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PLANO DE AÇÃO REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA Goiânia/Março - 2013 1

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PLANO DE AÇÃO

REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Goiânia/Março - 2013

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Governador do Estado de Goiás

Marconi Ferreira Perillo Júnior

Vice-Governador do Estado de Goiás

José Eliton de Figuerêdo Júnior

Secretário de Estado da Saúde

Antônio Faleiros Filho

Superintendente Executivo

Halim Antonio Girade

Superintendente de Gestão, planejamento e Finanças

Oldair Marinho da Fonseca

Superintendente de Controle e Avaliação

Dante Garcia

Superintendente de Educação, Saúde e Trabalho Para o SUS

Meire Incarnação Ribeiro Soares

Superintendente de vigilância em Saúde

Tânia da Silva Vaz

Superintendente de gerenciamento das unidades Assistenciais de

Saúde

Marília Cecília Martins Brito

Superintendente de políticas de Atenção Integral à Saúde

Mabel Del Socorro Cala Rodrigues

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ELABORAÇÃO

Grupo Condutor:

� Fábio Peclat dos Santos - SPAIS/GPE

� Lucielene Inácio de Almeida Prado – SPAIS/GRCRAS

� Maria Divina Marques Lombardi - SPAIS/GRCRAS

� Rosemary Almeida Franco – SEST

� Jordana Simon Batista – SUVISA

� Agda Oscalina S. Gonçalves – SPAIS/GAS

� Marina Moreira de Melo – SPAIS/GSB

� Célia de Souza Santos – SCATS

� Sidney Mello – SEGPLAN

� Maria de Fátima C. Carvalho – CEDD

� Maria José de Carvalho – SECT

� Zilma Rodrigues Neto – SEE

� Taiara Sales – GEDUS/SUNAS/SES

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Colaboradores:

� Rosilene Martins da Silva

� Maria Divina Marques Lombardi

� Marcelo Cláudio Corrêa

� Lucielene Inácio de Almeida Prado

� Fábio Peclat dos Santos

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SUMÁRIO

9. DINÂMICA DE OPERACIONALIZAÇÃO DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA..........................................................................................................................14

Formalização do Grupo Condutor da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.....................................14

10. REGIONALIZAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS..............................................................15

1. APRESENTAÇAO

O plano de ação é um instrumento de planejamento de todas as ações necessárias para

atingir um resultado desejado. Este documento é importante para os municípios do Estado de Goiás

na elaboração, identificação das ações e atividades prioritárias para comporem a Rede de Cuidados

à Pessoa com Deficiência. Destina-se também para o acompanhamento e monitoramento da rede de

atenção à saúde da pessoa com deficiência, visando sua implementação para garantir a melhoria da

qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Esse plano foi elaborado de acordo com as publicações do decreto nº 7.612 de 17 de

novembro de 2011, que institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com deficiência – Plano

Viver sem Limites, a Portaria nº 793 de 24 de abril de 2012 que institui a Rede de Cuidados à

Pessoa com deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde e a Portaria nº 835 de 25 de abril de

2012 que institui incentivos financeiros de investimento e de custeio. O Plano, que ora se apresenta,

propõe a conformação de uma rede de assistência que contemple os elementos descritivos das

Portarias Ministeriais que tratam deste tema, articulando serviços intercomplementares,

regionalizados e descentralizados, ampliando a rede existente, de forma a dar cobertura assistencial

a essa clientela, em todo o território goiano, reconhecendo o seu direto à saúde e contribuindo

efetivamente no processo de sua inclusão social.

E ainda considera as demandas dos usuários do SUS existentes e avaliações no cenário atu-

al em que estão envolvidos, e as deficiências: visual, auditiva, intelectual, motora, ostomizados e

múltiplas deficiências crescentes, bem como a expectativa dos gestores municipais de saúde e a re-

alidade de cada região de saúde.

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2. INTRODUÇÃO

O conceito relativo à população portadora de algum tipo de deficiência tem evoluído com o

passar dos tempos, acompanhando de certa forma as mudanças ocorridas na sociedade e as próprias

conquistas alcançadas por esta. No Brasil, a cultura vigente e a definição legal consideram pessoas

com deficiência aquelas pertencentes aos segmentos com deficiências mental, motora, sensorial e

múltipla.

A crescente urbanização e industrialização, sem os devidos cuidados com a preservação da

vida e do meio ambiente, geram o aumento de incapacidades. Há indícios de correlação entre o

aumento de incapacidade e a incidência de neuroses, doenças psicossomáticas, alcoolismo, vício de

drogas, acidentes de trânsito e violência urbana.

O aumento da expectativa de vida da população brasileira nas últimas décadas tem feito

com que as causas da deficiência estejam cada vez mais relacionadas a males crônico-

degenerativos, como a hipertensão arterial, a diabetes, o infarto, os acidentes vásculo-encefálicos, a

doença de Alzheimer, o câncer, a osteoporose e outros.

Com a publicação da Portaria GM n.º 793 de 24 de abril de 2012, o ministério da saúde

institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde, que

consiste em ações e serviços para atender às necessidades específicas de pessoas com deficiência

auditiva, física, visual, intelectual, múltiplas deficiências e ostomizadas. Tal instrumento considera

“pessoa portadora de deficiência aquela que têm impedimentos de longo prazo de natureza física,

mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua

participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.”

Visa também assegurar acompanhamento e cuidados qualificados às pessoas com

deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua,

por meio de implantação, ampliação e estabelecendo a articulação entre os pontos de atenção com a

garantia de ações de promoção, identificação precoce de deficiências, prevenção dos agravos,

tratamento e reabilitação, visando atendimento integral da pessoa com deficiência. Mediante isso, a

rede vem com a proposta de fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da

pessoa com deficiência.

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3. A REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO ESTADO DE GOIÁS

A atenção à saúde da pessoa com deficiência no Estado de Goiás se encontra fragmentada,

com pontos de atenção desarticulados, dificultando o acesso, a integralidade da assistência e mesmo

a efetivação da linha de cuidado.

É imprescindível a conformação de uma rede organizada e hierarquizada, com a atenção

voltada à assistência à pessoa com deficiência dentro dos princípios do SUS, de forma a reorganizar

a linha de cuidado segundo uma nova prática no atendimento deste grupo populacional, resolutiva e

efetivamente.

A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência a ser implantada no Estado de Goiás

constitui-se em um avanço na assistência integral aos seus usuários uma vez que, utiliza-se dos

espaços geográficos contínuos por agrupamentos de municípios limítrofes, delimitado a partir de

identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de

transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a

execução de ações e serviços de saúde.

O Estado de Goiás vem prestando cuidado às pessoas com deficiência com atenção

especial na inclusão social destes cidadãos, contudo novos desafios virão e requerem não só a

assistência, mas um cuidado na prevenção destas deficiências como foi divulgado pela campanha

lançada em 3 dezembro de 2012, contribuindo assim com a mudança do perfil epidemiológico da

atenção à saúde dessa população.

4. DIRETRIZES PARA O FUNCIONAMENTO DA REDE DE CUID ADOS À PESSOA

COM DEFICIÊNCIA

I - respeito aos direitos humanos, com garantia de autonomia, independência e de liberdade às pessoas com deficiência para fazerem as próprias escolhas;

II - promoção da equidade;

III - promoção do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com deficiência, com enfrentamento de estigmas e preconceitos;

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IV - garantia de acesso e de qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;

V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;

VI - diversificação das estratégias de cuidado;

VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreçam a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;

VIII- ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares;

IX - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;

X - promoção de estratégias de educação permanente;

XI - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com deficiência física, auditiva, intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular; e

XII- desenvolvimento de pesquisa clínica e inovação tecnológica em reabilitação, articuladas às ações do Centro Nacional em Tecnologia Assistiva (MCT).

5. OBJETIVOS GERAIS DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA:

I - ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua no SUS;

II - promover a vinculação das pessoas com deficiência auditiva, física, intelectual, ostomia e com múltiplas deficiências e suas famílias aos pontos de atenção; e

III - garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco.

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA:I - promover cuidados em saúde especialmente dos processos de reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências;

II - desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de deficiências na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescência e vida adulta;

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III - ampliar a oferta de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM);

IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com deficiência, por meio do acesso ao trabalho, à renda e à moradia solidária, em articulação com os órgãos de assistência social;

V - promover mecanismos de formação permanente para profissionais de saúde;

VI - desenvolver ações intersetoriais de promoção e prevenção à saúde em parceria com organizações governamentais e da sociedade civil;

VII - produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede, por meio de cadernos, cartilhas e manuais;

VIII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência; e

IX - construir indicadores capazes de monitorar e avaliar a qualidade dos serviços e a resolutividade da atenção à saúde.

7. INSTRUMENTOS LEGAIS DE REGULAMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE ATENÇÃO ÀS

PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA

Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para

promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços;

Considerando a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a participação da

comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros

na área da saúde;

Considerando o Decreto nº 6.949 de 25 de agosto de 2009 que promulga a Convenção Internacional

sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova

Iorque em 30 de março de 2007;

Considerando o Decreto nº 7.612, de novembro de 2011, que Institui o Plano Nacional dos Direitos

da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite;

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Considerando a Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes

para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);

Considerando a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)

aprovada pela Quinquagésima Quarta Assembléia Mundial de Saúde para utilização internacional

em 22 de maio de 2001 (resolução WHA54.21);

Considerando o Relatório Mundial sobre a Deficiência, publicado pela Organização Mundial de

Saúde em 2011, sob o Título World Report on Disability;

Considerando a Portaria Nº 835, DE 25 DE ABRIL DE 2012, que institui incentivos financeiros de

investimento e de custeio para a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência; e

Considerando a Portaria MS/GM 793 de 24 de abril de 2012, que institui a Rede de Cuidados à

Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde.

8. COMPONENTES DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Considerando a necessidade de que o SUS ofereça uma rede de serviços de reabilitação

integrada, articulada e efetiva nos diferentes pontos de atenção para atender às pessoas com

demandas decorrentes de deficiência e a necessidade de ampliar e diversificar os serviços do

Sistema Único de Saúde (SUS) para a atenção às pessoas com deficiência física, auditiva,

intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências, elaborou-se este plano com vistas a reestruturar

a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, conforme critérios estabelecidos pelas Portarias nº

793 de 24 de abril de 2012 e nº 835 de 25 de abril de 2012. Para tanto, a Rede de Atenção às

Pessoas com Deficiência deve ser estruturada a partir dos seguintes componentes:

I - Atenção Básica;

II- Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências; e

III- Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência.

Os componentes da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência serão articulados entre si, de forma a garantir a integralidade do cuidado e o acesso regulado a cada ponto de atenção e/ou aos serviços de apoio, observadas as especificidades inerentes e indispensáveis à garantia da equidade na atenção a estes usuários, quais sejam:

I - acessibilidade;

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II - comunicação;

III - manejo clínico;

IV - medidas de prevenção da perda funcional, de redução do ritmo da perda funcional e/ou da melhora ou recuperação da função; e

V - medidas da compensação da função perdida e da manutenção da função atual.

Componente Atenção Básica na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

Terá como pontos de atenção as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e contará com:

I - Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), quando houver; e

II - atenção odontológica.

Priorizará as seguintes ações estratégicas:

I - promoção da identificação precoce das deficiências, por meio da qualificação do pré-natal e da atenção na primeira infância;

II - acompanhamento dos recém-nascidos de alto risco até os dois anos de vida, tratamento adequado das crianças diagnosticadas e o suporte às famílias conforme as necessidades;

III - educação em saúde, com foco na prevenção de acidentese quedas;

IV - criação de linhas de cuidado e implantação de protocolos clínicos que possam orientar a atenção à saúde das pessoas com deficiência;

V - publicação do Caderno de Atenção Básica para o apoio aos profissionais de saúde na qualificação da atenção à pessoa com deficiência;

VI - incentivo e desenvolvimento de programas articulados com recursos da própria comunidade, que promovam a inclusão e a qualidade de vida de pessoas com deficiência;

VII - implantação de estratégias de acolhimento e de classificação de risco e análise de vulnerabilidade para pessoas com deficiência;

VIII - acompanhamento e cuidado à saúde das pessoas com deficiência na atenção domiciliar;

IV - apoio e orientação às famílias e aos acompanhantes de pessoas com deficiência; e

X - apoio e orientação, por meio do Programa Saúde na Escola, aos educadores, às famílias e à comunidade escolar, visando à adequação do ambiente escolar às especificidades das pessoas com deficiência.

Componente Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências

Contará com os seguintes pontos de atenção:

I - estabelecimentos de saúde habilitados em apenas um Serviço de Reabilitação;

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II - Centros Especializados em Reabilitação (CER II, III, IV); e

III - Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).

Os pontos de atenção especializada poderão contar com serviço de Oficina Ortopédica, fixo ou itinerante. A Oficina Ortopédica constitui-se em serviço de dispensação, de confecção, de adaptação e de manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM), e será implantada conforme previsto no Plano de Ação Regional.

O CER contará com transporte sanitário, por meio de veículos adaptados, com objetivo de garantir o acesso da pessoa com deficiência aos pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde.

Priorizará as seguintes ações estratégicas:

I - proporcionar atenção integral e contínua às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente e contínua; severa e em regime de tratamento intensivo das deficiências auditiva, física, intelectual, visual, ostomias e múltiplas deficiências;

II - garantir acesso à informação, orientação e acompanhamento às pessoas com deficiência, famílias e acompanhantes;

III - promover o vínculo entre a pessoa com deficiência e a equipe de saúde; e

IV - adequar os serviços às necessidades das pessoas com deficiência;

Componente da Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

Priorizará as seguintes ações estratégicas:

I - responsabilizar-se pelo acolhimento, classificação de risco e cuidado nas situações de urgência e emergência das pessoas com deficiência;

II - instituir equipes de referência em reabilitação em portas hospitalares de urgência e emergência vinculadas à ação pré-deficiência;

III - ampliar o acesso e qualificar a atenção à saúde para pessoa com deficiência em leitos de reabilitação hospitalar; IV - ampliar o acesso regulado da atenção à saúde para pessoas com deficiência em hospitais de reabilitação; e V - ampliar o acesso às urgências e emergências odontológicas, bem como ao atendimento sob sedação ou anestesia geral, adequando centros cirúrgicos e equipes para este fim.

O Ministério da Saúde disponibilizará incentivo financeiro de investimento e custeio destinados à construção, reforma ou ampliação das sedes físicas dos pontos de atenção e do serviço de oficina ortopédica do Componente Atenção Especializada em Reabilitação, bem como para aquisição de equipamentos e outros materiais permanentes.

Atenção à Pessoa com Deficiência

Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com alguma forma de deficiência, dentre as quais cerca de 200 milhões experimentam dificuldades funcionais consideráveis. Nos próximos anos, a deficiência será uma preocupação ainda maior porque sua incidência tem aumentado.

Isto se deve ao envelhecimento das populações e ao risco maior de deficiência na população de mais idade, bem como ao aumento global de doenças crônicas tais como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e distúrbios mentais.

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Em todo o mundo, as pessoas com deficiência apresentam piores perspectivas de saúde, níveis mais baixos de escolaridade, participação econômica menor, e taxas de pobreza mais elevadas em comparação as pessoas sem deficiência. Em parte, isto se deve ao fato das pessoas com deficiência enfrentarem barreiras no acesso aos serviços que muitos de nos consideram garantidos, como saúde, educação, emprego, transporte, e informação. Tais dificuldades são exacerbadas nas comunidades mais pobres.

Para atingir as perspectivas melhores e mais duradouras do desenvolvimento, devemos capacitar às pessoas que vivem com deficiência e retirar as barreiras que as impedem de participar na comunidade, de ter acesso a uma educação de qualidade, de encontrar um trabalho decente, e de ter suas vozes ouvidas.

A deficiência é complexa, dinâmica, multidimensional, e questionada. Nas ultimas décadas, o movimento das pessoas com deficiência, juntamente com inúmeros pesquisadores das ciências sociais e da saúde tem identificado o papel das barreiras físicas e sociais para a deficiência. A transição de uma perspectiva individual e medica para uma perspectiva estrutural e social foi descrita como a mudança de um “modelo médico” para um “modelo social” no qual as pessoas são vistas como deficientes pela sociedade e não devido a seus corpos.

As respostas à deficiência têm mudado desde os anos 1970, estimuladas em grande parte pela orga-nização das pessoas que possuem alguma deficiência, e pela crescente tendência de se encarar a de-ficiência como uma questão de direitos humanos. Historicamente, as pessoas com deficiência têm em sua maioria sido atendidas através de soluções segregacionistas, tais como instituições de abrigo e escolas especiais. Agora, as políticas mudaram em prol das comunidades e da inclusão educacio-nal, e as soluções focadas na medicina deram lugar a abordagens mais interativas que reconhecem que as pessoas se tornam incapacitadas devido a fatores ambientais e também por causa de seus cor-pos. Iniciativas nacionais e internacionais tais como as Regras Padrões sobre Equiparação de Opor-tunidades para Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas, tem incorporado os direitos humanos das pessoas com deficiência, culminando em 2006 com a adoção da Convenção das NaçõesUnidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD).O relatório mundial sobre a deficiência (OMS 2011) fornece evidências para facilitar a implementa-ção da CDPD. Documenta as circunstâncias das pessoas com deficiência no mundo todo e explora as medidas para promover sua participação social, abrangendo de saúde e reabilitação à educação e emprego.

Atenção à Pessoa com Deficiência em Goiás

Em Goiás, a partir de 1995, com o lançamento do Programa de Atenção à Pessoa com Deficiência pelo Ministério da Saúde, foi desencadeado um processo de discussão, resultando em 1999, na elaboração do Programa Estadual de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência, estruturado na então Superintendência de Ações Básicas de Saúde/SES, hoje Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde, de acordo com os princípios, normas e diretrizes do SUS, orientando e organizando a assistência, na prevenção de deficiências e reabilitação.

A partir de 2000, a Secretaria de Estado de Saúde, utilizou o processo de regionalização como estratégia de descentralização e hierarquização dos serviços de saúde, buscando maior equidade e cobertura assistencial, de forma ordenada, articulada e pactuada com os municípios.

Em 2005 visando otimizar os recursos existentes e proporcionar economia de escala e de escopo na rede assistencial de saúde, e ainda obedecendo aos critérios estabelecidos pelas portarias regulamentatórias da Política de Atenção à Pessoa Portadora de Deficiência à época, foi desenhada a “Rede Estadual de Assistência à Pessoa Portadora de Deficiência no SUS (Motora, Auditiva, Mental, Visual e Múltipla)/Goiás – 2006”.

Com a configuração atual do PDR/GO (fevereiro de 2012) e a portaria GM 793 de abril de 2012, iniciou-se nova discussão da rede de atenção à pessoa com deficiência através da instituição de

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Grupo Condutor Estadual de Cuidados à Pessoa com Deficiência, coordenado pela Secretaria de Saúde estadual, Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS), com apoio institucional do Ministério da Saúde.

Após a realização de diagnóstico e análise da situação de saúde e elaboração do desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência pela Comissão Intergestores Regional (CIR) das diversas regiões, ocorreu a pactuação do desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência nas e posteriormente na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

9. DINÂMICA DE OPERACIONALIZAÇÃO DA REDE DE CUIDADO S À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Formalização do Grupo Condutor da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

Ao Grupo Condutor da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do Estado de Goiás instituído por meio da resolução nº 226/2012 CIB em 28 de junho de 2012, composto por representantes de todas as Superintendências da Secretaria de Estado de Saúde e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de Goiás (COSEMS/GO), somaram-se ainda o representante da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e o apoiador técnico do Ministério da Saúde da Área Técnica Saúde do Deficiente cabe as seguintes competências:

I - implementação de Diretrizes Clínicas e Protocolos para atenção à pessoa com deficiência;

II - acompanhamento das ações de atenção à saúde definidas para cada componente da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.

Pactuação da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no Estado orientada pela Matriz Diagnóstica

Apresentação e pactuação do desenho regional da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência nas Comissões Intergestores Regionais – CIR.

A coordenação da Comissão Intergestores Bipartite do Estado de Goiás (CIB), usando das atribuições regimentais que lhe foi conferida, resolve: aprovar em Reunião Ordinária, do dia 21 de fevereiro de 2013, a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência orientada pela Matriz Diagnóstica através da Resolução N°22/2013 CIB.

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10. REGIONALIZAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS

A regionalização é uma diretriz do SUS e deve orientar a descentralização de ações e servi-

ços de saúde. Na regionalização, destaca-se a importância dos instrumentos de planejamento ‒ o

Plano Diretor de Regionalização (PDR), o Plano Diretor de Investimento (PDI) e a Programação

Pactuada e Integrada da Atenção em Saúde (PPI) ‒, os quais norteiam a identificação e reconheci-

mento das regiões de saúde, a programação de atividades e a alocação de recursos financeiros se-

gundo cada demanda por investimentos, compondo o processo de planejamento regional e estadual.

A organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) exige a definição da região de saúde

ou de abrangência, instituída pelo Estado em articulação com os municípios, que são agrupamentos

de municípios limítrofes, com identidades culturais, econômicas e sociais, rede de comunicação e

transporte compartilhados. A definição adequada da abrangência dessas regiões é essencial para

fundamentar as estratégias de organização da RAS, devendo ser observadas as pactuações entre o

Estado e os municípios para o processo de regionalização, além dos parâmetros de escala e acesso.

A configuração atual do PDR/GO (Resolução da Comissão Intergestores Bipartite ‒ CIB

028, de 28 de fevereiro de 2012) contempla 05 Macrorregiões, 17 Regiões de Saúde e 246 municí-

pios, conforme Quadro 2:

Quadro 1. Divisão do Território Estado do Goiás por Macrorregião/População, Região/População e

Municípios.

Macrorregião/População

Região/População Município Pólo

nº de Municípios que

compõem a Região

Centro Oeste 2.054.855

Central - 1.643.132 Goiânia 26

Rio Vermelho - 191.678 Goiás 17

Oeste I - 113.859 Iporá 16

Oeste II - 106.186 São Luís de Montes Belos 13

Centro Norte1.023.595

Norte - 136.966 Porangatu 13

Serra da Mesa - 119.367 Uruaçu 9

Pireneus - 482.086 Anápolis 12

Continua...

Macrorregião/População Região/População Município Pólo

nº de Municípios que

compõem a Região

São Patrício - 285.176 Ceres 26Nordeste1.093.037

Entorno Norte - 228.121 Formosa 8

Entorno Sul - 727.652 Luziânia 7

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Nordeste I - 43.510 Campos Belos 5Nordeste II - 93.754 Posse 11

Sudoeste576.947

Sudoeste I -379.359 Rio Verde 18

Sudoeste II - 197.588 Jataí 10

Centro Sudeste 1.255.354

Centro Sul - 765.526 Aparecida de Goiânia 25

Estrada de Ferro - 280.446 Catalão 18Sul - 229.382 Itumbiara 12

05 MacrorregiõesTotal - 6.003.788

17 Regiões 17 Municípios Pólos 246

FONTE: Gerência de Regionalização e Conformação de Redes de Atenção à Saúde - GRCRAS/SPAIS.

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11. MATRIZ DIAGNÓSTICA E ANÁLISE SITUACIONAL

Dados Epidemiológicos

Goiás se situa ao leste da Região Centro Oeste, no Planalto Central brasileiro. Possui

340.086 Km², contendo 246 municípios. Limita-se ao norte com o Estado do Tocantins, ao sul com

Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, ao leste com a Bahia e Minas Gerais e ao oeste com Mato

Grosso, envolve quase todo o Distrito Federal, exceto seu extremo sudeste. Apresenta uma densida-

de demográfica de 17,65 habitantes por Km², sendo o 7° maior Estado do País em extensão territori-

al e o mais populoso da Região; de acordo com o Censo 2010, são 6.003.788 habitantes.

Comparando o Censo 2010 com o Censo 2000, observa-se uma tendência de envelheci-

mento da população goiana, com um incremento de 51,1% da população na faixa etária de mais de

40 anos. A tendência de envelhecimento da população goiana nestes últimos dez anos é decorrente

do declínio dos níveis de fecundidade e da melhoria das condições de vida, refletindo uma maior

expectativa de vida. Houve redução de 0,6% da população de 0 a 19 anos, constituindo, em 2010,

32,9% da população. Nesse mesmo ano, a faixa etária de 20 a 39 anos representou 35,3% da popu-

lação, enquanto que a de 40 a 59 anos 22,5%, e a população acima de 60 anos 9,3%, o que, segundo

a Organização Mundial de Saúde/OMS, constitui uma população envelhecida, dado que apresenta

mais de 6% dos seus habitantes com idade igual ou superior a 60 anos. Ressalta-se ainda que, no

Estado de Goiás, a expectativa de vida ao nascer foi de 73,9 anos em 2009.

Segundo as definições da categoria de raça/cor criadas pelo Instituto Brasileiro de Geogra-

fia e Estatística (IBGE), de fonte auto-declarada, a composição étnica de Goiás é de maioria parda

(50,01%), seguida da raça/cor branca (41,68%), e de uma minoria preta (6,53%) e amarela ou indí-

gena (0,14%).

Em 2007, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em Goiás colocou o Estado na 9º

posição nacional, com o índice de 0,824, acima do índice nacional, que é de 0,816. Como todos os

demais estados brasileiros, Goiás apresentou uma melhora no IDH.

O processo de regionalização no Estado de Goiás busca contemplar a lógica de planeja-

mento integrado regional com ênfase nas noções de territorialidade, identificação de prioridades

para intervenção, conformação de sistemas funcionais de saúde, visando garantir o acesso dos cida-

dãos aos serviços necessários para solucionar seus problemas de saúde.

Segundo os dados do IBGE (2010), a população do Estado de Goiás é de 6.003.788

habitantes e destes, 1.392.790 apresentam pelo menos uma das deficiências investigadas, conforme

quadro abaixo.

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Tabela 3326 - População residente, por tipo de deficiência permanente

Unidade da Federação = Goiás

Variável = População residente (Pessoas)

Ano = 2010

Tipo de deficiência permanente

Total 6.003.788

Pelo menos uma das deficiências investigadas 1.393.540

Deficiência visual - não consegue de modo algum 14.430

Deficiência visual - grande dificuldade 183.869

Deficiência visual - alguma dificuldade 914.500

Deficiência auditiva - não consegue de modo algum 11.513

Deficiência auditiva - grande dificuldade 55.658

Deficiência auditiva - alguma dificuldade 226.193

Deficiência motora - não consegue de modo algum 21.946

Deficiência motora - grande dificuldade 102.520

Deficiência motora - alguma dificuldade 252.239

Mental/intelectual 75.901

Nenhuma dessas deficiências 4.609.864Fonte: IBGE - Censo Demográfico

O relatório Mundial de Saúde afirma que há cerca de 785 (15,6% de acordo com a Pesquisa Mundi-al de Saúde) a 975 (19,4% de acordo com a Carga Global de Doenças) milhões de pessoas com 15 anos ou mais que vivem com alguma deficiência, com base nas estimativas populacionais de 2010 (6,9 bilhões de habitantes, com 1,86 bilhões de pessoas menos de 15 anos). Entre elas, a Pesquisa Mundial de Saúde estima que 110 milhões de pessoas (2,2%) enfrentam dificuldades funcionais bastante significativas, enquanto que a Carga Global de Doenças estima que 190 milhões de pessoas (3,8%) possuem “deficiências graves” – o equivalente as deficiências inferidas para condições tais como quadriplegia, depressão grave, ou cegueira. Incluindo as crianças, estimou-se que mais de um bilhão de pessoas (ou cerca de 15% da população mundial) estariam vivendo com alguma deficiên-cia.

Os dados do Censo de 2010 mostram um aumento de dez pontos percentuais na quantidade relativa de pessoas com deficiência em relação ao total da população brasileira em dez anos. Em 2000, as pessoas com deficiência correspondiam a 14%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dez anos depois, o porcentual é de 24%, equivalente a 45,6 milhões de pessoas, ou cerca de um quarto dos brasileiros.

Um dos objetivos fundamentais da coleta de dados populacionais sobre pessoas com deficiência é identificar as estratégias relevantes para as políticas públicas que visem melhorar o bem-estar destas. Motivo este que nos levaram a analisar o número de deficientes por cidades e regiões do Estado de Goiás conforme documento em anexo.(anexo 1)

Para subsidiar a proposta da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência na lógica fundamental da organização nacional das redes de atenção à saúde (economia de escala, grau de escassez de recur-sos e acessos aos diferentes pontos de atenção à saúde), foi criada uma matriz diagnóstica e de ne-cessidades (anexos 2 e 3) onde foram analisados os seguintes itens:

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• Portarias GM 793 de 24/04/2012 e 835 de 25/04/2012;

• Dados estatísticos da prevalência de deficiências elaborada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) publicada no Relatório Mundial de Saúde (2011);

• O estudo da Carga Global de Doenças (2004);

• Os serviços existentes nas redes de cuidados à pessoa com deficiência física, auditiva e osto-mias existentes no Estado e pactuadas em CIB (24/06/2010 – Resolução236/2010 CIB), de acordo com as portarias N.º 818/GM de 05 de junho de 2001, Nº 587/MS/SAS, de 07 de ou-tubro de 2004 e a Portaria Nº 400/MS/SAS, de 16 de novembro de 2009, respectivamente e vigentes à época;

• O Plano Diretor de Regionalização – PDR, que estabelece a conformação de sistemas funci-onais e resolutivos de assistência à saúde através da definição de redes de serviços hierarqui-zados, além de instituir mecanismos e fluxos de referência e contra-referência intermunici-pais, possibilitando a garantia da integralidade da assistência e um melhor acesso da popula-ção aos serviços de saúde, de modo a atender a suas necessidades com eficiência e racionali-dade;

• Estimativa populacional do IBGE 2010;

• Estimativa populacional por deficiência permanente do IBGE 2010;

• Situação geográfica, distância e tempo entre os municípios e as sedes de módulos assistenci-ais.

12. DESCRIÇÃO DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

O atendimento básico para as pessoas com deficiência será através da Atenção Básica (Unidades Básicas de Saúde, NASFs) onde destacamos as ações de promoção à saúde e prevenção de deficiên-cia, uma vez que impedem que o processo da doença ou acidente se estabeleça ao eliminar/diminuir sua causa, aumentando sua resistência ao evento. O atendimento básico por fazer parte da rede es-pecífica de cada município será descrita posteriormente pelo grupo condutor municipal.

O atendimento emergencial será feito pela rede de urgências e emergências através do SAMU - USB (Unidade de Saúde Básica) e USA (Unidade de Saúde Avançada), UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e SE (salas de estabilização). Em relação à internação da pessoa com deficiência é necessário garantir leitos de reabilitação hospitalar em hospital geral e em hospitais de reabilitação.

O atendimento especializado em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências será feito por estabelecimentos de saúde habilitados em apenas um Serviço de Reabilitação, Centros Especializados em Reabilitação (CER II, III e IV); e Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Estes poderão contar ainda com oficinas ortopédicas fixa ou itinerante. O CER contará com transporte sanitário, por meio de veículos adaptados, com objetivo de garantir o acesso da pessoa com deficiência aos pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde.

Diante das considerações, a SES/GO por intermédio da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde/SPAIS, através das Gerências de Regionalização e Conformação de Redes de Atenção à Saúde/GRCRAS, em conjunto com a Gerência de Programas Especiais /GPE e após a aprovação do Grupo Condutor, propôs um Centro Especializado em Reabilitação física, auditiva, intelectual e Visual – CER tipo IV para cada uma das cinco Macrorregiões e um Centro Especializado em Reabilitação física, auditiva e intelectual – CER tipo III, e pelo menos um Centro

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Especializado em Reabilitação física e intelectual – CER tipo II, para cada uma das 17 regiões, promovendo a ampliação da rede e a organização da assistência de forma que os pacientes possam ter serviços hierarquizados e regionalizados, com base nos princípios da universalidade e integralidade das ações de saúde. Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) foram sugeridos nos municípios onde se encontram os CER. As oficinas ortopédicas foram sugeridas apenas quatro fixas e uma itinerante, considerando as já existentes e a solicitação dos gestores municipais em ampliar seus serviços.

Os serviços propostos deverão estar integrados com as diversas Redes de Serviços de Saúde do SUS no Estado através de Projeto Terapêutico Singular, cuja construção envolverá a equipe, o usuário e sua família e em consonância com a Política Nacional de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Neste sentido, o desafio é organizar uma linha de cuidados integrais (promoção, prevenção, tratamento e reabilitação), por intermédio de equipe multiprofissional, com atuação interdisciplinar. (anexo 4)

MACRORREGIÃO CENTRO OESTE

(rede pactuada em anexo 5)

Região Central

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Central conta com uma população de 1.643,132, destas 74.402 pessoas possuem deficiência auditiva, 97.610 deficiência física/motora, 339.625 defi-ciência visual e 19.760 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista):

Reforma e implantação/habilitação de 01 (um) CER IV com reforma de oficina Ortopédica em Goiânia, que será referência na modalidade (visual) para todos os municípios da Macrorregião Centro Oeste, reforma de 02 (dois) CER III (física/auditiva/visual e física/auditiva/intelecutal) e reforma de 05 (cinco) CER II (física/intelectual) em Goiânia que serão referências na modalidade (física, intelectual e visual) para os municípios de Abadia, Inhumas, Caturaí, Taquaral de Goiás, Brazabrantes e Santo Antônio de Goiás. Estes centros serão ainda referência Auditiva e Visual para os municípios de Nerópolis, Itauçu, Damolândia, São Francisco de Goiás, Nova Veneza, Ouro Verde de Goiás, Petrolina de Goiás, Santa Rosa de Goiás e Jesusópolis.

Reforma de 01 (um) CER III em Trindade que será referência na modalidade (física, intelectual e auditiva) para os municípios de Goianira, Guapó, Santa Bárbara de Goiás, Campestre de Goiás e Araçu sendo somente referência Auditiva para os municípios de Anicuns, Nazário, Taguari e Avelinópolis. Reforma de 01 oficina Ortopédica no município de Trindade que será referência para todos os municípios da Macrorregião Centro Oeste.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Anicuns que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Nazário, Taguari e Avelinópolis.

Reforma/ construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Nerópolis que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Itauçu, Damolândia, São Francisco de Goiás, Nova Veneza, Ouro Verde de Goiás, Petrolina de Goiás, Santa Rosa de Goiás e Jesusópolis. Habilitação de 03 Centros Especializados em Odontologia tipo I no município de Goiânia, 01 CEO

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tipo II e 01 CEO tipo III (sendo um destes referência em atendimento hospitalar) que serão referências para os municípios de Abadia, Inhumas, Caturaí, Taquaral de Goiás, Brazabrantes e Santo Antônio de Goiás.

A implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Anicuns que será referência para os municípios de Nazário, Taguari e Avelinópolis; 01 CEO tipo I no município de Nerópolis que será referência para os municípios de Itauçu, Damolândia, São Francisco de Goiás, Nova Veneza, Ouro Verde de Goiás, Petrolina de Goiás, Santa Rosa de Goiás e Jesusópolis e 01 CEO tipo I no município de Trindade que será referência para os municípios de Goianira, Guapó, Santa Bárbara de Goiás, Campestre de Goiás e Araçu.

Região Rio Vermelho

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Rio Vermelho conta com uma população de 191.678, destas 2.734 pessoas possuem deficiência auditiva, 4.612 deficiência física/motora, 7.227 deficiência visual e 2.549 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Reforma/ampliação de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Goiás que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Araguapaz, Faina, Aruanã, Mozarlândia, Nova Crixás, e sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Itaberaí que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Americano do Brasil, Heitoraí, Itapuranga, Guaraíta e Mossâmedes.

Reforma/ampliação de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II (reforma/construção) no município de Jussara que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Itapirapuã, Matrinchã, Britânia e Santa Fé de Goiás.

Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Jussara que será referência para os municípios de Itapirapuã, Matrinchã, Britânia e Santa Fé de Goiás.

A Região Rio Vermelho será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Goiânia.

A Região Rio Vermelho será referenciada para a Oficina Ortopédica do CER IV do município de Goiânia.

Região Oeste I

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Oeste I conta com uma população de 113.859, destas 2.153 pessoas possuem deficiência auditiva, 3.090 deficiência física/motora, 4.941deficiência visual e 1.881 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Iporá que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Amorinópolis, Arenópolis, Diorama, Fazenda Nova, Israelândia, Ivolândia, Jaupaci, Moiporã, Montes Claros de Goiás, Novo Brasil e Palestina de Goiás, sendo referência Auditiva para todos os municípios da

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Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Aragarças que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Baliza, Bom Jardim de Goiás e Piranhas. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Iporá que será referência para os municípios de Arenópolis, Diorama, Fazenda Nova, Israelândia, Ivolândia, Jaupaci, Moiporã, Montes Claros de Goiás, Novo Brasil e Palestina de Goiás. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Aragarças que será referência para os municípios de Baliza, Bom Jardim de Goiás e Piranhas. A Região Oeste I será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV no município de Goiânia.

A Região Oeste I será referenciada para a Oficina Ortopédica do CER IV no município de Goiânia.

Região Oeste II

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Oeste II conta com uma população de 106.186, destas 1.647 pessoas possuem deficiência auditiva, 2.773 deficiência física/motora, 3.951 deficiên-cia visual e 1.722 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Reforma/ampliação de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de São Luiz de Montes Belos que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Paraúna, São João da Paraúna, Adelândia, Aurilândia, Buriti de Goiás, Cachoeira de Goiás, Córrego do Ouro, Firminópolis, Sanclerlândia e Turvânia, sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Palmeiras de Goias que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Palminópolis.

Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de São Luiz de Montes Belos que será referência para os municípios de Paraúna, São João da Paraúna, Adelândia , Aurilândia, Buriti de Goiás, Cachoeira de Goiás, Córrego do Ouro, Firminópolis, Sanclerlândia e Turvânia. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Palmeiras de Goiás que será referência para o município de Palminópolis.

A Região Oeste II será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Goiânia.

A Região Oeste II será referenciada para a Oficina Ortopédica do CER IV do município de Goiânia.

MACRORREGIÃO CENTRO NORTE

(rede pactuada em anexo 6)

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Região Norte

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Norte conta com uma população de 136.966, des-tas 1.942 pessoas possuem deficiência auditiva, 3.434 deficiência física/motora, 5.744 deficiência visual e 1.928 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Porangatú que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Minaçú, Montividiu do Norte, Campinaçú, Trombas, Formoso, Estrela do Norte, Mutunópolis, Novo Planalto, Santa Tereza de Goiás, sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de São Miguel do Araguaia que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Mundo Novo e Bonópolis. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Porangatú (com atendimento a nível hospitalar) que será referência para os municípios de Minaçú, Montividiu do Norte, Campinaçú, Trombas, Formoso, Estrela do Norte, Mutunópolis, Novo Planalto, Santa Tereza de Goiás, Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de São Miguel do Araguaia que será referência para os municípios de Mundo Novo e Bonópolis. A Região Norte será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Anápolis.

Região Serra da Mesa

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Serra da Mesa conta com uma população de 119.367, destas 1.488 pessoas possuem deficiência auditiva, 2.688 deficiência física/motora, 4.209 deficiência visual e 1.907com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Uruaçu que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Campinorte, Amaralina, Hidrolina, Mara Rosa, Alto Horizonte e Nova Iguaçu de Goiás, sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II (reforma/construção) no município de Niquelândia que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Colinas do Sul. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Uruaçu que será referência para os municípios de Campinorte, Amaralina, Hidrolina, Mara Rosa, Alto Horizonte, Nova Iguaçu de Goiás. Habilitação de: 01 Centro Especializado em Odontologia tipo III no município de Niquelândia que será referência para o município de Colinas do Sul.

A Região Serra da Mesa será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Anápolis

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Região Pirineus

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Pirineus conta com uma população de 482.086, destas 7.098 pessoas possuem deficiência auditiva, 10.896 deficiência física/motora, 15.939 defici-ência visual e 6.338 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Reforma/adequação de 01Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Anápolis que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Campo Limpo, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Terezópolis de Goiás, sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região e Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo IV que será referência Visual para todos os municípios da Macrorregião .

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Alexânia que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Abadiânia. Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Pirenópolis que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás. Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Padre Bernado que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Mimoso de Goiás.

Habilitação de 02 Centros Especializados em Odontologia tipo III no município de Anápolis que será referência para os municípios de Campo Limpo, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Terezópolis de Goiás. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Alexânia que será referência para o município de Abadiânia.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Pirenópolis que será referência para o município de Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Padre Bernardo que será referência para o município de Mimoso de Goiás.

Região São Patrício

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região São Patrício conta com uma população de 285.176, destas 3.492 pessoas possuem deficiência auditiva, 6.816 deficiência física/motora, 9.931-deficiência visual e 3.944 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Ceres que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios Carmo do Rio Verde, Ipiranga de Goiás, Morro Agudo de Goiás, Nova América, Nova Glória, Rialma, Rianópolis, Rubiataba, Santa Isabel, São Patrício, Uruana e sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Itapaci que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Crixás, Guarinos, Pilar de Goiás, Uirapuru, Campos Verde e Santa Terezinha.

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Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II nos municípios de Jaraguá que será referência na modalidade (física, intelectual) para município de Itaguaru.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Goianésia que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Barro Alto, Santa Rita do Novo Destino, Vila Propício e São Luiz do Norte.

Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Ceres que será referência para os municípios de Carmo do Rio Verde, Ipiranga de Goiás, Morro Agudo de Goiás, Nova América, Nova Glória, Rialma, Rianópolis, Rubiataba, Santa Isabel, São Patrício, Uruana.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Goianésia que será referência para os municípios de Barro Alto, Santa Rita do Novo Destino, Vila Propício e São Luiz do Norte, 01 CEO tipo I no município de Jaraguá que será referência para o município de Itagauru e 01 CEO tipo I para o município de Itapaci que será referência para os municípios de Crixás, Guarinos, Pilar de Goiás, Uirapuru, Campos Verde e Santa Terezinha. A Região São Patrício será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Anápolis.

MACRORREGIÃO NORDESTE

(rede pactuada em anexo 7)

Região Entorno Norte

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Entorno Norte conta com uma população de 228.121, destas 2.127 pessoas possuem deficiência auditiva, 3.741 deficiência física/motora, 6.886 deficiência visual e 2.605 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo no município de Formosa que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva e visual) para os municípios de Cabeceiras, Flores de Goiás e Vila Boa, sendo referência Visual para todos os municípios da Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Planaltina que será referência na modalidade (física, intelectual e auditiva) para os municípios de São João da Aliança, Água Fria de Goiás e Alto Paraíso. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Formosa que será referência para os municípios de Cabeceiras, Flores de Goiás e Vila Boa.

Habilitação de 02 Centros Especializados em Odontologia tipo III e tipo I no município de Planaltina que serão referências para o município de São João da Aliança e Água Fria de Goiás.

Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Alto Paraíso.

Região Entorno Sul

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Entorno Sul conta com uma população de 727.652, destas 5.938 pessoas possuem deficiência auditiva, 10.901 deficiência física/motora, 22.330 deficiência visual e 7.995 com deficiência intelectual.

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Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo IV no município de Luziânia que será referência na modalidade (auditiva e visual) para os municípios de Cristalina e Cidade Ocidental e construção de 01 Oficina Ortopédica que será referência para toda a Macrorregião.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo IV no município de Águas Lindas de Goiás que será referência na modalidade (auditiva e visual) para os municípios de Valparaíso, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Cristalina. Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Cidade Ocidental.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Valparaíso que será referência para os municípios de Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.

Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Luziânia que será referência para o município de Cidade Ocidental.

Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Cristalina.

Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Valparaíso que será referência para os municípios de Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Águas Lindas de Goiás.

Região Nordeste I

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Nordeste I conta com uma população de 43.510, destas 535 pessoas possuem deficiência auditiva, 788 deficiência física/motora, 1.272 deficiência visual e 603 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Campos Belos que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios Campos Belos, Divinópolis de Goiás e Monte Alegre de Goiás, sendo que para os municípios de Cavalcante e Teresina de Goiás a referência será apenas na modalidade auditiva.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Cavalcante, que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Teresina de Goiás.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Campos Belos que será referência para os municípios de Divinópolis de Goiás e Monte Alegre de Goiás. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Cavalcante que será referencia para o município de Teresina de Goiás.

A Região Nordeste I será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Formosa.

A Região Nordeste I será referenciada para a Oficina Ortopédica do CER IV do município de Luziânia.

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Região Nordeste II

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Nordeste II conta com uma população de 93.574, destas 1.234 pessoas possuem deficiência auditiva, 2.072 deficiência física/motora, 3.707 deficiên-cia visual e 1.495 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Posse que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Guarani de Goiás, Iaciara, Nova Roma, São Domingos, sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Alvorada do Norte que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Buritinópolis, Damianópolis, Mambaí, Simolândia e Sítio D´Abadia. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Posse que será referência para todos os municípios da Região. A Região Nordeste II será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Formosa.

A Região Nordeste II será referenciada para a Oficina Ortopédica do CER IV do município de Luziânia.

MACRORREGIÃO SUDOESTE

(rede pactuada em anexo 8)

Região Sudoeste I

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Sudeste I conta com uma população de 379.359, destas 4.284 pessoas possuem deficiência auditiva, 7.568 deficiência física/motora, 11.759 deficiência visual e 4.283 com deficiência intelectual. Para esta Região está prevista: Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo IV no município de Rio Verde que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Santo Antônio da Barra e Montividiu. Será ainda referência auditiva para os municípios de Santa Helena, Turvelândia, Maurilândia, Castelândia, Acreúna e Porteirão. Referência Visual para toda a região Sudoeste I.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Quirinópolis que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para o município de Itarumã e ainda referência auditiva para os municípios de Caçu, Aparecida do Rio Doce, Cachoeira Alta, Itajá, Lagoa Santa, Paranaiguara e São Simão.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Santa Helena de Goiás que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Turvelândia, Maurilândia, Castelândia, Acreúna e Porteirão.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Caçu que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Aparecida do Rio Doce, Itajá e Lagoa Santa.

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Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de São Simão que será referência na modalidade (física, intelectual) para os municípios de Cachoeira Alta e Paranaiguara. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo III no município de Rio Verde que será referência para os municípios Santo Antônio da Barra e Montividiu. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Quirinópolis que será referência para o município de Itarumã. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Santa Helena de Goiás que será referência para os municípios de Turvelândia, Maurilândia, Castelândia, Acreúna e Porteirão.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Caçu que será referência para os municípios de Aparecida do Rio Doce, Itajá e Lagoa Santa.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de São Simão que será referência para os municípios de Cachoeira Alta e Paranaiguara.

Região Sudoeste II

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Sudeste II conta com uma população de 197.588, destas 2.580 pessoas possuem deficiência auditiva, 4.406 deficiência física/motora, 5.552 deficiên-cia visual e 2.357 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo IV no município de Jataí que será referência na modalidade física, intelectual, auditiva para os municípios de Aporé, Chapadão do Céu, Doverlândia, Caiapônia e Serranópolis e reabilitação visual para todos os municípios da Região Sudoeste II. Construção de 01 Oficina Ortopédica itinerante que será referência para toda a Macrorregião.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Mineiros que será referência na modalidade (física, intelectual e auditiva) para o município de Santa Rita do Araguaia, Perolândia e Portelândia.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Caiapônia que será referência na modalidade (física e intelectual) para o município de Caiapônia e Doverlândia. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Jataí, com atendimento hospitalar, que será referência para os municípios de Aporé, Caiapônia, Chapadão do Céu, Doverlândia, Perolândia e Serranópolis. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Mineiros que será referência para o município de Santa Rita do Araguaia e Portelândia.

MACRORREGIÃO CENTRO SUDESTE

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(rede pactuada em anexo 9)

Região Centro Sul

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Centro Sul conta com uma população de 765.526, destas 8.818 pessoas possuem deficiência auditiva, 16.183 deficiência física/motora, 24.990 defici-ência visual e 11.396 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo IV no município de Aparecida de Goiânia que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva e visual) para os municípios de Aragoiânia, Hidrolândia, Edéia, Cezarina, Indiara, Jandaia, Varjão, Piracanjuba, Professor Jamil, Pontalina, Mairipotaba, Cromínia, Edealina e Vicentinópolis, sendo referência Visual para todos os municípios da Macrorregião Centro Sudeste.

Construção de 01 Oficina Ortopédica no município de Aparecida de Goiânia que será referência para todos os municípios da macrorregião Centro Sudeste.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Senador Canedo que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Bonfinópolis e Caldazinha e referência somente na modalidade auditiva para os municípios de Bela Vista de Goiás, Cristianópolis, São Miguel do Passa Quatro, Silvânia, Leopoldo de Bulhões, Orizona e Vianópolis .

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Bela Vista de Goiás que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Cristianópolis e São Miguel do Passa Quatro.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Piracanjuba que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Professor Jamil.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Pontalina que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Mairipotaba, Cromínia, Edealina e Vicentinópolis.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Silvânia que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Leopoldo de Bulhões, Orizona e Vianópolis.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Aparecida de Goiânia e implantação de 01 CEO em Hidrolândia que serão referências para os municípios de Aragoiânia, Hidrolândia, Edéia, Cezarina, Indiara, Jandaia e Varjão.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Senador Canedo que será referência para o município de Bonfinópolis e Caldazinha. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Bela Vista de Goiás que será referência para o município de Cristianópolis e São Miguel do Passa Quatro. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Piracanjuba que será referência para o município de Professor Jamil, Pontalina, Mairipotaba, Cromínia, Edealina e Vicentinópolis.

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Região Estrada de Ferro

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Estrada de Ferro conta com uma população de 260.446, destas 2.983 pessoas possuem deficiência auditiva, 6.131 deficiência física/motora, 9.242 deficiência visual e 7.070 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Catalão que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Anhanguera, Cumari, Davinópolis, Goiandira, Nova Aurora, Ouvidor, Três Ranchos e Campo Alegre de Goiás, sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região.

Reforma/construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Caldas Novas que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Rio Quente, Marzagão e Corumbaíba. Reforma de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II (reforma/construção) no município de Pires do Rio que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Ipameri, Palmelo, Urutaí e Santa Cruz de Goiás.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Catalão que será referência para os municípios de Anhanguera, Cumari, Davinópolis, Goiandira, Nova Aurora, Ouvidor, Três Ranchos e Campo Alegre de Goiás. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Caldas Novas que será referência para o município de Rio Quente, Marzagão, Corumbaíba. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Pires do Rio que será referência para o município de Ipameri, Palmelo, Urutaí, Santa Cruz de Goiás.

A Região Estrada de Ferro será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Aparecida de Goiânia.

A Região Estrada de Ferro será referenciada para a Oficina Ortopédica do CER IV do município de Aparecida de Goiânia

Região Sul

Conforme dados do IBGE, censo 2010, a Região Sul conta com uma população de 229.382, destas 2.600 pessoas possuem deficiência auditiva, 5.837 deficiência física/motora, 8.397 deficiência visu-al e 2.663 com deficiência intelectual.

Para esta Região está prevista: Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo III no município de Itumbiara que será referência na modalidade (física, intelectual, auditiva) para os municípios de Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Inaciolândia e Gouvelândia, sendo referência Auditiva para todos os municípios da Região.

Construção de 01 Centro Especializado em Reabilitação tipo II no município de Goiatuba que será referência na modalidade (física, intelectual) para o município de Bom Jesus de Goiás, Panamá, Aloândia, Joviânia, Morrinhos e Água Limpa.

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Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Itumbiara que será referência para os municípios de Buriti Alegre, Cachoeira Dourada, Inaciolândia e Gouvelândia. Habilitação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo II no município de Goiatuba.

Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Bom Jesus de Goiás. Implantação de 01 Centro Especializado em Odontologia tipo I no município de Morrinhos.

A Região Sul será referenciada para a Modalidade Visual no CER IV do município de Aparecida de Goiânia.

A Região Sul será referenciada para a Oficina Ortopédica do CER IV do município de Aparecida de Goiânia.

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13. PLANO DE AÇÃOO Plano de Ação do Estado de Goiás que ora se apresenta, propõe uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS que contemple os elementos descritivos das Portarias Ministeriais, articulando serviços intercomplementares, regionalizados e descentralizados, reestruturando e ampliando a rede existente, de forma a garantir a cobertura assistencial em todo o território goiano, reconhecendo o seu direito à saúde e contribuindo efetivamente no processo de sua inclusão social.

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AÇAO 1: OPERACIONALIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

PROGRAMAÇAO FÍSICA E FINANCEIRA

ATIVIDADES INDICADOR/METAPRAZO DE

EXECUÇÃO

MEIO DE

VERIFICAÇÃO

DIMENSIONAMENTO DA OFERTA/ANO

(calcular o quantitativo físico e financeiro novo, seguindo os

parâmetros)

RECURSOSFINANCEIROS

CRONOGRAMA DE

DESEMBOLSO

MS SES SMS 2012 2013

1)DIAGNÓSTICO E DESENHO REGIONAL DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA;

AVALIAÇÃO DAS17 REGIÕES DE

SAÚDE4 MESES

MAPA DE

REGIONALIZAÇÃO

17 REGIÕES DE SAÚDE

JUNJULAGOSET

2)ADESÃO À REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA;

REUNIÃO COM CIR NAS 17 REGIÕES 3 MESES

RESOLUÇÃ

O EMITIDA NA

REUNIÃO DA CIR

17 REGIÕES DE SAÚDE

OUTNOVDEZ

3) CONTRATUALIZAÇÃO DOS PONTOS DE ATENÇÃO;

17 REGIÕES DE SAÚDE

4 MESES

17 CONTRATO

S ASSINADOS

17 CONTRATOS

JUNJULAGO

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AÇAO 2: ACOMPANHAMENTO PELO GRUPO CONDUTOR ESTADUAL DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA;

PROGRAMAÇAO FÍSICA E FINANCEIRA

ATIVIDADES INDICADOR/METAPRAZO DEEXECUÇÃO

MEIO DE VERIFICAÇÃO

DIMENSIONAMENTO DA OFERTA/ANO(CALCULAR O QUANTITATIVO FÍSICO E FINANCEIRO NOVO, SEGUINDO OS PARÂMETROS)

RECURSOSFINANCEIROS

CRONOGRAMA DEREUNIÕES

MS SES SMS 2013 2014 2015

1)REALIZAR REUNIÕES MENSALMENTE PARA ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO

01 REUNIÃO MENSAL

11 MESESATA DE REUNIÃO

11 REUNIÕESJAN. A NOV

JAN. A NOV

JAN. A NOV

AÇAO 3: CAPACITAÇÃO DA EQUIPE DE PROFISSIONAIS DOS CER PROGRAMAÇAO FÍSICA E FINANCEIRA

ATIVIDADES INDICADOR/METAPRAZO DEEXECUÇÃO

MEIO DE VERIFICAÇÃO

DIMENSIONAMENTO DA OFERTA/ANO(CALCULAR O QUANTITATIVO FÍSICO E FINANCEIRO NOVO, SEGUINDO OS PARÂMETROS)

RECURSOSFINANCEIROS

CRONOGRAMA DEDESEMBOLSO

MS SES SMS 2012 2013 2014

AULA PRESENCIALE A DISTÂNCIA

CAPACITAR AS EQUIPES DOSCER DAS 17 REGIÕES (120 HORAS)

3 MESES

CERTIFICADOS EMITIDOSDOCURSO

34 PROFISSIONAIS/ 2 POR REGIÃO DE SAÚDE(1 COORDENADOR,1 RESPONSÁVEL TÉCNICO)

200MILREAIS

JULAGOSET

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AÇAO 4: MONITORAR E AVALIAR O PROCESSO DE IMPLEMENT AÇÃO DA REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA.

PROGRAMAÇAO FÍSICA E FINANCEIRA

ATIVIDADES INDICADOR/METAPRAZO DEEXECUÇÃO

MEIO DE VERIFICAÇÃO

DIMENSIONAMENTO DA OFERTA/ANO(CALCULAR O QUANTITATIVO FÍSICO E FINANCEIRO NOVO, SEGUINDO OS PARÂMETROS)

RECURSOSFINANCEIROS

CRONOGRAMA DEDESEMBOLSO

MS SES SMS 2012 2013 2014

SUPERVISÃO PRESENCIAL NOS CER

VISITA ÀS 17 REGIÕES DE SAÚDE

12 MESES

RELATÓRIOS DE IMPLEMENTAÇÃO DOS CER

17 VISITAS(17 REGIÕES DE SAÚDE/DIÁRIAS COM PERNOITES)

20MIL REAIS

X

AÇAO 5: OPERACIONALIZAÇÃO DA ADESÃO DO CEO À REDE D E CUIDADOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

PROGRAMAÇAO FÍSICA E FINANCEIRA

ATIVIDADES INDICADOR/METAPRAZO DEEXECUÇÃO

MEIO DE VERIFICAÇÃO

DIMENSIONAMENTO DA OFERTA/ANO(CALCULAR O QUANTITATIVO FÍSICO E FINANCEIRO NOVO, SEGUINDO OS PARÂMETROS)

RECURSOSFINANCEIROS

CRONOGRAMA DEDESEMBOLSO

MS SES SMS 2012 2013 2014

SOLICITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ADESÃO À REDE DE CUIDADOS À PESSOA COM DEFICIÊNCIA;

MUNICÍPIOS DAS 17 REGIÕES DE SAÚDE

02 MESESOFÍCIO

ENCAMINHADO A REGIONAL

AGOSET

APROVAÇÃO DO GRUPO CONDUTOR

01 REUNIÃO MENSAL

01 MÊS

ATA DE REUNIÃO

DO GRUPO CONDUTOR

11 REUNIÕES

OUTNOVDEZ

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14 AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA REDE

Visita técnica com aplicação de questionário com identificação do centro de reabilitação, recursos humanos, situação das instalações físicas e equipamentos, protocolo e situação de atendimento, for-mas de encaminhamento, pactuação e produção de procedimentos por unidade dos municípios.

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ANEXOS

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