plano municipal de saneamento bÁsico · saneamento básico foram classificados de acordo com o...
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
BÁSICO
PRODUTO E: PROGRAMAS, PROJETOS E
AÇÕES - MODELO PARA ELABORAÇÃO
Dieter Wartchow Porto Alegre, 2018
JANAÍNA SILVA DE MATTOS
DIETER WARTCHOW
Produto E: Programas,
Projetos e Ações - modelo
para elaboração
PORTO ALEGRE
2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Responsável pela CIP: Marina Plentz CRB 10/2244
M186 Mattos, Janaína Silva de
Produto E : programas projetos e ações : modelo para elaboração / Janaína Silva de Mattos, Dieter Wartchow. – Porto Alegre : [Dieter Wartchow], 2017.
60 p. : il. ; 21 x 29,7 cm. ISBN 978-65-900165-1-5 1.Saneamento básico - Manual. 2. Gestão municipal. 3. Plano
Municipal de Saneamento Básico - Elaboração. 4. Brasil I. Wartchow, Dieter. II. Fundação Nacional de Saúde. III. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. IV. Título.
CDD 628.0981
CDU 628.1(81-21)
Sumário
1. Introdução ...................................................................................................... 5
2. Metodologia ................................................................................................... 6
3. Abastecimento de água potável ................................................................. 8
Programa de Infraestrutura ......................................................................... 11
Programa de Segurança das Águas .......................................................... 14
Programa de Contingência .......................................................................... 16
Programa de Educação Ambiental ............................................................. 17
4. Esgotamento sanitário ............................................................................... 19
Programa de Infraestrutura ......................................................................... 21
Programa de Fiscalização ........................................................................... 23
Programa de Educação Ambiental ............................................................. 24
5. Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos ...................................... 26
Programa de Gerenciamento dos resíduos sólidos ................................ 28
Programa de coleta municipal eficiente ..................................................... 29
6. Drenagem e manejo de águas pluviais .................................................... 34
Programa Caminho das Águas ................................................................... 36
7. Desenvolvimento institucional ................................................................. 39
Programa Gestão do Saneamento ............................................................. 41
8. Priorização dos projetos ............................................................................ 47
9. Referência Bibliográficas .......................................................................... 57
Apêndice I: Modelo de Parecer de Aprovação do Produto .......................... 58
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1. INTRODUÇÃO
O Produto E apresentará os Programas, Projetos e Ações aprovados para os quatro
eixos do saneamento básico (abastecimento de água potável, esgotamento sanitário,
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, e drenagem e manejo de águas pluviais)
e para o desenvolvimento institucional do município de (inserir nome do município).
Cada conjunto de programas, projetos e ações visam melhorar a qualidade dos serviços,
garantir o acesso aos serviços a todos os domicílios do município, torná-lo sustentável
ambiental e economicamente, promover a articulação e a integração entre os quatro
eixos e garantir a participação e o controle social nas políticas públicas deste setor.
Os programas, projetos e ações foram propostos a partir da análise do cenário atual e
do cenário futuro recomendado para cada eixo do saneamento básico e do
desenvolvimento institucional com a finalidade de alcançar os objetivos definidos para
este setor, os quais foram estabelecidos no Produto D - Prospectiva e Planejamento
Estratégico.
O trabalho para definir cada conjunto de programas, projetos e ações para os serviços
de saneamento básico foi realizado em quatro etapas que a seguir são apresentadas:
Proposição de programas, projetos e ações;
Análise e aprovação dos programas, projetos e ações pelo comitê executivo e
pelo comitê de coordenação;
Priorização dos projetos de cada eixo pela sociedade.
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2. METODOLOGIA
A metodologia que foi utilizada para a elaboração e definição dos projetos e ações dos
programas de saneamento básico é a ZOPP (Planejamento de Projetos Orientado por
Objetivos). Essa metodologia é um processo de planejamento participativo e orientado
pelas necessidades dos grupos-alvos empregada pela GTZ (1998). Os projetos e ações
dos programas foram propostos para atingir os objetivos, que visam o atendimento das
necessidades da população do município (o público-alvo), e a partir deles foi delineado
o cenário futuro. Na Figura 2.1, é apresentado o diagrama do modelo ZOPP que foi
adaptado aos objetivos deste trabalho.
Figura 2.1: Diagrama do modelo ZOPP modificado Fonte: elaborado pelo autor
Os projetos, de cada programa, que foram propostos para os quatro eixos do
saneamento básico foram classificados de acordo com o tempo estimado para execução
e o grau de dificuldade para implantação.
O horizonte de planejamento para os Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB)
é de vinte anos, como está estabelecido nas diretrizes nacionais para o saneamento
básico em Brasil (2007). Respeitando o horizonte de planejamento do plano, os projetos,
de cada programa, foram classificados temporalmente considerando metas em
horizontes temporais distintos, conforme convencionado por Brasil (2014), o qual está
descrito no Quadro 2.1.
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Quadro 2.1: Classificação dos horizontes temporais
METAS
Emergencial (até 3 anos) E
Curto Prazo (de 4 a 8 anos) C
Médio Prazo (de 9 a 12 anos) M
Longo Prazo (de 13 até 20 anos) L
Fonte: Brasil (2014)
Para definir o grau de dificuldade para a execução dos projetos de cada programa, foram
estabelecidos três níveis de dificuldade: grande dificuldade de execução, mediana
dificuldade de execução e execução factível. No Quadro 2.2, são apresentadas as
definições das classes, bem como, o código de cores convencionado para representá-
las.
Quadro 2.2: Convenção do grau de dificuldade para execução das ações e projetos
GRAU DE DIFICULDADE DE EXECUÇÃO
Grande dificuldade de execução – Envolve cooperação estadual, federal, poderes executivo, legislativo e judiciário. A viabilidade da ação do projeto depende da cooperação de terceiros ou da formulação de novos regramentos jurídicos.
Mediana dificuldade de execução – Envolve cooperação entre o poder executivo municipal e o poder legislativo municipal ou entre entidades representativas no âmbito municipal.
Execução factível – Devido ao gerenciamento interno no âmbito do executivo municipal.
Para definir a prioridade de execução dos projetos de cada eixo, foram realizadas
consultas populares (votação) no município durante os eventos setoriais de
apresentação dos resultados e de consulta popular.
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3. ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
Os Programas, Projetos e Ações, que a seguir serão apresentados e descritos, foram
elaborados com a finalidade de promover a universalização da prestação do serviço de
abastecimento de água potável, a qual deve ser realizada de forma segura e regular.
Estes Programas, Projetos e Ações foram criados a partir da análise do cenário atual,
resultados do diagnóstico técnico-participativo (apresentados no Produto C), e do
cenário futuro desejado (apresentados no Produto D), constituído pelos objetivos
definidos para o eixo de abastecimento de água (apresentados no Quadro 3.1).
Quadro 3.1: Objetivos definidos para o eixo de abastecimento de água potável
Objetivo (Cód)
Objetivo Área atendida
A-1 Aumento do volume de reservação de 55m³ para 100m³. Zona urbana
A-2 Definir estratégia para não deixar a população sem abastecimento de água devido à falta de energia elétrica.
Zona urbana
A-3 Conscientizar a população sobre a importância de consumir água tratada. Zona urbana e
zona rural
A-4 Definir, regulamentar e oficializar a forma de prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano.
Zona rural
A-5 Adequação e recuperação da infraestrutura do sistema de abastecimento de água na zona rural.
Zona rural
A-6 Tratamento da água de 100% das SAC. Zona rural
A-7 Preservar, proteger e recuperar nascentes. Zona rural
A-8 Disponibilizar água potável para todas as comunidades rurais. Zona rural
Quadro 3.1: Objetivos definidos para o eixo de abastecimento de água potável:
As informações contidas na primeira coluna - Objetivo (Cód) -, na segunda coluna -
Objetivo -, e na terceira coluna - Área atendida - deverão ser retiradas do Produto D -
Prospectiva e Planejamento Estratégico. O código do objetivo de abastecimento de água
deverá obedecer ao seguinte padrão: “A” seguida de hífen e do número do objetivo (A-1, A-
2...). A área atendida está relacionada a região do município que será beneficiada com o
projeto, ou seja, zona urbana ou zona rural.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
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Fonte: elaborado pelo autor
Tendo em vista o alcance dos objetivos apresentado no Quadro 3.1, foram elaborados
(informar o número de projetos) projetos os quais estão elencados no Quadro 3.2.
O projeto que visa atingir o objetivo A-4 (Definir, regulamentar e oficializar a forma de
prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano) será
apresentado e detalhado no item 7, que abordará o Desenvolvimento institucional.
Quadro 3.2: Projetos para o eixo de Abastecimento de Água:
Na primeira coluna - Objetivo (Código) -, deverão ser colocados os códigos referentes aos
objetivos traçados para o município. Na segunda coluna - Projeto -, deverão ser colocados
o nome dos projetos elaborados para alcançar o objetivo. Vale ressaltar que um projeto
pode estar relacionado a 1 (um) ou mais objetivo. Na terceira coluna, é apresentado o código
que representará o projeto, sendo que o do projeto de abastecimento de água deverá
obedecer ao seguinte padrão: “SAA” seguida de hífen e do número do projeto (SAA-1, SAA-
2...). Na quarta coluna - Meta e grau de dificuldade de execução - deverá ser informada
a meta e o grau de dificuldade de execução do projeto, conforme explicado na metodologia
apresentada no item 2 (Metodologia)
Em alguns casos, para alcançar determinado objetivo pode ser necessário fazer alguma
mudança a nível institucional (exemplo: mudar algumas regras ou normas de organização
e de interação de alguns órgãos municipais). Nesses casos, para este objetivo, o projeto
deverá ser apresentado e detalhado no item 7 (Desenvolvimento institucional), sendo
que essa alteração deverá ser justificada, como no exemplo a seguir:
O projeto que visa atingir o objetivo A-4 (Definir, regulamentar e oficializar a forma de
prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano) será apresentado
e detalhado no item 7, que abordará o Desenvolvimento institucional.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
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Quadro 3.2: Projetos para o eixo de Abastecimento de Água
Objetivo (Código)
Projeto Projeto
(Código)
Meta e grau de
dificuldade de
execução
A-1 Aumento do volume de reservação. SAA-1 E
A-2 Plano de contingência para regularização do abastecimento de água potável.
SAA-2 E
A-3 Sensibilização e conscientização de usuários de SAI. SAA-3 E
A-5 Adequação e padronização das SAC de abastecimento de água na zona rural.
SAA-4 E
A-6 Água segura. SAA-5 E
A-7 Proteção e recuperação de nascentes em propriedades rurais. SAA-6 E
A-8 Universalização do abastecimento de água na zona rural. SAA-7 C
Fonte: elaborado pelo autor
Os projetos do eixo de abastecimento de água potável foram distribuídos em (inserir o
número de grupos) grupos. Cada um dos grupos de projetos representa um programa
os quais foram assim denominados: Programa de Infraestrutura, Programa de
Segurança das Águas, Programa de Contingência e Programa de Educação Ambiental.
Após definidos os projetos para eixo de abastecimento de água, eles deverão ser agrupados
em programas. O agrupamento dos projetos deverá ser feito levando em consideração
algumas características afins. Como exemplo podemos citar o projeto SAA-1 (Aumento do
volume de reservação), SAA-4 (Adequação e padronização das SAC de abastecimento de
água na zona rural), SAA-5 (Água segura) e SAA-7 (Universalização do abastecimento de
água na zona rural) para os quais, no exemplo, é prevista a adequação da infraestrutura e
por consequência foram agrupados no Programa de Infraestrutura.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
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PROGRAMA DE INFRAESTRUTURA
O Programa de Infraestrutura é constituído pelos seguintes projetos: SAA-1 (Aumento
do volume de reservação), SAA-4 (Adequação e padronização das SAC de
abastecimento de água na zona rural), SAA-5 (Água segura) e SAA-7 (Universalização
do abastecimento de água na zona rural). No Quadro 3.3, estão descritas as ações
previstas para a execução dos quatro projetos do Programa de Infraestrutura.
Quadro 3.3: Descrição das ações do Projeto SAA-1, SAA-4, SAA-5 e SAA-7
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SAA-1
SAA-1.1
Encaminhar um ofício à Corsan para solicitar o aumento do volume de reservação
de água.
A administração municipal (representada pelo SEMUSA) de posse do PMSB de Lagoão,
onde é identificado um déficit de 11,53m³ de volume de reservação de água no ano de
2018 e é previsto um déficit de 43,78m³ até o ano de 2038 tendo como referência a NBR
12.217/1994, deverá redigir um ofício onde deverá ser relatado o problema (que causa o
desabastecimento de água principalmente no verão), solicitada a ampliação do volume de
reservação de água através da instalação de caixa (s) e solicitado um plano de ação.
SAA-1.2
Acompanhar o andamento da solicitação feita à Corsan.
O SEMUSA deverá solicitar à Corsan, periodicamente e através de ofício, informações
sobre o andamento do pedido realizado.
SAA-4 SAA-4.1
Elaborar normas para padronizar a estrutura das Soluções Alternativa Coletiva
(SAC) destinada à produção e ao fornecimento de água potável para a zona rural.
O SEMUSA elaborará normas onde deverá ser descrita a estrutura padrão de SAC
destinada à produção e fornecimento de água potável a ser adotada pelo município para
atender a zona rural. As SAC deverão ser constituídas por poço tubular profundo de
captação de água, sistema de tratamento de água, reservatório de água, rede de
Após definidos os projetos para eixo de abastecimento de água, eles deverão ser agrupados
em programas. O agrupamento dos projetos deverá ser feito levando em consideração
algumas características afins. Como exemplo podemos citar o projeto SAA-1 (Aumento do
volume de reservação), SAA-4 (Adequação e padronização das SAC de abastecimento de
água na zona rural), SAA-5 (Água segura) e SAA-7 (Universalização do abastecimento de
água na zona rural) para os quais, no exemplo, é prevista a adequação da infraestrutura e
por consequência foram agrupados no Programa de Infraestrutura.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
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Quadro 3.3: Descrição das ações do Projeto SAA-1, SAA-4, SAA-5 e SAA-7
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
distribuição de água e micromedidores de consumo de água. Os objetivos das normas
são:
Proteger as águas subterrâneas de poluentes através da instituição do Perímetro
Imediato de Proteção Sanitária e vedação sanitária do poço, conforme determinado e
orientado no Decreto Estadual nº 52.035/2014;
Fornecer água potável à população através da instalação de um sistema de
tratamento de água;
Evitar o rompimento de tubulações e consequentemente desperdício e falta de água
através da elaboração do projeto (conforme NBR 12218/2017) e construção da rede
de distribuição de água utilizando tubulações de material e diâmetro apropriados;
Regularizar o abastecimento de água através da elaboração do projeto de reservatório
de distribuição (conforme NBR 12217/1994) e execução desse;
Registrar o consumo de água em cada domicílio e cobrar uma tarifa para manutenção
da SAC através da instalação de micromedidores;
Fornecimento de água potável através da adoção de processos de tratamento de
água bruta.
SAA-4.2
Elaborar projeto de lei para instituir normas para padronizar a estrutura das SAC
destinada à produção e fornecimento de água potável para zona rural.
A fim de instituir normas para padronizar a estrutura das SAC destinada à produção e
fornecimento de água potável, o SEMUSA deverá elaborar um projeto de lei.
SAA-4.3
Protocolar o projeto de lei, na câmara de vereadores, para instituir normas para
padronizar a estrutura das SAC destinada à produção e fornecimento de água
potável para a zona rural.
Após elaborar o projeto de lei, para padronizar a estrutura das SAC destinada à produção
e fornecimento de água potável para a zona rural, este deverá ser protocolado por um
vereador, ou vereadores, ou pelo prefeito na câmara de vereadores para ser analisado e
após, se assim couber, levado para votação.
SAA-4.4
Cadastrar as Soluções Alternativa Coletiva (SAC) destinada à produção e
fornecimento de água potável para a zona rural.
O SEMUSA fará o levantamento e o registro de todas as SAC destinadas à produção e
fornecimento de água potável para a zona rural e dos poços perfurados e a perfurar para
este fim. Neste registro, além da identificação da SAC e do (s) responsáveis por operá-las
e mantê-las, deverá constar a estrutura atual das SAC (exemplo poço tubular profundo,
sistema de tratamento de água, reservatório, rede de distribuição, hidrômetro...), situação
da infraestrutura, documentos (outorga de uso da água, projeto da rede distribuição,
contratos, convênios...
SAA-4.5
Elaborar projeto para adequar a infraestrutura de cada SAC.
Após analisado o registro das SAC, deverão ser elaborados projetos e planos de
intervenção para adequar cada uma delas e atender as normas que deverão ser
estabelecidas por lei.
SAA-4.6
Executar as obras para adequação da infraestrutura de cada SAC.
Após as etapas de planejamento, executar as obras de adequação.
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Quadro 3.3: Descrição das ações do Projeto SAA-1, SAA-4, SAA-5 e SAA-7
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SAA-4.7
Regularizar os poços da SAC.
Nos casos em que os poços não estiverem regularizados, o SEMUSA ou responsável pela
SAC fará o cadastramento dos poços perfurados antes do dia 30 de janeiro de 2018 no
Sistema de Outorga de Água do RS (Siout). O cadastro deverá ser realizado até o dia 31
de outubro de 2019. Essa ação vai ao encontro do Programa Estadual de Regularização
de Poços, que garante a regularidade provisória da captação para posterior regularização
dos que estiverem adequados, além de prever intervenções naqueles que precisarem e a
orientação e apoio para o fechamento daqueles que forem considerados inviáveis. Para
maiores informações consultar o site da SEMA (http://www.sema.rs.gov.br/programa-
estadual-de-regularizacao-de-pocos-deve-reduzir-dano-ao-ambiente-e-a-saude-
publica?fbclid=IwAR328OV76Vdz4TPzReAZ5JcmgPpKLNEMCcYhqVujFRedAl1Nrlt2mK
rpBus).
SAA-5
SAA-5.1
Avaliar a viabilidade do gerenciamento do sistema de tratamento de água ser
realizado diretamente pelas associações de água em parceria com o SEMUSA.
O SEMUSA deverá levantar e estimar os custos com implantação, operação, manutenção
e gerenciamento do sistema de tratamento de água para o conjunto de SAC
(equipamentos dosadores de cloro e flúor, acessórios para instalação, insumos - cloro e
flúor -, e recursos humanos - gestor, operador do sistema e técnico em química).
Após realizar o levantamento de custos, O SEMUSA deverá compará-los com os custos
com a contratação de uma empresa terceirizada para prestar o mesmo serviço.
SAA-5.2
Determinar a forma de implantação, operação, manutenção e gestão do sistema de
tratamento de água, caso o serviço seja prestado pelas associações de água
(conveniadas à prefeitura) em parceria com o SEMUSA.
A prefeitura deverá ficará responsável por:
Obter recursos financeiros para implantar o sistema de tratamento de água;
Comprar os equipamentos dosadores de cloro e flúor e os acessórios necessários
para fazer a instalação;
Instalar os equipamentos;
Orientar as associações a como gerir, operar e manter o novo sistema;
Fiscalizar a qualidade da água.
Caberá as associações de água:
Operar e fazer a manutenção do sistema de tratamento;
Comprar os insumos com recurso financeiros próprios oriundos da tarifa de água.
A fim de reduzir custos, sugere-se que as associações de água criem uma central de
associações a qual comprará os insumos, contratará os profissionais (operadores e
técnico em química) para atender as associações, e após repassará os custos para cada
associação.
SAA-5.3
Comprar os equipamentos e acessórios para instalação do sistema de tratamento
de água.
Após definido o equipamento e acessórios, iniciar o processo de compra.
SAA-5.4
Instalar os sistemas de tratamento de água.
Após as etapas de planejamento, realizar a instalação do sistema de tratamento de água.
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Quadro 3.3: Descrição das ações do Projeto SAA-1, SAA-4, SAA-5 e SAA-7
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SAA-5.5
Contratar empresa para prestar o serviço de tratamento e controle da qualidade da
água, caso a administração pública, ou a associação de água (conveniada à
prefeitura) decida terceirizar o serviço.
O SEMUSA, ou associação de água (conveniada à prefeitura) deverão contratar uma
empresa que ficará responsável por instalar e operar o equipamento de tratamento de
água, e controlar a qualidade da água.
SAA-5.6
Solicitar a empresa contratada relatórios periódicos com informações sobre o
serviço prestado.
A empresa contratada deverá enviar mensalmente para o SEMUSA, ou para associação
de água (conveniada à prefeitura) um relatório informando os custos com insumos,
equipamentos, recursos humanos, resultado das análises de água, e outras informações
julgadas necessárias.
SAA-7
SAA-7.1
Mapear as comunidades que não tem acesso ao serviço de abastecimento de água
potável.
O SEMUSA deverá identificar as comunidades que não tem acesso ao serviço de
abastecimento de água, o número de domicílios e de pessoas que há em cada
comunidade, verificar se há algum poço perfurado para atender a comunidade, a situação
dos poços existentes (infraestrutura e regularização), se há alguma solicitação de
perfuração de poço e a situação do pedido, origem da água que os moradores dessas
comunidades consomem, e outras informações julgadas importantes.
SAA-7.2
Elaborar projetos de SAC para abastecimento de água para as comunidades.
Seguindo a estrutura padrão das SAC destinada à produção e fornecimento de água
potável (a ser estabelecidos por lei – ver a ação SAA-4.3 do projeto SAA-4), elaborar
projeto executivo para implantação da SAC em cada comunidade que haja viabilidade
técnica e financeira. Nos casos em que não seja viável a implantação, deverá ser
apresentada uma outra solução de abastecimento de água potável para população
SAA-7.3
Executar as obras para implantação das SAC.
Após as etapas de planejamento, executar as obras de implantação.
SAA-7.4
Definir o responsável por fazer a gestão, operação e manutenção das SAC.
A prestação dos serviços de saneamento básico é titularidade do município, que caso não
delegue oficialmente a prestação do serviço deverá prestá-lo, ou seja, fazer a gestão,
operação e manutenção das novas SAC.
Fonte: elaborado pelo autor
PROGRAMA DE SEGURANÇA DAS ÁGUAS
O Programa de Segurança das Águas é constituído apenas pelo projeto SAA-6
(Proteção e recuperação de nascentes em propriedades rurais), sendo que as ações
previstas para a sua execução estão descritas no Quadro 3.4.
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Quadro 3.4: Descrição das ações do Projeto SAA-6
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SAA-6
SAA-6.1
Realizar campanha para mobilizar os proprietários de terras, onde há nascentes de
águas, a participar do projeto de proteção e recuperação de nascentes.
Elaborar materiais educativos e informativos para divulgar e promover o projeto.
Nos materiais, também deverá ser informado como as pessoas interessadas em participar
deverão fazer para se cadastrar.
SAA-6.2
Fazer o cadastramento dos proprietários de terras, onde há nascentes de águas,
interessados em participar do projeto.
O cadastramento deverá ser feito em local e data a ser definido, pelo proprietário da terra,
o qual deverá comprovar a propriedade. Após finalizado o período de cadastro, serão
agendadas visitas técnicas nas propriedades rurais para fazer levantamento de dados.
SAA-6.3
Realizar visitas técnicas.
Serão feitas visitas técnicas nas propriedades para verificara a situação das nascentes de
água. Durante a visita deverão ser levantadas as seguintes informações para
complementar o cadastro: localização geográfica; situação da vegetação no entorno da
nascente de água, registro fotográficos); classificação da nascente segundo o processo
de formação (nascente de fundo de vale, nascente de encosta, nascente de contato, etc.);
outras informações que venham ser consideradas necessárias.
SAA-6.4
Elaborar projetos para proteger e recuperar as nascentes de água.
Após analisada a situação de cada nascente de água, deverá ser elaborado um projeto
para proteger e recuperar a nascentes e o entorno delas prevendo ações como:
Delimitar e cercar a área no entorno das nascentes e olhos-d’água perenes. Segundo
a Lei Federal n° 12.651/12, caso exista vegetação nativa na Área de Preservação
Permanente (APP) da nascente a cerca deverá contornar toda a área coberta por
vegetação nativa, num raio mínimo de 50 metros do olho-d’água. Se APP possuir
ocupação consolidada a cerca deverá contornar a área compreendida no raio mínimo
de 15 metros do olho-d’água;
Fazer a recomposição da APP com ocupação consolidada, através do plantio de
espécies nativas;
Construção de estruturas para captação de água e proteção das nascentes,
reconhecida pela Resolução CONSEMA n° 362/2017 para atendimento das
necessidades básicas de unidades familiares rurais como atividade de proteção
sanitária. A técnica a ser utilizada será definida levando em consideração o tipo de
nascente (exemplo: captação com drenos cobertos em nascente de encosta.);
Outras ações que sejam julgadas necessárias.
SAA-6.5
Realizar atividades de mobilização e participação social nas escolas.
Elaborar projeto para incluir professores e alunos das escolas locais. O objetivo é,
respeitando o currículo escolar, trabalhar de forma interdisciplinar a Água (A água e a sua
importância para vida na Terra; O ciclo da Água; Impacto na qualidade e na disponibilidade
da água devido a degradação do meio ambiente; e proteção e recuperação de nascentes
de água) desenvolvendo atividades em sala de aula e fora dela.
SAA-6.6
Executar projetos para proteger e recuperar nascentes de água.
Após as etapas de mobilização social e planejamento, executar os projetos.
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Quadro 3.4: Descrição das ações do Projeto SAA-6
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SAA-6.7
Acompanhar o desenvolvimento e os resultados dos projetos.
Após implementado o projeto, periodicamente deverão ser feitas análise dos resultados
obtidos e manutenções caso sejam necessárias. Para tanto serão realizadas análises
microbiológicas e físico-química da água, medições de vazão das nascentes, controle das
condições da área de APP, verificação das condições das cercas e estruturas de captação
e proteção das nascentes, etc. Os resultados (quantitativos e qualitativos) irão gerar
indicadores - qualidade da água (a partir do resultado de análises microbiológicas e físico
químicas), vazão (verificar se houve aumento da vazão das nascentes); controle da área
de APP (condições das cercas e estruturas de captação e proteção das nascentes,
condições da vegetação, etc.) -, os quais auxiliarão na tomada de decisão.
Fonte: elaborado pelo autor
PROGRAMA DE CONTINGÊNCIA
O Programa de Contingência é constituído apenas pelo projeto SAA-2 (Plano de
contingência para regularização do abastecimento de água potável), sendo que as
ações previstas para a sua execução estão descritas no Quadro 3.5.
Quadro 3.5: Descrição das ações do Projeto SAA-2
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SAA-2
SAA-2.1
Encaminhar um ofício à Corsan para solicitar a apresentação de um plano de
contingência em caso de falta de energia elétrica que afete a regularidade da
prestação do serviço.
A administração municipal (representada pelo SEMUSA) deverá redigir um ofício onde
deverá ser relatado o problema (desabastecimento de água devido à falta prolongada de
energia elétrica), e solicitar que seja solicitado um plano de contingência onde deverão
estar descritas as medidas a serem tomadas pela companhia para manter a regularidade
da prestação do serviço, ou minimizar o impacto a população até normalizar a situação.
SAA-2.2
Acompanhar o andamento da solicitação feita à Corsan.
O SEMUSA deverá solicitar à Corsan, periodicamente e através de ofício, informações
sobre o andamento do pedido realizado.
Fonte: elaborado pelo autor
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Programa de Educação Ambiental é constituído apenas pelo projeto SAA-3
(Sensibilização e conscientização de usuários de SAI), sendo que as ações previstas
para sua execução estão descritas no Quadro 3.6.
Quadro 3.6: Descrição das ações do Projeto SAA-3
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SAA-3
SAA-3.1
Realizar campanhas para mobilizar os usuários de SAI a participar do projeto.
Fazer a divulgação do projeto para mobilizar e conseguir a adesão dos usuários de SAI.
Sugere-se o uso de folders, cartazes, notas (em jornal impresso, site da prefeitura, redes
sociais), comunicados (em reuniões de associações, conselhos, escolas), visitas de
agentes comunitários de saúde, entre outras formas.
SAA-3.2
Fazer o cadastramento das Soluções Individual (SAI) de abastecimento de água para
consumo humano.
Deverá ser feito o levantamento e o cadastro das SAI existentes no município.
Neste cadastro constará a identificação do proprietário, o endereço do domicílio, números
de pessoas atendidas, o tipo de manancial (água subterrânea, água superficial, nascente),
tipo de poço em caso de manancial subterrâneo (tubular profundo, tubular raso, cacimba),
a outorga de uso (caso exista), existência de caixa d’água, existência de canalização do
ponto de captação até os domicílios, e outras informações que forem julgadas necessárias.
Sugere-se que seja feito um levantamento prévio junto a vigilância sanitária. Após
realizado o levantamento prévio, sugere-se que sejam realizadas visitas técnicas para
averiguar a veracidade das informações e complementar o cadastro.
SAA-3.3
Fazer análise microbiológica e físico-química da água das SAI.
Coletar água de cada SAI para realizar a análise microbiológica e físico-química a fim de
verificar são apropriadas para consumo humano.
SAA-3.4
Elaborar oficinas para orientar os usuários das SAI como cuidar da água utilizada
para consumo humano.
Elaborar oficinas para orientar a população que consomem água de SAI a cuidar da água
desde o ponto de captação até o momento do consumo. Para tanto sugere-se:
Oficinas para orientar os usuários de SAI a proteger as fontes de água (nascentes e
subterrâneas, por exemplo) e recuperar as estruturas de captação de água (poços e
fontes drenas, por exemplo);
Oficinas para orientar os usuários de SAI a fazer a limpeza dos reservatórios de água
(caixa d’água);
Oficinas para orientar os usuários de SAI a fazer a desinfecção da água antes do
consumo.
Na Biblioteca Virtual em Saúde (site: http://bvsms.saude.gov.br/) é possível consultar e
baixar publicações que podem ser usados como referência, ou material de apoio para
realização das oficinas e campanhas de mobilização.
SAA-3.5
Distribuir Hipoclorito de Sódio 2,5%.
A secretaria municipal de saúde deverá fazer a gestão da distribuição do Hipoclorito de
18
Quadro 3.6: Descrição das ações do Projeto SAA-3
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
Sódios 2,5% (que pode ser adquirido junto ao Centro Estadual de Vigilância em Saúde –
CEVS) e orientação dos usuários.
SAA-3.6
Acompanhar o desenvolvimento e os resultados do projeto.
Após implementado o projeto, deverão ser realizadas visitas periódicas aos domicílios para
verificar seus os usuários estão seguindo as orientações e verificar se eles precisam de
algum tipo de auxílio.
Fonte: elaborado pelo autor
19
4. ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Os Programas, Projetos e Ações, que a seguir serão apresentados e descritos, foram
elaborados com a finalidade de universalizar o serviço público de esgotamento sanitário
utilizando soluções eficientes, eficazes e compatíveis à realidade do município para
realizar o tratamento e dar a destinação ambientalmente adequada ao esgoto sanitário
na zona urbana e na zona rural. Estes Programas, Projetos e Ações foram criados a
partir da análise do cenário atual, resultados do diagnóstico técnico-participativo
(apresentados no Produto C), e do cenário futuro desejado (apresentados no Produto
D), constituído pelos objetivos definidos para o eixo de esgotamento sanitário
(apresentados no Quadro 4.1).
Quadro 4.1: Objetivos definidos para o eixo de esgotamento sanitário
Objetivo (Cód)
Objetivo Área atendida
E-1 Coletar, tratar e fazer a disposição ambientalmente adequada do esgoto sanitário da zona urbana.
Zona urbana
E-2 Acabar com as ligações irregulares. Zona urbana
E-3 Construção de módulos sanitários Zona urbana e
rural
E-4 Estabelecer e implantar sistema de tratamento individual que seja viável e sustentável economicamente
Zona rural
E-5 Informar e orientar a população como deve ser feita a disposição do esgoto sanitário.
Zona rural
Fonte: elaborado pelo autor
Quadro 4.1: Objetivos definidos para o eixo de esgotamento sanitário
As informações contidas na primeira coluna - Objetivo (Cód) -, na segunda coluna -
Objetivo -, e na terceira coluna - Área atendida - deverão ser retiradas do Produto D -
Prospectiva e Planejamento Estratégico. O código do objetivo de abastecimento de água
deverá obedecer ao seguinte padrão: “A” seguida de hífen e do número do objetivo (A-1, A-
2...). A área atendida está relacionada a região do município que será beneficiada com o
projeto, ou seja, zona urbana ou zona rural.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
20
Tendo em vista o alcance dos objetivos apresentado no Quadro 4.1, foram elaborados
(inserir o número de projetos) projetos os quais estão elencados no Quadro 4.2.
Quadro 4.2: Projetos para o eixo de esgotamento sanitário
Objetivo (Código)
Projeto Projeto
(Código)
Meta e grau de
dificuldade de
execução
E-1 Implantação de um sistema coletivo de esgotamento sanitário na zona urbana.
SES-1 L
E-2 Fiscalização das instalações de esgotamento sanitário. SES-2 E
E-3 Melhorias sanitárias. SES-3 C
Quadro 2.2: Convenção do grau de dificuldade para execução das ações e projetos
Na primeira coluna - Objetivo (Código) -, deverão ser colocados os códigos referentes aos
objetivos traçados para o município. Na segunda coluna - Projeto -, deverão ser colocados
o nome dos projetos elaborados para alcançar o objetivo. Vale ressaltar que um projeto
pode estar relacionado a 1 (um) ou mais objetivo. Na terceira coluna, é apresentado o código
que representará o projeto, sendo que o do projeto de abastecimento de água deverá
obedecer ao seguinte padrão: “SAA” seguida de hífen e do número do projeto (SAA-1, SAA-
2...). Na quarta coluna - Meta e grau de dificuldade de execução - deverá ser informada
a meta e o grau de dificuldade de execução do projeto, conforme explicado na metodologia
apresentada no item 2 (Metodologia)
Em alguns casos, para alcançar determinado objetivo pode ser necessário fazer alguma
mudança a nível institucional (exemplo: mudar algumas regras ou normas de organização
e de interação de alguns órgãos municipais). Nesses casos, para este objetivo, o projeto
deverá ser apresentado e detalhado no item 7 (Desenvolvimento institucional), sendo
que essa alteração deverá ser justificada, como no exemplo a seguir:
O projeto que visa atingir o objetivo A-4 (Definir, regulamentar e oficializar a forma de
prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano) será apresentado
e detalhado no item 7, que abordará o Desenvolvimento institucional.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
21
Quadro 4.2: Projetos para o eixo de esgotamento sanitário
Objetivo (Código)
Projeto Projeto
(Código)
Meta e grau de
dificuldade de
execução
E-4 Implantação de sistemas de tratamento e disposição individual ambientalmente adequados de esgoto sanitário na zona rural.
SES-4 M
E-1
Destino certo para o esgoto sanitário (zona urbana e rural). SES-5 E
E-2
E-4
E-5
Fonte: elaborado pelo autor
Os projetos do eixo de esgotamento sanitário foram distribuídos (inserir o número de
grupos) grupos. Cada um dos grupos de projetos representa um programa os quais
foram assim denominados: Programa de Infraestrutura, Programa de Fiscalização e
Programa de Educação Ambiental.
PROGRAMA DE INFRAESTRUTURA
O Programa de Infraestrutura é constituído pelos seguintes projetos: SES-1
(Implantação de um sistema coletivo de esgotamento sanitário na zona urbana), SES-3
(Melhorias sanitárias) e SES-4 (Implantação de sistemas de tratamento e disposição
individual ambientalmente adequados de esgoto sanitário na zona rural). No Quadro
4.3, estão descritas as ações previstas para a execução dos três projetos do Programa
de Infraestrutura.
22
Quadro 4.3: Descrição das ações do Projeto SES-1, SES-3 e SES-4
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SES-1
SES-1.1
Realizar reunião entre SEMUSA e Corsan.
Realizar reunião de trabalho entre entidade da administração municipal e Corsan para
definir planejamento para implantação de sistema de esgotamento sanitário no município
de Lagoão, conforme Contrato de Programa CP 082.
SES-1.2
Solicitar, via ofício, a elaboração de projeto executivo e econômico do Sistema de
Esgotamento Sanitário a ser implantado na zona urbana.
Solicitar à Corsan de forma oficial a elaboração dos estudos e projetos físicos e
econômicos para implantação de um sistema de esgotamento sanitário, conforme inciso
IV da Cláusula Oitava do Contrato de Programa 082.
SES-1.3
Elaborar projeto de sistema coletivo de tratamento de esgotamento sanitário
adequado à realidade do município.
Elaboração de projeto de sistema de esgotamento sanitário adequado à realidade do
município, atenda à legislação CONSEMA 355/2017 e a destinação do efluente tratado
esteja de acordo com os respectivos planos de bacia hidrográfica, enquadramento do
corpo receptor e os usos previstos.
SES-1.4
Execução das obras do sistema de esgotamento sanitário conforme estudo técnico.
Após as etapas de planejamento, executar as obras de implantação.
SES-3
SES-3.1
Realizar levantamento do número, localização e cadastramento das famílias que
possuem domicílios sem banheiro em situação de precariedade habitacional.
Realizar levantamento baseado no modelo LENE – Ficha de Levantamento de
Necessidade de Melhorias de MSD, disponível no endereço eletrônico
http://www.funasa.gov.br/web/guest/melhorias-sanitarias-domiciliares.
SES-3.2
Realizar cadastramento das famílias de baixa renda em situação de precariedade
habitacional a serem contempladas com obras de melhorias sanitárias domiciliares.
SES-3.3
Elaborar projeto executivo dos módulos a serem implantados.
Elaborar projeto executivo básico para captar recursos para participação de programas de
melhorias sanitárias domiciliares. O endereço eletrônico
http://www.funasa.gov.br/web/guest/melhorias-sanitarias-domiciliares contém referência
de projetos e Manual de Orientações Técnicas para Elaboração de Propostas para o
Programa de Melhorias Sanitárias Domiciliares.
SES-3.4
Realizar a execução das obras de melhorias sanitárias domiciliares.
Após elaborar o projeto e obter recursos financeiros, executar as obras de melhorias
sanitárias domiciliares.
SES-3.5
Realizar ações de educação ambiental com a população beneficiada.
Destacar importância do correto destino e tratamento dos esgotos sanitário para a saúde
e qualidade de vida da população. Capacitar a população quanto ao correto funcionamento
do sistema implantado, destacando a necessidade de limpeza periódica da fossa séptica
e correto destino do lodo retirado.
SES-4 SES-4.1
Realizar levantamento do número de domicílios sem solução individual de
tratamento de esgotos sanitários (fossa séptica + filtro anaeróbio + sumidouro) e
cadastramento das mesmas.
23
Quadro 4.3: Descrição das ações do Projeto SES-1, SES-3 e SES-4
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SES-4.2
Mapear pontos de destino irregular de esgotos sanitários na área rural.
Definir áreas prioritárias para implantação de soluções individuais de tratamento. Áreas
próximas a escolas, poços utilizados para consumo humano, salões e espaços públicos
com eventual circulação ou aglomeração de pessoas.
SES-4.3
Elaborar projeto físico-financeiro de instalação de solução de tratamento individual
composto por fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro.
O dimensionamento do tanque séptico e unidades complementares de tratamento deve
ser realizado segundo as orientações da norma técnica brasileira da Associação Brasileira
de Normas Técnicas: ABNT-NBR 7.229/93 e ABNT-NBR 13.969/97. Outra referência a ser
consultada é a biblioteca virtual da FUNASA, mais especificamente o Programa de
Melhorias Sanitárias – MSD no endereço eletrônico
http://www.funasa.gov.br/web/guest/melhorias-sanitarias-domiciliares.
SES-4.5
Realizar a construção das soluções de tratamento individual.
Após elaborar o projeto e obter recursos financeiros, construir as soluções de tratamento
individual.
SES-4.6
Realizar ações de educação ambiental com a população beneficiada.
Destacar importância do correto destino e tratamento dos esgotos sanitário para a saúde
e qualidade de vida da população. Capacitar a população quanto ao correto funcionamento
do sistema implantado, destacando a necessidade de limpeza periódica da fossa séptica
e correto destino do lodo retirado.
Fonte: elaborado pelo autor
PROGRAMA DE FISCALIZAÇÃO
O Programa de Fiscalização é constituído apenas pelo projeto SES-2 (Fiscalização das
instalações de esgotamento sanitário), sendo que as ações previstas para a sua
execução estão descritas no Quadro 4.4.
Quadro 4.4: Descrição das ações do Projeto SES-2
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SES-2
SES-2.1
Regulamentação, através do projeto DIN-2, da obrigatoriedade de solução individual
de esgotamento adequada.
Regulamentar a obrigatoriedade de não havendo rede de coleta de esgoto sanitário, ser
implantada solução individual de esgotamento sanitário para liberação do habite-se.
SES-2.2
Elaborar cadastro municipal de sistemas individuais de esgotamento sanitário.
Este cadastro deve ser realizado por meio de habite-se e levantamento a ser realizado por
meio de visitas as residências ou questionário respondido pelos próprios moradores ou
agentes de saúde que atendem a área a fim de mapear quantitativamente a necessidade
de instalação de soluções adequadas e pontos de ligações irregulares.
24
Quadro 4.4: Descrição das ações do Projeto SES-2
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SES-2.3
Realizar capacitações periódicas da equipe responsável pelas vistorias e emissão
do Habite-se.
Capacitar os servidores responsáveis pela avaliação do imóvel para concessão do habite-
se sobre o correto dimensionamento, localização do sistema no lote de forma que
possibilite o acesso para limpeza e manutenção, e, futuramente, ligação do sistema na
rede coletora do sistema coletivo de esgotamento sanitário.
SES-2.4
Estabelecer rotina de vistoria da solução individual de esgotamento sanitário para
concessão do habite-se.
Verificar o atendimento ao regulamento municipal para soluções individuais de
esgotamento sanitário privilegiando, sempre que as condições físicas, geológicas e
hidrogeológicas permitirem (verificadas por responsável técnico e atendidas as condições
da ABNT NBR 13969/97), a infiltração no solo após tanque séptico e filtro anaeróbio.
Verificar a localização da solução de tratamento individual possibilitando o acesso para
manutenções e limpezas futuras e, quando futuramente implantada, a possibilidade de
conexão com a rede coletora de esgoto do sistema de tratamento coletivo de esgotos.
SES-2.5
Estabelecer rotina de fiscalização das soluções individuais de esgotamento
sanitário e atualização de cadastro municipal.
Realizar fiscalização periódica (anual ou a cada dois anos) das condições das soluções
individuais, frequência de limpeza do sistema e destino do lodo extraído da fossa séptica.
Fonte: elaborado pelo autor
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Programa de Educação Ambiental é constituído apenas pelo projeto SES-5 (Destino
certo para o esgoto sanitário – zona urbana e rural), sendo que as ações previstas para
a sua execução estão descritas no Quadro 4.5.
Quadro 4.5: Descrição das ações do Projeto SES-5
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
SES-5
SES-5.1
Realizar ações de educação ambiental nas escolas primárias sobre os problemas da
falta de esgotamento sanitário para a saúde e maneiras de evitar contato.
Elaborar agenda de educação ambiental que seja abordado com linguagem adequada
para cada faixa etária o tema de esgotamento sanitário, as doenças e os impactos no meio
ambiente e na qualidade das águas pela falta de tratamento e destino inadequado.
SES-5.2
Realizar ações de educação ambiental com os servidores públicos responsáveis por
autorizar e fiscalizar novas construções.
Capacitar os servidores públicos diretamente envolvidos com a fiscalização sobre o correto
dimensionamento, necessidade de manutenção periódica, e para novas residências, a
correta localização do sistema individual no lote de forma a facilitar a manutenção e
25
Quadro 4.5: Descrição das ações do Projeto SES-5
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
limpeza, e futuramente, realizar a ligação na rede de coleta de esgoto sanitário.
SES-5.3
Realizar ações de educação ambiental e elaborar material de orientação para
pedreiros e construtores civis que atuam no município.
Realizar oficinas práticas para construção de soluções individuais de tratamento
corretamente dimensionados e localizados no terreno, possibilitando a limpeza e futura
ligação com a rede coletora pública, de forma a capacitar a mão de obra envolvida na
execução de novas residências.
SES-5.4
Realizar ações de educação ambiental e elaborar material de orientação divulgando
a nova regulamentação de esgotamento sanitário no município.
Realizar ações de educação com a população em geral, para divulgação da nova
regulamentação quanto às soluções individuais de tratamento, dimensionamento correto,
prazos para adequação das soluções individuais com problemas, ações previstas dentro
do plano, os problemas causados pela ligação irregular à rede de drenagem e a melhoria
da qualidade de vida e ambiental ao se adotar o correto tratamento e destino do esgoto
sanitário.
Fonte: elaborado pelo autor
26
5. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
Os Programas, Projetos e Ações, que a seguir serão apresentados e descritos, foram
elaborados com a finalidade de promover a universalização da prestação do serviço de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos utilizando soluções eficientes e eficazes
e compatíveis à realidade do município para fazer o gerenciamento e dar a destinação
ambientalmente adequada para os resíduos sólidos na zona urbana e na zona rural.
Estes Programas, Projetos e Ações foram criados a partir da análise do cenário atual,
resultados do diagnóstico técnico-participativo (apresentados no Produto C), e do
cenário futuro desejado (apresentados no Produto D), constituído pelos objetivos
definidos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos (apresentados no
Quadro 5.1).
Quadro 5.1: Objetivos definidos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Objetivo (Cód)
Objetivo Área atendida
R-1 Coleta, organização de dados e geração de informações. Zona Urbana e
Rural
R-2 Tornar sustentável financeiramente a prestação do serviço. Zona Urbana e
Rural
R-3 Redução do volume de resíduos sólidos enviados para o aterro sanitário. Zona Urbana
R-4 Reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos Zona Urbana
Quadro 5.1: Objetivos definidos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos:
As informações contidas na primeira coluna - Objetivo (Cód) -, na segunda coluna -
Objetivo -, e na terceira coluna - Área atendida - deverão ser retiradas do Produto D -
Prospectiva e Planejamento Estratégico. O código do objetivo de abastecimento de água
deverá obedecer ao seguinte padrão: “A” seguida de hífen e do número do objetivo (A-1, A-
2...). A área atendida está relacionada a região do município que será beneficiada com o
projeto, ou seja, zona urbana ou zona rural.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
27
Quadro 5.1: Objetivos definidos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Objetivo (Cód)
Objetivo Área atendida
R-5 Informar a população como deve ser feita a destinação dos resíduos sólidos. Zona Urbana e
Rural
R-6 Firmar acordo setorial entre o município e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes de resíduos passíveis de logística reversa.
Zona Urbana e Rural
R-7 Limpeza e recuperação das duas áreas utilizadas como locais de transbordo de resíduos sólidos.
Zona Urbana
R-8 Organizar e manter a coleta regular de resíduos sólidos na zona rural. Zona Rural
Fonte: elaborado pelo autor
Tendo em vista o alcance dos objetivos apresentado no Quadro 5.1, foram elaborados
(inserir o número de projetos) projetos os quais estão elencados no Quadro 5.2.
Quadro 5.2: Projetos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Na primeira coluna - Objetivo (Código) -, deverão ser colocados os códigos referentes aos
objetivos traçados para o município. Na segunda coluna - Projeto -, deverão ser colocados
o nome dos projetos elaborados para alcançar o objetivo. Vale ressaltar que um projeto
pode estar relacionado a 1 (um) ou mais objetivo. Na terceira coluna, é apresentado o código
que representará o projeto, sendo que o do projeto de abastecimento de água deverá
obedecer ao seguinte padrão: “SAA” seguida de hífen e do número do projeto (SAA-1, SAA-
2...). Na quarta coluna - Meta e grau de dificuldade de execução - deverá ser informada
a meta e o grau de dificuldade de execução do projeto, conforme explicado na metodologia
apresentada no item 2 (Metodologia)
Em alguns casos, para alcançar determinado objetivo pode ser necessário fazer alguma
mudança a nível institucional (exemplo: mudar algumas regras ou normas de organização
e de interação de alguns órgãos municipais). Nesses casos, para este objetivo, o projeto
deverá ser apresentado e detalhado no item 7 (Desenvolvimento institucional), sendo
que essa alteração deverá ser justificada, como no exemplo a seguir:
O projeto que visa atingir o objetivo A-4 (Definir, regulamentar e oficializar a forma de
prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano) será apresentado
e detalhado no item 7, que abordará o Desenvolvimento institucional.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
28
Quadro 5.2: Projetos para o eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Objetivo (Código)
Projeto Projeto
(Código)
Meta e grau de dificuldade de
execução
R-1
Gestão integrada dos resíduos sólidos. RSD-1 E
R-2
R-7 Recuperação de áreas degradadas. RSD-2 E
R-3
Implantação da Coleta Seletiva (zona urbana e rural) RSD-3 E R-4
R-8
R-5 Destino certo para os resíduos sólidos. RSD-4 E
R-6 Logística reversa. RSD-5 C
Fonte: elaborado pelo autor
Os projetos do eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos foram distribuídos
em (inserir o número de grupos) grupos. Cada um dos grupos de projetos representa
um programa os quais foram assim denominados: Gerenciamento dos resíduos sólidos
e Coleta municipal eficiente.
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS
O Programa de Gerenciamento dos resíduos sólidos é constituído pelos projetos RSD-
1 (Gestão integrada dos resíduos sólidos) e RSD-2 (Recuperação de áreas
degradadas). No Quadro 5.3, estão descritas as ações previstas para a execução dos
dois projetos do Programa de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos.
29
Quadro 5.3: Descrição das ações do Projeto RSD-1 e RSD-2
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
RSD-1
RSD-1.1
Estabelecer diretrizes, procedimentos e critérios técnicos para o serviço de coleta e
destino de resíduos da zona rural e da zona urbana.
Prever o pleno atendimento das normativas (NBR 13221/94, relativa ao transporte de
resíduos, e NBR 11174, NBR 12235 e NBR 1.183, relativas ao armazenamento de
resíduos) e legislações a respeito.
RSD-1.2
Reavaliação e definição de tarifa ou outra forma de cobrança, se for o caso, para a
sustentabilidade da prestação do serviço público.
Realizar avaliação fundamentada em estudos técnicos-econômicos do setor, prevendo
soluções graduais e progressivas, objetivando o alcance a médio e longo prazos da
sustentabilidade econômico-financeiro da prestação de serviços, através de sistema
tributário justo e equitativo.
RSD-1.3
Implementar rotina para obtenção de dados.
Implementação do sistema de informações para controle das atividades realizadas.
Registro do controle do número de caçambas coletadas, toneladas recolhidas, quilômetros
percorridos nas rotas de coletas.
Realizar periodicamente ensaio gravimétrico para caracterizar a composição do resíduo
gerado e coletado no município, possibilitando a avaliação do percentual de resíduo
reciclável, orgânico e rejeito, além dos tipos de materiais quem compõe o resíduo
reciclável.
RSD-2
RSD-2.1
Realizar o cercamento e identificação da área.
Garantir que não haja a disposição irregular de qualquer tipologia de resíduo, inclusive
pelos órgãos da prefeitura.
RSD-2.2
Protocolar processo de Licença Única para Remediação de Área Degradada FASE
I.
Realizar procedimentos estabelecidos na Diretriz Técnica N°. 07/2017 da FEPAM,
disponível no endereço a seguir, http://www.fepam.rs.gov.br/CENTRAL/DIRETRIZES/DT-
007-2017.PDF. Aguardar a análise pela FEPAM da Avaliação Preliminar e documentos
apresentados para realização das próximas ações conforme licença a ser emitida pelo
órgão. Caso a área seja declarada Suspeita de Contaminação, elaborar estudo de
investigação confirmatória e apresentação do formulário de Remediação de Áreas
Degradadas – Fase II – Instigação Confirmatória à FEPAM.
Fonte: elaborado pelo autor
PROGRAMA DE COLETA MUNICIPAL EFICIENTE
O Programa de Coleta Municipal Eficiente é constituído pelos seguintes projetos: RSD-
3 (Implantação da Coleta Seletiva - zona urbana e rural), RSD-4 (Destino certo para os
resíduos sólidos) e RSD-5 (Logística reversa). No Quadro 5.4, estão descritas as ações
previstas para a execução dos três projetos do Programa de Coleta Municipal Eficiente.
30
Quadro 5.4: Descrição das ações do Projeto RSD-3, RSD-4 e RSD-5
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
RSD-3
RSD-3.1
Designar responsável pela gestão do programa Coleta Municipal Eficiente.
Devido a maior afinidade com o tema, a gestão deverá ficar a cargo da Secretaria de Meio
Ambiente, que terá a incumbência de preparar todo o memorial descritivo do programa
com seus devidos projetos, as respectivas etapas e fases, assim como os responsáveis
pelo gerenciamento e supervisão de cada uma delas.
RSD-3.2
Definir para onde serão destinados os resíduos recicláveis.
Avaliar estímulo a associação de catadores para triagem do material da coleta seletiva,
incentivando a geração de renda para famílias e reduzindo os custos com a disposição
final deste tipo de resíduo.
RSD-3.3
Definir calendário da coleta seletiva e suas rotas.
Definir a frequência e a forma que irá ocorrer a coleta dos resíduos domésticos gerados
no município. Além de realizar uma avaliação econômica e operacional dos roteiros de
coleta e implantar os melhores roteiros.
Sugere-se que na zona urbana, a coleta seja realizada três vezes por semana, sendo duas
vezes para a coleta dos resíduos orgânicos e rejeitos e uma vez para os resíduos
recicláveis. Sugere-se que se mantenha os dias atuais (segundas e quintas feiras) e,
juntamente com a população, decida-se qual será o outro dia e quando vão ser recolhidos
cada tipo de resíduo. Na zona rural, a coleta será realizada a cada 15 dias nos pontos de
entrega voluntária definidos pela prefeitura em parceria com as comunidades.
RSD-3.4
Elaborar projeto de implantação dos PEV’s.
Estabelecer locais de ponto de entreva voluntária, avaliando pontos estratégicos para a
colocação dos pontos de entrega voluntária (PEV’s) ao longo da rota, juntamente com as
agentes de saúde e demais população interessada. Estabelecer os dias e a frequência da
coleta. Além de definir o tipo de estrutura que será utilizada e qual será a sua capacidade.
RSD-3.5
Definir quem será responsável pela coleta seletiva.
O município deverá definir se a empresa terceirizada continuará realizando a coleta, caso
sim, uma nova licitação deverá de ser realizada. A forma de coleta na zona urbana será
realizada porta-a-porta, enquanto na zona rural serão definidos pontos de entrega
voluntária (PEV).
RSD-3.6
Elaboração e implantação de lei municipal para a formalização da coleta seletiva.
O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza uma sugestão de minuta de legislação
municipal (Manual de elementos para a coleta seletiva e projetos dos galpões de
triagem:http://www.mma.gov.br/estruturas/srhu_urbano/_publicacao/125_publicacao2001
2011032243.pdf) que poderá ser utilizada como base.
RSD-3.7
Elaborar plano de contingência quando ocorrer falha na programação da coleta.
Deverão ser elencadas as medidas alternativas para o controle e minimização de danos
causados ao meio ambiente e ao patrimônio quando da ocorrência de situações anormais
envolvendo a coleta seletiva.
RSD-3.8
Realizar campanha de divulgação do calendário da coleta seletiva na zona urbana.
Antes de iniciar-se o processo da coleta seletiva recomenda-se a elaboração de cartazes
e de folhetos, com explicações detalhadas sobre as novas atividades. O material
informativo (folhetos) poderá ser distribuído nos domicílios e disponibilizado em pontos de
31
Quadro 5.4: Descrição das ações do Projeto RSD-3, RSD-4 e RSD-5
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
grande circulação da população. Os cartazes podem ser fixados em escolas, postos de
saúde, centro de assistência social, associações comunitárias, templos religiosos,
prefeitura, entre outros.
RSD-3.9
Realizar campanha de divulgação do calendário da coleta seletiva e da forma de
utilização e conservação dos PEV’s.
Antes de iniciar-se o processo da coleta seletiva recomenda-se a elaboração de cartazes
e de folhetos, com explicações detalhadas sobre as novas atividades. O material
informativo (folhetos) será distribuído em todas as residências, pelo Correio ou através dos
próprios agentes de saúde que habitualmente visitam as residências do município.
Também poderão ser realizadas oficinas e palestras nas escolas rurais e nas localidades.
RSD-3.10
Implantação do projeto de PEV’s.
A implantação do projeto consiste na instalação do tipo de estrutura para os PEV’s.
RSD-3.11
Implantação da coleta seletiva.
A implantação da coleta seletiva será dividida por zona:
urbana, a coleta seletiva poderá ser implantada após a campanha de divulgação
(RSD-3.7).
rural, esta ação só poderá ocorrer após a implantação dos PEV’s (Ação RSD-
3.10)
RSD-3.12
Acompanhamento inicial dos PEV’s, por meio do engajamento de equipes de
voluntários.
Organizar grupos de voluntários das localidades rurais que realizarão o acompanhamento
e servirão para cuidar e orientar o uso dos PEV’s, evitando danos e melhorando a
qualidade da separação dos recicláveis. Esta ação não precisa ser realizada de forma
contínua porém, recomenda-se que ocorra periodicamente.
RSD-3.13
Controle e fiscalização.
Após a implementação devem ser feitas vistorias nos PEV’s e avaliações periódicas para
a verificação do cumprimento das rotas estabelecidas.
Uma consulta periódica à população, mediante questionários preenchidos pelos usuários,
possibilitará avaliar o padrão dos serviços e estruturas existentes, bem como sua opinião
sobre a validade e eficiência do processo.
RSD-4
RSD-4.1
Realizar campanha de educação ambiental promovendo a separação dos resíduos
em recicláveis (secos), orgânicos (restos de comida) e rejeitos.
Promover a conscientização da importância da participação da população na separação
dos resíduos de forma correta no momento em que são gerados na fonte (residências)
para viabilizar a reciclagem dos resíduos e da coleta seletiva.
RSD-4.2
Incentivar a compostagem dos resíduos orgânicos gerados nos domicílios.
O município deverá promover ações de informação e ensino das técnicas de
compostagem. Poderão ser realizadas oficinas, em parceria com a EMATER, para a
construção de composteiras caseiras e os cuidados com a mesma. Uma cartilha
(http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/dmlu/usu_doc/cartilhadacompostagemca
seira.pdf), elaborada pela prefeitura de Porto Alegre, poderá ser utilizada como base para
outros tipos de materiais informativos, caso haja interesse.
32
Quadro 5.4: Descrição das ações do Projeto RSD-3, RSD-4 e RSD-5
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
RSD-4.3
Realizar atividades objetivando a redução da geração de resíduos.
Como tema principal poderá ser abordado os 3 R’s:
Reduzir: eliminar ou reduzir ao máximo a geração de resíduos sólidos, por exemplo,
comprar a granel, em sacolas de pano.
Reutilizar: utilizar os bens de consumo tantas vezes quanto possível, para o uso a que se
destinam originalmente ou para outros usos.
Reciclar: processar os materiais descartados para que possam retornar ao ciclo produtivo
como matérias-primas para as indústrias.
RSD-5
RSD-5.1
Revisão da Lei Municipal nº 1.398/2018.
Garantir que a Legislação que institui normas para o gerenciamento e destinação final do
lixo eletrônico atenda os conceitos instituídos nas normativas brasileiras.
RSD-5.2
Definir local adequado e responsável para recebimento de resíduos passíveis de
logística reversa.
Implantar Ecopontos, de forma provisória, para recebimento de resíduos passíveis de
logística reversa, que possuem alto potencial de contaminação, como forma de estimular
a cadeia e evitar o descarte irregular.
RSD-5.3
Buscar parceiros no comércio para recebimento e fomento à cadeia de logística
reversa e a destinação adequada pelos consumidores.
A logística reversa poderá ser implantada com o apoio do município através dos seguintes
mecanismos previstos no Decreto nº 7.404/10 que regulamenta a PNRS: Acordos
setoriais; Regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou Termos de compromisso.
O município também poderá estruturar medidas de incentivo fiscal, financeiro e creditício,
observada as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar, nº
101/210), como forma de incentivo às empresas participantes.
RSD-5.4
Realizar campanha informativa divulgando os tipos de resíduos especiais recebidos
e local para entrega.
Divulgar Ecopontos e trabalhar o conceito da logística reversa, enfatizando o papel de
cada um dos integrantes do ciclo.
RSD-5.5
Fiscalizar os sistemas de armazenamento temporário, transporte e destinação final.
Realizar vistorias permanentes nos ecopontos e no comércio.
RSD-5.6
Intermediar os custos e parcerias entre unidades de recebimento e fabricantes.
Buscar contato com os fabricantes e órgãos federais e estudais, responsáveis pela
implantação das cadeias de logística reversa, para destinação adequada dos resíduos
recebidos.
O Acordo Setorial para implantação do Sistema de Logística Reversa de Lâmpadas
Fluorescentes, de Vapor de Sódio e Mercúrio e de Luz Mista foi assinado no dia
27/11/2014 e teve seu extrato publicado no D.O.U de 12/03/2015. Seu objetivo é garantir
que a destinação final dos resíduos dessas lâmpadas seja feita de forma ambientalmente
adequada e em conformidade com a Lei Nº 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional
de Resíduos Sólidos.
A “Reciclus” (http://www.reciclus.org.br/index.php?content=1) é uma associação sem fins
lucrativos que reúne os principais produtores e importadores de lâmpadas com o objetivo
33
Quadro 5.4: Descrição das ações do Projeto RSD-3, RSD-4 e RSD-5
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
de promover o Sistema de Logística Reversa.
RSD-5.7
Realizar campanhas para destino de resíduos eletroeletrônicos.
Realizar campanhas de correto destino de resíduos eletroeletrônicos através de parcerias
com empresas que recebem e reciclam este tipo de resíduo (por exemplo NATUSOMOS).
Avaliar a necessidade da frequência de descarte e realizar campanha permanente
divulgando data ou mês da realização de coleta para evitar o descarte irregular destes
resíduos.
Fonte: elaborado pelo autor
34
6. DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS
Os Programas, Projetos e Ações, que a seguir serão apresentados e descritos, foram
elaborados com a finalidade de utilizar soluções eficientes e eficazes e compatíveis à
realidade do município, em toda a área urbana, para prestar o serviço de drenagem e
manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes,
adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado.
Estes Programas, Projetos e Ações foram criados a partir da análise do cenário atual,
resultados do diagnóstico técnico-participativo (apresentados no Produto C), e do
cenário futuro desejado (apresentados no Produto D), constituído pelos objetivos
definidos para o eixo de drenagem e manejo de águas pluviais (apresentados no Quadro
6.1).
Quadro 6.1: Objetivos definidos para o eixo de drenagem e manejo de águas pluviais
Objetivo (Cód)
Objetivo Área atendida
D-1 Regulamentar o planejamento e o ordenamento territorial do município. Zona Urbana e
Rural
D-2 Criar mecanismos de gestão para as estruturas de macro e microdrenagem. Zona Urbana e
Rural
D-3 Organização dos documentos e projetos das obras realizadas no município. Zona Urbana e
Rural
D-4 Implantação de cronograma de manutenção preventiva e corretiva. Zona Urbana e
Rural
Fonte: elaborado pelo autor
Quadro 6.1: Objetivos definidos para o eixo de drenagem e manejo de águas pluviais
As informações contidas na primeira coluna - Objetivo (Cód) -, na segunda coluna -
Objetivo -, e na terceira coluna - Área atendida - deverão ser retiradas do Produto D -
Prospectiva e Planejamento Estratégico. O código do objetivo de abastecimento de água
deverá obedecer ao seguinte padrão: “A” seguida de hífen e do número do objetivo (A-1, A-
2...). A área atendida está relacionada a região do município que será beneficiada com o
projeto, ou seja, zona urbana ou zona rural.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
35
Tendo em vista o alcance dos objetivos apresentado no Quadro 6.1, foram elaborados
(inserir o número de projetos) projetos os quais estão elencados no Quadro 6.2. O
projeto que visa atingir os objetivos D-1 (Regulamentar o planejamento e o ordenamento
territorial do município), D-2 (Criar mecanismos de gestão para as estruturas de macro
e microdrenagem) e D-3 (Organização dos documentos e projetos das obras realizadas
no município) serão apresentados e detalhados no tópico que abordará o
Desenvolvimento Institucional (item 7).
Quadro 6.2: Projetos para o eixo de drenagem e manejo de águas pluviais
Objetivo (Código)
Projeto Projeto (Código) Meta e grau de dificuldade de
execução
D-4 Prevenção de alagamentos e enchentes. DRE-1 E
Quadro 6.2: Projetos para o eixo de drenagem e manejo de águas pluviais:
Na primeira coluna - Objetivo (Código) -, deverão ser colocados os códigos referentes aos
objetivos traçados para o município. Na segunda coluna - Projeto -, deverão ser colocados
o nome dos projetos elaborados para alcançar o objetivo. Vale ressaltar que um projeto
pode estar relacionado a 1 (um) ou mais objetivo. Na terceira coluna, é apresentado o código
que representará o projeto, sendo que o do projeto de abastecimento de água deverá
obedecer ao seguinte padrão: “SAA” seguida de hífen e do número do projeto (SAA-1, SAA-
2...). Na quarta coluna - Meta e grau de dificuldade de execução - deverá ser informada
a meta e o grau de dificuldade de execução do projeto, conforme explicado na metodologia
apresentada no item 2 (Metodologia)
Em alguns casos, para alcançar determinado objetivo pode ser necessário fazer alguma
mudança a nível institucional (exemplo: mudar algumas regras ou normas de organização
e de interação de alguns órgãos municipais). Nesses casos, para este objetivo, o projeto
deverá ser apresentado e detalhado no item 7 (Desenvolvimento institucional), sendo
que essa alteração deverá ser justificada, como no exemplo a seguir:
O projeto que visa atingir o objetivo A-4 (Definir, regulamentar e oficializar a forma de
prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano) será apresentado
e detalhado no item 7, que abordará o Desenvolvimento institucional.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
36
Quadro 6.2: Projetos para o eixo de drenagem e manejo de águas pluviais
Objetivo (Código)
Projeto Projeto (Código) Meta e grau de dificuldade de
execução
Recuperação de APP’s DRE-2 M
Fonte: elaborado pelo autor
Os (inserir o número de projetos) projetos do eixo de drenagem e manejo de águas
pluviais foram reunidos em um programa, o qual recebeu o nome de Caminho das
Águas.
PROGRAMA CAMINHO DAS ÁGUAS
O Programa Caminho das Águas é constituído pelos seguintes projetos: DRE-1
(Prevenção de alagamentos e enchentes) e DRE-2 (Recuperação de APP’s). No Quadro
6.3, estão descritas as ações previstas para a execução dos projetos do Programa
Caminho das Águas.
Quadro 6.3: Descrição das ações do Projeto DRE-1 e DRE-2
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
DRE-1
DRE-1.1
Elaboração de Plano de Manutenção Corretiva e Preventiva do Sistema de Drenagem
Urbana natural e construído.
Definição de quem irá executar as atividades de limpeza e desobstrução de bueiros, bocas
de lobo e da rede, como e quando. Deverão ser criados procedimentos e rotinas de
manutenção com a distribuição das atividades ao longo do tempo (cronograma) e alocação
de recursos, levando em consideração o período seco e chuvoso (SMDU,2012).
Lembrando sempre que antes do início do período chuvoso o sistema de drenagem inicial
deve estar completamente livre de obstruções ou interferências.
Incluir o levantamento de áreas prioritárias, a definição de estrutura para atendimento,
avaliando a necessidade de aquisição de maquinário próprio para a execução dos
trabalhos, e de cronograma para execução e acompanhamento dos serviços de forma
planejada e contínua.
O plano também deverá prever a inspeção, ou seja, o acompanhamento das condições
dos equipamentos do sistema de drenagem, permitindo desta forma prever as
necessidades de ajustes ou reparos.
DRE-1.2
Capacitação da equipe para a manutenção, limpeza e recuperação do sistema de
drenagem.
37
Quadro 6.3: Descrição das ações do Projeto DRE-1 e DRE-2
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
De acordo com São Paulo (2012), o objetivo da capacitação é preparar a equipe para
desempenhar funções apropriadas de maneira eficiente, eficaz e sustentável. As diretrizes
sugeridas para a capacitação são: conhecer os conceitos próprios de sistemas de
drenagem e manejo de águas pluviais; analisar criticamente a manutenção, a operação e
a tecnologia dos sistemas de macro e microdrenagem e manejo de águas pluviais nas
bacias hidrográficas e refletir sobre as tendências futuras; entender a relação dos sistemas
de drenagem com o conjunto de serviços urbanos de saneamento ambiental exigido pela
legislação vigente e da estrutura governamental e institucional que a sustenta.
DRE-1.3
Implantação do Plano de Manutenção Corretiva e Preventiva.
Executar as ações previstas no Plano de Manutenção Corretiva e Preventiva.
DRE-1.4
Avaliar a viabilidade técnica e financeira de instalação de mecanismos que evitem a
entrada de resíduos sólidos na rede de drenagem.
Boca de lobo inteligente, gradeamento de boca de lobo, diversas são mecanismos para
evitar a entrada de resíduos na rede de drenagem. Deve-se realizar estudo avaliando o
mecanismo com melhor custo benefício. Esta ação pode ser realizada a médio prazo.
DRE-1.5
Realizar ações de educação ambiental.
Realizar trabalho de conscientização da população para evitar o descarte irregular de
resíduos sólidos e a importância da manutenção do sistema de drenagem funcionando
corretamente. Incentivar que a população contribua evitando o descarte irregular de
resíduos nas vias e informe pontos com entupimento e acúmulo de água à secretaria
responsável.
DRE-1.6
Fiscalizar a qualidade do serviço realizado pelas equipes de manutenção.
Poderão ser criados, através do Plano de Manutenção Corretiva e Preventiva, Boletins de
Fiscalização de Serviço para relatar as não conformidades na prestação dos serviços.
DRE-1.7
Avaliação e ajuste contínuo do sistema de manutenção.
Os procedimentos e rotinas de manutenção deverão ser continuamente avaliados e
ajustados, de modo a permanecerem sempre atualizados e consistentes com as
necessidades e a experiência adquirida.
DRE-2
DRE-2.1
Incentivar o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Em parceria com a secretaria de agricultura, incentivar o CAR, que promoverá o
diagnóstico ambiental de todos os imóveis rurais de Lagoão e permitirá seu
monitoramento. O CAR é um instrumento essencial de gestão ambiental da propriedade
rural, baseado no georreferenciamento e na identificação de regularidades e
irregularidades. A lei federal (n° 12.651/2012) oficializou o CAR no âmbito nacional e firmou
a obrigatoriedade do cadastro para todos os imóveis rurais do Brasil.
DRE-2.2
Mapear as Áreas de Preservação Permanente (APP’s) de nascentes e cursos d'água
sem mata ciliar.
A integração das informações do CAR sobre todos os imóveis rurais do município e
imagens temporais da cobertura vegetal vão possibilitar o mapeamento e o monitoramento
permanente as áreas ao redor dos arroios que dividem o município de Lagoão com a
identificação das áreas prioritárias.
38
Quadro 6.3: Descrição das ações do Projeto DRE-1 e DRE-2
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
DRE-2.3
Elaborar Plano de recuperação das APP.
O Plano de recuperação tem como objetivo a prevenção de geração de sedimentos e
melhoria da qualidade da água. O SIGAM de São Paulo disponibiliza, através do link:
www.sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/Repositorio/222/.../ModeloProjeto.doc, um modelo
que poderá ser utilizado como referência.
É muito importante que o plano preveja a fonte de financiamento do recurso e a forma de
obtenção do mesmo para a sua futura implantação.
DRE-2.4
Realizar ação de educação ambiental.
Antes e durante a implantação do Plano de Recuperação deverão ser realizadas ações de
educação ambiental para o melhor entendimento do projeto. Tópicos que poderão ser
abordados: o desenvolvimento urbano, noções do impacto da urbanização sobre o sistema
hídrico e suas consequências; a necessidade de uma visão integrada da bacia
hidrográfica; o papel de cada um.
DRE-2.5
Implantação do Plano de recuperação das APP’s.
Executar as ações previstas no Plano de Recuperação elaborado na ação DRE-2.3.
Fonte: elaborado pelo autor
39
7. DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Durante a análise dos resultados do diagnóstico técnico-participativo foi observado que
em algumas situações são necessárias mudanças a nível institucional, ou seja, faz-se
necessário mudar algumas regras ou normas de organização e de interação de alguns
órgãos municipais (secretarias, setores, departamento, etc.) para tornar viável o alcance
dos objetivos definidos para o saneamento básico. No Quadro 7.1, são apresentados
os objetivos definidos para o desenvolvimento institucional.
Quadro 7.1: Objetivos definidos para o desenvolvimento institucional
Objetivo (Cód)
Objetivo
I-1 Reorganização da administração pública.
I-2 Instituir controle social.
I-3 Auxiliar no financiamento de programas, projetos e ações aprovados.
I-4 Regulamentar o tipo de sistema de coleta, tratamento e disposição a ser adotado na zona urbana.
I-5 Regulamentar o tipo de sistema de coleta, tratamento e disposição a ser adotado na zona rural.
A-4 Definir, regulamentar e oficializar a forma de prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano.
D-1 Regulamentar o planejamento e o ordenamento territorial do município.
D-2 Criar mecanismos de gestão para as estruturas de macro e microdrenagem.
Quadro 7.1: Objetivos definidos para o desenvolvimento institucional
As informações contidas na primeira coluna - Objetivo (Cód) -, na segunda coluna -
Objetivo -, e na terceira coluna - Área atendida - deverão ser retiradas do Produto D -
Prospectiva e Planejamento Estratégico. O código do objetivo de abastecimento de água
deverá obedecer ao seguinte padrão: “A” seguida de hífen e do número do objetivo (A-1, A-
2...). A área atendida está relacionada a região do município que será beneficiada com o
projeto, ou seja, zona urbana ou zona rural.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
40
Quadro 7.1: Objetivos definidos para o desenvolvimento institucional
Objetivo (Cód)
Objetivo
D-3 Organização dos documentos e projetos das obras realizadas no município.
Fonte: elaborado pelo autor
Pelo motivo citado, foi elaborado o programa denominado Gestão do Saneamento, o
qual é constituído (inserir o número de projetos) projetos os quais são apresentados no
Quadro 7.2.
Quadro 7.2: Projetos para o desenvolvimento institucional:
Na primeira coluna - Objetivo (Código) -, deverão ser colocados os códigos referentes aos
objetivos traçados para o município. Na segunda coluna - Projeto -, deverão ser colocados
o nome dos projetos elaborados para alcançar o objetivo. Vale ressaltar que um projeto
pode estar relacionado a 1 (um) ou mais objetivo. Na terceira coluna, é apresentado o código
que representará o projeto, sendo que o do projeto de abastecimento de água deverá
obedecer ao seguinte padrão: “SAA” seguida de hífen e do número do projeto (SAA-1, SAA-
2...). Na quarta coluna - Meta e grau de dificuldade de execução - deverá ser informada
a meta e o grau de dificuldade de execução do projeto, conforme explicado na metodologia
apresentada no item 2 (Metodologia)
Em alguns casos, para alcançar determinado objetivo pode ser necessário fazer alguma
mudança a nível institucional (exemplo: mudar algumas regras ou normas de organização
e de interação de alguns órgãos municipais). Nesses casos, para este objetivo, o projeto
deverá ser apresentado e detalhado no item 7 (Desenvolvimento institucional), sendo
que essa alteração deverá ser justificada, como no exemplo a seguir:
O projeto que visa atingir o objetivo A-4 (Definir, regulamentar e oficializar a forma de
prestação do serviço de abastecimento de água para consumo humano) será apresentado
e detalhado no item 7, que abordará o Desenvolvimento institucional.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho, nos quadros e fora deles, são
apenas exemplos. Assim sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
41
Quadro 7.2: Projetos para o desenvolvimento institucional
Objetivo (Código)
Projeto Projeto
(Código)
Meta e grau de
dificuldade de
execução
A-4 Regulamentação e implantação do modelo de gestão e prestação do serviço de abastecimento de água na zona rural.
DIN-1 E
I-4 Regulamentação do sistema de coleta, tratamento e disposição ambientalmente adequada do esgoto sanitário a ser implantado na zona urbana.
DIN-2 E
I-5 Regulamentação do sistema de tratamento e disposição individual ambientalmente adequado de esgoto sanitário a ser implantado na zona rural.
DIN-3 E
D-1 Elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano. DIN-4 C
D-2 Elaboração do Plano Diretor de Drenagem e Manual de drenagem.
DIN-5 C
D-3 Arquivo digital de documentos e projetos de obras. DIN-6 E
I-1 Criação e estruturação do SEMUSA (Serviço Municipal de Saneamento)
DIN-7 E
I-2 Criação do Conselho Gestor de Saneamento Básico DIN-8 E
I-3 Criação do Fundo Municipal de Gestão do Saneamento (Fumgesa)
DIN-9 C
Fonte: elaborado pelo autor
PROGRAMA GESTÃO DO SANEAMENTO
No Quadro 7.3, estão descritas as ações previstas para a execução dos nove projetos
do Programa de Gestão do Saneamento.
Quadro 7.3: Descrição das ações do Projeto DIN-1 à DIN-9
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
DIN-1 DIN-1.1
Formar um grupo de trabalho para prestar assistência as associações de água.
O SEMUSA deverá formar um grupo de trabalho com o objetivo de:
Organizar ações (reuniões e palestras) para mobilizar as comunidades a se organizar
para fazer a gestão das SAC destinadas à produção e ao fornecimento de água
potável para a zona rural;
Prestar assistência as comunidades (que tenham interesse em continuar, ou em
iniciar o trabalho de gestão das SAC) para fazer o registro público.
Observação 1: “Para fazer o registro público é preciso: realizar Assembleia de
Constituição com todos os associados, onde deverá ser escolhido o nome da
42
Quadro 7.3: Descrição das ações do Projeto DIN-1 à DIN-9
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
associação, a sede, definido e aprovado seu estatuto social e eleitos os
representantes dos órgãos de direção (Conselho de Administração / Diretoria e
Conselho Fiscal); encaminhar ao Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas, após
realizada a Assembleia, os documentos (ata de fundação, duas vias do estatuto,
relação dos associados fundadores e dos membros da diretoria eleita; e o ofício
encaminhado ao cartório solicitando o registro).
Observação 2: A minuta modelo de estatuto deverá atender a Lei n° 10.406/2002,
prevendo o atendimento integral ao artigo 54°.
Observação 3: Os links a seguir apresentam, respectivamente, uma publicação do
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, referente a
organização e criação de Associações, e um Manual de Gestão de Associações,
elaborado no ano de 2016 pelo governo estadual de Minas Gerais:
https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/5a3f3
32ba54f0cef713f1575676d4133/$File/5192.pdf;
http://www.desenvolvimento.mg.gov.br/images/documentos/Manual%20Ges
t%C3%A3o%20Associa%C3%A7%C3%B5es%20-%20Atualizada.12.07.pdf
DIN-1.2
Delegar a gestão das SAC às associações.
A prefeitura poderá delegar a gestão das SAC às associações interessadas e devidamente
regularizada através da assinatura de um convênio ou contrato, onde sejam estabelecidas
as normas, os direitos e os deveres das partes.
DIN-1.3
Realizar cursos de capacitação.
Organizar cursos (sugere-se fazer parcerias com instituições de ensino) para qualificar os
membros das associações que estiverem diretamente envolvidos na gestão e operação
das SAC.
Divulgar cursos oferecidos gratuitamente por algumas instituições, como o Ministério das
Cidades, que através do Portal Capacidades (http://www.capacidades.gov.br/)
disponibiliza cursos de ensino à distância, e como o Sebrae que disponibiliza vídeo-aulas
e manuais para organização das associações.
DIN-2
DIN-2.1
Realizar reunião de trabalho entre SEMUSA e Corsan para alinhamento das Metas
de Curto, Médio e Longo Prazo.
Realizar reunião de trabalho junto à Corsan para apresentar os objetivos definidos para o
cenário futuro e alinhar as metas de curto, médio e longo prazo para o sistema de
esgotamento sanitário a ser implantado na zona urbana.
DIN-2.2
Elaborar minuta de regulamento municipal prevendo disposições transitórias para
implementação de sistema de esgotamento sanitário coletivo na zona urbana.
Elaborar regulamento com disposições para soluções individuais de esgotamento sanitário
e para implementação do sistema de esgotamento sanitário coletivo na zona urbana
observando as legislações e resoluções federais e estaduais. A exemplo citam-se a Lei
11.445/2007 e Decreto n° 7.217/2010, Lei n° 11.520/2000 que institui o Código Estadual
do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, Resolução CONAMA 430/2011,
43
Quadro 7.3: Descrição das ações do Projeto DIN-1 à DIN-9
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
Resolução CONSEMA 355/2017, Planos de Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e Alto Jacuí,
e Conclusões do Grupo de Trabalho: Soluções Individuais de Esgotamento Sanitário, em
que participaram MP/RS, CORSAN, AGERGS, FUNASA, FAMURS, FEPAM/SEMA,
SECRETARIA ESTADUAL DE OBRAS, HABITAÇÃO E SANEAMENTO.
DIN-2.3
Apresentar minuta de regulamento do esgotamento sanitário na zona urbana para
avaliação e aprovação do Conselho Gestor de Saneamento Básico do município.
Apresentar a minuta elaborada para avaliação e sugestão de adequações pelos
integrantes do Conselho Gestor de Saneamento do Município.
DIN-2.4
Encaminhar minuta de regulamentação do sistema de esgotamento sanitário urbano
à Câmara dos Vereadores.
Apresentar a minuta de regulamento do esgotamento sanitário na zona urbana do
município à Câmara Legislativa para aprovação de Lei Municipal para regrar o tema.
DIN-3
DIN-3.1
Realizar reunião de trabalho para alinhamento das Metas de Curto, Médio e Longo
Prazo para esgotamento na área rural.
Realizar reunião de trabalho entre SEMUSA, Secretaria Municipal de Agricultura, Emater
e/ou outras entidades que atuem na zona rural para apresentar os objetivos definidos para
o cenário futuro e alinhar as metas de curto, médio e longo prazo para o esgotamento
sanitário na zona rural do município.
DIN-3.2
Elaborar minuta de regulamento municipal para o esgotamento sanitário na zona
rural.
Elaborar regulamento para o esgotamento sanitário em sistemas individuais nas áreas
rurais, observando as legislações e resoluções federais e estaduais. A exemplo citam-se
a Lei 11.445/2007 e Decreto n° 7.217/2010, Lei n° 11.520/2000 que institui o Código
Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul, Resolução CONAMA
430/2011, Resolução CONSEMA 355/2017 e Conclusões do Grupo de Trabalho: Soluções
Individuais de Esgotamento Sanitário, em que participaram MP/RS, CORSAN, AGERGS,
FUNASA, FAMURS, FEPAM/SEMA, SECRETARIA ESTADUAL DE OBRAS, HABITAÇÃO
E SANEAMENTO.
DIN-3.3
Apresentar minuta de regulamento do esgotamento sanitário na zona rural para
avaliação e aprovação do Conselho Gestor de Saneamento Básico do município.
Apresentar a minuta elaborada para avaliação e sugestão de adequações pelos
integrantes do Conselho Gestor de Saneamento do Município.
DIN-3.4
Encaminhar minuta de regulamentação do esgotamento sanitário nas áreas rurais à
Câmara dos Vereadores.
Apresentar a minuta de regulamento do esgotamento sanitário na zona rural do município
à Câmara Legislativa para aprovação de Lei Municipal para regrar o tema.
DIN-4
DIN-4.1
Definir comissão interdisciplinar responsável pela condução das atividades.
Nomear servidores e técnicos de áreas relacionadas ao tema para compor comissão
responsável pela condução e realização dos trabalhos e atividades, ou avaliação e
fiscalização, no caso de elaboração por empresa ou instituição parceira.
DIN-4.2
Definir plano de trabalho para atendimento ao especificado nos artigos 40 e 42 do
Estatuto da Cidade, Lei n° 10.257/2001.
44
Quadro 7.3: Descrição das ações do Projeto DIN-1 à DIN-9
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
Realizar o planejamento das atividades para atendimento ao conteúdo mínimo e
realização das atividades de participação da população, publicidade e acesso aos
documentos e informações produzidas no processo de elaboração.
DIN-4.3
Realização das atividades previstas no plano de trabalho para elaboração do Plano
Diretor e minuta de lei municipal.
Execução das atividades previstas pelas diferentes áreas responsáveis de acordo com
plano de trabalho definido previamente.
DIN-4.4
Aprovação do Plano Diretor de Desenvolvimento pela Câmara Legislativa
transformando-o em lei municipal.
Após elaborar o projeto de lei este deverá ser protocolado por um vereador, ou vereadores,
ou pelo prefeito na câmara de vereadores para ser analisado e após, se assim couber,
levado para votação.
DIN-5
DIN-5.1
Definir comissão interdisciplinar responsável pela elaboração do plano.
Nomear servidores e técnicos de áreas relacionadas ao tema para compor comissão
responsável pela condução e realização dos trabalhos e atividades, ou avaliação e
fiscalização, no caso de elaboração por empresa ou instituição parceira.
DIN-5.2
Buscar parcerias com entidades de ensino superior para desenvolvimento e/ou
assessoria técnica no desenvolvimento do Plano Diretor de Drenagem e Manual de
Drenagem.
Realizar a divulgação através da Secretaria Municipal de Educação e Meio Ambiente e
buscar parcerias com os Comitês de Bacia Hidrográfica que o município se insere para
elaboração do plano diretor de drenagem em parceria com entidades de ensino superior
na região ou nível estadual.
DIN-5.3
Definir plano de trabalho para elaboração do Plano de Diretor de Drenagem e Manual
de Drenagem.
Elencar as etapas e atividades necessárias para elaboração do Plano Diretor de
Drenagem e Manual de Drenagem adequado à realidade do município. O Plano Diretor de
Drenagem tem como seus objetivos a regulamentação de novos empreendimentos, definir
as medidas de controle estrutural (obras e intervenções) e não-estrutural (gestão, leis,
atividades de educação ambiental e capacitação da população) a serem implementadas,
e a elaboração do Manual de Drenagem Urbana. O manual de drenagem tem como
objetivo orientar e definir critérios para dimensionamento das infraestruturas de controle
estrutural e realização de estudo para definição de variáveis hidrológicas para projetos de
micro e macrodrenagem adequados ao município.
DIN-5.4
Execução das atividades previstas no plano de trabalho.
Execução das atividades e estudos previstos pelas diferentes áreas responsáveis de
acordo com plano de trabalho definido previamente.
DIN-5.5
Aprovação e integração do Plano Diretor de Drenagem ao PMSB e à legislação
municipal.
Apresentação do Plano Diretor de Drenagem à Câmara Legislativa para avaliação e
aprovação, e após isto incorporação ao Plano Municipal de Saneamento Básico e à
legislação pertinente.
45
Quadro 7.3: Descrição das ações do Projeto DIN-1 à DIN-9
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
DIN-6
DIN-6.1
Elaborar banco de dados digital das informações sobre infraestruturas de drenagem
pluvial existentes no município.
Definir setor, departamento ou secretaria municipal responsável pelo levantamento e
cadastro em meio digital das infraestruturas (extensão de vias calçadas, extensão de vias
não calçadas, extensão da tubulação, diâmetro, tipo de material, número de bocas de lobo,
etc.) de drenagem pluvial atualmente implantadas no município.
DIN-6.2
Definir responsável pelo atualização e manutenção das informações em banco de
dados digital.
Definir setor, departamento ou secretaria municipal responsável pela atualização e
manutenção do banco de dados.
DIN-6.3
Elaborar procedimento padrão para registro das informações.
Definir procedimento de registro das informações e periodicidade de atualização. Informar
as secretarias envolvidas com os projetos do novo procedimento a ser adotado e a
importância e necessidade de registro das informações e manutenção do cadastro
atualizado. Quando realizadas manutenções corretivas ou substituição de canalização ou
boca de lobo/bueiro informar o setor responsável pela atualização do banco de dados a
atividade executada, tipo de intervenção e localização. Somente realizar a registro no
banco de dados após a conclusão de obras para registro real da obra executada (extensão
de tubulação implantada, diâmetro da canalização implantada, custo total da obra, etc).
DIN-7
DIN-7.1
Definir comissão responsável (secretários, assessoria jurídica e técnicos).
Definir secretários e técnicos municipais com relação direta ao tema e serviços de
saneamento básico para debate e definição de melhor forma de estruturação e locação do
serviço na estrutura administrativa municipal.
DIN-7.2
Definir as atribuições, responsabilidades e serviços a serem prestados.
A comissão responsável deve elaborar relação das atribuições, responsabilidades e
serviços que serão de responsabilidade do Serviço Municipal de Saneamento - SEMUSA.
Vale salientar que não é necessária a criação de nova secretária, contratação de
servidores ou compra de equipamentos. Em um primeiro momento, a criação e
estruturação de um novo órgão dentro da esfera administrativa municipal visa somente
organizar os serviços de saneamento no âmbito municipal para melhoria da gestão dos
serviços. A execução das atribuições e atividades podem permanecer sob
responsabilidade dos servidores que atualmente desempenham as tarefas ou
redistribuídas para melhor organização de acordo com a reestruturação adotada.
DIN-7.3
Definir secretaria municipal a qual o serviço estará incorporado.
Definir a qual secretaria municipal responsável pelo serviço e localização física dentro da
organização administrativa do município.
DIN-7.4
Criar o Serviço Municipal de Saneamento – SEMUSA através de Decreto Municipal.
Oficializar a criação através de Decreto Municipal (ou Portaria), definindo neste a
organização, competências, responsabilidades e serviços prestados à comunidade pelo
SEMUSA.
DIN-8 DIN-8.1
Definir comissão responsável (secretários, assessoria jurídica e técnicos) pela
estruturação do Conselho Gestor de Saneamento Básico.
46
Quadro 7.3: Descrição das ações do Projeto DIN-1 à DIN-9
Cód. Proj Cód. Ação Descrição
Definir secretários e técnicos municipais com relação direta ao tema e serviços de
saneamento básico para definição e convite das entidades que irão compor este conselho.
Este conselho poderá ter suas atribuições incorporadas e regulamentadas junto a outro
Conselho Municipal afim, conforme previsto na Seção II, Artigo 13, Parágrafo único da
Minuta do Projeto de Lei que institui a Política Municipal de Saneamento Básico, o PMSB
e o PMGIRS do Município de Lagoão.
DIN-8.2
Enviar para avaliação da Câmara Legislativa a minuta de Lei Municipal criando,
indicando a organização e normas, instâncias e entidades representadas no
Conselho Municipal de Saneamento Básico.
Atender ao Artigo 15 da Seção II da Minuta do Projeto de Lei que institui a Política
Municipal de Saneamento Básico, o PMSB e o PMGIRS do Município de Lagoão.
DIN-8.3
Adequar artigo 1º da Lei n° 1397/2018 que autoriza o Poder Executivo Municipal a
criar o Conselho Municipal de Saneamento Básico – COMSAB, bem como o Fundo
Municipal de Saneamento Básico – FMSB, e dá outras providências
Adequar a redação do artigo 1º da Lei Municipal n° 1397, ao artigo 13° da Lei que dispõe
sobre a política municipal de saneamento básico. Suprimindo a natureza executiva do
referido conselho, e definindo as funções do mesmo como “deliberativo, regulador e
fiscalizador.
DIN-8.4
Nomear os membros designados através de Portaria Municipal.
Oficializar os representantes indicados e designados pelos órgãos que compõe o
conselho.
DIN-8.5
Mobilizar entidades e atores que irão compor o conselho.
Capacitar as entidades e atores, ou Conselho Municipal que irá incorporar as
competências do Conselho Gestor de Saneamento Básico, sobre a Política Municipal de
Saneamento Básico, Plano Municipal de Saneamento Básico e competências deste
conselho.
DIN-8.6
Elaborar e aprovar Regimento Interno.
Após nomeação por Portaria Municipal, a primeira reunião do Conselho deve elaborar e
aprovar regimento interno.
DIN-9
DIN-9.1
Capacitar os integrantes do Conselho Gestor de Saneamento Básico.
Capacitar os conselheiros sobre as formas e como utilizar os recursos financeiros do
Fundo de Gestão do Saneamento (FUMGESA).
DIN-9.2
Elaborar Lei Municipal para criação e regulamentação do Fundo Municipal de Gestão
do Saneamento (FUMGESA).
Definir as formas de obtenção de recursos financeiros de origem pública e privada,
respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal e demais normas e regulamentos
municipais. Como exemplo para obtenção de recursos cita-se definição de alíquota sobre
multas e infrações ambientais, multas por não cumprimento de contratos com prestadores
de serviços de saneamento, doações, convênios, e etc. Devem ser definidos os
mecanismos de gerenciamento, registro e controle de recursos do FUMGESA no momento
da regulamentação do instrumento previsto na Política Municipal de Saneamento Básico.
Fonte: elaborado pelo autor
47
8. PRIORIZAÇÃO DOS PROJETOS
Após identificadas as demandas existentes no município (inserir o nome do município)
e elaborados os programas, projetos e ações que visam suprir o déficit dos serviços de
saneamento básico, os resultados foram apresentados para população. Para tanto, foi
realizado um evento de mobilização e participação social em cada um dos (inserir o
número de setores de mobilização) setores de mobilização social, onde foram
desenvolvidas as seguintes atividades:
Apresentação do diagnóstico técnico-participativo dos quatro eixos do
saneamento básico;
Apresentação da prospectiva e planejamento estratégico feito para os quatro
eixos do setor de saneamento básico;
Apresentação dos projetos municipais aprovados pelo comitê executivo e o de
coordenação para os quatro eixos do saneamento básico;
Priorização dos projetos, por eixo, através de votação popular.
No Quadro 8.1, é apresentado o número de participantes em cada evento setorial
realizado, o local e a data.
Quadro 8.1: Número de participantes nos eventos setoriais Setor de
Mobilização Data Local
Número de
participantes
SM1 13/11/18 às 08:30h Escola Tomas Costa 76
SM2 13/11/18 às 15:30h Escola Otaviano Paixão Coelho 33
SM3 13/11/18 às 14:00h Escola Barão – Comunidade do
Alto da Serra 57
Fonte: elaborado pelo autor
Na Figura 8.1, Figura 8.2 e Figura 8.3, são apresentados (inserir o número de registros
fotográficos) registros fotográficos dos eventos realizados.
Importante: Todas as informações destacadas em vermelho são apenas exemplos. Assim
sendo, essas informações deverão ser editadas, ou excluídas.
48
Figura 8.1: SM1
Figura 8.2: SM2
Figura 8.3: SM3
Para fazer a priorização dos projetos, foram elaboradas quatro cédulas de votação,
cujos modelos são apresentados no Quadro 8.2, Quadro 8.3, Quadro 8.4 e Quadro 8.5.
Quadro 8.2: Cédula - Abastecimento de água potável Projeto
(Código) Projeto
Marque aqui
SAA-1 Aumento do volume de reservação: Aumento do volume de reservação de 55m³ para
100m³.
SAA-2
Plano de contingência para regularização do abastecimento de água potável: Definir
estratégia para não deixar a população sem abastecimento de água devido à falta de energia elétrica.
SAA-3 Sensibilização e conscientização popular: Conscientizar a população sobre a
importância de consumir água tratada.
49
Projeto (Código)
Projeto Marque
aqui
SAA-4
Adequação e padronização das SAC de abastecimento de água na zona rural:
Adequação e recuperação da infraestrutura do sistema de abastecimento de água na zona rural.
SAA-5 Água segura: Tratamento da água de 100% das SAC.
SAA-6 Proteção de nascentes: Preservar, proteger e recuperar nascentes.
SAA-7 Universalização do abastecimento de abastecimento de água (zona rural):
Disponibilizar água potável para todas as comunidades rurais.
Fonte: elaborado pelo autor
Quadro 8.3: Cédula - Esgotamento sanitário
Projeto (Código)
Projeto Marque
aqui
SES-1 Implantação de um sistema de esgotamento sanitário na zona urbana: Coleta, tratar e
fazer a disposição ambientalmente adequada do esgoto sanitário da zona urbana.
SES-2 Fiscalização das instalações de esgotamento sanitário: Acabar com as ligações
irregulares.
SES-3 Melhorias sanitárias: Construção de módulos sanitários.
SES-4
Implantação de sistemas de tratamento e disposição ambientalmente adequados de esgoto sanitário na zona rural: Estabelecer e implantar sistema de tratamento individual
que seja viável e sustentável economicamente.
SES-5 Destino certo para o esgoto sanitário (zona urbana e rural): Informar e orientar a
população como deve ser feita a disposição do esgoto sanitário.
Fonte: elaborado pelo autor
Quadro 8.4: cédula - Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Projeto (Código)
Projeto Marque
aqui
RSD-1
Gestão integrada dos resíduos sólidos: Coleta, organização de dados e geração de
informações; Coleta, organização de dados e geração de informações; organizar e manter a coleta regular de resíduos sólidos na zona rural.
RSD-2 Implantação da coleta seletiva (zona urbana e rural): Redução do volume de resíduos
sólidos enviados para o aterro sanitário; Reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos.
RSD-3 Destino certo para os resíduos sólidos: Informar a população como deve ser feita a
destinação dos resíduos sólidos.
RSD-4 Logística reversa: Firmar acordo setorial entre o município e fabricantes, importadores,
distribuidores ou comerciantes de resíduos passíveis de logística reversa.
RSD-5 Recuperação de áreas degradadas: Limpeza e recuperação das duas áreas utilizadas
como locais de transbordo de resíduos sólidos.
Fonte: elaborado pelo autor
50
Quadro 8.5: cédula - Drenagem e manejo de águas pluviais
Projeto (Código)
Projeto Marque
aqui
DRE-1 Prevenção de alagamentos e enchentes: Falta de manutenção e limpeza do sistema
existente.
DRE-2 Recuperação de APP’s: Falta de manutenção e limpeza do sistema existente
Fonte: elaborado pelo autor
Para fazer a hierarquização, foi realizada uma dinâmica em grupo com o objetivo de
fazer as pessoas conversarem sobre os projetos apresentados, esclarecerem as suas
dúvidas e dessa forma apropriarem-se um pouco mais do tema saneamento básico.
Para realizar a dinâmica as pessoas foram separadas em grupos. Cada grupo recebeu
uma cédula de cada um dos eixos do saneamento básico (abastecimento de água
potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,
drenagem e manejo das águas pluviais) e em comum acordo elegerem os projetos que
consideravam ser prioritários, conforme a percepção do grupo com relação a urgência
de execução deles.
Para o eixo de abastecimento de água foi solicitado que cada grupo elegesse quatro
projetos, para o eixo de esgotamento sanitário e o de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos foi pedido que fosse elegido três projetos (por eixo), e para o eixo de
drenagem e manejo de águas pluviais solicitou-se que fosse elegido um projeto.
Após as atividades, foram somados os números de votos (o peso de cada voto equivale
ao número de componentes do grupo) que cada projeto recebeu e determinada a
prioridade de execução, por eixo, de acordo com a escolha dos grupos.
Nos gráficos (ver Figura 8.4, Figura 8.5, Figura 8.6 e Figura 8.7), são apresentados os
resultados da votação realizada nos eventos de mobilização social, e no Quadro 8.6 são
apresentados os projetos priorizados.
51
Votos contabilizados no SM1
Votos contabilizados no SM3
Votos contabilizados no SM2
Total de votos
Figura 8.4: Resultado da votação para eixo de abastecimento de água Fonte: elaborado pelo autor
64
0
10
55
37
81
46
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
SAA-1 SAA-2 SAA-3 SAA-4 SAA-5 SAA-6 SAA-7
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
27
19
2632
58 58
12
0
10
20
30
40
50
60
70
SAA-1 SAA-2 SAA-3 SAA-4 SAA-5 SAA-6 SAA-7
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
25
12 12
26 26 25 26
0
5
10
15
20
25
30
SAA-1 SAA-2 SAA-3 SAA-4 SAA-5 SAA-6 SAA-7
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
116
3148
113121
164
84
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
SAA-1 SAA-2 SAA-3 SAA-4 SAA-5 SAA-6 SAA-7
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
52
Votos contabilizados no SM1
Votos contabilizados no SM3
Votos contabilizados no SM2
Total de votos Figura 8.5: Resultado da votação para eixo de esgotamento sanitário
Fonte: elaborado pelo autor
59
42
10
49 49
0
10
20
30
40
50
60
70
SES-1 SES-2 SES-3 SES-4 SES-5
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
58
12
46
14
44
0
10
20
30
40
50
60
70
SES-1 SES-2 SES-3 SES-4 SES-5
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
12
26
38
13
25
0
5
10
15
20
25
30
35
40
SES-1 SES-2 SES-3 SES-4 SES-5
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
129
80
94
76
118
0
20
40
60
80
100
120
140
SES-1 SES-2 SES-3 SES-4 SES-5
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
53
Votos contabilizados no SM1
Votos contabilizados no SM3
Votos contabilizados no SM2
Total de votos Figura 8.6: Resultado da votação para eixo de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
Fonte: elaborado pelo autor
11
87 87
28
56
0
20
40
60
80
100
RSD-1 RSD-2 RSD-3 RSD-4 RSD-5
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
0
58 58 58
00
10
20
30
40
50
60
70
RSD-1 RSD-2 RSD-3 RSD-4 RSD-5
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
0
38 38
26
12
0
5
10
15
20
25
30
35
40
RSD-1 RSD-2 RSD-3 RSD-4 RSD-5
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
11
183 183
112
68
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
RSD-1 RSD-2 RSD-3 RSD-4 RSD-5
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
54
Votos contabilizados no SM1
Votos contabilizados no SM3
Votos contabilizados no SM2
Total de votos Figura 8.7: Resultado da votação para eixo de drenagem e manejo de águas pluviais
Fonte: elaborado pelo autor
36
49
0
10
20
30
40
50
60
DRE-1 DRE-2
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
19
39
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
DRE-1 DRE-2
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
13
25
0
5
10
15
20
25
30
DRE-1 DRE-2
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
68
113
0
20
40
60
80
100
120
DRE-1 DRE-2
SOM
A D
OS
VO
TOS
DE
PR
OJE
TOS
CÓDIGOS DOS PROJETOS
55
Quadro 8.6: Projetos priorizados
Eixo Projeto
(Código) Projeto
Meta e grau de
dificuldade de
execução
Prioridade A
BA
ST
EC
IME
NT
O D
E Á
GU
A
SAA-1 Aumento do volume de reservação: Aumento do volume
de reservação de 55m³ para 100m³. E 3
SAA-2
Plano de contingência para regularização do abastecimento de água potável: Definir estratégia para
não deixar a população sem abastecimento de água devido à falta de energia elétrica.
E 7
SAA-3
Sensibilização e conscientização de usuários de SAI:
Conscientizar a população sobre a importância de consumir água tratada.
E 6
SAA-4
Adequação e padronização das SAC de abastecimento de água na zona rural: Adequação e recuperação da
infraestrutura do sistema de abastecimento de água na zona rural.
E 4
SAA-5 Água segura: Tratamento da água de 100% das SAC. E 2
SAA-6 Proteção de nascentes: Preservar, proteger e recuperar
nascentes. E 1
SAA-7
Universalização do abastecimento de abastecimento de água (zona rural): Disponibilizar água potável para todas
as comunidades rurais. C 5
ES
GO
TA
ME
NT
O S
AN
ITÁ
RIO
SES-1
Implantação de um sistema de esgotamento sanitário na zona urbana: Coleta, tratar e fazer a disposição
ambientalmente adequada do esgoto sanitário da zona urbana.
L 1
SES-2 Fiscalização das instalações de esgotamento sanitário:
Acabar com as ligações irregulares. E 4
SES-3 Melhorias sanitárias: Construção de módulos sanitários. C 3
SES-4
Implantação de sistemas de tratamento e disposição ambientalmente adequados de esgoto sanitário na zona rural: Estabelecer e implantar sistema de tratamento
individual que seja viável e sustentável economicamente.
M 5
SES-5
Destino certo para o esgoto sanitário (zona urbana e rural): Informar e orientar a população como deve ser feita
a disposição do esgoto sanitário. E 2
LIM
PE
ZA
UR
BA
NA
E
MA
NE
JO
DE
RE
SÍD
UO
S S
ÓL
IDO
S
RSD-1
Gestão integrada dos resíduos sólidos: Coleta,
organização de dados e geração de informações; Coleta, organização de dados e geração de informações; organizar e manter a coleta regular de resíduos sólidos na zona rural.
E 4
RSD-2
Implantação da coleta seletiva (zona urbana e rural):
Redução do volume de resíduos sólidos enviados para o aterro sanitário; Reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos.
E 1
56
Eixo Projeto
(Código) Projeto
Meta e grau de
dificuldade de
execução
Prioridade
RSD-3
Destino certo para os resíduos sólidos: Informar a
população como deve ser feita a destinação dos resíduos sólidos.
E 1
RSD-4
Logística reversa: Firmar acordo setorial entre o município
e fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes de resíduos passíveis de logística reversa.
E 2
RSD-5
Recuperação de áreas degradadas: Limpeza e
recuperação das duas áreas utilizadas como locais de transbordo de resíduos sólidos.
C 3
DR
EN
AG
EM
DRE-1 Prevenção de alagamentos e enchentes: Falta de
manutenção e limpeza do sistema existente. E 2
DRE-2 Recuperação de APP’s: Falta de manutenção e limpeza
do sistema existente M 1
Fonte: elaborado pelo autor
9. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Orientações metodológicas para Programa de
Educação Ambiental em Saneamento para pequenos municípios : Caderno de
orientações : Caderno 1 / Fundação Nacional de Saúde; Universidade Estadual de Feira
de Santana. – Feira de Santana : UEFS – Brasília : Funasa, 2014. 61 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Política e plano municipal de
saneamento básico: convênio Funasa / Assemae – Funasa / Ministério as Saúde,
Fundação Nacional de Saúde. 2. Ed. – Brasília : Funasa, 2014.
BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico. Disponível em: < http://www2.planalto.gov.br/acervo/legislacao>.
Acesso em: 24 jun. 2017
GTZ. ZOPP Planejamento de Projetos Orientado por Objetivos. Um Guia de Orientação
para o Planejamento de Projetos Novos e em Andamento. Eschborn, 1998. Disponível
em: <http://pmkb.com.br/uploads/2013/08/cartilha-zopp-portugues.pdf>. Acesso
em: 24 jun. 2017
São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano. Manual de
drenagem e manejo de águas pluviais: gerenciamento do sistema de drenagem
urbana. São Paulo: SMDU, 2012. Disponível em:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/desenvolvimento_urbano/ar
quivos/manual-drenagem_v1.pdf
APÊNDICE I: MODELO DE PARECER
DE APROVAÇÃO DO PRODUTO
(Inserir endereço do município)
Estado do Rio Grande do Sul
Prefeitura Municipal de (inserir nome do município)
(Inserir nome do município), __ de ____ de 201().
O Comitê de Coordenação, nomeado em (Inserir n° da Portaria Municipal e data do
documento) declara que as informações apresentadas no Produto (inserir o nome do
produto) são compatíveis ao município de (inserir nome do município) e atendem à Lei
nº. 11.445, de 5 de janeiro de 2007, ao Decreto de Regulamentação nº. 7.217, de 21 de
junho de 2010, e ao Termo de Referência da Funasa quanto às exigências para a
elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Sem mais, este Comitê declara aprovado o (inserir nome do produto) e encaminha à
Equipe Técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e ao Núcleo
Intersetorial de Cooperação Técnica – NICT/FUNASA, para análise e aprovação nos
termos do TED nº 02/2015.
Nome Assinatura
(Nome do membro comitê de coordenação) (Assinatura do membro comitê de
coordenação)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Sistema de Apoio ao Saneamento Básico – SASB
Av. Bento Gonçalves, 9500, prédio 44302 – IPH, sala 204
Porto Alegre - RS, Cep: 91501-970
Telefone: (51) 33087512
E-mail: [email protected]
www.ufrgs.br/planomsb