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ÍNDICE
I - NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................... 1
II - ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................................ 2
III - CARATERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO ............................................... 7
IV - RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER ................................................................. 11
Laboratório de Energia ...................................................................................................... 11
Laboratório de Geologia e Minas ..................................................................................... 44
Unidades de Gestão ........................................................................................................... 76
V - PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO ................................... 81
VI - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS ............................................................ 89
VII - RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS .................................................................. 113
VIII - PLANO DE FORMAÇÃO .......................................................................................... 121
ANEXOS
Atividade Contratualizada ............................................................................................... 124
QUAR 2012 ........................................................................................................................ 136
Plano de Atividades 2012 1
I - NOTA INTRODUTÓRIA
No âmbito do Compromisso Eficiência, o XIX Governo Constitucional determinou as
linhas gerais do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), em
cujo contexto foi criado, pelo artigo 16.º do Decreto –Lei nº 86 -A/2011, de 12 de julho,
o Ministério da Economia e do Emprego (MEE), que sucede ao ex-Ministério da
Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, integrando o LNEG - Laboratório
Nacional de Energia e Geologia, Instituto Público (LNEG, I.P.). Entre os organismos da
administração indireta do Estado, o LNEG é o laboratório do Estado que tem por missão
impulsionar e realizar ações de investigação, de demonstração e transferência de
conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial, dirigidas às
empresas, nos domínios da energia e geologia.
Este Plano de atividades apresenta as orientações gerais para o desenvolvimento das
atividades do LNEG, I.P., em 2012, articulando-se com o sistema de planeamento para o
investimento em economia e emprego do MEE. Constitui um instrumento de avaliação
do cumprimento dos objetivos estratégicos plurianuais e dos objetivos anuais, com
base em indicadores de medida dos resultados a obter face às metas estabelecidas.
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II - ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
A definição das orientações estratégicas e a fixação de objetivos para o LNEG, I. P., bem
como o acompanhamento da sua execução, são articulados entre os membros do
Governo responsáveis pelas áreas da energia e geologia e da ciência.
MISSÃO
O LNEG, I. P. prossegue, designadamente, as seguintes atribuições:
a) Promover a realização de estudos, de investigação, de demonstração e transferência
de tecnologia, de assistência técnica e tecnológica no domínio da energia, com
particular incidência nas energias renováveis e na eficiência energética, com vista à
criação de novos processos e produtos e seu aperfeiçoamento;
b) Promover, realizar e gerir estudos, e projetos nos domínios da geologia,
hidrogeologia, geologia costeira, bem como promover a realização de inventariação,
revelação, aproveitamento, valorização, monitorização e conservação dos recursos
minerais, rochas ornamentais e águas naturais;
c) Elaborar e gerir toda a cartografia sistemática no âmbito dos domínios da geologia,
hidrogeologia e geologia marinha costeira;
d) Promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico orientados
para a atividade económica e as exigências do mercado, especialmente dirigidos à
criação de novos processos e produtos e seu aperfeiçoamento;
e) Cooperar com instituições científicas e tecnológicas afins e participar em atividades
de ciência e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente participando em
consórcios, redes e outras formas de trabalho conjunto.
VISÃO
Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes
das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração tecnológica
Plano de Atividades 2012 3
junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o
desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pelo MEE.
VALORES
O Código de Ética e Conduta consagra os valores dos trabalhadores do LNEG, pelo seu
alinhamento com os princípios e práticas do serviço público e da ética profissional, com
vista a três medidas chave:
O reforço e afirmação da imagem externa do LNEG;
O estímulo e reforço da coesão de todos os colaboradores ao redor da missão;
A evidência de uma cultura de boas práticas.
ESTRUTURA ORGÂNICA
O LNEG, I. P. é dirigido por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois
vogais, aguardando-se para 2012 a publicação da sua Portaria de Estrutura.
Integra atualmente dois laboratórios dotados de autonomia científica e técnica, o
Laboratório de Energia (LEN) e o Laboratório de Geologia e Minas (LGM).
Ao LEN compete desenvolver atividades científicas e técnicas na área da Energia,
nomeadamente nos domínios dos Recursos Endógenos Renováveis de Energia,
Eficiência Energética nos diferentes setores e das Novas Tecnologias Inovadoras e
Estratégicas, com vista à sustentabilidade energética.
As Unidades de I&D+I do Laboratório de Energia são:
Unidade de Análise Energética e Alterações Climáticas - UAEAC
Unidade de Bioenergia - UB
Unidade de Energia e Ambiente Construído - UEAC
Unidade de Engenharia de Produto - UEP
Unidade de Energia Solar, Eólica e dos Oceanos - UESEO
Unidade de Emissões Zero - UEZ
Unidade de Modelação e Otimização de Sistemas Energéticos - UMOSE
Unidade de Pilhas de Combustível e Hidrogénio - UPCH
Unidade de Produção e Consumo Sustentável - UPCS
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Ao LGM compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos,
assumindo as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico
sistemático do território nacional e a representação nacional nos fora que congreguem
representantes dos "Geological Surveys" nacionais.
As Unidades de I&D+I do Laboratório de Geologia e Minas são:
Unidade de Águas Subterrâneas - UAS
Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório - UCTM
Unidade de Geologia e Cartografia Geológica - UGCG
Unidade de Geologia Marinha - UGM
Unidade de Informação Geocientífica - UIG
Unidade de Recursos Minerais e Geofísica - URMG
Unidade de Sondagens - US
O Organigrama (Figura 1) compreende, adicionalmente, as Unidades de Gestão que
são:
O Departamento Planeamento e Informação - DPI, que engloba as seguintes Unidades:
Unidade de Avaliação, Prospetiva e Formação - UAPF
Unidade de Informação e Comunicação - UIC
Unidade de Planeamento, Gestão e Acompanhamento - UPGA
Unidade de Serviços de Biblioteca e Arquivos Históricos - USBAH
O Departamento de Gestão e Organização - DGO, que engloba as seguintes Unidades:
Unidade de Gestão Financeira - UGF
Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infra‐Estruturas - UGICI
Unidade de Gestão de Projetos - UGP
Unidade de Gestão de Património, Aprovisionamento e Contratação - UGPAC
Unidade de Gestão de Recursos Humanos - UGRH
Integra, também, o Museu Geológico - MG, uma infra‐estrutura geocientífica do LNEG
que reúne o mais importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e
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paleontologia do território nacional, recolhido ao longo do último século,
competindo‐lhe apoiar os trabalhos de investigação científica a realizar sobre as
coleções existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e apoiar ações de
divulgação e expressão cultural no âmbito da Geologia destinadas ao grande público
Fig.1 : Organigrama do LNEG à data de fevereiro de 2012
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No Quadro seguinte estão sistematizadas as áreas de intervenção do LNEG
enquadradas numa visão de longo prazo, procurando privilegiar a investigação
sustentável em detrimento da consultadoria a curto prazo.
Área Áreas de Atividade
Sistemas de Produção de Energia
Eólica Solar Térmica Solar Fotovoltaica Solar Concentrado Geotermia Oceanos Biomassa, Biogás e Biocombustíveis Combustíveis fósseis
Eficiência Energética
Gestão da procura Consumo Sustentável Combustão mais limpa Cidades inteligentes Edifícios de balanço energético zero
Análise Energética
Análise de sistemas de Energia Análise de Tecnologias Análise de mercado Análise das políticas Análise de Sustentabilidade
Geologia para a Valorização do Território
Geologia Hidrogeologia Geologia Marinha Cartografia Geológica Ordenamento do Território Geo-Informação (territorial)
Recursos Endógenos
Recursos Geológicos Água Subterrânea e Águas Minerais Armazenamento Geológico Prospecção Mineira Ciência e Tecnologia Mineral Recursos Energéticos Património Geológico e Mineiro
Riscos Geológicos e Ambiente
Riscos Geológicos Geologia e Geoquímica Ambientais Paleoceanografia Alterações Climáticas
Tecnologias inovadoras estratégicas
Sistemas de Informação Geográfica Sistemas Geotérmicos Estimulados Captura e Armazenamento CO2 Metrologia Industrial (análises e ensaios) Novos Materiais Pilhas de combustível Hidrogénio Armazenamento
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III - CARATERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO
A concretização das atividades previstas poderá ser condicionada por fatores externos e
internos (portaria de estrutura a publicar), pelo que poderão ser necessárias medidas
corretivas para a recuperação ou correção dos desvios detetados.
No ambiente externo salienta-se a necessidade de contenção de despesa ditada pelo
Orçamento de Estado de 2012 e pela conjuntura nacional face ao compromisso da UE.
No ambiente interno é incontornável a crescente carência de recursos humanos e das
restrições orçamentais decorrentes de subdotação ao nível do OE, e o obstáculo
administrativo-legal para a implementação de mecanismos de gestão financeira e
patrimonial mais flexíveis. No sentido de minimizar estas fragilidades, o LNEG
empenhar-se-á nos esforços que tem vindo a fazer, no sentido de procurar mercados
nacionais e internacionais, investindo em bolseiros e em programas de modernização e
simplificação administrativa, para melhoria da interoperabilidade das infraestruturas
tecnológicas e dos sistemas de informação e comunicação interdepartamental,
introduzindo inovações tecnológicas nas infraestruras disponíveis.
Em 2012 a concretização destas medidas assentará na implementação das capacidades
técnico-científicas, na maior agresssividade de procura de mercados, na
ANÁLISE SWOT
LNEG, I.P 2012
AMBIENTE INTERNO
Competências de I&DT+I e ATT instaladas
Imagem internacional boa com nomereconhecido
Boa captação de recursos financeiros(projectos cofinanciados)
Potencialidades/Forças Fragilidades/Fraquezas
AMBIENTE EXTERNOOportunidades Ameaças
Novos mercados de Energia e Geologia
Novos produtos (plataformas virtuais)
eNegócio /eConsultório, Web TV
Reengenharia de Processos (BI- Business
Intelligence, BPM- Business Process Management)
Concorrência europeia crescente
Crescimento lento do mercado, crise de consumo e de investimento
Novas regulamentações limitativas aosplanos de investimento traçados
Postos de trabalho não rejuvenescidos
Quadro de pessoal técnico diminuído
Falta de flexibilidade do SCI-Sistema de Controlo Interno
Reestruturações sucessivas – gestão das mudanças estendida desde 2009 e incompleta
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desmaterialização e reengenharia dos processos de gestão da atividade do LNEG e na
implementação de uma plataforma tecnológica Web 2.0 de comunicação utilizando as
capacidades de alto débito das Redes de Nova Geração para oferecer de forma
integrada os serviços públicos próprios de um Laboratório do Estado, numa lógica de
balcão único e multicanal, com vista à promoção do desenvolvimento económico, mas
também da participação pública e do exercício da cidadania, nomeadamente em
relação com as políticas públicas na área da Energia e da Geologia. Para o efeito estão
em execução duas Operações QREN-SAMA(Quadro de Referência Estratégico Nacional-
Programa da Agência de Modernização Administrativa), coordenadas pela Unidade de
Avaliação, Prospetiva e Formação (UAPF) do Departamento de Planeamento e
Informação (DPI), com supervisão direta da Presidente do Conselho Diretivo,
envolvendo as Unidades de Gestão e as Unidades de Investigação:
Operação Nº 7985, Aviso nº 01/SAMA/2009 do QREN- Acrónimos: EnerGeo/Rede
EnerGeo/Energia em Rede/RICEG – Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e
Comunicação em Energia e Geologia
Operação Nº16963, designada por “Programa LNEG 2.0 -Mais Inovação e
Competitividade", para melhorar a prestação do serviço aos cidadãos e empresa,
compreendendo os projetos seguintes:
1 Planeamento Estratégico da Atividade
2 Reengenharia, Desmaterialização de Processos
3 Reforço da Informação Estratégica
4 Monitorização Online do SIADAP III
5 Rede Interna Colaborativa
6 Desmaterialização e Licenciamento Online de Documentos
7 Digitalização do Arquivo Existente para Disponibilizar ao Mercado
8 Plano Estratégico de Desenvolvimento dos sistemas de Informação
9 Desenvolvimento da Infraestrutura Tecnológica
10 Autenticação e Gestão de Acessos com base no Cartão do Cidadão
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No âmbito dos Sistemas de Informação, pretende-se continuar a gerir e desenvolver a
Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) do LNEG, de modo a coligir e integrar os dados
resultantes da atividade das várias Unidades e a assegurar um ponto único de pesquisa,
consulta e partilha da informação e conhecimento produzidos no âmbito da Energia e
Geologia. Desta forma, pretende-se em 2012:
Conceber, implementar e manter os modelos de dados necessários ao
armazenamento da informação espacial em Bases de Dados institucionais,
assegurando o acesso à informação de modo rápido e eficaz;
Manter a gestão dos Sistemas de Informação Geográfica Institucionais, através
do apoio aos utilizadores SIG; da estruturação e desenvolvimento de novos
ambientes SIG para gestão e disponibilização de informação espacial e da
programação de novas funcionalidades facilitadoras do trabalho diário dos
produtores de informação;
Divulgar e difundir via geoPortal do LNEG (http://geoportal.lneg.pt) toda a
informação espacial e respetiva meta-informação, agilizando a sua utilização e
potenciando a aproximação ao cidadão e o apoio aos centros de tomada de
decisão;
Continuar a desenvolver e implementar novas funcionalidades do geoPortal que
permitam fornecer serviços mais atuais, apelativos, intuitivos e eficientes e a
otimizar as diversas componentes técnicas que o compõem, de modo a facilitar
a interação com os seus utilizadores;
Assegurar o Ponto de Contacto do LNEG com o Instituto Geográfico Português
(entidade coordenadora do Sistema Nacional de Informação Geográfica), que
articula toda a comunicação necessária ao cumprimento da Diretiva INSPIRE, e
zelar pela criação e publicação dos metadados referentes aos conjuntos e
serviços de dados geográficos, em conformidade com as disposições de
execução desta Diretiva nº 2007/2/CE, do Parlamento Europeu;
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Apoio na área das tecnologias da informação aos seguintes projetos
institucionais:
COMET - Integrated infrastructure for CO2 transport and storage in the
west Mediterranean;
GeoSeas - Pan-European infrastructure for management of marine and
ocean geological and geophysical data;
EuroGeoSouce - EU Information and Policy Support System for
Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources;
AEGOS - African-European Georesources Observation System;
REDE EnerGeo - Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e
Comunicação em Energia e Geologia;
LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade;
Continuar a implementar as ações necessárias para manter a disponibilização da
Carta Geológica de Portugal na escala 1:1 000 000 no portal do OneGeology-
Europe;
Assegurar a gestão do Arquivo Técnico de Alfragide e a continuidade de
carregamento da Base de Dados institucional de documentação técnica não
publicada – TecniBASE.
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IV –RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER
Nesta secção dar-se-á destaque às grandes linhas de atividade a desenvolver, em que o
LNEG desempenha um papel crucial com impactos específicos, para o que detém
competências geoestratégicas e tecnológicas competitivas.
LABORATÓRIO DE ENERGIA
Entre os projetos emblemáticos estão os seguintes:
CA-EPBD
Projeto Europeu IEE, de apoio a transposição e aplicação da Diretiva 2002/91/CE do
Desempenho Energético dos Edifícios e a sua proposta de reformulação. O LNEG
participou também nas duas fases anteriores desta Ação Concertada. Na CA III está a
coordenar um estudo no âmbito do “Core Theme” 5 – Edifícios com Necessidades de
Energia Quase Zero.
CA-RES
“A Concerted Action Renewable Energy Sources (www.ca-res.eu ) é um Projeto do
Intelligent Energy Europe que visa a articulação das medidas a nível dos Estados
Membros que permitirão a implementação da Diretiva Europeia sobre Energias
Renováveis 2009/28/EC. O LNEG coordena a participação nacional nesta ação
concertada onde participam também a DGEG e a ADENE. Para além desta
coordenação o LNEG participa com peritos nos grupos de trabalho: WG4 - RES and
district heating planning, RES in buildings (UEAC); WG5 - Training and information
(UESEO); WG7 - Biogas networks (UB); WG8 - RES in transport and biofuels (UB);
WG9 - Biomass mobilisation and sustainability (UB); WG10- Guarantees of origin
(UAEAC). O grupo de trabalho WG5 tem coordenação internacional do LNEG. O CA-
RES desenvolve trabalho em áreas que exigem uma abordagem comum nos Estados
Membros permitindo trocar e discutir experiências e melhorar as práticas no sentido
de implementar da melhor forma a Diretiva das Renováveis”
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EnerBuilCA
O projeto EnerBuiLCA - Life Cycle Assessment for Energy Efficiency in Buildings,
enquadra-se no Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu
SUDOE - Interreg IV B cofinanciado com fundos FEDER da União Europeia. No âmbito
deste Projeto participa-se na implementação de bases de dados com informação
ambiental e técnica de materiais da construção, bem como nos estudos de
simulação térmica e energética com vista ao desenvolvimento e teste de uma
ferramenta Informática para diagnóstico do ciclo de vida de um edifício.
FORESEE
O Projeto FORESEE- Formação para as Renováveis e Eficiência Energética no setor da
construção, é um Projeto Europeu no âmbito da iniciativa BUILD UP Skills, que irá
reunir os intervenientes no setor de construção e instaladores de sistemas de
energia, incluindo os sistemas de energia renovável. O objetivo principal do projeto
consiste em estabelecer uma plataforma nacional de discussão e de compromisso, a
fim de estabelecer um roteiro nacional para conduzir todo o processo de formação,
até 2020, podendo mesmo ultrapassar esta data. A equipa principal do projeto é
formado pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia, IP (LNEG), que também é
o coordenador do projeto, Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), Agência para
a Energia Português (ADENE) e Agência Nacional para a Qualificação, IP (ANQ).
REIVE: Redes Elétricas Inteligentes com Veículos Elétricos
Entidades que participam: INESC Porto, LNEG, CEETA-ECO
Objetivo Geral: Desenvolver estratégias integradas de gestão e controlo da rede
elétrica e dispositivos de interface avançados para veículos elétricos e microgeração
renovável.
A participação do LNEG neste projeto está centrada nas áreas ligadas aos sistemas
de Armazenamento e à Qualidade de Energia, integrando competências repartidas
por diferentes unidades de investigação do LEN, sendo a coordenação efectuada
pela UESEO.
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As principais tarefas a executar pelo LNEG em 2012 são as seguintes:
Quantificação e análise de impactos na qualidade de energia, em termos de
distorção harmónica, decorrente da integração progressiva de sistemas de
microgeração e veículos elétricos na rede elétrica. Esta tarefa será da
responsabilidade da UESEO e utilizará a ferramenta de simulação, desenvolvida
em 2011 pela mesma equipa no âmbito do projeto, para analisar diversos
cenários representativos de diferentes graus de penetração destes
equipamentos na rede.
Continuação dos ensaios de células de ião-Li e da análise do respetivo
desempenho, tanto em condições normais de utilização como em condições de
abuso, relevantes para a aplicação do conceito V2G (vehicle to grid) e “smart
charging” (UPCH). Avaliação da sua estabilidade térmica, do efeito das cargas
rápidas, do envelhecimento acelerado a que podem ficar sujeitas e diagnóstico
post-mortum (UPCH). Identificação e estimação de parâmetros em modelos de
circuito equivalente (UPCH e UMOSE). Esta atividade será suportada pelos meios
instalados na infraestrutura laboratorial criada e instalada na UPCH em 2011, no
âmbito do projeto.
Continuação do desenvolvimento e teste de pré-protótipos industriais no âmbito
de:
o “Novos conceitos de baterias”, onde o trabalho é focado no
desenvolvimento de novos materiais catódicos (orgânicos e inorgânicos)
para melhoria da densidade energética das células de ião-lítio existentes
(UPCH).
o “Sistemas eletrónicos” – onde se desenvolverá “software/firmware” de
aplicação para o “hardware” dedicado já desenvolvido em 2011, para
monitorização e gestão da carga das baterias. Será, também, efetuado o
desenvolvimento de módulos de balanceamento de carga (ativa e passiva),
o estudo e implementação de algoritmos de controlo e gestão de
carga/descarga em células de ião-Li e a integração de todo o sistema com o
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carregador inteligente ligado à rede elétrica (INESC Porto) para interface do
sistema de armazenamento (UEAC e UESEO).
FRAME
O Projeto Frame - Prefabricated systems for low-energy buildings: design,
prototyping and testing, da FCT irá promover a integração em edifícios fachadas dos
módulos pré-fabricados construídos com módulos PV e materiais de mudança de
fase de forma a reduzir as necessidades de energia do edifício, através da geração de
energia elétrica, solar térmica e contribuições de armazenamento de energia.
Constitui uma solução, inovadora para integração em edifícios novos e,
especialmente, na reabilitação dos edifícios existentes e, para objetivos europeus e o
conceito de edifícios quase-zero de energia / edifícios de baixo consumo energético.
No que respeita às atividades em curso de I&D em Bioenergia assentam em 14
contratos de I&DT, entre os quais se destacam:
PROETHANOL2G
O LNEG lidera um consórcio europeu destinado a ultrapassar as barreiras técnicas
que impedem a introdução no mercado das tecnologias de segunda geração na
produção de etanol celulósico.
MicroBioFuels
O LNEG lidera este projeto que visa a utilização futura de microalgas para produção
de combustíveis líquidos e gasosos.
BIOFFA
O LNEG lidera este projeto que visa desenvolver e otimizar a tecnologia para a
esterificação/transesterificação direta de matérias residuais, tais como gorduras
animais, óleo de bagaço de azeitona e óleos de fritura usados.
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CAROFUEL
O LNEG lidera este projeto que visa desenvolver uma tecnologia alternativa de
produção de biodiesel a partir de matérias primas que não competem com a
produção alimentar.
SIMBIOALGA
O LNEG lidera este projeto que visa desenvolver o conceito de biorrefinaria a partir
de microalgas, completa, reprodutível, adequada para ampliação de escala, amiga do
ambiente e economicamente viável para a coprodução de biocombustíveis e outras
biomoléculas.
CARBON4DESULF
O LNEG lidera este projeto que visa desenvolver tecnologia para a biodessulfurização
biológica de matérias-primas e combustíveis fósseis.
BIOPEPTIDOS
LNEG lidera este projeto que visa otimizar a tecnologia das fermentações alcoólicas
evitando contaminações precoces que reduzem drasticamente a rendibilidade
económica das mesmas.
Para a Engenharia de Produto, as principais atividades de I&D no desenvolvimento de
projetos de I&D financiados pela FCT, QREN e PRODER estão orientadas com vista à
obtenção de novos materiais e novas aplicações, bem com a inserção em redes
temáticas, orientados para as diferentes áreas de intervenção do LNEG na influência do
setor energético, estando em execução em 2012 os seguintes projetos de I&D:
BIODENOX- Processo DeNOx com Biodiesel
Este Projeto insere-se na necessidade de se reduzirem as emissões de CO2 e a
dependência energética do petróleo através da produção de biodiesel a partir de
óleos vegetais, permitindo a diminuição do nível das emissões de partículas
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metálicas (PM), COx, e hidrocarbonetos não queimados (HC), mas tem o
inconveniente de aumentar as emissões de NOx nos gases de escape.
O Projeto Biodenox baseia-se no processo de redução catalítica seletiva de NOx com
hidrocarbonetos (RCS-HC) presentes nos gases de escape, utilizando catalisadores à
base de zeólitos permutados com metais (Fig. 2), para reduzir as emissões de NOx
em misturas com excesso de oxigénio (processo DeNOx).
Fig.2: Espuma de cordierite fabricada pelo método de replicação no LNEG (a) e secção transversal polida de uma espuma revestida com zeólito (b)
DIFUSION- Novos materiais para reatores de fusão com dispersão de diamante em metais nanoestruturados
Este Projeto tem como principal objetivo o desenvolvimento de compósitos
nanoestruturados de Tungsténio/ Tântalo-Diamante e Cobre-Diamante aplicados a
materiais diretamente expostos ao plasma em reatores de fusão nuclear (Fig. 3).
O desenvolvimento por síntese de materiais formados por diversos compósitos W-
Ta, W-D, Cu-D, Cu-GA é seguido de um processo ”Mechanical Alloying” que produz
compósitos nanoestruturados.
A elevada condutividade térmica do diamante confere aos materiais metálicos, onde
são dispersos, propriedades adequadas para aplicação em gestão térmica, bem
como reforçam a estabilidade microestrutural e a resistência mecânica.
Fig.3: Microestrutura de um compósito nanoestruturado
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A aplicação destes novos materiais com capacidade, resistência e propriedades
capazes de resistir aos plasmas de elevada energia decorrentes das reações de fusão
nuclear de isótopos de hidrogénio, posicionam esta como uma fonte de energia de
longo prazo, segura e ambientalmente benigna.
IT-SOFC Nova via de produção de eletrólitos La9.33 (Si/GeO4) 6O2
Nova via de produção de eletrólitos La9.33 (Si/GeO4) 6O2 para células de
combustível tem como objetivo o desenvolvimento de novos materiais e novos
processos de fabrico de elétrodos para células de combustível do tipo SOFC capazes
de operar a temperaturas na gama de 500-750°C para sistemas de produção
estacionários de potência até 100 kW.
O projeto pretende obter oxiapatite La9.33 (Si/GeO4) 6O2 de tamanho de grão
nanométrico a partir da síntese mecânica de misturas de pós de La2O3, SiO2, e GeO2,
com caraterísticas adequadas à conformação. Sinterização das pré-formas a alta
temperatura por meio de micro-ondas (Fig. 4) e, obtenção de densificação total e
caraterísticas eletroquímicas e termomecânicas otimizadas.
Fig.4: Amostras de eletrólitos sinterizadas no forno de micro-ondas
REDECOR- Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça
Financiado pelo programa PRODER, cujo objetivo se baseia na divulgação de
informação recolhida, identificada, selecionada e dirigida à fileira da cortiça (Fig. 5),
procura proporcionar a uma base de dados em rede e em todas as vertentes do
sobreiro e da cortiça, permitindo a interação e a agregação das mais diversas
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entidades científicas, instituições estatais e privadas e centros técnicos e
tecnológicos.
Fig.5: Aspeto de placas de cortiça após a extração do sobreiro e empilhadas para posterior transporte
para as fábricas de preparação da cortiça
Nesta rede é possível estabelecer uma interligação na fileira da cortiça, desde a
produção florestal à preparação da matéria-prima, passando pela produção de
produtos mais ou menos valiosos em termos de valor acrescentado, pela criação de
produtos sustentáveis e eficientes energeticamente e envolvendo aspetos
ambientais, sociais e culturais, concluindo todo o ciclo de vida da cortiça.
O LNEG tem know-how e tradição como entidade de referência nos estudos de
materiais de revestimento, estando 5 projetos em execução em 2012:
WIND_ENERMAR – Prevenção e controlo da corrosão na exploração de energia eólica offshore
A I&DT no setor da energia eólica offshore tem incidido
na importância da redução dos custos de instalação,
operação e manutenção, os quais são significativamente
superiores no meio marítimo, mais inóspito e menos
acessível do que o meio terrestre.
Neste contexto, a prevenção e controlo da corrosão assumem um papel
preponderante na viabilização da exploração de energia em ambiente marinho e
costeiro, intervindo nas distintas fases de desenvolvimento, produção,
funcionamento e manutenção de um projeto.
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O principal objetivo deste projeto é avaliar a corrosividade marítima e a eficiência de
diferentes esquemas de proteção anticorrosiva com base em estudos
envelhecimento marítimo natural offshore, tendo em consideração as diferentes
zonas de exposição ambiental e solicitação mecânica a que se encontra submetido
um sistema de produção de energia eólica offshore flutuante, o que
consequentemente se traduz no desenvolvimento de diferentes tipos de corrosão.
O presente estudo já envolveu a preparação e a exposição de amostras de aço
estrutural sem e com aplicação de distintos esquemas de pintura.
O desenvolvimento do Projeto WIND-ENERMAR contempla ainda as seguintes
atividades:
Inspeção das amostras durante o período de exposição do protótipo;
Remoção e avaliação das amostras após finalização do
período de teste do propótipo Windfloat;
Estudo laboratorial das amostras recorrendo a
metodologias de ensaio de acordo com a especificação
e normalização existente para o setor e a técnicas
específicas de caraterização de materiais.
Desde outubro de 2011, o protótipo WINDFLOAT
encontra-se ancorado no mar, a cerca de 6Km da praia da
Aguçadoura, Póvoa de Varzim, a uma profundidade
superior a 50m.
RX-LEN - Identificação de Elementos e de Constituintes Cristalinos de Incrustações existentes em Instalações de Produção de Energia Elétrica
O Projeto RX-LEN tem como principal objetivo a
identificação de elementos e dos constituintes
cristalinos de incrustações existentes em instalações
de produção de energia Elétrica. Este projeto resulta
da colaboração existente com a EDP em atividade de
Plano de Atividades 2012 20
ID e de ATT integradas na caraterização de materiais, resíduos, depósitos e cinzas
volantes por metodologias não destrutivas com recurso a Raios X existentes no
Laboratório de Materiais e Revestimentos (LMR) e no Laboratório de
Biocombustíveis e Ambiente (LBA).
As atividades deste projeto incidem na Identificação de elementos por
espectrometria de fluorescência de raios X (FRX) em dispersão de comprimentos de
onda, na identificação de compostos cristalinos por difração de raios-X (DRX) e na
análise morfológica dos cristais por microscopia eletrónica de varrimento com
espectrometria de dispersão de energias (MEV/EDE).
EsCa - Estudo do Processo Térmico no Tratamento da Casca do Pinheiro
Este Projeto tem como objetivo
otimizar os processos térmicos para
resolver um problema que afeta
gravemente a economia nacional,
relacionado com a transmissão de uma
praga florestal (nemátodo da madeira
do pinheiro - NMP) em produtos
industriais e agrícolas com elevado potencial de exportação.
A primeira abordagem é feita através da monitorização das temperaturas do
processo de aquecimento por compostagem com vista à otimização deste processo.
Pretende-se igualmente estudar processos alternativos através de injeção de calor.
Este projeto será divulgado por forma a contribuir para que as autoridades oficiais
nacionais e europeias definam os regulamentos relativos aos tratamentos
fitossanitários energeticamente mais adequados e que permitam a circulação
internacional de produtos da floresta portuguesa.
Plano de Atividades 2012 21
ECCA - Estudos de Novos Revestimentos de Banda Pré-revestida
No âmbito do contrato “European Outdoor Exposure Sites”
(EURODES) efetua-se no Laboratório de Materiais e
Revestimentos o estudo do comportamento de
revestimentos e materiais por envelhecimento natural na
Estação de Ensaios ECCA/Lumiar Lisboa, segundo os métodos de ensaio da norma EN
13523, por solicitação das entidades internacionais intervenientes.
A Estação ECCA Lumiar/Lisboa é acreditada pela ECCA (European Coil Coating
Association) como sendo uma Estação de alto índice de radiação UV, classificada
como Ruv 3, de acordo com a norma EN 10169-2. Nesta Estação pretende-se dar
resposta às solicitações dos fabricantes de banda pré-revestida, membros da ECCA,
quer europeus quer de outros continentes, envolvendo diversos tipos de
revestimentos e de substratos.
PROTEJO - Proteção Anticorrosiva de Embarcações em Alumínio do Tejo
É evidente a importância dos meios marinhos e
fluviais, para um país com as caraterísticas
geográficas de Portugal. Foram recentemente
definidas como áreas prioritárias de intervenção
nacional os oceanos, os mares e os estuários dos grandes rios, pela sua enorme
importância socioeconómica.
No que se refere ao Estuário do Tejo, há que ter em consideração a sua intensa
atividade socioeconómica, que implica o uso de embarcações dos mais variados
tipos e dimensões. As que exercem a sua atividade exclusivamente no Estuário e em
condições intermitentes de atividade, atingindo velocidades elevadas e
simultaneamente períodos de quase imobilidade, são as que normalmente colocam
os piores problemas de corrosão metálica e de consumo de combustível que, pelos
seus reflexos na economia nacional, importa reduzir com consideráveis níveis
eficiência.
Plano de Atividades 2012 22
Este Projeto será concluído em 2012 e teve como principal objetivo contribuir para o
desenvolvimento científico e tecnológico da TransTejo e das Empresas que, direta e
indiretamente, estão envolvidas na construção e reparação naval, através da seleção
de alternativas mais eficazes e energeticamente mais eficientes contra a corrosão.
Em 2012 prevê-se o arranque de 4 novos projetos, sendo dois no âmbito do QREN,
um no 7PQ e um é FCT):
No que respeita às actividades de I&D em curso na área da energia solar de referir os
seguintes projetos:
OPTS: Optimization of a Thermal Energy Storage System with integrated Steam
Generator
O objetivo deste projeto consiste no estudo de uma nova
conceção para o subsistema “Armazenamento
Térmico/Gerador de Vapor” destinado a centrais solares de
grande dimensão para produção de eletricidade, i.e.
125MWth/50 MWe, de forma a aumentar a despachabilidade
e durabilidade e a diminuir os seus custos iniciais e de
operação.
Para o efeito o projeto OPTS irá desenvolver um novo
sistema de armazenamento térmico baseado num único
tanque que promoverá a estratificação dois sais fundidos
(Nitratos Sodium/Potassium 60/40 w/w) como fluido de
armazenamento a 550°C de temperatura máxima, e que
integrará um Gerador de Vapor para que em conjunto
seja possível obter uma forma eficiente, fiável e
económica para armazenar a energia térmica necessária
à nova geração de centrais solares distribuídas e de torre.
Plano de Atividades 2012 23
Do programa de trabalhos consta o estudo experimental da ideia a uma escala
relevante (12.5 MWth/5MWe ), mantendo os mesmos parâmetros dinâmicos para o
termofluido que se esperam para o sistema à escala final. Esta secção de teste será
desenhada, construída e testada para suportar as atividades de modelização e de
engenharia que visam a otimização da tecnologia
proposta.
O LNEG irá desenvolver trabalho na área dos
estudos de corrosão para este tipo de
armazenamento, na sua modelação térmica e
inserção em modelos existentes para os diversos
tipos de centrais, assim como atividade
experimental relacionada com o desenvolvimento do protótipo de 12,5 MWth.
QAiST: Garantia de Qualidade na Tecnologia Solar de Aquecimento e
Arrefecimento
Para o crescimento e desenvolvimento do setor da
Energia Solar Térmica é muito importante que as
normas e métodos de ensaio acompanhem os
desenvolvimentos mais recentes da tecnologia e
permitam a máxima flexibilidade para enquadrar produtos inovadores ainda em
desenvolvimento.
Existem já normas e documentos normativos neste setor, mas ainda é necessário
trabalhar para garantir o acompanhamento dos mais recentes desenvolvimentos
tecnológicos na utilização direta da Energia Solar Térmica (por exemplo, novos
materiais, sistemas de concentração com seguimento, etc.) e na combinação com
outras tecnologias (arrefecimento, bombas de calor, etc.).
Além disso, para abrir o mercado mundial aos produtores Europeus, é necessário
coordenar atividades com a normalização internacional. Este é o tempo ideal para
quebrar barreiras dado que já se ganhou experiência com o processo de certificação
e que as normas europeias estão em processo de revisão.
Plano de Atividades 2012 24
O objetivo do projeto QAiST é melhorar o referencial de garantia de qualidade para
que a industria solar Europeia de aquecimento e arrefecimento contribua de forma
sustentável para os objetivos acordados pelos estados membros (20% de Energias
Renováveis em 2020) e se torne um lider na tecnologia a nível mundial.
Resultados esperados e/ou alcançados:
Apoio ao desenvolvimento do mercado de Energia Solar Térmica na Europa,
melhorando as normas existentes e expandindo a certificação Solar Keymark a
novos produtos, atores e países Europeus.
Apoio à revisão da norma EN 12975 no que se refere aos requisitos de
durabilidade e fiabilidade tendo em atenção os desenvolvimentos mais recentes
que recorrem a novos materiais ou a coletores concentradores com seguimento;
Apoio à revisão da norma EN 12976 no que se refere aos requisitos de
durabilidade e fiabilidade tornando mais clara a sua aplicação a diferentes tipos
de sistemas;
SOL3: Desenvolvimento de um sistema de Trigeração Solar
Trata-se do Projeto do QREN 2010/12516 que visa o
desenvolvimento de um sistema de trigeração
(Eletricidade, Calor e Frio) Solar para fornecimento
energético a moradias unifamiliares. O projeto
envolve o desenvolvimento de um módulo do tipo híbrido PV/T para produção de
eletricidade e de calor para AQS e de climatização por um sistema de compressão. O
sistema que se encontra em instalação no LNEG possui uma unidade de controlo que
permite a otimização do fornecimento de Energia Solar à moradia.
No domínio das tecnologias limpas e eficiência energética, está em curso um esforço
de desenvolvimento de 10 projetos de investigação, desenvolvimento e Inovação com
dois novos desafios que terão início em 2012 (R&Diallogue e o Biomashtec). Está
Plano de Atividades 2012 25
prevista também a elaboração de sete candidaturas a entregar a parceiros, através de
Acordos de Cooperação a celebrar em 2012.
No âmbito da Eficiência Energética: Consumo Sustentável
OptEnergy: Escalonamento Ótimo de Produção de Unidades Industriais com Restrições Energéticas
O projeto tem por objetivo geral o uso mais racional da energia na indústria, através
do desenvolvimento de modelos de processo operacionais capazes de incluir as
alternativas principais de integração energética. Em termos de Sustentabilidade será
realizada uma análise de ciclo de vida para todos os recursos envolvidos utilizando o
Eco-Indicator 99.
A globalização veio aumentar a escala e complexidade da empresa moderna, que se
transformou numa rede global com múltiplas unidades de negócio. A fim de
assegurar a competitividade há que reduzir os custos, não só otimizando as várias
unidades mas também através de uma melhor coordenação das várias funções que
constituem a sua cadeia de abastecimento.
A energia é uma grande preocupação do setor industrial, tanto em termos de custo
como disponibilidade. A eficiência energética pode ser melhorada analisando o
sistema de produção como um todo e reduzindo a procura de utilidades externas
como vapor e água de arrefecimento através de uma melhor operação (integração
energética). A eletricidade tem uma grande variabilidade de preço ao longo do dia,
pelo que mudando parte da produção para as horas de vazio, tem-se um menor
custo, com uma produção mais sustentável. Mais energia será assim proveniente de
fontes renováveis e menos de centrais termoelétricas (utilizadas nas horas de pico).
Tal estratégia constitui uma procura inteligente de energia, um dos objetivos das
redes inteligentes (smart grids).
Plano de Atividades 2012 26
No âmbito dos Sistemas de Produção de Energia: Energia Elétrica
MAN-REM: Negociação Multi-Agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia
Elétrica
O projeto tem por objetivo geral desenvolver um simulador para Mercados de
Energia Elétrica que permita aos agentes de mercado: negociarem os termos de
contratos bilaterais, gerirem de forma eficiente a procura, atingirem acordos (quase)
ótimos, e desvincularem-se unilateralmente de contratos através do pagamento de
penalizações; aliarem-se em coligações, particularmente coligações envolvendo
clientes finais, para conseguirem posições negociais mais fortes e assim obterem
melhores tarifas; gerirem, do ponto de vista dos agentes comercializadores, a sua
carteira de clientes, tendo em conta estratégias de gestão de risco que possibilitem
compromissos entre o risco e o retorno inerente aos clientes.
Plano de Atividades 2012 27
Os mercados de energia elétrica permitem comprar e vender eletricidade, sendo os
preços obtidos pelos determinantes da oferta e da procura. Dois objetivos essenciais
dos mercados liberalizados consistem em garantir uma operação economicamente
eficiente e tecnicamente segura, e reduzir os custos de utilização da eletricidade.
A liberalização do setor elétrico, com a consequente introdução de concorrência nos
segmentos potencialmente competitivos, constitui uma alteração estrutural
importante para a melhoria da eficiência. A competição promove a inovação,
possibilitando um funcionamento mais eficiente. Contudo, a análise de diversos
mercados europeus permite concluir que as tarifas disponíveis ainda não refletem os
efeitos da competição.
Este projeto utiliza uma abordagem multiagente envolvendo agentes
computacionais capazes de executarem ações de forma autónoma e flexível para
alcançarem os seus objetivos para modelar o domínio naturalmente distribuído de
um mercado de energia elétrica.
Plano de Atividades 2012 28
No âmbito da Análise Energética: Análise das Tecnologias
TESS: Transição para um sistema ambientalmente sustentável: o papel das
empresas intensivas em tecnologia
O projeto tem por objetivo geral a magnitude dos problemas ambientais levou a um
crescente esforço de investigação sobre os modos de superar o impasse do regime
sociotécnico baseado em combustíveis fósseis. Contudo, estamos longe de
compreender como tal mudança de paradigma poderá ter lugar num sistema
altamente complexo como o energético. O projeto aborda a forma como novas
empresas baseadas no conhecimento podem contribuir para essa transição, através
do seu papel na exploração de tecnologias energéticas emergentes.
Portugal tem realizado um elevado investimento no domínio energético, tanto ao
nível de investigação como do mercado. O crescimento, nos últimos anos, do
número de novos projetos empresariais neste domínio reflete a perceção dos
empreendedores sobre as oportunidades que estão a emergir. A introdução de
tecnologias que rompem com os regimes tecnológicos estabelecidos está
frequentemente associada à criação de novas empresas. Com efeito as empresas
instaladas tendem a evitar um envolvimento precoce, que requer a aplicação de
conhecimento que não dominam e envolve um elevado grau de incerteza. A
compreensão das estratégias de exploração adotadas pelas novas empresas e da
natureza das relações que estabelecem com um vasto leque de atores presentes no
sistema, é portanto fundamental para entender as formas que estão a ser assumidas
pelo processo de mudança.
O projeto permitirá avançar o conhecimento sobre as estratégias de exploração de
novas tecnologias energéticas mais efetivas para diferentes configurações de
“tecnologia/contexto” (apoio à tomada de decisão de atores chave: empresas/
instituições) e sobre os modos de atuação e estruturas de rede associados à
introdução de tecnologias com potencial para induzir a mudança de regime
(contribuições teóricas para o conhecimento sobre transição de regime e
recomendações visando a definição de políticas que suportem a mudança).
Plano de Atividades 2012 29
No âmbito dos Sistemas de Produção de Energia: Eólica
Fluct.wind: Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores eólicos através da análise tempo-frequencia com onduletas
Este projeto tem por objetico geral atingir a caracterização e categorização
detalhada de séries de potência eólica, relacionando as rampas e cavas de potência
severas com os regimes meteorológicos previsíveis, permitindo o desenvolvimento
de alertas para o sistema de energia.
O objetivo, anunciado pelo Parlamento Europeu para 2020, de uma contribuição de
20% da energia consumida a partir de fontes de energia renováveis impõe grandes
desafios de planeamento e operação estratégica ao gestor dos sistemas de energia.
Apesar de todas as fontes de energia renováveis terem aumentado
consistentemente, a energia eólica foi a que mais tem vindo a contribuir para este
objetivos. Esta contribuição e a elevada penetração da eólica em vários sistemas de
energia (Dinamarca, Portugal Espanha e Alemanha) não foi conseguida sem alguns
desafios científicos e riscos técnicos acrescidos.
Dado que a energia eólica possui uma natureza flutuante e é de difícil previsão, os
operadores do sistema electroprodutor (TSOs) temem os impactos desta fonte
renovável na regulação do sistema e na sua estratégia clássica de operação,
especialmente quando a contribuição anual da energia eólica excede os 10%, o que
Empresas
intensivas em
tecnologia
Organizações
de C&T
Em
pr
ee
nd
ed
or
es
Parceiros
Clientes
Capital
Consumidores
Reguladores
Governo
Instituições
Empresas
intensivas em
tecnologia
Organizações
de C&T
Em
pr
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nd
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or
es
Parceiros
Clientes
Capital
Consumidores
Reguladores
Governo
Instituições
Parceiros
Clientes
Capital
Consumidores
Reguladores
Governo
Instituições
Plano de Atividades 2012 30
já acontece desde 2008 em Portugal. O maior desafio à integração de grandes
percentagens de energia eólica nos sistemas de energia é a natureza flutuante desta
fonte. Deste modo, é fundamental caracterizar estas flutuações assim como os
efeitos da agregação de um número elevado de turbinas em parques eólicos.
Os novos vetores energéticos associados ao estudo de Pilhas de Combustível e
Hidrogénio têm em vista a criação de novos processos e produtos para o
desenvolvimento de tecnologias limpas de conversão energética com base em
processos eletroquímicos. Este programa de investigação em desenvolvimento centra-
se em aspetos inovadores que representam oportunidades de negócio para as PME
portuguesas no mercado global, nomeadamente:
no armazenamento energético para potenciar uma mais plena utilização dos
recursosenergéticos renováveis;
no suporte à implementação de soluções para a mobilidade sustentável e
sistemasdistribuídos;
em novos materiais e catalisadores para componentes de sistemas híbridos
incluindopilhas de combustível, baterias avançadas;
no desempenho e durabilidade de dispositivos conversores e armazenadores
paraaplicações portáteis, móveis e sistemas autónomos;
Plano de Atividades 2012 31
na transferência de tecnologia e implementação de programas de cooperação
científica;
e na formação avançada em conversores eletroquímicos de energia e nos
desafios doarmazenamento energético.
Pretende-se durante 2012, não só reforçar a capacidade infraestrutural e de
conhecimento na área de competência no âmbito das Pilhas de Combustível e
Hidrogénio e do Armazenamento Energético, como reforçar a capacidade de
transferência tecnológica e de inserção dos resultados de I&D em protótipos. Reforçar e
acondicionar espaços para instalações piloto na área de competência. Salientam-se os
seguintes projetos:
SIME: Fontes de Alimentação com Células de Combustível/SPP-Soldier PowerPack
O projeto tem por objetivo geral implementar atividades de Investigação,
Desenvolvimento e Validação Industrial do Conhecimento associado a Tecnologias
emergentes (Pilhas de Combustível), de modo a permitir a sua aplicação em novos
produtos e contribuir para a inovação no seio das empresas nacionais é o objetivo
deste projeto.
Durante 2012 será dada continuidade à atividade dentro do projeto “Soldier
PowerPack”, com o objetivo de obter um protótipo de fonte de energia baseada no
hidrogénio, que seja competitiva face à atual utilização das baterias que alimentam
os dispositivos e equipamentos utilizados pelo soldado moderno em teatro de
operações (comunicações, sistemas inteligentes, visão, e outros). Pretende-se a
substituição dessas múltiplas baterias por uma fonte de energia única, com ganhos
em autonomia, peso e volume.
De igual modo, prevê-se dar continuidade ao interfaseamento entre os módulos de
produção de combustível e conversão de energia iniciado em 2011, assim como a
concretização um cartridge reutilizável para produção de hidrogénio.
Plano de Atividades 2012 32
REGENERA: Development of Novel Bi-functional Oxygen Eletrodes forRegenerative
Fuel Cells
O projeto tem por objetivo geral o desenvolvimento de novos óxidos tipo perovskite
dopados com metais nobres ou de transição, com estrutura nanoparticulada, com
atividade catalítica para as reações de redução e oxidação do oxigénio para utilização
como catalizadores em Elétrodos de Células de Combustível Regenerativas.
Objetivos 2012: nas Células de Combustível Regenerativas a implementar os
elétrodos são bifuncionais dado que se pretende que alternadamente funcionem
como cátodo ou ânodo catalisando as reações eletroquímicas de redução de gás,
neste caso, o oxigénio e da decomposição da água. Durante 2012 serão incorporados
os melhores materiais produzidos em 2011 em elétrodos em teste de meia célula
(estabilidade e capacidade redox) e célula de combustível e eletrolizadora
(desempenho e eficiência) e feita comparação com o de materiais nobres
tradicionais. Será também iniciada a construção de uma célula compósita que
incorpore a bifuncionalidade dos materiais sintetizados. Serão conduzidos testes de
estabilidade dos elétrodos em janelas de potencial relevantes para a pilha de
combustível e participar-se-á na montagem e arquitetura da MEA e placas
estruturais das pilhas na sua versão em série e versão unificada.
HYPEM: Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de Combustível de Temperatura Intermédia (HyPEM)
O projeto tem por objetivos gerais produzir novos materiais para membranas de
permuta protónica com condutividade elevada a T> 100°C e integrar estes materiais
no fabrico de membranas utlizando elétrodos convencionais.Desenvolver um
protótipo de pilha de combustível com base nestas membranasutilizando pilhas com
tecnologia portuguesa (SRE).
Objetivos 2012: prosseguir o aumento de escala da síntese de precursores derivados
do benzimidazole ede novos precursores fosfonatos, hidroximetileno- e
aminoetilenobisfosfonatos derivados do benzimidazole.
Plano de Atividades 2012 33
Otimizar e efetuar o aumento de escala da síntese de precursores derivados
dobenzotriazole e de novos precursores fosfonatos e aminoetilenobisfosfonatos
derivadosdo benzotriazole, substituídos na posição N-2.
Desenvolver novas metodologias de síntese de aminoetilenobisfosfonatos
derivadosdo benzimidazole e do benzotriazole por irradiação por micro-ondas.
Desenvolver novas metodologias de síntese de bis-benzimidazole e de
novosprecursores fosfonatos e aminoetilenobisfosfonatos derivados do bis-
benzimidazole.
Preparar polibenzimidazole (PBI), necessário para estabelecer comparações nos
testesem MEA.
Os novos fosfonatos e bisfosfonatos derivados de heterocíclicos azoles a sintetizar
serão avaliados como precursores de novos matérias do tipo POM (organo-sílica
mesoporosa periódica), que serão utilizados na preparação de membranas híbridas
de permuta protónica. Estes compostos híbridos também combinam a estabilidade
de temperatura elevada de polisilsesquioxanes com a condutividade de protões dos
derivados do benzimidazole do benzotriazole. Pretende-se variar o grupo espaçador
orgânico dos precursores organosilanos de modo a permitir o ajuste fino das
propriedades químicas e físicas dos materiais do tipo POM. Durante 2012 iniciar-se-
ão os testes das membranas integradas em elétrodo.
OMNIDEA: Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Águas Carbonatadas
O projeto tem por objetivo geral o desenvolvimento de processo eletroquímico de
redução de CO2 para a produção de hidrogénio, metano e outros hidrocarbonetos, a
partir de águas carbonatadas.
Objetivos 2012: continuação do desenvolvimento de catalizadores com morfologia
específica para a redução eletroquímica de CO2 a partir de águas carbonatadas com
caraterização dos depósitos utilizando SEM, DR-X, TEM, AFM. Os produtos de reação
serão analisados por cromatografia gasosa. Seguindo o aumento de escala dos
elétrodos estes serão integrados em reator dinâmico para a produção de
Plano de Atividades 2012 34
hidrocarbonetos. Desenvolvimento de proposta FET que fora aprovada na sua
primeira fase no final de2011 com a OMNIDEA Alemanha.
A.SILVA MATOS: Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Hidretos Químicos
O projeto tem por objetivo geral a implementação de um reator para a produção de
hidrogénio a partir de borohidreto de sódio e interface com pilha de combustível de
5 kW.
Objetivos 2012: validação de resultados anteriores utilizando novo reator de volume
até 21 L, como etapa intermédia para a implementação de um reator de 100L que
será feito pela empresa associada ao projeto. Síntese de catalizadores para reator de
100L + 500Lpara produção de hidrogénio e alimentação de pilha de combustível de
5kW destinado a teste de campo a realizar pela A. Silva Matos.
A modelação e controlo de sistema autónomo baseado na produção de hidrogénio
utilizando borohidreto foram iniciados. O sistema consiste num conjunto de módulos
que inclui um reator para a produção de gás, um módulo para o armazenamento, a
pilha de combustível e um conjunto de baterias. Deverão em 2012 ser validados os
modelos matemáticos de cada um dos componentes do sistema, desenvolvidos em
2011. As simulações computacionais decorrerão em ambiente Matlab/Simulink. Será
iniciada uma fase de modelação do reator que inclui transferência de calor a realizar
utilizando COMSOL Multiphysics.
SELFENERGY
O projeto tem por objetivo geral o desenvolvimento e demonstração da tecnologia
de pilhas de combustível de alta temperatura para a produção de energia e calor.
Objetivos 2012: implementação completa do protocolo LNEG-SELFENERGY para a
colaboração no âmbito da produção de energia em sistemas com pilhas de
combustível de alta temperatura baseadas em carbonatos fundidos. Colaboração na
elaboração de candidatura de projeto a financiar pelo QREN. Elaboração de proposta
comunitária.
Plano de Atividades 2012 35
LIBAT: Baterias de ião-Lítio
O projeto tem por objetivo geral o comportamento e durabilidade das baterias de
ião-lítio.
Objetivos 2012: definição da estrutura cristalina de elétrodos de baterias ião-lítio e
avaliação de alterações com o estado de vida útil da célula e com o seu estado de
carga.
Determinação da evolução das resistências associadas ao eletrólito e às interfaces
elétrodo/eletrólito. Criação de infraestruturas para desmantelamento de células e
posterior análise em ambiente controlado. Observação por Microscopia Eletrónica
de Varrimento (MEV) e análise química por espectrometria de Dispersão de Energias
(EDS).
MARIPEM: Auxiliary Power Generation based on PEM Fuel Cells for Nautical
Applications
O projeto visa desenvolver uma fonte de alimentação com pilhas de combustível tipo
PEM, para utilização em náutica de recreio, enquanto fonte de potência auxiliar. Este
projeto resultante de uma iniciativa de um consórcio Luso Italiano foi aprovado no
âmbito do programa EUROSTAR/ EUREKA.
Objetivos 2012: atividades associadas ao desenvolvimento de novas composições e
configurações para elétrodos de pilhas de combustível de membrana mais
resistentes à ação de cloretos e sulfatos, para integrar em pilha de combustível para
aplicação marítima. A preparação das MEA (conjunto membrana-elétrodos) será
efetuada em paralelo pelo LNEG e pelo Instituto Politécnico de Milão.
A pilha será produzida pelo consórcio do projeto e será caraterizada no LNEG.
O LNEG tem ainda, entre as suas atividades, o desenvolvimento de protocolos de
teste que tomem em consideração as especificidades da aplicação náutica e a
conceção, especificação e desenvolvimento. Quantificar a estabilidade e
durabilidade da pilha, são também objetivos para 2012.
Plano de Atividades 2012 36
Será iniciada a construção de uma estação de ensaios para teste simulando
ambiente marítimo que será implementada em 2013 e o teste de reator para
armazenamento de hidrogénio e o seu interfaseamento com pilha de combustível de
400W.
Colaborará na implementação de ensaios dinâmicos do sistema pilha de
combustível, gerador de hidrogénio e sistema de armazenamento (gás comprimido a
média e alta pressão e hidretos químicos e metálicos).
MESOPOROUS
Este projeto inclui duas atividades tipo rede: projeto Latest com o UMIST/Corrosion
and Protection Centre e projeto de Ação Integrada com a Universidade da Laguna_
Tenerife, Instituto de Carboquímica_CSIC_ Zaragoza e a FEUP e tem como objetivo
contribuir para a formação de jovens em temas emergentes como os materiais para
pilhas de combustível e produção e armazenamento de hidrogénio.
Objetivos 2012: foram criadas as condições para a realização de 2 trabalhos de
Mestrado (MPhil) por 2bolseiros UPCH (inscritos na Universidade de Manchester
com propinas pagas pela Rede Latest) para obtenção do grau de Mestre, no âmbito
dos materiais para armazenamento de hidrogénio e dos mecanismos de degradação
em pilhas de combustível, tendo o objetivo sido cumprido em 2010 e 2011 com a
obtenção dos graus de Mestre pela Univ. Manchester, UK. Os trabalhos prosseguem
no âmbito desta colaboração na utilização de TEM (microscopia de transmissão) com
a Univ Manchester e no âmbito do intercâmbio de estagiários para a realização de
trabalho no âmbito da ação Integrada coma Univ de La Laguna Espanha.
Novas Matrizes Sólidas Quelantes com Hidroxipirimidinonas Imobilizadas para
Aplicações Ambientais e Biológicas
O trabalho de I&D desenvolvido em 2009 prosseguiu com o desenvolvimento de
novos ligandos do tipo hidroxipirimidinona na forma livre ou imobilizados em
suportes sólidos como sequestrantes específicos de metais tóxicos presentes em
águas residuais ou em fluidos biológicos e também como inibidores enzimáticos de
metaloproteínases dezinco.
Plano de Atividades 2012 37
Objetivos 2012: serão sintetizados e caraterizados novos ligandos do tipo
hidroxipirimidinona e estudadas as suas propriedades ácido-base e de complexação
de metais tóxicos em solução aquosa. Estes ligandos serão depois usados na
funcionalização de suportes sólidos para potencial aplicação como agentes
sequestrantes de metais. Para além da caraterização estrutural será estudada a
estabilidade a diversos pH dos suportes sólidos funcionalizados e a sua eficiência de
sequestração.
Um Desafio para o Tratamento de Doenças Parasitárias: Conceção e Síntese de Análogos de Trifluralina e Respetivas Nanoformulações
Iniciou-se durante 2010 um novo projeto que vem na sequência do projeto já
finalizado “Formulações de Inibidores de Microtubulinas no Tratamento de
Leishmaniose Visceral Zoonótica”.
O projeto tem por objetivo geral a síntese de análogos de trifluralina e respetivas
nanoformulações para o tratamento de doenças parasitárias, nomeadamente, a
Leishmaniose.
Objetivos 2012: serão desenvolvidos novas dinitroanilinas análogas da trifluralina
para aplicação na sua forma livre ou lipossomal no tratamento da leishmaniose
canina. A atividade antiparasitária dos novos compostos desenvolvidos no LNEG será
testada in vitro e in vivo pela equipa de investigação da Faculdade de Farmácia,
responsável pelo projeto, e os compostos que se revelarem mais ativos serão
sintetizados em maior escala para posterior produção das formulações lipossomais.
VALE DE IDT: Hidretos Metálicos
O projeto tem por objetivo geral a caraterização de Hidretos metálicos para
armazenamento de Hidrogénio para utilização em aplicações portáteis com o
objetivo de produzir protótipos até 200 NL
Objetivos 2012: realização de relatório estado da arte sobre ligas de hidretos
metálicos. Preparação de ligas e a sua ativação. Identificação da capacidade
Plano de Atividades 2012 38
desadsorção, pressões e temperaturas de operação. Dimensionamento de
reservatórios e estudo comparativo do desempenho de materiais.
SIAC:
Projeto para o fomento de atividades para a promoção do Hidrogénio como Vetor
Energético
O projeto realiza-se em 3 sub-projetos separados:
Promoção Internacional – Hidrogénio Vetor Energético
Informação e Representação Internacional na Economia do Hidrogénio
Promoção do Empreendorismo do Hidrogénio como Vetor Energético
Objetivos 2012:
Participação na Exhibition e parte Científica do Grove Event FuelCells Science and
Technology
o Realização de estudo Oportunidades e prioridades IDT Nacional
o Organização de Seminário internacional
o Participação partnership FCH_JU
Lançamento de Concurso Universitário e Prémio Científico a nível Nacional (Júri
Internacional)
Na missão de contribuir para a resolução de problemas estratégicos da Sociedade,
apoiando as políticas públicas e criando estímulos para o desenvolvimento mais
sustentável de processos, produtos e sistemas inovadores, com maior valor
acrescentado em termos energéticos, ambientais e sociais, o LNEG gere um portfólio
de estratégias, ferramentas e tecnologias, e intervem em projetos transversais, em
curso em 2012.
BUILDING-SPP: Criação de Capacidade Básica em Compras Públicas Sustentáveis
O projeto tem por objetivo geral desenvolver e implementar atividades que resultem
na promoção e integração de práticas de compras sustentáveis nos municípios de
Plano de Atividades 2012 39
Portugal e Grécia. As Compras Públicas sustentáveis podem contribuir
significativamente para atingir compromissos decorrentes de estratégias sociais,
ambientais e económicas das organizações. O projeto tem como principal objetivo
criar capacidade básica em Compras Sustentáveis em Portugal e na Grécia através
de:
Assistência às autoridades públicas na definição de uma estratégia de compras
que contribua para as suas políticas ambientais e sociais
Fomentar a cooperação entre autoridades públicas
Promover o envolvimento das autoridades públicas e dos fornecedores
Atividades previstas para 2012: Dinamização da Rede Compras Sustentáveis com
grupos de discussão; workshops temáticos. Início das atividades de envolvimento do
mercado. Desenvolvimento da SPP Toolbox, um instrumento passo-a-passo para
guiar as autoridades públicas na definição de uma estratégia de Compras
Sustentáveis.
Fig. Rede de Cooperação ‘Procura+’ Portugal
Inclui: Rede de Cooperação para Compras Sustentáveis: Procura+ Portugal
(cooperação entre autoridades públicas portuguesas para troca de boas práticas,
sensibilização e formação sobre Compras Sustentáveis).
Plano de Atividades 2012 40
Trust IN: European Training Partnership on Sustainable Innovation
O projeto tem por objetivos:
Delinear um Curso de Formação Profissional a
nível Europeu em Ecoeficiência e definir os
respetivos conteúdos programáticos;
Definir em linhas gerais conteúdos para ações de
formação específicas no domínio da inovação
sustentável nos setores da construção,
mobilidade, alimentação e produtos relacionados
com energia
Proporcionar a participação de elementos da rede em ações relevantes, no
âmbito de projetos financiados pelo Programa Aprendizagem ao Longo da Vida
ou outros.
NanoTox: Avaliação Integrada de Nanomateriais: Caracterização e determinação
da Toxicidade Ambiental
Análise por TEM de Nanopartículas de TiO2. Tamanho médio da partícula 27.6±11 nm
O projeto tem por principais objetivos:
Caracterização de nanopartículas e suspensões aquosas
Avaliação ecotoxicológica de nanopartículas
Para o ano de 2012 está prevista a continuação dos trabalhos de caracterização de
nanopartículas de nanodiamente e o início do trabalho com o de dióxido de Silício,
Plano de Atividades 2012 41
recorrendo a diferentes técnicas, bem como das suspensões aquosas. Será também
dada continuidade aos trabalhos previstos de avaliação de efeitos das referidas
nanopartículas em organismos aquáticos através de ensaios de ecotoxicidade.
EnerBuiLCA: Life Cycle Assessment for Energy Efficiency in Buildings
Ano de início e fim: 2011-2012
Parceiros: CIRCE – Centro de Investigación de Recursos y Consumos
Energéticos (coord); GiGa-ESCi – Grupo de Investigación en Gestión
Ambiental; TECNALIA – Unidad de Construcción; iMat – Centro
Tecnológico de la Construcción Unidad de Medio Ambiente; IAT -
Instituto Andaluz de Tecnología; CTCV – Centro Tecnológico da
Cerâmica e do Vidro; NOBATEK - Centre de Ressources Technologiques;
LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia, IP.
Programa financiador: Interreg IV B - SUDOE
EFINERG: Eficiência energética em PME
O projeto tem por objetivo a criação de condições nas PME
para a adoção de melhorias de eficiência energética, boas
práticas e soluções tecnológicas
Atividade desenvolvida:
Seminários de lançamento e de divulgação sectorial
do projeto
Colaboração na construção do Portal
Colaboração na construção e dinamização do FÓRUM
EFINERG
Visitas às empresas
Aplicação de inquérito e recolha de dados
Elaboração de diagnósticos empresariais de eficiência
Elaboração de pareceres
Envio de relatórios para as empresas
Plano de Atividades 2012 42
Atividade prevista:
Elaboração de relatório de estudo
Proposta de estratégia e edição de estratégia
Seminários sectoriais
Conferência de encerramento
PROTEGIDA - II Fase: Valorização de Efluentes Térmicos Industriais em Agricultura
O projeto tem por objetivos:
Contribuir para o uso racional de energia em estufas de produção agrícola
(substituição de fontes energéticas de origem fóssil), apresentando-se como a
única plataforma experimental nacional, demonstrativa da valorização do
efluente térmico da Central Termoelétrica de Setúbal (CTS), em agricultura
protegida.
Efectuar a produção seminal de plantas autóctones (semente recolhida “in situ”)
para reposição e/ou recuperação de habitats naturais nas áreas abrangidas pelos
projetos, em curso e em carteira, de expansão da vertente hidroelétrica do
Grupo EDP e que incluem reforços de potência e novos aproveitamentos;
Analisar dados microclimatológicos das estufas da plataforma experimental.
Atividade prevista para 2012
Elaboração de um estudo de viabilidade de introdução do sistema solar térmico
como fonte energética alternativa substituindo/complementando o efluente
térmico da CTS.
Estudos para a otimização da produção de plantas autóctones que fazem parte
de habitats protegidos, como por exemplo o Juniperus oxycedrus.
Monitorização das variáveis microclimáticas ao longo das etapas de produção de
plantas.
Apoio na coordenação de ações de divulgação e comunicação, organizadas pela
EDP.
Plano de Atividades 2012 43
WW4ENVIRONMENT: Integrated Approach to energy and climate changes:
changing the paradigm of wastewater treatment management
O projeto tem por objetivos:
Implementar uma ferramenta
otimizada para a gestão de ETAR
visando a otimização do balanço
energético, o aumento da eficiência e
a minimização da produção de lamas;
Desenvolver metodologia para
avaliação da ecotoxicidade;
Desenvolver procedimento para determinação da pegada de carbono;
Determinar e reduzir custos ambientais do processo de tratamento de águas
residuais;
Cumprir os objetivos comunitários em termos de impacto ambiental e eficiência
energética.
Atividade prevista (2012)
Coordenação e execução da Ação – Avaliação ecotoxicológica;
Participação em reuniões e Workshop do projeto;
Atualização da base de dados (http://ww4environment.hidromod.com) e página
de Internet (http://ww4environment.eu/);
Divulgação dos resultados em Conferência Internacional e publicação cientifica;
Preparação do Relatório final e elaboração das “Guidelines for Ecotoxicological
survey methodologies”.
Separação por Extração Líquido - Líquido de metais raros e preciosos a partir de
matrizes cloretadas complexas - potencial aplicação em processos de reciclagem
Plano de Atividades 2012 44
Pretende-se desenvolver uma tecnologia inovadora de extração de metais preciosos
do grupo da platina (PGM’s), particularmente a platina, o paládio e o ródio,
presentes em produtos em fim de vida como catalisadores, utilizando a extração
líquido-líquido com novos reagentes do grupo das amidas, sintetizados no âmbito do
projeto, visando obter elevadas eficiências de recuperação e a produção de metais
puros com valor para reintrodução no mercado. Promove-se assim a poupança de
matérias-primas escassas e contribui-se para o desenvolvimento de tecnologias de
reciclagem destes metais críticos e estratégicos, numa perspetiva de gestão do ciclo
de vida.
No ano de 2012 vão prosseguir as atividades do projeto ao nível da síntese de
extratantes para os PGM’s (essencialmente a platina, o paládio e o ródio), bem como
a avaliação da sua eficiência extrativa, seletividade, capacidade de
regeneração/reutilização e estabilidade físico-química. Para os extratantes
considerados mais promissores, proceder-se-á à otimização das condições de
separação dos PGM´s e a estudos sistematizados para estabelecer os mecanismos de
extração.
LABORATÓRIO DE GEOLOGIA E MINAS
Entre os projetos emblemáticos estão os seguintes:
A Geologia e Cartografia Geológica produz a cartografia geológica de base de todo o
território nacional, desde os levantamentos geológicos no terreno, aos estudos
laboratoriais, desenho e vectorização SIG à sua publicação em suporte analógico e
digital. 1:50 000, 1:200 000, 1:500 000 e 1:1 000 000 são as escalas em que se tem
produzido a cartografia geológica embora outras escalas tenham sido elaboradas
nalgumas regiões.
A observação geológica é sempre efectuada num determinado enquadramento teórico
e, como tal, sujeita a permanente reenquadramento. Este problema é tanto mais
acentuado quanto maior for a complexidade geológica do domínio cartografado. A
Cartografia Geológica proporciona documentos não definitivos, sempre sujeitos a
Plano de Atividades 2012 45
revisão quer pela descoberta de novos factos quer pela eventual invalidação das
interpretações subjacentes.
As cartas geológicas um produto fundamental para o conhecimento do território são
habitualmente utilizadas na pesquisa de recursos (minerais metálicos, rochas
ornamentais e para construção civil, águas subterrâneas, petróleo, gás, geotermia,
armazenamento de materiais perigosos, cálculo dos riscos naturais, planeamento
urbanístico, etc.
É necessário fazer mais e melhor a Cartografia Geológica, visto que é um produto
fundamental para o País e que lhe pode trazer mais dividendos tal como os tem dado a
instituições europeias, congéneres do LNEG.
Investigação da infra-estrutura geológica e da base de recursos geológicos – Cartas
Geológicas de Portugal
O projeto tem como objetivos: realizar a investigação
geológica do território português, a respetiva
cartografia geológica sistemática às escalas
1:1 000 000; 1:500 000; 1:200 000, 1:50 000 e mais
detalhada quando requerida pelo interesse público e
proceder à sua publicação e da correspondente
notícias explicativas; validar e integrar cartografia
geológica produzida por empresas e outras
instituições; e publicar os resultados científicos
relevantes em revistas da especialidade.
Os objectivos para 2012 são: publicação das cartas
geológicas à escala 1:50 000 27-B Tomar, 8-A S.
Martinho de Angueira e 10-B Vila Real (Fig. ao lado);
publicação das Notícias Explicativas das seguintes
folhas da Carta geológica de Portugal à escala
1:50 000: 17-B Fornos de Algodres, 77-C Mirandela.
Plano de Atividades 2012 46
Investigação Aplicada à caracterização dos Processos Geradores de Recursos
Geológicos
O projeto tem por objetivo:
estudar os materiais geológicos
(litologia, petrografia, geoquímica,
geocronologia, etc. e os processos
subjacente à sua origem e
evolução no tempo e no espaço;
colaborar ativamente com em
todas as ações relativas à
cartografia geológica; e contribuir para a sua execução e para elaboração das
publicações relacionadas (Notícias Explicativas, Comunicações Geológicas e outras
publicações em revistas nacionais e internacionais).
EGEM: Energia geotérmica Estimulada na Madeira
Os dados geológicos disponíveis sobre a Ilha da Madeira permitem supor condições
favoráveis para a pesquisa de fontes de calor a profundidades passíveis de
exploração para produção de electricidade.
Nestas condições o estudo prévio
(prospecção/avaliação) foi considerado
fundamental e está a ser efectuado com todo o
rigor de forma a obter a máxima informação
sobre a eventual localização de fonte térmica e
respectivo sistema.
Os objectivos para 2012 são efectuar a 1º
modelo do aparelho vulcânico da Ilha da Madeira através da interpretação geológica
e geofísica dos dados ainda em colheita.
1851
0 15KM
32º30N
33º
N
-50 m
-500 m
-1000 m
-3000 m
-2000 m
-100 m
516
17ºW
Madeira
PortoSanto
Desertas
-50 m
Plano de Atividades 2012 47
Cartografia digital para Publicação de Cartas Geológicas
Produção de cartografia geológica
digital em ambiente SIG para
publicação de Cartas Geológicas.
Utilização de tecnologias SIG ArcGis e de software para produção de arte final e
impressão em tipografia
Objetivo : digitalização e introdução em SIG das a publicar no ano de 2012.
COMET: Integrated infrastracture for CO2 transport and storage in the west
MEdiTerranean
O objectivo do COMET é estudar do ponto de vista
tecno-económico a possibilidade de integrar as
infraestruturas de transporte e armazenamento do
CO2 na região do Mediterrâneo ocidental (Portugal,
Espanha e Marrocos). Este estudo tem que considerar
múltiplos cenários de desenvolvimento dos sistemas energéticos para o período
entre 2010-2050, a localização e desenvolvimento das maiores fontes de emissão de
CO2 e avaliar o potencial para o armazenamento geológico em cada país. Espera-se
que os resultados possam gerar informação que contribua para o desenvolvimento
de CCS na região. Recolha de dados lito-estratigráficos, propriedades físicas e
químicas das rochas e outros de sondagens profundas em arquivo; elaboração de
bases de dados, construção de modelos 3D e mapas apropriados para avaliação das
potencialidades de armazenamento geológico, no que respeita à actividade da
UGCG. O projecto termina em 2013.
Outros estudos geológicos e cartografia a várias escalas
Efectuar serviços de cartografia geológica a várias escalas e cartografia digital de
regiões diversas, com base nos levantamentos em arquivo, ou outros, a pedido de
entidades públicas e privadas; Estudos geológicos, avaliações ambientais, de risco
Plano de Atividades 2012 48
geológico, indústria, etc; Cartografia de detalhe em regiões de interesse económico,
sócio/ambiental, etc.
Inclui também a apreciação e avaliação de Estudos de Impactes Ambientais
referentes aos descritores, Geologia, Geomorfologia, Tectónica e Sismicidade.
Compilação dos descritores Hidrogeologia e Recursos Minerais nos vários pareceres.
Participação em diversas reuniões
(aprox. 3 por CA) e visitas de campo
(aprox. 1 por CA). Incremento e
promoção do conhecimento
Geológico no contexto das obras
públicas e privadas (estradas,
barragens, metro, etc) e na sociedade
em geral. Avaliação de estudos geológicos apresentados às autoridades públicas
para aprovação de grandes obras.
Maior consciencialização dos riscos geológicos inerentes às intervenções no
ambiente.
Interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento.
(Na figura acima o campo AT&T evidencia a percentagem de trabalho
correspondente a este projecto na Unidade de Geologia e Cartografia Geológica).
A Litoteca do LNEG com três pólos – S. Mamede de Infesta, Alfragide e Aparís
A Litoteca com um espólio de várias centenas de quilómetros
de testemunhos de sondagens, algumas atingindo
profundidade superior ao milhar de metros.
Tem como objectivos a recolha de testemunhos de
sondagens efectuadas no território português e outros
materiais geológicos, sua preservação e dos dados
associados, sua gestão e disponibilização aos eventuais
utentes da indústria e investigação.
I&D
I&DT
AT&T
Projectos na área renováveis
e EGS - geotermia) Risco geológico
do ambiente e energias(CCS- armazenamento de CO
e do 2
Investigação geológica de base - ( aleontologia, petrologia,
geocronologia, geodinâmica).Investigação em cooperação internacional
litologia comparada, pgeoquímica, estrutural,
Consultoria, pareceres e avaliações,Cartografia geológica digital,
Divulgação geológica, Arquivo técnico,
Edição e publicação
Plano de Atividades 2012 49
Investigação palinoestratigráfica, contribuição para a datação de formações
geológicas, caracterização paleogeográfica e paleoambiental
O objectivo fundamental desta área de investigação consiste na datação
palinoestratigráfica de sedimentos de idades paleozóicos e mesozóicos, com recurso
ao estudo de palinomorfos (esporos, pólenes, acritarcas e dinoflagelados), para
apoiar os trabalhos de Cartografia Geológica, projectos de investigação nacionais e
internacionais e contratos com empresas mineiras. Os palinomorfos são os restos
orgânicos fósseis, de microrganismos ou estruturas de parede orgânica que deixam o
seu registo nas rochas sedimentares. Através de métodos laboratoriais podem ser
recuperados, fornecendo importantes informações na área da palinoestratigrafia
(datação dos sedimentos, correlação de unidades estratigráficas, maturação
orgânica, indicadores petrolíferos e de gás natural).
Os principais contributos decorrentes desta área de investigação promovem o
aumento do conhecimento da Geologia regional, através das revisões
palinoestratigráficas, da caracterização estratigráfica e de recursos, no âmbito da
cartografia geológica.
Fornecendo dados importantes para a compreensão, aplicação e interpretação
geológica, promove a definição de ambientes geológicos favoráveis à génese e
prospecção de recursos, em particular na Faixa Piritosa Ibérica, com o
desenvolvimento de modelos aplicados e apoio aos programas de planeamento da
prospecção desenvolvidos por
empresas privadas, em parceria
com a UI Recursos Minerais e
Geofísica. Salientamos o trabalho
desenvolvido na mina de Neves
Corvo, onde com recurso à
palinoestratigrafia foi possível
datar, pela primeira vez, toda a sequência tectono-estratigráfica da região, incluindo
a datação do minério (sulfuretos maciços). Trata-se de um instrumento aplicado,
poderoso, válido e inovador, que tem permitido um significativo aporte de
Plano de Atividades 2012 50
conhecimentos tectono-estratigráficos e paleontológicos, no Paleozóico e no
Mesozóico.
As principais áreas de aplicação e desenvolvimento enquadram-se no sector dos
recursos económicos, no sector mineiro nacional (Faixa Piritosa Ibérica) e possível
prospecção de bacias sedimentares meso-cenozóicas (petróleo e gás natural). Ao
nível internacional, permite efectuar correlações e estudos paleogeográficos,
paleoclimáticos e geodinâmicos, no âmbito de projectos europeus e mundiais. Na
bioestratigrafia, torna-se importante o conhecimento a disponibilizar para a
construção dos esquemas biozonais à escala mundial. Evidencia-se a colaboração
com equipas internacionais (Irlanda-Trinity College, Cork University, Inglaterra- BGS,
entre outros). A disponibilização institucional do conhecimento específico adquirido
é uma preocupação. Estão em desenvolvimento bases de dados, em particular das
colecções de palinomorfos e de toda a informação plalinoestratigráfica obtida,
permitindo o acesso do público em geral.
Objectivos para 2012: Folha 46- C Almodôvar da Carta Geológica de Portugal à escala
1:50 000 e Folha 5 à escala 1:200 000 (Santiago do Escoural)
Convenções Geológicas / Directiva Inspire
A directiva INSPIRE entrou em vigor a partir de 15 Maio de 2007 e será
implementada até 2019.
Tem como objectivo criar na União
Europeia (EU) uma infra-estrutura
de dados espaciais que permita a
partilha da informação entre
organizações do sector público e o seu acesso através da Europa.
A Infraestrutura Europeia de Dados Espaciais intervém na elaboração de políticas
europeias e a informação sob esta directiva inclui grande variedade de tópicos e
temas técnicos.
Plano de Atividades 2012 51
Os dados serão coligidos e conservados onde possam ser mantidos mais
efectivamente;
A informação espacial de diferentes fontes através da Europa deverá ser
perfeitamente compatível para os múltiplos utilizadores e aplicações;
A informação coligida a um determinado nível/escala deverá ser partilhável com a de
todos os níveis e escalas – detalhada para determinadas investigações, geral para
outros propósitos;
A informação geográfica, para a sua boa gestão a todos os níveis, deverá ser
disponibilizada rapidamente, de forma transparente, fácil de encontrar, ter
indicações de pode ser usada e sob que condições pode ser observada e adquirida.
Atendendo à importância vital da água, e em particular das águas subterrâneas, para a
vida, para o ambiente e para as empresas, a UAS pretende, no âmbito da sua missão:
Preparar e disponibilizar no geoPortal do LNEG uma nova edição da Carta
Hidrogeológica do País na escala 1:1 000 000;
Disponibilizar também no geoPortal, de acordo com as condições vigentes nesta
matéria, a folha 6 da Carta Hidrogeológica do País na escala 1:200 000;
Iniciar a disponibilização no geoPortal de informação específica adequada para o
apoio aos projetos de instalação de sistemas de climatização de edifícios
baseados nas bombas de calor geotérmicas.
No atual cenário de constrangimentos económicos que advêm da subida dos preços dos
combustíveis fósseis e da redução das emissões de gases com efeito de estufa, afigura-
se como estratégica uma forte aposta em energias renováveis. De entre estas,
atendendo à natureza do próprio LNEG enquanto laboratório nacional de energia e
geologia, a aposta em energias renováveis incluirá o aproveitamento do calor do
subsolo. Entendida a Geotermia neste sentido muito amplo, está incluído, não só o
Plano de Atividades 2012 52
calor de origem profunda, na dependência do gradiente geotérmico, como o
aproveitamento do efeito de coletor solar da camada de solo e das capacidades do
subsolo para o armazenamento do calor a utilizar em climatização de edifícios. Neste
sentido a UAS irá continuar envolvida em projetos para investigação das
potencialidades geotérmicas da ilha da Madeira, apoiará uma bolsa de pós-
doutoramento que visa avaliar as potencialidades geotérmicas do cretácico da região
de Lisboa e irá submeter a financiamento projetos relacionados com o aproveitamento
do potencial geotérmico de média, baixa e muito baixa entalpia do País.
As atividades económicas têm impactos, em maior ou menor grau, nas águas
subterrâneas, podendo afetar a quantidade e qualidade destas para consumo humano.
A deposição de resíduos à superfície ou em profundidade (caso do armazenamento
geológico de CO2), implica um conhecimento profundo da hidrogeologia regional, de
modo a evitar a contaminação das massas de água. O conhecimento da geometria
tridimensional dos sistemas aquíferos, do seu funcionamento, da dinâmica dos
processos de contaminação, é essencial para assegurar a sua proteção. Estes objetivos
estão implícitos nos vários projetos de investigação financiados pela FCT (Freeze, Crude)
e outros com financiamento comunitário (Comet, CGS Europe) em que a UAS está
envolvida e traduzem-se no apoio ao Estado, em particular à Agência Portuguesa do
Ambiente, através dos pareceres sobre Estudos de Impacte Ambiental dos principais
projetos que se desenvolvem no País. Também os Planos de Ordenamento territorial do
Estado, das autoridades regionais e locais, continuarão a merecer os pareceres técnicos
produzidos pelo LNEG/UAS.
No atual cenário das alterações climáticas, que se irão traduzir em Portugal num
alargamento das zonas do País com problemas de escassez de água para o
abastecimento público, industrial e agrícola, a relevância da Cartografia Hidrogeológica
do País, nomeadamente na escala 1:200 000 é muito grande. Neste sentido, prevê-se a
publicação da folha 6 (basicamente corresponde ao Alto Alentejo) ainda em 2012,
prosseguindo os trabalhos de campo e laboratoriais incidindo sobre a zona de Trás-os-
Montes, no âmbito dos trabalhos preparatórios para a publicação da folha 2. Esta
informação também será disponibilizada através da Base de Dados de Pontos de Água,
Plano de Atividades 2012 53
disponível no geoPortal do LNEG. Paralelamente à cartografia hidrogeológica 1:200 000,
prevê-se também a realização de trabalhos inerentes aos capítulos “Hidrogeologia” das
Notícias Explicativas das Cartas Geológicas 1:50 000 em curso (Mirandela, Carviçais,
Vila Real, Angueira, Tomar e Grândola).
No âmbito das prestações de serviço com contrato, a UAS estará envolvida nas
seguintes atividades de assistência técnica e tecnológica:
Estudos hidrogeológicos no Maciço Calcário Estremenho – Parque Natural da
Serra de Aires e Candeeiros inseridos no Projeto contratualizado com o
CEVALOR: “Exploração de Recursos no Maciço Calcário Estremenho”.
Definição dos perímetros de proteção de captações de água subterrânea
destinadas ao abastecimento do concelho de Alter do Chão.
No que diz respeito às atividades relacionadas com a Geologia Marinha, destacam-se:
INGMAR: InvestiGação em Geologia MARinha.
Projeto departamental que congrega toda a atividade técnica e de investigação
desenvolvida nas diferentes vertentes pluritemáticas e pluridisciplinares que se
praticam na Unidade de Geologia Marinha (UGM). Aqui se gizam atividades
transversais, técnicas e estratégicas e ainda de disseminação dos resultados
científicos da UGM.
A atividade em Geologia Marinha desenvolve-se em várias linhas de investigação que
abrangem diferentes temáticas e diferentes áreas geográficas. Do ponto de vista
geográfico e espacial a investigação da UGM estende-se desde a orla costeira ao mar
profundo, em diversos oceanos (Atlântico, Pacífico, Índico), desde a superfície do
oceano, a sua coluna de água, o fundo marinho e o sub-solo marinho.
Tematicamente, a investigação pode sistematizar-se em cartografia e processos de
geodinâmica interna e externa relacionados com os riscos naturais e antropogénicos
(p. ex.: sismicidade, tsunamis, erosão costeira, alterações climáticas, poluição), os
recursos geológicos (p. ex.: sulfuretos metálicos, crostas de ferro e manganês,
agregados) as alterações climáticas e a paleoceanografia.
Plano de Atividades 2012 54
No âmbito da Geologia Costeira a UGM propõe-se dar continuação às atividades de
investigação em curso no domínio da caracterização e estudo da evolução da zona
costeira, e contribuir para a cartografia geológica dessa faixa do território. Será dada
especial atenção à formação de investigadores, com a prossecução dos programas
de doutoramento e pós-doutoramento nesta área já existentes. Serão apresentadas
candidaturas a novos projetos com financiamento externo e dar-se-á continuidade
às ações de cooperação com Moçambique no respeitante à cartografia das zonas
costeiras. Será dada continuação ao apoio à Agência Portuguesa do Ambiente no
respeitante à avaliação dos estudos de impacte ambiental que englobem a zona
costeira.
No âmbito da investigação em Paleoceanografia e Ambiente seguem-se várias linhas
de investigação: desenvolvimento de proxies (indicadores); calibração de proxies;
reconstrução climática; e reconstrução das condições ambientais. Reconstruções
climáticas estão a ser feitas em várias regiões do oceano global e em várias escalas
de tempo. Um dos objetivos principais é compreender as interações oceano-
atmosfera-criosfera durante a última transição glacial/interglacial (últimos 22.000
anos) desde a região equatorial até ao Atlântico Norte subpolar e no Sudoeste
Pacífico.
Será ainda realizada a reconstrução climática em sedimentos marinhos
representativos dos últimos dois milhões anos, colhidos ao longo da margem sul de
Portugal durante a expedição IODP 339 (Mediterranean Outflow Water). As
reconstruções das condições ambientais estarão focalizadas no impacto das
atividades da pesca de arraste na plataforma continental algarvia e na caracterização
de sedimentos de outras áreas da Margem Continental Portuguesa. Nesta última,
enquadram-se a caracterização temporal das distribuições de metais pesados,
isótopos estáveis de Pb e de Hg em sedimentos colhidos em perfis da vertente
continental e nos canhões submarinos de Cascais, de Lisboa e de Setúbal e, ainda, no
estuário do rio Minho.
Plano de Atividades 2012 55
GLYCY: O potencial da castanhola, Glycymeris glycymeris (Bivalvia), como um
arquivo paleoambiental de alta resolução para variações do afloramento costeiro
em Portugal
O projeto, como um arquivo paleoambiental de alta resolução para variações do
afloramento costeiro em Portugal, tem como objetivo obter um registo
multicentenário, de resolução anual das variações ocorridas nos últimos 100-200
anos no sistema de afloramento costeiro ao largo da costa ocidental da Península
Ibérica. Glycymeris glycymeris é um bivalve com vida longa (até 200 anos) que ocorre
em profundidades até aos 200m na
plataforma continental dos mares
europeus (Oceano Atlântico).
Este projeto avaliará o potencial de
séries temporais de crescimento
(fortemente associados às condições
ambientais, em particular à temperatura de superfície do mar) e de registos
isotópicos e elementares nas conchas de G. glycymeris como indicadores de
mudanças no sistema de afloramento Ibérico.
Em baixo: Série temporal de crescimento (cada duplo claro-escuro representa um ano de crescimento). Imagem de David Reynolds, Bangor University. Em cima: anéis de crescimento da castanhola (Glycymeris glycymeris)
Plano de Atividades 2012 56
CLIMHOL: Variabilidade climática Holocénica registada no Atlântico Norte e continente adjacente: correlação direta oceano-continente
O projeto tem como objetivo efetuar o primeiro estudo de alta resolução temporal
para o Holocénico, que se baseia na correlação direta entre o continente e oceano,
em várias sondagens marinhas recolhidas em pontos geograficamente estratégicos
do Atlântico Norte. Este projeto ambiciona reconstruir a história climática
Holocénica nos sistemas atmosfera-oceano-continente para a zona do Atlântico
Norte e compreender o impacto da interação destes sub-sistemas no clima regional
e/ou global, à escala temporal milenar e centenária. Pretende-se, ainda, comparar os
resultados obtidos e cenários climáticos propostos durante a execução deste projeto
com simulações numéricas. Esta comparação permitir-nos-á testar se os modelos
climáticos existentes são fiáveis para reproduzir variações climáticas passadas e
prever cenários climáticos para o futuro. Será ainda indispensável separar a
variabilidade climática natural daquela que é induzida pelo homem.
SCARPS: Reconstituição da posição da linha de costa Portuguesa nos últimos 6000 anos - Análise da estrutura e estratigrafia de barreiras arenosas
O projeto tem como objetivo reconstruir a evolução sofrida pela linha de costa
durante o Holocénico Superior, como consequência de alterações relativas nos
fatores que controlam as suas tendências evolutivas. Em primeiro lugar, a
reconstrução da linha de costa centrar-se-á em três setores diferentes da costa
portuguesa, que vão ser analisados em detalhe e de forma independente.
Posteriormente, os resultados serão comparados de forma a poder distinguir os
eventos locais dos eventos regionais.
MONTERA- Seamounts of the southern Iberia: tectonics and sedimentation
O objetivo do projeto é conhecer os processos e mecanismos na génese dos montes
submarinos do Golfo de Cadiz e do Mar de Alboran, incluindo os processos que
afetam a sua estabilidade e controlam a sua evolução. De modo a alcançar este
objetivo, são utilizados diversos tipos de dados e métodos, nomeadamente, sísmica
Plano de Atividades 2012 57
de reflexão (alta e muito alta resolução), batimetria de multifeixe, gravimetria,
magnetometria, fluxo de calor, cores de sedimentos.
FREEZE: Descargas de água doce em meio marinho: caracterização e avaliação do impacto nos ecossistemas costeiros do Algarve, Olhos de Água.
O projeto tem-se dedicado à avaliação do impacto das descargas de água doce,
subterrânea, em meio marinho (DAS). Procurou-se uma abordagem holística a esta
temática, quer na sua área de atuação, seguindo os fluxos subterrâneos desde terra
até à plataforma marinha, quer pelo seu caráter multidisciplinar, procurando
diferentes visões de geólogos estruturais, geólogos marinhos, hidrogeólogos,
geoquímicos, oceanógrafos e biólogos, para que a investigação seja o mais
diversificada e completa possível. São objetivos deste projeto: mapear uma área na
plataforma continental interna onde as DAS são conhecidas na zona intertidal;
avaliar a quantidade de descarga subterrânea; investigar o impacto das DAS nos
ecossistemas marinhos; testar uma metodologia de deteção remota das DAS; e,
desenvolver uma “metodologia-tipo” que possa ser aplicável a outras zonas da
plataforma continental portuguesa.
TOPOMED: Plate reorganization in the western Mediterranean: lithospheric causes and topographic consequences”
O projeto produzirá em 2012 o mapa geomorfológico da área submarina do
sudoeste da Península Ibérica e sua memória descritiva, um resumo da evolução
tectono-ambiental da região submarina em frente a Quarteira (Algarve), a relação
entre as falhas associadas a sismicidade instrumental na planície abissal da Ferradura
(a sul de Sagres, Algarve) e um modelo sismoestratigráfico da evolução dos canhões
submarinos de São Vicente e Portimão. Estes trabalhos resultam da participação de
elementos do LNEG em equipas interinstitucionais, nacionais e internacionais que
têm desde 1998 vindo a realizar campanhas de geologia e geofísica marinhas no
golfo de Cádis e no limite de placas litosféricas entre Marrocos e a Península Ibérica.
Estes trabalhos, para além da contribuição para o conhecimento científico,
Plano de Atividades 2012 58
contribuem ainda para o melhor conhecimento do território e para a mitigação do
risco sísmico.
Modelo batimétrico (topografia submarina) em 3Dimensões da área do Banco de Portimão com o diapiro de sal D. Carlos visível no topo e várias cicatrizes de deslizamento nos flancos da elevação
TAGUSDELTA: Estratigrafia sísmica de alta resolução 3D do delta do Tejo - imageamento e modelação de evidências de tsunamis para a avaliação da perigosidade geológica
O projeto visa caracterizar a arquitetura 3D dos sedimentos do delta submarino do
Rio Tejo para compreender os efeitos do impacto de tsunamis em vertentes
submarinas de baixa profundidade.
Vão a ser desenvolvidos e aplicados novos métodos de sísmica de reflexão 3D de
muito alta resolução que permitirão adquirir os dados necessários para elaborar o
modelo sismo-estratigráfico 3D do delta. Estes dados sísmicos irão informar os
modelos numéricos da passagem de ondas de tsunami no delta do Tejo,
contribuindo de forma significativa para a caracterização a sismicidade da região.
Plano de Atividades 2012 59
CALIBERIA: Calibração de múltiplos indicadores ao longo da margem NW Ibérica:
Melhoria de reconstruções paleoceanográficas
Tem como principal objetivo contribuir para um melhor conhecimento dos
indicadores mais utilizados em Paleoceanográfica para minimizar a ambiguidade e
maximizar a exatidão das reconstruções do passado numa região de upwelling
costeiro.
Para isso vamos calibrar e validar vários indicadores (nutrientes orgânicos e
inorgânicos, concentração de elementos traço e isótopos estáveis em água, matéria
orgânica particulada, silica
biogenica, fitoplancton total,
cocolitoforídeos, zooplancton
calcário, elementos traço e
isótopos estáveis em
foraminíferos planctónicos (FP),
associações de FP / diatomácias
/ cocolitoforídeo e
concentrações de
biomarcadores) em diferentes
tipos de amostras colhidas em
campanhas oceanográficas mensais durante dois anos na margem NW Ibérica.
CARBOM: Caracterização Ambiental e Avaliação dos Recursos Biogênicos Oceânicos da Margem Continental Brasileira e Zona Oceânica Adjacente
Com este projeto pretende-se fazer o inventário do Carbono e dos elementos
químicos associados à formação da matéria orgânica nos oceanos e seus fluxos
anuais entre os compartimentos biogeoquimicos da margem continental brasileira.
Além disso, o projeto visa aplicar essas informações em experiências de cunho sócio-
económico utilizando tecnologias avançadas e inovadoras para exploração
sustentável de recursos pesqueiros e biotecnológicos. Por último, pretende-se
Plano de Atividades 2012 60
avaliar as ameaças das mudanças climáticas sobre a integridade dos ecossistemas
marinhos do Brasil com técnicas de modelagem numérica ecossistémica.
EXCAPA: Exportacion vertical do material bioxénico no sistema de afloramento do NW da Peninsula Ibérica
Este projeto tem como objetivo quantificar a exportação vertical e espacial do
material biogénico ao largo da margem NW Ibérica, durante um ciclo anual.
Especificamente, pretende-se explorar a influência da dinâmica do afloramento
costeiro na comunidade fitoplanctónica em relação a exportação vertical de material
desde a superfície aos fundos oceânicos. Para isso, este ano ir-se-á colocar duas
armadilhas de sedimentos, uma na plataforma e outra no oceano adjacente, a
latitude 42°5.4 N a bordo do B/O Sarmiento de Gamboa.
FLUHYD: Circulação de fluídos de origem profunda e génese de hidrocarbonetos em sedimentos marinhos profundos: Perspetivas das margens accrecionárias e
transpressivas da Costa Rica e do Sul-Oeste da Ibéria
O projeto, iniciado a 01/02/2012, propõe-se investigar o impacto da circulação de
fluídos profundos, especialmente se altamente focada e com capacidade de
transmitir calor, na geração e degradação de hidrocarbonetos (petróleo e gás). Uma
campanha oceanográfica decorrerá ao largo do Algarve no início de 2012 com o
objetivo de caracterizar a presença, origem e o transporte de hidrocarbonetos na
margem Sul-Oeste Portuguesa. Uma comparação será feita com resultados em curso
de análise no laboratório de Biogeoquímica do LNEG no contexto geologicamente
distinto da margem Pacífica da Costa Rica, com vista a investigar a influência do
contexto geológico no processo de geração e degradação dos hidrocarbonetos.
Escape de metano do interior de vulcão de lama
Plano de Atividades 2012 61
MONA project: aim to quantify the input of freshwater & access the role of Sea Ice
in climate change
Climatemodelling
(Uvic model)
High resolution paleodata• Proxies: diatoms, forams, cocolitophores• Period: present-21 000 years (last Deglaciation)• Sites: Laurentian Fan and the Equatorial Atântico
Equatorial Atlantic
MONA: Integração de dados paleoceanográficos do Atlântico Norte na modelação de eventos climáticos
O projeto tem por objetivo combinar
registos paleoceanográficos de áreas do
Atlântico Norte sensíveis e um modelo
climático.
A colaboração entre paleoceanógrafos e
modeladores climáticos permitirá uma
melhor compreensão e quantificação
dos fatores envolvidos em eventos
climáticos específicos que podem ser
considerados como análogos de futuras
anomalias climáticas.
Geo-Seas: Pan-European infrastructure for management of marine and ocean
geological and geophysycal data
Esta base de dados fornece metadados e dados com várias tipologias: amostras
geológicas, sondagens, sísmica de reflexão e também produtos derivados, tais como
mapas temáticos, cuja gestão é efetuada pelos serviços geológicos e outros
institutos de investigação que são proprietários dos dados.
O portal Geo-Seas adota, para a procura dos dados, o Common Data Index (CDI) Data
Discovery e para a disponibilização dos mesmos, o serviço Access do portal
SeaDataNet. Esta metodologia permite estabelecer uma chave única baseada na
norma ISO19115 para dados de amostras individuais, sondagens e medições
geofísicas e, também, uma plataforma única de acesso aos dados através da
internet.
Plano de Atividades 2012 62
O processo de carregamento de metadados e respetivos conjuntos de dados,
efetuado pelos centros de dados Geo-Seas, está em franco progresso. Esta evolução
pode ser comprovada através da visita regular da plataforma de disponibilização dos
mesmos, o Data Discovery Service.
Os mesmos standards e a mesma tipologia de metadados estão a ser aplicados na
construção do Sistema de Informação de Geologia Marinha (SIGM) correspondente à
base de dados marinhos da UGM-LNEG, cumprindo assim, também esta, os critérios
da Diretiva europeia INSPIRE. A base de dados marinhos da UGM, ainda em fase de
construção, além de cumprir os critérios da Diretiva INSPIRE está a ser desenhada
com vista a contemplar a utilização de critérios internos (mais específicos) de
classificação de modo a assegurar uma descrição mais ampla dos dados existentes.
PANOCEAN: Análogos do passado para o futuro climático: previsões de amanhã provenientes de reconstruções Pliocénicas/Plistocénicas do Pacífico Norte
Este projeto tem como objetivo a reconstrução de propriedades oceânicas
(temperatura do mar, produtividade, formação de gelo) presentes no Oceano
Pacífico norte durante o Pleistocénico/Pliocénico. Até à data, este tipo de trabalhos
tem sido focado no Oceano Atlântico norte, uma vez que se tem pensado que o
Plano de Atividades 2012 63
Oceano Pacífico norte não tem tido um papel ativo na regulação do clima do planeta.
Nos últimos anos, a comunidade científica internacional tem vindo a chamar a
atenção para a importância dos estudos desta área, muitas vezes indicando que o
Oceano Pacífico norte tem sido negligenciado e reportando resultados preliminares
que apontam para um papel bastante mais ativo e regulador no clima do planeta.
O plano de trabalhos assenta no uso de vários proxies. Contudo, no que diz respeito
ao trabalho efetuado pelo LNEG, salienta-se a utilização das diatomácias (um dos
microfósseis melhor preservados nesta área) e o desenvolvimento de funções de
transferência.
Área de estudo com localização de cores e amostras de superfícies a estudar. Note-se a variação da salinidade no Pacífico e que faz uma distinção bastante marcada das características presentes no
Atlântico Norte (mais quente e salino)
Cartografia geológica da região do Bilene, Moçambique
O projeto tem por objetivo efetuar a cartografia geológica da região envolvente da
Lagoa do Bilene e produzir duas cartas geológicas, à escala 1:50 000. A ação insere-se
no âmbito da cooperação entre Portugal e Moçambique, envolvendo o Laboratório
Nacional de Energia e Geologia, o Instituto de Apoio ao Desenvolvimento e a Direção
Nacional de Moçambique. Do projeto constam atividades como: a recolha da
informação existente; o desenvolvimento de uma aplicação em Sistema de
Informação Geográfico - SIG para planeamento do trabalho de campo; a formação
de colegas moçambicanos no respeitante a SIG’s e posicionamento no campo
Plano de Atividades 2012 64
assistido por computador/GPS; e preparação da carta geológica em SIG. A carta
encontra-se em fase de preparação gráfica para edição.
“Draft” da Carta Geológica à escala 1:50 000 (aqui apresentada em formato reduzido), folha 1180, da
região costeira do Bilene. Sobrecarga identificando as várias unidades definidas para a zona do Bilene:
1 – DUNAS INTERIORES; 2 – RESTINGA COSTEIRA; 3 - SISTEMA DUNAR TRANSGRESSIVO; 4 – SISTEMA
DE BARRA PROGRADANTE; 5 - SISTEMA DUNAR TRANSGRESSIVO; 6 – SISTEMAS COSTEIROS ATUAIS DE
PLANÍCIES INTERTIDAIS, PRAIAS E DUNAS FRONTAIS
Cartografia geológica da área imersa de Portugal continental, folhas 5 e 5W
Iniciou-se a cartografia geológica com base em perfis sísmicos de reflexão em
colaboração com a Direção Geral de Energia e Geologia. Para além da cartografia do
fundo marinho, obter-se-ão modelos tridimensionais em profundidade que
fornecerão à comunidade científica, público em geral e decisores políticos uma
melhor perspetiva da geologia da área imersa do país assim como do potencial em
recursos económicos.
Plano de Atividades 2012 65
SWIMGLO: A ligação dos limites de placas Falhas Glória-SWIM e a sua importância
na propagação da deformação tectónica e de ecossistemas profundos no limite de
placas Açores-Gibraltar
Na sequência de projetos anteriores sobre a natureza do limite de placas litosféricas
África-Eurásia, a sismicidade do sul de Portugal, o vulcanismo de lama e exalação de
metano e ecossistemas marinhos associados, o projeto investiga a ligação tectónica
entre a Falha da Glória e as Falhas SWIM. A primeira trata-se duma falha litosférica
que produz sismicidade instrumental de magnitude superior a M=8. As segundas são
falhas recentemente mapeadas que se pensa constituírem parcialmente o limite de
placas África-Eurásia. Este projeto investiga, ainda, a existência de ecossistemas
marinhos profundos ao longo deste lineamento tectónico e a viabilidade de
exalações de fluídos profundos permitirem a propagação de ecossistemas marinhos
através do oceano.
DeepForams: Foraminíferos bentónicos do mar profundo da Margem Portuguesa
Os foraminíferos são eucariontes unicelulares (protistas) caracterizados por uma
rede granulo-reticulada de pseudópodes extensíveis, usada para a alimentação,
locomoção e outros processos. Apresentam uma distribuição cosmopolita em
ambientes aquáticos, desde solos húmidos até às maiores profundezas oceânicas.
Estes têm um papel importante na função dos ecossistemas e no ciclo
biogeoquímico, modificando a estrutura do sedimento, conferindo refúgio e
substratos para metazoários e outros foraminíferos, com influência na deposição de
partículas no fundo marinho, impedindo o assentamento larvar e, em alguns casos
excluindo por competição de recursos outros organismos. O estudo das associações
recentes permitirá melhor compreender os processos que ocorreram no passado e
que estão preservados no registo sedimentar.
O projeto efetuará, em 2012, a caracterização morfológica e molecular das
associações de foraminíferos bentónicos dos canhões da Nazaré e de Setúbal. Estas
análises serão feitas no laboratório de análise molecular de bentos e sedimentos
(LAMS), montado com ajuda financeira do projeto. Prevê-se a elaboração de um
atlas digital de Foraminíferos bentónicos da margem Portuguesa, incluindo as
Plano de Atividades 2012 66
espécies não calcárias, em consequência da base de dados e coleção que se tem
vindo a criar.
No âmbito da Exploração dos Recursos Geológicos e dos Riscos Geológicos, continuará
a ser desenvolvida atividade no âmbito de diversos projetos FCT e europeus, dos quais
são exemplo os seguintes:
PROMINE: Nano‐Particle Products from New Mineral Resources in Europe
Este projeto da U.E., iniciado em maio de 2009, incide sobre várias províncias
metalogenéticas da Europa, no caso do nosso país na Faixa Piritosa portuguesa,
particularmente na área de Neves Corvo. Através de abordagens nos campos da
geologia, geofísica e geoquímica pretende‐se fazer a modelação 3D e 4D desta área,
a que se soma a criação de bases de geodados e respetivos mapas temáticos da
mesma área e ainda o estudo de resíduos mineiros da extração de minas ou
ex‐minas da Faixa Piritosa. Em 2012 terá lugar a campanha de aquisição de sísmica
de reflexão profunda (4-5 Km) através da colaboração LNEG/Propectiuni e será feita
a integração dos resultados no GOCAD com os restantes dados geológicos,
geoquímicos, geofísicos e de sondagens mecânicas.
NEFITAG: Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale Inferior
do Tejo
O projeto visa a elaboração de cenários sísmicos para a Região do Vale Inferior do
Tejo utilizando métodos numéricos para a simulação de movimentos fortes,
resultantes de atividade sísmica, na região, incluindo efeitos de sítio, caracterização
de fontes sismogénicas e estabelecimento de modelos estruturais e de velocidade.
Pretende identificar as fonte sísmicas de terremotos históricos e mapear todas as
fontes potencialmente sismogénicas. É um contributo para avaliação dos efeitos
locais com detalhe na região do Vale Inferior do Tejo perante a ocorrência de sismos,
com forte implicação na avaliação da perigosidade e risco sísmico. Em 2012 será
Plano de Atividades 2012 67
concluído o mapa de falhas com potencial sismogénico e estimados os sismos
máximos expectáveis.
EUROGEOSOURCE: EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources
O principal objetivo do projeto é desenvolver um sistema de informação, para
disponibilizar na Internet e que obedeça às regras de interoperabilidade definidas,
de dados dos recursos minerais europeus, que possa servir de suporte às políticas
europeias, de modo a assegurar o fornecimento sustentável e seguro dos recursos
minerais e energia à Europa. Pretende, igualmente, dar um contributo para a
implementação da Diretiva INSPIRE, no que diz respeito aos recursos minerais e irá
também desenvolver um portal com um conjunto de funcionalidades dirigidas ao
perfil dos seus potenciais utilizadores e é um contributo para a definição do perfil
dos diferentes grupos de utilizadores de dados de recursos minerais; estruturar
bases de dados de recursos minerais com capacidade de resposta às necessidades
dos utilizadores e definir e desenvolver funcionalidades baseadas em dados de
recursos minerais dirigidas às necessidades dos diferentes grupos de utilizadores.
LISMOT: Movimentos Sísmicos Fortes na Região do Vale Inferior do Tejo
Este projeto elabora cenários sísmicos para a Região do Vale Inferior do Tejo,
caracteriza fontes sismogénicas e estabelece modelos estruturais e de velocidade;
assim como utilização de métodos numéricos para a simulação de movimentos
fortes, resultantes de atividade sísmica.
O reprocessamento dos perfis sísmicos de reflexão e a reinterpretação integrada em
SIG com dados de magnética, gravimetria, de furos e geológicos permite obter um
mapa das estruturassismogénicas e um modelo 3D estrutural da região do Vale
Inferior do Tejo com um detalhe sem precedentes e permitirá, após a simulação de
movimentos fortes, remodelar totalmente a avaliação do hazard sísmico da zona.
Este projeto pretende dar uma contribuição importante para o estudo da evolução
tectónica e sedimentar da Bacia Lusitaniana, da Bacia Cenozóica do baixo Tejo e da
evolução Varisca, com implicações a nível da prospeção de hidrocarbonetos,
Plano de Atividades 2012 68
circulação hidrogeológica e avaliação da Perigosidade Sísmica na zona da Grande
Lisboa e explicar a sismicidade observada na região do Vale Inferior do Tejo, até
agora não compreendida.
ATESTA: Tectonica Ativa e Cenários de Terramotos para o Vale do Tejo Inferior
Tem como objetivo caracterizar a(s) falha(s) em todas as escalas e determinar a
localização precisa das falhas ativas, os valores da taxa de deslizamento, a magnitude
máxima (como uma função da dimensão da falha) e períodos de retorno (através da
cronologia das ruturas recentes da superfície). A correlação com os tremores de
terra historicamente conhecidos irá validar as descobertas e, com base na geometria
e segmentação das falhas e períodos de retorno, propor-se-á um cenário realista de
tremores para o caso do Vale Inferior do Tejo.
Pretende-se, também, contribuir para identificação de falhas geológicas ativas na
região do Vale Inferior do Tejo e avaliar o seu potencial sismogénico, com
implicações a nível da perigosidade e risco sísmico.
SCENE: Avaliação dos Efeitos Locais para Estimativa da Perigosidade Sísmica a Nível Nacional
O objetivo é a recolha, a nível nacional, de informação dispersa sobre as
características geofísicas, geotécnicas e geológicas das camadas superficiais do solo
nos locais de instalação dos acelerómetros. Estes dados servirão para: a
caracterização dos locais onde são registados os movimentos sísmicos intensos,
necessária em estudos detalhados sobre aplicabilidade de modelos sofisticados de
movimentos sísmicos intensos produzidos com dados não regionais; o
desenvolvimento de uma base de dados que relacione a litologia das camadas
superficiais do solo com os perfis VS nos 30 m da subsuperfície, que irá potenciar a
inclusão de efeitos de sítio nos mapas de perigosidade sísmica, permitindo uma
representação mais realista da suscetibilidade aos movimentos sísmicos.
Adicionalmente, pela utilização de diferentes metodologias na caracterização das
condições locais, o projeto contribuirá para a discussão científica em torno da
variabilidade.
Plano de Atividades 2012 69
O projeto permite definir uma melhor metodologia para obter VS30 em diferentes
ambientes geológicos; contribuição na avaliação dos efeitos locais na estimativa da
perigosidade sísmica a nível nacional.
ATLANTERRA – GREEN MINES II
O projeto ATLANTERRA tem por objetivos: contribuir para o desenvolvimento
económico sustentável da Faixa Piritosa Ibérica, Baixo Alentejo e norte do Algarve
através da consolidação da rede regional de sítios mineiros e geológicos; projetar e
caracterizar percursos geomineiros, georreferenciados e com apoio de geocaching,
em parceria com as autarquias envolvidas no projeto; classificar geossítios segundo
as normas internacionais (Progeo); promover a proteção e divulgação de informação
geológica e mineira através da digitalização de cartografia temática e relatórios
técnicos; colaborar com os parceiros internacionais de projeto em atividades
comuns; coordenar o grupo de trabalho dedicado aos Jardins e Parques Geológicos.
RADIART: Diagnóstico, Descontaminação e Conservação da Herança Cultural:
Neutrões e Radiação Ionizante em Objetos de Arte
Pretende‐se fazer uso de radiação ionizante e de feixes de neutrões para o
diagnóstico, descontaminação e conservação de materiais culturais constituídos por
cerâmicos (nomeadamente azulejos dos séc. XVII‐XIX), argamassas e pedra com os
seguintes resultados expectáveis: visualização não invasiva do interior de artefactos
culturais para compreensão do estado atual dos materiais e inferência de
tecnologias de produção utilizadas; avaliação do estado de degradação do artefacto;
deteção de falsificações; utilização de métodos de visualização não invasiva para
avaliar a eficácia dos produtos de conservação na preservação dos objetos;
otimização de métodos de preservação de artefactos culturais.
Rotas do Mármore
Sob promoção da Câmara Municipal de Borba, o LNEG desenvolveu em 2008
parceria com as restantes câmaras municipais da Zona dos Mármores, com a
Universidade de Évora, com o CEVALOR, com a ASSIMAGRA e com empresas do
Plano de Atividades 2012 70
setor extrativo de mármores do Anticlinal de Estremoz. Essa parceria teve como
objetivo a implementação do PROVERE Zona dos Mármores, que integra três
projetos Âncora, participando o LNEG no denominado Rota dos Mármores. Neste
projeto Âncora estão também envolvidas empresas privadas, os cinco municípios da
região, a Associação Montes Claros, o Museu do Mármore de Vila Viçosa, o
CEVALOR, o Centro de Ciência Viva de Estremoz e a Universidade de Évora.
A Rota dos Mármores tem como objetivo principal a sensibilização do público em
geral para a importância dos recursos minerais na sociedade, com particular
incidência no recurso mármore. O envolvimento do LNEG assenta sobretudo no
apoio técnico‐científico à definição e implementação de percursos geo‐turísticos que
envolvem a visitação de unidades extrativas e transformadoras de mármores.
RADIOM: Carta Radiométrica Nacional. Implicações Ambientais e em Prospeção
Engloba a compilação e tratamento dos dados radiométricos existentes;
compatibilização entre dados recolhidos em campanhas antigas com dados
recolhidos em campanhas recentes; tratamento estatístico e mapeamento
geoestatístico dos dados radiométricos com vista à publicação da Carta Radiométrica
Nacional à escala 1:1 000 000. Esta carta é uma ferramenta fundamental na
prospeção de minérios radioativos e estudos de âmbito ambiental sobre áreas cuja
radioatividade natural é elevada. Esta caracterização radiométrica do território pode
ainda servir de forma indireta outros objetivos nomeadamente a geotermia pela
associação com a informação proveniente da espectrometria de radiação gama, cujo
volume de informação em arquivo é também significativa em determinadas regiões
do país e, também, objeto de estudo neste projeto.
Carta de Recursos Minerais de Portugal, à escala 1:500 000 e 1:200 000
Uma Carta de Recursos Minerais de Portugal, atualizada, à escala nacional, é um
instrumento indispensável no país à prospeção e exploração de jazigos minerais, aos
planos diretores municipais, ao ordenamento do território e a ações de âmbito
ambiental, entre outras.
Plano de Atividades 2012 71
Trata‐se da produção da Carta de Recursos Minerais de Portugal, à escala 1:500 000,
simultaneamente com a produção da mesma carta à escala 1:200 000 (oito folhas).
Colhe a informação das bases de dados geomineiros desenvolvidas, tendo todos os
jazigos, jazidas e ocorrências mineiras do país sido objeto de classificação detalhada
das suas múltiplas características.
Reavaliação dos recursos minerais de Portugal
Pretende-se reavaliar, face ao incremento do conhecimento obtido, os recursos
minerais nacionais do ponto de vista da sua génese, conteúdo mineralógico,
quantidade e teor para que esses mesmos recursos possam ser utilizados da melhor
forma. Continuar-se-á a investigar os recursos e ocorrências estratégicas à luz das
necessidades nacionais tendo em conta as matérias-primas consideradas “críticas”
para a UE.
25 Anos de Cooperação com Moçambique
Tem por objetivo editar um livro sobre a cooperação entre as instituições
portuguesas que ao longo do tempo foram responsáveis pela geologia (Serviços
Geológicos de Portugal, Instituto Geológico e Mineiro e, atualmente, o Laboratório
Nacional de Energia e Geologia) e a Direção Nacional de Geologia (DNG) de
Moçambique.
MCE: Cartografia do Maciço Calcário Estremenho - Exploração sustentável de
recursos no Maciço Calcário Estremenho
Este projeto, em desenvolvimento em parceria com o CEVALOR, corresponde a uma
prestação de serviços à ASSIMAGRA enquadrada no projeto Âncora 2 -
Sustentabilidade Ambiental da Indústria Extrativa do Cluster da Pedra Natural.
As atividades a desenvolver em 2012 compreendem a realização de cartografia
geológica temática a grande escala, avaliação e valorização dos recursos dos núcleos
extrativos de rochas ornamentais do MCE, nomeadamente os núcleos de Pé da
Pedreira, Codaçal, Salgueiras, Cabeça Veada e Moleanos.
Plano de Atividades 2012 72
Os estudos de índole geológico-ambientais a realizar constituem o suporte ao
ordenamento da atividade extrativa dos núcleos em causa.
A investigação em Ciência e Tecnologia Mineral está centrada numa missão definida no
domínio da mineralogia e da tecnologia para a valorização industrial dos recursos
geológicos do país. As áreas temáticas da investigação aplicada são as seguintes:
Estudos integrados de Mineralogia, Geoquímica e Hidroquímica dos Recursos
Minerais
Tecnologia de Processamento para beneficiação de Minérios e Minerais
Industriais
Estudos de Impacte Ambiental em sistemas industriais mineiros
Compete ao LNEG, em particular:
Conceber e desenvolver projetos e estudos de mineralogia, petrologia,
metalogenia, geoquímica e sedimentologia e de metodologias com diversas
técnicas de análise química, caraterização tecnológica e beneficiação de
materiais e recursos geológicos, quer para o desenvolvimento do conhecimento
geológico, quer para a valorização técnico‐económica de rochas, minérios,
minerais industriais e recursos hidrominerais;
Efetuar estudos de caraterização físico‐química de águas naturais, definindo os
respetivos padrões hidroquímicos e a dinâmica da sua evolução temporal;
Desenvolver projetos de avaliação e controlo de impacto ambiental do
aproveitamento dos recursos geológicos e realizar estudos de avaliação das
condições de higiene e segurança do ambiente de trabalho em minas e
pedreiras;
Plano de Atividades 2012 73
Prestar suporte técnico‐científico e tecnológico à atividade do próprio LNEG, bem
como a outras entidades públicas ou privadas, investigando e desenvolvendo
novas capacidades nos domínios técnico‐científicos acima referidos;
Gerir e manter operacional a infra‐estrutura laboratorial com base num Sistema
de Gestão da Qualidade.
São objeto de investigação e desenvolvimento tecnológico as Águas Minerais e de
Nascente, os Minerais Industriais, as Rochas Ornamentais e os Minérios Metálicos
tradicionais.
Para 2012, as atividades laboratoriais lideradas pela UCTM_Lab continuar-se-ão a
enquadrar na visão estratégica adotada para o LNEG e que se encontra assente em três
vetores conceptuais:
Medir com Rigor – sendo a medição a base de qualquer processo de investigação
científica ou tecnológica, a visão da UCTM-Lab, como Laboratório de Referência
para os Materiais Geológicos em Portugal, implica o desenvolvimento de uma
cultura de rigor analítico, pautada pelo cumprimento de boas práticas e
respeitando os formalismos da acreditação de métodos de ensaio (componente
de metrologia industrial), segundo a NP EN ISO/IEC 17025. As competências
científicas, analíticas, tecnológicas e técnicas agrupam-se em três núcleos
operacionais: caraterização Química (assinala-se o arranque de um projeto no
domínio da análise química isotópica); Mineralogia, Petrologia e Geoquímica;
Caraterização Tecnológica, Processamento, Ambiente e Higiene e Segurança;
Teorizar o Estado Natural – os materiais geológicos são sistemas naturais
complexos, quer pela sua enorme diversidade e pela variabilidade das suas
propriedades na ocorrência, quer porque os processos geradores escapam a
qualquer controlo humano. Na investigação sobre Materiais Geológicos, a
necessidade de lidar com essa complexidade exige um conhecimento profundo
da natureza dos minerais e das rochas, que permita interpretar as influências
diretas e indiretas das propriedades mineralógicas e químicas no
comportamento tecnológico dos artefatos finais que incorporem essas matérias-
Plano de Atividades 2012 74
primas – “paradigma mineralógico”: novos materiais com funcionalidades
específicas, de natureza cristalina e que mimetizam estruturas minerais;
petrologia e geoquímica de formações geológicas pegmatíticas; geoquímica
ambiental aplicada a situações da indústria extrativa; correlação das
propriedades químico-mineralógica de recursos argilosos e com o
comportamento tecnológico dos materiais, tendo em vista a revelação de novos
recursos e definição do melhor encaminhamento na fieira da indústria
transformadora;
Inovar nas Aplicações – este vetor corporiza o “paradigma tecnológico”, no
sentido de que o objetivo central da tecnologia dos materiais geológicos é
promover o controlo de qualidade das matérias-primas minerais, através da
atenuação da variabilidade das distribuições das propriedades tecnológicas do
material natural e da centragem da média dessas distribuições sobre as
especificações desejadas. O desafio atual é dar um contributo à modernização da
indústria mineral, no sentido de promover mais-valias tecnológicas aos recursos
nacionais e, naturalmente, a sua preservação e exploração racional.
Os projetos de I&D em curso, essencialmente de base experimental, tiram partido do
vetor “Medir com Rigor” como mais valia decorrente da existência de um sistema de
garantia de qualidade e métodos de ensaio acreditados segundo o referencial ISO
17025, destacando-se em 2012 a continuidade da execução de um conjunto de cinco
projetos com financiamento externo e prevendo-se a apresentação de novas
candidaturas:
Armazenamento de Hidrogénio em Hidretos Metálicos, tendo como base uma nova
Liga Metálica pertencente ao Sistema Ternário Cu-Li-Mg: criação de novos materiais
capazes de armazenar e libertar H2. Os alvos 2012 residem na Modelação por Dinâmica
Molecular dos hidretos que fazem parte do sistema em estudo. Estudos exploratórios e
cálculos de suporte às estruturas de base para obter materiais capazes de exibir
funções de fotocondução, em que o enxofre funciona como coordenador aniónico.
Plano de Atividades 2012 75
Geologia e Recursos Geológicos do SW de Angola – projeto de cooperação
cofinanciado pelo IPAD, cujo objetivo principal é apoiar a formação de quadros técnicos
do Instituto Geológico de Angola, através da realização de projetos-piloto de
investigação sobre o potencial de recursos geológicos em: rochas ultramáficas
existentes no Complexo Ígneo do Kunene, com mineralizadas em Cr e Ni e elementos
do grupo da platina (EGP); anfibolitos com sulfuretos polimetálicos, eventualmente
relacionados com um “greenstone belt”, com potencial para mineralizações em Au na
interface das lavas básicas com metassedimentos; Granitos Rosados, Anortosito e
Mármores são importantes recursos nas regiões de Caraculo, Virei, Chibia, Espinheira,
cujo estudo petrográfico e caraterização físico-mecânica deve ser dominada pelos
Técnicos do IGA, dado o elevado potencial deste recurso geológico para a economia de
Angola.
No âmbito das parcerias com as Universidades, apoiando projetos FCT, é otimizada a
utilização dos meios analíticos disponíveis, com particular destaque para a Microssonda
Eletrónica, Difração de Raios-X e os vários meios de análise química disponíveis, sendo
de assinalar as parcerias nos seguintes projetos: METMOB - Mobilidade e difusão
elementar e isotópica em minerais metamórficos de zonas de contacto com intrusões
graníticas: Estudo do comportamento, no que respeita à mobilidade, difusão de
componentes químicos e zonação química, de alguns minerais em zonas de
metamorfismo; EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão
de Pólen: Os grãos de pólen são componentes biológicos do aerossol e encontram-se
em suspensão com outros poluentes, o aumento de doenças alérgicas respiratórias
relacionadas com o conteúdo polínico atmosférico é considerado um problema de
saúde pública; Dispersão de Elementos Radioativos e Metais originada por uma
Central Térmica de Carvão.
Para serem alvo de novas candidaturas a Programas de financiamento em 2012 estão
em carteira as seguintes ideias mobilizadoras: síntese de um novo material e sua
caraterização estrutural e eletroquímica, tendo em vista aplicações em acumuladores
de energia, tirando partido de elevadas condutividades inónicas proporcionadas por
uma estrutura sólida baseada num nano-cluster químico; Copromoção QREN para uma
Plano de Atividades 2012 76
fase avançada de valorização económica de um jazigo mineral, em estudos de
investigação do processamento mineral, dando continuidade a uma cooperação já
iniciada.
Destaca-se a realização de sondagens geológico-mineiras, essencial em projetos
internos da Instituição e na Prestação de Serviços especializados de sondagens a
empresas e universidades. Os objetivos para o ano de 2012 consistem na realização de
sondagens, envolvendo os meios existentes – equipamentos e pessoal, organizados em
duas ou três equipas de campo, conforme as solicitações e disponibilidades.
A Prestação de Serviços de Sondagem envolverá ações em Montemor-o-Novo, em
Tabuaço e outros locais a definir, em função dos pedidos e da capacidade de resposta.
UNIDADES DE GESTÃO
Destacam-se seguidamente as atividades de gestão mais relevantes a desenvolver pelo
Departamento de Gestão e Organização e Departamento de Planeamento e
Informação.
Departamento de Gestão e Organização
Propõe-se desenvolver em 2012 atividades no âmbito das competências que lhe estão
atribuídas nas áreas de Gestão Financeira, Patrimonial e Contratação, Gestão dos
Recursos Humanos, Gestão de Projetos, e Gestão da Informática e Infraestruturas.
Antes de entrar no detalhe da atividade do DGO importa referir que este é um
Departamento de apoio à atividade e que a aposta principal é na qualidade dos
serviços, quer os prestados internamente a todas as Unidades, quer os prestados às
entidades externas que se relacionam com a Instituição.
A grande aposta em 2012 será a desmaterialização e agilização dos processos através
da total implementação do Projeto da Forgest (Programa de Gestão de Projetos),
Plano de Atividades 2012 77
completamente integrado com a gestão orçamental, o que irá permitir disponibilizar e
introduzir informação de gestão em tempo real.
Pretende-se, ainda, que em 2012 os trabalhadores frequentem ações de formação
direcionadas às suas atividades, para ser possível ultrapassar as inúmeras alterações
tecnológicas e legislativas que estão a ocorrer.
Importa agora entrar no detalhe das atividades que se pretende desenvolver e que
decorrem, muitas delas, de obrigações legais:
Área Atividade Unidade
Ges
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Fin
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ão
1. Apoio ao Conselho Diretivo através de reports mensais da execução financeira da Instituição e das Unidades de investigação;
2. Report mensal à Direção Geral do Orçamento;
3. Prestação de Contas de 2012 ao Tribunal de Contas;
4. Preparação e apresentação do Orçamento de 2013;
5. Introdução de informação na Plataforma Forgest;
6. Acompanhamento da instrução dos processos de acordo com o Código da Contratação Pública e de acordo com o decreto de execução orçamental;
7. Elaboração das compras de aprovisionamento através da plataforma da Unidade Ministerial de Compras da Secretarial Geral do MEID;
8. Finalização da transferência do património mobiliário para os organismos integradores.
UGF
UGPAC
Área Atividade Unidade
Ges
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1. Apoio ao Conselho Diretivo através de pareceres em matéria de recursos humanos;
2. Execução de todos os procedimentos inerentes ao processamento de vencimentos e descontos;
3. Gestão do Processo de Assiduidade;
4. Execução dos procedimentos inerentes à ADSE;
5. Execução dos procedimentos relativos à Aposentação;
6. Desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho;
7. Estudo e implementação das novas regras para a manutenção do direito a prestações familiares;
8. Elaboração do Plano e dos Relatórios de Formação;
9. Elaboração de propostas de projetos de âmbito social;
10. Acompanhamento de todo o procedimento para preparação dos processos de recrutamento e renovação de bolsas;
11. Continuação da implementação das medidas de higiene e segurança no trabalho.
UGRH
Plano de Atividades 2012 78
Área Atividade Unidade
Ges
tão
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Pro
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s 1. Adaptação a várias mudanças impostas pelas entidades financiadoras com a implementação de novos procedimentos e plataformas eletrónicas para submissão de pedidos de pagamento.
2. Apoio e acompanhamento dos projetos em execução no ano de 2012, elaboração de relatórios financeiros e acompanhamento de auditorias;
3. Acompanhamento e carregamento da plataforma de Gestão de projetos Forgest
UGP
Área Atividade Unidade
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Info
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Na área de informática e comunicações:
1. Melhoria dos tempos de resposta no help desk Informático;
2. Reformulação da arquitetura de sistemas através da virtualização de servidores;
3. Ações de melhoria na rede informática;
4. Apoio a projetos de investigação e de divulgação de informação
5. Centralização de compras de informática via ANCP;
Na área de manutenção:
6. Apoio ao processo de abate de material libertado com a reorganização do LNEG no polo do Lumiar e Alfragide;
7. Melhoria dos tempos de resposta no help desk de manutenção;
8. Criação de espaços de arquivo em Alfragide;
9. Melhoramento de espaços em Alfragide, Lumiar e S. Mamede Infesta;
10. Implementação de alterações de segurança e melhorias de funcionamento nos sistemas de eletricidade, AVAC e Elevadores em Alfragide.
11. Acompanhamento e gestão da frota automóvel;
12. Redução de custos de manutenção através da renegociação de contratos.
UGICI
Departamento de Planeamento e Informação
O DPI - Departamento de Planeamento e Informação, abrange um conjunto de
Unidades Flexíveis que têm por missão apoiar o Conselho Diretivo na definição das
orientações estratégicas e na fixação de objetivos para o LNEG, I.P., bem como no
Plano de Atividades 2012 79
acompanhamento da sua execução articulada entre os membros do Governo
responsáveis pelas áreas da energia e geologia e da ciência. Internamente, o DPI
contribui ativamente para a melhoria de produtos, serviços e processos internos, com
vista a garantir a publicação dos resultados de I&DT+I, cabendo-lhe assegurar a
interligação com a assessoria de comunicação e da imagem do LNEG, I.P.
Área Atividade Unidade
Ava
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Form
ação
1. Coordenação operacional de programas de modernização administrativa;
2. Apoio a dissertações de mestrado e doutoramento com vista a Publicações no domínio da gestão organizacional em revistas científicas;
3. Acolhimento de Bolseiros de investigação científica;
4. Participação na EU GCC Clean Network como ponto focal institucional;
5. Apoio à realização de cursos de formação certificada para o exterior;
6. Identificação de novas oportunidades de promoção de ações de formação;
7. Estudos com vista à proposta de melhoria dos critérios para indicadores de avaliação de I&DT+I;
8. Carregamento de registos em bases de dados de monitorização e avaliação da atividade do LNEG;
9. Avaliação da satisfação dos clientes internos e proposta de plano de ações de melhoria para um reforço positivo do desempenho;
10. Elaboração de manuais e regulamentos de organização e funcionamento.
UAPF
Área Atividade Unidade
Info
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Co
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nic
ação
1. Produção, tratamento e prestação de informação;
2. Adequação da Sinalética organizacional;
3. Disseminação e divulgação de informação (intranet, canais internos);
4. Interface entre o Conselho Diretivo, Unidades e a assessoria de comunicação;
5. Disseminação e divulgação de informação na internet (Portal);
6. Preparação logística de eventos (congressos, seminários, visitas de estudo, etc);
7. Criação de conteúdos para disseminação na internet (Newsletters, Portal, Mailling List, etc.).
UIC
Plano de Atividades 2012 80
Área Atividade Unidade
Pla
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1. Produção de documentos estratégicos de suporte ao Conselho Diretivo (Plano e Relatório de Atividades);
2. Garantir a monitorização e acompanhamento da execução dos projetos através de relatórios de acompanhamento da execução material;
3. Garantir a apreciação de candidaturas e prestação de informação de suporte para o Conselho Diretivo;
4. Produção, tratamento e prestação de informação sobre Procedimentos Internos de planeamento da atividade;
5. Realização de pareceres e estudos técnicos.
UPGA
Área Atividade Unidade
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1. Gestão dos objetos no repositório técnico e científico;
2. Garantir funcionamento e organização das bibliotecas e arquivos;
3. Tratamento e gestão da documentação para disseminação e divulgação;
4. Recuperação dos documentos requisitados;
5. Diminuição do tempo de satisfação de pedidos de publicações técnico-científicas;
6. Contribuição para a gestão, desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação através do carregamento de registos em bases de dados;
7. Digitalização e arquivo de documentação.
USBAH
Plano de Atividades 2012 81
V - PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
O LNEG atua como parceiro em acordos, redes, comissões e organizações
internacionais, estando representado nas seguintes organizações nacionais e
internacionais e redes de excelência:
Representações Nacionais por nomeação
- AGE – Avisory Group on Energy – Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG);
- GPPQ – Representante Nacional no Grupo de Trabalho Energia 7PQ –Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG);
- GNIP – Grupo Nacional de Integração de Processos – Pedro Azevedo (Inv. Aux.);
- ECORD – Science Support and Advisory Committe (ESSAC) – Antje Voelker (Inv. Auxiliar);
- IGBP - International Geosphere-Biosphere Programme - Comité Nacional Português - Fátima Abrantes (Inv. Principal).
Participações em Organizações Internacionais
- EERA – European Energy Research Alliance – Membro da Comissão Executiva, Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG); Sherpa – Helder Gonçalves (Vogal do CD do LNEG);
- European Union – Gulf Cooperation Council Clean Energy Network (EU-GCC), Membro da Rede de Energias Limpas UE-CCG –TeresaPonce de Leão (Presidente do CD do LNEG); Maria do Céu Costa (Inv. Princ. c/ Agregação) - Ponto de contacto para os Grupos de Discussão de Peritos;
- Eurogeosurveys – Representante Nacional – Mário Machado Leite (Vogal do CD do LNEG);
- ESEIA – European Sustainable Innovation Alliance – Vice-Presidente, Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG).
Joint Programs da EERA
- Bioenergy– Biocombustíveis/Bioenergia – Francisco Gírio (Inv. Principal);
- CO2 Capture and Storage – Captura e Armazenamento Geológico de CO2 – Dulce Boavida (Inv. Auxiliar);
Plano de Atividades 2012 82
- Concentrated Solar Power–Potência Solar Concentrada – João Farinha Mendes (Inv. Principal);
- Solar Photovoltaic– Solar Fotovoltaico – António Joyce (Inv. Principal);
- Wind Energy– Energia do Vento – Ana Estanqueiro (Inv. Auxiliar);
- Geothermal Energy– Energia Geotérmica – Carlos Rosa (Inv. Auxiliar).
Representações nas European Industrial Initiatives
- Wind –Ana Estanqueiro (Inv. Aux.);
- Photovoltaic –António Joyce (Inv. Princ.);
- Concentrated Solar Power –JoãoFarinha Mendes (Inv. Princ.);
- Carbon, Capture and Storage –Carlos Rosa (Inv. Aux.); Elsa Ramalho (Téc. Superior);
- Bioenergy – Francisco Gírio (Inv. Princ.) – Membro da Equipa de Coordenação do Joint Program.
Representações em Implementing Agreements e Grupos de Trabalho
- IEA (CERT)– Committee on Energy Research and Technology – Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG) e Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD doLNEG) - Combustíveis, Energias Renováveis, Nuclear, Utilização Racional de Energia, Eficiência Energética.
- IEA (CERT-EGSE) – Expert Group on Science for Energy –Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG) e Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG)– Ciências Básicas e Modelação Matemática;
- IEA (CERT-Expert Group)– Experts Group on Priority Settings an Evaluation – António Joyce (Inv. Princ.) e Ricardo Aguiar (Inv. Aux.);
- IEA (WPRE) –Working Party on Renewable Energies –António Joyce (Inv. Princ.) e Ricardo Aguiar (Inv. Aux.)– Energias Renováveis;
- IEA (WPEUT) –Working Party on End-Use Technologies – Dulce Boavida (Inv. Aux.) e Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CDdo LNEG) - Tecnologias de Uso Final – Edifícios, Indústria e Transportes;
- IEA (WPFF) – Working Party on Fossil Fuels – Filomena Pinto (Inv. Princ.) e Pedro Azevedo (Inv. Aux.)- Combustíveis Fósseis;
Plano de Atividades 2012 83
- IEA (IA FBC) – Implementing Agreement on Fluidised Bed Conversion – Pedro Abelha (Inv. Aux. Equiparado), Helena Lopes (Inv. Aux.) e Carlos Franco (Inv. Aux.)- Tecnologia de Leito Fluidizado para Processos de Conversão Energética;
- IEA (IA IETS) – Implementing Agreement on Industrial Energy - Related Technologies and Systems – Francisco Gírio(Inv. Princ.) e Pedro Azevedo (Inv. Aux.)- Integração de Processos, Utilização Racional de Energia e Recursos;
- IEA (IA WTS) – Implementing Agreement on Wind Turbine Systems – Ana Estanqueiro (Inv. Aux.) – Energia Eólica;
- IEA (IA OES) – Implementing Agreement on Ocean Energy Systems – Paulo Justino (Inv. Aux.) - Energia dos Oceanos (ondas e correntes marítimas);
- IEA (IA PVPS)– Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems – António Joyce (Inv. Princ.) - Sistemas Fotovoltaicos;
- IEA (IA SHC) –Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling – João Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Maria João Carvalho (Inv. Princ.) - Aplicação da Energia Solar Térmica em Edifícios, quer por meios passivos, quer por meios ativos.
- IEA (TASK 39) – Polymeric materials for solar thermal applications (Clarisse Nunes-Inv.Aux./Teresa Diamantino-Inv.Aux.)
- IEA (TASK 40) –Net Zero Energy Buildings (Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD) e Laura Aelenei (Bolseira de Investigação pós-doc)
- IEA (TASK 43) – Solar rating and Certification Procedure - Maria João Carvalho (Inv. Principal) e Teresa Chambino (Inv. Auxiliar)
- IEA (TASK 44) – Solar and Heat Pump Systems - Jorge Facão (Inv. Auxiliar) e Maria João Carvalho (Inv. Principal)
- EuroGeoSurveys (Mineral Resources Expert Group) – Helena Viegas (Téc. Superior).
- EuroGeoSurveys (Geochesmistry Expert Group) – Maria João Batista (Téc. Superior com Doutoramento)
- EuroGeoSurveys (INSPIRE Expert Group) – Lídia Quental (Téc. Superior com Doutoramento)
- EuroGeoSurveys (EGS -Marine Geological Expert Group) – Gabriela Carrara (Inv. Auxiliar).
Plano de Atividades 2012 84
Representações em Organizações e Redes Internacionais
- COMITÉ EUROPEU DA SUSTENTABILIDADE DE BIOCOMBUSTIVEIS E BIOLIQUIDOS – Francisco Gírio (Inv. Princ.);
- CCGM/CGMW – Commission for the Geological Map of the World – Geociências;
- CO2NET –Rede Europeia CO2NET – Dulce Boavida (Inv. Auxiliar);
- PREPARE – Preventive Environmental Protection Approaches in Europe (EUREKA) – Cristina Rocha (Inv. Aux.);
- Rede CYTED Mineria XXI (CYTED) – Justina Catarino (Inv. Aux.); Jorge Carvalho (Téc. Superior); Vítor Lisboa (Téc. Superior com Doutoramento);
- Rede CYTED SIADEB – Francisco Gírio (Inv. Princ.), Coordenador Internacional da Rede;
- ICC – International Corrosion Council – Teresa Diamantino (Inv. Aux.);
- EFC – European Federation of Corrosion – Teresa Diamantino (Inv. Aux.);
- EFDA – European Fusion Development Agreement – Fusion Materials Topical Group (MAT-W&WALLOY) – protocolo LNEG/IPFN (Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear); J. B. Correia (Inv. Princ. c/ Agregação);
- ESSEM COST Action ES0907: INTegrating Ice core, MArine and TErrestrial records - 60,000 to 8000 years ago (INTIMATE) - Antje Voelker (Inv. Auxiliar);
- PAGES Past Global Changes - Scientific Steering Committee - Fátima Abrantes (Inv. Principal);
- IMAGES - The International Marine Past Global Changes Study - Scientific Steering Committee - Antje Voelker (Inv. Auxiliar);
- WGEXT: working group on the effects of extraction of marine sediments on the marine ecosystem (ICES) – Rui Quartau (Inv. Auxiliar);
- Steering Committee for InterRidge - International cooperation in ridge-crest studies – Pedro Ferreira (Téc. Superior).
Representações em Comissões Técnicas
- CEN (TC 246 WG2)– Technical Commission on Natural Stone – Cristina Carvalho (Téc. Superior) - Indústria Extrativa e Transformadora de Rochas Ornamentais e Industriais;
Plano de Atividades 2012 85
- CEN (TC 89) – Technical Commission on Thermal Performance of Buildings and Buildings Components - Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CDdo LNEG) - Energia em Edifícios (Eficiência Energética, Sistemas de Condicionamento de Ar, Aquecimento e Ventilação, Iluminação);
- CEN (TC 112) – Wood based panels – Maria Carlota Duarte (Ass. Inv.);
- CEN (CT 171) – Sustentabilidade na Construção – Paulo Partidário (Inv. Princ.) e Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar);
- CEN (TC 175) – Round and sawn timber – José António Santos (Inv. Princ.);
- CEN (TC 279) –Technical Commission on Value Management/Value Analysis/Functional Analysis – João Silva Henriques (Inv. Aux.) - Domínio da Gestão pelo Valor;
- CEN (TC 284) –Technical Commission on Greenhouses – António Joyce (Inv. Princ.) - Área das Estufas de Produção e seus Componentes;
- CEN (TC312) – Technical Commission on Thermal Solar Systems and Components – João Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Maria João Carvalho (Inv. Princ.) - Sistemas Solares Térmicos e seus Componentes;
- IEC (TC82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – Carlos Rodrigues (Inv. Aux.) e António Joyce (Inv. Princ.), através da CTE 82 - Sistemas Fotovoltaicos;
- CENELEC (TC 82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – Carlos Rodrigues (Inv. Aux.) e António Joyce (Inv. Princ.), através da CTE 82 – Sistemas Fotovoltaicos;
- IEC (TC88)– Technical Committee Wind Turbines – Ana Estanqueiro (Inv. Aux.) - Sistemas Eólicos;
- ISO (TMB WG SR) – Working Group on Social Responsability - Cristina Rocha (Inv. Aux.) - Domínio da Responsabilidade Social;
- ISO (TC54) – Essential oils – Teresa Nogueira (Inv. Aux.);
- ISO (TC 180)– Technical Commission on Solar Energy - António Joyce (Inv. Princ.) - Energia Solar;
- ISO (TC 207)– Technical Commission on Environmental Management - Cristina Rocha (Inv. Aux.) - Domínio da Gestão Ambiental;
- ONS (CT 3) – Tintas, Vernizes e Revestimentos por Pintura – Teresa Diamantino (Inv. Aux.);
- ONS (CT 5) – Óleos essenciais - Teresa Nogueira (Inv. Aux.);
Plano de Atividades 2012 86
- ONS (CT 12) –Aços e Ferros Fundidos – Teresa Ferraz (Inv. Aux.);
- ONS (CT 14) –Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 1 – José António Santos (Inv. Princ.);
- ONS (CT 14) –Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 2 – Maria Carlota Duarte (Ass. Inv.);
- ONS (CT 16) – Cortiça – Luís Gil (Inv. Princ. c/ Habilitação); Mantém a participação;
- ONS (CT 28) –Acústica, Vibrações e Choques – Maria Luísa Matos (Téc. Superior) participa na SC3 Acústica Ambiental (Subcomissão). O ONS é a Sociedade Portuguesa de Acústica;
- ONS (CT 34) –Metais não Ferrosos e suas Ligas – Teresa Ferraz (Inv. Aux.);
- ONS (CT 36) –Equipamentos Térmicos que utilizam Combustíveis Sólidos, Líquidos e Gasosos – Manuela Jogo (Téc. Superior);
- ONS (CT 38) –Combustíveis Líquidos e Gasosos – Manuela Jogo (Téc. Superior) e Cristina Oliveira (Inv. Aux.);
- ONS (CT 42) –Segurança e Saúde do Trabalhador – Maria do Céu Costa (Inv. Pinc. c/ Agregação);
- ONS (CT 43) –Corrosão Metálica e sua Prevenção – Isabel Vasques (Téc. Superior);
- ONS (CT 45) –Combustíveis Sólidos – Manuela Jogo (Téc. Superior);
- ONS (CT54) –Coletores Solares – João Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Manuel Lopes Prates (Téc. Superior);
- ONS (CT80) –Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade – Manuel Lopes Prates (Téc. Superior);
- ONS (CT 138) – Ensaios não Destrutivos – Teresa Ferraz (Inv. Aux.);
- ONS (CT 142) –Estufas – David Loureiro (Ass. Inv.), António Joyce (Inv. Princ.) e Fátima Rodrigues (Inv. Aux.);
- ONS (CT 147) – Acreditação de Entidades – Manuela Jogo (Téc. Superior);
- ONS (CT149) –Gestão pelo Valor – João Silva Henriques (Inv. Aux.) e Jorge Alexandre (Ass. Inv.);
- ONS (CT150) – Gestão Ambiental – Cristina Rocha (Inv. Aux.), Rui Frazão (Inv. Aux.) e Paulo Martins (Téc. Superior);
Plano de Atividades 2012 87
- ONS (CT151) – Térmica de Edifícios – Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CDdo LNEG) e Susana Camelo (Téc. Superior);
- ONS (CT164) – Responsabilidade Social – Cristina Rocha (Inv. Aux.) e Ana Paula Duarte (Inv. Aux.);
- ONS (CT165) – Ética Empresarial – Rui Frazão (Inv. Aux.);
- ONS (CT 178) –Ventilação de Edifícios com Aparelhos a Gás – Carlos Franco (Inv. Aux.); Pedro Azevedo (Inv. Aux.) e David Salema (Bol. Mestrado);
- ONN (CT 169) –Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação – Manuel Lopes Prates (Téc. Superior);
- IPQ (CS 04) –Comissão Setorial da Água do IPQ – José Sampaio (Téc. Superior);
- Regulamento CE 764/2008 –Procedimentos para Aplicação de Regras Técnicas Nacionais a Produtos Legalmente Comercializados – Paulo Partidário (Inv. Princ.);
- NUTEMA – Núcleo de Construção Naval em Madeira – Protocolo com o Museu de Marinha – José António Santos (Inv. Princ.);
- IPAC – CTAL – GT1 –Ensaios Químicos – Manuela Jogo (Téc. Superior);
- Relacre – OCP –Organismo de Certificação de Pessoas – Manuela Jogo (Téc. Superior);
- CERTIF (CT) –Criação de Esquema de Pintura Anticorrosiva – Teresa Diamantino (Inv. Aux.);
- ESRF (Membership of the Review Committees, Chemistry) – Teresa Pena (Inv. Aux.).
Representações em Grupos Técnicos de Apoio
- Membro do Grupo Técnico de Apoio ao 7PQ – Isabel Cabrita (Inv. Coordenador).
Cooperação no Âmbito do Sistema Científico e Tencnológico Nacional
A qualidade dos futuros investigadores científicos não está só a cargo das diversas
faculdades e universidades. Enquanto estas instituições têm o objetivo de preparar
teoricamente os candidatos ao mercado de emprego, existem muitas lacunas no
âmbito mais prático de qualquer disciplina da ciência. No âmbito das Ciências da Terra a
Plano de Atividades 2012 88
componente prática é uma das grandes debilitações de qualquer candidato ao mercado
de trabalho. Numa esfera mais restrita, da promoção de estágios de formação com
objetivos bem definidos e tarefas estritamente ligadas ao resolver de um ou vários
problemas específicos relacionados com os recursos minerais e geológicos, quer com as
questões da energia. Num âmbito mais alargado, é rotina a divulgação da ciência
através de palestras relacionadas com o tema e do acompanhamento de teses de
Mestrado e Doutoramento e o apoio a teses dos seus próprios investigadores quando
caso disso.
Existe no entanto uma grande imprevisibilidade quanto ao número de estágios de
formação. A sua procura está associada normalmente à falta de mercado de trabalho
para recém-licenciados pelo que a registar prováveis desvios no âmbito dos objetivos
quantificados é neste parâmetro onde existe a maior probabilidade de acontecer.
Amostragem de Indicadores de colaboração académica
Unidade Meta
1. Orientação de dissertações de mestrado,
doutoramento e pós-doutoramento
LMR
MG
UB
UEP
UEZ
UGCG
UGM
UIG
UPCS
36
2. Número de estágios de formação incluindo
estágios de pós-graduação
UB
UEZ
UGCG
UGM
UPCH
UPCS
37
4. Número de unidades curriculares lecionadas em
atividade de docência
UEAC
UEZ
UAPF
UGCG
9
Plano de Atividades 2012 89
VI – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS
É particularmente relevante o papel do LNEG, I.P. enquanto agente de
internacionalização pela sua participação como parceiro em numerosos projetos
internacionais, contribuindo por isso também como uma fonte de informação
fortemente especializada nos domínios científicos em que desenvolve as suas
atividades.
O LNEG, I.P. estrutura as suas atividades respondendo aos desafios e necessidades
colocadas pelas políticas públicas no âmbito da sua missão e com foco nas necessidades
efetivas das empresas destacando três linhas de ação complementares:
Projetos de I&D financiados, integrados designadamente em Programas de Apoio
à União Europeia e outros Programas de Investigação e Desenvolvimento
Tecnológico, nacionais e internacionais;
Prestação de serviços, através de Contrato, tanto com o setor privado como com
entidades do setor público nacional;
Representação do Estado Português a nível internacional, através da
disponibilização de competências científicas e tecnológicas no âmbito das
políticas setoriais, domínios científicos transversais e suas interfaces, bem como
a avaliação do seu impacto na perspetiva societal.
Plano de Atividades 2012 90
OBJETIVOS PARA 2012
Para 2012 foram definidos os seguintes objetivos estratégicos, enquadrados nos
Objetivos Plurianuais previamente estabelecidos:
Objetivos Estratégicos Objetivos Plurianuais
OE1 – Reforçar a atividade de I&D&I focalizando
competências estratégicas enas necessidades das
Políticas Públicas
1.1. Aumentar o nº de Projetos de I&D
1.2. Aumentar a Prestação de Serviços
1.3. Participar em Projetos Estratégicos (ex. FAI,
PCTE, Cluster Pedra Natural)
OE2 – Reforçar parcerias com particular incidência
na internacionalização
2.1. Participar em Parcerias Internacionais
2.2. Apoio a Políticas Públicas
2.3. Participar em novos Programas lançados pela
CE (EERA)
OE3 – Garantir as boas práticas de gestão para a
eficiência global e bem-estar das pessoas
3.1. Implementar a informatização das Atividades
de Gestão
3.2. Implementar Sistemas de Qualidade
Para a implementação dos objetivos estratégicos em 2012 estão identificados objetivos
operacionais (OO) e respetivos indicadores. A avaliação do grau de realização constará
do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) de 2012. Os OO inscritos no QUAR
de 2012 traduzem as linhas de orientação da atividade agregada de todas as Unidades
de Investigação (UI) e de Gestão (UG) da estrutura orgânica do LNEG, I.P., à imagem de
2011. De seguida resumem-se contribuições das Unidades para os OO, salientando-se o
impacto dos indicadores em diferentes áreas de intervenção, de forma ilustrativa, não
exaustiva. Esta metodologia resulta da complexidade criada pela intensa cooperação
interna que integra a maioria das UI em programas conjuntos para as grandes linhas de
atividade do LNEG. Quer na prossecução das atividades nos projetos cofinanciados de
Investigação e Desenvolvimento, como nos processos de Inovação e Transferência
Tecnológica, as Unidades constituem equipas multidisciplinares, partilhando tarefas
complementares e, onde têm expressão os Laboratórios Acreditados, responsáveis por
muitos dos contratos de Assistência Técnica e Tecnológica, Estudos e Pareceres.
Plano de Atividades 2012 91
QUADRO RESUMO – QUAR PÚBLICO LNEG 2012 OE Objetivo Operacional Indicador Meta
EFIC
ÁC
IA
OE 1 1. Aumentar a produção de energia através de fontes
renováveis e promover a eficiência energética
1. Implementação da Diretiva sobre
Eficiência Energética
10
2. Implementação da Diretiva de
Energias Renováveis
90
3. Sistema de Certificação de
Biocombustíveis- PT
90
OE 2 2. Promover o investimento em fatores-chave de
competitividade
4. Ações da "Iniciativa Matérias-
Primas" (CE)
2
5. Coordenação da Diretiva INSPIRE -
Recursos Minerais
1
OE 2 3. Desenvolver ações de âmbito internacional 6. Participar com funções executivas
em projetos / programas
internacionais
45
7. Cooperar como Perito em Redes e
Grupos de Trabalho internacionais
30
OE 2 4. Incentivar parcerias internacionais para atividades
de I&DT&I e organização de eventos técnicos e
científicos
8. Novos eventos e parcerias
internacionais
11
OE 1 5. Assegurar a divulgação da atividade de investigação
científica e tecnológica
9. Publicações em revistas científicas
com arbitragem e pedidos de
patentes
150
10. Número total de objetos no
repositório técnico e científico
1200
OE 2 6. Apoiar o estado português e seus agentes na
prossecução, desenvolvimento e implementação de
políticas públicas relacionadas com as áreas de
energia, geologia e minas
11. Planos Nacionais e Estudos de
Impacto Ambiental de apoio a
políticas públicas
35
12. Pareceres e relatórios técnicos
efetuados de apoio à elaboração de
políticas públicas
130
EFIC
IÊN
CIA
OE 1 7. Desenvolver atividades de investigação científica e
tecnológica, de âmbito nacional e internacional de
transferência para o setor económico
13. Projetos de Investigação,
Desenvolvimento e Inovação em
curso
0,99
OE 1 8. Prestar serviços ao mercado para assegurar receita
própria do LNEG, através de contratos diretos de
prestação de serviços, formação técnico-científica e
assistência técnica e tecnológica
14. Ações de prestação de serviços,
projetos de ATT e ações de formação
técnica especializada
0,57
QU
ALI
DA
DE
OE 3 9. Melhoria de produtos, serviços e processos para o
exterior
15. Avaliar satisfação dos clientes
externos
3,5
OE 3 10. Melhoria de produtos, serviços e processos
internos
16. Avaliar satisfação dos clientes
internos
2,5
17. Assegurar a formação e
qualificação dos recursos humanos
20%
18. Melhoria dos instrumentos de
avaliação de atividade
1
OE 3 11. Assegurar desempenho dos laboratórios,
relativamente aos serviços que prestam
19. Implementação do Manual da
Qualidade aos labs acreditados IPAC
50%
Plano de Atividades 2012 92
PLANEAMENTO DE ATIVIDADES A DESENVOLVER, TENDO EM VISTA A
REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS
EFICÁCIA
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 1
1. Aumentar a produção de energia através
de fontes renováveis e promover a eficiência
energética
1. Implementação da Diretiva
sobre Eficiência Energética 12
2. Implementação da Diretiva
de Energias Renováveis 100
3. Sistema de Certificação de
Biocombustíveis (Portugal) 100
Atividade Unidade Orgânica
Criar Portal da ECS;
Publicar Manual de Apoio aos Operadores Económicos para instrução dos processos de
registo e declarações;
Proceder ao registo das entidades produtoras de biocombustíveis e bioliquidos;
Criar, manter e gerir o sistema de registo do cumprimento dos critérios de sustentabilidade
dos lotes de biocombustíveis e bioliquidos consumidos;
Verificar o cumprimento dos criterios de sustentabildiade previstos nos art. 4º, 6º, 7º e 8º
do DL 117/2010;
Emitir, a pedido dos operadores económicos, certificados que façam prova perante outras
autoridades europeias do cumprimento dos CS;
Emitir os Titulos de Biocombustível nos termos do DL nº 117/2010;
Cobrar as taxas associadas a todo o processo de verificação do cumprimento do CS;
Criar e manter uma base de dados de elementos-tipo, que integrem matérias primas e a
sua origem;
Manter a lista atualizada das entidades produtoras e incorporadoras no consumo de
biocombustíveis;
Propor a aprovação do regulamento do Conselho Técnico previsto no nº2 do art. 3º do DL
nº 117/2010 de 25 de Out.
UB
Plano de Atividades 2012 93
Transposição e validação de metodologias para a contabilização das tecnologias solares
passivas, no método de cálculo das necessidades de energia em edifícios residenciais:
sistemas passivos de aquecimento.
Desenvolvimento e teste de uma metodologia expedita para a determinação quantitativa
do Índice de Eficiência Energética (IEE) de edifícios de serviços existentes e em
funcionamento, com o apuramento da respetiva classe energética.
Coordenação Nacional da participação Portuguesa em todos os grupos de trabalho
(envolvendo DGEG e ADENE) da Concerted Action - Renewable Energy Sources (CA-RES) e
coordenação internacional do grupo de trabalho de Informação e Formação de
instaladores de Energias Renováveis.
Continuação da elaboração de Guidelines para harmonização dos esquemas de Certificação
de instaladores. Contactos com a Diretiva EPBD para articulação de assuntos comuns.
UEAC
UESEO
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 2 2. Promover o investimento em fatores-
chave de competitividade
4. Ações da "Iniciativa Matérias-
Primas" (CE) 2
5. Coordenação da Diretiva
INSPIRE - Recursos Minerais 1
Atividade Unidade Orgânica
Validar a cartografia geológica nacional
Dar resposta às solicitações públicas de cartografia geológica
Coordenação nacional da implementação da diretiva Inspire no que respeita ao tema
Cartografia geológica
Recolha e introdução em suporte digital de metadados, segundo a Diretiva Inspire, da
cartografia geológica para disponibilização ao público
Continuação do projeto da Energia Geotérmica da Madeira e desenvolvimento de
projetos no âmbito da geotermia convencional em colaboração com empresas.
UGCG
Apoiar o LNEG no cumprimento da Diretiva INSPIRE - Infrastructure for
SpatialInformation in Europe, através da realização das seguintes tarefas obrigatórias:
Assegurar as funções de Ponto Focal do LNEG na Rede de Pontos Focais INSPIRE
UIG
Plano de Atividades 2012 94
(acompanhar e representar o LNEG na “Rede de Pontos Focais INSPIRE” e nos Grupos
Temáticos de trabalho, para definição das normas a utilizar);
Assegurar as funções de “Gestor de Metadados”(coordenar e assegurar o
carregamento e disponibilização dos metadados institucionais no SNIG);
Desenvolver e manter o Catálogo de Metadados do LNEG;
Criar, manter e disponibilizar os serviços e conjuntos de dados do LNEG inscritos no
SNIG;
Colaborar na definição e implementação dos Modelos de Dados INSPIRE de cada uma das
áreas temáticas do LNEG (Recursos, Geologia, Águas Subterrâneas).
Resposta à totalidade das solicitações da Direção-Geral das Atividades Económicas
(DGAE) para as ações e atividades necessárias
Implementação de ações no âmbito da "iniciativa matérias-primas (CE)" e evolução no
possível desenvolvimento da parceria inovadora para as matérias primas
Coordenação nacional da implementação da diretiva Inspire no que respeita aos temas
de recursos minerais e recursos energéticos
URMG
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 2 3. Desenvolver ações de
âmbito internacional
6. Participar com funções executivas em
projetos / programas internacionais 45
7. Cooperar como Perito em Redes e Grupos
de Trabalho internacionais 30
Atividade Unidade Orgânica
Acompanhar os trabalhos da Agência Internacional de Energia nos grupos CERT-
Experts Group on Priority Settings and Evaluation e Working Party on Renewable
Energies;
RepresentarPortugal como suplente (se necessário e condicionado à existência de
verba).
UAEAC
Participar em 8 eventos (Workshops e reuniões temáticas) do Programa Comum
de I&D da Aliança Europeia de Investigação em Energia (EERA – Joint Programme
of Bioenergy), em 1 evento do Implementing Agreement IETS da IEA.
UB
Plano de Atividades 2012 95
Participar em dois Joint Programmes da EERA: CCS e Bioenergia e participa na IEA
em 2 Grupos de trabalho, um Acordo de Implementação e um Anexo de um
Acordo de Implementação. Está previsto participar em seis reuniões de
representação
Participar em grupos de trabalho do GPPQ.
Representação Técnica no CEN TC 246 - WG 2 – Natural Stones
O Comité Europeu de Normalização (CEN) pretende eliminar barreiras comerciais
entre a indústria e os consumidores europeus. A sua missão é promover a
economia europeia no comércio global fornecendo uma plataforma para o
desenvolvimento de normas europeias e outras especificações técnicas. A
contribuição da UCTM-Lab circunscreve-se à participação no Comité Técnico para
a Rocha Natural (CEN TC 246 WG2 – Natural Stone), dada a sua especialização em
Rochas Ornamentais Portuguesas, de que é autor do respetivo Catálogo.
UCTM-Lab
Participar com funções executivas em projetos /programas internacionais (nº de
ações) distribuídos da seguinte forma:
a) Participação na EERA (European Energy Research Alliance) da Comissão
Europeia
b)Participação na IEA (International Energy Agency)
c) Participação na ESEIA (European Sustainable Energy Innovation Alliance)
d)Novos eventos e parcerias internacionais
UEAC
Participar em ações internacionais de I&D, de valor estratégico para o LNEG, seja
em grupos de trabalho, eventos, parcerias e cooperação para os diversos projetos
e protocolos:
a) O Projeto DIFUSION através do protocolo IPFN prevê manter a parceria e o
desenvolvimento da tecnologia e da I&D da dispersão de diamante em metais
nanoestruturados para reatores de fusão;
b) O Projeto REDECOR prevê a cooperação e a colaboração internacional com a
Universidade de Badajoz no âmbito da cortiça e da energia, bem como a
elaboração de um projeto europeu sobre uma Rede COST- Cortiça;
c) O Projeto PLASMA FACING MATERIALS, através do protocolo com o ITER,
prevê a participação no programa de materiais para fusão MAT-W&WALOYS do
EFDA (European Fusion Development Agreement);
d) O protocolo com a Universidade de Varsóvia prevê a participação num projeto
TEAM sobre materiais compósitos de elevada dureza.
UEP
Plano de Atividades 2012 96
Membro do Comité Executivo do 11º Simpósio Internacional do Sistema
Ordovícico (Alcalá de Henares – Espanha)
European Energy Research Alliance (EERA). Representação LNEG no Joint
Program on Geothermal Energy, Prevê-se a participação em duas reuniões
European Energy Research Alliance (EERA). Participação em reuniões de trabalho
no âmbito do Joint Program: Carbon Capture and Storage (CCS).
Participação na Reunião Anual e Conferência Final do projecto AEGOS, de 13 a 19
de Abril de 2011, em Dakar, Senegal do EuroGeoSurveys – (R. Caldeira).
Participação no "Geothermal Workshop" do projecto GEOELEC a convite do EGEC
(European Geothermal Energy Council) em Valência a 10 de Novembro de 2011 -
(R. Caldeira).
Participação na Reunião para preparação do Projecto Epos – European Plate
Observatory System (Research Infrastruture and E-Science for Data and
Observatories on Earthquakes, Volcanoes, Surface Dynamics and Tectonics) –
Várias pessoas.
EuroGeoSurveys – contact person do LNEG (R. Caldeira e L.Duarte)
EuroGeoSurveys – Membro do Grupo de Geoquímica (R. Caldeira)
EuroGeoSurveys (International Cooperation Task Force - ICTF) - (R. Caldeira e R.
Dias, como especialistas)
Grupo de trabalho no EGDI – European Geological Data Infrastructure (R.
Caldeira).
European Industrial Initiatives of the Strategic Energy Technology Plan (SET-PLAN
CCS EII) (representante de Portugal C. Rosa).
Reuniões no âmbito da 15ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica
(15WCEE), como Membro da Local Advisory Committee (R. Dias).
No âmbito da rede de coordenação CGS Europe, participação na tradução para
português do folheto “O que significa o armazenamento geológico do CO2?”,
previamente publicado em 12 línguas no âmbito do CO2Geonet (D. Rosa).
Membro participante no IGCP Projecto 497: “The Rheic Ocean: Its Origin,
Evolution and Correlatives” (JM. Piçarra).
Membro participante no IGCP Projecto 503: “Ordovician Palaeogeography and
Palaeoclimate” (Z. Pereira).
Membro participante no IGCP Projecto 499: "Devonian land-sea interaction:
evolution of ecosystems and climate” (Z. Pereira).
Presidente da Subcomissão de Esporos e Pólenes do CIMP -Commission
UGCG
Plano de Atividades 2012 97
Internationale de Microflore du Paléozoique, 2006-2014 (Z. Pereira).
Desde 2008, representante do CIMP no International Federation of Palynological
Societies (IFPS). O mandato foi prorrogado, por mais 4 anos (Z. Pereira).
No âmbito do SET-PLAN CCS EII, C.Rosa, participou em reuniões de trabalho na
DGEG, sobre os desenvolvimentos da iniciativa CCS EII e o enquadramento na
estratégia nacional, bem como nas reuniões internacionais onde se debate a
estratégia europeia em termos de CCS.
Elaboração da inventariação dos projectos de CCS a decorrer em Portugal, e
envio dessa informação ao SETIS para validação.
Reunião de apresentação formal da EERA e discussão de formas de colaboração
para o futuro, a 18 de Julho de 2011, em Alfragide.
Como representante do LNEG na iniciativa “Building a European Shale database”,
D. Rosa apresentou o projecto GASH (“Gas shales in Europe ”) a Formação da
Brenha no TNO em Utrecht (Países Baixos).
The ATLANTERRA LNEG activities: Archives, mapping surveys, geocaching and
Space Atlantic Mining Exchanges Documents. International Meeting on Atlanterra
Project. Castlecomer, Ireland, 30 Jun to 4 July.
No âmbito da EERA (European Energy Research Alliance) da Comissão Europeia
durante a conferência do SET PLAN realizada em Varsóvia em novembro de 2011,
foram lançados novos Joint Programmes (JPs) entre os quais 2 de interesse direto
para o LNEG:
• Pilhas de Combustível e Hidrogénio (Fuel Cells and Hydrogen)
• Armazenamento Energético (Energy Storage)
Serão dados os passos necessários para a integração do LNEG em pelo menos em
1 dos mencionados JPS, selecionando um ou mais SP´s integrando o grupo de
participantes/associados de acordo com ascompetências atuais. Os grupos de
trabalho nos temas sobre os eletrólitos, catalisadores e elétrodos de pilhas de
combustível e ainda sobre diagnóstico, mecanismos de degradação e validação
de modelos, tomando em consideraçãotambém os sistemas estacionários, estão
no cerne dos interesses e competências do LNEG. Os interesses no JP do
armazenamento prendem-se com os grupos de trabalho associados ao
armazenamento químico e eletroquímico de energia e com a ênfase a dar às
tecnologias híbridas e sua interface com outras tecnologias renováveis
UPCH
Plano de Atividades 2012 98
A URMG, em 2011, foi coorganizadora, conjuntamente com a Agência de
Inovação e com a DireçãoGeral de Energia e Geologia, de um Mini-Fórum
IBEROEKA, apoiado pela rede CYTED, sobre a valorização de recursos minerais
associados aos pegmatitos litiníferos. Prevê-se que na continuação deste Mini-
Fórum, se potenciem as sinergias identificadas entre Portugal e Brasil neste
domínio, através da formalização de uma candidatura IBEROEKA de um projeto
que abranja todas as fases do ciclo de vida e cadeia de valor acrescentado dos
recursos minerais suscetíveis de ocorrem em pegmatitos litiníferos, com vista ao
aproveitamento integral deste recurso.
Dando continuidade ao trabalho de cooperação decorrente da qualidade de
membros dos EuroGeoSurveys, a URMG irá em 2012 manter as suas
representações nos Mineral Resources Expert Group, INSPIRE Expert Group e
Geochemistry Expert Group daquela associação Europeia, participando em todos
os trabalhos e solicitações decorrentes das atividades destes grupos,
nomeadamente, a organização em setembro de 2012 da reunião anual do
Geochemical Expert Group da EuroGeoSurvey.
A representação na Rede Mineria XXI integrada na rede CYTED no próximo ano
será materializada através da participação numa conferência internacional e
submissão de uma comunicação.
A URMG, através da participação de um dos seus investigadores no grupo de
avaliação na especialidade de Química do European Syncrotron Radiation Facility,
participará em dois momentos de avaliação de candidaturas.
Participação no GMES (Global Monitoring for Environment and Security) User
Forum PT.
URMG
De notar que os Objetivos OO1 e OO2 decorrem do Plano Orçamental para 2012, cujas
metas em 2011 se propõem iguais às de 2011 tendo em conta a diminuição de recursos
humanos afetos (ca. 10%) e orçamentais gerais.
OObjetivo (OO3) compreendia no QUAR de 2011 “ Participar em ações internacionais
de caráter estratégico para o desenvolvimento tecnológico, investigação científica e
inovação” com os indicadores apenas sobre as redes EERA, EGS, IEA e Cyted. Tem para
2012 uma descrição mais simplificada e também mais abrangente: “Desenvolver Ações
de âmbito Internacional.”, com dois Indicadores: o Ind. 6. Participar com funções
executivas em projetos / programas internacionais, que inclui EERA + EGS + IEA + ESEIA
Plano de Atividades 2012 99
e o Ind. 7. Cooperar como Perito em Redes e Grupos de Trabalho internacionais, que
abrange o Cyted + EUGCC Clean Network + representações internacionais e Grupos de
Trabalho. Assim, destacam-se as responsabilidades de Presidência e outros mandatos
de responsabilidade executiva nos comités internacionais, das participações em
programas, grupos de trabalho, acordos de cooperação e outras ações consideradas
mais comuns.
Os possíveis fatores de desvio identificados estão relacionados essencialmente com as
restrições orçamentais relativamente a deslocações para as referidas representações.
Acresce ainda explicar que o decréscimo aparente das metas no QUAR 2012 não
corresponde à realidade do seu histórico desagregado, pois se somarmos as metas dos
Ind 6, 7 e 8 (45+30+11= 86) obtemos um valor superior ao histórico do Ind 8 = 51, o que
mostra que a agregação mais completa vai evidenciar algumas participações que a
instituição tinha e tem e não estavam refletidas no QUAR Público- apenas no QUAR
Global interno. O LNEG está, de fato, a aumentar o número das suas participações
internacionais e a qualidade das mesmas.
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 2
4. Incentivar parcerias internacionais para
atividades de I&DT&I e organização de eventos
técnicos e científicos
8. Novos eventos e
parcerias internacionais 11
Atividade Unidade Orgânica
Foi submetida em 2011uma candidatura de coordenação para um Projeto denominado
Rede IberoAmericana MATyMAR – Materiais na Exploração das Energias do Mar (Programa
CYTED) que contou com a participação de 7 Países de 11 instituições e com o apoio de 7
empresas (REN e EDPInovação de Portugal, Petrobrás e Akzonobel do Brasil, Ecopetrol da
Colômbia, Enel de Espanha e Latiza do Perú). Caso esta candidatura seja aprovada poderá
conduzir à constituição de grupos de trabalho internacionais promovidos pelo CYTED.
LMR (UEP)
Plano de Atividades 2012 100
CA-RES. Acompanhamento dos trabalhos da “Concerted Action on Renewable Energy
Sources”, em particular do Working Group 10 – Garantias de Origem. Participação em
Meeting internacionais. Condicionado à disponibilidade de verba, tendo em conta outras
participações do LNEG nesta Ação Concertada.
CNREN. Continuação da participação na Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional,
numa perspetiva de assegurar o desenvolvimento do setor energético em harmonia com o
território e tendo em conta a necessidade de mitigação e adaptação às alterações
climáticas. Atividade dependente do entorno institucional.
ENAAC. Participação nas atividades de conceção de políticas e medidas de adaptação, em
particular as que se relacionam direta ou indiretamente com o setor energético.
Continuação da participação no painel científico do sub-grupo Ordenamento do território e
Cidades. Nova atividade: colaboração no sub-grupo Energia. Atividades dependentes do
entorno institucional.
UAEAC
Promover e participar em eventos internacionais no âmbito da Rede Temática SIADEB
(Desenvolvimento de Biorrefinarias) do Programa Iberoamericano CYTED, ena ação COST no
âmbito de Utilisation of Biomass for Sustainable Fuels & Chemicals (UBIOCHEM) CM0903.
UB
Participar em novos eventos e parcerias internacionais (nº de novos eventos) UEAC
Projeto PLANAGEO – Parceria internacional para a elaboração de cartografia geológica em
Angola à escala 1:200 000.
Projeto “Geologia e Recursos Geológicos do SW de Angola.
Projeto 25 Anos de Cooperação entre Portugal e Moçambique, cofinanciado pelo IPAD.
Les principaux événements pétrologiques du paléozoïque inférieur au Maroc e et au
Portugal: des implications géodynamiques. (Preparação de projeto a apresentar a
financiamento FCT/CNRST
Quaternary Ative Faults Database of Iberia v.2.0 (input form)”, relativa às falhas com
atividade no Quaternário (no território continental português), desenvolvida pelo IGME
(Instituto Geológico y Minero de España), no âmbito do Protocolo estabelecido pelo LNEG
com aquela instituição
UGCG
Plano de Atividades 2012 101
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 1
5. Assegurar a divulgação da atividade
de investigação científica e tecnológica
9. Publicações em revistas científicas
com arbitragem e pedidos de
patentes
150
10. Número total de objetos no
repositório técnico e científico 1200
Atividade Unidade Orgânica
Para além das publicações em revistas científicas, o LMR é o responsável pela edição de
uma das Revistas Técnico-Científicas, com arbitragem, mais antigas do País, a Revista
“Corrosão e Proteção de Materiais”. É objetivo para 2012 manter a sua edição trimestral.
LMR (UEP)
Publicação de 29 artigos científicos com arbitragem científica e de 4 pedidos de Patentes, na
área da Bioenergia.
UB
Publicação de 10 artigos em revistas cotadas no “citation index”, como forma privilegiada
de divulgar resultados dos projetos em curso nas temáticas envolvendo investigação sobre
“novos materiais” com base em estruturas cristalinas com propriedades específicas,
petrologia e geoquímica de unidades geológicas com potencial para recursos em minerais
de alta tecnologia, geoquímica ambiental, química isotópica e estudos de materiais
inorgânicos presentes em poluentes atmosféricos. Em duas destas áreas serão concluídas
Teses de Doutoramento em 2012.
Resultados de outros trabalhos de investigação sobre as caraterísticas químicas,
mineralógicas e tecnológicas dos depósitos de bacias sedimentares, caraterização de rochas
ornamentais, tecnologia do processamento mineral e trabalhos de avaliação das condições
de higiene e segurança ocupacional serão alvo de publicação em outras revistas e eventos
científicos e tecnológicos, em geral com arbitragem científica.
UCTM-Lab
Publicações em revistas científicas com (e sem) arbitragem e locais UEAC
Publicação de 16 artigos, um livro e dois pedidos de patente UEP
Publicação de um artigo com base nos resultados obtidos sobre limpeza e melhoramento
dos gases de gasificação para produção de hidrogénio.
Publicação de um artigo com base nos resultados do projeto COMET.
Publicação de um artigo baseado nos resultados do projeto Ktejo.
UEZ
Plano de Atividades 2012 102
Publicação de artigo sobre a formação e destruição dos NOx em chamas.
Publicação de um artigo sobre o Modelo cinético de formação e destruição dos óxidos de
azoto em chamas.
Publicação de um artigo com base nos resultados no trabalho de 3 Teses de Doutoramento.
Publicação de um artigo com base nos resultados do projeto Ecocombustível
Publicação de um artigo sobre limpeza e melhoramento de gases de gasificação, respeitante
a dados já existentes
Publicação de um capítulo de livro sobre o potencial reutilização de pneus usados.
Quatro publicações em conferências/seminários nas áreas de atuação da UEZ, financiados
por projetos.
Os possíveis fatores de desvio identificados estão relacionados essencialmente com
possibilidade de os artigos não serem aceites, o processo de revisão ser mais extenso que o
esperado e com potenciais restrições orçamentais relativamente a deslocações para as
apresentações em conferências/seminários.
Publicação de todos os resultados técnico-científicos em revista da especialidade com
arbitragem interpares nacionais e internacionais.
UGCG
Publicação de resultados científicos em livros de resumos e atas de congressos e simpósios.
Publicação de 2 Tomos da revista Comunicações Geológicas, de 2 Notícias Explicativas e de
duas Folhas da Carta Geológica de Portugal à escala 1:50 000.
Inserção em base de dados de 10 000 registos
Publicação de 10 artigos em revistas internacionais com arbitragem:
Um artigo no âmbito do projeto SIME sobre degradação e envelhecimento decélulas de
combustível do tipo PEM, a publicar no International Journal of Hydrogen Energy ou
equivalente.
Um artigo no âmbito das células passivas de metanol direto, projeto Micropilhas,projeto
FCT, a publicar no International Journal of Energy Research ou equivalente.
Um artigo no âmbito de novos processos de eletrodeposição utilizando líquidos iónicos -
Projeto IOLISURF, projeto FCT, a publicar no Thin Solid Films ou equivalente.
Um artigo no âmbito dos novos elétrodos de alta área específica para evolução do oxigénio
a utilizar em células de combustível regenerativas - projeto REGENERA, projeto FCT, a
publicar no Journal of Applied Eletrochemistry ou equivalente.
Um artigo no âmbito da produção de hidrogénio a partir de borohidretos emreatores batch-
Projeto A. Silva Matos/SIME, a publicar no International Journal of Hydrogen Energy ou
equivalente.
UPCH
Plano de Atividades 2012 103
Um artigo no âmbito do projeto de novos catalizadores e suportes de xerogel de carvão
para células de combustível autilizar em DMFCs- Projeto MESOPOROUS, a publicar no
International Journal of Hydrogen Energy ou equivalente
Um artigo no âmbito do projeto das Novas Matrizes Quelantes, Projeto FCT, apublicar no
Current Medicinal Chemistry.
Um artigo no âmbito do projeto HYPEM, projeto FCT, no âmbito da modelação do efeito dos
campos de fluxo de pilhas PEM de alta temperatura, a publicar no Journal of Fuel Cells ou
equivalente.
Um artigo em revista com arbitragem no âmbito do projeto A Silva Matos, gestãoda água na
produção de hidrogénio a partir de borohidretos em reatores batch, a publicar no
International Journal of Hydrogen Energy ou equivalente
Um artigo em revista no âmbito dos novos materiais para membranas em pilhas de
combustível PEM de alta temperatura, projeto HYPEM, FCT.
20 publicações em revistas científicas com arbitragem UPCS
Publicação e divulgação de uma série de artigos em revistas cotadas no “citation índex”
como forma privilegiada de divulgar resultados de projetos em curso, monografias e
capítulos de livros
URMG
Objetivo
Estratégico Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 2
6. Apoiar o estado português e seus agentes na
prossecução, desenvolvimento e implementação
de políticas públicas relacionadas com as áreas de
energia, geologia e minas
11. Planos Nacionais e
Estudos de Impacto
Ambiental de apoio a
políticas públicas
35
12. Pareceres e relatórios
técnicos efetuados de
apoio à elaboração de
políticas públicas
130
Atividade Unidade Orgânica
Montagem de um modelo de prospetiva para o setor energético, com base na ferramenta
LEAP, para apoio à DGEG e Secretaria de Estado da Energia. Requer em separado modelos
de atividade setorial: demografia, frota de veículos, parque habitacional. Dependente de
financiamento para aquisição de licenças de utilização de software.
UAEAC
Plano de Atividades 2012 104
Pareceres, Estudos, e participação em Comissões de desenho e revisão de Políticas Públicas.
Imprevisível, mas historicamente cerca de 3 por ano. Variável conforme as solicitações.
SolTerm: Software de apoio ao Sistema Nacional de Certificação de Edifícios. Historicamen-
-te também usado em sistemas de incentivos ao Solar térmico. Continuação da distribuição,
manutenção, refrescamento de bases de dados, e assistência técnica. Atividade
dependente das solicitações e do enquadramento em regulamentos e iniciativas do Estado.
EEGO FER. Implementação e arranque efetivo em 2012 da Entidade Emissora de Garantias
de Origem (EEGO) para a eletricidade e energia para aquecimento e arrefecimento de
fontes de energias renováveis (FER). Dependente de enquadramento institucional estável e
atribuição de financiamento suficiente, em particular para o registo nacional de Garantias
de Origem. Conexão a um sistema europeu, e à rotulagem da eletricidade pela ERSE.
Pareceres de participação em Consultas Públicas. Imprevisível, mas historicamente 3 a 5 por
ano. Variável conforme as solicitações da Tutela e Consultas Públicas lançadas.
Apoiar o Estado elaborando 5 estudos/pareceres nas áreas de biocombustíveis e biomassa
para energia, sendo o fator de desvio dependente do nº de solicitações que se receber por
parte da tutela.
UB
A Sociedade Portuguesa de Acústica é o Organismo de Normalização Setorial (ONS) para a
área da Acústica, Vibrações e Choques. A contribuição da UCTM-Lab circunscreve-se à
participação na SPA-CT28 que é a subcomissão dedicada à Acústica Ambiental (emissão de
pareceres e relatórios técnicos da medição e avaliação do ruído ambiente).
UCTM-Lab
Atividades de apoio a políticas públicas (5)
Comissões de avaliação de apoio a políticas (4)
Planos nacionais e estudos de impacto ambiental de apoio a políticas públicas (1)
Participação em grupos de trabalho nacionais no âmbito da normalização (1)
Modelos e software desenvolvidos de apoio a políticas públicas (2)
Pareceres e relatórios técnicos efetuados de apoio à elaboração de políticas públicas (3)
UEAC
Intervenção na área da Tecnologia das Cortiças através da integração em comissões
técnicas no âmbito da normalização e desenvolve atividade específica de apoio a políticas
públicas no domínio da sustentabilidade da fileira da Cortiça.
UEP
Participação na ONS (CT 178) – Ventilação de Edifícios com Aparelhos a Gás e na CT da
Biomassa, tendo previsto desenvolver uma ferramenta de cálculo (software) de referência,
dedicado à análise da eficiência energética de equipamentos térmicos geradores de calor
(caldeiras de água quente, vapor, termofluido, ar quente, gases quentes, motores
térmicos).
UEZ
Plano de Atividades 2012 105
Dar resposta a solicitações do Ministério da Economia e do Emprego, sobre pareceres e
relatórios técnicos de apoio à elaboração de políticas públicas.
Participação em Comissões de Avaliação de Estudos de Impacte Ambiental com elaboração
de pareceres, solicitados pela APA e CCDRs, participação em Comissões de
Acompanhamento da Elaboração e Revisão de PDMs e na elaboração de PDAs – Propostas
de Definição de Âmbito e projetos diversos. Neste campo, onde o trabalho a desenvolver
está dependente da procura, prevê-se que, tendo em conta a situação económica do país, o
nº de participações diminua.
Dar resposta a pedidos de informação para as empresas privadas e públicas, sobre
Geologia, Geomorfologia e Tectónica
UGCG
Um dos fatores em que as Câmaras Municipais apostam cada vez mais aquando da revisão
dos seus Planos Diretores Municipais são os recursos minerais existentes ou potenciais dos
respetivos concelhos. A URMG tem um papel fundamental na definição e inventariação dos
mesmos recorrendo às bases de dados que detém para auxiliar na melhor definição da
preservação dos recursos e potenciar a riqueza dos concelhos.
URMG
EFICIÊNCIA
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 1
7. Desenvolver atividades de investigação
científica e tecnológica, de âmbito nacional
e internacional de transferência de
conhecimento para o setor económico
13. Projetos de Investigação,
Desenvolvimento e Inovação em
curso 0,98
Atividade Unidade Orgânica
Durante o ano de 2012, no âmbito da atividade de investigação, desenvolvimento
tecnológico e inovação, as Unidades darão continuidade aos vários projetos e contratos
em execução, enquadrados nas seguintes áreas temáticas:
Sistemas de Produção de Energia
Eficiência Energética
Todas as
Unidades
Plano de Atividades 2012 106
Análise Energética
Geologia para a Valorização do Território
Recursos Endógenos
Riscos Geológicos e Ambiente
Tecnologias inovadoras estratégicas
Implementação das orientações estratégicas
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 1
8. Prestar serviços ao mercado para assegurar
receita própria do LNEG, através de contratos
diretos de prestação de serviços, formação
técnico-científica e assistência técnica e
tecnológica
14. Ações de prestação de
serviços, projetos de ATT e
ações de formação técnica
especializada
0,56
Atividade Unidade Orgânica
Está previsto, para além da atividade de prestação de serviços (realização de 80 ensaios),
organizar uma ação de formação técnica especializada para as empresas no domínio dos
Materiais e Revestimentos direcionado para a durabilidade de materiais.
LMR (UEP)
Mapa Solar y Eólico de Venezuela y Dominica. Outros, dependente de solicitações externas. UAEAC
A UB possui como objetivo executar 7 projetos de ATT com empresas nacionais nas áreas
dos Biocombustíveis Líquidos e Gasosos (Biogás), entre os quais se destacam:
BIOPORTDIESEL – estudo da sustentabilidade de várias cadeias de valor para a produção de
biodiesel;
ALFAETILICO – estudo de um processo de segunda geração para produção de
biocombustíveis a partir de polpa de alfarroba que não compete com a produção alimentar;
Avaliação do potencial de óleos alimentares /azeites usados para a produção de biodiesel e
das emissões de GEE resultantes dessa produção; com APED – Associação Portuguesa de
Empresas de Distribuição;
AdeLab – Avaliação de desempenho de Laboratórios;
RXLEN - Identificação de Elementos e de Constituintes Cristalinos de Incrustações existentes
em Instalações de Produção de Energia Elétrica;
CCR - Caraterização de combustíveis reciclados.
UB
Plano de Atividades 2012 107
Projetos ATT contratualizados – 2
Processamento de amostras – 2500
Emissão de relatórios analíticos – 650
Projetos / Atividades e fatores de desvio: aatividade de ATT na UCTM-Lab é englobada pela
definição de “atividades laboratoriais nos domínios analítico, experimental e tecnológico” e
tem como base o paradigma tecnológico “inovar nas aplicações”, no sentido em que a
preservação dos recursos minerais, a sua exploração racional e as mais-valias têm que ser
atingidas com introdução de níveis elevados de tecnologia.
Esta atividade assume várias formas de cooperação com os agentes do setor, desde a
disponibilização de serviços de análises (químicas, mineralógicas e tecnologias) até a
realização de ações de transferência de tecnologia por contrato. As áreas de atuação nas
quais estão planeadas ações em 2012 são as seguintes:
•Química mineral sobre vários jazigos e ocorrências minerais do território nacional,
incluindo os recursos hidrominerais;
UCTM-Lab
•Química mineral sobre vários jazigos e ocorrências minerais do território nacional,
incluindo os recursos hidrominerais;
•Estudos mineralógicos recorrendo a técnicas de microscopia, microssonda e difração
deraios‐X e investigação sobre fases minerais complexas portadoras de elementos menores
e/ou minerais de alta tecnologia – geoquímica mineral e de rocha total, sulfuretos
polimetálicos, pegmatitos diferenciados com elevados níveis de especialização em
determinados elementos;
•Apoio à cartografia geológica e a estudos de petrogénese, contribuindo para a
caraterização de fases mineralógicas com significado especial na modelagem dos maciços
rochosos, quer como fenómenos da crusta, quer como processos geradores de recursos
geológicos;
•Caraterização de rochas utilizadas com fins ornamentais e estudos sobre a funcionalidade
desses materiais aplicados em obra, nomeadamente questões de alterabilidade face ao uso
ou à intempérie;
•Caraterização dos minerais de argila e outros minerais industriais presentes na composição
das matérias‐primas minerais não‐metálicas, quer em amostras fornecidas pelas empresas,
quer em estudos realizados sobre as formações geológicas produtoras ou frentes de
desmonte.
Ações de prestação de serviços, projetos de ATT e ações de formação técnica. UEAC
Prestação de ATT e estudos de valorização termoquímica de biomassa e resíduos, UEZ
Plano de Atividades 2012 108
colaboração com a ADENE no domínio da Formação no domínio da Energia e Ambiente.
Contratos de prestação de serviços na área da Eficiência Energética e Ambiente.
Continuação da aplicação das 36 metodologias e técnicas analíticas instaladas e
desenvolvimento de metodologia para análise química dos produtos formados durante os
ensaios de hidrogenação.
Prestação de serviços de cartografia geológica em zonas e regiões fora das escalas de
missão.
Venda de cartografia geológica em papel e digital.
Formação profissionalizante.
Colaboração em ações de formação académica (Mestrados, Doutoramentos e Pos-Doc)
Prestação de serviços para elaboração de lâminas delgadas/polidas de rochas duras
coerentes e não coerentes para observação microscópica e análise química de minerais.
Moagens de amostras de rocha para determinação geoquímica de rocha total, e separação
de minerais.
UGCG
As ações de prestação de serviços são agrupadas no projeto ATT que para além de incluirem
os serviços de assistência técnica e consultoria engloba também ações de formação técnica
especializada, por exemplo, Curso Pilhas de Combustível e Hidrogénio no âmbito de ação de
formação promovida pelo LNEG, AP2H2 e ISQ, a realizar-se em 2012.
Considera-se também aqui nesta secção a Organização de Conferências como ação de
formação/divulgação. No ano de 2012 está prevista a organização de uma Conferência no
âmbito do Hidrogénio no seguimento das realizadas anualmente em estreita colaboração
com a Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio. Proceder-se-á também à
organização do HYCELTEC 2013 a realizar em Lisboa.
Colabora-se no Scientific Advisory Commitee do ASST (Aluminium Surface Science and
Technology) desde a sua Fundação estando agora prevista a realização da sua VI Edição em
maio de 2012.
UPCH
ATT e propostas novas a realizar a clientes UPCS
Trata-se de objetivo com um elevado nível de incerteza associado, pois a conjuntura
internacional do mercado dos metais dita fortemente o impulso da prospeção mineira a
nível global, condicionando igualmente, a situação em Portugal. As metas também
dependem da disponibilidade financeira e programação de trabalhos por parte das
empresas que têm contratos de prospeção e pesquisa atribuídos, correspondendo, assim,o
objetivo fixado a uma média conservadora das ações dos últimos anos.
No âmbito dos trabalhos de geofísica a proposta apresentada inclui a realização de novos
URMG
Plano de Atividades 2012 109
trabalhos e a reinterpretação de dados já adquiridos que podem ser trabalhados com novas
ferramentas face aos melhoramentos informáticos constantes.
Nºde ações de prestação de serviços de sondagem: 10
Nºde metros de sondagem: 2000
Nºde sondagens: 40
Nºde piezómetros: 5
Nº de áreas intervencionadas: 5
US
Cabe aqui um comentário sobre os fatores da variabilidade dos desvios nas metas nos
Indicadores 11 a 14.
Os Pareceres e Relatórios técnicos para apoio às Políticas públicas, bem como os
Projetos de IDI e ATT, e as Ações de Prestação de serviços e de formação especializada,
tal como definidos até ao presente, dependem de terceiros: dos atrasos na aprovação
dos OEs, das alterações governamentais, das fontes de financiamento nacionais e
comunitárias, quer na aprovação de candidaturas para IDT+I, pelas entidades quer na
procura dos serviços do LNEG, pelos organismos da administração central e regional do
Estado e pelo setor económico.
Olhando para a evolução dos ndicadores 11 e 12 desde 2010 até 2012, há um
decréscimo no valor absoluto das suas metas, que aparentemente traduz uma
diminuição da atividade. Ora, ambos os casos estão restringidos na sua expressão pela
crise financeira conjuntural, e acrescidos de uma limitação na sua execução pela
diminuição de cerca de 36% dos recursos afetos no LNEG desde 2010 a 2012-
nomeadamente, situações de saída e aposentação de investigadores (12%) e técnicos
altamente especializados (24%). A consideração de outras definições para a expressão
destes Indicadores, bem como dos que dependem das políticas públicas (Indicador11 e
12) está em curso, através de um amplo debate interno e introdução, por exemplo, de
tempos de resposta, no caso da emissão de todo o tipo de Pareceres.
No caso específico do Indicador 13, há uma dependência adicional, da abertura de
candidaturas. Uma das fontes de financiamento que se traduz em mais variações
Plano de Atividades 2012 110
numéricas é a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) que abrirá novas
oportunidades de concurso em 2012, refletindo-se à posteriori neste Indicador.
No Indicador 14, as equipas com maior intervenção previram um fator de resposta em
2012<ca. 36 % (24+12) do que em 2010 (1,55:0,56), proporcional à perda de recursos
técnico-científicos. As possibilidades de recuperação da capacidade de resposta serão
avaliadas a meio do ano, na monitorização intercalar.
Ainda relativamente ao Indicador 14, considerou-se viável aumentar o Valor Crítico ao
máximo histórico de 1,55 (acima da meta para 2012) dado que as variações que
estavam em baixa em 2011 fruto da conjuntura, podem ter condições de alguma
recuperação em 2012, estando instalada uma task force interna para um plano de
recuperação da capacidade de resposta às solicitações, apesar do défice em recursos.
QUALIDADE
Objetivo
Estratégico Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 3 9. Melhoria de produtos, serviços e
processos para o exterior
15. Avaliar satisfação dos clientes
externos
3,5
Atividade Unidade Orgânica
Implementação do questionário de satisfação dos clientes externos idêntico ao dos anos
anteriores: estudo da evolução dos resultados, com coordenação do Gestor da Rede de
Laboratórios Acreditados
LAQ
LES
LMR
UCTM-Lab
Promoção do acesso à informação através da elaboração e disponibilização de Bases de
Dados,
Melhoria do controle dos conteúdos, do design e dos custos de produção das publicações
Fornecimento de conteúdos sobre geologia para o portal do LNEG
UGCG
Plano de Atividades 2012 111
Objetivo Estratégico
Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 3 10. Melhoria de produtos,
serviços e processos internos
16. Avaliar satisfação dos clientes internos 2,5
17.Assegurar atividades de formação e
qualificação dos recursos humanos
20%
18. Melhoria dos instrumentos de
avaliação de atividade
1
Atividade Unidade Orgânica
Melhoria e implementação dos 2 instrumentos para avaliação da satisfação interna
concebidos e implementados em 2011
UAPF-DPI
Garantir o acesso efetivo dos trabalhadores à formação de acordo com a RCM
Nº89/2010 através de um Plano de Formação adequado às necessidades identificadas
DGO-UGRH
DPI-UAPF
Implementação de Ferramenta Tecnológica para registo e monitorização de toda a
atividade (Forgest) na vertente de planeamento e acompanhamento da atividade
UPGA-DPI
Implementação de Ferramenta Tecnológica para registo e monitorização de toda a
atividade (Forgest) na vertente de execução financeira
DGO
Implementação da ferramenta GeADAP para SIADAP 1,2,3 UAPF-DPI
UGRH-DGO
Objetivo
Estratégico Objetivo Operacional Indicador Meta
OE 3 11. Assegurar desempenho dos
laboratórios, relativamente aos
serviços que prestam
19. Implementação do Manual da
Qualidade comum aos laboratórios
acreditados pelo IPAC
50%
Atividade Unidade Orgânica
O Laboratório de Materiais e Revestimentos participa desde 2010 na Criação da Rede de
Laboratórios Acreditados do LNEG. Em 2012 prevê-se a total integração e a implementação
do Manual da Qualidade comum aos 3 Laboratórios dos LNEG
LMR (UEP)
Plano de Atividades 2012 112
O Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente da UB sucedeu ao Laboratório de Análise
Química que é um Laboratório Acreditado pelo IPAC desde 1990. Faz parte do grupo de
laboratórios que têm colaborado na constituição da Rede de Laboratórios Acreditados do
LNEG. O LBA mantém um Sistema de Gestão em funcionamento e prevê-se para o ano de
2012 uma extensão do seu âmbito de acreditação às áreas do Biogás e do Biodiesel.
UB
Manutenção do Sistema de Acreditação de ensaios da UCTM-Lab (ISO 17025)
Participação em Ensaios ECI – 4; Metodologias analíticas – 3
UCTM-Lab
A meta fundamental a atingir neste objetivo é a manutenção da Acreditação de Ensaios
praticados na rede de laboratórios acreditados do LNEG, através do cumprimento dos
requisitos da Norma NP EN ISO 17025, com o respetivo reconhecimento externo.Para
este efeito os laboratórios definem anualmente um conjunto de objetivos da Qualidade
que, embora naturalmente alinhados com os objetivos estratégicos e operacionais do
LNEG, têm por objetivo responder a requisitos fundamentais da Norma. Por exemplo,
no caso da UCTM-Lab, nesses objetivos tem particular destaque a participação em
ensaios ECI para aferição dos níveis de desempenho analítico, bem como o
desenvolvimento e/ou melhoria das metodologias que fazem parte da capacidade
analítica e experimental existente e disponibilizada para terceiros.Neste objetivo inclui-
se também a atividade de organização de ensaios ECI, em parceria com a RELACRE.Para
2012 está agendado um conjunto significativo de ECIs, que inclui 3 ensaios
internacionais com mais de 8 distribuições de amostras durante o ano, bem como um
programa de desenvolvimento de novas metodologias analíticas ou melhoria de
metodologias existentes.
Plano de Atividades 2012 113
VII – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
RECURSOS HUMANOS
Assim, para o desenvolvimento das atividades programadas para 2012, o LNEG conta
com 471 trabalhadores, dos quais 382 são trabalhadores com “contrato de trabalho em
função pública“, 82 são bolseiros e 7 são trabalhadores com contrato de avença.
Por outro lado, verifica-se que do total dos trabalhadores com “contrato de trabalho
em função pública por tempo indeterminado“, 112 pertencem à carreira de
investigação (31%), 98 à carreira técnica superior (28%), 94 à carreira de assistente
técnica (26%) e os restantes 53 trabalhadores às outras carreiras / cargos.
Trabalhadores
em
CTFPTRC
Trabalhadores
em
CTFPTRI
Dirigentes InvestigaçãoTécnico
SuperiorInformático
Assistente
Técnico
Assistente
OperacionalInvestigação Investigação
Conselho Diretivo 4 1 5 1 4 1 0 0 16 0 16
Laboratório de Energia 0 94 28 3 18 2 13 5 163 1 164
Laboratório de Geologia e Minas 2 16 42 3 35 18 4 3 123 5 128
Museu Geológico 0 0 1 0 3 0 0 0 4 0 4
Departamento de Gestão e
Organização4 0 13 4 29 7 0 0 57 1 58
Departamento de Planeamento
e Informação1 1 9 3 5 0 0 0 19 0 19
11 112 98 14 94 28 17 8 382 7 389
Observações: CTFPTI - Contrato de trabalho em Funções Públicas por Tempo Indetermiando
CTFPTRC - Contrato de trabalho em funções públicas - Termo resolutivo certo
CTFPTRI - Contrato de trabalho em funções públicas - Termo resolutivo incerto
QUADRO - DISTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES POR TIPO DE CARREIRA / CARGO E ESTRUTURA ORGÂNICA
Avença Total
Total
Total
Trabalhadores
em
CTFP
Trabalhadores em CTFPTI
Estrutura Orgânica
Plano de Atividades 2012 114
Relativamente à distribuição dos trabalhadores pela estrutura orgânica do LNEG,
constata-se que aproximadamente 2/3 estão afetos aos Laboratórios, apresentando o
Laboratório de Energia um peso de 43% e o Laboratório de Geologia e Minas um peso
de 32%, relativamente ao total dos trabalhadores.
No que concerne aos bolseiros, e no âmbito do papel do LNEG, enquanto interface
entre o mundo académico e o mundo profissional, na constituição de uma plataforma
com o tecido industrial e empresarial, está previsto, entre renovações e a abertura de
novos concursos para a atribuição de bolsas, o acolhimento de 82 bolseiros.
Prevê-se, neste âmbito, que as habilitações literárias mais representativas destes
bolseiros sejam a dos mestrados com um peso de 47%, seguindo-se a dos licenciados
com um peso de 44% e a dos doutorados com um peso de 7 %.
Plano de Atividades 2012 115
Relativamente à distribuição dos bolseiros pela estrutura orgânica do LNEG, verifica-se
que, estão, na sua quase totalidade afetos às áreas de investigação (96%),
apresentando o Laboratório de Energia um peso de 68% e o Laboratório de Geologia e
Minas um peso de 28% relativamente ao total dos bolseiros.
Doutorados Mestrados Licenciados Bacharels 12º Ano
Laboratório de Energia 4 28 22 1 55
Laboratório de Geologia e Minas 2 10 11 23
Departamento de Gestão e Organização 0 0 2 0 0 2
Departamento de Planeamento e
Informação0 0 1 0 1 2
6 38 36 1 1 82Total
Total
Habilitações Literárias
Estrutura Orgânica
QUADRO - DISTRIBUIÇÃO DOS BOLSEIROS POR HABILITAÇÕES LITERÁRIAS E ESTRUTURA ORGÂNICA
Plano de Atividades 2012 116
RECURSOS FINANCEIROS
O Orçamento Privativo do LNEG, aprovado para 2012, ascende a 23.423.439 euros (sem
cativações), que comparativamente com o de 2011 apresenta uma variação negativa de
3%, situação esta que reflete a tendência evolutiva de redução dos recursos financeiros
verificada ao longo dos últimos anos, e que tem nas transferências do Orçamento de
Estado o seu principal contributo, uma vez que as receitas próprias têm apresentado
crescimento.
( Unid.: euro )
FF 510
Receita própria do ano
FF 319
Tarnsferências de
Organismos
FF 480
Financiamento
UE
11.931.404 7.112.741 1.709.294 2.670.000
To
tal
11.931.404 23.423.43911.492.035
Receitas Próprias
Transferência
do OE
Orçamento de Funcionamento
Total
Orç
am
en
to P
rivati
vo
QUADRO - ORÇAMENTO PRIVATIVO PARA 2012
Plano de Atividades 2012 117
Deste montante orçamentado, 52% diz respeito a transferências do Orçamento de
Estado, 30% a receitas próprias do ano, 7% a fundos nacionais associados a projetos
I&D cofinanciados e 11% diz respeito a fundos comunitários associados a projetos de
I&D cofinanciados
Para a efetiva concretização deste orçamento, prevê-se que:
58% das receitas previstas arrecadar, sejam provenientes de transferências correntes da Administração Central, decorrentes na sua quase totalidade de transferências do Orçamento de Estado;
15% de outras receitas correntes;
11% de fundos comunitários associados a projetos de I&D cofinanciados;
8% de prestação de serviços, nomeadamente “ estudos, pareceres, projetos e consultadoria, vistoria e ensaios e serviços de Laboratório;
4% de transferências de Instituições s/fins lucrativas, associadas a projetos de I&D cofinanciados;
e 4% sejam provenientes de taxas, venda de bens, rendas e reposições não abatidas nos pagamentos.
Gráfico - Orçamento Privativo para 2012
52%
30%
7%
11%
Transferência do OE Receita própria do ano Transferências de Organismos Financiamento UE
Plano de Atividades 2012 118
( Unid.: euro )
DESIGNAÇÃO MONTANTES
Taxas 630.000
Transferências Correntes 15.091.842
Administração Central 11.961.573
Instituíções s/Fins Lucrativos 936.950
União Europeia 2.193.319
Venda de Bens 116.000
Serviços 1.855.000
Rendas 16.000
Outras Receitas Correntes 3.500.000
Transferências de Capital 2.155.806
Administração Central 1.679.125
União Europeia 476.681
Reposições não abatidas nos Pagamentos 58.791
TOTAL 23.423.439
ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO
QUADRO - ESTRUTURA DA RECEITA DO ORÇAMENTO PRIVATIVO PARA 2012
Gráfico - Estrutura da Receita do Orçamento Privativo para 2012
59%
0%
11%
4%
3%
8%
0%
15% 0%
Taxas Transferências Administração Central Transferências Instituíções s/Fins Lucrativos
Transferências União Europeia Venda de Bens Serviços
Rendas Outras Receitas Correntes Reposições não abatidas nos Pagamentos
Plano de Atividades 2012 119
Relativamente à previsão da despesa orçamentada, prevê-se que 56% desta despesa
diga respeito a despesas com o Pessoal.
Salienta-se, que as transferências do Orçamento de Estado para financiamento desta
despesa com o Pessoal correspondem a 91% da respetiva estimativa, pelo que o
diferencial terá que ser financiado por receitas próprias do LNEG.
Significativas, são, também, as despesas estimadas para a “Aquisição de serviços“
(nomeadamente com os encargos com as instalações, a limpeza e higiene, a
conservação de bens e a locação de edifícios), que apresentam um peso de 20%
relativamente ao total das despesas orçamentadas.
Por outro lado, e no que concerne às despesas relacionadas com o pagamento de
bolsas, devidas pelas renovações e pela abertura de novos concursos para a atribuição
de novas bolsas, estima-se que estas representem 6% do total orçamentado.
Relativamente às restantes despesas, prevê-se que 8% se destinem à aquisição de
“Bens de capital “, 5% para “ Outras despesas correntes “, 3% para “Bens“ e 2% para
“Transferências para a Administração Central e instituições s/fins lucrativos “ e “União
Europeia e países terceiros e organizações internacionais“.
Plano de Atividades 2012 120
( Unid.: euro )
DESIGNAÇÃO MONTANTES
Despesas com o Pessoal 13.066.458
Remunerações Certas e Permanentes 10.749.373
Abonos Variáveis ou Eventuais 369.200
Segurança Social 1.947.885
Aquisição de Bens e Serviços 5.305.693
Aquisição de Bens 708.000
Aquisição de Serviços 4.597.693
Transferências Correntes 1.926.546
Administração Central 6.546
Instituíções s/Fins Lucrativos 300.000
Famílias ( Bolseiros ) 1.400.000
União Europeia, Países Terceiros e Organizações Internacionais 220.000
Outras Despesas Correntes 1.105.150
Aquisição de Bens de Capital 2.019.592
TOTAL 23.423.439
ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO
PROPOSTA DE ORÇAMENTO PRIVATIVO PARA 2012
QUADRO - ESTRUTURA DA DESPESA DO ORÇAMENTO PRIVATIVO PARA 2012
Gráfico - Estrutura da Despesa do Orçamento Privativo para 2012
45%
2%8%3%
20%
9%
0%
1%
6%
5%1%
Remunerações Certas e Permanentes Abonos Variáveis ou Eventuais
Segurança Social Aquisição de Bens
Aquisição de Serviços Transferências Administração Central
Transferências Instituíções s/Fins Lucrativos Transferências para Famílias ( Bolseiros )
Transferências UE, Países Terceiros e Org. Internacionais Outras Despesas Correntes
Aquisição de Bens de Capital
Plano de Atividades 2012 121
VIII – PLANO DE FORMAÇÃO
O Plano de Frequência de Ações de Formação do LNEG, IP para 2012 ficou aquém do
que se desejaria, na medida em que as restrições orçamentais assim o obrigam. Com
efeito, muitas propostas de formação apresentadas, na sua maioria, indispensáveis à
aquisição de competências para melhoria do desempenho dos trabalhadores, não
puderam ser consideradas no ano de 2012, dado que o seu custo onerava para além do
possível, o orçamento disponível.
Por esse motivo, o Conselho Diretivo do LNEG, IP tentou apostar nas áreas que
considerou prioritárias e com maior deficite de competências. Para além do mais, na
senda da Resolução de Conselho de Ministros nº 89/2010, de 17.11, cujas orientações
passam, entre outros aspetos, pela necessidade de todos os trabalhadores terem
acesso a formação profissional até 2013, o Conselho Diretivo, selecionou, de entre os
trabalhadores com necessidade de formação, aqueles que não tinham tido formação
profissional nos últimos 3 anos.
A par da formação profissional destinada aos trabalhadores inseridos nas carreiras do
regime geral, o LNEG promoveu ainda, com o apoio do Conselho Científico, o plano de
frequência de ações de formação especializada e adequada aos trabalhadores providos
na carreira de investigação, ou ainda que providos em carreiras do regime geral,
desenvolvam as suas funções em áreas técnico/científicas.
Note-se que nesta sede não nos referimos à formação académica destes trabalhadores
ou dos bolseiros, informação tratada noutros pontos do presente Plano.
No plano das áreas técnico/científicas as ações de formação planeada decorrem dos
Projetos de Investigação em curso e das concretas necessidades previstas e planeadas.
No plano da segurança, higiene e segurança o Conselho Diretivo apostou nas ações de
primeiros-socorros, combate a incêndios, riscos químicos e riscos biológicos.
No plano dos serviços de apoio à atividade de investigação, a aposta incidiu sobre ações
de formação que visem o reforço de competências ao nível dos sistemas e tecnologias
de informação e ao nível da gestão administrativa e secretariado.
Plano de Atividades 2012 122
Para além do previsto no Plano de Frequência de Formação, poderão ocorrer outras
iniciativas da mesma natureza, não consideradas no Plano aprovado, e cuja necessidade
e/ou oportunidade venha a decorrer da atividade do organismo durante o ano de 2012.
LNEG, 29 de fevereiro de 2012
A Presidente do Conselho Diretivo,
Teresa Ponce de Leão
Plano de Atividades 2012 124
ATIVIDADE CONTRATUALIZADA
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
MU
SEU
G
EOLÓ
GIC
O
Outras Atividades de C&T
Museu Geológico AC
OG
Ó
RG
ÃO
S D
E G
ESTÃ
O
Atividades Internas de Apoio
GP - Gestão das Participadas AC
VP - Valorização do Património AC
IDT / Investigação Científica
ENERGEO - Energia em Rede: Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia
QREN-POLisboa/POFC/SAMA
LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade QREN-POLisboa/POFC/SAMA
Outras Atividades de C&T
CDC&T - Centro de Difusão de Ciência & Tecnologia AC
CTCOI&RE - Cooperação Técnico-Cientifica em Organizações Internacionais e Redes de Excelência
AC
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Assistência Técnica e Tecnológica
Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas
AC
IDT / Investigação Científica
Climatologia avançada para Energia em Portugal AC
Outras Atividades de C&T
CNREN - Comissão Nacional para a Reserva Ecológica Nacional
AC
EEGO FER - Entidade Emissora de Garantias de Origem de eletricidade e energia para aquecimento e arrefecimento de fontes de energia renovável
AC
ENAAC - Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas
AC
Prospetiva em alterações climáticas e energia AC
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Assistência Técnica e Tecnológica
OEH - Outros Estudos Hidrogeológicos AC
IDT / Investigação Científica
CRUDE - Desenvolvimento de novas estratégias de amostragem, análise e modelação para caracterização da contaminação dos solos e águas subterrâneas por contaminantes orgânicos (Refª. PTDC/CTE-GEX/72959/2006)
PTDC 2006 (QREN-POFC)
Plano de Atividades 2012 125
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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Assistência Técnica e Tecnológica
ADeLab - Avaliação de desempenho de laboratórios AC
BIOFAL - Biogás-Fálcool AC
BIOPORTDIESEL - Avaliação das Emissões de Gases com Efeito de Estufa Resultantes da Produção dos Biocombustíveis a serem Comercializados pela Bioportdiesel
AC
CARGAS - Caracterização de Biogás AC
CAROLBIO - Caracterização de Óleos e Biocombustíveis
AC
CLEAN ENERGY - Consultadoria e assessoria técnico-científica para a instalação de uma unidade de produção de microalgas no CHILE
AC
ECO-SOROS AC
IPPDA - Implementação de Projetos piloto ou de demonstração de digestão anaeróbia para tratamento de efluentes domésticos e industriais
AC
LBA_A - ATT - Prestação de Serviços AC
LBA_B - Caracterização de Combustíveis AC
MAS - Monitorização de aterros sanitários e aproveitamento de biogás
AC
RefinOlea: Valorização integrada de resíduos AC
RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações existentes em instalações de produção de energia elétrica
AC UEP-LMR
SANEST - Monitorização Ambiental do emissário da guia
AC
VALORRIC - Valorização de Resíduos da Indústria Conserveira
AC
IDT / Desenvolvimento de Tenologia e
Engenharia
AMBSOTEN PORTUGAL - Protocolo específico de cooperação entre o INETI a AMBSOTEN Portugal
AC
CAROFUEL - Novo processo de produção sustentável de biodiesel: a biorefinaria da levedura Rhodotorula glutinis como fonte de biodiesel, biogás e carotenoides
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
NovasTecnolBiodiesel - Desenvolvimento de novas tecnologias de produção de biodiesel
AC
OLEICO+ - European awareness raising campaign for an environmentally sustainable olive mill waste management
LIFE+
Products from lignocellulose - Development of a process for the utilization both the carbohydrate and the lignin conten from lignocellulosic materials of annual plants for the production of valuable products
AC
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Plano de Atividades 2012 126
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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IDT / Desenvolvimento de Tenologia e
Engenharia
PROETHANOL2G - Integration of Biology and Engineeering into an Economical and Energy Efficient 2G Bioethanol Biorefinery
FP7 - Europeu UEZ
WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment Plant to Self Sustainable Integrated Platform for Wastewater Refinement
LIFE+
IDT / Investigação Científica
ALFAETÍLICO – Estudo da viabilidade técnica e económico-financeira de uma biorrefinaria de polpa de alfarroba através do aproveitamento integral da sacarose e da celulose para biocombustível
AC
BIOFFA - Produção de biocombustíveis por (trans)esterificação e hidrogenação de resíduos com elevado teor de ácidos gordos livres
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
UEZ
BIOPEPTIDES - Biopreservação de Fermentações Etanólicas: atividade antimicrobiana, propriedades bioquímicas e caracterização molecular de péptidos de leveduras
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
Carbon4Desulf – Estudos fisiológicos e genéticos da assimilação da fonte de carbono em Gordonia alka
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
Convénio FCT / CNR - Rastreio e caracterização de microrganismos e enzimas com elevado potencial para a produção de bioco
AC
CropBioRef - Valorização de Plantas Mediterrânicas Energéticas a Cana e o Cardo por Conversão Bioquímica integrada em pastas de elevada qualidade, etanol, xilitol e produtos à base de lenhina – um conceito complexo de bio-refinaria LCF
PTDC 2008/2009
FRUCTOFILIA - Melhoramento da fermentação de fructose por estirpes industriais de Saccharomyces cerevisiae
PTDC 2008/2009
MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorization of Olive Mill Wastewater
ENPI - CBCMED
MICROALGAS - Matéria-Prima Sustentável para a Produção de Biocombustíveis (Biodiesel, Bioetanol, Bio-H2 e Biogás)
PTDC 2008/2009
SIMBIOALGA - Nova abordagem simbiótica para a produção integrada e verdadeiramente sustentável de microalgas dirigida para uma plataforma de biorefinaria
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
UESEO UPCS
TBT-RESENSE - Bioremediação de TBT e Desenvolvimento de um biosensor para TBT em locais contaminados
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
Valorização Energética de Água Ruça por tratamento anaeróbico e eletroquímico
PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES
ZII - Novas matérias-primas para biodiesel AC
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Plano de Atividades 2012 127
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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Outras Atividades de C&T
BIOFIG - Centro para a Biodiversidade e Genómica Funcional e Integrativa
AC
ECS - Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade dos Biocombustíveis
AC
SGA - Sistema de Gestão para a Acreditação AC UEP-LMR
UESEO-LES
SIADEB - Sociedade Ibero-americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias
AC
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Assistência Técnica e Tecnológica
Atividades Laboratoriais nos domínios Analítico, Experimental e Tecnológico
AC
Armazenamento de Hidrogénio em Novos Hidretos Metálicos tendo como Base o Sistema Cu-Li-Mg
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
Geologia e recursos geológicos do Sudoeste de Angola
IPAD - Geologia e Recursos Geológicos do Sudoeste de Angola
IDT / Investigação Científica
EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão de Polen
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
METMOB - Mobilidade e difusão elementar e isotópica em minerais metamórficos de zonas de contacto com intrusões graníticas
PTDC 2008/2009
Modelação da dispersão na atmosfera dos elementos radioativos e dos metais originada por uma central térmica de carvão
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
Outras Atividades de C&T
Laboratório de referência para os materiais geológicos
AC
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Assistência Técnica e Tecnológica
Avaliação térmica e acústica de edifícios AC
CONCERTED ACTION - EPBD (Energy Performance Building Directive)
AC
RCCTE-CURSO Cursos de Formação de Peritos Qualificados no âmbito do Sistema de Certificação Energética – SCE RCCTE
AC
Regulamentação Térmica de Edifícios AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
CEM - Casas em Movimento AC UESEO
FORESEE - Formação para as Renováveis e Eficiência Energética no setor da construção
Intelligent Energy - Europe (IEE)
UESEO
IDT / Investigação Científica
FRAME - Sistemas prefabricados para edifícios de baixo consumo: design, modulação, prototipagem e testes
AC
Monitorização do Edifício Solar XXI AC
Plano de Atividades 2012 128
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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Assistência Técnica e Tecnológica
ATT - Prestação de Serviços DE ATT às empresas e apoio aos Projetos de I&D
AC UPCH
EsCa - Estudo do processo térmico no tratamento fitossanitário da casca do pinheiro
AC
PINTUCORR - Desempenho de Novos Esquemas de Pintura em Atmosferas de Elevada Corrosividade
AC
Subcontratação e apoios técnicos AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
APANEPI - Uma aposta na proteção anticorrosiva de novos esquemas de pintura
AC
DURASOL - Novos Materiais para Coletores Solares Térmicos
AC UESEO-LES
EucPlus - Novos processos e utilizações para madeira de eucalipto
PTDC 2008/2009
PA_ENERMAR - Estudo da Proteção Anticorrosiva por Exposição Natural numa Plataforma Eólica Flutuante
AC
REDECOR - Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça PRODER
REVGALVA - Revstimentos Galvanizados AC
IDT / Investigação Científica
BIODeNOX - Processo DeNOX com Biodiesel PTDC 2008/2009
DiFusion - Dispersões de Diamante em Metais Nanoestruturados: Novos Materiais para Reatores de Fusão
PTDC 2008/2009
ECCA - European Coil Coating Association AC
IPFN - Plasma Facing Materials AC
IT-SOFCs - Nova Via de Produção de Eletrólitos La9.33(Si/GeO4)6O2 para Células de Combustível
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
PASOLAR - Proteção Anticorrosiva de uma Central Solar Térmica
AC
Outras Atividades de C&T
C P M - Revista "Corrosão e Proteção de Materiais" AC
Gestão de Patentes AC
Subcontratação e Apoios Técnicos AC
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Assistência Técnica e Tecnológica
AUDICON_Eólica - Auditorias "Due Diligence" a Projetos de parques eólicos. Consultadoria em energia eólica.
AC
Mapa Solar Venezuela - Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a Venezuela e Dominica
AC UAEAC
Avaliação e mapeamento SIG, nacional e internacional do Recurso energético das Ondas
AC
Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico AC
Consultoria no domínio do Solar Térmico AC UAEAC
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Plano de Atividades 2012 129
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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Assistência Técnica e Tecnológica
CZTS - LNEG Work Plan on CZTS CRYSTALSOL technology
AC UEP
UPCS
Desenvolvimento de Tecnologia Offshore (MARTIFER e outros)
AC
ECOLSIS - Realização de Ensaio em coletores e sistemas solares
AC
Estudos de aplicação, avaliação e monitorização sistemas solares térmicos na Assembleia da Republica,em edifícios da EPUL, Minist. Defesa,C.Municipais, etc..
AC
Laboratório de Ensaio de Sistemas Fotovoltaicos AC
Metrologia para monitorização da Energia Solar Térmica
AC UAEAC
ONS (Organismo de Normalização sectorial) Energias Renováveis
AC UAEAC UEAC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
ATLAS - Atlas, bases de dados e avaliação do potencial eólico
AC
CST - Centrais Solares Termoelétricas AC UIG
CYTED - Rede-Ibero-Americana de Secado Solar AC
DEMOWFLOAT - Floating Offshore Wind Demonstration
FP7 - Europeu
Desenvolvimento de um coletor solar térmico AC
Energia dos Oceanos - Serviços Genéricos AC
NORSEWIND - Northen Seas Wind Index Database FP7 - Europeu
OPTS - Otimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator
FP7 - Europeu UEP-LMR
REIVE - Redes Elétricas Inteligentes com Veículos Elétricos (Smart Vehicle to Grid)
FAI - Fundo de Apoio à Inovação
UEAC UMOSE UPCH
SEANERGY - Delivering Offshore Eletricity to the EU: spatial planning of offshore renewable energies
Intelligent Energy - Europe (IEE)
SELFWATER - Desenvolvimento de um sistema de dessalinização solar com possibilidade de autonomia energética
AC
SOL3 - Trigeração solar para residências unifamiliares
AC
TURBAN - Projeto e construção de turbinas eólicas de pequena dimensão e baixo custo
AC
UNISOL - Sistema Solar Térmico Universal QREN-POLisboa/POFC/SAMA
IDT / Investigação Científica
CYTED - Rede Ibero-Americana para as Aplicações Sustentáveis da Energia Fotovoltaica
AC
DSC - Células Solares Orgânicas com base em Novos Corantes Orgânicos Conjugados (PTDC/ENR/64909/2006)
PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES
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Plano de Atividades 2012 130
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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IDT / Investigação Científica
EOLOS-SIG - Mapeamento do potencial renovável em SIG
AC
Fluct.wind - Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores eólicos através da análise tempo-frequência com onduletas
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
UMOSE
MOD_EOL - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema Eletroprodutor com Elevada Penetração de Energia Eólica.
AC
QAIST - Garantia de qualidade em tecnologia solar de aquecimento e arrefecimento
Intelligent Energy - Europe (IEE)
ROADMAP_WW - Metodologias para Conceção, Monitorização a Atualização de Estratégias de Desenvolvimento: aplicação ao caso das Energias Marinhas em Portugal
PTDC 2008/2009
SS-DSC - Materiais Orgânicos para Células Solares de Estado Sólido
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
SST-DIN Sistemas solares térmicos pré fabricados – nova modelação para ensaio dinâmico.
PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES
UMOSE
Outras Atividades de C&T
CALIB_An - Calibração de Anemómetros AC
CA-RES - Concerted Action – Renewable Energy Source
Intelligent Energy - Europe (IEE)
UAEAC UB
UEAC
Formação em Solar Térmico AC
IEC TC88 (ONS-IEP) - Participação na normalização de sistemas Eólicos - IEC TC88 (ONS-IEP)
AC
MIEEA - Curso de mestrado integrado em engenharia da energia e ambiente
AC
PV-FORM - Formação no âmbito do solar fotovoltaico
AC
TC82 - Participação na normalização de sistemas Fotovoltaicos - IEC TC82 (ONS-IEP)
AC
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Assistência Técnica e Tecnológica
EEA - Eficiência Energética e Ambiente AC
GALP-2-3GER - Energia e Biocombustíveis de 2ª e 3ª Geração
AC
PVC4GAS - Valorização material e energética de resíduos com PVC
AC
VALTER - Valorização Termoquímica de Biocombustíveis e Resíduos
AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
ECOCOMBUSTÍVEL – Produção e Certificação QREN-POLisboa/POFC/SAMA
FORÇAGAS - Unidade de Demonstração de Gasificação de Biomassa para Produção de Energia
AC
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Plano de Atividades 2012 131
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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IDT / Investigação Científica
Bias-to-soil - Cinzas de biomassa: Características em relação à sua origem, tratamento e aplicação ao solo
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
CGS Europe - Pan-European Coordenation Action on CO2 Geological Storage
FP7 - Europeu UAS
UGCG
COMET - Integrated Infrastructure for CO2 Transport and Storage in the West Mediterranean
FP7 - Europeu
UAS UIG
UGCG UGM
UMOSE URMG
FECUNDUS - Advanced Concepts and Process Schemes for CO2 Free Fluidised and Entrained Bed Cogasification of Coals
Research Fund for Coal and Steel (RFCR)
GasBioref - Gasification of Biofuels and Recovered Fuels
FP7 - Europeu
MERC - Preparação e caracterização de novos carvões ativos a partir de resíduos para a remoção de mercúrio
AC
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Assistência Técnica e Tecnológica
EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeira
AC UAS
URMG
LITOTECA - Arquivo de amostragem geológica AC
Serviços de Geologia - Outros Estudos Geológicos e cartografia a diversas escalas
AC
IDT / Investigação Científica
1/1M - PI - Carta Geológica da Península Ibérica, na escala 1:1 000 000
AC
Carta Geológica da Guiné Bissau à escala 1:400 .000 AC
CARTAS GEOLÓGICAS - Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos - Cartas Geológ. Portugal
AC
GONDWANA - Evolução geodinâmica no Neoproterozóico-Paleozoico inferior e paleogeografia do Norte do Gondwana
PTDC 2008/2009
PANGEO - Enabling Access to Geological Information in Support of Games
FP7 - Europeu
PETROGEO - Investigação aplicada à caracterização dos processos geradores de recursos geológicos
AC
TerRiftic - Compreendendo processos de fusão e vulcanismo submarino no Rifte da Terceira: um estudo
PTDC 2008/2009
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IDT / Investigação Científica
Avaliação de riscos naturais e tecnológicos na cidade de Lisboa
AC
CLIMHOL - Variabilidade Climática Holocénica Registada no Atlântico Norte e Continente Adjacente: Correlação direta oceano-continente
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
DeepForams - Foraminíferos de mar profundo da margem Portuguesa
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
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Plano de Atividades 2012 132
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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IDT / Investigação
Científica
FREEZE - Descargas de Água Doce em Meio Marinho: Caracterização e Avaliação do Impacto nos Ecossistemas Costeiros do Algarve
PTDC 2008/2009
UAS
GEMAS - Avaliação, gestão e monitorização de areias submersas do Faial, Pico e S. Miguel
AC
PANOCEAN - Análogos do passado para o futuro climático: previsões de amanhã provenientes de reconstruções Pliocénicas/Plistocénicas do Pacífico Norte
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
SATMAR - Deteção remota por satélite nas ciências marinhas
AC
SCARPS - Reconstruction of the shoreline position along the Portuguese coast over the last 6000 years
PTDC 2008/2009
Sismotectónica do Algarve para o estudo do risco sísmico e de tsunamis do algarve
AC
SWIMGLO - A ligação dos Limites de Placas Falhas Glória-SWIM e a sua Importância na Propagação da Deformação tectónica e de ecossistemas profundos no limite de placas Açores
PTDC 2008/2009
TAGUSDELTA - Estratigrafia sísmica de alta resolução 3D do delta do Tejo - imageamento e modelação de evidências de tsunamis para a avaliação da perigosidade geológica
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
TOPOMED - Plate reorganization in the Western Mediterranean
PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES
Outras Atividades de
C&T
EMODNET - Seabed Mapping AC
GEO-SEAS - Pan-European infrastructure for management of marine and ocean geological and geophysical data
FP7 - Europeu UIG
INGMAR - Investigação em Geologia Marinha AC
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IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
AEGOS - African-European Georesources Observation System
FP7 - Europeu
1 GEO - OneGeology-Europe eContenplus
SI - Sistemas de Informação AC
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IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
OPT_CHAIN - Otimização do Projeto e operação de redes de gestão de recursos e cadeias de abastecimento
AC
OPT_FLEX - Otimização do Projeto, planeamento e escalonamento de sistemas fabris flexíveis
AC
IDT / Investigação Científica
DINACOM - Dinâmicas de desenvolvimento de competências tecnológicas empresariais
AC
MeHySod - Mechanism of hydrolysis of sodium borohydride for hydrogen production in fuel cell applications
FLAD - Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento
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Plano de Atividades 2012 133
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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IDT / Investigação Científica
MIXENERGY - Planning and Scheduling of Otimal Mix of Renewable Sources in Sustainable Power Systems
AC
OptPSE - Modelos de Otimização para Engenharia de Sistemas de Processos
FLAD - Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento
PEERChain - Projeto e Planeamento de Cadeias de Abastecimentos Energeticamente Eficientes e Resilientes
PTDC 2008/2009
TESS - Transição para um sistema energético ambientalmente sustentável – O papel das empresas intensivas em tecnologia na comercialização das tecnologias energéticas emergentes
PTDC 2008/2009
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Assistência Técnica e Tecnológica
LIBAT - Caracterização do comportamento elétrico e testes de baterias de LiFePO4
AC
OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de Produção e Hidrogénio a partir de águas carbonatadas
AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
A.Silva Matos - Desenvolvimento de Protótipo para Produção de Hidrogénio
AC
MESOPOUROS - Materiais carbonosos avanzados (Mesoporosos Y Nanoestructurados) como suporte de catalizadores anódicos y catódicos para pilas y micropilas de combustible de arcoholes diretos
AC
SIME - Fontes de alimentação com células de combustível
AC
IDT / Investigação Científica
E!MARIPEM - Auxiliary Power Generator AC
HyPEM - Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de Combustível de Temperatura Intermédia
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
MICROPILHAS – Miniaturização de Células de Combustível de Metanol Direto: design, modelação e otimização
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
Novas matrizes sólidas quelantes com hidroxipirimidinonas imobilizadas para aplicações ambientais e biológicas
PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES
REGENERA - Desenvolvimento de novos elétrodos bifuncionais de oxigénio para células de combustível regenerativas
PTDC 2008/2009
Um Desafio para o Tratamento de Doenças Parasitárias: Conceção e Síntese de Derivados de Trifluralina e respetivas nanoformulações
PTDC 2008/2009
Plano de Atividades 2012 134
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
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Assistência Técnica e Tecnológica
EDP - Valorização de efluentes térmicos industriais em agricultura protegida – Produção de plantas autóctones de Espécies Autoctones de Portugal
AC UESEO
Territórios Sustentáveis AC
IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e
Engenharia
AT&T - Assistência técnica e tecnológica AC
BUILDING-SPP - Capacity Building in Sustainable Public Procurement
LIFE+
EFINERG - Eficiência Energética para PME AC
FENIX - Giving Packaging a New Life AC
VALMETAIS - Desenvolvimento de processo para recuperação de metais não ferrosos a partir de lamas galvânicas
AC
IDT / Investigação Científica
EnerBuiLCA – Life Cycle Assessment for Energy Efficiency in Buildings
INTERREG - 2007-2013
UEAC UEZ
EX-PREC - Separação por ExtrAção Líquido-líquido de Metais Raros e Preciosos a partir de Matrizes Cloretadas Complexas
PTDC 2008/2009
NanoTox - Avaliação integrada de Nanomateriais: Caracterização e determinação da Toxicidade Ambiental
PTDC 2008/2009
UEP
PPRU - Programa Nacional de Prevenção de Resíduos Urbanos
AC
RECIMP - Reciclagem de placas de circuito impresso de resíduos de equipamento eletrónico
AC
WW4ENVIRONMENT - Integrated Approach to Energy and Climate Changes: Changing the Paradigm of Wastewater Treatment Management
LIFE+ UB
Outras Atividades de C&T
TRUST IN - European Training Partnership on Sustainable Innovation
LEORNARDO DA VINCI
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SIC
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Assistência Técnica e Tecnológica
MOÇAMBIQUE - 25 Anos de Cooperação entre Portugal e Moçambique no domínio da Geociências
IPAD - 25 Anos Cooperação Portugal-Moçambique
UAS UGCG UGM
Análises de urânio no âmbito de estudos ambientais AC
EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeirainspire
AC
Levantamentos Geofísicos AC
MCE - Exploração sustentável de recursos no maciço calcário estremenho
AC
UAS UCTM-LAB
UGCG US
↓
Plano de Atividades 2012 135
UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa
Financiador UP
↓
UR
MG
U
NID
AD
E D
E R
ECU
RSO
S M
INER
AIS
E G
EOFÍ
SIC
A
IDT / Investigação Científica
ATESTA - Tectónica Ativa e Cenários de Terramotos para o Vale do Tejo Inferior
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
ATLANTERRA/GREEN MINES
INTERREG - 2007-2013
UGCG
EuroGeoSource - EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources
ICT-PSP
Imageamento Sísmico de Reservatórios Abaixo de Canopies de Sal
AC
NEFITAG - Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale Inferior do Tejo
PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)
UGCG
PROMINE - Nano-particle products from new mineral resources in Europe
FP7 - Europeu
RADIART - Diagnóstico, Descontaminação e Conservação da Herança Cultural: Neutrões e Radiação Ionizante em Objetos de Arte
PTDC 2008/2009
RUMYS - Rotas Minerais na Ibero-América AC
SCENE - Avaliação dos Efeitos Locais para Estimativa da Perigosidade Sísmica a Nível Nacional
PTDC 2008/2009
US
UN
IDA
DE
DE
SON
DA
GEN
S
Assistência Técnica e Tecnológica
Serviços de Sondagens para Empresas, Universidades e outras Entidades
AC
LEGENDA:
AC – ATIVIDADES CONTRATUALIZADAS NO ÂMBITO DE PROJETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OU DE APOIO AO ESTADO
UC – UNIDADE COORDENADORA
UP – UNIDADE PARTICIPANTE
Plano de Atividades 2012 136
QUAR 2012
30,00%
5,00%
2010 2011 a) META 2012 TOLERÂNCIA VALOR CRÍTICO PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO
n.d. 12 10 1 12 30%
n.d. 100 90 9 100 30%
n.d. 100 90 9 100 40%
5,00%
n.d. 2 2 0 3 50%
n.d. 1 1 0 2 50%
5,00%
n.a. n.a. 45 2 48 50%
n.a. n.a. 30 3 34 50%
5,00%
51 16 11 1 13 100%
5,00%
129 103 150 5 156 50%
459 b) 955 b) 1200 60 1262 50%
5,00%
153 90 35 3 40 50%
520 151 130 3 135 50%
50,00%
25,00%
1,15 0,90 c) 0,99 e) 0,15 1,15 100%
25,00%
1,55 0,58 d) 0,57 e) 0,20 1,55 100%
QUALIDADE20,00%
5,00%
n.d. n.d. 3,50 f) 0,20 3,85 100%
10,00%
n.d. n.d. 2,50 f) 0,20 2,75 35%
n.d. n.d. 20% 0,50% 30% 35%
n.d. n.d. 1 0 2 30%
5,00%
n.d. 0 g) 50% 5% 56% 100%
planeado realizado
O1: (OE1) – AUMENTAR A PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS E PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 5%
O2: (OE2) – PROMOVER O INVESTIMENTO EM FATORES-CHAVE DE COMPETITIVIDADE 5%
O3: (OE2) – DESENVOLVER AÇÕES DE ÂMBITO INTERNACIONAL 5%
5%
O5: (OE1) – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 5%
5%
25%
25%
O9: (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS PARA O EXTERIOR 5%
O10: (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS INTERNOS 10%
O11: (OE3) – ASSEGURAR DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS, RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS QUE PRESTAM 5%
TAXA DE REALIZAÇÃO GLOBAL 100%
até Dez 2012
planeado realizado
Eficácia 30%
Eficiência 50%
Qualidade 20%
TAXA DE REALIZAÇÃO GLOBAL 100%
Desvio
Informáticos
Orçamento Funcionamento
Despesas com pessoal
Aquisição de bens e serviços
Outras despesas correntes
PIDDAC
Outros
1 a 19
Relatório de Atividades
9 LNEGBASE e Relatório de Atividades
10
13 FORGest e Relatório de Atividades
15 e 16 Resultados da sondagem (interna e externa)
Legenda:
a) Dado que o ciclo de gestão para 2011 ainda não se finalizou, os valores indicados na coluna respeitante a 2011 correspondem a metas fixadas e não a resultados efectivamente obtidos.
b) apesar de não ter constado no QUAR público de 2010 nem de 2011, estes valores foram realizados e são verificáveis.
c) No final do 1º semestre de 2011 existia um rácio de 143/156 face à meta de 141/156.
d) No final do 1º semestre 2011 existia um rácio de 122/156 face à meta projectada de 90/156
g) Apesar de não ter sido fixada meta para 2011 (valor 0) no final do 1º semestre tinham já antecipado 10% da implementação de medidas.
Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico)
Instrumento síntese de monitorização QUAR Global 2012
Ind 18 – Melhoria dos instrumentos de avaliação de atividade
Ind 17 – Assegurar a formação e qualificação dos recursos humanos
Ind 19 – Implementação do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC
O11: (OE3) – ASSEGURAR DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS, RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS QUE PRESTAM
135
Assistente Técnico
Orçamento 2012
388
23423439
Investigação Científica
1248
128
12
Pontuação20
16
O5: (OE1) – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
Ind 9 - N.º de publicações em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes
O3: (OE2) – DESENVOLVER AÇÕES DE ÂMBITO INTERNACIONAL
O4: (OE2) – INCENTIVAR PARCERIAS INTERNACIONAIS PARA ATIVIDADES DE I&DT&I E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS
O6: (OE2) – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS COM AS ÁREAS DE ENERGIA, GEOLOGIA E MINAS
Ind 7 - Cooperar como Perito em Redes e Grupos de Trabalho internacionais
Ind 14 - Ações de prestação de serviços , projetos de ATT e ações de formação técnica especializada por
investigador
Taxa de Realização dos Objetivos
Monitorização (Avaliação Final)
Ind 16 – Avaliar satisfação dos clientes internos
O9: (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS PARA O EXTERIOR
O7: (OE1) – DESENVOLVER ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, DE ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO PARA O SETOR ECONÓMICO
Ind 13 - Projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em curso por investigador
Ind 8 - N.º de novos eventos e parcerias internacionais
60
Pontos PlaneadosDirigentes - Direção superior
Dirigentes - Direção intermédia e Chefes de equipa
Recursos Humanos - 2012 Pontos Executados
O7: (OE1) – DESENVOLVER ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, DE ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO
PARA O SETOR ECONÓMICO
O8: (OE1) – PRESTAR SERVIÇOS AO MERCADO PARA ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG, ATRAVÉS DE CONTRATOS DIRETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS,
FORMAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA
Taxa de Realização Parâmetros
OBJETIVOS OPERACIONAIS
OE 3: Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem estar das pessoas
O6: (OE2) – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS COM
AS ÁREAS DE ENERGIA, GEOLOGIA E MINAS
Ind 2 – Implementação Diretiva Energias Renováveis
Ind 4 - Ações na "Iniciativa Matérias-primas" (CE)
Ind 6 - Participar com funções executivas em projetos/programas internacionais
EFICIÊNCIA
Ind 12 - Pareceres e relatórios técnicos efetuados de apoio à elaboração de políticas públicas
O4: (OE2) – INCENTIVAR PARCERIAS INTERNACIONAIS PARA ATIVIDADES DE I&DT&I E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS
Ind 5 - Coordenação Diretiva INSPIRE - Recursos Minerais
Ind 10 - Número total de objetos no repositório técnico e científico
Ind 11 - Planos Nacionais e Estudos de Impacto Ambiental de apoio a políticas públicas
Ind 15 - Avaliar satisfação dos clientes externos
O8: (OE1) – PRESTAR SERVIÇOS AO MERCADO PARA ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG, ATRAVÉS DE CONTRATOS DIRETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, FORMAÇÃO TÉCNICO‐CIENTÍFICA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA
O10: (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS INTERNOS
QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização
O2: (OE2) – PROMOVER O INVESTIMENTO EM FATORES‐CHAVE DE COMPETITIVIDADE
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
MISSÃO: O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar acções de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas às
empresas, nos domíniosda energia e geologia
EFICÁCIA
O1: (OE1) – AUMENTAR A PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS E PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Ind 1 – Implementação Diretiva Eficiência Energética
Ind 3 – Sistema de Certificação de Biocombustíveis ‐ PT
Ministério da Economia e do Emprego
INDICADORES
OE 2: Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização
ANO: 2012
VISÃO: Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração
tecnológica junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pelo MEE
OE 1: Reforçar a atividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas necessidades das Políticas Públicas
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Instituto Público
e) O rácio foi calculado através do número de projetos (137) ou de ações (79) sobre o número de 138 investigadores
1656
Orçamento 2011
Fonte de Verificação
Repositório LNEG
31-12-2010 31-12-201031-12-2011
1405
8 688
12
Indicadores
0
13066458
5305693
5051288
Técnico Superior
Realizado 2011
72
Nº de Efetivos no Organismo
Total
407
f) Numa escala de 1 a 5.
9
Assistente Operacional
Recursos Financeiros (euros)
9
23423439
Coordenador Técnico
Total
Nº de efetivos a exercer funções 382