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Capa do Plano Diretor da Campanha Nacional da Acessibilidade

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Capa do Plano Diretor da Campanha Nacional da Acessibilidade

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Presidência da República

Secretaria de Direitos Humanos Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - CONADE Setor Comercial Sul, Bloco B, Quadra 09, Lote C, Torre A – Edifício Parque Cidade Corporate

70308-200 – Brasília – DF

[email protected] telefones: ( 61) 2025-3673 e 2025-9219 - fax: (61) 2025-9967 e-mail: [email protected] www.presidencia.gov.br/sedh/conade

Copyright @2010 by Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência/Secretaria de Direitos

Humanos

É permitida a reprodução, total ou parcial da publicação, sem fins lucrativos, devendo citar menção

expressa da fonte de referência.

Distribuição gratuita

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Tiragem: 10.000 exemplares impresso 10.000 cópias em CD-ROM 1.000 exemplares em Braille

Normalização:

Referência bibliográfica:

CAMPANHA NACIONAL ACESSIBILIDADE SIGA ESSA IDÉIA 1: 2010, Brasília : Plano Diretor da

Campanha Nacional Acessibilidade Siga Essa Idéia Brasília: CONADE, 2010. 45 p.

Ficha catalográfica:

CAMPANHA NACIONAL ACESSIBILIDADE SIGA ESSA IDÉIA 1: 2010, Brasília :

Plano Diretor da Campanha Nacional Acessibilidade Siga Essa Idéia Brasília:

CONADE, 2010. 46 p. : il.; ????x????cm. 1. Direitos da Pessoa com Deficiência, Acessibilidade, Brasil 2. Acessibilidade, Plano Diretor, Brasil I.

Brasil. Secretária de Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com

Deficiência, II. Título

CDD ?????

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Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR)

Ministro de Estado Paulo Vannuchi Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) Izabel Maria de Loureiro Maior Presidência do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade)

Denise Granja (MC) Vice-presidência do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Isaias Dias (CUT) Coordenação Geral do Conade Márcia Mendes Melo

Coordenador da Comissão de Comunicação Social Roberto Paulo do Vale Tiné (Apabb)

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Imagem de uma renda de bilro. Produto de exportação do artesanato brasileiro, ligado às mulheres

rendeiras do Brasil, que por meio da combinação e entrelaçamento de vários bilros cria uma peça onde as

partes, absolutamente diferentes, se unem e forma um todo harmônico e delicado: o bordado brasileiro.

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SUMÁRIO

I. Apresentação ............................................................................ 07

II. Contextualização ........................................................................ 08

III. Objetivo Geral............................................................................. 13

IV. Objetivos Específicos ................................................................. 13

V. Público Alvo ................................................................................ 14

VI. Metas ......................................................................................... 14

VII. Metodologia ................................................................................ 16

VIII. Detalhamento Operacional ......................................................... 20

IX. Acompanhamento e Avaliação ................................................... 24

X. Referências Bibliográficas .......................................................... 26

XI. Anexos....................................................................................... 27

Fotos Ilustrativas ........................................................................ 29

Identidade Visual da Campanha da Acessibilidade ..................... 35

Conselheiros do Conade ............................................................ 39

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I. Apresentação

Em 2014 e 2016 o Brasil sediará a Copa do Mundo e as Olimpíadas e Paraolimpíadas. Por serem competições de caráter mundial e em função de suas dimensões, do grande número de visitantes que deverão vir ao país e de todas as exigências técnicas que envolvem essas competições, certamente haverá uma aceleração de investimentos e uma oportunidade única das 12 cidades-sede darem um salto significativo no crescimento de sua economia, de infra-estrutura, transporte e na promoção da acessibilidade. Além disso, os benefícios executados em uma cidade-sede exercerão influência direta nos municípios vizinhos, promovendo oferta de empregos, investimentos e desenvolvimento em geral.

A Campanha Nacional da Acessibilidade, ciente da importância desse momento, estabeleceu ação nas 12 cidades-sede como prioritária.

O presente documento tem por objetivo apresentar o Plano Diretor da Campanha Nacional da Acessibilidade para o período de 2010 a 2016, suas principais metas e metodologia de ação.

Neste sentido, o planejamento foi estruturado em nove partes assim divididas:

I. Apresentação; II. Contextualização;

III. Objetivo Geral; IV. Objetivos Específicos; V. Público Alvo; VI. Metas;

VII. Metodologia; VIII. Detalhamento Operacional;

IX. Acompanhamento e Avaliação; X. Referências Bibliográficas; e XI. Anexos

A Copa do Mundo, para o Brasil, começa agora e sua realização poderá deixar um legado de transformação efetiva das cidades-sede e municípios vizinhos. A Campanha Nacional da Acessibilidade, consciente da importância desse momento, pretende reunir os Conselhos Estaduais e Municipais de Direitos das Pessoas com Deficiência e todos os parceiros que já aderiram à Campanha na busca da transformação e adequação efetiva das cidades-sede e municípios vizinhos. A proposta é formar uma rede de apoio e acompanhamento dessas ações, que esteja baseada na co-responsabilidade e na complementaridade, tendo a união e a solidariedade como conseqüências naturais.

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II. Contextualização

O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), órgão deliberativo integrante da estrutura básica da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) coordena a Campanha Nacional da Acessibilidade.

A Campanha da Acessibilidade é uma campanha de sensibilização, conscientização e mobilização da sociedade para a eliminação das barreiras atitudinais, de informação e arquitetônicas, dentre outras, que impedem as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida de participarem efetivamente da vida em sociedade. Objetiva-se favorecer a conscientização e estimular uma ação pró-ativa em direção à construção de uma sociedade inclusiva e solidária que possibilite igualdade de oportunidades, respeitando os direitos da pessoa com deficiência, em consonância com as prescrições contidas na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, da ONU e da legislação brasileira correlata.

O Brasil é um país rico em legislação sobre os direitos das pessoas com deficiência. A promoção da acessibilidade está assegurada na Convenção da ONU, ratificada no Brasil com status de Emenda Constitucional (Decreto Legislativo nº 186, de 09/07/2008 e promulgado no ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto nº 6.949, de 25/08/2009, assinado pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva), as Leis nº 10.048 e 10.098 de 2000 e o Decreto nº 5.296 de 2004, além do Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671/2003) que nos artigos 13 e 27 também prevê o respeito ao torcedor com deficiência.

Foto do Presidente Lula, ao lado do Vice-presidente José Alencar, recebendo do ex-presidente do Conade, Alexandre Baroni, a camisa da Campanha da Acessibilidade.

A legislação brasileira que trata da acessibilidade determina que todas as ações e edificações de uso público devem obedecer aos critérios estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), garantindo dessa forma o desenho universal e o acesso a todas as pessoas de forma igualitária (acessibilidade arquitetônica, de informação e comunicação).

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O lançamento da Campanha foi realizado durante a I Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e, na oportunidade, foi apresentada a marca, o slogan, o site da campanha (www.sigaessaideia.org.br) e a revista da Turma da Mônica com histórias sobre acessibilidade. Posteriormente foi lançado um vídeo educativo que apresenta situações nas quais pessoas com deficiência, idosas, gestantes e obesas enfrentam dificuldades em seu dia-a-dia.

Capa da Revista da Turma da Mônica com o tema Acessibilidade.

Já aderiram à Campanha da Acessibilidade vários Governos de Estado, Prefeituras e Tribunais, entre outros órgãos públicos; universidades, clubes e federações de futebol e escolas de samba, entre outras entidades privadas, além de personalidades públicas.

Foto de Zico, Paulo Victor, Embaixador da Campanha da Acessibilidade e Niusarete Lima, assessora técnica da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoa com Deficiência (Corde), abraçados e vestindo a camiseta da Campanha.

Com a adesão de Paulo Victor Barbosa de Carvalho, ex-goleiro da Seleção Brasileira, e em conseqüência de suas gestões, o Botafogo de Futebol e Regatas aderiu à Campanha Nacional da Acessibilidade, em 2007 e logo em

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seguida tradicionais clubes brasileiros (Fluminense, Santos, Grêmio, Internacional, Cruzeiro, Atlético/MG, Vitória, Bahia, Vasco da Gama, Corinthians, Vila Nova/MG, America/MG) e personalidades do mundo do futebol (Pele, Roberto Dinamite, Jairzinho, Zico, Ronaldinho Gaúcho) também aderiram.

Foto de Pelé, vestido com a camiseta da Campanha e apontando para o banner com a logomarca e o slogan “Acessibilidade Siga essa idéia”.

A divulgação da Campanha por meio do futebol, esporte de massa e paixão nacional, vem possibilitando a sensibilização de um número significativo de pessoas e o despertar para uma nova consciência quanto aos direitos das pessoas com deficiência. As adesões no meio do esporte têm acontecido naturalmente e, com elas, Governos Estaduais, Prefeituras e entidades privadas também têm tomado iniciativa para adesão.

Foto do Ministro Paulo Vannuchi e Alexandre Baroni, ex-presidente do Conade, com Pelé e Paulo Victor na solenidade de adesão de Pelé à Campanha da Acessibilidade.

Até dezembro de 2009 aderiram a Campanha da Acessibilidade 327 entidades, sendo seis Assembléias Legislativas; o Banco do Brasil; 16 clubes de futebol; 12 federações e confederações; 16 conselhos; oito entidades privadas; 91 organizações não-governamentais; uma escola; duas escolas de samba; 10

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governos estaduais; nove órgãos públicos; 70 personalidades públicas; 62 prefeituras (sendo sete capitais); cinco Secretarias de Estado; nove Sindicatos, dois Tribunais de Contas e sete universidades.

Foto tirada por ocasião da adesão do Botafogo de Futebol e Regatas. Da esq. Para a dir. Márcia Melo, Coordenadora Geral do Conade, Mareliz Rodrigues, atriz da Rede Globo de Televisão, Luiz Cláudio Pontes, Subsecretário da Pessoa com Deficiência da Secretaria Municipal de Direitos Humanos do Município de Maricá/RJ, Niusarete Lima, assessora da Corde e conselheira do Conade, Roberto Dinamite, Izabel Maior, Subsecretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Fernanda Honorato, 1ª repórter Down do Brasil, Jairzinho, o Furacão da Copa de 70, Paulo Victor, Embaixador da Campanha, e Nilton Leão, Coordenador de Marketing do Botafogo.

A proposta da Campanha da Acessibilidade para o período de 2010 a 2016 é focalizar a ação de mobilização e sensibilização, prioritariamente, nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo: Fortaleza, Recife, Salvador, Natal, Curitiba, Manaus, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Cuiabá, Porto Alegre e Rio de Janeiro, que também será sede das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016. Dessas cidades, seis já aderiram à Campanha da Acessibilidade (São Paulo, Brasília, Manaus, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte).

Foto durante a adesão do Internacional à Campanha da Acessibilidade. Da esq. Para a dir. Rogério Sottili, Secretário Adjunto da Secretaria de Direitos Humanos, Orlando Silva, Ministro do Esporte, Márcio Pacheco, Vereador do Rio de Janeiro, e Denise Granja, Presidente do Conade. Todos estão com a camisa vermelha da

Campanha.

Entende-se que em função de suas dimensões, do grande número de visitantes que deverão vir ao país e de todas as exigências técnicas que envolvem uma

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competição de grande porte como a Copa do Mundo, tudo isso certamente trará uma aceleração de investimentos e uma oportunidade única das 12 cidades-sede darem um salto significativo no crescimento de sua economia, e de sua infra-estrutura e transporte contemplando a promoção da acessibilidade. Além disso, os benefícios executados em uma cidade-sede exercerão influência direta nos municípios vizinhos, promovendo oferta de empregos, investimentos e desenvolvimento em geral.

Foto de Ronaldinho Gaúcho durante a adesão à Campanha da Acessibilidade. Ao seu lado esquerdo Márcio Pacheco, Vereador do Rio de Janeiro. Do lado direito, Denise Granja, Presidente do Conade, Isaias Dias, Vice presidente do Conade e Moisés Bauer, conselheiro do Conade.

A Campanha Nacional da Acessibilidade, ciente da importância desse momento, estabeleceu ação nas 12 cidades-sede como prioritária para 2010/2016. Das cidades-sede da Copa do Mundo, nove irão reformar seus estádios (Fortaleza, Curitiba, Cuiabá, Manaus, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro) e três irão construir novos estádios (Recife, Salvador e Natal). Além da acessibilidade nos estádios, o Estatuto do Torcedor prevê a garantia do meio de transporte, ainda que oneroso, para condução de pessoas com deficiência, idosos e crianças aos campos de futebol. No que tange ao Rio de Janeiro, além da Copa do Mundo, as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016 constituem-se uma oportunidade de transformação para regiões mais necessitadas da cidade.

Foto da Fernanda Honorato, primeira repórter Down do Brasil e da medalhista olímpica, Adriana Behar, na competição Rio Copa Light de Ciclismo, que divulgou e apoiou a Campanha da Acessibilidade.

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A questão da acessibilidade beneficia diretamente um universo significativo de brasileiros. Segundo o Censo 2000, 25 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência e 17 milhões são idosos. Além das gestantes, crianças, pessoas com mobilidade reduzida e obesas, os efeitos da Campanha alcançam também os familiares, amigos e profissionais que convivem com esse público-alvo.

III. Objetivo Geral

Criar condições que favoreçam a conscientização da sociedade e estimulem uma ação proativa em direção à eliminação das barreiras atitudinais, de informação, arquitetônicas, dentre outras, que impedem as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida de participar efetivamente da vida em sociedade e possibilitem a construção de uma sociedade inclusiva, solidária que possibilite igualdade de oportunidades e respeite os direitos da pessoa com deficiência, em consonância com as prescrições contidas na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU e da legislação brasileira correlata.

Foto de Samuel Sestaro, universitário com Síndrome de Down, entrando em campo de mãos dadas com Cuevas, jogador do Santos e outras crianças sem deficiência. A união, a alegria e a descontração são a tônica da foto.

IV. Objetivos Específicos

1. Sensibilizar e mobilizar a sociedade e os Governos Federal, Estaduais e Municipais para as questões referentes à acessibilidade da pessoa com deficiência;

2. Envolver prioritariamente, os diferentes atores, governamentais e não governamentais, das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016 na discussão e implantação de ações conjuntas que visem à defesa, a promoção e a garantia da acessibilidade da pessoa com deficiência;

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3. Estimular a formação e o fortalecimento de uma rede de controle social em âmbito local, regional, nacional e internacional, para troca de informações, articulação política e implementação de ações conjuntas;

4. Oportunizar a visibilidade da situação que se encontram as políticas públicas para as pessoas com deficiência;

5. Apoiar ações que estimulem o combate à exploração do trabalho infantil e à exploração sexual de crianças e adolescentes com e sem deficiência;

6. Apoiar iniciativas que possibilitem o diagnóstico do percentual de crianças e adolescentes com deficiência envolvida em situação de trabalho infantil e exploração sexual;

7. Incentivar medidas para impulsionar o cumprimento da legislação vigente;

8. Apoiar as ações da Agenda Social do Governo Federal para o atendimento aos direitos básicos das pessoas com deficiência, tais como: acesso ao transporte coletivo urbano e a escola, visando à plena inclusão destas pessoas, no processo de desenvolvimento do país;

9. Incentivar a participação dos Conselhos Estaduais e Municipais e das Coordenadorias Estaduais nas reuniões do Comitê Gestor da Copa do Mundo Fifa 2014 e nas comissões estaduais.

V. Público Alvo

Diretamente 25 milhões de brasileiros com deficiência, 17 milhões de pessoas idosas, gestantes, crianças, pessoas com mobilidade reduzida e obesas. Indiretamente familiares, amigos e profissionais que convivem com esse público-alvo.

VI. Metas

1. Reformular o site da Campanha, utilizando os recursos mais modernos de acessibilidade;

2. Produzir materiais de divulgação da Campanha (cartazes, folders, camisas, bonés, blocos, canetas, bottons, mochilas, pastas, bandeiras);

3. Elaborar novo filme de divulgação da Campanha, com todos os recursos da acessibilidade e produzir 10.000 cópias/ano em DVD para distribuição;

4. Elaborar dois spots para rádio, divulgando a Campanha da Acessibilidade, um citando o apoio do Governo Federal para ser veiculado até junho de 2010 e o outro sem a citação do apoio para ser utilizado durante o período eleitoral;

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5. Reeditar 10.000 exemplares da revista da Turma da Mônica por ano para distribuição nas escolas públicas. Estabelecer parceria com as escolas particulares visando a divulgação da revista e do tema na rede privada;

6. Elaborar, em parceria com o Ministério da Educação, um filme de curta duração da Turma da Mônica, com todos os recursos da acessibilidade, para ser exibido em cadeia nacional na televisão e nos cinemas;

7. Realizar reunião com os presidentes dos Conselhos Estaduais e Municipais das cidades-sede com vistas a apresentar o planejamento da Campanha da Acessibilidade, discutir sua implantação e iniciar o trabalho em rede;

8. Realizar reuniões nas cidades-sede, em parceria com os Conselhos Estaduais e Municipais, com vistas a iniciar o mapeamento local em relação à acessibilidade nos prédios e espaços públicos, rede hoteleira, comércio e traçar ações de curto, médio e longo prazo;

9. Realizar reuniões com os Conselhos Estaduais e Municipais, com vistas a acompanhar o desenvolvimento das ações propostas na agenda social para o transporte e escola acessível junto aos gestores estaduais e municipais;

10. Desenvolver ações conjuntas com o Plano da Década 2011-2020 para a prevenção de lesões e mortes no trânsito, segurança viária e paz no trânsito.

11. Realizar ações de divulgação e sensibilização da Campanha nos hotéis, bares, restaurantes e comércio das cidades-sede da Copa do Mundo;

12. Estabelecer parceria com hotéis, bares, restaurantes, comércios das cidades-sede cadastrados na Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), bem como na Confederação Nacional do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo (CNC), visando à adequação das instalações, a utilização de cardápios e informações em linguagem braile em 10% dos estabelecimentos cadastrados nessas associações no ano;

13. Promover, em parceria com o Governo Federal, Estadual e Municipal e entidades da sociedade civil, capacitação de 15% dos profissionais da rede hoteleira, bares, restaurantes e comércio das cidades-sede, cadastrados na FNHRBS e na CNC, bem como os profissionais de turismo, esporte e saúde ligados aos objetivos da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos;

14. Estabelecer parceria com vista à realização de pesquisa de opinião pública sobre o tema acessibilidade;

15. Estabelecer parceria com o objetivo de editar cartilha sobre acessibilidade, para ser disponibilizada no site da Campanha e distribuída em formato impresso;

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16. Estabelecer parceria com vista ao levantamento de dados estatísticos sobre crianças e adolescentes em situação de exploração sexual e de trabalho infantil;

17. Estimular e estabelecer novas adesões à Campanha da Acessibilidade no país, em especial nas cidades sede;

VII. Metodologia

A Campanha Nacional da Acessibilidade, para alcançar seus objetivos e cumprir suas metas, terá como método principal de ação o trabalho em rede.

A premissa fundamental da Campanha é de que o direito à acessibilidade se revela em diferentes áreas e setores da sociedade e a comunicação e a articulação são peças fundamentais para que esse direito possa efetivamente ser garantido.

Enfrentar o desafio da comunicação e articulação entre a sociedade civil e os diferentes setores dos Governos Federal, Estadual e Municipal é fundamental para a criação e o fortalecimento de um sistema de garantia dos direitos das pessoas com deficiência como um todo e, especialmente, para a difusão de uma nova cultura de qualidade de vida dos brasileiros, que possibilitem a todos a participação na sociedade com igualdade de oportunidades.

Considerando-se a extensão do território nacional, a diversidade de realidades que o compõem e o grande desafio de despertar na sociedade um novo olhar sobre a questão da acessibilidade, o caminho que se impõe é o do envolvimento dos diferentes atores num trabalho de rede que una a capacidade de articulação, com a apropriação de novas tecnologias de informação, às formas tradicionais de contatos presenciais e vivenciais.

Como afirma Eliana Ribas, “O trabalho em rede possibilita que as ações realizadas e os efeitos alcançados possam ir além dos limites das instituições, alcançando e fortalecendo outras instituições e a comunidade mais ampla. Somente esse “ir além” garante, de fato, o caráter público a que se destinam suas ações.”

No Plano Diretor da Campanha Nacional da Acessibilidade, entende-se por rede um sistema de nós e elos, capaz de organizar pessoas e instituições, de forma igualitária e democrática, em torno de um objetivo comum. Dentre os principais fundamentos de uma rede destacamos:

1. Autonomia: Cada integrante mantém sua independência em relação à rede e aos demais integrantes. Numa rede não há subordinação.

2. Valores e objetivos compartilhados: O que une os diferentes membros de uma rede é o conjunto de valores e objetivos que eles estabelecem como comuns.

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3. Vontade: Ninguém é obrigado a entrar ou permanecer numa rede. O alicerce da rede é a vontade de participar e contribuir.

4. Conectividade: Uma rede é uma costura dinâmica de muitos pontos. Só quando estão ligados uns aos outros é que indivíduos e organizações mantêm uma rede.

5. Participação: A cooperação entre os integrantes de uma rede é o que a faz funcionar. Uma rede só existe quando em movimento. Sem participação, deixa de existir.

6. Multiliderança: Uma rede não possui hierarquia nem chefe. A liderança provém de muitas fontes. As decisões também são compartilhadas.

7. Informação: Numa rede, a informação circula livremente, emitida de pontos diversos e encaminhada de maneira não linear a uma infinidade de outros pontos, que também são emissores de informação.

8. Descentralização: Uma rede não tem centro. Ou melhor, cada ponto da rede é um centro em potencial.

9. Múltiplos níveis: Uma rede pode se desdobrar em múltiplos níveis ou segmentos autônomos, capazes de operar independentemente do restante da rede, de forma temporária ou permanente, conforme a demanda ou a circunstância. Sub-redes têm o mesmo "valor de rede" que a estrutura maior à qual se vinculam.

10. Dinamismo: Uma rede é uma estrutura plástica, dinâmica e em movimento, que ultrapassa fronteiras físicas ou geográficas. Uma rede é multifacetada. Cada retrato da rede, tirado em momentos diferentes, revelará uma face nova.

O trabalho em rede na Campanha da Acessibilidade poderá trazer, de forma destacada e efetiva, a possibilidade de potencializar os processos de ação comunitária em torno do tema acessibilidade, onde cada instituição participante da rede contribuirá com as relações que estabelece em seu cotidiano. Essas relações podem ser entre seus vários setores e projetos, entre ela e os usuários, entre ela e outras instituições públicas ou privadas, entre ela e representantes da comunidade mais ampla, formando, naturalmente, um movimento de onda que estimulará a soma de esforços, a complementaridade e a cooperação mútua.

O estímulo ao trabalho em rede e à convivência entre os diversos atores envolvidos produz dois movimentos: o de autoconhecimento e o de participação mais ativa e solidária na comunidade. Esses movimentos, segundo Eliana Ribas, “são complementares e indissociáveis, criando relações que provocam mudanças numa cultura amparada em vínculos de dependência e na tradição hierárquica que tanto marcaram as ações nos serviços públicos brasileiros. Redes abertas permitem que as informações possam ser compartilhadas por todos, sem canais reservados. Permitem, portanto, que se favoreça a formação de uma cultura da participação, da cooperação, da co-responsabilidade, mas também da autonomia”.

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A ação da Campanha da Acessibilidade apóia-se no aspecto pedagógico do trabalho em rede no qual a democratização da informação e a vivência da responsabilidade partilhada produzem em seus componentes uma mudança de hábitos e posicionamentos frente à realidade. Acredita-se que, aos poucos, atitudes de isolamento, omissões e competições sejam progressivamente substituídas por atitudes de solidariedade e reciprocidade.

O trabalho em rede proposto no Plano Diretor da Campanha pode ser simbolizado, metaforicamente, por uma mandala, representando os sete eixos norteadores das diferentes ações estruturantes, e contendo em seu interior os diversos atores envolvidos, de forma articulada.

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Imagem da Mandala da Campanha da Acessibilidade: um círculo branco com um heptágono dentro e no centro um círculo menor, em azul, com a logomarca da Campanha (Acessibilidade – Siga essa idéia). Nas conexões do heptágono um ponto azul simbolizando os diferentes atores (Governos Estaduais, Prefeituras, Ministério Público, entidades de defesa de direitos, clubes de futebol, etc. O heptágono é amarelo e verde, representando o Brasil e nas extremidades da figura os sete eixos: esporte, turismo, cultura, saúde, trabalho, transporte e educação.

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Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. É um termo da tradição oriental que foi introduzido na psicologia por Carl Gustav Jung para designar uma representação simbólica da totalidade. Jung (1875-1961) foi um psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica.

Se pensarmos em nosso País, nos vários estados e regiões que o compõem, nas suas diferentes culturas, costumes, valores e dialetos, constataremos uma grande rede formada pela enorme diversidade do povo brasileiro e verificaremos que todos esses sistemas se interligam permanentemente. Temos pessoas com deficiência de todas as faixas etárias em diferentes regiões, etnias e gêneros, em estreita conexão com outros sistemas como clima e vegetação, por exemplo. Uma ação ou omissão do cidadão ou Poder Público pode provocar alterações climáticas, alagamentos desabamentos, danificações das vias públicas, comprometendo, significativamente, a acessibilidade da pessoa com deficiência.

No Plano Diretor da Campanha da Acessibilidade propomos que o trabalho em rede seja o elemento indutor da auto-identificação, do conhecimento de si mesmo e do outro, da complementação das partes e da religação com as características humanísticas em uma busca dinâmica em que o uno e o múltiplo se misturam e formam um todo diferenciado e harmônico. Diferentes atores e setores institucionais e pessoas se apresentando como elos de uma grande teia, desenvolvendo ações específicas, ligados ao seu microcosmo e se unindo em ação conjunta a outros atores e formando um novo macrocosmo, onde todos se inter-relacionam e colaboram, em igual importância, com a proposta de desfazer desvios e conflitos e humanizar idéias.

VIII. Detalhamento Operacional

A operacionalização da Campanha da Acessibilidade no período de 2010 a 2016 deverá envolver os 27 estados brasileiros com foco principal nas cidades-sede da Copa do Mundo, aí incluído o Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016 e se baseará no tripé capacidade de articulação, uso das diferentes tecnologias da informação e contatos presenciais. Os contatos presenciais serão realizados por meio de reuniões, seminários e eventos locais que deverão contemplar as diferentes tecnologias da informação, como transmissão de reuniões via internet ou por videoconferência, utilização da legenda em tempo real e da audiodescrição, disponibilização de conteúdos de forma acessível no site, no Twiter e no You Tube.

A Campanha deverá, prioritariamente, buscar a interface com as ações do Governo Federal, com as diferentes ações da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, bem como com as ações do Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União, Frente Nacional de Prefeitos, Fifa, Confederação Brasileira de Futebol, Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Paraolímpico Brasileiro, Comitê Gestor da Copa do Mundo Fifa 2014, Clube dos Treze, Entidades de Ensino Superior, em especial a Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea) e os Conselhos Profissionais, tais como a OAB e o Sistema Confea/Crea. No âmbito estadual e municipal a Campanha deverá buscar a interface com os Conselhos Estaduais e Municipais

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de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, com os Governos Estaduais e Municipais, com o Ministério Público do Estado e do Município, com o Tribunal de Contas do Estado e com os diferentes atores existentes em cada estado/cidade: rede hoteleira, associação comercial, bares e restaurantes, teatros, cinemas, clubes esportivos e sociais, federações de futebol, empresas de grande e médio porte, bancos nacionais e regionais, sindicatos, entidades de defesa de direitos, dentre outros.

O envolvimento desses diferentes atores na rede de apoio à Campanha da Acessibilidade terá como eixos temáticos as áreas da educação, cultura, esporte, turismo, trabalho, saúde e transportes. O objetivo é trabalhar os diferentes atores, dentro de suas especificidades, buscando o permanente cruzamento com os sete eixos temáticos, de modo a possibilitar a construção de ações que promovam efetivamente a acessibilidade na região e possam também trabalhar a melhoria e a qualificação contínua dos serviços prestados para as pessoas com e sem deficiência, bem como fomentar o aumento da empregabilidade da pessoa com deficiência nos diferentes setores da economia, o combate ao trabalho infantil e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Nesse sentido, destacamos alguns pontos a serem trabalhados com os diferentes atores:

1. Governo Federal: apoiar as ações da Agenda Social do Governo Federal para o atendimento aos direitos básicos das pessoas com deficiência, tais como: acesso ao transporte coletivo urbano e a escola, visando à plena inclusão destas pessoas no processo de desenvolvimento do País; articular com o Tribunal de Contas da União para que o quesito “acessibilidade” seja incluído nas auditorias das obras;

2. Governos de Estado e Prefeituras: melhoria do serviço de transporte, do acesso às vias públicas, escolas e prédios públicos, da acessibilidade nos eventos, nas propagandas de governo e nos programas de TV, na promoção do livro acessível, nos contratos de bens e serviços decorrentes ou não de licitações, incluindo a exigibilidade da acessibilidade nos contratos; tornar o site acessível;

3. Frente Nacional de Prefeitos: envolvimento das cidades que compõem a Frente, em especial as 12 cidades-sede da Copa do Mundo, na defesa e promoção da acessibilidade; promoção da discussão da acessibilidade no grupo de trabalho das 12 cidades-sede com o envolvimento da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência na discussão; promover a acessibilidade nos eventos da Frente e nas campanhas e propagandas da entidade; tornar o site acessível; promover, com o apoio do Conade e da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, cursos de capacitação e sensibilização para gestores e funcionários das Prefeituras;

4. Fifa, Confederação Brasileira de Futebol, Comitê Olímpico Brasileiro, Comitê Paraolímpico Brasileiro: divulgação da Campanha da Acessibilidade em seus campeonatos, torneios e junto aos clubes e entidades participantes; divulgar a acessibilidade nos eventos promovidos pelas entidades, nas campanhas e propagandas das mesmas; tornar o

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site da entidade acessível; promover, com o apoio do Conade e da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, cursos de capacitação e sensibilização para gestores e funcionários dessas entidades; propor ações que promovam a acessibilidade nos estádios e espaços de realização dos campeonatos e torneios, bem como nos vias públicas circunvizinhas;

5. Comitê Gestor da Copa do Mundo Fifa 2014: No total, 20 órgãos são integrantes do Comitê - 16 Ministérios, Advocacia-Geral da União, Controladoria Geral da União e Secretaria Especial de Portos da Presidência da Republica. O objetivo é fazer com que o Comitê Gestor da Copa do Mundo, coordenado pelo Ministério do Esporte, participe da rede de apoio à Campanha da Acessibilidade tornando a garantia da acessibilidade um dos quesitos de exigibilidade das obras e ações da Copa do Mundo de 2014;

6. Clubes dos Treze e Federações de Futebol: divulgação da Campanha da Acessibilidade em seus campeonatos regionais e nacionais; incentivar os clubes a divulgar a Campanha e a tornarem seus estádios acessíveis, com ação prioritária nos estádios que sediarão os jogos da Copa do Mundo; promover a acessibilidade nos eventos, nas campanhas e nas propagandas da entidade; tornar o site acessível; promover com o apoio do Conade e da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, cursos de capacitação e sensibilização para funcionários e usuários da entidade e dos clubes;

7. Rede hoteleira, federação do comércio e de bares e restaurantes, teatros, cinemas: incentivo à adesão da Campanha da Acessibilidade e ao envolvimento no trabalho de rede, visando a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos; divulgação da Campanha em seus ambientes, adaptação de seus espaços e serviços visando cumprir legislação vigente; tornar o site acessível, promoção de cursos de capacitação e sensibilização para funcionários;

8. Nos teatros, bares e restaurantes: promover por meio da cultura e do incentivo ao turismo a divulgação da campanha e o envolvimento da população em geral. O objetivo é que todos, de forma alegre e descontraída, tenham acesso à informação que deverá atuar como elemento mobilizador da mudança de atitude; promover, com o apoio do Conade e da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência cursos de capacitação e sensibilização para funcionários e usuários dos teatros, bares e restaurantes; implantar, gradativamente, material em linguagem braile nesses espaços, tais como folder informativo, programação, cardápio; apoiar a empresa Conexão & Marketing no projeto cultural “Concertos MPBR”, que pretende promover encontros musicais entre artistas representantes de deferentes gerações, gêneros musicais e novos talentos da música brasileira, sobretudo a de origem nas regiões isoladas do Brasil. Divulgar a Campanha por meio desse projeto e levar a discussão da acessibilidade para os diferentes teatros e espaços culturais objetivando a gradativa mudança do ambiente físico e de atitude dos profissionais e clientes envolvidos;

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9. Bancos regionais e nacionais: pactuar com os bancos regionais e nacionais a inserção da temática acessibilidade e a divulgação da Campanha da Acessibilidade nos projetos de esporte, cultura, dentre outros, apoiados pelo banco; promover a acessibilidade nos eventos, nas campanhas e nas propagandas promovidas pelo banco; tornar o site acessível; promover com o apoio do Conade e da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, cursos de capacitação e sensibilização para funcionários do banco visando a qualificação permanente do serviço oferecido; propor ações que possibilitem a capacitação e inserção de pessoas com deficiência nos quadros do banco;

10. Instituto Muito Especial: (organização não governamental criada para a promoção da acessibilidade com o patrocínio do Ministério do Turismo e apoio do Confea) – desenvolvimento de pesquisa nas 12 cidades-sede da Copa de 2014 sobre a situação atual dos hotéis, restaurantes e pontos de atração turística de cada uma delas. Este material resultará em um Guia de Turismo Acessível nestas cidades a ser divulgado no segundo semestre deste ano. Este levantamento técnico e atitudinal das condições de acessibilidade será utilizado como referência no diagnóstico da situação das cidades-sede de forma a direcionar as ações e na indicação de alternativas para a melhoria na qualidade da acessibilidade destes locais às pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. A pesquisa considera as ofertas de acessibilidade nas condições atuais de hospedagem, de alimentação e de atração turística de cada uma das cidades que receberá os milhares de turistas que virão de outros países ou que se deslocarão pelo Brasil por conta da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. O trabalho realizado em 2010 possibilitará as adequações necessárias para 2014 e 2016. Este mesmo trabalho se estenderá para as outras 15 capitais brasileiras em 2011 e 2012 e se repetirá em 2013 buscando constatar os resultados positivos desta empreitada para a realização da Copa do Mundo;

11. Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea): promover ações de capacitação técnica nos 202 cursos de arquitetura e urbanismo sobre a atualização profissional dos mais de 5.000 docentes e inserção temática aos mais de 50.000 alunos atuais de arquitetura e urbanismo de todo o Brasil;

12. Sistema Confea/Crea/Mútua: estreitar ações junto às prefeituras, em especial as que sediarão os jogos da Copa do Mundo, para um acompanhamento mais intensivo dos projetos de execução de obras e dos alvarás de funcionamentos de ambientes de uso comum e público; e

13. Conselhos Estaduais e Municipais: articular junto aos meios de comunicação local com o objetivo de divulgar a Campanha Nacional da Acessibilidade; fazer gestão junto ao Tribunal de Contas da União para que o quesito acessibilidade seja incluído nas auditorias das obras; acompanhar o cumprimento da legislação específica para a pessoa com deficiência; articular junto às comissões locais para garantir a acessibilidade em todos os aspectos relacionados ao tema.

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IX. Acompanhamento e Avaliação

O acompanhamento e a avaliação do Plano Diretor da Campanha Nacional da Acessibilidade têm como objetivo desenvolver um método que permita mensurar os resultados da Campanha, bem como identificar os pontos facilitadores e dificultadores da ação. Nesse sentido, o acompanhamento e a avaliação terão como eixo constituinte a participação dos agentes envolvidos na construção e realização do projeto em questão. A participação dos interessados não se limitará ao seu envolvimento como fonte de informações na etapa de coleta, mas implicará também na criação de espaços de reflexão e revisão permanente da prática individual e conjunta dos diferentes atores envolvidos, com objetivo de gerar novas informações, novas visões e até uma nova prática.

Na implantação e na avaliação do Plano Diretor os Conselhos Estaduais e Municipais das cidades-sede terão um papel de articulação política fundamental, cabendo a eles o acompanhamento das ações no âmbito do Estado - transportes de gestão estadual, rodovias estaduais e segurança pública, por exemplo – e no âmbito do Município – transportes de gestão municipal, hospitais, vias públicas, bares, restaurantes, hotéis, comércio, estádios etc.

O processo de acompanhamento e avaliação do Plano Diretor será realizado por meio de reuniões periódicas e terá por base indicadores de processo e resultado/impacto.

Os indicadores de processo deverão avaliar a forma como o Plano é executado, procurando mensurar o alcance das estratégias e instrumentos utilizados para atingir os objetivos propostos. A avaliação de processo será realizada trimestralmente, a partir dos seguintes indicadores:

1. Quantidade de eventos de mobilização/sensibilização realizados;

2. Quantidade de capacitações realizadas (seminários, vivências, workshop,

capacitações à distância, etc.)

3. Quantidade de pessoas capacitadas;

4. Quantidade de reuniões realizadas com os presidentes de conselhos

estaduais e municipais das cidades-sede realizadas, com os parceiros da

Campanha da Acessibilidade;

5. Quantidade de campanhas de mídia realizadas;

6. Quantidade de spots para rádio produzidos;

7. Quantidade de revistas da Turma da Mônica produzidas;

8. Quantidade de escolas beneficiadas com a revista da Turma da Mônica;

9. Site reformulado;

10. Materiais de divulgação produzidos;

11. Filme de divulgação da Campanha produzido;

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12. Pesquisa de opinião pública realizada; e

13. Estimativa de população coberta/atingida/mobilizada pela campanha

considerando o somatório de todos os eventos.

Os indicadores de resultado/impacto consistem na verificação do cumprimento dos objetivos e metas propostas, num determinado período de tempo. Referem-se também aos impactos sociais que os objetivos propostos causaram e às transformações sociais percebidas no público alvo e na comunidade. Esta etapa da avaliação representa um desafio uma vez que os ganhos obtidos não são facilmente medidos, pois se referem a questões culturais, às mudanças de valores e novas atitudes que se concretizam com o tempo e de forma lenta e gradativa. A avaliação de resultado/impacto será realizada anualmente e terá como base os seguintes indicadores:

1. Quantidade de adesões formais firmadas;

2. Quantidade de bares, restaurantes e hotéis que se adequaram

fisicamente ou aprimoraram suas instalações no período de abril de 2010

em diante;

3. Quantidade de bares, restaurantes e hotéis que passaram a utilizar o

cardápio em braile no período de abril de 2010 em diante; e

4. População abrangida nos eventos de mobilização realizados.

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X. Referências bibliográficas

CAVALCANTI, Francisco Antônio. Planejamento Estratégico Participativo: Concepção, Implementação e Controle de Estratégias. São Paulo: Senac. 2008. 215 p.

DIBO, Monalisa. Mandala: Um Estudo na Obra de C. G. Jung. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2006. 12 p.

FISHMANN, Adalberto A. e Almeida, Martinho Isnard Ribeiro de. Planejamento Estratégico na Prática. São Paulo: Atlas. 2007. 168 p.

GODOY, Christiane e Duarte, Mariana. Manual para Elaboração, Administração e Avaliação de Projetos Socioambientais. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, 2005. 32 p.

JUNG, Carl Gustave. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. 2. Ed. Petópolis: Vozes, 2000. 408 p.

REDE DE INFORMAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR. O que é Trabalho em Rede. Disponível em: http://www.ufrn.br/sites/engenhodesonhos/hipertexto/oquerede.htm. Acesso em 03 março 2010.

RIBAS, Eliana. O trabalho em rede e o processo de humanização. Disponível em: http://www.portalhumaniza.org.br/ph/texto.asp?id=43. Acesso em 03 março 2010.

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ANEXOS

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NOSSA HOMENAGEM E AGRADECIMENTOS À

TODOS AQUELES QUE TÊM PARTICIPADO DA

CONSTRUÇÃO DA CAMPANHA DA ACESSIBILIDADE

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1. Algumas fotos ilustrativas da Campanha da Acessibilidade.

Foto de dois delegados e uma delegada da II Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, vestidos com a camiseta da Campanha, na lateral do campo do estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante o jogo de futebol da Campanha da Acessibilidade, comemorativo do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

Foto do cantor Fagner vestindo a camisa branca da Campanha da Acessibilidade, no jogo de futebol da Campanha da Acessibilidade, no dia 03 de dezembro de 2008.

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Foto dos jogadores do time branco da Campanha da Acessibilidade, no jogo realizado no Estádio Mané Garrincha, em 03 de dezembro de 2008.

Foto do ator Marcos Frota, em frente do banner da Campanha da Acessibilidade.

Foto de um jogador amputado, driblando um jogador sem deficiência, no jogo da Campanha da Acessibilidade, em 03 de dezembro de 2008.

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Foto do ex-jogador da Seleção Brasileira, Careca, em frente ao banner da Campanha da Acessibilidade e o da II Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Foto de Assessores da Secretaria de Direitos Humanos, com o uniforme da Campanha da Acessibilidade, pousando para foto antes do jogo.

Foto da presidente do Conade, Denise Granja, com as conselheiras Maria do Carmo e Niusarete Lima, a ex-conselheira Márcia Patrícia e da assessora do Ministério da Cultura, Rose Valente, entrando no Maracanã com uma faixa escrita ”Torcedor com deficiência ocupando seu lugar no estádio”.

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Foto do ex-presidente do Conade, Alexandre Baroni e Paulo Victor, Embaixador da Campanha da Acessibilidade, com Diego Hipólito.

Foto do Vicente Falqueto, diretor do Instituto Marista de Solidariedade, Ronald Carvalho, proprietário da Pixy e Denise Granja, presidente do Conade, na solenidade de comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, em 03 de dezembro de 2009.

Foto do Roberto Dinamite, Presidente do Clube de Regatas Vasco da Gama desde junho de 2008, com o compositor Paulinho da Viola, durante a adesão do clube à Campanha da Acessibilidade. Na foto ambos estão segurando a camiseta da Campanha, preta com letras brancas.

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Foto do compositor Noca da Portela e da Chefe de Gabinete da Secretaria de Direitos Humanos, Maria Victória Hernandez, durante a Comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, em 03/12/2009, na Pixy Club.

Foto durante a comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, em 03/12/2009. Da esq. para a dir. Isaias Dias, Vice presidente do Conade, Denise Granja, Presidente do Conade, Samuel Sestaro, universitário com Síndrome de Down, Luciana Marcelino, representante da Portela, Irmão Vicente Falqueto, diretor do Instituto Marista de Solidariedade e Ronald Carvalho, proprietário da Pixy Club.

Foto do ex-presidente do Conade, Alexandre Baroni e do tetra campeão Zagallo.

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Foto do grupo que realizou a mobilização da Campanha da Acessibilidade no estádio do Castelão em Fortaleza.

Foto do Vice presidente Isaias Dias, assinando o termo de adesão do Fortaleza à Campanha da Acessibilidade. No fundo, Nadja Pinho, Coordenadora da Copedef da Secretaria de Direitos Humanos do Município de Fortaleza/CE, o conselheiro Alexandre Mapurunga e a equipe de filmagem da Faculdade Católica do Ceará, Instituição de Ensino Superior Católica e Marista, que registrou o evento.

Foto do bandeirão de 30 X 25 m, da Campanha da Acessibilidade, estendido por pessoas com e sem deficiência, no gramado do Castelão, antes do jogo Fortaleza X Ceará.

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2. Identidade Visual da Campanha

Logomarca da Campanha da Acessibilidade

Logomarca da Campanha da Acessibilidade, em fundo azul

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Logomarca da Campanha da Acessibilidade, com a indicação de seus ângulos e

metragem

Logomarca da Campanha da Acessibilidade com o slogan

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Logomarca e slogan da Campanha com indicação de suas dimensões

Representações gráficas da Logomarca da Campanha em cores diferentes e em

disposição circular

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Desenho da camiseta da Campanha da Acessibilidade, vista de frente

Desenho da camiseta da Campanha da Acessibilidade, vista de costas

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3 - CONSELHEIROS DO CONADE

ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS

CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (CC/PR)

MMIILLEENNAA SSOOUUTTOO MMAAIIOORR DDEE MMEEDDEEIIRROOSS

Conselheira Titular

MMAARRIIAANNAA BBAANNDDEEIIRRAA DDEE MMEELLLLOO PPAARREENNTTEE SSAADDEE

Conselheira Suplente

MINISTÉRIO DAS CIDADES (MCidades)

MMAAGGDDAA HHEENNNNEESS

Conselheira Titular

CCLLAAUUDDIIOO OOLLIIVVEEIIRRAA DDAA SSIILLVVAA

Conselheiro Suplente

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (MCT)

EELLOOIISSAA EELLEENNAA CCAANNGGIIAANNII

Conselheira Titular

AANNDDRRÉÉIIAA IINNGGRRIIDD MMIICCHHEELLEE DDOO NNAASSCCIIMMEENNTTOO

Conselheira Suplente

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES (MC)

DDEENNIISSEE CCOOSSTTAA GGRRAANNJJAA

Conselheira Titular

DDIIVVIINNAA MMÁÁRRCCIIAA NNUUNNEESS RROODDRRIIGGUUEESS

Conselheira Suplente

MINISTÉRIO DA CULTURA (MinC)

TTHHAAIISS BBOORRGGEESS DDAA SSIILLVVAA PPIINNHHOO WWEERRNNEECCKK

Conselheira Titular

AALLIINNEE CCAAMMIILLLLAA RROOMMÃÃOO MMEESSQQUUIITTAA

Conselheira Suplente

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME

(MDS)

EELLYYRRIIAA BBOONNEETTTTII YYOOSSHHIIDDAA CCRREEDDIIDDIIOO

Conselheira Titular

MMAARRIIAA JJOOSSÉÉ DDEE FFRREEIITTAASS

Conselheira Suplente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC)

MMAARRTTIINNHHAA CCLLAARREETTEE DDUUTTRRAA DDOOSS SSAANNTTOOSS

Conselheiro Titular

SSIINNAARRAA PPOOLLLLOOMM ZZAARRDDOO

Conselheira Suplente

MINISTÉRIO DO ESPORTE (ME)

MMAARRIIOO DDUUTTRRAA AAMMAARRAALL

Conselheiro Titular

AANNAA CCAARROOLLIINNAA SSIILLVVEEIIRRAA VVAASSCCOONNCCEELLOOSS

Conselheira Suplente

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA (MJ)

JJUUNNIIAA MMAARRÍÍLLIIAA PPIIMMEENNTTAA LLAARRGGEESS

Conselheira Titular

MMAANNUUEELLAA OOLLIIVVEEIIRRAA CCAAMMAARRGGOO

Conselheira Suplente

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS)

EERRIIKKAA PPIISSAANNEESSCCHHII

Conselheira Titular

AANNDDRREEAA DDUUAARRTTEE LLIINNSS

Conselheira Suplente

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES (MT)

MMAARRCCOOSS CCOORRDDEEIIRROO DDEE SSOOUUZZAA BBAANNDDEEIIRRAA

Conselheiro Titular

JJOOSSÉÉ VVEERRÍÍSSSSIIMMOO DDAA SSIILLVVAA

Conselheiro Suplente

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MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (TEM)

FFÁÁBBIIOO BBOORRGGEESS DDEE AABBRREEUU

Conselheiro Titular

RROOGGÉÉRRIIOO LLOOPPEESS CCOOSSTTAA RREEIISS

Conselheiro Suplente

MINISTÉRIO DO TURISMO (MTur)

AANNAA BBEEAATTRRIIZZ BBOORRGGEESS SSEERRPPAA

Conselheira Titular

EEVVAANNDDRROO DDIIAASS DDEE SSOOUUZZAA

Conselheiro Suplente

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (MPS)

TTÂÂNNIIAA MMAARRIIZZAA MMAARRTTIINNSS SSIILLVVAA

Conselheira Titular

RRAAIIMMUUNNDDOO NNOONNAATTOO LLOOPPEESS DDEE SSOOUUZZAA

Conselheiro Suplente

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES (MRE)

SSIILLVVIIOO JJOOSSEE AALLBBUUQQUUEERRQQUUEE EE SSIILLVVAA

Conselheira Titular

CCAARRLLOOSS FFRREEDDEERRIICCOO BBAASSTTOOSS PPEERREESS DDAA SSIILLVVAA

Conselheiro Suplente

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA

REPÚBLICA (SDH/PR)

IIZZAABBEELL MMAARRIIAA MMAADDEEIIRRAA DDEE LLOOUURREEIIRROO MMAAIIOORR

Conselheira Titular

AANNAA BBEEAATTRRIIZZ SSIILLVVAA TTHHÉÉ PPRRAAXXEEDDEESS

Conselheira Suplente

SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES (SPM)

KKAATTIIAA MMAARRIIAA GGUUIIMMAARRÃÃEESS GGOONNÇÇAALLVVEESS

Conselheira Titular

IIOONNEE PPEERREEIIRRAA FFRRAANNÇÇAA

Conselheira Suplente

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CONSELHOS ESTADUAIS

FFRRAANNCCIISSCCOO AALLEEXXAANNDDRREE DDOOUURRAADDOO MMAAPPUURRUUNNGGAA

Conselheiro Titular

Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ceará

LLAAEERRCCIIOO VVEENNTTUURRAA

Conselheiro Suplente

Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Santa Catarina/SC

CONSELHOS MUNICIPAIS

KKEELLLLEERRSSOONN SSOOUUTTOO VVIIAANNAA

Conselheiro Titular

Conselho Municipal de Pessoa Portadora de Deficiência de Belo Horizonte –

CMPPD/BH

FFLLAAVVIIOO FFOONNTTEESS DDAA SSIILLVVAA

Conselheiro Suplente

Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência de Mesquita/RJ

SOCIEDADE CIVIL

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO

PÚBLICO DE DEFESA DOS DIREITOS DAS PESSOAS IDOSA E

COM DEFICIÊNCIA (Ampid)

SSIILLVVAANNAA OOLLIIVVEEIIRRAA AALLMMEEIIDDAA

Conselheira Titular

LLUUIIZZ AANNTTOONNIIOO MMIIGGUUEELL FFEERRRREEIIRRAA

Conselheiro Suplente

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AUTISMO (Abra)

MMAARRIIAA DDOO CCAARRMMOO TTOOUURRIINNHHOO RRIIBBEEIIRROO VVIIEEIIRRAA

Conselheiro Titular

EEDDMMAANNDDOO LLUUIIZZ SSAAUUNNIIEERR DDEE AALLBBUUQQUUEERRQQUUEE

Conselheiro Suplente

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OSTOMIZADOS (Abraso)

MMAARRIIAA AAPPAARREECCIIDDAA RREEIISS

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Conselheira Titular

DDAAMMAARRIISS NNUUNNEESS DDEE LLIIMMAA RROOCCHHAA MMOORRAAIISS

Conselheira Suplente

ASSOCIAÇÃO DE PAES E AMIGOS DE PESSOAS COM

DEFICIÊNCIAS, DE FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL E

DA COMUNIDADE (Apabb)

RROOBBEERRTTOO PPAAUULLOO DDAA VVAALLEE TTIINNÉÉ

Conselheiro Titular

BBEERREENNIICCEE SSOOUUZZAA

Conselheira Suplente

CONFEDERAÇAO BRASILEIRA DE DESPORTO PARA CEGOS

(CBDC)

JJOOSSEE AANNTTOONNIIOO FFEERRRREEIIRRAA FFRREEIIRREE

Conselheiro Titular

DDAAVVIIDD FFAARRIIAASS CCOOSSTTAA

Conselheiro Suplente

CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES (CUT)

IISSAAÍÍAASS DDIIAASS

Conselheiro Titular

FFLLÁÁVVIIOO HHEENNRRIIQQUUEE DDEE SSOOUUZZAA

Conselheiro Suplente

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMERCIO (CNC)

JJAANNIILLTTOONN FFEERRNNAANNDDEESS LLIIMMAA

Conselheiro Titular

AALLEESSSSAANNDDRRAA PPAANNZZAA CCAASSTTIILLHHOO

Conselheira Suplente

CONSELHO NACIONAL DOS CENTROS DE VIDA

INDEPENDENTE (CVI-Brasil)

RROOMMEEUU KKAAZZUUMMII SSAASSSSAAKKII

Conselheiro Titular

MMAARRCCIIOO CCAASSTTRROO DDEE AAGGUUIIAARR

Conselheiro Suplente

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CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E

AGRONOMIA (Confea)

JJOOSSEE AANNTTOONNIIOO LLAANNCCHHOOTTII

Conselheiro Titular

JJOOSSÉÉ MMAARRIIOO DDEE AARRAAÚÚJJOO CCAAVVAALLCCAANNTTII

Conselheiro Suplente

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ASSOCIAÇOES PESTALOZZI

(Fenasp)

LLIIZZAAIIRR DDEE MMOORRAAEESS GGUUAARRIINNOO

Conselheira Titular

EESSTTEERR AALLVVEESS PPAACCHHEECCOO HHEENNRRIIQQUUEESS

Conselheira Suplente

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAES (Fenapae)

AADDIINNIILLSSOONN MMAARRIINNSS DDOOSS SSAANNTTOOSS

Conselheiro Titular

RREENNAATTAA SSOOUUZZAA VVAALLEE

Conselheira Suplente

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE RENAIS E

TRANSPLANTADOS DO BRASIL (Farbra)

RROOSSAANNGGEELLAA DDAA SSIILLVVAA SSAANNTTOOSS

Conselheira Titular

HHUUMMBBEERRTTOO FFLLOORRIIAANNOO

Conselheiro Suplente

FEDERAÇÃO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE SÍNDROME

DE DOWN (FBASD)

CCLLAAUUDDIIAA GGRRAABBOOIISS

Conselheira Titular

GGEECCYY MMAARRIIAA FFRRIITTSSCCHH KKLLAAUUCCKK

Conselheira Suplente

FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS

SURDOS (FENEIS)

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JJOOSSÉÉ CCAARRLLOOSS DDEE OOLLIIVVEEIIRRAA

Conselheiro Titular

SSHHIIRRLLEEYY VVIILLHHAALLVVAA

Conselheira Suplente

FEDERAÇÃO DAS FRATERNIDADES CRISTÃS DE PESSOAS

COM DEFICIÊNCIA DO BRASIL (FCD Brasil)

DDOOMMIINNGGOOSS JJOOÃÃOO MMOONNTTAAGGNNAA

Conselheiro Titular

RAIMUNDO JOSÉ RODRIGUES MONTEIRO

Conselheiro Suplente

MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS

PELA HANSENÍASE (Morhan)

VVAALLDDEENNOORRAA DDAA CCRRUUZZ RROODDRRIIGGUUEESS

Conselheiro Titular

RREEIINNAALLDDOO MMAATTOOSS CCAARRVVAALLHHOO

Conselheiro Suplente

ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE CEGOS DO BRASIL (ONCB)

MMOOIISSEESS BBAAUUEERR LLUUIIZZ

Conselheiro Titular

TTEELLMMAA NNAANNTTEESS DDEE MMAATTOOSS

Conselheira Suplente

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB)

LLAAÍÍSS VVAANNEESSSSAA CCAARRVVAALLHHOO DDEE FFIIGGUUEEIIRREEDDOO LLOOPPEESS

Conselheira Titular

RRIICCAARRDDOO MMEESSQQUUIITTAA BBAARRBBOOSSAA

Conselheiro Suplente

UNIÃO BRASILEIRA DOS SERVIÇOS DE REFERÊNCIA EM

TRIAGEM NEONATAL CREDENCIADOS (Unisert)

JJOOSSEE AALLCCIIDDEESS MMAARRTTOONN DDAA SSIILLVVAA

Conselheiro Titular

NNAANNCCYY FFEERRRREEIIRRAA BBAARRBBOOSSAA DDEE OOLLIIVVEEIIRRAA

Conselheira Suplente

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