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Plano de gestão

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ARILDES DA SILVA NEGREIROS

9

Associao Educacional Sul-Rio-GrandenseFACULDADE PORTO-ALEGRENSE

ESPECIALIZAO EM GESTO DE INSTITUIES DE ENSINO

ENDOMARKETING: uMA PROPOSTA A SER IMPLANTADA NO COLGIO PALLOTTI

Plano de Gesto da Escola

Judinei Jos Vanzeto

Porto Alegre2011

Judinei Jos Vanzeto

ENDOMARKETING: uMA PROPOSTA A SER IMPLANTADA NO COLGIO PALLOTTI

Plano de Gesto da Escola apresentado Faculdade Porto-Alegrense como requisito para a obteno do ttulo de Especialista em Gesto de Instituies de Ensino.

Orientadora: Prof. Ms. Sandra Rossato

Porto Alegre2011

DEDICATRIADedico o Plano de Gesto para a Comisso Consultiva Educacional da Provncia Nossa Senhora Conquistadora com sede em Santa Maria (RS), bem como a toda comunidade escolar do Colgio Pallotti, de Porto Alegre (RS), pela dedicao, empenho e entusiasmo em prol da formao integral e integradora de nossos estudantes.

AGRADECIMENTOSEm primeiro lugar ao Deus vivo e onipresente. Aos colegas da ps pela amizade e partilha proporcionada ao longo do curso.A Provncia Nossa Senhora Conquistadora por mais essa oportunidade de ampliar os horizontes em prol da formaohumana e intelectual. Reavivar a F e reacender a Caridade e propag-las em todo o mundo.So Vicente Pallotti(1795-1850)RESUMO

Este trabalho um Plano de Gesto que visa implantar o endomarketing no Colgio Pallotti, de Porto Alegre. Para tal, este plano analisa e diagnostica o ambiente interno e externo, identificando seus principais desafios e problemas, atravs de pesquisa com perguntas fechadas, direcionadas a vinte colaboradores. Na anlise dos dados coletados identificam-se os desafios: clima organizacional, motivao no trabalho, deficincia na comunicao interna e necessidade de qualificao permanente dos colaboradores. O objetivo geral consiste em avaliar a implantao do endomarketing na instituio. E os objetivos especficos: perceber o grau de motivao dos colaboradores, avaliar o nvel de satisfao, constatar a eficcia da comunicao e propor um plano de endomarketing. Para alcanar as metas em curto e mdio prazo, o ensejo melhorar a comunicao interna, aumentar o grau de satisfao dos colaboradores e qualificar o desenvolvimento profissional. As estratgias necessrias para se atingir cada um dos objetivos estabelecidos so: a promoo de meios eficazes de comunicao interna, palestras motivacionais e encontros de convivncia. O endomarketing, portanto, uma ferramenta para a estrutura organizacional da empresa, ligada a todo contexto de mudanas. Seu sucesso de implantao na gesto escolar depende do envolvimento e comprometimento de todos os envolvidos na comunidade escolar.

Palavras-chave: Gesto escolar. Endomarketing. Clima organizacional. Motivao. Comunicao.

ABSTRACT

This is a management assignment plan that intends to implant he endomarketing at Pallotti School in Porto Alegre. For plan analyses and diagnoses the internal and external atmosphere, identififying its main challenges and problems, through a search with closed questions, conducted to twenty collaborators. By the analisys of the data these challenges can be seen: organizational atmosphere, motivation at work, deficiency in the internal communication and the permanent need of qualification of the collaborators. The general goal consists on evaluate the endomarketing introduction in the institutuion. And the specific goal is: realizing the intensity of motivation in the collaborators, checking the satisfaction level, verify the effectiveness of communication and propose an internal marketing plan. To achieve the goals in the short and medium term, the opportunity is to improve the internal communication, to build up the degree of collaboratorss satisfaction and qualify the professional development. The strategies needed to achieve each objective are set: the promotion of efficient ways of internal communication, motivational lectures and meetings. The internal marketing is therefore a tool for the company's organizational structure, connected with the whole context of change. Its successful implementation in school management depends on the involvement and commitment of everyone involved in the school community.

Rey-words: School management. Endomarketing. Organizational atmosphere. Motivation. Communication.

SUMRIO

1 INTRODUO.... 09

2 ANLISE E DIAGNSTICO DOS AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS.................................................................................................................10 2.1 Caracterizao poltica, demogrfico, legal, econmica e scio-cultural.....................10Recursos financeiros.....................................................................................................15Organograma, atribuies e funcionamento dos setores...............................................15 Recursos Humanos........................................................................................................17Participao da comunidade e das famlias...................................................................18

2.6 Documentos de gesto e de organizao Pedaggica....................................................192.7 Desempenho Escolar......................................................................................................20

3 IDENTIFICAO DOS DESAFIOS E PROBLEMAS DIAGNOSTICADO......213.1 Quadro 1: Faixa etria dos participantes da pesquisa...................................................213.2 Quadro 2: Sexo..............................................................................................................223.3 Quadro 3: Tempo que trabalha na instituio...............................................................223.4 Quadro 4: Nvel de escolaridade.................................................................................. 223.5 Quadro 5: Questionrio utilizado..................................................................................22

4 REFERENCIAL SOBRE O FOCO DO PLANO DE GESTO........ 244.1 Clima organizacional....................................................................................................254.2 Comunicao.................................................................................................................274.3 Motivao......................................................................................................................28

5 DEFINIO DOS OBJETIVOS, METAS E ESTRATGIAS .....305.1 Objetivo geral................................................................................................................305.1.1 Objetivos especficos....................................................................................................305.2 Metas.............................................................................................................................305.3 Estratgias.................................................................................................................... 30

6 CONCLUSO .... 32

REFERNCIAS.... 33

1 INTRODUO

O Instituto Vicente Pallotti, cognominado Colgio Pallotti, tem seu nome herdado de So Vicente Pallotti (1795-1850), exmio apstolo de Jesus Cristo. Vicente Pallotti iniciou uma comunidade de Padres e Irmos Palotinos com a finalidade de reavivar a f e reacender a caridade em todas as pessoas, para viverem com profundidade a sua vocao de apstolos de Jesus Cristo, no meio da humanidade, e anunci-lo ao mundo inteiro. O Colgio Pallotti foi fundado no dia 22 de agosto de 1952, mas as aulas iniciaram em 23 de maro de 1953. Seu primeiro diretor foi o Pe. Alfredo Venturini (1920-2006). A ideia central da fomentao educacional se deu pela falta de escolas na regio da Volta do Guerino, hoje Bairro Passo da Areia, Zona Norte da Capital Gacha. Em 2011, portanto, completou 58 anos de histria educacional e tem, como prioridade, a formao integral e integradora dos seus estudantes.Passaram-se os anos e a educao, nestas ltimas dcadas, tem recebido muita ateno, alm de ganhar um novo conceito de gesto escolar. Assim diversas de suas carncias so superadas pelo processo democrtico participativo, promovendo certo equilbrio e uma viso de conjunto entre a estrutura e o funcionamento, os recursos humanos e os materiais no mbito escolar. A gesto escolar, por sua vez, uma rea importante da educao, pois tudo est interligado numa escola. Portanto, imprescindvel que tudo e todos estejam concatenados, pois so educadores. Contudo, para chegar a esta viso, so necessrios novos desdobramentos e mudanas paradigmticas na gesto educacional: descentralizao do ensino, gesto democrtica e autonomia na gesto escolar. Cria-se uma nova conscincia organizacional, onde cada setor est a servio do bom andamento do outro, com abertura para crticas, desenvolvimento profissional, novas iniciativas e autoavaliao. Sendo assim, o teor e a relevncia deste plano de gesto consistem na concatenao da gesto escolar em pleno sculo XXI, perante os ensejos da mantenedora da instituio, no tocante a uma proposta de endomarketing. O endomarketing incide no cuidado interno em relao ao profissionalismo dos colaboradores em contribuir com a empresa em seus objetivos, metas e estratgias. Para oferecer uma proposta de endomarketing, apresentar-se- uma anlise e diagnstico dos ambientes internos e externos. Aps o diagnstico, identificar-se-o seus principais desafios e problemas para chegar definio de objetivos, metas e estratgias a fim de implantar o endomarketing na instituio. 2 ANLISE E DIAGNSTICO DOS AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS

O Instituto Vicente Pallotti, segundo seu Planejamento Estratgico, caracteriza-se como uma Instituio que coloca no centro do seu agir o saber e o conviver, a partir da Pastoral Escolar Palotina baseada nos valores cristos. Os princpios palotinos da confiana, da liberdade e da caridade, considerando os avanos das concepes educacionais modernas e das novas tecnologias. O aluno e sua famlia so o centro de todo o processo educativo e o mesmo visto como uma pessoa integral em constante processo de aprendizagem e aperfeioamento. Promove-se uma instncia participativa, crtica e divulgadora da cultura e do conhecimento; defende-se todas as formas de valorizao da vida atravs do fortalecimento da cultura da paz, da solidariedade e do respeito s diferenas e assume a proposta crist de uma formao humana e espiritual palotina (Planejamento Estratgico, 2011, p. 19).Nesta primeira parte, no ensejo de detectar os pontos fracos e fortes, ameaas e as possibilidades, segue a caracterizao poltica, demogrfica, econmica e scio-cultural, recursos financeiros, organograma, recursos humanos, participao da comunidade escolar, documentaes e desempenho escolar.

2.1 Caracterizao poltica, demogrfica, legal, econmica e scio-cultural A comunidade escolar onde o Instituto Vicente Pallotti est inserido apresenta uma extrema dinamicidade em mbito social, poltico, econmico e cultural, pois sua localizao geogrfica a Rua Tupi, 212 (prximo Volta do Guerino, assim chamada inicialmente pelos moradores), no Bairro Passo DAreia, prximo da Av. Assis Brasil, no encontro da Av. Plnio Milano com o viaduto Obirici. Esta localizao favorvel ao acesso das famlias e seus filhos ao Colgio.A estrutura conta com trinta e quatro salas de aula, dois laboratrios de informtica, um laboratrio de cincias, uma biblioteca, um salo de festas, um teatro, um laboratrio de aprendizagem, uma sala de multimdia, vinte e dois banheiros masculinos e femininos, uma sala de professores, trs salas da diretoria, uma secretaria, duas salas de SOE, uma sala dos recursos humanos, uma tesouraria, duas recepes, uma livraria, um bar, uma quadra de grama sinttica coberta, duas quadras poliesportivas sem cobertura, uma praa, uma marcenaria, cinco depsitos de materiais, um refeitrio, uma cozinha, duas salas de disciplina, uma sala de materiais de Educao Fsica, trinta e seis cmeras de segurana, uma sala de monitoramento eletrnico, uma sala de psicomotricidade, uma sala com tatame para atividades diversas, uma sala de servio social, uma sala de pastoral e uma capela. So dois prdios com cinco pisos um ao lado do outro.Estando o Colgio localizado no bairro Passo DAreia, nas proximidades de duas avenidas, o movimento de carros, nibus e pedestres devido rea comercial e servios intenso. O bairro, desde o incio do sculo XX, cresceu em funo do desenvolvimento industrial e a urbanizao de Porto Alegre. Atualmente, considerado independente do centro da cidade devido s residncias, comrcios e algumas indstrias, bem como bancos, instituies de ensino fundamental, mdio e superior.O bairro Passo D Areia Foi delimitado e oficializado pela lei municipal n 2022 de 07/12/1959. da zona norte da cidade de Porto Alegre faz limites com os bairros So Joo e Higienpolis ao sul, e Cristo Redentor ao norte. Limites Atuais: Rua 25 de Julho esquina da Av. Assis Brasil at a Av. Sertrio; desta at a Av. Carneiro da Fontoura; desta, por toda sua extenso, at Av. Assis Brasil; desta at a Rua Antnio Joaquim Mesquita; desta em toda sua extenso e por seu prolongamento pela Travessa H. Ritter e Rua Jacob Arnt e prolongamento pela Travessa H. Ritter e Rua Jacob Arnt e prolongamento desta at a Av. Nilo Peanha; desta, direo leste/oeste, por uma linha imaginria, seca e reta convergncia da Rua Anita Garibaldi com Libero Badar e pelo prolongamento desta at a Travessa Pedreira e da em direo leste/oeste pela Av. Plnio Brasil Milano at a Rua Mal. Jos Incio da Silva; desta at a Travessa Mal. Semeo e Travessa Humait at encontrar a Rua Cel. Feij e por esta at a Av. Assis Brasil; desta at encontrar novamente o ponto inicial com a Rua 25 de Julho. A construo da Vila dos Industririos IAPI com incio das obras em 1946, mudou a configurao do bairro, no que diz respeito urbanizao. Projeto moderno e inovador para a poca, o Conjunto Residencial do Passo dAreia foi construdo para atender s demandas de moradia para os trabalhadores das indstrias. Com esta construo aumentou consideravelmente a populao do bairro, trazendo melhorias na infraestrutura como, por exemplo, meios de transportes, gua, energia eltrica e coleta de lixo. As opes de lazer existentes no bairro so praas arborizadas, canchas de bocha, quadras poliesportivas, o Largo Elis Regina e o Estdio Alim Pedro. Nos limites, ao norte do bairro esto o Shopping Center Iguatemi e o Bourbon Country, locais frequentados pelas famlias do bairro.Demograficamente, a cidade de Porto Alegre, em 2010, contava com habitantes 1.409.351 (Feminino: 755.564 - 53,61 % e Masculino: 653.787 - 46,39%). Entre as vrias subdivises em bairros, a cidade possui uma forte concentrao populacional nos bairros da Zona Norte. De acordo com o censo de 1990 do IBGE, o mais populoso o Rubem Berta, com 78.624 habitantes. O bairro Passo dAreia, por sua vez, numa rea de 244ha, em 2000, conta com 23.083 moradores e, em 2010, so 23.271 moradores. Houve um crescimento populacional mnimo. Atualmente so 8.540 domiclios. Cf. http://www2.portoalegre.rs.gov.br/spm/default.php?reg=52&p_secao=131 extrado dia 29.08.2011 No bairro e em suas proximidades h vinte e seis escolas particulares e mais oito escolas pblicas que oferecem ensino fundamental e mdio populao. Tambm h quarenta e nove escolinhas (creches). Estas escolinhas representam uma oportunidade em relao potencialidade de serem alunos do Colgio Pallotti num futuro prximo.Percebe-se que os moradores do bairro buscam uma educao de qualidade e valores perenes para seus filhos. Seguindo esta perceptiva, segue a ascenso das classes C, D e E que almejam por uma qualificao educacional oferecida pelas escolas privadas do bairro, devido s limitaes das escolas pblicas em oferecer e manter um ensino de qualidade. Na procura por um ensino melhor, h, no bairro, grande nmero de escolas particulares que representam a concorrncia em relao aos anseios das famlias que buscam o ensino privado. Alm disso, o Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM) e Programa Pr-Universidade (PROUNI) representam uma ameaa s instituies privadas.Em um contexto amplo do cenrio poltico, h programas sociais do governo para distribuio de renda, Plano de Acelerao do Crescimento PAC I e II, Bolsa Famlia, coligaes e interesses partidrios acima das necessidades estaduais e nacionais, ausncia de novas lideranas polticas e significativas, polticas neoliberais submetendo a vida lgica destrutiva da acumulao de capital, crescimento da conscientizao ecolgica com o fortalecimento de grupos de defesa do meio ambiente e de polticas com desenvolvimento sustentvel, aquecimento global com resultados negativos para a ecologia e a qualidade de vida, corrupo e divulgao constante de novos escndalos na rea poltica administrativa e econmica, lentido nas decises e na reforma governamental, aumento da violncia como fruto da impunidade, Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) como referencial da criao de polticas pblicas para crianas e adolescentes e apatia por causa da duplicidade de vida dos polticos. Tudo isso leva ao desencanto da dimenso poltica, sobretudo para muitos jovens da sociedade hodierna. No cenrio econmico do Rio Grande do Sul, segundo a Fundao de Economia e Estatstica (FEE), em 2011, houve um crescimento de 6,7% no primeiro semestre do ano. O setor agropecurio teve avano de 15,5% sobre janeiro a junho de 2010. Depois vieram os servios (6,3%) e a indstria (3,6%). Os produtos que mais contriburam para o crescimento do setor primrio foram: fumo (45%), arroz (29,2%) e soja (13,7%). No tocante aos segmentos do comrcio, houve crescimento no material de construo (32%), mveis e eletrodomsticos (20,2%), itens farmacuticos (15,3%) e tecidos, vesturio e calados (12,2%). Contudo, segundo a FEE, o ndice preocupante do levantamento o que atinge de maneira especial os setores voltados exportao, como papel e celulose (-8,6%). Por outro lado, so positivos o crescimento dos segmentos de mquinas e equipamentos (11,8%), alimentos (6,6%) e veculos automotores (3,9%). Cf. http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/zhdinheiro/19,0,3462170,Economia-gaucha-cresce-6-7-no-primeiro-semestre-diz-FEE.html Extrado dia 29.08.2011 No cenrio econmico global os fatores que infringe diretamente a economia da capital gacha, de modo direto e indiretamente h: a globalizao e a persistncia do neoliberalismo que promovem excludos; a reconfigurao do capitalismo pela via industrial para o informacional; a aglomerao e crescimento das redes financeiras; o interesse econmico das potncias mundiais nos pases em desenvolvimento; a diviso do mundo em grandes blocos econmicos, com o fortalecimento do europeu e do asitico; o aumento do nmero das micro e pequenas empresas e a facilidade de falncia; as altas de preos e acrscimo de impostos e taxas; a carga tributria excessiva; a instabilidade econmica; os financiamentos mais acessveis, principalmente para a casa prpria e a tendncia ao fim das instituies filantrpicas.Em uma anlise geral sociocultural, v-se a exacerbao da violncia por causa da injustia social; o crescimento da conscincia solidria que se manifesta no aumento das ONGs, do voluntariado e do cooperativismo; o aumento da expectativa de vida e aposentadoria mais tarde; a criao do padro de beleza excludente; a emergncia do diferente: as questes de gnero, de etnia, de sexo, de religio, de cultura; a consolidao do Programa da Sade da Famlia (PSF); a degenerao do sistema de sade (SUS);o enfraquecimento dos movimentos sociais e da fomentao da liderana juvenil (existem movimentos sociais, mas com outras facetas, como, por exemplo, uso dos novos meios sociais disponibilizados pela internet); a sensao de impotncia para realizar mudanas pela maioria da populao; as polticas pblicas mais sensveis s reas sociais, embora muitas vezes numa perspectiva de paternalismo e assistencialismo; a exposio da corrupo e impunidade, inclusive do Poder Judicirio; a nova legislao sobre o trabalho do adolescente e do jovem; a dificuldade de ingresso do jovem no mercado de trabalho; o turismo sexual, distoro da sexualidade e gravidez precoce; a cultura do descartvel, do lquido e o passageiro, o egosmo; o visvel individualismo; o surgimento de novas profisses; o aumento do ndice de divrcios; a reduo de nascimentos; a fragmentao do ser humano e a desintegrao familiar com seus diversos conceitos de famlia.Alm disso, h fragilidade pessoal e comunitria diante das tecnologias, das facilidades da vida humana conseguidas com ela; da influncia da mdia, destruindo valores perenes como a famlia e a religio;da produo do descartvel; dos analfabetos das novas linguagens; do crescimento da tecnologia (TVs, computadores, celulares, ou seja, o monoplio da tecnologia e dos meios de comunicao por grupos cada vez menores e ideolgicos); da robotizao e automao gerando o aumento do desemprego; da biotecnologia nas mos de grupos econmicos, com poder de controlar muitas formas de vida; da praticidade da comunicao; do desenvolvimento da tecnologia da informao; da virtualizao das organizaes; da excluso digital e o surgimento de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) e a EAD (Educao a Distancia). Em relao a um dos colgios particulares da concorrncia, constatou-se que o mesmo oferecia Turno Integral para crianas de 3 a 9 anos. O Pallotti, somente de 5 a 9 anos, e isto era uma ameaa. Da se resolveu tambm receber crianas no Turno Integral de 3 a 9 anos. Para tanto, teve-se a necessidade de mais uma monitora e equipar outras salas para acolher melhor as crianas.Verificando, pois, ainda mais a concorrncia, eles oferecem os seguintes espaos fsicos e equipamentos: laboratrios de informtica equipados modernamente de acordo com o nvel de ensino; laboratrios de qumica, fsica, biologia e matemtica; pista de atletismo; ginsio de esportes coberto; quadras de esportes; laboratrios de informtica, multidisciplinar e matemtica; salas especiais (artes, brinquedos, formao, msica e praa infantil estruturada).Analisando os recursos fsicos e equipamentos do Colgio Pallotti so perceptveis, atualmente, as mudanas da nova gesto: a praa tinha piso de lajotas (o que se tornava perigoso para as crianas) e foi colocada grama sinttica, reformada e pintada. Quando os pais e crianas vo visit-la, se apaixonam. Assim, a praa desperta o interesse para a chegada de novos alunos. A localizao do Colgio outro ponto forte. Sua localizao privilegiada pelas proximidades da Av. Assis Brasil. , pois, fcil os pais terem acesso instituio. No entanto, os congestionamentos de veculos nas ruas e a falta de estacionamento na instituio constituem num dado negativo. Por outro lado, so dois prdios antigos com cinco pisos e muitas escadas e barreiras arquitetnicas (falta de rampa e elevadores) que, por sua vez, so outros pontos fracos que deve ser levado em considerao no planejamento estratgico. No setor pedaggico, anteriormente no havia reunies, agora elas acontecem quinzenais com os professores. Contudo, nestas reunies o tempo curto para uma formao permanente, sobretudo, com os docentes, devido ao nmero de professores e o alto custo das horas extras. As reunies so importantes para o entrosamento dos professores e fortalecimento do perfil pedaggico da instituio. As escolas so produtos da deciso humana, como organismos vivos, so as pessoas que fazem o sucesso da mesma. Dessa maneira, ao confrontar as concorrncias existentes no bairro, principalmente, o ambiente interno do Colgio Pallotti est se equiparando ao que se oferece de melhor nas escolas particulares. 2.2 Recursos financeirosO Colgio Pallotti mantido pela Sociedade Vicente Pallotti, dos Padres e Irmos Palotinos, com sede em Santa Maria (RS). Seus recursos so obtidos, basicamente, pelos aluguis do prdio (FARGS), quadras esportivas (Escolinhas de Futebol), Atividades Extracurriculares e pelas mensalidades dos alunos pagantes. H famlias que pagam integralmente, mas outras possuem descontos financeiros que variam de 5 a 35%. Por fim, 20% dos matriculados so bolsistas integral ou de 50% de desconto-bolsa. Alm disso, os filhos de professores e funcionrios gozam de benefcio educacional para a prole. Por outro lado, em 2011, o ndice de inadimplncia tem ultrapassado o limite de 15%. O aumento da inadimplncia era previsto devido s previses dos economistas mediante as facilidades de crditos no Brasil. Segue o percentual de inadimplncia do primeiro semestre de 2011, conforme dados coletados no Setor Financeiro:2011Jan/fevmarabrmaijunJulTotal%1,221,782,322,753,344,5715,98

Desde janeiro de 2011, a inadimplncia gira em torno de 16%. Estes valores, contudo, esto sendo cobrados atravs de carta cobrana. Quando no se obtm xito, envia-se para um escritrio de advocacia que cobra extra e judicialmente.

2.3 Organograma, atribuies e funcionamento dos setoresAo averiguar o Planejamento Estratgico (2011), constatam-se os princpios fundamentais da organizao do Colgio Pallotti: possibilitar a criao de um ambiente educativo democrtico e participao; privilegiar o trabalho comunitrio ao trabalho individual.O Conselho Tcnico Administrativo-pedaggico tem carter consultivo e assessoramento para a Direo Geral em assuntos administrativos e pedaggicos. O Conselho Tcnico Administrativo constitudo pelo Diretor e Vice-diretor, coordenador pedaggico, supervisor escolar, orientador educacional e assistente social. A Direo Geral constituda pelo diretor e pelo vice-diretor, ambos escolhidos e designados pela mantenedora. A Direo Pedaggica coordena as atividades pedaggicas da escola. A Superviso Escolar coordena as atividades do processo ensino aprendizagem da escola, oferecendo condies para que as mesmas se efetivem. O Servio de Orientao Educacional tem por finalidade oferecer orientao e apoio ao processo de ensino e aprendizagem em parceria com as famlias. O corpo docente formado pelo quadro de professores, distribudos nos seguintes nveis: Turno Integral, Educao Infantil, Anos Iniciais, Sries Finais e Ensino Mdio.O Setor de Pastoral Escolar Palotina exercido por um professor escolhido pela direo, e vale-se do auxlio da direo pedaggica e da direo geral, bem como de outros professores, sempre que necessrio.O Servio Social coordenado por uma assistente social, devidamente habilitada e auxiliada por duas estagirias. O Setor de Disciplina aperfeioa as condies para o bom funcionamento da rotina escolar diria e formado na sua maioria por estagirios do curso superior de Educao Fsica, sobretudo por ex-alunos do Colgio Pallotti. O Servio de Secretaria tem ao seu encargo a escriturao e o arquivo dos dados referentes vida escolar do aluno e da escola. O Setor de Recursos Humanos o rgo responsvel pelo registro e controle da vida funcional de professores e funcionrios do quadro de pessoal da escola. Os Servios Gerais tm a seu encargo o servio de conservao, manuteno e limpeza, recepo, portaria e segurana. Por fim, a instituio, com todos os seus setores, esto em funo do aluno, sua famlia e a comunidade, conforme seu fluxograma:

Fonte: Guia Escolar 2011.2.4 Recursos Humanos Atualmente, o Colgio Pallotti conta com 715 alunos devidamente matriculados nos nveis Educao Infantil, Turno Integral, Anos Iniciais, Ensino Fundamental e Ensino Mdio. Seu quadro funcional composto por 41 professores, 30 funcionrios e 10 estagirios. Na gesto geral so dois padres scios da mantenedora. Em relao ao recrutamento e seleo de novos colaboradores, existem trs caminhos distintos: inmeros currculos que chegam e so arquivados por setor, indicao entre os que j esto na instituio e a solicitao atravs de agncia de emprego e estgio. Da marca-se entrevista com os candidatos. O candidato, inicialmente, passa por uma triagem e verificao de documentao com a responsvel pelos Recursos Humanos (RH). Depois, responde questionrio e segue para entrevista com o vice-diretor geral. Tambm entrevistado pela pessoa responsvel pelo setor. Por fim, RH, vice-direo e mais o responsvel pelo setor fazem a seleo. Alm disso, na admisso, acontece a apresentao da misso da instituio e orientaes prticas do setor e o que a instituio espera do profissional: comprometimento com a educao, habilidade de trabalho em equipe e postura tica. Quando um novo professor, por exemplo, admitido, recebe as instrues da direo pedaggica,elabora o plano de estudos,inicia suas aulas e tem formao continuada nas reunies mensais. Alguns professores e funcionrios participam de seminrios, congressos e cursos incentivados e subsidiados, em parte, pela instituio ou por conta prpria. A poltica de renumerao existente so as negociaes sindicais entre o Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado (SINEPE) e o Sindicado dos Professores do Ensino Privado (SINPRO). Os colaboradores administrativos recebem um pouco a mais que o salrio base estipulado pelosindicato dos Trabalhadores em Administrao Escolar (SINTAE). Para o pessoal do Pedaggico, o salrio definido pela direo. Os professores de educao infantil ao ensino mdio recebem quase o dobro da hora/aula acordado pelo SINEPE e o SINPRO. Em relao ao absentesmo h ausncia dos colaboradores, mas, geralmente, so justificadas, por causa de doena, algum curso, falecimento de algum familiar ou prximo, devido ao casamento ou atrasos. H pesquisas de satisfao com as famlias e com os colaboradores, porm falta um retorno aos mesmos.O sistema de comunicao feito atravs de emails, bilhetes em mural e oral. Atualmente, existem falhas na comunicao interna e carecem de uma maior ateno aos meios utilizados pela instituio. O reconhecimento dos colaboradores se d atravs de promoes a outros cargos, bem como aumento de salrio dos mesmos e elogios dos superiores. Alm disso, acredita-se que h um satisfatrio clima organizacional,mas pode melhorar. O pagamento dos salrios est sempre em dia, h expectativa de promoo, existe um bom convvio entre a maioria dos colaboradores por estarem realizados profissionalmente, alm de comemoraes de aniversrios e amizade.Os professores possuem aprimoramento acadmico: 5% para os que so ps-graduados, 10% para os que tm mestrado e 15% para quem tenha doutorado, cima do salrio base, assegurado pelo SINPRO.Os funcionrios operacionais recebem incentivos assegurados pelo SINTAE.Todos os colaboradores possuem plano de sade, vale-refeio para utilizar o Refeitrio do Colgio, vale-transporte, seguro de vida contra acidentes, emprstimos consignados garantidos pela Caixa Econmica Federal, auxlio creche para crianas at quatro anos, desconto nas mensalidades da escola para os filhos, conforme carga horria para dependentes.Atualmente, a Pastoral Escolar Palotina,o projeto Gerao de Renda e os pais do Grupo de Apoio dos Pais Palotinos so envolvidos em campanhas de solidariedade do Colgio e em alguns lugares da cidade. 2.5 Participao da comunidade e das famlias No Colgio no h Conselho Escolar e nem Grmio Estudantil, mas um grupo chamado de Grupo de Apoio de Pais Palotinos (GAPP). Esse grupo formado pelos pais dos estudantes. Na sua fundao, era composto, por pais beneficiados com auxlio Educacional para seus filhos. Mas, com o tempo, se tornou uma participao efetiva, consciente e ativa por si mesmo, com coordenao prpria, sob assessoria do Servio Social. Tambm existe o projeto de Gerao de Renda que oferece s famlias palestras e cursos de artesanato, culinria etc. Alm disso, h uma efetiva integrao com a comunidade catlica local, isto , na parquia So Vicente Pallotti que se localiza defronte ao Colgio. Tambm acontece a participao dos alunos no conselho de classe que, por sua vez, chama-se conselho de turma, realizado antes do conselho geral feito pelos professores conselheiros, pois os alunos lderes das turmas levam as observaes e reivindicaes dos mesmos ao conselho de classe.A Pastoral Educacional Palotina, conforme o Regimento Escolar (2010), formada por alunos da escola e professores, parte do pressuposto de que a pastoral o agir da Igreja, prolongando a presena e a atuao do Senhor Jesus na histria, como revelador do Pai e libertador dos homens e mulheres. O objetivo da escola palotina promover a espiritualidade e o carisma do fundador So Vicente Pallotti, dando-lhe uma identidade prpria, baseada nos valores cristos. A percepo social, no s dos estudantes, mas tambm de toda a comunidade escolar, meta principal na elaborao dos projetos sociais, resultado da viso, dos valores e do compromisso assumidos pelo Colgio Pallotti como uma escola em pastoral. Alm disso, a escola deseja que o aluno crie ligaes e fuja do assistencialismo, numa troca de experincias, estabelecendo relaes, reelaborando sua viso de mundo e sociedade, num compromisso com o outro. Assim, estaro garantidas, em qualquer que seja sua escolha profissional, as bases e os princpios da tica e da cidadania.

Documentos de gesto e de organizao PedaggicaO Projeto Poltico Pedaggico est sendo elaborado pela equipe pedaggica e o Regimento Escolar vigente foi elaborado e aprovado em 2010. No Regimento Escolar, no tocante filosofia da escola, encontra-se a seguinte explanao: Almejamos desenvolver um trabalho conjunto, bem como uma formao integral para reavivar a f e reacender a caridade, no seguimento de Jesus Cristo, segundo So Vicente Pallotti, promovendo a conscincia de que todos so educadores e educandos, independentemente de sua funo, para darmos, assim, uma resposta aos desafios contemporneos. Embasados nesses princpios possibilitar ao educando a viso geral do mundo em que vive, compreendendo que os valores ticos, morais e espirituais so importantes para que se torne um ser crtico e autocrtico, responsvel, criativo e consciente dos seus direitos e deveres enquanto cidado participativo dos processos sociais (Regimento Escolar, 2010, p. 5).

Para a construo do Projeto Poltico Pedaggico, no incio do ano letivo de 2011, foi enviada s famlias uma pesquisa solicitando suas expectativas e desejos. No retorno da pesquisa e anlise da mesma, constataram-se os seguintes anseios e expectativas: mais segurana, qualificao dos professores, melhorias infraestruturais a fim de melhorar o ambiente escolar, integrao famlia e escola, valores humanos e cristos, formao integral, contato maior com os professores, atualizar o site e oferecer opo de dbito para pagamento da mensalidade, maior cuidado para com os alunos que apresentam dificuldades no relacionamento e aprendizagem, atividades de estmulo a boa convivncia social, bemestar dos filhos, cursos tcnicos para o ensino mdio, disponibilizao de armrios para guardar livros e outros materiais, no exigir uniforme completo, estimular criatividade e a cooperao, diminuir barreiras arquitetnicas e explorar mais o laboratrio de informtica.Para tanto, o Projeto Poltico Pedaggico da escola est sendo elaborado com cada setor da mesma, tendo em vista os resultados da pesquisa, pois, pensa-se em uma mudana do modelo tradicional de organizao centralizada para ser um gerenciamento por processo. Os mtodos de ensino e aprendizagem e os papis dos professores mediante a tantas mudanas, em funo de novas tecnologias e a prpria estrutura social exigem pertinentes atualizaes. Assim, deseja-se ampliar o nmero de alunos na educao infantil, ensino fundamental e mdio, melhorar a qualidade de ensino, atualizar o currculo e os professores, atender s demandas sociais com a oferta de cursos de qualificao e oferecer a formao integral ao educando; promover a atualizao didtico-pedaggica; reforar e ampliar projetos de suporte aos educandos, fomentar a integrao, a convivncia e o bemestar social da comunidade interna e priorizar a liberdade, a confiana e a caridade, trips da misso palotina.

Desempenho Escolar Segue tabela referente ao quadro de alunos matriculados, aprovao, reprovao e cancelamento ou transferncia dos ltimos trs anos.

Ano letivo2008200920102011Nmero de alunos matriculados1.1781.091903715Aprovao Ensino Fundamental747739583

Aprovao Ensino Mdio331286230

Reprovao Ensino Fundamental13417

Reprovao Ensino Mdio16824

Cancelamento ou transferncia715449

Fonte: Arquivo Secretaria da instituio.

Em suma, o Instituto Vicente Pallotti um colgio confessional de carter tradicional e com uma histria e respeito adquirido ao longo de seus 58 anos, servindo s famlias dos bairros da Zona Norte de Porto Alegre. Sua localizao, infraestrutura melhorada, novo olhar ao setor pedaggico e valorizao de seus colaboradores so alguns pontos fortes da nova gesto. Alm disso, um olhar atencioso para aqueles que so a razo da instituio: os alunos e as famlias. O aluno e a famlia so o centro das atividades e todos os setores esto ao seu servio. Contudo, existem alguns pontos fracos que so os desafios e problemas a serem diagnosticados. Entre os pontos fracos destacam-se a necessidade de uma maior concatenao entre os setores no tocante ao clima organizacional, relativa motivao no trabalho, falta de comunicao interna e deficincia na qualificao permanente dos colaboradores. Sendo assim, o prximo momento o de identificao dos desafios e problemas.3 IDENTIFICAO DOS DESAFIOS E PROBLEMAS DIAGNOSTICADOSAps ter apresentado um diagnstico da realidade o momento de identificar seus desafios e problemas. Para auxiliar nesta identificao foi realizada uma pesquisa com vinte (20) colaboradores subdivididos aleatoriamente entre todos os setores da instituio. O objetivo desta pesquisa consistiu em constatar o grau de satisfao e verificar os pontos fracos presentes no cotidiano escolar, sendo realizada na segunda quinzena do ms de agosto de 2011. Esta pesquisa se constitui numa abordagem quantitativa, qualitativa e descritiva. Para Minayo, uma amostragem boa aquela que possibilita abranger a totalidade do problema investigado e suas mltiplas dimenses (MINAYO, 1994, p. 43).O instrumento utilizado para a coleta de dados foi a aplicao de questionrio com perguntas fechadas direcionadas aos colaboradores selecionados aleatoriamente entre todos os setores da comunidade escolar interna, levando em considerao a faixa-etria, sexo, tempo de trabalho na instituio e nvel de escolaridade. Os sujeitos envolvidos na pesquisa foram: coordenao pedaggica, superviso escolar, orientao educacional, setor da disciplina, administrativo, servios gerais e um professor de cada uma das seguintes reas: humana, exata e linguagem. Seguem nos quadros abaixo os resultados e tratamento dos dados pela anlise de contedo. A anlise de contedo uma metodologia de pesquisa usada para descrever e interpretar o contedo coletado. Essa anlise, segundo Moraes, ajuda a reinterpretar as mensagens e a atingir uma compreenso de seus significados num nvel que vai alm de uma leitura comum (MORAES, 1999, p. 9).

3.1 Quadro 1: Faixa Etria dos participantes da pesquisa IdadePessoas18 a 25 anos426 a 35 anos636 a 45 anos5Mais de 45 anos5Fonte: pesquisa feita pelo autor

3.2 Quadro 2: SexoFeminino 12Masculino8Fonte: pesquisa feita pelo autor

3.3 Quadro 3: Tempo que trabalha na instituioMenos de 1 anoEntre 1 a 3 anosEntre 4 a 8 anosEntre 9 a 15 anosMais de 16 anos23834Fonte: pesquisa feita pelo autor

3.4 Quadro 4: Nvel de escolaridadeFundamental incompleto 3Fundamental completo 2Ensino Mdio incompleto 1Ensino Mdio completo 3Ensino Superior incompleto2Ensino Superior completo4Ps-graduao5Fonte: pesquisa feita pelo autor

3.5 Quadro 5: Questionrio utilizado Para responder o questionrio utilize a seguinte escalaConcordoConcordoem parteDiscordo em parteDiscordototalmente1. H cooperao entre os diversos departamentos da organizao

12

8

-

-2. Tenho conhecimento dos objetivos do Colgio

16

4

3. Sinto-me bem informado sobre os acontecimentos relevantes que acontecem no Colgio atravs dos quadros murais, reunies com o meu superior, com os colegas, no jornal interno, e-mail, site

10

8

2

-4. Percebo que o Colgio comunica aos seus funcionrios informaes de interesse geral

15

5

-

-5. Considero que existe um bom relacionamento entre os diretores, imediato e eu

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1

-

-6. H confiana entre os membros do setor onde trabalho

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3

-

-7. Considero eficientes os meios de comunicao interna existentes

11

6

3

-8. Existe apoio mtuo entre os membros de meu setor

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3

1

-9. Tenho autonomia para tomar decises sem precisar consultar os superiores

4

10

5

110. Sinto-me comprometido com os resultados do Colgio

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1

1

-11. A direo se interessa pelo meu bem-estar fsico e mental

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5

-

-12. Estou satisfeito com meu salrio

12

7

1

-13. Conheo a misso e a viso do Colgio

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2

-

-14. Existem estmulos por parte do Colgio para eu atingir os objetivos em meu trabalho

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5

1

-15. Os benefcios oferecidos pelo Colgio atendem as minhas necessidades e estou satisfeito (a)

14

5

1

-Fonte: pesquisa feita pelo autor

Numa sntese dos dados coletados percebe-se certo equilbrio na faixa etria dos colaboradores. Predomina um ambiente feminino. Em relao ao tempo de servio na instituio prevalece, o quadro entre 3 a 8 anos com evidncia dos 9 a mais de 16 anos. No tocante ao nvel de escolaridade, visvel a disparidade entre as pessoas dos servios gerais e demais setores da instituio. Na anlise dos dados coletados identificam-se, com maior nfase, os seguintes desafios: clima organizacional, motivao no trabalho, deficincia na comunicao interna e qualificao permanente dos colaboradores.

4 REFERENCIAL SOBRE O FOCO DO PLANO DE GESTOA palavra diretor deixa de ser usada para dar lugar a uma direo escolar exercida por um colegiado. O colegiado consiste num grupo de pessoas formado por representantes de todos os envolvidos no processo educativo. Nessa nova maneira de organizao escolar surge a expresso gesto escolar. A palavra gesto Etimologicamente falando gesto (gestar) provem do latim gestare: Levar; trazer; carregar por via erudita; conceber; produzir; gerar; inventar; engendrar; criar. Tambm do latim gerere: Trazer; produzir; criar; executar; administrar; ter gerencia sobre; dirigir; reger; gerenciar. apareceu no cenrio escolar recentemente, promovendo uma grande evoluo. Com isso, o gestor escolar se viu incorporado em um contexto muito dinmico, que antes era mais voltado para a administrao escolar. Foi tentando sobreviver s crises econmicas que nosso pas enveredou na busca de novos caminhos. Assim, o modelo tradicional de administrao escolar mudou, tanto nas escolas privadas quanto nas pblicas. Uma boa escola e uma gesto democrtica possibilitam a superao das desigualdades e a construo de um mundo presente e futuro, cultural e etnicamente diverso e democrtico, a professores, estudantes e pais (ALVES e FERREIRA, 2010, p. 47).Um gestor escolar moderno, por sua vez, necessita: ter conscincia e propriedade da concepo participativa democrtica; fomentar um clima de confiana entre a comunidade escolar; saber ouvir e ver as diferentes demandas dirias do ambiente e ser mediador de conflitos existentes. Ele precisa ter um planejamento flexvel que abranja as diferentes atribuies dirias administrativas e pedaggicas, bem como proporcionar situaes em que todos contribuam na construo de objetivos para uma escola de qualidade, visando efetivao do Projeto Pedaggico Poltico da escola. Um gestor, nessa lgica, precisa valorizar as iniciativas com sensibilidade, atuando de forma presente, disponvel, exigente e estimuladora.Nessa viso, se espera do gestor atual: O mesmo aprender a aprender que se busca com os alunos, a mesma predisposio para novas capacitaes que se cobra do professor espera-se em dobro do lder, do diretor, enfim, do novo gestor. Uma vez que a sua postura que vai mobilizar toda a equipe (MIRZA, 2008, p. 242).Atualmente, um gestor de sucesso precisa saber aplicar e captar recursos, priorizando as necessidades da escola. A sociedade cobra das escolas um equilbrio entre os dois aspectos, empresarial e educacional, que levar a continuidade e sucesso das mesmas. Diz-se que: a propaganda a alma do negcio e que as escolas precisam investir em marketing para obter maior visibilidade. Existem formas baratas e eficientes de se fazer isso: as famlias da escola. Se as famlias esto satisfeitas, atravs do boca a boca, falam bem da escola e indicam vizinhos, parentes e amigos para se matricularem nela, o que j uma maneira de fazer propaganda. Entretanto, segundo Kotler (2000), marketing um processo social e gerencial em que indivduos e grupos obtm aquilo que necessitam e almejam atravs da criao, oferta e trocas de produtos e valores. Nesta concepo, marketing pressupe uma troca. Alm do marketing, outro elemento extremamente importante: o endomarketing. O endomarketing Segundo Brum (1994) ndon vem do grego e significa dizer posio ou ao interior, movimento para dentro. a realizao de aes de marketing voltadas para o pblico interno da empresa, com o fim de promover entre os seus funcionrios e departamentos aqueles valores destinados a servir o cliente (BEKIN, 1995, p. 34). Nesta lgica, o gestor precisa desenvolver na sua equipe, professores, funcionrios e estagirios que todos so responsveis pela instituio e seu sucesso. Quanto mais pessoas comprometidas com a instituio, mais fcil ser obter reduo de custos, prestao de servios com qualidade e ensino melhor. Qualquer que seja a mantenedora, deve pensar alm de seu sonho pessoal, mas no todo, na busca de longevidade da escola, preservando a misso da instituio, tornando-se financeiramente vivel para oferecer sua autonomia e crescimento. E o endomarketing melhora a comunicao, o relacionamento e estabelece uma base motivacional para o comprometimento entre as pessoas e das pessoas com o sistema organizacional (CERQUEIRA, 1994, p. 53). importante saber aproveitar o desenvolvimento pessoal de cada profissional, valorizar e investir no capital humano, visando direcionar seu trabalho para superar metas. Para isso, faz-se necessrio observar a todos, escutando sensivelmente os envolvidos, analisando e pensando no que melhor para a escola, respeitando cada um na sua especificidade e discutindo os valores e prticas at ento adotados. Assim sendo, seguem elementos acerca do clima organizacional, da comunicao e da motivao.

4.1 Clima organizacionalO clima organizacional refere-se ao ambiente interno de trabalho. Davis considera que:

As pessoas so o maior potencial nas organizaes. O desenvolvimento deste potencial se chama comportamento organizacional. o seu estudo de aplicaes. Ele ajuda as pessoas, a estrutura, tecnologia e o ambiente a se combinarem num sistema operacional eficaz. O resultado um sistema de recompensa que serve aos objetivos humanos, organizacionais e sociais (DAVIS, 1992, p. 180).

Para Lck, a cultura organizacional aprendida e formada coletivamente, a partir das experincias nas quais o grupo se envolve na medida da influncia de uma liderana, seja formal ou informal, seja intencional ou espontnea (LCK, 2009, p. 117).A instituio, pois, deve pensar em criar um clima diferenciado, visando atender s necessidades e expectativas de novos clientes a partir da comunidade interna. Precisa aprender a autoavaliar-se, no s, por exemplo, pelo ndice de aprovao no vestibular ou ENEM, mas pela eficincia dos servios prestados, pela credibilidade e alcance de resultados, atravs de objetivos e metas bem traados. Os colaboradores, por sua vez, so os maiores influenciadores da instituio no mundo interno e externo, pois seu modo de proceder so reflexos da mesma. O clima organizacional consiste no nimo das pessoas que predomina num determinado perodo. Este clima mapeia a motivao dos colaboradores e serve de elo entre o passado e o presente, numa performece de conjunto de solues permanentes em prol do crescimento e sucesso da instituio.O clima organizacional no pode ser imposto pela organizao, mas vai acontecendo espontaneamente pela atuao dos colaboradores sob as influncias das lideranas. Tambm, alguns traos acontecem pelo perfil da formao da empresa oferecido aos membros. Nesta mesma direo, Davis ressalta:

Os empregados produzem um trabalho de qualidade no porque a administrao diz a eles para fazerem isso ou porque um inspetor vai peg-los se no o fizerem, mas porque sentem dentro de si mesmos uma obrigao de passar aos outros, essa alta qualidade. Sentindo-se responsveis, os empregados se disciplinam a si mesmos em termos do seu desempenho no grupo (DAVIS, 1992, p. 4).

Para isso acontecer numa comunidade escolar, preciso que as pessoas se sintam prximas e sem distino de pessoas ou funes, isto , professores, funcionrios e estagirios sendo valorizados e confiveis entre si, pois, sem clima de confiana, no existe ambiente favorvel de trabalho.Segundo Lck (2006), imprescindvel que numa escola tudo e todos estejam concatenados. Todos so educadores: o pessoal da limpeza, manuteno, administrao, direo e professores (que esto diretamente frente dos estudantes em aula) precisam ser conscientes, independentemente da funo que esto exercendo, pelo exemplo, pois esto contribuindo na formao das pessoas. Portanto, diante dos objetivos e resultados esperados pela coletividade, faz-se necessrio selecionar e investir na qualificao dos colaboradores. 4.2 ComunicaoNa esteira do clima organizacional, encontra-se a necessidade de uma comunicao eficaz no ambiente de trabalho coletivo. A comunicao ajuda as pessoas a adquirirem uma maior conscincia do trabalho em equipe, sendo uma experincia fundamental para a pessoa humana, pois na relao, no contato com o outro ser comunicativo, que acontece a integrao, o crescimento e o desenvolvimento pessoal. Quando a comunicao no acontece, as afinidades humanas e profissionais so enfraquecidas ou rompidas. Nesse sentido, pode-se inferir que a comunicao com o outro se situa no nvel das relaes intersubjetivas e intersociais. A comunicao um ato fundamental para a pessoa humana. Ela sinal da sua racionalidade e liberdade humana que faz a diferena entre todos os demais seres. O ser humano, dessa forma, caracteriza-se entre os demais seres pela sua comunicabilidade. A comunicao denota muito mais do que um simples conhecimento racional ou um tipo de discurso. reveladora de uma unio intersubjetiva, ultrapassando o sistema dos sinais e dos smbolos e supe um reconhecimento e certa simpatia, para no dizer certa afinidade interpessoal, ou seja, um docente ou discente s procurar o gestor ou outro colega se, de fato, confiar nele para dizer algo mais profundo que lhe incomoda, criticar ou sugerir. Todavia, a base do humano o amor, isto , a pessoa na sua essncia, diz Mounier, amor: Ser amor. O amor um sentimento afetuoso prprio da Fraternidade humana (MOUNIER, 1964, p, 59).A experincia fraterna acontece apenas num clima de confiana e de liberdade interior. Nesse sentido: a empatia, o colocar-se no lugar do outro, tambm recurso fundamental para levar ao crescimento. Ser capaz de tomar o lugar de referncia do outro, sem, no entanto esquecer que do outro, condio imprescindvel a uma relao interpessoal promotora de crescimento (ALMEIDA, 2001, p. 76). A confiana como uma abordagem centrada na pessoa s se efetiva se eu acreditar que esse outro digno de confiana. Essa crena me mobiliza para colocar-me em seu lugar e ver o mundo com seus olhos. Mas preciso comunicar ao outro os sentimentos que experiencio em nossa relao (MAHONEY e ALMEIDA, 2001, p.66). Entretanto, alm da confiana como fundamento para uma boa comunicao, os meios de transmisso e recepo so os mais variados possveis dentro de uma organizao institucional. Inicialmente, importante transmitir com clareza, confiana e habilidade as informaes. Alm disso, quanto mais bem informado o colaborador for, mais condio ter de contribuir para o bom desempenho de seu trabalho na instituio. Dessa maneira, com um alto nvel de motivao e um clima favorvel ao crescimento pessoal e profissional de cada um, a empresa pode ter o funcionrio como um agente de marketing. E esse marketing ser intuitivo (BRUM, 1994, p. 132). O fluxo de informaes visa eficcia e qualidade no atendimento das famlias que procuram a instituio, mas, sobretudo, no desempenho interno entre os setores. Alm disso, promove o clima organizacional e a construo da imagem institucional ao pblico interno e externo, harmonizando as relaes na convergncia de interesses comuns. Os instrumentos de comunicao podem ser banner, e-mails, murais, ofcios, site, ramais telefnicos e central telefnica na recepo, rede online (comunicaes formais e informais). Uma boa comunicao, por sua vez, legitima a motivao para o desempenho do trabalho pessoal e coletivo na empresa.

4.3 Motivao As principais caractersticas que no podem faltar na comunidade escolar interna, no tocante s motivaes pertinentes ao cotidiano so: Viso estratgica e tica proativa, empreendedorismo, dedicao, determinao e persistncia, entusiasmo e expectativas elevadas, sensibilidade humana e empatia. Aceitao de desafios e dificuldades e o gosto pelo trabalho tambm so muito importantes. Ter esprito de equipe e capacidade de mobilizao de pessoas, inteligncia social so outros pontos fundamentais. Destaco ainda que a expresso de todas essas caractersticas deva ser acompanhada de ousadia (LCK, 2009, p. 9).

Dessa maneira, uma eficaz organizao escolar consiste na racionalizao do trabalho e na coordenao do esforo coletivo, bem como na motivao dos colaboradores que atuam na escola. Motivao esta que envolve os aspectos fsicos e materiais, os conhecimentos e qualificaes prticas, as relaes interpessoais, o planejamento, a administrao, a formao continuada e a avaliao do trabalho realizado, pois tudo est em funo de atingir os objetivos propostos. Para Robbins (2002), as pessoas recebem do trabalho mais que o valor financeiro e materiais, pois muitos dos colaboradores exercem a interao social surpreendente pela amizade com os colegas. Dessa maneira, a gesto, para chegar ao resultado que se prope, necessariamente precisa de uma conscientizao coletiva que desperte as capacidades e responsabilidades individuais em prol da coletividade e da instituio. A motivao um processo integral que visa comprometer os colaboradores com os objetivos da instituio e construdo gradativamente pelo estmulo, desempenho, valorizao, recompensa, satisfao, esforo e comprometimento. Isso porque,

Toda pessoa tem necessidade de alcanar sucesso e assumir responsabilidades como condies de elevao de sua auto-imagem e identidade social e profissional. Tambm tem necessidade de reconhecimento pelo esforo e trabalho diferenciado que realiza, assim como necessita ter perspectivas de aprendizagem e desenvolvimento (LCK, 2009, p. 84).

A motivao somente alada quando percebido sentido na realizao dos colaboradores, ou seja, quando h um retorno coerente com sua atuao dentro do ambiente de trabalho. Por outro lado, cada um traz dentro de si suas prprias motivaes e, quando ligado s da instituio, acontece sinergia motivacional. Nesta tica, o processo motivacional caracterizado por endomarketing consiste numa ao permanente na escola e se justifica sua implementao. Tudo isso, portanto, consiste na qualificao permanente dos colaboradores em prol da motivao e sucesso de todos.

5 DEFINIO DOS OBJETIVOS, METAS E ESTRATGIASAps conhecer a realidade do Instituto Vicente Pallotti, ter constatado seus principais desafios e problemas a serem superados e o referencial terico, faz-se necessrio definir seus objetivos, metas e estratgias a serem aplicadas a fim de implantar o programa de endomarketing na instituio, oferecendo alternativas significativas s dificuldades encontradas. 5.1 Objetivo geralO objetivo geral do Plano de Gesto avaliar a implantao de endomarketing no Colgio Pallotti de Porto Alegre. 5.1.1 Objetivos especficos - Perceber o grau de motivao dos colaboradores; - Avaliar o nvel de satisfao dos colaboradores;- Constatar a eficcia da comunicao; - Propor um plano de endomarketing. 5.2 Metas As metas, em curto e mdio prazo, a serem alcanados so: melhorar a comunicao interna, aumentar o grau de satisfao dos colaboradores e qualificar o desenvolvimento profissional.5.3 EstratgiasAs estratgias necessrias para se atingir cada um dos objetivos estabelecidos consistem na promoo de meios eficazes de comunicao interna, palestras motivacionais e encontros de convivncia. Diante de tudo isso, importante frisar que, segundo Bekin (1995), o endomarketing uma ferramenta para a estrutura organizacional da empresa, ligada a todo contexto de mudanas. O sucesso da implantao de endomarketing na gesto escolar depende do envolvimento desde a mantenedora e direo geral, bem como do comprometimento de todos da comunidade escolar. Segue, no quadro abaixo, o detalhamento das metas, estratgias e o resultado esperado: Meta Estratgia* Incio Fim Responsvel Resultado esperado- Melhorar a comunicao interna ao nvel de 50%*Recados em murais nos pontos de circulao;* Utilizar o site e e-mails;* Colocar em rede os computadores distribudos pelos setores;* Todas as informaes disponibilizadas s recepcionistas;Out.2011Dez. 2012Direo geral,Direo Pedaggica,Recursos Humanos,Secretaria,Setor financeiro,Setor de DisciplinaCirculao de informaes- Aumentar o grau de satisfao dos colaboradores em 40%* Valorizar a pessoa e o trabalho de modo personalizado;* Promover gratificaes e recompensas;* Mural com foto do profissional destaque de cada setor por ms;* Oferecer palestras motivacionais por trimestres;* Promover encontros de convivncia por semestre.Out.2011Dez.2012Direo geral,Recursos HumanosSatisfao e empenho profissional- Qualificar o desenvolvimento profissional em 30%

* Oferecer oportunidades de cursos, seminrios, congressos, palestras de qualificao profissional.

Jan.2012Dez.2012Direo geral,Direo pedaggica;Recursos HumanosQualificao profissional;Clima organizacional* Observao: Para cada estratgia apresentada sugere-se um plano de ao especfica com as informaes detalhadas em: o qu, quem, como, quando e onde?

6 CONCLUSOA possibilidade de teorizar acerca da pratica gestora escolar significa colocar os ps na realidade, compreender o presente e vislumbrar novos horizontes em prol da educao oferecida sociedade. Dessa maneira, este plano de gesto escolar de endomarketing proporcionou uma retomada terico-prtica da instituio, mostrando suas conquistas, desafios e problemas, sobretudo, seus pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaas. O plano no est fechado no espao e no tempo, mas aberto como experincia a ser colocada em prtica. Uma instituio educacional no obtm resultados simplesmente por uma ao de endomarketing desenvolvido de modo paliativo, mas pelo seu desenvolvimento ao longo dos meses e anos. Por isso, acredita-se que esse instrumento apenas o princpio de uma longa jornada a ser percorrida, avaliada e retomada. preciso, portanto, investir constantemente no desenvolvimento da conscientizao coletiva para o seu comprometimento em prol dos objetivos comuns traados. O endomarketing precisa ser respirado e transpirado dentro da instituio e refletir em marketing. Sua aplicabilidade uma ferramenta capaz de mobilizar os colaboradores para tornar realidade a sua maior satisfao, comunicao interna e desenvolvimento profissional. O endomarketing , portanto, um processo que visa ajustar a instituio ao atendimento de seus clientes, tornando-a competitiva a partir da integrao dos colaboradores ao clima organizacional. Por fim, ao final do tempo previsto, sugere-se a aplicao de uma nova pesquisa para constatar a eficcia das aes e propor novas alternativas. Tambm, h necessidade de reunies da direo geral com coordenadores dos setores para acompanhamento da ao de endomarketing na instituio.

REFERNCIAS

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