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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 2 PARTE I – ORGANIZAÇÃO E ESTRUTUTA ..................................................................................... 3 CAPÍTULO I.I. ‐ ORGANIZAÇÃO INTERNA ..................................................................................... 3 CAPÍTULO I II ‐ PONTOS FORTES E FRACOS DA ÁREA. SUA RELEVÂNCIA ...................................... 6 CAPÍTULO I.III. ‐ RECURSOS HUMANOS ....................................................................................... 8 CAPÍTULO I.IV. ‐ INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ...................................................................... 9 CAPÍTULO I.V. ‐ APLICAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS .......................................................... 11 PARTE II – ATIVIDADES REALIZADAS ‐ 2017 ............................................................................... 12 CAPÍTULO II.I – ATIVIDADE DE FORMAÇÃO ....................................... Erro! Marcador não definido. CAPÍTULO II.II ‐ FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EQUIPA DA AGF ................................... 13 CAPÍTULO II.III – PROJECTOS 2017 ............................................................................................ 16 PARTE III – PLANEAMENTO ‐ 2018 ........................................................................................... 21 CAPÍTULO III.I – ATIVIDADE DE FORMAÇÃO .............................................................................. 21 CAPÍTULO III.II – FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EQUIPA DA AGF ................................. 22 CAPÍTULO III.III – INVESTIMENTOS (EQUIPAMENTOS E OUTROS MATERIAIS) ............................ 24 CAPÍTULO III.IV. – PROJECTOS 2018 .......................................................................................... 25 CAPÍTULO III.IV – OBJECTIVOS 2018 .......................................................................................... 32 PARTE III – CONCLUSÃO ........................................................................................................... 33
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INTRODUÇÃO
Missão
Enquadrados nos objetivos do CHLC, a Área de Gestão da Formação (AGF) pretende construir
intervenções formativas que potenciem a competência dos profissionais nas suas componentes
conceptual, técnica e relacional e, assim, contribuir para uma elevada qualidade na prestação de
cuidados de saúde.
No CHLC, a Formação é entendida como um investimento na qualificação, desenvolvimento e melhoria
das competências dos Colaboradores do CHLC, visando a sua preparação para o desempenho das suas
tarefas, para o aumento dos seus conhecimentos, para o desenvolvimento das suas aptidões e para a
modificação das suas atitudes e comportamentos, adequando‐os continuamente aos objetivos da
organização, assumindo a AGF papel relevante e estratégico neste sentido.
Caracterização dos serviços prestados
A AGF é a estrutura interna do CHLC responsável por:
i. Realização do diagnóstico de necessidades;
ii. Planeamento das atividades formativas;
iii. Conceção das intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos;
iv. Organização, promoção e desenvolvimento das atividades formativas;
v. Acompanhamento e avaliação do processo formativo.
Estas atividades são desenvolvidas em estreita colaboração com outras estruturas internas, transversais
ao CHLC, que pelas suas responsabilidades e competências próprias, assumem papel relevante em todo
o ciclo formativo
A AGF assume igualmente um papel importante na centralização progressiva da informação referente à
formação realizada no CHLC, quer seja a organizada por si, quer por outras estruturas do CHLC (Áreas,
Especialidades ou estruturas transversais de apoio técnico ao CA), visando ainda, centralizar a
informação relativamente à formação realizada pelos Profissionais no âmbito da formação em serviço e
das Licenças de Formação, potenciando assim a constituição do cadastro Individual de Formação do
Profissional do CHLC.
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Finalmente, a AGF assumiu nos últimos anos, a centralização da informação referente aos Estágios
Académicos no âmbito dos Grupos profissionais dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, TS (Serviço
social e Psicologia) e Regime Geral, prestando assessoria ao conselho de Administração nesta matéria.
Organograma
Ver Anexo 1.
Metodologia de elaboração do Plano de Acão
O presente Plano de Acão é o resultado de uma discussão interna, tendo‐se procedido à recolha de
sugestões e opiniões relativamente ao trabalho a desenvolver.
PARTE I – ORGANIZAÇÃO E ESTRUTUTA
CAPÍTULO I.I. ‐ ORGANIZAÇÃO INTERNA A Equipa Técnica da AGF desenvolve a sua actividade de forma transversal, independentemente do
Hospital em que se encontra localizada fisicamente, estando organizada por Projetos e/ou grandes
Áreas Temáticas da Formação sendo a atual distribuição a seguinte:
TÉCNICO RESPONSÁVEL
ÁREA DE RESPONSABILIDADE
Dra. Ana Vaz Pereira
Área Clínica Avaliação de Desempenho Gestão Competências Relacionais Cuidados Continuados / Paliativos e Gestão de Altas Controlo de Infecção Hospitalar
Dra. Catarina Soeiro
Área Clínica Gestão de Risco e Segurança do Doente Governação Clínica Qualidade Informatização da Área de Gestão da Formação Planeamento, Organização e Controlo dos Processos Administrativos
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Dra. Cristina Cosme
Área Clínica Competências Relacionais Integração Institucional Qualidade Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho
Dra. Manuela Brioso
Área Clínica Competências Relacionais Cuidados de Emergência e Cuidados Intensivos Gestão
Dr. Rui Pereira
Área Clínica Investigação e Ensino Saúde e Segurança Tecnologias da Informação e Comunicação Apoio na Gestão de Materiais e Equipamentos Gestão do Sistema de Informação de Estágios
De referir ainda que cada um dos Técnicos Superiores tem a seu cargo um conjunto de
Áreas/Especialidades/Unidades Funcionais, competindo‐lhes estabelecer a articulação entre essas
estruturas e a AGF para efeitos de diagnóstico de necessidades, operacionalização dos projetos
formativos respetivos, entre outras atividades, assim como, colaborar e prestar apoio sempre que
solicitadas nesse sentido. A distribuição é a seguinte:
TÉCNICOS DE LIGAÇÃO
ÁREA / UNIDADE FUNCIONAL / ESPECIALIDADE
Dra. Ana Vaz Pereira
Coração, Vasos e Toráx
Gabinete Jurídico e Contencioso
Gestão de Compras, Logística e Distribuição
Gestão Financeira e Contabilidade
Gestão de Rec Humanos e Desenvolvimento Organizacional
Gestão Hoteleira
Gestão de Instalações e Equipamentos
Grupo de Coordenação Local ‐ PP CIRA
Integração de Cuidados de Saúde
Medicina
Planeamento, Análise e Controlo de Gestão
Voluntariado
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Dra. Catarina Soeiro
Apoio Social
Biblioteca
Capelania
Comissão de Farmácia e Terapêutica
Esterilização
Farmácia
Gabinete de Auditoria
Gabinete do Cidadão
Gabinete Comunicação e Imagem
Gabinete Coordenador de Colheita e Transplantação
Gabinete de Gestão de Programas de Qualidade
Gabinete Património Cultural
Gabinete de Segurança do Doente
Entidade de Verificação da Admissibilidade da Colheita para Transplante
Unidade de Farmacologia Clínica
Unidade de Nutrição
Unidade de Psicologia Clínica
Dra. Cristina Cosme
Anestesiologia e Blocos Operatórios
Centro Tecnológico
Comissão de Coordenação Oncológica
Comissão de Segurança e Saúde no Trabalho
Especialidades Cirurgicas
Saúde Ocupacional
Hemato‐Oncologia
Musculo‐Esqueléticas
Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos para a Cirurgia
Dra. Manuela Brioso
Arquivo Geral
Gestão de Doentes
Comissão de Ética para a Saúde
Comissão de Reanimação
Gabinete de Codificação
Neurociências
Unidade de Informação e Arquivo
Urgência Geral e Cuidados Intensivos
Dr. Rui Pereira
Centro de Investigação
Comissão de Aleitamento Materno
Comissão de Apoio à Criança e à Família
Comissão de Catástrofe
Comissão Técnica da Certificação da Interrupção da Gravidez
Direcção do Internato Médico
Gabinete de Segurança
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Gestão de Sistemas e Tecnologias da Informação
Mulher, Criança e Adolescente
Núcleo Hospitalar de Apoio a Crianças e Jovens em Risco
A AGF encontra‐se representada em todos as Unidades Hospitalares que integram o CHLC, possuindo
instalações próprias e garantindo o atendimento administrativo de todos os Profissionais.
CAPÍTULO I II ‐ PONTOS FORTES E FRACOS DA ÁREA. SUA RELEVÂNCIA
1. PONTOS FORTES
PONTOS FORTES RELEVÂNCIA PARA A EFICIÊNCIA DA ÁREA
Equipa dinâmica, motivada e dedicada Capacidade de desenvolver o Plano de Formação definido e aprovado e dar resposta a outros desafios e projectos
Equipa com conhecimento da cultura organizacional
Capacidade de adaptar as metodologias e processos de trabalho à realidade existente
Equipa de Formadores Internos e Externos Oferta formativa de qualidade e cada vez mais especializada. Os Formadores Internos conhecem a realidade e as necessidades da organização/profissionais adequando os conteúdos e acompanhando os projectos. Os Formadores Externos significam valor acrescentado em projectos em que não há capacidade instalada interna e/ou trazer novas experiências.
Sistema de registo de dados da formação Melhoria significativa no circuito e na organização dos dados da formação, através de um sistema de trabalho organizado, sistematizado e mais eficiente Permite monitorizar resultados e analisar desvios; dar informação que fundamente a tomada de decisões/opções do CA, e apoiar relatórios das diferentes Áreas. Rapidez na obtenção de dados e resposta às diversas solicitações nesta área; Constituição do cadastro Individual de Formação do Profissional.
Portal da Formação – Intranet do CHLC Melhoria da Acessibilidade à AGF. Visibilidade do trabalho desenvolvido, na organização, constituindo‐se como interface entre as Áreas/Unidades Funcionais e os Colaboradores. Integração das potencialidades dos sistemas de
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informação e oportunidade de marketing dirigido aos clientes internos
Percepção interna da Formação, em particular do CA, como um investimento nos Profissionais
Possibilidade de desenvolvimento de um vasto leque de actividades formativas, concorrendo‐se para o desenvolvimento das capacidades dos profissionais fundamentais à prossecução dos objectivos individuais e organizacionais
Plano de Formação diversificado Desenvolvimento de projectos formativos a vários níveis e abrangendo áreas diversificadas, dando resposta a grande parte da formação mandatória para o CHLC e demais necessidades de desenvolvimento profissional.
Rede partilhada de Informação Facilidade de comunicação e partilha de informação entre os Pólos e disseminação de conhecimentos/procedimentos
Sistema informatizado de gestão de todo o processo formativo – FORM_US
Simplificação dos processos e registos administrativos; Maior facilidade de acesso e gestão da informação; Constituição do cadastro individual de formação do profissional.
2. PONTOS FRACOS
PONTOS FRACOS RELEVÂNCIA PARA A EFICIÊNCIA DA ÁREA
Contexto Socio‐económico do País Desmotivação dos Profissionais.Baixa Taxa de adesão à Formação.Restrição à entrada de novos efectivos ‐ dificuldade por parte das Unidades em libertar os Profissionais para a Formação.
Baixo Know‐how da equipa Técnica no âmbito das novas tecnologias aplicadas à Formação
Constrangimentos no desenvolvimento de novas metodologias e ferramentas de formação;
Instalações da Formação ‐ Pólos HSJ, HSM, HCC e HSAC
Não reúnem as melhores condições para a Formação, cadeiras desconfortáveis e sem apoio para escrita. Dificuldades de climatização. Salas pequenas e pouco flexíveis.
Inexistência de Gabinete Técnico no Pólo HSJ e HCC
A existência de espaço que reunisse condições para a permanência de um Técnico no local, potenciaria uma maior aproximação às Áreas/Unidades Funcionais e Colaboradores, dando‐se outra visibilidade e suporte à formação que aí poderia ser realizada.
Elevado volume de formação mandatória decorrente do processo de acreditação
Condiciona o desenvolvimento de outros projectos formativos
Baixa Taxa de Avaliação do impacto da Formação no desempenho dos Profissionais
Inexistência de uma noção clara e objectiva do impacto da formação no posto de trabalho do profissional;
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Constrangimentos na adequação contínua e permanente dos projectos formativos às reais necessidades dos Profissionais.
3. FACTORES CRÍTICOS PARA O SUCESSO DA ÁREA
PONTOS CRÍTICOS RELEVÂNCIA PARA A EFICIÊNCIA DA ÁREA
Desenvolvimento de novas metodologias de Formação utilizando as novas tecnologias
Melhorar e facilitar o acesso á Formação; Promover metodologias de formação alternativas à formação presencial, permitindo abranger um público mais alargado de profissionais, podendo a aquisição de saberes proceder‐se ao ritmo e disponibilidades de aprendizagem do formando.
Proactividade e capacidade de inovação da Equipa Técnica
Tornar a formação apelativa e mais direccionada para a vertente do “saber‐fazer” (Hands‐on)
Oferta formativa integrada e alinhada com os objectivos e projectos da organização
Oferta formativa capaz de responder em tempo e oportunidade às reais necessidades da organização e dos Profissionais. Apresentação de um plano de formação aberto e flexível, permitindo responder a necessidades de formação emergentes
Optimização da prática formativa Alargar a oferta formativa por forma a abranger um maior número de colaboradores
Avaliação da Formação Permitir a adequação permanente das práticas formativas às necessidades reais dos Profissionais.
Comunicação e divulgação dos projectos e da actividade desenvolvida
Capacidade de motivar e tornar mais apelativa a frequência das actividades formativas.
Envolvimento das Direções de Área/UF/E no processo formativo dos seus Colaboradores
Contrariar a baixa taxa de adesão à Formação;
Oferta formativa adequada às reais necessidades dos profissionais
Disponibilização de uma oferta formativa atractiva, pertinente, direccionada aos interesses individuais e organizacionais.
CAPÍTULO I.III. ‐ RECURSOS HUMANOS
A Área de Gestão da Formação conta com 15 Colaboradores:
1 Administrador Hospitalar que Coordena a Área,
5 Técnicos Superiores que gerem toda a operacionalização do Plano de Formação e
8 Assistentes Técnicos/Assistentes Operacionais que asseguram o secretariado nos 6 Pólos.
A distribuição de toda a Equipa pelos diversos Hospitais encontra‐se fortemente condicionada pelas
instalações disponíveis e processa‐se da seguinte forma:
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HSAC HSJ MAC
Ana Cristina Andrade ‐ Coordenadora da AGF
Manuela Brioso – Técnica Superior Cristina Cosme – Técnica Superior Martinho Feio – Secretariado*
Luís Silva – Secretariado Lídia Ornelas ‐ Secretariado
Célia Santos – Secretariado
Em falta. Elemento destacado mediante
necessidade.
HDE HSM HCC
Catarina Soeiro – Técnica Superior Rui Pereira – Técnico Superior Carla Oliveira – Secretariado
Manuela Coelho – Secretariado Luís Filipe – Apoio Secretariado
Ana Vaz Pereira – Técnica SuperiorAurora Castro – Secretariado
Em falta. Elemento
destacado em sistema rotativo.
*Elemento ausente por tempo indeterminado, por motivo de doença.
Apesar desta distribuição, e de acordo com as necessidades que se apresentem, a equipa desloca‐se
entre os diversos hospitais para apoiar projectos que assim o exijam.
Por motivos dependentes exclusivamente pela inexistência de instalações, não é possível,
contrariamente à vontade e necessidades sentidas pela AGF, dispor, em presença física e de forma
permanente, de um ou mais Técnicos Superiores no HSJ e HCC.
CAPÍTULO I.IV. ‐ INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
As instalações do Serviço de Gestão da Formação, estão localizadas nos seis Pólos Hospitalares do CHLC,
com as características que a seguir se explicitam:
PÓLO HSAC HSJ
INSTALAÇÕES Quant. Características Obs. Quant. Características Obs.
Gabinete 3
Ocupados pela Coordenadora, Equipa Técnico‐Pedagógica e Secretariado
O edifício da formação neste Pólo
encontra‐se encerrado a
1 Ocupado pelo Secretariado
Partilhado com o Secretariado do Serviço de Aprovisionamento
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Sala de Formação
4
Capacidade para 12 lugares (1), as 3 restantes salas apenas permitem a realização de "aulas práticas" num máximo de 8 participantes
aguardar intervenção técnica ao nível da sua estrutura. Os
espaços ocupados encontram‐se
dispersos por vários edifícios do HSAC.
2 Capacidade para 16 lugares
Uma delas, destinada em exclusivo para as aulas dos Internos e Alunos da Faculdade de Ciências Médicas
Auditório 1 Capacidade para 45 lugares
1 Capacidade para 45 lugares
PÓLO HDE HSM
INSTALAÇÕES Quant. Características Obs. Quant. Características Obs.
Gabinete 2 Ocupados pela equipa técnica ‐pedagógica e secretariado
2 Ocupados pela equipa Técnico‐Pedagógica e Secretariado
Sala de Formação
2 Capacidade para 20 lugares cada
Uma delas é utilizada, quando necessário, para acções de formação na área da informática, dispondo para esse efeito de 16 computadores
1 Capacidade para 38
Auditório 1 Capacidade para 150 lugares
1 Capacidade para 100
PÓLO HCC MAC
INSTALAÇÕES Quant. Características Obs. Quant. Características Obs.
Gabinete 1 Ocupado pelo Secretariado
1 Ocupado pelo Secretariado
Sala de Formação
1 Capacidade para 16 lugares
Utilizada, quando necessário, para acções de formação na área da informática, dispondo para esse efeito de 10 computadores
1 Capacidade para 16 lugares
Auditório 1 Capacidade para 85 lugares
1 Capacidade para 118
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Estas estruturas físicas encontram‐se razoavelmente equipadas e dotadas de recursos didácticos
adequados à prossecução das actividades programadas. Todavia, alguns dos equipamentos necessitam
de ser actualizados e/ou substituídos por outros tecnologicamente mais avançados, sendo crítica a
aquisição de novos videoprojectores, uma vez que face à transferência para a AGF da gestão de todos os
espaços formativos comuns do CHLC, não é possível dispor, nesta data de equipamento em número
suficiente para todos os espaços a seu cargo.
Desde 2013, e seguindo uma política de apoio da formação realizada pelas próprias áreas, foi cedido,
sempre que solicitado e disponível, o restante equipamento didáctico, que pelo seu uso e anos de vida,
começa a ser necessário substituir, como adiante se fará referência.
Sempre que necessário e desde que as salas não estejam ocupadas com a actividade formativa são as
mesmas disponibilizadas para outros fins, designadamente para a realização de reuniões ou formação
em serviço. Por outro lado, quando necessário ou pertinente, a AGF recorre também a outras salas
localizadas nos vários hospitais.
O encerramento temporário do edifício da Formação no HSAC, por motivos técnicos e estruturais, veio
condicionar a capacidade formativa da AGF e bem como a disponibilidade dos espaços referida no
parágrafo anterior.
CAPÍTULO I.V. ‐ APLICAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS
Pelo quadro abaixo pode verificar‐se que a principal rubrica de despesa da AGF são os Custos com Pessoal que
representam aproximadamente 83% do total de custos desta estrutura. A segunda principal rubrica (12% do
total de custos) refere‐se aos custos com Formadores Externos e apoio especializado por parte da empresa
que se encontra a desenvolver o FORM_US. De 2016 para 2017, os custos na AGF reduziram ligeiramente
(0,6%), estimando‐se que para 2018 não haja grandes variações.
Código
DESIGNAÇÄO 2016 2017 Var. %
2017/2016
2018 Estimado Var. % 2017/2016 Custo Total % Custo Total % Custo Total %
CUSTOS DIRECTOS
961 CMVMC 5.314,7 € 1,5% 7.065,5 € 2,0% 32,9 7.000 € 2% ‐0,9
962 Fornecimentos e Serviços Externos 41.961,5 € 12,0% 42.032,4 € 12,1% 0,2 42.000 € 12% ‐0,1
964 Custos com Pessoal 295.270,8 € 84,7% 288.662,0 € 83,3% ‐2,2 288.000 € 83% ‐0,2
966 Amortizaçöes do Exercício 6.125,0 € 1,8% 7.964,4 € 2,3% 30,0 8.000 € 2% 0,4
969 Custos e Perdas Extraordinárias 35,7 € 0,0% 936,1 € 0,3% 2519,9 900 € 0% ‐3,9
TOTAL (1) 348.707,8 € 100,0% 346.660,4 € 100,0% ‐0,6 345.900 € 100% ‐0,2
PROVEITOS E GANHOS
7 PROVEITOS E GANHOS 4.099,29 € 14.652,60 € 257,44 Fonte:Área de Gestão Financeira
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As verbas inscritas na conta Proveitos e Ganhos decorrem do pagamento de inscrições nos cursos com
inscrições de participantes externos.
PARTE II – ATIVIDADES REALIZADAS ‐ 2017
CAPÍTULO II.I – ATIVIDADE DE FORMAÇÃO Em 2017, a AGF operacionalizou o Plano de Formação do CHLC aprovado pelo Conselho de Administração, apresentando‐se abaixo, os principais indicadores:
Mapa 1 – Formação 2015 / 2017 ‐ Indicadores Globais
1 Total de Acções 688 612 11,0 ‐ 572 6,54 ‐
2 Total de participantes 13.957 11.590 17,0 ‐ 11.287 2,61 ‐
3 Total de horas de monitoria 3.242,0 2.485 23,3 ‐ 2.352,5 5,33 ‐
4 Volume de Formação (Som (2*3)) 64.080 56.357 12,1 ‐ 51.501 8,62 ‐
5 Custos com Formadores 101.266,7 € 58.980,85 € 41,8 ‐ 72.774,50 € 23,39
6 Custos Totais Directos* 103.406,7 € 58.980,85 € 43,0 ‐ 72.774,50 € 23,39
7 Custo médio p/participante (6/2) 7,41 € 5,09 € 31,3 ‐ 6,45 € 26,75
8 Custo médio p/ hora monitoria (6/3) 31,90 € 23,73 € 25,6 ‐ 30,93 € 30,32
9 Custo médio p/ hora de formação (6/4) 1,61 € 1,05 € 35,1 ‐ 1,41 € 34,73
10 Duração média das acções (3/1) 4,71 4,06 13,8 ‐ 4,11 1,29
IndicadoresNº Var % 17/16Ano 2015 Var % 16/15Ano 2016 Ano 2017
Este quadro espelha os principais indicadores da atividade de formação nos últimos 3 anos. Apesar de se
verificar uma tendência de diminuição no que se refere ao número total de ações, de participantes, de
horas de monitoria e do volume de formação, estes indicadores são reveladores de uma adesão muito
significativa dos profissionais às atividades formativas propostas.
Face a 2016, o ligeiro decréscimo destes indicadores, refletem uma redução das atividades formativas
realizadas, designadamente nas áreas temática de Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho (SSHT) e na
de Gestão do Risco e Segurança do Doente (GRSD), justificadas por uma menor disponibilidade de
formandos.
Verifica‐se também, face a 2016, um aumento de 23% dos custos com formadores e/ou entidades
formadoras. Este facto decorre dos encargos inerentes à realização de Cursos na Área dos Cuidados de
Emergência em que houve necessidade, em alguns deles, de se recorrer a entidades formadoras
externas certificadas (por ex. cursos de “Advanced Trauma Life Support “, “Advanced Trauma Care for
Nurses “ ou “Suporte Avançado de Vida”, entre outros) com custos por participante significativamente
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mais elevados. Por outro lado, por nesta área temática se utilizarem metodologias eminentemente
práticas, com treino em “bancas práticas”, os participantes têm apoio (em pequenos grupos) de um
maior número de formadores que atuam em simultâneos em salas autónomas, o que aumenta os custos
de monitoria.
Importa ainda destacar que os dados acima enunciados, representam não só a atividade formativa
organizada pela AGF, como também a formação realizada pelas Áreas transversais ao CHLC junto das
Unidades, nomeadamente o Gabinete de Segurança do Doente, o Grupo Coordenador Local ‐ PPCIRA, o
Gabinete de Segurança, o Internato Médico, a Comissão de Catástrofe e a CIPE entre outras, que
constituem 27% do numero total de Acções e, 18% do numero total de Participações.
Como em anos anteriores, as principais áreas temáticas abordadas enquadram‐se nos objetivos
estratégicos do Centro bem como nos critérios de acreditação, e incluíram prioritariamente:
Desenvolvimento científico e técnico dos profissionais, tendo em vista a inovação das práticas e
metodologias;
Apoio dos projectos de acreditação da qualidade;
Formação e actualização dos profissionais em áreas transversais e obrigatórias como as de
controlo de infecção hospitalar; saúde e segurança; saúde, segurança e higiene no trabalho;
Desenvolvimento e aprofundamento das competências técnicas, em especial, dos grupos
profissionais dos assistentes técnicos e assistentes operacionais, por se tratarem dos dois
grupos profissionais sem formação específica de base para o desempenho de funções em
instituições hospitalares;
Cuidados de emergência;
Formação em gestão do risco e segurança do doente;
Apoio na utilização das novas tecnologias e informatização dos processos e circuitos internos
.
CAPÍTULO II.II ‐ FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EQUIPA DA AGF Em 2017, comparativamente com o Ano de 2016, A Equipa da AGF revelou um esforço enorme de
actualização formativa, tendo‐se verificado um aumento de cerca de 100% de participações em acções
de formação, sendo o resultado o que se apresenta no Quadro abaixo.
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GRUPO PROFISSIONAL ÁREA TEMÁTICA CURSO 2016 2017
Total Geral
DIRIGENTE INTERMÉDIO CLÍNICA The reign of pain lies mainly in the brain 1 1
GESTÃO Seminário Contratualização Interna - CHLC 2 2
Implementação do Módulo de Hospital de Dia 1 1
WebRHV - Portal Self-Service do Trabalhador - Implementação 1 1
Acesso dos Migrantes à Saúde 1 1
Prescrição de Transporte de Doentes Não Urgentes 1 1
Ciclo Formativo “Desenvolvimento da Metolologia Lean em Saúde - Módulo I - Princípios da Metodologia Lean e 5 S 1 1
Ciclo Formativo “Desenvolvimento da Metolologia Lean em Saúde - Módulo II - Fluxos na Saúde e Desperdícios 1 1
DIRIGENTE INTERMÉDIO Total 9 9
TÉCNICO SUPERIOR CLÍNICA The reign of pain lies mainly in the brain 2 2
Workshop Neurociências - Múltiplos Saberes, Contínuos Cuidados 1 1
COMPETÊNCIAS RELACIONAIS Comunicação de Más Notícias em Saúde 1 1
Gestão de Conflitos em Saúde 1 1
Portugueses Ciganos: Cidadania e Interculturalidade 1 1
Encontro Interculturalidade… Que Desafios? 1 1
GESTÃO WebRHV - Portal Self-Service do Trabalhador - Implementação 1 1
Web RHV - Portal Self-Service do Trabalhador - Implementação 1 1
WebRHV - Portal Self-Service do Trabalhador - Implementação 1 1
GESTÃO RISCO E SEGURANÇA DO DOENTE Conferência - Comunicação e Segurança do Doente 1 1
Conferência "Da Prevenção dos Maus Tratos à Promoção dos Bons Tratos" 2 2
Violência e Maus Tratos a Crianças e Jovens - Sensibilização Geral 2 2
Segurança do Doente: Somos Responsáveis - Debate 1 1
Campanha Segurança do Doente - Envolvimento do Doente na Sua Segurança 1 1
Conferência - Violência Doméstica 1 1
Conferência - Violência em Idosos 1 1
Conferência - Publicos Vulneraveis - Problematica dos Sem Abrigo 1 1
INTERVENÇÃO NA VIOLÊNCIA - PERSPECTIVA LEGAL 1 1
Conferência "Segurança do Doente: Identificação Segura" 1 1
INVESTIGAÇÃO E ENSINO Desenvolvimento de Competências para Formadores 2 2
OUTROS Divulgação do 3º Programa de Saúde 2014-2020 2 2
PREVENÇÃO E CONTROLO INFECÇÃO HOSPITALAR Gestão de Residuos Hospitalares 1 1
Conferência "Contra Gripe: Vacinar, Vacinar" 3 3
QUALIDADE 3º Encontro de Auditoria Interna 1 1
SAÚDE E SEGURANÇA Plano de Segurança - Sensibilização Geral 1 1 2
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ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO PÁGINA 15 ‐ 34
Segurança Contra Incêndios - Sessões Teórico - Práticas 1 1
Segurança Contra Incêndios - Sessões Teórico - Práticas 1 1
SAÚDE, SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO Sensibilização em Saúde e Segurança no Trabalho 2 2
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Formação Form-Us - Módulo Gestão de Salas 4 4
TÉCNICO SUPERIOR Total 19 22 41
ASSISTENTE TÉCNICO CLÍNICA The reign of pain lies mainly in the brain 1 1
COMPETÊNCIAS RELACIONAIS
Desenvolvimento de Competências Relacionais na Equipa de Trabalho - Assistentes Técnicos 1 1
Oficina de Pais - Relações Afetivas e Emergência da Sexualidade em Adolescentes com Necessidades Educativas Especiais 1 1
CUIDADOS DE EMERGÊNCIA Suporte Básico de Vida 1 1
Sessão de Formação sobre Via Verde AVC aos profissionais CHLC - Dia Nacional do Doente com AVC 1 1
GESTÃO WebRHV - Portal Self-Serviço do Trabalhador - Implementação 1 1
WebRHV - Portal Self-Service do Trabalhador - Implementação 2 2
GESTÃO RISCO E SEGURANÇA DO DOENTE
Oficina de Pais - Socorro! O meu filho não larga o Tablet. Riscos e Benefícios do uso de Ecrãs 1 1
Violência e Maus Tratos a Crianças e Jovens - Sensibilização Geral 1 1
PREVENÇÃO E CONTROLO INFECÇÃO HOSPITALAR Precauções Básicas em Controlo da Infecção 1 1
SAÚDE E SEGURANÇA Plano de Segurança - Sensibilização Geral 2 2
Plano de Segurança - Sensibilização Geral 1 1
Segurança Contra Incêndios - Sessões Teórico - Práticas 2 2
SAÚDE, SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO Sensibilização em Saúde e Segurança no Trabalho 1 3 4
Prevenção de Lesões Músculo-Esqueléticas - Reeducação Postural 1 1
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Formação Form-Us - Módulo Gestão de Salas 5 5
ASSISTENTE TÉCNICO Total 7 19 26
ASSISTENTE OPERACIONAL CUIDADOS DE EMERGÊNCIA Suporte Básico de Vida 1 1
GESTÃO Web RHV - Portal Self-Service do Trabalhador - Implementação 3 3
GESTÃO RISCO E SEGURANÇA DO DOENTE
Conferência "Da Prevenção dos Maus Tratos à Promoção dos Bons Tratos" 2 2
Violência e Maus Tratos a Crianças e Jovens - Sensibilização Geral 1 1
SAÚDE E SEGURANÇA Plano de Segurança - Sensibilização Geral 2 1 3
Segurança Contra Incêndios - Sessões Teórico - Práticas 2 2
Segurança Contra Incêndios - Sessões Teórico - Práticas 1 1
SAÚDE, SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO Sensibilização em Saúde e Segurança no Trabalho 1 1 2
PLANO DE ACÇÃO 2018
RELATÓRIO ATIVIDADES 2017
ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO PÁGINA 16 ‐ 34
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Formação Form-Us - Módulo Gestão de Salas 1 1
ASSISTENTE OPERACIONAL Total 4 12 16
Total Geral 30 62 92 CAPÍTULO II.III – PROJECTOS 2017 Em 2017, a AGF paralelamente à operacionalização do Plano de Formação do CHLC, desenvolveu ao
longo de 2017, um conjunto de outras actividades que importa realçar:
1. DESENVOLVIMENTO DA PLATAFORMA FORM_US – MÓDULO GESTÃO INFORMATIZADA DA
FORMAÇÃO Durante o ano de 2017 deu‐se continuidade ao projecto de desenvolvimento da plataforma Form‐Us –
Módulo Gestão Informatizada da Formação, mantendo reuniões periódicas com a Adminsaúde, por
forma a “afinar” aquilo que será o mais ambicioso dos projectos para 2018, promovendo uma
desmaterialização progressiva do nosso método de trabalho e facilitando todo o processo de inscrições
por parte dos formandos.
À semelhança do que havia sido feito em 2016, também em 2017, o Levantamento de Necessidades
Formativas foi efectuado na Plataforma e, apesar dos constrangimentos inerentes à utilização da rede
informática do CHLC, verificou‐se um aumento de respostas bastante significativo em relação a 2016,
passando de 19 para 44 levantamentos submetidos.
Apesar de termos o objectivo de colocar este módulo em funcionamento em 2017, existiram uma série
de circunstâncias que dificultaram o processo, passando esse propósito para 2018.
2. CONSOLIDAÇÃO DO MÓDULO GESTÃO DE SALAS – FORM‐US Integrado na Plataforma Form‐Us, o Módulo de Gestão de Salas entrou em funcionamento em
Setembro de 2016, data a partir da qual se iniciou o processo informatizado de pedidos de reserva de
salas.
Notamos uma crescente adesão à plataforma Form‐Us no módulo actualmente em funcionamento para
a marcação de salas, tendo sido realizadas 4.280 marcações, 68% das quais por utilizadores
autonomamente.
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3. AUDITORIAS 3.1. Dossiers Técnico‐pedagógicos
O Gabinete Técnico da AGF realiza auditorias aos Dossiers Técnico‐Pedagógicos uma vez findas todas as
Actividades Formativas da sua responsabilidade, de acordo com o Procedimento Sectorial nº FOR 1006
da AGF.
Recorrendo a uma Check List criada para o efeito, o objectivo principal é verificar se todo o processo
administrativo inerente a cada actividade formativa está correctamente elaborado e documentado, de
forma a que este possa ser arquivado convenientemente para qualquer necessidade de consulta no
futuro.
3.2. Monitorização de Indicadores
Um dos objectivos que integra a Avaliação de Desempenho dos elementos do Secretariado da AGF, é o
cumprimento de certos procedimentos administrativos no âmbito de cada Actividade Formativa, dentro
de um espaço temporal previamente acordado.
Neste sentido, o Gabinete Técnico monitoriza isoladamente as datas em que cada procedimento
inerente a cada actividade é efectuado, de forma a apurar o cumprimento deste no prazo pré definido,
nomeadamente:
a. Comunicar às Chefias a selecção dos respectivos profissionais para a frequência das acções de
formação, antes da data de realização da acção, por email;
b. Elaborar o pedido de Pagamento aos Formadores entre o 8º e o 15º dia útil após o terminus da
acção de formação;
c. Emitir os Certificados/Declarações até 2 mês após a realização do curso;
d. Garantir a inserção dos dados dos Questionários de Reacção das acções de formação sob a sua
responsabilidade entre 1 a 2 meses após o seu terminus.
4. APOIO A PROJECTOS DAS ÁREAS DO CHLC
4.1. Gestão de Estágios
A AGF é a estrutura interna responsável por centralizar e instruir todos os processos de articulação entre
o CHLC e os Estabelecimentos de Ensino, públicos e privados, no âmbito dos Estágios Curriculares (à
excepção dos Grupos Profissionais dos Médicos e Enfermeiros) que decorrem no CHLC.
Neste campo de acção, cabe à AGF a emissão de pareceres relativos aos termos dos protocolos a
celebrar ou a renovar, a recepção dos pedidos de estágios e consequente resposta após audição da área
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de acolhimento, a articulação com a Área de Gestão Financeira e Contabilidade (AGFC) de forma a
facturar os Estágios acolhidos quando aplicável e, a manutenção da Base de dados da frequência dos
Estagiários no CHLC.
4.2. Voluntariado
Reunimos com a Equipa que está a intervir no Voluntariado e apoiámos o Encontro de Voluntários
realizado no dia 11 de Novembro, denominado Organizar para Crescer, Dia do Voluntário do CHLC.
4.3. Colaboração no Mestrado Integrado em Medicina na NOVA Medical School, Faculdade de
Ciências Médicas
No âmbito da parceria do CHLC com a Faculdade de Ciências Médicas, a AGF, em 2016 e 2017 colaborou
no organização do projecto da unidade curricular de “Introdução à Medicina”, envolvendo cerca de 200
alunos do 1º ano do mestrado em Medicina da NOVA Medical School, da Faculdade de Ciências
Médicas.
O principal objectivo deste projecto passa pelos alunos terem um primeiro contacto com a realidade
hospitalar do CHLC e com as actividades de profissionais da saúde não médicos.
Os alunos em grupos de 3 a 4 são divididos pelos 6 pólos hospitalares, em diferentes áreas clínicas e de
apoio clínico, tendo em 2017 sido distribuídos por 59 diferentes áreas no CHLC.
Efectuaram visitas de observação durante um período de 2 horas repetidas em 10 dias e foram
acompanhados e orientados por profissionais designados e responsáveis na sua avaliação nesta unidade
curricular.
4.4. Mercado de Inovação em Saúde
Em 2017, a AGF participou activamente na organização da representação do CHLC no Mercado de
Inovação em Saúde, colaborando na organização, construção e realização de um vídeo institucional,
promotor da imagem do centro.
O Health Cluster Portugal (HCP), entidade promotora do evento, realizou no dia 29 de março de 2017,
no I3S, Porto, mais uma edição dos seus “Encontros com a Inovação em Saúde”, subordinada ao tema
“Improving health and wealth through innovation”. Em paralelo, no âmbito da TRIS‐HCP, decorreu o
“Mercado de Inovação Aberta em Saúde”, numa organização conjunta com a ANI – Agência Nacional de
Inovação e com a Enterprise Europe Network. O Mercado foi composto por diferentes áreas, nas quais
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se incluiu uma mostra de projetos e de serviços (científicos/ tecnológicos/ analíticos) de apoio à I&D (na
área da saúde) prestados por entidades associadas do HCP, designadamente aquelas que integram a
TRIS‐HCP, onde se inclui o CHLC.
4.5. “Literacia e Melhoria da Qualidade dos Espaços de Atendimento em Saúde” 4.6. “Gestão de Percursos – programa de prevenção e gestão da Doença Crónica”
Em Agosto de 2016, o CHLC deu início a dois projectos integrados no processo de modernização do SNS,
para um sistema de saúde mais centrado no cidadão, dando especial atenção à promoção da saúde no
percurso de vida das pessoas e ao seu percurso através das diferentes organizações de saúde.
Foram constituídos dois grupos de trabalho para o desenvolvimento e operacionalização dos Projectos
“Gestão de Percursos – Programa de Prevenção e Gestão da Doença Crónica” e “Qualificação e
Promoção da Literacia em Saúde, nos Espaços de Atendimento do SNS”, envolvendo o ACESLC, no
primeiro projecto, tendo a AGF integrado os referidos Grupos de Trabalho e desenvolvido diversas
actividades
O projecto de “Gestão de Percursos” visava a gestão integrada do percurso do doente sobre utilizador
da Urgência Geral Polivalente (UGP), do Hospital de S. José, e os seguintes principais objectivos:
O projecto “Qualificação e Promoção da Literacia em Saúde, nos Espaços de Atendimento do SNS”,
visava a melhoria do espaço físico, relacional e de literacia do pavilhão das Consultas Externas do
Hospital de S. José
Em Maio de 2017, foi apresentada uma Candidatura ao “Programa de incentivo à Integração de
Cuidados e à Valorização dos Percursos dos Utentes no SNS”, onde se procedeu à junção de forma
integrada destes dois projectos, envolvendo em ambos e de forma efectiva o ACESLC, assumindo‐se
desta forma como um novo projecto ‐ “VALORIZAÇÃO DO PERCURSO DOS DOENTES NO SNS”. AGF
voltou a colaborar ativamente neste projecto.
Atualmente, a AGF integra o Grupo de Trabalho que está a desenvolver o Projeto “Valorização do
Percurso dos Doentes” que se enquadra no âmbito do processo de desenvolvimento e modernização do
Serviço Nacional de Saúde, o SNS+ Proximidade, que tem como objectivo principal a promoção da
integração de cuidados, uma vez que o mesmo visa uma aproximação e partilha da gestão de percursos
dos utentes do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) e do Agrupamento de Centros de Saúde de
Lisboa Central (ACESLC).
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4.7. Participação no “European Restart a Heart Day”.
O CHLC, através da AGF, participou este ano no “European Restart a Heart Day”, comemorado
anualmente a 16 de Outubro. Trata‐se de uma iniciativa europeia desenvolvida pelo European
Resuscitatiom Council (ERC) com a finalidade de sensibilizar os cidadãos para a importância de conhecer
os primeiros elos da cadeia de sobrevivência e de dominar as manobras básicas de ressuscitação cardio
respiratória quando tal for necessário numa situação inesperada.
O Conselho Português de Ressuscitação, entidade nacional que representa o ERC, associou‐se em 2017
a esse evento internacional, pelo que convidou as várias Escolas de SBV certificadas de Norte a Sul do
país, para aderir a este movimento.
Foi neste contexto que a AGF, após auscultar os formadores que integram a Escola SBV do CHLC que
colaboraram de modo voluntário, promoveu em 16 de Outubro de 2017, um “Mass training em Suporte
Básico de Vida”, dirigido a 50 elementos da Polícia de Segurança Pública, da área de influência do CHLC.
Esta iniciativa decorreu de um modo muito participativo, tendo os elementos da PSP valorizado esta
oportunidade e reconhecido a sua pertinência por se poderem confrontar com a necessidade de
mobilizar competências neste âmbito nem sempre possuindo conhecimentos para tal.
4.8. “Literacia para a Segurança dos Cuidados de Saúde” – DGS
A AGF integrou e integra igualmente o Grupo de Trabalho que se encontra a desenvolver o projecto
acima identificado, no âmbito do Despacho n.º 6430/2017.
Sendo o CHLC um dos Hospitais piloto que está a desenvolver um conjunto de iniciativas nas Áreas
prioritárias de intervenção no âmbito deste projecto, nomeadamente, Promoção da higiene das mãos,
Segurança cirúrgica, Segurança na utilização da medicação, Prevenção de quedas, Prevenção de úlceras
de pressão, Prevenção de infecções e de resistência aos antibióticos, a AGF tem um papel importante a
desempenhar, na organização e apoio das iniciativas de índole formativo, dirigidas aos Utentes.
4.9. Parceria com o Teatro Nacional D. Maria II
No âmbito da parceria estabelecida entre o CHLC e o Teatro Nacional D. Maria II, A AGF colaborou na
fase inicial desse processo no apoio ao “Building Conversation”, que decorreu entre 13 e 17 de
Setembro de 2017, nas instalações do HSJ. Tratou‐se de um evento promovido por um conjunto de
artistas, nacionais e internacionais, debatendo temáticas relacionadas com as interações interpessoais,
designadamente com a comunicação verbal e não‐verbal.
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PARTE III – PLANEAMENTO ‐ 2018
CAPÍTULO III.I – ATIVIDADE DE FORMAÇÃO
Para 2018, a AGF pretende operacionalizar o Plano de Formação apresentado ao Conselho de
Administração, estando prevista a realização de 358 Cursos, distribuídos da seguinte forma, por Área
Temática.
As áreas que representam o maior nº de cursos previstos, são por ordem decrescente, a área dos
Cuidados de Emergência, seguido da Área de Segurança e Saúde, segurança e Higiene do Trabalho, para
o qual contribui de forma significativa a obrigatoriedade de realização de um grupo de formações
mandatórias para todos os Profissionais, neste âmbito.
No gráfico abaixo, apresenta‐se o nº estimado de Profissionais/Participantes que se pretende abranger,
sendo novamente nas áreas acima referidas, a que se junta a área da Gestão de Risco e segurança do
Doente, aquelas onde se prevê uma maior disponibilização de vagas.
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O gráfico abaixo, representa os custos estimados, também por área Temática, verificando‐se que 57%
do total de custos resultam da formação prevista para a Área dos Cuidados de Emergência.
CAPÍTULO III.II – FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EQUIPA DA AGF
O Quadro abaixo traduz a identificação das necessidades de Formação para a Equipa da AGF, sendo de
realçar a necessidade urgente de aumentar e aprofundar os conhecimentos da maior parte dos
elementos nas áreas da Informática e das Novas Tecnologias de Comunicação aplicadas à Formação,
tendo em vista a aquisição de “Knowhow” que possibilite à AGF dar um passo importante na
organização, gestão e implementação dos projectos formativos, visando adequar a resposta formativa
às novas exigências dos profissionais.
PLANO DE FORMAÇÃO 2018: ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO (HSAC, HSJ, HDE, HSM, HCC, MAC)
ACCÃO DE FORMAÇÃO
62380 21887 20828 20553 23175 13922 62464 62944 52806 53682 61161 62465 70142 52393 15564
Ana Andrade
Cristina Cosme
Manuela Brioso
Martinho Feio
Luís SilvaCélia Santos
Catarina Soeiro
Rui Pereira
Carla Oliveira
Manuela Coelho
Ana Vaz Aurora Castro
Graça Teixeira
Luís Filipe
Lídia Galinho
Sensibilização em saúde e segurança no trabalho
x x x x x x x x x x x x x x x
Plano de Segurança ‐ Sensibilização Geral
x x x x x x x x x x x x x x x
Segurança Contra Incêndios x x x x x x x x x x x x x x x
Gestão de Risco Geral x x x x x x x x x x x x x x x
Microsoft Excell ‐ Nível Base x x x x x
Microsoft Excell ‐ Nível Avançado x x x x x x
Microsoft Word x x x x
Outlook (Correio Electrónico) x x x x x x x x
Microsoft Word II x x x
Microsoft Word III x x x
Precauções Básicas em Controlo da Infeção: Etiqueta respiratória
x x x x x x x x x x x x x x x
Prevenção das Lesões Músculo‐Esqueléticas no Local de Trabalho ‐
x x x
Gestão do Tempo e Organização do Trabalho
x x x x x x x x
Gestão do Stress no Local de Trabalho ‐ Como Cuidar de Nós como Profissionais de Saúde
x x x x x x x x x x x x x x x
Workshop “Construção de Objectivos para Avaliação de Desempenho” para Avaliadores SIADAP Geral
x x x x x x
CAPÍTULO III.III – INVESTIMENTOS (EQUIPAMENTOS E OUTROS MATERIAIS)
O Quadro abaixo traduz as necessidades de investimento.
PRIORIDADE DESCRIÇÃO QUANT. JUSTIFICAÇÃO PÓLO
1ª Datavídeo 4
Avaria constante dos existentes no HCC e HSM, sendo que na MAC apenas se dispõe de um, não permitindo a utilização em simultâneo das duas salas aí existentes, o que se verifica também no HSJ (4 espaços, 2 equipamentos)
HCC/HSM/MAC/HSJ
2ª PC Portátil 3
Os existentes no HDE e HSM bloqueiam com frequência nas apresentações com imagens. No HSJ, possuímos 4 espaços de formação e apenas 2 equipamentos.
HDE/HSM/HSJ
3ª Aparelho de ar Condicionado 3
Avaria do existente na Sala de formação de Informática do HDE e inexistente no Anfiteatro do HCC e Sala 1 do HSJ (dada a estrutura física destes espaços, no Inverno é muito frio e no Verão é muito quente)
HDE/HCC
4ª Cortinas Escuras Janelas de 2 Salas
Salas com muita claridade que dificulta a visualização das apresentações com imagens
HDE
5ª Impressora 1
O Secretariado não tem nenhuma impressora. A impressora existente atualmente nas instalações provisórias do gabinete das Técnicas Superioras é obsoleta e insuficiente para a atividade regular do AGF no HSAC
HSAC
6ª Manequins Suporte Avançado de Vida (SAV)
2
No âmbito do alargamento da Escola SBV para cursos SIV e SAV torna‐se necessário a aquisição ou aluguer de manequins SAV
HSAC
7ª Fotocopiadora/Scanner 1
Inexistentes na MAC o que condicionam o apoio logístico às acções de formação e ao envio de documentos
MAC
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CAPÍTULO III.IV. – PROJECTOS 2018
O presente Capítulo visa a apresentação dos principais projectos que a que a AGF pretende dar
continuidade ou desenvolver em 2018.
1. OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO NA ÁREA DA REANIMAÇÃO ‐ ESCOLA
SIV
A segurança do doente e a capacidade de resposta por parte dos Profissionais de Saúde perante
situações de emergência clínica, são uma das metas prioritárias na actividade do CHLC. Neste
sentido é sua a responsabilidade de desenvolver um sistema que permita assegurar aos seus
Profissionais, os meios e os conhecimentos necessários a uma pronta, rápida e eficaz resposta,
nas situações de emergência clínica.
A Formação dos profissionais nesta matéria assume, neste contexto, um papel fundamental e
determinante na qualidade da resposta que se dá aos Utentes, sendo premente o planeamento e
desenvolvimento de um programa de formação, que de acordo com os níveis de actuação e
intervenção, prepare e garanta a permanente actualização de todos os profissionais de saúde em
exercício nesta instituição, já que todos os profissionais deverão estar aptos a reconhecer uma
paragem cardíaca, chamar ajuda diferenciada e iniciar a reanimação.
No CHLC e nos últimos anos, com a criação da Escola de Formação em SBV, certificada pelo
Conselho Português de Ressuscitação e respeitando as normas do European Ressuscitation
Council, a Formação nesta área tem vindo a ser assegurada por uma Bolsa de Formadores
Internos e alguns externos, tendo‐se obtido resultados verdadeiramente significativos.
Em 2018 e 2019 pretende‐se continuar a desenvolver esforços e iniciativas no sentido de certificar
a Escola existente também para a realização de cursos o Suporte Imediato de Vida e de futuro,
em Suporte Avançado de Vida, uma vez que alguns dos formadores que incluem a atual bolsa de
formadores SBV, detêm já as competências requeridas para integrarem uma bolsa de formadores
SIV.
É de assinalar que a atual Escola CHLC certificada para promoção de cursos SBV pelo CPR/ERC
detém já as condições técnicas e logísticas adequadas ao alargamento do seu âmbito de
intervenção, à exceção da existência dos manequins SAV, equipamentos necessários para a
realização da componente prática destes cursos.
PLANO DE ACÇÃO 2018
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ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO PÁGINA 26 ‐ 34
O curso de Suporte Imediato de Vida (SIV), dirigido a médicos e enfermeiros, permite desenvolve
conhecimentos e competências técnicas mais diferenciadas, fundamentais para uma reanimação
bem sucedida. Se realizado no âmbito do CHLC, com recursos próprios e com certificação
ERC/ERC, a relevância da segurança do doente e a capacidade de resposta por parte dos
Profissionais é potenciada, permitindo também ampliar a Bolsa Interna de Formadores
devidamente certificados. Por outro lado, os custos envolvidos na promoção destes cursos serão
muito mais baixos se comparados com os valores praticados por uma entidade formativa externa
certificada.
ACÇÃO IMPACTO ESTIMADO
O Plano de Formação elaborado e já aprovado pelo Conselho de Administração nesta área, prevê:
a. Reforço na realização de cursos de
Suporte Básico de Vida certificados
pelo CPR/ERC, desenvolvida pela
atual Escola CHLC. (1)
b. Reforço na realização de cursos de
Suporte Básico de Vida Pediátrico,
desenvolvidos segundo as
orientações do CPR e com recurso à
bolsa de formadores internos.
c. Alargamento do âmbito de
intervenção da atual Escola para
cursos de SBV também para cursos
SIV.
d. Recurso a entidade externa
devidamente certificada, para
formação de Profissionais em
Suporte Avançado de Vida, visando:
e. Constituição de uma Bolsa Interna
de Formadores devidamente
a. Qualificação de todos os Profissionais do CHLC,
que de acordo com as suas funções e
responsabilidades e o seu nível de actuação,
intervenham como operacionais em
reanimação;
b. Formação ministrada neste Centro,
devidamente certificada e reconhecida pelo
Conselho Português de Ressuscitação e
European Ressuscitation Council;
c. Formação efectuada no âmbito do CHLC e com
recursos do CHLC.
PLANO DE ACÇÃO 2018
RELATÓRIO ATIVIDADES 2017
ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO PÁGINA 27 ‐ 34
certificados, a quem competirá
posteriormente a:
Formação dos restantes
Profissionais, com prioridade para os
Profissionais das áreas críticas na
prestação de cuidados de saúde,
nomeadamente Urgências e
Unidades de Cuidados Intensivos e
elementos que integrem ou possam
vir a integrar as Equipas de
Reanimação Internas de cada
Hospital.
(1)Quando pertinente ou solicitado, realizar cursos SBV certificados, dirigidos a entidades externas mediante um
pagamento por cada inscrição
2. COMUNICAÇÃO – NOVAS ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO DA ACTIVIDADE REALIZADA E
A REALIZAR
A AGF tem actualmente a percepção de que a informação relacionada com a Formação realizada
ou a realizar não é do conhecimento generalizado dos Profissionais do CHLC, pelo que importa
este ano o desenvolvimento de iniciativas e utilização de novas metodologias de divulgação da
informação que contrariem esta realidade.
ACÇÃO IMPACTO ESTIMADO
Proceder à divulgação generalizada e
abrangente de toda a informação
relacionada com a Formação,
nomeadamente:
Actualização permanente do
Portal da Formação disponível na
Intranet do CHLC;
Afixação em vários locais do CHLC
Melhorar o acesso à informação da Formação;
Contrariar a falta de adesão à formação influenciada,
também, pela dificuldade de acesso à informação;
PLANO DE ACÇÃO 2018
RELATÓRIO ATIVIDADES 2017
ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO PÁGINA 28 ‐ 34
da oferta formativa, ainda a
identificar e a personalizar,
particularmente nos Hospitais de
HSJ, HSAC, HCC e MAC;
Criar cartazes de divulgação da
formação, mais apelativos e
convidativos;
Afixar mapas resumo mensais da
Formação a realizar;
Afixar mapas resumo trimestrais
da formação realizada;
Divulgar a oferta formativa
mensal, via email e plataforma
FORM_US;
Divulgar a oferta formativa
mensal, via Portal do Colaborador,
em articulação com a Área de
Gestão de Recursos Humanos.
3. SISTEMATIZAÇÃO E ALARGAMENTO DO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO
De acordo com o regulamento Interno da Formação, a avaliação da formação realizada pode
assumir várias formas:
a) Avaliação de diagnóstico: Realizada no inicio da acção de formação, através do
recurso a questionários ou testes de entrada, com vista a aferir se os objectivos da
acção de formação estão de acordo com as expectativas e necessidade especificas do
respectivo grupo de formandos.
b) Avaliação Formativa: Ocorre durante o processo formativo, permitindo assim ao
formador percepcionar das competências adquiridas pelos formandos durante o
processo formativo.
c) Avaliação sumativa: Tem por base o apoio à decisão no processo de certificação do
formando, reflectindo o alcance ou não dos objectivos definidos, mediante a
atribuição da menção “ com aproveitamento” ou “sem aproveitamento”.
PLANO DE ACÇÃO 2018
RELATÓRIO ATIVIDADES 2017
ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO PÁGINA 29 ‐ 34
d) Avaliação de Reacção: Aplicada no final do processo formativo, permitindo assim
obter informações relativas à satisfação dos formandos sobre a acção de formação
frequentada, com base, por um lado, na avaliação da organização e apoio logístico, e,
por outro, na avaliação de desempenho do formador, de acordo com os Anexos I, II e
III.
e) Avaliação de Impacto: Realizada nem determinado período após o terminus da acção
da formação e visa a avaliação da transferência de conhecimentos para o posto de
trabalho e desempenho dos profissionais.
Por norma, a AGF já realiza a avaliação elencada nas alíneas a) a d), e de forma não sistemática a
avaliação de impacto. A avaliação de impacto é aquela que se pretende desenvolver de forma
mais sistematizada e abrangente, nos projectos formativos onde tal se adeqúe.
ACÇÃO IMPACTO ESTIMADO
Desenvolvimento de maior número de
avaliações de impacto, introduzindo esta
prática na actividade programada dos
Técnicos Superiores.
Desenvolver metodologias de avaliação de impacto
na realidade das Áreas e da Organização, que
envolvam neste objectivo, simultaneamente: os
Formandos, os Técnicos da Formação; Formadores e
Chefias, para que haja ganhos no desempenho e nos
resultados da unidade funcional.
Projectos que podem ser desenvolvidos com decisões
baseadas em resultados concretos, na maior
proximidade com a realidade e envolvendo todos os
agentes.
4. INFORMATIZAÇÃO E AUTOMATIZAÇÃO DOS PROCESSO DA FORMAÇÃO – PLATAFORMA
FORM_US – MÓDULO FORMAÇÃO AGF
O ano de 2018 vai ser decisivo para o arranque e entrada em produção da Plataforma FORM_US,
cujos trabalhos de construção e parametrização têm decorrido nos últimos anos.
A desmaterialização progressiva dos métodos de trabalho irá verificar‐se em todo o processo da
formação:
a. Levantamento de Necessidades de Formação;
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b. Divulgação dos Cursos a realizar;
c. Inscrição dos Formandos;
d. Autorizações dos Responsáveis Hierárquicos;
e. Seleção dos Formandos por parte da AGF;
f. Comunicação com os Formandos e Chefias Hierárquicas;
g. Registos de Assiduidade;
h. Avaliações de Reação;
i. Estatísticas e Relatórios.
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5. GESTÃO CENTRALIZADA DA INFORMAÇÃO RELATIVA AOS ESTÁGIOS – FORM_US –
MÓDULO ESTÁGIOS
Com a aprovação do Regulamento Interno dos Estágios do CHLC e demais instrumentos de
registo, é possível dar‐se início à centralização da informação referente aos Estágios a realizar e
realizados no CHLC. Actualmente aguarda‐se que a AGSTI desenvolva uma Base de Dados que
permita o registo de toda a actividade respeitante a esta matéria, situação que por enquanto está
a ser ultrapassada com registos informáticos que não garantem, no entanto, a totalidade dos
estágios realizados, tratando‐se de um processo moroso e de difícil controlo.
ACÇÃO IMPACTO ESTIMADO
Centralizar toda a informação referente
aos Estágios em curso no CHLC, no que diz
respeito aos Estagiários e Protocolos
estabelecidos com entidades de ensino ou
outras instituições, com recurso a uma
Base de Dados em desenvolvimento pela
AGSTI.
Identificar a capacidade instalada para oferta
de campos de estágio ao nível do CHLC;
Disponibilizar informação de forma
centralizada relativamente aos Estágios em
curso no CHLC;
Tratar de forma centralizada a avaliação dos
Estágios efectuados no CHLC.
6. “LITERACIA PARA A SEGURANÇA DOS CUIDADOS DE SAÚDE” – DGS E
SNS+PROXIMIDADE
A AGF continuará a colaborar ativamente no desenvolvimento do Programa de Atividades
organizado e previsto pelo Grupo de Trabalho que se encontra a desenvolver o projecto piloto
decorrente do Despacho n.º 6430/2017, para o ano de 2018 e 2019.
Os principais obctivos deste projecto são:
a) Aumentar a participação dos doentes, dos seus familiares e/ou cuidadores na melhoria da
qualidade e segurança da prestação de cuidados de saúde;
b) Aumentar a literacia dos doentes na área da segurança da prestação de cuidados de
saúde;
c) Melhorar a cultura de segurança dos ambientes internos dos serviços prestadores de
cuidados de saúde.
PLANO DE ACÇÃO 2018
RELATÓRIO ATIVIDADES 2017
ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO PÁGINA 32 ‐ 34
A AGF, em parceria com outras estruturas internas do CHLC, tem vindo a organizar a realização de
um conjunto de iniciativas que visam a participação dos Utentes em acções de sensibilização e
formação, prevendo igualmente que no âmbito dos projectos relacionados com o
SNS+Proximidade divulgue para o ACES Lisboa Central o seu Plano de Formação, visando a
integração dos seus Profissionais e a partilha de experiências.
CAPÍTULO III.IV – OBJECTIVOS 2018
Objectivos da Área – Ano 2018
> 90% ‐ Superado
igual 90% ‐ Atingido
< 90% ‐ Não atingido
> 90% ‐ Superado
igual 90% ‐ Atingido
< 90% ‐ Não atingido
> 90% ‐ Superado
igual 90% ‐ Atingido
< 90% ‐ Não atingido
> 5% ‐ Superado
igual 5% ‐ Atingido
< 5% ‐ Não atingido
Se a Plataforma entrou em
produção e se se "abandonou"
o processo em papel ‐
Superado
A Plataforma entrou em
produção ‐ Atingido
A Plataforma Não entrou em
produção ‐ Não Atingido
5Garanti r a entrada em produção
da Plataforma FORM_US – Módulo
Formação AGF
‐Entrada em produção
da apl icação25%
4
Garanti r a rea l i zação e anál i se
da aval iação de impacto em 5%
dos projectos formativos
rea l i zados em que ta l á apl icável
Taxa
Nº de Aval iações de
Impacto rea l i zados/
Nº Tota l de ações em
que ta l era apl icável
* 100
15%
2
Garanti r o cumprimento do Plano
de Audi torias Internas definido
para o Ano
Taxa
Nº de Audi torias
Real izadas/Nº de
Audi torias Previs tas *
100
15%
3
Garanti r a rea l i zação e anál i se
da aval iação de reação de todas
as ações em que ta l é apl i cável
Taxa
Nº de Relatórios
emitidos/ Nº
Relatórios Previs tos *
100
15%
1
Operacional i zar e implementar o
Plano de Formação proposto para
o CHLC, com uma Taxa de
Execução mínima de 90%
Taxa
Nº de acções
Real izadas /Nº de
Acções Previs tas *100
30%
Nº Objectivo UnidadeInstrumento de
Medida
Ponderaç
ãoEscala de Avaliação
PLANO DE ACÇÃO 2018
RELATÓRIO ATIVIDADES 2017
ÁREA DE GESTÃO DA FORMAÇÃO PÁGINA 33 ‐ 34
PARTE III – CONCLUSÃO
A AGF pretende assumir, cada vez mais, um lugar cimeiro e primordial, no desenvolvimento
pessoal e profissional dos Colaboradores do CHLC, procurando contribuir proactiva e
necessariamente para o desenvolvimento da organização, apoiando e gerindo os processos de
mudança que se impõem.
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE, 1 de fevereiro de 2018
A Coordenadora da AGF
Ana Cristina Andrade
ANEXO 1 ORGANOGRAMA