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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO COLÉGIO DE APLICAÇÃO Planos de Ensino História 2017 Organização Direção de Ensino: Edson Azevedo Bolsista:

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

Planos de Ensino

História

2017

Organização

Direção de Ensino: Edson Azevedo

Bolsista:

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

“A História é a ciência do homem no tempo”

Marc Bloch

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental

SÉRIE: 6º.ano

PROFESSORA: Glaucia Dias da Costa

DISCIPLINA: HISTÓRIA

ANO: 2017

• OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Propiciar uma aproximação com o conhecimento histórico através da formulação de perguntas/hipóteses.

• Demonstrar a potência das imagens como geradoras de conhecimento e memória.

• Articular os conceitos temporais de sucessão, duração e simultaneidade histórica.

• Conceituar a noção de documento/fonte histórica.

• Compreender a história como uma narrativa.

• Problematizar a noção de pré-história através do estudo dos grupos humanos que não utilizavam a escrita,

bem como investigar a cultura dos povos pré-históricos locais.

• Discutir as ideias acerca do surgimento da terra e do homem utilizando narrativas mitológicas de várias

culturas, em especial dos povos africanos e indígenas.

• Identificar os elementos materiais e imateriais que possibilitam a compreensão do conceito de cultura.

• Suscitar a diferenciação entre nomadismo e sedentarismo; caça e coleta e agricultura.

• Investigar e comparar as características das primeiras cidades, a partir da experiência citadina do próprio

aluno.

1. CONTEÚDO

- Documentos/fontes históricas.

- Conceitos temporais: sucessão, duração e simultaneidade.

- Grupos humanos de diferentes lugares e tempos históricos.

- Narrativas sobre as origens humanas.

- Mito e história: mitos de origens nas culturas ocidentais, africanas e indígenas

- Conceito de “Pré-História” e “História”.

- África: o berço da humanidade

- A linguagem e o fogo.

- Conceito de cultura.

- Cidades: ontem e hoje.

- Civilizações antigas: o Egito, a Mesopotâmia.

2. METODOLOGIA

Um dos aspectos fundamentais para a produção de um conhecimento histórico escolar é a participação dos

educandos. Dessa forma, utilizarei metodologias que privilegiem o diálogo em sala de aula e o

compartilhamento de informações e materiais.

Destacarei a leitura, registro e composição tanto de imagens quanto de textos escritos nas aulas. Muitas

atividades para a casa devem exigir a participação da família, tendo em vista a percepção que se quer

desenvolver acerca da noção de documento histórico, do educando como sujeito histórico e do seu grupo com

partícipe de processos históricos maiores.

Diferentes textos/imagens serão utilizados para que os estudantes compreendam que a história não se

caracteriza por uma única versão. O uso de narrativas acerca da criação do mundo e dos homens corrobora

para essa idéia da diversidade.

O livro didático será utilizado como uma fonte de consulta.

O uso de filmes/animações com temáticas históricas de temáticas históricas será constante e demandará

metodologia específica.

3. AVALIAÇÃO

A avaliação será processual e formativa. Vários instrumentos e formas avaliativas serão utilizadas, individual

e coletivamente. Do ponto de vista normativo, serão seguidas as diretrizes do Colégio de Aplicação.

4. REFERÊNCIAS

AGUIAR, R. L. S. Arte indígena e Pré-histórica no litoral de Santa Catarina. Florianópolis: Bristot, 2001.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História, Geografia.

Brasília: MEC/SEF, 1998.

KARNAL, Leonardo (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo Contexto,

2003.

FONSECA, Omar Martins da et al. Mitos e constelações indígenas, confeccionando um planetário de

mão. Trabalho apresentado na X Reunión de la Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnología en

América Latina y el Caribe. Costa Rica, maio/2007.

Disponível em: http://www.cientec.or.cr/pop/2007/BR-OmarFonseca.pdf. Acesso em 16/06/2010.

MONTELLATO, Andrea R. D. Et alli. História temática: tempos e culturas. São Paulo: Scipione, 2000.

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.

NIPEH – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Ensino de História. Disponível em:

http://www.nipeh.ced.ufsc.br/nipeh//index.php. Acesso em 16/06/2010.

SCHIMIDT, Ma Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.

SCIENTIFIC AMERICAN. Etnoastronomia. Edição Especial, no14, s/d.

STUMER, Thereza Christina F. Contos da América do Sul. São Paulo: Paulus, 1995.

SILVA, Aracy L. da e BENZI, Luís D. (org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para

professores de 1o. e 2o. Graus. 2a.ed. Brasília: MEC, 1998.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino fundamental

ANO: 7º ano

TURMAS: A,B e C.

PROFESSOR: Karen Réchia (turma B)

DISCIPLINA: História

ANO LETIVO: 2017

1. OBJETIVOS

a. OBJETIVO GERAL

Refletir sobre os diversos aspectos que caracterizam a emergência da civilização ocidental (Grécia e Roma), bem como

o próprio conceito de Civilização e suas implicações para as sociedades antigas e contemporânea. Refletir como este

mesmo conceito – Civilização – é construído a partir do ponto de vista eurocêntrico e como ele se mostra limitado para

pensar outras sociedades não ocidentais, como as sociedades africanas e indígenas.

b. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

UNIDADE INTRODUTÓRIA – CIVILIZAÇÃO: Conceitos e reflexões

- Compreender e refletir sobre diferentes formas de apropriação do conceito de civilização, sua utilização e seus limites

dentro da historiografia.

UNIDADE I – ANTIGUIDADE ORIENTAL

- Perceber aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais de algumas das sociedades desenvolvidas na Antiguidade

Oriental, com destaque para: povos da Mesopotâmia, egípcios, fenícios, persas, hebreus, chineses, indianos.

UNIDADE II – POVOAMENTO DA AMÉRICA E AS SOCIEDADES PRÉ-COLOMBIANAS

- Reconhecer o processo de povoamento da América a partir de suas diferentes teorias e analisar características sociais,

econômicas, políticas e culturais de algumas das sociedades desenvolvidas na América antes da chegada dos europeus

no atual continente.

UNIDADE III MITO e HISTÓRIA

- Discutir sobre relações entre mito e história, sobretudo nas sociedades sem escrita, imputando ao mito um discurso

válido para falar sobre o passado e comparando a narrativa mítica com a narrativa histórica.

UNIDADE IV – GRÉCIA ANTIGA

- Localizar e destacar as características geográficas do território da civilização grega;

- Caracterizar a religiosidade na Grécia Antiga e relaciona-la com aspectos da vida cotidiana dos seus habitantes;

- Reconhecer o processo de formação das polis gregas;

- Relacionar a formação e estruturação das polis gregas com a religiosidade;

- Comparar como o povoamento da Grécia é explicado pelas versões histórica e mítica;

- Caracterizar as relações de poder na Grécia Antiga;

- Comparar as relações sociais e de poder nas polis de Atenas e Esparta;

- Refletir sobre o papel da criança, da mulher e do homem na sociedade grega;

- Caracterizar a escravidão na Grécia Antiga;

- Relacionar as guerras e o expansionismo na Grécia Antiga.

UNIDADE V: ROMA ANTIGA

- Localizar e destacar as características geográficas do território da civilização romana

- Comparar como o povoamento de Roma é explicado pelas versões histórica e mítica;

- Analisar o processo de urbanização de Roma a partir do conceito de Civilização;

- Reconhecer e caracterizar os componentes da sociedade romana;

- Refletir sobre os conflitos sociais na Roma Antiga e a questão agrária;

- Refletir sobre as relações humanas na civilização romana;

UNIDADE III – ÁFRICA ANTIGA

- Introduzir os conteúdos acerca do Continente Africano a partir das conceitos de Diversidade, Ancestralidade,

Oralidade e Alteridade.

- Problematizar os limites do conceito de civilização e apresentar algumas sociedades africanas que se “enquadrariam”

neste conceito.

UNIDADE IV – EMERGÊNCIA DO FEUDALISMO

- Relacionar os diferentes fatores que conduziram ao processo de decadência do Império Romano;

- Refletir o conceito de barbárie a partir do estudo dos povos germânicos

- Identificar os aspectos relacionados à formação do feudalismo.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE INTRODUTÓRIA – CIVILIZAÇÃO: Conceitos e reflexões

- Conceito de civilização, sua utilização e seus limites dentro da historiografia.

UNIDADE I – ANTIGUIDADE ORIENTAL

- Aspectos sociais econômicos, políticos, e culturais das Sociedades da Antiguidade Oriental:

- Mesopotâmia

- Egito

- Fenícia

- Pérsia

- Hebreus

- China

- Índia

UNIDADE II – POVOAMENTO DA AMÉRICA E AS SOCIEDADES PRÉ-COLOMBIANAS

- O processo de povoamento da América.

- As sociedades pré-colombianas

UNIDADE III: Mito e História

- Mito e herói: a importância da mitologia para os gregos antigos

- A Odisséia como fonte para conhecer a história grega

- O que é o mito? Mitos de origem de povos indígenas

- Mitologia e transmissão de conhecimentos e valores: 9 mitos gregos.

- A religiosidade na Grécia Antiga;

UNIDADE IV: Grécia Antiga

- A polis grega: surgimento, complexidades e relação com a religiosidade;

- As polis de Atenas e Esparta;

- As relações de poder: a cidadania nas polis gregas;

- A sociedade grega: papel dos homens e das mulheres;

- A escravidão na Grécia Antiga;

- O legado grego e a construção da ideia de berço da civilização ocidental

UNIDADE V: Roma Antiga

- A fundação de Roma: versões histórica e mítica;

- A divisão política da história da civilização romana: Monarquia, República e Império;

- A sociedade romana: patrícios, clientes, plebeus e escravos;

- Conflitos sociais na Roma Antiga

- A questão agrária em Roma

- O expansionismo e a decadência do Império Romano.

UNIDADE VI: África Antiga

- A diversidade cultural e política Africana

- A importância da oralidade e ancestralidade para se entender as sociedades africanas.

- Os reinos de Cartago, Cuxe e Axum

UNIDADE VII: Emergência do Feudalismo

- Os povos germânicos

- A germanização do Império Romano do Ocidente

- O colonato e a posse da terra na formação do Feudalismo

- O poder da Igreja na Alta Idade Média.

3. METODOLOGIA:

Aulas expositivas e dialogadas; análise de fontes históricas, textos, imagens, letras de música, filmes; atividades de

pesquisa e apresentação; atividades de registro escrito e de imagens; elaboração de maquetes; atividades de leitura e

interpretação.

4. AVALIAÇAO:

Avaliações individuais para verificar a sistematização dos conteúdos trabalhados, redações, produção visual (história em

quadrinhos e fotografia), trabalhos em grupo, seminários, avaliação do caderno (organização e realização das tarefas

propostas). A média trimestral será construída a partir de três notas principais: AV.1 (Produção Textual individual),

AV.2 (média dos trabalhos em grupo) e AV.3 (Avaliação trimestral individual).

5. REFERÊNCIAS

AQUINO, Rubin Santos Leão de [et. All]. História das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Livraria Eu e Você, 1991.

BAUDEZ, Claude F. Archaeologia mvndi. Barcelona: Editorial Juventud, 1976.

BOULOS JÚNIOR. Alfredo. História Geral : Antiga e Medieval. São Paulo : FTD, 1997.

CABRINI, C.; CATELLI, R.; MONTELATTO, A. História temática: terra e propriedade. São Paulo: Scipione, 2009.

CAPUCCI, Victor Zappi. Fragmentos de cerâmica brasileira. São Paulo: Brasiliana, 1987.

CARTER, Geraldine. Guia ilustrado da mitologia latino-americana – Astecas, Maias, Incas e Amazônia. Lisboa:

Editorial Estampa, 1995.

COULANGES, Fustel. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

CROSHER, Judith. Os gregos. São Paulo: Melhoramentos, 1999.

DESCAMPS-LEQUINE, S.; VERNEREY, D.; MARTIN, A. C. Povos do passado: no país dos deuses, os gregos. São

Paulo: Augustus, 1995.

DUBY, George. As três ordens ou o imaginário do feudalismo. Lisboa: Estampa, 1992.

FAVRE, Henri. A civilização Inca. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

FORMAN, Joan. Os romanos. São Paulo: Melhoramentos, 2000.

GENDROP, Paul. A civilização Maia. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.

GIORDANI, Mario. Curtis. História da Antiguidade Ocidental. Rio de Janeiro: Petrópolis, 1992.

GRIMAL, Pierre. Dicionário de mitologia grega e romana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

GUITTARD, Charles; MARTIN, Annie-Claude. Próximo ao Mediterrâneo, os romanos. São Paulo: Augustus, 1995.

HERÓDOTO. História. [e-book] eBooks Brasil, 2006. P. 385-86 Livro IV.

LANGLEY, Andreio; SOUZA, Philip de. Jornal de Roma. Belo Horizonte: Editora Dimensão, 1997.

LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média. Lisboa: Estampa, 1980.

MACDONALD, Fiona. O cotidiano europeu na Idade Média. Portugal: Melhoramentos, 1984.

M’BOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações. EDUFBA; São Paulo: Casa das Áfricas, 2009.

MEGGERS, Betty J. América pré-histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

MICELLI, Paulo. O feudalismo. São Paulo: Atual, 1998.

MOKHTAR, Gamal. História geral da África II: África antiga. Brasília: UNESCO, 2010.

MORAES, José Geraldo V. de. Caminhos das civilizações: da pré-história aos dias atuais. São Paulo: Atual, 1993.

PASTOREAU, Michel. No tempo dos cavaleiros da Távora Redonda. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

SILVA, Alberto da Costa. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro, 2006.

SOUSTELLE, Jacques. A civilização Asteca. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Fundamental

SÉRIE: 8º Ano

TURMAS: A, B e C.

PROFESSOR: Fernando Leocino (Turma A), Gláucia Dias da Costa (turmas B e C)

DISCIPLINA: HISTÓRIA CH: 3h/aulas semanais

ANO: 2017

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I – Problematizar a os conceitos de Civilização e Barbárie.

II - Refletir sobre as relações entre religião e poder a partir de uma leitura do feudalismo que buscará dar ênfase no

papel da Igreja, buscando links com a política brasileira cotidiana;

III – Repensar a Idade Média para além do preconceito “Idade das Trevas”, procurando apresentar a efervescência

cultural, técnica e social da época;

IV - Produzir um novo olhar sobre a história africana anterior à chegada dos europeus a partir de conceitos chaves como:

alteridade, diversidade cultural, oralidade e ancestralidade.

V – Refletir sobre os diversos aspectos que caracterizam a passagem para a Europa Moderna, desde a mudança no modo

de produção, à emergência da burguesia, buscando dar ênfase à vida na cidade e a preocupação com o espaço público;

V – Proporcionar atividades que desenvolvam nos alunos habilidades intelectuais necessárias a compreensão e produção

do conhecimento histórico – raciocínio lógico, análise, síntese, relações.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Civilização e Barbárie

- Invasão ou migração? Uma discussão sobre a crise migratória contemporânea.

- Os povos germânicos e as relações com o império.

- Religiosidade germânica e o cristianismo.

- Germanização dos romanos e romanização dos germanos

- Civilização e barbárie, conceitos do passado e do presente

Unidade II: :A formação da Europa Feudal

- Sociedade feudal: senhores e servos.

- Terra e servidão; relações sociais.

- Regimes de trabalho da terra.

- Igreja e poder

Unidade III: A nova Europa – formação da Europa Moderna

- As cidades, o comércio e a burguesia

- Fluxos e trocas: o contato com o oriente e com o mundo islâmico (Cruzadas)

- A cultura medieval: Idade das Trevas?

Unidade IV: Renascimentos

- Humanismo,

- A objetivação e mensuração do mundo

- Arte: produção de novas formas de ver

- A ciência do Renascimento

- As novas religiões

Unidade II: África

Formas de organização social: Os impérios de Gana e Mali

Ibn Batuta: A África no olhar de um viajante medieval

- O intercâmbio africano com outros povos

- A escravidão antes da escravidão

Unidade V: Além da Europa

- Fortalecimento das monarquias nacionais

- expansão marítimo-comercial

- O Mar Tenebroso (o imaginário das Grandes Navegações)

- Portugal e o pioneirismo marítimo

- O contato com o “novo mundo”

- A política colonial

3. METODOLOGIA:

Aulas expositivas e dialogadas; análise de fontes históricas; atividades de pesquisa utilizando o laboratório de

informática e respectivos softwares de produção de imagens e apresentações; atividades de registro escrito e de imagens;

atividades de leitura e interpretação. O livro didático, quando seus conteúdos estiverem em sintonia com o conteúdo

trabalhado, fará parte do rol de materiais de ensino, assim como outros textos e imagens. O uso de imagens, facilitado

pela presença do datashow em sala de aula, será norteado pelas constantes problematizações, “leituras” e “releituras”.

Filmes e pequenos vídeos também serão utilizados.

5. REFERÊNCIAS

500 ANOS DE BRASIL. Europa: as grandes navegações, n. 01. 2000.

500 ANOS DE BRASIL. Os grandes exploradores do mar, n. 03. 2000

AMADO, Janaina; GARCIA, Leonidas Franco. Navegar é preciso: grandes descobrimentos marítimos europeus. São

Paulo: Atual, 1989.

ARIES, Philippe; CHARTIER, Roger (org.) História da vida privada: volume 3; da renascença ao século das luzes.

São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

BLACK, C. F. O mundo do renascimento. v. II. Lisboa : Edições del Prado, 1996.

CABRINI, C.; CATELLI, R.; MONTELATTO, A. História temática: terra e propriedade. São Paulo: Scipione, 2009.

DELUMENAU, Jean. Nascimento e afirmação da reforma. São Paulo: Pioneira, 1989.

FREITAS, G. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1978.

GLASLOW, Roy Artur. Nzinga: resistência africana à investidura do colonialismo português em angola, 1582-1663.

São Paulo: Perspectiva.

HELLER, Agnes. O homem do renascimento. Lisboa: Presença, 1995.

KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra. São Paulo: Ática, 1998.

LOVEJOY, Paul. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2002.

NOVAES, Adauto (org.) A descoberta do homem e do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

PIGAFETTA, Antonio. A primeira viagem ao redor do mundo: o diário da expedição de Fernão de Magalhães. Porto

Alegre: L&PM, 1997.

PRIORE, Mary Del (coord.) A África e os africanos na formação do mundo atlântico. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

SANTIAGO, Theo (org.) Do feudalismo ao capitalismo: uma discussão histórica. São Paulo: Contexto, 2000.

SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2007.

THEODORO, J. Descobrimentos e renascimento. São Paulo: Contexto, 1991.

VEJA especial - a aventura do descobrimento. Profissão de alto risco. n. 17, 1 jul 2000, p. 58-59.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE TRABALHO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino fundamental

ANO: 9º ano

TURMAS: A, B e C.

PROFESSOR: Fernando Leocino da Silva

DISCIPLINA: História

ANO LETIVO: 2017

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Conhecer e identificar as especificidades do período colonial brasileiro no contexto de expansão do

mundo europeu, na sua formação capitalista;

b) Desenvolver o espírito crítico e observativo a respeito das diversas culturas e dos projetos pensados para

a “construção” do Brasil;

c) Problematizar as memórias coletivas que procuram menosprezar a valorização da formação sociocultural

brasileira a partir de identificações com as culturas indígenas e africanas;

d) Identificar semelhanças/diferenças, permanências/mudanças, na sociedade brasileira ao longo da sua

formação histórica.

e) Orientar e desenvolver pesquisa de iniciação científica interdisciplinar, com saídas de campo e viagens de

estudos que possibilitem a construção e consolidação dos conhecimentos científicos.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1) Culturas da “modernidade” – novas visões de mundo e do homem.

- Renascença e humanismo – mentalidades modernas no desenvolvimento científico;

- Comércio, Riqueza e poder – expansionismo marítimo comercial e a exploração da América.

2) Sistema Colonial no Brasil – Política, Economia, Culturas e Trabalho;

- Diversidade cultural dos povos originários e suas relações com os processos de “conquista” e exploração;

- Organização ddministrativa, política e as formas de exploração, dominação e saídas alternativas;

- A economia colonial como suporte do desenvolvimento português e proteção aos interesses dos grupos

no poder;

- A luta pela terra – posse, propriedade e as artimanhas da exclusão;

- A Sociedade Colonial – A busca por identidades;

- África/Brasil – Africanos e afrodescendentes como agentes de um sistema produtivo e seus impactos na

organização cultural e social da América Portuguesa.

3) As “luzes” iluministas - Crise do Sistema Colonial;

- As grandes transformações no mundo das idéias: outras visões de homem e sociedade;

- Os avanços científicos e culturais;

- As contradições do sistema colonial;

- As revoltas coloniais.

4) As Revoluções Burguesas – transformações na sociedade;

- A Revolução no Mundo do trabalho e na Indústria;

- A Revolução Francesa;

- Os desdobramentos políticos Econômicos e Sociais no Brasil Colonial.

3. METODOLOGIA:

A transposição didática será ajustada pelas dinâmicas e recursos pedagógicos pautados pela didatização do

campo das humanidades, em uma constante busca de interdisciplinariedade com outras áreas do

conhecimento, e com mediações pedagógicas oriundas da cultura escolar, tais como: aulas expositivas

dialogadas, leitura, interpretação e análise de textos, utilização de linguagens como vídeo, cinema,

multimídia, documentos de época, estudo de meio, etc.

O trabalho escolar comporá as atividades de pesquisa de iniciação científica desenvolvidas no contexto do

projeto interdisciplinar “Pés na Estrada do Conhecimento – Iniciação Científica”. Para tais estão previstas

atividades de pesquisa/estudos de meio a serem desenvolvidas nos municípios de Aratiba (RS), Erechim (RS)

e Itá (SC) no primeiro semestre e para Ouro Preto, Mariana, São João Del Rey e Tiradentes (MG) no segundo

semestre.

4. AVALIAÇAO:

A avaliação da aprendizagem levará em conta aspectos multifacetados da relação entre

sujeito/conhecimento/sujeito; teoria/prática; responsabilidade/assiduidade/ solidariedade; profundidade

do conhecimento/coerência argumentativa. Levará, ainda, em consideração habilidades como

descrição/comparação/interpretação/dedução/explicação/síntese não deixando de lado atenção em

relação a independência, coerência, criatividade e aprofundamento na abordagem dos conteúdos. Como

elementos avaliativos específicos poderão utilizar-se de trabalhos dissertativos de diversas modalidades

como: comentários, sínteses, memorial descritivo-reflexivo, interpretações e releituras de textos, etc.

Pesquisas de caráter escolar, testes, painéis, analises comparativas, etc.

5. REFERÊNCIAS

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos viventes – Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo:

Companhia das Letras, 2000.

BICALHO, Maria Fernanda B.; FRAGOSO, João; GOUVEA, Maria de Fátima S. (orgs). O Antigo regime nos

trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

DREGUER, Ricardo; TOLEDO, Eliete. História: conceitos e procedimentos. São Paulo: Saraiva, 2009.

GRUZINSKI, Serge. A Passagem do Século: 1480-1520: as origens da globalização. São Paulo: Companhia das

Letras, 1999.

HOLANDA, Sergio Buarque de (coord.). História geral da civilização brasileira.

LARA, Silvia Hunold. Escravidão no Brasil: um balanço historiográfico. In Revista de História. São Paulo:

EDUSP, v.3, n.1, 1992.

LINHARES, Maria Yeda (coord.). História geral do Brasil: (da colonização portuguesa à modernização

autoritária). Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990.

MAMIGONIAN, Beatriz, VIDAL, Joseane. Uma história diversa de Florianópolis. In

_______________________ (orgs.). História diversa: africanos e afrodescendentes na Ilha de Santa

Catarina. Florianópolis: Editora da UFSC, 2013.

MARANHÃO, Ricardo; MENDES JR, Antônio; RONCARI, Luiz. Brasil História – texto e consulta. Colônia. São

Paulo: Editora Brasiliense, 1982.

MOTT, Maria Lucia de Barros. Submissão e resistência da mulher na luta contra a escravidão. São Paulo:

Contexto, 1988.

PEREIRA, Amilcar Araujo; MONTEIRO, Ana Maria (Orgs.). Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e

Indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.

PEREIRA, Júnia S. Reconhecendo ou construindo uma polaridade étnico-identitária? Desafios do ensino de

história no imediato contexto pós-Lei no 10.639. Estudos históricos. Rio de Janeiro, v. 21, n. 41, p. 21-43,

jan./jun. 2008.

PRIORE, Mary Del (coord.) A África e os africanos na formação do mundo atlântico. Editora Campus, 2002.

REIS, João José & GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São

Paulo: Cia das Letras, 1996.

SOUZA. Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2007.

STEFANIAK, Jeaneth Nunes. Propriedade e função social: perspectivas do ordenamento jurídico e do MST.

Ponta Grossa: UEPG, 2003.

WEHLING, Arno; WEHLING, Maria José C. de M. Formação do Brasil colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1994.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Médio

ANO: 1º ano

TURMAS: A, B, C, D.

PROFESSOR: Karen Christine Rechia

DISCIPLINA: História

ANO LETIVO: 2017

1. OBJETIVO GERAL

Possibilitar a construção de um conhecimento histórico acerca do século XIX.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar a Revolução Francesa por meio de seus símbolos e representações.

Compreender o que são regimes, formas e sistemas de governo.

Identificar as noções de cidadania e democracia na atualidade, com base em algumas ideias iluministas e em

algumas premissas dos revolucionários franceses.

Entender as transformações nos processos produtivos e nas relações de trabalho que caracterizam a Revolução

Industrial.

Conhecer as condições de trabalho de homens, mulheres e crianças no século XIX, bem como os movimentos e

resistências de trabalhadores e trabalhadoras

Destacar o início do processo de Independência brasileiro no contexto do bloqueio continental, da crise do

sistema colonial e do panorama latino-americano.

Analisar a Constituição de 1824 tendo como base as noções de cidadania ali constituídas, bem como identificar

os grupos excluídos da participação política, como os africanos, afrodescendentes, mulheres e indígenas.

Compor um quadro das tendências político-partidárias de todo o período imperial brasileiro e seus

participantes.

Compreender as revoltas regenciais e sua relação com a ausência de uma identidade nacional.

Discutir a Lei de Terras de 1850 e a dificuldade ou impedimento de acesso a ela para os libertos indígenas e

parte dos imigrantes europeus.

Contextualizar a transição de mão-de-obra escrava para a assalariada no tocante ao processo abolicionista e a

imigração europeia no 2º. Reinado.

Compor um quadro da Guerra do Paraguai com destaque para as influências abolicionistas e republicanas no

tocante a participação brasileira.

Relacionar as questões indígenas atuais, como a situação dos Guarani-Kaiowá no Mato grosso do Sul, com

situação destes grupos no século XIX.

Compor conceitos como o de Estado, Nação e Nacionalismo.

Contextualizar o processo abolicionista no interior das discussões jurídicas e intelectuais da época.

Realizar uma saída de campo às Fortalezas da Ilha de Santa Catarina, num trabalho integrado com a disciplina

de Língua Portuguesa nas aulas compartilhadas e outras disciplinas como Estudos Latino-americanos e

Biologia.

Realizar uma saída de campo ao centro da cidade de Florianópolis num trabalho integrado com a disciplina de

Língua Portuguesa nas aulas compartilhadas e outras disciplinas como Estudos Latino-americanos e Biologia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I

A Revolução Francesa

A crise do antigo regime e expansão dos ideais liberais burgueses.

Os emblemas revolucionários.

UNIDADE II

A Independência do Brasil

Vinda da Família Real ao Brasil.

Uma corte imperial no Rio de Janeiro: a Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico, a Imprensa Régia.

Revolta de 1817 – Pernambuco.

O cenário e os personagens da independência.

UNIDADE III

1º Reinado

Constituição de 1824.

Eleições, voto e cidadania.

Crise do 1º Reinado e Abdicação.

A escravidão africana e seus aspectos legais.

UNIDADE IV

Regências

As tendências político-partidárias.

As Revoltas: Cabanagem, Sabinada, Balaiada, Farrapos e Praieira.

A participação das mulheres, dos indígenas e africanos/afrodescendentes nos conflitos regenciais

Golpe da Maioridade.

UNIDADE V

Apogeu do Império

Economia Cafeeira.

Abolição da escravatura.

Imigração europeia.

A Lei de Terras de 1850.

A Guerra do Paraguai.

Desterro (atual Florianópolis/SC) no cenário monárquico.

AVALIAÇAO:

Ao longo do ano letivo serão utilizados diversos instrumentos avaliativos como a análise de documentos escritos,

visuais, audiovisuais; provas; exercícios, seminários etc. As avaliações podem ser individuais ou em grupo. Em cada

trimestre haverá um conjunto de atividades chamadas de pequenas atividades – PA’s – cuja soma valerá uma nota de 0 a

10.

REFERÊNCIAS

LIVROS E SITES

ALENCAR, Francisco et. All. História da Sociedade Brasileira. RJ. Ao Livro Técnico, 1996.

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.

ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um Sargento de Milícias. SP, Ática, 1998.

BARRETO, Lima. Recordações do Escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.

_________________. O Triste Fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Ática, 2010.

BENITES, Tonico. Reação Guarani-Kaiowa. Disponível em:

http://www.pontaodeculturaguaicuru.org.br/artigos/index/id/18. Acesso em: 09/2012.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.

FERREIRA, João Paulo Hidalgo e FERNANDES, Luiz Estevam de Oliveira. Nova História integrada: ensino médio.

Campinas, Companhia da Escola, 2005.

HARO, Martin A.P. de (Org.) Ilha de Santa Catarina. Relato de Viajantes Estrangeiros nos Sécs. XVIII e XIX.

3a.ed. Florianópolis: Editora da UFSC/Lunardelli, 1990.

HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções (1798-1848). 35º ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2015.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.

MARANHÃO, Ricardo e MENDES, Antônio. Brasil História: Texto e Consulta. SP, Brasiliense, 1981.

OCTAVIO, Rodrigo. Minhas memórias dos outros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. (Coleção Retratos do

Brasil).

PIMENTEL, Spency. O desafio da paz. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/o-desafio-da-paz/.

Acesso em: 02/2012.

SANTA AFRO CATARINA. Disponível em: http://santaafrocatarina.blogspot.com.br/.

SCHWARCZ, Lilia Moritz . As barbas do imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL. Vários volumes.

FILMES

Mauá: o imperador e o rei. (1999). Dir.: Sérgio Resende.

Anahy de las Misiones. (1997). Dir.:Sérgio Silva.

Guerra do Brasil. (1987). Dir.: Sylvio Back.

Netto perde sua alma. (2001). Dir.: Tabajara Ruas e Beto Souza.

Maria Antonieta. (2006). Dir. Sofia Coppola.

Germinal (1993). Dir.: Claude Berri.

Carlota Joaquina, princesa do Brasil. (1995). Dir.: Carla Camurati.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

PLANO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Médio

SÉRIE: 2ª série

TURMAS: A, B, C e D

PROFESSOR: Manoel Pereira Rêgo Teixeira dos Santos

DISCIPLINA: História

ANO LETIVO: 2017

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I – Compreender a realidade brasileira na primeira metade do século XX a partir de sua inserção na conjuntura internacional e

latino-americana, privilegiando-se o entendimento da dinâmica interna entre os diferentes grupos sociais e o Estado;

II – Apropriar de forma crítica o conhecimento escolar com o fim de instrumentalizar a responsabilidade social e a afirmação

histórica dos estudantes;

III – Proporcionar atividades que desenvolvam nos estudantes as habilidades intelectuais necessárias à compreensão e

produção do conhecimento histórico – raciocínio lógico, análise, síntese, relações;

IV – Favorecer o desenvolvimento, nos estudantes, de atitudes necessárias para o estudo – disciplina, respeito, pontualidade,

responsabilidade;

V – Estimular no estudante a produção de um conhecimento prévio próprio, independente e de expressão coerente.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I – Apogeu e crise da sociedade liberal

1. O século XX: reflexões sobre um novo panorama mundial.

2. Imperialismo e o Neocolonialismo;

3. A Primeira Grande Guerra;

4. O fortalecimento das ideologias totalitárias;

5. A Revolução Russa.

6. A conjuntura latino-americana na primeira metade do século XX.

Unidade II – Adoção do sistema republicano

1. Desenvolvimento da economia cafeeira capitalista no oeste paulista;

2. Questões religiosa e militar; Partido Republicano;

3. Reverberações da República em Santa Catarina;

4. Rupturas e permanências na adoção do sistema republicano.

Objetivo: Analisar a decadência da Monarquia e a Proclamação da República como resultante das transformações estruturais

ocorridas na segunda metade do século XIX (transição do trabalho escravo para o assalariado) e das questões conjunturais

(relações do Império com a Igreja e com o Exército; movimento republicano).

Unidade III – Formação e consolidação da República e sua crise

1. Primeiros tempos: governo provisório, Constituição de 1891; Revolta Federalista;

2. Economia cafeeira: crises e dependência;

3. Economia da borracha; Questão do Acre;

4. Sistema de dominação: política dos governadores e coronelismo; sistema eleitoral.

5. Resistência: movimentos sociais - Canudos, Contestado, Cangaço;

6. O povo e a república: Reformas urbanas, o cotidiano nos primeiros anos republicanos; Revolta da Chibata, Revolta

da Vacina; imigração urbana;

5. REFERÊNCIAS

1. Livro texto

BERUTTI, Flávio. Caminhos do Homem. Vol.2. São Paulo: Base Editorial, 2010.

2. Geral

ALMEIDA, A. M. de. A república de Weimar e ascensão do nazismo. São Paulo: Braziliense, 1990.

ALENCAR, Francisco [et.al]. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro técnico, 1996.

AZEVEDO, Gislaine Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento: ensino médio. Volume 3. Campinas: Ática,

2010.

CHALOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Cia da Letras, 1999.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.

FERNANDES, T. M. Vacina antivariólica: ciência, técnica e poder dos homens (1808-1920). Rio de Janeiro: Fiocruz,

1999.

GOMES, Angela de Castro [et.al]. A Republica no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/CPDOC, 2002.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1975.

HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Cia das Letras. 1995.

HOBSBAWM, E. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 1990.

HOBSBAWM, E. Tempos interessantes. São Paulo: Cia das Letras, 2002.

7. O processo de industrialização e o movimento operário;

8. As mudanças internas e a crise da república oligárquica – Tenentismo, Coluna Prestes e Semana de 1922.

Objetivo: Analisar o período de neocolonialismo e imperialismo na disputa pelos mercados internacionais bem como a

primeira grande crise mundial do capitalismo. Discutir as possibilidades da classe operária – a Revolução Russa.

Compreender as bases políticas e econômicas que dividiram o mundo em dois blocos antagônicos.

Objetivo: Analisar a “Primeira República” com foco nas dificuldades iniciais de sua organização, com a disputa da

hegemonia existente entre as classes, segmentos e categorias sociais. Pretende-se discutir a estruturação da hegemonia da

oligarquia cafeeira nos planos político e econômico, levando o estudante a refletir sobre a utilização dos instrumentos liberais

como legitimação do poder “oligárquico”. Analisaremos também, os movimentos sociais ocorridos na época, entendendo-os

como movimentos de resistência à estrutura dominante. Discutiremos ainda a crise do “Estado Oligárquico” na década de

1920, relacionando-a as mudanças econômicas e sociais que então estão ocorrendo.

3. METODOLOGIA:

A transposição didática será ajustada pelas dinâmicas e recursos pedagógicos pautados pela diática do campo das

humanidades, em uma constante busca de interdisciplinaridade, e com mediações pedagógicas oriundas da cultura escolar, tais

como: aulas expositivas dialogadas, leitura, interpretação e análise de textos, utilização de linguagens como vídeo, cinema,

multimídia, documentos de época, estudo de meio, etc.

4. AVALIAÇAO:

A avaliação da aprendizagem levará em conta aspectos multifacetados da relação entre sujeito/conhecimento/sujeito;

teoria/prática; responsabilidade/assiduidade/ solidariedade; profundidade do conhecimento/coerência argumentativa. Levará,

ainda, em consideração habilidades como descrição/comparação/interpretação/dedução/ explicação/síntese não deixando de

lado atenção em relação a independência, coerência, criatividade e aprofundamento na abordagem do conteúdo. Como

elementos avaliativos específicos poderão utilizar-se de trabalhos dissertativos de diversas modalidades como: comentários,

sínteses, memorial descritivo-reflexivo, interpretações e releituras de textos, etc. Pesquisas de caráter escolar, provas/testes,

painéis, análises comparativas, etc.

A composição da média trimestral será feita através de duas avaliações individuais (Av.1 e Av.2) e o conjunto de avaliações

em grupo (Av.3) de avaliações em grupo. Média trimestral = (Av.1 + Av.2 + Av.3)*

3

*Em 2017, em função do afastamento do Prof. Manoel, esta fórmula será utilizada apenas nos dois últimos trimestres.

MESGRAVIS, L. A colonização da África e da Ásia. São Paulo: Atual, 1994.

NOVAIS, Fernando (org). História da vida privada no Brasil – República – Da ‘Belle Époque’ à era do rádio. São Paulo:

Companhia das Letras, 1998.

QUEIROZ, M. I. P. de. História do Cangaço. São Paulo: Global, 1997.

REIS FILHO. Daniel A. [et.al] O século XX. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2000.

REMOND, René. O século XIX: de 1815 a 1914. São Paulo: Cultrix, 1993.

REMOND, René. O século XX: de 1914 aos nossos dias. São Paulo: Cultrix, 1993.

SCHARWCZ, L. M; COSTA, A. M. da. 1890-1914: no tempo das certezas. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

Revistas: Nossa História (Biblioteca Nacional e Editora Vera Cruz) e Revista de História (Biblioteca Nacional).

3.Filmografia:

Abril despedaçado (Walter Salles, 2001).

Feliz natal (Christian Carion, 2005).

O encouraçado Potemkin (Sergei Eisenstein, 1925).

O grande ditador (Charles Chaplin, 1940).

O último imperador (B. Bertolucci, 1987).

Policarpo Quaresma, herói do Brasil (Paulo Thiago, 1997).

Tempos Modernos (Charles Chaplin, 1936).

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO DE APLICAÇÃO

INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação

CURSO: Ensino Médio

SÉRIE: 3ª série

TURMAS: A, B e C

PROFESSOR:

DISCIPLINA: História

ANO LETIVO: 2017

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I – Compreender a realidade brasileira desde os anos 1930 até a atualidade a partir de sua inserção na conjuntura

internacional e latino americana, privilegiando-se o entendimento da dinâmica interna entre os diferentes grupos sociais e o

Estado;

II – Analisar a conjuntura mundial a partir de suas perspectivas política, econômica, social e cultural nos séculos XX e XXI.

III– Apropriar de forma crítica o conhecimento escolar com o fim de instrumentalizar a responsabilidade social e a afirmação

histórica dos estudantes;

IV – Proporcionar atividades que desenvolvam nos estudantes habilidades intelectuais necessárias à compreensão e produção

do conhecimento histórico – raciocínio lógico, análise, síntese, relações;

V – Favorecer o desenvolvimento, nos estudantes, de atitudes necessárias para o estudo – disciplina, respeito, pontualidade,

responsabilidade;

VI – Estimular no estudante a produção de um conhecimento prévio próprio, independente e de expressão coerente.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I – A Conjuntura internacional I

a) Período “Entreguerras”: ascensão do nazi-fascismo

b) Segunda Guerra Mundial

c) Pós-Guerra: A Organização das Nações Unidas

d) A conjuntura Latino-americana: getulismo, peronismo, cardenismo

Unidade II – Era Vargas (1930 – 1945)

a) A Revolução de 1930 – Golpe de Estado ou Revolução?

b) Modernização, urbanização, industrialização.

c) Movimentos Sociais e Políticos

d) Identidade Nacional brasileira: (re)construção, intervenção e debates.

e) Comunicação e cultura no Brasil

f) O Brasil e a Segunda Grande Guerra

Unidade III – República Populista (1945 – 1964)

a) Governo Eurico Gaspar Dutra: contradições de um Brasil democrático

b) Governo Getúlio Vargas (1951-54): nacionalismo e conflitos

c) Impactos políticos da morte de Getúlio Vargas

d) Governo Juscelino Kubistcheck: modernização e industrialização

Unidade IV – A Conjuntura internacional II

a) O mundo dividido: a Guerra Fria

b) Descolonização dos países africanos

c) A conjuntura latino-americana: o nacional-desenvolvimentismo

Unidade V – O regime autoritário (1964 – 1985)

a) O golpe civil-militar e os “anos de chumbo”

b) O golpe civil-militar de 64 em Santa Catarina

5. REFERÊNCIAS

1. Livro texto

AZEVEDO, Gislaine Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento: ensino médio. Volume 3. Campinas: Ática,

2010.

2. Geral

ALMEIDA, A. M. de. A república de Weimar e ascensão do nazismo. São Paulo: Braziliense, 1990.

ALENCAR, Francisco [et.al]. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro técnico, 1996.

AQUINO, Rubin S. L. de [et.al]. História das sociedades modernas às sociedades atuais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,

1998.

CHALOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Cia da Letras, 1999.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.

GOMES, Angela de Castro [et.al]. A Republica no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/CPDOC, 2002.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1975.

HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Cia das Letras. 1995.

HOBSBAWM, E. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 1990.

HOBSBAWM, E. Tempos interessantes. São Paulo: Cia das Letras, 2002.

MARQUES, Adhemar M. [et.al] História contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 1999.

MATTOSO, Kátia M. de Queirós (org.). Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963). São

Paulo: Hucitec; Edusp, 1977.

MELLO E SOUSA, M. África e Brasil Africano. São Paulo: Atual, 2006.

MESGRAVIS, L. A colonização da África e da Ásia. São Paulo: Atual, 1994.

NOVAIS, Fernando (org). História da vida privada no Brasil – República – Da ‘Belle Époque’ à era do rádio. São Paulo:

Companhia das Letras, 1998.

QUEIROZ, M. I. P. de. História do Cangaço. São Paulo: Global, 1997.

REED, John. Guerra do Bálcãs. São Paulo: Conrad, 2002.

REIS FILHO. Daniel A. [et.al] O século XX. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2000.

REMOND, René. O século XX: de 1914 aos nossos dias. São Paulo: Cultrix, 1993.

SADER, Emir. Século XX: uma biografia não autorizada. São Paulo: Perseu Abramo, 2001.

c) A conjuntura latino-americana: os golpes militares

Unidade VI - Política e perspectivas do Brasil contemporâneo (1985 – 2015)

a) A campanha “Diretas Já”

b) A Constituição de 1988

c) Os governos Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma.

d) A conjuntura latino-americana: redemocratizações

Unidade VII – A Conjuntura Internacional III

a) O mundo após a Guerra Fria

b) Globalização

c) Debates e desafios contemporâneos: Meio Ambiente, Gênero, Racismo, etc.

3. METODOLOGIA:

A transposição didática será ajustada pelas dinâmicas e recursos pedagógicos pautados pela didatização do campo das

humanidades, em uma constante busca de interdisciplinariedade, e com mediações pedagógicas oriundas da cultura escolar,

tais como: aulas expositivas dialogadas, leitura, interpretação e análise de textos, utilização de linguagens como vídeo, cinema,

multimídia, documentos de época, estudo de meio, etc.

4. AVALIAÇAO:

A avaliação da aprendizagem levará em conta aspectos multifacetados da relação entre sujeito/conhecimento/sujeito;

teoria/prática; responsabilidade/assiduidade/ solidariedade; profundidade do conhecimento/coerência argumentativa. Levará,

ainda, em consideração habilidades como descrição/comparação/interpretação/dedução/ explicação/síntese não deixando de

lado atenção em relação a independência, coerência, criatividade e aprofundamento na abordagem do conteúdo. Como

elementos avaliativos específicos poderão utilizar-se de trabalhos dissertativos de diversas modalidades como: comentários,

sínteses, memorial descritivo-reflexivo, interpretações e releituras de textos, etc. Pesquisas de caráter escolar, provas/testes,

painéis, analises comparativas, etc.

TRENTO, A. Fascismo italiano. São Paulo: Ática, 1986.

Revistas: Nossa História (Biblioteca Nacional e Editora Vera Cruz) e Revista de História (Biblioteca Nacional).