plano de ação regional para a implementação da nova agenda ... · oportunidades e acesso seguro...

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Plano de Ação Regional para a implementação da Nova Agenda Urbana 2016-2036

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Plano de Ação Regional

para a implementação da

Nova Agenda Urbana

2016-2036

A Nova Agenda Urbana

1. Políticas Nacionais Urbanas

2. Legislação, regulação urbana

3. Planejamento e desenho urbano

4. Financiamento do desenvolvimento urbano e das finanças locais

5. Implementação local (operações urbanas integrais, planos

de re-desenvolvimento urbano, planos de expansão urbana, etc.)

Cinco pilares da Nova Agenda Urbana

Habitat III, ODS e a Nova Agenda Urbana A NAU contribui para a implementação da

Agenda 2030 para o desenvolvimento

sustentável de forma integrada.

Fortalece o cumprimento dos Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável (ODS)

O Objetivo 11 (cidades e assentamentos

inclusivos, seguros, resilientes e

sustentáveis) se destaca.

Pelo menos 50% das metas propostas para os

17 objetivos estão relacionadas à NAU

Implementando a Nova Agenda Urbana

1

• Marco de Ação Global (AFINUA)

• Estabelece o quadro geral para a implementação global da NAU, com áreas-chave de ação

2

• Plano de Ação Regional (PAR)

• Estabelece o quadro e as ações-chave para a implementação da NAU na região ALC

• Adapta a NAU às condições e necessidades regionais

3

• Planos de Ação Subregionais (Sub-PAR)

• Estabelecem prioridades subregionais para a implementação

4

• Planos Nacionais Urbanos / Políticas Nacionais Urbanas

• Marco nacional facilitador

5

• Planos de Cidade

• Estabelecem prioridades e roteiros para a implementação nas cidades e dentro das cidades

AGENDAS E ACORDOS GLOBAIS

(NAU, ODSs, Acordo de Paris, Marco de Sendai, etc.)

Elaborado a

través da

consulta de

especialistas

Ex. Sub-PAR

Caribe,

elaborado em

parceria com o

Grupo de

Trabalho do

Caribe

PAR

Principal marco estratégico e de referência para política pública e

uma ferramenta de governança para a implementação da NAU na

ALC

Referência regional, nacional e local, adaptável às condições

locais e necessidades regionais

Quadro para sinergias com outras agendas globais:

Marco de Sendai para a Redução de Desastres

Agenda de Ação de Addis Abeba da Terceira Conferência

Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento

Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas

Agenda global Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento

Plano multi-ator e multi-escala que facilita a concertação,

coordenação, planejamento e implementação efetiva e participativa.

Plano holístico, transversal e vivo

4 Princípios orientadores PAR

Princípio 1: Cidades inclusivas

Cidades e assentamentos humanos livres de pobreza e desigualdade

em todas as suas formas e dimensões, livres de segregação e

exclusão sócio-espaciais e que garantam a igualdade de direitos,

oportunidades e acesso seguro e inclusivo à cidade e ao seu tecido

produtivo sem deixar ninguém para trás.

Princípio 2: Economias urbanas

sustentáveis e inclusivas

Processos de urbanização bem gerenciados garantem acesso

equitativo a oportunidades e recursos para todos os habitantes; a

melhoria da produtividade da cidade; e o contributo positivo das

economias urbanas para o desenvolvimento nacional.

AFP

AFP

Princípio 3: Sustentabilidade ambiental

urbana

Processos de planejamento, padrões de

desenvolvimento urbano e construção de cidadania

consciente que promovam a proteção e o uso eficiente

e sustentável dos recursos naturais e dos ecossistemas

e seus serviços ambientais, promovendo a resiliência

aos impactos das mudanças climáticas e dos desastres.

Princípio 4: Governança democrática

Processos de tomada de decisão e políticas públicas

inclusivas e transparentes, capazes de responder aos

desafios enfrentados pelo território e garantir o cumprimento

dos direitos de todos e de todas na cidade com uma

mobilização efetiva de vontades e compromissos.

Eixos de ação

Eixo estratégico 1: Políticas nacionais urbanas

Objetivo estratégico:

Conceber e implementar políticas nacionais urbanas sólidas, numa base

consensual e baseadas em resultados que fortaleçam a coordenação

multissetorial e multi-nível.

Tipos de ações estratégicas (exemplos):

Desenvolver as PNU que definam uma visão de longo prazo de desenvolvimento urbano sustentável, princípios orientadores estratégicos e ações e intervenções de políticas claras e concretas.

Otimizar a coordenação e a coerência multissetorial e multi-nível em um quadro espacial nacional para o desenvolvimento urbano sustentável.

Reduzir disparidades e desigualdades urbanas e territoriais no interior das cidades, entre áreas rurais e urbanas, e entre cidades.

Eixo estratégico 2: Legislação Urbana

Objetivo estratégico:

Estabelecer marcos legais urbanos robustos e transparentes que

possuem mecanismos e instrumentos eficientes que assegurem o

cumprimento da lei, incorporando princípios de responsabilidade e

participação pública no planejamento e gerenciamento urbano e

territorial.

Tipos de ações estratégicas (exemplos):

Adotar marcos legais efetivos que fortaleçam as capacidades governamentais em todos os níveis, com descentralização fiscal, política e administrativa.

Estabelecimento de um padrão mínimo de transparência nos instrumentos e mecanismos de planejamento e gestão urbana e territorial.

Estabelecer um marco legal que estabeleça claramente as definições legais para solo urbano e não urbano e os direitos e deveres sobre o solo urbano e não urbano ou rural

Eixo estratégico 3: Desenho e planejamento

urbano e territorial

Objetivo estratégico:

Processos de planejamento urbano e territorial e desenho urbano

integrado com visão de futuro e instrumentos e mecanismos

participativos capazes de enfrentar os desafios inerentes aos sistemas

urbanos e territoriais atuais e futuros.

Tipos de ações estratégicas (exemplos): Proteger e conservar os ecossistemas naturais e o patrimônio cultural através dos processos de planejamento urbano e territorial e desenho urbano.

Alcançar uma forma espacial urbana compacta, conectada, integrada, segura e inclusiva através de mecanismos e instrumentos de planejamento urbano e territorial e desenho urbano.

Incorporar critérios para a resiliência urbana nos processos e instrumentos de planejamento e desenho urbano

Eixo estratégico 4: Financiamento local da

urbanização

Objetivo estratégico:

Fortalecer as finanças municipais, os sistemas fiscais

intergovernamentais e os instrumentos e capacidades para inovar e

desenvolver mecanismos de financiamento novos e melhorados para o

investimento urbano.

Tipos de ações estratégicas (exemplos): Fortalecer ou apoiar o desenho e a implementação de um marco local fiscal-financeiro e econômico eficiente e efetivo para um desenvolvimento urbano sustentável.

Fortalecer os sistemas de governança urbana para maximizar a mobilização sustentável de recursos para financiar a urbanização (particularmente para a infra-estrutura e os serviços públicos urbanos).

Promover regimes fiscais locais eficazes que fortaleçam as finanças municipais inclusivas e sustentáveis, levando em consideração os tamanhos e as capacidades institucionais dos governos para desempenhar efetivamente e e eficientemente suas funções e que incentivem o desenvolvimento de capacidades.

Eixo estratégico 5: Implementação local

Objetivo estratégico:

Fortalecer as capacidades e os instrumentos locais para conduzir a

urbanização e o desenvolvimento urbano e promover alianças sólidas

entre os diversos atores e setores relevantes para um desenvolvimento

urbano sustentável.

Tipos de ações estratégicas (exemplos):

Propiciar comunidades locais que desempenham um papel integral e protagônico na sociedade civil e no desenvolvimento urbano sustentável.

Regenerar o solo urbano e promover o re-desenvolvimento do tecido urbano.

Planejar para a nova urbanização com uma abordagem integrada da cidade e da área metropolitana.

Melhorar o tecido urbano existente para promover a eficiência, equidade e segurança da cidade e no seu uso de recursos.

Eixo estratégico 6 (adicional ALC):

Monitoramento, relatório e revisão

Objetivo estratégico:

Fortalecer as capacidades humanas, técnicas e financeiras de cada

setor para o acompanhamento dos avanços para o desenvolvimento

urbano sustentável e para o monitoramento, a elaboração de relatórios

e a revisão de políticas, programas, planos e projetos associados.

Tipos de ações estratégicas (exemplos): Estabelecer sistemas coordenados e colaborativos de informação estatística e geográfica para medir e avaliar o desenvolvimento urbano.

Definir um quadro de monitoramento que responda às necessidades urbanas e territoriais para analisar e orientar o desenvolvimento urbano.

Gerar capacidades para a coleta, gerenciamento, análise e divulgação de informações de desenvolvimento urbano.

Próximos passos: MINURVI, CEPAL e ONU- Habitat

Acompanhamento e monitoramento da

implementação PAR (com alinhamento)

Apoio a países e governos locais para a

implementação do PAR de acordo com a

demanda (closer to the point of delivery)

Próximos passos: MINURVI, CEPAL y ONU- Habitat

A Plataforma Urbana e de Cidades da América Latina e do Caribe

Acompanhamento da implementação da Agenda 2030, da Nova Agenda

Urbana, do Plano de Ação Regional e dos Planos de Ação Subregionais

Cooperação sul-sul regional / cidade-cidade

O Observatório consolidará as informações sobre as cidades e zonas

urbanas da região

Iniciativas de construção de capacidades para a implementação da Nova

Agenda Urbana (liderada por ONU-Habitat)

Fórum virtual intercâmbio experiências e ideias.

Muito obrigado!