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ABAETETUBA PARÁ 2019 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE ABAETETUBA - ETAPA DO PROGNÓSTICO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETTEUBA

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Page 1: PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE ABAETETUBA - … MUNICIPAL … · 1 APRESENTAÇÃO O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) é um instrumento indispensável para a

ABAETETUBA – PARÁ

2019

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE

ABAETETUBA - ETAPA DO PROGNÓSTICO

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETTEUBA

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COMISSÃO EXECUTIVA MUNICIPAL DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO

BÁSICO DE ABAETETUBA – ETAPA DO PROGNÓSTICO

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE ABAETETUBA – SEMEIA

Secretário: Jairo Quaresma Vilhena

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO – SEMOB

Secretário: Nader Rodrigues de Souza

ABAETETUBA / PARÁ

2019

PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETTEUBA Prefeito: Alcides Eufrásio da Conceição Negrão

Vice prefeito: João Maria Silva Rodrigues

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APOIO TÉCNICO

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ - COSANPA

Presidente: José Antônio De Angelis

DEFESA CIVIL DE ABAETETUBA

Coordenadora regional da defesa civil: Dalgisa da Conceição Araújo

Diretora geral do campus Abaetetuba: Diselma Marinho brito

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TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO

PROGNÓSTICO E PROPOSIÇÕES

Coordenador do Plano Municipal de Saneamento Básico – etapa

Prognóstico:

Jairo Quaresma Vilhena – Secretário Municipal de Meio Ambiente

Equipe técnica elaboradora:

Daniel Araújo Ribeiro – Engenheiro Agrônomo (SEMEIA)

Marcos Antônio Ferreira Prado – Engenheiro Civil (SEMOB)

Rafael da Silva Ferreira – Engenheiro Sanitarista e Ambiental (SEMEIA)

Silvane Gonçalves e Gonçalves – Engenheira Química (SEMEIA)

APOIO

Andrea Nazaré Lima Bizarro – Advogada (SEMIA)

Dalgisa da Conceição Araújo da Silva (Defesa Civil)

Jair Rodrigues Marques – Chefe do Departamento de Controle Ambiental – DCA/SEMEIA

Nayane Mendes da Silva - Técnica em Saneamento (SEMEIA)

Paulo Ricardo Neves Ferreira – Engenheiro Florestal (SEMEIA)

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1 APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) é um instrumento indispensável

para a política pública de saneamento de uma localidade, em que se identifica, qualifica,

quantifica, organiza e orienta todas as ações, públicas e privadas, por meio das quais esses

serviços devem ser prestados ou colocados à disposição. A elaboração do PMSB é uma

exigência legal e deve estar baseada na Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, que

estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico.

Um dos princípios fundamentais dessa lei é a universalização dos serviços de

saneamento básico, para que todos tenham acesso ao abastecimento de água com qualidade

e em quantidade suficientes às suas necessidades, à coleta e tratamento adequados do

esgoto e dos resíduos sólidos, e ao manejo correto das águas pluviais.

A elaboração do Plano de Saneamento Básico é uma oportunidade para toda a

sociedade conhecer e entender o que acontece com o saneamento da sua cidade, identificar e

discutir as causas dos problemas e buscar soluções.

Juntos, população e poder público estabelecerão metas para o acesso a serviços de

boa qualidade e decidirão quando e como chegar à universalização dos serviços de

saneamento básico.

Os planos são instrumentos indispensáveis da política pública de saneamento básico e

obrigatório para a contratação ou concessão dos serviços. E ainda, para ter acesso a recursos

federais destinados ao saneamento básico. O PMSB deve ser compatível com o Plano Diretor

Municipal e outros instrumentos de ordenação territorial.

Esse volume é a segunda e última parte do Plano Municipal de Saneamento Básico de

Abaetetuba que contempla a etapa do Prognóstico e proposições, abordando as questões

pertinentes as vertentes do saneamento básico: Água, Esgotamento e Drenagem de águas

pluviais.

Abaetetuba, 03 de dezembro de 2019

Jairo Quaresma Vilhena

Secretário Municipal de Meio Ambiente de Abaetetuba Portaria: 006/2017

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 5

2 LISTA DE FIGURAS ................................................................................................................ 9

3 LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. 10

4 LISTA DE QUADROS ............................................................................................................ 11

5 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 12

6 RESUMO DA ETAPA DO DIAGNÓSTICO .......................................................................... 13

6.1 RESUMO DO DIAGNÓSTICO - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................... 13

6.2 RESUMO DO DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .................................................... 14

6.3 RESUMO DO DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA .......................................................... 14

7 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PROGNOSTICO DOS SISTEMAS ........................... 14

8 METODOLOGIA PARA O DESENSOLVIMENTO DO PMSB ........................................... 15

8.1 PROJEÇÃO POPULACIONAL DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA ................................................................... 15

8.1.1 ESCOLHA VIA CURVAS DE CRESCIMENTO................................................................................................... 17

8.1.2 CRESCIMENTO VIA MÉTODO IBGE ............................................................................................................. 18

8.2 PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ..................................... 20

8.2.1 POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA .............................................................................................................. 20

8.2.2 CÁLCULO DE PERDAS ................................................................................................................................ 20

8.2.3 HIDROMETRAÇÃO ..................................................................................................................................... 22

8.2.4 DEMANDA MÉDIA, MÁXIMA DIÁRIA E MÁXIMA HORÁRIA ......................................................................... 22

8.2.5 PLANILHA DE DEMANDAS PARA O SAA – POPULAÇÃO URBANA................................................................. 22

8.3 PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..................................... 24

8.3.1 COMPRIMENTO DE REDES DE ESGOTO E TAXA DE INFILTRAÇÃO................................................................ 24

8.3.2 PROJEÇÕES DAS DEMANDAS DE ÁGUA E ESGOTO – USUÁRIOS RESIDENCIAIS ............................................ 25

9 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – SAA ..................................................................... 29

9.1 ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA ........................................................................................................... 29

9.1.1 AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA ................................................................................................ 29

9.1.2 PLANO PARA ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA ........................................................................................ 29

9.1.3 FONTES DE CAPTAÇÃO .............................................................................................................................. 30

9.1.4 AÇÕES PROPOSTAS PARA O HORIZONTE DE PROJETO................................................................................ 30

9.1.5 AÇÕES PREVISTAS ..................................................................................................................................... 31

9.1.6 RESUMO SAA URBANO ............................................................................................................................. 34

9.2 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL .............................................................................................................. 37

9.2.1 ÁREA RURAL – ILHAS ................................................................................................................................. 39

9.2.2 ÁREA RURAL – ESTRADAS .......................................................................................................................... 39

9.2.3 ÁREA RURAL – DISTRITO DE BEJA .............................................................................................................. 40

9.2.4 PLANILHA DE DEMANDAS ......................................................................................................................... 41

9.2.5 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 15 .................................................................................... 42

9.2.6 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 35 .................................................................................... 42

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9.2.7 RESUMO SAA RURAL ................................................................................................................................. 43

9.3 ORÇAMENTO DO CUSTO GLOBAL ............................................................................................................. 45

9.3.1 ÁREA URBANA .......................................................................................................................................... 45

9.3.2 ÁREA RURAL – DISTRITO BEJA ................................................................................................................... 46

9.4 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DA OBRA ........................................................................................... 47

9.4.1 ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ...................................................................... 47

10 DRENAGEM URBANA DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................................................... 51

10.1 APRESENTAÇAO DO SISTEMA DE DRENAGEM .......................................................................................... 51

10.2 OBJETIVOS E PRIORIDADES PARA O SISTEMA DE DRENAGEM .................................................................. 51

10.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O SISTEMA DE DRENAGEM ....................................................................... 52

10.4 METODOLOGIA ADOTADA ....................................................................................................................... 52

10.5 COBERTURA DO SISTEMA DE DRENAGEM ................................................................................................ 53

10.6 CENÁRIOS E PROPOSTAS .......................................................................................................................... 53

10.7 CONTINGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NO SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS .............. 62

11 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..................................................................... 64

11.1 ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA ........................................................................................................... 64

11.1.1 PLANILHA DE DEMANDAS ......................................................................................................................... 64

11.1.2 AÇÕES PROPOSTAS PARA O HORIZONTE DE PROJETO................................................................................ 65

11.1.3 AÇÕES PREVISTAS ..................................................................................................................................... 66

11.1.4 RESUMO SES URBANO .............................................................................................................................. 70

11.2 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL .............................................................................................................. 72

11.2.1 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 35 .................................................................................... 72

11.3 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL – REGIÃO DAS ILHAS ............................................................................. 72

11.3.1 AÇÕES PROPOSTAS APARTIR DO ANO 05 ................................................................................................... 72

11.3.2 A FOSSA SÉPTICA BIODIGESTORA .............................................................................................................. 73

11.3.3 BANHEIRO SECO COMPOSTÁVEL ............................................................................................................... 74

11.3.4 FOSSA SECA ............................................................................................................................................ 76

11.3.5 RESUMO SES RURAL .................................................................................................................................. 76

12 ORÇAMENTO DO CUSTO GLOBAL .................................................................................... 77

12.1 ÁREA URBANA.......................................................................................................................................... 77

12.2 ÁREA RURAL ............................................................................................................................................. 79

13 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS ................................................................ 79

14 ALTERNATIVAS DE FONTES DE RECURSOS .................................................................. 79

14.1 RECURSOS DE TARIFAS ............................................................................................................................. 80

14.2 RECURSOS NÃO ONEROSOS ..................................................................................................................... 81

14.3 RECURSOS DE FUNDOS ............................................................................................................................. 81

14.4 FONTES DE FINANCIAMENTO ................................................................................................................... 81

15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA ....................................................... 86

15.1 AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO .............................................. 86

15.2 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO............................................................................... 87

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15.3 DIRETRIZES PARA A REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ...................................................................................... 89

16 PROGRAMAS E AÇÕES DE GESTÃO.................................................................................. 91

17 DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE .................................................................. 94

18 AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA O PMSB ................................... 95

18.1 AÇÕES DE CONTIGÊNCIA .......................................................................................................................... 96

18.2 AÇÕES DE EMERGÊNCIA ........................................................................................................................... 96

18.3 PLANEO DE ATENDIMENTO AS EMERGÊNCIAS DO SANEAMENTO BÁSICO PAE-SAN .............................. 102

18.4 MEDIDAS PARA A ELABORAÇÃO DO PAE-SAN ........................................................................................ 103

18.5 MEDIDAS PARA A VALIDAÇÃO DO PAE-SAN ........................................................................................... 103

18.6 MEDIDAS PARA A ATUALIZAÇÃO DO PAE-SAN ....................................................................................... 103

19 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................104

20 ANEXOS ..................................................................................................................................105

21 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................113

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2 LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1: MELHORES CURVAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL URBANA E RURAL PARA ABAETETUBA. ----------18

FIGURA 2: CURVAS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL URBANA E RURAL DE ABAETETUBA.-----------------------------18

FIGURA 3: CURVA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL URBANA E RURAL PARA ABAETETUBA NO HORIZONTE DE PROJETO. ---19

FIGURA 4: EIXOS DE LOGRADOUROS CONSIDERADOS PARA A ESTIMATIVA DE REDES COLETORAS DE ESGOTO. ---24

FIGURA 5: DEMANDA DE ÁGUA E ESGOTO NA ZONA URBANA NO HORIZONTE DE PROJETO. ---------------------------25

FIGURA 6: SISTEMA ALTERNATIVO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - SALTA-Z ----------------------------------------------------38

FIGURA 7: IMAGEM COM O DISTRITO RURAL A SER ATENDIDO – ABAETETUBA --------------------------------------------41

FIGURA 8: ESTUDO DO SISTEMA DA REDE DE DRENAGEM DA RODOVIA DR. JOÃO MIRANDA---------------------------57

FIGURA 9: PROPOSIÇÃO ALAGAMENTOS ALTINO COSTA E 1° DE MAIO -------------------------------------------------------57

FIGURA 10: PROPOSIÇÃO ALAGAMENTOS ALTINO COSTA E 1° DE MAIO -----------------------------------------------------58

FIGURA 11: PROPOSIÇÃO 01 ALAGAMENTO MANOEL RAPOSO -----------------------------------------------------------------58

FIGURA 12: PROPOSIÇÃO 02 ALAGAMENTO MANOEL RAPOSO -----------------------------------------------------------------59

FIGURA 13: PROPOSIÇÃO ALAGAMENTOS DOM PEDRO I E 1° DE MAIO ------------------------------------------------------59

FIGURA 14: ÁREA CRESCENTE POPULACIONAL --------------------------------------------------------------------------------------60

FIGURA 15: PROPOSIÇÃO – ASFALTAMENTO VILA DE BEJA ----------------------------------------------------------------------61

FIGURA 16: PROPOSIÇÃO – ASFALTAMENTO COMUNIDADE DO ITACURUÇA ------------------------------------------------61

FIGURA 17: ILUSTRAÇÃO DO SISTEMA DE BIODIGESTORA------------------------------------------------------------------------74

FIGURA 18: SUBPRODUTO DO SISTEMA DA FSB ------------------------------------------------------------------------------------74

FIGURA 19: ESQUEMA DE BANHEIRO SECO COMPOSTÁVEL. --------------------------------------------------------------------75

FIGURA 20: REMOÇÃO DO COMPOSTO PRONTO DE DENTRO DA CÂMARA DE DESIDRATAÇÃO-------------------------75

FIGURA 21: BANHEIRO SECO CONSTRUÍDO EM DUPLICIDADE -------------------------------------------------------------------76

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3 LISTA DE TABELAS

TABELA 1: POPULAÇÃO DE ABAETETUBA NO HORIZONTE DE PROJETO VIA CURVAS DE CRESCIMENTO ................. 18

TABELA 2: POPULAÇÃO DE ABAETETUBA NO HORIZONTE DE PROJETO VIA METODOLOGIA IBGE.......................... 19

TABELA 3: MATRIZ DE DECISÃO PROJEÇÃO POPULACIONAL. ................................................................................ 19

TABELA 4: POPULAÇÃO DE ABAETETUBA DEFINIDA NO HORIZONTE DO PROJETO ................................................ 20

TABELA 5: DEMANDA DE ÁGUA E ESGOTO NA ZONA URBANA NO HORIZONTE DE PROJETO ................................. 25

TABELA 6: RESUMO DA CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO PARA A ZONA URBANA CONSIDERADA NO HORIZONTE DE PROJETO..... 26

TABELA 7: RESUMO DA CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTO PARA A ZONA RURAL CONSIDERADA NO HORIZONTE DE PROJETO ....... 27

TABELA 8: COMUNIDADES RURAIS (ESTRADA) DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA. .................................................. 39

TABELA 9: CENÁRIOS FUTUROS PARA DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ................................................................ 53

TABELA 10: PROPOSIÇÕES PARA OS BAIRROS DA ZONA URBANA ......................................................................... 53

TABELA 11: DRENAGEM URBANA PARA RUAS EMERGÊNCIAS ............................................................................... 54

TABELA 12: PROPOSIÇÃO PARA ZONA URBANA – ALAGAMENTO E EMPOÇAMENTO ............................................ 56

TABELA 13: PROPOSIÇÃO SANEAMENTO RURAL................................................................................................... 60

TABELA 14: QUADRO DAS UNIDADES DE TRATAMENTO INDIVIDUAL PARA ILHAS ................................................. 77

TABELA 15: PROGRAMAS E AÇÕES DE GESTÃO PREVISTAS ................................................................................... 93

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4 LISTA DE QUADROS

QUADRO 1: EQUAÇÕES MATEMÁTICAS USADAS PARA PREVISÃO POPULACIONAL DE ABAETETUBA. .................... 15

QUADRO 2: INFORMAÇÕES POPULACIONAIS DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA ..................................................... 16

QUADRO 3: TAXA ANUAL DE CRESCIMENTO POPULACIONAL DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA ............................. 17

QUADRO 4: DADOS DA POPULAÇÃO URBANA PARA O CÁLCULO DA PROJEÇÃO POPULACIONAL .......................... 17

QUADRO 5: PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE CONSUMO ....................................................................................... 22

QUADRO 6: QUADRO RESUMO CAPTAÇÃO .......................................................................................................... 35

QUADRO 7: QUADRO RESUMO PRODUÇÃO ......................................................................................................... 35

QUADRO 8: QUADRO RESUMO RESERVAÇÃO ....................................................................................................... 35

QUADRO 9: QUADRO RESUMO DISTRIBUIÇÃO ..................................................................................................... 36

QUADRO 10: QUADRO DESAPROPRIAÇÃO ÁREAS SAA .......................................................................................... 36

QUADRO 11: LOCALIDADE E NÚMERO MÁXIMO DE HABITANTES ......................................................................... 37

QUADRO 12: PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE CONSUMO PARA A ZONA RURAL DO DISTRITO BEJA ....................... 41

QUADRO 13: QUADRO RESUMO CAPTAÇÃO ........................................................................................................ 44

QUADRO 14: QUADRO RESUMO PRODUÇÃO ....................................................................................................... 44

QUADRO 15: QUADRO RESUMO RESERVAÇÃO ..................................................................................................... 44

QUADRO 16: QUADRO RESUMO DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................... 44

QUADRO 17: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 45

QUADRO 18: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 46

QUADRO 19: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 47

QUADRO 20: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 48

QUADRO 21: PROJEÇÃO DAS DEMANDAS DE ESGOTAMENTO .............................................................................. 64

QUADRO 22: QUADRO RESUMO ELEVATÓRIAS .................................................................................................... 70

QUADRO 23: QUADRO RESUMO LINHA DE RECALQUE, INTERCEPTORES E EMISSÁRIOS ........................................ 70

QUADRO 24: LINHA DE RECALQUE, INTERCEPTORES E EMISSÁRIOS ...................................................................... 71

QUADRO 25: QUADRO RESUMO REDES E LIGAÇÕES ............................................................................................. 71

QUADRO 26: QUADRO DESAPROPRIAÇÃO ÁREAS SES .......................................................................................... 71

QUADRO 27: QUADRO DAS UNIDADES DE TRATAMENTO INDIVIDUAL PARA BEJA E ESTRADAS ............................. 77

QUADRO 28: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 77

QUADRO 29: QUADRO COM CUSTOS PREVISTOS ................................................................................................. 79

QUADRO 30: AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA PARA FALTA DE ÁGUA NO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA. 97

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

Página | 12

5 INTRODUÇÃO

A importância do saneamento básico começa por sua influência na saúde, qualidade de

vida e no desenvolvimento da sociedade como um todo.

De acordo com o Instituto trata Brasil (2012) saneamento é o conjunto de medidas que

visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir

doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e à produtividade do

indivíduo e facilitar a atividade econômica. No Brasil, o saneamento básico é um direito

assegurado pela Constituição e definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o conjunto dos

serviços, infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento

sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais.

Um dos princípios da Lei nº. 11.445/2007 é a universalização dos serviços de

saneamento básico, para que todos tenham acesso ao abastecimento de água de qualidade e

em quantidade suficientes às suas necessidades, à coleta e tratamento adequado do esgoto e

do lixo, e ao manejo correto das águas das chuvas.

Da conceituação legal denota-se que os quatro serviços são de interesse local e, por

isso, nos termos do inciso V do art. 30 da Constituição Federal, são de titularidade municipal,

devido à predominância do interesse local e sua conexão direta com a figura municipal. Sob a

ótica do interesse local, os serviços públicos de saneamento básico são executados pelos

municípios, de forma direta, indireta, por empresas autônomas municipais, ou mediante

concessão, por empresas públicas estaduais ou privadas. A implantação, a universalização e a

gestão desses serviços dependem da coordenação e da integração das várias esferas do

poder público federal, estadual e municipal.

As políticas públicas de saneamento básico são essenciais para a promoção da saúde

e da qualidade de vida nas comunidades, pois possibilitam um ambiente livre dos vetores

(animais e insetos) que propagam parasitas, bactérias ou agentes patogênicos, o que contribui

para a redução e o controle de doenças, como hepatite, dengue, diarreias, cólera,

toxoplasmose e outras.

O presente documento constitui o volume referente ao Prognóstico do Plano Municipal

de Saneamento Básico do Município de Abaetetuba, abrangendo os Sistemas de

Abastecimento de Água (SAA) e Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) e Drenagem de

Águas Pluviais, elaborado de acordo com o Artigo 19 da Lei Federal nº. 11.445, de 05 de

janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o Saneamento Básico.

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

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O Plano Municipal de Saneamento de Abaetetuba foi elaborado considerando 02 (duas)

etapas técnicas, sendo elas:

Etapa 1 (PMSB Diagnóstico): Contemplou as informações sobre os indicadores

sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos da área de trabalho, bem como o

diagnóstico dos Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e de Drenagem

de Águas Pluviais e os seus impactos nas condições de vida da população;

Etapa 2 (PMSB Prognóstico): Apresentando os cenários prospectivos e concepções de

alternativas e a compatibilização com os demais planos setoriais; apresentando os objetivos e

metas de curto, médio e longo prazos para a universalização dos serviços de abastecimento

de água, esgotamento sanitário e drenagem de águas pluviais e as ações para emergências e

contingências do plano.

Conforme determinação do § 4º do Artigo 19 da Lei nº. 11.445/07, o PMSB de

Abaetetuba deverá ser revisto em prazo não superior a 4 (quatro) anos, anteriormente à

elaboração do Plano Plurianual do Município.

O presente documento contém o detalhamento da infraestrutura necessária a ser

implantada no Município para a universalização dos serviços no horizonte de 35 (trinta e cinco)

anos, conforme Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007.

Constam neste documento as reformas, recuperações, ampliações e implantação de

novos ativos necessários ao atendimento dos requisitos técnicos e operacionais dos sistemas.

6 RESUMO DA ETAPA DO DIAGNÓSTICO

6.1 RESUMO DO DIAGNÓSTICO - SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O serviço de abastecimento de água do Município de Abaetetuba é prestado pela

Companhia de Saneamento do Pará – COSANPA. A população urbana atendida com água é

de aproximadamente 23.000 habitantes. A grande maioria da população urbana utiliza outras

fontes de abastecimento como a captação de água de poços subterrâneos e até mesmo de

mananciais superficiais; ou estão irregularmente ligados a rede de distribuição pública.

A população rural, residente em estradas, ramais e ilhas, utiliza como fonte de

abastecimento a captação de água de poços amazonas, mananciais superficiais ou

subterrâneos.

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de Abaetetuba

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No distrito vila de Beja existe uma pequena subestação para abastecimento de água

local. Entretanto a maior parte da população possui soluções individuais de abastecimento,

geralmente feita por poços do tipo raso ou freático.

Na região das ilhas do município o abastecimento se dá principalmente pela captação

de água superficial de rios. Em algumas comunidades ribeirinhas foi implantado o projeto

denominado “Solução Alternativa Coletiva Simplificada de Tratamento de Água” (SALTA Z),

uma iniciativa da prefeitura municipal de Abaetetuba através da Secretaria de Agricultura em

parceria com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). O SALTA Z consiste em uma

tecnologia simplificada para captação, reservação, tratamento e distribuição de água para

consumo humano.

De uma forma geral, os sistemas de abastecimento de água da COSANPA encontram-

se degradados, seja pela idade, seja pela falta de manutenção. O presente projeto conceitual

apontará para continuidade da operação com os mesmos, porém serão necessárias obras de

reforma e recuperação.

6.2 RESUMO DO DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O Diagnóstico elaborado para Abaetetuba constatou não existir sistema público de

esgotamento sanitário no Município, devendo constar do Projeto conceitual novas estruturas

para prestação dos serviços, com apresentação de soluções que visem universalizar o serviço

no horizonte de 35 (trinta e cinco) anos. Não foram encontrados estudos, planos ou projetos

que contemplassem a implantação e expansão do esgotamento sanitário do Município.

6.3 RESUMO DO DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA

Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Aviação (SEMOB) (responsável pelo

gerenciamento da drenagem urbana no Município) a área urbana dispõe de um sistema

subterrâneo de galerias pluviais, implantado com recursos federais, que atende apenas 0,3%

da população.

7 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PROGNOSTICO DOS SISTEMAS

Para definir a concepção a ser adotada para os sistemas de abastecimento de água,

esgotamento sanitário e drenagem urbana, fez-se necessário a análise cuidadosa das

condições atuais desses sistemas realizadas na etapa do diagnóstico. Posteriormente foi

realizado o prognostico para as condições futuras. Para atender a esses requisitos foi

fornecido pela Companhia de Saneamento do Pará - COSANPA o relatório denominado

“PROJETO CONCEITUAIS DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE AGUA E DE

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ESGOTAMENTO SANITARIO DO MUNICIPIO DE ABAETETUBA, o qual contém o

detalhamento do infraestrutura necessária a ser implantada para universalização dos serviços

conforme estabelecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social –

BNDES condutor do processo de concessões e outras formas de desestatização de ativos do

Programa de Parcerias para Investimento (PPI) do Governo Federal. Também foram

verificadas as possíveis interfaces de outros planos setoriais existentes com as soluções

propostas nos estudos de concepção, já para o prognóstico da drenagem urbana de águas

pluviais, os estudos foram desenvolvidos pela Secretaria de Obras e Viação de Abaetetuba –

SEMOB, a qual é detentora dos serviços.

8 METODOLOGIA PARA O DESENSOLVIMENTO DO PMSB

8.1 PROJEÇÃO POPULACIONAL DO MUNICÍPIO DE ABAETETUBA

Para o desenvolvimento desse documento foram consultados estudos existentes, como

por exemplo, os realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

pesquisas no acervo do município, consultas em dados da COSANPA entre outras fontes.

Para a previsão da população futura do município de Abaetetuba, tomando como base

as informações atuais, foram utilizados os seguintes Métodos Matemáticos: aritmético,

geométrico, exponencial e logarítmico. Foram usadas também as equações dos métodos de

taxa de crescimento decrescente e logístico. Os modelos equacionais estão apresentados no

Quadro 01

Para cada um dos métodos, obteve-se a equação de regressão respectiva e o

correspondente coeficiente de determinação R², utilizando-se de recurso do gráfico do

Microsoft Excel.

Após a análise dos resultados obtidos escolheu-se o modelo que melhor se ajustou aos

dados de entrada e apresentou o mais alto R².

Quadro 1: Equações matemáticas usadas para previsão populacional de Abaetetuba.

Metodologias Modelo

Método Aritmético

𝐾𝑎 =𝑃2 − 𝑃0

𝑡2 − 𝑡0

𝑃𝑡 = 𝑃0 + 𝐾𝑎 . (𝑡 − 𝑡0)

Método Geométrico

𝐾𝑔 =𝑙𝑛𝑃2 − 𝑙𝑛𝑃0

𝑡2 − 𝑡0

𝑃𝑡 = 𝑃0. 𝑒𝐾𝑔.(𝑡−𝑡0)

Método Exponencial

𝑃𝑡 = 𝑃0. 𝑒𝑟𝑡 , 𝑜𝑢

𝑃𝑡 = 𝑃0 . (1 + 𝑟)𝑡

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Método Logarítmico

𝑃𝑡 = 𝑃0 + 𝑐. ln(𝑡)

Ou

𝑃𝑡 = 𝑃0 +𝑐

𝑒. 𝑡

Método da Taxa Decrescente de Crescimento

𝑃𝑆 =2. 𝑃0. 𝑃1. 𝑃2 − 𝑃1

2. (𝑃0 + 𝑃2)

𝑃0. 𝑃2 − 𝑃12

𝑃𝑡 = 𝑃0 +𝑐

𝑒. 𝑡

Método do Crescimento Logístico

𝑃𝑡 =𝑃𝑠

1 + 𝑐. 𝑒𝐾1.(𝑡−𝑡0)

Sendo:

𝑃𝑠 =2. 𝑃0. 𝑃1. 𝑃2 − 𝑃1

2. (𝑃0 + 𝑃2)

𝑃0. 𝑃2 − 𝑃12

𝑐 =(𝑃𝑠 − 𝑃0)

𝑃0

𝐾1 =1

𝑡2 − 𝑡1. 𝑙𝑛 [

𝑃0. (𝑃𝑠 − 𝑃1)

𝑃1. (𝑃𝑠 − 𝑃0)]

Onde:

Pt = população estimada no ano t;

P0 = população inicial no ano t0;

P1 = população estimada no ano t1, t1 >t0;

P2 = população estimada no ano t2, t2>t1;

Ps = população de saturação;

Ka = Constante de crescimento aritmético;

Kg = Constante de crescimento geométrico;

r = constante de crescimento exponencial;

c = Constante de crescimento logarítmico;

c e K1 são constantes das equações.

Para a realização dos cálculos foram utilizados os dados do Censo do IBGE realizados

nos anos de 1980, 1991, 2000 e 2010 apresentados no Quadro 2.

Quadro 2: Informações populacionais do município de Abaetetuba

População (hab.)

Censos

1980 1991 2000 2010

Total 74.541 99.989 119.152 141.100

Urbana 33.748 56.389 70.843 82.998

Rural 40.793 43.600 48.309 58.102

Taxa Urb. (%) 45,3 56,4 59,5 58,8

Fonte: IBGE

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Para o cálculo da taxa anual de crescimento da população (r), Quadro 3, utilizou a

equação 01.

Para se obter a taxa de crescimento (r), subtrai-se 1 da raiz enésima do quociente entre

a população final (Pt) e a população no começo do período considerado (P0), multiplicando-se

o resultado por 100, sendo "n" igual ao número de anos no período.

𝑟 = [( √𝑃𝑡

𝑃0

𝑛

) − 1] 𝑥 100 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 01

Sendo:

Pt - população final

P0 - população no começo do período considerado

n - igual ao número de anos no período

Quadro 3: Taxa anual de crescimento populacional do município de Abaetetuba

População (hab.) Taxa de Crescimento (%)

80/91 91/100 00/10

Total 2,71 1,97 1,71

Urbana 4,78 2,57 1,60

Rural 0,61 1,15 1,86

No Quadro 04 são apresentados os dados do período de 1980, 1991, 2000 e 2010, que

serão usados como base para a projeção das populações futuras urbana, rural e total do

município.

Quadro 4: Dados da população urbana para o cálculo da projeção populacional

Ano População Taxa Anual (%)

Urbana (hab.) Crescimento Urbanização

1980 33.748 - 45,3

1991 56.389 4,78 56,4

2000 70.843 2,57 59,5

2010 82.998 1,60 58,8

8.1.1 ESCOLHA VIA CURVAS DE CRESCIMENTO

A melhor curva para a população urbana foi a logística (R2 = 0,9957). Para a população

rural, a curva de melhor ajuste foi a taxa decrescente (R2=0,9862). A figura 01, abaixo,

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apresenta as melhores projeções populacionais via curvas de crescimento, dentre os

diferentes métodos, enquanto que a Tabela 1 indica as populações no horizonte de projeto.

Figura 1: Melhores curvas de crescimento populacional urbana e rural para Abaetetuba.

Tabela 1: População de Abaetetuba no horizonte de projeto via curvas de crescimento

População 2018 2023 2033 2043 2053

Urbana 88.258 89.642 91.112 91.710 91.950

Rural 66.747 73.495 91.036 115.798 150.752

8.1.2 CRESCIMENTO VIA MÉTODO IBGE

A projeção populacional utilizando a metodologia preconizada pelo IBGE é mostrada

abaixo. Cabe comentar que o município possuía população superior a 100 mil habitantes em

2010, dessa forma não foi necessário tratamento estatístico aos dados. A Figura 2 e Tabela 2

apresentam as populações no horizonte de projeto.

Figura 2: Curvas de crescimento populacional urbana e rural de Abaetetuba.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

2018 2023 2028 2033 2038 2043 2048 2053

Urbana Rural

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2018 2023 2028 2033 2038 2043 2048 2053

Urbana Rural

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Tabela 2: População de Abaetetuba no horizonte de projeto via metodologia IBGE

População 2018 2023 2033 2043 2053

Urbana 115.951 120.438 126.559 128.569 126.042

Rural 72.893 75.664 79.443 80.684 79.123

8.1.2.1 MATRIZ DE DECISÃO

Em relação a população flutuante o município de Abaetetuba não teve população

flutuante considerada, uma vez que esta foi inferior a 20% da população residente. Conforme o

Zoneamento Ecológico-Econômico do estado do Pará, a área do município de Abaetetuba

localiza-se em zona de expansão de atividade produtiva. Enquanto que, o PIB per capita do

município está abaixo da média do Brasil, indicando cenário conservador de crescimento. Na

Tabela 3, matriz de decisão, é mostrado o cenário de projeção populacional a ser utilizado

para o município. Assim, a população urbana deve seguir a projeção observada na curva

logística, por sua vez a população rural é projetada via IBGE. A Figura 3 e a Tabela 4

apresentam as populações escolhidas para o projeto.

Tabela 3: Matriz de decisão projeção populacional.

PIB/ZEE Zona em expansão Zona de proteção

Maior que a média do Brasil Otimista Conservadora

Menor que a média do Brasil Conservadora Conservadora

Figura 3: Curva de crescimento populacional urbana e rural para Abaetetuba no horizonte de

projeto.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

2018 2023 2028 2033 2038 2043 2048 2053

Urbana Rural

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Tabela 4: População de Abaetetuba definida no horizonte do projeto

População 2018 2023 2033 2043 2053

Urbana 88.258 89.642 91.112 91.710 91.950

Rural 72.893 75.664 79.443 80.684 79.123

Total 161.151 165.306 170.555 172.394 171.073

8.2 PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUA

A seguir são apresentados os parâmetros operacionais adotados na concepção do

sistema de abastecimento de água.

8.2.1 POPULAÇÃO URBANA ATENDIDA

De acordo com os dados fornecidos pela COSANPA atualmente 26% da população

urbana do município de Abaetetuba é atendida, o que corresponde a 23.109 habitantes.

8.2.1.1 CONSUMO PER CAPITA

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma pessoa necessita de um

consumo mínimo de 110 litros de água por dia – essa medida supostamente seria suficiente

para um indivíduo saciar a sede, cuidar apropriadamente da higiene e preparar os alimentos.

O consumo per capita efetivo atual do município de Abaetetuba foi estimado em 189,0

l/hab.dia, valor esse obtido dos dados atuais fornecidos pela COSANPA, calculado a partir do

volume consumido dividido pela população urbana abastecida do município.

Conforme o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos – 2017, a média de consumo

na região norte é de 132,3 l/hab.dia e no estado do Pará é 154,2 l/hab.dia (SNIS, 2019).

Estimou-se como meta a ser atingida em decorrência da implantação do plano de

saneamento um consumo médio per capita de 139,0 l/hab.dia.

8.2.2 CÁLCULO DE PERDAS

Teoricamente, as perdas se dividem em aparentes e reais.

As perdas aparentes, também chamadas de perdas não físicas ou comerciais, estão

relacionadas ao volume de água que foi efetivamente consumido pelo usuário, mas que, por

algum motivo, não foi medido ou contabilizado, gerando perda de faturamento ao prestador de

serviços. São falhas decorrentes de erros de medição (hidrômetros inoperantes, com

submedição, erros de leitura, fraudes, equívocos na calibração dos hidrômetros), ligações

clandestinas, by pass irregulares nos ramais das ligações (conhecidos como gatos), falhas no

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cadastro comercial e outras situações. Nesse caso, então, a água é efetivamente consumida,

mas não é faturada pelo prestador de serviços (SNIS, 2017).

Já as perdas reais, também conhecidas como perdas físicas, referem-se a toda água

disponibilizada para distribuição que não chega aos consumidores. Essas perdas acontecem

por vazamentos em adutoras, redes, ramais, conexões, reservatórios e outras unidades

operacionais do sistema. Elas compreendem principalmente os vazamentos em tubulações da

rede de distribuição, provocados especialmente pelo excesso de pressão, habitualmente em

locais com grande variação topográfica. Os vazamentos também estão associados à qualidade

dos materiais utilizados, à idade das tubulações, à qualidade da mão de obra e à ausência de

programas de monitoramento de perdas, dentre outros fatores (SNIS, 2017).

O Índice de Perdas Total no Sistema de Água – IPTA deverá ser determinado e

controlado para verificação da eficiência do sistema de controle operacional implantado, e

garantir que o desperdício dos recursos naturais seja o menor possível, ajudando a garantir o

cumprimento do requisito da modicidade das tarifas.

O IPTA é o somatório das perdas aparentes com as perdas reais. O mesmo pode ser

obtido através matriz de balanço hídrico.

No município de Abaetetuba não existem programas de controle de perdas, nem

macromedição.

A partir dos dados da COSANPA de volumes de água do município de Abaetetuba foi

estimado o volume total de perdas. As perdas físicas ou reais foram calculadas através da

equação 02:

𝐼𝑃𝐹𝐼𝑆 =𝑉𝑑𝑖𝑠𝑡 − 𝑉𝑐𝑜𝑛𝑠

𝑉𝑑𝑖𝑠𝑡𝑥100 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 02

Sendo:

IPFIS – índice de perdas físicas;

Vdist – volume distribuído;

Vcons – volume consumido.

O valor estimado para o índice total de perda de água no sistema de abastecimento do

município de Abaetetuba foi 48%. Como meta, objetiva-se a redução do índice de perdas para

25%.

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8.2.3 HIDROMETRAÇÃO

O indicador de hidrometração é dado por um percentual, definido pela relação numérica

entre o número de ligações com hidrômetros sobre o total de ligações existentes no dado

momento de avaliação.

Considerou-se nesse estudo o valor inicial de 0% e aumento anual em 20% no índice de

hidrometração no município de Abaetetuba.

A meta de padronização dos hidrômetros deverá ser de 100% a partir de 2024.

Na macrorregião Norte, os índices de hidrometração variam de 23,6% para as

companhias de abrangência Local – Direito Público, 65,8% para as Regionais e, na

abrangência Local – Empresa Privada, atinge um índice de 85,2% (SNIS, 2019).

8.2.4 DEMANDA MÉDIA, MÁXIMA DIÁRIA E MÁXIMA HORÁRIA

Para a estimativa das demandas foram utilizadas as seguintes definições:

- Consumo Médio: Corresponde à população abastecida multiplicada pelo consumo per

capita;

- Volume de Perdas: Corresponde ao volume apurado com o índice de perdas

estabelecido;

- Demanda Média: Corresponde ao consumo médio acrescido do volume de perdas; e

- Demanda Máxima: Correspondente à vazão do dia de maior consumo acrescido do

volume de perdas.

8.2.5 PLANILHA DE DEMANDAS PARA O SAA – POPULAÇÃO URBANA

A demanda adotada no projeto conceitual, considerando as perdas físicas inclusas no

sistema, segue o apresentado no quadro a seguir.

Quadro 5: Projeção das Demandas de Consumo

Ano

População

Urbana

(AT)

Atendimento

População

Urbana

Atendida

(AT)

Consumo

Per Capita

Índice de

Perdas

Índice de

Hidrometração

Demanda

Média

(AT)

Demanda

Máxima

Diária

(AT)

Demanda

Máxima

Horária

(AT)

(hab.) (%) (hab.) (L/hab.dia) (%) (%) (L/s) (L/s) (L/s)

00 88.258 26% 23.109 189,0 48% 0% 97,45 116,94 175,41

01 88.584 26% 23.195 189,0 44% 20% 89,81 107,77 161,65

02 88.884 45% 39.676 147,0 39% 40% 110,44 132,53 198,79

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03 89.159 63% 56.252 147,0 34% 60% 145,56 174,68 262,01

04 89.411 82% 72.911 139,0 30% 80% 166,68 200,01 300,02

05 89.642 100% 89.642 139,0 25% 100% 192,29 230,75 346,12

06 89.854 100% 89.854 139,0 25% 100% 192,74 231,29 346,94

07 90.049 100% 90.049 139,0 25% 100% 193,16 231,79 347,69

08 90.227 100% 90.227 139,0 25% 100% 193,54 232,25 348,38

09 90.389 100% 90.389 139,0 25% 100% 193,89 232,67 349,00

10 90.538 100% 90.538 139,0 25% 100% 194,21 233,05 349,58

11 90.674 100% 90.674 139,0 25% 100% 194,50 233,40 350,10

12 90.799 100% 90.799 139,0 25% 100% 194,77 233,72 350,59

13 90.913 100% 90.913 139,0 25% 100% 195,01 234,02 351,03

14 91.017 100% 91.017 139,0 25% 100% 195,24 234,28 351,43

15 91.112 100% 91.112 139,0 25% 100% 195,44 234,53 351,79

16 91.199 100% 91.199 139,0 25% 100% 195,63 234,75 352,13

17 91.279 100% 91.279 139,0 25% 100% 195,80 234,96 352,44

18 91.351 100% 91.351 139,0 25% 100% 195,95 235,14 352,72

19 91.417 100% 91.417 139,0 25% 100% 196,10 235,31 352,97

20 91.478 100% 91.478 139,0 25% 100% 196,23 235,47 353,21

21 91.533 100% 91.533 139,0 25% 100% 196,34 235,61 353,42

22 91.584 100% 91.584 139,0 25% 100% 196,45 235,74 353,62

23 91.630 100% 91.630 139,0 25% 100% 196,55 235,86 353,79

24 91.672 100% 91.672 139,0 25% 100% 196,64 235,97 353,96

25 91.710 100% 91.710 139,0 25% 100% 196,72 236,07 354,10

26 91.745 100% 91.745 139,0 25% 100% 196,80 236,16 354,24

27 91.777 100% 91.777 139,0 25% 100% 196,87 236,24 354,36

28 91.806 100% 91.806 139,0 25% 100% 196,93 236,32 354,47

29 91.833 100% 91.833 139,0 25% 100% 196,99 236,38 354,58

30 91.857 100% 91.857 139,0 25% 100% 197,04 236,45 354,67

31 91.879 100% 91.879 139,0 25% 100% 197,09 236,50 354,76

32 91.899 100% 91.899 139,0 25% 100% 197,13 236,55 354,83

33 91.918 100% 91.918 139,0 25% 100% 197,17 236,60 354,91

34 91.934 100% 91.934 139,0 25% 100% 197,20 236,64 354,97

35 91.950 100% 91.950 139,0 25% 100% 197,24 236,69 355,03

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Fonte: COSANPA/BNDES/AECON

Obs.:AT - Alta Temporada, corresponde a população urbana acrescida da população flutuante (quando houver); O Consumo Per Capita apresentado neste quadro corresponde ao valor do consumo sem incluir perdas, conforme consta no estudo de demanda.

8.3 PARÂMETROS OPERACIONAIS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO

SANITÁRIO

8.3.1 COMPRIMENTO DE REDES DE ESGOTO E TAXA DE INFILTRAÇÃO

O comprimento de redes coletoras, ao final de plano (2053), para o município de

Abaetetuba foi considerado como sendo de 183 km, a partir dos eixos de logradouro existentes

em 2016 (o comprimento de eixos foi aumentado em 20%, conforme preconiza a metodologia

aplicada no presente estudo de demanda). Uma vez que a COSANPA não dispõe de cadastro

técnico das redes coletoras, coletores tronco, interceptores e emissários e que atualmente não

há nenhuma rede instalada a estimativa de comprimento de rede foi realizada a partir das

informações georreferenciadas disponíveis na plataforma Open Street Maps. A Figura 4

apresenta os eixos considerados. Quanto a taxa de infiltração, no presente estudo foi

considerada uma taxa de 0,5 L/s/km. Ou seja, além do volume de contribuição de esgoto, a

cada km, 0,5 L de água é infiltrada por segundo na rede de esgoto.

Figura 4: Eixos de logradouros considerados para a estimativa de redes coletoras de esgoto.

Fonte: COSANPA/BNDES/AECON

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8.3.2 PROJEÇÕES DAS DEMANDAS DE ÁGUA E ESGOTO – USUÁRIOS RESIDENCIAIS

Na Figura 5 e Tabela 5 são apresentadas as demandas projetadas no presente estudo,

para água e esgoto sanitário. Aqui são apresentadas as principais variáveis que foram

utilizadas para o município de Abaetetuba.

Demanda de Água

k1 = coeficiente de pique, dia de maior consumo, 1,20;

k2 = coeficiente de pique, hora de maior consumo, 1,50;

P = população atendida;

q = coeficiente per capita;

Vazão de perda física.

Vazão de esgoto sanitário

Taxa de infiltração = 0,5 L/s.km;

k1 = coeficiente de pique, dia de maior consumo, 1,20;

k2 = coeficiente de pique, hora de maior consumo, 1,50;

P = população contribuinte;

q = coeficiente per capita;

Taxa de retorno de esgoto = 80%.

Tabela 5: Demanda de água e esgoto na zona urbana no horizonte de projeto

Vazão média [L/s] 2018 2023 2033 2043 2053

Consumo de água 60,15 79,24 149,51 177,05 177,51

Perda física 55,81 45,67 49,84 59,02 59,17

Demanda de água** 115,96 124,92 199,35 236,07 236,69

Contribuição de Esgoto 0,00 25,29 139,92 232,92 233,29

** Demanda de água = Consumo de água + Perda física Fonte: COSANPA/BNDES/AECON

Figura 5: Demanda de água e esgoto na zona urbana no horizonte de projeto.

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

2018 2023 2028 2033 2038 2043 2048 2053

Demanda de água Contribuição de esgoto

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Tabela 6: Resumo da contribuição de esgoto para a zona urbana considerada no horizonte de

projeto

Fonte: COSANPA/BNDES/AECON

0 2018* 88.258 0 0 0 0,00 0,00 0,00

1 2019 88.584 2.896 3 6 2,98 4,82 5,73

2 2020 88.884 5.813 7 12 5,97 9,20 10,81

3 2021 89.159 8.746 10 18 8,95 14,37 17,08

4 2022 89.411 11.694 13 24 11,94 19,50 23,28

5 2023 89.642 14.655 16 30 14,92 25,29 30,47

6 2024 89.854 17.628 20 36 17,91 31,44 38,21

7 2025 90.049 20.610 23 42 20,89 37,96 46,50

8 2026 90.227 23.601 26 48 23,88 44,85 55,34

9 2027 90.389 26.599 29 54 26,86 52,11 64,74

10 2028 90.538 29.604 33 60 29,84 59,74 74,69

11 2029 90.674 35.751 39 72 35,99 74,26 93,40

12 2030 90.799 41.911 46 84 42,13 89,54 113,24

13 2031 90.913 48.082 53 97 48,27 105,57 134,22

14 2032 91.017 54.263 60 109 54,42 122,37 156,34

15 2033 91.112 60.452 66 121 60,56 139,92 179,60

16 2034 91.199 66.647 73 133 66,70 157,28 202,58

17 2035 91.279 72.849 80 146 72,85 175,23 226,42

18 2036 91.351 79.055 87 158 78,99 193,76 251,14

19 2037 91.417 85.265 93 170 85,13 212,87 276,74

20 2038 91.478 91.478 100 183 91,28 232,56 303,20

21 2039 91.533 91.533 100 183 91,28 232,64 303,33

22 2040 91.584 91.584 100 183 91,28 232,72 303,44

23 2041 91.630 91.630 100 183 91,28 232,79 303,55

24 2042 91.672 91.672 100 183 91,28 232,86 303,65

25 2043 91.710 91.710 100 183 91,28 232,92 303,74

26 2044 91.745 91.745 100 183 91,28 232,97 303,82

27 2045 91.777 91.777 100 183 91,28 233,02 303,89

28 2046 91.806 91.806 100 183 91,28 233,07 303,96

29 2047 91.833 91.833 100 183 91,28 233,11 304,02

30 2048 91.857 91.857 100 183 91,28 233,14 304,08

31 2049 91.879 91.879 100 183 91,28 233,18 304,13

32 2050 91.899 91.899 100 183 91,28 233,21 304,18

33 2051 91.918 91.918 100 183 91,28 233,24 304,22

34 2052 91.934 91.934 100 183 91,28 233,26 304,26

35 2053 91.950 91.950 100 183 91,28 233,29 304,29

Infiltração

[L/s]

Máxima

diária**

[L/s]

Máxima

horária***

[L/s]

Ano

População urbanaComprimento

de rede

[km]Total

[hab]

Atendida

[hab]

Índice

atend

[%]

Vazão de contribuição de esgoto

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Tabela 7: Resumo da contribuição de esgoto para a zona rural considerada no horizonte de

projeto

Fonte: COSANPA/BNDES/AECON *Indicadores constantes no RIG – Relatório de Informações Gerenciais 2016 compilado pela COSANPA

Habitantes Domicílios

Índice de

atendimento

[%]

Habitantes Domicílios

0 2018* 72.893 15.123 0 0 0

1 2019 73.492 15.247 0 0 0

2 2020 74.069 15.367 0 0 0

3 2021 74.623 15.482 0 0 0

4 2022 75.155 15.592 0 0 0

5 2023 75.664 15.698 0 0 0

6 2024 76.149 15.799 0 0 0

7 2025 76.612 15.895 0 0 0

8 2026 77.050 15.986 0 0 0

9 2027 77.465 16.072 0 0 0

10 2028 77.855 16.153 0 0 0

11 2029 78.221 16.228 0 0 0

12 2030 78.562 16.299 0 0 0

13 2031 78.879 16.365 0 0 0

14 2032 79.172 16.426 0 0 0

15 2033 79.443 16.482 0 0 0

16 2034 79.689 16.533 0 0 0

17 2035 79.909 16.579 0 0 0

18 2036 80.104 16.619 0 0 0

19 2037 80.271 16.654 0 0 0

20 2038 80.411 16.683 0 0 0

21 2039 80.523 16.706 10 8.052 1.671

22 2040 80.606 16.723 20 16.121 3.345

23 2041 80.661 16.735 30 24.198 5.020

24 2042 80.687 16.740 40 32.275 6.696

25 2043 80.684 16.739 50 40.342 8.370

26 2044 80.652 16.733 60 48.391 10.040

27 2045 80.591 16.720 70 56.414 11.704

28 2046 80.503 16.702 80 64.402 13.361

29 2047 80.386 16.678 90 72.347 15.010

30 2048 80.242 16.648 100 80.242 16.648

31 2049 80.070 16.612 100 80.070 16.612

32 2050 79.872 16.571 100 79.872 16.571

33 2051 79.648 16.524 100 79.648 16.524

34 2052 79.398 16.473 100 79.398 16.473

35 2053 79.123 16.416 100 79.123 16.416

Ano

População rural total População rural atendida

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETETUBA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PROGNÓSTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

ABAETETUBA – PARÁ

2019

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9 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – SAA

9.1 ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA

9.1.1 AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA

A hidrografia do município apresenta como principal fonte superficial o rio Tocantins

(que margeia a cidade). Outros rios menores também fazem parte da cidade de Abaetetuba,

como: Maratauira, Itacuruçá, Abaeté, Pirocaba, Guajará e Arapiranga de Beja. Embora a

abundância de disponibilidade hídrica para este município, não se dispõe de dados sobre

vazão e qualidade das águas destes rios.

Este município é abastecido atualmente exclusivamente por captações subterrâneas

através de poços, que segundo dado coletado em campo, teria um potencial de abastecimento

de 24.000 m³/dia. Este potencial atenderia a necessidade do consumo atual de 4.540 m³/dia

(23% de atendimento) mais 15.200 m³/dia (77% da população não atendida). Como não há

documento de outorga destes poços, não é possível confirmar o potencial de 24 mil metros

cúbicos por dia.

Quanto à qualidade da água, não recebemos informações da COSANPA sobre a água

bruta, vamos adotar classe 2 com base na Portaria sobre qualidade das águas, Resolução nº

357, de 17 de março de 2005, Art. 42 referente a rios não classificados.

9.1.2 PLANO PARA ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA

Nos itens que seguem é apresentado o prognóstico do sistema de abastecimento de

água do município.

O Prognóstico do PMSB referente ao abastecimento de água, aqui apresentado,

propõe iniciar as ações na zona urbana nos anos iniciais do plano, devido ao maior

aglomerado populacional, separando as ações e investimentos em três etapas, a saber:

Atendimento das demandas que englobam as ações a realizar até o ano 5 do

programa, especialmente o atendimento das demandas existentes com foco na

população atualmente abastecida pela COSANPA, a partir de reformas e manutenção

das instalações existentes e do controle efetivo do consumo por implantação de

hidrometração. A água excedente oriunda do controle do consumo será distribuída

como expansão do atendimento;

Atendimento das demandas entre os anos 6 e 15 com a previsão de novas instalações

em complementação ou substituição às existentes, concebidas considerando

parâmetros e premissas;

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Atendimento das demandas a partir do ano 16 com a previsão de novas instalações em

complementação ou substituição às existentes, concebidas considerando parâmetros e

premissas.

O Sistema de Abastecimento de Água – SAA será composto por:

Captação de água bruta;

Produção e adução de água tratada;

Reservação e;

Distribuição de água tratada.

9.1.3 FONTES DE CAPTAÇÃO

A população urbana do Município de Abaetetuba, conforme descrito no Diagnóstico,

utiliza o serviço de abastecimento de água através de captação subterrânea (poços).

Atualmente, são dez (10) poços dividido para três zonas: Centro – 03 poços, Francilândia – 6

poços e Algodoal – 01 poço. Na zona centro apenas um (1) poço está em operação.

As fontes de abastecimento, com captação subterrânea através de poços, serão

mantidas. Serão considerados 10 poços a serem recuperados, sendo 04 com vazão de 140

m³/h e 06 com vazão de 120 m³/h, resultando uma vazão de total diária de 963m³/h ou por

unidade operando 18 horas, suficiente para atender a demanda estabelecida no Estudo de

Demanda de 221,85 L/s.

9.1.4 AÇÕES PROPOSTAS PARA O HORIZONTE DE PROJETO

As ações aqui propostas refletem as necessidades verificadas para a universalização

do abastecimento e manutenção deste, no horizonte de 35 anos.

ATÉ O ANO 05

A reforma e manutenção das estruturas de abastecimento existentes, bem como

implantação e ampliação das unidades vitais ao sistema, comporão atividades a serem

executadas até Ano 05 do Plano. Estão previstas as seguintes ações a serem adotadas:

• Reforma e manutenção de todas as oito (8) unidades de poços em operação e

reinstalação de bombas e sistemas de controle para os dois (2) poços atualmente

desativados, para uso pleno de suas potencialidades, abrangendo da captação até a

distribuição;

• Troca das bombas dos poços por equipamentos novos com melhor rendimento de modo

a atingir a plena vazão;

• Construção de uma linha de recalque para a zona do Algodoal;

• Recuperação estrutural dos reservatórios existentes, RAP e RELs;

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• Recuperação das estruturas de tratamento, tanto as bandejas de aeração quanto os

filtros com troca do material filtrante;

• Revisão das ligações domiciliares e instalação de hidrômetros em 100% das economias

ligadas atualmente, de modo a controlar o consumo e utilizar a vazão excedente na

expansão do atendimento;

• Implantação de redes de distribuição em áreas de expansão para aproveitamento da

economia de água obtida com o controle do consumo.

As obras previstas neste projeto conceitual visam universalizar o atendimento no

munícipio. Estão sendo instalados equipamentos para todas as etapas do abastecimento, que

com as reformas e manutenção previstas, atenderão o volume de demanda de água e

permitirão um melhor controle de qualidade de água distribuída.

O consumo Per Capita com perdas adotado no início de plano é de 364,35 L/hab.dia

proposto no estudo de demanda para o ano zero do Plano. Como o atendimento à população é

de 26%, o plano partirá deste patamar para projetar o atendimento da população de acordo

com a evolução dos índices de atendimento constantes no Estudo de Demanda.

ATÉ O ANO 15

O período até Ano 15 do Plano, prevê construção de três (3) novos reservatórios, um

RAP de 1.000 m³ e três REL de 500m³ cada unidade.

A proposta de Engenharia Conceitual quanto ao abastecimento de água deste

Município é a manutenção da fonte de captação subterrânea como única fonte visando a

universalização.

ATÉ ANO 35

O período até Ano 35 do Plano prevê a manutenção das estruturas e, eventualmente, a

construção de novas, visando a garantia da universalização do sistema.

9.1.5 AÇÕES PREVISTAS

As ações previstas para o referido horizonte de projeto são:

A.1 Captação e adução de água bruta

A.1.1 Encaminhamento das Outorgas

Solicitação das Outorgas para atendimento em final de plano da captação subterrânea.

A.1.2 Melhorias Civis no Sistema Captação

Delimitação da área e execução de cercamento com tela de proteção e sinalização da

fonte nos pontos de captação; Melhorias civis nas unidades com pintura das estruturas,

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implantação de telemetria e sistema de vigilância. Instalação de bombas submersas nos poços

desativados.

A.1.3 Bombas Submersas

Manutenção eletromecânica das bombas dos oito (8) poços em operação e instalação

de dois conjuntos submersos para os poços desativados.

A.1.4 Macromedidor

Instalação de sistema de macromedição do tipo eletromagnético, na saída das

unidades produtoras do sistema.

A.2 Produção e adução de água tratada

A.2.1 Implantação de Laboratório para análise básica da Água

Implantação de Laboratório para análise básica da Água para controle de qualidade da

água distribuída, com coleta e análise diária de amostras nos pontos de captação, tratamento

e mais um ponto por setor de distribuição; para enquadramento nos parâmetros estabelecidos

nas normas do Ministério da Saúde.

A.2.2 Melhoria de sistema de tratamento

Avaliação da água captada, reforma do sistema de cloração e complementação dos

sistemas de tratamento com inclusão de fluoretação, dosagem de cal, ácido e sistema de

desidratação de lodo (leito de secagem ou geomembranas).

A.2.3 Reforma da EEAT

Reforma da Elevatória de Água (sistema antigo), com substituição dos GMB, dos

quadros elétricos, implementação de sistema de automação e controle, de inversor de

frequência. Melhorias civis nas unidades com pintura das estruturas e implantação de sistema

de vigilância.

A.2.4 Adutora de Recalque

Construção de Adutora de Recalque DN 300 da EEAT Centro para o REL do Bairros

Algodoal.

A.2.5 CCO (Centro de Controle Operacional)

Fornecimento e instalação de CCO completo para monitoramento e controle da ETA.

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A.3 Reservação

A.3.1 Instalação de macromedidor nos Reservatórios.

Instalação de sistema de macromedição do tipo eletromagnético, na saída das

unidades de reservação do sistema.

Reforma civil de REL (100 m³) e RAP (120 m³) existentes.

Construção de três novos REL com capacidade de 500 m³ e um RAP de 1000m³ de

reserva.

A.4 Distribuição

A.4.1 Ampliação da Rede

Ampliação do sistema de distribuição, prevendo implantação de novas redes a fim de

agregar novos consumidores ao sistema.

A.4.2 Substituição de Rede

Reforma do sistema de distribuição, prevendo a substituição dos trechos avariados, de

idade avançada ou executados em material inadequado, visando a redução de perdas. A

quantidade é estimada pela multiplicação de um percentual sobre a quantidade de rede

existente no ano. Esse percentual é maior nos anos iniciais, prevendo a melhoria do sistema

existente, e constante a partir do ano 6, almejando a manutenção do sistema.

A.4.3 Novas Ligações de Água

Execução de novas ligações de água, visando agregar ao sistema os novos

consumidores provenientes das áreas de expansão. É considerada que as novas ligações de

água já são executadas com hidrômetro instalado.

A.4.4 Substituição de Ligações

Substituição e conserto das ligações de água com defeito, visando a redução de

perdas. A quantidade é estimada pela multiplicação de um percentual sobre a quantidade de

ligações existentes no ano. Esse percentual é maior nos anos iniciais, prevendo a melhoria do

sistema existente, e constante a partir do ano 6, almejando a manutenção do sistema.

A.4.5 Substituição de Hidrômetros

Substituição dos hidrômetros, visando a redução de perdas. Entre o Ano 1 e o Ano 5 é

estimada a substituição/implantação de hidrômetros em 100% das ligações existentes no Ano

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0. A partir do Ano 6 é feita a substituição de todos os equipamentos que apresentarem idade

igual ou superior a cinco anos, visando a redução de perdas e aumento da confiabilidade no

sistema de micromedição, corrigindo possíveis erros de leitura dos equipamentos. É

considerada que as novas ligações de água já são executadas com hidrômetro instalado,

sendo previsto apenas a substituição destes cinco anos após sua instalação.

A.5 Desapropriação

É necessária a desapropriação de áreas para implantação das novas unidades

previstas neste projeto.

A.6 Planos, projetos e estudos.

A.6.1 Projetos

Para a execução das novas obras, é prevista a elaboração de projetos no ano anterior

a implantação desta. O custo do projeto é um calculado com um percentual em cima do valor

orçado da obra. É considerado o custo de projeto sobre os itens de Captação e Adução de

Água Bruta, Produção e Adução de Água Tratada, Reservação e Ampliação da Rede.

A.6.2 Plano de Combate às Perdas

É previsto nos três anos iniciais uma verba para execução de um Plano de Combate às

Perdas, baseado em uma série de medidas. Este plano deverá conter levantamento e cadastro

digitalizado das áreas urbanas e das áreas atendidas. Cadastramentos digitalizados das

unidades existentes no sistema. Medidas de combate à fraude. Implantação dos setores de

medição e controle na rede de abastecimento. Programa de esclarecimento da população

sobre as ações de expansão, melhoria e combate as perdas a serem realizadas na cidade.

9.1.6 RESUMO SAA URBANO

Nos itens a seguir são apresentados os dados resumidos para o projeto conceitual do

SAA Urbano de Abaetetuba, divididos por itens.

A.1 Captação e adução de água bruta

São consideradas que as captações existentes, acrescidas da reativação de dois poços

na área central são satisfatórias para atender o final de plano. É considerada a melhoria das

unidades de captação existentes.

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Quadro 6: Quadro Resumo Captação

Demanda (L/s) Capacidade de Captação

Instalada (L/s)

Existente 116,94 216,00

Ano 05 230,75 216,00

Ano 15 234,53 216,00

Ano 35 236,69 216,00

Foram previstos recuperação de dois poços de água bruta de 120m³/h na área Centro.

A.2 Produção e adução de água tratada

É considerada a melhoria da unidade de tratamento existentes, ampliando o tratamento

aplicado se necessário. As vazões de demanda e de tratamento previstos são apresentados

no quadro a seguir.

Quadro 7: Quadro Resumo Produção

Demanda (L/s) Capacidade de Produção Instalada (L/s)

Existente 116,94 216,00

Ano 5 124,91 216,00

Ano 15 199,35 216,00

Ano 35 236,69 216,00

Está prevista a troca dos grupos elevatórios de água tratada de 07 unidades para 04

unidades, com aumento da vazão e da potência instalada.

A.3 Reservação

São consideradas três unidades de reservação existentes e operando e é prevista a

construção de um novo reservatório RAP e três novas unidades REL. Os volumes de

reservação previstos são apresentados no quadro a seguir.

Quadro 8: Quadro Resumo Reservação

Demanda (m³) Capacidade de Reservação

Instalada (m³)

Existente 3.368 3.960

Ano 5 6.645 3.960

Ano 15 6.754 3.960

Ano 35 6.817 3.960

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A.4 Distribuição

Os quantitativos de extensão de rede e unidades de ligações e hidrômetros previstos

são apresentados no quadro a seguir.

Quadro 9: Quadro Resumo Distribuição

Rede - Incremento e

Substituições (m) Ligações - Incremento e

Substituições (und.) Hidrômetros -

Substituições (und.)

Existente 47.799 - -

Ano 5 131.370 16.211 5.108

Ano 15 9.128 1.326 39.836

Ano 35 18.255 2.212 80.953

A.5 Desapropriação

Para execução das novas unidades do sistema de abastecimento de água é prevista a

necessidade de desapropriação de uma área de 1.650 m². Estas áreas são apresentadas no

quadro a seguir.

Quadro 10: Quadro Desapropriação Áreas SAA

Desapropriação

Nome Descrição Área Padrão (m²) Quant. (unid.) Área Total (m²)

EAT Até 500m³/h 150 - -

EAT Maior 500m³/h 300 - -

RAP Apoiado-(V/3)*1,5 750 1 750

REL Elevado 300 3 900

ETA - - - -

Total 1.650,00

A.6 Planos, projetos e estudos.

Para execução dos projetos, planos e estudos é previsto um investimento equivalente a

2% do custo das novas unidades previstas. É previsto ainda nos três anos iniciais uma verba

para execução de um Plano de Combate às Perdas.

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9.2 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL

Atualmente, o abastecimento de água de parte da área rural está sendo atendido

através de poços perfurados e instalados pela Prefeitura Municipal de Abaetetuba e entregue

as comunidades para fins de operação – SAC e por poços individuais – SAI.

Outro projeto relevante que vem sendo promovido pela Fundação Nacional de Saúde

(FUNASA) em parceria com a Prefeitura Municipal de Abaetetuba, por meio da Secretaria

Municipal de Agricultura e Abastecimento (SEMAGRI) é o Projeto Salta-Z, o qual surge com

eficácia na produção de água potável e de fácil aplicação e instalação e de fácil manutenção

com as devidas exigências do Ministério da Saúde para a população ribeirinha. Atualmente o

município conta com quarenta e duas (42) unidades instaladas e em pleno funcionamento com

previsão de totalizar cinqüenta e cinco (55) unidades, beneficiando aproximadamente 25.500

pessoas nas seguintes localidades:

Quadro 11: Localidade e número máximo de habitantes

LOCALIDADE Nº Aproximado de Habitantes

Campompema 1813

Costa Sirituba 460

Furo do Bolo 120

Furo do Panacuerazinho 375

Furo Gentil 200

Furo Grande 1000

Igarapé Batista 375

Igarapé Guarajuba 293

Igarapé São José 245

Igarapé Vilar 465

Rio Acaçu 1350

Rio Ajuaizinho do Tucumanduba 200

Rio Alto Paruru 421

Rio Anequara 800

Rio Bacuri 380

Rio Baixo Jaruma 350

Rio Baixo Paruru 600

Rio Caripetuba 720

Rio da Prata 900

Rio Doce 325

Rio Ipanema 360

Rio Jupariquara 200

Rio Maracapucu – Cariá 0

Rio Maracapucu – Ipiramanha 0

Rio Maracapucu – Palmar 431

Rio Maracapucu – Sagrado Coração de Jesus 400

Rio Marinquara 175

Rio Mauba 350

Rio Medio Tucumanduba 2000

Rio Paramajó 410

Rio Piquiarana 1500

Rio Pirocaba 380

Rio Prainha 400

Rio Quianduba 2000

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Rio Sapucajuba 1000

Rio Sirituba 744

Rio Tauari 25

Rio Tauerazinho 350

Rio Urubueua – Cabeceira 900

Rio Urubueua- Fatima 1400

Rio Urubueua – Tauá 390

Rio Xingu 855

TOTAL 25662

O projeto salta -z tem como objetivo tratar a água para as comunidades com baixo

custo, o valor por equipamento é de aproximadamente R$ 17.000. É uma tecnologia tradicional

simples que faz uso de filtros e dosadores de construção e montagens artesanais e fácil

operacionalização, apresentando resultados compatíveis com as exigências da portaria de

potabilidade vigente. É composta por uma adutora de água bruta, dosador coagulante, dosador

de cloro, filtro, reservatório e dreno de sedimentos.

Figura 6: Sistema Alternativo de Tratamento de Água - SALTA-Z

Fonte: manual salta -z FUNASA

O PMSB do Município de Abaetetuba buscará localizar e dimensionar as populações

rurais, e a partir dos dados coletados por setores censitários do IBGE, projetar as obras de

engenharia necessárias ao abastecimento de água destas populações.

A proposta deste projeto de engenharia conceitual seria atender estas comunidades

com poços profundos em comunidades com população maiores que 500 hab/km². Comporiam

o abastecimento de água um poço profundo, um aerador, um filtro, um tanque para aplicação

de desinfetante, um reservatório apoiado, uma elevatória, um reservatório elevado e redes de

distribuição.

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9.2.1 ÁREA RURAL – ILHAS

Algumas comunidades localizadas na zona rural já estão sendo assistidas pelo projeto

Salta-z, conforme apresentado no tópico 9.2

Objetiva-se buscar novas parcerias para estender o projeto a outras comunidades

localizadas principalmente em zonas de várzeas. Para os povoados localizados em zonas não

alagadas e que dispuserem de condições geológicas adequadas, serão perfurados poços para

captação de água subterrânea, sendo instalado também todos os aparatos necessários para

tratamento e captação dessa água. A seguir estão detalhadas as metas a serem cumpridas

visando o abastecimento de água potável nas ilhas de Abaetetuba.

Metas:

Buscar novas parcerias para estender o projeto a todas as comunidades das ilhas de

Abaetetuba;

Quando necessário, devido a distancias geográficas, poderá ser instalado mais de uma

unidade do Salta-z em uma mesma comunidade;

Formação de equipe técnica municipal permanente para acompanhar os sistemas;

Manutenção periódica dos sistemas já instalados e dos novos sistemas que serão

instalados;

Reforma e recuperação dos sistemas degradados;

Fornecimento de insumos químicos as instalações;

Instalação de poços profundos para captação de água subterrânea em localidades que

apresentem condições geológicas adequadas;

Instalação de casa de química para o tratamento da água;

A Tabela 08, inserida no final deste plano, apresenta o cronograma para atingir as metas

a curto, médio e longo prazo para o SAA rural – ilhas.

9.2.2 ÁREA RURAL – ESTRADAS

Na etapa de diagnostico foram identificadas 42 comunidades, Tabela 08, localizadas na

zona rural (estradas) do município de Abaetetuba. O sistema de abastecimento de água

nessas comunidades é realizado através de soluções alternativas individuais e coletivas.

Tabela 8: Comunidades rurais (estrada) do município de Abaetetuba.

Cujari Km 16 Pau da Isca Cupuaçu

Tacupé Km 14 Sucupira Santa Cruz Arienga Caeté Santa Maria Piratuba Maúba Camarituba Centro Palhal Santa Cruz (próximo ao

Piratuba) Arapiranga São Tomé Abaetezinho Vila Murutinga

Tauerá Aguapé Ipixuna Sucurijuquara

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S. Miguel Baião Colônia Velha Bacuri Guajará Camarituba Beira Monte Abarlin Camutin

Pirita Velha

N. Sra. Do Perpétuo Socorro

Cataiandeua Curuperé Mirim

Abelheira Colonia Nova Vila da cachaça ou Bom Jesus

Curuperé Grande

Pontilhão Brasília

Estão sendo instalados sistemas coletivos de abastecimento de água nas seguintes

comunidades:

Itacuruçá Alto: 10.000 L

Quianduba: 10.000 L

Algodoal: 10.000 L

Curupezinho: 10.000 L

Ramal do Matias: 5.000 L

Ramal Itacuruçá Baixo (escola santo André): 5.000 L

Como metas para o abastecimento de água potável nessas comunidades estão:

Implantação de Melhorias nos Sistemas Existentes;

Implantação de sistemas coletivos de abastecimento de água para localidades que

apresentem mais de 100 residências;

Manutenção dos Sistemas Coletivos de Abastecimento de Água;

Instalação de poços subterrâneos profundos para localidades que apresentem menos

de 100 residências;

Manutenção dos poços;

Instalação de casa de química para tratamento das águas (filtração e purificação) nas

comunidades que não possuem sistemas de tratamento.

No cronograma inserido no final desse Prognóstico é apresentada as metas a curto,

médio e longo prazo para o SAA rural – estradas e ramais para o atendimento da

universalização dos serviços de abastecimento de água.

9.2.3 ÁREA RURAL – DISTRITO DE BEJA

Com base no levantamento do Censo 2010 do IBGE, foi possível, por meio dos setores

censitários, identificar as concentrações populacionais na zona rural do município (Distrito de

Beja). Foi previsto o atendimento das comunidades rurais formadas por setores censitários

com população maiores que 500 habitantes e densidade demográfica superior a 500 hab/km².

Na imagem abaixo estão identificados a localização do Distrito de Beja.

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Figura 7: Imagem com o distrito rural a ser atendido – Abaetetuba

9.2.4 PLANILHA DE DEMANDAS

A demanda adotada no projeto conceitual, considerando as perdas inclusas no sistema

para a zona rural do distrito e são apresentados nos quadros a seguir.

Quadro 12: projeção das demandas de consumo para a zona rural do distrito Beja

População rural do

distrito (hab.)

Atendimento (%)

População rural

atendida

(hab.)

Consumo per capita (L/hab.dia)

Índice de

perdas

(L/s)

Demanda média (l/s)

Demanda máxima

diária (L/s)

Demanda máxima horária

(L/s)

Ano 00

1.197 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 01

1.207 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano

02

1.216 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 03

1.225 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 04

1.234 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 05

1.242 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 06

1.250 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano

07

1.258 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano

08

1.265 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 09

1.272 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 10

1.278 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 11

1.284 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 12

1.290 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano

13

1.295 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano

14

1.300 0% 0 0 0% 0 0 0

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Ano 15

1.304 0% 0 0 0% 0 0 0

Ano 16

1.308 10% 131 139 25% 0,28 0,34 0,51

Ano 17

1.312 20% 262 139 25% 0,56 0,67 1,01

Ano 18

1.315 30% 395 139 25% 0,85 1,02 1,53

Ano

19

1.318 40% 527 139 25% 1,13 1,36 2,03

Ano

20

1.320 50% 660 139 25% 1,42 1,7 2,55

Ano 21

1.322 55% 727 139 25% 1,56 1,87 2,81

Ano 22

1.324 60% 794 139 25% 1,7 2,04 3,07

Ano 23

1.324 65% 861 139 25% 1,85 2,22 3,32

Ano 24

1.325 70% 928 139 25% 1,99 2,39 3,58

Ano

25

1.325 75% 994 139 25% 2,13 2,56 3,84

Ano

26

1.324 80% 1.059 139 25% 2,27 2,73 4,09

Ano 27

1.323 85% 1.125 139 25% 2,41 2,9 4,34

Ano 28

1.322 90% 1.190 139 25% 2,55 3,06 4,59

Ano 29

1.320 95% 1.254 139 25% 2,69 3,23 4,84

Ano 30

1.318 100% 1.318 139 25% 2,83 3,39 5,09

Ano

31

1.315 100% 1.315 139 25% 2,82 3,38 5,08

Ano

32

1.311 100% 1.311 139 25% 2,81 3,37 5,06

Ano 33

1.308 100% 1.308 139 25% 2,81 3,37 5,05

Ano 34

1.304 100% 1.304 139 25% 2,8 3,36 5,03

Ano 35

1.299 100% 1.299 139 25% 2,79 3,34 5,02

9.2.5 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 15

Conforme premissas adotadas, as ações a zona rural começam a partir do Ano16,

visando priorizar nos anos iniciais o atendimento a área urbana. Desta forma, não são

previstas ações para a zona rural.

9.2.6 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 35

As obras previstas neste projeto conceitual visam universalizar o atendimento no

município. Estão sendo instalados equipamentos para todas as etapas do abastecimento, que

atenderão a demanda de água e permitirão um melhor controle de qualidade de água

distribuída. As ações previstas são:

CADASTRAMENTO

Cadastramento das economias urbanas, elaboração de programa de instalação de

hidrômetros para 100% das economias atendidas com água.

ENCAMINHAMENTO DAS OUTORGAS

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Solicitação das Outorgas para atendimento em final de plano da captação subterrânea.

CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA E TRATAMENTO DA ÁGUA

Implantação de poço profundo para abastecimento dos distritos com vazão adequada a

demanda. Os pontos de captação deverão ser dotados de proteção quanto a acesso de

estranhos. Deverão contar com placa de identificação, macromedição e sistema que permita o

adequado controle da unidade.

Deverá ser instalado junto a estas unidades, sistemas de tratamento compatíveis com a

água captada. Como exemplo cita-se unidades de cloração, fluoretação, aerador, filtração,

entre outras. A locação exata dessa unidade deverá ser resultado de estudo específico para

identificar o melhor ponto dentro do sistema, tanto em relação a capacidade do freático, como

em relação as zonas de distribuição.

SISTEMA DE RESERVAÇÃO E RECALQUE DE ÁGUA TRATADA

Em cada distrito é prevista a implantação de duas unidades de reservação, sendo uma

apoiada, que servirá também como tanque de desinfecção e sucção da elevatória, e uma

elevada, que funcionará para distribuição.

A EAT abastecerá o REL a partir do RAP e será dotada de prédio de alvenaria para

cobertura das instalações, com grupos novos, quadro de comando e CLP interligado a um

Centro de Comando Operacional. Serão dois novos grupos instalados e ligados a um barrilete

de recalque.

Estes reservatórios atendem a necessidade de final de plano.

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Implantação e ampliação do sistema de distribuição, prevendo novas redes a fim de

agregar novos consumidores ao sistema e substituição de trechos e ligações danificados.

Ainda, instalação ou substituição dos hidrômetros em todas as ligações existentes a cada

cinco anos, sendo considerado que as novas ligações já contaram com o equipamento.

9.2.7 RESUMO SAA RURAL

Nos itens a seguir são apresentados os dados resumidos para o projeto conceitual do

SAA Rural divididos por itens e por distrito.

9.2.7.1 DISTRITO BEJA

A.1 Captação e adução de água bruta

É considerada a instalação de um novo poço profundo de captação subterrânea. As

vazões de demanda e de captação previstas são apresentadas no quadro a seguir.

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Quadro 13: Quadro Resumo Captação

Demanda (L/s) Capacidade de Captação Instalada (L/s)

Ano 35 3,34 3,39

Não existem e não foram previstas elevatórias de água bruta.

A.2 Produção e adução de água tratada

É considerado a instalação de uma unidade de tratamento simplificado junto com o

poço previsto. As vazões de demanda e de tratamento previstos são apresentados no quadro

a seguir.

Quadro 14: Quadro Resumo Produção

Demanda (L/s) Capacidade de Produção Instalada (L/s)

Ano 35 3,34 3,39

A.3 Reservação

É prevista a instalação de duas unidades de reservação, um apoiado e um elevado. O

volume de reservação previsto é apresentado no quadro a seguir.

Quadro 15: Quadro Resumo Reservação

Demanda (m³) Capacidade de Reservação Instalada (m³)

Ano 35 96 98

A.4 Distribuição

Os quantitativos de extensão de rede e unidades de ligações e hidrômetros previstos

são apresentados no quadro a seguir.

Quadro 16: Quadro Resumo Distribuição

Rede - Incremento e

Substituições (m) Ligações - Incremento

e Substituições (und.)

Hidrômetros - Substituições

(und.)

Ano 35 4.309 263 593

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A.5 Desapropriação

Para execução das novas unidades do sistema de abastecimento de água é prevista a

necessidade de desapropriação de uma área de 1.400 m². Esta área é considerada para a

implantação da nova captação e dos dois novos reservatórios.

A.6 Planos, projetos e estudos

Para execução dos projetos, planos e estudos é previsto um investimento equivalente a

2% do custo das novas unidades previstas.

9.3 ORÇAMENTO DO CUSTO GLOBAL

Nos itens que seguem são apresentados os custos estimados por área atendida.

9.3.1 ÁREA URBANA

Quadro 17: Quadro com custos previstos

A Sistema de Abastecimento de Água Unidade Quant. Valor

Unitário (R$)

Total (R$)

A.1 Captação e Adução de Água Bruta 5.264.160,70

A.1.1 Reforma e Manutenção das instalações dos poços existentes - 08 unidades x 120m

m 960,00 1.361,03 1.306.586,05

A.1.2 Aquisição e Instalação de dez(10) conjuntos para poços - 5x120m³/h - 5x140m³/h, 120mca

m 1.200,00 2.722,05 3.266.465,12

A.1.3 Construção de Adutoras de recalque DN 250mm

m 2.560,00 269,96 691.109,53

A.2 Produção e Adução de Água Tratada 8.690.177,11

A.2.1 Reforma do Sistema de Tratamento com Aerador, Filtro, Gás Cloro e Flúor

L/s 270,00 5.190,75 1.401.502,20

A.2.2 Reforma e Manutenção dos grupos elevatórios existentes - EEAT - 07 unidades

CV 330,00 4.511,71 1.488.863,44

A.2.3 Aquisição e Instalação de 04 grupos elevatórios - (3+1R) - 95L/s, 40mca

CV 630,00 7.397,42 4.660.372,37

A.2.4 Construção de Adutora de Recalque DN 300 mm Algodoal

m 3.250,00 350,60 1.139.439,10

A.3 Reservação 8.147.664,48

A.3.1 Reforma e Manutenção do RAP - 2.580 m³

m³ 2.580,00 480,03 1.238.488,20

A.3.2 Reforma e Manutenção do REL - 100 m³

m³ 100,00 1.408,74 140.873,87

A.3.3 Reforma e Manutenção do REL - 450 m³

m³ 450,00 1.244,72 560.123,22

A.3.4 Reforma e Manutenção do REL - 830 m³

m³ 830,00 1.183,56 982.354,90

A.3.5 Construção de 01 RAP com instalação de válvulas - 1500 m³

m³ 1.500,00 1.015,94 1.523.909,02

A.3.6 Construção de REL e instalação de m³ 1.500,00 2.467,94 3.701.915,27

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válvulas de três(3) - 3x500m³

A.4 Distribuição 34.514.437,67

A.4.1 Ampliação da Rede m 116.554,00 8.803.711,61

A.4.1.1 Rede água Ø50mm m 81.587,00 69,06 5.634.426,57

A.4.1.2 Rede água Ø75mm m 17.483,00 80,11 1.400.481,40

A.4.1.3 Rede água Ø100mm m 11.656,00 85,32 994.501,47

A.4.1.4 Rede água Ø150mm m 5.828,00 132,86 774.302,17

A.4.1.5 Rede água Ø200mm m 0,00 258,70 -

A.4.1.6 Rede água Ø250mm m 0,00 269,96 -

A.4.1.7 Rede água Ø300mm m 0,00 350,60 -

A.4.2 Substituição de Rede m 42.204,00 3.187.863,75

A.4.2.1 Rede água Ø50mm m 29.541,00 69,06 2.040.111,72

A.4.2.2 Rede água Ø75mm m 6.331,00 80,11 507.146,81

A.4.2.3 Rede água Ø100mm m 4.221,00 85,32 360.139,90

A.4.2.4 Rede água Ø150mm m 2.111,00 132,86 280.465,32

A.4.2.5 Rede água Ø200mm m 0,00 258,70 -

A.4.2.6 Rede água Ø250mm m 0,00 269,96 -

A.4.2.7 Rede água Ø300mm m 0,00 350,60 -

A.4.3 Novas Ligações de Água und 15.220,00 560,54 8.531.347,71

A.4.4 Substituição de Ligações und 4.529,00 560,54 2.538.664,51

A.4.5 Substituição de Hidrômetros und 125.897,00 90,97 11.452.850,09

A.5 Desapropriação 1.050.000,00

A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do SAA

m² 2.100,00 500,00 1.050.000,00

A.6 Planos, Projetos e Estudos 803.034,14

A.6.1 Projetos vb 1,00 618.114,28 618.114,28

A.6.2 Plano de Combate às Perdas km 182,55 1.012,97 184.919,86

Total do Sistema de Abastecimento de Água 58.469.474,10

9.3.2 ÁREA RURAL – DISTRITO BEJA

Quadro 18: Quadro com custos previstos

A Sistema de Abastecimento de Água Unidade Quant. Valor

Unitário (R$)

Total (R$)

A.1 Captação e Adução de Água Bruta 319.664,40

A.1.1 Implantação de poço profundo 1 de vazão 12 m³/hr (operação de 18 h)

m 120,00 2.663,87 319.664,40

A.2 Produção e Adução de Água Tratada 280.971,22

A.2.1 Implantação de sistema de tratamento para poço de 12 m³/hr

l/s 3,33 64.848,16 216.160,54

A.2.2 Elevatória REL 1 cv 5,00 12.161,08 60.805,41

A.2.3 Linha de Recalque EAT 1 - DN 75 m 50,00 80,11 4.005,27

A.3 Reservação 206.801,95

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A.3.1 Reservatório apoiado 1 m³ 60,00 1.421,26 85.275,48

A.3.2 Reservatório elevado 1 m³ 40,00 3.038,16 121.526,47

A.4 Distribuição 484.771,67

A.4.1 Ampliação da Rede m 4.249,00 293.437,42

A.4.1.1 Rede água Ø50mm m 4.249,00 69,06 293.437,42

A.4.2 Substituição de Rede m 61,00 4.212,68

A.4.2.1 Rede água Ø50mm m 61,00 69,06 4.212,68

A.4.3 Novas Ligações de Água und 263,00 506,37 133.176,36

A.4.4 Substituição de Ligações und 0,00 506,37 -

A.4.5 Substituição de Hidrômetros und 593,00 90,97 53.945,21

A.5 Desapropriação 700.000,00

A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do SAA

m² 1.400,00 500,00 700.000,00

A.6 Planos, Projetos e Estudos 22.017,50

A.6.1 Projetos vb 1,00 22.017,50 22.017,50

Total do Sistema de Abastecimento de Água 2.014.226,74

9.4 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DA OBRA

Os cronogramas de execução das obras do SAA são apresentados na tabela a seguir.

9.4.1 ORÇAMENTO DOS CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Área Urbana

Quadro 19: Quadro com custos previstos

Ano

Volume

Produzido

de Água

Quantidade

de

Ligações

de Água

Existentes

Pessoal

Próprio

Energia

Elétrica

Produtos

Químicos

Serviços

Terceirizados

Total

m³/ano und. R$/ano R$/ano R$/ano R$/ano R$/ano

Atual 3.073.225 5.109 778.356,15 1.049.647,06 236.638,36 600.920,58 2.665.562,15

Ano 01 2.832.128 5.129 780.641,35 967.301,24 218.073,85 602.567,18 2.568.583,62

Ano 02 3.482.793 8.772 1.196.890,53 1.189.533,26 268.175,10 902.495,37 3.557.094,25

Ano 03 4.590.476 12.437 1.615.653,43 1.567.857,38 353.466,62 1.204.234,82 4.741.212,25

Ano 04 5.256.356 16.121 2.036.587,27 1.795.286,01 404.739,42 1.507.538,54 5.744.151,23

Ano 05 6.063.982 19.820 2.459.235,01 2.071.127,37 466.926,65 1.812.077,21 6.809.366,25

Ano 06 6.078.324 19.866 2.464.490,97 2.076.025,51 468.030,92 1.815.864,39 6.824.411,79

Ano 07 6.091.515 19.909 2.469.404,15 2.080.530,88 469.046,63 1.819.404,58 6.838.386,24

Ano 08 6.103.556 19.948 2.473.860,29 2.084.643,47 469.973,80 1.822.615,45 6.851.093,00

Ano 09 6.114.515 19.984 2.477.973,65 2.088.386,38 470.817,62 1.825.579,33 6.862.756,98

Ano 10 6.124.594 20.018 2.481.858,49 2.091.828,94 471.593,73 1.828.378,55 6.873.659,71

Ano 11 6.133.794 20.048 2.485.286,29 2.094.971,15 472.302,13 1.830.848,45 6.883.408,01

Ano 12 6.142.250 20.075 2.488.371,31 2.097.859,20 472.953,23 1.833.071,36 6.892.255,10

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de Abaetetuba

Página | 48

Ano 13 6.149.961 20.101 2.491.342,07 2.100.493,11 473.547,03 1.835.211,94 6.900.594,14

Ano 14 6.156.997 20.123 2.493.855,79 2.102.895,97 474.088,74 1.837.023,20 6.907.863,70

Ano 15 6.163.423 20.144 2.496.255,25 2.105.090,89 474.583,58 1.838.752,13 6.914.681,85

Ano 16 6.169.308 20.164 2.498.540,45 2.107.100,97 475.036,74 1.840.398,73 6.921.076,90

Ano 17 6.174.720 20.182 2.500.597,13 2.108.949,33 475.453,45 1.841.880,67 6.926.880,57

Ano 18 6.179.591 20.198 2.502.425,29 2.110.612,85 475.828,48 1.843.197,95 6.932.064,57

Ano 19 6.184.055 20.212 2.504.024,93 2.112.137,74 476.172,26 1.844.350,57 6.936.685,50

Ano 20 6.188.182 20.226 2.505.624,57 2.113.547,11 476.490,00 1.845.503,19 6.941.164,87

Ano 21 6.191.902 20.238 2.506.995,69 2.114.817,85 476.776,48 1.846.491,15 6.945.081,17

Ano 22 6.195.352 20.250 2.508.366,81 2.115.996,18 477.042,13 1.847.479,11 6.948.884,23

Ano 23 6.198.464 20.259 2.509.395,15 2.117.058,98 477.281,73 1.848.220,08 6.951.955,95

Ano 24 6.201.305 20.269 2.510.537,75 2.118.029,37 477.500,50 1.849.043,38 6.955.111,00

Ano 25 6.203.876 20.277 2.511.451,83 2.118.907,34 477.698,44 1.849.702,02 6.957.759,62

Ano 26 6.206.243 20.285 2.512.365,91 2.119.715,99 477.880,74 1.850.360,66 6.960.323,31

Ano 27 6.208.408 20.292 2.513.165,73 2.120.455,33 478.047,43 1.850.936,97 6.962.605,46

Ano 28 6.210.370 20.298 2.513.851,29 2.121.125,36 478.198,48 1.851.430,95 6.964.606,08

Ano 29 6.212.196 20.305 2.514.651,11 2.121.749,18 478.339,12 1.852.007,26 6.966.746,67

Ano 30 6.213.820 20.310 2.515.222,41 2.122.303,69 478.464,13 1.852.418,91 6.968.409,14

Ano 31 6.215.308 20.315 2.515.793,71 2.122.811,99 478.578,72 1.852.830,56 6.970.014,98

Ano 32 6.216.661 20.318 2.516.136,49 2.123.274,07 478.682,90 1.853.077,55 6.971.171,01

Ano 33 6.217.946 20.322 2.516.593,53 2.123.713,06 478.781,87 1.853.406,87 6.972.495,32

Ano 34 6.219.029 20.326 2.517.050,57 2.124.082,73 478.865,21 1.853.736,19 6.973.734,70

Ano 35 6.220.111 20.329 2.517.393,35 2.124.452,40 478.948,55 1.853.983,18 6.974.777,48

Área Rural – Distrito 1 Quadro 20: Quadro com custos previstos

Ano

Volume

Produzido

de Água

Quantidade

de

Ligações

de Água

Existentes

Pessoal

Próprio

Energia

Elétrica

Produtos

Químicos

Serviços

Terceirizados

Total

m³/ano und. R$/ano R$/ano R$/ano R$/ano R$/ano

Atual 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 01 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 02 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 03 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 04 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 05 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 06 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 07 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 08 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 09 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 10 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 11 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 12 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 13 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 14 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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Ano 15 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Ano 16 8.862 26 3.129,62 2.853,83 682,35 2.027,22 8.693,02

Ano 17 17.723 52 5.476,90 5.707,67 1.364,70 3.446,30 15.995,57

Ano 18 26.720 79 7.914,46 8.605,07 2.057,47 4.919,96 23.496,96

Ano 19 35.650 105 10.261,74 11.480,69 2.745,03 6.339,04 30.826,50

Ano 20 44.647 132 12.699,30 14.378,09 3.437,80 7.812,70 38.327,89

Ano 21 49.179 146 13.963,22 15.837,68 3.786,79 8.576,82 42.164,52

Ano 22 53.711 159 15.136,86 17.297,28 4.135,78 9.286,36 45.856,28

Ano 23 58.244 173 16.400,78 18.756,87 4.484,77 10.050,48 49.692,90

Ano 24 62.776 186 17.574,42 20.216,46 4.833,76 10.760,02 53.384,66

Ano 25 67.241 199 18.748,06 21.654,27 5.177,54 11.469,56 57.049,43

Ano 26 71.638 213 20.011,98 23.070,30 5.516,11 12.233,68 60.832,07

Ano 27 76.103 224 21.005,06 24.508,11 5.859,89 12.834,06 64.207,12

Ano 28 80.500 238 22.268,98 25.924,13 6.198,46 13.598,18 67.989,75

Ano 29 84.829 250 23.352,34 27.318,37 6.531,83 14.253,14 71.455,68

Ano 30 89.158 263 24.525,98 28.712,61 6.865,19 14.962,68 75.066,46

Ano 31 88.955 263 24.525,98 28.647,25 6.849,56 14.962,68 74.985,48

Ano 32 88.685 262 24.435,70 28.560,11 6.828,73 14.908,10 74.732,64

Ano 33 88.482 261 24.345,42 28.494,76 6.813,10 14.853,52 74.506,80

Ano 34 88.211 261 24.345,42 28.407,62 6.792,27 14.853,52 74.398,82

Ano 35 87.873 260 24.255,14 28.298,69 6.766,22 14.798,94 74.119,00

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de Abaetetuba

Página | 50

PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETETUBA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PROGNÓSTICO DE DRENAGEM URBANA DE ÁGUAS PLUVIAIS

ABAETETUBA – PARÁ

2019

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Página | 51

10 DRENAGEM URBANA DE ÁGUAS PLUVIAIS

A Lei nº 13.308/2016 que altera a Lei nº 11.445/2007, define como drenagem e manejo

das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas o conjunto

de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas

pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias,

tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas. Uma de suas

peculiaridades é que a drenagem das águas pluviais ocorre de forma voluntaria independe da

existência de infraestrutura, uma vez que percorre ou ocupa espaços disponíveis de forma

adequada ou não. Um sistema de drenagem e manejo de águas pluviais é composto por

estruturas e instalações de engenharia destinadas ao transporte, retenção, tratamento e

disposição final das águas pluviais. Os sistemas de drenagem são classificados de acordo com

seu tamanho em sistemas de microdrenagem e sistemas de macrodrenagem. A

microdrenagem inclui a coleta das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e

médias galerias. Já a macrodrenagem engloba, além da rede de microdrenagem, galerias de

grande porte e os corpos receptores destas águas.

10.1 APRESENTAÇAO DO SISTEMA DE DRENAGEM

O Sistema de Drenagem existente atualmente no Município de Abaetetuba,

contempla uma cobertura de 10% da estrutura total urbana, compreendida por 16 bairros

legalmente constituídos que são; Centro, Algodoal, Santa Rosa, São Sebastiao, São Joao, São

Jose, São Lourenço, Francilândia, Aviação, Cristo Redentor, Mutirão, Angélica, Santa Clara,

Castanhal, Jarumã e Bosque, ressaltamos que os bairros, Castanhal, Jarumã e Bosque são

novos e fazem parte de uma extensa área de crescimento populacional e empresarial.

O município possui atualmente implantados 35% das vias com meio fio e 40% de

cobertura de pavimentação em vias públicas e que fazem parte da estrutura operacional de

manejo de águas pluviais, com a cota topográfica do terreno favorável por escoamento

gravitacional de agua pluvial por rede de drenagem e escoamento superficial em relação a

cota do rio( Maratauíra e Jarumã) e igarapés(Fazendinha e Jaquarequara) porem vale

ressaltar que, nos horários de alta das marés em momentos de chuva, ocorre alagamentos em

alguns trechos de vias da cidade, devido a obstrução ocasionada pela forte massa de água do

rio que avança e sobe sobre as tubulações de saída de água pluvial as margens dos leito do

rio e igarapés.

10.2 OBJETIVOS E PRIORIDADES PARA O SISTEMA DE DRENAGEM

Destina-se em fazer o planejamento urbano municipal e formular as linhas de ações

estruturantes e operacionais referentes ao Sistema de Drenagem de Aguas Pluviais Municipal,

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obtendo-se o maior benefício ao menor custo, aliado aos desafios de ofertas dos serviços

públicos de saneamento compatível à necessidade da população.

O PMSB contém a definição dos objetivos e metas de curto, médio e longo prazo

para a universalização do acesso a população dos serviços de saneamento de Drenagem de

Águas Pluviais, bem como os programas, projetos e ações necessárias para seu atingimento,

nos termos da Lei 11.445/2007 – Lei do Saneamento.

10.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS PARA O SISTEMA DE DRENAGEM

• Cadastrar, mapear e atualizar de forma gradual as infraestruturas e dispositivos do

sistema municipal de drenagem e manejo das águas pluviais;

• Desenvolver instrumentos de planejamento especifico para esse sistema;

• Proporcionar ao município infraestruturas e dispositivos adequados para um sistema

eficaz; • Assegurar o adequado funcionamento do sistema;

• Estabelecer mecanismos para o reaproveitamento, retenção e infiltração das águas

pluviais otimizando e reduzindo as cargas do sistema, podendo ser exigido na abertura de

novos empreendimentos e parcelamentos do solo (loteamentos e condomínios);

• Garantir a prevenção e o controle de enchentes, alagamentos e inundações; •

Identificar áreas sujeitas a inundações que causam riscos à população local, remanejando-as

para locais adequados;

• Restringir a ocupação de áreas que apresentam riscos de inundações;

• Garantir a proteção e controle ambiental dos cursos d’água; • Implantar projeto de

sensibilização e educação ambiental.

10.4 METODOLOGIA ADOTADA

A metodologia utilizada partiu da realização de reuniões técnicas com a equipe da

Secretaria Municipal de Obras e Viação, assim como realização de levantamentos de dados de

campo referente ao sistema operacional e as fragilidades do sistema de drenagem de águas

pluviais do Município de Abaetetuba. Para a atualização de informações e visando a

apresentação e discussão das propostas e dos resultados obtidos ao longo do

desenvolvimento do trabalho.

Assim, a partir do conjunto de elementos de informações diagnosticadas, as definições

e objetivos, metas e instrumentos, programas, execução, avaliação foi possível construir o

planejamento e propostas das ações das melhorias e universalização do Sistema de

Drenagem Urbana de Manejo de Aguas Pluviais no âmbito territorial do município de

Abaetetuba e submetê-la à apreciação da sociedade civil.

Ressalta-se que o modelo de proposta apresentada segue dentro de um

planejamento a ser alcançado nos próximos 20 anos, aperfeiçoando-se conforme a evolução

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das ações de maneira progressiva a partir da implantação e das revisões a cada quatro anos,

prazo legal para realizar a execução e atualização deste plano.

10.5 COBERTURA DO SISTEMA DE DRENAGEM

Considerando a importância do sistema de drenagem no Município de Abaetetuba, e a

Universalização desses serviços, espera-se no cenário futuro para atendimento de 100% da

população urbana instalada no município que em 2039, todas as vias municipais deverão

contar com dispositivos adequados, o que representará 100% de cobertura no município.

Tabela 9: Cenários futuros para drenagem de águas pluviais

Cobertura da microdrenagem na área urbana Ampliação da cobertura e melhoria dos

dispositivos de microdrenagem existentes no

município, permitindo o escoamento adequado das

águas pluviais. Manutenção e limpeza de bueiros

Expansão da área urbana Planejamento e ordenação da expansão territorial

adequados.

Impermeabilização do solo Implementação de áreas verdes e pavimentação

que permita o escoamento adequado das águas

pluviais..

Canais Ações de fiscalização quanto à ocupação de áreas

(APPS) e abertura do corpo hídrico receptor.

Inundações graduais Limpeza, manutenção e melhorias na

infraestrutura dos dispositivos de drenagem no

município, para que ocorra melhor escoamento

das águas pluviais

Existência de Plano Diretor de drenagem Necessidade de elaboração

10.6 CENÁRIOS E PROPOSTAS

Tabela 10: Proposições para os bairros da zona urbana

Bairros Propostas Prazo Meta Resp.

Execução

Fonte

financeira

São

Sebastiao, São Joao, São

Jose, Francilândia, Santa Clara,

Angélica, Mutirão e Bosque.

-Aumento no efetivo das

equipes operacionais e maquinários;

-Implantação de sistema de

drenagem; 8% nos primeiros 4

anos. - Drenagem

superficial e

pavimentação das

vias;

20 anos 100%

Secretaria

Municipal de Obras

Recurso próprio/

repasses e Convênios

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(Convênio

008/2019-

SEPLAN) e outros.

-Abertura de corpo

hídrico receptor

(Canais); - Intensificação das

ações de

fiscalização.

São Lourenço, Cristo

Redentor, Aviação e Centro.

- A manutenção periódica das

bacias e construção de canaletas nos

trechos e esquinas com empoçamento.

-Recuperação da pavimentação

asfáltica (Recapeamento e tapa-buraco) - Ampliação de

sistema de drenagem;

-Abertura de corpo hídrico

receptor (Canais).

20 ANOS 100%

SECRETARIA

MUNICIPAL DE

OBRAS

RECURSO PRÓPRIO/

REPASSES E CONVÊNIOS

Tabela 11: Drenagem urbana para ruas emergências

Ruas emergenciais

Ações Emergenciais

Meta Período

Estimado Execução

Fonte financeira

Bairro: Aviação

Rua João de deus Rua Jose Gonçalves

Rua Ubiratan Trav. Paraíso

- implantação/ ampliação de rede de drenagem;

- desobstrução de meio fio e ações de limpeza.

100% Até 2021 Secretaria

municipal de obras

Recurso próprio/

repasses

Bairro: Algodoal

Santa Isabel Rua Jairlãndia

Chicolandia

- ampliação da rede de drenagem para

Chicolândia; - asfaltamento na

Chicolândia (2019); - manutenções de boca de

lobo; - capina periódica;

- reparos nos bloquetes.

100% Até 2022 Secretaria

municipal de obras

Recurso próprio/

repasses

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Bairro: Centro

Altino costa c/ 1º de maio

Pedro Rodrigues c/ 1º de maio

Rua Getúlio Vargas c/ Trav. Major

Frederico

- desobstrução da linha d’água no meio fio;

- gradeamentos em bocas de lobo e reparos nas

canaletas;

- pavimentação da via.

- interligação da rede na galeria existente.

100% Até

2021

Secretaria municipal de

obras

Recurso próprio/

repasses

Bairro: Cristo red.

Rua manoel abreu invasao da ultralar

- desobstrução da linha dágua de drenagem.

- limpeza de meio fio e boca de lobo.

- gradeamento e reparos de boca lobos.

100% Até

2020

Secretaria municipal de

obras

Recurso próprio/

repasses

Bairro: Franciland.

Av. Minas gerais Trav. Acre c/ roraima

- desobstrução da linha d’água de drenagem.

- limpeza de meio fio e boca de lobo.

Gradeamento e reparos de boca lobos.

- ampliação da rede de drenagem;

- recuperação do pavimento asfáltico.

100% Até

2020

Secretaria municipal de

obras

Recurso próprio/

repasses

Bairro: Santa rosa

Trav. Sertão c/ alt. Costa

1ª de maio c/ alt. Lipio.

Maximiano c/ p. Rodrigues

Rua Pedro Borges do Rêgo (hospital

santa rosa)

- desobstrução da linha d’água de drenagem.

- limpeza de meio fio e boca de lobo.

- gradeamento e reparos de boca lobos.

- ampliação da rede de drenagem da Pedro

Borges.

100% Até

2020

Secretaria municipal de

obras

Recurso próprio/

repasses

Bairro: São João

Rua Lauro Sodré Lauro Sodré c/ Apilio

Rua bela vista D. Pedro i

- desobstrução da linha d’água de drenagem.

- limpeza de meio fio e boca

de lobo. - gradeamento e reparos de

boca lobos.

100% Até

2020

Secretaria municipal de

obras

Recurso próprio/

repasses

Bairro: São Jose Trav. Jose Gonçalves

- desobstrução da linha d’água de drenagem.

- limpeza de meio fio e boca de lobo.

- gradeamento e reparos de boca lobos.

- ampliação da rede.

100% Até

2020

Secretaria municipal de

obras

Recurso próprio/

repasses

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Tabela 12: Proposição para zona urbana – alagamento e empoçamento

Pontos de alagamentos e empoçamentos.

Plano de Emergência e Contingência

Período Meta Resp. Execução

FONTE FINANCEIRA

1 - Rod. Dr. Joao Miranda (Perímetro) terminal Rodoviário até o trevo de entrada da estrada de Beja. 2 - Praça do barco (Perímetro) esquina da AV. D. Pedro II, com a Sete de Setembro e alameda da praça do barco. 3 - Hospital Santa Rosa (Perímetro) Rua Joaquim Mendes contente com a Rua Pedro Rodrigues. 4 - Rua 1º de Maio (Perímetro) 1º de maio com a Rua Pedro Rodrigues até a travessa Altino costa. 5 - Rua D. Pedro I (Perímetro) esquina Magno de Araújo com a rua Siqueira Mendes. 6 - Rua Manoel Raposo (Perímetro) Trav. Acre e conceição I.

1 - Parceria público-privada com o Grupo Líder para a execução de rede de drenagem paralela à rede central na Rodovia Dr. João Miranda, com lançamento no igarapé da fazendinha.

2 - Interligação da galeria de rede de drenagem localizada na Av. D. Pedro II, com a galeria da Rod. D. Joao Miranda. 3 - Parceria técnico operacional com a SEDOP, para a conclusão da rede na Rua Pedro Borges do Rêgo, lançamento no igarapé das pedrinhas, atendendo a demanda do Hospital e do trecho. 4 - Interligação da galeria de rede de drenagem

localizada na Av. D. Pedro II, com a galeria da Rod. D. Joao Miranda. 5 – Ampliação da rede de drenagem da D. Pedro I. 6 – Construção de rede na travessa Rondônia; abertura do corpo hídrico receptor.

2019 a 2023

100% Secretaria Municipal de Obras

1-Parceria público- privada. 2-Recurso próprio. 3-Parceria SEDOP 4-Recurso próprio. 5-Recurso próprio. 6- Recurso próprio.

Bairro: São lourenço 7º de set. C/ s.

Dumont Emidio Nery c/ man.

Rap. Jose Gonçalves c/

padre. Pfeil Manoel rap. C/

Conceiç. 2

- desobstrução da linha d’água de drenagem.

- limpeza de meio fio e boca de lobo.

- gradeamento e reparos de boca lobos.

100% Até

2020

Secretaria municipal de

obras

Recurso próprio/

repasses

Bairro: São Sebastião

Rua Heraldo Pantoja Rua Hildo carvalho

Trav. Thiago machado

- desobstrução da linha d’água de drenagem.

- limpeza de meio fio e boca de lobo.

- gradeamento e reparos de boca lobos.

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Figura 8: Estudo do sistema da rede de drenagem da rodovia Dr. João Miranda

Figura 9: Proposição alagamentos Altino Costa e 1° de maio

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Figura 10: Proposição alagamentos Altino Costa e 1° de maio

Figura 11: Proposição 01 alagamento Manoel Raposo

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Figura 12: Proposição 02 alagamento Manoel Raposo

Figura 13: Proposição alagamentos Dom Pedro I e 1° de maio

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Figura 14: Área crescente populacional

Tabela 13: Proposição Saneamento Rural

Localidades

Ações e Projeto Bairros Período

Meta

Execução

Recurso Financeir

o

Zona Turística

Zona Rural Ilhas

Zona Rural

Estrada

Drenagem Pluviais

A implantação de rede de drenagem na vila de Beja.

Vias da Vila de

Beja

20 anos 100

% SEMOB

Convênios

- Limpeza de Furos e Igarapés

Ilhas de

Abaetetuba

20 anos 100

%

SEMOB/ SEMEIA

Próprio/ repasses.

Drenagem Pluvial - Manutenção periódica de

terraplenagem e nivelamento dos ramais principais de acesso ao

aglomerado populacional. - Asfaltamento em perímetro de

aglomerados de moradores.

- Asfaltamento no

ramal Itacuruça.

(2020/2020)

- Estudo de

viabilidade para

pavimentação nas

demais

comunidades.

(2020/2021).

20 anos 100

%

SEM

OB

Próprio/ Parcerias público

privadas/ Convênio SETRAN/ Convênio

MDR

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Figura 15: Proposição – asfaltamento vila de Beja

Figura 16: Proposição – asfaltamento comunidade do Itacuruça

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10.7 CONTINGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NO SISTEMA DE DRENAGEM E

MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS

A garantia do funcionamento do sistema de drenagem e manejo das águas superficiais

urbanas está cada vez mais associada à incorporação de metodologias de avaliação e gestão

de riscos, bem como às boas práticas de operação dos sistemas públicos, principalmente

àqueles relacionados à limpeza e manutenção dos dispositivos da macro e microdrenagem.

Apesar de eventos serem previsíveis, considerando seu período de retorno, poderão ocorrer

eventos que, por sua natureza, advêm de situações excepcionais, tais como desastres naturais

(inundações, secas, etc.), ações humanas e outros incidentes inesperados que possam pôr em

perigo a saúde pública e o meio ambiente. Na possibilidade de se registrar eventos de

consequências problemáticas , ações de emergência são demandadas para seu combate.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ABAETETUBA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PROGNÓSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

ABAETETUBA – PARÁ

2019

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11 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

A partir da malha dos arruamentos urbanos da cidade, foram identificados os limites das

bacias de esgotamento de acordo com a altimetria do terreno natural e a urbanização

existente. O Sistema de Esgotamento Sanitário – SES será composto por:

Sistema de Coleta – Composto por Redes coletoras e ligações domiciliares;

Sistema de Condução – Composto por redes de interceptores, emissários e elevatórias;

Sistema de Tratamento – Composto por Unidade de Tratamento Anaeróbio (UASB) seguida de

Unidade de Tratamento Aeróbio (Decantador Secundário);

Dependendo da concentração de ligações por bacia a atender, a etapa de tratamento poderá

ser composta por Fossa Séptica + Filtro com efluente ligado a sumidouro.

11.1 ATENDIMENTO DA ÁREA URBANA

Nos itens que seguem são apresentados os dados adotados para a concepção do

sistema de esgotamento sanitário da área urbana do município.

11.1.1 PLANILHA DE DEMANDAS

A partir dos dados e informações constantes no Diagnóstico do SES do município,

foram compilados os dados aqui apresentados para a projeção da demanda de esgotamento

sanitário para o período de 35 anos. A demanda adotada no projeto conceitual segue o

apresentado no quadro a seguir.

Quadro 21: Projeção das Demandas de Esgotamento

População

Urbana (AT)

Atendimento

População Urbana

Atendida (AT)

Coleta Per

Capita

Vazão de Infiltração

Vazão Média (AT)

Vazão Máxima Diária (AT)

Vazão Máxima Horária

(AT)

(hab.) (%) (hab.) (L/hab.dia) (L/s) (L/s) (L/s) (L/s)

Ano 00 88.258 0% 0 151,2 0,0 0,00 0,00 0,00

Ano 01 88.584 0% 0 151,2 0,0 0,00 0,00 0,00

Ano 02 88.884 5% 4.678 117,6 4,8 11,17 12,44 16,27

Ano 03 89.159 11% 9.385 117,6 9,6 22,38 24,94 32,60

Ano 04 89.411 16% 14.118 111,2 14,4 32,58 36,22 47,12

Ano 05 89.642 21% 18.872 111,2 19,2 43,50 48,36 62,94

Ano 06 89.854 26% 23.646 111,2 24,0 54,45 60,54 78,80

Ano 07 90.049 32% 28.437 111,2 28,8 65,42 72,74 94,70

Ano 08 90.227 37% 33.242 111,2 33,6 76,41 84,97 110,64

Ano 09 90.389 42% 38.059 111,2 38,4 87,42 97,21 126,60

Ano 10 90.538 47% 42.886 111,2 43,2 98,43 109,47 142,59

Ano 11 90.674 53% 47.723 111,2 48,0 109,46 121,75 158,60

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Ano 12 90.799 58% 52.568 111,2 52,8 120,50 134,03 174,63

Ano 13 90.913 63% 57.419 111,2 57,6 131,55 146,33 190,67

Ano 14 91.017 68% 62.275 111,2 62,5 142,60 158,63 206,72

Ano 15 91.112 74% 67.135 111,2 67,3 153,66 170,94 222,79

Ano 16 91.199 79% 71.999 111,2 72,1 164,73 183,26 238,86

Ano 17 91.279 84% 76.867 111,2 76,9 175,79 195,58 254,94

Ano 18 91.351 89% 81.735 111,2 81,7 186,86 207,90 271,02

Ano 19 91.417 95% 86.606 111,2 86,5 197,94 220,23 287,11

Ano 20 91.478 100% 91.478 111,2 91,3 209,01 232,56 303,20

Ano 21 91.533 100% 91.533 111,2 91,3 209,08 232,64 303,33

Ano 22 91.584 100% 91.584 111,2 91,3 209,15 232,72 303,45

Ano 23 91.630 100% 91.630 111,2 91,3 209,21 232,79 303,55

Ano 24 91.672 100% 91.672 111,2 91,3 209,26 232,86 303,65

Ano 25 91.710 100% 91.710 111,2 91,3 209,31 232,92 303,74

Ano 26 91.745 100% 91.745 111,2 91,3 209,36 232,97 303,82

Ano 27 91.777 100% 91.777 111,2 91,3 209,40 233,02 303,89

Ano 28 91.806 100% 91.806 111,2 91,3 209,43 233,07 303,96

Ano 29 91.833 100% 91.833 111,2 91,3 209,47 233,11 304,02

Ano 30 91.857 100% 91.857 111,2 91,3 209,50 233,14 304,08

Ano 31 91.879 100% 91.879 111,2 91,3 209,53 233,18 304,13

Ano 32 91.899 100% 91.899 111,2 91,3 209,55 233,21 304,18

Ano 33 91.918 100% 91.918 111,2 91,3 209,58 233,24 304,22

Ano 34 91.934 100% 91.934 111,2 91,3 209,60 233,26 304,26

Ano 35 91.950 100% 91.950 111,2 91,3 209,62 233,29 304,29

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

Obs. AT - Alta Temporada corresponde à população urbana acrescida da população flutuante

(quando houver); A Coleta Per Capita apresentada neste quadro corresponde ao valor do Consumo Per Capita

sem incluir perdas, multiplicado pelo coeficiente de retorno de esgoto.

11.1.2 AÇÕES PROPOSTAS PARA O HORIZONTE DE PROJETO

As ações aqui propostas refletem as necessidades verificadas para a universalização

do esgotamento sanitário e manutenção deste, no horizonte de 35 anos.

ATÉ ANO 05

A implantação das unidades vitais ao sistema comporá atividades a serem executadas

até Ano 05 do Plano. Contemplam nesta fase a primeira etapa das unidades de tratamento e

as bacias consideradas primordiais, onde a prioridade é definida devido à necessidade de

instalação exigida para o funcionamento do sistema, ou pela concentração e nível de

atendimento que a bacia representa.

A área urbana do município considera a altimetria do solo e prevê o escoamento por

gravidade. Serão implantadas redes coletoras na via pública DN 150 mm PVC, Poços de Visita

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– PV distância máxima 100 m, Caixa Coletora de Passeio DN 40 cm e Ligação domiciliar DN

100 mm PVC.

Havendo necessidade de interligar bacias e sub-bacias à elevatória ou ainda fazer a

condução do esgoto da elevatória à estação de tratamento, poderão ser utilizadas redes de

diâmetro mínimo 200 mm denominadas interceptores ou emissários.

Para atender as declividades mínimas de norma e a divisão urbana do solo em bacias,

serão implantadas elevatórias em pontos que não comportem o escoamento por gravidade do

esgoto coletado até as unidades de tratamento da ETE. Estas unidades elevatórias também

serão utilizadas na área de tratamento e para escoamento do efluente até o ponto de

lançamento no corpo hídrico.

ATÉ ANO 15

O período até Ano 15 do Plano prevê a construção de estruturas novas e

complementares às previstas, visando à universalização do sistema. Este sistema deverá ser

ampliado aumentando a coleta e o tratamento ofertado.

ATÉ ANO 35

O período até Ano 35 do Plano prevê a manutenção das estruturas e, eventualmente, a

construção de novas, visando a garantia da universalização do sistema. Foi considerado

atendimento de 24h de toda a população urbana, juntamente com o acréscimo de população.

11.1.3 AÇÕES PREVISTAS

As ações previstas a serem executadas conforme cronograma em anexo a este

relatório são:

B.1 Estações elevatórias

B.1 .1 EEE 03

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.2 EEE 04

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.3 EEE 05

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.4 EEE 06

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Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.5 EEE 07

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.6 EEE 08

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.7 EEE 09

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.8 EEE 10

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.1.9 EEE 11

Estação elevatória para elevação do efluente coletado na bacia de mesmo nome.

B.2 Linhas de recalque e emissários finais

B.2.1 LR EEE 03 - DN 200

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome

para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.2 LR EEE 04 – DN 200

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome

para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.3 LR EEE 05 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome

para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.4 LR EEE 06 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome

para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.5 LR EEE 07 - DN 200

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Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome

para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.6 LR EEE 08 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome

para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.7 LR EEE 09 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome

para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.8 LR EEE 10 - DN 200

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome para

outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.9 LR EEE 11 - DN 150

Linha de recalque responsável por transportar o efluente da elevatória de mesmo nome

para outro ponto, conforme planta conceitual do sistema de esgotamento sanitário em anexo.

B.2.10 Emissário Final - DN 400

Emissário responsável por transportar por gravidade o efluente tratado até o corpo

hídrico onde será realizado o descarte.

B.3 Redes coletoras e ligações

B.3.1 Ampliação da Rede

Ampliação do sistema de coleta, prevendo implantação de novas redes a fim de

agregar novos consumidores ao sistema.

B.3.2 Substituição de Rede

Reforma do sistema de coleta, prevendo a substituição dos trechos avariados, de idade

avançada ou executados em material inadequado. A quantidade é estimada pela multiplicação

de um percentual sobre a quantidade de rede existente no ano. Este item almeja garantir a

manutenção do sistema.

B.3.3 Novas Ligações de Esgoto

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Execução de novas ligações de esgoto, visando agregar ao sistema os novos

consumidores provenientes das áreas de expansão.

B.3.4 Substituição de Ligações

Substituição e conserto das ligações de esgoto com defeito. A quantidade é estimada

pela multiplicação de um percentual sobre a quantidade de ligações existentes no ano. Este

item almeja garantir a manutenção do sistema.

B.4 Estações de tratamento de esgoto

B.4.1 Implantação de ETE

Implantação da estação de tratamento de esgoto, a fim de realizar o tratamento do

esgoto coletado e atender as legislações pertinentes, garantindo que o fluente tratado seja

lançado no meio, dentro dos padrões exigidos por lei.

A estação de tratamento será composta das unidades: Caixa de Entrada com grade

para retenção de sólidos, calha parshall de medição de vazão, unidade de tratamento

anaeróbio – UASB, unidade de tratamento aeróbio – Decantador Secundário, Tanque de

Aeração, unidades elevatórias de esgoto. A qualidade do efluente e o ponto de lançamento do

efluente tratado atenderão a Licença Ambiental específica, sendo considerado aqui o corpo

receptor como Classe 2.

A ETE poderá em virtude da vazão de tratamento, ser dividida em fases de

implantação, a fim de, distribuir os custos de investimento temporalmente e criar estruturas

com tamanhos compatíveis com a demanda necessária.

B.5 Desapropriação

Será necessária desapropriação de área para instalação das novas unidades

constantes deste projeto.

B.6 Planos, projetos e estudos

B.6.1 Projetos

Para a execução das novas obras, é prevista a elaboração de projetos no ano anterior

a implantação desta. O custo do projeto é calculado com um percentual em cima do valor

orçado da obra. É considerado o custo de projeto sobre os itens: Estações Elevatórias, Linhas

de Recalque e Emissários Finais, Ampliações da Rede Coletora e Estações de Tratamento de

Esgoto.

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11.1.4 RESUMO SES URBANO

Nos itens a seguir são apresentados os dados resumidos para o projeto conceitual do

SES Urbano de Abaetetuba, divididos por itens.

B.1 Estações Elevatórias

São consideradas 11 (onze) bacias esgotamento no município e devido a questões de

necessidade de escoamento por gravidade ou transporte apenas 9 (nove) elevatórias. As

elevatórias e suas respectivas vazões são listadas abaixo.

Quadro 22: Quadro Resumo Elevatórias

Estação Elevatória Vazão (L/s)

EEE 02 70,00

EEE 03 25,00

EEE 04 20,00

EEE 05 15,00

EEE 06 35,00

EEE 07 30,00

EEE 08 35,00

EEE 09 30,00

EEE 10 25,00

EEE 11 20,00

B.2 Linhas de Recalque e Emissários Finais

Para transporte do esgoto entre os diferentes pontos do sistema são considerados os

interceptores, emissários e linhas de recalque listados abaixo.

Quadro 23: Quadro Resumo Linha de Recalque, Interceptores e Emissários

Linha de Recalque, Interceptores e Emissários

Extensão

(m)

Emissário Final - DN 400 450,00

LR EEE 01 - DN150 0,00

LR EEE 02 - DN150 0,00

LR EEE 03 - DN200 260,00

LR EEE 04 - DN200 430,00

LR EEE 05 - DN150 280,00

LR EEE 06 - DN150 295,00

LR EEE 07 - DN200 260,00

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Quadro 24: Linha de Recalque, Interceptores e Emissários

Linha de Recalque, Interceptores e Emissários Extensão

(m)

LR EEE 08 - DN150 340,00

LR EEE 09 - DN150 410,00

LR EEE 10 - DN200 310,00

LR EEE 11 - DN150 530,00

B.3 Redes Coletoras e Ligações

Os quantitativos de extensão de rede e unidades de ligações previstas são apresentados no

quadro a seguir.

Quadro 25: Quadro Resumo Redes e Ligações

Rede - Incremento e

Substituições (m) Ligações - Incremento e Substituições (und.)

Existente 0 0

Ano 1 ao 5 38.432 4.172

Ano 6 ao 15 97.906 10.872

Ano 16 ao 35 55.148 6.279

B.4 Estações de Tratamento de Esgoto

É considerada a implantação de uma ETE nova de 210 L/s, implantada em duas fases.

Quanto a destinação do lodo gerado pela ETE, em fase de projeto executivo deverá ser feito estudo

ambiental para a disposição deste em aterro sanitário.

B.5 Desapropriação

Para execução das novas unidades do sistema de esgotamento de esgoto é prevista a

necessidade de desapropriação de uma área de 26.500 m². Estas áreas são apresentadas no

quadro a seguir.

Quadro 26: Quadro Desapropriação Áreas SES

Desapropriação

Nome Descrição Área Padrão (m²) Quant. (unid.) Área Total (m²)

EEE Até 180m³/h 400 10 4.000

EEE Maior 180m³h 600 - -

ETE Até 45m³/h 1500 - -

ETE Maior 45m³/h

(+50% p/mod.45m³/h) 22.500 01 22.500

Total 26.500

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B.6 Planos, Projetos e Estudos

Para execução dos projetos, planos e estudos é previsto um percentual de 2% em relação ao

custo das novas unidades previstas.

11.2 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL

Para desenvolvimento desse documento foi considerado como área rural o distrito de

Beja, Ramais e Ilhas.

Devido a grande diferença em se fazer saneamento em áreas firmes e alagadas, bem

como por questões didáticas, esse tópico iniciará com o prognóstico na área do distrito de Beja

e Ramais e logo em seguida o prognóstico para os serviços de esgotamento sanitário na

região das ilhas.

BEJA E RAMAIS

11.2.1 AÇÕES PROPOSTAS PARA O PERÍODO ATÉ ANO 35

Conforme premissas adotadas, as ações na zona rural (Beja e Estradas) começarão a partir

do Ano 05. Portanto, antes desse período haverá apenas estudos sendo desenvolvidos para

viabilizar implantação e pleito de recursos para a partir do ano 05 começar a instalação dos

sistemas.

As obras previstas neste projeto conceitual visam universalizar o tratamento de esgoto

sanitário no município. As ações previstas são:

Implantação de sistemas individuais de tratamento dos esgotos, composto por Fossa,

Filtro e Sumidouro. As estruturas serão limpas de dois em dois anos e o efluente

recolhido será disposto em aterro sanitário ou ETE, conforme licença ambiental

específica.

11.3 ATENDIMENTO DA ÁREA RURAL – REGIÃO DAS ILHAS

Devido as dificuldades de se implantar sistemas coletivos de esgotamento sanitário em

regiões alagadas, bem como da necessidade de evitar-se o contato e o lançamento de matéria

orgânica no corpo hídrico, o Prognóstico para essa região prevê como melhor alternativa de

esgotamento sanitário sistema individuais ecologicamente projetados, de modo a evitar

lançamento de efluente no rio.

11.3.1 AÇÕES PROPOSTAS APARTIR DO ANO 05

Antes da implantação dos sistemas aqui proposto para essa região, serão realizados

estudos de concepção do sistema de esgotamento mais adequado aos objetivos desse plano,

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tendo em vista os protótipos aqui sugeridos, após esse período, aproximadamente no ano 05

deverá iniciar as obras de implantação dos sistemas de esgotamento sanitário visando a

universalização dos serviços.

Seguem sugestões de soluções de esgotamento sanitário pra tratar efluente de forma

ecológica e sustentável.

11.3.2 A FOSSA SÉPTICA BIODIGESTORA

A Fossa Séptica Biodigestora (FSB) é uma tecnologia criada em 2001 pela Embrapa

Instrumentação (São Carlos/SP) para o tratamento da água de vaso sanitário. É composta por

três caixas d’água conectadas onde ocorrem a degradação da matéria orgânica do esgoto e a

transformação deste em um biofertilizante que pode ser aplicado em algumas culturas. A

capacidade de atendimento de consumidores deve ser determinada conforme

dimensionamento do sistema e conforme a demanda.

Considerações e recomendações

A FSB trata apenas as águas de vaso sanitário, ou seja, apenas o esgoto gerado pelas

descargas.

Em relação à manutenção do sistema, não deve ser jogado papel higiênico no vaso sanitário e a

limpeza do vaso deve ser feita com sabão neutro (evitar o uso excessivo de desinfetantes e água

sanitária).

A FSB pode ser construída com diversos materiais: caixas de fibrocimento ou fibra de vidro, anéis

de concreto, caixas de polipropileno (estas não podem ser enterradas pois se deformam).

As tampas da FSB devem ser pintadas de preto para ajudar na manutenção da temperatura do

sistema. Respiros também devem ser instalados nas duas primeiras caixas, para permitir a saída

dos gases gerados no processo.

Águas de chuva e de enxurradas não devem entrar no sistema. Para evitar isso, deve-se fazer

uma contenção. Se a região de instalação é uma área alagável, existem adaptações que podem

ser feitas para garantir o bom-funcionamento do sistema.

Para se utilizar o esgoto tratado pela FSB (biofertilizante), o agricultor deve fazer uso de

equipamentos de segurança e respeitar as doses recomendadas de aplicação.

Se o biofertilizante não puder ser utilizado, uma vala de infiltração pode ser construída no final do

sistema.

Para essa unidade de tratamento o ideal seria, projetar um sistema para até 5

residências conforme número de moradores contribuintes e assim atender a região em

questão.

A confecção de estudos projetos e viabilidade devem ser realizadas um ano antes da

etapa de implantação dos sistemas. As figuras 17 e 18 ilustram um protótipo do sistema aqui

explanado.

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Figura 17: Ilustração do Sistema de Biodigestora

Fonte: Embrapa

Figura 18: Subproduto do sistema da FSB Fonte: Embrapa

11.3.3 BANHEIRO SECO COMPOSTÁVEL

Unidade de tratamento de dejetos humanos (apenas fezes e algumas vezes urina

também) que não utiliza água para a descarga.

O banheiro seco compostável, consiste no confinamento dos dejetos em uma câmara

impermeabilizada localizada abaixo do acento de evacuação. Além das fezes, adiciona-se

serragem a cada uso do banheiro, proporcionando condições para a compostagem do

material.

Aspectos construtivos e funcionamento do sistema

• O banheiro seco pode localizar-se em uma casinha externa, de modo a não ter

contato com o corpo hídrico ou no interior da própria casa. A câmara de compostagem pode

ser feita em material impermeabilizada ou pode ser um recipiente plástico, bombona ou balde.

É comum que banheiros deste tipo sejam construídos em duplicidade, ou seja, com dois

assentos e duas câmaras de compostagem.

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• As fezes e o papel higiênico são confinados na câmara ou na bombona/balde. Após

cada utilização, deve-se jogar um pouco de material seco, como serragem, folhas secas ou

papel picado. Na falta desses materiais, pode-se usar cal.

• Finalmente, quando a câmara estiver quase cheia, deve-se fechar o assento em uso e

passar a usar o outro assento. Caso se utilize uma bombona ou balde, basta substituir a cheia

por uma vazia.

• Há experiências que fazem uso de microrganismos específicos para acelerar o

processo de decomposição do material e minimizar o uso de material seco

• A urina pode ser coletada em um vaso separador ou mictório, devendo ser tratada

isoladamente para aplicação na agricultura ou juntamente com as águas cinzas.

Figura 19: Esquema de banheiro seco compostável.

Figura 20: Remoção do composto pronto de dentro da câmara de desidratação

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Figura 21: Banheiro seco construído em duplicidade

11.3.4 FOSSA SECA

Unidade de tratamento de dejetos humanos que não utiliza água para a descarga. A

fossa seca consiste em um buraco escavado no solo ou um compartimento impermeabilizado

apoiado em uma plataforma de madeira sobre o curso d’água. O compartimento que receberá

as fezes e a urina deve ser revestido e impermeabilizado.

Aspectos construtivos e funcionamento do sistema

A fossa seca pode ser feita com uma abertura circular de 90 cm de diâmetro, ou quadrada

com 80 cm de lado. Sua profundidade varia principalmente de acordo com as características

do solo e do nível de água do corpo hídrico, sendo comum o valor aproximado de 2,50 m.

São lançados na fossa somente dejetos (fezes e urina) e papel higiênico. Esse material se

decompõe no interior da fossa por digestão anaeróbia.

Se houver mau cheiro ou presença de insetos, recomenda-se a cobertura total dos dejetos

cinzas ou cal.

Deve ser evitada a presença de água no interior da fossa seca.

11.3.5 RESUMO SES RURAL

Nos itens a seguir são apresentados os dados resumidos para o projeto conceitual do SES

Rural.

B.1 Unidades de Tratamento Individual para Beja e Estradas

São consideradas a implantação de sistemas de tratamento individual de esgoto

composto por Fossa, Filtro e Sumidouro ou outras unidades de tratamento alternativas. A

limpeza do sistema deverá ocorrer com frequência bianual (ou seja, a cada dois anos) e o

efluente recolhido será disposto em aterro sanitário ou ETE, conforme licença ambiental

especifica. A quantidade de unidades previstas para a área rural é apresentada no quadro a

seguir.

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B.2 Unidades de tratamento para região das ilhas

São consideradas a implantação de sistemas de tratamento de esgoto composto por

soluções sustentáveis de tratamento de efluente, podendo ser uma das alternativas aqui

propostas. A quantidade de unidades previstas para a área rural (Beja, Estradas e Ilhas) é

apresentada no quadro a seguir.

Quadro 27: Quadro das Unidades de Tratamento Individual para Beja e Estradas

Unidades de Tratamento Instaladas (und.)

Ano 35 263

Tabela 14: Quadro das Unidades de Tratamento Individual para Ilhas

Unidades de Tratamento Instaladas (und.)

Ano 35 2.963

12 ORÇAMENTO DO CUSTO GLOBAL

12.1 ÁREA URBANA

Quadro 28: Quadro com custos previstos

B

Sistema de Esgotamento Sanitário

Unidade

Quant.

Valor

Unitário

(R$)

Total (R$)

B.1 Estações Elevatórias 10.020.409,53

B.1.1 EEE 02 cv 70,00 24.253,48 1.697.743,39

B.1.2 EEE 03 cv 25,00 36.312,82 907.820,46

B.1.3 EEE 04 cv 20,00 39.632,25 792.644,91

B.1.4 EEE 05 cv 15,00 44.363,38 665.450,76

B.1.5 EEE 06 cv 35,00 31.825,69 1.113.898,99

B.1.6 EEE 07 cv 30,00 33.808,11 1.014.243,33

B.1.7 EEE 08 cv 35,00 31.825,69 1.113.898,99

B.1.8 EEE 09 cv 30,00 33.808,11 1.014.243,33

B.1.9 EEE 10 cv 25,00 36.312,82 907.820,46

B.1.10 EEE 11 cv 20,00 39.632,25 792.644,91

B.2 Linhas de Recalque e Emissários Finais 1.416.169,35

B.2.1 Emissário Final - DN 400 m 450,00 969,75 436.387,50

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B.2.2 LR EEE 02 - DN250 m 155,00 471,74 73.119,70

B.2.3 LR EEE 03 - DN150 m 260,00 251,00 65.260,00

B.2.4 LR EEE 04 - DN150 m 430,00 251,00 107.930,00

B.2.5 LR EEE 05 - DN150 m 280,00 251,00 70.280,00

B.2.6 LR EEE 06 - DN200 m 295,00 346,63 102.255,85

B.2.7 LR EEE 07 - DN200 m 260,00 346,63 90.123,80

B.2.8 LR EEE 08 - DN200 m 340,00 346,63 117.854,20

B.2.9 LR EEE 09 - DN200 m 410,00 346,63 142.118,30

B.2.10 LR EEE 10 - DN150 m 310,00 251,00 77.810,00

B.2.11 LR EEE 11 - DN150 m 530,00 251,00 133.030,00

B.3 Redes Coletoras e Ligações 68.965.168,78

B.3.1 Ampliação da Rede m 182.554,00 49.125.013,39

B.3.1.1 Rede esgoto Ø150mm m 155.170,00 251,00 38.947.670,00

B.3.1.2 Rede esgoto Ø200mm m 21.907,00 346,63 7.593.623,41

B.3.1.3 Rede esgoto Ø250mm m 5.477,00 471,74 2.583.719,98

B.3.1.4 Rede esgoto Ø300mm m 0,00 678,97 -

B.3.1.5 Rede esgoto Ø400mm m 0,00 969,75 -

B.3.2 Substituição de Rede m 8.938,00 2.405.428,05

B.3.2.1 Rede esgoto Ø150mm m 7.596,00 251,00 1.906.596,00

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

B

Sistema de Esgotamento Sanitário

Unidade

Quant.

Valor

Unitário

(R$)

Total (R$)

B.3.2.2 Rede esgoto Ø200mm m 1.073,00 346,63 371.933,99

B.3.2.3 Rede esgoto Ø250mm m 269,00 471,74 126.898,06

B.3.2.4 Rede esgoto Ø300mm m 0,00 678,97 -

B.3.2.5 Rede esgoto Ø400mm m 0,00 969,75 -

B.3.3 Novas Ligações de Esgoto und 20.329,00 817,65 16.621.984,34

B.3.4 Substituição de Ligações und 994,00 817,65 812.743,00

B.4 Estações de Tratamento de Esgoto 28.758.854,86

B.4.1 Implantação de ETE (Fase 01 e Fase 02) L/s 210,00 136.946,93 28.758.854,86

B.5 Desapropriação 12.725.000,00

B.5.1 Desapropriação para implantação das

unidades do SES m² 25.450,00 500,00 12.725.000,00

B.6 Planos, Projetos e Estudos 1.786.408,94

B.6.1 Projetos vb 1,00 1.786.408,94 1.786.408,94

Total do Sistema de Esgotamento Sanitário 123.672.011,46

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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12.2 ÁREA RURAL

Quadro 29: Quadro com custos previstos

B Sistema de Esgotamento Sanitário Unidade Quant. Valor

Unitário (R$) Total (R$)

B.1 Unidades de Tratamento Individual 1.071.017,53

B.1.1 Sistema de Tratamento Individual (Fossa, Filtro e

Sumidouro) und 263,00 4.072,31 1.071.017,53

B.1.2 Sistema de Tratamento Individual (Sistemas ecológicos sustentáveis)

und 2.963 5752,45 17044509,35

Total do Sistema de Esgotamento Sanitário 18.115.526,88

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM/SEMEIA

13 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS

Os cronogramas de execução das obras do SES são apresentados em anexo a este.

14 ALTERNATIVAS DE FONTES DE RECURSOS

A disponibilidade de recursos para a prestação dos serviços e para investimentos no

setor de saneamento apresenta-se como ponto fundamental para seu efetivo desenvolvimento.

A condição compulsória de desenvolvimento do Plano Municipal de Saneamento

deverá estimular a administração municipal na busca de alternativas de captação de recursos

em diferentes fontes.

A escolha de modelo institucional poderá transferir a terceiros esta responsabilidade.

No contexto geral devem ser admitidas receitas a partir de tarifas decorrentes da

prestação dos serviços de saneamento de abastecimento de água e esgotamento sanitário,

bem como recursos de origem externa sejam estes onerosos ou não.

É fundamental destacar que a provisão de investimentos em saneamento básico

deverá ser estabelecida no planejamento da administração municipal a partir do PPA – Plano

Plurianual.

O Plano Plurianual (PPA), estabelecido no artigo 165 da Constituição Federal e

regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998, determina as medidas, gastos e

objetivos a serem acompanhados pelo Governo Federal ao longo de um período de quatro

anos.

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O PPA, constituído no primeiro ano de uma gestão administrativa, compreende

requisito legal que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as

despesas de capital e outras destas derivadas e para as relativas aos programas de duração

continuada.

Com finalidade de coordenar as ações governamentais, o PPA além de nortear as Leis

de Diretrizes Orçamentárias (LDOs) e os Orçamentos Anuais (LOAs), também teve orientar

todos os planos setoriais instituídos durante o seu período de vigência.

Assim sendo, o PPA organiza as ações do estado para um período de quatro anos,

determinando uma diretriz estratégica aos orçamentos anuais.

O PPA permite articular a instância executiva da administração pública, proporcionando

a base para a construção das ações governamentais integradas, e também para a articulação

dessas ações com as da iniciativa privada, do terceiro setor e das demais esferas de governo.

Com este Plano (PPA), o Governo se tornou obrigado a planejar todas as suas ações e

também seu orçamento de modo a não descumprir as diretrizes nele contidas. Conforme a

Constituição sugere-se que a iniciativa privada desenvolva suas ações para as áreas

abordadas pelo Plano vigente.

Desta forma, o PMSB deverá compatibilizar-se com o Plano Plurianual do município, a

fim de permitir o desenvolvimento das ações planejadas as quais devem ser viáveis dentro do

quadro orçamentário do município.

A seguir são apresentadas algumas possíveis fontes de recursos para os serviços de

saneamento básico.

14.1 RECURSOS DE TARIFAS

Compreendem os recursos decorrentes da efetiva cobrança pelos serviços prestados.

A origem destes recursos está atrelada aos modelos institucionais para a gestão dos serviços.

A partir da cobrança de tarifas a administração municipal pode obter as receitas para

implantação do Plano Municipal de Saneamento Básico.

A necessidade de sustentabilidade do PMSB poderá resultar em revisão de tarifas, seja

de seus valores ou quanto a sua forma e critérios de cobrança, visto que de forma geral as

condições comumente não refletem as particularidades locais nem mesmo admite critérios

sócio-econômicos que permitam uma cobrança mais justa.

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Incremento de valores às tarifas existentes com o propósito específico pode ser

também uma ferramenta aplicável, de forma a proporcionar recursos específicos para

finalidades pré-determinadas.

14.2 RECURSOS NÃO ONEROSOS

Recursos não-onerosos são aqueles que não exigem retorno, apenas contrapartida, e

estão vinculados a operações de repasse. Geralmente, são destinadas a Estados, Municípios

ou entidades/organizações não governamentais. O principal exemplo são os programas

vinculados aos recursos do OGU (Orçamento Geral da União).

Recursos não onerosos, ou seja, aqueles disponibilizados a “fundo perdido”

apresentam-se como a forma desejável dos administradores públicos, entretanto, em razão do

modelo de política de investimentos do governo federal, esta modalidade é muito remota em

razão dos pré-requisitos estabelecidos pelos órgãos públicos, cujo enquadramento tem como

prioridade as cidades de menor índice de desenvolvimento.

Contudo a articulação política e a disponibilidade de projetos executivos de engenharia

alinhados às ações do Plano Municipal de Saneamento Básico, poder ser diferencial na

obtenção de recursos não onerosos, os quais em algumas situações acabam não sendo

distribuídos por falta de documentação e planejamento adequado por parte dos interessados.

14.3 RECURSOS DE FUNDOS

Os entes da Federação, isoladamente ou reunidos em consórcios públicos, poderão

instituir fundos, aos quais poderão ser destinadas, entre outros recursos, parcelas das receitas

dos serviços, com a finalidade de custear, na conformidade do disposto nos respectivos planos

de saneamento básico, a universalização dos serviços públicos de saneamento básico.

14.4 FONTES DE FINANCIAMENTO

As fontes de financiamento se caracterizam por ser um recurso oneroso, o qual exige

retorno (pagamento) e estão vinculados a operações de crédito ou financiamentos. A obtenção

de recursos onerosos pode ser feita através de convênios ou contratos, apresentar-se como

uma das alternativas mais comuns para viabilizar os investimentos em saneamento.

No tocante ao abastecimento de água, esgotamento sanitário e manejo de resíduos

sólidos urbanos, cabe ao Ministério das Cidades, por intermédio da Secretaria Nacional de

Saneamento Ambiental, o atendimento a municípios com população superior a 50 mil

habitantes ou integrantes de Regiões Metropolitanas – RM’s, Regiões Integradas de

Desenvolvimento - RIDE’s ou participantes de consórcios públicos afins. Já os municípios de

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menor porte, com população de até 50 mil habitantes, têm seu atendimento viabilizado pelo

Ministério da Saúde, por meio da Fundação Nacional de Saúde – Funasa. Particularmente com

relação ao componente manejo de águas pluviais urbanas, verifica-se a competência

compartilhada entre Ministério das Cidades e Ministério da Integração Nacional, além de

intervenções da Funasa em áreas com forte incidência de malária.

As principais fontes de financiamento estão destacadas a seguir:

A. BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

O BNDES apóia projetos de investimentos, públicos ou privados, que contribuam para a

universalização do acesso aos serviços de saneamento básico e à recuperação de áreas

ambientalmente degradadas, a partir da gestão integrada dos recursos hídricos e da adoção

das bacias hidrográficas como unidade básica de planejamento.

A linha Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos financia investimentos relacionados

a: abastecimento de água, esgotamento sanitário, efluentes e resíduos industriais, resíduos

sólidos, gestão de recursos hídricos (tecnologias e processos, bacias hidrográficas),

recuperação de áreas ambientalmente degradadas, desenvolvimento institucional, despoluição

de bacias, em regiões onde já estejam constituídos Comitês e macrodrenagem.

B. FUNASA: Fundação Nacional de Saúde

A missão institucional da Fundação Nacional de Saúde compreende duas vertentes

principais que se vão desenvolver mediante a elaboração de planos estratégicos nos

segmentos de Saneamento Ambiental e de Atenção Integral à Saúde Indígena. A FUNASA

como integrante do componente de infra estrutura social e urbana do Programa de Aceleração

do Crescimento (PAC) atua em articulação com os Ministérios das Cidades e da Integração

Nacional, e priorizou cinco eixos de atuação, sendo: Saneamento em Áreas Especiais,

Saneamento em áreas de relevante interesse epidemiológico, Saneamento em municípios com

população total de até 50.000 habitantes, Saneamento Rural e Ações complementares de

saneamento.

A FUNASA financia obras que contemplem uma etapa útil por convênio como forma de

beneficiar a população em curto espaço de tempo.

Recursos da FUNASA podem ser obtidos também a partir de contratos não onerosos,

mediante eventual disponibilidade de recursos em linhas específicas para esta modalidade, o

que não tem sido comum, em razão das diretrizes do PAC.

C. FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

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Através da Caixa econômica federal o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)

foi criado na década de 60 para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. Sendo

assim, no início de cada mês, os empregadores depositam, em contas abertas na CAIXA, em

nome dos seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a

8% do salário de cada funcionário.

Com o fundo, o trabalhador tem a chance de formar um patrimônio, bem como adquirir

sua casa própria, com os recursos da conta vinculada. Além de favorecer os trabalhadores, o

FGTS financia programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana,

que beneficiam a sociedade em geral, principalmente a de menor renda.

Na área de saneamento o programa que operam recursos do FGTS é o Saneamento

para Todos. Nesse tipo de operação podem ser mutuários: um Estado, um município, uma

empresa pública, uma empresa particular (uma concessionária privada de saneamento, por

exemplo), uma entidade/associação e um indivíduo específico (como por exemplo, nas

operações coletivas do FGTS com subsídio).

D. FAT: Fundo de Amparo ao Trabalhador

O “site” do BNDES informa que existe saldo dos depósitos especiais do FAT vinculados

à infraestrutura.

Segundo a mesma fonte, esses recursos destinam-se a programas de financiamento a

projetos de infraestrutura nos setores de energia, transporte, saneamento, telecomunicações e

logística, e a projetos de infraestrutura industrial, nos setores de papel e celulose, siderurgia,

petroquímica e bens de capital sob encomenda.

E. PRODETUR

Os Programas Regionais de Desenvolvimento do Turismo é um programa de crédito

para o setor público (Estados e Municípios) que foi concebido tanto para criar condições

favoráveis à expansão e melhoria da qualidade da atividade turística na região, quanto para

melhorar a qualidade de vida das populações residentes nas áreas beneficiadas. 165

Os investimentos do Programa são operacionalizados pelo Ministério do Turismo, que

orienta tecnicamente as propostas estaduais e municipais; em parceria com o Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com a Corporação Andina de Fomento, os quais

atuam como financiadores internacionais.

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Neste sentido, uma das linhas de financiamento do programa é Infra estrutura e

Serviços Básicos, os quais são imprescindíveis para gerar acessibilidade ao destino e dentro

dele e satisfazer as necessidades básicas do turista durante a sua estada.

F. Fundos Internacionais de Investimento

As prefeituras têm acesso também a fontes de financiamentos internacionais, as quais

poderiam com isso ampliar suas opções de condições, taxas e amortizações para a

contratação de empréstimos. As fontes são inúmeras e as taxas diferenciadas, porém os

requisitos para a contratação são grandes, o que absorve do tomador muita organização e

atenção nos procedimentos a serem adotados.

Uma das principais fontes de financiamento internacional é o BIRD (International Bank

for Reconstruction and Development).

O BIRD foi criado em 1945 e conta hoje com 185 países membros, entre eles o Brasil.

Juntamente com a IDA (Associação Internacional de Desenvolvimento), constitui o Banco

Mundial, organização que tem como principal objetivo à promoção do progresso econômico e

social dos países membros mediante o financiamento de projetos com vistas à melhoria das

condições de vida nesses países.

O BIRD é uma das maiores fontes de conhecimento e financiamento do mundo, que

oferece apoio aos governos dos países membros em seus esforços para investir em escolas e

centros de saúde, fornecimento de água e energia, combate a doenças e proteção ao meio

ambiente.

Ao contrário dos bancos comerciais, o Banco Mundial fornece crédito a juros baixos ou

até mesmo sem juros aos países que não conseguem obter empréstimos para

desenvolvimento.

Importante destacar que a alocação de recursos públicos federais e os financiamentos

com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da

União serão feitos em conformidade com as diretrizes e os objetivos estabelecidos nos arts. 48

e 49 da Lei Nacional de Saneamento Básico e com os planos de saneamento básico.

De acordo com o decreto 7.217/2010, que regulamenta a Lei 11.445/07, são definidos

critérios e condicionantes para alocação de recursos federais, a seguir destacados:

“Art. 55. A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da

União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em

conformidade com os planos de saneamento básico e condicionados:

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I - a observância do disposto nos arts. 9o, e seus incisos, 48 e 49 da Lei no 11.445, de

2007;

II - ao alcance de índices mínimos de:

a) desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços; e,

b) eficiência e eficácia dos serviços, ao longo da vida útil do empreendimento;

III - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente

financiados com recursos mencionados no caput; e,

IV - à implementação eficaz de programa de redução de perdas de águas no sistema

de abastecimento de água, sem prejuízo do acesso aos serviços pela população de baixa

renda, quando os recursos forem dirigidos a sistemas de captação de água.

§ 1º O atendimento ao disposto no caput e seus incisos é condição para qualquer

entidade de direito público ou privado:

I - receber transferências voluntárias da União destinadas a ações de saneamento

básico;

II - celebrar contrato, convênio ou outro instrumento congênere vinculado a ações de

saneamento básico com órgãos ou entidades federais; e,

III - acessar, para aplicação em ações de saneamento básico, recursos de fundos direta

ou indiretamente sob o controle, gestão ou operação da União, em especial os recursos do

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

§ 2º A exigência prevista na alínea "a" do inciso II do caput não se aplica à destinação

de recursos para programas de desenvolvimento institucional do operador de serviços públicos

de saneamento básico.

§ 3º Os índices mínimos de desempenho do prestador previstos na alínea "a" do inciso

II do caput, bem como os utilizados para aferição da adequada operação e manutenção de

empreendimentos previstos no inciso III do caput deverão considerar aspectos característicos

das regiões respectivas.

Seção II

Dos Recursos não Onerosos da União

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Art. 56. Os recursos não onerosos da União, para subvenção de ações de saneamento

básico promovidas pelos demais entes da Federação serão sempre transferidos para os

Municípios, para o Distrito Federal, para os Estados ou para os consórcios públicos de que

referidos entes participem.

§ 1º O disposto no caput não prejudicará que a União aplique recursos orçamentários

em programas ou ações federais com o objetivo de prestar ou oferecer serviços de assistência

técnica a outros entes da Federação.

§ 2º É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração,

operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrado por

órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de iminente risco à

saúde pública e ao meio ambiente.

§ 3º Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dada prioridade às ações e

empreendimentos que visem o atendimento de usuários ou Municípios que não tenham

capacidade de pagamento compatível com a auto-sustentação econômico-financeira dos

serviços e às ações voltadas para a promoção das condições adequadas de salubridade

ambiental aos povos indígenas e a outras populações tradicionais.

§ 4º Para efeitos do § 3º, a verificação da compatibilidade da capacidade de pagamento

dos Municípios, com a auto-sustentação econômico-financeira dos serviços será realizada

mediante aplicação dos critérios estabelecidos no PMSB”.

15 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

O Plano Municipal de Saneamento Básico deve ser revisto periodicamente em um

período não superior a quatro anos, anteriormente a elaboração do Plano Plurianual, a fim de

que haja acompanhamento e adaptação às circunstâncias que emergirem, conforme previsto

no art. 19, § 4° da Lei Federal 11.445/2007.

15.1 AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE

SANEAMENTO

Com a finalidade de alcançar os objetivos e metas estabelecidas no PMSB do município

de Abaetetuba, estão sugeridas algumas ações para desenvolver e acompanhar a progressão

no atendimento às demandas de serviços ao longo do horizonte do Plano bem como o

enquadramento e atendimento das exigências legais correlacionadas.

Estas ações podem ser classificadas em dois grupos distintos: Ações Institucionais e

Legais e Ações Técnicas e Operacionais.

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Ações Institucionais e Legais:

Estruturação no âmbito da administração municipal de estrutura de gestão dos serviços de

saneamento, através de Secretaria de Meio Ambiente ou Secretaria de Obras;

Criação de Conselho Municipal de Saneamento, de forma a atender às exigências legais,

lembrando a necessidade de assegurar a participação de entidades e da sociedade organizada;

Análise e revisão do modelo institucional atual para a gestão dos serviços de saneamento

básico em conformidade a Lei 11.445/07;

Criação de agência reguladora própria ou delegação destas atribuições a entidade já constituída

para esta finalidade;

Criação do Fundo Municipal de Saneamento Básico;

Definição de sistemática de revisão anual do Plano Municipal de Saneamento Básico a fim de

garantir a sua permanente atualização.

Ações Técnicas e Operacionais:

Mobilização de ações institucionais junto a órgãos da esfera estadual e federal, no intuito de

identificar oportunidades de captação de recursos;

Desenvolvimento do Plano de Atendimento às Emergências do Saneamento Básico - PAE-SAN;

Alinhamento das atividades técnico-operacionais com o prestador de serviços.

15.2 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO

De acordo com a Lei Federal 11.445/2007, o principal órgão responsável pelo

acompanhamento e fiscalização do Plano Municipal de Saneamento é o órgão Regulador e

Fiscalizador, que entre as diversas atribuições estão:

- Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas (Art. 22, item II);

- Avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados (Art. 23, item VII).

A Lei 11.445/2007 assegura aos usuários de serviços públicos de saneamento básico o

direito ao amplo acesso a informações sobre os serviços prestados e acesso a relatório

periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços. Para tanto, deverá ser estabelecido

sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações

em Saneamento (SNIS) para que haja o devido controle social, no qual a sociedade terá amplo

acesso as informações.

O controle social representa a participação e democratização da gestão dos serviços.

O Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS) instituído pelo art. 53 da Lei

no 11.445, de 2007 prevê:

I - Coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços

públicos de saneamento básico;

II - Disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a

caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico;

III - Permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da

prestação dos serviços de saneamento básico;

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IV - Permitir e facilitar a avaliação dos resultados e dos impactos dos planos e das

ações de saneamento básico.

O controle social e a transparência têm o objetivo da divulgação das ações e medidas

implantadas no saneamento básico, de forma que a população possa participar das tomadas

de decisões e exercer o controle das atividades. Para isso, são desejáveis, para garantia da

participação, os seguintes fatores:

• Envolvimento da população na discussão das potencialidades e dos problemas de

saneamento ambiental no município e suas implicações na qualidade de vida;

• Conscientização da sociedade para a responsabilidade coletiva, na preservação e

conservação ambiental, por meio de uma reflexão crítica para o desenvolvimento de valores

práticos rumo às mudanças culturais e sociais necessárias à adoção de uma política de

saneamento ambiental;

• Estimular os diversos atores sociais a participarem do processo de gestão ambiental;

• Sensibilizar a comunidade para participação das atividades referentes ao PMSB;

• Garantir a publicação de relatórios periódicos que demonstrem os indicadores do

desempenho das ações, assim como a qualidade dos serviços, de acordo com o cenário atual

de cada eixo do saneamento.

A participação da sociedade poderá se dar por várias formas, sendo, indispensáveis ao

processo, a transparência e a divulgação das ações. Destacam-se as seguintes formas de

controle social e de transparência:

• Formação dos conselhos municipais, como por exemplo o Conselho Municipal de

Saneamento e o Conselho de Recursos Hídricos;

• Reuniões e encontros setoriais;

• Participação nos órgãos de regulação;

• Disponibilização, da rede mundial de computadores, dos dados referentes ao

saneamento, inclusive os econômico-financeiros da prestação dos serviços;

• Ampla divulgação das ações de saneamento na imprensa;

• Realização de Audiência Pública anual para apresentação do desenvolvimento do

Plano;

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• Disponibilidade na “web-site” da Prefeitura Municipal de Abaetetuba, de link com

informações sobre as metas do Plano e seu respectivo status de atendimento.

O controle social abrangerá ainda representações técnicas e participações nos

processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos

serviços públicos de saneamento básico.

Um dos instrumentos de maior importância é a constituição de Comissão de

Acompanhamento e Avaliação, formada por representantes (autoridades e/ou técnicos) das

instituições do Poder Público Municipal, Estadual e Federal relacionadas com o saneamento

ambiental, contando esta comissão com membros do Conselho Municipal de Saneamento (a

ser elaborado), de Saúde, de Meio Ambiente e de representantes de organizações da

Sociedade Civil (entidades do Movimento Social, entidades sindicais e profissionais, grupos

ambientalistas, entidades de Defesa do Consumidor, dentre outras).

15.3 DIRETRIZES PARA A REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS

O exercício da função de regulação dos serviços de saneamento está previsto nos

termos da Lei. 11.445/07, com objetivos de:

i) Estabelecer padrões e normas para a prestação adequada dos serviços e satisfação dos

usuários;

ii) Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

iii) Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, e;

iv) Definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos e a

modicidade tarifária.

O titular poderá criar ou delegar a função regulatória dos serviços públicos de

saneamento básico a qualquer entidade reguladora constituída nos limites do respectivo

Estado.

A regulação deve ser entendida como todo e qualquer ato, normativo ou não, que

discipline ou organize um determinado serviço público, incluindo suas características, padrões

de qualidade, impacto socioambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis

por sua oferta ou prestação e fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos.

As atividades de acompanhamento, monitoramento, controle ou avaliação, no sentido de

garantir a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público, são consideradas como

fiscalização.

A entidade de regulação definirá, pelo menos:

As normas técnicas relativas à qualidade, à quantidade e à regularidade dos serviços prestados aos

usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;

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As normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por

serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos;

A garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos serviços;

Os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos usuários, perdas

comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso;

O sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um Município.

O exercício da função de regulação deverá atender o seguinte:

Independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade

reguladora;

Transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

São objetivos da regulação:

Estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos

usuários;

Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes

do sistema nacional de defesa da concorrência;

Definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a

modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e a eficácia dos serviços e que

permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.

A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e

social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:

Padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços;

Requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;

As metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;

Regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste

e revisão;

Medição, faturamento e cobrança de serviços;

Monitoramento dos custos;

• Avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados;

• Plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação;

• Subsídios tarifários e não tarifários;

• Padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação.

Medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento.

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16 PROGRAMAS E AÇÕES DE GESTÃO

Esta parte do plano contém a relação dos programas e das ações de gestão

necessárias para o alcance dos objetivos estratégicos. A partir desta lista são previstos

investimentos para melhoria da gestão comercial e operacional dos sistemas de abastecimento

de água e esgotamento sanitário.

O desafio empreendedor e a busca dos conhecimentos necessários à universalização

dos serviços estão a exigir das instituições responsáveis pelos serviços de saneamento,

modernas práticas de gestão. Entre eles destacam-se os crescentes requisitos ambientais, a

definição de padrões para a qualidade e de transparência na prestação dos serviços e os

requisitos de responsabilidade social.

Os programas e ações de gestão previstos neste plano estão descritos e conceituados,

a seguir:

Planos Diretores de Água e Esgoto: são Planos que, a partir de um diagnóstico

científico da realidade física, social, econômica, política e administrativa da cidade, além do

levantamento dos recursos hídricos existentes na região e das condições do sistema de

abastecimento de água e esgotamento sanitário do município, estabelecem os objetivos a

serem atingidos para universalização da infra-estrutura de saneamento do município. Esses

objetivos devem ser aprovados por lei municipal e nos mesmos devem estar definidas as

atividades a serem executadas, seus prazos e quem deve executá-las;

Projeto do Sistema de Distribuição de Água: é o conjunto dos elementos

necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes

da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Tem por finalidade garantir que a água

chegue a todos os pontos de consumo, sempre que necessário, na quantidade e qualidade

adequadas ao uso. Além disso, deve permitir e rastreabilidade e acessibilidade ao sistema em

caso de manutenção;

Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário: é o conjunto dos elementos

necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes

da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Tem por finalidade contribuir para

melhoria da qualidade de vida da população, mediante a construção, ampliação e estruturação

dos serviços de coleta e tratamento dos esgotos sanitários;

Pesquisa Ativa de Vazamentos Visíveis e Não-Visíveis: tem por objetivo o

acompanhamento e redução das perdas físicas do sistema de abastecimento de água. Para o

município deve-se realizar a pesquisa pelo menos uma vez por ano, durante o período do

Plano;

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Programa de Redução e Controle de Perdas: a proposição de medidas visando à

redução e ao controle das perdas enseja o conhecimento de parâmetros (tais como volumes,

pressões, níveis, etc.) que permitem qualificar a situação em que se encontra determinado

sistema público de abastecimento de água;

Programa de Educação Ambiental e Uso Racional de Água: envolve ações

tecnológicas e mudanças culturais para a conscientização da população quanto ao desperdício

de água. Esse programa deve ser constante durante todo o período do plano;

Programa de Macromedição: atividade indispensável para o controle e o

gerenciamento das perdas de água nos sistemas de abastecimento de água, devendo,

portanto, os equipamentos serem instalados nos primeiros anos do Plano. Devem-se instalar

os mesmos nas captações, elevatórias, estações de tratamento, reservatórios e em

determinados pontos de distribuição de água na cidade;

Sistema de Cadastro Georreferenciado: tem como objetivo principal promover o

georreferenciamento, a rastreabilidade e modernização dos sistemas de água e esgotos,

através de ações de cadastro, mapeamento, diagnóstico, capacitação e regulamentação das

atividades;

Infraestrutura de Atendimento e Manutenção: visa a reforma das unidades,

melhoria dos equipamentos de informática, capacitação de pessoal, atendimento

personalizado ao cliente (Call Center), aquisição de veículos de apoio e manutenção,

aquisição de equipamentos de manutenção e equipamentos para realização de pesquisa de

vazamentos. Para um melhor funcionamento do sistema é interessante que esse programa

seja implantado no primeiro ano do Plano;

Plano de Capacitações de Pessoal (sistema cadastral, modelagem, perdas, etc.):

mobilizar, articular e desenvolver conhecimentos, recursos, habilidades e experiências que

agreguem valor à instituição e valor produtivo ao indivíduo, no que diz respeito ao saber fazer,

apropriando-se dos meios adequados para alcançar os objetivos;

Implantação de CCO (Centro de Controle Operacional): permite identificar

rapidamente os locais onde há vazamento nas redes de água e controlar a produção e

distribuição de água com mais eficiência, gerando economia na utilização de produtos

químicos no tratamento e redução nas perdas. Além disso, permite aos gestores dos sistemas

a tomada de decisões mais rápidas para evitar o desabastecimento de água para a população.

O CCO serve para fortalecer a gestão operacional dos sistemas de abastecimento de água,

bem como de esgotamento sanitário;

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Desenvolvimento de Modelagem Hidráulica: A modelagem hidráulica é

desenvolvida através da simulação do comportamento da rede hidráulica com base em:

informações cadastrais da rede e da unidade operativa; dados comerciais para distribuição das

demandas; dados operacionais referentes a regras de operação, demandas e perfis de

consumo em período estendido;

Programa de Manutenção Preventiva nas Unidades dos Sistemas de

Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário: limpeza e pintura dos reservatórios,

manutenção nos equipamentos das estações elevatórias de água e esgotos e nos booster,

manutenção nos equipamentos da estação de tratamento de água e estação de tratamento de

esgotos, entre outros.

Programa de Gestão Comercial: Deve ter como objetivo de buscar o conhecimento

e controle dos principais fatores que envolvem as receitas, principalmente a receita direta com

os serviços de água e esgoto.

Envolve ações para recuperação de receitas, devendo, interagir com outros planos,

para principalmente, reduzir os índices de inadimplência e de evasão de receitas;

Programa de Gestão de Custos Operacionais: Envolve uma série de ações com o

objetivo de buscar o conhecimento e controle dos principais fatores intervenientes nos custos

operacionais, de modo a que se possa estabelecer metas de redução destes custos.

A tabela 15 abaixo traz a relação dos programas de gestão e seus respectivos anos de

investimento.

Tabela 15: Programas e Ações de Gestão previstas

Plano Diretor de Água

Plano Diretor de Esgoto

Projeto do Sistema de Distribuição de Água

Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário

Pesquisa ativa de vazamentos visíveis e não visíveis

Programa de Redução e Controle de Perdas

Programa de Uso Racional de Água

Programa de Macromedição (Instalação de Macromedidores)

Sistema de Cadastro Georreferenciado

Infraestrutura de Atendimento e Equipamentos de Manutenção

Plano de Capacitações de Pessoal (Sistema cadastral, modelagem, perdas, etc.)

Implantação de CCO (Centro de Controle Operacional)

Desenvolvimento de Modelagem Hidráulica

Programa de Manutenção Preventiva nas Unidades dos Sistemas de Abastecimento de Água e

Esgotamento Sanitário

Programa de Gestão Comercial

Programa de Gestão de Custos Operacionais

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17 DEFINIÇÃO DOS PADRÕES DE QUALIDADE

Saneamento Básico pode ser entendido como o conjunto de medidas que visam

preservar ou modificar condições ambientais com a finalidade de prevenir doenças e promover

a saúde.

O sistema de saneamento básico de um município ou de uma região possui estreita

relação com a comunidade a qual atende, sendo fundamental para a salubridade ambiental do

município e para a qualidade de vida da população.

Sendo assim, um planejamento e uma gestão adequados desse serviço concorrem

para a valorização, proteção e gestão equilibrada dos recursos ambientais e tornam-se

essenciais para garantir a eficiência desse sistema, em busca da universalização do

atendimento, em harmonia com o desenvolvimento local e regional.

Para atingir um estado adequado de desenvolvimento devem ser compatibilizadas as

disponibilidades e necessidades de serviços públicos para a população, associando

alternativas de intervenção e de mitigação dos problemas decorrentes da insalubridade

ambiental.

A universalização dos serviços, objetivo maior deste Plano, corresponde à ampliação

progressiva dos serviços de saneamento básico, objetivando o acesso de todos os domicílios

ocupados e dos locais de trabalho e de convivência social em um determinado território.

O serviço público de saneamento básico é considerado universalizado em um território

quando assegura o atendimento, no mínimo, das necessidades básicas vitais, sanitárias e

higiênicas, de todas as pessoas, independentemente de sua condição socioeconômica, em

todos os domicílios e locais de trabalho e de convivência social, com promoção do uso racional

dos recursos naturais.

Neste contexto são condicionantes para a universalização dos serviços os seguintes

elementos básicos:

Abastecimento de Água:

o Garantia de fornecimento de água à população com qualidade e quantidade compatível ao

atendimento das suas necessidades;

o Regularidade na prestação dos serviços;

o Pressões de serviços compatíveis (entre 10,0 e 50,0 m.c.a.);

o Reduzidos índices de perdas (igual ou menor que 30%);

o Modicidade da tarifa.

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Esgotamento Sanitário:

o Garantia de coleta e afastamento dos esgotos sanitários, em condições seguras à saúde

pública da população com qualidade compatível ao atendimento das suas necessidades;

o Tratamento e lançamento final ao meio ambiente compatível aos padrões legais

estabelecidos pela legislação específica;

o Regularidade na prestação dos serviços;

o Modicidade da tarifa.

18 AÇÕES DE EMERGÊNCIAS E CONTINGÊNCIAS PARA O PMSB

Os sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana

estão sujeitos a ocorrências que podem influenciar em seu pleno desenvolvimento, resultando

em condições desfavoráveis a adequada realização desses serviços.

Em relação ao abastecimento de água, as interrupções podem acontecer por diversos

motivos, como o rompimento de redes e adutoras de água, quebra de equipamentos,

manutenção do sistema, contaminação da água distribuída, entre outros fatores.

Para regularizar o atendimento a população de forma mais ágil ou impedir a interrupções

são apresentadas neste Plano Municipal de Saneamento, medidas preventivas e corretivas

para o atendimento a situações de emergência e contingência de forma a apresentar os

procedimentos que serão adotados para a solução ou minimização dos problemas.

O Plano de atendimento para situações de emergência visa mitigar os efeitos de

acidentes em qualquer um dos serviços de saneamento básico. Os acidentes devem ser

documentados, para formação de um histórico. Assim será possível verificar recorrências dos

eventos, além de condutas e procedimentos que possam ser aprimorados, e gradualmente

reduzir o número de ações emergenciais. As ações para atendimento dessas situações devem

ser rápidas e eficientes e serem realizadas por equipes especializadas.

Tanto em situações críticas de abastecimento de água, drenagem urbana quanto de

sistema de esgoto, deve ser estimado o tamanho da população sob risco e sua distribuição por

área geográfica, bem como avaliar os riscos relativos ao saneamento.

A seguir são apresentadas ações de contingências e de emergência que devem ser

observadas em todos os estágios da realização dos serviços, com atenção especial aos

fatores relacionados à saúde pública e à qualidade do meio ambiente.

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18.1 AÇÕES DE CONTIGÊNCIA

A operação em contingência é uma atividade de tempo real que mitiga os riscos para a

segurança dos serviços e contribui para a sua manutenção quanto à disponibilidade e

qualidade, em casos de problemas que ocorram em partes dos sistemas. A seguir são

apresentadas as ações de contingência:

Formulação de leis e outros instrumentos jurídicos para permitir a adoção das ações

em situações de não-conformidade;

Legislação específica, definindo atribuições, aspectos e punições para infratores no

âmbito do PDAE (Plano Diretor de Água e Esgoto);

Formação de equipes de resposta a situações de emergência;

Planos de divulgação na mídia;

Mobilização social:

• Envolvimento de associações de moradores e outros grupos representativos

constituídos;

• Criação de grupo de trabalho – GT de Emergência, vinculado ao Conselho Municipal

de Saneamento.

Reservas financeiras para:

• Contratação emergencial de empresas para manutenção em operações emergenciais

ou críticas;

• Contratação de serviços especializados em casos de emergências ambientais;

• Contratação de serviços de fornecimento e transporte de água tratada para situações

emergenciais.

18.2 AÇÕES DE EMERGÊNCIA

Decretação de estado de atenção, emergência ou calamidade pública, conforme

previsão na legislação específica;

Elaboração de Plano de Emergência para cenários de não-conformidade:

Interrupção total ou parcial dos serviços;

Suspensão total ou parcial dos serviços;

Comprometimento operacional das unidades componentes dos sistemas de

abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Convocação do GT de Emergência;

Mobilização dos agentes e esforços que forem detalhados nos “Planos de

Emergência e Contingência”;

Avaliação e adaptação de procedimentos com base em resultados de eventos

registrados (pretéritos);

Desenvolvimento de medidas de avaliação de eficiência e eficácia;

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Proposição de simulações.

Comunicação ao Responsável Técnico

Comunicação à Administração Pública - Secretaria ou Órgão Responsável

Comunicação à Defesa Civil e/ou Corpo de Bombeiros

Comunicação ao Órgão Ambiental e/ou Policial

Comunicação à População

Substituição de Equipamento

Substituição de Pessoal

Manutenção Corretiva

Uso de Equipamento ou Veículo Reserva

Solicitação de Apoio a Municípios Vizinhos

Manobra Operacional

Descarga de Rede

Isolamento de Área e Remoção de Pessoas

Os impactos causados em emergências em sistemas de esgotamento sanitário,

comumente refletem-se mais significativamente sobre as condições gerais do ambiente

externo através da contaminação do solo e das águas superficiais e subterrâneas, entretanto,

estas condições conferem à população impactos sobre a qualidade das águas captadas por

poços ou mananciais superficiais e odores desagradáveis, entre outros inconvenientes.

Dentre os segmentos que compõem o saneamento básico, certamente o abastecimento

de água para consumo humano se destaca como a principal atividade em termos de

essencialidade.

No Quadro 30 são apresentadas ações de emergência e contingência para situações

específicas de desabastecimento de água.

Quadro 30: Ações de emergência e contingência para falta de água no município de Abaetetuba.

OCORRÊNCIA: FALTA DE ÁGUA GENERALIZADA

ORIGEM AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGENCIA

Inundação das captações de água com danificação de equipamentos eletrônicos e estruturas

Comunicar à população, instituições, autoridades e Polícia local, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de controle ambiental

Executar reparos das instalações danificadas e troca de equipamentos com urgência

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Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento

Sinalizar e isolar a área

Limpar e descontaminar as áreas e/ou imóveis afetados

Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa

Comunicar à prestadora para que acione socorro e ative captação em fonte alternativa de água. A água poderá ser transportada em viaturas cisternas até os depósitos locais, sendo distribuída para a população.

Realizar a desinfecção da água no tanque de transporte ou no tanque de armazenamento temporário.

Movimentação do solo, solapamento de apoios de estruturas com ruptura de adutoras de água bruta

Comunicar à Secretaria Municipal de Obras e Urbanismo e aos órgãos de controle ambiental

Reparar as instalações danificadas com urgência

Sinalizar e isolar a área

Interrupção prolongada no fornecimento de energia elétrica nas instalações de produção de água

Comunicar a concessionária de energia e a população as causas da interrupção

Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento, se necessário

Acionar gerador alternativo de energia, caso haja

Promover abastecimento temporário com caminhões tanque/pipa, se necessário

Vazamento de cloro nas instalações de tratamento de água

Comunicar os órgãos de controle ambiental e a população

Sinalizar e isolar a área

Limpar e descontaminar as áreas e/ou imóveis afetados

Implementar o Plano de Ação de Emergência (PAE) cloro

Executar reparos nas instalações danificadas

Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento, se necessário

Realizar análise físico-química da água para verificar a potabilidade após a execução dos reparos

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Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa

Qualidade inadequada da água dos mananciais

Implementar Sistema de Monitoramento da qualidade da água dos mananciais

Ampliar a fiscalização para determinar o agente causador

Intensificar o monitoramento da água bruta e tratada

Implementar rodízio de abastecimento, se necessário

Caso ocorra um surto epidêmico de doenças de veiculação hídrica deverá ser realizado uma investigação epidemiológica minuciosa para definir as principais causas do problema (falhas no sistema, falta de higienização, entre outros)

Deslocar frota de caminhões tanque para fornecimento emergencial de água potável

Ações de vandalismo

Executar reparos das instalações danificadas com urgência

Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento temporário das áreas atingidas com caminhões tanque/pipa, se necessário

Acionar a Polícia para investigação do ocorrido

Por motivos diversos emergenciais (quebra de equipamentos, danificação na estrutura do sistema e de tubulações, inundações, falta de energia, contaminação da água, etc.)

Elaborar projeto para implantar/manter sistema de captação e tratamento de água para consumo humano, como meio alternativo de abastecimento, no caso de pane no sistema convencional em situações emergenciais

OCORRENCIA: FALTA DE ÁGUA PARCIAL OU LOCALIZADA

ORIGEM AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

População flutuante nos períodos de maior fluxo (carnaval, festas religiosas e culturais...)

Ampliar capacidade de reservação individual nos locais de estadia

Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa

Promover campanhas de conscientização para redução do consumo

Deficiências de água nos mananciais Comunicar imediatamente a concessionária/prefeitura, a Secretaria de Meio Ambiente e a população

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Promover o racionamento para controlar a água disponível nos reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento, se necessário.

Interrupção temporária no fornecimento de energia elétrica nas instalações de produção de água ou em setores de distribuição

Comunicar imediatamente a concessionária/prefeitura, a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, a população e a concessionaria de energia

Controlar a água disponível nos reservatórios

Implementar rodízio de abastecimento, se necessário

Transferir água entre setores de abastecimento, com o objetivo de atender temporariamente a população atingida pela falta de água localizada

Danificação de equipamentos de estações elevatórias de água tratada, danificação de estruturas de reservatórios e elevatórias e rompimento de redes e linhas adutoras de água tratada

Executar reparos as instalações e estruturas danificadas e realizar troca de equipamentos

Comunicar à prestadora para que tome as medidas necessárias para o restabelecimento do abastecimento

Transferir água entre setores de abastecimento com o objetivo de atender temporariamente a população atingida pela falta de água localizada

Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa

Ações de vandalismo

Executar reparos das instalações danificadas

Transferir água entre setores de abastecimento, com o objetivo de atender temporariamente a população atingida pela falta de água localizada

Promover abastecimento da área atingida com caminhões tanque/pipa ou realizar rodizio de abastecimento, se necessário

Acionar a Polícia para investigar o ocorrido

Problemas mecânicos e hidráulicos na captação e de qualidade da água dos mananciais

Implantar e executar serviço permanente de manutenção e monitoramento do sistema de captação, baseados em programas sistemáticos de caráter preventivo

OCORRÊNCIA: DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO

ORIGEM AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

Vazamento e/ou rompimento de Comunicar à prestadora

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tubulação em algum trecho Ampliar o sistema de abastecimento e verificar possíveis pontos de perdas ou vazamentos

Transferir água entre setores de abastecimento com o objetivo de atender temporariamente a população atingida pela falta de água

Ampliação do consumo em horários de pico

Desenvolver campanha junto à comunidade para evitar o desperdício e promover o uso racional e consciente da água

Desenvolver campanha junto à comunidade para instalação de reservatório elevado nas unidades habitacionais

OCORRENCIA: CONTAMINAÇÃO DOS MANANCIAIS (SISTEMA CONVENCIONAL, ALTERNATIVO OU SOLUÇÕES INDIVIDUAIS)

ORIGEM AÇÕES DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA

Acidente com carga perigosa/contaminante

Comunicar à população, instituições, autoridades e Polícia local, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de controle ambiental

Comunicar a prestadora para que acione socorro e busque fonte alternativa de água

Interromper o abastecimento de água da área atingida pelo acidente com carga perigosa/contaminante, até que se verifique a extensão da contaminação e que seja retomada a qualidade da água para a captação

Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios não atingidos pela contaminação

Utilizar a capacidade ociosa de mananciais não atingidos pela ocorrência de contaminação

Implementar rodízio de abastecimento temporário das áreas atingidas com caminhões tanque/pipa

Contaminação por fossas negras

Comunicar à prestadora para que acione socorro e busque fonte alternativa de água

Comunicar à população, instituições e autoridades e órgãos de controle ambiental

Detectar o local e extensão da contaminação

Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios

Utilizar a capacidade ociosa de mananciais não

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atingidos pela ocorrência de contaminação

Implementar rodízio de abastecimento temporário das áreas atingidas com caminhões tanque/pipa

Vazamento de efluentes industriais

Comunicar à prestadora para que acione socorro e busque fonte alternativa de água

Comunicar à população, instituições, autoridades e órgãos de controle ambiental

Interromper o abastecimento de água da área atingida pela contaminação com efluente industrial, até que se verifique a fonte e a extensão da contaminação e que seja retomada a qualidade da água para a captação

Interditar/interromper as atividades da indústria, até serem tomadas as devidas providências de contenção do vazamento e adaptação do sistema às normas de segurança

Promover o controle e o racionamento da água disponível em reservatórios

Utilizar a capacidade ociosa de mananciais não atingidos pela ocorrência de contaminação

Implementar rodízio de abastecimento temporário das áreas atingidas com caminhões tanque/pipa

A partir destas ações indicadas, o município de Abaetetuba juntamente com o Conselho

Municipal de Saneamento deverá promover o desdobramento de atividades que resultem em

métodos práticos e objetivos para controle de situações de emergência e adoção de

contingências para assegurar o efetivo desenvolvimento das atividades.

18.3 PLANEO DE ATENDIMENTO AS EMERGÊNCIAS DO SANEAMENTO

BÁSICO PAE-SAN

Conforme destacado, o Plano Municipal de Saneamento Básico prevê os cenários de

emergência e as respectivas ações para mitigação. Entretanto, estas ações deverão ser

detalhadas de forma a permitir sua efetiva operacionalização.

A fim de subsidiar os procedimentos para operacionalização do PAE-SAN (Plano de

Atendimento às Emergências do Saneamento Básico), destaca-se a seguir aspectos a serem

contemplados nesta estruturação.

Os procedimentos operacionais do PAE-SAN estão baseados nas funcionalidades

gerais de uma situação de emergência. Assim, o PAE-SAN deverá estabelecer as

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responsabilidades das agências públicas, privadas e não governamentais envolvidas na

resposta às emergências, para cada cenário e respectiva ação.

18.4 MEDIDAS PARA A ELABORAÇÃO DO PAE-SAN

São medidas previstas para a elaboração do PAE-SAN:

Identificação das responsabilidades de organizações e indivíduos que desenvolvem

ações específicas ou relacionadas às emergências;

Identificação de requisitos legais (legislações) aplicáveis às atividades e que possam ter

relação com os cenários de emergência;

Descrição das linhas de autoridade e relacionamento entre as partes envolvidas, com a

definição de como as ações serão coordenadas;

Descrição de como as pessoas, o meio ambiente e as propriedades serão protegidas

durante as emergências;

Identificação de pessoal, equipamentos, instalações, suprimentos e outros recursos

disponíveis para a resposta às emergências, e como serão mobilizados;

Definição da logística de mobilização para ações a serem implementadas;

Definição de estratégias de comunicação para os diferentes níveis de ações previstas;

e,

Planejamento para a coordenação do PAE-SAN.

18.5 MEDIDAS PARA A VALIDAÇÃO DO PAE-SAN

São medidas previstas para a validação do PAE-SAN:

Definição de Programa de treinamento;

Desenvolvimento de práticas de simulados;

Avaliação de simulados e ajustes no PAE-SAN;

Aprovação do PAE-SAN; e,

Distribuição do PAE-SAN às partes envolvidas

18.6 MEDIDAS PARA A ATUALIZAÇÃO DO PAE-SAN

São medidas previstas para a atualização do PAE-SAN:

Análise crítica de resultados das ações desenvolvidas;

Adequação de procedimentos com base nos resultados da análise crítica;

Registro de Revisões;

Atualização e distribuição às partes envolvidas, com substituição da versão anterior.

A partir destas orientações, a administração municipal através de pessoal designado

para a finalidade específica de coordenar o PAE-SAN, poderá estabelecer um planejamento de

forma a consolidar e disponibilizar uma importante ferramenta para auxílio em condições

adversas dos serviços de saneamento básico.

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19 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos resultados, discussões e análises que envolvem a consolidação do PMSB –

Capítulo Prognóstico Água, Esgoto e Drenagem de Abaetetuba, admite-se que a busca ao

atendimento dos objetivos e metas imediatas para curto, médio e longo prazo propostos,

permitirão o atendimento aos objetivos do projeto, que tem como finalidade o estabelecimento

de ações para a Universalização dos sistemas de abastecimento de água, esgotamento

sanitário e drenagem urbana, através da reforma e ampliação progressiva do acesso de todos

os domicílios ocupados no município.

A implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico é condição compulsória e

representa importância fundamental para a estruturação do saneamento a fim de:

Garantir as condições de qualidade dos serviços existentes buscando sua melhoria

e ampliação às localidades não atendidas;

Implementar os serviços ora inexistentes, em prazos factíveis;

Criar instrumentos para regulação, fiscalização e monitoramento e gestão dos

serviços;

Estimular a conscientização ambiental da população;

Atingir condição de sustentabilidade técnica, econômica, social e ambiental aos

serviços de saneamento básico.

Os elementos constantes deste Plano compreendem subsídios para a definição de

medidas que permitam a adequação, melhorias e universalização dos serviços de água e

esgoto no Município de Abaetetuba.

Entretanto sua implementação é dependente da disponibilidade de recursos que

possam garantir a implementação e sustentabilidade a partir da aplicação de tarifas de água e

esgotos e obtenção de outros recursos.

Por fim destacamos que este documento, consolida o Plano Municipal de Saneamento

Básico (água, esgoto e drenagem) de Abaetetuba – PA, devendo este ser revisado

periodicamente, em prazo não superior a 4 anos.

Esta prática garantirá a utilização efetiva deste instrumento de planejamento cujos

resultados serão contabilizados diretamente para a melhoria da qualidade de vida da

população e preservação da qualidade ambiental.

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20 ANEXOS

SAA – Planta Baixa Contendo as Instalações Existentes

SAA – Planta Baixa Contendo as Instalações Previstas

SAA – Croqui do Sistema Final do SAA Urbano

SES – Planta Baixa do Sistema Proposto

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SAA – Cronograma do SAA Urbano

Obra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18

A Sistema de Abastecimento de Ague 1,22% 27,64% 14,37% 16,31% 14,36% 0,65% 1,02% 1,02% 1,02% 1,02% 0,25% 1,01% 1,01% 1,01% 1,01% 0,25% 1,01% 1,01%

Investment (R$) 712.313,66 16.158.075,51 8.401.087,72 9.534.256,60 8.395.975,02 379.935,79 596.679,90 596.439,10 596.485,92 596.729,40 147.824,56 591.623,04 593.260,50 592.473,88 593.095,96 145.508,84 589.594,95 590.020,37

A.1

Captação e Adução de Ague Bruta

A.1.1 Reforma e Manutenção das instalações dos poços

existentes - 08 unidades x 120m

0,00%

100,00%

0,00%

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0,00%

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0,00%

A.1.2 Aquisição e Instalação de dez(10) conjuntos para

poços - 5x120m³/h - 5x140m³/h, 120mca

0,00%

100,00%

0,00%

0,00%

0,00%

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0,00%

0,00%

A.1.3 Construção de Adutoras de recalque DN 250mm 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2

Produção e Adução de Ague Tratada

A.2.1 Reforma do Sistema de Tratamento com Aerador,

Filtro, Gás Cloro e Fluor

0,00%

0,00%

40,00%

40,00%

20,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

A.2.2 Reforma e Manutenção dos grupos elevatórios

existentes - EEAT - 07 unidades

0,00%

20,00%

40,00%

40,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

A.2.3 Aquisição e Instalação de 04 grupos elevatórios -

(3+1R) - 95L/s, 40mca

0,00%

0,00%

0,00%

50,00%

50,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

A.2.4 Construção de Adutora de Recalque DN 300 mm

Algodoal

0,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

20,00%

0,00%

0,00%

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0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

A.3

Reservação

A.3.1 Reforma e Manutenção do RAP - 2.580 m³ 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.2 Reforma e Manutenção do REL - 100 m³ 0,00% 0,00% 40,00% 20,00% 40,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.3 Reforma e Manutenção do REL - 450 m³ 0,00% 0,00% 35,00% 35,00% 30,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.4 Reforma e Manutenção do REL - 830 m³ 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.5 Construção de 01 RAP com instalação de

válvulas - 1500 m³

0,00%

50,00%

50,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

A.3.6 Construção de REL e instalação de válvulas de

três(3) - 3x500m³

0,00%

100,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

A.4

Distribuição

A.4.1 Ampliação da Rede 0,00% 13,29% 28,90% 28,90% 28,90% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4.2 Substituição de Rede 7,82% 7,72% 8,19% 7,06% 4,33% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16%

A.4.3 Novas Ligações de Ague 0,13% 23,94% 24,08% 24,20% 24,30% 0,30% 0,28% 0,26% 0,24% 0,22% 0,20% 0,18% 0,17% 0,14% 0,14% 0,13% 0,12% 0,11%

A.4.4 Substituição de Ligações 5,65% 7,75% 8,24% 7,11% 4,37% 2,19% 2,21% 2,21% 2,21% 2,21% 2,21% 2,21% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23%

A.4.5 Substituição de Hidrômetros 0,00% 1,01% 1,01% 1,01% 1,01% 0,02% 3,91% 3,93% 3,94% 3,95% 0,05% 3,94% 3,96% 3,97% 3,98% 0,08% 3,96% 3,98%

A.5

Desapropriação

A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades

do SAA

0,00%

100,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

A.6

Planos, Projetos e Estudos

A.6.1 Projetos 39,91% 18,00% 22,09% 19,26% 0,74% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.6.2 Plano de Combate às Perdas 33,33% 33,33% 33,33% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

Página | 107

Obra Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Ano 31 Ano 32 Ano 33 Ano 34 Ano 35

A Sistema de Abastecimento de Ague 1,01% 1,01% 0,24% 1,01% 1,00% 1,01% 1,01% 0,24% 1,00% 1,00% 1,01% 1,01% 0,24% 1,00% 1,00% 1,01% 1,01%

Investment (R$) 589.990,94 591.082,58 142.843,96 587.869,20 587.552,14 589.022,38 588.992,95 141.693,46 586.158,16 586.689,27 588.811,01 588.599,64 141.300,15 585.113,35 586.674,55 587.766,19 587.933,42

A.1 Captação e Adução de Ague Bruta

A.1.1 Reforma e Manutenção das instalações dos poços existentes - 08

unidades x 120m 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.1.2 Aquisição e Instalação de dez(10) conjuntos para poços - 5x120m³/h -

5x140m³/h, 120mca 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.1.3 Construção de Adutoras de recalque DN 250mm 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2 Produção e Adução de Ague Tratada

A.2.1 Reforma do Sistema de Tratamento com Aerador, Filtro, Gás Cloro e

Fluor 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2.2 Reforma e Manutenção dos grupos elevatórios existentes - EEAT - 07

unidades 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2.3 Aquisição e Instalação de 04 grupos elevatórios - (3+1R) - 95L/s,

40mca 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2.4 Construção de Adutora de Recalque DN 300 mm Algodoal 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3 Reservação

A.3.1 Reforma e Manutenção do RAP - 2.580 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.2 Reforma e Manutenção do REL - 100 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.3 Reforma e Manutenção do REL - 450 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.4 Reforma e Manutenção do REL - 830 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.5 Construção de 01 RAP com instalação de válvulas - 1500 m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.6 Construção de REL e instalação de válvulas de três(3) - 3x500m³ 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4 Distribuição

A.4.1 Ampliação da Rede 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4.2 Substituição de Rede 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16% 2,16%

A.4.3 Novas Ligações de Ague 0,09% 0,09% 0,08% 0,08% 0,06% 0,07% 0,05% 0,05% 0,05% 0,04% 0,05% 0,03% 0,03% 0,02% 0,03% 0,03% 0,02%

A.4.4 Substituição de Ligações 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,23% 2,25% 2,25% 2,25% 2,25% 2,25% 2,25% 2,25%

A.4.5 Substituição de Hidrômetros 3,99% 4,00% 0,09% 3,98% 3,99% 4,00% 4,01% 0,10% 3,99% 4,00% 4,01% 4,01% 0,11% 3,99% 4,00% 4,01% 4,02%

A.5 Desapropriação

A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do SAA 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.6 Planos, Projetos e Estudos

A.6.1 Projetos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.6.2 Plano de Combate às Perdas 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

Página | 108

SAA – Cronograma do SAA Rural

Obra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18

A Sistema de Abastecimento de Água 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,83% 76,96% 2,13% 2,21%

Investment 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16.728,93 1.550.221,63 42.835,50 44.465,54

A.1

Captação e Adução de Água Bruta

A.1.1 Implantação de poço profundo 1 de vazão 12 m³/hr (operação de 18 h) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.2

Produção e Adução de Água Tratada

A.2.1 Implantação de sistema de tratamento para poço de 12 m³/hr 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.2.2 Elevatória REL 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.2.3 Linha de Recalque EAT 1 - DN 75 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.3

Reservação

A.3.1 Reservatório apoiado 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.3.2 Reservatório elevado 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.4

Distribuição

A.4.1 Ampliação da Rede 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 9,89% 10,27%

A.4.2 Substituição de Rede 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,69% 1,38% 2,10%

A.4.3 Novas Ligações de Ague 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 9,89% 10,27%

A.4.4 Substituição de Ligações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4.5 Substituição de Hidrômetros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.5 Desapropriação

A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do SAA 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%

A.6

Planos, Projetos e Estudos

A.6.1 Projetos 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 75,98% 2,64% 2,74% 2,64%

Região das estradas e ramais

Implantação de Melhorias nos Sistemas Existentes 0,00% 20% 20% 20% 20% 20% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Implantação de sistemas coletivos de abastecimento de água para localidades que apresentem mais de 100 residências

0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%

Manutenção dos Sistemas Coletivos de Abastecimento de Água 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%

Instalação de poços subterrâneos profundos para localidades que apresentem menos de 100 residências;

0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00%

Instalação de casa de química para tratamento das águas (filtração e purificação)

0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00%

Manutenção dos poços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00%

Região das Ilhas

Instalação de novas unidades do Salta-z 0,00% 20,00% 20,00% 200,0% 20,00% 20,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Formação de equipe técnica municipal permanente para acompanhar os sistemas

100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Manutenção dos sistemas instalados e dos novos sistemas 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00 5,00% 5,00% 5,00%

Reforma e recuperação dos sistemas degradados 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00 5,00% 5,00% 5,00%

Fornecer insumos químicos as instalações, quando necessário 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 5,00 5,00% 5,00% 5,00%

Perfuração de poços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 10,00% 10,00% 0,00% 0,00%

Instalação de casa de química 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 10,00% 10,00% 0,00% 0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

Página | 109

Obra Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Ano 31 Ano 32 Ano 33 Ano 34 Ano 35

A Sistema de Abastecimento de Ague 2,13% 2,20% 1,27% 1,19% 1,27% 1,19% 1,20% 1,33% 1,09% 1,34% 1,17% 1,24% 0,26% 0,24% 0,26% 0,24% 0,25%

Investment 42.894,88 44.257,15 25.528,37 23.943,14 25.649,59 23.951,08 24.078,93 26.832,38 21.954,36 26.973,68 23.583,29 25.020,84 5.207,04 4.843,16 5.298,01 4.934,13 5.025,10

A.1 Captação e Adução de Ague Bruta

A.1.1 Implantação de poço profundo 1 de vazão 12 m³/hr (operação de 18 h) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2 Produção e Adução de Ague Tratada

A.2.1 Implantação de sistema de tratamento para poço de 12 m³/hr 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2.2 Elevatória REL 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.2.3 Linha de Recalque EAT 1 - DN 75 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3 Reservação_________________________________________________________________

A.3.1 Reservatório apoiado 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.3.2 Reservatório elevado 1 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4 Distribuição

A.4.1 Ampliação da Rede 9,89% 10,27% 5,32% 4,94% 5,32% 4,94% 4,94% 5,32% 4,18% 5,32% 4,56% 4,94% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4.2 Substituição de Rede 2,79% 3,51% 3,88% 4,23% 4,60% 4,95% 5,29% 5,66% 5,96% 6,33% 6,65% 6,99% 6,99% 6,99% 6,99% 6,99% 6,99%

A.4.3 Novas Ligações de Ague 9,89% 10,27% 5,32% 4,94% 5,32% 4,94% 4,94% 5,32% 4,18% 5,32% 4,56% 4,94% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4.4 Substituição de Ligações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.4.5 Substituição de Hidrômetros 0,00% 0,00% 4,38% 4,38% 4,55% 4,38% 4,55% 6,75% 6,58% 6,91% 6,58% 6,75% 9,11% 8,43% 9,27% 8,60% 8,77%

A.5 Desapropriação

A.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do SAA 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

A.6 Planos, Projetos e Estudos

A.6.1 Projetos 2,74% 1,42% 1,32% 1,42% 1,32% 1,32% 1,42% 1,11% 1,42% 1,22% 1,32% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Região das estradas e ramais

Implantação de Melhorias nos Sistemas Existentes 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Implantação de sistemas coletivos de abastecimento de água para localidades que apresentem mais de 100 residências 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Manutenção dos Sistemas Coletivos de Abastecimento de Água 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Instalação de poços subterrâneos profundos para localidades que apresentem menos de 100 residências; 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2% 10% 10% 10% 11% 11%

Instalação de casa de química para tratamento das águas (filtração e purificação) 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2% 10% 10% 10% 11% 11%

Manutenção dos poços 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 5,00% 5,00% 5,00% 5% 10% 11% 11% 12% 12%

Região das Ilhas

Instalação de novas unidades do Salta-z 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Formação de equipe técnica municipal permanente para acompanhar os sistemas

0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Manutenção dos sistemas instalados e dos novos sistemas 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Reforma e recuperação dos sistemas degradados 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fornecer insumos químicos as instalações, quando necessário 5,00% 5,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Perfuração de poços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Instalação de casa de química 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

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SES – Cronograma do SES Urbano

Obra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17

B Sistema de Esgotamento Sanitário 0,04% 9,91% 17,88% 2,82% 2,84% 3,35% 3,69% 16,76% 4,04% 4,63% 4,02% 4,90% 2,96% 2,92% 2,92% 2,93% 2,93%

Investment (R$) 51.710,54 12.253.608,40 22.109.504,15 3.492.498,30 3.508.454,34 4.141.705,38 4.567.690,00 20.727.293,73 4.992.522,01 5.730.741,01 4.969.512,44 6.063.612,42 3.662.788,96 3.605.535,17 3.612.343,43 3.620.786,99 3.627.595,25

B.1

Estações Elevatórias

B.1.1 EEE 02 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.2 EEE 03 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.3 EEE 04 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.4 EEE 05 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.5 EEE 06 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.6 EEE 07 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.7 EEE 08 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.8 EEE 09 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.9 EEE 10 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.10 EEE 11 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2

Linhas de Recalque e Emissários

Finais

B.2.1 Emissário Final - DN 400 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.2 LR EEE 02 - DN250 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.3 LR EEE 03 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.4 LR EEE 04 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.5 LR EEE 05 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.6 LR EEE 06 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.7 LR EEE 07 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.8 LR EEE 08 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.9 LR EEE 09 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.10 LR EEE 10 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.11 LR EEE 11 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.3

Redes Coletoras e Ligações

B.3.1 Ampliação da Rede 0,00% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26% 5,26%

B.3.2 Substituição de Rede 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,08% 1,29% 1,51% 1,72% 1,94% 2,15% 2,37% 2,58% 2,80% 3,01% 3,23% 3,44%

B.3.3 Novas Ligações de Esgoto 0,00% 5,09% 5,12% 5,15% 5,17% 5,19% 5,21% 5,22% 5,24% 5,25% 5,26% 5,27% 5,27% 5,28% 5,28% 5,29% 5,29%

B.3.4 Substituição de Ligações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,01% 1,31% 1,51% 1,71% 1,91% 2,11% 2,31% 2,52% 2,82% 3,02% 3,22% 3,42%

B.4

Estações de Tratamento de Esgoto

B.4.1 Implantação de ETE (Fase 01 e Fase

02)

0,00%

0,00%

50,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

50,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

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Obra Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Ano 31 Ano 32 Ano 33 Ano 34 Ano 35

B Sistema de Esgotamento Sanitário 2,94% 2,94% 2,91% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11% 0,11%

Investment (R$) 3.635.221,16 3.642.029,42 3.596.309,49 141.621,70 139.986,40 139.986,40 139.986,40 137.533,45 138.351,10 138.351,10 136.715,81 136.715,81 135.898,16 135.898,16 135.898,16 135.080,51 135.080,51 133.445,21

B.1 Estações Elevatórias

B.1.1 EEE 02 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.2 EEE 03 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.3 EEE 04 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.4 EEE 05 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.5 EEE 06 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.6 EEE 07 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.7 EEE 08 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.8 EEE 09 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.9 EEE 10 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.10 EEE 11 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2 Linhas de Recalque e Emissários Finais

B.2.1 Emissário Final - DN 400 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.2 LR EEE 02 - DN250 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.3 LR EEE 03 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.4 LR EEE 04 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.5 LR EEE 05 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.6 LR EEE 06 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.7 LR EEE 07 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.8 LR EEE 08 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.9 LR EEE 09 - DN200 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.10 LR EEE 10 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.2.11 LR EEE 11 - DN150 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.3 Redes Coletoras e Ligações

B.3.1 Ampliação da Rede 5,26% 5,26% 5,26% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.3.2 Substituição de Rede 3,66% 3,87% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09% 4,09%

B.3.3 Novas Ligações de Esgoto 5,30% 5,30% 5,29% 0,06% 0,05% 0,05% 0,05% 0,03% 0,04% 0,04% 0,03% 0,03% 0,02% 0,02% 0,02% 0,02% 0,02% 0,01%

B.3.4 Substituição de Ligações 3,62% 3,82% 4,02% 4,02% 4,02% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12% 4,12%

B.4 Estações de Tratamento de Esgoto

B.4.1 Implantação de ETE (Fase 01 e Fase 02) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.5 Desapropriação

B.5.1 Desapropriação para implantação das unidades do

SES 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.6 Planos, Projetos e Estudos

B.6.1 Projetos 2,89% 2,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

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SES – Cronograma do SES Rural

Obra Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18

B Sistema de Esgotamento Sanitário 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 10,27% 9,89% 10,27% 10,27% 9,89% 9,89% 10,27% 9,51% 9,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investment 0,00 0,00 0,00 0,00 105.880,06 109.952,37 105.880,06 109.952,37 109.952,37 105.880,06 105.880,06 109.952,37 101.807,75 105.880,06 0,00 0,00 0,00 0,00

B.1 Unidades de Tratamento Individual

B.1.1 Sistema de Tratamento Individual (Fossa, Filtro e Sumidouro) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 10,27% 9,89% 10,27% 10,27% 9,89% 9,89% 10,27% 9,51% 9,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.2 Sistema de Tratamento Individual (Sistemas ecológicos sustentáveis) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 9,89% 10,27% 9,89% 10,27% 10,27% 9,89% 9,89% 10,27% 9,51% 9,89% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Obra Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 Ano 25 Ano 26 Ano 27 Ano 28 Ano 29 Ano 30 Ano 31 Ano 32 Ano 33 Ano 34 Ano 35

B Sistema de Esgotamento Sanitário 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Investment 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

B.1 Unidades de Tratamento Individual

B.1.1 Sistema de Tratamento Individual (Fossa, Filtro e Sumidouro) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

B.1.2 Sistema de Tratamento Individual (Sistemas ecológicos sustentáveis)

0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Fonte: COSANPA/BNDES/AECOM/SEMEIA

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO - PROGNÓSTICO Prefeitura Municipal

de Abaetetuba

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