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PLANO DE ACTIVIDADES Instituto Português da Qualidade - IPQ / 2009 I – Nota introdutória O Instituto Português da Qualidade, é um instituto público, integrado na administração indirecta do Estado, na tutela do Ministério da Economia e da Inovação (MEI), dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio, que se rege pelo Decreto-Lei nº 142/2007, de 27 de Abril e pela Portaria nº 540/2007, de 30 de Abril que aprovam, respectivamente, a sua orgânica e estatutos. Ao IPQ compete contribuir para o desenvolvimento do país, por via do aumento da produtividade e da competitividade, fundamentalmente através da gestão e coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ), que é o sistema nacional que integra os três subsistemas – da Normalização, da Metrologia e da Qualificação. A Normalização tem como objectivo proporcionar aos agentes económicos e sociais uma ferramenta idónea no mercado, utilizável em questões de carácter repetitivo, facilitando a competitividade das organizações e a inovação em produtos e serviços. É, por definição uma actividade voluntária, à excepção de situações em que um diploma legal determine o cumprimento obrigatório de normas. Na elaboração destas é condição necessária o consenso, que não a unanimidade, ente as partes interessadas. Desta forma, a norma assume a condição de ferramenta poderosa na autodisciplina dos agentes activos no mercado, simplificando as situações e dando indicações ao legislador sobre a necessidade ou não de ser criada regulamentação específica em determinadas matérias. Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 1

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PLANO DE ACTIVIDADES

Instituto Português da Qualidade - IPQ / 2009

I – Nota introdutória

O Instituto Português da Qualidade, é um instituto público, integrado na administração indirecta do Estado, na tutela do

Ministério da Economia e da Inovação (MEI), dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio, que se

rege pelo Decreto-Lei nº 142/2007, de 27 de Abril e pela Portaria nº 540/2007, de 30 de Abril que aprovam,

respectivamente, a sua orgânica e estatutos.

Ao IPQ compete contribuir para o desenvolvimento do país, por via do aumento da produtividade e da competitividade,

fundamentalmente através da gestão e coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ), que é o sistema nacional

que integra os três subsistemas – da Normalização, da Metrologia e da Qualificação.

A Normalização tem como objectivo proporcionar aos agentes económicos e sociais uma ferramenta idónea no mercado,

utilizável em questões de carácter repetitivo, facilitando a competitividade das organizações e a inovação em produtos e

serviços.

É, por definição uma actividade voluntária, à excepção de situações em que um diploma legal determine o cumprimento

obrigatório de normas. Na elaboração destas é condição necessária o consenso, que não a unanimidade, ente as partes

interessadas. Desta forma, a norma assume a condição de ferramenta poderosa na autodisciplina dos agentes activos no

mercado, simplificando as situações e dando indicações ao legislador sobre a necessidade ou não de ser criada

regulamentação específica em determinadas matérias.

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O Departamento de Normalização - DNOR assegura a coordenação do Subsistema da Normalização, intervém na sua

divulgação e em eventos que promovam sensibilização a esta actividade. Proporciona a todas as entidades portuguesas, que

manifestem interesse num envolvimento activo nos trabalhos normativos em curso no seio das Organizações Europeias (CEN

e CENELEC) ou Internacionais (ISO e IEC) de Normalização, as condições para o fazerem com plena participação. Assegura-

se, assim, a presença nacional em diversos fora e a consequente defesa das posições mais adequadas aos interesses do país.

É objectivo do DNOR gerir eficazmente o processo normativo, tendo em vista a sua edição, promovendo as condições

adequadas à participação das partes interessadas no desenvolvimento, manutenção, divulgação e distribuição do acervo

normativo nacional, com atenção especial aos prazos exigidos pelo mercado.

O IPQ enquanto Organismo Nacional de Normalização continuará a participar activamente na normalização europeia e

internacional, tendo em conta o interesse nacional.

A nível interno optando pela política de descentralização, o IPQ concretiza-a através de protocolos de reconhecimento de ONS

(Organismos de Normalização Sectorial) a entidades portuguesas que o solicitem e satisfação os critérios para o efeito.

A nível externo assegura a representação de Portugal nas estruturas relevantes, designadamente European Comiittee for

Standardization (CEN), European Comiittee for Electrotechnical Standardization (CENELEC), International Organization for

Standardization (ISO), International Electrotechnical Commission (IEC) e European Telecommunications Standars Institute

(ETSI).

A actividade de Normalização, como provado em estudos internacionais, contribui inequivocamente para o desenvolvimento

do PIB e da actividade económica, aumentando a competitividade, a produtividade e impulsionando a inovação. Na realidade,

as empresas não podem deixar de verificar se, no âmbito da sua actividade ou do seu desenvolvimento, já existem normas

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aplicáveis, europeias ou internacionais, que terão de cumprir em nome da facilidade de transacção dos seus produtos e

serviços no exterior.

Hoje em dia não basta exportar, exige-se o cumprimento de normas. Os mercados são cada vez mais regulados e é preciso

as empresas estarem precavidas para o surgimento de regras e especificações, caso contrário serão excluídas. No entanto,

estas questões da normalização são infelizmente ainda associadas a entraves burocráticos quando, afinal, as normas são

veículo de partilha e desenvolvimento tecnológico, instrumentos de negócio e facilitadores do fluxo comercial, aliás com

tendência para a sua universalização, como são disso exemplo as normas ISO.

Para além de verificar a conformidade com as normas aplicáveis e com a legislação vigente, a gestão empresarial deve

observar as dinâmicas próprias, o potencial de utilização dos produtos/serviços que fornece ao mercado, dos recursos

naturais e da segurança saúde e bem estar dos seus recursos humanos, na prossecução do objectivo que é o do aumento da

produtividade.

O IPQ é o organismo responsável pela coordenação da Metrologia nacional, abrangendo as vertentes científica (padrões

nacionais das unidades de medida), aplicada (calibração dos padrões de referência dos laboratórios de calibração) e legal

(controlo metrológico de instrumentos de medição).

A actuação do IPQ no domínio da Metrologia continuará a basear-se nos seguintes princípios:

assegurar a realização dos padrões nacionais das unidades de medida;

velar pelo rigor das medições no território nacional;

disponibilizar ou promover serviços de metrologia adequados às necessidades dos agentes económicos nacionais;

coordenar os aspectos operacionais do funcionamento do Subsistema da Metrologia e descentralizar, em entidades de

qualificação reconhecida, as operações mais correntes;

cooperar, a nível europeu e internacional, participando nas iniciativas neste domínio;

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colaborar na promoção a nível nacional das comparações interlaboratoriais, como forma de melhorar a credibilidade e

proficiência das entidades acreditadas no Subsistema da Metrologia.

É objectivo do Departamento de Metrologia - DMET, assegurar o rigor e a rastreabilidade das medições no território

nacional, concretizando o objectivo Constitucional de soberania no domínio dos padrões de medida e do controlo dos

instrumentos de medição necessários à indústria e à sociedade portuguesa em geral.

Pretende ser um suporte da competitividade nacional e do bem-estar dos cidadãos, por via de uma infra-estrutura

metrológica evoluída; a Instituição Nacional de Metrologia na rede metrológica europeia em construção, contribuindo para a

liderança da Europa no quadro da economia mundial, em linha com a estratégia de Lisboa.

O Laboratório Central de Metrologia (LCM) do IPQ possui os padrões nacionais das seguintes unidades de medida das

grandezas de base do Sistema Internacional: Comprimento (metro), Massa (quilograma), Quantidade de Matéria (mole),

Temperatura Termodinâmica (kelvin), Tempo (segundo) e Intensidade Luminosa (candela).

No âmbito Internacional e Europeu, o LCM continuará o processo de participação em diversos exercícios de comparação para

demonstrar a equivalência internacional dos seus padrões, participando nos projectos relacionados com o Acordo de

Reconhecimento Mútuo (MRA) e no âmbito do EURAMET.

Continuará a assegurar a representação de Portugal nas organizações especializadas, nomeadamente no BIPM (Bureau

Internacional de Pesos e Medidas) e na EURAMET e. V. (Associação dos Institutos Nacionais de Metrologia europeus) que foi

criada em Janeiro de 2007 e que sucede ao EUROMET (Colaboração Europeia em Metrologia Fundamental), bem como no

ISO/REMCO.

As actividades de Metrologia Aplicada desenvolvidas no IPQ consistem em:

- calibração de padrões de referência, em particular dos Laboratórios acreditados

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- preparação e certificação de materiais de referência; e

- operações de controlo metrológico de instrumentos de medição que o IPQ não descentralizou.

Relativamente à Metrologia Legal, compete ao IPQ a coordenação do controlo metrológico, proceder à qualificação e

acompanhamento de outras entidades e organismos que actuam neste domínio e efectuar a aprovação de modelo de

instrumentos de medição.

Continuará a ser assegurada a participação internacional na OIML (Organização Internacional de Metrologia Legal) e na

WELMEC (Cooperação Europeia em Metrologia Legal), assim como nas reuniões da Comissão Europeia sobre a Metrologia

Legal.

O IPQ continuará a gerir o Museu de Metrologia, garantindo a preservação, estudo e divulgação do espólio metrológico

com interesse histórico e proporcionando visitas à entidades que o solicitem, nomeadamente a Escolas do Ensino Básico e

Secundário de todo o país

A Metrologia assume uma particular importância para a garantia da qualidade de um elevado número de produtos e serviços

que são disponibilizados aos cidadãos e aos agentes económicos.

Ao mesmo tempo e à medida que a Metrologia interfere no dia-a-dia da economia e do comércio, cada vez são maiores o

rigor e confiança exigidos aos instrumentos de medição utilizados nessas áreas. Há pois que cumprir todas as obrigações

legais de controlo metrológico, sem deixar de investir nos trabalhos de suporte da Metrologia aplicada e científica, que

permitam maior autonomia de Portugal nesta área.

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Ao Departamento de Informação. Desenvolvimento e Assuntos Europeus - DIDAE, compete assegurar as acções com

vista ao desenvolvimento, dinamização, divulgação e promoção do SPQ, bem como as competências atribuídas ao IPQ, no

âmbito dos assuntos europeus.

O Subsistema da Qualificação abrange as actividades da acreditação, da certificação e outras de reconhecimento de

competências e de avaliação da conformidade, no âmbito do SPQ.

Ao IPQ compete-lhe continuar a intervir junto dos agentes económicos, no sentido de ajudar estes a perceberem a vantagem

em adoptar as metodologias da qualidade, melhorando o seu desempenho global com uma economia dos recursos

envolvidos, na gestão dos processos e na satisfação dos clientes, apostando na Qualificação das pessoas.

A Qualidade constitui um factor estratégico de competitividade internacional. Não se pode promover internacionalmente um

produto, um serviço, uma região ou um país, que depois não satisfaçam em termos da Qualidade esperada. Não é só o

investimento perdido, é toda a credibilidade futura que fica em causa.

Num mercado cada vez mais competitivo, exigente e global, a Qualidade assume um papel preponderante no funcionamento

e êxito de uma empresa, tendo sempre presente que a qualidade se define, se constrói e se comprova.

Através da aplicação dos princípios inerentes à implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade, a empresa é

necessariamente obrigada a repensar e melhorar a sua organização, a racionalizar processos e métodos e a produzir

melhores produtos e serviços, aumentando por isso os seus níveis de eficiência e contribuindo para uma melhor relação com

clientes e fornecedores.

Tendo em conta que a certificação das organizações, que ocorre como corolário lógico da implementação dos sistemas de

gestão referidos, se rege por referenciais internacionalmente adoptados e reconhecidos, e que essa certificação se torna

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tanto mais credível quanto ela é feita num quadro de reconhecimento transnacional dado pela acreditação das entidades

certificadoras, é fácil concluir que este reconhecimento além fronteiras permite às empresas que a obtêm um maior potencial

de afirmação nos mercados externos.

Com o objectivo estratégico de consolidar a abrangência do SPQ, pretende-se ainda em 2009, fomentar o aumento do

número de organizações certificadas em sistemas de gestão, por Organismos de Certificação acreditados pelo Organismo

Nacional de Acreditação.

Num quadro de desenvolvimento sustentável, a certificação de sistemas de gestão abrange a “Qualidade” no seu conceito

mais abrangente, incluindo o ambiente, a segurança e saúde no trabalho e a segurança alimentar, a gestão de recursos

humanos, a responsabilidade social e a investigação, desenvolvimento e inovação (I&DI).

Será continuada a aproximação às empresas e associações empresariais, no sentido de motivar para o aumento generalizado

da Qualidade em Portugal, para que seja assimilada e intrínseca à gestão de qualquer empresa, independentemente do

sector em que actua.

Mas, a Qualidade para criar valor, não pode ficar circunscrita à certificação, que embora muito importante, até pela sujeição

ao escrutínio de terceiros e da sociedade, não é um fim em si mesma, mas um meio de impulsionar a melhoria contínua,

subjacente a uma atitude de Qualidade, comportando uma avaliação assídua e rigorosa do que é feito e dos resultados que

são obtidos, uma atitude e vontade para ir melhorando esses resultados e uma abertura para o benchmarking, no intuito de

obter uma aproximação cada vez maior às melhores práticas empresariais.

A Qualidade é um factor competitivo universal, que se aplica a produtos, a serviços, a empresas e instituições. A Qualidade é

também um meio de defender o ambiente e o consumidor. E não podem ser esquecidas as pessoas que trabalham nas

empresas, nomeadamente no que diz respeito à segurança e saúde no trabalho. Em suma, a Qualidade é um valor

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fundamental para todos nós, não se esgotando, portanto, nas empresas, devendo ser encarada de forma sustentada e

conjuntamente com o Ambiente, com os Recursos Naturais e com os Recursos Humanos.

Em suma, uma das preocupações prioritárias do IPQ, prende-se com a necessidade de desenvolvimento do Sistema

Português da Qualidade (SPQ), numa perspectiva do fomento de novas parcerias e uma maior abertura em geral, que

corresponda aos novos desafios.

O IPQ como gestor do SPQ, assume-se como o pólo de desenvolvimento de todo o processo de divulgação e implementação

da Qualidade em Portugal e dos conceitos que lhe estão associados, promovendo-a em todas as suas vertentes, nos mais

diversos sectores, tanto os económicos como os da sociedade civil, daí advindo uma cultura de "Qualidade" a todos os níveis

na nossa sociedade, como factor de sustentabilidade.

No âmbito das competências regulamentares que estão atribuídas ao IPQ, vai continuar a assegurar-se o acompanhamento

de directivas comunitárias, organismos notificados e legislação nacional, bem como as actividades inerentes a ser o

organismo português responsável pela gestão dos procedimentos de notificação prévia de regulamentos técnicos e de normas

(EU/EFTA e OMC).

Importa reforçar a Qualidade na agenda nacional, tirando partido da continuidade dos apoios comunitários neste domínio,

nomeadamente através dos programas criados no âmbito do QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional.

Será dada continuidade ao ECSI Portugal – Índice Nacional de Satisfação do Cliente, aumentando a percepção da Qualidade

através do conhecimento do nível de satisfação do serviço prestado aos consumidores, funcionando como um indicador geral

de qualidade dos sectores em que se aplica.

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Serão desenvolvidas actividades de cooperação e de prestação de serviços a entidades nacionais e estrangeiras interessadas

no domínio da Qualidade, nomeadamente com os países da CPLP e do Magrebe.

Reactivar e garantir a realização e dinamização do Prémio de Excelência PEX-SPQ, como forma de reconhecimento e

afirmação das organizações que utilizam metodologias de gestão pela qualidade total.

Um dos grandes desafios que se colocam ao IPQ passa por continuar a sensibilizar os agentes económicos, o governo e a

sociedade em geral, para o facto de as políticas da Qualidade serem determinantes para a inovação, a produtividade e a

competitividade das empresas portuguesas.

O Portal do IPQ, irá continuar a constituir um instrumento importante na divulgação do SPQ, disponibilizando formulários e

outros documentos relevantes para download e permitindo uma boa interligação com a Loja Electrónica e possibilitando a

encomenda de documentos normativos a partir de pesquisas feitas no sítio web.

No campo das Tecnologias da Informação, o IPQ vai continuar a actualização de processos e a assegurar a edição da

Newsletter mensal “ESPAÇO Q” e a disponibilização das Normas, Projectos de Norma, bem como das Listas Mensais de

Normas, Projectos e Regras Técnicas em formato electrónico.

Como importante contributo para o desenvolvimento da Inovação em Portugal, o IPQ continuará a coordenar o projecto de

Certificação da Inovação, integrado na iniciativa “Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial” da COTEC. Para o

efeito prosseguirá com a Presidência e o Secretariado da Comissão Técnica “Actividades de Investigação, Desenvolvimento e

Inovação (I+D+I)” que elaborou um conjunto normativo sobre os Sistemas de Gestão da Inovação publicado no início de

2007, que proporcionou a certificação de Sistemas de Gestão da Inovação implementados nas empresas e que podem

constituir um bom suporte de apoio à atribuição de fundos para a promoção da Inovação.

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II – Objectivos e estratégias

O IPQ tem por missão a coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ) e de outros sistemas de qualificação

regulamentar que lhe forem conferidos por lei, a promoção e a coordenação de actividades que visem contribuir para

demonstrar a credibilidade da acção dos agentes económicos, bem como o desenvolvimento das actividades inerentes às

suas funções de Instituição Nacional de Metrologia e de Organismo Nacional de Normalização.

O Sistema Português da Qualidade (SPQ) é o conjunto integrado de entidades e organizações inter-relacionadas e

interactuantes que, seguindo princípios, regras e procedimentos aceites internacionalmente, congrega esforços para a

dinamização da Qualidade em Portugal e assegura a coordenação dos três subsistemas – da normalização, da qualificação e

da metrologia – com vista ao desenvolvimento sustentado do País e ao aumento da qualidade de vida da sociedade em geral.

Contribui assim para a optimização da gestão das organizações, o aumento da produtividade, a inovação da gestão e dos

processos de produção, com o objectivo final de tornar mais competitivos todos os sectores económicos da sociedade

portuguesa.

Fazem parte do SPQ os representantes dos subsistemas da Normalização, da Metrologia e da Qualificação, bem como

organismos públicos ou privados que estão acreditados para a verificação da competência técnica de terceiros ou para o

exercício de uma determinada actividade, tais como organismos de certificação, organismos de inspecção e laboratórios

acreditados (calibração e ensaios).

É visão do IPQ que o Sistema Português da Qualidade (SPQ), enquanto sistema abrangente e transversal, se afirme como

suporte nacional ao desenvolvimento de uma cultura da Qualidade, em todos os sectores de actividade e da sociedade em

geral, contribuindo para o incremento da produtividade e da competitividade nacionais e para a melhoria da Qualidade de

Vida dos Cidadãos, em Portugal.

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Nesta oportunidade, é de salientar a continuação do esforço da redução de estruturas e aceleração dos tempos de processos,

tendo em vista libertar os agentes económicos de peso administrativo e burocrático dos procedimentos e prosseguir a

diminuição dos tempos de apreciação e decisão.

Continuarão a ser introduzidas simplificações em todos os processos, tanto a nível legislativo como já vem a acontecer no

domínio da Metrologia Legal, como a nível da relação do IPQ com todo o meio envolvente, nomeadamente com os agentes

económicos, privilegiando-se, através do reforço e actualização dos meios electrónicos disponíveis, um eficaz serviço público

interactivo.

A melhoria da interconectividade e interoperabilidade interna e externa, irá permitir alavancar de forma exponencial o

trabalho em rede quer com as organizações internacionais, quer com todos os agentes nacionais qualificados pelo IPQ no

âmbito dos subsistemas da Metrologia e da Normalização.

Serão ainda criadas as condições para aumentar o nível de participação do IPQ em parcerias e em projectos de cooperação;

reforçar a intervenção e o reconhecimento internacional; retomar o nível de intervenção junto do tecido empresarial, da

Administração Pública e da sociedade em geral potenciando o SPQ e a melhoria da Qualidade como alavanca da inovação, do

aumento da produtividade e da competitividade nacional; fomentar a certificação de empresas e produtos; contribuir para o

aumento da formação em qualidade.

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Os Objectivos estratégicos do IPQ, a incluir no QUAR, são os que se apresentam no Quadro seguinte:

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DO IPQ PARA O ANO DE 2009

OE 1

Garantir o nível positivo de satisfação dos clientes e entidades do SPQ.

OE 2

Aumentar a visibilidade e acessibilidade no uso das Normas pelos agentes económicos, particularmente nas PME.

OE 3

Garantir o rigor das medições da rede metrológica nacional, para credibilidade das transacções comerciais,

operações fiscais, segurança, saúde e das actividades económicas em geral.

OE 4

Consolidar a abrangência do SPQ, através do aumento do número de organizações certificadas em sistemas de

gestão, por organismos de certificação acreditados pelo Organismo Nacional de Acreditação.

Os objectivos das várias actividades, são apresentados nos Quadros da Secção III, devidamente associados aos respectivos

indicadores e recursos necessários para os atingir em 2009.

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III – Quadros com o Plano de Actividades/Acções por Objectivo Estratégico

OE 1 – Garantir o nível positivo de satisfação dos clientes e entidades do SPQ.

DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ASSUNTOS EUROPEUS – DIDAE

Nº Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade RH

1.1

Acompanhamento das Directivas Nova Abordagem da responsabilidade do IPQ (Competência referida na alínea g) Artigo 6º da Portaria 540/2007): - Directiva 90/396/CEE – Aparelhos a gás - Directiva 2006/95/CE – Equipamento eléctrico de baixa tensão - Directiva 89/686/CEE – Equipamentos de protecção individual - Directiva 97/23/CE – Equipamento sob pressão - Directiva 87/404/CEE – Recipientes sob pressão simples

Nº de Directivas acompanhadas

5 5 UAE 2 TS

1.2

Acompanhamento e qualificação de ON (Competência referida na alínea h) da Portaria 540/2007) assegurando o cumprimento dos procedimentos e mantendo a COM permanentemente informada através da Base NANDO

Nº de ON acompanhados 23 23 UAE 2 TS

1.3

Acompanhamento e reconhecimento de marcas de garantia de toque aplicadas por contrastarias estrangeiras em artefactos de metais preciosos (DL 391/79 e DL nº 57/98)

Nº de acompanhamentos e reconhecimentos

4 6(*) UAE 1TS

1.4 Publicitação de forma dirigida das notificações portuguesas e estrangeiras decorrentes da Directiva 98/34/CEE e da OMC

Publicitação dirigida aos agentes económicos dos respectivos sectores

Novo Agentes

económicos informados

UAE 2 TS 1 AT

Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 13

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Nº Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade RH

1.5

Assegurar o nível de qualidade dos conteúdos disponibilizados no website do IPQ, atingindo o nível 7 de satisfação dos utilizadores (clientes e entidades do SPQ) numa escala de 1 a 10.

Índice de satisfação dos utilizadores do website a medir por inquérito anual

[6;8[

[7;8[

UPQ 2 AT

1.6

Assegurar a publicação mensal (dia 15 de cada mês à excepção de Agosto) da Newsletter ESPAÇO Q e o nível de qualidade dos conteúdos disponibilizados, atingindo o nível 7 de satisfação dos leitores (clientes e entidades do SPQ) numa escala de 1 a 10.

Número de edições, data e nível de satisfação dos leitores (clientes e entidades do SPQ), a medir por inquérito anual

Publicação mensal

(excepto Agosto), dentro do prazo e

com nível de

satisfação [6;8[

Publicação mensal

(excepto Agosto), dentro do

prazo e com nível de

satisfação [7;8[

UPQ 1 TS 1 AT

1.7

Assegurar a resposta atempada às perguntas do Serviço Questionar, atingindo o nível de satisfação de 7 dos utilizadores, numa escala de 1 a 10

Número de perguntas entradas/número de respostas dadas no final de cada mês e nível de satisfação dos utilizadores a medir por inquérito anual.

Resposta a todas as

perguntas no final de cada mês e

nível de satisfação

dos utilizadores

de [6;8[

Resposta a todas as

perguntas no final de cada mês e nível

de satisfação dos

utilizadores de [7;8[

UPQ 3 TS

(*) Dos contactos havidos prevêem-se mais 2 reconhecimentos para 2009

Legenda:

COM Comissão Europeia UAE Unidade de Assuntos Europeus UPQ Unidade Promoção e Qualidade TS Técnico Superior AT Assistente Técnico

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DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL - DAG

O Departamento de Administração Geral, enquanto unidade orgânica de suporte a toda a actividade do IPQ, assume responsabilidades directas e indirectas ao nível do Objectivo Estratégico 1, uma vez que o nível de satisfação dos clientes depende do modo directo como são atendidos, sendo certo que o atendimento dispensado depende da qualidade do back-office e da infra-estrutura de suporte que é usada.

Legenda:

ETI Equipa Técnica de Informática AL Área Logística ARH Área Recursos Humanos UFP Unidade Financeira e Patrimonial EI Especialista de Informática

CT Coordenador Técnico AO Assistente Operacional TS Técnico Superior AT Assistente Técnico DU Director de Unidade

Nº Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade RH

1.8 Actualização de 20 % do parque informático de uso individual

N.º de computadores substituídos

0/100 20/100 DAG/ETI 3 EI

1.9 Entrada em produção das bases de dados NORNET e EFICAZMET

Entrada em produção das duas bases de dados

0 2 DAG/ETI

3 EI

1.10 Coordenação interna do desenvolvimento do projecto PROQUAL

Relatórios trimestrais 0 4 DAG/ETI 3 EI

1.11 Recuperação das canalizações de ar condicionado

Recuperação das canalizações de ar condicionado

0 1 DAG/AL 1 CT 1 AO

1.12 Construção de 20 coberturas para estacionamento de viaturas

Coberturas construídas 0 20 DAG/AL 1 CT 1 AO

1.13 Assegurar a resposta a todos os pedidos de funcionários na área de RH no prazo máximo de 24 horas.

Tempo de resposta

48 24 DAG/ARH 1 TS 1 CT 1 AT

1.14 Assegurar o pagamento a fornecedores no prazo médio inferior a 14 dias

Prazo médio de pagamento

14 dias <14 dias DAG/UFP 1 DU 1 CT 5 AO

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OE 2 – Aumentar a visibilidade e acessibilidade no uso das Normas pelos agentes económicos, particularmente nas PME

DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO - DNOR

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.1

Reformulação das bases de Trabalho da Normalização Portuguesa:

Ter, até 2009-09-30, aprovadas as RPNP – Regras e Procedimentos da Normalização Portuguesa

1. Concepção e preparação da estrutura do documento (2009-02-02)

2. Desenho dos templates a utilizar (2009-02-02)

3. Criação de uma estrutura de codificação dos documentos que integram os diferentes capítulos (2009-02-09)

4. Aprovação pelo DNOR da estrutura do documento e dos templates (2009-02-16)

5. Afectação/Responsabilização da preparação dos textos base, das diferentes partes, a cada um dos técnicos do DNOR (2009-02-17)

6. Reunião para análise crítica do primeiro esboço do conjunto de textos (2009-04-30)

7. Período para reformulação e melhoria dos textos (2009-06-01)

8. Reunião para aprovação do 1º draft do documento pelo DNOR. (2009-06-17)

9. Submissão ao Conselho Directivo do IPQ (2009-07-01)

10. Novo período para reformulação e melhoria dos textos (2009-09-04)

11. Submissão do documento à aprovação final pelo Conselho Directivo do IPQ (2009-09-10)

Cumprimento dos prazos (admite-se um desvio máximo de 45 dias no total dos prazos definidos para cada acção)

Novo

Acções realizadas conforme calendário

DNOR 2 DU 6 TS 3 AT

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 17

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.2

Reformulação das bases de Trabalho da Normalização Portuguesa: Fazer duas reuniões da RONS (rede de ONS) 1 -Preparação da 1ª reunião até 2009-05-25 2 - Realização da 1ª Reunião em 2009-06-03 3 - Preparação da 2ª reunião até 2009-10-30 4 - Realização da 2ª Reunião em 2009-11-04

Cumprimento dos prazos (admite-se um desvio máximo de 20 dias no total dos prazos definidos para as acções 2 e 4)

Novo

Acções realizadas conforme calendário

DNOR 2 DU 4 TS 1 AT

2.3

Reformulação das bases de Trabalho da Normalização Portuguesa: Definir os requisitos que os ONS têm que cumprir para que passem do reconhecimento provisório a um reconhecimento definitivo e reconhecer definitivamente, no prazo máximo de 90 dias após a apresentação da respectiva candidatura, todos os ONS que demonstrem fundamentadamente perante o ONN/IPQ o cumprimento desses requisitos

1. Definição dos requisitos necessários e metodologia de aprovação (2009-04-30).

2. Publicitação dos requisitos junto de todos os ONS (2009-06-01)

3. Início do prazo de recepção dos pedidos dos processos reconhecimento (2009-09-01)

Cumprimento dos prazos (admite-se um desvio máximo de 30 dias no total dos prazos definidos para cada acção)

Novo

Acções realizadas conforme calendário

DUDN 5 TS

1 AT

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 18

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.4

Reformulação das bases de Trabalho da Normalização Portuguesa: Reduzir, a partir de Janeiro de 2009, o prazo médio de edição das normas, do seguinte modo:

1. Ano de 2009:Relativamente ao número de normas com data de registo de entrada no DNOR posterior a 1 de Janeiro de 2009, 60 % deverá estar editado dentro dos 150 dias sequentes.

2. Ano de 2010: Relativamente ao número

de normas com data de registo de entrada no DNOR posterior a 1 de Janeiro de 2010, 50 % deverá estar editado dentro dos 120 dias sequentes.

3. Ano de 2011: Relativamente ao número

de normas com data de registo de entrada no DNOR posterior a 1 de Janeiro de 2011, 70 % deverá estar editado dentro dos 120 dias sequentes.

4. Ano de 2012: Relativamente ao número

de normas com data de registo de entrada no DNOR posterior a 1 de Janeiro de 2012, 80 % deverá estar editado dentro dos 120 dias sequentes.

Número de dias de edição de cada norma (contado de acordo com o critério definido para o ano de 2009)

Novo

150 dias p/ edição de 60% das Normas

DUDN DUPDN

PSE

8 TS

4 AT

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 19

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.5

Acervo Normativo Nacional:

Dispor da totalidade do acervo normativo nacional editado, em suporte digital até 2009-12-31 1. Identificação e reconversão dos documentos

relevantes que se encontram em discos ópticos CanonFile (formato proprietário da Canon e já abandonado) para formato TIF ou outro que permita ser trabalhado e convertido em Adobe PDF. (2009-07-31)

Outsourcing: Recurso à firma Copicanola representante do Canonfile seguindo as regras do Código dos Contratos Públicos (CCP)

2. Identificação e reconversão dos documentos relevantes arquivados em microfichas para formato capaz de ser trabalhado e convertido em Adobe PDF. (2009-07-31)

Outsourcing: Recurso a firmas da especialidade segundo as regras do Código dos Contratos Públicos (CCP)

3. Identificação, nas directorias de rede do IPQ, do conjunto de normas portuguesas editadas, em suporte digital (DOC, PDF, ou outro) e em vigor. (2009-03-31)

Meios Internos ao IPQ

Cumprimento dos prazos (admite-se um desvio máximo de 45 dias no total dos prazos definidos para cada acção)

Novo 100 % DNOR CSE PSI

2 DU 2 TS 2 AT

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 20

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.5

4. Digitalização das Normas Portuguesas que existem apenas em formato papel (2009-11-30) Meios Internos ao IPQ: encontra-se em estudo esta possibilidade Alternativa

Outsourcing: Recurso a firmas da especialidade segundo as regras do Código dos Contratos Públicos (CCP)

5. Conversão de todos os documentos

relevantes que foram identificados e convertidos para os diferentes formatos digitais para formato Adobe PDF. (2009-11-30) Meios Internos ao IPQ: encontra-se em estudo esta possibilidade Alternativa Outsourcing: Recurso a firmas da

especialidade segundo as regras do Código dos Contratos Públicos (CCP)

6. Criar uma codificação estruturada dos ficheiros PDF das normas (2009-07-31)

Meios Internos ao IPQ

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 21

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.6

Acervo Normativo Nacional:

Disponibilizar até 2009-07-31 no site do IPQ de forma sistemática as referências das Normas Anuladas nos últimos 4/5 anos

1. Estudo do problema em conjunto com a informática do IPQ

2. Definição da melhor solução técnica e respectivo período de teste

3. Implementação da solução 2009-07-31

Cumprimento do prazo

Novo

Acção realizada conforme calendário

DUDN DUPDN

PSI

1 DU 1 TP

2.7

Acervo Normativo Nacional:

Disponibilizar até 2009-06-30, no site do IPQ e na loja IPQ, para download gratuito, todas as Erratas respeitantes ao acervo normativo em vigor e providenciar a sua permanente actualização.

1. Estudo do problema em conjunto com a informática do IPQ

2. Definição da melhor solução técnica e respectivo período de teste

3. Implementação da solução 2009-06-30

Cumprimento do prazo

Novo

Acção realizada conforme calendário

DUDN DUPDN

PSI

1 DU 1 TP

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 22

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.8

Promoção da Normalização: NORForum: Durante o ano de 2009, ter a totalidade dos seus membros designados e realizar pelo menos duas das três reuniões previstas.

1. Processo de nomeação dos membros até 2009-03-31

2. Preparação da 1ª reunião até 2009-06-15 3. Realização da 1ª reunião – 2009-06-18 4. Preparação da 2ª reunião até 2009-10- 09 5. Realização da 2ª reunião - 2009-10-14

Cumprimento dos prazos (admite-se um desvio máximo de 30 dias no prazo definido para a acção 1)

Novo

Acções realizadas conforme calendário

DNOR PSI

2 DU 2 TP

2.9

Promoção da Normalização: Projecto Juventude - sensibilização dos jovens para a importância da Normalização e da utilidade das Normas

1. Acção 1-Concurso “SABER COM NORMAS” - Análise dos trabalhos presentes a concurso (2009-06-15)

2. 4 sessões de sensibilização para professores, para divulgação do concurso – 2 fase (2009–10-1/15)

3. 2009-10-14 Entrega dos Prémios em sessão formal no Auditório do IPQ

4. Acção 2 – Sessões nas Universidades: 4 sessões em Universidades - 2ª fase (2009-11-30)

Cumprimento dos prazos

Novo

Acções realizadas conforme calendário

DUPDN CSE PSE

4 TS

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 23

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.10

Promoção da Normalização: Promover e realizar 3 acções de sensibilização sobre a normalização até 2009-12-15.

1. Estudar e seleccionar a temática e a localização em conjunto com os ONS e os técnicos do Departamento

2. Preparação e realização das acções com selecção das respectivas datas de realização

Número de acções Novo 3 DUPDN

PSE 4 TS

2.11

Promoção da Normalização: Lançar 3 Colecções de Normas em DVD sobre áreas temáticas seleccionadas até 2009-12-31

1. Estudar e seleccionar a temática e o conteúdo de cada DVD em conjunto com os técnicos do Departamento e os ONS interessados

2. Para cada DVD: Planificação do trabalho com definição da sua tiragem e estabelecimento da respectiva data de disponibilização ao público

3. Execução dos DVD

Número de Colecções de Normas em DVD

Novo 4 DUPDN

PSE 4 TS

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 24

Nº Projectos/Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade/ Notas* RH *

2.12

Promoção da Normalização Promover uma maior participação das PME na actividade de normalização e acessibilidade destas às normas harmonizadas

1. Estudar e implementar, em conjunto com os ONS, as acções conducentes à sensibilização das associações industriais sectoriais a promoverem uma maior representação das PME suas associadas nas Comissões Técnicas portuguesas de normalização (2009-11-30)

2. Fazer um levantamento da totalidade das Normas harmonizadas em vigor até 2008-12-31 (2009-02-27)

3. Levantamento da totalidade das normas harmonizadas com versão em Português em vigor até 2008-12-31 (2009-03-06)

4. Estabelecimento de um plano de acção visando o aumento do número de normas harmonizadas com versão em português (2009-07-31)

Cumprimento dos prazos (admite-se um desvio máximo de 45 dias no total dos prazos definidos para cada acção)

Novo

Acções realizadas conforme calendário

DNOR PSE

2DU 3TS

* - Códigos:

Legenda:

CSE Contratação de Serviços ao Exterior DNOR Director do Departamento Normalização DU Director de Unidade DUDN Director da UDN DUPDN Director da UPDN PSE Partilha de Externos (ONS) PSI Partilha de Serviços Internos TS Técnico Superior

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OE 3 – Garantir o rigor das medições da rede metrológica nacional, para credibilidade das transacções comerciais, operações fiscais, segurança, saúde e das actividades económicas em geral

DEPARTAMENTO DE METROLOGIA - DMET

Nº Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008 (*)

Valor referência

2009 Responsabilidade RH

Reorganizar e melhorar o funcionamento da rede nacional de metrologia legal

3.1

Implementar sistemas de gestão da informação no âmbito da rede nacional da metrologia legal Identificar os meios existentes Compatibilizar os meios existentes com os meios a adquirir Integrar as entidades de rede no sistema de gestão de informação Criar a rede EFICAZMET

Implementação do sistema de gestão da informação no DMET

Novo Data de

conclusão: 2009-12-31

DMET 2 TS

Aumentar o nível de actividade dos laboratórios metrológicos

1. Promover acções de divulgação das capacidades existentes Realização de um Seminário de 1 dia sobre Metrologia Científica e Aplicada

Nº de Seminários 1 1 UMCA 2 TS 3.2

2. Identificar necessidades dos clientes Visitas aos 20 principais clientes

Nº de Visitas Novo Data de

conclusão: 2009-09-30

UMCA 4 TS

Aumentar o reconhecimento externo da metrologia nacional

1. Intensificar a participação internacional Participação em comparações interlaboratoriais

Nº de Comparações 4 6 UMCA 12 TS 3.3

2. Promover as capacidades metrológicas do IPQ Aumentar a participação em Seminários e Conferências com apresentação e publicação de papers e posters

Nº de publicações

6 8 UMCA 8 TS

Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 25

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Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008 (*)

Valor referência

2009 Responsabilidade RH

Difusão da metrologia histórica a nível nacional

3.4 Assegurar visitas de Escolas ao Museu de Metrologia do IPQ

Nº de alunos 1500 1600 DMET 1 TS

Desenvolver e consolidar o controlo metrológico a nível nacional

1. Melhorar a qualidade dos serviços prestados

1.1. Controlo Metrológico de termómetros de penetração (produtos congelados)

Publicação Regulamento Novo 2009-12-31 UML 2 TS

1.2. Elaboração de novos procedimentos técnicos

Aprovação Novo 2009-12-31 UML 2 TS

1.3. Curso Experimentadores Metrologistas Nº de Cursos 1 2 UML 1 TS

1.4. Cursos para técnicos das DRE Nº de Cursos 3 3 UML 3 TS

2. Melhorar o acompanhamento das entidades intervenientes

2.1. Reforçar a coordenação e o acompanhamento das DRE incluindo Madeira e Açores

Reuniões IPQ/DRE Reuniões de coordenação Técnica

2 3

2 6

ADM

UML

4 TS

3.5

2.2. Intensificar as auditorias aos OVM Nº de auditorias 50 60 UML 4 TS

Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 26

Page 27: PLANO DE ACTIVIDADES - ipq.pt · A actividade de Normalização, como provado em estudos internacionais, contribui inequivocamente para o desenvolvimento do PIB e da actividade económica,

Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 27

Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008 (*)

Valor referência

2009 Responsabilidade RH

Aumentar o nível de actividade dos laboratórios metrológicos

1. Aumentar em 2% o número de Certificados/Relatórios /Boletins/Despachos por FTE

Nº de PET executados por FTE

141,0 143,8 UMCA 20 TS 3 AT 3.6

2. Aumentar em 3% o número de CMC aceites pela EURAMET no âmbito do MRA do CIPM

Nº de CMC 86 89 UMCA 5 TS

Manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade

1. Integração dos Manuais da Qualidade (LCM, MET e LME) no MQ do Departamento

Definir a estrutura comum Elaboração do MQ do Departamento

Edição Manual DMET Novo 2009-12-31 DMET 1 TS 3.7

2. Revisão/Actualização do Sistema da Qualidade Revisão/Actualização dos documentos do Sistema

Nova edição dos Documentos Gerais

Novo 2009-12-31 DMET 5 TS

UMCA Unidade de Metrologia Cientifica e Aplicada DMET Departamento de Metrologia

UML Unidade de Metrologia Legal

AT Assistente Técnico TS Técnico Superior

Legenda:

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OE 4 – Consolidar a abrangência do SPQ, através do aumento do número de organizações certificadas em sistemas de gestão, por organismos de certificação acreditados pelo Organismo Nacional de Acreditação.

DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E ASSUNTOS EUROPEUS – DIDAE

Nº Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade RH

4.1

Análise e acompanhamento dos projectos aprovados nos âmbito do PRIME (actividade de encerramento) e do QREN, diminuindo em 5% o número de horas de FTEs gastas por cada Projecto Padrão, considerado a partir de uma tabela de equivalência que tem em conta as diferentes complexidades

Horas de FTE por Projecto Padrão

horas de FTE por Projecto Padrão

14,45 (*)

horas de FTE por Projecto Padrão 13,73

UAE 3 TS

4.2

Promover a aproximação do IPQ enquanto gestor e coordenador do SPQ aos Organismos de Certificação acreditados pelo Organismo Nacional de Acreditação, com a criação de um FORUM dos OC, que reúne 2 vezes por ano (1º semestre e 2º semestre)

Nº de reuniões do Fórum dos OC

novo

criação e

realização de

2 reuniões

UPQ 2 TS

4.3

Desenvolvimento da Estratégia nacional de Promoção da Excelência Organizacional com a organização, divulgação e acompanhamento da edição 2009 do PEX-SPQ

Realização e execução do PEX-SPQ

lançamento

do PEX-SPQ

realização e

execução UPQ 1 TS

4.4 Melhorar a execução do ECSI, aumentando em duas o número de empresas/marcas participantes

Nº de empresas participantes

21 (*) 25 UPQ 1 TS

4.5

Efectuar actividades de cooperação e de prestação de serviços de assistência técnica para o desenvolvimento das infra-estruturas da qualidade com os países da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e com os países do Magreb (Marrocos, Tunísia e Argélia)

Nº de actividades de cooperação realizadas

4 (*) 8(**) UPQ 1TS

Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 28

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Plano de Actividades 2009 - IPQ Pág. 29

Nº Actividades/Acções Indicador Valor

referência 2008

Valor referência

2009

Responsabilidade

RH

4.6

Assegurar a promoção e desenvolvimento do SPQ com a organização de congressos, seminários, conferências, workshops) e actividades similares.

Nº de iniciativas realizadas 11 (*) 14 UPQ 1 TS

1 AT

(*) valor previsto no final de 2008

(**) prevê-se efectuar uma acção com cada país.

Legenda:

UAE Unidade de Assuntos Europeus UPQ Unidade Promoção e Qualidade TS Técnico Superior AT Assistente Técnico

Caparica, 20 de Agosto de 2008

Jorge Marques dos Santos

Presidente do Conselho Directivo