planos de salvaguarda e reabilitação de centros históricos em portugal

47
Planos de Salvaguarda e Reabilitação de «Centros Históricos» em Portugal Joaquim Flores, Arq.to Porto, 24 de Outubro de 2003 VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Upload: joaquim-flores

Post on 04-Jul-2015

1.375 views

Category:

Education


0 download

DESCRIPTION

Comunicação apresentada no VIII Encontro Nacional dos Municípios com Centro Histórico, promovido pela Associação Portuguesa de Municípios com Centro Histórico e Câmara Municipal do Porto – 23 de Outubrode 2003, Auditório da Junta de Freguesia de S. Nicolau, Porto

TRANSCRIPT

Page 1: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Planos de Salvaguarda e Reabilitação de «Centros Históricos» em Portugal

Joaquim Flores, Arq.to

Porto, 24 de Outubro de 2003

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 2: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Planos de Salvaguarda e Reabilitação de «Centros Históricos» em Portugal

Joaquim Flores, Arq.to

Porto, 24 de Outubro de 2003

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 3: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Planos de Salvaguarda e Reabilitação de «Centros

Históricos» em Portugal

Tese de Mestrado em Reabilitação da Arquitectura e Núcleos Urbanos

Necessidade Prática de Estudar os «Planos de Salvaguarda e

Valorização»

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Objectivos:

Historiografia dos Planos de Salvaguarda

Reflexão sobre a actualidade desta figura de Plano

Page 4: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

– As experiências Inglesa e Francesa

• Configuram duas linhas de actuação distintas, uma

operativa e outra normativa, que influenciaram a

experiência portuguesa

• 1953 - Inglaterra - Historic Buildings and Ancient

Monuments Act - Conservation Areas

• 1962 – França - Lei do Património, dita Loi Malraux

- Secteurs Sauvegardés

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 5: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Experiência Inglesa

– Realização de estudos-piloto - os Conservation

Studies - em Bath, Chester, Chichester e York

– Tipologia próxima dos Planos Estratégicos

– Metodologia:

• Levantamento rigoroso da situação existente -

inquéritos sociais e ao edificado

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 6: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Study in Conservation - York

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

York - Enquadramento

Page 7: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Study in Conservation - York

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

York - Cadastro

Page 8: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Study in Conservation - York

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

York – Estado Conservação

Page 9: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Study in Conservation - York

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

York – Usos (vertical)

Page 10: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Study in Conservation - York

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

York – Fachadas (épocas de construção)

Page 11: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

A Study in Conservation

– Propostas:

• Revitalização do comércio

• Controle da qualidade arquitectónica

• Prioridades de reabilitação

• Análise dos custos e benefícios da intervenção

• Plano de Acção

• Gestão contínua do processo in loco

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 12: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Experiência Francesa

– Na Lei Marlaux definem-se os Secteurs Sauvegardés

– Zona que delimitava uma área patrimonial temática e

essencialmente museográfica, historicista e turística

(o bairro gótico, a cidade intra-muros, etc..)

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Carcassone

Page 13: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• Secteur Sauvegardé - Rouen

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 14: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Experiência Francesa

– Em 1963 a lei é regulamentada e cria oficialmente a

figura do Plan Permanent de Sauvegarde et

de mise en valeur

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 15: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• Plan de Sauvegarde - Bourges

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 16: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• 1975 - Ano Europeu do Património Arquitectónico

– Doutrina da «Conservação Integrada»

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 17: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

A Experiência de Bolonha

– Influencia decisivamente a doutrina da

Conservação Integrada

– Entendimento do centro histórico como

fazendo parte da totalidade da cidade, incluindo

nos aspectos sociais

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 18: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• A Experiência de Bolonha

– Contenção da política expansionista

– Definição da política de «crescimento zero»

– Ordenamento do território

– Definição de programas e estratégias

urbanas numa escala crescente, do lote ao

território

– Democratização das decisões municipais -

conselhos de quarteirão

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 19: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• Bolonha

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 20: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

A Experiência de Bolonha

– Em termos metodológicos

• Estudos rigorosos de morfologia urbana

e tipologia arquitectónica

• Reutilização social dos edifícios

históricos de grande dimensão

• Reabilitação dos espaços públicos como

catalizadores da reabilitação privada

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 21: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

•Bolonha - Estudos de morfologia urbana e tipologia

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 22: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

•Bolonha - Estudos de morfologia urbana e tipologia

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 23: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

A Experiência de Bolonha

– Em termos metodológicos

• Operação de conjunto nos quarteirões

• Logradouros socializados

• Contratos individuais

• Utilização das leis existentes de financiamento e

expropriação para habitação social «nova», na

reabilitação

• Incentivo à criação de pequenas cooperativas de

artesãos especializados nas técnicas construtivas

tradicionais - fomento do emprego, diminuição do

preço da construção e salvaguarda das técnicas

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 24: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

•Bolonha - Operação de conjunto nos quarteirões

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 25: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

– Resumo

•Experiência Inglesa configura uma linha

operativa

– Conservation Areas e Estudos Piloto

• Experiência Francesa configura uma linha

normativa

– Secteurs Sauvegardés e Plan de Sauvegarde et de

Mise en valeur

• Experiência de Bolonha alarga os conceitos de

intervenção nos centros históricos ainda actuais

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 26: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Townscape, it’s classification, preservation and recuperation

«Estudo de Prospecção e Defesa da

Paisagem Urbana do Algarve»

Cabeça Padrão

Manuel Laginha

Campos Matos

Serviço de Defesa e Recuperação

da Paisagem Urbana (DGSU)

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 27: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• O C.R.U.A.R.B.

– É criado em 7 de Outubro de 1974 o Comissariado para a Renovação Urbana da Área Ribeira-Barredo (CRUARB)

– Conjuga a Câmara Municipal com os organismos centrais, estando o Comissário dependente directamente do Ministro

– Não existe um Plano oficial, mas sim projectos concretos de arquitectura, revelando-se por isso uma experiência essencialmente operativa

– Composição multidisciplinar da equipa de trabalho

• Arquitectos, engenheiros, desenhadores, historiadores, técnicos do serviço social

– Génese daquilo que viriam a ser as experiências dos Gabinetes Técnicos Locais (GTL) a partir dos anos 80

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 28: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• CRUARB - Intervenções

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 29: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

As Primeiras Experiências de Planos Estudo de Preservação e Renovação Urbana de Ponte de Lima

(1979-1982)

Estudo requerido pela autarquia à Direcção Geral do

Planeamento Urbanístico em 1979

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 30: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

• As Primeiras Experiências de Planos

– Plano Parcial de Urbanização do Núcleo Central Histórico

de Beja (1978-1980)

• Arquitecto Vasco Massapina e Dr. José Manuel da Silva

Passos (Estudo do Algarve) fazem parte da equipa

• Influências claras da experiência de Bolonha

• Estudo essencialmente normativo, prevendo também

os planos de pormenor para concretizar as políticas

• Só foi aprovado em 1986

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 31: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Plano Parcial de Urbanização do Núcleo Central Histórico de Beja (1978-1980)

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 32: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

As Primeiras Experiências de Planos

– Planos de Beja e de Ponte de Lima:

• Estabelecem a metodologia para os primeiros planos de salvaguarda

• Fazem parte da bibliografia dos primeiros planos de salvaguarda

• Realizam a síntese das experiências internacionais, francesa, inglesa e italiana

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 33: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Os Planos de Salvaguarda e Valorização

– Primeira experiência preparatória foi a do Plano de Beja

aprovado em 1986

– Criados oficialmente pela Lei do Património Cultural - 13/85

• Visão ainda restrita do Plano, que o aplica às Zonas de

Protecção dos monumentos, conjuntos e sítios

– Nunca regulamentados oficialmente

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 34: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Os Planos de Salvaguarda e Valorização

– Promovida a elaboração do Plano de Salvaguarda e

Valorização de Ajuda/Belém (1988), pelo IPPC e Câmara de

Lisboa

• Eng.º Sousa Lobo fica a chefiar a equipa

multidisciplinar

• Multiplicação das sessões de trabalho experimentais

– Objectivo experimental que pudesse servir de exemplo e

indicar a metodologia

• Fundamentalmente normativo

• Tentativa de evitar a casuística dos licenciamentos

• Delega os estudos de pormenor para os «espaços-

plano»

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 35: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Plano de Salvaguarda e Valorização de Ajuda-Belém - Lisboa (1988)

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 36: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Os Gabinetes Técnicos Locais

– Realizaram experiências de Planos de Salvaguarda

(Arouca, Figueiró dos Vinhos)

– Despacho 4/SEHU/85 determina obrigatória a elaboração

de um plano para a área de actuação

– Despacho Conjunto da SEC e SEALOT em 1988 torna

obrigatória a elaboração de um Plano de Salvaguarda e

Valorização

– Insiste-se por via oficial numa figura não regulamentada

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 37: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

O Plano de Salvaguarda e Valorização

• Plano de Salvaguarda criado pela Lei do Património Cultural Português - L 13/85 (nunca regulamentada)

• Mandado regulamentar por Despacho de 1988

• Incluídos nos Planos Municipais de Ordenamento de Território - DL 69/90 (não regulamentados)

• Planos de Salvaguarda incluídos nos Planos Especiais de Ordenamento do Território - DL 151/95

• Excluídos dos Planos Especiais de Ordenamento do Território em 1996

• Criada a figura do Projecto de Conservação, Recuperação ou Renovação do Edificado - DL 380/99

• Lei 107/2001 - Plano de Pormenor de Salvaguarda

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 38: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Planos de Centros Históricos

DGOTU (1999)

• Plano de Urbanização de Reabilitação Urbana (c.h.)

• Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana (c.h.)

• 33 Planos (7 PU; 26 PP)

DGOTDU (2003)

• Planos de Pormenor

• PP do Centro histórico

• PP de Revitalização

• PP de Recuperação

• PP da Zona Histórica

• PP da Zona mais antiga

• PP de Reabilitação Urbana

• PP da Área Urbana Degradada

• PP de Salvaguarda e Valorização

• 45 Planos (7 PU; 38 PP)

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 39: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Planos de Pormenor de Centros Históricos

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Universo de 615 Planos de Pormenor (DGOTDU 2003)

Page 40: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Áreas Críticas de Recuperação e Reconversão Urbanística

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Universo de 68 ACRRU (DGOTDU 2003)

Page 41: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Perspectivas

Plano de Pormenor simplificado (DL 380/99)

a) Projecto de intervenção em espaço rural;

b) Plano de edificação;

c) Plano de conservação, recuperação ou renovação do edificado; (Plano de conservação, reconstrução e reabilitação urbana, designadamente de zonas históricas ou de ACRRU)

d) Plano de alinhamento e cércea;

e) Projecto urbano.

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 42: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Perspectivas

Conteúdo (DL 380/99)

a) A definição e caracterização da área de intervenção;

b) A situação fundiária;

c) O desenho urbano;

d) A distribuição de funções e a definição de parâmetros

urbanísticos;

e) Indicadores relativos às cores e materiais a utilizar;

f) As operações de demolição, conservação e reabilitação das

construções existentes;

g) A estruturação das acções de perequação compensatória;

h) A identificação do sistema de execução.

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 43: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Perspectivas

Conteúdo (Lei 107/2001)

a) A ocupação e usos prioritários;

b) As áreas a reabilitar;

c) Os critérios de intervenção nos elementos construídos e

naturais;

d) A cartografia e o recenseamento de todas as partes

integrantes do conjunto;

e) As normas específicas para a protecção do património

arqueológico existente;

f) As linhas estratégicas de intervenção, nos planos

económico, social e de requalificação urbana e

paisagística.

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 44: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Perspectivas

Conteúdo (Anteprojecto de Portaria)

a) Planta de Enquadramento;

b) Planta da Situação Existente;

c) Extractos do PU ou PDM;

d) Relatório;

- Indicação da revogação de outros Planos

- Observância da eliminação das barreiras arquitectónicas

Nas modalidades simplificadas o conteúdo pode ser ajustado em

função das especificidades de cada Plano

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 45: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Conclusão

- Dicotomia Salvaguarda / Desenvolvimento

- A Salvaguarda e a Valorização

- «Fosso» Planeamento – Gestão

- Plano – Figura mista entre PU e PP

- PU – Planeamento Global da Cidade

- PP – Gestão de Pormenor

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 46: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Confronto planeamento normativo versus Gestão operativa

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território

Page 47: Planos de Salvaguarda e Reabilitação de Centros Históricos em Portugal

Desafio na «Gestão dos Centros Históricos»

VIII ENCONTRO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS COM CENTRO HISTÓRICO

Centros Históricos e Planos Municipais de Ordenamento do Território