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Plano de Estudos do Curso de Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Códigos Form. G./ E./ P. (1) Disciplinas Regime Horas Lectivas (2) Totais A 1ºS 2ºS T TP P S/E ANO Créd. F.G. Gestão e Diferenciação Curricular x 25 25 4 F.G. Observação e Avaliação da Criança e do Adolescente x 10 15 25 3 Análise Social da Educação x 20 20 3 F. G. Opção Psicologia da Educação x 20 20 3 Educação, Diversidade e Cidadania 20 20 3 F.E. Necessidades Educativas Especiais e Escola Inclusiva x 30 30 5 F.E. Intervenção Precoce x 25 25 4 F.E. Problemas Cognitivos/ Motores e Desenvolvimento x 30 30 5 F.E. Problemas Cognitivos Motores e Estratégias de Intervenção Psicopedagógica x 50 50 6 F.E. Actividade Física e Populações Especiais x 30 30 4 F.E. Linguagens Alternativas e Comunicação x 60 60 8 F.P. Seminário de Projecto x 30 30 6 F.P. Desenvolvimento do Projecto x 50 50 12 30 265 80 375 60 TOTAIS CURSO: Disciplinas: 11 Horas Lectivas: 375 Duração: Ano Lectivo: 30 semanas lectivas efectivas. (1) F.G. - Formação Geral; F.E. – Formação Específica; F.P. - Formação orientada para a elaboração, o desenvolvimento e a avaliação de um projecto no domínio da especialização. ____________________________________________________________________________ Coordenadora: Professora Doutora Esperança do Rosário Jales Ribeiro

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Plano de Estudos do Curso de Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor

Códigos Form. G./ E./ P. (1)

Disciplinas

Regime

Horas Lectivas (2)

Totais

A 1ºS 2ºS T TP P S/E ANO Créd.

F.G. Gestão e Diferenciação Curricular x 25 25 4

F.G. Observação e Avaliação da Criança e do Adolescente

x

10

15

25

3

Análise Social da Educação x 20 20 3

F. G. Opção Psicologia da Educação x 20 20 3

Educação, Diversidade e Cidadania 20 20 3

F.E. Necessidades Educativas Especiais e Escola Inclusiva

x 30 30 5

F.E. Intervenção Precoce x 25 25 4

F.E. Problemas Cognitivos/ Motores e Desenvolvimento x 30 30 5

F.E. Problemas Cognitivos Motores e Estratégias de Intervenção Psicopedagógica

x 50 50 6

F.E.

Actividade Física e Populações Especiais x 30 30 4

F.E. Linguagens Alternativas e Comunicação x 60 60 8

F.P. Seminário de Projecto x 30 30 6

F.P. Desenvolvimento do Projecto x 50 50 12

30 265 80 375 60

TOTAIS CURSO: Disciplinas: 11 Horas Lectivas: 375

Duração: Ano Lectivo: 30 semanas lectivas efectivas.

(1) F.G. - Formação Geral; F.E. – Formação Específica; F.P. - Formação orientada para a elaboração, o desenvolvimento e a avaliação de um projecto no domínio da especialização.

____________________________________________________________________________ Coordenadora: Professora Doutora Esperança do Rosário Jales Ribeiro

ÁREA CIENTÍFICA: CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Disciplina: GESTÃO E DIFERENCIAÇÃO CURRICULAR Curso(s): Curso de Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo/ Motor Docentes responsáveis: Maria de Jesus Fonseca/ Carla Sofia Pereira Lacerda José Marques Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

1º S

25 horas (TP)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181.60701

4

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Contribuir para uma análise e reflexão crítica da actuação do educador/professor na gestão

do currículo. • Promover competências de uma gestão curricular diferenciadora. • Desenvolver uma atitude crítica em torno das práticas curriculares diferenciadas.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos 1. A Escola enquanto instituição curricular e promotora de sucesso escolar. 2. A profissionalidade docente e o currículo. − A gestão e diferenciação curricular no quadro definidor da profissionalidade docente. 3. Do conceito de diferenciação às práticas curriculares − Clarificação de conceitos: currículo e gestão curricular; diversificação, adequação e

diferenciação curricular; − Da uniformidade à diversidade – da homogeneidade à diferenciação. − Os normativos legais para o Ensino Básico – que conceito de diferenciação curricular. − Gestão e diferenciação curricular: estudo e implementação de opções e prioridades,

supervisão de percursos e de metodologias de acção curricular, auto e hetero avaliação, trabalho colaborativo para a promoção da qualidade das aprendizagens.

Métodos de ensino e aprendizagem A metodologia de trabalho assenta numa interacção entre a reflexão sobre situações da prática docente e a fundamentação e aprofundamento teórico das temáticas em estudo. Assim prevêem-se as seguintes modalidades de trabalho: - apresentação das temáticas e seus fundamentos; - debate de questões críticas e modos de actuação docente, com base na leitura de textos

indicados e preparados entre as sessões; - apresentação e discussão de reflexões produzidas pelos formandos. Modo de avaliação Propõe-se que cada formando faça um portfolio que reflicta sobre as tarefas desenvolvidas nas sessões. Bibliografia mais relevante ALLAL, LINA et al. (1986). A avaliação formativa em ensino diferenciado. Coimbra: Almedina. ALARCÃO, I (1998). Revisitando a competência dos professores na sociedade de hoje. Aprender, Revista da ESE de Portalegre, n.º 21, Novembro, 46-50. ALARCÃO, I. E SÁ-CHAVES, I. (1998). O Conhecimento Profissional dos Professores: Análise Multidimensional usando Representação Fotográfica. Aveiro: Universidade de Aveiro ALONSO, L. (1996). Desenvolvimento Curricular e Metodologia de Ensino – Manual de apoio ao desenvolvimento de Projectos Curriculares Integrados. Braga: Instituto de Estudos da Criança. ALONSO, MIGUEL VERDUGO (dir) (1994). Evaluación Curricular: um guia para la intervención psicopedagógica. Madrid: Siglo XXI APPLE, M. (1997). Os Professores e o Currículo: Abordagens Sociológicas. Lisboa: Educa. APPLEBEE, A. (1996). Curriculum as Conversation – Transforming Traditions of Teaching and Learning. Chicago: The University of Chicago Press. BARBIER, JEAN-MARIE (1993). Elaboração de Projectos de Acção e Planificação. Porto: Porto Editora. BEANE, JAMES (1997). Curriculum Integration: designing the core curriculum. BOAL, M. E. et al.(1996). Para uma Pedagogia Diferenciada. Cadernos PEPT 2000. 9. CADIMA, A. et al. (1997). Diferenciação Pedagógica no Ensino Básico: alguns itinerários. Lisboa: Instituto

de Inovação Educacional. CORREIA, LUIS MIRANDA (1999). Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora. Colecção Educação Especial. CORREIA, LUIS MIRANDA (org.) (2003). Educação Especial e Inclusão – quem disse que uma sobrevive sem a outra não está no seu perfeito juízo. Porto: Porto Editora. Colecção Educação Especial. ESTEVES, M. (1999). Profissionalismo docente e inovação pedagógica. Revista – O Professor. FORMOSINHO, J. (1991). Currículo uniforme – pronto-a-vestir de tamanho único. In F. Machado e M. F. GIMÉNO SACRISTÁN, J. (1994). El Curriculum: una refléxion sobre la práctica. Madrid: Morata. MACEDO, B. (1995) A Construção do Projecto Educativo de Escola. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional. MARQUES, R. E ROLDÃO M. C. (org.) (1999). Reorganização e Gestão Curricular no Ensino Básico. Porto: Porto Editora. Colecção CIDIne. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1999). Ensino Básico – Competências Gerais e Transversais. Documento de Trabalho. Lisboa: DEB. OECD (1994). The Curriculum Redefined: Schooling for the 21 st. Century. Paris: OECD Documents. PACHECO, J. A. (1996). Currículo: teoria e práxis. Porto: Porto Editora. PERRENOUD, P. (1997). Construire des Compétences dés l’école. Paris: ESC. PRATT, D. (1980). Curriculum. Design and development. New York: Harciurt Brace RIEF, S.; HERMBURGE, J. (2000). Como ensinar todos os alunos na sala de aula inclusiva – estratégias prontas a usar, lições, actividades concebidas para ensinar alunos com necessidades educativas especiais. Porto: Porto Editora. Colecção Educação Especial. RODRIGUES, DAVID (org.). (2001). Educação e Diferença – valores e práticas para uma educação inclusiva. Porto: Porto Editora. Colecção Educação Especial. RODRIGUES, DAVID (org.). (2003). Perspectivas sobre a inclusão – da educação à sociedade. Porto: Porto Editora. ROLDÃO, M. C. (1994). Teoria Curricular: espaço de reflexão e construção do saber educativo. In José Tavares. Para Intervir em Educação, 107- 118. Aveiro: CIDInE. ROLDÃO, M. C. (1995). O Director de Turma e a Gestão Curricular. Cadernos de Organização e Gestão Escolar. n.º 2. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional. ROLDÃO, M. C. (1997). Currículo e aprendizagem efectiva e significativa – eixos da investigação curricular dos nossos dias. Actas PROFMAT, Figueira da Foz, 12-15 de Novembro de 1997. ROLDÃO, M. C. (1998). Do Currículo ao Projecto: um percurso a construir pelos professores. In DEB reflexão. Gestão Curricular Flexível. pp 2-3. Lisboa: DEB ROLDÃO, M. C. (1999). Gestão Curricular – Fundamentos e Práticas. Lisboa: DEB. ROLDÃO, M. C. (1999). Os Professores e a Gestão do Currículo – perspectivas e práticas em análise. Porto: Porto Editora. SÁ-CHAVES, I. (1997). A Formação de Professores numa perspectiva Ecológica: Que fazer com esta circunstância? Percursos de Formação e Desenvolvimento Profissional (org.), Porto: Porto Editora, 107-118. SÁ-CHAVES, I. (1997). Percursos de Formação e Desenvolvimento Profissional. Porto: Porto Editora. SCHÖN, D. (1983). The Reflective Practitioner: How Professionals Think in Action. New York: Basic Books.

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: OBSERVAÇÃO E AVALIAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Esperança do Rosário Jales Ribeiro Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

1º S

25 H (10T + 15TP)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181.60702

3

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Sensibilizar para o papel dos educadores/ professores na qualidade de “promotores” do

desenvolvimento global da criança em contexto(s);

• Situar a importância da observação/avaliação da criança e do adolescente em contexto como forma de avaliação e ponto de partida para a construção e implementação de estratégias de acção pedagógica;

• Proporcionar informação aprofundada que permita a utilização de técnicas de observação e meios de registo em contexto educativo;

• Contribuir para que os formandos estejam capazes de proceder a uma avaliação fundamentada da criança/ adolescente em contexto(s) tendo como referência normativos legais relevantes no âmbito da educação pré-escolar e ensino básico;

• Incentivar os futuros educadores a participarem e a desenvolverem trabalhos de investigação, sobre o desenvolvimento e comportamento da criança, recolhendo e organizando a informação que decorre da sua prática.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos Introdução

1. Enquadramento numa perspectiva legislativa e pedagógica da Educação Pré-Escolar e Ensino Básico.

1.1. Paradigmas de análise da qualidade em educação (Tradicional, contextual).

2. Em torno dos conceitos de observação e avaliação.

2.1. Definição de observação (Tipos de observação). Vantagens e críticas. Como confiar na observação.

2.2. Definição de avaliação. Observação versus avaliação. 3. Instrumentos e formas de registo, sua utilização, e adequação, em função do(s) objecto(s) a observar/avaliar e das situações a que se aplicam.

3.1. A entrevista.

3.2. Diferenças entre formas de registo (mental, escrito, etc.).

3.3. Registos descritivos: a incluir técnica dos incidentes críticos. Outras formas de registo de comportamentos (duração, frequência, e intervalos).

3.4. Síntese de instrumentos de registo disponíveis (Inquéritos, Escalas de Observação do Desenvolvimento, Escala de Envolvimento da Criança (Ex: Escala de Leuven), Ficha de Observação da Criança (Ex: Oportunidades Educativas)).

3.5. O desenho como instrumento de avaliação da criança (referência a autores como Luquet, M. Debienne), interpretação de alguns aspectos gerais do desenho. O desenho da família (L. Corman) e o desenho da figura humana (Machover; Goodenough).

3.6. Instrumentos de auto-regulação didáctica, a construir, com funções de avaliação e planificação (Quadros de Tarefas e Actividades, Diário de Parede, etc).

3.7. O Portfólio enquanto instrumento de hetero-avaliação e de reflexão pessoal.

Métodos de ensino e aprendizagem

Exposições teóricas, práticas de observação/avaliação directa, trabalhos de grupo.

Modo de avaliação Momento de Avaliação individual: Frequência a incidir sobre os aspectos teóricos.

Bibliografia mais relevante ARFOUILLOUX J. (1980). A entrevista com a criança. A abordagem da criança através do diálogo do brinquedo e do desenho. Rio de Janeiro: Zahar Editora.

BARTON, E.; ASCIONE, F. (1984). Direct observation. In Ollendick e M. Heisen (Eds). Child behavioral assessment: Principals and Procedures. New York: Pergamon Press.

BORGES, I. (1987). Introdução à Psicologia do Desenvolvimento. Porto: Jornal de Psicologia.

CAMPOS, D.; MARTINS S. (sd). O teste do desenho como Instrumento de diagnóstico da personalidade. Petrópolis: Ed. Vozes.

CARNEIRO, A.; LEITE, E.; MALPIQUE M. (sd). O Espaço pedagógico (Vol. I e II). Lisboa: Ed. Afrontamento.

CARRASCO J. (1985). Como avaliar a aprendizagem. Rio tinto: Ed. Anoya.

CARRILHO L. (1985). Avaliação da aprendizagem. Lisboa: Texto Edª.

CARTWRIGHT, C.; CARTRIGHT, G. (1974). Developing observational skills. New York: Mcgraw-Hill Book.

DEBIENNE, M. (1977). O desenho e a criança. Lisboa: Moraes Ed.

DELAY-BAUDIER ET AL (1985). Introduction à la Psychologie de L′ enfant. Co-dirigé par Hurtig M. Et Rdal. Paris : Éditeur Pierre Mardaga, tomo I,3.

ESTRELA, A. (1984). Teoria e prática de observação de classes. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Cientifica.

ESTRELA A.; ESTRELA, T. (1978). A técnica de incidentes críticos no ensino. Lisboa: Editorial Estampa.

FORMOSINHO, J. (Organização/1996). Modelos curriculares para a Educação de Infância. Porto: Porto Editora.

FORMOSINHO, J.; FORMOSINHO, J. (Organizadores/2001). Associação Criança: Um Contexto de Formação em Contexto. Braga: Livraria Minho.

Guia dos Direitos da Criança (1999). Lisboa: Instituto de Apoio à Criança.

HUTT, S. ; HUTT, C. (1974). Observação directa e medida do comportamento. S. Paulo: EPU.

LUDKE, M.; ANDRÉ M. (1986). Pesquisa em educação. Abordagens qualitativas. S. Paulo, E. P. U., 1986.

LUQUET, H. (1974). O desenho infantil. Barcelos: Companhia Ed. Minho, 2, 1974.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997). Educação Pré-Escolar, Legislação. Lisboa: DEB.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: DEB.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1998). Qualidade e projecto em Educação Pré-Escolar. Lisboa: DEB.

PASCAL, C.; BERTRAM, T. (1999). Desenvolvendo a qualidade em parcerias – Nove Estudos de Caso –. Porto: Porto Editora.

PINTO, M.; Sarmento, M. (Coordenação/ 1997). As crianças contextos e identidades. Braga: Universidade do Minho.

REY, A . (1962). Interprétation des dessins et développment psychologique. Paris: Delachaux et Niestlé.

RIBEIRO, E. (1998). Identidade pessoal e dimensões da acção educativa no Jardim de Infância tendo como referência o Construcionismo Social. In Margarida Alves Martins (Coord.ª). X Colóquio de Psicologia e Educação – Pré-Escolar, Modelos, Investigação e Práticas Educativas. Lisboa: ISPA.

Ribeiro, E. (1999). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Revista Millenium, 9.

Ribeiro, E. (2004). Perspectiva(s) em torno do(s) conceitos de criança e suas implicações pedagógicas,

Revista Infância e Educação –Investigação e Práticas, 6.

PILADO, A ET AL (1997). Desarrollo de las habilidades Sociales en ninos de 3-6 años. Madrid: Visor Distribuciones.

SHORES, E. ; GRACE, C. (2001). Manual de Portfólio. Porto Alegre: ARTMED.

SIMÕES, M. (1986). Métodos de Avaliação Comportamental em Crianças – Relatório apresentado no âmbito das provas de aptidão pedagógica e capacidade científica da F. P. C. E. – Universidade de Coimbra.

TRINDADE, R. (2002). Experiências educativas e Situações de aprendizagem – Novas práticas pedagógicas. Porto: ASA.

VILHENA, G. ; Silva, I. (2002). Organização da componente de apoio à família. Lisboa: ME/DEB/NEP.

ZIMMERMAN, D. (1982). Observation et Communication non verbale en École Maternelle. Paris: E.S.E.F.

ÁREA CIENTÍFICA: CIÊNCIAS SOCIAIS Disciplina: ANÁLISE SOCIAL DA EDUCAÇÃO Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Alberto Cartagena Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

2º S

20 H (T)

Opção

IPV.ESE. 3181. 60703

3

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Compreender a atribuição da Análise Social da Educação para a caracterização do fenómeno educacional;

• Aprofundar o conhecimento e a reflexão crítica sobre o sistema de ensino português; • Reflectir criticamente sobre os problemas da educação; • Situar a análise sociológica no interior da escola e do processo educativo. Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos 1. O Carácter social da educação e a educabilidade da pessoa: A natureza da pessoa, as suas necessidades; os meios de que dispõe e a sua tentativa de aperfeiçoamento;

2. A Educação como Direito Social e Universal: A Escola e a Sociedade; Analogia entre a Instituição Escolar e a Instituição Social; A Escola como elemento activo do processo de endoculturação (valores, atitudes e comportamentos);

3. O conceito de Socialização; 4. Conceito de estratificação e as suas determinantes; 5. A sala de aula: Condições de trabalho; Orgânica e estruturação de uma sala de aula; Relações entre professor e alunos; A sociedade na sala de aula;

6. Eficácia da Escola: Características das escolas eficazes (Mortimore, 1988; Reid, Hopkin e Holly, 1990);

7. Participação dos pais na vida escolar: Fundamentos teóricos da participação; estudos empíricos; Estratégias; Formação (Escolas de Pais)

8. Organização escolar: Legislação; Organigrama geral da educação; Bases do sistema de ensino;

9. Gestão das Escolas Portuguesas; 10. Autonomia e projecto educativo de escola. Métodos de ensino e aprendizagem Exposição teórica; Debates e discussões no âmbitos das temáticas abordadas nas aulas.

Modo de avaliação Um trabalho de investigação em grupo com apresentação oral. Bibliografia mais relevante Arroteia, J. (1998). Análise social e acção educativa. Aveiro: Universidade de Aveiro.

Barroso, J. (1997). Autonomia e gestão das escolas. Lisboa: ME.

Benavente, A (1990). Sociologia, formação e mudança. Revista Inovação, Lisboa.

Braga da Cruz (1989). A situação do professor em Portugal: Relatório da Comissão Desp. 114/ME/88 de M.E. Análise Social. Lisboa.

Correia, J. (1990). Inovação pedagógica e formação de professores. Porto: Asa.

Nóvoa, A. (Coord.) (1992). As organizações escolares em análise. Lisboa: Publicações D. Quixote.

Nóvoa, A. (1991). Vidas de professores. Porto: Porto Editora.

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Esperança do Rosário Jales Ribeiro Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

2º S

20 H (T)

Opção

IPV.ESE. 3181. 60704

3

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Proporcionar informação especializada que permita fundamentar a acção pedagógica do professor.

• Promover a reflexão crítica, sobre os assuntos a abordar, tendo como referência a informação especializada veiculada e a experiência profissional dos formandos.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos Introdução O objecto de estudo da psicologia: Momentos de cientificação. O conceito de desenvolvimento psicológico tendo como referência o contributo do Construcionismo Social (contexto pós-moderno). Tema I: Análise e promoção do desenvolvimento psicológico dos jovens. 1. Modelos explicativos do desenvolvimento humano: análise numa perspectiva crítica. 1.2. Teoria Cognitiva de Piaget. 1.3. Modelo Psicanalítico (Freud, Klein, Bion). 1.4. Perspectiva Comportamentalista (Watson, Skinner). 1.5. Factores de desenvolvimento. 2. Adolescência e puberdade. 2.1. Definição dos conceitos. 2.2. Parâmetros de ordem contextual e processual. 2.3. Tarefas de desenvolvimento na adolescência. 2.4. Análise do processo de separação/individuação adolescente: papéis desempenhados pelos pais e grupo de pares.

2.5. Teoria Psicossocial de Erikson. 2.7. Pensamento e transição da infância para a adolescência. 2.8. Estatutos de Identidade do Eu: contributo de Márcia. 2.9. Desenvolvimento do raciocínio moral a partir de Kohlberg: estratégias educativas e desenvolvimento interpessoal e moral.

Tema II: Fundamentos psicológicos da acção educativa e interacção na sala de aula. 1. Teorias da Aprendizagem na actualidade e implicações educacionais. 1.1. Teoria comportamentalista: o condicionamento clássico e operante. 1.2. Perspectiva construtivista: a aprendizagem por resolução de problemas. 1.3. Teoria da Aprendizagem Social de Bandura: aprendizagem vicariante. 1.4. Implicações pedagógicas dos referidos paradigmas: técnicas de ensino-aprendizagem decorrentes.

2. Motivação e realização escolar. 2.1. Definição de motivação. 2.2. Hierarquia das necessidades de Maslow. 2.3. Teoria Atribucional da Motivação (Weiner) 3. A turma como unidade social. 3.1. As bases do poder do professor. 3.2. Avaliação da estrutura e do clima social da turma: sociometria. . Métodos de ensino e aprendizagem Exposições teóricas e debates.

Modo de avaliação

Trabalho de investigação.

Bibliografia mais relevante Abreu, M. (1983). Adolescência. Polis Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado.

Abreu, M. (1990). Construção da psicologia como ciência e dessubjectivação dos processos psicológicos.

Psychologica, 13,15-28.

Alarcão, I. & Tavares J. (1985). Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Coimbra: Almedina.

Arends, R. (1995). Aprender a ensinar. Lisboa: McGaw-Hill.

Béltran et al (1995). Psicologia de la educación. Madrid: Uníversidad Complutense.

Borges, L. (1987). Introdução à psicologia do desenvolvimento. Porto: Jornal de Psicologia. Brooks, J. &

Brooks M. (1997). Construtivismo na sala de aula. Porto Alegre: Artes Médicas.

Carrilho, I. (sd ). A fragilidade do conceito de adolescência. Revista Portuguesa de Pedagogia.

Claes, M. (1990). Os problemas da adolescência. Lisboa: Verbo Eda.

Campos, B. (1990). Psicologia do desenvolvimento e educação de jovens. Lisboa: U.A.

Gonçalves, O. (2000). Viver narrativamente. Coimbra: Quarteto.

Gonçalves, M. & Gonçalves, O. (1999). Personalidade e construcionismo social: Dos traços às

narrativas.Psychologica, 22, 27-54.

Fachada, O. (1990). Psicologia das relações intelpessoais. Lisboa: Rumo.

Fontainne, A. (1991). Motivation pourla réussite scolaire. Lisboa: INIC.

Formosinho, J. (sd). As bases do poder do professor. Revista Portuguesa de Pedagogia. Matias, A.

(1981). Atribuição e auto-percepção. Revista Portuguesa de Pedagogia. Ano XVI. Moniz-Joyce (1978). A

modificação do comportamento. Lisboa: Livros Horizonte.

Moreno, J. (1970). Fondements de la sociométrie. Paris. PUF.

Noronha, M. (1990). Como compreender as crianças. Lisboa: Plátano Edª.

Northway, L. & Lindsay, W. (1976). Testes sociométricos. Lisboa: Horizonte.

Piaget, J. (1969). Psychologie et pédagogie. Paris: Denoel.

Piaget, J. (1974). Da adolescência à maturidade. Revista da Faculdade de Letras de Coimbra.

Raposo, N. (1983). Estudos de psicopedagogia. Coimbra: Coimbra Editora.

Sampaio, D. (1991). Ninguém morre sózinho. Lisboa: Caminho.

Saraiva, R. (1999). Determinantes etológicos, psicológicos e culturais da personalidade. Psychologica,

22,27-54.

Sprinthall, N. & Sprinthall, R. (1993). Psicologia Educacional. Lisboa: Mcgraw-Hill.

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: EDUCAÇÃO, DIVERSIDADE E CIDADANIA Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Esperança do Rosário Jales Ribeiro Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

2º S

20 H (T)

Opção

IPV.ESE. 3181. 60705

3

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Sensibilizar os formandos para os problemas da comunicação em sociedades culturalmente heterogéneas.

• Reflectir sobre a importância e o papel da comunicação nestes contextos. • Questionar a importância e a função da língua de ensino e das línguas e culturas de origem das crianças em contextos culturalmente heterogéneos.

• Estimular práticas inovadoras e adequadas.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos • Diversidade cultural na sociedade portuguesa: desafios, respostas e conceitos chave. • A escola- espaço de diversidade linguística e cultural: Saberes e competências do

professor para um equacionamento adequado desta realidade. • Escola multicultural e práticas interculturais: Modelos de educação e cidadania. • Dinâmicas, projectos, instituições e experiências de âmbito inter e multicultural.

Métodos de ensino e aprendizagem O tratamento dos temas assim como a metodologia de trabalho serão negociados com os estudantes. Serão propostas actividades baseadas na pesquisa individual e/ou de grupo, na exposição oral e discussão das temáticas do programa e na análise e discussão de materiais diversos. Modo de avaliação Em grupo- constituição e organização de um dossier temático, incluindo todos os materiais pesquisados e respectivas fichas de leitura sobre o tema escolhido. O dossier será também apresentado à turma. Individual- escrita de um artigo (3/4 pgs) sobre um tema decorrente das temáticas estudadas na disciplina. Deverão ser respeitadas as regras formais próprias deste tipo de trabalho. Serão consideradas ainda a participação nas aulas (pertinência e interesse) e a assiduidade dos formandos. Bibliografia mais relevante ARENDS, R. (1995). Aprender a ensinar. Lisboa: MacGraw Hill. BANKS, J. e BANKS, C.. (1989) (eds.). Multicultural Education: Issues and perspectives. Boston: Allyn and Bacon. BANKS, J. (2002). A educação multicultural das crianças em idade pré- escolar: atitudes raciais e étnicas e sua alteração. In, SPODEK, Bernard (org.) (2002). Manual de Investigação em Educação de Infância. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. BARRETO, A. (2002). Tempo de incerteza. Lisboa: Relógio d’ Água Editores. BASTOS, J. e outros (1999). Portugal Multicultural. Lisboa: Fim de Século Edições. BARRIOS, A. E outros (2002). Globalização e desenvolvimento profissional do professor Lisboa:Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais/Escola Superior de Educação de Lisboa. BOLAFFI, G. e outros (2003). Dictionary of race, ethnicity & culture. London: SAGE Publications. BRUTO, A. (1998). Exclusões sociais. Lisboa: Gradiva. BUREAU, R. e SAIVRE, D. (1988). Apprentissages et cultures. Les manières d’apprendre (Colloque de Cerisy). Paris: Karthala. CALDEIRA, E. e outros (2004). Aprender com a diversidade. Um guia para o desenvolvimento da escola. Acime/ME-DEB. CARDOSO, C. (1996). Educação multicultural. Percursos para práticas reflexivas. Lisboa: Texto Editora. CARDOSO, C. (1998-2000). Gestão intercultural do currículo. 1º, 2º e 3º Ciclos. Lisboa: ME- Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Multicultural/Intercultural, nº 10, 11 e 12. CARNEIRO, R. (2001). Fundamentos da educação e da aprendizagem. 21 ensaios para o século 21.Vila

Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão. CANOTILHO, J. (2000). Direitos humanos, estrangeiros, comunidades migrantes e minorias. Oeiras : Celta Editora CORTESÃO, L. (coord. )(2000). Na floresta dos materiais. Oeiras : Celta Editora CORTESÃO, L. (coord. )(2000). Economia e imigrantes. Contributos dos imigrantes para a economia portuguesa. Oeiras : Celta Editora. CORTESÃO, L. (coord. )(2000). O Fenómeno associativo em contexto migratório - Duas décadas de associativismo em Portugal. Oeiras : Celta Editora. CORTESÃO, L. (coord. )(2000). Nos bastidores da formação. Contributo para o conhecimento da situação actual da formação de adultos para a diversidade em Portugal. Oeiras : Celta Editora. DÍAZ-AGUADO, M. (2000). Educação intercultural e aprendizagem cooperativa. Porto: Porto Editora. FERREIRA, M. (2003). Educação intercultural. Lisboa: Universidade Aberta. FERRÉOL, G. ; JUCQUOIS, G. (Dir.). (2003). Dictionnaire de l’altérité et des relations interculturelles. Paris : Armand Colin. JEAN, G. (1999) O racismo contado às crianças. Lisboa: Terramar. MORIN, E. (1999). Os sete saberes para a educação. Lisboa : Instituto Piaget. PEREIRA B. e outros (1999). Portugal multicultural: situação e estratégias identitárias. Lisboa: Fim de Século. PERES, A. (2000). Educação intercultural. Utopia ou realidade? Processos de pensamento dos professores face à diversidade cultural: integração de minorias na escola. Porto: Profedições. PEROTTI, A. (1997). Apologia do intercultural. Lisboa: ME/Entreculturas. SEMPRINI, A. (1997). Le multiculturalime. Paris : PUF. SERTÓRIO, E. (2001). Livro negro do racismo em Portugal. Dinossauro Edições. TAVARES, M. (1998). O insucesso escolar e as minorias étnicas em Portugal. Lisboa: Instituto Piaget. TOURAINE, A. (1997). Iguais e diferentes. Poderemos viver juntos? Lisboa: Instituto Piaget.

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS E ESCOLA INCLUSIVA Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Emília Martins Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

1º S

30 H (TP)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181.60706

5

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Proporcionar aos formandos um espaço de reflexão e aprendizagem sobre as Necessidades Educativas Especiais;

• Sensibilizar os formandos para a diferença e para a aceitação dessa diferença no desempenho da sua actividade pedagógica;

• Possibilitar o desenvolvimento de atitudes, conhecimentos e competências na área das dificuldades de aprendizagem;

• Proporcionar aos formandos uma formação teórico-prática baseada no estudo de métodos e com vista à promoção do sucesso educativo;

• Alertar o formando para a importância da prevenção e detecção precoces de dificuldades ao nível da aprendizagem;

• Desenvolver a capacidade dos educadores/professores para facilitar e promover intencionalmente o desenvolvimento psicológico da criança.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos Introdução 1. A importância da disciplina de Necessidades Educativas Especiais na formação dos

educadores/ professores: detecção precoce e intervenção adequada. 2. Os problemas de integração, as dificuldades de aprendizagem e o comportamento escolar:

discussão/clarificação/relação entre os conceitos. O papel do educador/ professor. 3. Discussão/reflexão em torno do conceito de normalidade. 4. Métodos e técnicas de observação/avaliação para o educador/ professor: A metodologia de

Estudo de Caso; As técnicas sociométricas. 5. Educação inclusiva: fundamentação, contextualização e perspectivas futuras; Atitudes e

estereótipos face à diferença: perspectiva histórica e evolutiva; Educação Especial em Portugal: perspectiva histórica; Enquadramento legal das Necessidades Educativas Especiais: das potencialidades da legislação às exigências e dificuldades da implementação: Diplomas legais relevantes para a construção de uma Escola Inclusiva; Implementação: Exigências e dificuldades; Perspectivas futuras e desafios da educação inclusiva.

6. Alguns problemas de integração e/ou comportamentos desviantes da criança que afectam o comportamento escolar; A neurose infantil: suas repercussões no comportamento escolar da criança. Os critérios diagnósticos de Melanie Klein; A Hiperactividade: Diagnóstico diferencial com comportamento de desafio-oposição e distúrbios de conduta; Estratégias de intervenção educativa: o papel do educador/professor.

7. Dificuldades de Aprendizagem (DA): Definição e etiologia; Correntes actuais sobre as Dificuldades de Aprendizagem; Dificuldades de aprendizagem no contexto escolar: Identificação, caracterização e manifestações precoces; Estratégias de intervenção educativa.

8. Problemas cognitivos: A Deficiência Mental: Definição e clarificação de conceitos; Causas e tipologias de deficiência mental; O desenvolvimento da criança portadora de deficiência mental e implicações pedagógicas. A Trissomia 21 (Síndrome de Down): Diagnóstico e causas; Desenvolvimento e intervenção educativa. A Sobredotação: Diagnóstico e caracterização; Implicações no comportamento e problemas de integração; Estratégias de intervenção.

9. Perturbações do Espectro do Autismo: Definição e etiologia: teorias psicogenéticas e biológicas; Diagnóstico diferencial; Características evolutivas; Avaliação e intervenção.

10. Deficiências Sensoriais: A Deficiência Visual: Causas e clarificação de conceitos; O

desenvolvimento da criança portadora de deficiência visual; Intervenção educativa: metodologias, instrumentos e técnicas. A Deficiência Auditiva: Causas e clarificação de conceitos; O desenvolvimento da criança portadora de deficiência auditiva; Intervenção educativa.

11. A Paralisia Cerebral: Causas e quadro clínico da paralisia cerebral; Deficiências associadas; A intervenção educativa.

12. Optimização do desenvolvimento e do processo de ensino-aprendizagem; A promoção cognitiva; O desenvolvimento de competências de trabalho e estudo; A rede de interacções na sala de aula enquanto facilitador da integração/inclusão.

Métodos de ensino e aprendizagem A metodologia de desenvolvimento da disciplina envolve momentos de exposição teórica, bem como a análise e discussão em grupo e/ou individual de diversos documentos: textos, registos de vídeo, casos práticos resultantes da experiência dos alunos e seleccionados pelo professor. Modo de avaliação Realização de trabalhos (de aplicação dos conteúdos abordados) elaborados no decurso da formação, de forma individual e/ ou em grupo, apresentados oralmente e/ou por escrito.

Bibliografia mais relevante Ainscow, M.; Porter, G.; Wang, M. (1997). Caminho para as escolas inclusivas. Lisboa: Instituto de

Inovação Educacional. Ajuriaguerra, J.(1980). Manual de psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Masson do Brasil. Almeida, L. (1991). Cognição e aprendizagem escolar. Porto: APPORT. Almeida, L. (1993). Escola para o sucesso. Orientações para a prática educativa. Vila Nova de Gaia:

EDIPSICO. Almeida, L.; Morais, M. (1994). Programa de promoção cognitiva. Barcelos: Didálvi. APA – Mini DSM – IV (1996). Critères diagnostiques. Paris : Masson. Arends, R. (1995). Aprender a ensinar. Lisboa : McGraw-Hill. Bautista, R. (1997). Necessidades educativas especiais. Lisboa: Dinalivro.

Bogdan, R.; Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.

Coll, C.; Palacios, J.; Marchesi, A (1995). Desenvolvimento psicológico e educação. Necesidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Condemarin, M.; Bloomquist, M. (1989). Dislexia. Manual de leitura corretiva. Porto Alegre: Artes Médicas.

Correia, L. (1991). Dificuldades de aprendizagem. Contributos para a clarificação de conceitos. Porto: APPORT.

Correia, L. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora.

Correia, L. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.

Costa, A. et al. (1997). Currículos funcionais. Instrumentos para o desenvolvimento e aplicação. Lisboa: IIE.

Cruz, V.; Fonseca, V. (2002). Educação cognitiva e aprendizagem. Porto: Porto Editora.

Domingos, I. (1995). Controlo disciplinar na escola. Processos e práticas. Lisboa: Texto Editora.

Estrela, M. (1992). Relação pedagógica. Disciplina e indisciplina na aula. Porto: Porto Editora.

Felizardo, D. (1994). Combater as dificuldades de aprendizagem: actividades de apoio educativo. Lisboa: Texto Editora.

Flórez, J. (1999). A la vera de nuestros caminos: evocaciones sobre la discapacidad. Santander: Fundación Sídrome de Down de Cantabria.

Fonseca, V. (1984) Uma introdução às dificuldades de aprendizagem. Lisboa: Ed. Notícias.

Fonseca, V. (1995). O papel da motricidade na aquisição da linguagem. Temas de psicomotricidade. Lisboa: Edições FMH.

Fonseca, V. (1997). Educação Especial. Programa de estimulação precoce. Lisboa: Ed. Notícias. Fonseca, V. (1999). Insucesso Escolar. Abordagem psicopedagógica das dificuldades de aprendizagem.

Lisboa: Âncora Editora. Garcia, S. et al. (1990). Recursos para la elaboración de adaptaciones curriculares individualizadas.

Alcoy: Editorial Marfil. Leitão, F. R. et al. (2000). A intervenção precoce e a criança com síndroma de down. Porto: Porto Editora. Lopes, J. (1998). Necessidades educativas especiais: Estudos e investigação. Braga: Sistemas Humanos

e Organizacionais, Lda. Martinez, M. ; Garcia, M.; Montoro, J. (1992). Dificuldades de aprendizagem. Porto: Porto Editora. Matos, M. (1997). Comunicação e gestão de conflitos na escola. Lisboa: Edições FMH. Meur, A.; States,L. (1989). Psicomotricidade. Educação e reeducação. Lisboa: Ed. Manole Lda. Necessidades Educativas Especiais (1994). Inovação. Lisboa: IIE, vol. 7. Necessidades Educativas Especiais (1996). Conjunto de materiais para a formação de professores.

Lisboa: IIE.

Noronha, M. (1990). Como compreender as crianças. Lisboa: Ed. Plátano. Noronha, Z.; Noronha, M. (sd). Apoio psicopedagógico. Lisboa: Ed. Plátano. Northway, M.; Weld, L. (sd). Testes sociométricos: Um guia para professors. Lisboa: Livros Horizonte. Odriozola, E. E. (2001). Perturbações da ansiedade na infância. Amadora: McGraw-Hill de Portugal. Ponte, M.N.; Azevedo, L. (sd). Símbolos pictográficos para a comunicação. Anditec – Tecnologias de

Reabilitação, Lda. Rief, S. F.; Heimburge, J. A. (2000). Como ensinar todos os alunos na sala de aula inclusiva. Porto: Porto

Editora. Rocha, B. (1991). A reeducação da criança disléxica. Lisboa: Aster. Rutherford, R.; Lopes, J. (1993). Problemas de comportamento na sala de aula. Porto: Porto Editora. Silva, C.; Barreto, A. (1995). A abordagem comportamental da disrupção escolar. Da prática de acção à

prática teórica. Revista Portuguesa de Pedagogia,2, 117-136. Silva, M. (1992). Sobredotados: Suas necessidades educativas específicas. Porto: Porto Editora. Sprinthall, N.; Sprinthall, R. (1993). Psicologia educacional. Lisboa: McGraw-Hill. Telmo, I. et al. (1990). A criança diferente. Lisboa: GEP.

Torres, R. M. R.; Fernández, P. (2001). Dislexia, disortografia e disgrafia. Amadora: Editora McGraw-Hill de Portugal, Lda.

Valente, O. et al. (1989). O desenvolvimento da capacidade de pensar através do currículo escolar: Utilização de estratégias metacognitivas. Cadernos de Consulta Psicológica, 5.

Vieira, F.; Pereira, M. (sd). Uma perspectiva de organização curricular para a deficiência mental. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: INTERVENÇÃO PRECOCE Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Sara Maria Alexandre e Silva Felizardo Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

1º S

25 H (TP)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181. 60707

4

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Proporcionar aos formandos um espaço de reflexão e aprendizagem sobre a importância

da intervenção precoce; • Alertar o formando para a importância da prevenção e detecção precoces de dificuldades

ao nível do desenvolvimento; • Possibilitar o desenvolvimento de atitudes, conhecimentos e competências na área da

intervenção precoce; • Proporcionar aos formandos uma formação teórico-prática baseada no estudo de

investigações nesta área e metodologias com vista à promoção do desenvolvimento da criança com problemas cognitivos/ motores;

• Desenvolver a capacidade dos futuros professores para facilitar e promover intencionalmente o desenvolvimento psicológico da criança.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos 1. Introdução: Conceitos e definições de Intervenção Precoce; O enquadramento legal da

Intervenção Precoce em Portugal e a sua estrutura organizativa. 2. Evolução histórica e enquadramento; Os conceitos de prevenção e intervenção precoce:

Perspectiva histórica e evolutiva. 3. Contributos para a definição de uma área específica de estudo de intervenção precoce: A

educação de infância; A educação compensatória; A educação especial. Investigações pioneiras: Skeels e Dye (1939); Kirk (1958); O impulso dos programas implementados nos anos 60 e seus pressupostos básicos; A identificação precoce da criança em risco: modelo médico/ modelo pedagógico.

4. A conceptualização da Intervenção Precoce: Definição conceptual da Intervenção Precoce e seus objectivos gerais. A relevância deste campo de estudo e intervenção; Destinatários da Intervenção Precoce: A questão da elegibilidade; Classificações das situações elegíveis: A classificação de Tjossem (1976); A classificação de Brown e Brown (1993).

5. Os modelos teóricos em Intervenção Precoce: A evolução dos modelos em Intervenção precoce: Dos modelos centrados na criança aos modelos centrados na família; Os modelos teóricos relativos ao desenvolvimento e à aprendizagem que fundamentam as práticas de Intervenção precoce centradas na família: O modelo transaccional (Sameroff e Chandler) e o modelo sistémico e ecológico (Brofenbrenner); As tarefas de Intervenção Precoce de acordo com o modelo ecológico de desenvolvimento.

6. O desenvolvimento e a Intervenção Precoce: O desenvolvimento da criança do nascimento aos 36 meses; Etologia da relação precoce e competências do recém-nascido; A interacção precoce e a questão da vinculação; Questões fundamentais do desenvolvimento psicossocial do nascimento as 36 meses. Patologias da interacção e perturbações do desenvolvimento.

7. A Intervenção Precoce: Os modelos de intervenção; O planeamento e estratégias de intervenção e de avaliação; As componentes do Plano Individualizado de Intervenção Familiar; Programas de Intervenção Precoce: Os modelos de Portage e Growing; Modelos de funcionamento de equipas: Equipas multidisciplinares e o trabalho em parceria.

Métodos de ensino e aprendizagem A metodologia de desenvolvimento da disciplina envolve momentos de exposição teórica, bem como a análise e discussão em grupo e/ou individual de diversos documentos: textos, registos de vídeo, casos práticos resultantes da experiência dos alunos e seleccionados pelo professor.

Modo de avaliação Realização de trabalhos (de aplicação dos conteúdos abordados) elaborados no decurso da formação, de forma individual e/ ou em grupo, apresentados oralmente e/ou por escrito.

Bibliografia mais relevante Ainscow, M.; Porter, G.; Wang, M. (1997). Caminho para as escolas inclusivas. Lisboa: Instituto de

Inovação Educacional. Ajuriaguerra, J.(1980). Manual de psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Masson do Brasil. APA – Mini DSM – IV (1996). Critères diagnostiques. Paris : Masson. Bailey, D. B. ; Wolery, M. (1992). Teaching infants and preschoolers with disabilities. New York: Macmillan

Publishing Company. Bailey, D. B.; Simeonsson, R.J. (1988). Family assessment inearly intervention. Columbus: Merrill

Publishing Company. Bairrão, J.; Almeida, I. C. (2003). Questões actuais em Intervenção Precoce. Psicologia, 17(1), 15-29. Bairrão, j. (1994). A perspectiva ecológica na avaliação de crianças com necessidades educativas

especiais e suas famílias: O caso da intervenção precoce. Inovação, 7, 37-48. Bautista, R. (1997). Necessidades educativas especiais. Lisboa: Dinalivro. Brazelton, T. B.; Cramer, B. G. (1987). A dinámica do bebé. Porto Alegre: Artes Médicas. Brazelton, T. B.; Cramer, B. G. (1989). A relação mais precoce. Lisboa: Terramar. Bricker, D. (1986). Uma análise dos programas de intervenção precoce: Questões a tratar e direcções

futuras. In D. Rodrigues (1991). Métodos e estratégias em educação especial. Lisboa: Universidade Técnica de Lisboa. FMH.

Coll, C.; Palacios, J.; Marchesi, A (1995). Desenvolvimento psicológico e educação. Necesidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Correia, L. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.

Correia, L. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora.

Correia, L.; Serrano, A. M. (1998). Envolvimento parental em intervenção precoce. Das práticas centradas na criança às práticas centradas na família. Porto: Porto Editora.

Correia, L.; Serrano, A. M. (1994). Impacto dos programas de intervenção precoce na criança e na família. Revista Portuguesa de Educação, 7 (3), 85-93.

Flórez, J. (1999). A la vera de nuestros caminos: evocaciones sobre la discapacidad. Santander: Fundación Sídrome de Down de Cantabria.

Fonseca, V. (1995). O papel da motricidade na aquisição da linguagem. Temas de psicomotricidade. Lisboa: Edições FMH.

Fonseca, V. (1997). Educação Especial. Programa de estimulação precoce. Lisboa: Ed. Notícias.

Gomes Pedro, J. C. (1989). Biopsychology of early parent-infant communication. Lisboa. Fundação Caloute Gulbenkian.

Gomes Pedro, J. C. (1985). A relação mãe-filho: Influência do contacto precoce no comportamento da díade. Lisboa: Imprensa Nacional- Casa da Moeda.

Hanson, M. J. ; Lynch, E. W. (1989). Early intervention, implementing child and family services for infants and toddlers who are at risk or disabled. Austin: Tx: Pro-Ed.

Leitão, F. R. et al. (2000). A intervenção precoce e a criança com síndroma de down. Porto: Porto Editora.

Mazet, P.; Stoleru, S. (1990). Manual de psicopatologia do recém-nascido. Porto Alegre: Artes Médicas.

Meur, A.; States,L. (1989). Psicomotricidade. Educação e reeducação. Lisboa: Ed. Manole Lda.

Odriozola, E. E. (2001). Perturbações da ansiedade na infância. Amadora: McGraw-Hill de Portugal.

Peterson, N. L. (1987). Early intervention for handicapped and at-risk children. London: Love Publishing.

Pimentel, J. (1997). Um bebé diferente: Da individualidade da interacção à especificidade da intervenção. Lisboa: SNRIPD.

Portugal, G. 81992). Ecologia e desenvolvimento humano em Brofenbrenner. Aveiro: CIDINE.

Santos, S.; Morato, P. (Org.) (2002). Comportamento adaptativo. Porto: Porto Editora.

Serrano, A. M. (1995). Implicações das perturbações do desenvolvimento da ligação afectiva na primeira infância. In PIIP (Ed.). A família na intervenção precoce: Da filosofia à acção. Coimbra: PIIP.

Sprinthall, N.; Sprinthall, R. (1993). Psicologia educacional. Lisboa: McGraw-Hill.

Stonestreet; R. H.; Johnston, R. G.; Acton, S. J. (1991). Guidelines for real partnerships with parents, infants-toddler intervention. The Transdisciplinary Journal, 1 (1), 37-46.

Telmo, I. et al. (1990). A criança diferente. Lisboa: GEP.

Vieira, F.; Pereira, M. (sd). Uma perspectiva de organização curricular para a deficiência mental. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: PROBLEMAS COGNITIVOS/ MOTORES E DESENVOLVIMENTO Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Sara Maria Alexandre e Silva Felizardo Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

1º S

30 H (TP)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181. 60708

5

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Situar o formando face à psicologia do desenvolvimento como ciência e relacioná-la com a aprendizagem e a pedagogia;

• Proporcionar uma compreensão adequada da criança com problemas cognitivos/ motores nas diferentes idades, equacionando, numa perspectiva abrangente, os diversos âmbitos do desenvolvimento e o significado dos seus quadros conceptuais;

• Promover a clarificação e articulação dos conceitos de desenvolvimento e aprendizagem, e o reconhecimento da interdependência entre a estrutura do sujeito afectivo-relacional, e o conhecimento;

• Proporcionar o conhecimento e a reflexão sobre o desenvolvimento da criança com perturbações no desenvolvimento, no domínio cognitivo/ motor, numa perspectiva de implicações no âmbito: da organização curricular, relação educativa e estratégias facilitadoras e promotoras do desenvolvimento/ aprendizagem;

• Desenvolver a capacidade dos futuros professores para facilitar e promover intencionalmente o desenvolvimento psicológico da criança.

• Colaborar com outros agentes educativos e promotores do desenvolvimento no sentido de encontrar meios e formas de intervenção adequados;

• Incentivar a uma atitude de investigação-acção que possa vir a ser subsidiária na actuação futura da prática educativa.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos Introdução: Análise de conceitos fundamentais no âmbito dos problemas cognitivos e motores: Cognição e processos cognitivos; Doença mental e deficiência mental; Perturbações motoras e psicomotoras. 1. Problemas cognitivos e Desenvolvimento; A Deficiência Mental: Definição e clarificação de conceitos (Inteligência e Conceito de QI); Evolução histórica do conceito de deficiência mental e das metodologias de diagnóstico; Concepções actuais; Conceito de epidemiologia: A incidência e a prevalência; Critérios de diagnóstico e instrumentos de avaliação; Causas da deficiência mental: Pré, péri e pós natais; Questões sobre a prevenção da deficiência mental: O aconselhamento genético, o diagnóstico precoce e os cuidados de saúde; O desenvolvimento da criança portadora de deficiência mental e implicações pedagógicas: Perturbações no desenvolvimento motor e psicomotor; Desenvolvimento de competências pessoais, sociais e autonomia; Défices cognitivos e implicações na aprendizagem; Perturbações na comunicação e linguagem; Desenvolvimento e etapas educativas: A aprendizagem e deficiência mental; A educação na família; A educação pré-escolar e escolar.

2. A Trissomia 21 (Síndrome de Down): Diagnóstico e causas; Desenvolvimento e intervenção educativa: Características físicas e problemas de saúde; Desenvolvimento e processos cognitivos; Aprendizagem e estratégias de ensino.

3. A Sobredotação: Diagnóstico e caracterização;Contributos da teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner; Desenvolvimento cognitivo; Criatividade e Motivação; Implicações no comportamento e problemas de integração.

4. Perturbações do Espectro do Autismo e problemas cognitivos. 5. Problemas Motores e Desenvolvimento: Clarificação de conceitos e caracterização geral dos problemas motores.

6. A Espinha Bífida: Causas e quadro Clínico; Problemas associados; Desenvolvimento, aprendizagem e etapas educativas.

7. A Paralisia Cerebral: Causas e quadro clínico da paralisia cerebral; Deficiências associadas:

Problemas de comunicação e linguagem; Problemas sensoriais; Problemas cognitivos; Desenvolvimento e aprendizagem

Métodos de ensino e aprendizagem A metodologia de desenvolvimento da disciplina envolve momentos de exposição teórica, bem como a análise e discussão em grupo e/ou individual de diversos documentos: textos, registos de vídeo, casos práticos resultantes da experiência dos alunos e seleccionados pelo professor. Modo de avaliação Realização de trabalhos (de aplicação dos conteúdos abordados) elaborados no decurso da formação, de forma individual e/ ou em grupo, apresentados oralmente e/ou por escrito

Bibliografia mais relevante Ainscow, M.; Porter, G.; Wang, M. (1997). Caminho para as escolas inclusivas. Lisboa: Instituto de

Inovação Educacional. Ajuriaguerra, J.(1980). Manual de psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Masson do Brasil. Almeida, L. (1991). Cognição e aprendizagem escolar. Porto: APPORT. Almeida, L. (1993). Escola para o sucesso. Orientações para a prática educativa. Vila Nova de Gaia:

EDIPSICO. Almeida, L.; Morais, M. (1994). Programa de promoção cognitiva. Barcelos: Didálvi. APA – Mini DSM – IV (1996). Critères diagnostiques. Paris : Masson. Arends, R. (1995). Aprender a ensinar. Lisboa : McGraw-Hill. Bautista, R. (1997). Necessidades educativas especiais. Lisboa: Dinalivro.

Coll, C.; Palacios, J.; Marchesi, A (1995). Desenvolvimento psicológico e educação. Necesidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Correia, L. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora.

Correia, L. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.

Cruz, V.; Fonseca, V. (2002). Educação cognitiva e aprendizagem. Porto: Porto Editora.

Estrela, M. (1992). Relação pedagógica. Disciplina e indisciplina na aula. Porto: Porto Editora.

Felizardo, D. (1994). Combater as dificuldades de aprendizagem: actividades de apoio educativo. Lisboa: Texto Editora.

Flórez, J. (1999). A la vera de nuestros caminos: evocaciones sobre la discapacidad. Santander: Fundación Sídrome de Down de Cantabria.

Fonseca, V. (1995). O papel da motricidade na aquisição da linguagem. Temas de psicomotricidade. Lisboa: Edições FMH.

Fonseca, V. (1997). Educação Especial. Programa de estimulação precoce. Lisboa: Ed. Notícias. Leitão, F. R. et al. (2000). A intervenção precoce e a criança com síndroma de down. Porto: Porto Editora. Lopes, J. (1998). Necessidades educativas especiais: Estudos e investigação. Braga: Sistemas Humanos

e Organizacionais, Lda. Noronha, M. (1990). Como compreender as crianças. Lisboa: Ed. Plátano. Noronha, Z.; Noronha, M. (sd). Apoio psicopedagógico. Lisboa: Ed. Plátano. Odriozola, E. E. (2001). Perturbações da ansiedade na infância. Amadora: McGraw-Hill de Portugal. Rief, S. F.; Heimburge, J. A. (2000). Como ensinar todos os alunos na sala de aula inclusiva. Porto: Porto

Editora. Silva, M. (1992). Sobredotados: Suas necessidades educativas específicas. Porto: Porto Editora. Sprinthall, N.; Sprinthall, R. (1993). Psicologia educacional. Lisboa: McGraw-Hill. Vieira, F.; Pereira, M. (sd). Uma perspectiva de organização curricular para a deficiência mental. Lisboa:

Fundação Calouste Gulbenkian.

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: PROBLEMAS COGNITIVOS / MOTORES E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Emília Martins / Sofia Pires Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

2º S

50 H (TP)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181. 60709

6

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Compreender o papel do educador/ professor no contexto do processo de avaliação e intervenção;

• Possibilitar o desenvolvimento de atitudes, conhecimentos e competências no âmbito dos métodos e técnicas de avaliação e intervenção psicopedagógica;

• Situar a importância da observação como forma de diagnose e avaliação assim como ponto de partida para a planificação e/ ou implementação de estratégias de intervenção;

• Identificar as necessidades educativas de alunos com problemas cognitivos e/ ou motores; • Aplicar os métodos e técnicas de avaliação e intervenção adequados a cada caso, no âmbito dos problemas cognitivos e motores.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos Introdução: Identificação de necessidades educativas especiais na sala de aula: Problemas de comportamento; Dificuldades de aprendizagem; Problemas cognitivos e problemas motores; Direitos fundamentais e qualidade de vida. Instituições e serviços de apoio. 1. O processo de avaliação no domínio dos problemas cognitivos e motores; 2. A avaliação das dificuldades de desenvolvimento e de aprendizagem: Base do processo de intervenção. Limites e problemas na prática da avaliação;

3. A observação/ avaliação da criança nos contextos familiar e escolar: Despistagem e identificação precoce dos défices de desenvolvimento e de aprendizagem;

4. O papel do educador/ professor no contexto da avaliação psicopedagógica; 5. Modelos de avaliação: O contributo de diferentes orientações teóricas na fundamentação das práticas de avaliação.;

6. Procedimentos de avaliação formais e informais. Técnicas e instrumentos de avaliação: Escalas de desenvolvimento, registo de observação de comportamentos, questionários e entrevistas.

7. Estratégias de intervenção psicopedagógica: A avaliação e intervenção terapêutica e pedagógica; Relações intrínsecas. Problematização dos suportes teóricos subjacentes.

8. Perspectivas que fundamentam a intervenção terapêutica: Teorias comportamentalistas; Perspectiva psicanalítica; Teorias cognitivo-construtivistas

9. A educação de alunos com problemas cognitivos: Áreas de intervenção (Aspectos motores e psicomotores, sensoriais, cognitivos, comunicação e linguagem, desenvolvimento pessoal e social); Metodologias, técnicas e materiais.

10. A educação de alunos com problemas motores: Áreas de intervenção (Aspectos motores e psicomotores, sensoriais, cognitivos, comunicação e linguagem, desenvolvimento pessoal e social); Metodologias, técnicas e materiais.

Métodos de ensino e aprendizagem Exposição teórica, debates sobre casos práticos e visitas a escolas/ instituições de ensino especial.

Modo de avaliação Realização de uma frequência – 50%;

Identificação de um caso com a elaboração de um programa de intervenção. Bibliografia mais relevante

Ajuriaguerra, J.(1980). Manual de psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Masson do Brasil.

Almeida, L. (1991). Cognição e aprendizagem escolar. Porto: APPORT. Almeida, L. (1993). Escola para o sucesso. Orientações para a prática educativa. Vila Nova de Gaia:

EDIPSICO. Almeida, L.; Morais, M. (1994). Programa de promoção cognitiva. Barcelos: Didálvi. APA – Mini DSM – IV (1996). Critères diagnostiques. Paris : Masson. Arends, R. (1995). Aprender a ensinar. Lisboa : McGraw-Hill. Arfouilloux, J. (1980). A entrevista com a criança. A abordagem da criança através do diálogo do brinquedo e do desenho. Rio de Janeiro: Zahar Editora. Bautista, R. (1997). Necessidades educativas especiais. Lisboa: Dinalivro.

Coll, C.; Palacios, J.; Marchesi, A (1995). Desenvolvimento psicológico e educação. Necesidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Correia, L. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto

Correia, L. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.

Costa, A. et al. (1997). Currículos funcionais. Instrumentos para o desenvolvimento e aplicação. Lisboa: IIE.

Cruz, V.; Fonseca, V. (2002). Educação cognitiva e aprendizagem. Porto: Porto Editora.

Domingos, I. (1995). Controlo disciplinar na escola. Processos e práticas. Lisboa: Texto Editora.

Flórez, J. (1999). A la vera de nuestros caminos: evocaciones sobre la discapacidad. Santander: Fundación Sídrome de Down de Cantabria.

Fonseca, V. (1995). O papel da motricidade na aquisição da linguagem. Temas de psicomotricidade. Lisboa: Edições FMH.

Fonseca, V. (1997). Educação Especial. Programa de estimulação precoce. Lisboa: Ed. Notícias. Garcia, S. et al. (1990). Recursos para la elaboración de adaptaciones curriculares individualizadas.

Alcoy: Editorial Marfil. Hernanz, C. Y.; Serrano, J. A (2000). Estimulando el desarrollo intelectual-Lenguaje conceptos básicos.

Conceitos de cor e forma. Madrid: Ciencias de la educación preescolar y especial. Hernanz, C. Y.; Serrano, J. A (2000). Estimulando el desarrollo intelectual. Atención y percepción.

Completar detalles. Madrid: Ciencias de la educación preescolar y especial. Kadlec, V. P. S.; Glat, R. (1989). A criança e as suas deficiências. Métodos e técnicas de actuação

psicopedagógica. Livraria Agir. Leitão, F. R. et al. (2000). A intervenção precoce e a criança com síndroma de down. Porto: Porto Editora. Meur, A.; States,L. (1989). Psicomotricidade. Educação e reeducação. Lisboa: Ed. Manole Lda. Noronha, M. (1990). Como compreender as crianças. Lisboa: Ed. Plátano. Noronha, Z.; Noronha, M. (sd). Apoio psicopedagógico. Lisboa: Ed. Plátano. Ponte, M.N.; Azevedo, L. (sd). Símbolos pictográficos para a comunicação. Anditec – Tecnologias de

Reabilitação, Lda. Rief, S. F.; Heimburge, J. A. (2000). Como ensinar todos os alunos na sala de aula inclusiva. Porto: Porto

Editora. Simões, M. (1986). Métodos de avaliação comportamental em crianças – Relatório apresentado no âmbito

das provas de aptidão pedagógica e capacidade científica na F.P.C.E., Universidade de Coimbra. Sprinthall, N.; Sprinthall, R. (1993). Psicologia educacional. Lisboa: McGraw-Hill. Vieira, F.; Pereira, M. (sd). Uma perspectiva de organização curricular para a deficiência mental. Lisboa:

Fundação Calouste Gulbenkian.

ÁREA CIENTÍFICA: EDUCAÇÃO FÍSICA Disciplina: ACTIVIDADE FÍSICA E POPULAÇÕES ESPECIAIS Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Maria Teresa Mateus G. Oliveira Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

2º S

30 H(TP)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181. 60710

4

Língua(s) de ensino: Português Objectivos • Conhecer e identificar a situação actual no que respeita a classificação, incidência, etiologia e prevenção das deficiências: mental e motora;

• Conhecer a realidade e a problemática da pessoa portadora de deficiência no contexto da actividade física em populações especiais;

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos 1. A evolução do estatuto da deficiência ao longo do tempo, bem como o papel da sociedade na problemática da deficiência. Análise política coerente para a reabilitação de pessoas com deficiência. Origens e causas das deficiências com maior incidência em Portugal, sua prevenção. A Autonomia e Socialização. A Importância de Sensibilizar / Informar / Formar.

2. A deficiência Mental – a capacidade intelectual e desenvolvimento intelectual, definição e classificação segundo a OMS. Incidência, Etiologia, Prevenção. O Mongolismo e a Epilepsia. A criança portadora de deficiência mental, o educador, os pais e a comunidade. Integração nas estruturas. A actividade física como meio privilegiado de integração social.

3. Deficiência motora Principais patologias que originam deficiência motora. A Paralisia cerebral. Lesões vertebro-medulares. Acidentes cérebro-vasculares. Traumatismos crânio-encefálico e outros. Deficiência motora e Actividade Física: sua importância.

Métodos de ensino e aprendizagem 3/4 de aulas teórico-práticas, trabalhos orientados no âmbito das temáticas das deficiências, seminários apresentados à comunidade escolar e ¼ de trabalhos de campo nas Instituições de apoio a indivíduos portadores de deficiência, assim como actividades de intervenção e observação dos alunos.

Modo de avaliação Cumprimento do regulamente de avaliação; Avaliação contínua: - Frequência de avaliação de conhecimentos-50%; Planificação, realização e avaliação de sessões de trabalho centradas sobre a actividade física da pessoa deficiente-50% (Só pode ser efectuada por avaliação contínua, não se contempla qualquer tipo de exames).

Bibliografia mais relevante BAGATINI, V. Educação Física para Deficientes, Ed. Sagra, Porto Alegre, 1987. BAUTISTA, R., Necessidades Educativas Especiais, Lisboa, Dinalivro, 1997 BURKHARDT, R.; Natação para Portadores de Deficiências, Ao Livro Técnico ESCOBAR, M. Sa., 1985. Conselho da Europa, Carta Europeia do desporto para todos: as pessoas deficientes, Desporto e

Sociedade, Antologia de textos 105, Maio 1988. EASON, R. et AI. Adapted Physical Activity: from theory to application, Human Kinetics Publishers, Illinois,

1983. FONSECA, Vítor Reflexões sobre a Educação Especial em Portugal, Moraes Editores, 1980 LEITÃO A. (Paralisia Cerebral diagnóstico, terapia, reabilitação, Livraria Atheneu, Rio de Janeiro, 1983 MERCEDES H., ANTÓNIO R., TATE J. e NEUS G. Actividad física adaptada, El Juego y los alunnos com

discapacidad, 2ª Edicion, Editorial Paidotribo, 1985 RODRIGUES, D. Colectânea de Textos - Deficiência Motora, ISEF -UTL, Lisboa, 1989 S.N.R. A transição para a vida activa dos jovens deficientes em Portugal, Ministério do Emprego e da

Segurança Social, SNR, Lisboa, 1988

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOPLOGIA/ TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO Disciplina: LINGUAGENS ALTERNATIVAS E COMUNICAÇÃO Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Maria João Amante/ Maria Cristina Azevedo Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

2º S

60 H (TP)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181. 60711

8

Língua(s) de ensino: Português Objectivos

• Conhecer os fundamentos e dos Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação - SAAC´S;

• Reconhecer a importância dos Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação nas rotinas diárias, em particular no meio escolar;

• Utilizar os Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação com alunos com Necessidades Educativas Especiais;

• Conhecer e compreender as tecnologias de apoio para a Comunicação Aumentativa/ Alternativa.

• Conhecer alguns conceitos relativos à utilização das TIC por alunos com Necessidades Educativas Especiais;

• Conhecer os diferentes aspectos da legislação sobre recursos especiais da educação; • Entender os princípios da acessibilidade para as diferentes deficiências; • Abordar a implementação precoce de meios alternativos de comunicação baseados nas

TIC; • Distinguir diferentes ajudas técnicas na utilização do computador; • Conhecer potencialidades do software genérico; • Explorar e conhecer as potencialidades de equipamentos e software de uso específico; • Organizar estratégias educativas diferenciadas recorrendo aos equipamentos e software

específico.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos I Parte 1. A Comunicação: Verbal e não verbal; Comunicação/ Linguagem/ Fala; Linguagem de base

sócio-afectiva; Desenvolvimento normal da criança; Etapas do desenvolvimento da linguagem; Factores que afectam a comunicação.

2. Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação: Características; Utilizadores; Tecnologias de apoio para a comunicação.

3. Abordagem multidisciplinar no trabalho com crianças/ jovens com necessidades de Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação.

II Parte 1. Inclusão Digital, Acessibilidade, Tecnologias Assistivas, Educação Especial e Educação

Inclusiva. 2. Introdução à legislação nacional relacionada com a integração de pessoas com

deficiências. 3. Exploração das potencialidades de sistemas operativos e de software genérico no contexto

da deficiência cognitiva e motora. 4. A acessibilidade para a deficiência cognitiva e motora.

o hardware e software. o Internet

5. Categorias de investigação e aplicação das tecnologias assistidas ou adaptadas: TIC como “prótese física” e como “prótese mental”

6. Funções pedagógicas das TIC.

o Análise e avaliação de software específico; Estudos de caso

Métodos de ensino e aprendizagem A disciplina será desenvolvida através de discussões em sala de aula, na apresentação dos tópicos do programa e actividades práticas. Os recursos serão analisados e discutidos, permitindo uma reflexão crítica sobre as suas potencialidades e o desenvolvimento de estratégias de organização de ambientes de aprendizagem diferenciados. Modo de avaliação Avaliação contínua: Participação e Assiduidade (mínimo de presenças 2/3 do total de aulas leccionadas)

(10%) e um projecto em grupo de análise e avaliação de uma estratégia ou situação de aplicação (60%

da avaliação total) e respectiva apresentação/defesa oral (30% da avaliação final), a entregar e

defender/apresentar no final do semestre.

Bibliografia mais relevante

Ainscow, Mel (1996) Necessidades especiais na sala de aula: um guia para a formação de formadores. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional. Unesco

Almirall, C. B. e De La Bellacasa, R. P. (1985). Comunicación aumentativa. Madrid: Instituto Nacional de Servicios Sociales, INSERSO.

APA – Mini DSM – IV (1996). Critères diagnostiques. Paris : Masson. Bautista, R. (1997). Necessidades educativas especiais. Lisboa: Dinalivro.

Coll, C.; Palacios, J.; Marchesi, A (1995). Desenvolvimento psicológico e educação. Necesidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Conselho Nacional de Educação, Parecer nº 3/99 – Crianças e Alunos com Necessidades Educativas Especiais, relator Dr. Paulo Rodrigues, publicado em Diário da República, Lisboa, 17 de Fevereiro de 1999.

Correia, L. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora.

Correia, L. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.

Correia, L. (2004) – Educação Especial e Inclusão. Porto: Porto Editora. Decreto/Lei nº 115-A/98, artigo 38º, “Enquadramento das medidas e recursos especiais de educação dos

serviços especializados de apoio educativo”, Lisboa, 4 de Maio de 1998. European Agency for Development in Special Needs education (2001). Tecnologias de informação e

comunicação (TIC) das necessidades educativas especiais. Disponível em http://www.european-agency.org/publications/agency_publications/ereports/downloads/er4_pt.doc

Fernandes, P. (2001) – Aplicações Domóticas para Cidadãos com Paralisia Cerebral. Aveiro: Universidade de Aveiro (http://portal.ua.pt/bibliotecad/default1.asp?obra=28&OP2=3&Serie=0)

Flórez, J. (1999). A la vera de nuestros caminos: evocaciones sobre la discapacidad. Santander: Fundación Sídrome de Down de Cantabria.

Fonseca, V. (1995). O papel da motricidade na aquisição da linguagem. Temas de psicomotricidade. Lisboa: Edições FMH.

Gericota, M. (1995) – Ajudas técnicas à Comunicação para Pessoas com Paralisia Cerebral. Porto: Universidade do Porto. (http://portal.ua.pt/bibliotecad/default1.asp?obra=21&OP2=3&Serie=0

Gill, John (2000). Which button? Designing user interfaces for people with visual impairments. Londres: Royal National Institute for the Blind.

Godinho, F. e tal (2004) – Manual Tecnologias de Informação sem Barreiras no Local de Trabalho. Vila Real: UTAD.

Hehner, B. (1979). Blissymbols for use. Toronto: Blissymbolics Communication Institute. Jesus, S. N. ; Martins, M. H. (2000). Escola Inclusiva e Apoios Educativos. Cadernos CRIAP. Porto:

Edições ASA. Lazzaro, Joseph J. (2001). Adaptative technologies for learning and work environments. Chicago: ALA. Le Prevost, P. (1990). A language guide for parents with Down´s Syndrome using simple signs and

gestures. Oxford: Slade Hospital Resourse Centre (Speech Littlejonh, S. W. (1982). Fundamentos teóricos da comunicação humana. Rio de Janeiro: Zahar Editores.

Lopes, J. (1998). Necessidades educativas especiais: Estudos e investigação. Braga: Sistemas Humanos e Organizacionais, Lda.

Neves, J. (2001) – Windows XP Depressa e Bem. Lisboa: FCA – Editora de Informática. Ponte, M.N.; Azevedo, L. (sd). Símbolos pictográficos para a comunicação. Anditec – Tecnologias de

Reabilitação, Lda. Portugal Telecom - Equipamentos e Serviços de Telecomunicações para Pessoas com Necessidades

Especiais. Ribeiro, N. (2004) – Multimédia e Tecnologias Interactivas. Lisboa: FCA – Editora de Informática. Rief, S. F.; Heimburge, J. A. (2000). Como ensinar todos os alunos na sala de aula inclusiva. Porto: Porto

Editora. Rondal, J. A. e Perere, J. (1994). Cómo hacer hablar al niño con Síndrome de Down y mejorar su

lenguajen: Programa de interventión psico-lingüística. Barcelona: CEPE. Rocha, N. (1999) – Sistemas Multimédia para Cidadãos com Necessidades Especiais. Aveiro:

Universidade de Aveiro. UNESCO (1994). Declaração de Salamanca e Enquadramento da Acção na Área de Necessidades

Educativas Especiais. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional. UTAD / GUIA (1999). Internet para necessidades especiais. (http://portal.ua.pt/bibliotecad/default1.asp?obra=1&OP2=1&Serie=4) Vieira, F.; Pereira, M. (sd). Uma perspectiva de organização curricular para a deficiência mental. Lisboa:

Fundação Calouste Gulbenkian. Von Tetzchner, S.; Martinsen, H. (2000). Introdução à comunicação aumentativa e alternativa. Porto:

Porto Editora, Lda. Comissão Técnica de Normalização 160: Acessibilidade em TIC (www.inst-

informatica.pt/v20/areas/normalizacao/) Directivas para Acessibilidade do Conteúdo da Web (www.utad.pt/wai/wai-pageauth.html) Guia de Acessibilidade ao Software (www.acessibilidade.net/software/guia.php) Microsoft: Directivas para a Acessibilidade do Software (www.microsoft.com/portugal/acessibilidade) Noções de Acessibilidade à Web (www.acessibilidade.net/web) Programa ACESSO da UMIC (www.acesso.umic.pcm.gov.pt) Guide des technologies au service de l'intégration des élèves porteurs de handicaps

(http://eduscol.education.fr/index.php?./D0054/guide.htm ) Information and Advice: Special Educational Needs and Information and Communications Technology

(http://www.ncte.ie/SpecialNeedsICT/Publications/)

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: SEMINÁRIO DE PROJECTO Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes: Esperança Ribeiro/ Emília Martins/ Maria João Amante/ Ana Paula Cardoso Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

A

30 H (S)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181. 60712

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Língua(s) de ensino: Português Objectivos

• Adquirir conhecimentos de conteúdos e metodologias de investigação científica; • Conhecer técnicas e instrumentos de exploração e de análise da realidade social; • Desenvolver competências de investigação que facilitem a construção e realização de trabalhos científicos;

• Adquirir instrumentos conceptuais e metodológicos que permitam identificar, observar e compreender problemas com os quais se confronta no processo de ensino/ aprendizagem;

• Conceber projectos de investigação no âmbito da educação especial – domínio cognitivo e/ ou motor.

• Desenvolver uma atitude crítica face aos resultados de investigação e projectos de pesquisa..

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos O Módulo de Seminário de Projecto do curso de Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo/ Motor pretende constituir-se como um espaço de contacto crítico com diferentes metodologias de investigação que possibilite a construção de um projecto de investigação, delineado em função dos objectivos propostos. Deste modo, proporciona-se um seminário de projecto final que permite aos formandos a realização de um trabalho de investigação em torno das temáticas abordadas ao longo do curso. Métodos de ensino e aprendizagem Exposição teórica; Trabalhos em grupo; Consulta de documentos.

Modo de avaliação A avaliação irá centrar-se, fundamentalmente, na capacidade de concepção/ construção do projecto final, que será analisado mediante um conjunto de critérios a definir e discutir posteriormente. Bibliografia mais relevante ARY, D. et al. – Introduction to research in Education. Forth Worth, Holt, Rinehart and Winston, Inc., 1990.

BELL, J. – Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Gradiva, 1997.

BRYMAN, A.; CRAMER, D. - Análise de dados em Ciências Sociais. Oeiras: Celta Editora, 1992.

FERNANDES, A. J. – Métodos e regras para a elaboração de trabalhos académicos e científicos. Porto:

Porto Editora, 1993.

GHIGLIONE, R.; MATALON, B. – O inquérito: Teoria e prática. Oeiras: Celta Editora, 1993.

KERLINGER, F. N. –. Metodologia das Ciências Sociais. S. Paulo: EPU, 1980.

McMILLAN, J. H.; SCHUMACKER, S. – Research in Education. London: Scott, Foresman and Company,

1989.

MOORE, G. W. – Developing and evaluating educational research. Boston: Little Brown and Company,

1983.

TUCKMAN, B. W. – Manual de investigação em Educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.

ÁREA CIENTÍFICA: PSICOLOGIA Disciplina: DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO Curso(s): Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo e Motor Docentes responsáveis: Esperança Ribeiro/ Emília Martins/ Maria João Amante Ano(s) Regime

(1ºS/2ºS) Carga horária semanal

Tipo*: obrigatória/optativa

Código ECTS Créditos ECTS

A

50 H (P)

Obrigatória

IPV.ESE. 3181. 60713

12

Língua(s) de ensino: Português Objectivos

• Desenvolver competências de investigação que facilitem a construção e realização de trabalhos científicos;

• Adquirir instrumentos conceptuais e metodológicos que permitam identificar, observar e compreender problemas com os quais se confronta no processo de ensino/ aprendizagem;

• Desenvolver projectos de investigação no âmbito da educação especial – domínio cognitivo e/ ou motor.

Requisitos prévios Não tem Descrição dos conteúdos O Módulo de Desenvolvimento do Projecto do curso de Formação Especializada em Educação Especial – Domínio Cognitivo/ Motor pretende constituir-se como um espaço durante o qual o formando poderá desenvolver um trabalho de investigação-acção no âmbito das necessidades educativas especiais - problemas cognitivos e/ ou motores.

Métodos de ensino e aprendizagem Este módulo desenrolar-se-á com o acompanhamento, orientação e apoio dos formandos, nas suas tarefas de desenvolvimento do projecto de investigação final. Modo de avaliação A avaliação contempla a apresentação escrita e a defesa do trabalho de investigação. Bibliografia mais relevante

ARY, D. et al. – Introduction to research in Education. Forth Worth, Holt, Rinehart and Winston, Inc., 1990.

BELL, J. – Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Gradiva, 1997.

BRYMAN, A.; CRAMER, D. - Análise de dados em Ciências Sociais. Oeiras: Celta Editora, 1992.

FERNANDES, A. J. – Métodos e regras para a elaboração de trabalhos académicos e científicos. Porto:

Porto Editora, 1993.

GHIGLIONE, R.; MATALON, B. – O inquérito: Teoria e prática. Oeiras: Celta Editora, 1993.

KERLINGER, F. N. –. Metodologia das Ciências Sociais. S. Paulo: EPU, 1980.

McMILLAN, J. H.; SCHUMACKER, S. – Research in Education. London: Scott, Foresman and Company,

1989.

MOORE, G. W. – Developing and evaluating educational research. Boston: Little Brown and Company,

1983.

TUCKMAN, B. W. – Manual de investigação em Educação. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.