plano municipal de desenvolvimento rural … · com o surgimento da estrada de ferro noroeste ......

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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL 2010-2013 MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA

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PLANO MUNICIPAL DEDESENVOLVIMENTO

RURAL SUSTENTÁVEL2010-2013

MUNICÍPIO DE

ARAÇATUBA

PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

Prefeitura Municipal de AraçatubaConselho Municipal de Desenvolvimento Rural

Casa da Agricultura de AraçatubaEscritório de Desenvolvimento Rural Araçatuba

Período de vigência: 2010 a 2013

Apresentação

O Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável foi elaborado

mediante várias reuniões junto ao CMDR que identificou, analisou e discutiu as

principais cadeias agropecuárias, alguns projetos em andamento no município e os

resultados dos diagnósticos de avaliação das microbacias hidrográficas, realizados

pelos beneficiários do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas (PEMH) por

ocasião da conclusão do mesmo, no final de 2008.

As razões que levaram a comunidade a propor a sua elaboração são as

alterações de cenário ocorridas pela ampliação da cultura da cana de açúcar, as

dificuldades econômicas que os produtores rurais, mormente os familiares, vêm

enfrentando e a necessidade de apoiar o desenvolvimento do setor rural do município.

Quer seja ratificando e ampliando programas de sucesso já existentes, seja propondo

novas políticas orientadas para atividades e intervenções na zona rural do município

capaz de gerar renda e bem estar.

Desta forma a elaboração do presente plano deverá orientar o desenvolvimento

sustentável do setor agropecuário do município no próximo quadriênio.

1. Identificação e Caracterização do Município

1.1 Histórico:

Há 100 anos, quem visitasse a região teria no mínimo dois problemas: não

encontraria a cidade, devido à densa mata que cobria toda a área e seria facilmente

localizado pelos índios Coroados ou Caingangues, os primeiros habitantes da região.

Com o surgimento da Estrada de Ferro Noroeste Brasil, iniciou-se o

desmatamento. Um ponto de referência ganhou destaque e, em pouco tempo,

transformou se em uma estação denominando-se Araçatuba, que, no vocabulário

indígena, significa "Terra dos Araçás", marcando o quilômetro 281 do trajeto ferroviário.

Assim fundou-se a cidade, em 2 de dezembro de 1908.

A década de 20 foi de intenso crescimento e diversificação da economia local, e

assim como outros imigrantes os japoneses participaram ativamente desse

desenvolvimento, marcando também sua presença no setor cultural. A lavoura do café

se firmou e a cidade foi a maior produtora de arroz da região. Emancipada, tornou-se

município, em 1921, e as pequenas indústrias foram surgindo em locais urbanizados.

Nas décadas seguintes, a cidade já se destacava, atraindo para si o comércio

regional.

Vários produtos contribuíram para o crescimento econômico de Araçatuba, entre

eles o algodão e o amendoim, tendo passado a ser conhecida como a cidade do "boi

gordo", devido à atividade pecuária. A partir daí, o desenvolvimento acentuou-se, a

população aumentou consideravelmente e o município, na década de 70, somou

também a produção de álcool ao seu potencial econômico.

O município de Araçatuba possui a base de sua economia ligada ao setor

primário. A agropecuária do município caracteriza-se por uma estrutura fundiária

concentrada, onde 88,2% dos proprietários detêm 27,4% das terras, com propriedades

até 100 ha. e os restantes 11,8% dos proprietários detêm 72,6% das terras. Dessa

forma, surgiu no município o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, estando já

ocupadas por assentados 03 propriedades e existindo uma forte pressão para

ocupação de outras áreas.

A ocupação do solo indica um predomínio da cultura de cana de açúcar com

uma área de 38.816,5 ha. da área ocupada, vindo em seguida as pastagens com

36.809,8 ha. e culturas anuais como milho (2.590,6 ha.), soja (1.387,6 ha), milho

safrinha (406,7 ha), tomate rasteiro (307,1 ha.). A fruticultura não tem tradição no

município, porém a partir de meados 1994 ocorreu um despertar para esta alternativa

econômica. Com o apoio da Prefeitura municipal, Casa da Agricultura, Secretaria

Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (SAMA) em parceria com a Associação de

Produtores da microbacia do Córrego da Água Limpa foi implementado um projeto

global para capacitação e formação dos produtores interessados na bananicultura.

Com o envolvimento dos interessados, a bananicultura ocupa 230 ha., com progn�stico

positivo para expans�o.

O munic�pio conta com 1004 propriedades, sendo que 43,5% dos propriet�rios

s�o sindicalizados e 18,9% recebem assist�ncia t�cnica oficial.

O rebanho bovino (corte, leite e misto) conta com aproximadamente 66.400

cabe�as, tornando-se importante fonte de divisas para o munic�pio e fornecedor de

mat�ria prima para as principais agroind�strias.

Com rela��o � infraestrutura, 77,1% das propriedades possuem rede de energia

el�trica. O relevo do munic�pio � suave-ondulado, os solos possuem defici�ncia quanto

� fertilidade, 43,1% das propriedades realizam an�lise do solo. Quanto � conserva��o,

75,3% das propriedades adotam pr�ticas (LUPA – CATI/SAA 2008).

1.2 Dados Geográficos:

Mapa do estado com localiza��o do munic�pio:

Fonte: PM de Ara�atuba (2003)

Latitude: 21�12`32`` S

Longitude: 50�25`58`` O

Altitude: 398 m

Área total do município: 116.800 hectares (fonte: IEA-2009)

Área rural: 92.058 hectares (fonte: LUPA-SAA/CATI 2008)

Área urbana: 24.742 hectares (fonte: Casa de Agricultura -2009)

População:

População total População urbana População rural Densidade demográfica

182.286 177.109 5.177 156,16 hab./km2

Fonte: Fundação SEADE (2009), que considera o grau de urbanização do município de 97,16%.

Clima:

O tipo climático é AW, classificado pelo sistema Köepen como tropical, com

inverno seco. Nos últimos anos tem se observado irregularidades nas precipitações,

assim como nas temperaturas durante o ano, com fraca ocorrência de geadas,

prejudicando de uma maneira ou de outra as atividades agropecuárias.

Quadro de Chuva Mensal no período de 01/01/1997 até 31/12/2008

Mês Dias Dias de chuva

Chuva total

Média mensal da chuva total

Chuva máxima

Chuva mínima

Janeiro 372 162 4.262,5 355,2 198,0 0,1fevereiro 339 130 2.693,0 224,4 121,0 0,5Março 372 88 1.273,9 106,2 63,3 0,5Abril 360 48 786,0 65,5 52,4 0,5Maio 372 54 793,2 66,1 87,8 0,4Junho 360 27 492,7 41,1 98,3 0,5Julho 372 31 306,4 25,5 37,6 0,2Agosto 372 26 310,4 25,9 52,8 0,3setembro 360 54 831,1 69,3 102,4 0,2outubro 372 71 1.313,8 109,5 120,3 0,5novembro 360 84 1.483,0 123,6 76,5 0,3dezembro 372 119 2.229,5 185,8 84,0 0,2Fonte: CIIAGRO (1997-2008)

Relevo:

O relevo é na maior parte do município plano a suavemente ondulado,

apresentando permeabilidade e susceptibilidade a erosões, implicando em

necessidade de adoção de práticas mecânicas adequadas no sistema de plantio

convencional. Com esse relevo, a tecnologia disponível para todas as culturas no

sistema de plantio direto na palha vem se ampliando e contribui bastante para a

solução de problemas erosivos, conduzindo para o desenvolvimento rural sustentável.

ÁREA CENTRAL

AEROPORTO MUNICIPAL

Tipos de solos:

Segundo o Mapa Pedológico do Estado de São Paulo (Embrapa-IAC-1999), com

a nova classificação pedológica para o estado de São Paulo, os principais tipos de

solos no município estão na subordem Latossolos Vermelhos unidade LV-45 e

Argissolos vermelho-amarelos unidade PV-2. Esses Latossolos são distróficos, com

horizonte A moderado, textura média, relevo plano a suavemente ondulado,

apresentando alta permeabilidade, ocupam a maior área do município. Os solos da

subordem Argissolos vermelho-amarelos unidade PV-2, eutróficos, textura

arenosa/média, relevo suave ondulado a ondulado, estão localizados a noroeste e mais

ao sul do município. Nestes solos, PV-2, o gradiente textural entre seus horizontes

superficiais associado ao relevo típico, os torna mais susceptíveis à erosão, se boas

práticas de conservação não forem adotadas. Quanto à sua fertilidade são

originalmente mais férteis que os primeiros, mas com os sucessivos anos de

explorações e falta de adoção de práticas conservacionistas adequadas houve um

gradativo empobrecimento e perdas do horizonte superficial. Estão identificados no

mapa anexo.

Pluviometria:

A média pluviométrica anual está ao redor de 1.400mm. A distribuição das

precipitações médias apresentadas ao longo do ano implica na produção da safra nas

águas (outubro-março) e safrinha nas secas (abril a setembro) para grãos. Para

pecuária é necessário suplementação alimentar no período seco, já que o crescimento

vegetativo das pastagens é reduzido. A colheita da cana de açúcar ocorre no período

mais seco, mas, excepcionalmente durante o ano de 2009 não tivemos um período

seco tão característico, favorecendo as pastagens e prejudicando as colheitas. Mesmo

sendo considerável a precipitação anual, algumas culturas como a do tomate, feijão e

olerícolas de maneira geral necessitam de serem irrigadas, assim como a irrigação

suplementar favorece culturas permanentes, como a da banana e pastagens em

exploração intensiva.

Temperatura:Quadro de Temperatura Média Mensal no período de 01/01/1997 a 31/12/2008

Mês Dias Temperatura média diária

Temp. média diária máxima

Temp. média diária mínima

Janeiro 372 26,4 35,0 18,5fevereiro 339 27,1 34,5 20,5Março 372 26,7 32,5 21,0Abril 360 25,5 31,0 16,1Maio 372 21,2 29,0 13,2Junho 360 20,7 26,5 8,5Julho 372 21,1 28,0 6,7Agosto 372 23,1 30,0 14,5setembro 360 24,5 35,0 13,5outubro 372 26,2 32,5 16,5novembro 360 26,3 34,5 18,0dezembro 372 26,8 34,0 20,0Fonte: CIIAGRO (1997- 2008)

Hidrografia:

O município pertence à Bacia do Baixo Tietê (UGRHI 19) e o rio Tietê passa

pelo município, fora do perímetro urbano. Recentemente, foi instalada a captação de

água do rio Tietê, que propiciará uma maior disponibilidade, e após tratamento

abastecerá a toda zona norte da cidade, aliviando a atual forma de abastecimento. Ele

fornece potencial para investimentos, como porto e hidrovia Tietê-Paraná, existindo à

sua margem ranchos, clubes turísticos, hotel-fazenda e "prainha" municipal, mantida

pela prefeitura. O ribeirão Baguaçu possui também suma importância, cuja água

tratada é utilizada para a maioria do abastecimento humano urbano.

Podemos citar os córregos da Prata, Água Funda, Paquerê, Brejinho, Traitu,

entre outros que também são utilizados como fonte de dessedentação animal e

irrigação. Dentro do contexto de exploração sustentável dos recursos naturais e

desenvolvimento socioeconômico, foram priorizadas pelo CMDR algumas microbacias

do município que vem sendo trabalhadas, entre elas, as dos córregos supracitados.

Na área urbana, dois córregos importantes sofreram intervenções antrópicas no

desenvolvimento urbano, o Machadinho e o Machado de Mello,. É importante que haja

intervenção em suas nascentes para que as mesmas sejam preservadas.

Segue mapa, em anexo, destacando os principais córregos, rios e microbacias

hidrográficas.

Malha viária municipal :

LOCALIZAÇÃO ART EXTENSÃO TERRA PAV.

ESTADO DE

CONSERVAÇÃO

PONTOS

CRÍTICOS

SERVENTIA

Acesso Agrop. Jacarezinho 420 8,0 X Bom Não Acesso interno

Acesso Agrop. Stela Maris 395 7,7 X Bom Não Acesso interno

Estrada Bairro Pedregulho 070 26,8 X Médio Sim Acesso Prop. Rurais

Estrada Bairro Pedregulho 184 7,0 X Médio Sim Acesso Prop. Rurais

Estrada Bairro Pedregulho 323 10,6 X Médio Sim Acesso Bairro Pedregulho

Estrada Bairro Pedregulho 323B 2,6 X Médio Sim Acesso Bairro Pedregulho

Estrada Bairro Pedregulho 14,0 X Médio Sim Acesso Prop. Rurais

Estrada Bairro Areia Branca 329 10,3 X Ruim Sim Acesso Prop. Rurais

Estrada Bairro Cor. Azul 161 13,0 X Ruim Sim Acesso Prop. Rurais

Estrada Mun. Oswaldo Cintra 435 4,9 - X Bom Não Acesso ao Porto Fluvial

Estrada Porto/ Bairro Taveira - 4,5 X Médio Sim Acesso Porto/BairroTaveira

Rod. Delcola Fernandes Vieira 080 4,7 X Bom Sim Acesso SP 463

Estrada Cor. Espanhóis 442 9,0 X Bom Não Acesso Prop. Rurais

Estrada Cor. Espanhóis 365 5,6 X Bom Não Acesso Prop. Rurais

Rod Olegário Ferraz 363 2,1 T / 4,7 P X X Bom Não Acesso Aeroporto

Via Jocelim Gottardi 010 15,6 - X Bom Não Acesso Clube Veleiro

Estrada Jocelim Gottardi 010A 1,0 X Médio Sim Acesso Bairro Cafezópolis

Via Aguinaldo Fernando dos Santos 346 4,0 X Médio Sim Acesso Aterro Sanitário

Malha vi�ria municipal (cont.):

LOCALIZA��O ART EXTENS�O TERRA PAV. ESTADO DE

CONSERVA��O

PONTOS

CR�TICOS

SERVENTIA

Estrada do Goulart 449 3,3 T / 1,0 P X X M�dio Sim Acesso Casa Abrigo/ ETE

Estrada Ponte Preta 450 3,0 X M�dio Sim Acesso Bairro Goulart

Rodovia Senador Teot�nio Vilela 030 2,4 - X Bom N�o Ata/Birigui/Via Guatambu

Rodovia Elyeser Motenegro Magalh�es SP 463 29,4 - X Bom N�o Acesso P. Prudente / Jales

Rodovia Mal Rondon SP 300 19,0 - X Bom N�o Andradina/ S�o Paulo

Rodovia Karan Rezek 16,5 - X Bom N�o Acesso Ata/BairroTaveira

Sem Denomina��o Definida 445 4,5 X Bom Sim Acesso Bairro �gua

Funda/Bairro Taveira

Sem Denomina��o Definida 446 3,1 X Bom Sim Acesso Bairro �gua

Funda/Bairro Taveira

Sem Denomina��o Definida 060 14,4 X M�dio Sim Acesso Bairro �gua Funda

Sem Denomina��o Definida 443 7,3 X M�dio Sim Mal. Rondon/�gua Funda

SND – Estrada Faz. Oriente 6,6 X M�dio Sim Bairro �gua Funda/Paquere

Sem Denomina��o Definida 6,9 X M�dio Sim Mal. Rondon/F.Ara��

(assentados)

SND – Estrada Ch�cara D. Germina 2,4 T / 1,2 P X M�dio Sim BairroLaboreaux/Guararapes

Estrada �gua Funda - 0,9 X M�dio Sim Acesso Prop. Rurais

Malha viária municipal (cont.):

LOCALIZAÇÃO ART EXTENSÃO TERRA PAV.

ESTADO DE

CONSERVAÇÃO

PONTOS

CRÍTICOS

SERVENTIA

Sem nome definido 050 5,0 T / 4,8 P X Bom Não Mal Rondon / Bairro Água

Funda

Sem nome definido 353 4,3 X Bom Não Bairro Laboreaux

/Guararapes

Estrada Antônio Rossi - 6,7 X Bom Sim Acesso Rossi /Bairro Divisa

Estrada Zezolândia 454 2,8 X Médio Sim Acesso Bairro Traitú

Estrada Traitú 456 4,9 X Bom Sim Acesso Bairro Traitú

Estrada Vicinal José Ramos Fernandes 1,2 X Médio Sim Acesso Prop. Rurais

Estrada Vicinal José Fuzetti 349 8,5 X Ruim Sim Acesso Bairro Jacutinga

Estrada Color Visão 359 9,4 - Bom Não Acesso Bairro Prata

Estrada Brejinho 264 6,0 X Bom Sim Acesso a Propriedades

Estrada Bairro Colônia 5 150 4,3 X Bom Não Acesso Bairro Colônia 5

Rodovia Nametala Rezek 040 4,0 T / 17,8P - X Bom Não Acesso Rod. Elyeser

M.Magalhães

Sem Denominação Definida 155 8,7 X Ruim Sim Acesso Bairro Água

Limpa/Córrego Eliseo

Estrada Municipal B. Água Limpa 369 2,5 T / 4,5 P - X Médio Sim Acesso Bairro Água Limpa

Estrada Rosseto 2,6 X Bom Não Acesso Prop. Rurais

Malha vi�ria municipal (cont.):

LOCALIZA��O ART EXTENS�O TERRA PAV.

ESTADO DE

CONSERVA��O

PONTOS

CR�TICOS

SERVENTIA

Sem Denomina��o Definida 0388 8,3 X Bom N�o Acesso Bairro

Roberto/Gabriel Monteiro

Sem Denomina��o Definida 3,5 X M�dio Sim Acesso Prop. Rurais

Sem Denomina��o Definida 488 1,2 X M�dio Sim Acesso Prop. Rurais

Estrada �gua Limpa – Jacutinga 270 1,9 T / 4,7 P X Bom N�o Acesso Bairro Jacutinga

Estrada Bairro da Prata 6,8 - X Bom Sim Acesso Bairro Prata

Estrada Bairro Jangadinha /

Guararapes

487 2,4 X Bom Sim Acesso a Propriedades

Estrada Bairro da Prata/Bairro

Jangadinha

494 2,5 X M�dio Sim Acesso Bairro Jangandinha

Estrada Jangadinha 164 12,7 X M�dio Sim Acesso Bairro Prata/Bairro

Jangadinha

Estrada Bairro �gua Boa 168 3,7 X Ruim Sim Acesso Bairro �gua Boa /

Guararapes

Estrada Bairro Prata / Guararapes - 3,2 X Ruim Sim Acesso Guararapes

Estrada Bairro Prata / Guararapes 347 2,4 X M�dio Sim Acesso Guararapes

Mapas(anexos)

1.3 Dados Socioculturais

População rural:

A maior parte dos 885 propriet�rios rurais e com �rea inferior a 80 hectares s�o

agricultores familiares. Os tr�s assentamentos existentes totalizam aproximadamente

400 assentados. Os trabalhadores rurais permanentes nos diversos extratos das

propriedades totalizam 744 trabalhadores, acrescentando a esta categoria os

trabalhadores safristas ligados � cultura da cana de a��car. Aproximadamente 30%

dos familiares de propriet�rios que trabalham na propriedade em n�mero de 993, s�o

idosos, dificultando a��es voltadas ao desenvolvimento rural sustent�vel, pois s�o

resistentes �s mudan�as de seus paradigmas e n�o conta com uma gera��o mais

jovem para suced�-lo. No meio rural a popula��o de crian�as � pequena e os jovens

s�o atra�dos em busca de perspectiva de futuro melhor para atividades na cidade. �

expressiva a popula��o de descend�ncia Italiana e menor express�o na popula��o de

outras descend�ncias. Faz parte da popula��o rural comunidade tradicional de

descendentes Italianos da Prata, pequena comunidade de descendentes Italianos e

comunidade menor de Japoneses na �gua Limpa.

Acesso da População Rural a Serviços Básicos:

Assist�ncia t�cnica e extens�o rural:

Ocorre atrav�s de conv�nios firmados entre a Prefeitura e o Estado.

a) Casa da Agricultura: sediada no Escrit�rio de Desenvolvimento Rural de Ara�atuba

conta com um assistente agropecu�rio, um t�cnico de apoio agropecu�rio e uma

agente de apoio agropecu�rio e infra-estrutura suficiente para desenvolver atividades

na �rea de extens�o rural, linha de cr�dito PRONAF, IEA, entre outras demandas.

b) Secretaria de Desenvolvimento Econ�mico e Turismo – Departamento de

Agricultura, Abastecimento e Prote��o Ambiental

I - Setor Administrativo

A) Localiza��o:

Endere�o: Rua Torres Homem, 35

Ara�atuba. SP.

B) Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo

QUADRO FUNCIONAL:

1) Departamento de Agricultura e Abastecimento e Proteção Ambiental

Diretor do Departamento de Agricultura e Abastecimento e Proteção do Meio

Ambiente

Chefe da Divisão de Apoio Administrativo

Chefe da Divisão de Extensão Rural

Chefe da Divisão de Proteção Ambiental

Chefe de Serviço de Extensão Rural e Mecanização Agrícola

Chefe da Divisão de Abastecimento Urbano

Chefe de Serviço de Apoio ao Comercio Alternativo

Chefe de Serviço de fiscalização de feiras

Um Engenheiro Agrônomo

Um técnico Agrícola

O Departamento de Agricultura, Abastecimento e Proteção Ambiental

desenvolvem os Programas de Microbacias Hidrográficas dos Córregos da Prata, Água

Funda e Paquere, de Hortas Comunitárias e Escolares, Viabilidade Leiteria (CATI Leite)

e a demanda de assistência técnica do município.

Frente à implantação do programa CATI - Leite junto com a Prefeitura Municipal

de Araçatuba e diante do avanço deste projeto, junto à implantação de uma nova

microbacia, haverá necessidade para contratação de mais técnicos para viabilização do

atendimento. Também se faz necessário a aquisição de veículos, uma vez que os

custos com a manutenção periódica destes vêm se mostrando inviável frente aos anos

de utilização.

O Departamento de Agricultura desenvolve ainda a gestão do Projeto Compra

Direta da Agricultura Familiar, atendendo 250 produtores cadastrados do Município de

Araçatuba, Piacatu, Brejo Alegre, Zacarias e Jales, acompanhando e adquirindo a

produção da agricultura familiar. E, a partir do ano 2010, pela lei federal nº. 11.947 de

16 de junho de 2009, os produtos para merenda escolar também deverão ser

adquiridos, no mínimo em 30%, deste segmento produtivo.

c) Assistência Técnica Privada:

Dentre as empresas de assistência técnica privada do município podemos citar a

Manejo Assessoria Agropecuária, Projeta Consultoria e Planejamento, LB Agrotécnica,

Progeo Engenharia Geotecnia, SAP Assessoria Agropecuária, Solução Projetos

Agropecuários, oferecendo serviços na área de consultoria, desenvolvimento de

projetos de georreferenciamento e área ambiental. Conta ainda com o laboratório

Arasolo responsável por análises agropecuárias.

Na área de ambiental a empresa Floresce Brasil possui um viveiro de mudas

nativas e também executa projetos de reflorestamento no município e região.

Na área de insumos, existem diversas empresas que comercializam defensivos,

fertilizantes, sementes, máquinas e implementos agrícolas, produtos veterinários, etc,

dentre as quais podemos citar: Pagan Tratores, D. Carvalho, Emblema, Agroata,

Galpão Nelore, Herbiquímica, Canafértil, Fosplant, Atacado Veterinário, entre outros.

Crédito rural e microcrédito:

O crédito rural é disponibilizado através do Banco do Brasil S/A (PRONAF),

Banco Nossa Caixa S/A (FEAP), CREDINOSP e COOPCRED. Além da necessidade

de ampliar a disponibilidade de crédito rural, há necessidade de facilitação de acesso

devido ao excesso de burocracia para obtenção do crédito, com disponibilidade de

técnicos na área de elaboração de Projetos Técnicos aos produtores e emissão de

Declaração de Aptidão aos Agricultores Familiares.

Educação:

Diariamente, cerca de 990 estudantes - crianças, jovens e adultos dos bairros:

Divisa, Prata, Laboreaux, Córrego azul, Água Limpa, Colônia 5, Chácara Aguiar, Traitú,

Brejinho, Jacutinga, Goulart, Cafezópolis, Central VR, Córrego do Roberto, Água funda,

Cinturão Verde, são transportados em ônibus escolares para a cidade, nos períodos:

manhã, tarde e noite, para acessarem a educação formal e/ou especial (APAE). As

escolas remanescentes nos bairros rurais no município de Araçatuba são:

Bairro �gua Limpa – EMEIF Fernando Gomes de Castro

Bairro Engenheiro Taveira – EMEIF Selma Maria Trevelin de Jesus e EE

Silvestre Augusto do Nascimento.

Segundo informa��es da Secretaria de Educa��o Municipal, no in�cio de 2009

foi criado o EJA – Educa��o do Jovem e Adultos, num esfor�o para erradica��o dos 9

mil analfabetos, jovens, a partir dos 14 anos e adultos, que ainda existem no munic�pio.

O Munic�pio de Ara�atuba possui 57 escolas, estaduais ou municipalizadas, de

ensino b�sico, fundamental e m�dio, 3 Centros Municipais de Forma��o Integral da

Crian�a e do Adolescente – CEMFICA. Disp�e das Universidades: p�blica-UNESP e

privadas - Thathi COC, Salesianas, Unitoledo, UNIP e UNIESP e a Funda��o de

Ensino de Ara�atuba, com cursos nas mais diversas �reas – exatas, biol�gicas e

humanas.

Est�o presentes as Escolas t�cnicas particulares profissionalizantes para n�vel

m�dio e recentemente foi inaugurada uma FATEC – direcionada ao setor sucro

alcoleiro. E, conta tamb�m com o SESI e o SENAC para prepara��o de m�o de obra

para os setores industrial e de servi�os.

Sa�de:

Para o servi�o de sa�de nos seguintes bairros rurais: Água Limpa, Jacutinga,

Prata e Taveira, foram instaladas Unidades B�sicas de Sa�de – UBS que atuam no

atendimento ambulatorial e odontol�gico dos moradores. Para servi�os emergenciais,

os moradores da zona rural contam com o atendimento do SAMU, que depende muito

da localiza��o, de acesso para que o atendimento seja r�pido e de sucesso. Por

ocasi�o da Avalia��o das microbacias do Brejinho e Traitu, houve manifesta��o dos

produtores daquelas localidades, sobre a necessidade da instala��o de uma UBS para

o atendimento e suas emerg�ncias m�dicas.

A �rea rural n�o � atendida pelo Programa Sa�de da Fam�lia e n�o possuem

unidades m�veis para atend�-la. O Programa estadual de nutri��o infantil e para o

idoso (Programa Viva Leite), tamb�m n�o alcan�a estes segmentos da popula��o rural.

Quanto aos servi�os odontol�gicos o munic�pio conta com 2 unidades

especializadas: CEREST – Centro de Refer�ncia de Sa�de do Trabalhador, no antigo

Pronto Socorro Municipal (atendimento emergencial) e o CEO – Centro de

Especialidades Odontol�gicas, que atende os cidad�os encaminhados pelas UBS�s.

Todo o atendimento das UBS´s ocorre somente durante a semana, nos finais de

semanas e feriados os atendimentos são realizados apenas no Pronto Socorros e

SAMU. Novamente, parte da população rural, enfrenta sérias dificuldades para acessar

esse direito.

Recentemente, a prefeitura de Araçatuba firmou convênio junto ao INCRA para

instalação de Unidades Básicas de Saúde no Assentamento Chico Mendes, um viveiro

de produção mudas de essências florestais nativas no Assentamento Araçá e uma

escola no Assentamento Hugo Erege visando e atendimento daquela população.

Segurança:

Pela ampliação da ocupação do perímetro urbano a segurança na área rural é

precária. E, apesar de, não estar na governabilidade imediata da população rural

ampliar essas condições de atendimento, a segurança foi tema importante nas

discussões por ocasião das atualizações de diagnósticos (dezembro/2008) nas três

microbacias atendidas. Então, os produtores requereram a presença mais constante do

policiamento, como ronda, como forma de inibir as ações de vandalismo e violência.

Transporte:

A população rural tem à sua disposição a mesma empresa de transporte coletivo

urbano que serve aquela população. Esses serviços ocorrem diariamente para

população do bairro Taveira, entretanto os Bairros Jacutinga, Prata, Divisa e Água

Llmpa são atendidos apenas duas vezes por semana.

Mas no município dispõe de diversas empresas que atendem a população em

suas necessidades de transporte rodoviário intermunicipal.

A multimodalidade no transporte de mercadorias por meio de boa estrutura

ferroviária, rodoviária e hidroviária, deu à região privilegiada posição no tocante ao

comércio, tornando-a importante rota para o Centro oeste do país. O transporte de

longa distância se dá pela Rodovia Marechal Rondon- SP300, que liga Araçatuba à

capital paulista e no sentido inverso, ao Estado do Mato Grosso do Sul, chegando até a

Bolívia. Pela Hidrovia Tietê - Paraná e pela América Latina Logística, antiga Estrada de

Ferro Noroeste do Brasil, O município se integra às malhas estaduais e nacionais.

Outras rodovias importantes servem à região: Rodovia Assis Chateaubriand - SP425,

que liga Penápolis a Presidente Prudente e região ao norte do Paraná, São José do

Rio Preto e Barretos; a Rodovia Dr. Elyeser Montenegro Magalh�es- SP 463, que une

Ara�atuba ao sul de Minas e d� acesso a SP425. A hidrovia Tiet� Paran� come�ou a

operar na regi�o em 1981, com transporte intra-regional de alguns produtos. A partir de

1991, passou a operar no transporte de longa dist�ncia, atingindo o sul do Estado de

Goi�s e o oeste do Estado de Minas Gerais, por meio do Rio Tiet� e do tramo norte do

rio Paran�, ligados pelo canal artificial de Pereira Barreto.

A eclusa de Jupi� permitiu a interliga��o fluvial com os Estados de Mato Grosso

do Sul e Paran� e com o Paraguai.

Ara�atuba possui um dos maiores terminais hidrovi�rios do Estado, o Porto

Fluvial Pio Prado, junto ao qual foi implantado o Distrito Industrial Parque Portu�rio. A

cidade � rota obrigat�ria de transporte de cargas para o Mato Grosso do Sul e a

Bol�via.

Conta ainda, com o aeroporto internacional Dario Guarita que � administrado pelo

DAESP, tendo sido registrado no ano de 2008, 10.097 pousos e decolagens e

embarque e desembarque de 74.798 passageiros.

Saneamento:

Na zona rural a popula��o serve-se de fossas s�pticas, sumidouros e at� fossas

negras, que neste �ltimo caso podem contaminar o len�ol fre�tico, expondo a

popula��o a riscos com a sa�de, contrapondo a excel�ncia dos servi�os prestados pelo

Departamento �gua e Esgoto de Ara�atuba atrav�s uma esta��o de tratamento de

esgoto, proporcionando quase 100% de esgoto coletado e tratado.

H� atendimento a toda popula��o do munic�pio com coleta seletiva, sendo

semanal a freq��ncia dos servi�os aos bairros da zona rural. Quantos aos demais

dejetos os levantamentos (Teodoro, 2004) nos mostram que os res�duos s�lidos na

zona rural podem al�m de separados para reciclagem, serem incinerados e/ou

enterrados.

Abastecimento de �gua:

As fontes de abastecimento de �gua na zona rural ocorre atrav�s de minas

(olhos d’�gua), po�os comuns e po�os artesianos. Raramente, h� utiliza��o de �gua

superficial para uso humano, entretanto, os cuidados indispens�veis como isolamento

e prote��o das fontes inexistem. Na maioria dos casos h� desconhecimento dessa

necessidade e, nem sempre, h� qualidade da �gua do len�ol utilizado. Este fato reflete

negativamente na sa�de da popula��o que contrai verminoses e outras enfermidades

relacionadas ao consumo de �gua contaminada.

Energia el�trica:

Na �rea rural o �ltimo levantamento (LUPA-CATI/SAA 2008) acusou que 77,1%

das propriedades rurais possuem rede de energia el�trica, se considerarmos o elevado

�ndice de urbaniza��o do munic�pio � seguro afirmar que � quase nulo o n�mero de

resid�ncias habitada sem este recurso.

Meios de Comunica��o:

S�o dispon�veis na �rea rural comunica��o de qualidade atrav�s de r�dio

(Cultura AM e FM e Clube FM) e televis�o (TVI SBT e TV tem Globo), as antenas

parab�licas melhoram a recep��o de sons e imagens

. Tem dificuldades de acesso � Internet. A telefonia fixa p�blica nos bairros rurais

� deficit�ria, sofre com ataque de vandalismo e a telefonia m�vel n�o recebe “sinal”

suficiente em alguns locais.

Cultura:

As fam�lias rurais participam em suas comunidades, ou comunidades vizinhas,

de festas em barrac�es das sedes das Associa��es de Produtores Rurais ou nos das

Igrejas localizadas nas �reas rurais, interagindo com a popula��o urbana do munic�pio

e de munic�pios vizinhos. Destacam-se as festas religiosas organizadas no Bairro �gua

Limpa, Divisa e Prata, que s�o as mais tradicionais.

PROMOÇÃO DE EVENTOS PELAS ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES RURAIS

Lazer:

Como opções de lazer existem, pesque-pague, restaurantes e lanchonetes. Há

realização mensal de missas, nos bairros onde há capelas, há as grandes quermesses,

e os torneios de truco. O futebol organizado que antigamente gerava torneios e

grandes disputas entre os bairros, hoje está restrito ao bairro da Jacutinga, os demais

bairros mantém seus grupos de jogadores e amantes do esporte com encontros muito

esporádicos. Anualmente, a queima do alho é uma tradição revivida por ocasião da

Exposição Agropecuária, e as Associações de Produtores podem apresentar nesta

importante exposição, seus produtos em espaço reservado pelo SIRAN.

Organização Rural

COOPERATIVAS:

COBRAC (Cooperativa Agropecuária do Brasil Central) atuando na área de

armazenagem de grãos e fábrica de sal mineral e venda de insumos para

arraçoamento animal, CAMDA (Cooperativa Agropecuária Mista de Adamantina),

COOPERCITRUS atuando na área de venda de produtos agropecuários e assistência

t�cnica, CREDINOSP (Cooperativa de Cr�dito Rural da Regi�o Noroeste do Estado de

S�o Paulo) e COOPCRED atuam na �rea de cr�dito rural. A COOPERATIVA DOS

PRODUTORES DE LEITE DO BAIXO TIET� – com um total de 75 cooperados, sendo

25 de Ara�atuba, realiza diariamente, a comercializa��o de cerca de 12.000 litros de

leite. Os demais cooperados s�o de outros munic�pios vizinhos.

SINDICATOS E ASSOCIA��ES:

-SIRAN: SINDICATO RURAL DA ALTA NOROESTE (SINDICATO

PATRONAL). atuam na presta��o de servi�os jur�dicos e cont�beis e assist�ncia

t�cnica agropecu�ria.

- SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS atuam na presta��o de

servi�os m�dicos, odontol�gicos e jur�dicos.

ASSOCIA��ES DE PRODUTORES RURAIS:

ASSOCIA��O DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DA MICROBACIA DO BAIRRO DA �GUA LIMPA

Localiza��o: Estrada Vicinal Ara�atuba – Bairro da �gua Limpa km 13,3Presidente: Gelsino Augusto da SilvaTelefone para contato : 18 – 9783-2700N�mero de Associados : 51Atua��o: Climatiza��o e comercializa��o de banana, presta��o de servi�os de mecaniza��o agr�cola, capacita��o de seus associados.

ASSOCIA��O DOS PRODUTORES RURAIS DO BAIRRO DA PRATA

Localiza��o : Estrada Vicinal Ara�atuba – Bairro da Prata km 22Presidente : H�lio DossiTelefone para contato : 18 – 3624-7906N�mero de Associados : 41Atua��o: Presta��o de servi�os de mecaniza��o agr�cola.

ASSOCIA��O DOS PRODUTORES RURAIS DO BAIRRO DA DIVISA

Localiza��o : Estrada Vicinal Ara�atuba – Bairro da Divisa km 8.5Presidente em exerc�cio: Yoshito YamamotoTelefone para contato: 18 – 3623-0888N�mero de Associados; 63Atua��o: Presta��o de servi�os de mecaniza��o agr�cola e capacita��o de seus associados.

ASSOCIA��O DOS PRODUTORES RURAIS DO BAIRRO PAQUR� – �GUA FUNDA

Localiza��o ; Rodovia Marechal Rondon km539Presidente: Vilson S TakamiTelefone para contato: 18 – 3621-2749 9743-3371N�mero de Associados: 63Atua��o: Presta��o de servi�os de mecaniza��o agr�cola, e capacita��o de seus associados.

Por ocasi�o da implementa��o do Programa Estadual de Microbacias

Hidrogr�ficas foram delimitadas 19 microbacias, por�m apenas 05 atenderam os

crit�rios de prioriza��o do Programa e apenas 03 foram trabalhadas na etapa

encerrada.

A primeira microbacia trabalhada, foi a dos C�rregos Brejinho e Traitu, com

popula��o de 456 habitantes, que pela sua proximidade � atendida pela Associa��o

dos Produtores Rurais da Divisa. Suas principais explora��es s�o a pecu�ria, cana de

a��car, gr�os e oler�colas.

A segunda microbacia trabalhada foi a do C�rrego da Prata, neste bairro 78%

das moradias s�o habitadas , com popula��o de 584 habitantes, com a Associa��o dos

produtores rurais localizada na pr�pria microbacia, tendo como principais explora��es a

pecu�ria, cana de a��car, milho e caf�. A piscicultura ainda incipiente, est� sendo

adotada como nova op��o de renda.

A terceira microbacia trabalhada foi a dos C�rregos �gua Funda e Paquer�, com

popula��o de 628 habitantes, com a Associa��o dos produtores rurais localizada

tamb�m na pr�pria microbacia, tendo como principais explora��es a pecu�ria, a cana

de a��car e gr�os.

A estratifica��o da popula��o na tr�s microbacias trabalhadas s�o semelhantes,

predominando a ra�a branca e menos representativa a ra�a japonesa e negra. A

popula��o adulta � maior de idosos e as crian�as quando atingem a juventude a

maioria deslocam-se para a cidade � perspectiva de futuro melhor.

1.4 Caracterização ambiental

�reas de prote��o:

As �reas de Prote��o Permanente total do munic�pio alcan�am cerca de 2.800

ha. Com fortes reflexos de pol�ticas p�blicas anteriores, para utiliza��o de v�rzeas para

produ��o de alimentos, atualmente essa �rea tem pequena porcentagem com

cobertura de vegetação natural, estando a maior parte desmatada. No entanto, a

legislação vigente e esforços conjunto buscam a regeneração da mata nessa área,

através de reflorestamento e isolamento para favorecimento do equilíbrio ecológico em

benefício da fauna e flora.

Estratégicamente, a preservação dessas áreas ciliares estão relacionadas à

qualidade da água e redução de assoreamentos, com reflexos diretos nas grandes

represas que alimentam as hidroelétricas do pais. É sem dúvida, inegável, a

importância do isolamento e reflorestamento da área de APP, mas é também um direito

dos produtores acessarem o córrego para dessedentação de seus rebanhos. Porém, o

resultado de corredores que permitam esse acesso em faixas pré-determinadas pode

ser: sulcos e atoleiros, que impactam negativamente, anulando o efeito benéfico que tal

isolamento e mata ciliar poderiam prover. Como foi visto anteriormente, o clima seco do

município estabelece e determina a necessária irrigação para produção vegetal, e a

obtenção da água nos córregos apresentam algumas vezes situações de conflito. É

preciso o estabelecimento de políticas públicas que sem o comprometimento ambiental

não onerem o produtor rural no direito às explorações agropecuárias.

Impactos ambientais:

A descarga de materiais indesejáveis (sacolas de lixo e móveis) nas periferias e a

destinação de entulhos gerados pelo crescimento da construção civil, vem sendo

debatida pela administração e seus conselhos, mas a educação ambiental é uma

ferramenta importante para mudança de comportamento da população e conservação

do ambiente.

Não há registros de áreas degradadas e impactos ambientais causados pelo uso

de agrotóxicos e outras causas.

O relevo pouco ondulado não favorece o escorrimento superficial e a ocorrência

de erosão muito graves (voçorocas) no município. A adoção de práticas mecânicas de

conservação do solo, e adequação de estradas rurais das nos últimos anos, problemas

mais sérios estão controlados, proporcionando ao município uma redução considerável

na causa de assoreamento da Usina Hidroelétrica de Três Irmãos e também na

redução do assoreamento do Ribeirão Baguaçu, fonte de captação da maior parte do

abastecimento do município. Esse cuidado com as estradas tem tido a atenção do

poder p�blico atrav�s do “Melhor Caminho” e pelo Programa Estadual de Microbacias

Hidrogr�ficas.

1.5 Dados agropecuários

Segundo o Levantamento Censit�rio – LUPA ocorrido em 2008, temos:

�rea total das Unidades de Produ��o Agropecu�rias: 92.058,5 hectares

N�mero de Unidades de Produ��o Agropecu�rias: 1004

M�dulo Rural: 30 hectares (INCRA-2009)

a. Estrutura FundiáriaUPAs Área totalEstrato

(ha)Nº % ha %

0 – 10 207 20,62 1202,7 1,3110 – 20 211 21,01 2998,6 3,2520 – 50 313 31,17 9904,3 10,7650 – 100 154 15,34 11116,4 12,07

100 – 200 41 4,08 5588 6,07200 – 500 32 3,19 10556,9 11,47

500 – 1000 31 3,09 22297,7 24,221000 – 2000 9 0,90 12204,8 13,262000 - 5000 6 0,60 16189,1 17,59

> 5000 - - - -Total 1004 100 92058,5 100

Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

b. Ocupação do SoloDescrição de uso do solo N° de UPAs Área (ha) %

Cultura Perene 100 793,4 0,86Reflorestamento 44 512,3 0,56Vegeta��o Natural 165 2397,4 2,60�rea Complementar 909 4437,4 4,82Cultura Tempor�ria 523 43424,8 47,17Pastagens 772 36809,8 39,98�rea em descanso 24 3006,0 3,27Vegeta��o de brejo e v�rzea 218 677,4 0,74Total 1004 92058,5 100,00Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

c. Principais atividades agropecuárias Principais Explorações Agrícolas Área (ha) N° UPAs

Cana de a��car 38816,5 339Milho 2590,6 118Soja 1387,6 32Milho silagem 675,6 20Eucalipto 512,3 44Milho safrinha 406,7 9Seringueira 347,4 4Tomate rasteiro 307,1 2Banana 230,0 49Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

Principais Explorações Pecuárias Nº Unidade N° UPAs

Avicultura 78000 Cabe�as 04Bovinocultura de corte 51756 Cabe�as 336Bovinocultura mista 7651 Cabe�as 223Bovinocultura de leite 6986 Cabe�as 166Ovinos 5773 Cabe�as 69Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

Principais Atividades Econômicas Não Agrícolas

Nº Unidade Nº Famílias envolvidas

Esporte e lazer 01 Un 01Hotel Fazenda 01 Un 01Pesque-pague 01 Un 01Restaurante ou lanchonete 02 Un 02Agroind�stria 01 Un -Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)

d. Participação da Agropecuária na Economia Municipal

Tabela – Contribui��o da agropecu�ria para o PIB do munic�pio de Ara�atuba

Setor de atividade Valor (em milhões de reais)Agropecu�rio 42,48Ind�stria 310,31Servi�os 1584,50Impostos 219,47Total 2156,76Fonte: Funda��o SEADE (2006)

Na p�gina seguinte o gr�fico ilustra o quadro obtido da Funda��o Seade.

PIB - Municipio de Ara�atuba

42,48310,31

1584,5

219,47

AgropecuárioIndústriaServiçosImpostos

e. Valor Bruto da Produ��o Anual da Agropecu�ria

Explora��o Produ��o Anual Unidade Valor da produ��o

Cana de açúcar 3.883.640 ton. 124.130.000,00Milho 22.400 sc 4.890.000,00Tomate rasteiro 24.568 ton 4.400.000,00Soja 70.465 sc 2.960.000,00Banana 118.182 cx 1.536.000,00Milho safrinha 20.335 sc 427.000,00Bovinocultura de corte 275.200 @ 22.566.000,00Bovinocultura de leite 9.800.000 litros 6.174.000,00Outras - - 13.811.000,00

TOTAL – R$ 1.000 180.894,00Fonte: IEA/CATI 2009

f. Identificação e descrição das principais cadeias produtivas

ProdutoFornecedores de

insumosPrestadores de serviço Mão-de-obra Canais de comercialização

LEITE CAMDAGAL�O NELORENATUREZALB AGROT�CNICA

PROCRIA – insemina��o artificialTrentin Com�rcio de S�men LtdaVeterin�rios Aut�nomos

FamiliarContratada

Com�rcio LocalLatic�nio Ara��Latic�nio KardanyLatic�nio Milk MelNestl�

FRUTAS AGROATAHerbiqu�micaGalp�o NeloreFertilizantesNoroesteCAMDACOPERCITRUS

APR �gua LimpaKenzo Higa

FamiliarContratada

Com�rcio LocalRegionalBebidas Wilson

OLER�COLAS AGROATAHerbiqu�micaGalp�o NeloreFertilizantesNoroesteCAMDACOOPERCITRUSFuzetti -mudas

Associa��o de Produtores Rurais FamiliarContratadaTerceirizadaProdu��o de Mudas

Com�rcio LocalSupermercadosFeiras LivresCEAGESPHypermarcasBebidas Wilson ( Presidente Prudente)

GR�OS Calc�rio TrepichePerola insumos agr�colasAgrogilCoopercitrusFertiparCATICAMDA

Associa��o de Produtores Rurais COBRAC- secagem e armazenamentoCATI – ATERProjeta

FamiliarContratadaTerceirizada

Consumo na propriedadeCom�rcio Local e regional GRANOLCARGILAvicultura de Postura e corteArra�oamento da Pecu�ria

f. Identificação e descrição das principais cadeias produtivas (continuação)

PRODUTO Fornecedores de insumos

Prestadores de serviço Mão-de-obra Canais de comercialização

OVINOS CAMDAGalp�o NelorePONTOVINOSNATUREZA

PMA / CATI/ SIRANManejo Assessoria Agropecu�riaN�cleo de criadores de ovinosUNESP – GEOATAGMF Consultoria Ovina

FamiliarContratada

Com�rcio LocalCordeiro BrasileiroMarfrig

BOVINOS DE CORTE Herbiqu�mica

Shopping RuralGalp�o NeloreCAMDA

PMA/CATI/SIRANUNESPManejo Assessoria Agropecu�ria

ContratadaFamiliar

Frigor�fico BertinFrifor�fico FriboiFrigor�fico Marfrig

CANA DE A�UCAR

Herbiqu�micaGalp�o NeloreCAMDA

Aut�nomosUsinasOrplana/UDOP

ContratadaTerceirizadaUsinas

Petrobr�s e outras companhias de distribui��o de combust�veisExporta��oInd�stria qu�mica (�leo fusel)Subprodutos para pecu�ria

g. Infraestrutura da Produção nas Propriedades

Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAs

Trator de pneus 492 327

Picador, triturador 308 299

Arado comum (bacia e aiveca) 233 199

Grade niveladora 221 201

Pulverizador tratorizado 123 114

Semeadeira convencional 71 67

Ensiladeira 71 64

Grade aradora 49 42

Conjunto de irriga��o convencional 49 48

Ordenhadeira mec�nica 38 35

Microtrator 36 26

Resfriador de leite, tanque de expans�o 34 33

Distribuidor de calc�rio 33 31

Semadeira plantio direto 26 25

Terraceador 12 12

Colhedeira acoplada 25 23

Arado escarificador 24 20

Arado subsolador 18 17

Terraceador 12 12

Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008)

A pol�tica de incentivo a renova��o da frota provavelmente poder� alterar sensivelmente o

n�mero e coondi��es dos tratores dispon�veis.

Benfeitorias de Produção Qtde. Nº UPAs

Estufa/plasticultura (m2) 20.720 04Armaz�m para gr�os ensacados (sacos) 17.009 12Casa moradia (Total) 1.197 554Curral/mangueira 608 587A�ude ou represa 460 255Barrac�o/Galp�o/Garagem 452 384Dep�sito/Tulha 426 387Barrac�o para granja/Avicultura 217 04Instala��o para equinos 61 11Almoxarifado/Oficina 37 33Balan�a para bovinos 37 36Est�bulo 16 14F�brica de ra��o 14 14

Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008)

h. Infraestrutura e Serviços Públicos de Apoio à Produção / Processamento /

Comercialização

Armaz�ns:

N�o h� servi�os P�blicos de apoio � armazenagem e comercializa��o. O milho

em gr�o vem sendo armazenado, e comercializado atrav�s da COBRAC. O setor

sucro-alcooleiro possui sistema pr�prio de armazenagem e a produ��o �

comercializada atrav�s do Grupo COSAN – Unidade Destivale e tamb�m pela usina

�lcool Azul Ltda. No ramo de carne, recentemente foi implantado no munic�pio o

Frigor�fico Mataboi que n�o realiza abates, enquanto aguarda licenciamento faz

desossa e embalagem dos cortes. A produ��o de leite industrial � destinada � Nestl�,

para consumo “in natura” h� produ��o pela Milk Mel (leite tipo A) e pasteuriza��o e

embalagem pelo latic�nio Ara�� (leite tipo C). O grupo Kardany processa e comercializa

no atacado e varejo o delicioso iogurte. O grupo Hypermarcas voltou a fazer

processamento industrial de tomate, milho verde e demais produtos da linha de

industrializa��o da Etti.

Patrulha agr�cola:

Os servi�os de apoio � mecaniza��o s�o prestados atrav�s das patrulhas

agr�colas existentes nas quatro Associa��es de Produtores Rurais.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MECANIZAÇÃO

Entrepostos:

Produtos hortifrutigranjeiros são comercializados através do CEASA, feiras

livres, rede de supermercados e Programa Fome Zero. Podemos citar a

comercialização da Banana que vem sendo feita com sucesso pela Associação dos

Produtores Rurais do Bairro Água Limpa.

COMERCIALIZAÇÃO CONJUNTA DA PRODUÇÃO

Viveiros:

Os existentes são para produção de mudas hortaliças, seringueira e cana de

açúcar. São comercializadas também mudas de espécies florestais nativas e frutíferas

diversas produzidas pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, através do Serviço

de Produção de Sementes e Mudas (Posto de sementes). A reflorestadora Floresce

Brasil oferece mudas de essências florestais exóticas e nativas.

Cozinha industrial:

Recebe em doação parte das matérias primas comercializadas através do

Programa de aquisição de alimentos. Não existe Feira do produtor no município.

Energia elétrica:

Praticamente todas as propriedades que necessitam dispõe para uso nas

atividades agrícolas com 77,1% de propriedades beneficiadas. Estão disponíveis para

o meio rural Programas federais e estaduais para instalação de energia elétrica onde

for necessário.

Abastecimento de água:

Os cursos de água existentes utilizados para dessedentação e irrigação,

complementados com 460 Açudes ou represas, l47 poços semi-artesianos, poços

tubulares, ainda são suficientes para a necessidade de abastecimento de água. Porém

estudos recentes da disponibilidade da água, já apontam para a criticidade do limite de

uso na sub-bacia na qual o município se insere.

Serviço de inspeção municipal:

Para garantir a sanidade dos produtos comercializados, na alçada municipal

existe o referido serviço (SIM) integrado com os Serviços de inspeção Estadual e

Federal. Os Programas federais para aquisição de alimentos em suas diversas

modalidades (PAA) e para alimentação escolar (PNAE) estimulam a produção familiar,

a comercialização respeitando os padrões de qualidade para consumo.

A SUASA é um novo sistema de inspeção sanitária que a partir do S.I.M. de

forma unificada, descentralizada e integrada estimula boas práticas de fabricação e

agiliza a inserção de produtos fiscalizados no mercado. Promove uma série de

vantagens, dentre elas, fortalece a economia local com uma circulação de maior

volume de dinheiro ao mesmo tempo, garante a segurança da qualidade do alimento

que a população consome. O município de Araçatuba tem se empenhado para

formação de um consórcio de municípios para acelerar a viabilização do processo,

estendendo o benefício as cadeias do leite e da carne e produtos processados.

2. Diagnóstico do Município

2.1 Análise das cadeias produtivas

a. Aspectos econômicos, infra-estrutura, sociais e ambientais

Pontos Positivos Pontos NegativosCadeia Produtiva Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças

Bovinos de Leite

Oferece sustentabilidade para agricultura Familiar;H� tradi��o na Atividade;

Capacita��o proporcionada pelo Projeto CATI Leite;Mercado consumidor crescente com pol�ticas publicas de apoio (Alimenta��o Escolar e Programa de aquisi��o de Alimentos)

Dificuldade de Adapta��o e ado��o da Tecnologia Desconhecimento para o desenvolvimento da pecu�ria leiteira e para baixar os custos de produ��o

Pre�o do Produto com fortes oscila��es e tradicionalmente a atividade � considerada “pouco compensat�ria.”

FruticulturaAptid�o � explora��oAtividade rent�vel,Existem organiza��o e infra-estrutura dos produtores para produ��o (banana).

Diversifica��o agr�colaAgricultura Familiar pode ser contempladaMercado consumidor

Municipal e Regional �vido pelo produto;Possibilidade de Capacita��o do Produtor e de corpo t�cnico

N�o tem tradi��o na produ��o de frutas;

Falta de m�o de obra;Baixa produtividade.Ado��o tecnol�gica parcial

Falta de assist�ncia especializada;

Olericultura Atividade caracter�stica de Agricultura Familiar no munic�pioTradi��o na produ��o

Op��o de Renda para pequenas propriedades.Organizar as feiras livresOrganizar comercializa��o dos produtos pelo PAA e Alimenta��o escolar;Espa�o para coloca��o dos produtos no mercado local

Falta de uni�o do produtor Produtor despreparado para a comercializa��o de seus produtos.

Margem pequena de lucroPresen�a de “atravessadores”

a. Aspectos econômicos, infra-estrutura, sociais e ambientais (cont.)

Pontos Positivos Pontos NegativosCadeia Produtiva Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças

Produção de Grãos

Tradição de produção de grãos;Bom nível tecnológico para produção, com opção do plantio direto para redução de custos eMão de obra qualificada

Fornecimento dos grãos para fabricação de BiodieselMercado consumidor Regional para arraçoamento em avicultura e pecuária.Implantação de grãos em áreas de reforma de canaviais.uso de semente transgênicas

Dificuldade de Acesso ao crédito na hora e valores necessários por falta de garantia.Desorganização dos produtores de grãosProdutor desinformado de mercado de produto agrícolaDescapitalização dos produtores

Clima instável acarreta dificuldades de controle de pragas e doençasPreços sujeito ao mercado. Oscilação dos valores dos insumos.Canais de comercialização reduzidos.Concorrência desleal com a cultura da cana para arrendamento de terras. Estradas ruins para escoamento de safra. Infra estrutura para o Armazenamento insufuciente

Ovinos Intensificação da criação principalmente em propriedades até 50 ha. favorecendo a diversificação da produção com geração de renda.

Divulgar a criação de ovinos Possibilidade de Incluir carne de ovinos na merenda escolarCapacitar Técnicos e ProdutoresAumento da indústria frigorífica.

Desunião do produtor. Falta de assistência especializadaBaixo consumo de carne anual

2.2 Análise geral do município.

No forte calor do Oeste paulista, com terras férteis e planas, Araçatuba retoma

seu rumo para o desenvolvimento, está cercado de cuidados, para que seja

sustentável.

O uso da água na agricultura é imprescindível para o sucesso da atividade,

sendo a irrigação a técnica utilizada para a viabilização da fruticultura, olericultura e até

mesmo as pastagens intensificadas, principalmente nos períodos de veranicos e

inverno, que na região é seco. Porém o CMDR identificou que a outorga para uso da

água barra nas exigências legais dos Órgãos Estaduais, principalmente na Secretaria

do Meio Ambiente, que exige, quando da intervenção em Áreas de Preservação

Permanente, a averbação de 20% da Reserva Legal, o que dificulta a legalização

devido o alto custo com georreferenciamento, taxas, implantação da reserva, entre

outros.

O acesso a recursos superficiais também é limitado segundo o Plano de Bacias,

sendo a região enquadrada como área crítica (sub-bacia) para a captação de águas

superficiais. Desta forma, o uso comunitário de poços foi apoiado pelo Programa

Estadual de Microbacias Hidrográficas, visando diminuir pontos de contaminação ao

lençol/aqüífero oriundos da abertura para acesso à água.

O abastecimento da água às comunidades rurais na maioria das propriedades é

feito através de poços cisternas sem a devida atenção ao esclarecimento sobre a

desinfecção necessária para seu uso.

A Prefeitura Municipal fez o levantamento de todas as nascentes e córregos do

município com o objetivo de recuperar as Áreas de Preservação Permanente, dando

continuidade aos trabalhos de recuperação e fomento florestal realizados pelo PEMH,

FEHIDRO e CESP. Recentemente foi firmado convenio junto ao INCRA para a

instalação de um viveiro de mudas para atender a demanda gerada nos

assentamentos.

De suma importância para o escoamento das safras, leite, transporte de alunos

e população geral, a readequação e manutenção das estradas rurais devem ter

atenção especial permanente dos órgãos públicos. Tal fato também é relevante em se

tratando que estradas sem a devida adequação são fontes de processo erosivo e

conseqüentemente de assoreamento de córregos e nascentes.

Áreas de plantio direto vêm ganhando adesão de agricultores tradicionais pela

redução dos custos de produção e também do reconhecimento de sua importância

para a melhoria das condições da estruturação, fertilidade e conservação do solo. No

entanto, em culturas onde são adotadas as práticas tradicionais de plantio, medidas de

educação e práticas de conservação devem ser permanentemente apoiadas e

incentivadas, mesmo embora as condições de relevo predominante no município não

ser favorável ao processo erosivo.

O uso de fogo hoje é restrito a colheita da cana-de-açúcar, porém, devido à

legislação que prevê a proibição da queima, as usinas têm que cumprir metas anuais

de diminuição da queimada, optando pela colheita mecanizada.

De acordo com o levantamento do IEA (2009), a cana-de-açúcar ocupa lugar de

destaque, com 68,9% do valor bruto da produção anual da agropecuária no município.

A logística e assistência técnica estão sob responsabilidade das usinas e destilarias de

álcool, sendo que recentemente os plantadores de cana-de-açúcar se associaram à

ORPLANA, sendo também o setor amparado pela UDOP que trabalha na

representação de suas associadas junto a órgãos públicos de todas as esferas

(municipal, estadual e federal).

Embora isto traga o desenvolvimento para a região, muito dos produtores rurais

arrendaram suas terras frente aos valores pagos que eram praticados anos atrás.

Atualmente, estes valores não condizem com as expectativas destes produtores e com

contratos firmados a longos prazos junto as usinas da região, ficaram reféns de suas

próprias terras.

A bovinocultura de corte tem reconhecimento nacional, sendo a cidade

conhecida como capital do boi gordo, que ganhou o apelido na antiga Praça Rui

Barbosa, onde o mercado pecuarista formava a cotação diária da arroba do boi gordo e

de todas as outras categorias de gado comercial. A vocação para produzir carne de

qualidade conduziu o grupo de criadores do noroeste paulista na direção da pecuária

seletiva. Sentindo a necessidade de aprimoramento genético de reprodutores e

matrizes, os zebuzeiros se dedicaram a formar o melhor rebanho elite da raça nelore

de todo o mundo. A UNESP com o curso de medicina veterinária veio atender a

necessidade da formação e especialização de veterinários. Destacamos a exposição

Agropecuária que alcançou sua posição no ranking das grandes feiras do Brasil,

tornando-se a maior do Estado e a terceira maior do país.

Outro segmento da agricultura familiar identificado pelo CMDR é a pecuária

leiteira que ocupa cerca de 40% das propriedades do município, proporcionando uma

renda mensal. Essa atividade no município e na região vem alcançando bons

resultados através da parceria das prefeituras, EMBRAPA e da CATI no Projeto CATI

Leite. Esse Projeto capacita os produtores e técnicos, para um melhor gerenciamento

de suas atividades e com isso sua permanência na propriedade.

PASTEJO ROTACIONADO INTENSIVO – PECU�RIA LEITEIRA

O Projeto visa garantir uma vida digna a toda sua família e se torna

imprescindível o equacionamento de problemas que envolvam sua atividade, por meio

da geração e/ou adaptação de tecnologias e conhecimentos que possam fomentar

esse processo de desenvolvimento global, objetivando a estabilidade e o

desenvolvimento das unidades agrícolas familiares que desenvolvem a pecuária

leiteira.

ARMAZENAMENTO COLETIVO EM TANQUE DE EXPANS�O

CURSO DE PROCESSAMENTO ARTESANAL DE DERIVADOS DO LEITE

Existem no município uma Unidade Demonstrativa, três assistidas e outras

quatro em implantação. Porém, carece da atuação de um médico veterinário para

complementá-lo.

UNIDADE DEMONSTRATIVA – PECU�RIA LEITEIRA

A ovinocultura,foi identificada como alternativa de exploração para a agricultura

familiar, podendo ser uma fonte de proteína animal alternativa na merenda escolar.

Ainda é restrito o número de criadores que tratam da atividade com profissionalismo. O

setor, apesar de incipiente, já se organiza através do Núcleo de Criadores de Ovinos e

que merece atenção especial por parte da municipalidade, bem como de mais

profissionais especializados na área.

O CMDR prevê que existe um grande potencial na expansão de grãos nas áreas

de reforma de canaviais, principalmente, se levarmos em consideração que

anualmente 20% das áreas ocupadas pela cultura da cana-de-açúcar são reformadas,

o que corresponde a uma área de 8000 ha. Porém três aspectos devem ser levados

em consideração: 1º) articulação junto à UDOP para viabilização das áreas de reforma;

2º) organização dos produtores/arrendatários e 3º) melhoria da infra-estrutura de

armazenamento.

Além de reduzir os custos na implantação da nova lavoura de cana, esta rotação

promove outros benefícios como à produção de alimentos e a redução da erosão pela

conservação do solo, devido à manutenção de cobertura do mesmo.

No município existem formalizadas quatro associações de produtores rurais.

Dentro das quatro associações, a Associação de Produtores Rurais do Bairro da Água

Limpa é a que apresenta maior desenvolvimento sócio-econômico e administrativo. Ela

tem como carro chefe a produção, climatização e comercialização da banana.

Bairro �gua limpa – Ara�atuba - SP

AS S O

C I A Ç Ã O D O S P E Q U E N O S P R O D U T O R E S R U R A I S SD

A

( 1 8 ) 3 6 0 9 - 4 3 3 1

As demais Associações, apesar do tempo de fundação exceder cinco anos,

ainda não alcançaram os benefícios que o associativismo pode proporcionar. Também

há falta de motivação para a renovação da diretoria, dificuldades para reunir os

associados e pouca participação de jovens e mulheres nas reuniões. Frente ao exposto

há a necessidade de organizar grupos de produtores para serem competitivos nas suas

atividades produtivas e gestão organizacional, melhorando a interação entre os

mesmos.

CAPACITAÇÃO DO HOMEM DO CAMPO

Pelas dificuldades econômicas enfrentadas pelos produtores nos últimos anos, a

prioridade de investimentos sempre que possível foi direcionada aos meios de

produção. São relegados a segundo plano a reforma das residências e a manutenção

de outras estruturas de interesse familiar, sendo identificado pelo CMDR à necessidade

de uma política para garantir ao produtor rural e seus familiares condições adequadas

de moradia, lazer e acesso aos meios de comunicação.

A região de Araçatuba mostra-se apta a exploração de inúmeras espécies

frutíferas, proporcionando um leque imenso de opções à diversificação agrícola

podendo se constituir numa das alternativas mais rentáveis da agricultura familiar,

possuindo tamb�m importante mercado consumidor interno e regional. Entretanto,

carece de t�cnicos especializados para atendimento ao agricultor que pretende

diversificar a produ��o de frutas no munic�pio.

A atividade oler�cola apresenta grande import�ncia social e econ�mica para o

munic�pio de Ara�atuba, face �s caracter�sticas de cultivo em minif�ndios e, com

caracter�stica de agricultura familiar, contribuindo para o abastecimento local com

produtos de qualidade. Com a implanta��o do Programa de Compra Direta da

Agricultura Familiar que atende diversas entidades sociais do munic�pio, a agricultura

familiar conta com um novo canal de comercializa��o, que se estender� em 2010,

obrigatoriamente tamb�m para a merenda escolar.

Atrav�s do LUPA (2008), foram levantadas 1004 propriedades rurais, sendo que

731 Unidades Produtivas constituem �reas de at� 50 ha. Com o processo de

assentamento h� uma previs�o de majorar em quase o dobro este n�mero.

Destacamos aqui a necessidade do munic�pio em articular os servi�os de assist�ncia

t�cnica e extens�o rural a esta nova popula��o, que ser� formado por agricultores

familiares e que agregar�o produ��o e gera��o de renda.

O Fundo Municipal de Desenvolvimento Rural institu�do pela Lei Municipal

4555/95, que tem como objetivo o desenvolvimento de pr�ticas agr�colas, deve ser

reativado, por determina��o do CMDR para atender a sua finalidade.

Para a implementa��o deste Plano cabe ao CMDR uma an�lise mais detalhada

da viabilidade econ�mica de cada projeto proposto, Mesmo se leve em considera��o a

escala de produ��o para propostas de investimentos como: a implanta��o de uma

mini-usina de leite, abatedouro municipal, entre outros, ficando tamb�m condicionado a

organiza��o e fortalecimento de grupo de produtores existentes.

O quadro abaixo resume a indiscut�vel altera��o na paisagem do territ�rio �rea ocupada em ha.CULTURA

1996 2006 2008

Cana de a��car 11.408 22.200 38.836,40

Algod�o 1.000 - -

Soja 500 760 1.409,3

Milho 4.800 7.100 2.617,3

Pastagens - 58.360 36.819,6

Banana 14 130 230

Fonte: IEA- levantamentos subjetivos – 1996; 2006 e 2008

2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas

Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas

Preço do produto sujeito a oscilações Controlado pelo Mercado Produtores desestimulados Política Agrícola que possibilite agregação de valor ao leite

LEITE

Adaptação e adoção da Tecnologia

Descapitalização do produtor Desconhecimento para o desenvolvimento da pecuárialeiteira e restrição ambiental

Infra-estrutura inadequada à exploração Baixa eficiência da produçãoRestrições de água para irrigação

Fortalecer a organização dos produtores para redução de custos de produção e ampliar formas de comercializaçãoContinuidade do Projeto CATI LeiteEquacionamento da questão ambiental ligada ao uso da água

FRUTICULTURA Falta assistência técnica especializada

Adoção parcial de tecnologia pelos bananicultores

Preços altos de insumos ePreços baixos dos produtos

Não há tradição e conhecimento para o cultivo de outras frutíferas por parte de técnicos e produtores

Técnicos sem aptidão para fruticultura, não tem Interesse pelo assunto

Baixa produtividade de bananais

Organização dos produtores para compra e venda conjunta

Falta de estudos econômicos de viabilidade e política de apoio ao setor especificamente

Produtores com dificuldades na condução dos pomares, importam assistência técnica

Renda minimizada.

Custos de produção mais elevados

A Insegurança dos produtores em quem os assista para implantação, condução e comercialização gera pouca diversificação da fruticultura local.

Desenvolvimento de projeto para expansão da fruticultura no município

Fortalecer e estimular a Organização de grupo de produtores para melhor gerenciamento da produção

Elaboração de estudos da cadeia e políticas de expansão e estímulo a novas espécies

2.3 Avaliação das dificuldades das principais cadeias produtivas (continuação)

Cadeia Produtiva Dificuldades Causas Efeitos Ações propostas

OLERICULTURA Comercialização deficitária sem espaço público exclusivo e permanenteMargem pequena de lucro

Presença de atravessadores

Desorganização dos produtores para o estabelecimento de ações conjuntas.

Irregularidade da produção e oferta de produtos

Produção desorganizada não atende adequadamente o mercado

Baixo valor da produção.

Pequeno lucro do produtor

Estimular a organização dos olericultores;

Organizar a produção para a comercialização

PRODUÇÃO DEGRÃOS

Insuficiência de ArmazénsBaixa disponibilidade de área para arrendamento para produção de grãos (concorrência com a cana)Produtor desorganizado para o mercado de produtos agrícolas

Os armazéns públicos foram há anos desativados e não houve investimentos particularesValorização de mercado inviabiliza o arrendamento pelos produtores.

Afeta as oportunidades de comercialização dos grãos

Redução da área explorada e renda.

Reivindicar a reativação dos Armazéns Gerais (público)Motivar e esclarecer os produtores para organização e melhoria de rendaPromover divulgação de informações de mercado.

OVINOS Falta de assistência técnica especializadaFalta de busca por capacitação pelo produtor

Falta de estimulo dos técnicos e dos produtoresInfra-estrutura de comercialização

Baixa produção Morte por verminosesBaixo valor da produção

Fortalecimento de parceriase associativismo.

2.4 Avaliação das oportunidades/potencialidades das principais cadeias produtivas

Cadeia Produtiva Oportunidades/ Potencialidades Por que não Explora Efeitos da Exploração Ações propostas

LEITE

Importante para Agricultura Familiar Existe Mercado consumidorExperiência do produtorCapacitação através do Projeto CATI Leite

Desestimulo dos produtores

Sustentabilidade da Agricultura FamiliarMelhoria Tecnológica com aumento da produção, renda e eficiência do setor

Dar continuidade a capacitação através do Projeto CATI Leite

FRUTICULTURAAptidão na exploração Atividade rentável e adequada a exploração familiarGrande mercado consumidor

Não há Tradição na exploração e falta estímulo e assistência técnica especializada

Aumento da diversificação econômica para Agricultura Familiar com elevação de renda e geração de empregos.Oferta ampliada de frutas ao Consumidor.

Incentivar a produção com a implantação de Projetos que viabilizem a capacitação de corpo técnico e dos produtores em culturas de interesse.Apoiar a comercialização através do PAA e aquisição para merenda escolar.

OLERICULTURACaracterística de agricultura familiarAbastecimento local Organizar feiras livres

A desunião dos produtores. Desorganização da produção atrelada a ineficiência produtiva.Apoio e assistência técnica recebidos são insuficiente.

Agricultura familiar satisfeitaProdução de qualidadeAbastecimento satisfatório

Maior apoio ao agricultor familiar estimulando a ampliação de área para o atendimento das necessidades da merenda escolar.Estabelecer programa para controlar a qualidade dos produtosEfetuar fiscalização competente

PRODUÇÃO DE GRÃOS

Ocupação de áreas de reforma de cana com grãosVenda para BiodieselArraçoamento para pecuária e avicultura regionais

Falta articulação com as Usinas para definição das áreas Ainda não tem volume suficiente

Aumento significativo na produção de grãos com geração de emprego , atendimento ao mercado regional e benefícios na conservação do solo.

Levantamento da área de reforma de cana e articulação junto a UDOPpara viabilizar exploração de grãos em área de reforma

OVINOS

Capacitar técnicos e produtores Diversificação da produção com geração de renda Intensificação da criação na pequena na propriedade

Falta de incentivo na capacitação de técnicosFalta de estimulo aos produtores para participação ativa na cadeia produtiva.Falta tradição na atividade

Aumento na produção Diminuição na mortalidade por verminoses Maior valor da produção Produção intensiva

Incentivar capacitação de técnicos e produtores Incentivar a união dos produtores em associaçõesIncentivar a criação de ovinosAmpliação das linhas de credito

3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal

Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidasEstabelecimento de política pública local para empacotamento do leite.

A Mini usina instalada para empacotamento do leiteATER articuladaFundo Municipal provedor de recursos operante.

Articulação Política, fortalecimento da organização dos produtores do leite.Capacitação dos produtores em tecnologia e dos gestores em administração

EMBRAPA, APTA, CATI, Prefeitura Municipal, Produtores de leite e suas organizações, UNESP, SENAR, SEBRAE

LEITE

Projeto CATI Leite Utilizar UD como pólo Irradiador tecnologia

Fortalecimento das parceriasenvolvidas

CATI, PMA, EMBRAPA

Organizar grupo de produtores para comercialização e redução de custos

Transações efetuadas Articulação dos membros da APR PMA, CATI

Elaborar política de incentivo ao cultivo baseadas em estudos que definam espécies mais adequadas ao município

Contrato de parceria para produção firmado entre a PM e grupo de produtores.

Elaboração de estudos para determinação de espécies mais adequadas, proposta de minuta de lei à câmara de Vereadores onde a PMA apóia 50% do valor necessário à implantação para pagamento em produto

PMA,.Estado, MDA e Produtores

Elaboração e Implantação de projeto para ampliação de bananicultura e estimular a diversificação da fruticultura

Área plantada ampliada Manter pelo menos duas culturas na propriedade

PMA, SAA, CATI, SENAR, SIRAN, UNESP

FRUTI-CUL-TURA

Capacitação dos técnicos e produtores Técnicos e produtores capacitados Realizar capacitação aos novos adeptos do projeto e da áreas de ampliação da bananicultura.

SENAR, CATI, UNESP

Criação de pontos de comercialização dos produtos Ponto de venda permanente criado

Organizar encontro de produtores para discussão das propostas sobre a criação de ponto de comercialização

PMA, CEAGESP, CATI, SEBRAE

Estimular cadastramento de produtores Nº de produtores cadastrados Divulgação do PAA e PNAE APRs e SEDECT e SINDICATOS

Fiscalização dos produtos comercializados Produtores fiscalizados Implantação do SUASAOrganização da Produção e comercialização Planilhas de planejamento da

produção elaboradasAmpliar a Assistência Técnica aos produtores

PMA, CATI, SEBRAE

OLERICULTURA

Capacitação do agricultor familiar olericultor Agricultores capacitados Estabelecer parcerias para realização dos cursos estimulando os beneficiários do PAA para o treinamento

PMA, CATI, SEBRAE

3. Diretrizes para o desenvolvimento municipal (continuação)

Ordem Diretrizes Indicadores Estratégias Instituições envolvidasLevantamento de áreas de cana passíveis de serem ocupadas com grãos, na reforma.

Área de reforma de canaviais ocupada com grãos

Contato com usinas para estabelecimento de parcerias

PMA, CATI, UDOP

Motivação e esclarecimento do produtor para adoção de rotação.

Produtores motivados e esclarecidos

Contato com fornecedores de cana

CATI, PM, USINAS, Fornecedores de cana

Requerer reativação dos armazéns públicos Armazéns ativados Articulação do CMDR junto aos órgãos públicos

CATI, PMA, APRs, Sindicatos, Cooperativas, Usinas, Fornecedores de cana

PRODU-ÇÃODEGRÃOS

Promover divulgação de informações de mercado

Nº de Produtores informados Divulgação através de palestras e seminários

CATI, PMA, APRs, Sindicatos, Cooperativas, Usinas, Fornecedores de cana

Instalação de confinamento coletivo Nº de ovinos confinados Articulação juntos aos criadores PMA, UNESP, SIRAN CATI, NCO/ASPACO

Estudo da viabilização para a instalação de abatedouro municipal

Estudo realizado Articulação de interessados para a proposição inicial de estudo

PMA, UNESP, SIRAN, CATI, NCO/ASPACO

Incentivar capacitação de técnicos e produtores

Nº. de Produtores capacitados Planejar com os ovinocultores a necessidade dos treinamentos

PMA, UNESP, Núcleo de Criadores de Ovinos, SIRAN, CATI, ASPACO

OVINOCULTURA

Incentivar a criação de ovinos CATI, PMA, APRs, Sindicatos, Cooperativas, Usinas, Fornecedores de cana

Promover a sensibilização de produtores sobre a ovinocultura

PMA, UNESP, SIRAN, CATI, ASPACO, Núcleo de Criadores de Ovinos

4. Planejamento da Execução

4.1 Iniciativas para o desenvolvimento rural em andamento

Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos humanos e financeiros

Beneficiários

1

Programa de Aquisi��o de Alimentos e Programa Nacional de Alimenta��o Escolar

PM, MDA, MDS, SEDEC/ CONAB, EDUCA��O, CATI

200 propriedades envolvidas

2009/2010 Casa da Agricultura –DAAPA/SEDECT

250 produtores beneficiados

2

Projeto Pecu�ria Leiteira – CATI Leite

EMBRAPA, CATI, PM, APTA, UNESP, APR�s

Implanta��o de 20 UD�s

At� 2013 Casa da Agricultura - DAA PA/SEDECT –Fundo Municipal

389 pequenos e m�dios produtores.

3

Projeto Fruticultura

PMA, SAA, CATI, SENAR, SIRAN, UNESP

Expans�o de �rea cultivada com banana para 300ha

At� 2013 Casa da Agricultura - DAA PA/SEDECT -

4PEMH PMA,SAA,CATI,APR’s,CMDR Implanta��o de

projetos em 04 Microbacias

At� 2013 Casa da Agricultura –DAAPA/SEDECT

320 pequenos e m�dios produtores rurais

4.2 Novas iniciativas necessárias para atendimento das diretrizes do plano

Prioridade Nome Instituições Metas Prazos Recursos humanos e financeiros

Beneficiários

1.Projeto Olericultura PMA, CEAGESP, CATI,

SEBRAEExpans�o para 300 ha 2013 DAAPA/SEDEC -

CATI50 produtores

2.

Projeto Fruticultura PMA, SAA, CATI,SENAR,SIRAN,UNESP

Diversifica��o com frut�feras em 10% das propriedades com bananicultura

At� 2013 Casa da Agricultura / DAAPA - SEDECT

72 produtores

3.

Projeto produ��o de gr�os das �reas de reforma de canaviais

CATI, PMA, Arrendat�rios, fornecedores de cana

Implanta��o de 8000 ha de plantio de gr�os

2013 DAAPA/SEDECT –CATI

32 produtores

4.Projeto de ovinocultura

PMA, UNESP, NCO, SIRAN, CATI, ASPACO

Aumentar 50% Plantel At� 2013 Casa da Agricultura / DAAPA - SEDECT

69 produtores

5.

Projeto conforto rural

PMA, SAA, MDA , CEF , Banco do Brasil/NossaCaixa

Concess�o de cr�dito e Incentivo � reforma das moradias

At� 2013 Banco do PovoSAA, PMA; CEF , Banco do Brasil/NossaCaixa

50 propriet�rios

6.

Projeto Associativismo

CODEAGRO,CATI,APR’s Capacita��o de 04 Associa��es

2011 Casa da Agricultura / DAAPA - SEDECT

320 pequenos e m�dios produtores rurais

7.

Projeto Estradas Rurais

PMA, CATI, CODASP, Usina de �lcool

Gest�o de 40 km de estradas rurais

2013 PMA, CATI, CODASP, Usinas de �lcool

Popula��o rural

8.

Projetos de assentamento

INCRA (MDA), ITESP, CATI, DAAPA/SEDECT

Elabora��o de 03 projetos de assentamento

2010 INCRA(MDA),ITESP 400 Assentados

5. Instituições envolvidas

Nome da Instituição Nome do representante Cargo Assinatura

Secretaria de

Desenvolvimento

Econômico. e Turismo

José Celso Sanches

Júnior

Engenheiro Agrônomo

Secretaria de

Desenvolvimento.

Econômico. e Turismo

José Luiz Lopes Chefe de Divisão de Ext.

Rural

Vigilância Sanitária

Municipal

Sheila Cardoso Ribeiro Chefe de Serviço de

Insp. Mun.

Escritório de

Desenvolvimento. Rural

Marcelo Moimás Assistente Agropecuário

Escritório de

Desenvolvimento. Rural

Maria C. C. Lucchesi

Teodoro

Assistente Agropecuário

Casa da Agricultura de

Araçatuba

Massaru Kawatoko Assistente Agropecuário

Sindicato. Rural da Alta.

Noroeste

Ernesto Trentin Assessor da Diretoria

Sindicato. dos

Trabalhadores. Rurais

Aparecido G. de Moura Presidente

APR Água Limpa Gelsino Augusto Silva Presidente

APR Água Funda e

Paquere

Vilson Takami Presidente

APR Prata Hélio Dossi Presidente

APR Divisa Yoshito Yamamoto Presidente

Banco do Brasil S/A Heloísa H. G. de C. Melo Gerente de Módulo

Banco Nossa Caixa S/A Carlos M. Silva Veiga Gerente de Segmento

Univ. Estadual Paulista Max J. de Araújo Faria

Júnior

Professor Adjunto

Cooperativa Agrop. do

Brasil Central

Washington Rioji

Yassuda

Gerente de

Agronegócios

Cooperativa dos

Citricultores

Fernando Moimás Engenheiro Agrônomo

A Prefeitura Municipal e o Conselho Municipal de Desenvolvimento rural aprovam este plano.

Araçatuba, dezembro de 2009

Gelsino Augusto da SilvaPresidente do CMDR

Aparecido Sério da SilvaPrefeito Municipal