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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
ALVORADA DO NORTE/GO
PRODUTO F - PLANO DE EXECUÇÃO
AGOSTO/2019
ii
APRESENTAÇÃO
O presente documento compreende o Produto F: Plano de Execução do Plano
Municipal de Saneamento Básico (PMSB) relativo ao Convênio n° 032/2011- celebrado
entre a Prefeitura Municipal de Alvorada do Norte e a Fundação Nacional da Saúde
(FUNASA).
Este PMSB contempla os Produtos descritos a seguir, como forma de integrar o
Estado e o município, na promoção do saneamento nas áreas urbana, rural e entorno do
município:
Produto A: Decreto Municipal;
Produto B: Plano de Mobilização Social;
Produto C: Relatório de Diagnostico Técnico Participativo;
Produto D: Relatório da Prospectiva e Planejamento Estratégico;
Produto E: Relatório dos Programas, Projetos e Ações;
Produto F: Plano de Execução;
Produto G: Minuta de Projeto de Lei do PMSB;
Produto H: Relatório sobre os indicadores de desempenho do PMSB;
Produto I: Sistema de Informação;
Produto J: Relatório Simplificado das Atividades Desenvolvidas;
Produto K: Relatório final do PMSB.
Neste Plano de Execução estão apresentadas as estimativas de investimento para
execução dos Programas, Projetos e Ações propostas e consequentemente o
atendimento aos objetivos de cada eixo do saneamento básico.
Ainda, estão discriminados os Programas, Projetos e Ações indicando as metas de
execução dos mesmos e os respectivos valores envolvidos, assim como as possíveis fontes
de financiamento e os responsáveis pela execução das Ações e Projetos e suas respectivas
parcerias, caso haja.
iii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Plano de Execução do Programa de Melhoria na Gestão dos Serviços de
Saneamento Básico. .............................................................................................................. 17
Tabela 2. Plano de Execução do Programa de Melhorias para o Abastecimento de Água
Potável. .................................................................................................................................. 18
Tabela 3. Plano de Execução do Programa de Universalização do Sistema de Esgotamento
Sanitário. ................................................................................................................................ 19
Tabela 4. Plano de Execução do Programa de Adequação e Ampliação do Sistema de
Manejo de Águas Pluviais. .................................................................................................... 20
Tabela 5. Plano de Execução do Programa de Universalização dos Serviços de Manejo de
Resíduos Sólidos. .................................................................................................................. 21
Tabela 6. Plano de Execução do Programa de Reestruturação dos Serviços de Manejo de
Resíduos Sólidos. .................................................................................................................. 21
Tabela 7. Resumo dos investimentos necessários para execução dos Programas propostos.
............................................................................................................................................... 23
iv
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1. Demonstração dos Setores do Saneamento Básico que receberão investimentos
ao longo dos 20 anos. ........................................................................................................... 24
v
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 2
LISTA DE TABELAS .............................................................................................................. III
LISTA DE GRÁFICOS ........................................................................................................... IV
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 6
2 PRINCIPAIS FONTES DE FINANCIAMENTO PARA OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE
SANEAMENTO BÁSICO ......................................................................................................... 7
2.1 FONTES PRÓPRIAS .................................................................................................... 10
2.2 FONTES DO GOVERNO FEDERAL............................................................................. 11
2.2.1 Orçamento Geral da União – OGU ............................................................................. 11
2.2.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ......................... 12
2.2.3 Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) ............................................................... 13
2.2.4 Recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço “Saneamento Para Todos” . 13
2.3 OUTRAS FONTES ........................................................................................................ 14
2.3.1 Participação do Capital Privado .................................................................................. 14
3 DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES –
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO ................................................................................ 16
3.1 INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA EXECUÇÃO .............................................. 16
3.1.1 Investimentos no Programa de Melhoria da Gestão dos Serviços de Saneamento ... 17
3.1.1 Investimentos no Programa de Melhorias para o Abastecimento de Água Potável ... 18
3.1.2 Investimentos no Programa de Universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário.................................................................................................................................. 19
3.1.3 Investimentos no Programa de Adequação e Ampliação do Sistema de Manejo de Águas Pluviais ........................................................................................................................ 20
3.1.4 Investimentos no Programa de Universalização dos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos .................................................................................................................................... 21
3.1.5 Investimentos no Programa de Reestruturação dos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos .................................................................................................................................... 21
4 RESUMO DOS INVESTIMENTOS NOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES .......... 23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 25
Produto F - Plano de Execução. Página 6
1 INTRODUÇÃO
O Plano de Execução - Produto F tem por objetivo atender as metas estabelecidas
no Produto D, apresentando os cronogramas físicos e financeiros dos Programas, Projetos e
Ações desenvolvidos no Produto E.
Buscando atender o Termo de Referência da FUNASA (2012) foram estimados os
custos e as principais fontes de financiamento que poderão ser utilizadas para elaboração e
execução dos Programas, Projetos e Ações definidos, bem como os responsáveis por suas
execuções, tendo como objetivo final a universalização e a prestação dos serviços com
qualidade, atendendo aos objetivos e diretrizes preconizadas na Lei Federal nº 11.445/2007.
Os investimentos estimados em cada ação foram extraídos com base em licitações
com objeto similar, pesquisas em valores de mercado e planilhas eletrônicas de orçamentos.
Produto F - Plano de Execução. Página 7
2 PRINCIPAIS FONTES DE FINANCIAMENTO PARA OS SERVIÇOS
PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO
A disponibilidade de recursos para a prestação dos serviços e para investimentos no
setor de saneamento apresenta-se como ponto fundamental para seu efetivo
desenvolvimento.
Como fontes ordinárias de recursos financeiros para o município de Alvorada do
Norte, além daquelas decorrentes de tributos cobrados pelo município, como é o caso do
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), tem-se o repasse do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelo Estado e o Fundo de
Participação do Município. Tais recursos são utilizados para financiar projetos de
infraestrutura, que podem incluir obras de melhoria na área de saneamento básico. Esses
recursos são de caráter obrigatório, e o município tem acesso a eles independentemente de
possuir Plano Municipal de Saneamento Básico.
Porém, para que o município de Alvorada do Norte tenha acesso a recursos da
União ou a recursos de financiamento administrados por órgãos ou entidades da
Administração Pública Federal o Plano Municipal de Saneamento Básico é pré-requisito
para o acesso, conforme disposto no Decreto Federal nº 9.254, de 29 de dezembro de
20171, artigo 26:
§ 2º Após 31 de dezembro de 2019, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso aos recursos orçamentários da União ou aos recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico. (BRASIL, 2017)
Importante destacar que a alocação de recursos públicos federais e os
financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou
entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e os objetivos
estabelecidos nos artigos 48 e 49 da Lei Nacional de Saneamento Básico e com os planos
de saneamento básico.
Art. 48. A União, no estabelecimento de sua política de saneamento básico, observará as seguintes diretrizes:
I - prioridade para as ações que promovam a equidade social e territorial no acesso ao saneamento básico;
II - aplicação dos recursos financeiros por ela administrados de modo a promover o desenvolvimento sustentável, a eficiência e a eficácia;
III - estímulo ao estabelecimento de adequada regulação dos serviços;
1 Altera o Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010, que regulamenta a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico.
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IV - utilização de indicadores epidemiológicos e de desenvolvimento social no planejamento, implementação e avaliação das suas ações de saneamento básico;
V - melhoria da qualidade de vida e das condições ambientais e de saúde pública;
VI - colaboração para o desenvolvimento urbano e regional;
VII - garantia de meios adequados para o atendimento da população rural dispersa, inclusive mediante a utilização de soluções compatíveis com suas características econômicas e sociais peculiares;
VIII - fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, à adoção de tecnologias apropriadas e à difusão dos conhecimentos gerados;
IX - adoção de critérios objetivos de elegibilidade e prioridade, levando em consideração fatores como nível de renda e cobertura, grau de urbanização, concentração populacional, disponibilidade hídrica, riscos sanitários, epidemiológicos e ambientais;
X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações;
XI - estímulo à implementação de infraestruturas e serviços comuns a Municípios, mediante mecanismos de cooperação entre entes federados.
XII - estímulo ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de equipamentos e métodos economizadores de água. (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013)
Parágrafo único. As políticas e ações da União de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate e erradicação da pobreza, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida devem considerar a necessária articulação, inclusive no que se refere ao financiamento, com o saneamento básico.
Dos objetivos da Política Federal de Saneamento Básico, artigo 49:
I - contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social;
II - priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e ampliação dos serviços e ações de saneamento básico nas áreas ocupadas por populações de baixa renda;
III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais;
IV - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental às populações rurais e de pequenos núcleos urbanos isolados;
V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social;
VI - incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico;
VII - promover alternativas de gestão que viabilizem a auto sustentação econômica e financeira dos serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação federativa;
VIII - promover o desenvolvimento institucional do saneamento básico, estabelecendo meios para a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes, bem como do desenvolvimento de sua organização, capacidade
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técnica, gerencial, financeira e de recursos humanos, contempladas as especificidades locais;
IX - fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, a adoção de tecnologias apropriadas e a difusão dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento básico;
X - minimizar os impactos ambientais relacionados à implantação e desenvolvimento das ações, obras e serviços de saneamento básico e assegurar que sejam executadas de acordo com as normas relativas à proteção do meio ambiente, ao uso e ocupação do solo e à saúde.
XI - incentivar a adoção de equipamentos sanitários que contribuam para a redução do consumo de água; (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013)
XII - promover educação ambiental voltada para a economia de água pelos usuários. (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013)
De acordo com o Decreto Federal nº 7.217/2010, que regulamenta a Lei Federal
11.445/07, são definidos critérios e condicionantes para alocação de recursos federais, a
seguir destacados:
Art. 55. A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com os planos de saneamento básico e condicionados: I - à observância do disposto nos arts. 9º, e seus incisos, 48 e 49 da Lei nº 11.445, de 2007; II - ao alcance de índices mínimos de: a) desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços; e b) eficiência e eficácia dos serviços, ao longo da vida útil do empreendimento; III - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados com recursos mencionados no caput; e IV - à implementação eficaz de programa de redução de perdas de águas no sistema de abastecimento de água, sem prejuízo do acesso aos serviços pela população de baixa renda, quando os recursos forem dirigidos a sistemas de captação de água.
§ 1o O atendimento ao disposto no caput e seus incisos é condição para qualquer entidade de direito público ou privado:
I - receber transferências voluntárias da União destinadas a ações de saneamento básico;
II - celebrar contrato, convênio ou outro instrumento congênere vinculado a ações de saneamento básico com órgãos ou entidades federais; e
III - acessar, para aplicação em ações de saneamento básico, recursos de fundos direta ou indiretamente sob o controle, gestão ou operação da União, em especial os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.
§ 2o A exigência prevista na alínea “a” do inciso II do caput não se aplica à destinação de recursos para programas de desenvolvimento institucional do operador de serviços públicos de saneamento básico.
§ 3o Os índices mínimos de desempenho do prestador previstos na alínea “a” do inciso II do caput, bem como os utilizados para aferição da adequada operação e manutenção de empreendimentos previstos no inciso III do caput deverão considerar aspectos característicos das regiões respectivas. (BRASIL, 2010)
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Assim, é importante identificar quais as potenciais fontes para a captação de
recursos para gestão e execução do Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do
Norte, através de convênios/financiamentos nas esferas estadual e federal, através dos
Ministérios, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e parcerias
com a iniciativa privada ou ainda com organismos internacionais de financiamento.
2.1 Fontes Próprias
As diretrizes para a cobrança pelos serviços de Saneamento Básico estão definidas
na Lei 11.445/07.
O sistema de tarifas, taxas e preços públicos são as fontes primárias para o
financiamento das ações do Saneamento Básico. As tarifas, taxas e preços públicos devem,
além de recuperar os custos operacionais, gerar um excedente para alavancar
investimentos, quer sejam diretos (recursos próprios) e/ou com financiamentos, para compor
a contrapartida de empréstimos e o posterior pagamento do serviço da dívida.
O sistema de tarifas, taxas e preços públicos tem sempre uma restrição básica na
capacidade de pagamento da população e, além disso, por se tratar de um serviço essencial
a ser estendido a todos os munícipes, deve-se contemplar algum nível de subsídio, os quais
assumem três modalidades.
Subsídios à oferta, no qual o poder público transfere recursos do orçamento
fiscal para financiar a implantação, expansão ou ampliação dos sistemas de
Saneamento Básico, indo até o financiamento de parte ou do total da
operação e manutenção dos sistemas, onde existir baixa sustentabilidade
financeira, o que ocorre, em geral, nos municípios de pequeno porte.
Subsídios à demanda, através do qual o poder público transfere diretamente
ao usuário parte ou toda a cobrança pelos serviços dirigidos a ele, de acordo
com critérios de necessidade estabelecidos a priori. Este é pouco difundido
no sistema brasileiro de financiamento do Saneamento Básico.
Estas duas modalidades de subsídios provem do orçamento fiscal das unidades
federadas e, portanto, o financiamento do sistema depende de toda a sociedade que paga
impostos. A outra modalidade é o:
Subsídio cruzado, onde os custos dos serviços são rateados entre os
usuários do sistema de Saneamento Básico, em proporções diferentes,
mediante critérios que reproduzam a diferenciação de renda da comunidade
beneficiada.
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Esta modalidade é bastante utilizada no sistema tarifário dos serviços de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário, mediante a classificação dos usuários
em categorias e faixas de consumo, como é realizado pela empresa Saneamento de Goiás
S.A (SANEAGO).
2.2 Fontes do Governo Federal
Pleito a ser realizado pelo município junto à União para inserção no orçamento
federal de valores, justificado mediante projetos, para aplicação em melhorias no município
ou mesmo com o próprio Plano de Saneamento Básico.
Em relação às jurisdições estabelecidas na esfera federal quanto ao repasse de
recursos para iniciativas de saneamento básico, designadamente quanto ao abastecimento
de água, esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos urbanos, cabe ao Ministério
da Saúde, por intermédio da Fundação Nacional da Saúde (FUNASA), o atendimento a
municípios com população inferior a 50 mil habitantes, como no caso de Alvorada do Norte.
Particularmente com relação ao componente manejo de águas pluviais urbanas,
verifica-se a competência compartilhada entre Ministério das Cidades e Ministério da
Integração Nacional.
2.2.1 Orçamento Geral da União – OGU
Os recursos não onerosos para o município, destinados ao setor de saneamento e
contidos no OGU, são mobilizados por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional e
da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).
Para efeito de aplicação dos recursos a fundo perdido, ou não oneroso, do Governo
Federal para execução de infraestrutura básica ou necessária para alavancar o
desenvolvimento local o país foi dividido em grupos de acordo com a concentração da
população em regiões metropolitanas e porte dos municípios em termos populacionais:
Grupo 1 – Regiões Metropolitanas e municípios com população superior a 70
mil habitantes nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste e superior a 100
mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste;
Grupo 2 – Municípios com população entre 50 a 70 mil habitantes, nas
regiões: Norte, Nordeste e Centro Oeste e Municípios com população entre
50 e 100 mil habitantes nas regiões Sul e Sudeste;
Grupo 3 – Municípios com população inferior a 50 mil habitantes, em
qualquer região.
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2.2.2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
O BNDES poderá dar auxílio ao desenvolvimento local por meio de parcerias
estabelecidas com governo estadual e prefeitura, viabilizando e implementando os
investimentos necessários.
O BNDES possui uma linha de financiamento voltada para o saneamento ambiental
e recursos hídricos, na qual os investimentos estão relacionados a:
Abastecimento de água;
Esgotamento sanitário;
Efluentes e resíduos industriais;
Resíduos sólidos;
Gestão de recursos hídricos (tecnologias e processos, bacias hidrográficas);
Recuperação de áreas ambientalmente degradadas;
Desenvolvimento institucional;
Despoluição de bacias, em regiões onde já estejam constituídos Comitês; e
Macrodrenagem.
O BNDES Finem – Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos financia itens como2:
Estudos e projetos;
Obras civis;
Montagens e instalações;
Móveis e utensílios;
Treinamento;
Despesas pré-operacionais;
Máquinas e equipamentos nacionais novos credenciados no BNDES; e
Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional
Esse tipo de financiamento é reembolsável. Desta forma, quando requerido pelo
município, é necessário que na lei orçamentária esteja contida na previsão do pagamento do
2 Disponível em: http://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/financiamento/produto/bndes-finem-saneamento-ambiental-recursos-hidricos Acesso em: 27 de outubro de 2017.
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valor do empréstimo, bem como haja a permissão para a assunção da dívida em nome do
município.
2.2.3 Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA)
A Lei n° 7.797, de 10 de julho de 1989, criou o Fundo Nacional do Meio Ambiente
(FNMA), que pertence ao Ministério do Meio Ambiente. Esse fundo tem como objetivo
disponibilizar recursos para a capacitação de gestores nas áreas que desenvolvam ações
de temática ambiental, como água, florestas, fauna, projetos sustentáveis e planejamento e
gestão territorial ou qualquer outra área que tenha como objetivo a proteção da
biodiversidade e da natureza.
Os projetos podem ser apresentados de acordo com temas definidos pelo Conselho
Deliberativo do FNMA, que é definido para cada ano. A apresentação de propostas deverá
seguir as orientações publicadas na página eletrônica do FNMA.
2.2.4 Recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço “Saneamento Para
Todos”
Os recursos federais são repassados através do programa Saneamento Para Todos.
Este programa visa financiar empreendimentos ao setor público e ao setor privado, a
Caixa Econômica Federal (CEF) apoia o poder público na promoção à melhoria das
condições de saúde e da qualidade de vida da população urbana, promovendo ações de
saneamento básico, integradas e articuladas com outras políticas setoriais. Os recursos do
programa são oriundos de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da
contrapartida do solicitante.
As seguintes modalidades poderão fazer uso destes recursos:
Abastecimento de água;
Esgotamento sanitário;
Saneamento integrado;
Desenvolvimento institucional;
Manejo de águas pluviais;
Manejo de resíduos sólidos;
Manejo de resíduos da construção e demolição;
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Preservação e recuperação de mananciais;
Estudos e projetos.
2.3 Outras Fontes
2.3.1 Participação do Capital Privado
Nas parcerias firmadas entre o poder público e a iniciativa privada existem diversas
formas de financiamento, nas quais a seguir são elencadas as principais:
Parceria Público-Privada (PPP)
Definida como um contrato administrativo de concessão de serviços públicos regula-
se pela Lei 11.079/2004. Possui dois tipos de modalidades: a chamada patrocinada e a
administrativa. As PPPs, na modalidade concessão patrocinada é uma concessão de
serviços em que há patrocínio público à iniciativa privada.
Geralmente os investimentos privados são financiados via BNDES (tesouro nacional)
a juros baixos.
Já as PPPs na modalidade administrativa, o parceiro privado será remunerado
unicamente pelos recursos públicos orçamentários, após a entrega do contratado, por
exemplo, a concessão para remoção de lixo ou operação de aterros sanitários.
Os contratos de PPPs constituem mecanismo de alavancagem de recursos para
projetos de infraestrutura de interesse social por meio de investimentos privados,
especialmente para entes federativos com maiores restrições orçamentárias.
Concessões
Os contratos de concessão transferem para o contratado toda a operação e
manutenção do sistema e a responsabilidade de realizar os investimentos necessários por
determinado período, durante o qual a empresa será remunerada por meio da cobrança de
tarifas dos usuários. O poder público define regras sobre a qualidade dos serviços e
composição das tarifas.
Normalmente, a concessão tem por objeto a operação de um sistema já existente,
sendo necessários, todavia, investimentos significativos para sua expansão ou reforma.
O risco comercial nos casos de concessão, portanto, é suportado pelo contratado, e
pode ser particularmente alto nos casos de instabilidade do câmbio. Como a tarifa é a
principal forma de remuneração do contratado, sua composição e monitoramento são
elementos centrais nos contratos de concessão.
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Aqui, vale destacar que os contratos de concessão requerem capacidade e
constante compromisso por parte do poder público no monitoramento e controle de sua
implementação.
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3 DETERMINAÇÃO DOS CUSTOS DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
– CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
É de fundamental importância a apresentação ordenada das ações e projetos à
sociedade, dentro de um cronograma físico de metas para o horizonte de execução do
Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do Norte.
Para a determinação dos custos a serem utilizados na execução das ações e
projetos dos programas propostos foram realizados estudos de mercado e análises de
referências de custos de ações e projetos semelhantes executadas em municípios com
características análogas a de Alvorada do Norte.
3.1 Investimentos Necessários para Execução
Enfatizando que é de extrema importância captar recursos para a elaboração e
execução de ações e projetos de melhoria, readequação, implantação e operação dos
sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos na zona urbana e zona rural de Alvorada do
Norte seguindo o planejamento definido no PMSB.
Assim, após a aprovação deste Plano de Execução deve-se iniciar a captação dos
recursos necessários, buscando executar as ações e projetos propostos para o saneamento
básico de Alvorada do Norte, tal como atingir e manter a universalização dos serviços,
equidade, integralidade, intersetorialidade, sustentabilidade, participação e controle social.
Salienta-se que os custos estimados para a execução de cada Projeto e Ação
propostos para Alvorada do Norte foram baseados nos valores já determinados no Plano
Plurianual (2018 - 2021) e em Projetos e Ações já executados ou em execução em outros
municípios brasileiros com características semelhantes ao município de Alvorada do Norte.
Cada vertente do sistema de saneamento depende da relação entre diferentes
responsáveis e parceiros para sua viabilização. Assim torna-se necessário o delineamento
de responsabilidades a cada um dos envolvidos.
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3.1.1 Investimentos no Programa de Melhoria da Gestão dos Serviços de Saneamento
Tabela 1. Plano de Execução do Programa de Melhoria na Gestão dos Serviços de Saneamento Básico.
PROGRAMA DE MELHORIA NA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO
PROJETOS E AÇÕES HORIZONTE DE
EXECUÇÃO PRIORIDADE DE
EXECUÇÃO
CUSTO ESTIMADO DA
AÇÃO (R$)
FONTE DE FINANCIAMENTO
RESPONSÁVEL PELA
EXECUÇÃO DA AÇÃO
PARCERIAS
PROJETO 1: ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Ação 1: Estimular a sociedade a participar do processo de planejamento dos serviços de saneamento básico; 2019 a 2038* 2020 2.000,00/ano**
Recurso Municipal
Conselho Municipal de Saneamento
Básico; Equipe Técnica da
Prefeitura****
Concessionária de Saneamento Ação 2: Realização de Encontros Técnicos. 2019 a 2038* 2020 1.000,00/ano**
PROJETO 2: EDUCAÇÃO AMBIENTAL VOLTADO PARA O SANEAMENTO BÁSICO
Ação 1: Realização de Campanhas de Educação Sanitária e Ambiental; 2019 a 2038* 2020 20.000,00/ano** Recurso Municipal
Secretarias de Meio Ambiente,
Educação e Saúde
Concessionária de Saneamento Ação 2: Incentivar a população na redução do consumo de água potável para fins menos nobres. 2019 a 2038* 2020
PROJETO 3: MELHORIA NA GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO
Ação 1: Estruturar departamento para atuar no saneamento básico municipal; 2019 a 2021 2020 50.000,00** Recurso Municipal Secretaria
Municipal de Administração
Concessionária de Saneamento;
Conselho Municipal de Saneamento
Básico Ação 2: Articulação entre os prestadores de serviços de saneamento básico para o preenchimento correto dos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento;
2019 a 2038* 2020 1.000,00/ano** Recurso Municipal Equipe Técnica da
Prefeitura**** Concessionária de
Saneamento
Ação 3: Buscar recursos externos para atender as demandas e exigências do PMSB; 2019 a 2038* 2019 0,00*** Recurso Municipal
Secretaria de Administração; Secretaria de
Finanças; Câmara Municipal
Concessionária de Saneamento
Ação 4: Criar a Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento na forma de consórcio público. 2022 a 2026 2022 30.000,00** Recurso Municipal Secretaria de
Administração; Câmara Municipal
CISBAN-GO
*Estas Ações serão executadas continuamente ao longo do período de vigência do Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do Norte. **Os custos são referentes às despesas com aquisição de equipamentos e/ou materiais de escritório. ***Os custos já estão inclusos na receita orçamentaria da Administração Municipal. ****A Equipe Técnica da Prefeitura são membros responsáveis diretos pela execução e fiscalização de obras de saneamento básico no município.
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3.1.1 Investimentos no Programa de Melhorias para o Abastecimento de Água Potável
Tabela 2. Plano de Execução do Programa de Melhorias para o Abastecimento de Água Potável.
PROGRAMA DE MELHORIAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
PROJETOS E AÇÕES HORIZONTE DE
EXECUÇÃO PRIORIDADE DE
EXECUÇÃO CUSTO ESTIMADO
DA AÇÃO (R$) FONTE DE
FINANCIAMENTO
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA
AÇÃO PARCERIAS
PROJETO 1: MELHORIAS PARA OS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DAS COMUNIDADES RURAIS
Ação 1: Recuperação e ampliação dos sistemas de captação e distribuição de água nas Comunidades Rurais;
2019 a 2021 2020 1.200.000,00 Funasa/MS; BNDES
Finem; CEF.
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Concessionária de Saneamento /
Associações dos Assentamentos
Ação 2: Regularização ambiental e sanitária dos poços de captação; 2019 a 2021 2020 35.000,00 BNDES Finem; CEF;
Recurso Próprio.
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Meio Ambiente / Associações dos Assentamentos
Ação 3: A Prefeitura deverá assumir a operação dos SAAS, tendo, contudo, a assessoria técnica da Concessionária, como contrapartida do contrato de concessão.
2019 a 2021 2020 5.000,00** Recurso Próprio Administração
Municipal
Concessionária de Saneamento /
Associações dos Assentamentos
PROJETO 2: AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA URBANO
Ação 1: Substituição de redes antigas e sua ampliação com redimensionamento e o planejamento e monitoramento do crescimento da distribuição.
2019 a 2038* 2021 R$ 80,00/metro Funasa/MS; BNDES Finem; CEF; Tarifas.
Concessionária de Saneamento
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
PROJETO 3: MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS DO SAA URBANO
Ação 1: Manutenção do sistema de captação de água bruta; 2019 a 2038* 2020 100.000,00/ano Tarifas Concessionária de
Saneamento
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Ação 2: Manutenção da Estação de Tratamento de Água - ETA; 2019 a 2038* 2020 200.000,00/ano Tarifas Concessionária de
Saneamento
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Ação 3: Manutenção da Estação Elevatória de Água Bruta- EEAB; 2019 a 2038* 2020 100.000,00/ano Tarifas Concessionária de
Saneamento
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Ação 4: Manutenção das Redes de Distribuição. 2019 a 2038* 2020 300.000,00/ano Tarifas Concessionária de
Saneamento
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
PROJETO 4: REDUÇÃO DOS ÍNDICES DE PERDAS
Ação 1: Identificação dos pontos de vazamento e combate a perdas reais (físicas); 2019 a 2038* 2020 50.000,00/ano Tarifas Concessionária de
Saneamento
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Ação 2: Identificação dos pontos de vazamento e combate a perdas aparentes (comerciais); 2019 a 2038* 2020 50.000,00/ano Tarifas Concessionária de
Saneamento -
Ação 3: Redução gradual do Índice de Perdas no SAA (urbano). 2022 a 2038* 2022 - - Concessionária de
Saneamento Conselho Municipal de
Saneamento Básico
PROJETO 5: PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DAS MATAS CILIARES E NASCENTES
Produto F - Plano de Execução. Página 19
PROGRAMA DE MELHORIAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
PROJETOS E AÇÕES HORIZONTE DE
EXECUÇÃO PRIORIDADE DE
EXECUÇÃO CUSTO ESTIMADO
DA AÇÃO (R$) FONTE DE
FINANCIAMENTO
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA
AÇÃO PARCERIAS
Ação 1: Promoção de campanhas para a conscientização da população quanto a preservação das APPs e nascente do Rio Corrente;
2019 a 2038* 2020 100.000,00/ano** Recurso Próprio. Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Concessionária de Saneamento /
Sindicato Rural / Associações dos Assentamentos
Ação 2: Cadastramento, proteção e recuperação de nascentes. 2019 a 2021 2020 200.000,00
FEMA - Fundo Estadual do Meio
Ambiente; Ministério do Meio Ambiente;
FNMA
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Concessionária de Saneamento /
Sindicato Rural / Associações dos Assentamentos
*Estas Ações serão executadas continuamente ao longo do período de vigência do Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do Norte.**Os custos são referentes às despesas com aquisição de equipamentos e/ou materiais de escritório. ***Indicadores de Custos de Referência e de Eficiência Técnica para análise técnica de engenharia de infraestrutura de saneamento nas modalidades abastecimento de água e esgotamento sanitário (Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental).
3.1.2 Investimentos no Programa de Universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário
Tabela 3. Plano de Execução do Programa de Universalização do Sistema de Esgotamento Sanitário.
PROGRAMA DE UNIVERSALIZAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
PROJETOS E AÇÕES HORIZONTE DE
EXECUÇÃO PRIORIDADE DE
EXECUÇÃO CUSTO ESTIMADO
DA AÇÃO (R$) FONTE DE
FINANCIAMENTO
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA
AÇÃO PARCERIAS
PROJETO 1: PROVER A POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA O ACESSO A UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ADEQUADO
Ação 1: Cadastramento de todas as famílias que se enquadram no Programa de Melhorias Sanitárias Domiciliares, conforme as especificações técnicas da FUNASA;
2019 a 2021 2020 0,00*** Recurso Próprio. Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Concessionária de Saneamento /
Associações dos Assentamentos
Ação 2: Implantar sistemas unifamiliares de esgotamento sanitário; 2021 a 2024 2021 1.525.000,00 Funasa/MS; BNDES Finem; CEF; Recurso
Próprio.
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Saúde /
Associações dos Assentamentos
Ação 3: Atualização do cadastro das famílias de forma a garantir a universalização do atendimento ao acesso a um adequado sistema de esgotamento sanitário.
2025 a 2038* 2025 0,00*** Recurso Próprio Administração
Municipal
Concessionária de Saneamento /
Associações dos Assentamentos
PROJETO 2: UNIVERSALIZAR O ACESSO DA POPULAÇÃO URBANA A UM SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ADEQUADO
Ação 1: Executar a última etapa do projeto do SES urbano; 2019 a 2021 2020 10.007.000,00**** Funasa/MS; BNDES Finem; CEF; Tarifas.
Concessionária de Saneamento
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Ação 2: Elaborar e executar o Plano de Manutenções Preventivas. 2019 a 2038* 2021 100.000,00 Tarifas Concessionária de
Saneamento -
PROJETO 3: PROMOÇÃO DE CAMPANHAS DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA E AMBIENTAL
Ação 1: Promover campanhas de recolhimento de óleos domésticos; 2019 a 2038* 2020 50.000,00/ano Recurso Próprio Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Concessionária de Saneamento
Ação 2: Promover campanhas de fiscalização de Sistemas de Separação de Água e Óleo (SSAO) e recolhimento de OLUC.
2019 a 2038* 2020 50.000,00/ano Recurso Próprio Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Concessionária de Saneamento
*Estas Ações serão executadas continuamente ao longo do período de vigência do Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do Norte.**Os custos são referentes às despesas com aquisição de equipamentos e/ou materiais de escritório. ***Os custos já estão inclusos na receita orçamentaria da Administração Municipal. ****Valor previsto para investimento em obras de conclusão do Sistema de Esgotamento Sanitário, conforme o Termo Aditivo ao Convênio de Construção do Sistema de Esgotamento Sanitário.
Produto F - Plano de Execução. Página 20
3.1.3 Investimentos no Programa de Adequação e Ampliação do Sistema de Manejo de Águas Pluviais
Tabela 4. Plano de Execução do Programa de Adequação e Ampliação do Sistema de Manejo de Águas Pluviais.
PROGRAMA DE ADEQUAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
PROJETOS E AÇÕES HORIZONTE DE
EXECUÇÃO PRIORIDADE DE
EXECUÇÃO CUSTO ESTIMADO
DA AÇÃO (R$) FONTE DE
FINANCIAMENTO
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA
AÇÃO PARCERIAS
PROJETO 1: ELABORAÇÃO DE PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE REDE DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA
Ação 1: Implantação de medidas de controle do escoamento superficial; 2019 a 2021 2021 2.459.411,61*** BNDES Finem; CEF;
Recurso Próprio.
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos -
Ação 2: Capacitação profissional de servidores públicos ligados a secretaria de obras urbanas; 2019 a 2038* 2020 130.570,68/ano** Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos -
Ação 3: Elaboração e execução do Plano de Manutenção; 2019 a 2038* 2020 150.000,00/ano Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos -
Ação 4: Elaborar projeto e executar obras de construção de reservatórios de retenção a montante dos setores afetados.
2022 a 2026 2022 300.000,00 BNDES Finem; CEF;
Recurso Próprio.
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos -
PROJETO 2: CADASTRAMENTO E MONITORAMENTO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA
Ação 1: Criação de banco de informações; 2019 a 2021 2021 8.040,00 Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Conselho Municipal de Saneamento Básico
Ação 2: Cadastramento técnico da rede com sistema georreferenciado; 2022 a 2026 2022 35.000,00 Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos -
Ação 3: Monitorar pontos de alagamento; 2022 a 2038* 2022 20.000,00/ano Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos -
Ação 4: Revisão e atualização do Código de Obras para implementação da obrigatoriedade de implantação de estruturas de drenagem em novas construções e loteamentos, e conservação dos espaços permeáveis.
2019 a 2021 2020 5.000,00** Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos CREA/GO
*Estas Ações serão executadas continuamente ao longo do período de vigência do Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do Norte. **Os custos são referentes às despesas com aquisição de equipamentos e/ou materiais de escritório. ***Os custos já estão inclusos no Plano Plurianual 2018-2021.
Produto F - Plano de Execução. Página 21
3.1.4 Investimentos no Programa de Universalização dos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos
Tabela 5. Plano de Execução do Programa de Universalização dos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos.
PROGRAMA UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PROJETOS E AÇÕES HORIZONTE DE
EXECUÇÃO PRIORIDADE DE
EXECUÇÃO CUSTO ESTIMADO
DA AÇÃO (R$) FONTE DE
FINANCIAMENTO
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA
AÇÃO PARCERIAS
PROJETO 1: GARANTIR A COBERTURA DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE TODO O TERRITÓRIO MUNICIPAL
Ação 1: Divulgação do cronograma de limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos urbanos; 2019 a 2038* 2020 30.000,00/ano Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Ação 2: Implantar uma coleta otimizada de resíduos sólidos nos aglomerados rurais; 2022 a 2026 2022 900.000,00 Funasa/MS; BNDES Finem; CEF; MMA;
Recurso Próprio
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Meio Ambiente / Associações dos Assentamentos
Ação 3: Implantação de Ecopontos na zona urbana de Alvorada do Norte. 2019 a 2021 2020 80.000,00 Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
PROJETO 2: TORNAR AS PARCERIAS E COOPERAÇÕES NO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS UMA PRIORIDADE DO GOVERNO MUNICIPAL
Ação 1: Tornar o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico e Ambiental do Nordeste Goiano uma prioridade da Administração Municipal;
2019 a 2021 2020 0,00*** Recurso Próprio Secretaria Municipal
de Administração Conselho Municipal de
Saneamento Básico
Ação 2: Apoio e incentivo às práticas sustentáveis. 2019 a 2021 2020 50.000,00 Recurso Próprio Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Secretaria Municipal de Educação
*Estas Ações serão executadas continuamente ao longo do período de vigência do Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do Norte. **Os custos são referentes às despesas com aquisição de equipamentos e/ou materiais de escritório. ***Os custos já estão inclusos na receita orçamentaria da Administração Municipal.
3.1.5 Investimentos no Programa de Reestruturação dos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos
Tabela 6. Plano de Execução do Programa de Reestruturação dos Serviços de Manejo de Resíduos Sólidos.
PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PROJETOS E AÇÕES HORIZONTE DE
EXECUÇÃO PRIORIDADE DE
EXECUÇÃO CUSTO ESTIMADO
DA AÇÃO (R$) FONTE DE
FINANCIAMENTO
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA
AÇÃO PARCERIAS
PROJETO 1: IMPLANTAÇÃO DE COLETA SELETIVA NO MUNICÍPIO DE ALVORADA DO NORTE
Ação 1: Elaboração e execução do Plano Municipal de Coleta Seletiva; 2019 a 2021 2020 60.000,00 Recurso Próprio Secretaria Municipal de Meio Ambiente
-
Ação 2: Elaboração e execução de Programa Municipal de Compostagem Caseira; 2019 a 2021 2021 80.000,00 Recurso Próprio Secretaria Municipal de Meio Ambiente
-
Ação 3: Adquirir veículo específico para a realização da coleta de matérias recicláveis; 2022 a 2026 2022 230.000,00 Funasa/MS; BNDES Finem; CEF; MMA; Recurso Próprio.
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Ação 4: Implantação de Unidade de Triagem e Beneficiamento de Materiais Recicláveis. 2022 a 2026 2022 800.000,00 Funasa/MS; BNDES Finem; CEF; MMA;
Recurso Próprio
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
PROJETO 2: GARANTIR A DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA DOS REJEITOS E O REAPROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO
Ação 1: Construção do Aterro Sanitário Municipal de Alvorada do Norte; 2019 a 2021 2021 1.500.000,00 Funasa/MS; BNDES Finem; CEF; MMA; Recurso Próprio.
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Produto F - Plano de Execução. Página 22
PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PROJETOS E AÇÕES HORIZONTE DE
EXECUÇÃO PRIORIDADE DE
EXECUÇÃO CUSTO ESTIMADO
DA AÇÃO (R$) FONTE DE
FINANCIAMENTO
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA
AÇÃO PARCERIAS
Ação 2: Readequação da atual área de disposição de resíduos sólidos de Alvorada do Norte. 2019 a 2021 2021 250.000,00 Funasa/MS; BNDES Finem; CEF; Recurso
Próprio.
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
PROJETO 3: GARANTIR A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL DA POPULAÇÃO EM GERAL
Ação 1: Capacitação técnica contínua dos envolvidos com a limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;
2019 a 2038* 2020 50.000,00/ano Recurso Próprio Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Ação 2: Promoção de campanhas de educação ambiental que promova a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.
2019 a 2038* 2020 30.000,00/ano Recurso Próprio Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Secretaria Municipal de Educação
*Estas Ações serão executadas continuamente ao longo do período de vigência do Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do Norte. **Os custos são referentes às despesas com aquisição de equipamentos e/ou materiais de escritório. ***Os custos já estão inclusos na receita orçamentaria da Administração Municipal.
Produto F - Plano de Execução. Página 23
4 RESUMO DOS INVESTIMENTOS NOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
A Tabela 7 apresenta um resumo dos valores, estimados, que deverão ser investidos
ao longo da execução do Plano Municipal de Saneamento Básico de Alvorada do Norte. Os
Programas apresentam ações e projetos cobertos com investimentos de capital e com as
receitas dos serviços.
Tabela 7. Resumo dos investimentos necessários para execução dos Programas propostos.
SETORES Valores Previstos (R$)
Emergencial 2019 a 2021
Curto 2022 a 2026
Médio 2027 a 2030
Longo 2031 a 2038
Gestão dos Serviços de Saneamento Básico
98.000,00 150.000,00 120.000,00 168.000,00
Abastecimento da Água Potável 3.285.000,00 4.700.000,00 4.700.000,00 6.580.000,00
Esgotamento Sanitário 10.407.000,00 2.525.000,00 1.000.000,00 1.400.000,00
Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais
3.033.592,97 2.737.853,40 1.502.853,40 2.103.994,76
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos
2.240.000,00 2.480.000,00 550.000,00 770.000,00
TOTAL 19.063.592,97 12.592.853,40 7.872.853,40 11.021.994,76
O Gráfico 1 demonstra os valores estimados que serão investidos em cada Setor do
Saneamento Básico conforme o seu Prazo para cumprimento.
O total a ser investido nos 20 anos de horizonte do Plano Municipal de Saneamento
Básico de Alvorada do Norte são R$ 50.551.294,53 a serem obtidos e executados conforme
o responsável direto por sua implementação.
Importante destacar, no entanto, que se trata de valores estimados os quais
certamente deverão ser objeto de revalidação nos eventos programados de revisão do
PMSB de Alvorada do Norte a cada 04 anos.
Produto F - Plano de Execução. Página 24
Gráfico 1. Demonstração dos Setores do Saneamento Básico que receberão investimentos ao longo dos 20 anos.
R$ 0,00
R$ 2.000.000,00
R$ 4.000.000,00
R$ 6.000.000,00
R$ 8.000.000,00
R$ 10.000.000,00
R$ 12.000.000,00
Emergencial Curto Médio Longo
VALO
RES ESTIMAD
OS PA
RA IN
VESTIM
ENTO
EM SAN
EAMEN
TO BÁS
ICO
Prazos de Execução dos Programas, Projetos e Ações
Gestão dos Serviços de Saneamento Básico Abastecimento da Água Potável
Esgotamento Sanitário Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos
Produto F - Plano de Execução. Página 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de
maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a
Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Diário Oficial 5 de janeiro de
2007.
BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO (BNDES). Saneamento Ambiental e
Recursos Hídricos. Disponível em:
<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Produt
os/FINEM/saneamento.html> Acesso em: segundo semestre de 2018.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CEF). Saneamento para Todos. Disponível em:
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/assistencia_tecnica/produtos/financiamen
to/saneamento_para_todos/saiba_mais.asp. Acesso em: segundo semestre de 2018.
FGV/ABETRE – Fundação Getúlio Vargas/Associação Brasileira de Empresas de
Tratamento de Resíduos. Estudos sobre os aspectos econômicos e financeiros da
implantação e operação de aterros sanitários. Disponível em:
http://www.abetre.org.br/biblioteca/publicacoes/publicacoes-abetre/FGV%20-
%20Aterros%20Sanitarios%20-%20Estudo.pdf. Acesso em: segundo semestre de 2018.
MINISTÉRIO DAS CIDADES. Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).
Disponível em:
<http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNSA/PlanSaB/Proposta_Plansab_11-
08-01.pdf >. Acesso em: segundo semestre de 2018.
MINISTÉRIO DAS CIDADES. Financiamento dos Serviços de Saneamento Básico.
Disponível em: <http://www.cidades.gov.br/saneamento-cidades/financiamentos/98-
secretaria-nacional-de-saneamento/financiamento/3148-programa-saneamento-para-todos-
in-14-2014> Acesso em: segundo semestre de 2018.