e rico em açúcar.
sucessão de nós e entrenós.
Florescimento: variável.
ramificação via perfilhamento do tipo touceira.
PARTE AÉREA
COLMO
• limbo ou lâmina foliar + bainhaamplexicaule.
• distribuição alterna no colmo inserindo-se na região do nó.
FOLHA
Câmara (2014)
Descrição Descrição Descrição Descrição AgrobotânicaAgrobotânicaAgrobotânicaAgrobotânica
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GOMO PROPAGATIVO DA CANA-DE-AÇÚCAR
+GOMO
Fonte: IAA/PLANALSUCAR (1984).
• Fasciculado
Profundidade > 5,0 m
• Raízes vigorosas = 3 tipos:
• Fixação
• Fibrosas ou superficiais
• De cordão
Cana-soca
75% a 50 cm
SISTEMA RADICULAR
Câmara (2014)
Descrição Descrição Descrição Descrição AgrobotânicaAgrobotânicaAgrobotânicaAgrobotânica
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COMO CRESCE E SE DESENVOLVE A COMO CRESCE E SE DESENVOLVE A COMO CRESCE E SE DESENVOLVE A COMO CRESCE E SE DESENVOLVE A
CANACANACANACANA----DEDEDEDE----AÇÚCARAÇÚCARAÇÚCARAÇÚCAR????
VEJAMOS ALGUNS FATORES QUE POSSAM INFLUENCIAR ESSE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO !
Câmara (2014)
ESTÁDIO ESTÁDIO ESTÁDIO ESTÁDIO 1111 BROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIA
A presença de umidade no solo promove ointumescimento da gema e dos primórdiosradiculares localizados na região do nó. O brotorompe as folhas lignificadas da gema, saindo peloporo germinativo e se desenvolve em direção àsuperfície do solo.
Ao mesmo tempo surgem as raízes do tolete.
Intensifica-se o consumo das reservas nutricionaisdo tolete.
Brotação
Câmara (2014)
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Ocorre 20 a 30 dias após o plantio. O broto é umcaule em miniatura que emerge acima dasuperfície do solo.
A partir deste momento é chamado colmoprimário.
A gema apical vegetativa assume o crescimentoem altura, que resultará em uma sucessão de nóse entrenós, formando o colmo da cana-de-açúcar.
Emergência
Fase dependente da qualidade da muda,ambiente, época e manejo do plantio.
ESTÁDIO 1ESTÁDIO 1ESTÁDIO 1ESTÁDIO 1 BROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIA
Câmara (2014)
2 a 3 semanas após a emergência,surgem raízes fibrosas na base do colmoprimário, com a função de fixá-lo ao solo,além da absorção de água e nutrientes.
Em conjunto com as raízes dotolete, formam o sistema radicularprimordial da futura touceira decana-de-açúcar.
Enraizamento inicial
ESTÁDIO 1 BROTAÇÃO E EMERGÊNCIA
Câmara (2014)
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O crescimento em altura do colmoprimário, comandado pela atividademeristemática da gema apical vegetativa,promove a expansão das primeiras folhas,aumentando a capacidade e a atividadefotossintética da jovem planta.
Nessa fase ocorre intenso consumo dasreservas nutricionais do tolete.
Enfolhamento inicial
ESTÁDIO 1ESTÁDIO 1ESTÁDIO 1ESTÁDIO 1 BROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIABROTAÇÃO E EMERGÊNCIA
Câmara (2014)
- Gradiente de brotação
- Posição da gema no sulco de plantio
- Tamanho do tolete para o plantio
- Bainha aderida (palha agarrada)
- Temperatura no solo
- Umidade no solo
- Altura de terra em cobertura sobre a muda
- Tratamento térmico
- Estado nutricional da muda
- Variedade
- Pragas e Doenças
- Plantas Daninhas
- Fitossanidade da muda
PLA
NTA
M A
N E
J O
A M
B I
E N
T E
Fatores que Interferem na Brotação da Cana PlantaFatores que Interferem na Brotação da Cana PlantaFatores que Interferem na Brotação da Cana PlantaFatores que Interferem na Brotação da Cana Planta
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Gradiente de Brotação ou Influência da Posição Relativa da Gema ao Longo do Colmo (Muda)Gradiente de Brotação ou Influência da Posição Relativa da Gema ao Longo do Colmo (Muda)Gradiente de Brotação ou Influência da Posição Relativa da Gema ao Longo do Colmo (Muda)Gradiente de Brotação ou Influência da Posição Relativa da Gema ao Longo do Colmo (Muda)
No da Gema Comprimento dos Brotos (cm) Tempo p/ Brotação (dias)
01 44,0 13,4
02 44,8 12,3
03 50,0 10,9
04 49,6 11,7
05 44,7 12,2
06 41,3 12,3
07 36,6 12,9
08 39,6 13,9
09 35,3 14,3
10 35,7 15,7
11 26,5 15,5
12 29,9 19,3
13 34,9 20,8
14 27,7 23,7
15 25,7 23,3
16 25,9 24,5
17 29,1 27,7
18 28,1 27,7
19 26,8 23,6
20 27,3 25,0
21 31,7 25,3
22 27,9 30,0
Câmara (2014)
Fonte: Van Dillewijn (1952).
Gradiente de Brotação ou Influência da Posição Relativa da Gema ao Longo do Colmo (Muda)Gradiente de Brotação ou Influência da Posição Relativa da Gema ao Longo do Colmo (Muda)Gradiente de Brotação ou Influência da Posição Relativa da Gema ao Longo do Colmo (Muda)Gradiente de Brotação ou Influência da Posição Relativa da Gema ao Longo do Colmo (Muda)
No da Gema Comprimento dos Brotos (cm) Tempo p/ Brotação (dias)
01 44,0 13,4
02 44,8 12,3
03 50,0 10,9
04 49,6 11,7
05 44,7 12,2
06 41,3 12,3
07 36,6 12,9
08 39,6 13,9
09 35,3 14,3
10 35,7 15,7
11 26,5 15,5
12 29,9 19,3
13 34,9 20,8
14 27,7 23,7
15 25,7 23,3
16 25,9 24,5
17 29,1 27,7
18 28,1 27,7
19 26,8 23,6
20 27,3 25,0
21 31,7 25,3
22 27,9 30,0
Md = 44,4 Md = 12,2
Md = 32,8 Md = 17,6
Md = 27,8 Md = 25,9
Câmara (2014)
Fonte: Van Dillewijn (1952).
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Temperatura no solo (ºC)
34 - 38Brotação das gemas 19 44 12
IdealEventos Crítica Máxima Mínima
34 - 38Enraizamento inicial 19 44 12
28 - 30Absorção de água 15 - 10
26 - 27Absorção - nutrientes 19 - -
26 - 27Crescimento - raízes 21 - 10
Câmara (2014)
Fatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
1 140 horas = 6 dias / Experimento em casa-de-vegetação.
2 A 20 e 30 atm de tensão os toletes chegam a perder água para o solo.
Câmara (2014)Fonte: Singh & Srivastava (1973).
Efeito do potencial água do solo na brotação e crescimento dos brotos e raízes em toletes de uma gema, 140 horas após o plantio 1
Umidade no solo
Potencial água do solo
(atm)
Brotação de Toletes (%)
Matéria Seca de Brotos
(mg)
Matéria Seca de Raízes por
Gema (mg)
Comprimento das Raízes
(mm)
Umidade nos Toletes 140 h
(%) 2
0 86,77 a 97,8 a 198,7 a 130,0 a 77,7
5 80,78 ab 84,7 b 189,8 a 75,5 b 74,5
10 76,17 b 62,5 c 166,0 b 43,9 c 76,1
15 65,55 c 35,2 d 148,1 c 31,3 d 75,4
20 48,68 d 7,1 e 41,9 d 15,2 e 73,1
30 14,30 e 2,0 f 4,5 e 1,6 f 71,6
Fatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
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Posição relativa da gema no plantio e a emergência da cana-de-açúcar
DAP 1Ângulo de Plantio (graus)
0 45 90 135 180
13 40 30 - - -
14 50 40 - - -
15 60 40 10 - -
17 70 80 10 - 10
19 80 80 50 - 20
20 100 80 100 30 30
22 100 100 100 70 60
25 100 100 100 100 100
1 DAP = Dias Após o Plantio.
Câmara (2014)Fonte: Nickell (1975).
Fatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
Efeito da quantidade de terra no plantio e a emergência da cana-de-açúcar
Fatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da CanaFatores que Interferem na Brotação da Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
1 DAP = Dias Após o Plantio.
DAP 1Altura de Terra na Cobrição (cm)
2,5 5,0 7,5 10,0 12,5
8 20 10 - - -
9 50 20 - - -
10 50 20 10 - -
11 50 40 30 - -
12 60 60 50 10 30
13 100 70 50 10 30
15 100 80 60 60 70
17 100 80 70 70 90
19 100 80 70 80 100
Câmara (2014)Fonte: Nickell (1975).
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Brotação e Emergência da CanaBrotação e Emergência da CanaBrotação e Emergência da CanaBrotação e Emergência da Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
intumescimento da gema
diluição das reservas armazenadas no tolete
atividade meristemática resulta no crescimento do broto e das raízes do tolete
broto = caule em miniatura
brotação: elongação e saída do broto pelo poro germinativo da gema
broto emergido = colmo primário
nº de gemas plantadas
emergência: elongação do broto e saída deste acima da superfície do solo
nº de gemas brotadas estande inicial
população final de colmos f(perfilhamento) nº de colmos 1arios
FENÓTIPO = +GENÓTIPO AMBIENTE + GENÓTIPO x AMBIENTE
PRODUTIVIDADE
AGRÍCOLA= +CULTIVAR
CLIMAE
SOLO+
DESEMPENHOLOCAL DOCULTIVAR
F = +G A + G x A
PRODUTIVIDADEAGRÍCOLA
(TCH e ATR)= +
VARIEDADESDE
CANA
AMBIENTESDE
PRODUÇÃO+
INTERAÇÃO DASVARIEDADES COM
OS AMBIENTES
F = +G A + G x A
Fixo Variável (naturalmente)
Alterável (ação humana)
CANA-DE-AÇÚCAR: VARIEDADES
Câmara (2014).Fonte: Gheller / PECEGE (2014)
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1 Plantio = 534.602 ha Corte = 3.225.991 t - amostra em 111 unidades.
RB 966928
RB 92579
RB 855156
RB 855453
SP 81-3250
CTC 15
SP 83-2847
CTC 17
CTC 4
RB 867515
2
3
4
5
7
6
8
10
9
1
VARIEDADE
13,2
7,7
6,1
5,9
5,2
5,2
3,0
2,7
2,5
22,6
Plantio
(%)
CANA-DE-AÇÚCAR: CENSO VARIETAL 2013 - ESTADO DE SÃO PAULO 1CANA-DE-AÇÚCAR: CENSO VARIETAL 2013 - ESTADO DE SÃO PAULO 1
6,2
4,6
5,0
7,2
12,1
2,8
3,8
1,1
1,5
25,7
(%)
Corte
(4)
(6)
(5)
(3)
(2)
(8)
(7)
(17)
(14)
(1)
(n)
CTC 2
SP 80-1842
SP 80-1816
RB 855536
SP 80-3280
CTC 20
RB 935744
RB 937570
RB 965902
IAC 95-5000
12
13
14
15
17
16
18
20
19
11
VARIEDADE
1,5
1,5
1,5
1,5
1,3
1,3
1,0
1,0
1,0
1,6
Plantio
(%)
1,6
1,8
1,9
2,2
1,6
----
1,4
----
----
----
(%)
Corte
(13)
(11)
(10)
(9)
(12)
----
(15)
----
----
----
(n)
Câmara (2014).
Fonte: PMGCA UFSCar (2013)
1 amostra em 20 unidades.
RB 867515
RB 855156
RB 855453
IACSP 95-5000
CTC 2
CTC 4
CTC 17
CTC 15
SP 80-1816
RB 966928
2
3
4
5
7
6
8
10
9
1
CANA-DE-AÇÚCAR: CENSO VARIETAL REGIÃO RIBEIRÃO PRETO1 - 2013CANA-DE-AÇÚCAR: CENSO VARIETAL REGIÃO RIBEIRÃO PRETO1 - 2013
2.433
12,89
10,17
7,65
5,54
4,14
4,46
3,64
3,41
3,47
14,07
9.184
7.521
5.454
3.945
2.953
3.175
2.597
2.471
10.024
VARIEDADE Área (ha)
PLANTIO
(%)
69,44SUBTOTAL 49.757
CTC 20
RB 835054
RB 855536
SP 80-1842
RB 92579
CTC 14
CTC 11
SP 81-3250
IAC 91-1099
SP 80-3280
12
13
14
15
17
16
18
20
19
11
904
2,11
2,07
2,07
1,87
1,71
1,72
1,57
1,27
1,47
2,95
1.507
1.478
1.478
1.334
1.221
1.223
1.121
1.047
2.105
VARIEDADE Área (ha)
PLANTIO
(%)
18,81SUBTOTAL 13.418
11,74Outras 8.366
100,00TOTAL 71.541
Câmara (2014).Fonte: PMGCA UFSCar (2013)
26/09/2014
14
1 amostra em 20 unidades.
SP 81-3250
RB 855453
RB 855156
SP 80-1816
RB 855536
RB 966928
CTC 2
CTC 15
SP 80-3280
RB 867515
2
3
4
5
7
6
8
10
9
1
CANA-DE-AÇÚCAR: CENSO VARIETAL REGIÃO RIBEIRÃO PRETO1 - 2013CANA-DE-AÇÚCAR: CENSO VARIETAL REGIÃO RIBEIRÃO PRETO1 - 2013
15.944
10,89
9,39
7,28
4,82
3,90
4,43
3,80
2,78
3,39
13,48
62.391
53.817
41.718
27.602
22.329
25.370
21.772
19.451
77.236
VARIEDADE Área (ha)
CULTIVO
(%)
64,16SUBTOTAL 367.630
SP 80-1842
IACSP 95-5000
SP 91-1049
CTC 9
RB 935744
CTC 7
SP 83-2847
SP 87-365
RB 835054
CTC 4
12
13
14
15
17
16
18
20
19
11
6.573
2,54
1,96
1,96
1,79
1,49
1,75
1,48
1,15
1,41
2,62
14.573
11.248
11.203
10.282
8.534
10.018
8.460
8.092
14.997
VARIEDADE Área (ha)
CULTIVO
(%)
18,15SUBTOTAL 103.980
17,69Outras 101.385
100,00TOTAL 572.995
Câmara (2014).Fonte: PMGCA UFSCar (2013)
Características Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
Brotação cana-planta Boa a muito boa
Características Níveis Desejáveis
Brotação cana-soca Boa a muito boa
Perfilhamento cana-planta Médio a alto
Porte Alto
Hábito de crescimento Ereto
Fechamento entre fileiras Rápido e denso
Tombamento (acamamento) Resistente a eventual
Produtividade agrícola (TCH) Alta
Teor de açúcar (POL / ATR) Alto
Teor de fibra Médio a alto
PUI Médio a longo
Câmara (2014).
26/09/2014
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Florescimento Eventual
Características Níveis Desejáveis
Chochamento Ausente a médio
Adaptabilidade Ampla à restrita
Estabilidade Muito boa a boa
Resistência à seca Média a alta
Densidade de colmo Alta
Despalha Boa
Ambiente de produção Restrição média à baixa
Câmara (2014).
Características Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
Carvão
Resistência
à
Intermediária
Reação a Doenças e Pragas Níveis Desejáveis
Escaldadura
Estrias vermelhas
Falsa estrias vermelhas
Ferrugem
Mosaico
Podridão abacaxi
Nematóides
Complexo broca-podridão
Características Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de CanaCaracterísticas Desejáveis em Variedades de Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
Câmara (2014).
26/09/2014
16
O que é um “Ambiente de Produção Vegetal”?
O que constitui um “Ambiente de Produção Vegetal”?
É possível melhorar um “Ambiente de Produção Vegetal”?
O que caracteriza um “Ambiente de Produção Vegetal”?
CanaCanaCanaCana----dededede----Açúcar: Ambientes de ProduçãoAçúcar: Ambientes de ProduçãoAçúcar: Ambientes de ProduçãoAçúcar: Ambientes de Produção
Câmara (2014).
CTC CTC CTC CTC –––– Ambientes de ProduçãoAmbientes de ProduçãoAmbientes de ProduçãoAmbientes de Produção
Fonte: DONZELI, J.L.; JOAQUIM, A.C.; BELLINASSO, I.F. (2005).
AMBIENTE DEFINIÇÃO PRODUTIVIDADE (t ha-1)
A ALTO > 95
B ALTO - MÉDIO 90 - 95
C MÉDIO 85 - 90
D MÉDIO-BAIXO 80 - 85
E BAIXO < 85
ORIGEM Antigo CTC - Copersucar (anos 90)
Câmara (2014).
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Água disponível� CAD�Evapotranspiração
Solos:�Textura�Tipo de Solos ( 3°°°° nível)
�Caráter abruptico, arênico, espessarênico.
Fertilidade:�CTC e SB�Caráter álico, mesoálico�Caráter ácrico�Eutrófico, mesotrófico e distrófico.
Sistema Sistema Sistema Sistema IACIACIACIAC
AMBICANAAMBICANAAMBICANAAMBICANA
Fonte: Prado (2013)
Ambientes Prod.(t/ha)A1 >100A2 96 - 100B1 92 - 96B2 88 - 92C1 84 - 88C2 80 - 84D1 76 - 80D2 72 - 76E1 68 - 72E2 <68
B15%
B222%C1
4%
C221%
D14%
D216%
E16%
E25% A2
16%
A11%
USINAUSINAUSINAUSINAAMBIENTES DE PRODUÇÃOAMBIENTES DE PRODUÇÃOAMBIENTES DE PRODUÇÃOAMBIENTES DE PRODUÇÃO
Fonte: Prado (2013)
Câmara (2014).
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18
Componentes do Ambiente de ProduçãoComponentes do Ambiente de ProduçãoComponentes do Ambiente de ProduçãoComponentes do Ambiente de Produção
Água
Textura
Fertilidade
Profundidade
Fonte: Prado (2013)
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19
V (1) SB (2) m(1) Al 3+ (2) RC (3)
Eutrófico (e) ≥ 50 ≥ 1,5< 50
- > 1,5
Mesotrófico (m) > 50 < 1,5 < 50 - > 1,5
Distrófico (d) <30 - < 50 - > 1,5
Distrófico (d) 30-50< 1,2
< 50 - > 1,5
Ácrico (w) - - - - ≤1,5
Mesoálico (ma) - - 15 < 50 ≥ 0,4 > 1,5
Álico (a) - - ≥ 50 0,5-4,0 > 1,5
1 Porcentagem 2 cmolc kg-1 de solo 3 cmolc kg-1 de argila
Critérios Químicos Pedológicos para Efeito de Classificação dos SolosCritérios Químicos Pedológicos para Efeito de Classificação dos SolosCritérios Químicos Pedológicos para Efeito de Classificação dos SolosCritérios Químicos Pedológicos para Efeito de Classificação dos Solos
Fonte: Prado (2013)
LatossolosLatossolosLatossolosLatossolos –––– Relevo PlanoRelevo PlanoRelevo PlanoRelevo Plano
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
26/09/2014
20
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
18% de argila
16% de argila
22% de argila
LV-1
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
26/09/2014
21
26% de argila
25% de argila
29% de argila
LV-2
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
40% de argila
45% de argila
53% de argila
LV-3
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
26/09/2014
22
55% de argila
62% de argila
67% de argila
LV-4
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
Teor de Argila X Tempo de Teor de Argila X Tempo de Teor de Argila X Tempo de Teor de Argila X Tempo de SecamentoSecamentoSecamentoSecamento das Folhasdas Folhasdas Folhasdas Folhas
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
26/09/2014
23
TEMPO DE SECAMENTO DAS FOLHAS TEMPO DE SECAMENTO DAS FOLHAS TEMPO DE SECAMENTO DAS FOLHAS TEMPO DE SECAMENTO DAS FOLHAS DA CANADA CANADA CANADA CANA----DEDEDEDE----AÇÚCAR:AÇÚCAR:AÇÚCAR:AÇÚCAR:
LatossoloLatossoloLatossoloLatossolo----1 1 1 1 >>>> LatossoloLatossoloLatossoloLatossolo----2 2 2 2 >>>> LatossoloLatossoloLatossoloLatossolo----3 3 3 3 >>>> LatossoloLatossoloLatossoloLatossolo----4444
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
T E X T U R A
Interação Variedade x AmbienteInteração Variedade x AmbienteInteração Variedade x AmbienteInteração Variedade x Ambiente
SP813250
IACSP933046
REGIÃO:ADAMANTINA2o corte - SOLO ÁLICOAMBIENTE E2
Fonte : Packer (2006)Câmara (2014)
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24
ArgissoloArgissoloArgissoloArgissolo: : : : RelevoRelevoRelevoRelevo OnduladoOnduladoOnduladoOndulado
Fonte: Prado (2013)Câmara (2014)
10% de argila
8% de argila
33% de argila
ArgilossoArgilossoArgilossoArgilosso
Câmara (2014)
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PERÍODO DE SAFRA
AMBIENTE DE
PRODUÇÃO P REDOMINANTE OUTONO INVERNO PRIMAVERA
SOLO AMBIENTE ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Latossolos e utróficos
A2 – B1
Latossolos mesotróficos
B1 – C2
Latossolos dis tróficos
C2 –D1
Latossolos mesoálicos
D1-D2
Latossolos Álicos
E1 – E2
Latossolos Ácricos
D2
Planejamento de corte de solos favoráveis e desfavoráveisPlanejamento de corte de solos favoráveis e desfavoráveisPlanejamento de corte de solos favoráveis e desfavoráveisPlanejamento de corte de solos favoráveis e desfavoráveis
Fonte: Landell, 2009
Fonte: Landell, 2009
E ÁCRICO 75,5 62,8 55,4 - 27,0
Matriz de Ambientes de Produção com Diferentes Níveis de Fatores do Solo e Matriz de Ambientes de Produção com Diferentes Níveis de Fatores do Solo e Matriz de Ambientes de Produção com Diferentes Níveis de Fatores do Solo e Matriz de Ambientes de Produção com Diferentes Níveis de Fatores do Solo e Épocas de Corte (t haÉpocas de Corte (t haÉpocas de Corte (t haÉpocas de Corte (t ha----1111) ) ) ) 1111
1 Base de dados = 10 anos / média do 3º corte / 66.661 parcelas.
OBSERVAR: SOLO como fator do AMBIENTE é FIXO.
AMBIENTE DE PRODUÇÃO é VARIÁVEL nas DIFERENTES ÉPOCAS DE CORTE.
TCH é decrescente com Ambientes de Produção quimicamente + restritivos.
TCH é decrescente ao LONGO DA SAFRA.
A EUTRÓFICO 85,3 84,2 78,9 - 7,5
SOLOGrande Grupo
OUTONO(IS)
INVERNO(MS)
PRIMAVERA(FS)
REDUÇÃO (%)(IS) / (FS)
B MESOTRÓFICO 86,5 84,2 72,1 - 16,7
C DISTRÓFICO 81,9 80,1 69,0 - 15,8
D ÁLICO 78,2 77,0 66,1 - 15,5
Fonte: IAC (2007) - Boletim Técnico, 201, adpatado por GHELLER / PECEGE (2014).Câmara (2014)
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Câmara (2014)
CanaCanaCanaCana----dededede----Açúcar: Épocas de PlantioAçúcar: Épocas de PlantioAçúcar: Épocas de PlantioAçúcar: Épocas de Plantio
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
cana de ano e meio = 12 a 22 meses
cana de ano = 6 a 14 meses
cana soca = 12 meses
cana de outono / inverno = 8 a 19 meses
cana de ano e meio
cana de ano
cana de outono / inverno
cana soca
CanaCanaCanaCana----dededede----açúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantio
Câmara (2014)
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J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Cana de Ano e Meio = 12 a 22 meses
Variedade Época de Plantio Época de Corte
Precoce Janeiro a 14/Abril 15 Abril / Junho
Duração (meses)
12 a 17
Média Janeiro a 14/Abril Julho a 14/Set 15 a 20
Tardia Janeiro a 14/Abril 15/Set a 30/Nov 17 a 22
cana de ano e meio
CanaCanaCanaCana----dededede----açúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantio
Câmara (2014)
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Variedade Época de Plantio Época de Corte
Precoce Set / Out 14 Abril / Junho
Duração (meses)
6 a 9
Média Set / Out Julho a 14/Set 9 a 12
Tardia Set / Out 15/Set a 30/Nov 11 a 14
cana de ano
Cana de Ano = 12 a 14 meses
CanaCanaCanaCana----dededede----açúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantio
Câmara (2014)
26/09/2014
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J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D
Variedade Época de Plantio Época de Corte
Precoce 15/Abr a Ago 14 Abril / Junho
Duração (meses)
8 a 14
Média 15/Abr a Ago Julho a 14/Set 11 a 17
Tardia 15/Abr a Ago 15/Set a 30/Nov 13 a 19
Cana de Outono / Inverno = 12 a 19 meses
cana de outono / inverno
CanaCanaCanaCana----dededede----açúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantioaçúcar: Épocas de Plantio
Câmara (2014)
Câmara (2014)
CanaCanaCanaCana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
Espaçamento entre Fileiras de PlantasEspaçamento entre Fileiras de PlantasEspaçamento entre Fileiras de PlantasEspaçamento entre Fileiras de Plantas
26/09/2014
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e e e
e1 e1e2 e2
UNIFORME
ALTERNADO
COMBINADO tráfego
Tipos de Espaçamentos entre SulcosTipos de Espaçamentos entre SulcosTipos de Espaçamentos entre SulcosTipos de Espaçamentos entre Sulcos
UNIFORME:ou EM SULCOS ou EM FILEIRAS SIMPLES:
quando a distância entre os sulcos é constante em todo o talhão.
1,30 m = 7.692 m ha-1
1,40 m = 7.143 m ha-1
1,50 m = 6.667 m ha-1
Câmara (2014)Fonte: Ripoli (2010)
CanaCanaCanaCana----dededede----açúcar: Espaçamentos Entre Sulcosaçúcar: Espaçamentos Entre Sulcosaçúcar: Espaçamentos Entre Sulcosaçúcar: Espaçamentos Entre Sulcos
População Final Teórica de Colmos para Diferentes Espaçamentos Entre Linhas
Espaçamento
(m)
Metros Cultivados
(m ha-1)
Estande Final
(No Colmos m-1)
População Final
(No Colmos ha-1)
1,50 6.667 12 a 16 80.004 a 106.672
1,40 7.143 12 a 16 85.716 a 114.288
1,30 7.692 12 a 16 92.304 a 123.072
1,20 8.333 12 a 16 99.996 a 133.328
1,10 9.091 12 a 16 109.092 a 145.456
1,00 10.000 12 a 16 120.000 a 160.000
0,90 11.111 12 a 16 133.332 a 177.776
Câmara (2014)
26/09/2014
30
Espaçamento
(m)
1,50
Teor de fibra na matéria-prima
1,40
Diâmetro de colmo
1,30
Perfilhamento individual das touceiras
1,20
1,10
1,00
Produtividade
0,90
variedade x ambiente
ano climático
variedade x manejo
CanaCanaCanaCana----dededede----açúcar: Espaçamentos Entre Sulcosaçúcar: Espaçamentos Entre Sulcosaçúcar: Espaçamentos Entre Sulcosaçúcar: Espaçamentos Entre Sulcos
Câmara (2014)
e e e
e1 e1e2 e2
UNIFORME
ALTERNADO
COMBINADO tráfego
ALTERNADO:quando a distância entre sulcos é variável, entre dois valores métricos.
Tipos de Espaçamentos entre SulcosTipos de Espaçamentos entre SulcosTipos de Espaçamentos entre SulcosTipos de Espaçamentos entre Sulcos
Câmara (2014)Fonte: Ripoli (2010)
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Plantio Alternado de Cana
0,90 x 1,60 m 0,90 x 1,50 m
8.000 m ha-1 8.333 m ha-1
Câmara (2014)Fonte: Ripoli (2010) Fonte: Mônaco Junior (2011)
ALTERNADO: 0,90 X 1,60 m
Espaçamento para Colheita MecânicaEspaçamento para Colheita MecânicaEspaçamento para Colheita MecânicaEspaçamento para Colheita Mecânica
1,50 mSimples : 1,50 m
SIMPLES : 1,40 m(PISOTEIO)
ALTERNADO EQUIVALE A 1,25 m= 8000 m PLANTIOA COLHEDORA PERCORRE 4.000 m.
PORTANTO: MENOR COMPACTAÇÃO; MENOS PISOTEIO; MENOR CONSUMO; MENOR DESGASTE = MENOR CUSTO/t COLHIDA
Fonte: Ripoli (2010)
26/09/2014
32
HISTÓRIA DO SETOR
Densidade “pé x ponta”
8 a 12 gemas m-1
7 a 9 t mudas ha-1
HISTÓRIA DO SETOR
Câmara (2014)
Densidade “dupla”
14 a 20 gemas m-1
10 a 13 t mudas ha-
1
Câmara (2014)
26/09/2014
33
Densidade “tripla”
22 a 30 gemas m-1
14 a 18 t mudas ha-1
Plantio de Inverno
Câmara (2014)
Um plantio econômico não deveria dispender mais que 10 t demudas ha-1, correspondente a uma densidade de 12 a 15 gemasm-1 (COLETI e STUPIELLO, 2006).
1,0 mSão suficientes:10 a 12 gemas viáveis m-1.
(BARBIERI et al., 1981).
Muda de boa qualidade.Plantio de boa qualidade.(CÂMARA, 1993).
Câmara (2014)
26/09/2014
34
Efeito da Densidade de Plantio sobre a Produtividade Agrícola de Efeito da Densidade de Plantio sobre a Produtividade Agrícola de Efeito da Densidade de Plantio sobre a Produtividade Agrícola de Efeito da Densidade de Plantio sobre a Produtividade Agrícola de CanaCanaCanaCana----dededede----Açúcar (média de 4 variedades)Açúcar (média de 4 variedades)Açúcar (média de 4 variedades)Açúcar (média de 4 variedades)
Densidade de plantio(nº de gemas m-1)
Produtividade agrícola (t ha-1)
1º Corte 2º Corte
6 135 109
12 142 113
18 133 110
21 132 112
Câmara (2014)Fonte: BARBIERI et al., 1981.
4 x 1,40 m = 5,60 m
AUDITORIA DE PLANTIO
“Espaçamento”
Câmara (2014)
26/09/2014
35
AUDITORIA DE PLANTIO
“Nº de Gemas por Metro”
Câmara (2014)
COBRIÇÃO DAS MUDAS
SULCAÇÃO TRIPLA
COBRIDOR TRIPLO
Câmara (2014)
26/09/2014
36
COBRIÇÃO DAS MUDAS
SULCAÇÃO DUPLA OU TRIPLA
COBRIDOR DUPLO
Câmara (2014)
Câmara (2014)
26/09/2014
37
HISTÓRIA DO SETOR
SANTAL, 1964
MOTOCANA, 1978100 kg DE FERTILIZANTES800 a 1000 kg MUDAS5 km/h
HISTÓRIA DO SETOR
Ripoli (2012)
Nenhuma Máquina possui Mecanismo Dosador de RebolosNenhuma Máquina possui Mecanismo Dosador de RebolosNenhuma Máquina possui Mecanismo Dosador de RebolosNenhuma Máquina possui Mecanismo Dosador de RebolosApenas Lançadores de Rebolos.Apenas Lançadores de Rebolos.Apenas Lançadores de Rebolos.Apenas Lançadores de Rebolos.
Ripoli (2012)
26/09/2014
38
Absurdo Aumentar Massa de Mudas/ Absurdo Aumentar Massa de Mudas/ Absurdo Aumentar Massa de Mudas/ Absurdo Aumentar Massa de Mudas/ hahahahaAleotariamenteAleotariamenteAleotariamenteAleotariamente....
25 a 30 gemas por metro de sulco !
Ripoli (2012)
Câmara (2014)
PLANTIO ALTERNADO MECANIZADO(1,60 m x 0,90 m)
26/09/2014
39
AUDITORIA DE PLANTIO MECANIZADO
“Nº de Gemas por Metro”
Câmara (2014)
Câmara (2014)
26/09/2014
40
Câmara (2014)
DANO NA COLHEDORA (CORTE) DE MUDAGEMA PERDIDA
Câmara (2014)
DANO NA PLANTADORA DE REBOLOS“MORDIDA” NA TALISCA
26/09/2014
41
Câmara (2014)
GEMAVIÁVEL
Colmos de cana-de-açúcar Moagem = açúcar + álcool
CanaCanaCanaCana----dededede----Açúcar: Viveiros e MudasAçúcar: Viveiros e MudasAçúcar: Viveiros e MudasAçúcar: Viveiros e Mudas
Colmos de cana-de-açúcar Instalação do canavial !!!
1
2
Estes colmos para agroindústria devem ser provenientes de áreas manejadas paraalta produtividade e qualidade tecnológica da matéria-prima.1
Estes colmos para propagação da cultura devem ser provenientes de áreasmanejadas sob outros enfoques.
2
Fonte: Gheller (1993) In: Câmara (1993).
26/09/2014
42
Principais Doenças da CanaPrincipais Doenças da CanaPrincipais Doenças da CanaPrincipais Doenças da Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
Relacionadas a Produção de MudasRelacionadas a Produção de MudasRelacionadas a Produção de MudasRelacionadas a Produção de MudasCarvão Mosaico
Escaldadura das FolhasRaquitismo da Soqueira
Ferrugem
Ustilago scitaminea Vírus SCMV Puccinia melanocephala
Xanthomonas albilineansLeifsonia xyli sub. xyli
Fonte: Gheller (1993) In: Câmara (2014).
Câmara (2014).
26/09/2014
43
Produção de Mudas de CanaProdução de Mudas de CanaProdução de Mudas de CanaProdução de Mudas de Cana----dededede----AçúcarAçúcarAçúcarAçúcar
PONTO DE PARTIDA
TERMOTERAPIA DE TOLETES OU DE GEMAS
CULTURA DE MERISTEMA
Câmara (2014).
“Despalha manual”
Colmos de lavoura comercial
ou
de Viveiro Básico
Câmara (2014).
26/09/2014
44
Corte em toletes de 2 ou 3 gemas Tratamento Térmico de Toletes (TTT)
Câmara (2014).
Após o T T T Plantio do Viveiro Básico (VB) ou Pré-Primário (VPP)
Câmara (2014).
26/09/2014
45
Corte em toletes de 1 gema
Tratamento Térmico de
Toletes (T T T)
Câmara (2014).
Após o T T T Plantio do Viveiro Básico (VB) ou Pré-Primário (VPP)
Câmara (2014).
26/09/2014
46
Tratamento Térmico de Gemas Isoladas
(T T G)
Câmara (2014).Fontes: IAA/PLANALSUCAR (1991); CTC-COPERSUCAR (1991).
Câmara (2014).Fonte: CTC – COPERSUCAR (1987).Fontes: IAA/PLANALSUCAR (1991); CTC-COPERSUCAR (1991).
26/09/2014
47
Bandeja Alveolada
(15 x 11) = 165 gemas / bandeja
3.300 gemas / unidade de TT
Câmara (2014).
Unidade de Tratamento Térmico de Gemas Isoladas
Plantio em Canteiros Irrigados
1.500 a 1.600 gemas m-2
Torta de Filtro (TF)
ou
Composto de TF + Bagaço
Câmara (2014).
26/09/2014
48
Gemas Brotadas
Câmara (2014).
Viveiros de MudasViveiros de MudasViveiros de MudasViveiros de Mudas
26/09/2014
49
CanaCanaCanaCana----dededede----Açúcar: Sistema de Produção de MudasAçúcar: Sistema de Produção de MudasAçúcar: Sistema de Produção de MudasAçúcar: Sistema de Produção de Mudas
TRATAMENTO
TÉRMICO
V B
A
V P
B
V S
C
P
L
A
N
T
I
O
C
O
M
E
R
C
I
A
L
M1 M2 M3
V B
A
V P
B
V S
CM1 M2 M3
M1
M2 M3
M2 M3
I
II
I Produtores que possuem equipamento de tratamento térmico.
II Produtores que não possuem equipamento de tratamento térmico.
M1, M2, M3 No de multiplicações permitidas após TT.
A, B, C Categorias de mudas fiscalizadas.
Câmara (2014).Fonte: Gheller (2014)
Produção de Mudas: Sistema Cana Inteira / Cana de AnoProdução de Mudas: Sistema Cana Inteira / Cana de AnoProdução de Mudas: Sistema Cana Inteira / Cana de AnoProdução de Mudas: Sistema Cana Inteira / Cana de Ano
Ano-1OutubroPlantio
Ano-2Março
1ª Corte
Ano-2Setembro2º Corte
Ano-3Março
Comercial
Taxa 1:6--------------
6 ha
Taxa 1:6-------------
36 ha
1 ha1 ha
Soca
1 ha
Ressoca
Taxa 1:7-------------
7 ha
Taxa 1:5--------------
5 ha
5 ha
Soca
Taxa 1:7-------------
35 ha
Taxa 1:5--------------
25 ha
Taxa 1:6-------------
150 ha
ÁreaComercial
228 ha
18 meses
Câmara (2014).Fonte: Sanguino et al., 2005.
26/09/2014
50
Produção de Mudas: Sistema “QUEBRAProdução de Mudas: Sistema “QUEBRAProdução de Mudas: Sistema “QUEBRAProdução de Mudas: Sistema “QUEBRA----QUEBRA” / Cana de AnoQUEBRA” / Cana de AnoQUEBRA” / Cana de AnoQUEBRA” / Cana de Ano
Plantio
Ano-1OutubroPlantio 1ª Quebra
Ano-2Março
1ª Quebra 2ª Quebra
Ano-2Setembro2ª Quebra Comercial
Ano-3Março
Comercial
6 ha
Taxa 1:6--------------
6 ha 42 ha
Taxa 1:7-------------
42 ha
1 haSoca
1 ha
Soca Ressoca
1 ha
Ressoca 6 ha
Taxa 1:6-------------
6 ha
Taxa 1:6--------------
6 ha
6 ha
Soca
Taxa 1:8-------------
48 ha
24 ha
Taxa 1:4--------------
24 ha 192 ha
Taxa 1:8-------------
192 ha
288 ha
ÁreaComercial
288 ha
18 meses
Câmara (2014).Fonte: Sanguino et al., 2005.
Ano-1MarçoPlantio
Ano-1Outubro
1ª Quebra
Ano-2Março
2ª Quebra
Ano-3Março
Comercial
1 ha
Ressoca
Taxa 1:10-------------
10 ha
1 ha
Soca
Taxa 1:7--------------
7 ha
Taxa 1:10-------------
70 ha
Taxa 1:4--------------
4 ha
Soca
4 ha
Taxa 1:10-------------
40 ha
Taxa 1:6--------------
24 ha
Taxa 1:10-------------
240 ha
ÁreaComercial
360 ha
1 ha
2 anos
Produção de Mudas: Sistema “QUEBRAProdução de Mudas: Sistema “QUEBRAProdução de Mudas: Sistema “QUEBRAProdução de Mudas: Sistema “QUEBRA----QUEBRA” / Cana de Ano e MeioQUEBRA” / Cana de Ano e MeioQUEBRA” / Cana de Ano e MeioQUEBRA” / Cana de Ano e Meio
Câmara (2014).Fonte: Sanguino et al., 2005.
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Produção de Mudas: Sistema Produção de Mudas: Sistema Produção de Mudas: Sistema Produção de Mudas: Sistema MeiosiMeiosiMeiosiMeiosi / Cana de Ano/ Cana de Ano/ Cana de Ano/ Cana de Ano
Ano-1OutubroPlantio
Ano-2Março
Corte e Plantio
Ano-3Março
Comercial
1 ha1 ha
Soca
Taxa 1:10-------------
10 ha
Taxa 1:5--------------
5 ha
Taxa 1:10-------------
50 ha
ÁreaComercial
60 ha
18 meses
Câmara (2014).Fonte: Gheller (2014)
2 sulcos de canaEsp. = 1,4 a 1,5 m
2 sulcos de canaEsp. = 1,4 a 1,5 m
5 sulcos 5 sulcos
10 sulcos
11 entre sulcos
15,4 a 16,5 m
25 a 27 fileiras de soja a 0,60m
Arranjo Espacial de CanaArranjo Espacial de CanaArranjo Espacial de CanaArranjo Espacial de Cana----dededede----Açúcar Açúcar Açúcar Açúcar –––– MeiosiMeiosiMeiosiMeiosiMétodo Intercalar Ocorrendo SimultaneamenteMétodo Intercalar Ocorrendo SimultaneamenteMétodo Intercalar Ocorrendo SimultaneamenteMétodo Intercalar Ocorrendo Simultaneamente
Câmara (2014).Fonte: Gheller (2014)
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Desinfecção dos Instrumentos de CorteDesinfecção dos Instrumentos de CorteDesinfecção dos Instrumentos de CorteDesinfecção dos Instrumentos de Corte
1 – Solução de creolina a 1%
• Tempo de espera = 15’
2 – Solução de Composto de Amônia Quaternária a 0,2%*
• Cloreto de bensalcônio (Cloreto de alquil dimetil amônio -30% vv)
• Misturar 2 ml de cloreto –30% por litro de água
• Pulverizar as partes a serem desinfetadas
• Tempo de espera = 30’’
Fonte: Moraes, V. e Sanguino, A. - CTC / Copersucar.
3 – Flambagem
• Modelo COPERSUCAR
• Outros
Câmara (2014).Fonte: GHELLER /PECEGE (2014).
O TT não controla eficientemente todas as doenças da cana-de-açúcar.
Também não evita que sejam adquiridas novamente, através de inóculos
introduzidos pelo próprio homem ou por outros meios de contaminação. Há
necessidade de vigilância constante nos viveiros para evitar o
comprometimento do vigor e da qualidade fitossanitária das mudas.
OBJETIVO
Avaliação criteriosa e sistemática de um viveiro de produção de mudas, onde
toda e qualquer touceira atípica sofre eliminação manual (mecânica ou
química) da área de produção de mudas.
CanaCanaCanaCana----dededede----Açúcar: Viveiros de MudasAçúcar: Viveiros de MudasAçúcar: Viveiros de MudasAçúcar: Viveiros de Mudas
“ROGUING”
Obtenção de mudas com elevado vigor e qualidade fitossanitária.
POR QUE ?
Câmara (2014).
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evita disseminação das doenças;
diminui o inóculo de patógenos nas mudas;
evita misturas de variedades;
permite a manutenção de elevado nível da fitossanidade nos viveiros;
possibilita as condições básicas para que as mudas tenham a qualidade desejada.
A operação de “roguing” é uma ferramenta sistemática e importante porque:
Exige conhecimentos e treinamentos específicosPORÉM:
DOENÇAS DA
CANA-DE-AÇÚCAR
DESCRITORES
AGROBOTÂNICOS DA
CANA-DE-AÇÚCAR
CanaCanaCanaCana----dededede----Açúcar: Viveiros de MudasAçúcar: Viveiros de MudasAçúcar: Viveiros de MudasAçúcar: Viveiros de Mudas
Câmara (2014).
SISTEMA PLENESISTEMA PLENESISTEMA PLENESISTEMA PLENE
(1ª (1ª (1ª (1ª versãoversãoversãoversão))))
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Sistema Plene
Sistema Plene
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Sistema Plene
Sistema Plene
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Câmara (2014).
CORTE OU EXTRAÇÃO DO MINIRREBOLOCAIXA DE BROTAÇÃO
Câmara (2014).Fonte: IAC (2014)
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REPICAGEM OU INDIVIDUALIZAÇÃO
Fonte: IAC (2014)
DIMENSÕES DO TUBETE (mm)
Câmara (2014).
ACLIMATAÇÃO
RUSTIFICAÇÃO
Câmara (2014).Fonte: GHELLER /PECEGE (2014)
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MUDA PRÉ BROTADA
PLANTIO DO VIVEIRO PRIMÁRIO
Câmara (2014).Fonte: IAC (2014)
Obrigado!Prof. Dr. Gil Miguel de Sousa Câmara
Departamento de Produção Vegetal