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PLANO DE ACTIVIDADES LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I. P. 2012

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PLANO DE ACTIVIDADES LABORATÓRIO NACIONAL DE ENERGIA E GEOLOGIA, I. P.

2012

ÍNDICE

I - NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................... 1

II - ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................................ 2

III - CARATERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO ............................................... 7

IV - RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER ................................................................. 11

Laboratório de Energia ...................................................................................................... 11

Laboratório de Geologia e Minas ..................................................................................... 44

Unidades de Gestão ........................................................................................................... 76

V - PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO ................................... 81

VI - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS ............................................................ 89

VII - RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS .................................................................. 113

VIII - PLANO DE FORMAÇÃO .......................................................................................... 121

ANEXOS

Atividade Contratualizada ............................................................................................... 124

QUAR 2012 ........................................................................................................................ 136

Plano de Atividades 2012 1

I - NOTA INTRODUTÓRIA

No âmbito do Compromisso Eficiência, o XIX Governo Constitucional determinou as

linhas gerais do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), em

cujo contexto foi criado, pelo artigo 16.º do Decreto –Lei nº 86 -A/2011, de 12 de julho,

o Ministério da Economia e do Emprego (MEE), que sucede ao ex-Ministério da

Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, integrando o LNEG - Laboratório

Nacional de Energia e Geologia, Instituto Público (LNEG, I.P.). Entre os organismos da

administração indireta do Estado, o LNEG é o laboratório do Estado que tem por missão

impulsionar e realizar ações de investigação, de demonstração e transferência de

conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial, dirigidas às

empresas, nos domínios da energia e geologia.

Este Plano de atividades apresenta as orientações gerais para o desenvolvimento das

atividades do LNEG, I.P., em 2012, articulando-se com o sistema de planeamento para o

investimento em economia e emprego do MEE. Constitui um instrumento de avaliação

do cumprimento dos objetivos estratégicos plurianuais e dos objetivos anuais, com

base em indicadores de medida dos resultados a obter face às metas estabelecidas.

Plano de Atividades 2012 2

II - ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO

A definição das orientações estratégicas e a fixação de objetivos para o LNEG, I. P., bem

como o acompanhamento da sua execução, são articulados entre os membros do

Governo responsáveis pelas áreas da energia e geologia e da ciência.

MISSÃO

O LNEG, I. P. prossegue, designadamente, as seguintes atribuições:

a) Promover a realização de estudos, de investigação, de demonstração e transferência

de tecnologia, de assistência técnica e tecnológica no domínio da energia, com

particular incidência nas energias renováveis e na eficiência energética, com vista à

criação de novos processos e produtos e seu aperfeiçoamento;

b) Promover, realizar e gerir estudos, e projetos nos domínios da geologia,

hidrogeologia, geologia costeira, bem como promover a realização de inventariação,

revelação, aproveitamento, valorização, monitorização e conservação dos recursos

minerais, rochas ornamentais e águas naturais;

c) Elaborar e gerir toda a cartografia sistemática no âmbito dos domínios da geologia,

hidrogeologia e geologia marinha costeira;

d) Promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico orientados

para a atividade económica e as exigências do mercado, especialmente dirigidos à

criação de novos processos e produtos e seu aperfeiçoamento;

e) Cooperar com instituições científicas e tecnológicas afins e participar em atividades

de ciência e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente participando em

consórcios, redes e outras formas de trabalho conjunto.

VISÃO

Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes

das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração tecnológica

Plano de Atividades 2012 3

junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o

desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pelo MEE.

VALORES

O Código de Ética e Conduta consagra os valores dos trabalhadores do LNEG, pelo seu

alinhamento com os princípios e práticas do serviço público e da ética profissional, com

vista a três medidas chave:

O reforço e afirmação da imagem externa do LNEG;

O estímulo e reforço da coesão de todos os colaboradores ao redor da missão;

A evidência de uma cultura de boas práticas.

ESTRUTURA ORGÂNICA

O LNEG, I. P. é dirigido por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois

vogais, aguardando-se para 2012 a publicação da sua Portaria de Estrutura.

Integra atualmente dois laboratórios dotados de autonomia científica e técnica, o

Laboratório de Energia (LEN) e o Laboratório de Geologia e Minas (LGM).

Ao LEN compete desenvolver atividades científicas e técnicas na área da Energia,

nomeadamente nos domínios dos Recursos Endógenos Renováveis de Energia,

Eficiência Energética nos diferentes setores e das Novas Tecnologias Inovadoras e

Estratégicas, com vista à sustentabilidade energética.

As Unidades de I&D+I do Laboratório de Energia são:

Unidade de Análise Energética e Alterações Climáticas - UAEAC

Unidade de Bioenergia - UB

Unidade de Energia e Ambiente Construído - UEAC

Unidade de Engenharia de Produto - UEP

Unidade de Energia Solar, Eólica e dos Oceanos - UESEO

Unidade de Emissões Zero - UEZ

Unidade de Modelação e Otimização de Sistemas Energéticos - UMOSE

Unidade de Pilhas de Combustível e Hidrogénio - UPCH

Unidade de Produção e Consumo Sustentável - UPCS

Plano de Atividades 2012 4

Ao LGM compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos,

assumindo as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico

sistemático do território nacional e a representação nacional nos fora que congreguem

representantes dos "Geological Surveys" nacionais.

As Unidades de I&D+I do Laboratório de Geologia e Minas são:

Unidade de Águas Subterrâneas - UAS

Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório - UCTM

Unidade de Geologia e Cartografia Geológica - UGCG

Unidade de Geologia Marinha - UGM

Unidade de Informação Geocientífica - UIG

Unidade de Recursos Minerais e Geofísica - URMG

Unidade de Sondagens - US

O Organigrama (Figura 1) compreende, adicionalmente, as Unidades de Gestão que

são:

O Departamento Planeamento e Informação - DPI, que engloba as seguintes Unidades:

Unidade de Avaliação, Prospetiva e Formação - UAPF

Unidade de Informação e Comunicação - UIC

Unidade de Planeamento, Gestão e Acompanhamento - UPGA

Unidade de Serviços de Biblioteca e Arquivos Históricos - USBAH

O Departamento de Gestão e Organização - DGO, que engloba as seguintes Unidades:

Unidade de Gestão Financeira - UGF

Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infra‐Estruturas - UGICI

Unidade de Gestão de Projetos - UGP

Unidade de Gestão de Património, Aprovisionamento e Contratação - UGPAC

Unidade de Gestão de Recursos Humanos - UGRH

Integra, também, o Museu Geológico - MG, uma infra‐estrutura geocientífica do LNEG

que reúne o mais importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e

Plano de Atividades 2012 5

paleontologia do território nacional, recolhido ao longo do último século,

competindo‐lhe apoiar os trabalhos de investigação científica a realizar sobre as

coleções existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e apoiar ações de

divulgação e expressão cultural no âmbito da Geologia destinadas ao grande público

Fig.1 : Organigrama do LNEG à data de fevereiro de 2012

Plano de Atividades 2012 6

No Quadro seguinte estão sistematizadas as áreas de intervenção do LNEG

enquadradas numa visão de longo prazo, procurando privilegiar a investigação

sustentável em detrimento da consultadoria a curto prazo.

Área Áreas de Atividade

Sistemas de Produção de Energia

Eólica Solar Térmica Solar Fotovoltaica Solar Concentrado Geotermia Oceanos Biomassa, Biogás e Biocombustíveis Combustíveis fósseis

Eficiência Energética

Gestão da procura Consumo Sustentável Combustão mais limpa Cidades inteligentes Edifícios de balanço energético zero

Análise Energética

Análise de sistemas de Energia Análise de Tecnologias Análise de mercado Análise das políticas Análise de Sustentabilidade

Geologia para a Valorização do Território

Geologia Hidrogeologia Geologia Marinha Cartografia Geológica Ordenamento do Território Geo-Informação (territorial)

Recursos Endógenos

Recursos Geológicos Água Subterrânea e Águas Minerais Armazenamento Geológico Prospecção Mineira Ciência e Tecnologia Mineral Recursos Energéticos Património Geológico e Mineiro

Riscos Geológicos e Ambiente

Riscos Geológicos Geologia e Geoquímica Ambientais Paleoceanografia Alterações Climáticas

Tecnologias inovadoras estratégicas

Sistemas de Informação Geográfica Sistemas Geotérmicos Estimulados Captura e Armazenamento CO2 Metrologia Industrial (análises e ensaios) Novos Materiais Pilhas de combustível Hidrogénio Armazenamento

Plano de Atividades 2012 7

III - CARATERIZAÇÃO DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO

A concretização das atividades previstas poderá ser condicionada por fatores externos e

internos (portaria de estrutura a publicar), pelo que poderão ser necessárias medidas

corretivas para a recuperação ou correção dos desvios detetados.

No ambiente externo salienta-se a necessidade de contenção de despesa ditada pelo

Orçamento de Estado de 2012 e pela conjuntura nacional face ao compromisso da UE.

No ambiente interno é incontornável a crescente carência de recursos humanos e das

restrições orçamentais decorrentes de subdotação ao nível do OE, e o obstáculo

administrativo-legal para a implementação de mecanismos de gestão financeira e

patrimonial mais flexíveis. No sentido de minimizar estas fragilidades, o LNEG

empenhar-se-á nos esforços que tem vindo a fazer, no sentido de procurar mercados

nacionais e internacionais, investindo em bolseiros e em programas de modernização e

simplificação administrativa, para melhoria da interoperabilidade das infraestruturas

tecnológicas e dos sistemas de informação e comunicação interdepartamental,

introduzindo inovações tecnológicas nas infraestruras disponíveis.

Em 2012 a concretização destas medidas assentará na implementação das capacidades

técnico-científicas, na maior agresssividade de procura de mercados, na

ANÁLISE SWOT

LNEG, I.P 2012

AMBIENTE INTERNO

Competências de I&DT+I e ATT instaladas

Imagem internacional boa com nomereconhecido

Boa captação de recursos financeiros(projectos cofinanciados)

Potencialidades/Forças Fragilidades/Fraquezas

AMBIENTE EXTERNOOportunidades Ameaças

Novos mercados de Energia e Geologia

Novos produtos (plataformas virtuais)

eNegócio /eConsultório, Web TV

Reengenharia de Processos (BI- Business

Intelligence, BPM- Business Process Management)

Concorrência europeia crescente

Crescimento lento do mercado, crise de consumo e de investimento

Novas regulamentações limitativas aosplanos de investimento traçados

Postos de trabalho não rejuvenescidos

Quadro de pessoal técnico diminuído

Falta de flexibilidade do SCI-Sistema de Controlo Interno

Reestruturações sucessivas – gestão das mudanças estendida desde 2009 e incompleta

Plano de Atividades 2012 8

desmaterialização e reengenharia dos processos de gestão da atividade do LNEG e na

implementação de uma plataforma tecnológica Web 2.0 de comunicação utilizando as

capacidades de alto débito das Redes de Nova Geração para oferecer de forma

integrada os serviços públicos próprios de um Laboratório do Estado, numa lógica de

balcão único e multicanal, com vista à promoção do desenvolvimento económico, mas

também da participação pública e do exercício da cidadania, nomeadamente em

relação com as políticas públicas na área da Energia e da Geologia. Para o efeito estão

em execução duas Operações QREN-SAMA(Quadro de Referência Estratégico Nacional-

Programa da Agência de Modernização Administrativa), coordenadas pela Unidade de

Avaliação, Prospetiva e Formação (UAPF) do Departamento de Planeamento e

Informação (DPI), com supervisão direta da Presidente do Conselho Diretivo,

envolvendo as Unidades de Gestão e as Unidades de Investigação:

Operação Nº 7985, Aviso nº 01/SAMA/2009 do QREN- Acrónimos: EnerGeo/Rede

EnerGeo/Energia em Rede/RICEG – Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e

Comunicação em Energia e Geologia

Operação Nº16963, designada por “Programa LNEG 2.0 -Mais Inovação e

Competitividade", para melhorar a prestação do serviço aos cidadãos e empresa,

compreendendo os projetos seguintes:

1 Planeamento Estratégico da Atividade

2 Reengenharia, Desmaterialização de Processos

3 Reforço da Informação Estratégica

4 Monitorização Online do SIADAP III

5 Rede Interna Colaborativa

6 Desmaterialização e Licenciamento Online de Documentos

7 Digitalização do Arquivo Existente para Disponibilizar ao Mercado

8 Plano Estratégico de Desenvolvimento dos sistemas de Informação

9 Desenvolvimento da Infraestrutura Tecnológica

10 Autenticação e Gestão de Acessos com base no Cartão do Cidadão

Plano de Atividades 2012 9

No âmbito dos Sistemas de Informação, pretende-se continuar a gerir e desenvolver a

Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) do LNEG, de modo a coligir e integrar os dados

resultantes da atividade das várias Unidades e a assegurar um ponto único de pesquisa,

consulta e partilha da informação e conhecimento produzidos no âmbito da Energia e

Geologia. Desta forma, pretende-se em 2012:

Conceber, implementar e manter os modelos de dados necessários ao

armazenamento da informação espacial em Bases de Dados institucionais,

assegurando o acesso à informação de modo rápido e eficaz;

Manter a gestão dos Sistemas de Informação Geográfica Institucionais, através

do apoio aos utilizadores SIG; da estruturação e desenvolvimento de novos

ambientes SIG para gestão e disponibilização de informação espacial e da

programação de novas funcionalidades facilitadoras do trabalho diário dos

produtores de informação;

Divulgar e difundir via geoPortal do LNEG (http://geoportal.lneg.pt) toda a

informação espacial e respetiva meta-informação, agilizando a sua utilização e

potenciando a aproximação ao cidadão e o apoio aos centros de tomada de

decisão;

Continuar a desenvolver e implementar novas funcionalidades do geoPortal que

permitam fornecer serviços mais atuais, apelativos, intuitivos e eficientes e a

otimizar as diversas componentes técnicas que o compõem, de modo a facilitar

a interação com os seus utilizadores;

Assegurar o Ponto de Contacto do LNEG com o Instituto Geográfico Português

(entidade coordenadora do Sistema Nacional de Informação Geográfica), que

articula toda a comunicação necessária ao cumprimento da Diretiva INSPIRE, e

zelar pela criação e publicação dos metadados referentes aos conjuntos e

serviços de dados geográficos, em conformidade com as disposições de

execução desta Diretiva nº 2007/2/CE, do Parlamento Europeu;

Plano de Atividades 2012 10

Apoio na área das tecnologias da informação aos seguintes projetos

institucionais:

COMET - Integrated infrastructure for CO2 transport and storage in the

west Mediterranean;

GeoSeas - Pan-European infrastructure for management of marine and

ocean geological and geophysical data;

EuroGeoSouce - EU Information and Policy Support System for

Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources;

AEGOS - African-European Georesources Observation System;

REDE EnerGeo - Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e

Comunicação em Energia e Geologia;

LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade;

Continuar a implementar as ações necessárias para manter a disponibilização da

Carta Geológica de Portugal na escala 1:1 000 000 no portal do OneGeology-

Europe;

Assegurar a gestão do Arquivo Técnico de Alfragide e a continuidade de

carregamento da Base de Dados institucional de documentação técnica não

publicada – TecniBASE.

Plano de Atividades 2012 11

IV –RESUMO DA ATIVIDADE A DESENVOLVER

Nesta secção dar-se-á destaque às grandes linhas de atividade a desenvolver, em que o

LNEG desempenha um papel crucial com impactos específicos, para o que detém

competências geoestratégicas e tecnológicas competitivas.

LABORATÓRIO DE ENERGIA

Entre os projetos emblemáticos estão os seguintes:

CA-EPBD

Projeto Europeu IEE, de apoio a transposição e aplicação da Diretiva 2002/91/CE do

Desempenho Energético dos Edifícios e a sua proposta de reformulação. O LNEG

participou também nas duas fases anteriores desta Ação Concertada. Na CA III está a

coordenar um estudo no âmbito do “Core Theme” 5 – Edifícios com Necessidades de

Energia Quase Zero.

CA-RES

“A Concerted Action Renewable Energy Sources (www.ca-res.eu ) é um Projeto do

Intelligent Energy Europe que visa a articulação das medidas a nível dos Estados

Membros que permitirão a implementação da Diretiva Europeia sobre Energias

Renováveis 2009/28/EC. O LNEG coordena a participação nacional nesta ação

concertada onde participam também a DGEG e a ADENE. Para além desta

coordenação o LNEG participa com peritos nos grupos de trabalho: WG4 - RES and

district heating planning, RES in buildings (UEAC); WG5 - Training and information

(UESEO); WG7 - Biogas networks (UB); WG8 - RES in transport and biofuels (UB);

WG9 - Biomass mobilisation and sustainability (UB); WG10- Guarantees of origin

(UAEAC). O grupo de trabalho WG5 tem coordenação internacional do LNEG. O CA-

RES desenvolve trabalho em áreas que exigem uma abordagem comum nos Estados

Membros permitindo trocar e discutir experiências e melhorar as práticas no sentido

de implementar da melhor forma a Diretiva das Renováveis”

Plano de Atividades 2012 12

EnerBuilCA

O projeto EnerBuiLCA - Life Cycle Assessment for Energy Efficiency in Buildings,

enquadra-se no Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu

SUDOE - Interreg IV B cofinanciado com fundos FEDER da União Europeia. No âmbito

deste Projeto participa-se na implementação de bases de dados com informação

ambiental e técnica de materiais da construção, bem como nos estudos de

simulação térmica e energética com vista ao desenvolvimento e teste de uma

ferramenta Informática para diagnóstico do ciclo de vida de um edifício.

FORESEE

O Projeto FORESEE- Formação para as Renováveis e Eficiência Energética no setor da

construção, é um Projeto Europeu no âmbito da iniciativa BUILD UP Skills, que irá

reunir os intervenientes no setor de construção e instaladores de sistemas de

energia, incluindo os sistemas de energia renovável. O objetivo principal do projeto

consiste em estabelecer uma plataforma nacional de discussão e de compromisso, a

fim de estabelecer um roteiro nacional para conduzir todo o processo de formação,

até 2020, podendo mesmo ultrapassar esta data. A equipa principal do projeto é

formado pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia, IP (LNEG), que também é

o coordenador do projeto, Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), Agência para

a Energia Português (ADENE) e Agência Nacional para a Qualificação, IP (ANQ).

REIVE: Redes Elétricas Inteligentes com Veículos Elétricos

Entidades que participam: INESC Porto, LNEG, CEETA-ECO

Objetivo Geral: Desenvolver estratégias integradas de gestão e controlo da rede

elétrica e dispositivos de interface avançados para veículos elétricos e microgeração

renovável.

A participação do LNEG neste projeto está centrada nas áreas ligadas aos sistemas

de Armazenamento e à Qualidade de Energia, integrando competências repartidas

por diferentes unidades de investigação do LEN, sendo a coordenação efectuada

pela UESEO.

Plano de Atividades 2012 13

As principais tarefas a executar pelo LNEG em 2012 são as seguintes:

Quantificação e análise de impactos na qualidade de energia, em termos de

distorção harmónica, decorrente da integração progressiva de sistemas de

microgeração e veículos elétricos na rede elétrica. Esta tarefa será da

responsabilidade da UESEO e utilizará a ferramenta de simulação, desenvolvida

em 2011 pela mesma equipa no âmbito do projeto, para analisar diversos

cenários representativos de diferentes graus de penetração destes

equipamentos na rede.

Continuação dos ensaios de células de ião-Li e da análise do respetivo

desempenho, tanto em condições normais de utilização como em condições de

abuso, relevantes para a aplicação do conceito V2G (vehicle to grid) e “smart

charging” (UPCH). Avaliação da sua estabilidade térmica, do efeito das cargas

rápidas, do envelhecimento acelerado a que podem ficar sujeitas e diagnóstico

post-mortum (UPCH). Identificação e estimação de parâmetros em modelos de

circuito equivalente (UPCH e UMOSE). Esta atividade será suportada pelos meios

instalados na infraestrutura laboratorial criada e instalada na UPCH em 2011, no

âmbito do projeto.

Continuação do desenvolvimento e teste de pré-protótipos industriais no âmbito

de:

o “Novos conceitos de baterias”, onde o trabalho é focado no

desenvolvimento de novos materiais catódicos (orgânicos e inorgânicos)

para melhoria da densidade energética das células de ião-lítio existentes

(UPCH).

o “Sistemas eletrónicos” – onde se desenvolverá “software/firmware” de

aplicação para o “hardware” dedicado já desenvolvido em 2011, para

monitorização e gestão da carga das baterias. Será, também, efetuado o

desenvolvimento de módulos de balanceamento de carga (ativa e passiva),

o estudo e implementação de algoritmos de controlo e gestão de

carga/descarga em células de ião-Li e a integração de todo o sistema com o

Plano de Atividades 2012 14

carregador inteligente ligado à rede elétrica (INESC Porto) para interface do

sistema de armazenamento (UEAC e UESEO).

FRAME

O Projeto Frame - Prefabricated systems for low-energy buildings: design,

prototyping and testing, da FCT irá promover a integração em edifícios fachadas dos

módulos pré-fabricados construídos com módulos PV e materiais de mudança de

fase de forma a reduzir as necessidades de energia do edifício, através da geração de

energia elétrica, solar térmica e contribuições de armazenamento de energia.

Constitui uma solução, inovadora para integração em edifícios novos e,

especialmente, na reabilitação dos edifícios existentes e, para objetivos europeus e o

conceito de edifícios quase-zero de energia / edifícios de baixo consumo energético.

No que respeita às atividades em curso de I&D em Bioenergia assentam em 14

contratos de I&DT, entre os quais se destacam:

PROETHANOL2G

O LNEG lidera um consórcio europeu destinado a ultrapassar as barreiras técnicas

que impedem a introdução no mercado das tecnologias de segunda geração na

produção de etanol celulósico.

MicroBioFuels

O LNEG lidera este projeto que visa a utilização futura de microalgas para produção

de combustíveis líquidos e gasosos.

BIOFFA

O LNEG lidera este projeto que visa desenvolver e otimizar a tecnologia para a

esterificação/transesterificação direta de matérias residuais, tais como gorduras

animais, óleo de bagaço de azeitona e óleos de fritura usados.

Plano de Atividades 2012 15

CAROFUEL

O LNEG lidera este projeto que visa desenvolver uma tecnologia alternativa de

produção de biodiesel a partir de matérias primas que não competem com a

produção alimentar.

SIMBIOALGA

O LNEG lidera este projeto que visa desenvolver o conceito de biorrefinaria a partir

de microalgas, completa, reprodutível, adequada para ampliação de escala, amiga do

ambiente e economicamente viável para a coprodução de biocombustíveis e outras

biomoléculas.

CARBON4DESULF

O LNEG lidera este projeto que visa desenvolver tecnologia para a biodessulfurização

biológica de matérias-primas e combustíveis fósseis.

BIOPEPTIDOS

LNEG lidera este projeto que visa otimizar a tecnologia das fermentações alcoólicas

evitando contaminações precoces que reduzem drasticamente a rendibilidade

económica das mesmas.

Para a Engenharia de Produto, as principais atividades de I&D no desenvolvimento de

projetos de I&D financiados pela FCT, QREN e PRODER estão orientadas com vista à

obtenção de novos materiais e novas aplicações, bem com a inserção em redes

temáticas, orientados para as diferentes áreas de intervenção do LNEG na influência do

setor energético, estando em execução em 2012 os seguintes projetos de I&D:

BIODENOX- Processo DeNOx com Biodiesel

Este Projeto insere-se na necessidade de se reduzirem as emissões de CO2 e a

dependência energética do petróleo através da produção de biodiesel a partir de

óleos vegetais, permitindo a diminuição do nível das emissões de partículas

Plano de Atividades 2012 16

metálicas (PM), COx, e hidrocarbonetos não queimados (HC), mas tem o

inconveniente de aumentar as emissões de NOx nos gases de escape.

O Projeto Biodenox baseia-se no processo de redução catalítica seletiva de NOx com

hidrocarbonetos (RCS-HC) presentes nos gases de escape, utilizando catalisadores à

base de zeólitos permutados com metais (Fig. 2), para reduzir as emissões de NOx

em misturas com excesso de oxigénio (processo DeNOx).

Fig.2: Espuma de cordierite fabricada pelo método de replicação no LNEG (a) e secção transversal polida de uma espuma revestida com zeólito (b)

DIFUSION- Novos materiais para reatores de fusão com dispersão de diamante em metais nanoestruturados

Este Projeto tem como principal objetivo o desenvolvimento de compósitos

nanoestruturados de Tungsténio/ Tântalo-Diamante e Cobre-Diamante aplicados a

materiais diretamente expostos ao plasma em reatores de fusão nuclear (Fig. 3).

O desenvolvimento por síntese de materiais formados por diversos compósitos W-

Ta, W-D, Cu-D, Cu-GA é seguido de um processo ”Mechanical Alloying” que produz

compósitos nanoestruturados.

A elevada condutividade térmica do diamante confere aos materiais metálicos, onde

são dispersos, propriedades adequadas para aplicação em gestão térmica, bem

como reforçam a estabilidade microestrutural e a resistência mecânica.

Fig.3: Microestrutura de um compósito nanoestruturado

Plano de Atividades 2012 17

A aplicação destes novos materiais com capacidade, resistência e propriedades

capazes de resistir aos plasmas de elevada energia decorrentes das reações de fusão

nuclear de isótopos de hidrogénio, posicionam esta como uma fonte de energia de

longo prazo, segura e ambientalmente benigna.

IT-SOFC Nova via de produção de eletrólitos La9.33 (Si/GeO4) 6O2

Nova via de produção de eletrólitos La9.33 (Si/GeO4) 6O2 para células de

combustível tem como objetivo o desenvolvimento de novos materiais e novos

processos de fabrico de elétrodos para células de combustível do tipo SOFC capazes

de operar a temperaturas na gama de 500-750°C para sistemas de produção

estacionários de potência até 100 kW.

O projeto pretende obter oxiapatite La9.33 (Si/GeO4) 6O2 de tamanho de grão

nanométrico a partir da síntese mecânica de misturas de pós de La2O3, SiO2, e GeO2,

com caraterísticas adequadas à conformação. Sinterização das pré-formas a alta

temperatura por meio de micro-ondas (Fig. 4) e, obtenção de densificação total e

caraterísticas eletroquímicas e termomecânicas otimizadas.

Fig.4: Amostras de eletrólitos sinterizadas no forno de micro-ondas

REDECOR- Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça

Financiado pelo programa PRODER, cujo objetivo se baseia na divulgação de

informação recolhida, identificada, selecionada e dirigida à fileira da cortiça (Fig. 5),

procura proporcionar a uma base de dados em rede e em todas as vertentes do

sobreiro e da cortiça, permitindo a interação e a agregação das mais diversas

Plano de Atividades 2012 18

entidades científicas, instituições estatais e privadas e centros técnicos e

tecnológicos.

Fig.5: Aspeto de placas de cortiça após a extração do sobreiro e empilhadas para posterior transporte

para as fábricas de preparação da cortiça

Nesta rede é possível estabelecer uma interligação na fileira da cortiça, desde a

produção florestal à preparação da matéria-prima, passando pela produção de

produtos mais ou menos valiosos em termos de valor acrescentado, pela criação de

produtos sustentáveis e eficientes energeticamente e envolvendo aspetos

ambientais, sociais e culturais, concluindo todo o ciclo de vida da cortiça.

O LNEG tem know-how e tradição como entidade de referência nos estudos de

materiais de revestimento, estando 5 projetos em execução em 2012:

WIND_ENERMAR – Prevenção e controlo da corrosão na exploração de energia eólica offshore

A I&DT no setor da energia eólica offshore tem incidido

na importância da redução dos custos de instalação,

operação e manutenção, os quais são significativamente

superiores no meio marítimo, mais inóspito e menos

acessível do que o meio terrestre.

Neste contexto, a prevenção e controlo da corrosão assumem um papel

preponderante na viabilização da exploração de energia em ambiente marinho e

costeiro, intervindo nas distintas fases de desenvolvimento, produção,

funcionamento e manutenção de um projeto.

Plano de Atividades 2012 19

O principal objetivo deste projeto é avaliar a corrosividade marítima e a eficiência de

diferentes esquemas de proteção anticorrosiva com base em estudos

envelhecimento marítimo natural offshore, tendo em consideração as diferentes

zonas de exposição ambiental e solicitação mecânica a que se encontra submetido

um sistema de produção de energia eólica offshore flutuante, o que

consequentemente se traduz no desenvolvimento de diferentes tipos de corrosão.

O presente estudo já envolveu a preparação e a exposição de amostras de aço

estrutural sem e com aplicação de distintos esquemas de pintura.

O desenvolvimento do Projeto WIND-ENERMAR contempla ainda as seguintes

atividades:

Inspeção das amostras durante o período de exposição do protótipo;

Remoção e avaliação das amostras após finalização do

período de teste do propótipo Windfloat;

Estudo laboratorial das amostras recorrendo a

metodologias de ensaio de acordo com a especificação

e normalização existente para o setor e a técnicas

específicas de caraterização de materiais.

Desde outubro de 2011, o protótipo WINDFLOAT

encontra-se ancorado no mar, a cerca de 6Km da praia da

Aguçadoura, Póvoa de Varzim, a uma profundidade

superior a 50m.

RX-LEN - Identificação de Elementos e de Constituintes Cristalinos de Incrustações existentes em Instalações de Produção de Energia Elétrica

O Projeto RX-LEN tem como principal objetivo a

identificação de elementos e dos constituintes

cristalinos de incrustações existentes em instalações

de produção de energia Elétrica. Este projeto resulta

da colaboração existente com a EDP em atividade de

Plano de Atividades 2012 20

ID e de ATT integradas na caraterização de materiais, resíduos, depósitos e cinzas

volantes por metodologias não destrutivas com recurso a Raios X existentes no

Laboratório de Materiais e Revestimentos (LMR) e no Laboratório de

Biocombustíveis e Ambiente (LBA).

As atividades deste projeto incidem na Identificação de elementos por

espectrometria de fluorescência de raios X (FRX) em dispersão de comprimentos de

onda, na identificação de compostos cristalinos por difração de raios-X (DRX) e na

análise morfológica dos cristais por microscopia eletrónica de varrimento com

espectrometria de dispersão de energias (MEV/EDE).

EsCa - Estudo do Processo Térmico no Tratamento da Casca do Pinheiro

Este Projeto tem como objetivo

otimizar os processos térmicos para

resolver um problema que afeta

gravemente a economia nacional,

relacionado com a transmissão de uma

praga florestal (nemátodo da madeira

do pinheiro - NMP) em produtos

industriais e agrícolas com elevado potencial de exportação.

A primeira abordagem é feita através da monitorização das temperaturas do

processo de aquecimento por compostagem com vista à otimização deste processo.

Pretende-se igualmente estudar processos alternativos através de injeção de calor.

Este projeto será divulgado por forma a contribuir para que as autoridades oficiais

nacionais e europeias definam os regulamentos relativos aos tratamentos

fitossanitários energeticamente mais adequados e que permitam a circulação

internacional de produtos da floresta portuguesa.

Plano de Atividades 2012 21

ECCA - Estudos de Novos Revestimentos de Banda Pré-revestida

No âmbito do contrato “European Outdoor Exposure Sites”

(EURODES) efetua-se no Laboratório de Materiais e

Revestimentos o estudo do comportamento de

revestimentos e materiais por envelhecimento natural na

Estação de Ensaios ECCA/Lumiar Lisboa, segundo os métodos de ensaio da norma EN

13523, por solicitação das entidades internacionais intervenientes.

A Estação ECCA Lumiar/Lisboa é acreditada pela ECCA (European Coil Coating

Association) como sendo uma Estação de alto índice de radiação UV, classificada

como Ruv 3, de acordo com a norma EN 10169-2. Nesta Estação pretende-se dar

resposta às solicitações dos fabricantes de banda pré-revestida, membros da ECCA,

quer europeus quer de outros continentes, envolvendo diversos tipos de

revestimentos e de substratos.

PROTEJO - Proteção Anticorrosiva de Embarcações em Alumínio do Tejo

É evidente a importância dos meios marinhos e

fluviais, para um país com as caraterísticas

geográficas de Portugal. Foram recentemente

definidas como áreas prioritárias de intervenção

nacional os oceanos, os mares e os estuários dos grandes rios, pela sua enorme

importância socioeconómica.

No que se refere ao Estuário do Tejo, há que ter em consideração a sua intensa

atividade socioeconómica, que implica o uso de embarcações dos mais variados

tipos e dimensões. As que exercem a sua atividade exclusivamente no Estuário e em

condições intermitentes de atividade, atingindo velocidades elevadas e

simultaneamente períodos de quase imobilidade, são as que normalmente colocam

os piores problemas de corrosão metálica e de consumo de combustível que, pelos

seus reflexos na economia nacional, importa reduzir com consideráveis níveis

eficiência.

Plano de Atividades 2012 22

Este Projeto será concluído em 2012 e teve como principal objetivo contribuir para o

desenvolvimento científico e tecnológico da TransTejo e das Empresas que, direta e

indiretamente, estão envolvidas na construção e reparação naval, através da seleção

de alternativas mais eficazes e energeticamente mais eficientes contra a corrosão.

Em 2012 prevê-se o arranque de 4 novos projetos, sendo dois no âmbito do QREN,

um no 7PQ e um é FCT):

No que respeita às actividades de I&D em curso na área da energia solar de referir os

seguintes projetos:

OPTS: Optimization of a Thermal Energy Storage System with integrated Steam

Generator

O objetivo deste projeto consiste no estudo de uma nova

conceção para o subsistema “Armazenamento

Térmico/Gerador de Vapor” destinado a centrais solares de

grande dimensão para produção de eletricidade, i.e.

125MWth/50 MWe, de forma a aumentar a despachabilidade

e durabilidade e a diminuir os seus custos iniciais e de

operação.

Para o efeito o projeto OPTS irá desenvolver um novo

sistema de armazenamento térmico baseado num único

tanque que promoverá a estratificação dois sais fundidos

(Nitratos Sodium/Potassium 60/40 w/w) como fluido de

armazenamento a 550°C de temperatura máxima, e que

integrará um Gerador de Vapor para que em conjunto

seja possível obter uma forma eficiente, fiável e

económica para armazenar a energia térmica necessária

à nova geração de centrais solares distribuídas e de torre.

Plano de Atividades 2012 23

Do programa de trabalhos consta o estudo experimental da ideia a uma escala

relevante (12.5 MWth/5MWe ), mantendo os mesmos parâmetros dinâmicos para o

termofluido que se esperam para o sistema à escala final. Esta secção de teste será

desenhada, construída e testada para suportar as atividades de modelização e de

engenharia que visam a otimização da tecnologia

proposta.

O LNEG irá desenvolver trabalho na área dos

estudos de corrosão para este tipo de

armazenamento, na sua modelação térmica e

inserção em modelos existentes para os diversos

tipos de centrais, assim como atividade

experimental relacionada com o desenvolvimento do protótipo de 12,5 MWth.

QAiST: Garantia de Qualidade na Tecnologia Solar de Aquecimento e

Arrefecimento

Para o crescimento e desenvolvimento do setor da

Energia Solar Térmica é muito importante que as

normas e métodos de ensaio acompanhem os

desenvolvimentos mais recentes da tecnologia e

permitam a máxima flexibilidade para enquadrar produtos inovadores ainda em

desenvolvimento.

Existem já normas e documentos normativos neste setor, mas ainda é necessário

trabalhar para garantir o acompanhamento dos mais recentes desenvolvimentos

tecnológicos na utilização direta da Energia Solar Térmica (por exemplo, novos

materiais, sistemas de concentração com seguimento, etc.) e na combinação com

outras tecnologias (arrefecimento, bombas de calor, etc.).

Além disso, para abrir o mercado mundial aos produtores Europeus, é necessário

coordenar atividades com a normalização internacional. Este é o tempo ideal para

quebrar barreiras dado que já se ganhou experiência com o processo de certificação

e que as normas europeias estão em processo de revisão.

Plano de Atividades 2012 24

O objetivo do projeto QAiST é melhorar o referencial de garantia de qualidade para

que a industria solar Europeia de aquecimento e arrefecimento contribua de forma

sustentável para os objetivos acordados pelos estados membros (20% de Energias

Renováveis em 2020) e se torne um lider na tecnologia a nível mundial.

Resultados esperados e/ou alcançados:

Apoio ao desenvolvimento do mercado de Energia Solar Térmica na Europa,

melhorando as normas existentes e expandindo a certificação Solar Keymark a

novos produtos, atores e países Europeus.

Apoio à revisão da norma EN 12975 no que se refere aos requisitos de

durabilidade e fiabilidade tendo em atenção os desenvolvimentos mais recentes

que recorrem a novos materiais ou a coletores concentradores com seguimento;

Apoio à revisão da norma EN 12976 no que se refere aos requisitos de

durabilidade e fiabilidade tornando mais clara a sua aplicação a diferentes tipos

de sistemas;

SOL3: Desenvolvimento de um sistema de Trigeração Solar

Trata-se do Projeto do QREN 2010/12516 que visa o

desenvolvimento de um sistema de trigeração

(Eletricidade, Calor e Frio) Solar para fornecimento

energético a moradias unifamiliares. O projeto

envolve o desenvolvimento de um módulo do tipo híbrido PV/T para produção de

eletricidade e de calor para AQS e de climatização por um sistema de compressão. O

sistema que se encontra em instalação no LNEG possui uma unidade de controlo que

permite a otimização do fornecimento de Energia Solar à moradia.

No domínio das tecnologias limpas e eficiência energética, está em curso um esforço

de desenvolvimento de 10 projetos de investigação, desenvolvimento e Inovação com

dois novos desafios que terão início em 2012 (R&Diallogue e o Biomashtec). Está

Plano de Atividades 2012 25

prevista também a elaboração de sete candidaturas a entregar a parceiros, através de

Acordos de Cooperação a celebrar em 2012.

No âmbito da Eficiência Energética: Consumo Sustentável

OptEnergy: Escalonamento Ótimo de Produção de Unidades Industriais com Restrições Energéticas

O projeto tem por objetivo geral o uso mais racional da energia na indústria, através

do desenvolvimento de modelos de processo operacionais capazes de incluir as

alternativas principais de integração energética. Em termos de Sustentabilidade será

realizada uma análise de ciclo de vida para todos os recursos envolvidos utilizando o

Eco-Indicator 99.

A globalização veio aumentar a escala e complexidade da empresa moderna, que se

transformou numa rede global com múltiplas unidades de negócio. A fim de

assegurar a competitividade há que reduzir os custos, não só otimizando as várias

unidades mas também através de uma melhor coordenação das várias funções que

constituem a sua cadeia de abastecimento.

A energia é uma grande preocupação do setor industrial, tanto em termos de custo

como disponibilidade. A eficiência energética pode ser melhorada analisando o

sistema de produção como um todo e reduzindo a procura de utilidades externas

como vapor e água de arrefecimento através de uma melhor operação (integração

energética). A eletricidade tem uma grande variabilidade de preço ao longo do dia,

pelo que mudando parte da produção para as horas de vazio, tem-se um menor

custo, com uma produção mais sustentável. Mais energia será assim proveniente de

fontes renováveis e menos de centrais termoelétricas (utilizadas nas horas de pico).

Tal estratégia constitui uma procura inteligente de energia, um dos objetivos das

redes inteligentes (smart grids).

Plano de Atividades 2012 26

No âmbito dos Sistemas de Produção de Energia: Energia Elétrica

MAN-REM: Negociação Multi-Agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia

Elétrica

O projeto tem por objetivo geral desenvolver um simulador para Mercados de

Energia Elétrica que permita aos agentes de mercado: negociarem os termos de

contratos bilaterais, gerirem de forma eficiente a procura, atingirem acordos (quase)

ótimos, e desvincularem-se unilateralmente de contratos através do pagamento de

penalizações; aliarem-se em coligações, particularmente coligações envolvendo

clientes finais, para conseguirem posições negociais mais fortes e assim obterem

melhores tarifas; gerirem, do ponto de vista dos agentes comercializadores, a sua

carteira de clientes, tendo em conta estratégias de gestão de risco que possibilitem

compromissos entre o risco e o retorno inerente aos clientes.

Plano de Atividades 2012 27

Os mercados de energia elétrica permitem comprar e vender eletricidade, sendo os

preços obtidos pelos determinantes da oferta e da procura. Dois objetivos essenciais

dos mercados liberalizados consistem em garantir uma operação economicamente

eficiente e tecnicamente segura, e reduzir os custos de utilização da eletricidade.

A liberalização do setor elétrico, com a consequente introdução de concorrência nos

segmentos potencialmente competitivos, constitui uma alteração estrutural

importante para a melhoria da eficiência. A competição promove a inovação,

possibilitando um funcionamento mais eficiente. Contudo, a análise de diversos

mercados europeus permite concluir que as tarifas disponíveis ainda não refletem os

efeitos da competição.

Este projeto utiliza uma abordagem multiagente envolvendo agentes

computacionais capazes de executarem ações de forma autónoma e flexível para

alcançarem os seus objetivos para modelar o domínio naturalmente distribuído de

um mercado de energia elétrica.

Plano de Atividades 2012 28

No âmbito da Análise Energética: Análise das Tecnologias

TESS: Transição para um sistema ambientalmente sustentável: o papel das

empresas intensivas em tecnologia

O projeto tem por objetivo geral a magnitude dos problemas ambientais levou a um

crescente esforço de investigação sobre os modos de superar o impasse do regime

sociotécnico baseado em combustíveis fósseis. Contudo, estamos longe de

compreender como tal mudança de paradigma poderá ter lugar num sistema

altamente complexo como o energético. O projeto aborda a forma como novas

empresas baseadas no conhecimento podem contribuir para essa transição, através

do seu papel na exploração de tecnologias energéticas emergentes.

Portugal tem realizado um elevado investimento no domínio energético, tanto ao

nível de investigação como do mercado. O crescimento, nos últimos anos, do

número de novos projetos empresariais neste domínio reflete a perceção dos

empreendedores sobre as oportunidades que estão a emergir. A introdução de

tecnologias que rompem com os regimes tecnológicos estabelecidos está

frequentemente associada à criação de novas empresas. Com efeito as empresas

instaladas tendem a evitar um envolvimento precoce, que requer a aplicação de

conhecimento que não dominam e envolve um elevado grau de incerteza. A

compreensão das estratégias de exploração adotadas pelas novas empresas e da

natureza das relações que estabelecem com um vasto leque de atores presentes no

sistema, é portanto fundamental para entender as formas que estão a ser assumidas

pelo processo de mudança.

O projeto permitirá avançar o conhecimento sobre as estratégias de exploração de

novas tecnologias energéticas mais efetivas para diferentes configurações de

“tecnologia/contexto” (apoio à tomada de decisão de atores chave: empresas/

instituições) e sobre os modos de atuação e estruturas de rede associados à

introdução de tecnologias com potencial para induzir a mudança de regime

(contribuições teóricas para o conhecimento sobre transição de regime e

recomendações visando a definição de políticas que suportem a mudança).

Plano de Atividades 2012 29

No âmbito dos Sistemas de Produção de Energia: Eólica

Fluct.wind: Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores eólicos através da análise tempo-frequencia com onduletas

Este projeto tem por objetico geral atingir a caracterização e categorização

detalhada de séries de potência eólica, relacionando as rampas e cavas de potência

severas com os regimes meteorológicos previsíveis, permitindo o desenvolvimento

de alertas para o sistema de energia.

O objetivo, anunciado pelo Parlamento Europeu para 2020, de uma contribuição de

20% da energia consumida a partir de fontes de energia renováveis impõe grandes

desafios de planeamento e operação estratégica ao gestor dos sistemas de energia.

Apesar de todas as fontes de energia renováveis terem aumentado

consistentemente, a energia eólica foi a que mais tem vindo a contribuir para este

objetivos. Esta contribuição e a elevada penetração da eólica em vários sistemas de

energia (Dinamarca, Portugal Espanha e Alemanha) não foi conseguida sem alguns

desafios científicos e riscos técnicos acrescidos.

Dado que a energia eólica possui uma natureza flutuante e é de difícil previsão, os

operadores do sistema electroprodutor (TSOs) temem os impactos desta fonte

renovável na regulação do sistema e na sua estratégia clássica de operação,

especialmente quando a contribuição anual da energia eólica excede os 10%, o que

Empresas

intensivas em

tecnologia

Organizações

de C&T

Em

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Parceiros

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Empresas

intensivas em

tecnologia

Organizações

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Parceiros

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Reguladores

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Instituições

Parceiros

Clientes

Capital

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Reguladores

Governo

Instituições

Plano de Atividades 2012 30

já acontece desde 2008 em Portugal. O maior desafio à integração de grandes

percentagens de energia eólica nos sistemas de energia é a natureza flutuante desta

fonte. Deste modo, é fundamental caracterizar estas flutuações assim como os

efeitos da agregação de um número elevado de turbinas em parques eólicos.

Os novos vetores energéticos associados ao estudo de Pilhas de Combustível e

Hidrogénio têm em vista a criação de novos processos e produtos para o

desenvolvimento de tecnologias limpas de conversão energética com base em

processos eletroquímicos. Este programa de investigação em desenvolvimento centra-

se em aspetos inovadores que representam oportunidades de negócio para as PME

portuguesas no mercado global, nomeadamente:

no armazenamento energético para potenciar uma mais plena utilização dos

recursosenergéticos renováveis;

no suporte à implementação de soluções para a mobilidade sustentável e

sistemasdistribuídos;

em novos materiais e catalisadores para componentes de sistemas híbridos

incluindopilhas de combustível, baterias avançadas;

no desempenho e durabilidade de dispositivos conversores e armazenadores

paraaplicações portáteis, móveis e sistemas autónomos;

Plano de Atividades 2012 31

na transferência de tecnologia e implementação de programas de cooperação

científica;

e na formação avançada em conversores eletroquímicos de energia e nos

desafios doarmazenamento energético.

Pretende-se durante 2012, não só reforçar a capacidade infraestrutural e de

conhecimento na área de competência no âmbito das Pilhas de Combustível e

Hidrogénio e do Armazenamento Energético, como reforçar a capacidade de

transferência tecnológica e de inserção dos resultados de I&D em protótipos. Reforçar e

acondicionar espaços para instalações piloto na área de competência. Salientam-se os

seguintes projetos:

SIME: Fontes de Alimentação com Células de Combustível/SPP-Soldier PowerPack

O projeto tem por objetivo geral implementar atividades de Investigação,

Desenvolvimento e Validação Industrial do Conhecimento associado a Tecnologias

emergentes (Pilhas de Combustível), de modo a permitir a sua aplicação em novos

produtos e contribuir para a inovação no seio das empresas nacionais é o objetivo

deste projeto.

Durante 2012 será dada continuidade à atividade dentro do projeto “Soldier

PowerPack”, com o objetivo de obter um protótipo de fonte de energia baseada no

hidrogénio, que seja competitiva face à atual utilização das baterias que alimentam

os dispositivos e equipamentos utilizados pelo soldado moderno em teatro de

operações (comunicações, sistemas inteligentes, visão, e outros). Pretende-se a

substituição dessas múltiplas baterias por uma fonte de energia única, com ganhos

em autonomia, peso e volume.

De igual modo, prevê-se dar continuidade ao interfaseamento entre os módulos de

produção de combustível e conversão de energia iniciado em 2011, assim como a

concretização um cartridge reutilizável para produção de hidrogénio.

Plano de Atividades 2012 32

REGENERA: Development of Novel Bi-functional Oxygen Eletrodes forRegenerative

Fuel Cells

O projeto tem por objetivo geral o desenvolvimento de novos óxidos tipo perovskite

dopados com metais nobres ou de transição, com estrutura nanoparticulada, com

atividade catalítica para as reações de redução e oxidação do oxigénio para utilização

como catalizadores em Elétrodos de Células de Combustível Regenerativas.

Objetivos 2012: nas Células de Combustível Regenerativas a implementar os

elétrodos são bifuncionais dado que se pretende que alternadamente funcionem

como cátodo ou ânodo catalisando as reações eletroquímicas de redução de gás,

neste caso, o oxigénio e da decomposição da água. Durante 2012 serão incorporados

os melhores materiais produzidos em 2011 em elétrodos em teste de meia célula

(estabilidade e capacidade redox) e célula de combustível e eletrolizadora

(desempenho e eficiência) e feita comparação com o de materiais nobres

tradicionais. Será também iniciada a construção de uma célula compósita que

incorpore a bifuncionalidade dos materiais sintetizados. Serão conduzidos testes de

estabilidade dos elétrodos em janelas de potencial relevantes para a pilha de

combustível e participar-se-á na montagem e arquitetura da MEA e placas

estruturais das pilhas na sua versão em série e versão unificada.

HYPEM: Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de Combustível de Temperatura Intermédia (HyPEM)

O projeto tem por objetivos gerais produzir novos materiais para membranas de

permuta protónica com condutividade elevada a T> 100°C e integrar estes materiais

no fabrico de membranas utlizando elétrodos convencionais.Desenvolver um

protótipo de pilha de combustível com base nestas membranasutilizando pilhas com

tecnologia portuguesa (SRE).

Objetivos 2012: prosseguir o aumento de escala da síntese de precursores derivados

do benzimidazole ede novos precursores fosfonatos, hidroximetileno- e

aminoetilenobisfosfonatos derivados do benzimidazole.

Plano de Atividades 2012 33

Otimizar e efetuar o aumento de escala da síntese de precursores derivados

dobenzotriazole e de novos precursores fosfonatos e aminoetilenobisfosfonatos

derivadosdo benzotriazole, substituídos na posição N-2.

Desenvolver novas metodologias de síntese de aminoetilenobisfosfonatos

derivadosdo benzimidazole e do benzotriazole por irradiação por micro-ondas.

Desenvolver novas metodologias de síntese de bis-benzimidazole e de

novosprecursores fosfonatos e aminoetilenobisfosfonatos derivados do bis-

benzimidazole.

Preparar polibenzimidazole (PBI), necessário para estabelecer comparações nos

testesem MEA.

Os novos fosfonatos e bisfosfonatos derivados de heterocíclicos azoles a sintetizar

serão avaliados como precursores de novos matérias do tipo POM (organo-sílica

mesoporosa periódica), que serão utilizados na preparação de membranas híbridas

de permuta protónica. Estes compostos híbridos também combinam a estabilidade

de temperatura elevada de polisilsesquioxanes com a condutividade de protões dos

derivados do benzimidazole do benzotriazole. Pretende-se variar o grupo espaçador

orgânico dos precursores organosilanos de modo a permitir o ajuste fino das

propriedades químicas e físicas dos materiais do tipo POM. Durante 2012 iniciar-se-

ão os testes das membranas integradas em elétrodo.

OMNIDEA: Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Águas Carbonatadas

O projeto tem por objetivo geral o desenvolvimento de processo eletroquímico de

redução de CO2 para a produção de hidrogénio, metano e outros hidrocarbonetos, a

partir de águas carbonatadas.

Objetivos 2012: continuação do desenvolvimento de catalizadores com morfologia

específica para a redução eletroquímica de CO2 a partir de águas carbonatadas com

caraterização dos depósitos utilizando SEM, DR-X, TEM, AFM. Os produtos de reação

serão analisados por cromatografia gasosa. Seguindo o aumento de escala dos

elétrodos estes serão integrados em reator dinâmico para a produção de

Plano de Atividades 2012 34

hidrocarbonetos. Desenvolvimento de proposta FET que fora aprovada na sua

primeira fase no final de2011 com a OMNIDEA Alemanha.

A.SILVA MATOS: Sistemas de Produção de Hidrogénio a partir de Hidretos Químicos

O projeto tem por objetivo geral a implementação de um reator para a produção de

hidrogénio a partir de borohidreto de sódio e interface com pilha de combustível de

5 kW.

Objetivos 2012: validação de resultados anteriores utilizando novo reator de volume

até 21 L, como etapa intermédia para a implementação de um reator de 100L que

será feito pela empresa associada ao projeto. Síntese de catalizadores para reator de

100L + 500Lpara produção de hidrogénio e alimentação de pilha de combustível de

5kW destinado a teste de campo a realizar pela A. Silva Matos.

A modelação e controlo de sistema autónomo baseado na produção de hidrogénio

utilizando borohidreto foram iniciados. O sistema consiste num conjunto de módulos

que inclui um reator para a produção de gás, um módulo para o armazenamento, a

pilha de combustível e um conjunto de baterias. Deverão em 2012 ser validados os

modelos matemáticos de cada um dos componentes do sistema, desenvolvidos em

2011. As simulações computacionais decorrerão em ambiente Matlab/Simulink. Será

iniciada uma fase de modelação do reator que inclui transferência de calor a realizar

utilizando COMSOL Multiphysics.

SELFENERGY

O projeto tem por objetivo geral o desenvolvimento e demonstração da tecnologia

de pilhas de combustível de alta temperatura para a produção de energia e calor.

Objetivos 2012: implementação completa do protocolo LNEG-SELFENERGY para a

colaboração no âmbito da produção de energia em sistemas com pilhas de

combustível de alta temperatura baseadas em carbonatos fundidos. Colaboração na

elaboração de candidatura de projeto a financiar pelo QREN. Elaboração de proposta

comunitária.

Plano de Atividades 2012 35

LIBAT: Baterias de ião-Lítio

O projeto tem por objetivo geral o comportamento e durabilidade das baterias de

ião-lítio.

Objetivos 2012: definição da estrutura cristalina de elétrodos de baterias ião-lítio e

avaliação de alterações com o estado de vida útil da célula e com o seu estado de

carga.

Determinação da evolução das resistências associadas ao eletrólito e às interfaces

elétrodo/eletrólito. Criação de infraestruturas para desmantelamento de células e

posterior análise em ambiente controlado. Observação por Microscopia Eletrónica

de Varrimento (MEV) e análise química por espectrometria de Dispersão de Energias

(EDS).

MARIPEM: Auxiliary Power Generation based on PEM Fuel Cells for Nautical

Applications

O projeto visa desenvolver uma fonte de alimentação com pilhas de combustível tipo

PEM, para utilização em náutica de recreio, enquanto fonte de potência auxiliar. Este

projeto resultante de uma iniciativa de um consórcio Luso Italiano foi aprovado no

âmbito do programa EUROSTAR/ EUREKA.

Objetivos 2012: atividades associadas ao desenvolvimento de novas composições e

configurações para elétrodos de pilhas de combustível de membrana mais

resistentes à ação de cloretos e sulfatos, para integrar em pilha de combustível para

aplicação marítima. A preparação das MEA (conjunto membrana-elétrodos) será

efetuada em paralelo pelo LNEG e pelo Instituto Politécnico de Milão.

A pilha será produzida pelo consórcio do projeto e será caraterizada no LNEG.

O LNEG tem ainda, entre as suas atividades, o desenvolvimento de protocolos de

teste que tomem em consideração as especificidades da aplicação náutica e a

conceção, especificação e desenvolvimento. Quantificar a estabilidade e

durabilidade da pilha, são também objetivos para 2012.

Plano de Atividades 2012 36

Será iniciada a construção de uma estação de ensaios para teste simulando

ambiente marítimo que será implementada em 2013 e o teste de reator para

armazenamento de hidrogénio e o seu interfaseamento com pilha de combustível de

400W.

Colaborará na implementação de ensaios dinâmicos do sistema pilha de

combustível, gerador de hidrogénio e sistema de armazenamento (gás comprimido a

média e alta pressão e hidretos químicos e metálicos).

MESOPOROUS

Este projeto inclui duas atividades tipo rede: projeto Latest com o UMIST/Corrosion

and Protection Centre e projeto de Ação Integrada com a Universidade da Laguna_

Tenerife, Instituto de Carboquímica_CSIC_ Zaragoza e a FEUP e tem como objetivo

contribuir para a formação de jovens em temas emergentes como os materiais para

pilhas de combustível e produção e armazenamento de hidrogénio.

Objetivos 2012: foram criadas as condições para a realização de 2 trabalhos de

Mestrado (MPhil) por 2bolseiros UPCH (inscritos na Universidade de Manchester

com propinas pagas pela Rede Latest) para obtenção do grau de Mestre, no âmbito

dos materiais para armazenamento de hidrogénio e dos mecanismos de degradação

em pilhas de combustível, tendo o objetivo sido cumprido em 2010 e 2011 com a

obtenção dos graus de Mestre pela Univ. Manchester, UK. Os trabalhos prosseguem

no âmbito desta colaboração na utilização de TEM (microscopia de transmissão) com

a Univ Manchester e no âmbito do intercâmbio de estagiários para a realização de

trabalho no âmbito da ação Integrada coma Univ de La Laguna Espanha.

Novas Matrizes Sólidas Quelantes com Hidroxipirimidinonas Imobilizadas para

Aplicações Ambientais e Biológicas

O trabalho de I&D desenvolvido em 2009 prosseguiu com o desenvolvimento de

novos ligandos do tipo hidroxipirimidinona na forma livre ou imobilizados em

suportes sólidos como sequestrantes específicos de metais tóxicos presentes em

águas residuais ou em fluidos biológicos e também como inibidores enzimáticos de

metaloproteínases dezinco.

Plano de Atividades 2012 37

Objetivos 2012: serão sintetizados e caraterizados novos ligandos do tipo

hidroxipirimidinona e estudadas as suas propriedades ácido-base e de complexação

de metais tóxicos em solução aquosa. Estes ligandos serão depois usados na

funcionalização de suportes sólidos para potencial aplicação como agentes

sequestrantes de metais. Para além da caraterização estrutural será estudada a

estabilidade a diversos pH dos suportes sólidos funcionalizados e a sua eficiência de

sequestração.

Um Desafio para o Tratamento de Doenças Parasitárias: Conceção e Síntese de Análogos de Trifluralina e Respetivas Nanoformulações

Iniciou-se durante 2010 um novo projeto que vem na sequência do projeto já

finalizado “Formulações de Inibidores de Microtubulinas no Tratamento de

Leishmaniose Visceral Zoonótica”.

O projeto tem por objetivo geral a síntese de análogos de trifluralina e respetivas

nanoformulações para o tratamento de doenças parasitárias, nomeadamente, a

Leishmaniose.

Objetivos 2012: serão desenvolvidos novas dinitroanilinas análogas da trifluralina

para aplicação na sua forma livre ou lipossomal no tratamento da leishmaniose

canina. A atividade antiparasitária dos novos compostos desenvolvidos no LNEG será

testada in vitro e in vivo pela equipa de investigação da Faculdade de Farmácia,

responsável pelo projeto, e os compostos que se revelarem mais ativos serão

sintetizados em maior escala para posterior produção das formulações lipossomais.

VALE DE IDT: Hidretos Metálicos

O projeto tem por objetivo geral a caraterização de Hidretos metálicos para

armazenamento de Hidrogénio para utilização em aplicações portáteis com o

objetivo de produzir protótipos até 200 NL

Objetivos 2012: realização de relatório estado da arte sobre ligas de hidretos

metálicos. Preparação de ligas e a sua ativação. Identificação da capacidade

Plano de Atividades 2012 38

desadsorção, pressões e temperaturas de operação. Dimensionamento de

reservatórios e estudo comparativo do desempenho de materiais.

SIAC:

Projeto para o fomento de atividades para a promoção do Hidrogénio como Vetor

Energético

O projeto realiza-se em 3 sub-projetos separados:

Promoção Internacional – Hidrogénio Vetor Energético

Informação e Representação Internacional na Economia do Hidrogénio

Promoção do Empreendorismo do Hidrogénio como Vetor Energético

Objetivos 2012:

Participação na Exhibition e parte Científica do Grove Event FuelCells Science and

Technology

o Realização de estudo Oportunidades e prioridades IDT Nacional

o Organização de Seminário internacional

o Participação partnership FCH_JU

Lançamento de Concurso Universitário e Prémio Científico a nível Nacional (Júri

Internacional)

Na missão de contribuir para a resolução de problemas estratégicos da Sociedade,

apoiando as políticas públicas e criando estímulos para o desenvolvimento mais

sustentável de processos, produtos e sistemas inovadores, com maior valor

acrescentado em termos energéticos, ambientais e sociais, o LNEG gere um portfólio

de estratégias, ferramentas e tecnologias, e intervem em projetos transversais, em

curso em 2012.

BUILDING-SPP: Criação de Capacidade Básica em Compras Públicas Sustentáveis

O projeto tem por objetivo geral desenvolver e implementar atividades que resultem

na promoção e integração de práticas de compras sustentáveis nos municípios de

Plano de Atividades 2012 39

Portugal e Grécia. As Compras Públicas sustentáveis podem contribuir

significativamente para atingir compromissos decorrentes de estratégias sociais,

ambientais e económicas das organizações. O projeto tem como principal objetivo

criar capacidade básica em Compras Sustentáveis em Portugal e na Grécia através

de:

Assistência às autoridades públicas na definição de uma estratégia de compras

que contribua para as suas políticas ambientais e sociais

Fomentar a cooperação entre autoridades públicas

Promover o envolvimento das autoridades públicas e dos fornecedores

Atividades previstas para 2012: Dinamização da Rede Compras Sustentáveis com

grupos de discussão; workshops temáticos. Início das atividades de envolvimento do

mercado. Desenvolvimento da SPP Toolbox, um instrumento passo-a-passo para

guiar as autoridades públicas na definição de uma estratégia de Compras

Sustentáveis.

Fig. Rede de Cooperação ‘Procura+’ Portugal

Inclui: Rede de Cooperação para Compras Sustentáveis: Procura+ Portugal

(cooperação entre autoridades públicas portuguesas para troca de boas práticas,

sensibilização e formação sobre Compras Sustentáveis).

Plano de Atividades 2012 40

Trust IN: European Training Partnership on Sustainable Innovation

O projeto tem por objetivos:

Delinear um Curso de Formação Profissional a

nível Europeu em Ecoeficiência e definir os

respetivos conteúdos programáticos;

Definir em linhas gerais conteúdos para ações de

formação específicas no domínio da inovação

sustentável nos setores da construção,

mobilidade, alimentação e produtos relacionados

com energia

Proporcionar a participação de elementos da rede em ações relevantes, no

âmbito de projetos financiados pelo Programa Aprendizagem ao Longo da Vida

ou outros.

NanoTox: Avaliação Integrada de Nanomateriais: Caracterização e determinação

da Toxicidade Ambiental

Análise por TEM de Nanopartículas de TiO2. Tamanho médio da partícula 27.6±11 nm

O projeto tem por principais objetivos:

Caracterização de nanopartículas e suspensões aquosas

Avaliação ecotoxicológica de nanopartículas

Para o ano de 2012 está prevista a continuação dos trabalhos de caracterização de

nanopartículas de nanodiamente e o início do trabalho com o de dióxido de Silício,

Plano de Atividades 2012 41

recorrendo a diferentes técnicas, bem como das suspensões aquosas. Será também

dada continuidade aos trabalhos previstos de avaliação de efeitos das referidas

nanopartículas em organismos aquáticos através de ensaios de ecotoxicidade.

EnerBuiLCA: Life Cycle Assessment for Energy Efficiency in Buildings

Ano de início e fim: 2011-2012

Parceiros: CIRCE – Centro de Investigación de Recursos y Consumos

Energéticos (coord); GiGa-ESCi – Grupo de Investigación en Gestión

Ambiental; TECNALIA – Unidad de Construcción; iMat – Centro

Tecnológico de la Construcción Unidad de Medio Ambiente; IAT -

Instituto Andaluz de Tecnología; CTCV – Centro Tecnológico da

Cerâmica e do Vidro; NOBATEK - Centre de Ressources Technologiques;

LNEG - Laboratório Nacional de Energia e Geologia, IP.

Programa financiador: Interreg IV B - SUDOE

EFINERG: Eficiência energética em PME

O projeto tem por objetivo a criação de condições nas PME

para a adoção de melhorias de eficiência energética, boas

práticas e soluções tecnológicas

Atividade desenvolvida:

Seminários de lançamento e de divulgação sectorial

do projeto

Colaboração na construção do Portal

Colaboração na construção e dinamização do FÓRUM

EFINERG

Visitas às empresas

Aplicação de inquérito e recolha de dados

Elaboração de diagnósticos empresariais de eficiência

Elaboração de pareceres

Envio de relatórios para as empresas

Plano de Atividades 2012 42

Atividade prevista:

Elaboração de relatório de estudo

Proposta de estratégia e edição de estratégia

Seminários sectoriais

Conferência de encerramento

PROTEGIDA - II Fase: Valorização de Efluentes Térmicos Industriais em Agricultura

O projeto tem por objetivos:

Contribuir para o uso racional de energia em estufas de produção agrícola

(substituição de fontes energéticas de origem fóssil), apresentando-se como a

única plataforma experimental nacional, demonstrativa da valorização do

efluente térmico da Central Termoelétrica de Setúbal (CTS), em agricultura

protegida.

Efectuar a produção seminal de plantas autóctones (semente recolhida “in situ”)

para reposição e/ou recuperação de habitats naturais nas áreas abrangidas pelos

projetos, em curso e em carteira, de expansão da vertente hidroelétrica do

Grupo EDP e que incluem reforços de potência e novos aproveitamentos;

Analisar dados microclimatológicos das estufas da plataforma experimental.

Atividade prevista para 2012

Elaboração de um estudo de viabilidade de introdução do sistema solar térmico

como fonte energética alternativa substituindo/complementando o efluente

térmico da CTS.

Estudos para a otimização da produção de plantas autóctones que fazem parte

de habitats protegidos, como por exemplo o Juniperus oxycedrus.

Monitorização das variáveis microclimáticas ao longo das etapas de produção de

plantas.

Apoio na coordenação de ações de divulgação e comunicação, organizadas pela

EDP.

Plano de Atividades 2012 43

WW4ENVIRONMENT: Integrated Approach to energy and climate changes:

changing the paradigm of wastewater treatment management

O projeto tem por objetivos:

Implementar uma ferramenta

otimizada para a gestão de ETAR

visando a otimização do balanço

energético, o aumento da eficiência e

a minimização da produção de lamas;

Desenvolver metodologia para

avaliação da ecotoxicidade;

Desenvolver procedimento para determinação da pegada de carbono;

Determinar e reduzir custos ambientais do processo de tratamento de águas

residuais;

Cumprir os objetivos comunitários em termos de impacto ambiental e eficiência

energética.

Atividade prevista (2012)

Coordenação e execução da Ação – Avaliação ecotoxicológica;

Participação em reuniões e Workshop do projeto;

Atualização da base de dados (http://ww4environment.hidromod.com) e página

de Internet (http://ww4environment.eu/);

Divulgação dos resultados em Conferência Internacional e publicação cientifica;

Preparação do Relatório final e elaboração das “Guidelines for Ecotoxicological

survey methodologies”.

Separação por Extração Líquido - Líquido de metais raros e preciosos a partir de

matrizes cloretadas complexas - potencial aplicação em processos de reciclagem

Plano de Atividades 2012 44

Pretende-se desenvolver uma tecnologia inovadora de extração de metais preciosos

do grupo da platina (PGM’s), particularmente a platina, o paládio e o ródio,

presentes em produtos em fim de vida como catalisadores, utilizando a extração

líquido-líquido com novos reagentes do grupo das amidas, sintetizados no âmbito do

projeto, visando obter elevadas eficiências de recuperação e a produção de metais

puros com valor para reintrodução no mercado. Promove-se assim a poupança de

matérias-primas escassas e contribui-se para o desenvolvimento de tecnologias de

reciclagem destes metais críticos e estratégicos, numa perspetiva de gestão do ciclo

de vida.

No ano de 2012 vão prosseguir as atividades do projeto ao nível da síntese de

extratantes para os PGM’s (essencialmente a platina, o paládio e o ródio), bem como

a avaliação da sua eficiência extrativa, seletividade, capacidade de

regeneração/reutilização e estabilidade físico-química. Para os extratantes

considerados mais promissores, proceder-se-á à otimização das condições de

separação dos PGM´s e a estudos sistematizados para estabelecer os mecanismos de

extração.

LABORATÓRIO DE GEOLOGIA E MINAS

Entre os projetos emblemáticos estão os seguintes:

A Geologia e Cartografia Geológica produz a cartografia geológica de base de todo o

território nacional, desde os levantamentos geológicos no terreno, aos estudos

laboratoriais, desenho e vectorização SIG à sua publicação em suporte analógico e

digital. 1:50 000, 1:200 000, 1:500 000 e 1:1 000 000 são as escalas em que se tem

produzido a cartografia geológica embora outras escalas tenham sido elaboradas

nalgumas regiões.

A observação geológica é sempre efectuada num determinado enquadramento teórico

e, como tal, sujeita a permanente reenquadramento. Este problema é tanto mais

acentuado quanto maior for a complexidade geológica do domínio cartografado. A

Cartografia Geológica proporciona documentos não definitivos, sempre sujeitos a

Plano de Atividades 2012 45

revisão quer pela descoberta de novos factos quer pela eventual invalidação das

interpretações subjacentes.

As cartas geológicas um produto fundamental para o conhecimento do território são

habitualmente utilizadas na pesquisa de recursos (minerais metálicos, rochas

ornamentais e para construção civil, águas subterrâneas, petróleo, gás, geotermia,

armazenamento de materiais perigosos, cálculo dos riscos naturais, planeamento

urbanístico, etc.

É necessário fazer mais e melhor a Cartografia Geológica, visto que é um produto

fundamental para o País e que lhe pode trazer mais dividendos tal como os tem dado a

instituições europeias, congéneres do LNEG.

Investigação da infra-estrutura geológica e da base de recursos geológicos – Cartas

Geológicas de Portugal

O projeto tem como objetivos: realizar a investigação

geológica do território português, a respetiva

cartografia geológica sistemática às escalas

1:1 000 000; 1:500 000; 1:200 000, 1:50 000 e mais

detalhada quando requerida pelo interesse público e

proceder à sua publicação e da correspondente

notícias explicativas; validar e integrar cartografia

geológica produzida por empresas e outras

instituições; e publicar os resultados científicos

relevantes em revistas da especialidade.

Os objectivos para 2012 são: publicação das cartas

geológicas à escala 1:50 000 27-B Tomar, 8-A S.

Martinho de Angueira e 10-B Vila Real (Fig. ao lado);

publicação das Notícias Explicativas das seguintes

folhas da Carta geológica de Portugal à escala

1:50 000: 17-B Fornos de Algodres, 77-C Mirandela.

Plano de Atividades 2012 46

Investigação Aplicada à caracterização dos Processos Geradores de Recursos

Geológicos

O projeto tem por objetivo:

estudar os materiais geológicos

(litologia, petrografia, geoquímica,

geocronologia, etc. e os processos

subjacente à sua origem e

evolução no tempo e no espaço;

colaborar ativamente com em

todas as ações relativas à

cartografia geológica; e contribuir para a sua execução e para elaboração das

publicações relacionadas (Notícias Explicativas, Comunicações Geológicas e outras

publicações em revistas nacionais e internacionais).

EGEM: Energia geotérmica Estimulada na Madeira

Os dados geológicos disponíveis sobre a Ilha da Madeira permitem supor condições

favoráveis para a pesquisa de fontes de calor a profundidades passíveis de

exploração para produção de electricidade.

Nestas condições o estudo prévio

(prospecção/avaliação) foi considerado

fundamental e está a ser efectuado com todo o

rigor de forma a obter a máxima informação

sobre a eventual localização de fonte térmica e

respectivo sistema.

Os objectivos para 2012 são efectuar a 1º

modelo do aparelho vulcânico da Ilha da Madeira através da interpretação geológica

e geofísica dos dados ainda em colheita.

1851

0 15KM

32º30N

33º

N

-50 m

-500 m

-1000 m

-3000 m

-2000 m

-100 m

516

17ºW

Madeira

PortoSanto

Desertas

-50 m

Plano de Atividades 2012 47

Cartografia digital para Publicação de Cartas Geológicas

Produção de cartografia geológica

digital em ambiente SIG para

publicação de Cartas Geológicas.

Utilização de tecnologias SIG ArcGis e de software para produção de arte final e

impressão em tipografia

Objetivo : digitalização e introdução em SIG das a publicar no ano de 2012.

COMET: Integrated infrastracture for CO2 transport and storage in the west

MEdiTerranean

O objectivo do COMET é estudar do ponto de vista

tecno-económico a possibilidade de integrar as

infraestruturas de transporte e armazenamento do

CO2 na região do Mediterrâneo ocidental (Portugal,

Espanha e Marrocos). Este estudo tem que considerar

múltiplos cenários de desenvolvimento dos sistemas energéticos para o período

entre 2010-2050, a localização e desenvolvimento das maiores fontes de emissão de

CO2 e avaliar o potencial para o armazenamento geológico em cada país. Espera-se

que os resultados possam gerar informação que contribua para o desenvolvimento

de CCS na região. Recolha de dados lito-estratigráficos, propriedades físicas e

químicas das rochas e outros de sondagens profundas em arquivo; elaboração de

bases de dados, construção de modelos 3D e mapas apropriados para avaliação das

potencialidades de armazenamento geológico, no que respeita à actividade da

UGCG. O projecto termina em 2013.

Outros estudos geológicos e cartografia a várias escalas

Efectuar serviços de cartografia geológica a várias escalas e cartografia digital de

regiões diversas, com base nos levantamentos em arquivo, ou outros, a pedido de

entidades públicas e privadas; Estudos geológicos, avaliações ambientais, de risco

Plano de Atividades 2012 48

geológico, indústria, etc; Cartografia de detalhe em regiões de interesse económico,

sócio/ambiental, etc.

Inclui também a apreciação e avaliação de Estudos de Impactes Ambientais

referentes aos descritores, Geologia, Geomorfologia, Tectónica e Sismicidade.

Compilação dos descritores Hidrogeologia e Recursos Minerais nos vários pareceres.

Participação em diversas reuniões

(aprox. 3 por CA) e visitas de campo

(aprox. 1 por CA). Incremento e

promoção do conhecimento

Geológico no contexto das obras

públicas e privadas (estradas,

barragens, metro, etc) e na sociedade

em geral. Avaliação de estudos geológicos apresentados às autoridades públicas

para aprovação de grandes obras.

Maior consciencialização dos riscos geológicos inerentes às intervenções no

ambiente.

Interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento.

(Na figura acima o campo AT&T evidencia a percentagem de trabalho

correspondente a este projecto na Unidade de Geologia e Cartografia Geológica).

A Litoteca do LNEG com três pólos – S. Mamede de Infesta, Alfragide e Aparís

A Litoteca com um espólio de várias centenas de quilómetros

de testemunhos de sondagens, algumas atingindo

profundidade superior ao milhar de metros.

Tem como objectivos a recolha de testemunhos de

sondagens efectuadas no território português e outros

materiais geológicos, sua preservação e dos dados

associados, sua gestão e disponibilização aos eventuais

utentes da indústria e investigação.

I&D

I&DT

AT&T

Projectos na área renováveis

e EGS - geotermia) Risco geológico

do ambiente e energias(CCS- armazenamento de CO

e do 2

Investigação geológica de base - ( aleontologia, petrologia,

geocronologia, geodinâmica).Investigação em cooperação internacional

litologia comparada, pgeoquímica, estrutural,

Consultoria, pareceres e avaliações,Cartografia geológica digital,

Divulgação geológica, Arquivo técnico,

Edição e publicação

Plano de Atividades 2012 49

Investigação palinoestratigráfica, contribuição para a datação de formações

geológicas, caracterização paleogeográfica e paleoambiental

O objectivo fundamental desta área de investigação consiste na datação

palinoestratigráfica de sedimentos de idades paleozóicos e mesozóicos, com recurso

ao estudo de palinomorfos (esporos, pólenes, acritarcas e dinoflagelados), para

apoiar os trabalhos de Cartografia Geológica, projectos de investigação nacionais e

internacionais e contratos com empresas mineiras. Os palinomorfos são os restos

orgânicos fósseis, de microrganismos ou estruturas de parede orgânica que deixam o

seu registo nas rochas sedimentares. Através de métodos laboratoriais podem ser

recuperados, fornecendo importantes informações na área da palinoestratigrafia

(datação dos sedimentos, correlação de unidades estratigráficas, maturação

orgânica, indicadores petrolíferos e de gás natural).

Os principais contributos decorrentes desta área de investigação promovem o

aumento do conhecimento da Geologia regional, através das revisões

palinoestratigráficas, da caracterização estratigráfica e de recursos, no âmbito da

cartografia geológica.

Fornecendo dados importantes para a compreensão, aplicação e interpretação

geológica, promove a definição de ambientes geológicos favoráveis à génese e

prospecção de recursos, em particular na Faixa Piritosa Ibérica, com o

desenvolvimento de modelos aplicados e apoio aos programas de planeamento da

prospecção desenvolvidos por

empresas privadas, em parceria

com a UI Recursos Minerais e

Geofísica. Salientamos o trabalho

desenvolvido na mina de Neves

Corvo, onde com recurso à

palinoestratigrafia foi possível

datar, pela primeira vez, toda a sequência tectono-estratigráfica da região, incluindo

a datação do minério (sulfuretos maciços). Trata-se de um instrumento aplicado,

poderoso, válido e inovador, que tem permitido um significativo aporte de

Plano de Atividades 2012 50

conhecimentos tectono-estratigráficos e paleontológicos, no Paleozóico e no

Mesozóico.

As principais áreas de aplicação e desenvolvimento enquadram-se no sector dos

recursos económicos, no sector mineiro nacional (Faixa Piritosa Ibérica) e possível

prospecção de bacias sedimentares meso-cenozóicas (petróleo e gás natural). Ao

nível internacional, permite efectuar correlações e estudos paleogeográficos,

paleoclimáticos e geodinâmicos, no âmbito de projectos europeus e mundiais. Na

bioestratigrafia, torna-se importante o conhecimento a disponibilizar para a

construção dos esquemas biozonais à escala mundial. Evidencia-se a colaboração

com equipas internacionais (Irlanda-Trinity College, Cork University, Inglaterra- BGS,

entre outros). A disponibilização institucional do conhecimento específico adquirido

é uma preocupação. Estão em desenvolvimento bases de dados, em particular das

colecções de palinomorfos e de toda a informação plalinoestratigráfica obtida,

permitindo o acesso do público em geral.

Objectivos para 2012: Folha 46- C Almodôvar da Carta Geológica de Portugal à escala

1:50 000 e Folha 5 à escala 1:200 000 (Santiago do Escoural)

Convenções Geológicas / Directiva Inspire

A directiva INSPIRE entrou em vigor a partir de 15 Maio de 2007 e será

implementada até 2019.

Tem como objectivo criar na União

Europeia (EU) uma infra-estrutura

de dados espaciais que permita a

partilha da informação entre

organizações do sector público e o seu acesso através da Europa.

A Infraestrutura Europeia de Dados Espaciais intervém na elaboração de políticas

europeias e a informação sob esta directiva inclui grande variedade de tópicos e

temas técnicos.

Plano de Atividades 2012 51

Os dados serão coligidos e conservados onde possam ser mantidos mais

efectivamente;

A informação espacial de diferentes fontes através da Europa deverá ser

perfeitamente compatível para os múltiplos utilizadores e aplicações;

A informação coligida a um determinado nível/escala deverá ser partilhável com a de

todos os níveis e escalas – detalhada para determinadas investigações, geral para

outros propósitos;

A informação geográfica, para a sua boa gestão a todos os níveis, deverá ser

disponibilizada rapidamente, de forma transparente, fácil de encontrar, ter

indicações de pode ser usada e sob que condições pode ser observada e adquirida.

Atendendo à importância vital da água, e em particular das águas subterrâneas, para a

vida, para o ambiente e para as empresas, a UAS pretende, no âmbito da sua missão:

Preparar e disponibilizar no geoPortal do LNEG uma nova edição da Carta

Hidrogeológica do País na escala 1:1 000 000;

Disponibilizar também no geoPortal, de acordo com as condições vigentes nesta

matéria, a folha 6 da Carta Hidrogeológica do País na escala 1:200 000;

Iniciar a disponibilização no geoPortal de informação específica adequada para o

apoio aos projetos de instalação de sistemas de climatização de edifícios

baseados nas bombas de calor geotérmicas.

No atual cenário de constrangimentos económicos que advêm da subida dos preços dos

combustíveis fósseis e da redução das emissões de gases com efeito de estufa, afigura-

se como estratégica uma forte aposta em energias renováveis. De entre estas,

atendendo à natureza do próprio LNEG enquanto laboratório nacional de energia e

geologia, a aposta em energias renováveis incluirá o aproveitamento do calor do

subsolo. Entendida a Geotermia neste sentido muito amplo, está incluído, não só o

Plano de Atividades 2012 52

calor de origem profunda, na dependência do gradiente geotérmico, como o

aproveitamento do efeito de coletor solar da camada de solo e das capacidades do

subsolo para o armazenamento do calor a utilizar em climatização de edifícios. Neste

sentido a UAS irá continuar envolvida em projetos para investigação das

potencialidades geotérmicas da ilha da Madeira, apoiará uma bolsa de pós-

doutoramento que visa avaliar as potencialidades geotérmicas do cretácico da região

de Lisboa e irá submeter a financiamento projetos relacionados com o aproveitamento

do potencial geotérmico de média, baixa e muito baixa entalpia do País.

As atividades económicas têm impactos, em maior ou menor grau, nas águas

subterrâneas, podendo afetar a quantidade e qualidade destas para consumo humano.

A deposição de resíduos à superfície ou em profundidade (caso do armazenamento

geológico de CO2), implica um conhecimento profundo da hidrogeologia regional, de

modo a evitar a contaminação das massas de água. O conhecimento da geometria

tridimensional dos sistemas aquíferos, do seu funcionamento, da dinâmica dos

processos de contaminação, é essencial para assegurar a sua proteção. Estes objetivos

estão implícitos nos vários projetos de investigação financiados pela FCT (Freeze, Crude)

e outros com financiamento comunitário (Comet, CGS Europe) em que a UAS está

envolvida e traduzem-se no apoio ao Estado, em particular à Agência Portuguesa do

Ambiente, através dos pareceres sobre Estudos de Impacte Ambiental dos principais

projetos que se desenvolvem no País. Também os Planos de Ordenamento territorial do

Estado, das autoridades regionais e locais, continuarão a merecer os pareceres técnicos

produzidos pelo LNEG/UAS.

No atual cenário das alterações climáticas, que se irão traduzir em Portugal num

alargamento das zonas do País com problemas de escassez de água para o

abastecimento público, industrial e agrícola, a relevância da Cartografia Hidrogeológica

do País, nomeadamente na escala 1:200 000 é muito grande. Neste sentido, prevê-se a

publicação da folha 6 (basicamente corresponde ao Alto Alentejo) ainda em 2012,

prosseguindo os trabalhos de campo e laboratoriais incidindo sobre a zona de Trás-os-

Montes, no âmbito dos trabalhos preparatórios para a publicação da folha 2. Esta

informação também será disponibilizada através da Base de Dados de Pontos de Água,

Plano de Atividades 2012 53

disponível no geoPortal do LNEG. Paralelamente à cartografia hidrogeológica 1:200 000,

prevê-se também a realização de trabalhos inerentes aos capítulos “Hidrogeologia” das

Notícias Explicativas das Cartas Geológicas 1:50 000 em curso (Mirandela, Carviçais,

Vila Real, Angueira, Tomar e Grândola).

No âmbito das prestações de serviço com contrato, a UAS estará envolvida nas

seguintes atividades de assistência técnica e tecnológica:

Estudos hidrogeológicos no Maciço Calcário Estremenho – Parque Natural da

Serra de Aires e Candeeiros inseridos no Projeto contratualizado com o

CEVALOR: “Exploração de Recursos no Maciço Calcário Estremenho”.

Definição dos perímetros de proteção de captações de água subterrânea

destinadas ao abastecimento do concelho de Alter do Chão.

No que diz respeito às atividades relacionadas com a Geologia Marinha, destacam-se:

INGMAR: InvestiGação em Geologia MARinha.

Projeto departamental que congrega toda a atividade técnica e de investigação

desenvolvida nas diferentes vertentes pluritemáticas e pluridisciplinares que se

praticam na Unidade de Geologia Marinha (UGM). Aqui se gizam atividades

transversais, técnicas e estratégicas e ainda de disseminação dos resultados

científicos da UGM.

A atividade em Geologia Marinha desenvolve-se em várias linhas de investigação que

abrangem diferentes temáticas e diferentes áreas geográficas. Do ponto de vista

geográfico e espacial a investigação da UGM estende-se desde a orla costeira ao mar

profundo, em diversos oceanos (Atlântico, Pacífico, Índico), desde a superfície do

oceano, a sua coluna de água, o fundo marinho e o sub-solo marinho.

Tematicamente, a investigação pode sistematizar-se em cartografia e processos de

geodinâmica interna e externa relacionados com os riscos naturais e antropogénicos

(p. ex.: sismicidade, tsunamis, erosão costeira, alterações climáticas, poluição), os

recursos geológicos (p. ex.: sulfuretos metálicos, crostas de ferro e manganês,

agregados) as alterações climáticas e a paleoceanografia.

Plano de Atividades 2012 54

No âmbito da Geologia Costeira a UGM propõe-se dar continuação às atividades de

investigação em curso no domínio da caracterização e estudo da evolução da zona

costeira, e contribuir para a cartografia geológica dessa faixa do território. Será dada

especial atenção à formação de investigadores, com a prossecução dos programas

de doutoramento e pós-doutoramento nesta área já existentes. Serão apresentadas

candidaturas a novos projetos com financiamento externo e dar-se-á continuidade

às ações de cooperação com Moçambique no respeitante à cartografia das zonas

costeiras. Será dada continuação ao apoio à Agência Portuguesa do Ambiente no

respeitante à avaliação dos estudos de impacte ambiental que englobem a zona

costeira.

No âmbito da investigação em Paleoceanografia e Ambiente seguem-se várias linhas

de investigação: desenvolvimento de proxies (indicadores); calibração de proxies;

reconstrução climática; e reconstrução das condições ambientais. Reconstruções

climáticas estão a ser feitas em várias regiões do oceano global e em várias escalas

de tempo. Um dos objetivos principais é compreender as interações oceano-

atmosfera-criosfera durante a última transição glacial/interglacial (últimos 22.000

anos) desde a região equatorial até ao Atlântico Norte subpolar e no Sudoeste

Pacífico.

Será ainda realizada a reconstrução climática em sedimentos marinhos

representativos dos últimos dois milhões anos, colhidos ao longo da margem sul de

Portugal durante a expedição IODP 339 (Mediterranean Outflow Water). As

reconstruções das condições ambientais estarão focalizadas no impacto das

atividades da pesca de arraste na plataforma continental algarvia e na caracterização

de sedimentos de outras áreas da Margem Continental Portuguesa. Nesta última,

enquadram-se a caracterização temporal das distribuições de metais pesados,

isótopos estáveis de Pb e de Hg em sedimentos colhidos em perfis da vertente

continental e nos canhões submarinos de Cascais, de Lisboa e de Setúbal e, ainda, no

estuário do rio Minho.

Plano de Atividades 2012 55

GLYCY: O potencial da castanhola, Glycymeris glycymeris (Bivalvia), como um

arquivo paleoambiental de alta resolução para variações do afloramento costeiro

em Portugal

O projeto, como um arquivo paleoambiental de alta resolução para variações do

afloramento costeiro em Portugal, tem como objetivo obter um registo

multicentenário, de resolução anual das variações ocorridas nos últimos 100-200

anos no sistema de afloramento costeiro ao largo da costa ocidental da Península

Ibérica. Glycymeris glycymeris é um bivalve com vida longa (até 200 anos) que ocorre

em profundidades até aos 200m na

plataforma continental dos mares

europeus (Oceano Atlântico).

Este projeto avaliará o potencial de

séries temporais de crescimento

(fortemente associados às condições

ambientais, em particular à temperatura de superfície do mar) e de registos

isotópicos e elementares nas conchas de G. glycymeris como indicadores de

mudanças no sistema de afloramento Ibérico.

Em baixo: Série temporal de crescimento (cada duplo claro-escuro representa um ano de crescimento). Imagem de David Reynolds, Bangor University. Em cima: anéis de crescimento da castanhola (Glycymeris glycymeris)

Plano de Atividades 2012 56

CLIMHOL: Variabilidade climática Holocénica registada no Atlântico Norte e continente adjacente: correlação direta oceano-continente

O projeto tem como objetivo efetuar o primeiro estudo de alta resolução temporal

para o Holocénico, que se baseia na correlação direta entre o continente e oceano,

em várias sondagens marinhas recolhidas em pontos geograficamente estratégicos

do Atlântico Norte. Este projeto ambiciona reconstruir a história climática

Holocénica nos sistemas atmosfera-oceano-continente para a zona do Atlântico

Norte e compreender o impacto da interação destes sub-sistemas no clima regional

e/ou global, à escala temporal milenar e centenária. Pretende-se, ainda, comparar os

resultados obtidos e cenários climáticos propostos durante a execução deste projeto

com simulações numéricas. Esta comparação permitir-nos-á testar se os modelos

climáticos existentes são fiáveis para reproduzir variações climáticas passadas e

prever cenários climáticos para o futuro. Será ainda indispensável separar a

variabilidade climática natural daquela que é induzida pelo homem.

SCARPS: Reconstituição da posição da linha de costa Portuguesa nos últimos 6000 anos - Análise da estrutura e estratigrafia de barreiras arenosas

O projeto tem como objetivo reconstruir a evolução sofrida pela linha de costa

durante o Holocénico Superior, como consequência de alterações relativas nos

fatores que controlam as suas tendências evolutivas. Em primeiro lugar, a

reconstrução da linha de costa centrar-se-á em três setores diferentes da costa

portuguesa, que vão ser analisados em detalhe e de forma independente.

Posteriormente, os resultados serão comparados de forma a poder distinguir os

eventos locais dos eventos regionais.

MONTERA- Seamounts of the southern Iberia: tectonics and sedimentation

O objetivo do projeto é conhecer os processos e mecanismos na génese dos montes

submarinos do Golfo de Cadiz e do Mar de Alboran, incluindo os processos que

afetam a sua estabilidade e controlam a sua evolução. De modo a alcançar este

objetivo, são utilizados diversos tipos de dados e métodos, nomeadamente, sísmica

Plano de Atividades 2012 57

de reflexão (alta e muito alta resolução), batimetria de multifeixe, gravimetria,

magnetometria, fluxo de calor, cores de sedimentos.

FREEZE: Descargas de água doce em meio marinho: caracterização e avaliação do impacto nos ecossistemas costeiros do Algarve, Olhos de Água.

O projeto tem-se dedicado à avaliação do impacto das descargas de água doce,

subterrânea, em meio marinho (DAS). Procurou-se uma abordagem holística a esta

temática, quer na sua área de atuação, seguindo os fluxos subterrâneos desde terra

até à plataforma marinha, quer pelo seu caráter multidisciplinar, procurando

diferentes visões de geólogos estruturais, geólogos marinhos, hidrogeólogos,

geoquímicos, oceanógrafos e biólogos, para que a investigação seja o mais

diversificada e completa possível. São objetivos deste projeto: mapear uma área na

plataforma continental interna onde as DAS são conhecidas na zona intertidal;

avaliar a quantidade de descarga subterrânea; investigar o impacto das DAS nos

ecossistemas marinhos; testar uma metodologia de deteção remota das DAS; e,

desenvolver uma “metodologia-tipo” que possa ser aplicável a outras zonas da

plataforma continental portuguesa.

TOPOMED: Plate reorganization in the western Mediterranean: lithospheric causes and topographic consequences”

O projeto produzirá em 2012 o mapa geomorfológico da área submarina do

sudoeste da Península Ibérica e sua memória descritiva, um resumo da evolução

tectono-ambiental da região submarina em frente a Quarteira (Algarve), a relação

entre as falhas associadas a sismicidade instrumental na planície abissal da Ferradura

(a sul de Sagres, Algarve) e um modelo sismoestratigráfico da evolução dos canhões

submarinos de São Vicente e Portimão. Estes trabalhos resultam da participação de

elementos do LNEG em equipas interinstitucionais, nacionais e internacionais que

têm desde 1998 vindo a realizar campanhas de geologia e geofísica marinhas no

golfo de Cádis e no limite de placas litosféricas entre Marrocos e a Península Ibérica.

Estes trabalhos, para além da contribuição para o conhecimento científico,

Plano de Atividades 2012 58

contribuem ainda para o melhor conhecimento do território e para a mitigação do

risco sísmico.

Modelo batimétrico (topografia submarina) em 3Dimensões da área do Banco de Portimão com o diapiro de sal D. Carlos visível no topo e várias cicatrizes de deslizamento nos flancos da elevação

TAGUSDELTA: Estratigrafia sísmica de alta resolução 3D do delta do Tejo - imageamento e modelação de evidências de tsunamis para a avaliação da perigosidade geológica

O projeto visa caracterizar a arquitetura 3D dos sedimentos do delta submarino do

Rio Tejo para compreender os efeitos do impacto de tsunamis em vertentes

submarinas de baixa profundidade.

Vão a ser desenvolvidos e aplicados novos métodos de sísmica de reflexão 3D de

muito alta resolução que permitirão adquirir os dados necessários para elaborar o

modelo sismo-estratigráfico 3D do delta. Estes dados sísmicos irão informar os

modelos numéricos da passagem de ondas de tsunami no delta do Tejo,

contribuindo de forma significativa para a caracterização a sismicidade da região.

Plano de Atividades 2012 59

CALIBERIA: Calibração de múltiplos indicadores ao longo da margem NW Ibérica:

Melhoria de reconstruções paleoceanográficas

Tem como principal objetivo contribuir para um melhor conhecimento dos

indicadores mais utilizados em Paleoceanográfica para minimizar a ambiguidade e

maximizar a exatidão das reconstruções do passado numa região de upwelling

costeiro.

Para isso vamos calibrar e validar vários indicadores (nutrientes orgânicos e

inorgânicos, concentração de elementos traço e isótopos estáveis em água, matéria

orgânica particulada, silica

biogenica, fitoplancton total,

cocolitoforídeos, zooplancton

calcário, elementos traço e

isótopos estáveis em

foraminíferos planctónicos (FP),

associações de FP / diatomácias

/ cocolitoforídeo e

concentrações de

biomarcadores) em diferentes

tipos de amostras colhidas em

campanhas oceanográficas mensais durante dois anos na margem NW Ibérica.

CARBOM: Caracterização Ambiental e Avaliação dos Recursos Biogênicos Oceânicos da Margem Continental Brasileira e Zona Oceânica Adjacente

Com este projeto pretende-se fazer o inventário do Carbono e dos elementos

químicos associados à formação da matéria orgânica nos oceanos e seus fluxos

anuais entre os compartimentos biogeoquimicos da margem continental brasileira.

Além disso, o projeto visa aplicar essas informações em experiências de cunho sócio-

económico utilizando tecnologias avançadas e inovadoras para exploração

sustentável de recursos pesqueiros e biotecnológicos. Por último, pretende-se

Plano de Atividades 2012 60

avaliar as ameaças das mudanças climáticas sobre a integridade dos ecossistemas

marinhos do Brasil com técnicas de modelagem numérica ecossistémica.

EXCAPA: Exportacion vertical do material bioxénico no sistema de afloramento do NW da Peninsula Ibérica

Este projeto tem como objetivo quantificar a exportação vertical e espacial do

material biogénico ao largo da margem NW Ibérica, durante um ciclo anual.

Especificamente, pretende-se explorar a influência da dinâmica do afloramento

costeiro na comunidade fitoplanctónica em relação a exportação vertical de material

desde a superfície aos fundos oceânicos. Para isso, este ano ir-se-á colocar duas

armadilhas de sedimentos, uma na plataforma e outra no oceano adjacente, a

latitude 42°5.4 N a bordo do B/O Sarmiento de Gamboa.

FLUHYD: Circulação de fluídos de origem profunda e génese de hidrocarbonetos em sedimentos marinhos profundos: Perspetivas das margens accrecionárias e

transpressivas da Costa Rica e do Sul-Oeste da Ibéria

O projeto, iniciado a 01/02/2012, propõe-se investigar o impacto da circulação de

fluídos profundos, especialmente se altamente focada e com capacidade de

transmitir calor, na geração e degradação de hidrocarbonetos (petróleo e gás). Uma

campanha oceanográfica decorrerá ao largo do Algarve no início de 2012 com o

objetivo de caracterizar a presença, origem e o transporte de hidrocarbonetos na

margem Sul-Oeste Portuguesa. Uma comparação será feita com resultados em curso

de análise no laboratório de Biogeoquímica do LNEG no contexto geologicamente

distinto da margem Pacífica da Costa Rica, com vista a investigar a influência do

contexto geológico no processo de geração e degradação dos hidrocarbonetos.

Escape de metano do interior de vulcão de lama

Plano de Atividades 2012 61

MONA project: aim to quantify the input of freshwater & access the role of Sea Ice

in climate change

Climatemodelling

(Uvic model)

High resolution paleodata• Proxies: diatoms, forams, cocolitophores• Period: present-21 000 years (last Deglaciation)• Sites: Laurentian Fan and the Equatorial Atântico

Equatorial Atlantic

MONA: Integração de dados paleoceanográficos do Atlântico Norte na modelação de eventos climáticos

O projeto tem por objetivo combinar

registos paleoceanográficos de áreas do

Atlântico Norte sensíveis e um modelo

climático.

A colaboração entre paleoceanógrafos e

modeladores climáticos permitirá uma

melhor compreensão e quantificação

dos fatores envolvidos em eventos

climáticos específicos que podem ser

considerados como análogos de futuras

anomalias climáticas.

Geo-Seas: Pan-European infrastructure for management of marine and ocean

geological and geophysycal data

Esta base de dados fornece metadados e dados com várias tipologias: amostras

geológicas, sondagens, sísmica de reflexão e também produtos derivados, tais como

mapas temáticos, cuja gestão é efetuada pelos serviços geológicos e outros

institutos de investigação que são proprietários dos dados.

O portal Geo-Seas adota, para a procura dos dados, o Common Data Index (CDI) Data

Discovery e para a disponibilização dos mesmos, o serviço Access do portal

SeaDataNet. Esta metodologia permite estabelecer uma chave única baseada na

norma ISO19115 para dados de amostras individuais, sondagens e medições

geofísicas e, também, uma plataforma única de acesso aos dados através da

internet.

Plano de Atividades 2012 62

O processo de carregamento de metadados e respetivos conjuntos de dados,

efetuado pelos centros de dados Geo-Seas, está em franco progresso. Esta evolução

pode ser comprovada através da visita regular da plataforma de disponibilização dos

mesmos, o Data Discovery Service.

Os mesmos standards e a mesma tipologia de metadados estão a ser aplicados na

construção do Sistema de Informação de Geologia Marinha (SIGM) correspondente à

base de dados marinhos da UGM-LNEG, cumprindo assim, também esta, os critérios

da Diretiva europeia INSPIRE. A base de dados marinhos da UGM, ainda em fase de

construção, além de cumprir os critérios da Diretiva INSPIRE está a ser desenhada

com vista a contemplar a utilização de critérios internos (mais específicos) de

classificação de modo a assegurar uma descrição mais ampla dos dados existentes.

PANOCEAN: Análogos do passado para o futuro climático: previsões de amanhã provenientes de reconstruções Pliocénicas/Plistocénicas do Pacífico Norte

Este projeto tem como objetivo a reconstrução de propriedades oceânicas

(temperatura do mar, produtividade, formação de gelo) presentes no Oceano

Pacífico norte durante o Pleistocénico/Pliocénico. Até à data, este tipo de trabalhos

tem sido focado no Oceano Atlântico norte, uma vez que se tem pensado que o

Plano de Atividades 2012 63

Oceano Pacífico norte não tem tido um papel ativo na regulação do clima do planeta.

Nos últimos anos, a comunidade científica internacional tem vindo a chamar a

atenção para a importância dos estudos desta área, muitas vezes indicando que o

Oceano Pacífico norte tem sido negligenciado e reportando resultados preliminares

que apontam para um papel bastante mais ativo e regulador no clima do planeta.

O plano de trabalhos assenta no uso de vários proxies. Contudo, no que diz respeito

ao trabalho efetuado pelo LNEG, salienta-se a utilização das diatomácias (um dos

microfósseis melhor preservados nesta área) e o desenvolvimento de funções de

transferência.

Área de estudo com localização de cores e amostras de superfícies a estudar. Note-se a variação da salinidade no Pacífico e que faz uma distinção bastante marcada das características presentes no

Atlântico Norte (mais quente e salino)

Cartografia geológica da região do Bilene, Moçambique

O projeto tem por objetivo efetuar a cartografia geológica da região envolvente da

Lagoa do Bilene e produzir duas cartas geológicas, à escala 1:50 000. A ação insere-se

no âmbito da cooperação entre Portugal e Moçambique, envolvendo o Laboratório

Nacional de Energia e Geologia, o Instituto de Apoio ao Desenvolvimento e a Direção

Nacional de Moçambique. Do projeto constam atividades como: a recolha da

informação existente; o desenvolvimento de uma aplicação em Sistema de

Informação Geográfico - SIG para planeamento do trabalho de campo; a formação

de colegas moçambicanos no respeitante a SIG’s e posicionamento no campo

Plano de Atividades 2012 64

assistido por computador/GPS; e preparação da carta geológica em SIG. A carta

encontra-se em fase de preparação gráfica para edição.

“Draft” da Carta Geológica à escala 1:50 000 (aqui apresentada em formato reduzido), folha 1180, da

região costeira do Bilene. Sobrecarga identificando as várias unidades definidas para a zona do Bilene:

1 – DUNAS INTERIORES; 2 – RESTINGA COSTEIRA; 3 - SISTEMA DUNAR TRANSGRESSIVO; 4 – SISTEMA

DE BARRA PROGRADANTE; 5 - SISTEMA DUNAR TRANSGRESSIVO; 6 – SISTEMAS COSTEIROS ATUAIS DE

PLANÍCIES INTERTIDAIS, PRAIAS E DUNAS FRONTAIS

Cartografia geológica da área imersa de Portugal continental, folhas 5 e 5W

Iniciou-se a cartografia geológica com base em perfis sísmicos de reflexão em

colaboração com a Direção Geral de Energia e Geologia. Para além da cartografia do

fundo marinho, obter-se-ão modelos tridimensionais em profundidade que

fornecerão à comunidade científica, público em geral e decisores políticos uma

melhor perspetiva da geologia da área imersa do país assim como do potencial em

recursos económicos.

Plano de Atividades 2012 65

SWIMGLO: A ligação dos limites de placas Falhas Glória-SWIM e a sua importância

na propagação da deformação tectónica e de ecossistemas profundos no limite de

placas Açores-Gibraltar

Na sequência de projetos anteriores sobre a natureza do limite de placas litosféricas

África-Eurásia, a sismicidade do sul de Portugal, o vulcanismo de lama e exalação de

metano e ecossistemas marinhos associados, o projeto investiga a ligação tectónica

entre a Falha da Glória e as Falhas SWIM. A primeira trata-se duma falha litosférica

que produz sismicidade instrumental de magnitude superior a M=8. As segundas são

falhas recentemente mapeadas que se pensa constituírem parcialmente o limite de

placas África-Eurásia. Este projeto investiga, ainda, a existência de ecossistemas

marinhos profundos ao longo deste lineamento tectónico e a viabilidade de

exalações de fluídos profundos permitirem a propagação de ecossistemas marinhos

através do oceano.

DeepForams: Foraminíferos bentónicos do mar profundo da Margem Portuguesa

Os foraminíferos são eucariontes unicelulares (protistas) caracterizados por uma

rede granulo-reticulada de pseudópodes extensíveis, usada para a alimentação,

locomoção e outros processos. Apresentam uma distribuição cosmopolita em

ambientes aquáticos, desde solos húmidos até às maiores profundezas oceânicas.

Estes têm um papel importante na função dos ecossistemas e no ciclo

biogeoquímico, modificando a estrutura do sedimento, conferindo refúgio e

substratos para metazoários e outros foraminíferos, com influência na deposição de

partículas no fundo marinho, impedindo o assentamento larvar e, em alguns casos

excluindo por competição de recursos outros organismos. O estudo das associações

recentes permitirá melhor compreender os processos que ocorreram no passado e

que estão preservados no registo sedimentar.

O projeto efetuará, em 2012, a caracterização morfológica e molecular das

associações de foraminíferos bentónicos dos canhões da Nazaré e de Setúbal. Estas

análises serão feitas no laboratório de análise molecular de bentos e sedimentos

(LAMS), montado com ajuda financeira do projeto. Prevê-se a elaboração de um

atlas digital de Foraminíferos bentónicos da margem Portuguesa, incluindo as

Plano de Atividades 2012 66

espécies não calcárias, em consequência da base de dados e coleção que se tem

vindo a criar.

No âmbito da Exploração dos Recursos Geológicos e dos Riscos Geológicos, continuará

a ser desenvolvida atividade no âmbito de diversos projetos FCT e europeus, dos quais

são exemplo os seguintes:

PROMINE: Nano‐Particle Products from New Mineral Resources in Europe

Este projeto da U.E., iniciado em maio de 2009, incide sobre várias províncias

metalogenéticas da Europa, no caso do nosso país na Faixa Piritosa portuguesa,

particularmente na área de Neves Corvo. Através de abordagens nos campos da

geologia, geofísica e geoquímica pretende‐se fazer a modelação 3D e 4D desta área,

a que se soma a criação de bases de geodados e respetivos mapas temáticos da

mesma área e ainda o estudo de resíduos mineiros da extração de minas ou

ex‐minas da Faixa Piritosa. Em 2012 terá lugar a campanha de aquisição de sísmica

de reflexão profunda (4-5 Km) através da colaboração LNEG/Propectiuni e será feita

a integração dos resultados no GOCAD com os restantes dados geológicos,

geoquímicos, geofísicos e de sondagens mecânicas.

NEFITAG: Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale Inferior

do Tejo

O projeto visa a elaboração de cenários sísmicos para a Região do Vale Inferior do

Tejo utilizando métodos numéricos para a simulação de movimentos fortes,

resultantes de atividade sísmica, na região, incluindo efeitos de sítio, caracterização

de fontes sismogénicas e estabelecimento de modelos estruturais e de velocidade.

Pretende identificar as fonte sísmicas de terremotos históricos e mapear todas as

fontes potencialmente sismogénicas. É um contributo para avaliação dos efeitos

locais com detalhe na região do Vale Inferior do Tejo perante a ocorrência de sismos,

com forte implicação na avaliação da perigosidade e risco sísmico. Em 2012 será

Plano de Atividades 2012 67

concluído o mapa de falhas com potencial sismogénico e estimados os sismos

máximos expectáveis.

EUROGEOSOURCE: EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources

O principal objetivo do projeto é desenvolver um sistema de informação, para

disponibilizar na Internet e que obedeça às regras de interoperabilidade definidas,

de dados dos recursos minerais europeus, que possa servir de suporte às políticas

europeias, de modo a assegurar o fornecimento sustentável e seguro dos recursos

minerais e energia à Europa. Pretende, igualmente, dar um contributo para a

implementação da Diretiva INSPIRE, no que diz respeito aos recursos minerais e irá

também desenvolver um portal com um conjunto de funcionalidades dirigidas ao

perfil dos seus potenciais utilizadores e é um contributo para a definição do perfil

dos diferentes grupos de utilizadores de dados de recursos minerais; estruturar

bases de dados de recursos minerais com capacidade de resposta às necessidades

dos utilizadores e definir e desenvolver funcionalidades baseadas em dados de

recursos minerais dirigidas às necessidades dos diferentes grupos de utilizadores.

LISMOT: Movimentos Sísmicos Fortes na Região do Vale Inferior do Tejo

Este projeto elabora cenários sísmicos para a Região do Vale Inferior do Tejo,

caracteriza fontes sismogénicas e estabelece modelos estruturais e de velocidade;

assim como utilização de métodos numéricos para a simulação de movimentos

fortes, resultantes de atividade sísmica.

O reprocessamento dos perfis sísmicos de reflexão e a reinterpretação integrada em

SIG com dados de magnética, gravimetria, de furos e geológicos permite obter um

mapa das estruturassismogénicas e um modelo 3D estrutural da região do Vale

Inferior do Tejo com um detalhe sem precedentes e permitirá, após a simulação de

movimentos fortes, remodelar totalmente a avaliação do hazard sísmico da zona.

Este projeto pretende dar uma contribuição importante para o estudo da evolução

tectónica e sedimentar da Bacia Lusitaniana, da Bacia Cenozóica do baixo Tejo e da

evolução Varisca, com implicações a nível da prospeção de hidrocarbonetos,

Plano de Atividades 2012 68

circulação hidrogeológica e avaliação da Perigosidade Sísmica na zona da Grande

Lisboa e explicar a sismicidade observada na região do Vale Inferior do Tejo, até

agora não compreendida.

ATESTA: Tectonica Ativa e Cenários de Terramotos para o Vale do Tejo Inferior

Tem como objetivo caracterizar a(s) falha(s) em todas as escalas e determinar a

localização precisa das falhas ativas, os valores da taxa de deslizamento, a magnitude

máxima (como uma função da dimensão da falha) e períodos de retorno (através da

cronologia das ruturas recentes da superfície). A correlação com os tremores de

terra historicamente conhecidos irá validar as descobertas e, com base na geometria

e segmentação das falhas e períodos de retorno, propor-se-á um cenário realista de

tremores para o caso do Vale Inferior do Tejo.

Pretende-se, também, contribuir para identificação de falhas geológicas ativas na

região do Vale Inferior do Tejo e avaliar o seu potencial sismogénico, com

implicações a nível da perigosidade e risco sísmico.

SCENE: Avaliação dos Efeitos Locais para Estimativa da Perigosidade Sísmica a Nível Nacional

O objetivo é a recolha, a nível nacional, de informação dispersa sobre as

características geofísicas, geotécnicas e geológicas das camadas superficiais do solo

nos locais de instalação dos acelerómetros. Estes dados servirão para: a

caracterização dos locais onde são registados os movimentos sísmicos intensos,

necessária em estudos detalhados sobre aplicabilidade de modelos sofisticados de

movimentos sísmicos intensos produzidos com dados não regionais; o

desenvolvimento de uma base de dados que relacione a litologia das camadas

superficiais do solo com os perfis VS nos 30 m da subsuperfície, que irá potenciar a

inclusão de efeitos de sítio nos mapas de perigosidade sísmica, permitindo uma

representação mais realista da suscetibilidade aos movimentos sísmicos.

Adicionalmente, pela utilização de diferentes metodologias na caracterização das

condições locais, o projeto contribuirá para a discussão científica em torno da

variabilidade.

Plano de Atividades 2012 69

O projeto permite definir uma melhor metodologia para obter VS30 em diferentes

ambientes geológicos; contribuição na avaliação dos efeitos locais na estimativa da

perigosidade sísmica a nível nacional.

ATLANTERRA – GREEN MINES II

O projeto ATLANTERRA tem por objetivos: contribuir para o desenvolvimento

económico sustentável da Faixa Piritosa Ibérica, Baixo Alentejo e norte do Algarve

através da consolidação da rede regional de sítios mineiros e geológicos; projetar e

caracterizar percursos geomineiros, georreferenciados e com apoio de geocaching,

em parceria com as autarquias envolvidas no projeto; classificar geossítios segundo

as normas internacionais (Progeo); promover a proteção e divulgação de informação

geológica e mineira através da digitalização de cartografia temática e relatórios

técnicos; colaborar com os parceiros internacionais de projeto em atividades

comuns; coordenar o grupo de trabalho dedicado aos Jardins e Parques Geológicos.

RADIART: Diagnóstico, Descontaminação e Conservação da Herança Cultural:

Neutrões e Radiação Ionizante em Objetos de Arte

Pretende‐se fazer uso de radiação ionizante e de feixes de neutrões para o

diagnóstico, descontaminação e conservação de materiais culturais constituídos por

cerâmicos (nomeadamente azulejos dos séc. XVII‐XIX), argamassas e pedra com os

seguintes resultados expectáveis: visualização não invasiva do interior de artefactos

culturais para compreensão do estado atual dos materiais e inferência de

tecnologias de produção utilizadas; avaliação do estado de degradação do artefacto;

deteção de falsificações; utilização de métodos de visualização não invasiva para

avaliar a eficácia dos produtos de conservação na preservação dos objetos;

otimização de métodos de preservação de artefactos culturais.

Rotas do Mármore

Sob promoção da Câmara Municipal de Borba, o LNEG desenvolveu em 2008

parceria com as restantes câmaras municipais da Zona dos Mármores, com a

Universidade de Évora, com o CEVALOR, com a ASSIMAGRA e com empresas do

Plano de Atividades 2012 70

setor extrativo de mármores do Anticlinal de Estremoz. Essa parceria teve como

objetivo a implementação do PROVERE Zona dos Mármores, que integra três

projetos Âncora, participando o LNEG no denominado Rota dos Mármores. Neste

projeto Âncora estão também envolvidas empresas privadas, os cinco municípios da

região, a Associação Montes Claros, o Museu do Mármore de Vila Viçosa, o

CEVALOR, o Centro de Ciência Viva de Estremoz e a Universidade de Évora.

A Rota dos Mármores tem como objetivo principal a sensibilização do público em

geral para a importância dos recursos minerais na sociedade, com particular

incidência no recurso mármore. O envolvimento do LNEG assenta sobretudo no

apoio técnico‐científico à definição e implementação de percursos geo‐turísticos que

envolvem a visitação de unidades extrativas e transformadoras de mármores.

RADIOM: Carta Radiométrica Nacional. Implicações Ambientais e em Prospeção

Engloba a compilação e tratamento dos dados radiométricos existentes;

compatibilização entre dados recolhidos em campanhas antigas com dados

recolhidos em campanhas recentes; tratamento estatístico e mapeamento

geoestatístico dos dados radiométricos com vista à publicação da Carta Radiométrica

Nacional à escala 1:1 000 000. Esta carta é uma ferramenta fundamental na

prospeção de minérios radioativos e estudos de âmbito ambiental sobre áreas cuja

radioatividade natural é elevada. Esta caracterização radiométrica do território pode

ainda servir de forma indireta outros objetivos nomeadamente a geotermia pela

associação com a informação proveniente da espectrometria de radiação gama, cujo

volume de informação em arquivo é também significativa em determinadas regiões

do país e, também, objeto de estudo neste projeto.

Carta de Recursos Minerais de Portugal, à escala 1:500 000 e 1:200 000

Uma Carta de Recursos Minerais de Portugal, atualizada, à escala nacional, é um

instrumento indispensável no país à prospeção e exploração de jazigos minerais, aos

planos diretores municipais, ao ordenamento do território e a ações de âmbito

ambiental, entre outras.

Plano de Atividades 2012 71

Trata‐se da produção da Carta de Recursos Minerais de Portugal, à escala 1:500 000,

simultaneamente com a produção da mesma carta à escala 1:200 000 (oito folhas).

Colhe a informação das bases de dados geomineiros desenvolvidas, tendo todos os

jazigos, jazidas e ocorrências mineiras do país sido objeto de classificação detalhada

das suas múltiplas características.

Reavaliação dos recursos minerais de Portugal

Pretende-se reavaliar, face ao incremento do conhecimento obtido, os recursos

minerais nacionais do ponto de vista da sua génese, conteúdo mineralógico,

quantidade e teor para que esses mesmos recursos possam ser utilizados da melhor

forma. Continuar-se-á a investigar os recursos e ocorrências estratégicas à luz das

necessidades nacionais tendo em conta as matérias-primas consideradas “críticas”

para a UE.

25 Anos de Cooperação com Moçambique

Tem por objetivo editar um livro sobre a cooperação entre as instituições

portuguesas que ao longo do tempo foram responsáveis pela geologia (Serviços

Geológicos de Portugal, Instituto Geológico e Mineiro e, atualmente, o Laboratório

Nacional de Energia e Geologia) e a Direção Nacional de Geologia (DNG) de

Moçambique.

MCE: Cartografia do Maciço Calcário Estremenho - Exploração sustentável de

recursos no Maciço Calcário Estremenho

Este projeto, em desenvolvimento em parceria com o CEVALOR, corresponde a uma

prestação de serviços à ASSIMAGRA enquadrada no projeto Âncora 2 -

Sustentabilidade Ambiental da Indústria Extrativa do Cluster da Pedra Natural.

As atividades a desenvolver em 2012 compreendem a realização de cartografia

geológica temática a grande escala, avaliação e valorização dos recursos dos núcleos

extrativos de rochas ornamentais do MCE, nomeadamente os núcleos de Pé da

Pedreira, Codaçal, Salgueiras, Cabeça Veada e Moleanos.

Plano de Atividades 2012 72

Os estudos de índole geológico-ambientais a realizar constituem o suporte ao

ordenamento da atividade extrativa dos núcleos em causa.

A investigação em Ciência e Tecnologia Mineral está centrada numa missão definida no

domínio da mineralogia e da tecnologia para a valorização industrial dos recursos

geológicos do país. As áreas temáticas da investigação aplicada são as seguintes:

Estudos integrados de Mineralogia, Geoquímica e Hidroquímica dos Recursos

Minerais

Tecnologia de Processamento para beneficiação de Minérios e Minerais

Industriais

Estudos de Impacte Ambiental em sistemas industriais mineiros

Compete ao LNEG, em particular:

Conceber e desenvolver projetos e estudos de mineralogia, petrologia,

metalogenia, geoquímica e sedimentologia e de metodologias com diversas

técnicas de análise química, caraterização tecnológica e beneficiação de

materiais e recursos geológicos, quer para o desenvolvimento do conhecimento

geológico, quer para a valorização técnico‐económica de rochas, minérios,

minerais industriais e recursos hidrominerais;

Efetuar estudos de caraterização físico‐química de águas naturais, definindo os

respetivos padrões hidroquímicos e a dinâmica da sua evolução temporal;

Desenvolver projetos de avaliação e controlo de impacto ambiental do

aproveitamento dos recursos geológicos e realizar estudos de avaliação das

condições de higiene e segurança do ambiente de trabalho em minas e

pedreiras;

Plano de Atividades 2012 73

Prestar suporte técnico‐científico e tecnológico à atividade do próprio LNEG, bem

como a outras entidades públicas ou privadas, investigando e desenvolvendo

novas capacidades nos domínios técnico‐científicos acima referidos;

Gerir e manter operacional a infra‐estrutura laboratorial com base num Sistema

de Gestão da Qualidade.

São objeto de investigação e desenvolvimento tecnológico as Águas Minerais e de

Nascente, os Minerais Industriais, as Rochas Ornamentais e os Minérios Metálicos

tradicionais.

Para 2012, as atividades laboratoriais lideradas pela UCTM_Lab continuar-se-ão a

enquadrar na visão estratégica adotada para o LNEG e que se encontra assente em três

vetores conceptuais:

Medir com Rigor – sendo a medição a base de qualquer processo de investigação

científica ou tecnológica, a visão da UCTM-Lab, como Laboratório de Referência

para os Materiais Geológicos em Portugal, implica o desenvolvimento de uma

cultura de rigor analítico, pautada pelo cumprimento de boas práticas e

respeitando os formalismos da acreditação de métodos de ensaio (componente

de metrologia industrial), segundo a NP EN ISO/IEC 17025. As competências

científicas, analíticas, tecnológicas e técnicas agrupam-se em três núcleos

operacionais: caraterização Química (assinala-se o arranque de um projeto no

domínio da análise química isotópica); Mineralogia, Petrologia e Geoquímica;

Caraterização Tecnológica, Processamento, Ambiente e Higiene e Segurança;

Teorizar o Estado Natural – os materiais geológicos são sistemas naturais

complexos, quer pela sua enorme diversidade e pela variabilidade das suas

propriedades na ocorrência, quer porque os processos geradores escapam a

qualquer controlo humano. Na investigação sobre Materiais Geológicos, a

necessidade de lidar com essa complexidade exige um conhecimento profundo

da natureza dos minerais e das rochas, que permita interpretar as influências

diretas e indiretas das propriedades mineralógicas e químicas no

comportamento tecnológico dos artefatos finais que incorporem essas matérias-

Plano de Atividades 2012 74

primas – “paradigma mineralógico”: novos materiais com funcionalidades

específicas, de natureza cristalina e que mimetizam estruturas minerais;

petrologia e geoquímica de formações geológicas pegmatíticas; geoquímica

ambiental aplicada a situações da indústria extrativa; correlação das

propriedades químico-mineralógica de recursos argilosos e com o

comportamento tecnológico dos materiais, tendo em vista a revelação de novos

recursos e definição do melhor encaminhamento na fieira da indústria

transformadora;

Inovar nas Aplicações – este vetor corporiza o “paradigma tecnológico”, no

sentido de que o objetivo central da tecnologia dos materiais geológicos é

promover o controlo de qualidade das matérias-primas minerais, através da

atenuação da variabilidade das distribuições das propriedades tecnológicas do

material natural e da centragem da média dessas distribuições sobre as

especificações desejadas. O desafio atual é dar um contributo à modernização da

indústria mineral, no sentido de promover mais-valias tecnológicas aos recursos

nacionais e, naturalmente, a sua preservação e exploração racional.

Os projetos de I&D em curso, essencialmente de base experimental, tiram partido do

vetor “Medir com Rigor” como mais valia decorrente da existência de um sistema de

garantia de qualidade e métodos de ensaio acreditados segundo o referencial ISO

17025, destacando-se em 2012 a continuidade da execução de um conjunto de cinco

projetos com financiamento externo e prevendo-se a apresentação de novas

candidaturas:

Armazenamento de Hidrogénio em Hidretos Metálicos, tendo como base uma nova

Liga Metálica pertencente ao Sistema Ternário Cu-Li-Mg: criação de novos materiais

capazes de armazenar e libertar H2. Os alvos 2012 residem na Modelação por Dinâmica

Molecular dos hidretos que fazem parte do sistema em estudo. Estudos exploratórios e

cálculos de suporte às estruturas de base para obter materiais capazes de exibir

funções de fotocondução, em que o enxofre funciona como coordenador aniónico.

Plano de Atividades 2012 75

Geologia e Recursos Geológicos do SW de Angola – projeto de cooperação

cofinanciado pelo IPAD, cujo objetivo principal é apoiar a formação de quadros técnicos

do Instituto Geológico de Angola, através da realização de projetos-piloto de

investigação sobre o potencial de recursos geológicos em: rochas ultramáficas

existentes no Complexo Ígneo do Kunene, com mineralizadas em Cr e Ni e elementos

do grupo da platina (EGP); anfibolitos com sulfuretos polimetálicos, eventualmente

relacionados com um “greenstone belt”, com potencial para mineralizações em Au na

interface das lavas básicas com metassedimentos; Granitos Rosados, Anortosito e

Mármores são importantes recursos nas regiões de Caraculo, Virei, Chibia, Espinheira,

cujo estudo petrográfico e caraterização físico-mecânica deve ser dominada pelos

Técnicos do IGA, dado o elevado potencial deste recurso geológico para a economia de

Angola.

No âmbito das parcerias com as Universidades, apoiando projetos FCT, é otimizada a

utilização dos meios analíticos disponíveis, com particular destaque para a Microssonda

Eletrónica, Difração de Raios-X e os vários meios de análise química disponíveis, sendo

de assinalar as parcerias nos seguintes projetos: METMOB - Mobilidade e difusão

elementar e isotópica em minerais metamórficos de zonas de contacto com intrusões

graníticas: Estudo do comportamento, no que respeita à mobilidade, difusão de

componentes químicos e zonação química, de alguns minerais em zonas de

metamorfismo; EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão

de Pólen: Os grãos de pólen são componentes biológicos do aerossol e encontram-se

em suspensão com outros poluentes, o aumento de doenças alérgicas respiratórias

relacionadas com o conteúdo polínico atmosférico é considerado um problema de

saúde pública; Dispersão de Elementos Radioativos e Metais originada por uma

Central Térmica de Carvão.

Para serem alvo de novas candidaturas a Programas de financiamento em 2012 estão

em carteira as seguintes ideias mobilizadoras: síntese de um novo material e sua

caraterização estrutural e eletroquímica, tendo em vista aplicações em acumuladores

de energia, tirando partido de elevadas condutividades inónicas proporcionadas por

uma estrutura sólida baseada num nano-cluster químico; Copromoção QREN para uma

Plano de Atividades 2012 76

fase avançada de valorização económica de um jazigo mineral, em estudos de

investigação do processamento mineral, dando continuidade a uma cooperação já

iniciada.

Destaca-se a realização de sondagens geológico-mineiras, essencial em projetos

internos da Instituição e na Prestação de Serviços especializados de sondagens a

empresas e universidades. Os objetivos para o ano de 2012 consistem na realização de

sondagens, envolvendo os meios existentes – equipamentos e pessoal, organizados em

duas ou três equipas de campo, conforme as solicitações e disponibilidades.

A Prestação de Serviços de Sondagem envolverá ações em Montemor-o-Novo, em

Tabuaço e outros locais a definir, em função dos pedidos e da capacidade de resposta.

UNIDADES DE GESTÃO

Destacam-se seguidamente as atividades de gestão mais relevantes a desenvolver pelo

Departamento de Gestão e Organização e Departamento de Planeamento e

Informação.

Departamento de Gestão e Organização

Propõe-se desenvolver em 2012 atividades no âmbito das competências que lhe estão

atribuídas nas áreas de Gestão Financeira, Patrimonial e Contratação, Gestão dos

Recursos Humanos, Gestão de Projetos, e Gestão da Informática e Infraestruturas.

Antes de entrar no detalhe da atividade do DGO importa referir que este é um

Departamento de apoio à atividade e que a aposta principal é na qualidade dos

serviços, quer os prestados internamente a todas as Unidades, quer os prestados às

entidades externas que se relacionam com a Instituição.

A grande aposta em 2012 será a desmaterialização e agilização dos processos através

da total implementação do Projeto da Forgest (Programa de Gestão de Projetos),

Plano de Atividades 2012 77

completamente integrado com a gestão orçamental, o que irá permitir disponibilizar e

introduzir informação de gestão em tempo real.

Pretende-se, ainda, que em 2012 os trabalhadores frequentem ações de formação

direcionadas às suas atividades, para ser possível ultrapassar as inúmeras alterações

tecnológicas e legislativas que estão a ocorrer.

Importa agora entrar no detalhe das atividades que se pretende desenvolver e que

decorrem, muitas delas, de obrigações legais:

Área Atividade Unidade

Ges

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ira,

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Co

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ão

1. Apoio ao Conselho Diretivo através de reports mensais da execução financeira da Instituição e das Unidades de investigação;

2. Report mensal à Direção Geral do Orçamento;

3. Prestação de Contas de 2012 ao Tribunal de Contas;

4. Preparação e apresentação do Orçamento de 2013;

5. Introdução de informação na Plataforma Forgest;

6. Acompanhamento da instrução dos processos de acordo com o Código da Contratação Pública e de acordo com o decreto de execução orçamental;

7. Elaboração das compras de aprovisionamento através da plataforma da Unidade Ministerial de Compras da Secretarial Geral do MEID;

8. Finalização da transferência do património mobiliário para os organismos integradores.

UGF

UGPAC

Área Atividade Unidade

Ges

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1. Apoio ao Conselho Diretivo através de pareceres em matéria de recursos humanos;

2. Execução de todos os procedimentos inerentes ao processamento de vencimentos e descontos;

3. Gestão do Processo de Assiduidade;

4. Execução dos procedimentos inerentes à ADSE;

5. Execução dos procedimentos relativos à Aposentação;

6. Desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho;

7. Estudo e implementação das novas regras para a manutenção do direito a prestações familiares;

8. Elaboração do Plano e dos Relatórios de Formação;

9. Elaboração de propostas de projetos de âmbito social;

10. Acompanhamento de todo o procedimento para preparação dos processos de recrutamento e renovação de bolsas;

11. Continuação da implementação das medidas de higiene e segurança no trabalho.

UGRH

Plano de Atividades 2012 78

Área Atividade Unidade

Ges

tão

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Pro

jeto

s 1. Adaptação a várias mudanças impostas pelas entidades financiadoras com a implementação de novos procedimentos e plataformas eletrónicas para submissão de pedidos de pagamento.

2. Apoio e acompanhamento dos projetos em execução no ano de 2012, elaboração de relatórios financeiros e acompanhamento de auditorias;

3. Acompanhamento e carregamento da plataforma de Gestão de projetos Forgest

UGP

Área Atividade Unidade

Ges

tão

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Info

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Na área de informática e comunicações:

1. Melhoria dos tempos de resposta no help desk Informático;

2. Reformulação da arquitetura de sistemas através da virtualização de servidores;

3. Ações de melhoria na rede informática;

4. Apoio a projetos de investigação e de divulgação de informação

5. Centralização de compras de informática via ANCP;

Na área de manutenção:

6. Apoio ao processo de abate de material libertado com a reorganização do LNEG no polo do Lumiar e Alfragide;

7. Melhoria dos tempos de resposta no help desk de manutenção;

8. Criação de espaços de arquivo em Alfragide;

9. Melhoramento de espaços em Alfragide, Lumiar e S. Mamede Infesta;

10. Implementação de alterações de segurança e melhorias de funcionamento nos sistemas de eletricidade, AVAC e Elevadores em Alfragide.

11. Acompanhamento e gestão da frota automóvel;

12. Redução de custos de manutenção através da renegociação de contratos.

UGICI

Departamento de Planeamento e Informação

O DPI - Departamento de Planeamento e Informação, abrange um conjunto de

Unidades Flexíveis que têm por missão apoiar o Conselho Diretivo na definição das

orientações estratégicas e na fixação de objetivos para o LNEG, I.P., bem como no

Plano de Atividades 2012 79

acompanhamento da sua execução articulada entre os membros do Governo

responsáveis pelas áreas da energia e geologia e da ciência. Internamente, o DPI

contribui ativamente para a melhoria de produtos, serviços e processos internos, com

vista a garantir a publicação dos resultados de I&DT+I, cabendo-lhe assegurar a

interligação com a assessoria de comunicação e da imagem do LNEG, I.P.

Área Atividade Unidade

Ava

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o, P

rosp

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Form

ação

1. Coordenação operacional de programas de modernização administrativa;

2. Apoio a dissertações de mestrado e doutoramento com vista a Publicações no domínio da gestão organizacional em revistas científicas;

3. Acolhimento de Bolseiros de investigação científica;

4. Participação na EU GCC Clean Network como ponto focal institucional;

5. Apoio à realização de cursos de formação certificada para o exterior;

6. Identificação de novas oportunidades de promoção de ações de formação;

7. Estudos com vista à proposta de melhoria dos critérios para indicadores de avaliação de I&DT+I;

8. Carregamento de registos em bases de dados de monitorização e avaliação da atividade do LNEG;

9. Avaliação da satisfação dos clientes internos e proposta de plano de ações de melhoria para um reforço positivo do desempenho;

10. Elaboração de manuais e regulamentos de organização e funcionamento.

UAPF

Área Atividade Unidade

Info

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Co

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nic

ação

1. Produção, tratamento e prestação de informação;

2. Adequação da Sinalética organizacional;

3. Disseminação e divulgação de informação (intranet, canais internos);

4. Interface entre o Conselho Diretivo, Unidades e a assessoria de comunicação;

5. Disseminação e divulgação de informação na internet (Portal);

6. Preparação logística de eventos (congressos, seminários, visitas de estudo, etc);

7. Criação de conteúdos para disseminação na internet (Newsletters, Portal, Mailling List, etc.).

UIC

Plano de Atividades 2012 80

Área Atividade Unidade

Pla

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1. Produção de documentos estratégicos de suporte ao Conselho Diretivo (Plano e Relatório de Atividades);

2. Garantir a monitorização e acompanhamento da execução dos projetos através de relatórios de acompanhamento da execução material;

3. Garantir a apreciação de candidaturas e prestação de informação de suporte para o Conselho Diretivo;

4. Produção, tratamento e prestação de informação sobre Procedimentos Internos de planeamento da atividade;

5. Realização de pareceres e estudos técnicos.

UPGA

Área Atividade Unidade

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1. Gestão dos objetos no repositório técnico e científico;

2. Garantir funcionamento e organização das bibliotecas e arquivos;

3. Tratamento e gestão da documentação para disseminação e divulgação;

4. Recuperação dos documentos requisitados;

5. Diminuição do tempo de satisfação de pedidos de publicações técnico-científicas;

6. Contribuição para a gestão, desenvolvimento e manutenção de sistemas de informação através do carregamento de registos em bases de dados;

7. Digitalização e arquivo de documentação.

USBAH

Plano de Atividades 2012 81

V - PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO

O LNEG atua como parceiro em acordos, redes, comissões e organizações

internacionais, estando representado nas seguintes organizações nacionais e

internacionais e redes de excelência:

Representações Nacionais por nomeação

- AGE – Avisory Group on Energy – Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG);

- GPPQ – Representante Nacional no Grupo de Trabalho Energia 7PQ –Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG);

- GNIP – Grupo Nacional de Integração de Processos – Pedro Azevedo (Inv. Aux.);

- ECORD – Science Support and Advisory Committe (ESSAC) – Antje Voelker (Inv. Auxiliar);

- IGBP - International Geosphere-Biosphere Programme - Comité Nacional Português - Fátima Abrantes (Inv. Principal).

Participações em Organizações Internacionais

- EERA – European Energy Research Alliance – Membro da Comissão Executiva, Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG); Sherpa – Helder Gonçalves (Vogal do CD do LNEG);

- European Union – Gulf Cooperation Council Clean Energy Network (EU-GCC), Membro da Rede de Energias Limpas UE-CCG –TeresaPonce de Leão (Presidente do CD do LNEG); Maria do Céu Costa (Inv. Princ. c/ Agregação) - Ponto de contacto para os Grupos de Discussão de Peritos;

- Eurogeosurveys – Representante Nacional – Mário Machado Leite (Vogal do CD do LNEG);

- ESEIA – European Sustainable Innovation Alliance – Vice-Presidente, Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG).

Joint Programs da EERA

- Bioenergy– Biocombustíveis/Bioenergia – Francisco Gírio (Inv. Principal);

- CO2 Capture and Storage – Captura e Armazenamento Geológico de CO2 – Dulce Boavida (Inv. Auxiliar);

Plano de Atividades 2012 82

- Concentrated Solar Power–Potência Solar Concentrada – João Farinha Mendes (Inv. Principal);

- Solar Photovoltaic– Solar Fotovoltaico – António Joyce (Inv. Principal);

- Wind Energy– Energia do Vento – Ana Estanqueiro (Inv. Auxiliar);

- Geothermal Energy– Energia Geotérmica – Carlos Rosa (Inv. Auxiliar).

Representações nas European Industrial Initiatives

- Wind –Ana Estanqueiro (Inv. Aux.);

- Photovoltaic –António Joyce (Inv. Princ.);

- Concentrated Solar Power –JoãoFarinha Mendes (Inv. Princ.);

- Carbon, Capture and Storage –Carlos Rosa (Inv. Aux.); Elsa Ramalho (Téc. Superior);

- Bioenergy – Francisco Gírio (Inv. Princ.) – Membro da Equipa de Coordenação do Joint Program.

Representações em Implementing Agreements e Grupos de Trabalho

- IEA (CERT)– Committee on Energy Research and Technology – Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG) e Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD doLNEG) - Combustíveis, Energias Renováveis, Nuclear, Utilização Racional de Energia, Eficiência Energética.

- IEA (CERT-EGSE) – Expert Group on Science for Energy –Teresa Ponce de Leão (Presidente do CD do LNEG) e Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD do LNEG)– Ciências Básicas e Modelação Matemática;

- IEA (CERT-Expert Group)– Experts Group on Priority Settings an Evaluation – António Joyce (Inv. Princ.) e Ricardo Aguiar (Inv. Aux.);

- IEA (WPRE) –Working Party on Renewable Energies –António Joyce (Inv. Princ.) e Ricardo Aguiar (Inv. Aux.)– Energias Renováveis;

- IEA (WPEUT) –Working Party on End-Use Technologies – Dulce Boavida (Inv. Aux.) e Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CDdo LNEG) - Tecnologias de Uso Final – Edifícios, Indústria e Transportes;

- IEA (WPFF) – Working Party on Fossil Fuels – Filomena Pinto (Inv. Princ.) e Pedro Azevedo (Inv. Aux.)- Combustíveis Fósseis;

Plano de Atividades 2012 83

- IEA (IA FBC) – Implementing Agreement on Fluidised Bed Conversion – Pedro Abelha (Inv. Aux. Equiparado), Helena Lopes (Inv. Aux.) e Carlos Franco (Inv. Aux.)- Tecnologia de Leito Fluidizado para Processos de Conversão Energética;

- IEA (IA IETS) – Implementing Agreement on Industrial Energy - Related Technologies and Systems – Francisco Gírio(Inv. Princ.) e Pedro Azevedo (Inv. Aux.)- Integração de Processos, Utilização Racional de Energia e Recursos;

- IEA (IA WTS) – Implementing Agreement on Wind Turbine Systems – Ana Estanqueiro (Inv. Aux.) – Energia Eólica;

- IEA (IA OES) – Implementing Agreement on Ocean Energy Systems – Paulo Justino (Inv. Aux.) - Energia dos Oceanos (ondas e correntes marítimas);

- IEA (IA PVPS)– Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems – António Joyce (Inv. Princ.) - Sistemas Fotovoltaicos;

- IEA (IA SHC) –Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling – João Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Maria João Carvalho (Inv. Princ.) - Aplicação da Energia Solar Térmica em Edifícios, quer por meios passivos, quer por meios ativos.

- IEA (TASK 39) – Polymeric materials for solar thermal applications (Clarisse Nunes-Inv.Aux./Teresa Diamantino-Inv.Aux.)

- IEA (TASK 40) –Net Zero Energy Buildings (Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CD) e Laura Aelenei (Bolseira de Investigação pós-doc)

- IEA (TASK 43) – Solar rating and Certification Procedure - Maria João Carvalho (Inv. Principal) e Teresa Chambino (Inv. Auxiliar)

- IEA (TASK 44) – Solar and Heat Pump Systems - Jorge Facão (Inv. Auxiliar) e Maria João Carvalho (Inv. Principal)

- EuroGeoSurveys (Mineral Resources Expert Group) – Helena Viegas (Téc. Superior).

- EuroGeoSurveys (Geochesmistry Expert Group) – Maria João Batista (Téc. Superior com Doutoramento)

- EuroGeoSurveys (INSPIRE Expert Group) – Lídia Quental (Téc. Superior com Doutoramento)

- EuroGeoSurveys (EGS -Marine Geological Expert Group) – Gabriela Carrara (Inv. Auxiliar).

Plano de Atividades 2012 84

Representações em Organizações e Redes Internacionais

- COMITÉ EUROPEU DA SUSTENTABILIDADE DE BIOCOMBUSTIVEIS E BIOLIQUIDOS – Francisco Gírio (Inv. Princ.);

- CCGM/CGMW – Commission for the Geological Map of the World – Geociências;

- CO2NET –Rede Europeia CO2NET – Dulce Boavida (Inv. Auxiliar);

- PREPARE – Preventive Environmental Protection Approaches in Europe (EUREKA) – Cristina Rocha (Inv. Aux.);

- Rede CYTED Mineria XXI (CYTED) – Justina Catarino (Inv. Aux.); Jorge Carvalho (Téc. Superior); Vítor Lisboa (Téc. Superior com Doutoramento);

- Rede CYTED SIADEB – Francisco Gírio (Inv. Princ.), Coordenador Internacional da Rede;

- ICC – International Corrosion Council – Teresa Diamantino (Inv. Aux.);

- EFC – European Federation of Corrosion – Teresa Diamantino (Inv. Aux.);

- EFDA – European Fusion Development Agreement – Fusion Materials Topical Group (MAT-W&WALLOY) – protocolo LNEG/IPFN (Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear); J. B. Correia (Inv. Princ. c/ Agregação);

- ESSEM COST Action ES0907: INTegrating Ice core, MArine and TErrestrial records - 60,000 to 8000 years ago (INTIMATE) - Antje Voelker (Inv. Auxiliar);

- PAGES Past Global Changes - Scientific Steering Committee - Fátima Abrantes (Inv. Principal);

- IMAGES - The International Marine Past Global Changes Study - Scientific Steering Committee - Antje Voelker (Inv. Auxiliar);

- WGEXT: working group on the effects of extraction of marine sediments on the marine ecosystem (ICES) – Rui Quartau (Inv. Auxiliar);

- Steering Committee for InterRidge - International cooperation in ridge-crest studies – Pedro Ferreira (Téc. Superior).

Representações em Comissões Técnicas

- CEN (TC 246 WG2)– Technical Commission on Natural Stone – Cristina Carvalho (Téc. Superior) - Indústria Extrativa e Transformadora de Rochas Ornamentais e Industriais;

Plano de Atividades 2012 85

- CEN (TC 89) – Technical Commission on Thermal Performance of Buildings and Buildings Components - Helder Perdigão Gonçalves (Vogal do CDdo LNEG) - Energia em Edifícios (Eficiência Energética, Sistemas de Condicionamento de Ar, Aquecimento e Ventilação, Iluminação);

- CEN (TC 112) – Wood based panels – Maria Carlota Duarte (Ass. Inv.);

- CEN (CT 171) – Sustentabilidade na Construção – Paulo Partidário (Inv. Princ.) e Ana Paula Duarte (Inv. Auxiliar);

- CEN (TC 175) – Round and sawn timber – José António Santos (Inv. Princ.);

- CEN (TC 279) –Technical Commission on Value Management/Value Analysis/Functional Analysis – João Silva Henriques (Inv. Aux.) - Domínio da Gestão pelo Valor;

- CEN (TC 284) –Technical Commission on Greenhouses – António Joyce (Inv. Princ.) - Área das Estufas de Produção e seus Componentes;

- CEN (TC312) – Technical Commission on Thermal Solar Systems and Components – João Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Maria João Carvalho (Inv. Princ.) - Sistemas Solares Térmicos e seus Componentes;

- IEC (TC82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – Carlos Rodrigues (Inv. Aux.) e António Joyce (Inv. Princ.), através da CTE 82 - Sistemas Fotovoltaicos;

- CENELEC (TC 82) – Technical Committee Photovoltaic Systems – Carlos Rodrigues (Inv. Aux.) e António Joyce (Inv. Princ.), através da CTE 82 – Sistemas Fotovoltaicos;

- IEC (TC88)– Technical Committee Wind Turbines – Ana Estanqueiro (Inv. Aux.) - Sistemas Eólicos;

- ISO (TMB WG SR) – Working Group on Social Responsability - Cristina Rocha (Inv. Aux.) - Domínio da Responsabilidade Social;

- ISO (TC54) – Essential oils – Teresa Nogueira (Inv. Aux.);

- ISO (TC 180)– Technical Commission on Solar Energy - António Joyce (Inv. Princ.) - Energia Solar;

- ISO (TC 207)– Technical Commission on Environmental Management - Cristina Rocha (Inv. Aux.) - Domínio da Gestão Ambiental;

- ONS (CT 3) – Tintas, Vernizes e Revestimentos por Pintura – Teresa Diamantino (Inv. Aux.);

- ONS (CT 5) – Óleos essenciais - Teresa Nogueira (Inv. Aux.);

Plano de Atividades 2012 86

- ONS (CT 12) –Aços e Ferros Fundidos – Teresa Ferraz (Inv. Aux.);

- ONS (CT 14) –Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 1 – José António Santos (Inv. Princ.);

- ONS (CT 14) –Normalização de Madeira – Coordenador da Subcomissão 2 – Maria Carlota Duarte (Ass. Inv.);

- ONS (CT 16) – Cortiça – Luís Gil (Inv. Princ. c/ Habilitação); Mantém a participação;

- ONS (CT 28) –Acústica, Vibrações e Choques – Maria Luísa Matos (Téc. Superior) participa na SC3 Acústica Ambiental (Subcomissão). O ONS é a Sociedade Portuguesa de Acústica;

- ONS (CT 34) –Metais não Ferrosos e suas Ligas – Teresa Ferraz (Inv. Aux.);

- ONS (CT 36) –Equipamentos Térmicos que utilizam Combustíveis Sólidos, Líquidos e Gasosos – Manuela Jogo (Téc. Superior);

- ONS (CT 38) –Combustíveis Líquidos e Gasosos – Manuela Jogo (Téc. Superior) e Cristina Oliveira (Inv. Aux.);

- ONS (CT 42) –Segurança e Saúde do Trabalhador – Maria do Céu Costa (Inv. Pinc. c/ Agregação);

- ONS (CT 43) –Corrosão Metálica e sua Prevenção – Isabel Vasques (Téc. Superior);

- ONS (CT 45) –Combustíveis Sólidos – Manuela Jogo (Téc. Superior);

- ONS (CT54) –Coletores Solares – João Farinha Mendes (Inv. Princ.) e Manuel Lopes Prates (Téc. Superior);

- ONS (CT80) –Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade – Manuel Lopes Prates (Téc. Superior);

- ONS (CT 138) – Ensaios não Destrutivos – Teresa Ferraz (Inv. Aux.);

- ONS (CT 142) –Estufas – David Loureiro (Ass. Inv.), António Joyce (Inv. Princ.) e Fátima Rodrigues (Inv. Aux.);

- ONS (CT 147) – Acreditação de Entidades – Manuela Jogo (Téc. Superior);

- ONS (CT149) –Gestão pelo Valor – João Silva Henriques (Inv. Aux.) e Jorge Alexandre (Ass. Inv.);

- ONS (CT150) – Gestão Ambiental – Cristina Rocha (Inv. Aux.), Rui Frazão (Inv. Aux.) e Paulo Martins (Téc. Superior);

Plano de Atividades 2012 87

- ONS (CT151) – Térmica de Edifícios – Hélder Perdigão Gonçalves (Vogal do CDdo LNEG) e Susana Camelo (Téc. Superior);

- ONS (CT164) – Responsabilidade Social – Cristina Rocha (Inv. Aux.) e Ana Paula Duarte (Inv. Aux.);

- ONS (CT165) – Ética Empresarial – Rui Frazão (Inv. Aux.);

- ONS (CT 178) –Ventilação de Edifícios com Aparelhos a Gás – Carlos Franco (Inv. Aux.); Pedro Azevedo (Inv. Aux.) e David Salema (Bol. Mestrado);

- ONN (CT 169) –Atividades de Investigação, Desenvolvimento e Inovação – Manuel Lopes Prates (Téc. Superior);

- IPQ (CS 04) –Comissão Setorial da Água do IPQ – José Sampaio (Téc. Superior);

- Regulamento CE 764/2008 –Procedimentos para Aplicação de Regras Técnicas Nacionais a Produtos Legalmente Comercializados – Paulo Partidário (Inv. Princ.);

- NUTEMA – Núcleo de Construção Naval em Madeira – Protocolo com o Museu de Marinha – José António Santos (Inv. Princ.);

- IPAC – CTAL – GT1 –Ensaios Químicos – Manuela Jogo (Téc. Superior);

- Relacre – OCP –Organismo de Certificação de Pessoas – Manuela Jogo (Téc. Superior);

- CERTIF (CT) –Criação de Esquema de Pintura Anticorrosiva – Teresa Diamantino (Inv. Aux.);

- ESRF (Membership of the Review Committees, Chemistry) – Teresa Pena (Inv. Aux.).

Representações em Grupos Técnicos de Apoio

- Membro do Grupo Técnico de Apoio ao 7PQ – Isabel Cabrita (Inv. Coordenador).

Cooperação no Âmbito do Sistema Científico e Tencnológico Nacional

A qualidade dos futuros investigadores científicos não está só a cargo das diversas

faculdades e universidades. Enquanto estas instituições têm o objetivo de preparar

teoricamente os candidatos ao mercado de emprego, existem muitas lacunas no

âmbito mais prático de qualquer disciplina da ciência. No âmbito das Ciências da Terra a

Plano de Atividades 2012 88

componente prática é uma das grandes debilitações de qualquer candidato ao mercado

de trabalho. Numa esfera mais restrita, da promoção de estágios de formação com

objetivos bem definidos e tarefas estritamente ligadas ao resolver de um ou vários

problemas específicos relacionados com os recursos minerais e geológicos, quer com as

questões da energia. Num âmbito mais alargado, é rotina a divulgação da ciência

através de palestras relacionadas com o tema e do acompanhamento de teses de

Mestrado e Doutoramento e o apoio a teses dos seus próprios investigadores quando

caso disso.

Existe no entanto uma grande imprevisibilidade quanto ao número de estágios de

formação. A sua procura está associada normalmente à falta de mercado de trabalho

para recém-licenciados pelo que a registar prováveis desvios no âmbito dos objetivos

quantificados é neste parâmetro onde existe a maior probabilidade de acontecer.

Amostragem de Indicadores de colaboração académica

Unidade Meta

1. Orientação de dissertações de mestrado,

doutoramento e pós-doutoramento

LMR

MG

UB

UEP

UEZ

UGCG

UGM

UIG

UPCS

36

2. Número de estágios de formação incluindo

estágios de pós-graduação

UB

UEZ

UGCG

UGM

UPCH

UPCS

37

4. Número de unidades curriculares lecionadas em

atividade de docência

UEAC

UEZ

UAPF

UGCG

9

Plano de Atividades 2012 89

VI – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS

É particularmente relevante o papel do LNEG, I.P. enquanto agente de

internacionalização pela sua participação como parceiro em numerosos projetos

internacionais, contribuindo por isso também como uma fonte de informação

fortemente especializada nos domínios científicos em que desenvolve as suas

atividades.

O LNEG, I.P. estrutura as suas atividades respondendo aos desafios e necessidades

colocadas pelas políticas públicas no âmbito da sua missão e com foco nas necessidades

efetivas das empresas destacando três linhas de ação complementares:

Projetos de I&D financiados, integrados designadamente em Programas de Apoio

à União Europeia e outros Programas de Investigação e Desenvolvimento

Tecnológico, nacionais e internacionais;

Prestação de serviços, através de Contrato, tanto com o setor privado como com

entidades do setor público nacional;

Representação do Estado Português a nível internacional, através da

disponibilização de competências científicas e tecnológicas no âmbito das

políticas setoriais, domínios científicos transversais e suas interfaces, bem como

a avaliação do seu impacto na perspetiva societal.

Plano de Atividades 2012 90

OBJETIVOS PARA 2012

Para 2012 foram definidos os seguintes objetivos estratégicos, enquadrados nos

Objetivos Plurianuais previamente estabelecidos:

Objetivos Estratégicos Objetivos Plurianuais

OE1 – Reforçar a atividade de I&D&I focalizando

competências estratégicas enas necessidades das

Políticas Públicas

1.1. Aumentar o nº de Projetos de I&D

1.2. Aumentar a Prestação de Serviços

1.3. Participar em Projetos Estratégicos (ex. FAI,

PCTE, Cluster Pedra Natural)

OE2 – Reforçar parcerias com particular incidência

na internacionalização

2.1. Participar em Parcerias Internacionais

2.2. Apoio a Políticas Públicas

2.3. Participar em novos Programas lançados pela

CE (EERA)

OE3 – Garantir as boas práticas de gestão para a

eficiência global e bem-estar das pessoas

3.1. Implementar a informatização das Atividades

de Gestão

3.2. Implementar Sistemas de Qualidade

Para a implementação dos objetivos estratégicos em 2012 estão identificados objetivos

operacionais (OO) e respetivos indicadores. A avaliação do grau de realização constará

do Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) de 2012. Os OO inscritos no QUAR

de 2012 traduzem as linhas de orientação da atividade agregada de todas as Unidades

de Investigação (UI) e de Gestão (UG) da estrutura orgânica do LNEG, I.P., à imagem de

2011. De seguida resumem-se contribuições das Unidades para os OO, salientando-se o

impacto dos indicadores em diferentes áreas de intervenção, de forma ilustrativa, não

exaustiva. Esta metodologia resulta da complexidade criada pela intensa cooperação

interna que integra a maioria das UI em programas conjuntos para as grandes linhas de

atividade do LNEG. Quer na prossecução das atividades nos projetos cofinanciados de

Investigação e Desenvolvimento, como nos processos de Inovação e Transferência

Tecnológica, as Unidades constituem equipas multidisciplinares, partilhando tarefas

complementares e, onde têm expressão os Laboratórios Acreditados, responsáveis por

muitos dos contratos de Assistência Técnica e Tecnológica, Estudos e Pareceres.

Plano de Atividades 2012 91

QUADRO RESUMO – QUAR PÚBLICO LNEG 2012 OE Objetivo Operacional Indicador Meta

EFIC

ÁC

IA

OE 1 1. Aumentar a produção de energia através de fontes

renováveis e promover a eficiência energética

1. Implementação da Diretiva sobre

Eficiência Energética

10

2. Implementação da Diretiva de

Energias Renováveis

90

3. Sistema de Certificação de

Biocombustíveis- PT

90

OE 2 2. Promover o investimento em fatores-chave de

competitividade

4. Ações da "Iniciativa Matérias-

Primas" (CE)

2

5. Coordenação da Diretiva INSPIRE -

Recursos Minerais

1

OE 2 3. Desenvolver ações de âmbito internacional 6. Participar com funções executivas

em projetos / programas

internacionais

45

7. Cooperar como Perito em Redes e

Grupos de Trabalho internacionais

30

OE 2 4. Incentivar parcerias internacionais para atividades

de I&DT&I e organização de eventos técnicos e

científicos

8. Novos eventos e parcerias

internacionais

11

OE 1 5. Assegurar a divulgação da atividade de investigação

científica e tecnológica

9. Publicações em revistas científicas

com arbitragem e pedidos de

patentes

150

10. Número total de objetos no

repositório técnico e científico

1200

OE 2 6. Apoiar o estado português e seus agentes na

prossecução, desenvolvimento e implementação de

políticas públicas relacionadas com as áreas de

energia, geologia e minas

11. Planos Nacionais e Estudos de

Impacto Ambiental de apoio a

políticas públicas

35

12. Pareceres e relatórios técnicos

efetuados de apoio à elaboração de

políticas públicas

130

EFIC

IÊN

CIA

OE 1 7. Desenvolver atividades de investigação científica e

tecnológica, de âmbito nacional e internacional de

transferência para o setor económico

13. Projetos de Investigação,

Desenvolvimento e Inovação em

curso

0,99

OE 1 8. Prestar serviços ao mercado para assegurar receita

própria do LNEG, através de contratos diretos de

prestação de serviços, formação técnico-científica e

assistência técnica e tecnológica

14. Ações de prestação de serviços,

projetos de ATT e ações de formação

técnica especializada

0,57

QU

ALI

DA

DE

OE 3 9. Melhoria de produtos, serviços e processos para o

exterior

15. Avaliar satisfação dos clientes

externos

3,5

OE 3 10. Melhoria de produtos, serviços e processos

internos

16. Avaliar satisfação dos clientes

internos

2,5

17. Assegurar a formação e

qualificação dos recursos humanos

20%

18. Melhoria dos instrumentos de

avaliação de atividade

1

OE 3 11. Assegurar desempenho dos laboratórios,

relativamente aos serviços que prestam

19. Implementação do Manual da

Qualidade aos labs acreditados IPAC

50%

Plano de Atividades 2012 92

PLANEAMENTO DE ATIVIDADES A DESENVOLVER, TENDO EM VISTA A

REALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS

EFICÁCIA

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 1

1. Aumentar a produção de energia através

de fontes renováveis e promover a eficiência

energética

1. Implementação da Diretiva

sobre Eficiência Energética 12

2. Implementação da Diretiva

de Energias Renováveis 100

3. Sistema de Certificação de

Biocombustíveis (Portugal) 100

Atividade Unidade Orgânica

Criar Portal da ECS;

Publicar Manual de Apoio aos Operadores Económicos para instrução dos processos de

registo e declarações;

Proceder ao registo das entidades produtoras de biocombustíveis e bioliquidos;

Criar, manter e gerir o sistema de registo do cumprimento dos critérios de sustentabilidade

dos lotes de biocombustíveis e bioliquidos consumidos;

Verificar o cumprimento dos criterios de sustentabildiade previstos nos art. 4º, 6º, 7º e 8º

do DL 117/2010;

Emitir, a pedido dos operadores económicos, certificados que façam prova perante outras

autoridades europeias do cumprimento dos CS;

Emitir os Titulos de Biocombustível nos termos do DL nº 117/2010;

Cobrar as taxas associadas a todo o processo de verificação do cumprimento do CS;

Criar e manter uma base de dados de elementos-tipo, que integrem matérias primas e a

sua origem;

Manter a lista atualizada das entidades produtoras e incorporadoras no consumo de

biocombustíveis;

Propor a aprovação do regulamento do Conselho Técnico previsto no nº2 do art. 3º do DL

nº 117/2010 de 25 de Out.

UB

Plano de Atividades 2012 93

Transposição e validação de metodologias para a contabilização das tecnologias solares

passivas, no método de cálculo das necessidades de energia em edifícios residenciais:

sistemas passivos de aquecimento.

Desenvolvimento e teste de uma metodologia expedita para a determinação quantitativa

do Índice de Eficiência Energética (IEE) de edifícios de serviços existentes e em

funcionamento, com o apuramento da respetiva classe energética.

Coordenação Nacional da participação Portuguesa em todos os grupos de trabalho

(envolvendo DGEG e ADENE) da Concerted Action - Renewable Energy Sources (CA-RES) e

coordenação internacional do grupo de trabalho de Informação e Formação de

instaladores de Energias Renováveis.

Continuação da elaboração de Guidelines para harmonização dos esquemas de Certificação

de instaladores. Contactos com a Diretiva EPBD para articulação de assuntos comuns.

UEAC

UESEO

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 2 2. Promover o investimento em fatores-

chave de competitividade

4. Ações da "Iniciativa Matérias-

Primas" (CE) 2

5. Coordenação da Diretiva

INSPIRE - Recursos Minerais 1

Atividade Unidade Orgânica

Validar a cartografia geológica nacional

Dar resposta às solicitações públicas de cartografia geológica

Coordenação nacional da implementação da diretiva Inspire no que respeita ao tema

Cartografia geológica

Recolha e introdução em suporte digital de metadados, segundo a Diretiva Inspire, da

cartografia geológica para disponibilização ao público

Continuação do projeto da Energia Geotérmica da Madeira e desenvolvimento de

projetos no âmbito da geotermia convencional em colaboração com empresas.

UGCG

Apoiar o LNEG no cumprimento da Diretiva INSPIRE - Infrastructure for

SpatialInformation in Europe, através da realização das seguintes tarefas obrigatórias:

Assegurar as funções de Ponto Focal do LNEG na Rede de Pontos Focais INSPIRE

UIG

Plano de Atividades 2012 94

(acompanhar e representar o LNEG na “Rede de Pontos Focais INSPIRE” e nos Grupos

Temáticos de trabalho, para definição das normas a utilizar);

Assegurar as funções de “Gestor de Metadados”(coordenar e assegurar o

carregamento e disponibilização dos metadados institucionais no SNIG);

Desenvolver e manter o Catálogo de Metadados do LNEG;

Criar, manter e disponibilizar os serviços e conjuntos de dados do LNEG inscritos no

SNIG;

Colaborar na definição e implementação dos Modelos de Dados INSPIRE de cada uma das

áreas temáticas do LNEG (Recursos, Geologia, Águas Subterrâneas).

Resposta à totalidade das solicitações da Direção-Geral das Atividades Económicas

(DGAE) para as ações e atividades necessárias

Implementação de ações no âmbito da "iniciativa matérias-primas (CE)" e evolução no

possível desenvolvimento da parceria inovadora para as matérias primas

Coordenação nacional da implementação da diretiva Inspire no que respeita aos temas

de recursos minerais e recursos energéticos

URMG

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 2 3. Desenvolver ações de

âmbito internacional

6. Participar com funções executivas em

projetos / programas internacionais 45

7. Cooperar como Perito em Redes e Grupos

de Trabalho internacionais 30

Atividade Unidade Orgânica

Acompanhar os trabalhos da Agência Internacional de Energia nos grupos CERT-

Experts Group on Priority Settings and Evaluation e Working Party on Renewable

Energies;

RepresentarPortugal como suplente (se necessário e condicionado à existência de

verba).

UAEAC

Participar em 8 eventos (Workshops e reuniões temáticas) do Programa Comum

de I&D da Aliança Europeia de Investigação em Energia (EERA – Joint Programme

of Bioenergy), em 1 evento do Implementing Agreement IETS da IEA.

UB

Plano de Atividades 2012 95

Participar em dois Joint Programmes da EERA: CCS e Bioenergia e participa na IEA

em 2 Grupos de trabalho, um Acordo de Implementação e um Anexo de um

Acordo de Implementação. Está previsto participar em seis reuniões de

representação

Participar em grupos de trabalho do GPPQ.

Representação Técnica no CEN TC 246 - WG 2 – Natural Stones

O Comité Europeu de Normalização (CEN) pretende eliminar barreiras comerciais

entre a indústria e os consumidores europeus. A sua missão é promover a

economia europeia no comércio global fornecendo uma plataforma para o

desenvolvimento de normas europeias e outras especificações técnicas. A

contribuição da UCTM-Lab circunscreve-se à participação no Comité Técnico para

a Rocha Natural (CEN TC 246 WG2 – Natural Stone), dada a sua especialização em

Rochas Ornamentais Portuguesas, de que é autor do respetivo Catálogo.

UCTM-Lab

Participar com funções executivas em projetos /programas internacionais (nº de

ações) distribuídos da seguinte forma:

a) Participação na EERA (European Energy Research Alliance) da Comissão

Europeia

b)Participação na IEA (International Energy Agency)

c) Participação na ESEIA (European Sustainable Energy Innovation Alliance)

d)Novos eventos e parcerias internacionais

UEAC

Participar em ações internacionais de I&D, de valor estratégico para o LNEG, seja

em grupos de trabalho, eventos, parcerias e cooperação para os diversos projetos

e protocolos:

a) O Projeto DIFUSION através do protocolo IPFN prevê manter a parceria e o

desenvolvimento da tecnologia e da I&D da dispersão de diamante em metais

nanoestruturados para reatores de fusão;

b) O Projeto REDECOR prevê a cooperação e a colaboração internacional com a

Universidade de Badajoz no âmbito da cortiça e da energia, bem como a

elaboração de um projeto europeu sobre uma Rede COST- Cortiça;

c) O Projeto PLASMA FACING MATERIALS, através do protocolo com o ITER,

prevê a participação no programa de materiais para fusão MAT-W&WALOYS do

EFDA (European Fusion Development Agreement);

d) O protocolo com a Universidade de Varsóvia prevê a participação num projeto

TEAM sobre materiais compósitos de elevada dureza.

UEP

Plano de Atividades 2012 96

Membro do Comité Executivo do 11º Simpósio Internacional do Sistema

Ordovícico (Alcalá de Henares – Espanha)

European Energy Research Alliance (EERA). Representação LNEG no Joint

Program on Geothermal Energy, Prevê-se a participação em duas reuniões

European Energy Research Alliance (EERA). Participação em reuniões de trabalho

no âmbito do Joint Program: Carbon Capture and Storage (CCS).

Participação na Reunião Anual e Conferência Final do projecto AEGOS, de 13 a 19

de Abril de 2011, em Dakar, Senegal do EuroGeoSurveys – (R. Caldeira).

Participação no "Geothermal Workshop" do projecto GEOELEC a convite do EGEC

(European Geothermal Energy Council) em Valência a 10 de Novembro de 2011 -

(R. Caldeira).

Participação na Reunião para preparação do Projecto Epos – European Plate

Observatory System (Research Infrastruture and E-Science for Data and

Observatories on Earthquakes, Volcanoes, Surface Dynamics and Tectonics) –

Várias pessoas.

EuroGeoSurveys – contact person do LNEG (R. Caldeira e L.Duarte)

EuroGeoSurveys – Membro do Grupo de Geoquímica (R. Caldeira)

EuroGeoSurveys (International Cooperation Task Force - ICTF) - (R. Caldeira e R.

Dias, como especialistas)

Grupo de trabalho no EGDI – European Geological Data Infrastructure (R.

Caldeira).

European Industrial Initiatives of the Strategic Energy Technology Plan (SET-PLAN

CCS EII) (representante de Portugal C. Rosa).

Reuniões no âmbito da 15ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica

(15WCEE), como Membro da Local Advisory Committee (R. Dias).

No âmbito da rede de coordenação CGS Europe, participação na tradução para

português do folheto “O que significa o armazenamento geológico do CO2?”,

previamente publicado em 12 línguas no âmbito do CO2Geonet (D. Rosa).

Membro participante no IGCP Projecto 497: “The Rheic Ocean: Its Origin,

Evolution and Correlatives” (JM. Piçarra).

Membro participante no IGCP Projecto 503: “Ordovician Palaeogeography and

Palaeoclimate” (Z. Pereira).

Membro participante no IGCP Projecto 499: "Devonian land-sea interaction:

evolution of ecosystems and climate” (Z. Pereira).

Presidente da Subcomissão de Esporos e Pólenes do CIMP -Commission

UGCG

Plano de Atividades 2012 97

Internationale de Microflore du Paléozoique, 2006-2014 (Z. Pereira).

Desde 2008, representante do CIMP no International Federation of Palynological

Societies (IFPS). O mandato foi prorrogado, por mais 4 anos (Z. Pereira).

No âmbito do SET-PLAN CCS EII, C.Rosa, participou em reuniões de trabalho na

DGEG, sobre os desenvolvimentos da iniciativa CCS EII e o enquadramento na

estratégia nacional, bem como nas reuniões internacionais onde se debate a

estratégia europeia em termos de CCS.

Elaboração da inventariação dos projectos de CCS a decorrer em Portugal, e

envio dessa informação ao SETIS para validação.

Reunião de apresentação formal da EERA e discussão de formas de colaboração

para o futuro, a 18 de Julho de 2011, em Alfragide.

Como representante do LNEG na iniciativa “Building a European Shale database”,

D. Rosa apresentou o projecto GASH (“Gas shales in Europe ”) a Formação da

Brenha no TNO em Utrecht (Países Baixos).

The ATLANTERRA LNEG activities: Archives, mapping surveys, geocaching and

Space Atlantic Mining Exchanges Documents. International Meeting on Atlanterra

Project. Castlecomer, Ireland, 30 Jun to 4 July.

No âmbito da EERA (European Energy Research Alliance) da Comissão Europeia

durante a conferência do SET PLAN realizada em Varsóvia em novembro de 2011,

foram lançados novos Joint Programmes (JPs) entre os quais 2 de interesse direto

para o LNEG:

• Pilhas de Combustível e Hidrogénio (Fuel Cells and Hydrogen)

• Armazenamento Energético (Energy Storage)

Serão dados os passos necessários para a integração do LNEG em pelo menos em

1 dos mencionados JPS, selecionando um ou mais SP´s integrando o grupo de

participantes/associados de acordo com ascompetências atuais. Os grupos de

trabalho nos temas sobre os eletrólitos, catalisadores e elétrodos de pilhas de

combustível e ainda sobre diagnóstico, mecanismos de degradação e validação

de modelos, tomando em consideraçãotambém os sistemas estacionários, estão

no cerne dos interesses e competências do LNEG. Os interesses no JP do

armazenamento prendem-se com os grupos de trabalho associados ao

armazenamento químico e eletroquímico de energia e com a ênfase a dar às

tecnologias híbridas e sua interface com outras tecnologias renováveis

UPCH

Plano de Atividades 2012 98

A URMG, em 2011, foi coorganizadora, conjuntamente com a Agência de

Inovação e com a DireçãoGeral de Energia e Geologia, de um Mini-Fórum

IBEROEKA, apoiado pela rede CYTED, sobre a valorização de recursos minerais

associados aos pegmatitos litiníferos. Prevê-se que na continuação deste Mini-

Fórum, se potenciem as sinergias identificadas entre Portugal e Brasil neste

domínio, através da formalização de uma candidatura IBEROEKA de um projeto

que abranja todas as fases do ciclo de vida e cadeia de valor acrescentado dos

recursos minerais suscetíveis de ocorrem em pegmatitos litiníferos, com vista ao

aproveitamento integral deste recurso.

Dando continuidade ao trabalho de cooperação decorrente da qualidade de

membros dos EuroGeoSurveys, a URMG irá em 2012 manter as suas

representações nos Mineral Resources Expert Group, INSPIRE Expert Group e

Geochemistry Expert Group daquela associação Europeia, participando em todos

os trabalhos e solicitações decorrentes das atividades destes grupos,

nomeadamente, a organização em setembro de 2012 da reunião anual do

Geochemical Expert Group da EuroGeoSurvey.

A representação na Rede Mineria XXI integrada na rede CYTED no próximo ano

será materializada através da participação numa conferência internacional e

submissão de uma comunicação.

A URMG, através da participação de um dos seus investigadores no grupo de

avaliação na especialidade de Química do European Syncrotron Radiation Facility,

participará em dois momentos de avaliação de candidaturas.

Participação no GMES (Global Monitoring for Environment and Security) User

Forum PT.

URMG

De notar que os Objetivos OO1 e OO2 decorrem do Plano Orçamental para 2012, cujas

metas em 2011 se propõem iguais às de 2011 tendo em conta a diminuição de recursos

humanos afetos (ca. 10%) e orçamentais gerais.

OObjetivo (OO3) compreendia no QUAR de 2011 “ Participar em ações internacionais

de caráter estratégico para o desenvolvimento tecnológico, investigação científica e

inovação” com os indicadores apenas sobre as redes EERA, EGS, IEA e Cyted. Tem para

2012 uma descrição mais simplificada e também mais abrangente: “Desenvolver Ações

de âmbito Internacional.”, com dois Indicadores: o Ind. 6. Participar com funções

executivas em projetos / programas internacionais, que inclui EERA + EGS + IEA + ESEIA

Plano de Atividades 2012 99

e o Ind. 7. Cooperar como Perito em Redes e Grupos de Trabalho internacionais, que

abrange o Cyted + EUGCC Clean Network + representações internacionais e Grupos de

Trabalho. Assim, destacam-se as responsabilidades de Presidência e outros mandatos

de responsabilidade executiva nos comités internacionais, das participações em

programas, grupos de trabalho, acordos de cooperação e outras ações consideradas

mais comuns.

Os possíveis fatores de desvio identificados estão relacionados essencialmente com as

restrições orçamentais relativamente a deslocações para as referidas representações.

Acresce ainda explicar que o decréscimo aparente das metas no QUAR 2012 não

corresponde à realidade do seu histórico desagregado, pois se somarmos as metas dos

Ind 6, 7 e 8 (45+30+11= 86) obtemos um valor superior ao histórico do Ind 8 = 51, o que

mostra que a agregação mais completa vai evidenciar algumas participações que a

instituição tinha e tem e não estavam refletidas no QUAR Público- apenas no QUAR

Global interno. O LNEG está, de fato, a aumentar o número das suas participações

internacionais e a qualidade das mesmas.

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 2

4. Incentivar parcerias internacionais para

atividades de I&DT&I e organização de eventos

técnicos e científicos

8. Novos eventos e

parcerias internacionais 11

Atividade Unidade Orgânica

Foi submetida em 2011uma candidatura de coordenação para um Projeto denominado

Rede IberoAmericana MATyMAR – Materiais na Exploração das Energias do Mar (Programa

CYTED) que contou com a participação de 7 Países de 11 instituições e com o apoio de 7

empresas (REN e EDPInovação de Portugal, Petrobrás e Akzonobel do Brasil, Ecopetrol da

Colômbia, Enel de Espanha e Latiza do Perú). Caso esta candidatura seja aprovada poderá

conduzir à constituição de grupos de trabalho internacionais promovidos pelo CYTED.

LMR (UEP)

Plano de Atividades 2012 100

CA-RES. Acompanhamento dos trabalhos da “Concerted Action on Renewable Energy

Sources”, em particular do Working Group 10 – Garantias de Origem. Participação em

Meeting internacionais. Condicionado à disponibilidade de verba, tendo em conta outras

participações do LNEG nesta Ação Concertada.

CNREN. Continuação da participação na Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional,

numa perspetiva de assegurar o desenvolvimento do setor energético em harmonia com o

território e tendo em conta a necessidade de mitigação e adaptação às alterações

climáticas. Atividade dependente do entorno institucional.

ENAAC. Participação nas atividades de conceção de políticas e medidas de adaptação, em

particular as que se relacionam direta ou indiretamente com o setor energético.

Continuação da participação no painel científico do sub-grupo Ordenamento do território e

Cidades. Nova atividade: colaboração no sub-grupo Energia. Atividades dependentes do

entorno institucional.

UAEAC

Promover e participar em eventos internacionais no âmbito da Rede Temática SIADEB

(Desenvolvimento de Biorrefinarias) do Programa Iberoamericano CYTED, ena ação COST no

âmbito de Utilisation of Biomass for Sustainable Fuels & Chemicals (UBIOCHEM) CM0903.

UB

Participar em novos eventos e parcerias internacionais (nº de novos eventos) UEAC

Projeto PLANAGEO – Parceria internacional para a elaboração de cartografia geológica em

Angola à escala 1:200 000.

Projeto “Geologia e Recursos Geológicos do SW de Angola.

Projeto 25 Anos de Cooperação entre Portugal e Moçambique, cofinanciado pelo IPAD.

Les principaux événements pétrologiques du paléozoïque inférieur au Maroc e et au

Portugal: des implications géodynamiques. (Preparação de projeto a apresentar a

financiamento FCT/CNRST

Quaternary Ative Faults Database of Iberia v.2.0 (input form)”, relativa às falhas com

atividade no Quaternário (no território continental português), desenvolvida pelo IGME

(Instituto Geológico y Minero de España), no âmbito do Protocolo estabelecido pelo LNEG

com aquela instituição

UGCG

Plano de Atividades 2012 101

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 1

5. Assegurar a divulgação da atividade

de investigação científica e tecnológica

9. Publicações em revistas científicas

com arbitragem e pedidos de

patentes

150

10. Número total de objetos no

repositório técnico e científico 1200

Atividade Unidade Orgânica

Para além das publicações em revistas científicas, o LMR é o responsável pela edição de

uma das Revistas Técnico-Científicas, com arbitragem, mais antigas do País, a Revista

“Corrosão e Proteção de Materiais”. É objetivo para 2012 manter a sua edição trimestral.

LMR (UEP)

Publicação de 29 artigos científicos com arbitragem científica e de 4 pedidos de Patentes, na

área da Bioenergia.

UB

Publicação de 10 artigos em revistas cotadas no “citation index”, como forma privilegiada

de divulgar resultados dos projetos em curso nas temáticas envolvendo investigação sobre

“novos materiais” com base em estruturas cristalinas com propriedades específicas,

petrologia e geoquímica de unidades geológicas com potencial para recursos em minerais

de alta tecnologia, geoquímica ambiental, química isotópica e estudos de materiais

inorgânicos presentes em poluentes atmosféricos. Em duas destas áreas serão concluídas

Teses de Doutoramento em 2012.

Resultados de outros trabalhos de investigação sobre as caraterísticas químicas,

mineralógicas e tecnológicas dos depósitos de bacias sedimentares, caraterização de rochas

ornamentais, tecnologia do processamento mineral e trabalhos de avaliação das condições

de higiene e segurança ocupacional serão alvo de publicação em outras revistas e eventos

científicos e tecnológicos, em geral com arbitragem científica.

UCTM-Lab

Publicações em revistas científicas com (e sem) arbitragem e locais UEAC

Publicação de 16 artigos, um livro e dois pedidos de patente UEP

Publicação de um artigo com base nos resultados obtidos sobre limpeza e melhoramento

dos gases de gasificação para produção de hidrogénio.

Publicação de um artigo com base nos resultados do projeto COMET.

Publicação de um artigo baseado nos resultados do projeto Ktejo.

UEZ

Plano de Atividades 2012 102

Publicação de artigo sobre a formação e destruição dos NOx em chamas.

Publicação de um artigo sobre o Modelo cinético de formação e destruição dos óxidos de

azoto em chamas.

Publicação de um artigo com base nos resultados no trabalho de 3 Teses de Doutoramento.

Publicação de um artigo com base nos resultados do projeto Ecocombustível

Publicação de um artigo sobre limpeza e melhoramento de gases de gasificação, respeitante

a dados já existentes

Publicação de um capítulo de livro sobre o potencial reutilização de pneus usados.

Quatro publicações em conferências/seminários nas áreas de atuação da UEZ, financiados

por projetos.

Os possíveis fatores de desvio identificados estão relacionados essencialmente com

possibilidade de os artigos não serem aceites, o processo de revisão ser mais extenso que o

esperado e com potenciais restrições orçamentais relativamente a deslocações para as

apresentações em conferências/seminários.

Publicação de todos os resultados técnico-científicos em revista da especialidade com

arbitragem interpares nacionais e internacionais.

UGCG

Publicação de resultados científicos em livros de resumos e atas de congressos e simpósios.

Publicação de 2 Tomos da revista Comunicações Geológicas, de 2 Notícias Explicativas e de

duas Folhas da Carta Geológica de Portugal à escala 1:50 000.

Inserção em base de dados de 10 000 registos

Publicação de 10 artigos em revistas internacionais com arbitragem:

Um artigo no âmbito do projeto SIME sobre degradação e envelhecimento decélulas de

combustível do tipo PEM, a publicar no International Journal of Hydrogen Energy ou

equivalente.

Um artigo no âmbito das células passivas de metanol direto, projeto Micropilhas,projeto

FCT, a publicar no International Journal of Energy Research ou equivalente.

Um artigo no âmbito de novos processos de eletrodeposição utilizando líquidos iónicos -

Projeto IOLISURF, projeto FCT, a publicar no Thin Solid Films ou equivalente.

Um artigo no âmbito dos novos elétrodos de alta área específica para evolução do oxigénio

a utilizar em células de combustível regenerativas - projeto REGENERA, projeto FCT, a

publicar no Journal of Applied Eletrochemistry ou equivalente.

Um artigo no âmbito da produção de hidrogénio a partir de borohidretos emreatores batch-

Projeto A. Silva Matos/SIME, a publicar no International Journal of Hydrogen Energy ou

equivalente.

UPCH

Plano de Atividades 2012 103

Um artigo no âmbito do projeto de novos catalizadores e suportes de xerogel de carvão

para células de combustível autilizar em DMFCs- Projeto MESOPOROUS, a publicar no

International Journal of Hydrogen Energy ou equivalente

Um artigo no âmbito do projeto das Novas Matrizes Quelantes, Projeto FCT, apublicar no

Current Medicinal Chemistry.

Um artigo no âmbito do projeto HYPEM, projeto FCT, no âmbito da modelação do efeito dos

campos de fluxo de pilhas PEM de alta temperatura, a publicar no Journal of Fuel Cells ou

equivalente.

Um artigo em revista com arbitragem no âmbito do projeto A Silva Matos, gestãoda água na

produção de hidrogénio a partir de borohidretos em reatores batch, a publicar no

International Journal of Hydrogen Energy ou equivalente

Um artigo em revista no âmbito dos novos materiais para membranas em pilhas de

combustível PEM de alta temperatura, projeto HYPEM, FCT.

20 publicações em revistas científicas com arbitragem UPCS

Publicação e divulgação de uma série de artigos em revistas cotadas no “citation índex”

como forma privilegiada de divulgar resultados de projetos em curso, monografias e

capítulos de livros

URMG

Objetivo

Estratégico Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 2

6. Apoiar o estado português e seus agentes na

prossecução, desenvolvimento e implementação

de políticas públicas relacionadas com as áreas de

energia, geologia e minas

11. Planos Nacionais e

Estudos de Impacto

Ambiental de apoio a

políticas públicas

35

12. Pareceres e relatórios

técnicos efetuados de

apoio à elaboração de

políticas públicas

130

Atividade Unidade Orgânica

Montagem de um modelo de prospetiva para o setor energético, com base na ferramenta

LEAP, para apoio à DGEG e Secretaria de Estado da Energia. Requer em separado modelos

de atividade setorial: demografia, frota de veículos, parque habitacional. Dependente de

financiamento para aquisição de licenças de utilização de software.

UAEAC

Plano de Atividades 2012 104

Pareceres, Estudos, e participação em Comissões de desenho e revisão de Políticas Públicas.

Imprevisível, mas historicamente cerca de 3 por ano. Variável conforme as solicitações.

SolTerm: Software de apoio ao Sistema Nacional de Certificação de Edifícios. Historicamen-

-te também usado em sistemas de incentivos ao Solar térmico. Continuação da distribuição,

manutenção, refrescamento de bases de dados, e assistência técnica. Atividade

dependente das solicitações e do enquadramento em regulamentos e iniciativas do Estado.

EEGO FER. Implementação e arranque efetivo em 2012 da Entidade Emissora de Garantias

de Origem (EEGO) para a eletricidade e energia para aquecimento e arrefecimento de

fontes de energias renováveis (FER). Dependente de enquadramento institucional estável e

atribuição de financiamento suficiente, em particular para o registo nacional de Garantias

de Origem. Conexão a um sistema europeu, e à rotulagem da eletricidade pela ERSE.

Pareceres de participação em Consultas Públicas. Imprevisível, mas historicamente 3 a 5 por

ano. Variável conforme as solicitações da Tutela e Consultas Públicas lançadas.

Apoiar o Estado elaborando 5 estudos/pareceres nas áreas de biocombustíveis e biomassa

para energia, sendo o fator de desvio dependente do nº de solicitações que se receber por

parte da tutela.

UB

A Sociedade Portuguesa de Acústica é o Organismo de Normalização Setorial (ONS) para a

área da Acústica, Vibrações e Choques. A contribuição da UCTM-Lab circunscreve-se à

participação na SPA-CT28 que é a subcomissão dedicada à Acústica Ambiental (emissão de

pareceres e relatórios técnicos da medição e avaliação do ruído ambiente).

UCTM-Lab

Atividades de apoio a políticas públicas (5)

Comissões de avaliação de apoio a políticas (4)

Planos nacionais e estudos de impacto ambiental de apoio a políticas públicas (1)

Participação em grupos de trabalho nacionais no âmbito da normalização (1)

Modelos e software desenvolvidos de apoio a políticas públicas (2)

Pareceres e relatórios técnicos efetuados de apoio à elaboração de políticas públicas (3)

UEAC

Intervenção na área da Tecnologia das Cortiças através da integração em comissões

técnicas no âmbito da normalização e desenvolve atividade específica de apoio a políticas

públicas no domínio da sustentabilidade da fileira da Cortiça.

UEP

Participação na ONS (CT 178) – Ventilação de Edifícios com Aparelhos a Gás e na CT da

Biomassa, tendo previsto desenvolver uma ferramenta de cálculo (software) de referência,

dedicado à análise da eficiência energética de equipamentos térmicos geradores de calor

(caldeiras de água quente, vapor, termofluido, ar quente, gases quentes, motores

térmicos).

UEZ

Plano de Atividades 2012 105

Dar resposta a solicitações do Ministério da Economia e do Emprego, sobre pareceres e

relatórios técnicos de apoio à elaboração de políticas públicas.

Participação em Comissões de Avaliação de Estudos de Impacte Ambiental com elaboração

de pareceres, solicitados pela APA e CCDRs, participação em Comissões de

Acompanhamento da Elaboração e Revisão de PDMs e na elaboração de PDAs – Propostas

de Definição de Âmbito e projetos diversos. Neste campo, onde o trabalho a desenvolver

está dependente da procura, prevê-se que, tendo em conta a situação económica do país, o

nº de participações diminua.

Dar resposta a pedidos de informação para as empresas privadas e públicas, sobre

Geologia, Geomorfologia e Tectónica

UGCG

Um dos fatores em que as Câmaras Municipais apostam cada vez mais aquando da revisão

dos seus Planos Diretores Municipais são os recursos minerais existentes ou potenciais dos

respetivos concelhos. A URMG tem um papel fundamental na definição e inventariação dos

mesmos recorrendo às bases de dados que detém para auxiliar na melhor definição da

preservação dos recursos e potenciar a riqueza dos concelhos.

URMG

EFICIÊNCIA

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 1

7. Desenvolver atividades de investigação

científica e tecnológica, de âmbito nacional

e internacional de transferência de

conhecimento para o setor económico

13. Projetos de Investigação,

Desenvolvimento e Inovação em

curso 0,98

Atividade Unidade Orgânica

Durante o ano de 2012, no âmbito da atividade de investigação, desenvolvimento

tecnológico e inovação, as Unidades darão continuidade aos vários projetos e contratos

em execução, enquadrados nas seguintes áreas temáticas:

Sistemas de Produção de Energia

Eficiência Energética

Todas as

Unidades

Plano de Atividades 2012 106

Análise Energética

Geologia para a Valorização do Território

Recursos Endógenos

Riscos Geológicos e Ambiente

Tecnologias inovadoras estratégicas

Implementação das orientações estratégicas

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 1

8. Prestar serviços ao mercado para assegurar

receita própria do LNEG, através de contratos

diretos de prestação de serviços, formação

técnico-científica e assistência técnica e

tecnológica

14. Ações de prestação de

serviços, projetos de ATT e

ações de formação técnica

especializada

0,56

Atividade Unidade Orgânica

Está previsto, para além da atividade de prestação de serviços (realização de 80 ensaios),

organizar uma ação de formação técnica especializada para as empresas no domínio dos

Materiais e Revestimentos direcionado para a durabilidade de materiais.

LMR (UEP)

Mapa Solar y Eólico de Venezuela y Dominica. Outros, dependente de solicitações externas. UAEAC

A UB possui como objetivo executar 7 projetos de ATT com empresas nacionais nas áreas

dos Biocombustíveis Líquidos e Gasosos (Biogás), entre os quais se destacam:

BIOPORTDIESEL – estudo da sustentabilidade de várias cadeias de valor para a produção de

biodiesel;

ALFAETILICO – estudo de um processo de segunda geração para produção de

biocombustíveis a partir de polpa de alfarroba que não compete com a produção alimentar;

Avaliação do potencial de óleos alimentares /azeites usados para a produção de biodiesel e

das emissões de GEE resultantes dessa produção; com APED – Associação Portuguesa de

Empresas de Distribuição;

AdeLab – Avaliação de desempenho de Laboratórios;

RXLEN - Identificação de Elementos e de Constituintes Cristalinos de Incrustações existentes

em Instalações de Produção de Energia Elétrica;

CCR - Caraterização de combustíveis reciclados.

UB

Plano de Atividades 2012 107

Projetos ATT contratualizados – 2

Processamento de amostras – 2500

Emissão de relatórios analíticos – 650

Projetos / Atividades e fatores de desvio: aatividade de ATT na UCTM-Lab é englobada pela

definição de “atividades laboratoriais nos domínios analítico, experimental e tecnológico” e

tem como base o paradigma tecnológico “inovar nas aplicações”, no sentido em que a

preservação dos recursos minerais, a sua exploração racional e as mais-valias têm que ser

atingidas com introdução de níveis elevados de tecnologia.

Esta atividade assume várias formas de cooperação com os agentes do setor, desde a

disponibilização de serviços de análises (químicas, mineralógicas e tecnologias) até a

realização de ações de transferência de tecnologia por contrato. As áreas de atuação nas

quais estão planeadas ações em 2012 são as seguintes:

•Química mineral sobre vários jazigos e ocorrências minerais do território nacional,

incluindo os recursos hidrominerais;

UCTM-Lab

•Química mineral sobre vários jazigos e ocorrências minerais do território nacional,

incluindo os recursos hidrominerais;

•Estudos mineralógicos recorrendo a técnicas de microscopia, microssonda e difração

deraios‐X e investigação sobre fases minerais complexas portadoras de elementos menores

e/ou minerais de alta tecnologia – geoquímica mineral e de rocha total, sulfuretos

polimetálicos, pegmatitos diferenciados com elevados níveis de especialização em

determinados elementos;

•Apoio à cartografia geológica e a estudos de petrogénese, contribuindo para a

caraterização de fases mineralógicas com significado especial na modelagem dos maciços

rochosos, quer como fenómenos da crusta, quer como processos geradores de recursos

geológicos;

•Caraterização de rochas utilizadas com fins ornamentais e estudos sobre a funcionalidade

desses materiais aplicados em obra, nomeadamente questões de alterabilidade face ao uso

ou à intempérie;

•Caraterização dos minerais de argila e outros minerais industriais presentes na composição

das matérias‐primas minerais não‐metálicas, quer em amostras fornecidas pelas empresas,

quer em estudos realizados sobre as formações geológicas produtoras ou frentes de

desmonte.

Ações de prestação de serviços, projetos de ATT e ações de formação técnica. UEAC

Prestação de ATT e estudos de valorização termoquímica de biomassa e resíduos, UEZ

Plano de Atividades 2012 108

colaboração com a ADENE no domínio da Formação no domínio da Energia e Ambiente.

Contratos de prestação de serviços na área da Eficiência Energética e Ambiente.

Continuação da aplicação das 36 metodologias e técnicas analíticas instaladas e

desenvolvimento de metodologia para análise química dos produtos formados durante os

ensaios de hidrogenação.

Prestação de serviços de cartografia geológica em zonas e regiões fora das escalas de

missão.

Venda de cartografia geológica em papel e digital.

Formação profissionalizante.

Colaboração em ações de formação académica (Mestrados, Doutoramentos e Pos-Doc)

Prestação de serviços para elaboração de lâminas delgadas/polidas de rochas duras

coerentes e não coerentes para observação microscópica e análise química de minerais.

Moagens de amostras de rocha para determinação geoquímica de rocha total, e separação

de minerais.

UGCG

As ações de prestação de serviços são agrupadas no projeto ATT que para além de incluirem

os serviços de assistência técnica e consultoria engloba também ações de formação técnica

especializada, por exemplo, Curso Pilhas de Combustível e Hidrogénio no âmbito de ação de

formação promovida pelo LNEG, AP2H2 e ISQ, a realizar-se em 2012.

Considera-se também aqui nesta secção a Organização de Conferências como ação de

formação/divulgação. No ano de 2012 está prevista a organização de uma Conferência no

âmbito do Hidrogénio no seguimento das realizadas anualmente em estreita colaboração

com a Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio. Proceder-se-á também à

organização do HYCELTEC 2013 a realizar em Lisboa.

Colabora-se no Scientific Advisory Commitee do ASST (Aluminium Surface Science and

Technology) desde a sua Fundação estando agora prevista a realização da sua VI Edição em

maio de 2012.

UPCH

ATT e propostas novas a realizar a clientes UPCS

Trata-se de objetivo com um elevado nível de incerteza associado, pois a conjuntura

internacional do mercado dos metais dita fortemente o impulso da prospeção mineira a

nível global, condicionando igualmente, a situação em Portugal. As metas também

dependem da disponibilidade financeira e programação de trabalhos por parte das

empresas que têm contratos de prospeção e pesquisa atribuídos, correspondendo, assim,o

objetivo fixado a uma média conservadora das ações dos últimos anos.

No âmbito dos trabalhos de geofísica a proposta apresentada inclui a realização de novos

URMG

Plano de Atividades 2012 109

trabalhos e a reinterpretação de dados já adquiridos que podem ser trabalhados com novas

ferramentas face aos melhoramentos informáticos constantes.

Nºde ações de prestação de serviços de sondagem: 10

Nºde metros de sondagem: 2000

Nºde sondagens: 40

Nºde piezómetros: 5

Nº de áreas intervencionadas: 5

US

Cabe aqui um comentário sobre os fatores da variabilidade dos desvios nas metas nos

Indicadores 11 a 14.

Os Pareceres e Relatórios técnicos para apoio às Políticas públicas, bem como os

Projetos de IDI e ATT, e as Ações de Prestação de serviços e de formação especializada,

tal como definidos até ao presente, dependem de terceiros: dos atrasos na aprovação

dos OEs, das alterações governamentais, das fontes de financiamento nacionais e

comunitárias, quer na aprovação de candidaturas para IDT+I, pelas entidades quer na

procura dos serviços do LNEG, pelos organismos da administração central e regional do

Estado e pelo setor económico.

Olhando para a evolução dos ndicadores 11 e 12 desde 2010 até 2012, há um

decréscimo no valor absoluto das suas metas, que aparentemente traduz uma

diminuição da atividade. Ora, ambos os casos estão restringidos na sua expressão pela

crise financeira conjuntural, e acrescidos de uma limitação na sua execução pela

diminuição de cerca de 36% dos recursos afetos no LNEG desde 2010 a 2012-

nomeadamente, situações de saída e aposentação de investigadores (12%) e técnicos

altamente especializados (24%). A consideração de outras definições para a expressão

destes Indicadores, bem como dos que dependem das políticas públicas (Indicador11 e

12) está em curso, através de um amplo debate interno e introdução, por exemplo, de

tempos de resposta, no caso da emissão de todo o tipo de Pareceres.

No caso específico do Indicador 13, há uma dependência adicional, da abertura de

candidaturas. Uma das fontes de financiamento que se traduz em mais variações

Plano de Atividades 2012 110

numéricas é a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) que abrirá novas

oportunidades de concurso em 2012, refletindo-se à posteriori neste Indicador.

No Indicador 14, as equipas com maior intervenção previram um fator de resposta em

2012<ca. 36 % (24+12) do que em 2010 (1,55:0,56), proporcional à perda de recursos

técnico-científicos. As possibilidades de recuperação da capacidade de resposta serão

avaliadas a meio do ano, na monitorização intercalar.

Ainda relativamente ao Indicador 14, considerou-se viável aumentar o Valor Crítico ao

máximo histórico de 1,55 (acima da meta para 2012) dado que as variações que

estavam em baixa em 2011 fruto da conjuntura, podem ter condições de alguma

recuperação em 2012, estando instalada uma task force interna para um plano de

recuperação da capacidade de resposta às solicitações, apesar do défice em recursos.

QUALIDADE

Objetivo

Estratégico Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 3 9. Melhoria de produtos, serviços e

processos para o exterior

15. Avaliar satisfação dos clientes

externos

3,5

Atividade Unidade Orgânica

Implementação do questionário de satisfação dos clientes externos idêntico ao dos anos

anteriores: estudo da evolução dos resultados, com coordenação do Gestor da Rede de

Laboratórios Acreditados

LAQ

LES

LMR

UCTM-Lab

Promoção do acesso à informação através da elaboração e disponibilização de Bases de

Dados,

Melhoria do controle dos conteúdos, do design e dos custos de produção das publicações

Fornecimento de conteúdos sobre geologia para o portal do LNEG

UGCG

Plano de Atividades 2012 111

Objetivo Estratégico

Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 3 10. Melhoria de produtos,

serviços e processos internos

16. Avaliar satisfação dos clientes internos 2,5

17.Assegurar atividades de formação e

qualificação dos recursos humanos

20%

18. Melhoria dos instrumentos de

avaliação de atividade

1

Atividade Unidade Orgânica

Melhoria e implementação dos 2 instrumentos para avaliação da satisfação interna

concebidos e implementados em 2011

UAPF-DPI

Garantir o acesso efetivo dos trabalhadores à formação de acordo com a RCM

Nº89/2010 através de um Plano de Formação adequado às necessidades identificadas

DGO-UGRH

DPI-UAPF

Implementação de Ferramenta Tecnológica para registo e monitorização de toda a

atividade (Forgest) na vertente de planeamento e acompanhamento da atividade

UPGA-DPI

Implementação de Ferramenta Tecnológica para registo e monitorização de toda a

atividade (Forgest) na vertente de execução financeira

DGO

Implementação da ferramenta GeADAP para SIADAP 1,2,3 UAPF-DPI

UGRH-DGO

Objetivo

Estratégico Objetivo Operacional Indicador Meta

OE 3 11. Assegurar desempenho dos

laboratórios, relativamente aos

serviços que prestam

19. Implementação do Manual da

Qualidade comum aos laboratórios

acreditados pelo IPAC

50%

Atividade Unidade Orgânica

O Laboratório de Materiais e Revestimentos participa desde 2010 na Criação da Rede de

Laboratórios Acreditados do LNEG. Em 2012 prevê-se a total integração e a implementação

do Manual da Qualidade comum aos 3 Laboratórios dos LNEG

LMR (UEP)

Plano de Atividades 2012 112

O Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente da UB sucedeu ao Laboratório de Análise

Química que é um Laboratório Acreditado pelo IPAC desde 1990. Faz parte do grupo de

laboratórios que têm colaborado na constituição da Rede de Laboratórios Acreditados do

LNEG. O LBA mantém um Sistema de Gestão em funcionamento e prevê-se para o ano de

2012 uma extensão do seu âmbito de acreditação às áreas do Biogás e do Biodiesel.

UB

Manutenção do Sistema de Acreditação de ensaios da UCTM-Lab (ISO 17025)

Participação em Ensaios ECI – 4; Metodologias analíticas – 3

UCTM-Lab

A meta fundamental a atingir neste objetivo é a manutenção da Acreditação de Ensaios

praticados na rede de laboratórios acreditados do LNEG, através do cumprimento dos

requisitos da Norma NP EN ISO 17025, com o respetivo reconhecimento externo.Para

este efeito os laboratórios definem anualmente um conjunto de objetivos da Qualidade

que, embora naturalmente alinhados com os objetivos estratégicos e operacionais do

LNEG, têm por objetivo responder a requisitos fundamentais da Norma. Por exemplo,

no caso da UCTM-Lab, nesses objetivos tem particular destaque a participação em

ensaios ECI para aferição dos níveis de desempenho analítico, bem como o

desenvolvimento e/ou melhoria das metodologias que fazem parte da capacidade

analítica e experimental existente e disponibilizada para terceiros.Neste objetivo inclui-

se também a atividade de organização de ensaios ECI, em parceria com a RELACRE.Para

2012 está agendado um conjunto significativo de ECIs, que inclui 3 ensaios

internacionais com mais de 8 distribuições de amostras durante o ano, bem como um

programa de desenvolvimento de novas metodologias analíticas ou melhoria de

metodologias existentes.

Plano de Atividades 2012 113

VII – RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

RECURSOS HUMANOS

Assim, para o desenvolvimento das atividades programadas para 2012, o LNEG conta

com 471 trabalhadores, dos quais 382 são trabalhadores com “contrato de trabalho em

função pública“, 82 são bolseiros e 7 são trabalhadores com contrato de avença.

Por outro lado, verifica-se que do total dos trabalhadores com “contrato de trabalho

em função pública por tempo indeterminado“, 112 pertencem à carreira de

investigação (31%), 98 à carreira técnica superior (28%), 94 à carreira de assistente

técnica (26%) e os restantes 53 trabalhadores às outras carreiras / cargos.

Trabalhadores

em

CTFPTRC

Trabalhadores

em

CTFPTRI

Dirigentes InvestigaçãoTécnico

SuperiorInformático

Assistente

Técnico

Assistente

OperacionalInvestigação Investigação

Conselho Diretivo 4 1 5 1 4 1 0 0 16 0 16

Laboratório de Energia 0 94 28 3 18 2 13 5 163 1 164

Laboratório de Geologia e Minas 2 16 42 3 35 18 4 3 123 5 128

Museu Geológico 0 0 1 0 3 0 0 0 4 0 4

Departamento de Gestão e

Organização4 0 13 4 29 7 0 0 57 1 58

Departamento de Planeamento

e Informação1 1 9 3 5 0 0 0 19 0 19

11 112 98 14 94 28 17 8 382 7 389

Observações: CTFPTI - Contrato de trabalho em Funções Públicas por Tempo Indetermiando

CTFPTRC - Contrato de trabalho em funções públicas - Termo resolutivo certo

CTFPTRI - Contrato de trabalho em funções públicas - Termo resolutivo incerto

QUADRO - DISTRIBUIÇÃO DOS TRABALHADORES POR TIPO DE CARREIRA / CARGO E ESTRUTURA ORGÂNICA

Avença Total

Total

Total

Trabalhadores

em

CTFP

Trabalhadores em CTFPTI

Estrutura Orgânica

Plano de Atividades 2012 114

Relativamente à distribuição dos trabalhadores pela estrutura orgânica do LNEG,

constata-se que aproximadamente 2/3 estão afetos aos Laboratórios, apresentando o

Laboratório de Energia um peso de 43% e o Laboratório de Geologia e Minas um peso

de 32%, relativamente ao total dos trabalhadores.

No que concerne aos bolseiros, e no âmbito do papel do LNEG, enquanto interface

entre o mundo académico e o mundo profissional, na constituição de uma plataforma

com o tecido industrial e empresarial, está previsto, entre renovações e a abertura de

novos concursos para a atribuição de bolsas, o acolhimento de 82 bolseiros.

Prevê-se, neste âmbito, que as habilitações literárias mais representativas destes

bolseiros sejam a dos mestrados com um peso de 47%, seguindo-se a dos licenciados

com um peso de 44% e a dos doutorados com um peso de 7 %.

Plano de Atividades 2012 115

Relativamente à distribuição dos bolseiros pela estrutura orgânica do LNEG, verifica-se

que, estão, na sua quase totalidade afetos às áreas de investigação (96%),

apresentando o Laboratório de Energia um peso de 68% e o Laboratório de Geologia e

Minas um peso de 28% relativamente ao total dos bolseiros.

Doutorados Mestrados Licenciados Bacharels 12º Ano

Laboratório de Energia 4 28 22 1 55

Laboratório de Geologia e Minas 2 10 11 23

Departamento de Gestão e Organização 0 0 2 0 0 2

Departamento de Planeamento e

Informação0 0 1 0 1 2

6 38 36 1 1 82Total

Total

Habilitações Literárias

Estrutura Orgânica

QUADRO - DISTRIBUIÇÃO DOS BOLSEIROS POR HABILITAÇÕES LITERÁRIAS E ESTRUTURA ORGÂNICA

Plano de Atividades 2012 116

RECURSOS FINANCEIROS

O Orçamento Privativo do LNEG, aprovado para 2012, ascende a 23.423.439 euros (sem

cativações), que comparativamente com o de 2011 apresenta uma variação negativa de

3%, situação esta que reflete a tendência evolutiva de redução dos recursos financeiros

verificada ao longo dos últimos anos, e que tem nas transferências do Orçamento de

Estado o seu principal contributo, uma vez que as receitas próprias têm apresentado

crescimento.

( Unid.: euro )

FF 510

Receita própria do ano

FF 319

Tarnsferências de

Organismos

FF 480

Financiamento

UE

11.931.404 7.112.741 1.709.294 2.670.000

To

tal

11.931.404 23.423.43911.492.035

Receitas Próprias

Transferência

do OE

Orçamento de Funcionamento

Total

Orç

am

en

to P

rivati

vo

QUADRO - ORÇAMENTO PRIVATIVO PARA 2012

Plano de Atividades 2012 117

Deste montante orçamentado, 52% diz respeito a transferências do Orçamento de

Estado, 30% a receitas próprias do ano, 7% a fundos nacionais associados a projetos

I&D cofinanciados e 11% diz respeito a fundos comunitários associados a projetos de

I&D cofinanciados

Para a efetiva concretização deste orçamento, prevê-se que:

58% das receitas previstas arrecadar, sejam provenientes de transferências correntes da Administração Central, decorrentes na sua quase totalidade de transferências do Orçamento de Estado;

15% de outras receitas correntes;

11% de fundos comunitários associados a projetos de I&D cofinanciados;

8% de prestação de serviços, nomeadamente “ estudos, pareceres, projetos e consultadoria, vistoria e ensaios e serviços de Laboratório;

4% de transferências de Instituições s/fins lucrativas, associadas a projetos de I&D cofinanciados;

e 4% sejam provenientes de taxas, venda de bens, rendas e reposições não abatidas nos pagamentos.

Gráfico - Orçamento Privativo para 2012

52%

30%

7%

11%

Transferência do OE Receita própria do ano Transferências de Organismos Financiamento UE

Plano de Atividades 2012 118

( Unid.: euro )

DESIGNAÇÃO MONTANTES

Taxas 630.000

Transferências Correntes 15.091.842

Administração Central 11.961.573

Instituíções s/Fins Lucrativos 936.950

União Europeia 2.193.319

Venda de Bens 116.000

Serviços 1.855.000

Rendas 16.000

Outras Receitas Correntes 3.500.000

Transferências de Capital 2.155.806

Administração Central 1.679.125

União Europeia 476.681

Reposições não abatidas nos Pagamentos 58.791

TOTAL 23.423.439

ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO

QUADRO - ESTRUTURA DA RECEITA DO ORÇAMENTO PRIVATIVO PARA 2012

Gráfico - Estrutura da Receita do Orçamento Privativo para 2012

59%

0%

11%

4%

3%

8%

0%

15% 0%

Taxas Transferências Administração Central Transferências Instituíções s/Fins Lucrativos

Transferências União Europeia Venda de Bens Serviços

Rendas Outras Receitas Correntes Reposições não abatidas nos Pagamentos

Plano de Atividades 2012 119

Relativamente à previsão da despesa orçamentada, prevê-se que 56% desta despesa

diga respeito a despesas com o Pessoal.

Salienta-se, que as transferências do Orçamento de Estado para financiamento desta

despesa com o Pessoal correspondem a 91% da respetiva estimativa, pelo que o

diferencial terá que ser financiado por receitas próprias do LNEG.

Significativas, são, também, as despesas estimadas para a “Aquisição de serviços“

(nomeadamente com os encargos com as instalações, a limpeza e higiene, a

conservação de bens e a locação de edifícios), que apresentam um peso de 20%

relativamente ao total das despesas orçamentadas.

Por outro lado, e no que concerne às despesas relacionadas com o pagamento de

bolsas, devidas pelas renovações e pela abertura de novos concursos para a atribuição

de novas bolsas, estima-se que estas representem 6% do total orçamentado.

Relativamente às restantes despesas, prevê-se que 8% se destinem à aquisição de

“Bens de capital “, 5% para “ Outras despesas correntes “, 3% para “Bens“ e 2% para

“Transferências para a Administração Central e instituições s/fins lucrativos “ e “União

Europeia e países terceiros e organizações internacionais“.

Plano de Atividades 2012 120

( Unid.: euro )

DESIGNAÇÃO MONTANTES

Despesas com o Pessoal 13.066.458

Remunerações Certas e Permanentes 10.749.373

Abonos Variáveis ou Eventuais 369.200

Segurança Social 1.947.885

Aquisição de Bens e Serviços 5.305.693

Aquisição de Bens 708.000

Aquisição de Serviços 4.597.693

Transferências Correntes 1.926.546

Administração Central 6.546

Instituíções s/Fins Lucrativos 300.000

Famílias ( Bolseiros ) 1.400.000

União Europeia, Países Terceiros e Organizações Internacionais 220.000

Outras Despesas Correntes 1.105.150

Aquisição de Bens de Capital 2.019.592

TOTAL 23.423.439

ORÇAMENTO DE FUNCIONAMENTO

PROPOSTA DE ORÇAMENTO PRIVATIVO PARA 2012

QUADRO - ESTRUTURA DA DESPESA DO ORÇAMENTO PRIVATIVO PARA 2012

Gráfico - Estrutura da Despesa do Orçamento Privativo para 2012

45%

2%8%3%

20%

9%

0%

1%

6%

5%1%

Remunerações Certas e Permanentes Abonos Variáveis ou Eventuais

Segurança Social Aquisição de Bens

Aquisição de Serviços Transferências Administração Central

Transferências Instituíções s/Fins Lucrativos Transferências para Famílias ( Bolseiros )

Transferências UE, Países Terceiros e Org. Internacionais Outras Despesas Correntes

Aquisição de Bens de Capital

Plano de Atividades 2012 121

VIII – PLANO DE FORMAÇÃO

O Plano de Frequência de Ações de Formação do LNEG, IP para 2012 ficou aquém do

que se desejaria, na medida em que as restrições orçamentais assim o obrigam. Com

efeito, muitas propostas de formação apresentadas, na sua maioria, indispensáveis à

aquisição de competências para melhoria do desempenho dos trabalhadores, não

puderam ser consideradas no ano de 2012, dado que o seu custo onerava para além do

possível, o orçamento disponível.

Por esse motivo, o Conselho Diretivo do LNEG, IP tentou apostar nas áreas que

considerou prioritárias e com maior deficite de competências. Para além do mais, na

senda da Resolução de Conselho de Ministros nº 89/2010, de 17.11, cujas orientações

passam, entre outros aspetos, pela necessidade de todos os trabalhadores terem

acesso a formação profissional até 2013, o Conselho Diretivo, selecionou, de entre os

trabalhadores com necessidade de formação, aqueles que não tinham tido formação

profissional nos últimos 3 anos.

A par da formação profissional destinada aos trabalhadores inseridos nas carreiras do

regime geral, o LNEG promoveu ainda, com o apoio do Conselho Científico, o plano de

frequência de ações de formação especializada e adequada aos trabalhadores providos

na carreira de investigação, ou ainda que providos em carreiras do regime geral,

desenvolvam as suas funções em áreas técnico/científicas.

Note-se que nesta sede não nos referimos à formação académica destes trabalhadores

ou dos bolseiros, informação tratada noutros pontos do presente Plano.

No plano das áreas técnico/científicas as ações de formação planeada decorrem dos

Projetos de Investigação em curso e das concretas necessidades previstas e planeadas.

No plano da segurança, higiene e segurança o Conselho Diretivo apostou nas ações de

primeiros-socorros, combate a incêndios, riscos químicos e riscos biológicos.

No plano dos serviços de apoio à atividade de investigação, a aposta incidiu sobre ações

de formação que visem o reforço de competências ao nível dos sistemas e tecnologias

de informação e ao nível da gestão administrativa e secretariado.

Plano de Atividades 2012 122

Para além do previsto no Plano de Frequência de Formação, poderão ocorrer outras

iniciativas da mesma natureza, não consideradas no Plano aprovado, e cuja necessidade

e/ou oportunidade venha a decorrer da atividade do organismo durante o ano de 2012.

LNEG, 29 de fevereiro de 2012

A Presidente do Conselho Diretivo,

Teresa Ponce de Leão

Plano de Atividades 2012 123

ANEXOS

Plano de Atividades 2012 124

ATIVIDADE CONTRATUALIZADA

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

MU

SEU

G

EOLÓ

GIC

O

Outras Atividades de C&T

Museu Geológico AC

OG

Ó

RG

ÃO

S D

E G

ESTÃ

O

Atividades Internas de Apoio

GP - Gestão das Participadas AC

VP - Valorização do Património AC

IDT / Investigação Científica

ENERGEO - Energia em Rede: Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia

QREN-POLisboa/POFC/SAMA

LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade QREN-POLisboa/POFC/SAMA

Outras Atividades de C&T

CDC&T - Centro de Difusão de Ciência & Tecnologia AC

CTCOI&RE - Cooperação Técnico-Cientifica em Organizações Internacionais e Redes de Excelência

AC

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EAC

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AD

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CLI

TIC

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Assistência Técnica e Tecnológica

Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas

AC

IDT / Investigação Científica

Climatologia avançada para Energia em Portugal AC

Outras Atividades de C&T

CNREN - Comissão Nacional para a Reserva Ecológica Nacional

AC

EEGO FER - Entidade Emissora de Garantias de Origem de eletricidade e energia para aquecimento e arrefecimento de fontes de energia renovável

AC

ENAAC - Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas

AC

Prospetiva em alterações climáticas e energia AC

UA

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GU

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SUB

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NEA

S

Assistência Técnica e Tecnológica

OEH - Outros Estudos Hidrogeológicos AC

IDT / Investigação Científica

CRUDE - Desenvolvimento de novas estratégias de amostragem, análise e modelação para caracterização da contaminação dos solos e águas subterrâneas por contaminantes orgânicos (Refª. PTDC/CTE-GEX/72959/2006)

PTDC 2006 (QREN-POFC)

Plano de Atividades 2012 125

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UB

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BA

U

NID

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MB

IEN

TE

Assistência Técnica e Tecnológica

ADeLab - Avaliação de desempenho de laboratórios AC

BIOFAL - Biogás-Fálcool AC

BIOPORTDIESEL - Avaliação das Emissões de Gases com Efeito de Estufa Resultantes da Produção dos Biocombustíveis a serem Comercializados pela Bioportdiesel

AC

CARGAS - Caracterização de Biogás AC

CAROLBIO - Caracterização de Óleos e Biocombustíveis

AC

CLEAN ENERGY - Consultadoria e assessoria técnico-científica para a instalação de uma unidade de produção de microalgas no CHILE

AC

ECO-SOROS AC

IPPDA - Implementação de Projetos piloto ou de demonstração de digestão anaeróbia para tratamento de efluentes domésticos e industriais

AC

LBA_A - ATT - Prestação de Serviços AC

LBA_B - Caracterização de Combustíveis AC

MAS - Monitorização de aterros sanitários e aproveitamento de biogás

AC

RefinOlea: Valorização integrada de resíduos AC

RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações existentes em instalações de produção de energia elétrica

AC UEP-LMR

SANEST - Monitorização Ambiental do emissário da guia

AC

VALORRIC - Valorização de Resíduos da Indústria Conserveira

AC

IDT / Desenvolvimento de Tenologia e

Engenharia

AMBSOTEN PORTUGAL - Protocolo específico de cooperação entre o INETI a AMBSOTEN Portugal

AC

CAROFUEL - Novo processo de produção sustentável de biodiesel: a biorefinaria da levedura Rhodotorula glutinis como fonte de biodiesel, biogás e carotenoides

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

NovasTecnolBiodiesel - Desenvolvimento de novas tecnologias de produção de biodiesel

AC

OLEICO+ - European awareness raising campaign for an environmentally sustainable olive mill waste management

LIFE+

Products from lignocellulose - Development of a process for the utilization both the carbohydrate and the lignin conten from lignocellulosic materials of annual plants for the production of valuable products

AC

↓ ↓

Plano de Atividades 2012 126

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

↓ ↓

UB

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BA

U

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STÍV

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TE

IDT / Desenvolvimento de Tenologia e

Engenharia

PROETHANOL2G - Integration of Biology and Engineeering into an Economical and Energy Efficient 2G Bioethanol Biorefinery

FP7 - Europeu UEZ

WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment Plant to Self Sustainable Integrated Platform for Wastewater Refinement

LIFE+

IDT / Investigação Científica

ALFAETÍLICO – Estudo da viabilidade técnica e económico-financeira de uma biorrefinaria de polpa de alfarroba através do aproveitamento integral da sacarose e da celulose para biocombustível

AC

BIOFFA - Produção de biocombustíveis por (trans)esterificação e hidrogenação de resíduos com elevado teor de ácidos gordos livres

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

UEZ

BIOPEPTIDES - Biopreservação de Fermentações Etanólicas: atividade antimicrobiana, propriedades bioquímicas e caracterização molecular de péptidos de leveduras

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

Carbon4Desulf – Estudos fisiológicos e genéticos da assimilação da fonte de carbono em Gordonia alka

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

Convénio FCT / CNR - Rastreio e caracterização de microrganismos e enzimas com elevado potencial para a produção de bioco

AC

CropBioRef - Valorização de Plantas Mediterrânicas Energéticas a Cana e o Cardo por Conversão Bioquímica integrada em pastas de elevada qualidade, etanol, xilitol e produtos à base de lenhina – um conceito complexo de bio-refinaria LCF

PTDC 2008/2009

FRUCTOFILIA - Melhoramento da fermentação de fructose por estirpes industriais de Saccharomyces cerevisiae

PTDC 2008/2009

MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorization of Olive Mill Wastewater

ENPI - CBCMED

MICROALGAS - Matéria-Prima Sustentável para a Produção de Biocombustíveis (Biodiesel, Bioetanol, Bio-H2 e Biogás)

PTDC 2008/2009

SIMBIOALGA - Nova abordagem simbiótica para a produção integrada e verdadeiramente sustentável de microalgas dirigida para uma plataforma de biorefinaria

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

UESEO UPCS

TBT-RESENSE - Bioremediação de TBT e Desenvolvimento de um biosensor para TBT em locais contaminados

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

Valorização Energética de Água Ruça por tratamento anaeróbico e eletroquímico

PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES

ZII - Novas matérias-primas para biodiesel AC

Plano de Atividades 2012 127

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UB

+ L

BA

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NID

AD

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ERG

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LA

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IOC

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STÍV

EIS

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MB

IEN

TE

Outras Atividades de C&T

BIOFIG - Centro para a Biodiversidade e Genómica Funcional e Integrativa

AC

ECS - Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade dos Biocombustíveis

AC

SGA - Sistema de Gestão para a Acreditação AC UEP-LMR

UESEO-LES

SIADEB - Sociedade Ibero-americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias

AC

UC

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Assistência Técnica e Tecnológica

Atividades Laboratoriais nos domínios Analítico, Experimental e Tecnológico

AC

Armazenamento de Hidrogénio em Novos Hidretos Metálicos tendo como Base o Sistema Cu-Li-Mg

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

Geologia e recursos geológicos do Sudoeste de Angola

IPAD - Geologia e Recursos Geológicos do Sudoeste de Angola

IDT / Investigação Científica

EFFECTS - Efeito dos Poluentes Atmosféricos não Biológicos no Grão de Polen

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

METMOB - Mobilidade e difusão elementar e isotópica em minerais metamórficos de zonas de contacto com intrusões graníticas

PTDC 2008/2009

Modelação da dispersão na atmosfera dos elementos radioativos e dos metais originada por uma central térmica de carvão

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

Outras Atividades de C&T

Laboratório de referência para os materiais geológicos

AC

UEA

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Assistência Técnica e Tecnológica

Avaliação térmica e acústica de edifícios AC

CONCERTED ACTION - EPBD (Energy Performance Building Directive)

AC

RCCTE-CURSO Cursos de Formação de Peritos Qualificados no âmbito do Sistema de Certificação Energética – SCE RCCTE

AC

Regulamentação Térmica de Edifícios AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

CEM - Casas em Movimento AC UESEO

FORESEE - Formação para as Renováveis e Eficiência Energética no setor da construção

Intelligent Energy - Europe (IEE)

UESEO

IDT / Investigação Científica

FRAME - Sistemas prefabricados para edifícios de baixo consumo: design, modulação, prototipagem e testes

AC

Monitorização do Edifício Solar XXI AC

Plano de Atividades 2012 128

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UEP

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Assistência Técnica e Tecnológica

ATT - Prestação de Serviços DE ATT às empresas e apoio aos Projetos de I&D

AC UPCH

EsCa - Estudo do processo térmico no tratamento fitossanitário da casca do pinheiro

AC

PINTUCORR - Desempenho de Novos Esquemas de Pintura em Atmosferas de Elevada Corrosividade

AC

Subcontratação e apoios técnicos AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

APANEPI - Uma aposta na proteção anticorrosiva de novos esquemas de pintura

AC

DURASOL - Novos Materiais para Coletores Solares Térmicos

AC UESEO-LES

EucPlus - Novos processos e utilizações para madeira de eucalipto

PTDC 2008/2009

PA_ENERMAR - Estudo da Proteção Anticorrosiva por Exposição Natural numa Plataforma Eólica Flutuante

AC

REDECOR - Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça PRODER

REVGALVA - Revstimentos Galvanizados AC

IDT / Investigação Científica

BIODeNOX - Processo DeNOX com Biodiesel PTDC 2008/2009

DiFusion - Dispersões de Diamante em Metais Nanoestruturados: Novos Materiais para Reatores de Fusão

PTDC 2008/2009

ECCA - European Coil Coating Association AC

IPFN - Plasma Facing Materials AC

IT-SOFCs - Nova Via de Produção de Eletrólitos La9.33(Si/GeO4)6O2 para Células de Combustível

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

PASOLAR - Proteção Anticorrosiva de uma Central Solar Térmica

AC

Outras Atividades de C&T

C P M - Revista "Corrosão e Proteção de Materiais" AC

Gestão de Patentes AC

Subcontratação e Apoios Técnicos AC

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Assistência Técnica e Tecnológica

AUDICON_Eólica - Auditorias "Due Diligence" a Projetos de parques eólicos. Consultadoria em energia eólica.

AC

Mapa Solar Venezuela - Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a Venezuela e Dominica

AC UAEAC

Avaliação e mapeamento SIG, nacional e internacional do Recurso energético das Ondas

AC

Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico AC

Consultoria no domínio do Solar Térmico AC UAEAC

↓ ↓

Plano de Atividades 2012 129

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

↓ ↓

UES

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LES

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Assistência Técnica e Tecnológica

CZTS - LNEG Work Plan on CZTS CRYSTALSOL technology

AC UEP

UPCS

Desenvolvimento de Tecnologia Offshore (MARTIFER e outros)

AC

ECOLSIS - Realização de Ensaio em coletores e sistemas solares

AC

Estudos de aplicação, avaliação e monitorização sistemas solares térmicos na Assembleia da Republica,em edifícios da EPUL, Minist. Defesa,C.Municipais, etc..

AC

Laboratório de Ensaio de Sistemas Fotovoltaicos AC

Metrologia para monitorização da Energia Solar Térmica

AC UAEAC

ONS (Organismo de Normalização sectorial) Energias Renováveis

AC UAEAC UEAC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

ATLAS - Atlas, bases de dados e avaliação do potencial eólico

AC

CST - Centrais Solares Termoelétricas AC UIG

CYTED - Rede-Ibero-Americana de Secado Solar AC

DEMOWFLOAT - Floating Offshore Wind Demonstration

FP7 - Europeu

Desenvolvimento de um coletor solar térmico AC

Energia dos Oceanos - Serviços Genéricos AC

NORSEWIND - Northen Seas Wind Index Database FP7 - Europeu

OPTS - Otimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator

FP7 - Europeu UEP-LMR

REIVE - Redes Elétricas Inteligentes com Veículos Elétricos (Smart Vehicle to Grid)

FAI - Fundo de Apoio à Inovação

UEAC UMOSE UPCH

SEANERGY - Delivering Offshore Eletricity to the EU: spatial planning of offshore renewable energies

Intelligent Energy - Europe (IEE)

SELFWATER - Desenvolvimento de um sistema de dessalinização solar com possibilidade de autonomia energética

AC

SOL3 - Trigeração solar para residências unifamiliares

AC

TURBAN - Projeto e construção de turbinas eólicas de pequena dimensão e baixo custo

AC

UNISOL - Sistema Solar Térmico Universal QREN-POLisboa/POFC/SAMA

IDT / Investigação Científica

CYTED - Rede Ibero-Americana para as Aplicações Sustentáveis da Energia Fotovoltaica

AC

DSC - Células Solares Orgânicas com base em Novos Corantes Orgânicos Conjugados (PTDC/ENR/64909/2006)

PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES

↓ ↓

Plano de Atividades 2012 130

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

↓ ↓

UES

EO +

LES

U

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LAR

IDT / Investigação Científica

EOLOS-SIG - Mapeamento do potencial renovável em SIG

AC

Fluct.wind - Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores eólicos através da análise tempo-frequência com onduletas

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

UMOSE

MOD_EOL - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema Eletroprodutor com Elevada Penetração de Energia Eólica.

AC

QAIST - Garantia de qualidade em tecnologia solar de aquecimento e arrefecimento

Intelligent Energy - Europe (IEE)

ROADMAP_WW - Metodologias para Conceção, Monitorização a Atualização de Estratégias de Desenvolvimento: aplicação ao caso das Energias Marinhas em Portugal

PTDC 2008/2009

SS-DSC - Materiais Orgânicos para Células Solares de Estado Sólido

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

SST-DIN Sistemas solares térmicos pré fabricados – nova modelação para ensaio dinâmico.

PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES

UMOSE

Outras Atividades de C&T

CALIB_An - Calibração de Anemómetros AC

CA-RES - Concerted Action – Renewable Energy Source

Intelligent Energy - Europe (IEE)

UAEAC UB

UEAC

Formação em Solar Térmico AC

IEC TC88 (ONS-IEP) - Participação na normalização de sistemas Eólicos - IEC TC88 (ONS-IEP)

AC

MIEEA - Curso de mestrado integrado em engenharia da energia e ambiente

AC

PV-FORM - Formação no âmbito do solar fotovoltaico

AC

TC82 - Participação na normalização de sistemas Fotovoltaicos - IEC TC82 (ONS-IEP)

AC

UEZ

U

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ERO

Assistência Técnica e Tecnológica

EEA - Eficiência Energética e Ambiente AC

GALP-2-3GER - Energia e Biocombustíveis de 2ª e 3ª Geração

AC

PVC4GAS - Valorização material e energética de resíduos com PVC

AC

VALTER - Valorização Termoquímica de Biocombustíveis e Resíduos

AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

ECOCOMBUSTÍVEL – Produção e Certificação QREN-POLisboa/POFC/SAMA

FORÇAGAS - Unidade de Demonstração de Gasificação de Biomassa para Produção de Energia

AC

Plano de Atividades 2012 131

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UEZ

U

NID

AD

E D

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ERO

IDT / Investigação Científica

Bias-to-soil - Cinzas de biomassa: Características em relação à sua origem, tratamento e aplicação ao solo

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

CGS Europe - Pan-European Coordenation Action on CO2 Geological Storage

FP7 - Europeu UAS

UGCG

COMET - Integrated Infrastructure for CO2 Transport and Storage in the West Mediterranean

FP7 - Europeu

UAS UIG

UGCG UGM

UMOSE URMG

FECUNDUS - Advanced Concepts and Process Schemes for CO2 Free Fluidised and Entrained Bed Cogasification of Coals

Research Fund for Coal and Steel (RFCR)

GasBioref - Gasification of Biofuels and Recovered Fuels

FP7 - Europeu

MERC - Preparação e caracterização de novos carvões ativos a partir de resíduos para a remoção de mercúrio

AC

UG

CG

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Assistência Técnica e Tecnológica

EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeira

AC UAS

URMG

LITOTECA - Arquivo de amostragem geológica AC

Serviços de Geologia - Outros Estudos Geológicos e cartografia a diversas escalas

AC

IDT / Investigação Científica

1/1M - PI - Carta Geológica da Península Ibérica, na escala 1:1 000 000

AC

Carta Geológica da Guiné Bissau à escala 1:400 .000 AC

CARTAS GEOLÓGICAS - Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos - Cartas Geológ. Portugal

AC

GONDWANA - Evolução geodinâmica no Neoproterozóico-Paleozoico inferior e paleogeografia do Norte do Gondwana

PTDC 2008/2009

PANGEO - Enabling Access to Geological Information in Support of Games

FP7 - Europeu

PETROGEO - Investigação aplicada à caracterização dos processos geradores de recursos geológicos

AC

TerRiftic - Compreendendo processos de fusão e vulcanismo submarino no Rifte da Terceira: um estudo

PTDC 2008/2009

UG

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IDT / Investigação Científica

Avaliação de riscos naturais e tecnológicos na cidade de Lisboa

AC

CLIMHOL - Variabilidade Climática Holocénica Registada no Atlântico Norte e Continente Adjacente: Correlação direta oceano-continente

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

DeepForams - Foraminíferos de mar profundo da margem Portuguesa

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

↓ ↓

Plano de Atividades 2012 132

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

↓ ↓

UG

M

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GEO

LOG

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a

IDT / Investigação

Científica

FREEZE - Descargas de Água Doce em Meio Marinho: Caracterização e Avaliação do Impacto nos Ecossistemas Costeiros do Algarve

PTDC 2008/2009

UAS

GEMAS - Avaliação, gestão e monitorização de areias submersas do Faial, Pico e S. Miguel

AC

PANOCEAN - Análogos do passado para o futuro climático: previsões de amanhã provenientes de reconstruções Pliocénicas/Plistocénicas do Pacífico Norte

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

SATMAR - Deteção remota por satélite nas ciências marinhas

AC

SCARPS - Reconstruction of the shoreline position along the Portuguese coast over the last 6000 years

PTDC 2008/2009

Sismotectónica do Algarve para o estudo do risco sísmico e de tsunamis do algarve

AC

SWIMGLO - A ligação dos Limites de Placas Falhas Glória-SWIM e a sua Importância na Propagação da Deformação tectónica e de ecossistemas profundos no limite de placas Açores

PTDC 2008/2009

TAGUSDELTA - Estratigrafia sísmica de alta resolução 3D do delta do Tejo - imageamento e modelação de evidências de tsunamis para a avaliação da perigosidade geológica

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

TOPOMED - Plate reorganization in the Western Mediterranean

PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES

Outras Atividades de

C&T

EMODNET - Seabed Mapping AC

GEO-SEAS - Pan-European infrastructure for management of marine and ocean geological and geophysical data

FP7 - Europeu UIG

INGMAR - Investigação em Geologia Marinha AC

UIG

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IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

AEGOS - African-European Georesources Observation System

FP7 - Europeu

1 GEO - OneGeology-Europe eContenplus

SI - Sistemas de Informação AC

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IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

OPT_CHAIN - Otimização do Projeto e operação de redes de gestão de recursos e cadeias de abastecimento

AC

OPT_FLEX - Otimização do Projeto, planeamento e escalonamento de sistemas fabris flexíveis

AC

IDT / Investigação Científica

DINACOM - Dinâmicas de desenvolvimento de competências tecnológicas empresariais

AC

MeHySod - Mechanism of hydrolysis of sodium borohydride for hydrogen production in fuel cell applications

FLAD - Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento

↓ ↓

Plano de Atividades 2012 133

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

↓ ↓

UM

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IDT / Investigação Científica

MIXENERGY - Planning and Scheduling of Otimal Mix of Renewable Sources in Sustainable Power Systems

AC

OptPSE - Modelos de Otimização para Engenharia de Sistemas de Processos

FLAD - Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento

PEERChain - Projeto e Planeamento de Cadeias de Abastecimentos Energeticamente Eficientes e Resilientes

PTDC 2008/2009

TESS - Transição para um sistema energético ambientalmente sustentável – O papel das empresas intensivas em tecnologia na comercialização das tecnologias energéticas emergentes

PTDC 2008/2009

UP

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ÉNIO

Assistência Técnica e Tecnológica

LIBAT - Caracterização do comportamento elétrico e testes de baterias de LiFePO4

AC

OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de Produção e Hidrogénio a partir de águas carbonatadas

AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

A.Silva Matos - Desenvolvimento de Protótipo para Produção de Hidrogénio

AC

MESOPOUROS - Materiais carbonosos avanzados (Mesoporosos Y Nanoestructurados) como suporte de catalizadores anódicos y catódicos para pilas y micropilas de combustible de arcoholes diretos

AC

SIME - Fontes de alimentação com células de combustível

AC

IDT / Investigação Científica

E!MARIPEM - Auxiliary Power Generator AC

HyPEM - Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de Combustível de Temperatura Intermédia

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

MICROPILHAS – Miniaturização de Células de Combustível de Metanol Direto: design, modelação e otimização

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

Novas matrizes sólidas quelantes com hidroxipirimidinonas imobilizadas para aplicações ambientais e biológicas

PTDC/PDCT/PPCDT/EUROCORES

REGENERA - Desenvolvimento de novos elétrodos bifuncionais de oxigénio para células de combustível regenerativas

PTDC 2008/2009

Um Desafio para o Tratamento de Doenças Parasitárias: Conceção e Síntese de Derivados de Trifluralina e respetivas nanoformulações

PTDC 2008/2009

Plano de Atividades 2012 134

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UP

CS

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Assistência Técnica e Tecnológica

EDP - Valorização de efluentes térmicos industriais em agricultura protegida – Produção de plantas autóctones de Espécies Autoctones de Portugal

AC UESEO

Territórios Sustentáveis AC

IDT / Desenvolvimento de Tecnologia e

Engenharia

AT&T - Assistência técnica e tecnológica AC

BUILDING-SPP - Capacity Building in Sustainable Public Procurement

LIFE+

EFINERG - Eficiência Energética para PME AC

FENIX - Giving Packaging a New Life AC

VALMETAIS - Desenvolvimento de processo para recuperação de metais não ferrosos a partir de lamas galvânicas

AC

IDT / Investigação Científica

EnerBuiLCA – Life Cycle Assessment for Energy Efficiency in Buildings

INTERREG - 2007-2013

UEAC UEZ

EX-PREC - Separação por ExtrAção Líquido-líquido de Metais Raros e Preciosos a partir de Matrizes Cloretadas Complexas

PTDC 2008/2009

NanoTox - Avaliação integrada de Nanomateriais: Caracterização e determinação da Toxicidade Ambiental

PTDC 2008/2009

UEP

PPRU - Programa Nacional de Prevenção de Resíduos Urbanos

AC

RECIMP - Reciclagem de placas de circuito impresso de resíduos de equipamento eletrónico

AC

WW4ENVIRONMENT - Integrated Approach to Energy and Climate Changes: Changing the Paradigm of Wastewater Treatment Management

LIFE+ UB

Outras Atividades de C&T

TRUST IN - European Training Partnership on Sustainable Innovation

LEORNARDO DA VINCI

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A

Assistência Técnica e Tecnológica

MOÇAMBIQUE - 25 Anos de Cooperação entre Portugal e Moçambique no domínio da Geociências

IPAD - 25 Anos Cooperação Portugal-Moçambique

UAS UGCG UGM

Análises de urânio no âmbito de estudos ambientais AC

EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeirainspire

AC

Levantamentos Geofísicos AC

MCE - Exploração sustentável de recursos no maciço calcário estremenho

AC

UAS UCTM-LAB

UGCG US

Plano de Atividades 2012 135

UC Tipo Designação do Projeto / Contrato Programa

Financiador UP

UR

MG

U

NID

AD

E D

E R

ECU

RSO

S M

INER

AIS

E G

EOFÍ

SIC

A

IDT / Investigação Científica

ATESTA - Tectónica Ativa e Cenários de Terramotos para o Vale do Tejo Inferior

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

ATLANTERRA/GREEN MINES

INTERREG - 2007-2013

UGCG

EuroGeoSource - EU Information and Policy Support System for Sustainable Supply of Europe with Energy and Mineral Resources

ICT-PSP

Imageamento Sísmico de Reservatórios Abaixo de Canopies de Sal

AC

NEFITAG - Movimentos Sísmicos Intensos e Efeitos Locais na Região do Vale Inferior do Tejo

PTDC 2008/2009 (QREN-POFC)

UGCG

PROMINE - Nano-particle products from new mineral resources in Europe

FP7 - Europeu

RADIART - Diagnóstico, Descontaminação e Conservação da Herança Cultural: Neutrões e Radiação Ionizante em Objetos de Arte

PTDC 2008/2009

RUMYS - Rotas Minerais na Ibero-América AC

SCENE - Avaliação dos Efeitos Locais para Estimativa da Perigosidade Sísmica a Nível Nacional

PTDC 2008/2009

US

UN

IDA

DE

DE

SON

DA

GEN

S

Assistência Técnica e Tecnológica

Serviços de Sondagens para Empresas, Universidades e outras Entidades

AC

LEGENDA:

AC – ATIVIDADES CONTRATUALIZADAS NO ÂMBITO DE PROJETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS OU DE APOIO AO ESTADO

UC – UNIDADE COORDENADORA

UP – UNIDADE PARTICIPANTE

Plano de Atividades 2012 136

QUAR 2012

30,00%

5,00%

2010 2011 a) META 2012 TOLERÂNCIA VALOR CRÍTICO PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

n.d. 12 10 1 12 30%

n.d. 100 90 9 100 30%

n.d. 100 90 9 100 40%

5,00%

n.d. 2 2 0 3 50%

n.d. 1 1 0 2 50%

5,00%

n.a. n.a. 45 2 48 50%

n.a. n.a. 30 3 34 50%

5,00%

51 16 11 1 13 100%

5,00%

129 103 150 5 156 50%

459 b) 955 b) 1200 60 1262 50%

5,00%

153 90 35 3 40 50%

520 151 130 3 135 50%

50,00%

25,00%

1,15 0,90 c) 0,99 e) 0,15 1,15 100%

25,00%

1,55 0,58 d) 0,57 e) 0,20 1,55 100%

QUALIDADE20,00%

5,00%

n.d. n.d. 3,50 f) 0,20 3,85 100%

10,00%

n.d. n.d. 2,50 f) 0,20 2,75 35%

n.d. n.d. 20% 0,50% 30% 35%

n.d. n.d. 1 0 2 30%

5,00%

n.d. 0 g) 50% 5% 56% 100%

planeado realizado

O1: (OE1) – AUMENTAR A PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS E PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 5%

O2: (OE2) – PROMOVER O INVESTIMENTO EM FATORES-CHAVE DE COMPETITIVIDADE 5%

O3: (OE2) – DESENVOLVER AÇÕES DE ÂMBITO INTERNACIONAL 5%

5%

O5: (OE1) – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 5%

5%

25%

25%

O9: (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS PARA O EXTERIOR 5%

O10: (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS INTERNOS 10%

O11: (OE3) – ASSEGURAR DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS, RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS QUE PRESTAM 5%

TAXA DE REALIZAÇÃO GLOBAL 100%

até Dez 2012

planeado realizado

Eficácia 30%

Eficiência 50%

Qualidade 20%

TAXA DE REALIZAÇÃO GLOBAL 100%

Desvio

Informáticos

Orçamento Funcionamento

Despesas com pessoal

Aquisição de bens e serviços

Outras despesas correntes

PIDDAC

Outros

1 a 19

Relatório de Atividades

9 LNEGBASE e Relatório de Atividades

10

13 FORGest e Relatório de Atividades

15 e 16 Resultados da sondagem (interna e externa)

Legenda:

a) Dado que o ciclo de gestão para 2011 ainda não se finalizou, os valores indicados na coluna respeitante a 2011 correspondem a metas fixadas e não a resultados efectivamente obtidos.

b) apesar de não ter constado no QUAR público de 2010 nem de 2011, estes valores foram realizados e são verificáveis.

c) No final do 1º semestre de 2011 existia um rácio de 143/156 face à meta de 141/156.

d) No final do 1º semestre 2011 existia um rácio de 122/156 face à meta projectada de 90/156

g) Apesar de não ter sido fixada meta para 2011 (valor 0) no final do 1º semestre tinham já antecipado 10% da implementação de medidas.

Base de dados Plataforma de monitorização CpE (histórico)

Instrumento síntese de monitorização QUAR Global 2012

Ind 18 – Melhoria dos instrumentos de avaliação de atividade

Ind 17 – Assegurar a formação e qualificação dos recursos humanos

Ind 19 – Implementação do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC

O11: (OE3) – ASSEGURAR DESEMPENHO DOS LABORATÓRIOS, RELATIVAMENTE AOS SERVIÇOS QUE PRESTAM

135

Assistente Técnico

Orçamento 2012

388

23423439

Investigação Científica

1248

128

12

Pontuação20

16

O5: (OE1) – ASSEGURAR A DIVULGAÇÃO DA ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

Ind 9 - N.º de publicações em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes

O3: (OE2) – DESENVOLVER AÇÕES DE ÂMBITO INTERNACIONAL

O4: (OE2) – INCENTIVAR PARCERIAS INTERNACIONAIS PARA ATIVIDADES DE I&DT&I E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS

O6: (OE2) – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS COM AS ÁREAS DE ENERGIA, GEOLOGIA E MINAS

Ind 7 - Cooperar como Perito em Redes e Grupos de Trabalho internacionais

Ind 14 - Ações de prestação de serviços , projetos de ATT e ações de formação técnica especializada por

investigador

Taxa de Realização dos Objetivos

Monitorização (Avaliação Final)

Ind 16 – Avaliar satisfação dos clientes internos

O9: (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS PARA O EXTERIOR

O7: (OE1) – DESENVOLVER ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, DE ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO PARA O SETOR ECONÓMICO

Ind 13 - Projetos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em curso por investigador

Ind 8 - N.º de novos eventos e parcerias internacionais

60

Pontos PlaneadosDirigentes - Direção superior

Dirigentes - Direção intermédia e Chefes de equipa

Recursos Humanos - 2012 Pontos Executados

O7: (OE1) – DESENVOLVER ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, DE ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO

PARA O SETOR ECONÓMICO

O8: (OE1) – PRESTAR SERVIÇOS AO MERCADO PARA ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG, ATRAVÉS DE CONTRATOS DIRETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS,

FORMAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA

Taxa de Realização Parâmetros

OBJETIVOS OPERACIONAIS

OE 3: Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem estar das pessoas

O6: (OE2) – APOIAR O ESTADO PORTUGUÊS E SEUS AGENTES NA PROSSECUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS RELACIONADAS COM

AS ÁREAS DE ENERGIA, GEOLOGIA E MINAS

Ind 2 – Implementação Diretiva Energias Renováveis

Ind 4 - Ações na "Iniciativa Matérias-primas" (CE)

Ind 6 - Participar com funções executivas em projetos/programas internacionais

EFICIÊNCIA

Ind 12 - Pareceres e relatórios técnicos efetuados de apoio à elaboração de políticas públicas

O4: (OE2) – INCENTIVAR PARCERIAS INTERNACIONAIS PARA ATIVIDADES DE I&DT&I E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS

Ind 5 - Coordenação Diretiva INSPIRE - Recursos Minerais

Ind 10 - Número total de objetos no repositório técnico e científico

Ind 11 - Planos Nacionais e Estudos de Impacto Ambiental de apoio a políticas públicas

Ind 15 - Avaliar satisfação dos clientes externos

O8: (OE1) – PRESTAR SERVIÇOS AO MERCADO PARA ASSEGURAR RECEITA PRÓPRIA DO LNEG, ATRAVÉS DE CONTRATOS DIRETOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, FORMAÇÃO TÉCNICO‐CIENTÍFICA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E TECNOLÓGICA

O10: (OE3) – MELHORIA DE PRODUTOS, SERVIÇOS E PROCESSOS INTERNOS

QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização

O2: (OE2) – PROMOVER O INVESTIMENTO EM FATORES‐CHAVE DE COMPETITIVIDADE

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

MISSÃO: O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão impulsionar e realizar acções de investigação, de demonstração e transferência de conhecimento, de assistência técnica e tecnológica e de apoio laboratorial dirigidas às

empresas, nos domíniosda energia e geologia

EFICÁCIA

O1: (OE1) – AUMENTAR A PRODUÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE FONTES RENOVÁVEIS E PROMOVER A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Ind 1 – Implementação Diretiva Eficiência Energética

Ind 3 – Sistema de Certificação de Biocombustíveis ‐ PT

Ministério da Economia e do Emprego

INDICADORES

OE 2: Reforçar parcerias com particular incidência na internacionalização

ANO: 2012

VISÃO: Pretende‐se que o LNEG assuma um papel de interface entre os resultados decorrentes das atividades relacionadas com os Programas de I&D e a sua integração

tecnológica junto do setor privado, no âmbito das competências estratégicas e políticas para o desenvolvimento económico e social que lhe estão cometidas pelo MEE

OE 1: Reforçar a atividade de I&D&I focalizando competências estratégicas nas necessidades das Políticas Públicas

Laboratório Nacional de Energia e Geologia, Instituto Público

e) O rácio foi calculado através do número de projetos (137) ou de ações (79) sobre o número de 138 investigadores

1656

Orçamento 2011

Fonte de Verificação

Repositório LNEG

31-12-2010 31-12-201031-12-2011

1405

8 688

12

Indicadores

0

13066458

5305693

5051288

Técnico Superior

Realizado 2011

72

Nº de Efetivos no Organismo

Total

407

f) Numa escala de 1 a 5.

9

Assistente Operacional

Recursos Financeiros (euros)

9

23423439

Coordenador Técnico

Total

Nº de efetivos a exercer funções 382