plano estadual de saúde do trabalhador

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE REDE NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO TRABALHADOR PLANO ESTADUAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR Versão Preliminar Para Apreciação do Conselho Estadual de Saúde em 30.07.2003

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

REDE NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO

TRABALHADOR

PLANO ESTADUAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Versão Preliminar

Para Apreciação do Conselho Estadual de Saúde

em 30.07.2003

Florianópolis / SC2003

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

GOVERNADOR

Luiz Henrique da Silveira

VICE-GOVERNADOR

Eduardo Pinho Moreira

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

SECRETÁRIO DA SAÚDE

Carlos Fernando Agustini

SECRETÁRIA ADJUNTA

Carmem E. B. Zanotto

PLANO ESTADUAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

COORDENAÇÃODiretoria de Ações de Saúde

Lester Pereira – DiretorGerência de Apoio à Rede PúblicaPio Pereira dos Santos - Gerente

ELABORAÇÃOPrograma de Saúde do Trabalhador

Gilberto Vicente da Silva – CoordenadorMara Regina Grando

Regina Dal Castel Pinheiro

CONTRIBUIÇÃO TÉCNICACid Gomes

Maria da Glória Milanese

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

APRESENTAÇÃO

A organização de ações e serviços na área de saúde do trabalhador vem se dando, no

âmbito do SUS, de forma lenta e descoordenada.

No Estado de Santa Catarina, de forma mais crítica, a ausência de uma política e uma

coordenação efetiva do Gestor Estadual deixou um vazio que foi assumido por poucos

municípios.

Assim, a organização de uma proposta para discussão com todos envolvidos com a área

da saúde do trabalhador torna-se urgente.

Este documento contempla diretrizes e ações para a implantação do Centro de Referência

Estadual e dos Centros de Referência Regionais, bem como as ações de responsabilidade dos

níveis de assistência, visando prover a atenção integral à saúde do trabalhador no Estado de Santa

Catarina.

Também por objetivo atender ao disposto na Portaria Ministerial nº 1679 de 19 de

setembro de 2002, publicada em Diário Oficial da União em 20 de setembro de 2002, que cria a

Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador – RENAST, no âmbito do SUS.

A complexidade do campo da saúde do trabalhador, a qual possui desafios de grande

magnitude em relação a universalidade, integralidade, equidade e controle social se superpõe as

dificuldades político-administrativas da construção de um caminho prolífero que contemple ações

regionalizadas, hierarquizadas, com responsabilização clara entre as esferas de governo e com

financiamento bem definido.

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

1 INFORMAÇÕES GERAIS

Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina – SES/SC

Secretário de Estado da Saúde: Carlos Fernando Agustini

Endereço: Rua Esteves Júnior, 160 - Centro - CEP: 88.015-130 - Florianópolis

Telefone: (048) 221-2333 – 221-2063

E-mail: [email protected]

Coordenação de Saúde do Trabalhador

Telefone: (048) 228 2605

E-mail: prosat@saúde.sc.gov.br

Responsáveis: Gilberto Vicente da Silva / Mara Regina Grando / Regina Dal Castel Pinheiro/

Maria da Glória Milanese / Cid Gomes.

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2 CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

2.1 CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

O Estado de Santa Catarina está localizado na região Sul do Brasil, com uma área de

95.318,3km2, que representa 1,13% da superfície do território brasileiro, configurando com o 7º

menor estado do País.

A população do Estado é majoritariamente descendente de europeus de diversas origens,

com predominância de portugueses, italianos e alemães.

O Estado de Santa Catarina possui 5.356.360 habitantes, distribuídos em 293

municípios, de acordo com o Censo IBGE 2000, com uma taxa de crescimento anual da ordem de

1,87%. Do total de habitantes cerca de 80% residem na zona urbana e 20% residem no campo.

Conforme o IBGE a população estimada do Estado no ano de 2002 é de 5.527.707 habitantes. A

concentração da população em área urbana está relacionada ao desenvolvimento econômico

intensificado à partir dos anos 50 pelo processo de industrialização, e também pelo processo de

urbanização ocorrido a partir da década de 70. Onze municípios possuem mais de 100 mil

habitantes , sendo que 30% da população catarinense está concentrada em oito dessas cidades.

QUADRO 1 – DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO CATARINENSE SEGUNDOMACRORREGIÕES, 2000

POPULAÇÃO RESIDENTE - MACRO REGIÕES SC - CENSO IBGE 2000

MACRO REGIÕES DE SAÚDE POPULAÇÃO RESIDENTEURBANA RURAL TOTAL

VALE DO ITAJAÍ 978.009 198.355 1.176.364SUL 987.508 211.999 809.507MEIO OESTE 387.031 169.032 556.063PLAN. SERRANO 228.935 61.185 290.120

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

NORTE 144.685 75.691 220.376NORDESTE 744.838 679.946 812.784EXTREMO OESTE 400.694 274.137 674.831GRANDE FLORIANÓPOLIS 736.231 80.083 816.315TOTAL 4.607.931 1.750.428 5.356.360

2.2 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA

As características da economia estadual é a diversidade, sendo que as unidades produtivas

estão distribuídas por todo o território.

As empresas estão agrupadas em pólos regionais especializados, destacando-se o de

cerâmica, o têxtil, o eletro-metal-mecânico, o agroindustrial, o de madeira e o de papel. Segundo

Instituto CEPA, o Estado possui cerca de 43 mil indústrias, das quais 455 de porte médio e 108

grandes, que empregam cerca de 365 mil trabalhadores.

A metalúrgica, a mecânica, eletro-comunicações, plásticos, têxtil, vestuário, mobiliário,

são os principais ramos industriais da região composta pelo Planalto Norte, Nordeste e Vale do

Itajaí

Na região Sul predomina as atividades ligadas a extração e beneficiamento de carvão e as

indústrias cerâmicas. Dentre as atividades extrativas, Santa Catarina coloca-se entre os estados

brasileiros detentores das maiores reservas de carvão mineral, de fluorita e de sílex, possuindo

ainda a segunda maior reserva de quartzo do país e grandes ocorrência de argila cerâmica e

bauxita.

A produção agropecuária é realizada em todo o estado com destaque para a região do

Meio Oeste e Extremo Oeste. O setor Pecuária, Avicultura e Suinocultura emprega diretamente

em torno de 65 mil pessoas e participa com 75% das exportações brasileiras.

O setor agrícola também é encontrado em todo o estado e representa 12,8% do PIB

estadual, destacando-se no cenário nacional como produtor de cebola, maçã, arroz, banana, alho,

fumo. Os 3 mil estabelecimentos de indústrias agrícolas e agroalimentares, por si sós, respondem

por 19% da renda, empregando cerca de 35 mil pessoas.

O Estado é importante produtor de pescados e crustáceos, com mais de 561,4 quilômetros

de costa oceânica. É também importante pólo industrial de madeira, papel e móveis, sendo o

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terceiro produtor de papel e celulose do país, atividade desenvolvida na região do Planalto

Serrano.

O aumento do setor terciário acompanha a tendência do setor secundário, uma vez que a

industrialização força a existência de mais bancos, escolas, hospitais, comércio, etc. O que faz

com que o setor terciário também tenha o maior contingente de população economicamente ativa.

QUADRO 2 – TABELA DE EMPRESAS DE SANTA CATARINA, PESSOAL

OCUPADO EM 31.12.2000, POR ATIVIDADES

Unidade da Federação e seção da classificação de atividades

Número de unidades locais

Pessoal ocupado em 31.12Total Assalariado

Santa Catarina 235 051 1 301 893 1 044 759Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal 2 035 18 943 16 741

Pesca 152 1 087 889Indústrias extrativas 633 5 179 4 477Indústrias de transformação 34 926 425 901 380 535Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 307 10 337 10 297

Construção 6 516 45 053 36 341Comércio; reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos

99 950 290 302 176 459

Alojamento e alimentação 18 318 51 701 31 769Transporte, armazenagem e comunicações 11 970 61 899 47 531

Intermediação financeira 2 620 21 844 19 777Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas 27 515 109 889 77 965

Administração pública, defesa e seguridade social 716 143 677 143 585

Educação 2 460 37 114 34 616Saúde e serviços sociais 3 810 29 047 24 229Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 23 123 49 920 39 548

Fonte IBGE/2000

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2.3 CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

Não existe no Estado um fluxo definido e articulado entre as diferentes instituições

envolvidas, de informações referentes a ocorrência de acidentes de trabalho e doenças

profissionais e do trabalho, que permita sua utilização para a caracterização epidemiológica da

saúde do trabalhador e para o planejamento de ações de fiscalização e de prevenção.

Atualmente, as informações disponíveis não permitem estimar adequadamente a ordem de

grandeza da ocorrência de doenças e acidentes de trabalho que incidem sobre o conjunto dos

trabalhadores.

Os dados divulgados pela Previdência Social referem-se apenas aos acidentes de trabalho

e doenças profissionais que geraram a concessão de benefícios, mesmo assim alguns estudos

demonstram níveis de subnotificação. Não existe notificação para a parcela da população

trabalhadora não segurada pelo Seguro de Trabalho – SAT.

Do ponto de vista dos acidentes de trabalho os dados são preocupantes. De acordo com o

Ministério do Trabalho ocorrerem no Brasil no período de 1998 à 2000, 1.072.631 acidentes de

trabalho registrados, sendo 961.642 acidentes típicos e 110.989 acidentes de trajeto. Em Santa

Catarina, no mesmo período, ocorreram 68.907, sendo responsável por 6,42% do total de

acidentes registrados no país.

QUADRO 3 - EVOLUÇÃO ACIDENTES DE TRABALHO NO ESTADO (POR MOTIVO) 1997 – 2000

ANOSQUANTIDADE DE ACIDENTES DE

TRABALHO REGISTRADOS TOTAL TÍPICO TRAJETO DOENÇA TRAB.

1998 23.267 20.490 2.064 713

1999 23.474 20.489 2.281 704

2000 24.561 20.935 2.648 978

TOTAL 71.302 61.914 6.993 2.395

Fonte IBGE/2000

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As informações disponíveis sobre acidentes de trabalho indicam o predomínio do “acidente típico”, seguido

pelos “acidentes de trajeto” e em terceiro lugar, pelas “doenças profissionais” e “doenças do trabalho”. Merece

destaque o aumento percentual tanto em acidentes de trabalho como em doenças do trabalho no ano de 2000.

QUADRO 4 - GRUPO DE ATIVIDADES COM MAIORES INCIDÊNCIAS DE ACIDENTES -2000

Grupo de Atividade Empregos Acidentes Incidência Óbitos Mortalidade Letalidade

Grupo Metalúrgica 59633 2734 4,58 8 13,42 2,93

Grupo Ind. Madeira 38543 1832 4,75 7 18,16 3,82

Grupo Ind. Alimentos 49330 1541 3,12 8 16,22 5,19

Grupo Serv.Prest.Empr. 65527 1413 2,16 13 19,84 9,20

Grupo Ind. Construção 40070 1253 3,13 18 44,92 14,37

Grupo Ind. Móveis 29864 1176 3,94 1 3,35 0,85

Grupo Ind. Textil 48690 1104 2,27 3 6,16 2,72

Grupo Vidro,Cim,Ceram 27790 881 3,87 3 13,16 3,41

Grupo Borracha e Plástico 21800 779 3,57 2 9,17 2,57

Grupo Extrativa Mineral 6388 326 5,10 5 78,27 15,34

Grupo de Atividades Empregos Acidentes Incidência Óbitos Mortalidade Letalidade

Grupo Metalúrgica 59.633 2734 4,58 8 13,42 2,93

Grupo Máq. E Equipam. 22.773 768 3,37 1 4,39 1,30

Grupo Metalúrgica Básica 13097 762 5,82 3 22,91 3,94

Grupo Produtos de Metais 14822 602 4,06 3 20,24 4,98

Grupo Mont.e Auto Peças 7472 514 6,88 0 0,00 0,00

Grupo Outros Veículos 767 61 6,74 1 1 32,40 10,61

Grupo Sucata Metálica 712 37 6,20 0 0,00 0,00Fonte TEM/2003

4 MORTALIDADE

QUADRO 5 - ÓBITOS INFORMADOS COMO ACIDENTES DE TRABALHO SANTA CATARINA, 1998 - 2002

ANO 1998 1999 2000 2001 2002 TOTALÓBITOS 267 249 232 234 246 1228

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Fonte SES/SIM/2002

QUADRO 6 – RELAÇÃO DE ÓBITOS DECORRENTES DE ACIDENTES DE TRABALHO (CID 10) POR ANO E MACRORREGIÃO DE OCORRÊNCIA EM SANTA CATARINA – PERÍODO 1996-2003

ANO DO ÓBITO

EXTR.OESTE

GRANDE FPOLIS

PLANAL.SERRANO

MEIOOESTE

NORDESTE PLANAL.NORTE

SUL VALE DO ITAJAÍ

TOTAL

1996 37 38 24 45 61 13 52 65 3351997 38 35 20 47 46 10 63 86 3451998 25 24 17 44 47 10 37 63 2671999 24 32 9 34 29 17 44 60 2492000 29 31 5 28 35 21 41 42 2322001 28 25 11 45 27 12 39 47 2342002 41 31 9 42 32 13 31 48 2472003 13 7 1 9 17 2 8 15 72TOTAL 235 223 96 294 294 98 315 426 1981Fonte SES/SIM/2003

QUADRO 7 – RELAÇÃO DE ÓBITOS DECORRENTES DE ACIDENTES DE TRABALHO POR CAUSAS CAPÍTULOS E MACRORREGIÃO DE OCORRÊNCIA EM SANTA CATARINA – PERÍODO DE 1996-2003

ÓBITOSCAUSASCAPÍTUL.

EXTR.OESTE

GRANDE FPOLIS

PLANALT.SERRAN

MEIOOESTE

NORDESTE

PLANAL.NORTE

SUL VALE DO ITAJAÍ

TOTAL

DOENÇASAPARELHORESPIRAT.

0 0 0 1 0 0 0 0 1

CAUSASEXTERNAS(acidentes)

235 223 96 293 294 98 315 426 1981

TOTAL 235 223 96 294 294 98 315 426 1981

3 CONFORMAÇÃO DA REGIONALIZAÇÃO DO SUS NO ESTADO

Regionalização N.ºMunicípios 293Módulos Assistenciais 55Regiões 29Macrorregiões 8

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4 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO CRSTs 2003 À 2004

CRSTs Existentes 2003 2004 Mês TotalEstadual

A0 CRST Estadual Nov. 1

RegionalB

0 CRST Regional Vale do Itajaí

Nov. 1

RegionalB

0 CRST Regional Nordeste

Nov. 1

RegionalB

0 *CRST Regional Meio Oeste

Nov. 1

RegionalB

0 *CRST Regional Grande Fpolis

Abr. 1

RegionalB

0 *CRST Regional Extremo Oeste

Abr. 1

RegionalB

0 *CRST Regional Sul Abr. 1

RegionalB

0 *CRST Regional Planalto Serrano

Abr. 1

RegionalB

0 *CRST Regional Norte

Abr. 1

Total 0 4 5 9

*Na reformulação da Portaria da RENAST serão contemplados as seis macrorregiões:

CRST Regional da Grande Florianópolis, CRST Regional do Extremo Oeste, CRST Regional

do Sul, CRST Regional do Planalto Serrano, CRTS Regional do Planalto Norte e CRST

Regional do Meio Oeste.

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5 RELAÇÃO DE CADA CRST ESTADUAL E REGIONAL COM OS MÓDULOS

ASSISTENCIAIS INTEGRANTES DA SUA MACROREGIÃO DE SAÚDE

CRST Regional

Região de Saúde População Regional

Módulos Assistenciais

Municípios

CRSTMacro- Região Extremo Oeste

1ª Secret. Regional 2ª Secret. Regional3ª Secret. Regional4ª Secret. Regional5ª Secret. Regional 29ª Secret. Regional

674.831 Xanxerê XaximS. Miguel do OesteSão José do CedroItapirangaChapecóQuilomboMaravilhaSão Lorenço do Oeste

São Miguel do Oeste, Anchieta, Bandeirante, Barra Bonita, Belmonte, Dionísio Cerqueira, Descanso, Guraruja do Sul, Guaraciaba, Iporã do Oeste, Itapiranga, Palma Sola, Princesa, Paraíso, São José do Cedro, Santa Helena, São João do Oeste, Tunápolis, Maravilha, Bom Jesus do Oeste, Flor do Sertão, Iraceminha, Modelo, Pinhalzinho, Romelândia, Saltinho, Sta. Terezinha do Progresso, São Miguel da Boa Vista, Saudades, Tigrinhos, São Lorenço do Oeste, Campo Erê, Coronel Martins, Formosa do Sul, Galvão, Irati, Jardinópolis, Novo Horizonte, Quilombo, São Bernardino, Santiago do Sul, União do Oeste, Chapecó, Águas Frias, Caxambu do Sul, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Guatambu, Nova Itaberaba, Nova Erechim, Planalto Alegre, Serra Alta, Sul brasil, Xanxerê, Abelardo Luz, Bom Jesus, Entre Rios, Faxinal dos Guedes, Ipuaçu, Lajeado Grande, Marema, Ouro Verde, Passos Maia, Ponte Serrada, São Domingos, Vargeão, Xaxim, Palmitos, Águas de Chapecó, Caibi, Cunha Porã, Cunhatai, Mondaí, Riqueza, São Carlos.

CRST Macro-Região Sul

19ª Secret. Regional 20ª Secret. Regional 21ª Secret. Regional22ª Secret. Regional

809.507 AraranguáSombrioCriciúmaUrussangaIçaraTubarãoLaguna

Laguna, Garopaba, Imbituba, Imaruí, Jaguaruna, Paulo Lopes, Tubarão, Armazém, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Gravatal, Grão Pará, Orleans, Pedras Grandes, Rio Fortuna, Sta. Rosa de Lima, São Martinho, São

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Page 13: plano estadual de saúde do trabalhador

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Braço do NorteOrleansImbituba

Ludgero, Treze de Maio, Sangão, Criciuma, Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Lauro Muller, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Siderópolis, Urussanga, Treviso, Araranguá, Balneário Gaivota, Baln. Arroio do Silva, Ermo, Jacinto Machado, Morro Grande, Meleiro, Maracajá, Passo de Torres, Praia Grande, Sta. Rosa do Sul, São João do Sul, Sombrio, Timbé do Sul, Turvo.

CRSTMacro-Região Vale do Itajaí

12ª Secret. Regional 13ª Secret. Regional 14ª Secret. Regional 15ª Secret. Regional16ª Secret. Regional17ª Secret. Regional

1.176.364 Rio do SulIbiramaItuporangaItajaíBalneário CamboriúCamboriúBlumenauBrusqueIndaialTimbóGaspar

Rio do Sul, Agronômica, Braço do Trombudo, Laurentino, Mirim Doce, Pouso Redondo, Rio do Campo, Rio do Oeste, Santa Terezinha, Salete, Taió, Trombudo Central, Ituporanga, Agrolândia, Aurora, Atalanta, Alfredo Wagner, Chapadão do Lageado, Imbuia, Leoberto Leal, Petrolândia, Vidal Ramos, Ibirama, Ascurra, Apiúna, Dona Emma, José Boiteux, Lontras, Presidente Getúlio, Presidente Nereu, Vitor Meirelles, Witmarsum, Blumenau, Benedito Novo, Doutor Pedrinho, Gaspar, Indaial, Pomerode, Rodeio, Rio dos Cedros, Timbó, Brusque, Botuverá, Canelinha, Guabiruba, Major Gercino, Nova Trento, São João Batista, Tijucas.

CRSTMacro-Região Nordeste

23ª Secret. Regional 24ª Secret. Regional

812.784 JoinvilleRio NegrinhoSão Bento do SulSão FranciscoCampo AlegreJaraguá do SulGuaramirim

Joinville, Araquari, Baln. Barra do Sul, Barra Velha, Garuva, Itapoã, São Francisco do Sul, São João do Itaperiú, Jaraguá do Sul, Corupa, Guaramirim, Massaranduba, Schroeder.

CRSTMacro-Região Planalto Norte

25ª Secret. Regional 26ª Secret. Regional

220.376 MafraItaiópolisCanoinhasPorto União

Mafra, Campo Alegre, Itaiópolis, Monte Castelo, Papanduva, Rio Negrinho, São Bento do Sul, Canoinhas, Bela Vista do Toldo, Irineópolis, Matos Costa, Major Vieira, Porto União, Três Barras.

CRSTMacro-Região Planalto Serrano

27ª Secret. Regional28ª Secret. Regional

290.120 LagesSão Joaquim

Lages, Anita Garibaldi, Bacaína do Sul, Capão Alto, Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Correia Pinto, Otacílio Costa, Palmeira, Painel, São José do Cerrito, São Joaquim,

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Page 14: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

Bom Retiro, Bom Jardim da Serra, Rio Rufino, Urupema, Urubici.

CRSTMacro-Região do Meio Oeste

6ª Secret. Regional 7ª Secret. Regional 8ª Secret. Regional9ª Secret. Regional10ª Secret. Regional11ª Secret. Regional

556.063 VideiraCuritibanosCaçadorSanta CecíliaConcórdiaSearaJoaçabaCampos Novos

Concórdia, Arabutã, Arvoredo, Alto Bela Vista, Itá, Irani, Ipira, Jaborá, Ipumirim, Lindóia do Sul, Paial, Pres. Castelo Branco, Peritiba, Piratuba, Seara, Xavantina, Joaçaba, Água Doce, Catanduvas, Capinzal, Erval Velho, Herval d’Oeste, Ibicaré, Lacerdópolis, Luzerna, Ouro, Treze Tilias, Vargem Bonita, Campos Novos, Abdon Batista, Celso Ramos, Brunópolis, Ibiam, Monte Carlo, Vargem, Zórteia, Videira, Arroio Trinta, Fraiburgo, Iomorê, Pinheiro Preto, Salto Veloso, Tangará, Caçador, Calmon, Lebon Régis, Macieira, Rio das Antas, Timbó Grande, Curitibanos, Frei Rogério, Ponte Alta, Ponte Alta do Norte, Santa Cecília, São Cristóvão do Sul.

CRSTMacro-Região da Grande Fpolis

18ª Secret. Regional 816.315 FlorianópolisSão JoséSanto Amaro da ImperatrizTijucas

São José, Água Mornas, Anitápolis, Angelina, Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Gov. Celso Ramos, Palhoça, Rancho Queimado, São Pedro de Alcântara, Santo Amaro da Imperatriz, São Bonifácio.

Fonte: População IBGE CENSO/2000

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

6 IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EM SAÚDE DO

TRABALHADOR (RASTS) LOCALIZADAS EM MUNICÍPIOS SEDE DE MÓDULO

ASSISTENCIAL DE REFERÊNCIA, INTEGRANTES DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA

DOS CRSTs REGIONAIS

CRSTRegional

MóduloAssistencial

Referência em Saúde do trabalhador (RASTs)

Extremo Oeste Chapecó Hospital Regional Lenoir Vargas FerreiraGrande Florianópolis

FlorianópolisSão José

Hospital Governador Celso Ramos, Hospital universitário, CEPON, Instituto de Cardiologia, Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, Instituto de Psiquiatria, Diretoria do Posto de Assistência Médica -CENTRO

Meio Oeste JoaçabaConcórdiaCuritibanos

Hospital Santa TerezinhaHospital São FranciscoFundação Hospitalar de Curitibanos

Nordeste JoinvilleJararaguá do Sul

Hospital Regional Hans Dieter SchmidtHospital e Maternidade São José

Planalto Norte MafraPorto União

Hospital São Vicente de PaulaHospital Caridade São Brás

Planalto Serrano Lages Hospital Nossa Senhora dos PrazeresSul Criciúma

TubarãoAraranguá

Hospital São JoséHospital Nossa Senhora da ConceiçãoHospital regional de Araranguá

Vale do Itajaí ItajaíBlumenauRio do SulBrusque

Hospital e Maternidade Mareta Konder bornhausemHospital Santo AntônioHospital regional Alto ValeHospital Consul A Carlos Renaux

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Page 16: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

7 RELAÇÃO DE CADA CRST REGIONAL COM AS COORDENAÇÕES DO PROGRAMA

DE SAÚDE DA FAMÍLIA EXISTENTES NA SUA ÁREA DE ABRANGÊNCIA

CRST Regional Gerência Regional Número de equipesPSF existentes

Número de equipesPACS existentes

Outros

Extremo Oeste 06 152 15 0Grande Florianópolis 01 132 50 0Meio Oeste 06 91 14 5Nordeste 02 61 07 0Planalto Norte 02 37 6 0Planalto Serrano 02 58 4 2Sul 04 193 23 0Vale do Itajaí 06 198 11 0Total 29 922 130 7

8 SERVIÇOS DE SAÚDE DO TRABALHADOR EXISTENTES NO ESTADO

Município Serviços / Atividade desenvolvidaBlumenau - assistência

- vigilância sanitáriaJoinville - assistência

- vigilância sanitáriaConcórdia - assistênciaFlorianópolis - assistência

- vigilância sanitáriaTubarão - em implantação

- vigilância sanitáriaJaraguá do Sul - assistência

- vigilância sanitária

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

9 ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL DA RENAST NO ESTADO DE SANTA

CATARINA

Nível de gestão Instância de controle

Data prevista para formação

Composição

Estadual CIST Estadual Março/2004 Representante da SES / Coordenação PROSATRepresentante da Delegacia Regional do TrabalhoRepresentante do Ministério Público do TrabalhoRepresentante do INSSRepresentante da FUNDACENTRORepresentante das Centrais SindicaisRepresentante do Sindicato dos Empregados da SaúdeRepresentante da FATMARepresentante do COSEMSRepresentante do CEREST/SCRepresentante da Federação das Industrias de SC

Estadual GEIAR Março/2004 Representante do CEREST EstadualRepresentante dos CERESTs RegionaisRepresentante da Diretoria de Vigilância Sanitária EstadualRepresentante da Diretoria de Vigilância Epidemiológica EstadualRepresentante da Diretoria de Planejamento e Ações de SaúdeRepresentante da CIST EstadualRepresentante das CISTs Municipais*garantida a paridade entre os segmentos

10 SÍNTESE DAS ATRIBUIÇÕES DA REDE ESTRATÉGICA DE CRSTs EM SANTA

CATARINA:

Capacitação dos REDISATs, VISATs , Grupo de Multiplicadores do PSF/PACS, Serviços que serão

implantados do RENAST;

Suporte técnico e articulação com as instâncias do controle social: CIST Estadual, CIST Regional,

CIST Municipal e Conselho de Gestores.

Articulação intersetorial (ministério do Trabalho, Ministério Público, Previdência Social, Secretaria

de Estado do Meio Ambiente, Secretaria de Estado da Agricultura, Universidades, entre outros,

Desenvolvimento de Projetos Estruturadores:

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

- Projeto de Combate ao Trabalho Infantil, ao Trabalho Escravo e Acidentes no Trabalho.

- Projeto de Proteção e de Atenção aos Trabalhadores Rurais e as Populações Expostas à

Agrotóxicos.

- Projeto de LER/DORT.

- Observatório Estadual e Regionais de Saúde do Trabalhador.

- Projeto de Vigilância e Combate ao Câncer Ocupacional.

- Projeto de Vigilância e Combate a Pneumoconiose

- Projeto de Vigilância e Combate de Doenças e Acidentes de Trabalho na Cosntrução Civil.

- Projeto de Vigilância em P.A.I.R.

- Projeto de Vigilância em Saúde Mental.

REDISATs - Referências de Diagnóstico em Saúde do Trabalhador - referências de especialidades localizadas nos equipamentos de maior complexidade sediadas nos 55 municípios-sede dos módulos assistenciais do SUS/SC.

VISATs - Equipe da Vigilância em Saúde dos 55 municípios-sede de Módulos Assistenciais - capacitada para desenvolver ações de vigilância em saúde do

trabalhador, relacionadas com a implantação dos Projetos Estruturadores. Nestas ações é envolvida da Equipe do PSF vinculada ao território onde ocorreu o evento de saúde sob vigilância. Se o evento ocorreu na área de abrangência de um município menor, a Equipe do VISAT do município-sede do Módulo Assistencial correspondente, articula o responsável pelo setor local da Vigilância em Saúde ou, no caso de sua inexistência, auxilia a Secretaria de Saúde local a organizá-lo.

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11 DIRETRIZES DA SES/SC COM RELAÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR

11.1 Implantar a rede estadual de atenção à saúde do trabalhador do Estado de Santa Catarina,

nos diferentes níveis de atuação do Sistema Único de Saúde – SUS, de forma articulada com

as instituições que atuam nesta área, configurada como um conjunto de ações de vigilância,

orientação e assistência, visando a promoção, a proteção, a recuperação e a reabilitação da

saúde dos trabalhadores submetidos à riscos e agravos advindos do processo de trabalho.

11.2 Promover o processo de regionalização e hierarquização das ações de saúde do trabalhador,

que deverão ser executadas por todos os níveis da rede de serviços, segundo o grau de

complexidade, desde as básicas até as especializadas, organizadas em um sistema de

referência local e regional.

11.3 Garantir a universalidade e eqüidade, onde todos os trabalhadores, urbanos e rurais, com

carteira assinada ou não, empregados e desempregados ou aposentados, tenham acesso a todos

os níveis de atenção à saúde.

11.4 Garantir o controle social, reconhecendo o direito de participação dos trabalhadores e

suas entidades representativas em todas as etapas do processo de atenção à saúde, desde o

planejamento e estabelecimento de prioridades, o controle permanente da aplicação dos

recursos, a participação nas atividades de vigilância em saúde, até a avaliação das ações

realizadas.

12 AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA SES/SC COM RELAÇÃO À SAÚDE DO

TRABALHADOR

12.1 Implantar o Centro de Referência Estadual de Saúde do Trabalhador, em Florianópolis,

capital do Estado de Santa Catarina.

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12.2 Promover a implantação dos Centros de Referência Regionais de Saúde do Trabalhador, nas

macrorregiões do Estado, diretamente ou através de convênio com os municípios, com os

instrumentos de financiamento contidos na Portaria 1679/GM de 20 de setembro de 2002,

obedecendo os critérios da diversidade das características populacionais, os riscos presentes

nos processos de produção, o perfil epidemiológico, a cobertura assistencial, os níveis de

complexidade dos serviços ofertados e o sistema de referência e contra-referência, para

escolha do município sede.

12.3 Promover a implantação dos Núcleos de Saúde do Trabalhador nos municípios.

12.4 Promover a integração das ações de Vigilância Sanitária e Epidemiológica ao sistema

de

registro de informações, viabilizando a análise epidemiológica dos dados obtidos a partir

de notificações de doenças ocupacionais, acidentes de trabalho, e outras fontes,

instrumentalizando as ações de vigilância sanitária.

12.5 Estabelecer normas complementares, no seu âmbito de atuação, com o objetivo de

assegurar a promoção, proteção e recuperação da saúde dos trabalhadores.

12.6 Elaborar e dispor regulamentação e os instrumentos de gestão, no âmbito estadual,

necessários para a operacionalização da atenção à Saúde do Trabalhador.

12.7 Promover a pactuação regional das ações de atenção à Saúde do Trabalhador, garantindo a

atenção regional e as referências diagnósticas complementares, ambulatoriais especializadas e

hospitalares, nos termos da Programação Pactuada Integrada – PPI.

12.8 Instituir uma Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST), subordinada aos

Conselhos Estadual e Municipal de Saúde, com a participação de entidades que tenham

interfaces com a área de saúde do trabalhador, com a finalidade de assessorá-los na definição

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Page 21: plano estadual de saúde do trabalhador

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das políticas, no estabelecimento de prioridades e no acompanhamento e avaliação das ações

de saúde do trabalhador.

13 AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DOS NÍVES DE ASSISTÊNCIA

13.1 Ações do Centro de Referência Estadual

13.1.1 Programar, coordenar e avaliar as ações de saúde do trabalhador, desenvolvidas pelos

Municípios, preconizadas na NOST-SUS, conforme mecanismos de avaliação definidos em

conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde;

13.1.2 estabelecer padrões de qualidade para promoção, proteção e recuperação da saúde do

trabalhador de acordo com as normas técnicas;

13.1.3 promover a pactuação regional das ações de atenção à Saúde do Trabalhador.

13.1.4 definir, juntamente com os Municípios, os mecanismos de referência e contra-referência,

bem como outras medidas necessárias para assegurar o pleno desenvolvimento das ações de

assistência e vigilância em saúde do trabalhador;

13.1.5 promover, organizar e participar de ações educativas relacionadas à saúde do trabalhador

dirigidas a: - formação, capacitação e reciclagem de recursos humanos da rede do SUS;

- capacitação de sindicalistas e componentes das CIPAS;

- conscientização do empresariado;

- orientação dos trabalhadores quanto aos riscos do processo de trabalho e do

impacto que as tecnologias provocam na saúde individual e coletiva;

13.1.6 promover e/ou participar de estudos, pesquisas e avaliações de risco e agravos à Saúde do

Trabalhador existentes no processo de trabalho e do impacto que as tecnologias provocam à

saúde com base nas notificações de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;

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GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

13.1.7 estabelecer a rotina de sistematização, processamento e análise de dados sobre saúde do

trabalhador, gerados nos Municípios e no seu próprio campo de atuação, e de alimentação regular

das bases de dados, estaduais e municipais;

13.1.8 elaborar o perfil epidemiológico da saúde dos trabalhadores no Estado, a partir de fontes

de informação existentes e, se necessário, por intermédio de estudos específicos, com vistas a

subsidiar a programação e avaliação das ações de atenção à saúde do trabalhador;

13.1.9 prestar cooperação técnica aos Municípios, para o desenvolvimento das ações de saúde do

trabalhador;

13.1.10 instituir e manter cadastro atualizado das empresas, classificadas nas atividades

econômicas desenvolvidas no Estado, com indicação dos fatores de risco que possam ser gerados

para o contingente populacional, direta ou indiretamente a eles expostos;

13.1.11 promover ações em saúde do trabalhador articuladas com outros setores e instituições

que possuem interfaces com a Área, tais como Previdência Social, Ministério do Trabalho e

Emprego, Sindicatos, entre outros.

13.2 Ações do Centro de Referência Regional e do Serviço Municipal de Saúde do

Trabalhador

13.2.1 Garantir o atendimento ao acidentado do trabalho e ao suspeito ou portador de doença

profissional ou do trabalho, dentro dos diversos níveis da atenção, tendo a atenção básica e os

serviços de urgência/emergência como portas de entrada no sistema, assegurando todas as

condições, quando necessário, para o acesso a serviços de referência;

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Page 23: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

13.2.2 implementar a notificação dos agravos à saúde, na rede de atenção do SUS, e os riscos

relacionados com o trabalho, alimentando regularmente o sistema de informações dos órgãos e

serviços de vigilância, assim como a base de dados de interesse nacional;

13.2.3 estabelecer rotina de sistematização e análise dos dados gerados na assistência à saúde do

trabalhador, de modo a orientar as intervenções de vigilância, a organização das ações em saúde

do trabalhador, além de subsidiar os programas de capacitação, de acompanhamento e de

avaliação;

13.2.4 implementar a emissão de laudos e relatórios circunstanciados sobre os agravos

relacionados com o trabalho ou limitações (seqüelas) dele resultantes;

13.2.5 criar mecanismos para o controle da qualidade das ações em saúde do trabalhador

desenvolvidas pelos Municípios, conforme procedimentos de avaliação definidos em conjunto

com os gestores do SUS;

13.2.6 instituir e operacionalizar as referências em saúde do trabalhador, capazes de dar suporte

técnico especializado para o estabelecimento da relação do agravo com o trabalho, a confirmação

diagnóstica, o tratamento, a recuperação e a reabilitação da saúde;

13.2.7 apoiar à realização sistemática de ações de vigilância nos ambientes e processos de

trabalho, compreendendo o levantamento e análise de informações , a inspeção sanitária nos

locais de trabalho, a identificação e avaliação de situações de risco, a elaboração de relatórios, a

aplicação de procedimentos administrativos e a investigação epidemiológica;

13.2.8 instituir e manter cadastro atualizado de empresas classificadas nas atividades econômicas

desenvolvidas no Município, com indicação dos fatores de risco que possam ser gerados para o

contingente populacional direta ou indiretamente a eles expostos;

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Page 24: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

13.2.9 promover ações em Saúde do Trabalhador articuladas localmente com outros setores e

instituições que possuem interfaces com a Área, tais como a Previdência Social, Ministério do

Trabalho, Emprego, Sindicatos, entre outros;

13.2.10 elaborar e disponibilizar a regulamentação dos instrumentos de gestão, no âmbito

regional e municipal, necessários à operacionalização da atenção à Saúde do trabalhador;

13.2.11 promover a pactuação com os gestores regionais e municipais das ações de atenção

integral à Saúde do Trabalhador.

14 ESTRUTURAÇÃO DOS NÍVEIS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO TRABALHADOR

Os Centros de Referência Estadual e Regionais, desempenharão um papel na execução,

organização e estruturação da assistência de média e alta complexidade, relacionados com o

conjunto de problemas e agravos à saúde relacionados ao trabalho e constantes da Portaria

GM/MS nº 1339, de 18 de novembro de 1999.

14.1 Centro de Referência Estadual

14.1.1 Atribuições

Desenvolver estudos e pesquisas na área de saúde do trabalhador e do meio ambiente,

atuando em conjunto com outras instituições, públicas ou privadas, de ensino e pesquisa

ou que atuem em áreas afins à saúde e ao trabalho.

Promover programas de formação, especialização e qualificação de recursos humanos na

área de saúde do trabalhador.

Dar suporte técnico para o aperfeiçoamento de práticas assistenciais interdisciplinares em

saúde do trabalhador, organizada na forma de projetos de intervenção.

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Page 25: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

Propor normas relativas a diagnóstico, tratamento e reabilitação de pacientes portadores

de agravos à saúde decorrentes do trabalho; promoção de eventos técnicos, elaboração de

protocolos clínicos e manuais.

Atuar em articulação com os Centros de Vigilância Sanitária e Epidemiológica e com

unidades e órgão afins, nas atividades de normatização relativas à prevenção de agravos à

saúde decorrentes do trabalho e de vigilância sanitária e epidemiológica em saúde do

trabalhador.

Promover, em conjunto com os órgãos competentes dos municípios a definição de

critérios de avaliação para controle da qualidade das ações de saúde do trabalhador

desenvolvidas no âmbito municipal.

Promover, em conjunto com os órgãos competentes a definição de critérios de referência

e contra-referência e outras medidas que assegurem o pleno desenvolvimento das ações

de assistência e vigilância em saúde do trabalhador e do meio ambiente.

Promover, em conjunto com os órgãos competentes cooperação técnica para o

desenvolvimento das ações e pesquisas em saúde do trabalhador e do meio ambiente.

Produzir informações para subsidiar proposições de políticas na área de saúde do

trabalhador.

Desenvolver programas de educação em saúde sobre questões da relação saúde-trabalho

para a população em geral.

Promover o intercâmbio técnico-científico com instituições nacionais e internacionais.

Em conjunto com os gestores estaduais, coordenar o processo de preparação, organização

e operacionalização do Programa Estadual de Qualificação Pessoal em Saúde do

Trabalhador, estabelecido na Portaria nº 1679/GM, de 19 de setembro de 2002.

Em conjunto com os gestores estaduais, coordenar o Programa de Acompanhamento e

Avaliação da implantação do RENAST – Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do

Trabalhador.

Em conjunto com os gestores estaduais, participar do processo de elaboração, implantação

e operacionalização do Plano Estadual de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador junto

aos municípios, nas diversas regiões do estado.

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Page 26: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

Prestar suporte técnico para os municípios executarem a pactuação regional, afim de

garantir, em toda a área do estado, o atendimento aos casos de doenças relacionadas ao

trabalho e a investigação de acidentes.

Participar, no âmbito estadual, do treinamento e capacitação de profissionais relacionados

com o desenvolvimento de ações no campo da saúde do trabalhador, em todos os níveis

de atenção: Vigilância em Saúde, PSF, Unidades Básicas, Ambulatórios, Pronto-Socorros,

Hospitais Gerais e Especializados.

14.1.2 Composição da Equipe

Equipe Mínima para População de até 500 mil habitantes, será de:

3 médicos com formação em saúde do trabalhador

1 enfermeiro com formação em saúde do trabalhador

1 auxiliar de enfermagem

2 profissionais de Apoio Administrativo

2 ASG

5 profissionais de nível médio, com capacitação em saúde do trabalhador (auxiliar de

enfermagem, técnico de segurança do trabalho e outros)

5 profissionais de nível superior, com formação em saúde do trabalhador (sanitaristas, engenheiro

de segurança do trabalho, psicólogo, assistente social, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, sociólogo,

ecólogo, biólogo, terapeuta ocupacional, farmacêutico, bioquímico e outros).

14.1.3 Divisões

O CEREST Estadual poderá ser dividido em áreas especificas: de vigilância sanitária e

epidemiologia, de estudo, pesquisa e capacitação, etc.

14.2 Centro de Referência Regional

14.2.1 Atribuições

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Page 27: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

Suporte técnico especializado para a rede de serviços do SUS efetuar o atendimento, de

forma integral e hierarquizada, aos casos suspeitos de Doenças Relacionadas ao Trabalho,

para estabelecer a relação causal entre o quadro clínico e o trabalho.

Suporte técnico especializado para a rede de serviços do SUS efetuar o diagnóstico e o

tratamento das Doenças relacionadas ao Trabalho, o que inclui a realização de exames

complementares, podendo incluir vistorias sanitárias aos locais de trabalho.

Suporte técnico especializado para a rede de serviços do SUS efetuar o registro,

notificação e relatórios sobre os casos atendidos e o encaminhamento destas informações

aos órgãos competentes visando ações de vigilância e proteção à saúde.

Suporte técnico às ações de vigilância, de média e alta complexidade, a ambientes de

trabalho, de forma integrada às equipes de vigilância municipal e/ou estadual.

Suporte técnico aos serviços de vigilância epidemiológica para o processamento e análise

de indicadores de agravos à saúde relacionados com o trabalho, em sua área de

abrangência.

Ações de promoção à Saúde do Trabalhador, incluindo ações integradas com outros

setores e instituições, tais como Ministério do Trabalho, Previdência Social, Ministério

Público, entre outros.

Participar, no âmbito do seu território de abrangência, do treinamento e capacitação de

profissionais relacionados com o desenvolvimento de ações no campo da saúde do

trabalhador, em todos os níveis de atenção: PSF, Unidades Básicas, Ambulatórios, Pronto-

Socorros, Hospitais Gerais e Especializados.

14.2.2 Composição de Equipe

Equipe Mínima para população residente (macro-região) de até 700 mil habitantes, será de:

2 médicos com formação em saúde do trabalhador

1 enfermeiro com formação em saúde do trabalhador

1 auxiliar de enfermagem

1 profissional de nível médio, com capacitação em saúde do trabalhador (auxiliar de enfermagem,

técnico de segurança do trabalho, auxiliar administrativo e outros)

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Page 28: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

3 profissionais de nível superior, com formação em saúde do trabalhador (sanitaristas,

engenheiro de segurança do trabalho, psicólogo, assistente social, fonoaudiólogo, fisioterapeuta,

sociólogo, biólogo, terapeuta ocupacional e outros)

A equipe mínima para população de até 1.800 milhões de habitantes deverá ser acrescida de um

profissional de nível superior e um profissional de nível médio.

14.3 Atribuições dos Municípios

14.3.1 Atribuição dos Municípios na Gestão Plena da Atenção Básica

Suporte técnico para o atendimento ao acidentado do trabalho e ao suspeito ou portador de

doença profissional ou do trabalho, por meio de rede própria ou contratada, dentro de seu

nível de responsabilidade da atenção, assegurando todas as condições necessárias para o

acesso aos serviços de referência, sempre que a situação exigir.

Realização de ações de vigilância nos ambientes e processos de trabalho, compreendendo

a identificação das situações de risco e a tomada de medidas pertinentes para a resolução

da situação e a investigação epidemiológica.

Notificação dos agravos à saúde e os riscos relacionados com o trabalho, alimentando

regularmente o sistema de informações dos órgãos e serviços de vigilância, assim como a

base de dados de interesse nacional.

Estabelecimento de rotina de sistematização e análise de dados gerados no atendimento

aos agravos à saúde relacionados ao trabalho, de modo a orientar as intervenções de

vigilância, a organização dos serviços e das demais ações em saúde do trabalhador.

Utilização dos dados gerados nas atividades de atenção à saúde do trabalhador, com vistas

a subsidiar a programação e avaliação das ações de saúde neste campo, e alimentar os

bancos de dados de interesse nacional.

14.3.2 Atribuição dos Municípios na Gestão Plena do Sistema Municipal

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Page 29: plano estadual de saúde do trabalhador

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Além das já previstas pela condição de Gestão Plena da Atenção Básica, assumirá:

Emissão de laudos e relatórios circunstaciados sobre os agravos relacionados com o

trabalho ou limitações (seqüelas) deles resultantes, por meio de recursos próprios ou do

apoio de outros serviços de referência.

Instituição e operacionalização de um sistema de referência para o atendimento ao

acidentado do trabalho e ao suspeito ou portador de doença profissional ou do trabalho,

capaz de dar suporte técnico especializado para o estabelecimento da relação do agravo

com o trabalho, a confirmação diagnóstica, o tratamento, a recuperação e a reabilitação da

saúde, assim como para a realização dos encaminhamentos necessários que a situação

exigir.

A realização sistemática de ações de vigilância nos ambientes e processos de trabalho,

compreendendo o levantamento e análise de informações, a inspeção sanitária nos locais

de trabalho, a identificação e avaliação das situações de risco, a elaboração de relatórios, a

aplicação de procedimentos administrativos e a investigação epidemiológica.

Instituição e manutenção de cadastro atualizado das empresas classificadas nas atividades

econômicas desenvolvidas no Município, com indicação dos fatores de risco que possam

ser gerados para o contingente populacional, direta ou indiretamente e a eles expostos.

Manutenção de unidade especializada de referência em Saúde do Trabalhador, para

facilitar a execução das ações previstas na NOST-SUS.

Adaptação de ações especificas que deverão ser desenvolvidas pelas equipes de Saúde da

Família e Agentes Comunitários de Saúde , que compreendem deste a identificação ,

registro e analise dos dados obtidos nas áreas atendidas e nas visitas domiciliares, até o

planejamento e execução de ações direcionadas para a solução dos problemas encontrados.

15 FINACIAMENTO

Para a implantação do Centro de Referência Estadual será alocado recurso financeiro do

orçamento do Ministério da Saúde e/ou do orçamento da Secretaria de Estado da Saúde, previstos

para o custeio de atividades de execução.

Os recursos financeiros adicionais para a implantação dos Centros de Referência Regional

serão alocados do orçamento do Ministério da Saúde e/ou do Estado e dos Municípios.

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Page 30: plano estadual de saúde do trabalhador

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CRST INCENTIVO MENSAL 2003 (Setem. à Dez)

Estadual (Fpolis) 30.000,00 20.000,00 110.000,00Regional (Blumenau) 20.000,00 14.000,00 76.000,00

Regional (Concórdia) 20.000,00 14.000,00 76.000,00Regional (Joinville) 20.000,00 14.000,00 76.000,00

TOTAL 338.000,00

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Page 31: plano estadual de saúde do trabalhador

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEDIRETORIA DE AÇÕES DE SAÚDE

15 BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Caderno de saúde do

Trabalhador: Legislação. Série E. nº 5. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Cadernos de Atenção Básica.

nº 5. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3908 de 30 de outubro de 1988. Estabelece

procedimentos para orientar e instrumentalizar as ações e serviços de saúde do trabalhador no

Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde, 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1679/GM de 19 de setembro de 2002. Dispõe sobre a

estruturação da rede nacional de atenção integral à saúde do trabalhador no SUS e dá outras

providências. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2000.

Disponível em: http://www.ibge.gov.br.>. Acesso em 6/7/2003.

Instituto Cepa/SC. Santa Catarina. Características e Potenciais.

Disponível em: http://www.icepa.com.br>. Acesso em

Santa Catarina (Estado). Plano Estadual de Saúde.

Disponível em: <http://www.saude.sc.gob.br> . Acesso em 6/7/2003.

Santa Catarina (Estado). Plano Diretor de Regionalização.

Disponível em: <http://www.saude.sc.gov.br>. Acesso em 6/7/2003.

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