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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016

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página 2 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

ÍNDICE

3 SIGLAS

4 1. Missão, Valores e Visão

4 2. Ambiente de Controlo Interno

6 3. Gestão de Riscos

7 4. Riscos de Corrupção

8 5. Conflito de Interesses

10 6. Metodologia

10 6.1. Identificação de Processos

10 6.2. Descrição e avaliação dos riscos e identificação dos controlos

11 6.3. Monitorização

11 6.4. Comunicação de irregularidades

12 7. Anexos

12 7.1. Estrutura Orgânica

18 7.2. Mapeamento de Riscos de corrupção e infrações conexas

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 3

SIGLAS

INCM — Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

CA — Conselho de Administração.

CISO — Coordenador de Segurança da Informação.

CF — Conselho Fiscal.

CPC — Conselho de Prevenção da Corrupção.

DAI — Direção de Auditoria Interna e Controlo de Risco.

DCM — Direção Comercial e Marketing.

DCP — Direção de Compras.

DEL — Direção de Engenharia e Laboratórios.

DFI — Direção Financeira.

DJU — Direção de Serviços Jurídicos.

DPC — Direção de Planeamento e Controlo de Gestão.

DRH — Direção de Recursos Humanos.

DSA — Direção de Segurança e Apoio Geral.

DSI — Direção de Sistemas de Informação.

ROC — Revisor Oficial de Contas.

SEE — Setor Empresarial do Estado.

SLG — Serviço de Logística.

UCO — Unidade de Contrastaria.

UGF — Unidade Gráfica.

UMD — Unidade de Moeda.

UPB — Unidade de Publicações.

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página 4 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A., (INCM), enquanto parte integrante do Setor Empresarial do Estado (SEE), tem como missão desenvolver, produzir e fornecer bens e serviços que requerem a incorporação de elevados padrões de segurança como garantia da sua autenticidade e fiabilidade.A INCM herdou, dos oito séculos de atividade das entidades que lhe deram origem, um conjunto de valores que têm perdurado e fazem parte da sua identidade:

a) A cultura empresarial;b) O desenvolvimento sustentável;c) A responsabilidade para com os seus recursos humanos;d) Respeito pelos princípios de igualdade de género e não-discriminação.

Tendo por base estes valores, a INCM tem como visão a ambição de continuar a ser reconhecida como o fornecedor de produtos e serviços de qualidade essenciais à sociedade, suportados em processos e soluções com a incorporação dos mais elevados níveis de segurança, física e lógica, com recurso à mais moderna tecnologia e know-how, e ainda como promotora da língua e da cultura portuguesa.

De acordo com os princípios de bom governo das empresas do SEE, referidos na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, a INCM tem estruturas de administração e fiscalização ajustadas à sua dimensão e complexidade.

O ambiente de controlo interno da INCM é sustentado pelo modelo de governança da sociedade consolidado na sua estrutura organizativa (1), que delimita a atribuição de autoridade e responsabilidade, ao nível estratégico, tático e operacional.

A INCM, desde dezembro de 2014, é gerida de acordo com o modelo de governo latino reforçado — Assembleia Geral de Acionistas, Conselho de Administração (CA), Conselho Fiscal (CF)e Revisor Oficial de Contas (ROC). Esta recente alteração vai ao encontro das orientações do acionista para fortalecer as estruturas de controlo nos modelos de governo das empresas do Estado (Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

O modelo adotado assegura uma efetiva segregação entre as funções de administração executiva e de fiscalização. O CA é o órgão responsável pela aprovação dos objetivos e políticas de gestão, elaboração e aprovação do plano estratégico e de negócio, do relatório de gestão anual, relatórios financeiros e orçamentos, por estabelecer a organização interna da empresa e elaborar os regulamentos e as instruções que julgar convenientes. A comunicação corporativa é, assim, apoiada no conjunto de normas de aplicação permanente e de deliberações do CA, que permitem a clarificação de instruções, estabelecem níveis de responsabilização e implementam medidas para validação de processos.

1. Missão, Valores e Visão

2. Ambiente de Controlo Interno

Modelo de Governo da Sociedade

Autoridade e Responsabilidade

(1) Anexo 1 — Estrutura Orgânica INCM

Administração vs Fiscalização

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 5

As funções de fiscalização cabem ao CF e ao ROC. De entre as competências do CF este deve dar parecer sobre todas as matérias relativas ao controlo interno, gestão de riscos, reporte financeiro, auditoria externa e auditoria interna. Ao ROC, para além das atribuições constantes da lei, compete emitir os pareceres previstos no sistema de controlo interno da administração financeira do Estado e do setor público empresarial.

Ao nível tático destaca-se o Comité de Gestão de Riscos Corporativos. Órgão não executivo, que tem como missão o apoio e aconselhamento do CA, sobre todas as matérias relativas à gestão integrada de riscos corporativos, assegurando a supervisão e acompanhamento da gestão de riscos da INCM.

De acordo com as respetivas missões e responsabilidades, as áreas operacionais são agrupadas em:

• Unidades de negócio, que, pela sua natureza, fazem o planeamento, a gestão e operação do ciclo de vida de serviços/produtos; • Funções de suporte ,que, pela sua natureza transversal de prestação de serviços, agregam as áreas que prestam serviços transversais; • Funções de centro corporativo, que, pela sua natureza estratégica crítica na atividade da empresa, prestam serviços de planeamento e desenvolvimento da organização.

É nas funções de centro corporativo que se enquadra a Direção de Auditoria Interna e Controlo de Risco (DAI), responsável pela eficácia dos controlos dos processos, apoio ao CA e ao ROC e CF, exercendo as suas funções de um modo independente e objetivo. A função de auditoria interna tem como missão delinear e realizar auditorias ou trabalhos de consultoria internos, avaliando de forma independente e sistemática as atividades e processos críticos, permitindo contribuir para uma melhoria do desempenho, controlo e governo da INCM.

O controlo interno é baseado nos aspetos relativos ao ambiente de controlo, avaliação e gestão dos riscos, atividades de controlo, informação/comunicação e monitorização /acompanhamento.

As atividades desenvolvidas pela DAI, têm como finalidade e propósito responder aos seguintes requisitos do controlo interno:

• A confiança e integridade da informação;• A conformidade com os planos, procedimentos, leis e regulamentos;• A salvaguarda dos ativos;• O uso económico e eficiente dos recursos;• A execução (cumprimento) dos objetivos e metas estabelecidos;• Avaliação dos processos de gestão de riscos;• O apoio ao CA e ao CF/consultoria interna e governo da sociedade.

A INCM tem adotado um Código de Ética que prevê um conjunto de regras e normas de conduta que derivam diretamente da missão, valores e visão da INCM. Compete ao Comité de Ética garantir a manutenção dos níveis de boas práticas assim como a salvaguarda e o acompanhamento da implementação do Código de Ética e de Conduta.

Comité de Riscos

Estrutura Orgânica

Auditoria Interna e Controlo de Risco

Comunicação e reforço da integridade e valores éticos

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página 6 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

As políticas de recursos humanos estão definidas e divulgadas através do Manual de Recursos Humanos.A adoção de um Plano para a Igualdade de Género veio consubstanciar um dos valores da INCM. Este plano resultou de um processo participativo e transversal no qual foram envolvidas todas as áreas da empresa e compreende medidas que visam promover a igualdade de género na INCM.

PresidenteDr. Rui Alvarez Carp

Vogal Dr. Rodrigo Lucena

VogalEng.º Gonçalo Caseiro

Funções Centro Corporativo

DAI Dr.ª Paula de Jesus

DPC

CISO

Dr.ª Paula Pedro

Eng.º João Bessa Pacheco

Funções de Suporte

DFI

DCM (Comunicação e Imagem)

DSA (Segurança)

Dr. Carlos Rodrigues da Silva

Dr. Alcides Gama

Eng.º José Rosmaninho

DJU

DRH

DSA (Apoio Geral)

SLG

Dr. ª Marina Gallo

Dr.ª Maria José Baltazar

Eng.º José Rosmaninho

Eng.º Paulo Leitão

DCM (Desenv. Novos Negócios e Call Center)

DSI

DEL

DCP

Dr. Alcides Gama

Eng.º António Cruz

Eng.º Luís de Matos

Dr. Pedro Cardoso

Unidades de Negócio

UPB Dr. Duarte Azinheira

UMD

UCO

Eng.º Paulo Leitão

Dr.ª Bárbara Vasconcelos

UGF Eng.º Luís Machado

De modo a reforçar o ambiente de controlo interno, dando uma especial atenção às questões relativas à corrupção e infrações conexas, foi elaborado o presente Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, dando cumprimento à recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC).

O CA define a estratégia de gestão de risco e aprova os limites de exposição ao risco em linha com a estratégia de negócio. É apoiado pelo Comité de Gestão de Riscos Corporativos em todas as matérias relativas à gestão de riscos.

Este Comité assegura a supervisão e acompanhamento da gestão de riscos de acordo com as seguintes competências:

• Apoiar o CA na estratégia de gestão de risco da INCM;• Definir o modelo e metodologia de análise de gestão dos riscos corporativos da INCM;• Acompanhar o modelo implementado propondo as alterações necessárias;• Analisar e supervisionar os riscos da INCM propondo medidas de controlo e mitigação dos mesmos;

Recursos Humanos e Igualdade de Género

Responsáveis na Estrutura Orgânica e Reporte

3. Gestão de Riscos

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• Garantir o alinhamento com os restantes comités nas matérias relacionadas com a gestão de risco corporativo.

Os riscos são identificados e validados pelas unidades orgânicas. Cabe ao dono do risco assumir os riscos conforme os limites de tolerância definidos, a validação da avaliação dos riscos, o registo dos riscos, a sua monitorização e definição de ações de mitigação assim como assegurar a sua implementação.

A avaliação dos vários componentes de controlo interno e dos mecanismos de controlo instituídos, a confiança e integridade da informação, a conformidade com os planos, procedimentos e regulamentos, a salvaguarda dos ativos e o uso económico e eficiente dos recursos são efetuadas de forma sistemática pela função de auditoria interna.

Na elaboração do Plano de Atividades de Auditoria Interna é considerada a análise de risco de modo estruturado, seguindo metodologias standard, de maneira a analisar os processos que possam afetar os objetivos determinados pela gestão.

Os riscos na INCM são definidos como factos ou condições que com determinada probabilidade de ocorrência criam situações que terão um impacto nos objetivos estabelecidos.

Os riscos na INCM são medidos de acordo com a sua probabilidade de ocorrência e o seu impacto.

Com base no cruzamento entre a probabilidade de ocorrência de determinado risco com o seu impacto é atribuída uma notação de risco.

De acordo com os valores e a cultura empresarial da INCM, dando particular importância a condutas profissionais pautadas pela integridade e honestidade, foi adotado no modelo de gestão de riscos corporativos um foco especial aos riscos de fraude e corrupção, resultantes da prática dos seguintes crimes, conforme tipificados no Código Penal:

O funcionário que, no exercício das suas funções, aceita uma vantagem patrimonial (ou não patrimonial) que não lhe seja devida.O funcionário aceita uma vantagem patrimonial (ou não patrimonial) para um ato (ou omissão) contrário aos deveres da função que ocupa.

O funcionário aceita uma vantagem patrimonial (ou não patrimonial) para um ato (ou omissão) não contrário aos deveres da função que ocupa.

Quando alguém der ou prometer uma vantagem patrimonial (ou não patrimonial) a um funcionário.

4. Riscos de Corrupção

1. Recebimento indevido de vantagem (p.p. art. 372.º Código Penal)

2. Corrupção passiva para ato lícito (p.p art. 373.º Código Penal)

3. Corrupção ativa (p.p. art. 374.º Código Penal)

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Quando alguém solicitar ou aceitar vantagens (patrimoniais ou não) para abusar da sua influência.

Quando um funcionário de uma forma ilegítima se apropriar ou aceitar algo que lhe seja acessível, devido às funções que ocupa.

Quando um funcionário fizer uso de veículos ou outras coisas móveis, de um modo distinto àquele que originalmente se destinavam, e que lhe sejam acessíveis devido às funções que ocupa.

Quando um funcionário devido às funções que ocupa, nomeadamente administrar ou fiscalizar, obtenha uma participação económica ilícita em negócio jurídico ou interesses patrimoniais.

Quando um funcionário no exercício das suas funções receber vantagem patrimonial indevida, decorrente de aproveitamento ou indução em erro.

Quando um funcionário (excluindo os casos anteriores) abusar de poderes intrínsecos à sua função com intenção de obter benefícios ilegítimos.

Quando um funcionário, sem a conveniente autorização, revelar informações que tenha tido conhecimento com a intenção de obter benefícios.

A gestão adequada, em matéria de conflito de interesses, surge como tema atual de enorme relevância nas relações entre os cidadãos e as entidades públicas, tendo em vista a promoção de uma cultura de integridade e transparência na sociedade portuguesa, com todos os benefícios daí decorrentes para a Administração Pública.

Nesse sentido, o CPC emitiu a Recomendação de 7 de novembro de 2012 a todas as entidades de natureza pública (ainda que constituídas sob a forma do direito privado) no sentido de elaborar mecanismos de acompanhamento e de gestão de conflitos de interesses integrados nos seus planos de prevenção de riscos, os quais devem ser devidamente divulgados dentro da organização.

Quanto a esta questão, refere-se que a INCM, partilhando desta preocupação, em 2010 aprovou o Código de Ética e de Conduta, aplicável a todos os colaboradores, onde se preveem diversas medidas, tendo em vista a prevenção de eventuais conflitos de interesses na organização.

De acordo com esta recomendação o «conflito de interesses no setor público pode ser definido como qualquer situação em que um agente público tenha

4. Tráfico de influência (p.p. art. 335.º Código Penal)

5. Peculato(p.p. art. 375.º Código Penal)

6. Peculato de uso(p.p. art. 376.º Código Penal)

7. Participação económica em negócio(p. p. art. 377.º Código Penal)

8. Concussão (p.p. art. 379.º Código Penal)

9. Abuso de poder (p.p. art. 382.º Código Penal)

10. Violação de segredo por funcionário (p.p. art. 383.º Código Penal)

5. Conflito de Interesses

Enquadramento

Conceito

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de tomar decisões ou tenha contacto com procedimentos administrativos de qualquer natureza que possam afetar ou em que possam estar em causa, interesses particulares, seus ou de terceiros, e que, por essa via prejudiquem ou possam prejudicar a isenção e o rigor das decisões administrativas que tenham de ser tomadas ou que possam suscitar a mera dúvida sobre a isenção e o rigor que são devidos ao exercício de funções públicas».

Alargando o âmbito de aplicação desta matéria ao SEE, conclui-se que podem, também, ser geradoras de conflitos de interesses todas as situações que envolvam trabalhadores do SEE ou os titulares dos respetivos órgãos sociais, quando estes estejam em posição de optar entre um ganho ou benefício pessoal, de forma direta ou indireta, e os negócios da empresa.

Serão considerados conflitos de interesses situações, tais como:

i) Detenção, direta ou indireta, de participações em entidades que de algum modo possam vir a ser beneficiadas nas relações de negócio ou que prossigam objeto concorrente com a empresa INCM;ii) Exercício de funções fora da empresa, sempre que aquelas interfiram com o cumprimento dos seus deveres, nomeadamente ao nível do horário de trabalho;iii) Exercício de funções em entidades cujos objetivos possam ser concorrentes ou objeto de interferência com os objetivos da INCM.

Além disso, quando no exercício da sua atividade, os membros de órgãos sociais e/ou os colaboradores forem interpelados a intervir em processos de apreciação ou decisão que envolvam direta ou indiretamente organizações com que colaborem ou tenham colaborado, ou pessoa a que estejam ou tenham estado ligados por laços de parentesco ou afinidade, devem comunicar a situação ao respetivo órgão de administração e abster-se de decidir sobre o assunto.

Os membros do CA têm pleno conhecimento dos deveres de abstenção de participar na discussão e deliberação de determinados assuntos e respeitam as correspondentes normas no exercício das suas funções, tendo feito a declaração prevista no artigo 22.º, n.º 9, do Estatuto do Gestor Público à Inspeção-Geral de Finanças relativa às participações e interesses patrimoniais detidos, direta ou indiretamente, pelos próprios.

Os membros do CA cumprem, ainda, todas as disposições legais e regulamentares decorrentes do exercício dos respetivos cargos e dos cargos que porventura exerçam em acumulação e prestam as declarações correspondentes, designadamente, perante o Tribunal Constitucional, a Procuradoria-Geral da República e o acionista.

Mecanismos de prevenção da ocorrência de conflitos de interesses na INCM:

i) O Código de Ética e de Conduta;ii) Os colaboradores, de acordo com as atividades que desenvolvem na empresa, subscrevem diferentes declarações, designadamente:

Nas Contrastarias, os colaboradores assinam uma declaração em como se comprometem a exercer a sua atividade com isenção e imparcialidade;

Situações consideradas conflito de interesses

Mecanismos de prevenção de conflitos de interesses

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página 10 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

Os colaboradores admitidos para as Contrastarias assinam um contrato de trabalho do qual consta uma cláusula de salvaguarda relativamente ao conflito de interesses.

iii) É solicitado aos trabalhadores que subscrevam uma declaração de confidencialidade em que o declarante se compromete a observar os valores éticos consagrados no Código de Ética e de Conduta;iv) Realização de inquéritos e/ou procedimentos disciplinares para apuramento de indícios e responsabilização dos infratores;v) Auditorias de avaliação e monitorização das situações identificadas como de risco potencial.

Tal como definido pelo CA a questão do conflito de interesses está diretamente relacionada com as questões ligadas à corrupção.

Neste sentido, as medidas de controlo relativamente às práticas de corrupção e infrações conexas enunciadas no mapeamento, em anexo, aplicam-se também à prevenção de riscos relativos ao conflito de interesses.

A metodologia adotada para a elaboração deste plano contemplou a identificação dos principais processos passíveis de atos de corrupção, a descrição dos riscos potenciais e a avaliação dos controlos instituídos.

De acordo com as principais atividades da INCM, foi efetuado para cada unidade de negócio ou de serviços partilhados um mapeamento dos processos com a maior probabilidade de ocorrência de riscos de corrupção ou de infrações conexas:

1. Compras/Aquisições de Bens e Serviços;2. Manutenção e Obras;3. Recursos Humanos;4. Gestão de Stocks;5. Produção ;6. Contrastarias;7. Financeiros;8. Ativos Fixos;9. Vendas e Prestações de Serviços;10. Informação e Tecnologia;11. Análises Laboratoriais12. Editorial;13. Arquivo;14. Correspondência.

Para cada um dos processos previamente identificados foi efetuada uma descrição do risco e a identificação dos controlos instituídos pelas áreas.Os riscos identificados foram quantificados em termos de probabilidade e impacto, sendo-lhes atribuída uma notação.

Em anexo(2) encontra-se o mapeamento efetuado para os principais processos da INCM.

6. Metodologia

6.1. Identificação de Processos

6.2. Descrição e avaliação dos riscos e identificação dos controlos

(2)Anexo 2 — Mapeamento de riscos de corrupção e infrações conexas

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 11

A última monitorização do Plano foi efetuada em dezembro de 2015 e permitiu avaliar de forma sistemática e periódica a evolução dos fatores de risco, dos processos e da eficácia das medidas de controlo interno instituídas.O processo de monitorização decorre da seguinte metodologia:

i) Uma reavaliação dos principais processos passíveis de atos de corrupção, a descrição dos riscos potenciais e a avaliação dos controlos instituídos, pelas diversas unidades orgânicas da INCM. Para este efeito, é efetuado um processo de auscultação interna para recolha de contributos das diversas áreas da INCM, onde além dos riscos de corrupção se incluíram as questões relacionadas com conflitos de interesses;ii) Os elementos resultantes de auditorias internas aos processos mencionados no Plano;iii) Eventuais participações de irregularidades de entidades internas ou externas encaminhadas para o Comité de Ética da INCM.

De modo a permitir aos colaboradores da INCM e às diversas entidades externas um meio para participação de questões ou potenciais irregularidades está definido e implementado um canal de comunicação para o Comité de Ética da INCM, pelo e-mail: [email protected] processos encaminhados para o Comité de Ética serão alvo de análise e de averiguação. Caso sejam encontrados indícios de atos ilegais, fraudulentos ou de corrupção serão acionados os mecanismos necessários à instauração de processos internos e/ou comunicação às entidades externas competentes.

Lisboa, 18 de fevereiro de 2016O Conselho de Administração,

Rui Alvarez Carp(Presidente)

Rodrigo Lucena(Vogal)

Gonçalo Caseiro(Vogal)

6.3. Monitorização

6.4. Comunicação de irregularidades

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 13página 12 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

7. Anexos7.1. Estrutura Orgânica

MOdElO dE GOvErNANCE INCM (*)

Orgãos SOCiais

Assembleia Geral Concelho

de administração

rOC/scroc Conselho Fiscal

Órgãos Consultivos

Conselho editorial Conselho

Numismático

Conselho do Sistema

integrado de Gestão

Comité

Sustentabilidade desenvolvimento

de Novos produtos

e intercionalização

igualdade do género

Competividade ética risco

segurança

da informação

inovação

(*) Existe ainda uma Comissão de Sourcing composta pela UBP, UGF, DCM e DFI dedicada à avaliação dos custos de produção e valor de mercado das publicações da INCM

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 15página 14 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

GOvErNANCE — COMItéS

nív

el e

stra

tég

ico

cONSElHO dE AdMINIStrAÇÃO

Acompanhamento da execução de plano de investimento

Aco

mpa

nham

ento

de

linh

as

orie

ntad

oras

Reuniões e deliberações Acompanhamento de objectos programáticos

nív

el t

átic

o

COMItéS

ÉticAiguAldAde do gÉneroSuStentAbilidAdeSegurAnçA de informAção

novoS produtoS e internAcionAlizAçãocompetividAderiScoinovAção

info

rmaç

ão d

e im

plam

enta

ção

de a

ções

Reuniões perióticasAcompanhamento de linhas orientadorasmembros do comité permanentes

informação de alinhamento e validação Reuniões Dinâmicas Acompanhamento de programas e projectosMembros do comité nomeados de acordo com a relevância da agenda

Aco

mpa

nham

ento

de

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ecto

s

Aco

mpa

nham

ento

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prog

ram

as

NÍV

EL O

PERA

CIO

NAL

FUNÇÕES CENtrO COrPOrAtIvO

FUNÇÕES dE SUPOrtE UNIdAdES dE NEGÓCIO

ciSodAidpc

dSAdfideldrHdcmdJudSidpcSlg

ucoupbugfumd

proJect mAnAgement office

Reuniões UDGestão de ProjectosProdução de informação de gestãoAcompanhamento de execução

informação de gestão Reuniões bimestrais de PMOReuniões semestrais de PMO temáticosGestão de programas e acompanhamento de projectos

informação de execução de projectos

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 17página 16 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

CONSElHO dE AdMINIStrAÇÃO

UNIDADES DE NEGÓCIO M&B

Museu e Biblioteca

UCO UPB UGF UMd

Unidade de Contrastaria

Unidade de Publicações

Unidade Gráfica Unidade de Moeda

FUNÇÕES DE SUPORTE FUNÇÕES CENTRO CORPORATIVO

dSA dFI dEl dPC dAI CISO

Direção de Segurança e Apoio Geral

Direção Financeira Direção Engenharia e Laboratórios

Direção de Planeamento e Controlo de Gestão

Direção Auditoria Interna e Controlo de Risco

Coordenador de Segurança de Informação

drH dCM dJU

Direção de Recursos Humanos

Direção Comercial e Marketing

Direção de Serviços Jurídicos

dSI dCP SlG

Direção de Sistemas de Informação

Direção de Compras Serviço de Logística

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página 18 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

7.2. Mapeamento de Riscos de corrupção e infrações conexas

Compras

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Geral. Favorecimento de terceiros. Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.

Moderado Todas as áreasDCP

Quebra de sigilo profissional, revelando informações com intenção de obter benefícios.

Regulamento de Aquisições.Plano de Atividades e Orçamento (PAO).

Fraco Todas as áreasDCP

Seleção de fornecedores.

Seleção do fornecedor não ten-do como critério as melhores condições.

Regulamento de Aquisições.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Existência de mapas comparativos das propostas recebidas.

Fraco DCP

Dependência de alguns forne-cedores, nomeadamente nos casos de inexistência de um fornecedor alternativo para bens/serviços críticos para o desenvolvimento da principal atividade da empresa (por exemplo: matérias-primas, outros materiais integrados no produto, e outros materiais não integrados no produto e manu-tenção industrial).

Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Seleção Fornecedores.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Avaliação de Fornecedores.

Moderado DCPUnidades de negócioComité de Competitivi-dade

Compra. Possibilidade aquisição de bens/serviços visando vanta-gens patrimoniais para provei-to próprio.

Regulamento de Aquisições.Plano de Atividades e Orçamento (PAO).Segregação de funções em todo o pro-cesso (pedido interno, autorização para a aquisição, pedido cotação, emissão do documento compra, autorização para a emissão do pedido, pagamento e conta-bilização).Utilização de um sistema informático integrado (SAP) onde consta toda a informação da requisição de compra, da nota de encomenda, da entrada de mercadoria, autorização do pagamento, do pagamento da fatura e da respetiva contabilização. Delegação de compe-tênciasUtilização de um sistema informático onde os acessos e registo de transações são restringidos em função do perfil de cada utilizador estando de acordo com os limites de competência definidos na empresa (GRC).

Fraco Todas as áreasDCP

Aquisições de bens e serviços não decorrer de necessidades reais.

Todas as áreasDCPDFI

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 19

Compras

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Compra. Insatisfação das áreas requisi-tantes, nomeadamente no que diz respeito ao atraso da entre-ga dos bens/serviços e da fraca qualidade dos materiais.

C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.

Fraco Todas as áreasDCP

Processo de aquisição incom-pleto (escolha de fornecedor, solicitação de cotação, análise de propostas, justificação da seleção da proposta aceite, nota de encomenda, guia de re-messa, receção do bem, fatura).

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Código de Ética e de Conduta.Utilização de um sistema informático integrado (SAP) onde consta toda a informação da requisição de compra, da nota de encomenda, da entrada de mercadoria, autorização do pagamento, do pagamento da fatura e da respetiva contabilização.Plataforma Eletrónica Vortal.

Moderado Todas as áreasDCPDFI

Inexistência de formalização atempada de contratos entre as partes detalhando as condições de fornecimento dos bens/serviços.

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Código de Ética e de Conduta.Segregação de funções em todo o pro-cesso (pedido interno, autorização para a aquisição, pedido cotação, emissão do documento compra, autorização para a emissão do pedido, pagamento e conta-bilização).Utilização de um sistema informático integrado (SAP) onde consta toda a informação da requisição de compra, da nota de encomenda, da entrada de mercadoria, autorização do pagamento, do pagamento da fatura e da respetiva contabilização.Utilização de um sistema informático onde os acessos e registo de transações são restringidos em função do perfil de cada utilizador estando de acordo com os limites de competência definidos na empresa (GRC).Plataforma Eletrónica Vortal.

Moderado DCP

Inexistência de nota de enco-menda ou efetuada durante ou depois da receção do bem/ser-viço (formalização do processo após aquisição).

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Segregação de funções em todo o pro-cesso (pedido interno, autorização para a aquisição, pedido cotação, emissão do documento compra, autorização para a emissão do pedido, pagamento e conta-bilização).

Moderado DCP

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página 20 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

Compras

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Compra. Utilização de um sistema informático integrado (SAP) onde consta toda a informação da requisição de compra, da nota de encomenda, da entrada de mercadoria, autorização do pagamento, do pagamento da fatura e da respetiva contabilização.Utilização de um sistema informático onde os acessos e registo de transações são restringidos em função do perfil de cada utilizador estando de acordo com os limites de competência definidos na empresa (GRC).Plataforma Eletrónica Vortal.

Existência de pedidos de com-pra que não estejam devida-mente autorizados.

Regulamento de Aquisições.DCA aprovação da aquisição.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Segregação de funções em todo o pro-cesso (pedido interno, autorização para a aquisição, pedido cotação, emissão do documento compra, autorização para a emissão do pedido, pagamento e conta-bilização).Utilização de um sistema informático integrado (SAP) onde consta toda a informação da requisição de compra, da nota de encomenda, da entrada de mercadoria, autorização do pagamento, do pagamento da fatura e da respetiva contabilização.Utilização de um sistema informático onde os acessos e registo de transações são restringidos em função do perfil de cada utilizador estando de acordo com os limites de competência definidos na empresa (GRC).

Fraco DCP

Possibilidade de efetuar aquisi-ções sem o acompanhamento da DCP (aquisições com regis-to direto da fatura na DFI).

Regulamento de Aquisições.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Segregação de funções em todo o pro-cesso (pedido interno, autorização para a aquisição, pedido cotação, emissão do documento compra, autorização para a emissão do pedido, pagamento e conta-bilização).Utilização de um sistema informático integrado (SAP) onde consta toda a informação da requisição de compra, da nota de encomenda, da entrada de mercadoria, autorização do pagamento, do pagamento da fatura e da respetiva contabilização.

Moderado Todas as áreasDFI

Realização de aquisições de bens/serviços em que não fo-ram aplicados de forma correta, pela DCP, os procedimentos de compra.

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Obrigatoriedade de todos os documen-tos de compra terem de ser autorizados pelo diretor das compras antes da sua emissão.

Fraco DCP

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 21

Compras

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Pagamentos. Realização de pagamentos de bens/serviços que não estão de acordo com a proposta/contrato.

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Segregação de funções em todo o pro-cesso (pedido interno, autorização para a aquisição, pedido cotação, emissão do documento compra, autorização para a emissão do pedido, pagamento e conta-bilização).Utilização de um sistema informático integrado (SAP) onde consta toda a informação da requisição de compra, da nota de encomenda, da entrada de mercadoria, autorização do pagamento, do pagamento da fatura e da respetiva contabilização.

Fraco DCPDFI

Realização de pagamentos de bens/serviços sem que tenha sido feita a entrega do bem/serviço.

Regulamento de Aquisições.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Código de Ética e de Conduta.Segregação de funções em todo o pro-cesso (pedido interno, autorização para a aquisição, pedido cotação, emissão do documento compra, autorização para a emissão do pedido, pagamento e conta-bilização).Utilização de um sistema informático integrado (SAP) onde consta toda a informação da requisição de compra, da nota de encomenda, da entrada de mercadoria, autorização do pagamento, do pagamento da fatura e da respetiva contabilização.Utilização de um sistema informático onde os acessos e registo de transações são restringidos em função do perfil de cada utilizador estando de acordo com os limites de competência definidos na empresa (GRC).

Fraco DCPSLGDFI

Registos de dados.

Possibilidade de criar/modifi-car documentos de compra e proceder ao seu recebimento nas várias áreas da empresa.

Regulamento de Aquisições.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Plano de Atividades e Orçamento (PAO).

Fraco Todas as áreas

Utilização de um sistema informático onde os acessos e registo de transações são restringidos em função do perfil de cada utilizador estando de acordo com os limites de competência definidos na empresa (GRC).Código de Ética e de Conduta.

Possibilidade de criar/modifi-car documentos de compra e autorizar os mesmos no siste-ma informático.

Bloqueio no sistema informático para a criação de documentos de compras para quem procede à autorização dos mesmos.Utilização de um sistema informático onde os acessos e registo de transações são restringidos em função do perfil de cada utilizador estando de acordo com os limites de competência definidos na empresa (GRC).Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCP

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página 22 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

Compras

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Registos de dados.

Possibilidade de acesso indevi-do aos dados do mestre de ma-teriais no sistema informático.

Utilização de um sistema informático onde os acessos e registo de transações são restringidos em função do perfil de cada utilizador estando de acordo com os limites de competência definidos na empresa (GRC).Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCP

Manutenção e Obras

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Geral Existência de conluio entre os intervenientes no processo.

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Delegação de competências.Legislação nacional e europeia.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCPDELDSA

Planeamento/ orçamenta-ção.

Inflação dolosa dos valores orçamentados com o objetivo de tirar proveito próprio e/ou para terceiros.

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Delegação de competências.Legislação nacional e europeia.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCPDELDSA

Interesse pessoal na concre-tização da obra/manutenção para benefício de um terceiro.

Moderado

Planeamento e estudos realiza-dos de forma dolosa.

Aprovação superior.Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.

Moderado De acordo com limites de competências definidosDELDSA

Inexistência, ou existência defi-ciente, de estimativas de custos para a realização das obras/manutenção.

C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.

Fraco DCP

Contratação. Revelação de informação não autorizada, durante a fase do concurso, com vista a benefi-ciar terceiros de modo a obter vantagens no concurso.

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Delegação de competências.Legislação nacional e europeia.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DCPDSA

Execução. Violação dos pressupostos previstos no caderno de en-cargos/ nota de encomenda para a realização de uma obra/manutenção.

Regulamento de Aquisições.C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Delegação de competências.Legislação nacional e europeia.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCPDELDSA

Faturação. Sobreavaliação das medições dos trabalhos.

Aprovação superior.Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DELDSA

Indução em erro da avaliação final da obra/manutenção para favorecimento de terceiros com vista à obtenção de vantagens.

Aprovação superior.Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DELDSA

Cobrança de trabalhos a mais com intenção dolosa.

C. C. P. — Código dos Contratos Públicos.Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Compras.Aprovação superior.Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCPDELDFIDSA

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 23

Manutenção e Obras

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Manutenção de Ativos IT Industriais.

Acesso a informação não au-torizada

Normativos de autenticação e identifi-cação dos utilizadores.Políticas de backups e recuperação de dados. Segregação de funções. Testes de vulnerabilidade periódicos efetuados internamente ou por entida-de externa.

Fraco DELCISO

Corrupção de dados

Recursos Humanos

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Gestão da assiduidade.

Considerar uma falta como justificada indevidamente.

Manual de Recursos Humanos.Normas internas sobre regimes de faltas e sua justificação.Controlo biométrico de registo de pre-senças em aplicação informática pró-pria cuja informação é integrada nos dados de apuramento de assiduidade e de processamento de salários.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DRH

Não registo ou anulação de registo de falta.

Moderado

Pagamento no vencimento de dias de falta, sem a devida autorização do abono para o vencimento perdido.

Fraco

Atribuição de dias de férias em número superior ao que o tra-balhador tem direito.

Manual de Recursos Humanos.Os planos de férias são aprovados pelo administrador do pelouro.

Fraco DRH

Atribuição de dias não gozados de um ano para o outro sem prévia autorização.

Manual de Recursos Humanos.Necessidade de autorização do ad-ministrador do pelouro, devidamente justificada por necessidades de serviço.

Fraco DRH

Pagamento indevido de férias não gozadas.

Fraco

Pagamento de horas de traba-lho suplementar sem prévia autorização e/ou para benefício próprio

Manual de Recursos Humanos.Norma interna sobre trabalho suple-mentar e descanso compensatório. A realização de trabalho suplementar deverá ser previamente autorizada pelo respetivo administrador do pelouro.Compete à DRH efetuar o processamen-to das horas de trabalho suplementar, realizadas e devidamente autorizadas.

Fraco DRH

Pagamento de horas de traba-lho suplementar para além do limite legal.

Manual de Recursos Humanos.Norma interna sobre trabalho suple-mentar e descanso compensatório. Compete à DRH controlar o cumpri-mento das normas e disposições legais, alertando os serviços, por escrito, com conhecimento do CA, para a eventual ocorrência de situações de incumpri-mento das normas, nomeadamente dos limites de duração do trabalho suplementar.

Fraco DRH

Remunerações. Manipulação da informação de modo a facilitar o pagamento indevido de benefícios e com-pensações.

Manual de Recursos Humanos.Política de retribuição. As remunerações estão definidas em tabela salarial atualizada pelo CA, por níveis de acordo com as funções defini-das no acordo de empresa.Segregação de funções.Definição e controlos ao nível de proce-dimentos internos e da aplicação infor-mática utilizada.

Moderado DRH

Manipulação da informação de modo a facilitar o pagamento indevido de remunerações, nomeadamente a trabalhado-res fictícios, reformados e/ou falecidos.

Moderado

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página 24 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

Recursos Humanos

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Remunerações. Aceitação de favores e/ou fa-vorecimentos ilícitos em troca de concessão de vantagens indevidas a empregados na sua remuneração.

Controlo da informação registada na aplicação dos Serviços Sociais vs. infor-mação refletida no processamento de salários.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DRH

Manipulação deliberada na integração no processamento de salários do ficheiro com os encargos e/ou compartici-pações dos Serviços Sociais respeitantes a colaboradores e familiares.

Moderado

Atualização de dados. Admissões, promoções, reclassifica-ções e trans-ferências e saídas.

Manipulação, não atualização ou atualização dolosa dos da-dos referentes a colaboradores com vista a benefício próprio ou de terceiros.

Fraco

Desconto das obrigações legais.

Utilização de taxas de descon-to/retenção (IRS, SS, CGA) incorretas em beneficio próprio ou de terceiros e/ou com o in-tuito de prejudicar a empresa.

Segregação de funções.A informação é integrada na informa-ção financeira e controlada pela DFG.

Fraco DFG

Necessidade de recruta-mento.

Fundamentação falsa relativa à necessidade de admissão de um novo elemento com vista a favorecer terceiros e/ou qual-quer favorecimento ilícito.

Manual de Recursos Humanos.Norma interna sobre recrutamento e seleção. A necessidade de recrutamen-to é transmitida por informação escrita ou em documento criado para o efeito (Fundamentação de Admissões). O processo não tem seguimento sem que a DRH o analise, enquadre e emita parecer para o CA.A decisão de iniciar o processo de re-crutamento é sempre do CA.

Fraco DRH

Concurso. Favorecimento de candidato com/sem aceitação de favores e/ou favorecimentos ilícitos.

Manual de Recursos Humanos.Normas internas sobre recrutamento e seleção e sobre seleção interna e externa. Definição de competências, segregação de funções, fases do processo de recru-tamento e fatores relevantes de seleção.

Moderado DRH

Intervenção em processo em situação de impedimento.Abuso de poder.

Moderado

Potencial discricionariedade nos critérios de recrutamento.

Moderado

Divulgação de informação confidencial.

Fraco

Aceitação de candidaturas fora de prazo.

Fraco

Não facilitação de informação como intuito de favorecer de-terminado candidato.

Moderado

Avaliação do desempenho e progressão profissional.

Aceitação de favores e/ou fa-vorecimentos ilícitos em troca de concessão de vantagens indevidas a empregados na sua avaliação do desempenho e na sua evolução profissional.

Manual de Recursos Humanos.Validação por parte da DRH da avalia-ção de desempenho efetuada. Decisão de promoção ou recusa do CA.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DRH

Potencial discricionariedade no processo de avaliação dos colaboradores.

Moderado

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 25

Recursos Humanos

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Avaliação do desempenho e progressão profissional.

Possibilidade da ocorrência de conflitos de interesses no processo de avaliação do de-sempenho.

Fraco DRH

Exercício de atividade em acumulação de funções.

Incompatibilidades na acumu-lação de funções.

Acumulação de funções só é permitida mediante aprovação do CA, mediante parecer prévio da DRH.

Fraco DRH

Acumulação de funções sem prévia autorização.

Fraco

Trabalhadores com contrato a termo.

Adulteração das informações relativas ao desempenho do trabalhador com contrato a ter-mo e à necessidade de manu-tenção da ocupação do posto de trabalho, com/sem aceitação de favorecimentos ilícitos.

Manual de Recursos Humanos.Norma interna sobre contratos a termo. A decisão final quanto à renovação, rescisão ou integração no quadro requer despacho conjunto do adminis-trador da área de recursos humanos e do administrador com pelouro na área a que o trabalhador pertence, após análise e parecer da DRH.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DRH

Atraso deliberado com vista a favorecer o trabalhador a termo do processo de rescisão.

Manual de Recursos Humanos.Norma interna sobre contratos a termo. A DRH envia, mensalmente, às outas áreas da empresa um mapa discrimina-tivo dos trabalhadores com contrato a termo com a data da próxima renovação.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DRH

Trabalho tem-porário.

Utilização de trabalhado tem-porário em situações ou por período de tempo não autoriza-dos em favorecimento próprio, pela aceitação de favores ou benefícios ilícitos, ou em favo-recimento de terceiro.

Manual de Recursos Humanos.Norma interna sobre utilização de tra-balho temporário. Definição de situa-ções específicas e prazos máximos para utilização de trabalho temporário. Definição de competências e segrega-ção de funções.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DRH

Gestão de beneficiários.

Manipulação e/ou omissão de informação relativa a benefi-ciários com vista a benefício próprio e/ou de terceiros.

Regulamento dos Serviços Sociais. Manual de Recursos Humanos.Segregação de funções.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SESARH

Manipulação da informação relativa a beneficiários de modo a facilitar pagamentos/comparticipações a beneficiá-rios fictícios ou falecidos.

Moderado

Credenciais e termos de responsabili-dade.

Fraude na utilização de creden-ciais e/ou termos de responsa-bilidade para realização de atos médicos não comparticipados, para faturação de atos médicos não realizados ou realizados mas em não beneficiário, com/sem benefício próprio.

Regulamento dos Serviços Sociais.Segregação de funções entre quem emite as credenciais e/ou termos de responsabilidade, quem regista as fa-turas respetivas, quem reparte e quem confirma.Nas especialidades de maior risco é requerida a assinatura das credenciais após preenchimento pelo fornecedor dos serviços prestados.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Faturas de prestadores de cuidados de saúde.

Manipulação de informação no registo e repartição de despesas de saúde, nomeada-mente quanto à utilização de regras de comparticipação que favoreçam o próprio ou ter-ceiros, com/sem aceitação de favoreces e/ou favorecimentos ilícitos.

Regulamento dos Serviços Sociais.Segregação de funções entre quem emite as credenciais e/ou termos de responsabilidade, quem regista as fa-turas respetivas, quem reparte e quem confirma.Regra de comparticipação é limitada informaticamente de acordo com o ato médico.Código de Ética e de Conduta.

Moderado SES

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página 26 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

Recursos Humanos

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Clínica Livre e SNS.

Entrega de recibos de despesas médicas após inclusão dos mesmos em declaração de IRS, com a finalidade de parte do valor dos mesmos (parte a cargo do beneficiário) vir a ser incluída na próxima declaração de IRS.

Definição de prazo para aceitação de recibos.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Entrega de recibos em nome de beneficiários, cujo ato médico foi realizado a terceiros.

Código de Ética e de Conduta. Moderado SES

Assistência medicamen-tosa.

Comparticipação de despesas relativas a receitas (assistência medicamentosa) já compartici-padas anteriormente.

Controlo por beneficiário e por número da receita. Código de Ética e de Conduta.

Moderado SES

Comparticipação de despesas com medicamentos não com-participados ou comparticipa-ção por % errada (assistência medicamentosa), em favoreci-mento próprio ou de terceiros.

Regulamento dos Serviços Sociais. Utilização de base da dados do Infarmed com regras de comparticipação.Código de Ética e de Conduta.

Moderado SES

Adiantamentos. Avaliação situação regulamen-tar e/ou social tendenciosa ou errada para decisão de con-cessão de adiantamento com/sem aceitação de favores e/ou favorecimentos ilícitos.

Sujeição da concessão a decisão comis-são executiva.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SESComissão Executiva

Manipulação de informação e/ou omissão de registos com vista ao não desconto posterior dos valores adiantados.

Segregação de funções.Plano de amortização introduzido pre-viamente no sistema informático integrado (SAP) pela área dos Serviços Sociais e controlado pela DFI.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SESARH

Utilização do valor adiantado para outros fins e/ou inflação do valor

Regulamento dos Serviços Sociais.Prazo para apresentação de recibos relativos a atos médicos e no caso de adiantamentos para viagens pagamen-to diretamente à agência de viagens mediante fatura e só com agências de viagens em que foi preestabelecido acordo com respetivas condições com a INCM. Código de Ética e de Conduta.

Moderado SES

Subsídio de funeral.

Pagamento de subsídio exis-tindo dívidas por liquidar pelo beneficiário falecido com intenção clara de benefício de terceiro com/sem aceitação de benefícios ilícitos.

Regulamento dos Serviços Sociais.Verificação da conta corrente e das cre-denciais e/ou termos de responsabilida-de emitidos após receção do pedido de subsídio e findo o prazo de dois meses entre concessão do subsídio e autoriza-ção para pagamento do mesmo.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Atribuição e pagamento de subsídio a um mesmo bene-ficiário mais de uma vez com intenção clara de benefício de terceiro com/sem aceitação de benefícios ilícitos.

Regulamento dos Serviços Sociais. Registo em SASS do pagamento do subsídio por beneficiário.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Pagamento de subsídio a bene-ficiário não falecido

Regulamento dos Serviços Sociais.Entrega obrigatória da certidão de óbito. Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 27

Recursos Humanos

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Subsídio de funeral.

Pedido de subsídio e pagamen-to a terceiro que não tenha su-portado as despesas de funeral

Regulamento dos Serviços Sociais. Entrega obrigatória do original do recibo de funeral. Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Utilização indevida por parte de terceiros da condição de beneficiário do falecido

Regulamento dos Serviços Sociais. Entrega obrigatória do cartão de bene-ficiário.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Transferência bancária para NIB diferente com/sem in-tervenção do beneficiário do subsídio, com/sem aceitação de favores e/ou favorecimen-tos ilícitos e com/sem vista a favorecimento próprio ou de terceiro.

Segregação de funções.Entrega obrigatória do comprovativo do NIB.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SESDFI

Subsídio para aquisição de livros.

Pagamento de subsídio a des-cendentes que já não se encon-trem a estudar.

Regulamento dos Serviços Sociais.Entrega obrigatória de certidão/decla-ração de matrícula.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Pagamento de subsídio a estu-dantes que não tiveram apro-veitamento escolar.

Regulamento dos Serviços Sociais.Entrega obrigatória de certidão/decla-ração de aproveitamento escolar.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Pagamento de subsídio dupli-cado por fraude ou negligência, com/sem aceitação de benefí-cios ilícitos.

Regulamento dos Serviços Sociais. Registo do subsídio em SASS por be-neficiário.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Fraude na informação de notas finais com vista ao recebimen-to de bonificação

Regulamento dos Serviços Sociais.Entrega obrigatória de certidão/de-claração com discriminação das notas finais por disciplina/módulo.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Tickets infân-cia/ensino.

Aceitação de favores e/ou favo-recimentos ilícitos para manu-tenção da atribuição de tickets a crianças e iniciam o 1.º ciclo do ensino básico

Normativos internos.Controlo anual (setembro) das crianças que atingem os 6 anos de idade.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Lares e apoio domiciliário.

Continuação da compartici-pação após falecimento do beneficiário

Normativos internos.Para aposentados da CGA, informação de falecimento na posição mensal da CGA. Atualmente todos os beneficiá-rios a receberem este tipo de comparti-cipação são da CGA.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SES

Comparticipação de apoio domiciliário cujo beneficiário já não está a ter.

Código de Ética e de Conduta. Moderado SES

Pagamento da comparticipação de apoio domiciliário para NIB errado, com vista a favoreci-mento próprio ou de terceiros.

Normativos internos. Informação escrita mensal à DFI com dados para pagamento das compartici-pações de apoio domiciliário.Código de Ética e de Conduta.

Fraco SESDFI

Inexistência de informação de saída de lar e continuação da comparticipação ficando o beneficiário ou familiar com o valor respetivo para utilização em outros fins.

Pagamento da comparticipação é efetu-ado diretamente ao lar.

Fraco SES

Inexistência de informação de saída de lar e continuação de emissão de faturas à INCM por parte deste.

Código de Ética e de Conduta. Moderado SES

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página 28 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

Recursos Humanos

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Interfaces. Apagar indevidamente movi-mentos/informações nos fi-cheiros que são trabalhados em excel antes de integração no sistema informático dos Servi-ços Sociais /sistema informáti-co integrado da empresa (SAP).

Segregação de funções.Controlo de informações entre os siste-mas informáticos SASS vs. SAP.vs. sistema informático dos Serviços Sociais.Código de Ética e de Conduta.

Moderado SESARH

Extravio ou corrupção de fi-cheiros de interface com inten-ção de fraude /dolo.

Verificação da conta corrente dos bene-ficiários.Código de Ética e de Conduta.

Moderado SESARH

Gestão de Stocks

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Gestão de inventários.

Apropriação indevida de bens. Regulamento de Contagens Físicas de Inventários.Auditorias internas.Segregação de funções de quem faz a conferência física e de quem valida as diferenças no sistema.Código de Ética e de Conduta.

Moderado SLGUnidades de negócio

Organização dos armazéns por forma a facilitar a apropriação indevida dos inventários.

Moderado

Ocorrência de danos (roubos, incêndios e outros) nos mate-riais/bens existentes nos arma-zéns causados com intenção dolosa.

Regulamento de Contagens Físicas de Inventários.Regulamento de Segurança.Existência de uma adequada cobertura de seguros.Auditorias internas.

Moderado SLGUnidades de negócio

Valorização incorreta de in-ventários com o intuito de se apropriar de forma ilegítima dos bens.

Regulamento de Contagens Físicas de Inventários.Conhecimento a nível superior do re-gisto de diferenças de inventários.Conferências periódicas de existências realizadas pelo Gabinete de Auditoria Interna e Controlo de Risco.Segregação de funções.Utilização de um sistema informático integrado (SAP).

Moderado SLGUnidades de negócio

Possibilidade de pessoal não autorizado (interno/externo) circular pelo espaço físico.

Regulamento de Segurança.Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.Rigoroso controlo acessos aos vários locais da empresa.

Fraco SLGDSA

Fraude nos inventários por conferência dolosa aquando da receção dos materiais.

Conferências periódicas de existências realizadas pelo Gabinete de Auditoria Interna e Controlo de Risco.Utilização de um sistema informático integrado (SAP).Segregação de funções.

Fraco SLGUnidades de negócioDFI

Definição dolosa dos stocks mínimos de segurança com vista a obtenção de vantagens financeiras para si ou para terceiros.

Utilização de um sistema informático integrado (SAP).Segregação de funções.

Fraco DFIUnidades de negócio

Emissão das guias de remessa com dados incorretos com vista à obtenção de valores patrimoniais ou desvio de ma-teriais.

Utilização de um sistema informático integrado (SAP).

Moderado SLG

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 29

Gestão de Stocks

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Gestão de inventários.

Devoluções não registadas para beneficio do próprio e/ou de terceiros ou a realização de devoluções fictícias.

Circularização de saldos de clientes.Utilização de um sistema informático integrado (SAP).Contagens periódicas de existências realizadas pela Direção de Auditoria Interna e Controlo de Risco.

Moderado SLG

Transferência de inventários.

Possibilidade de transferência física de materiais/bens entre diferentes armazéns sem o respetivo documento de supor-te com o intuito de obter vanta-gens patrimoniais.

Código de Ética e de CondutaLegislação fiscal sobre transporte de bens.

Moderado SLG

Abates. Possibilidade de proceder a abates sem autorização ou com autorização mas por quem não tem poderes para o fazer.

Regulamento de Abate de Inventários.Regulamento de desafetação de bens.Política de delegação de competências.Segregação de funções no processo.

Fraco Unidades de NegócioDFI

Produção

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Segurança. Possibilidade de acesso às zo-nas de segurança por pessoal não autorizado.

Regulamento de Segurança.Rigoroso controlo acessos aos vários locais da empresa.Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.

Fraco DSACISO

Utilização abusiva ou manipu-lação para benefício próprio de informação privilegiada e confidencial sobre o processo produtivo ou segredos indus-triais.

Regulamento de Segurança.Normas VISA e MASTERCARD.Política interna de segurança dos siste-mas de tecnologias de informação.

Fraco Unidades de NegóciosDSI

Corrupção de dados cruciais e confidenciais.

Normativos de autenticação e identifi-cação dos utilizadores. Políticas de backups e recuperação de dados.

Fraco Unidades de NegóciosDSI

Gestão. Risco de fraude de gestão ou dos colaboradores com inten-ção de prejudicar a empresa ou obtenção de benefícios.

Processo produtivo suportado informa-ticamente com controlos de validação e aprovação ao longo de todo o processo.Código de Ética e de Conduta.

Fraco Unidades de Negócios

Planeamento. Risco das ordens de produção não serem baseadas em pressu-postos adequados.

Utilização de um sistema informático integrado (SAP).Ordens de produção controladas com as encomendas.Segregação de funções no processo.Limites de competência definidos na empresa.

Fraco Unidades de Negócios

Certificação. Dados fornecidos a entidades de certificação deliberadamen-te incompletos, imprecisos ou incoerentes expondo a em-presa a multas e penalidades ou prejudicar a reputação da INCM.

Sistema integrado de gestão e docu-mentos relacionados.Auditorias internas. Análise e revisão de dados pelo Contro-lo de Gestão.

Fraco Unidades de NegóciosDPC

Produção. Danos deliberados nos equi-pamentos produtivos de modo a prejudicar ou interromper a produção, levando a impactos no processo de negócio.

Políticas sobre manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos.

Fraco Unidades de NegóciosDEL

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Produção

Atividade Risco Controlo Notação Responsável controlo

Produção. Risco de não cumprimento dos compromissos contratuais por omissão ou erro deliberado.

Acompanhamento e controlo das métri-cas e especificidades técnicas previstas nos contratos. Auditorias internas.

Fraco Unidade de negócio

Falhas nas operações provo-cadas de forma deliberada de modo a que resultem não conformidades nos produtos produzidos e deste modo pro-vocar perda de clientes para empresas concorrentes com intuito de as beneficiar.

Segregação de funções.Controlo de qualidade. Código de Ética e de Conduta.

Fraco Unidade de negócio

Desvio de bens produzidos ou em vias de fabrico em proveito próprio ou de terceiros.

Segregação de funções.Contagens físicas. Controlo de acessos às áreas produtivas. Código de Ética e de Conduta.

Fraco Unidades de negócioDSACISO

Classificação fraudulenta de produtos produzidos como refugos ou desperdícios com vista à obtenção de vantagens patrimoniais.

Normas VISA e MASTERCARD.Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa. Regulamento de Abate de Inventários.Regulamento de Desafetação de Bens.

Fraco Unidades de negócioDSA

Contrastarias

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Atribuição de Licenças de atividade.

Atribuição de licença indevida em favorecimento de terceiro com/sem aceitação de favores e/ou benefícios ilícitos.

Lei n.º 98/2015, de 18 de agosto.Segregação de funções. Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.

Fraco UCO

Receção. Fraude na pesagem de ar-tefactos/peças à entrada na Contrastaria, com finalidade de furto de peças.

Segregação de funções.Pesagem aleatória de lotes durante o processo de análise e marcação. Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.Código de Ética e de Conduta.

Fraco UCODSA

Fraude na pesagem de ar-tefactos/peças à entrada na Contrastaria, com finalidade de favorecer o utente diminuindo o valor a pagar.

Segregação de funções.Pesagem aleatória de lotes durante o processo de análise e marcação.Possibilidade de rastreio de lotes em todo o percurso na Contrastaria através do sistema informático.A pesagem à saída pode ser efetuada por funcionário diferente.O funcionário que procede à entrada e saída de lotes é aleatório de acordo com ordem de atendimento.Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.Código de Ética e de Conduta.

Fraco UCODSA

Favorecimento de utentes, alterando a ordem de entrada das obras.

Lei n.º 98/2015, de 18 de agosto.Utilização de um sistema informático integrado (SAP).

Fraco UCO

Controlo de punções.

Utilização fraudulenta de pun-ções oficiais na marcação de artefactos de ourivesaria com/sem aceitação de favores ou benefícios ilícitos.

Lei n.º 98/2015, de 18 de agosto.Segregação de funções. Controlo diário da quantidade e tipo de punções em uso. Acessos às instalações da contrastaria limitados e controlados.Código de Ética e de Conduta.Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.

Moderado UCO

Furto de punções para uso fraudulento.

Fraco UCODSA

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 31

Contrastarias

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Marcação. Marcação de artefactos/peças com um toque diferente do verdadeiro.

Segregação de funções. Atribuição de punções a cada técnico de marcação. Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.Código de Ética e de Conduta.

Moderado UCODSA

Controlo de obras.

Furto de artefactos/peças. Pesagem de lotes à entrada e à saída da Contrastaria. Possibilidade de rastreio de lotes em todo o percurso na contras-taria através do sistema informático. Acessos às instalações da contrastaria limitados e controlados.Proibição de entrada nas instalações da contrastaria com peças de metais pre-ciosos pessoais na CPO e PGN. Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.Código de Ética e de Conduta.

Fraco UCODSA

Análise de toque.

Adulteração do resultado de análises e/ou testes laborato-riais para apuramento do toque da peça.

Segregação de funções.Código de Ética e de Conduta.

Fraco UCO

Apropriação indevida de lima-lhas de metal nobre resultantes de ensaios realizados.

Segregação de funções.Pesagem de lotes à entrada e à saída da contrastaria e entrega do remanescente das amostras/limalhas junto com as peças/artefactos de cada lote. Definição de limites máximos aceitá-veis de perdas de metal.Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.Código de Ética e de Conduta.

Fraco UCODSA

Fabrico de punções e avaliação de punções de responsabi-lidade pro-duzidos por terceiros.

Produção de punções oficiais para uso externo e privado em benefício próprio e/ou de terceiros.

Regulamento interno de contagens físicas de inventários.Controlo dos inventários de matérias--primas para fabrico de punções. Código de Ética e de Conduta.

Moderado UMD

Utilização indevida de ferros de punções arrasados para pro-dução de punções oficiais para uso externo e privado em bene-fício próprio ou de terceiros.

Controlo dos inventários e destruição dos ferros de punções arrasados.Código de Ética e de Conduta.

Moderado UMD

Receitas. Manipulação e/ou omissão de registos de receitas em provei-to próprio ou de terceiros com/sem apropriação indevida de fundos.

Segregação de funções. Controlo de obras no sistema informático. Código de Ética e de Conduta.

Fraco DFI

Financeiros

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Contabilidade. Manipulação e/ou omissão de informação que condicione a representação verdadeira e apropriadas da situação finan-ceira e do resultado das opera-ções da empresa.

Segregação de funções. Controlos definidos no sistema infor-mático. Supervisão do ROC. Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Contabilização de registos com a finalidade de distorcer saldos de contas, ocultar irregulari-dades e manipular demonstra-ções financeiras.

Moderado

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página 32 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

Financeiros

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Caixa. Desvio de fundos guardados na casa forte da empresa.

Realização de inventário dos fundos guardados na casa forte da empresa. Limitação no acesso à casa forte sendo necessárias sempre dois intervenientes sendo que um deles não é o responsá-vel pelo registo dos fundos aí guarda-dos, mas sim pelo seu controlo. Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Fundos de maneio.

Má utilização da verba atribuída. Norma interna sobre fundos fixos de caixa.Segregação de funções. Apresentação de recibos e mapa de despesas quinzenal à DFI que procede à sua contabilização e controlo. Atribuição de fundo de maneio nomi-nativa a um funcionário específico.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DFI

Aquisição de bens fora do âm-bito do fundo fixo de caixa.

Fraco

Fundos para trocos.

Utilização indevida da verba atribuída para outros fins.

Contagens às caixas das livrarias.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCM

Depósito valores de vendas.

Desvio ou utilização fraudulen-ta de fundos provenientes de receitas de vendas, através da manipulação e/ou omissão de informação e registo.

Segregação de funções.Depósito dos valores de receitas de vendas é efetuado pelos responsáveis pelas vendas, sendo o controlo dos mesmos efetuado pela DFI.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DFI

Depósitos e aplicações financeiras.

Favorecimento de instituição bancária com/sem aceitação de benefícios ou favores ilícitos.

Aprovação pelo CA de aplicações de fundos.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Não contabilização ou má con-tabilização de rendimentos das aplicações com a finalidade de aproveitamento em benefício próprio ou de terceiros.

Realização por alguém da DFI sem intervenção na contabilização e registo de aplicações e respetivos rendimentos de reconciliações bancárias.Realização de circularização de bancos.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Movimentação de contas e uti-lização indevida e fraudulenta de fundos da empresa em be-nefício próprio ou de terceiros.

Manutenção de fichas de assinaturas com detalhe de definição e limites de competência.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Instrumentos financeiros.

Utilização de instrumentos fi-nanceiros utilizando fundos da empresa em troca de aceitação de favores ou favorecimentos para benefício próprio ou de terceiros.

Manutenção de fichas de assinaturas com detalhe de definição e limites de competência.Aprovação do CA.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Recebimentos e pagamentos.

Desvio de fundos através de pagamentos e/ou recebimentos diferentes da dívida apurada (fornecedores/clientes).

Realização de circularização e recon-ciliação saldos de contas de clientes e fornecedores.Segregação de funções entre quem processa e autoriza.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DFI

Desvio de fundos recorrendo a utilização de NIB diferente do NIB da entidade a quem o pagamento é dirigido para NIB próprio ou de terceiros.

Moderado

Utilização indevida e/ou desvio de cheques.

Norma interna de Aceitação de Cheques como Meio de Pagamento.Segregação de funções.Controlo por terceiros de valores de vendas vs valores recebidos. Código de Ética e de Conduta.

Fraco DFI

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 33

Financeiros

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Crédito a clientes.

Aceitação de favores ou favo-recimentos ilícitos em troca de concessão de crédito a clientes com condições especiais ou a clientes cujas informações financeiras indicam elevado risco de concessão de crédito.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções.Código de Ética e de Conduta.

Fraco De acordo com limites de competência definidosDFI

Empréstimos bancários.

Favorecimento de instituição bancária com/sem aceitação de benefícios ou favores ilícitos.

Aprovação de empréstimos bancários da competência do CA. Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Ativos Fixos

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Gestão de inventário.

Manipulação do inventário de modo a facilitar o furto ou a apropriação de bens

Segregação de funções.Conferências físicas periódicas para verificação dos bens contabilizados e inseridos no programa de inventário.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Utilização indevida de bens designadamente para fins pri-vados.

Regulamento de Gestão do Imobilizado.Normas sobre Gestão, Transferência e Abates dos Bens de Imobilizado.Definição de procedimentos, responsa-bilidades, limites de competências.Segregação de funções. Código de Ética e de Conduta.

Moderado DFI

Apropriação indevida de bens. Moderado

Alienação de bens.

Alienação de bens do ativo fixo de modo a obter vantagem ou benefício próprio ou de terceiros.

Regulamento de Abate de Inventários.Regulamento de Desafetação de Bens.Normas sobre Gestão, Transferência e Abates dos Bens de Imobilizado.Definição de procedimentos, responsa-bilidade, limites de competências. Segregação de funções.Código de Ética e de Conduta.

Fraco De acordo com limites de competência definidosDFI

Falta de evidências de transpa-rência do processo de alienação.

Fraco

Atribuição ou doação de bens a pessoas singulares ou coletivas sem prévia autorização e sem respetivo auto de abate.

Fraco

Abates. Proposta indevida de envio de bens para abate.

Fraco

Bem abatido continuar nos serviços.

Moderado

Abates não autorizados. Fraco

Utilização indevida de bens abatidos, para fins privados, de bens abatidos até à sua aliena-ção ou eliminação física.

Moderado

Furto ou apropriação de bens abatidos.

Moderado

Vendas e Prestações de Serviços

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Negociação/ contratação.

Adulteração/manipulação de valores de orçamentos de ven-das em benefício de terceiros, com/sem aceitação de favores ou favorecimentos ilícitos.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções. Controlos instituídos na aplicação informática com definição de roteiros e listas técnicas.Aprovação das condições de venda e preços de acordo com limites de com-petência. Código de Ética e de Conduta.

Fraco De acordo com limite de competências definido

Manipulação de informação fornecendo dados com a finali-dade de ser outro o concorren-te escolhido num processo de contratação para venda/forne-cimento de produtos/serviços.

Moderado

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página 34 INCM Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.

Vendas e Prestações de Serviços

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Negociação/ contratação.

Utilização de informação privi-legiada, em conluio com clien-tes, em processos de contrata-ção para venda/fornecimento de produtos/serviços, de forma fraudulenta e dolosa para a empresa com/sem aceitação de benefícios ilícitos.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções.Código de Ética e de Conduta.

Moderado De acordo com limite de competências definido

Conluio com concorrentes viciando o mercado.

Moderado

Revelação de informação não autorizada, durante a fase do concurso, com vista a benefi-ciar terceiros de modo a obter vantagens no concurso.

Regulamento de Desafetação de Bens.Delegação de competências.Legislação nacional e europeia.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DSADJUDFIComissão de trabalhadores

Revenda. Irregularidades no estabeleci-mento de acordos de caráter permanente para distribuição ou revenda de produtos em benefício próprio e/ou de ter-ceiros.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções. Elaboração de acordos/contratos pelo DJU.

Fraco De acordo com limite de competências definido

Condições de Pagamento.

Concessão de dilatações de pagamento e limites de crédito não autorizadas

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança. Segregação de funções. Limites de competência.

Fraco DFI

Renegociação indevida de condições de pagamento.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções.Necessidade de validação da DFI.

Fraco DFI

Venda de bens e serviços com dilatação de pagamento a clientes em incumprimento de pagamento ou em que haja conhecimento de risco de fa-lência e cobrança.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções.Emissão de faturas na DFI.Controlo de crédito efetuado pela DFI.

Fraco DFI

Faturação. Faturação de produtos não entregues ao cliente, extravio e apropriação indevida dos mes-mos para fins ilícitos. Furto.

Segregação de funções.Circularização de saldos de clientes.Reclamações de clientes.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DFI

Erros deliberados na emissão de faturas, quantidades e/ou valores, em benefício do cliente.

Segregação de funções.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DFI

Não emissão de faturas relati-vas a produtos entregues com o objetivo de favorecer o clien-te com/sem benefício próprio.

Segregação de funções.Contagens físicas de inventários. Código de Ética e de Conduta.

Fraco SLGDCMDFI

Faturação de vendas fictícias de molde a atingir objetivos de vendas com vista ao recebi-mento de comissões.

Norma interna sobre Comissões e Pré-mios sobre Vendas.Segregação de funções.Circularização de saldos de clientes.Contagens físicas de inventários. Reclamações de clientes. Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCMDFI

Cobrança de trabalhos com intenção dolosa.

Regulamento de desafetação de bens.Aprovação superior.Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DFIDSA

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 35

Vendas e Prestações de Serviços

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Descontos. Favorecimento ilícito de clien-tes pela concessão de descon-tos não autorizados.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções.Limites de competência. Código de Ética e de Conduta.

Moderado DCMUPBUCODFI

Devoluções. Devoluções de vendas, notas de crédito, fictícias, com apro-priação de valores.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções.Limites de competência. Código de Ética e de Conduta.

Moderado De acordo com limite de competências definidoDFI

Emissão de notas de crédito fora do prazo máximo estabele-cido e/ou não autorizadas.

Moderado

Assinaturas DR.

Continuação do fornecimento após assinatura expirar.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções.

Fraco UPB

Consignações. Não emissão de fatura dos produtos à consignação findo o respetivo prazo

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança. Segregação de funções.

Fraco DCMDFI

Vendas a tra-balhadores.

Irregularidades nos processos de vendas a trabalhadores, nomeadamente quanto a dilatações de pagamento, des-contos aplicados e tratamento diferenciado.

Norma interna sobre Condições de Venda e Cobrança.Segregação de funções.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCMDFI

Manipulação de registos com vista ao não desconto de pres-tações no processamento de salários.

Fraco DRHDFI

Existência de conluio entre os intervenientes no processo.

Regulamento de Desafetação de Bens.Delegação de competências.Legislação nacional e europeia.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DSADJUDFIComissão de trabalhadores

Planeamento/ orçamentação.

Inflação dolosa dos valores orçamentados com o objetivo de tirar proveito próprio e/ou para terceiros.

Regulamento de Desafetação de Bens.Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.Legislação nacional e europeia.

Fraco DSADFI

Interesse pessoal na concreti-zação da venda para beneficio de um terceiro.

Regulamento de Desafetação de Bens.Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.Legislação nacional e europeia.

Moderado DSADJUDFIComissão de trabalhadores

Planeamento realizados de forma dolosa.

Aprovação superior.Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.

Moderado DSA

Execução/abertura de propostas.

Violação dos pressupostos previstos no convite.

Regulamento de Desafetação de Bens.Delegação de competências.Legislação nacional e europeia.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DSADJUDFIComissão de trabalhadores

Indução em erro da avaliação final da proposta para favoreci-mento de terceiros com vista à obtenção de vantagens.

Regulamento de Desafetação de Bens.Delegação de competências.Legislação nacional e europeia.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DSADJUDFIComissão de trabalhadores

Pós-venda. Irregularidades no tratamento de processos de reclamações de clientes em beneficio de terceiros, com/sem benefício próprio.

Segregação de funções.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DCMUCOUPB

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Informação e Tecnologia

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Gestão de sistemas.

Intrusão interna e externa. Normativos de autenticação e identifi-cação dos utilizadores.Políticas de backups e recuperação de dados. Segregação de funções. Sistemas de prevenção de intrusões. Testes de vulnerabilidade periódicos efetuados por entidade externa.

Fraco DSI

Acesso a informação não auto-rizada.

Corrupção de dados.

Segurança de informação.

Quebra de sigilo de informa-ção restrita, a qual apenas deverá ser acessível pelos seus titulares, ou por um determi-nado grupo restrito de utiliza-dores.

Formulação e observação de normativos.Revisão, periódica, dos grupos de aces-so e respetivas permissões.Implementação de mecanismos de cifra.Formação e sensibilização em seguran-ça de informação.

Fraco DSICISO

Possibilidade de pessoa não autorizada efetuar alterações a informação que não foi aprova-da e que não está sob o contro-lo do seu proprietário.

Normativos.Implementar uma solução de assina-tura digital associada aos meios de produção documental que, também, compreende mecanismos de garantia de integridade (hashing).Formação e sensibilização em seguran-ça de informação.

Falhas das infraestruturas que leva a que a informação deixe de estar acessível, temporária ou definitivamente, por quem necessita dela.

Definição e implementação de um plano de continuidade de negócio.

Análises Laboratoriais

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Laboratórios. Manipulação deliberada de dados referentes a ensaios laboratoriais com o objetivo de reprovar/aprovar materiais com vista ao favorecimento de fornecedores ou outras partes interessadas.

Auditorias internas e externas.Ensaios interlaboratoriais.

Fraco Auditoria in-terna/externa de qualidadeDELUCO

Editorial

Atividade Risco Controlo NotaçãoResponsável controlo

Editorial. Irregularidades no estabeleci-mento de acordos de edição obtendo ou concedendo benefí-cios indevidos.

Normativos internos. Segregação de funções. Código de Ética e de Conduta.

Fraco UPB

Arquivo

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Arquivo inter-médio.

Divulgação de informação confidencial.

Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Regulamento do Arquivo Intermédio.Segregação de funções. Delegação de competências.Lei de Proteção de Dados.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DSA

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 página 37

Arquivo

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Arquivo intermédio.

Possibilidade de acesso às zo-nas de segurança por pessoal não autorizado.

Regulamento de Segurança. Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Regulamento do Arquivo Intermédio.Rigoroso controlo acessos aos vários locais da empresa.Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.Código de Ética e de Conduta.

Alta DSA

Irregularidades no armazena-mento e acesso da documen-tação.

Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Regulamento do Arquivo Intermédio.Segregação de funções. Delegação de competências. Código de Ética e de Conduta.

Fraco DSA

Correspondência

Atividade Risco Controlos NotaçãoResponsável controlo

Correspon-dência.

Divulgação de informação confidencial.

Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Serviços Gerais.Segregação de funções. Delegação de competências.Código de Ética e de Conduta.

Fraco DSA

Possibilidade de acesso às zo-nas de segurança por pessoal não autorizado.

Regulamento de Segurança. Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Serviços Gerais.Rigoroso controlo de acessos à área.Existência de sistemas de vigilância vídeo nos vários locais da empresa.Código de de Ética e Conduta.

Moderado DSA

Extravio interno/externo da documentação.

Processo apoio definido no âmbito da qualidade — Serviços Gerais.Segregação de funções. Delegação de competências. Código de Ética e de Conduta.

Fraco DSA

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Lojas

› Lisboa

Rua da Escola Politécnica, 137, 1250-100 Lisboa

Rua de D. Filipa de Vilhena, 12, 12-a,1000-136 Lisboa

› Porto

Praça de Gomes Teixeira (Leões), 1 a 7, 4050-290 Porto

Galerias Lumiére, Rua de José Falcão, Loja B-17, 4050-317 Porto

› Coimbra

Avenida de Fernão de Magalhães, 486, 3000-173 Coimbra

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Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016