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PLANO ANUAL DE ATIVIDADES ANO LETIVO 2015/2016 «Plano Anual de Atividades: é um documento de planeamento, que define, em função do projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e de programação das atividades e que procede à identificação dos recursos envolvidos». Dec - Lei nº 75/2008, de 22 de abril, cap. II, art.9.

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PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

ANO LETIVO 2015/2016

«Plano Anual de Atividades: é um documento de planeamento, que define, em função do projeto educativo, os objetivos, as formas de organização e de programação das atividades e que procede à identificação dos recursos envolvidos».

Dec - Lei nº 75/2008, de 22 de abril, cap. II, art.9.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES – 2015/2016

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O Agrupamento Vertical de Escolas D. Afonso Henriques elaborou um Plano Anual de Atividades (PAA) que define todo o conjunto de atividades e iniciativas,

promovidas pelos diversos atores envolvidos no processo educativo do agrupamento. Sendo o PAA um dos instrumentos que operacionaliza o Projeto Educativo, pretende-se que o PAA do Agrupamento reflita as preocupações e problemáticas insertas no Projeto Educativo e oriente a ação da comunidade escolar para a concretização dos respetivos objetivos, bem como concretizar o plano de ação definido para o ano letivo 2015/2016.Trata-se de atividades que são estruturantes para o desenvolvimento dos princípios educativos definidos pelo agrupamento, bem como para o desenvolvimento e enriquecimento de todo o processo de ensino e aprendizagem.

I – LINHAS GERAIS DE ATUAÇÃO DO AGRUPAMENTO

Com este PAA pretende-se operacionalizar as linhas gerais de atuação do Agrupamento consignados no Projeto Educativo, a saber:

a) Manter e aprofundar o clima positivo de relações interpessoais existente entre toda a comunidade escolar, no intuito de reforçar a motivação e a realização pessoal e profissional em todos os atores do processo educativo;

b) Reforçar a liderança das estruturas intermédias de gestão; c) Promover a construção de um projeto pedagógico comum, que garanta uma efetiva articulação e congruência ao longo do percurso escolar - do pré-escolar ao final

do ensino básico - clarificando as aprendizagens essenciais a adquirir pelo aluno no final da educação pré-escolar e de cada ciclo de estudos; d) Implementar estratégias que promovam o sucesso escolar dos alunos nomeadamente nas áreas consideradas problemáticas (Língua Portuguesa, Matemática/Físico-

Química e Inglês); e) Elaborar um plano de formação em parceria com o CFFH para pessoal docente e não docente que responda aos interesses e necessidades da instituição e dos

destinatários; f) Desenvolver atitudes e valores de respeito, solidariedade, cooperação na família, escola e sociedade; g) Cumprir e fazer cumprir os deveres constantes nas leis, normas ou regulamentos e simultaneamente favorecer a afirmação dos direitos que esses mesmos

documentos consagram; h) Promover o sentido de responsabilidade e de cooperação em toda a comunidade escolar; i) Proporcionar apoio e acompanhamento aos alunos com necessidades educativas especiais, tendo em vista o seu percurso pós-escolar e a sua realização pessoal; j) Promover uma intervenção mais ativa, contínua e organizada dos pais na vida do agrupamento e das diferentes escolas; k) Desenvolver competências que promovam a adoção de estilos de vida saudáveis e a prevenção de comportamentos de risco de forma a favorecer o bem-estar físico

e emocional dos alunos; l) Instituir uma cultura organizacional de autoavaliação que permita aferir processos e produtos no intuito de corrigir práticas menos positivas e de conferir

sustentabilidade e autorregulação às situações que tendencialmente caminham para patamares desejáveis; m) Promover uma cultura de Higiene e Segurança em todos os espaços escolares transponível para o quotidiano dos alunos e para a sua vida na sociedade; n) Promover a oferta de atividades de expressão artística e desportiva para dar resposta aos interesses e necessidades dos alunos; o) Promover o desenvolvimento de competências básicas no domínio das tecnologias de informação e comunicação; p) Favorecer a integração dos alunos, com dificuldades em progredir na aprendizagem e/ou em risco de abandono, em percursos curriculares alternativos e/ou em

cursos de caráter profissionalizante;

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q) Proceder ao melhoramento das instalações e dos equipamentos educativos, apelando à colaboração da comunidade educativa e às entidades responsáveis, de forma a fazer das escolas lugares acolhedores e promotores do bem-estar para todos os que nelas trabalham e estudam.

r) Elaborar e monitorizar planos de ação no âmbito da avaliação interna.

II - PLANO ESTRATÉGICO PARA 2015/2016

- No próximo ano letivo todas as atividades, projetos e estruturas continuem a ser planificadas de acordo com a realidade de cada turma/escola/ano de escolaridade e enquadradas no novo Projeto Educativo do Agrupamento; - As planificações e os planos de ação dos Departamentos tenham em conta as disciplinas em que se registou um aumento do insucesso face ao ano letivo anterior; - Relativamente à avaliação externa, e por se ter verificado que a disciplina de matemática, as coadjuvações/formação de grupos de homogeneidade relativa privilegie esta disciplina; - Continuação dos Apoios Educativos a alunos que demonstraram dificuldades, individualmente ou em grupos de homogeneidade, com Planos de Acompanhamento Pedagógico; - Manter o reforço das estratégias de estudo e das aprendizagens nas áreas de Português, Matemática e Inglês na área curricular de Apoio ao Estudo no 2º ciclo; -Manter o reforço das estratégias de estudo e das aprendizagens nas áreas de Português e Matemática com o reforço de um tempo semanal por disciplina no 9º ano. - Manter o reforço das estratégias de estudo e das aprendizagens na área de matemática com um reforço de um tempo semanal no 7º ano. - Reforço das estratégias de estudo e das aprendizagens na área de matemática com um reforço de um tempo semanal no 8º ano. - Manter a oferta complementar de inglês dos 1º e 2º anos em coadjuvação com o professor titular de turma; - Manter a oferta complementar do 5º ano com Educação para a saúde, lecionada pelos docentes de educação física; - Alterar a oferta complementar do 6º ano para Educação para a saúde, lecionada pelos docentes de educação física; - Manter a oferta complementar do 3º ciclo com Educação para a Cidadania, lecionada pelos diretores de turma; - Manter a tutoria para os alunos de 5º ano lecionada pelo diretor de turma; - Implementar a tutoria para os alunos do 6º ano lecionada pelo diretor de turma; - Implementar um projeto de ciências experimentais com os alunos do 1º ciclo lecionada pelos docentes de 3º ciclo de Físico-Química e Ciências Naturais. - Manter o funcionamento dos clubes implementados no ano transato. - Reestruturar o funcionamento do gabinete de apoio ao aluno e da sala de informática de modo a rentabilizar os tempos dos docentes para o sucesso escolar dos alunos. .

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III - CALENDÁRIO ESCOLAR

Ensino Básico

Período Início Termo

1º 18 de setembro 17 de Dezembro

2º 4 de Janeiro 18 de março

3º 4 de Abril - 3 de Junho para os 9.º anos - 9 de junho para os restantes anos - 1 de julho para ed. Pré-escolar - 12 de julho para alunos de 4º e 6º anos que venham a ter acompanhamento extraordinário.

Interrupções Datas

1ª De 18 a 31 de Dezembro

2ª De 8 a 10 de Fevereiro

3ª De 21 de março a 1 de abril

Educação Pré-escolar e Intervenção Precoce

Período Início Termo

1º 18 de Setembro 24 de Dezembro

2º 4 de Janeiro 25 de Março

3º 4 de Abril 1 de Julho

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Interrupções Datas

1ª 18, 21 e 22 de Dezembro Avaliações De 23 a 31 de Dezembro

2ª De 8 a 10 de fevereiro

3ª 21,22 e 23 de março avaliações De 28 de março a 1 de abril

IV - PROFESSORES E ALUNOS 1. Caracterização

- Pré-Escolar

Escolas ALUNOS Professores

Distribuição de alunos por idades

N.º Turmas

Nº alunos

Total PQA PQD PQZP PC Total

Mascotelos 3 anos –6 4 anos – 6 5 anos –9

1 21 21 1

1

Teixugueira – Silvares 3 anos – 3 4 anos – 7 5 anos – 6

1 16 16

1 1

Candoso 3 anos – 9 4 anos – 6

5 anos – 10 1 25 25

1 1

Alto da Bandeira 3 anos – 9 4 anos – 19 5 anos – 22

2 25 50

(2 NEE) 3

3

25

Total 112 (2NEE)

4

2 6

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- 1º Ciclo

Escolas ALUNOS PROFESSORES

Distribuição de alunos por anos Nº Turmas Nº alunos Total PQA PQD PQZP PC Total

Mascotelos

1º ano – 26 2º ano – 14(2 NEE) 3º ano – 14(2NEE) 4º ano – 18 (1NEE)

4

26 72

(5 NEE)

3 2 5 14

14

18

Teixugueira – Silvares

1º ano – 5 (1NEE) 2º ano – 11

3º ano – 9 (1 NEE) 4º ano – 15

2

16

40 (2 NEE)

2 1 3

24

Alto da Bandeira

1º ano – 52 (1NEE) 2º ano – 47 (3NEE) 3º ano – 67(2NEE) 4º ano – 50 (1NEE)

9

26

216 (7 NEE)

8 2 10

26

21

26

21

20

26

25

25

Salgueiral

1º ano – 21(1NEE) 2º ano – 43(1NEE)

3º ano – 26 4º ano – 26(1NEE)

5

21

116

(3 NEE)

5 1 6

22

21

26

26

Total 444

(17 NEE) 18 2 4 24

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- 2º Ciclo

Escola EB 2,3 D. Afonso Henriques Turmas / nº alunos Total

5ºAno

A – 21 (2 NEE)

125

(5 NEE)

B – 28

C – 20

D – 27

E – 29 (1NEE)

6º Ano

A – 23(2NEE)

116 (9 NEE)

B – 22 (2NEE)

C – 28

D –20 (3 NEE)

E – 23 (2NEE)

Total 241 (14 NEE)

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- 3º Ciclo

Escola EB 2,3 D. Afonso Henriques

Turmas / nº alunos Total

7º Ano

A – 26

140 (7 NEE)

B – 27 (1NEE)

C – 27 (1NEE)

D – 18 (1NEE)

E – 22(1NEE)

F – 20 (3NEE)

8º Ano

A – 20(2NEE)

105 (5 NEE)

B – 21(2(NEE)

C – 23

D – 20(1NEE)

E – 21

9º Ano

A – 22

118 (3 NEE)

B – 29

C – 20 (3NEE)

D – 24

E – 23

Total 363 (15 NEE)

Escola EB 2,3 D. Afonso Henriques Turmas / nº alunos Total

Ensino Vocacional – VOC2 Artes e ofícios

Informática Animação de Eventos desportivos

22

Total 22

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- Professores do 2º e 3º ciclos

Escola EB 2,3 D. Afonso Henriques PQA PQD PQZP PC Totais

Departamento Grupo

Ciências Sociais e Humanas

200 2 2

290 1 1 2

400 3 3

420 2 1 3

Ciências Exatas e Naturais

230 6 6

500 5 2 7

510 3 1 4

520 3 3

550 1 1

Expressões

240 2 2

250 1 1 2

260 1 1 2

530 2 2

600 2 2

620 3 3

910 2 1 3

Intervenção Precoce 4 4

Línguas

210 1 1

220 5 1 6

300 7 1 8

330 2 2

Total 54 2 11 1 68

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2. Critérios para a distribuição do serviço docente - A distribuição do serviço Docente deve ter, como princípio orientador, a defesa da qualidade do ensino e os legítimos interesses dos alunos; - A Distribuição de serviço letivo deve dar continuidade das turmas do início ao final do ciclo, salvo em casos devidamente fundamentados em que a Diretora e o Conselho Pedagógico não o considerarem conveniente; - A Distribuição de serviço letivo deve garantir que uma mesma equipa de Docentes tenha o maior número de turmas possível em comum de modo a permitir o trabalho de cooperação entre os Docentes; - A Distribuição de serviço letivo deve possibilitar a consecução das várias modalidades de Apoio Pedagógico ou a realização de atividades de complemento curricular; - Deve ser garantido que cada Docente não lecione mais do que três níveis e mais do que oito turmas, a não ser em casos devidamente fundamentados; - Deve-se atribuir a cada Docente disciplinas do grupo ou subgrupo a que pertence; - Em casos justificados pelas carências da Escola, e desde que a formação académica do professor o permita, poder-lhe-á ser cometida a lecionação de disciplinas de grupos afins; - Não poderão ser atribuídas aos Docentes turmas em que se encontrem integrados familiares seus nas seguintes condições: a) Parente ou afim em linha direta ou até ao 2º grau de linha colateral; b) Pessoa com quem viva em economia comum; - Sem prejuízo do enunciado anteriormente, sempre que a carga letiva das disciplinas do grupo, acrescida do número de horas equiparadas for insuficiente para todos os Docentes do Quadro de Agrupamento, deverão ser distribuídos horários completos por ordem decrescente da sua graduação profissional, até ser esgotada a totalidade da carga horária disponível. Desta distribuição só poderá resultar um único horário incompleto, sendo os restantes horários zero. No entanto, será possível distribuir a totalidade da carga letiva ou equiparada por todos os docentes, permitindo vários horários incompletos dentro do mesmo grupo; - A aceitação do serviço Docente distribuído é obrigatória; - O horário semanal dos Docentes é de 40 horas, integrando uma componente letiva e uma não letiva e desenvolve-se em 5 dias de trabalho; - A componente letiva, a constar no horário semanal de cada docente, encontra -se fixada no artigo 77.º do ECD, considerando -se que está completa quando totalizar 25 horas semanais, no caso do pessoal docente da educação pré -escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, ou 22 horas semanais (1100 minutos), no caso do pessoal dos restantes ciclos e níveis de ensino, incluindo a educação especial; - Sem prejuízo do disposto no item anterior, podem ser utilizadas até 2 horas (100 minutos) da componente letiva para: prestação de apoio aos alunos e dinamização de grupo/turma de modalidades de desporto escolar; - No horário do Docente, devem ser registadas a totalidade das horas de trabalho, com exceção da componente não letiva, destinada a trabalho individual e da participação em reuniões de natureza pedagógica, convocadas nos termos legais; - Os Docentes sem horário letivo atribuído, assim como o Pessoal Técnico que desempenha funções de apoio socioeducativo no âmbito dos serviços de psicologia e orientação, nomeadamente os que exercem funções de Psicologia, estão igualmente sujeitos à prestação de quarenta horas semanais de serviço

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3. Critérios para a constituição de turmas - Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica, no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes no Agrupamento e no respeito pelas regras constantes da legislação em vigor; - As turmas do início ao final do ciclo, devem ver assegurada a continuidade pedagógica, salvo em casos devidamente fundamentados em que a Diretora e o Conselho Pedagógico não o considerarem conveniente. – As turmas na mudança de ciclo, devem ver assegurada a continuidade pedagógica do grupo/turma, salvo em casos devidamente fundamentados em que a Diretora e o Conselho Pedagógico não o considerarem conveniente. - Por opção expressa de algum Encarregado de Educação devidamente fundamentada ou ainda por indicação do Conselho de Turma poderá haver alunos que não mantenham a continuidade pedagógica com o grupo turma; - Os alunos retidos deverão ser distribuídos pelas turmas de forma equitativa, salvo nas situações de criação ocasional de grupos homogéneos de alunos tendo em vista colmatar dificuldades de aprendizagem ou desenvolver capacidades no sentido da promoção de igualdade de oportunidades; - A oferta de uma nova Língua Estrangeira carece da existência de recursos humanos no Agrupamento. - A constituição ou a continuidade, a título excecional, de turmas com número inferior ou superior ao estabelecido carece de autorização do conselho pedagógico e da Dgeste. 4. Critérios para a elaboração de horários - Nas Escolas do Agrupamento as atividades letivas decorrem de acordo com o estipulado na Legislação e, tendo em conta as características de cada Escola /Grupos de Escolas, tal como está definido no Regulamento Interno do Agrupamento. - Os horários terão por base os princípios pedagógicos que melhor enquadrem as metas e finalidades do projeto educativo. - Os horários deverão ser organizados de forma a atender à variação do ritmo de trabalho e grau de concentração dos alunos ao longo do dia. – Nos grupos do pré-escolar o horário de funcionamento será: nove horas/doze horas e treze horas e trinta minutos/quinze horas e trinta minutos com intervalo das dez e meia/onze horas. – Nas turmas do primeiro ciclo o horário será o seguinte: nove horas/doze e trinta e catorze horas/dezassete e trinta com intervalo da manhã das dez e meia/onze e meia e da tarde das quinze horas/quinze horas e quinze minutos e das dezasseis e quinze/dezasseis e trinta. - Nas turmas do segundo e terceiro ciclos, os horários são elaborados por turnos manhã/tarde. - O horário de funcionamento da escola sede será para o período da manhã oito horas e quinze minutos/treze horas e dez minutos e treze horas e vinte e cinco minutos/dezoito horas e quinze minutos para o período da tarde. - Cada turma não pode ter mais do que seis tempos letivos consecutivos. - O período mínimo destinado ao almoço será de sessenta minutos. – As aulas de Educação Física iniciar-se-ão uma hora depois de findo o período definido para almoço no horário da respetiva turma. - Os horários devem ser desenvolvidos de modo a impossibilitar a existência de tempos desocupados para os alunos na distribuição dos tempos letivos em cada um dos turnos, manhã ou tarde.

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- A distribuição dos tempos letivos de cada uma das disciplinas deve ser criteriosa, evitando-se, tanto quanto possível, o lançamento de tempos letivos em dias consecutivos de disciplinas com dois ou três tempos semanais. - A distribuição da carga horária semanal deve ser feita de modo a evitar ultrapassar oito tempos letivos diários. - A divisão de uma turma em dois grupos implica que seja sempre acautelada a não existência de tempos desocupados nos horários dos alunos. O tempo letivo lançado separadamente no horário de cada grupo não deve ser mediado por qualquer aula teórica dessa disciplina comum a toda a turma. - A não frequência de uma disciplina pela totalidade dos alunos de uma turma implica que seja evitado que os alunos que a ela não estejam matriculados, fiquem com esse tempo letivo desocupado. - Para efeitos de substituição das aulas resultantes das ausências dos docentes, pode acontecer alteração pontual dos horários dos alunos, apenas carecendo de informação aos Encarregados de Educação. 5. Critérios gerais para a atribuição das horas de apoio aos alunos - A Direção procederá à distribuição das horas de apoio aos alunos de acordo com os princípios e orientações determinados na lei; - No Horário dos docentes deve estar contemplado o período para o apoio pedagógico aos alunos, em horário compatível com os horários dos alunos. - As horas de apoio, apesar de registadas no horário do docente, só funcionam para determinados alunos, por indicação do conselho de turma ou a pedido dos alunos por proposta da docente da área disciplinar, após decisão final do conselho de turma. 6. Critérios gerais para a atribuição das horas de Componente de Estabelecimento e horas resultantes do art.º 79 do ECD - A Direção procederá à distribuição das horas de Componente de Estabelecimento e horas do art.º 79.º do ECD de acordo com os princípios e orientações determinados na lei; - A Direção fixará a distribuição destas horas de forma a garantir: a. as necessidades de acompanhamento pedagógico e disciplinar dos alunos; b. que sejam realizadas as atividades educativas que se mostrem necessárias à plena ocupação dos alunos durante o período de permanência no estabelecimento escolar. c. colaboração em atividades de complemento curricular que visem promover o enriquecimento cultural e a inserção dos educandos na comunidade; d. a participação, devidamente autorizada, em ações de formação contínua que incidam sobre conteúdos de natureza científico -didática com ligação à matéria curricular lecionada, bem como as relacionadas com as necessidades de funcionamento da escola definidas no respetivo projeto educativo ou plano de atividades; e. a substituição de outros docentes do mesmo agrupamento de escolas ou escola não agrupada na situação de ausência de curta duração; f. o desempenho de outros cargos de coordenação pedagógica; g. o acompanhamento e a supervisão das atividades de enriquecimento e complemento curricular; h. o apoio individual a alunos com dificuldades de aprendizagem; i. atendendo às especificidades da turma, atribuir tempos para o exercício das funções de direção de turma; j. a prestação de apoio ao estudo aos alunos do 2º ciclo.

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7. Critérios gerais para a atribuição das horas do Crédito Global de Horas As horas do Crédito Global Horas serão distribuídas em função das seguintes necessidades: - Atividades de Apoio Educativo aos Alunos, quando esgotadas as horas de componente estabelecimento previstas para o efeito, tal como determinado na lei; - Atividades de tutoria aos alunos; - Atividades de coadjuvação; - Atividades com Projetos implementados no Agrupamento. - As horas resultantes do parâmetro T da fórmula de cálculo do crédito horário destina-se à realização da “Oferta Complementar” prevista na matriz curricular dos 2º e 3º ciclos, esta oferta será Educação para a Saúde, no 2º ciclo, que será lecionada pelo professor de Educação Física e Educação para a Cidadania, no 3º ciclo, que será lecionada pelo diretor de turma 8. Critérios gerais de avaliação

- Pré-Escolar

A avaliação em educação é um elemento integrante e regulador da prática educativa. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. As principais orientações normativas relativas à avaliação na Educação Pré-Escolar estão consagradas no Despacho nº 5220/97 de 4 de agosto (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar), da DGIDC, articulam-se com o Decreto-Lei nº 241/2001 de 30 de agosto (Perfil Específico de Desempenho Profissional do Educador de Infância), devendo também ter em consideração as Metas de Aprendizagem definidas para o final da educação pré-escolar. Finalidades A avaliação tem como finalidade:

contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que permita ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões, planear a ação;

refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;

recolher dados para monitorizar a eficácia das medidas educativas definidas no Programa Educativo Individual (PEI);

promover e acompanhar processos de aprendizagem, tendo em conta a realidade do grupo e de cada criança, favorecendo o desenvolvimento das suas competências e desempenhos, de modo a contribuir para o desenvolvimento de todas e da cada uma;

envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, que lhe permita, enquanto protagonista da sua aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;

conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

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Princípios A avaliação assenta nos seguintes princípios:

caráter holístico e contextualizado do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança;

coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do currículo definidos nas Orientações Curriculares;

utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;

caráter formativo;

valorização dos progressos da criança;

promoção da igualdade de oportunidades e equidade; Intervenientes A avaliação é da responsabilidade do educador titular do grupo, no quadro de autonomia e gestão das escolas preconizada pelo Decreto - Lei n.º 75/2008, de 22 de abril e o Decreto-Lei 132/2012. Compete-lhe, na gestão curricular, definir uma metodologia de avaliação de acordo com as suas conceções e opções pedagógicas, capaz de integrar de forma articulada os conteúdos do currículo e os procedimentos e estratégias de avaliação a adotar. No processo de avaliação, para além do educador, intervêm: a) a(s) criança(s) – a avaliação realizada com as crianças é uma atividade educativa, que as implica na sua própria aprendizagem, fazendo-as refletir sobre as suas dificuldades e como as superar; b) a equipa – a partilha com todos os elementos da equipa (outros docentes, auxiliares, outros técnicos ou agentes educativos) com responsabilidades na educação da criança permite ao educador um maior conhecimento sobre ela; c) os encarregados de educação – a troca de opiniões com a família permite não só um melhor conhecimento da criança e de outros contextos que influenciam a sua educação, como também, promove uma atuação concertada entre o jardim de infância e a família; d) o Departamento de Educação Pré-Escolar (EPE) – a partilha de informação entre os educadores do estabelecimento é promotor da qualidade da resposta educativa. Modalidades de avaliação

Avaliação diagnóstica;

Avaliação formativa. Procedimentos/ Instrumentos de Avaliação De acordo com as suas conceções e opções pedagógicas, cada educador pode utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados, tais como: a) Observação; b) Entrevistas; c) Registos de autoavaliação; d) Fotografias; e) Questionários a crianças, pais ou outros parceiros educativos; f) Outros.

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Calendarização da avaliação A avaliação diagnóstica no início do ano letivo, realizada pelo educador, tem em vista a caracterização do grupo e de cada criança. De acordo com a legislação em vigor, os tempos dedicados à avaliação (até 3 dias) são obrigatoriamente coincidentes com os períodos de avaliação estipulados para os outros níveis de ensino, por forma a permitir a articulação entre os educadores de infância e os docentes do 1.º ciclo do ensino básico, e tendo como objetivo a passagem de informação integrada sobre as aprendizagens e os progressos realizados por cada criança. No final de cada período realiza-se a avaliação formativa. A avaliação formativa constitui-se, como instrumento de apoio e de suporte na organização do ambiente educativo que compreende a organização do grupo, do espaço, do tempo, a relação com os pais e outros parceiros educativos e na intervenção educativa, ao nível do planeamento e da tomada de decisões do educador. A informação descritiva, aos encarregados de educação, sobre as aprendizagens e os progressos de cada criança centrando-se numa apreciação positiva, sem omitir as dificuldades que possam existir. As Orientações Curriculares e a Metas de Aprendizagem definem de uma forma global, as condições favoráveis para que as crianças possam iniciar o 1.º Ciclo do Ensino Básico, com possibilidades de sucesso.

- 1º CICLO

Avaliação (Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho; Despacho Normativo nº 17-A/2015 de 22 de Setembro e Despacho Normativo nº 13/2014 de 15 de Setembro, apenas o artigo 13º nº2, alínea b))

A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelos alunos.

Na avaliação dos alunos intervêm todos os professores envolvidos, assumindo particular responsabilidade o professor titular de turma, no 1º ciclo, sem prejuízo da intervenção de alunos e encarregados de educação.

A avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades, de modo a permitir rever e melhorar o processo de trabalho.

A avaliação dos alunos incide sobre os conteúdos definidos nos programas e obedece às metas curriculares em vigor para as diversas disciplinas.

A aprendizagem relacionada com as componentes do currículo de caráter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constitui objeto de avaliação em todas as disciplinas.

A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico assume uma lógica de ciclo, progredindo para o ciclo imediato o aluno que tenha adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades definidas para cada ciclo de ensino.

A avaliação diagnóstica visa facilitar a integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional e o reajustamento de estratégias de ensino.

A avaliação formativa gera medidas pedagógicas adequadas às características dos alunos e à aprendizagem a desenvolver.

A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação do percurso educativo do aluno. Pode ser interna e externa.

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A avaliação sumativa interna que se realiza no final de cada período letivo e é da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola, destinando -se a informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento da aprendizagem definida para cada disciplina; tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.

A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito, que compreende a realização de provas finais no 4.º ano de escolaridade, as quais incidem, respetivamente, sobre os conteúdos do 1.º ciclo nas disciplinas de Português, Matemática e na disciplina de PLNM (Português Língua Não Materna).

No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa interna materializa -se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das disciplinas de Português e de Matemática no 4.º ano de escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5.

Avaliação deve:

Ajudar a detetar as dificuldades de aprendizagem e os desajustes no processo educativo. Assim, a avaliação não deve ser uma tarefa individual, mas uma tarefa comum aos professores da turma.

Ser realizada de uma forma sistemática e utilizar técnicas instrumentais o mais variadas possível.

Ser o mais abrangente possível.

Ser cooperativa.

Ajudar a construir a personalidade do aluno.

Considerar o princípio de avaliação contínua.

Ser parte integrante do processo de ensino / aprendizagem e a sua formalização constitui um dos elementos a ter em conta no diálogo entre Escola, Alunos e Encarregados de Educação.

Fatores de ponderação:

DOMÍNIOS 1º CICLO

Cognitivo 60%

Atitudes e Valores 40%

Parâmetros de avaliação

DOMÍNIOS

Cognitivo 60%

Conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno Evolução do aluno Capacidade comunicativa oral, escrita, artística e motora Aquisição e aplicação de conhecimentos – realização de trabalhos individuais e de grupo

Atitudes e Valores Assiduidade e pontualidade

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40% Comportamento Atenção Interesse Empenhamento Organização do caderno diário.

Autonomia Iniciativa Criatividade Espírito Crítico

Participação nas atividades curriculares e de enriquecimento curricular Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho Responsabilidade pessoal e coletiva Solidariedade Maturidade adequada à idade cronológica

Parâmetros de avaliação – Inglês (3º ano)

DOMÍNIOS

Cognitivo 60%

Aquisição e aplicação de conhecimentos em sala de aula Intervenções/capacidades orais e escritas Realização de trabalhos individuais e/ou de grupo Testes Sumativos Evolução da aprendizagem

Atitudes e Valores 40%

Assiduidade Pontualidade Comportamento Responsabilidade Participação Iniciativa Interesse Empenho Fazer-se acompanhar do material necessário à disciplina Apresentação e organização do caderno diário e manual Realização dos trabalhos de casa Relacionamento com os outros (docentes e pares) Auto-avaliação

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Progressão/Retenção dos alunos

Ano Situação do aluno Nomenclatura

1º Não há lugar a retenção, exceto se se verificar o disposto na alínea a) do nº 4, do artigo 21º da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro. Transitou / Não Transitou

2º/ 3º No 2º e 3º ano de escolaridade considera-se que o aluno não progride quando não adquiriu os conhecimentos nem desenvolveu as capacidades predefinidas e expressas no Plano Turma para o respetivo ano de escolaridade.

Transitou / Não Transitou

4º O aluno não progride, se: a) Tiver obtido a classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português e Matemática; b) Tiver obtido classificação inferior a 3 a Português (ou PLNM) ou em Matemática e simultaneamente a menção não satisfatória nas outras áreas disciplinares.

Aprovado/ Não Aprovado

Os alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial serão avaliados de acordo com os critérios aqui definidos sem prejuízo das condições especiais de avaliação devidamente explicitadas e fundamentadas nos Planos Educativos Individuais. Nomenclatura a usar nas fichas de avaliação – 1º ciclo

INSUFICIENTE SUFICIENTE BOM MUITO BOM

0% - 49% 50% - 69% 70% - 89% 90% - 100%

Níveis Quantitativos a Português e Matemática – 4º ano de escolaridade

INSUFICIENTE SUFICIENTE BOM MUITO BOM

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

0% - 19% 20% - 49% 50% - 69% 70% - 89% 90% - 100%

Na atribuição das classificações (qualitativas e quantitativas) nas diversas disciplinas, cada professor deve ter em atenção os seguintes perfis dos alunos:

INSUFICIENTE 0- 19% Nível 1

O aluno, não revela quaisquer métodos de trabalho; mesmo quando solicitado, não participa nas atividades da aula; não é empenhado e não se esforça para ultrapassar as suas dificuldades. Não organiza o seu material e, frequentemente, apresenta-se sem esse material na sala de aula. Revela muitas dificuldades a nível da expressão oral e escrita. Ficou longe de adquirir os conhecimentos nem desenvolveu as capacidades definidas.

INSUFICIENTE 20% - 49% Nível 2

O aluno, não revela hábitos regulares de trabalho; nem sempre participa nas atividades da aula, mesmo quando solicitado; denota pouco empenho nas suas atividades escolares. Organiza com dificuldade os seus materiais, os quais nem sempre traz para a aula. Revela dificuldades na expressão oral e escrita. Revela dificuldades em adquirir os conhecimentos e não desenvolveu as capacidades definidas.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES – 2015/2016

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SUFICIENTE 50% - 69% Nível 3

O aluno, revela hábitos de trabalho e participa regularmente nas atividades da aula; revela interesse e empenho pelo seu processo de aprendizagem. Organiza, por vezes com dificuldade, os seus materiais de trabalho, que traz para a aula. Não revela grandes dificuldades na expressão oral e escrita. Adquire os conhecimentos e desenvolveu as capacidades definidas, embora, por vezes, com algumas dificuldades.

BOM 70% - 89% Nível 4

O aluno, revela hábitos de trabalho e participa ativamente nas atividades letivas; é interessado e empenhado revelando por vezes criatividade e imaginação. Organiza corretamente os seus materiais, que traz para a aula. Não revela dificuldades na expressão oral e escrita. Relaciona factos regularmente. Adquire com facilidade os conhecimentos e desenvolveu claramente as capacidades definidas.

MUITO BOM 90% - 100% Nível 5

O aluno, revela hábitos de trabalho e participa ativamente nas atividades letivas; é interessado, empenhado, criativo, imaginativo, tem sentido crítico, adaptando-se bem a novas situações. Organiza corretamente os seus materiais, que traz para a aula. Não revela dificuldades na expressão oral e escrita. Adquire com muita facilidade os conhecimentos e desenvolveu claramente as capacidades definidas, sendo capaz de formular juízos de valor sobre os conhecimentos adquiridos. Estabelece relações e infere causas.

Critérios de Avaliação da Oferta Complementar

Avaliação qualitativa nos três momentos de avaliação.

OFE

RTA

CO

MP

LEM

ENT

AR

INSUFICIENTE

Não participa nem coopera. Não se relaciona com toda a comunidade escolar. Não demonstra sentido de responsabilidade. Não respeita os outros (adultos e pares). Não cumpre as normas de postura e comportamento na sala de aula e nos restantes espaços escolares, nem os restantes deveres do aluno.

SUFICIENTE

Participa e coopera. Relaciona-se com toda a comunidade escolar. Demonstra algum sentido de responsabilidade. Respeita os outros (adultos e pares). Cumpre as normas de postura e comportamento na sala de aula e nos restantes espaços escolares.

BOM

Participa ativamente e coopera bem com os outros Relaciona-se facilmente com toda a comunidade escolar. Demonstra muito sentido de responsabilidade. Respeita os outros e cumpre todas as normas de postura e comportamento dentro e fora da sala de aula bem como todos os deveres do aluno.

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES – 2015/2016

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MUITO BOM

Participa ativamente e coopera muito bem com os outros Relaciona-se facilmente com toda a comunidade escolar. Demonstra grande sentido de responsabilidade. Demonstra capacidade de cooperação estabelecendo relações com os pares com facilidade. Respeita os outros e cumpre todas as normas de postura e comportamento dentro e fora da sala de aula bem como todos os deveres do aluno.

Informação da avaliação trimestral do 1º; 2º; e 3º período aos Encarregados de Educação

Os Encarregados de Educação são informados da avaliação dos respetivos educandos, em reunião convocada para o efeito, após a realização de todos os trabalhos de avaliação trimestral.

Relativamente aos planos de acompanhamento pedagógico, os encarregados de educação serão informados através de reunião individual, depois de cumpridos os formalismos previstos na lei. - 2º e 3º CICLO

- A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno; - Na avaliação dos alunos intervêm todos os professores envolvidos, assumindo particular responsabilidade o professor titular de turma, no 1º ciclo, e nos 2º e 3º ciclos, os professores que integram o conselho de turma, sem prejuízo da intervenção de alunos e encarregados de educação. - A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico assume uma lógica de ciclo, progredindo para o ciclo imediato o aluno que tenha adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades definidas para cada ciclo de ensino. - A avaliação diagnóstica visa facilitar a integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional e o reajustamento de estratégias de ensino. - A avaliação formativa gera medidas pedagógicas adequadas às características dos alunos e à aprendizagem a desenvolver. - A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação do percurso educativo do aluno:

A avaliação sumativa interna realiza-se no final de cada período letivo e é da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola.

A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência designados para o efeito, que compreende a realização de provas finais nos 4º, 6º e 9º anos de escolaridade, as quais incidem, respetivamente, sobre os conteúdos dos 1º, 2º e 3º nas disciplinas de Português, Matemática e PLNM (Português Língua Não Materna).

- No 1º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa interna materializa-se de forma descritiva em todas as áreas curriculares, com exceção das disciplinas de Português e Matemática no 4º ano de escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5. -Nos 2º e 3º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas.

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Avaliação deve:

Ajudar a detetar as dificuldades de aprendizagem e os desajustes no processo educativo. Assim, a avaliação não deve ser uma tarefa individual, mas uma tarefa comum aos professores da turma.

Ser realizada de uma forma sistemática e utilizar técnicas instrumentais o mais variadas possível.

Ser o mais abrangente possível.

Ser cooperativa.

Ajudar a construir a personalidade do aluno.

Considerar o princípio de avaliação contínua.

Ser parte integrante do processo de ensino / aprendizagem e a sua formalização constitui um dos elementos a ter em conta no diálogo entre Escola, Alunos e Encarregados de Educação.

Legislação a ter em conta no processo avaliativo

2º / 3º ciclos

Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho (estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário);

Despacho Normativo nº17-A/2015, de 22 de setembro – Avaliação de alunos do ensino básico;

Lei nº51/2012, de 5 de setembro - Estatuto do aluno;

Portaria nº225/2012, de 30 de julho (Ensino Articulado);

Decreto Lei nº3/2008 de 7 de Janeiro (Ensino Especial).

Fatores de ponderação

DOMÍNIOS

2º CICLO

3º CICLO

COGNITIVO

70%

80%

ATITUDES E VALORES

30%

20%

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DOMÍNIOS

PARÂMETROS / INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

COGNITIVO

fichas de avaliação / unidades de trabalho trabalhos (relatórios, portfólio, pesquisa) aquisição e aplicação de conhecimentos no contexto da aula capacidade de expressão oral e escrita evolução (progressão ou regressão) na aprendizagem

ATITUDES E VALORES

Responsabilidade

Assiduidade e pontualidade Faltas de material Cumprimento de tarefas Apresentação / Organização

Participação Intervenção adequada

Sociabilidade

Relacionamento interpessoal Compreensão Solidariedade Entreajuda

Autonomia

Capacidade de resolução de problemas Iniciativa

Espírito crítico

Capacidade de questionar / argumentar Auto-avaliação

Progressão / Retenção dos alunos

Ano

Situação do aluno

Efeitos/Nomenclatura

5º/7º/8º

O aluno não progride se tiver obtido classificação inferior a 3 em quatro ou mais disciplinas. NÃO TRANSITOU

6º/9º

O aluno não progride se: a) Tiver obtido a classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português (ou PLNM) e Matemática; b) Tiver obtido a classificação inferior a 3 em quaisquer três disciplinas.

NÃO APROVADO

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Os alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial serão avaliados de acordo com os critérios aqui definidos sem prejuízo das condições especiais de avaliação devidamente explicitadas e fundamentadas nos Planos Educativos Individuais. Na atribuição das classificações nas diversas áreas curriculares, cada professor deve ter em atenção os seguintes perfis dos alunos:

Nível 1

O aluno não revela quaisquer métodos de trabalho; mesmo quando solicitado, não participa nas atividades da aula; não é empenhado e não se esforça para ultrapassar as suas dificuldades. Não faz os trabalhos de casa, não organiza o seu material e, frequentemente, apresenta-se sem esse material na sala de aula. Revela muitas dificuldades a nível da expressão oral e escrita. Ficou longe de adquirir os conhecimentos nem desenvolveu as capacidades definidas.

Nível 2

O aluno não revela hábitos regulares de trabalho; nem sempre participa nas atividades da aula, mesmo quando solicitado; denota pouco empenho nas suas atividades escolares. Organiza com dificuldade os seus materiais, os quais nem sempre traz para a aula. Revela dificuldades na expressão oral e escrita. Revela dificuldades em adquirir os conhecimentos e não desenvolveu as capacidades definidas.

Nível 3

O aluno revela hábitos de trabalho e participa regularmente nas atividades da aula; revela interesse e empenho pelo seu processo de aprendizagem. Organiza os seus materiais de trabalho, que traz para a aula. Não revela grandes dificuldades na expressão oral e escrita. Adquire os conhecimentos e desenvolveu as capacidades definidas, embora, por vezes, com algumas dificuldades.

Nível 4

O aluno revela hábitos de trabalho e participa ativamente nas actividades letivas; é interessado e empenhado revelando por vezes criatividade e imaginação. Organiza correctamente os seus materiais, que traz para a aula. Não revela dificuldades na expressão oral e escrita. Relaciona factos regularmente. Adquire com facilidade os conhecimentos e desenvolveu claramente as capacidades definidas

Nível 5

O aluno é assíduo, revela hábitos de trabalho e participa ativamente nas atividades letivas; é interessado, empenhado criativo, imaginativo, tem sentido crítico, adaptando-se bem a novas situações. Organiza correctamente os seus materiais, que traz para a aula. Não revela dificuldades na expressão oral e escrita. Adquire com muita facilidade os conhecimentos e desenvolveu claramente as capacidades definidas, sendo capaz de formular juízos de valor sobre os conhecimentos adquiridos. Estabelece relações e infere causas.

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Nomenclatura a usar nas fichas de avaliação – 2º e 3º ciclos

Reduzido Não Satisfaz Satisfaz Pouco

Satisfaz Satisfaz Bastante Excelente

0 – 19% 20-49% 50-54% 55-69% 70-89% 90-100%

Nota: Os alunos devem ser informados sobre a percentagem que obtiverem nas fichas de avaliação. Considerações gerais:

Todas as situações de avaliação sumativa deverão ser devidamente analisados pelo Conselho de Turma, para uma decisão de progressão/retenção. Para isso, devem:

confrontar a situação atual do aluno no que diz respeito aos conhecimentos e capacidades adquiridas relativamente ao que está predefinido;

avaliar a assiduidade, o interesse e o aproveitamento do aluno nas diversas atividades e estratégias propostas no Plano de Apoio Educativo e Plano Anual de Atividades;

ter em conta o fato de o aluno ter ou não aproveitamento à disciplina de Português;

ter em conta se a idade cronológica do aluno é ou não superior à idade normal de frequência desse ano de escolaridade;

A disciplina de Educação Moral Religiosa e Católica não é considerada para efeitos de progressão dos alunos.

Nos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade a retenção conduz à repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que o aluno ficou retido.

Os procedimentos a tomar no caso de retenção, retenção repetida, reapreciação dos resultados da avaliação, e condições especiais de avaliação encontram-se abrangidos pelo Despacho Normativo nº17-A/2015, de 22 de setembro.

Os níveis 1 atribuídos devem ser justificados em ata; devem igualmente ser justificados em ata os níveis inferiores a 3, da turma por disciplina, iguais ou superiores a 50%.

Ensino articulado – o Conselho de Turma pondera sobre a avaliação global do aluno, tendo em conta a avaliação de todas as disciplinas que constam do seu plano de estudos, sendo que para a decisão de progressão ou retenção do aluno apenas deve considerar as disciplinas da componente de formação geral.

Informação da avaliação trimestral dos 1º; 2º; e 3º períodos aos Encarregados de Educação Serão definidas, sempre que possível, datas não coincidentes para a realização das reuniões de informação da avaliação trimestral, de modo a facilitar a presença dos pais e encarregados de educação que têm educandos, simultaneamente, nos vários níveis de ensino. As pautas com os resultados de avaliação sumativa são afixadas no polivalente da Escola EB 2,3 D. Afonso Henriques. 1º PERÍODO – Na primeira semana do segundo período, os Encarregados de Educação serão convocados pelo Diretor de Turma, para uma reunião dos resultados de

avaliação do 1º período, para de tomar conhecimento da situação escolar do seu educando, assim como, dos planos de acompanhamento pedagógico, bem como da avaliação da implementação dos planos de acompanhamento propostos no ano letivo anterior.

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2º PERÍODO – Na primeira semana do terceiro período, os Encarregados de Educação serão convocados, pelo Diretor de Turma, para uma reunião dos resultados de avaliação do 2º período, a fim de tomar conhecimento da situação escolar do seu educando, assim como, dos planos de acompanhamento pedagógico. Do mesmo modo serão informados da avaliação da implementação dos planos de acompanhamento pedagógico implementados durante o ano letivo.

3º PERÍODO – No final do ano e após a realização das reuniões de avaliação final do 3º período os encarregados de educação serão convocados pelo Diretor de Turma, a fim de tomarem conhecimento da situação escolar dos respetivos educandos, assim como das situações de retenção, retenção repetida, dos planos de acompanhamento pedagógico propostos para o ano letivo seguinte.

V - DEPARTAMENTOS CURRICULARES Os Departamentos Curriculares desenvolvem o seu trabalho através de reuniões magnas de departamento curricular e de reuniões sectoriais de subcoordenação. Nos termos do Decreto-lei n.º 75/2008, e do Regulamento Interno em vigor neste Agrupamento de Escolas são 6 os Departamentos Curriculares existentes: - Departamento do Pré-Escolar; - Departamento do 1º ciclo; - Departamento de Línguas; - Departamento de Ciências Sociais e Humanas; - Departamento de Ciências Exatas e Naturais; - Departamento de Expressões. Tendo por referência as metas e objetivos do Projeto Educativo do Agrupamento, é responsabilidade dos departamentos, e das respetivas subcoordenações, que os integram desenvolver um conjunto de atividades ao longo do corrente ano letivo que decorrem das obrigações próprias das tarefas, funções e objetivos dos Departamentos: → Planificar todo o processo ensino‐aprendizagem das respetivas disciplinas e área disciplinar, promovendo a articulação pedagógica entre elas; → Planificar o desenvolvimento programático nas vertentes do conhecimento, competências, atitudes e valores (planificações a constar em dossier próprio); → Planificar por níveis de ensino, adaptando cada planificação às condições específicas de cada turma, selecionando criteriosamente os conteúdos programáticos; → Realizar de atividades para contribuir com atitudes e valores para a formação integral do aluno, para que possa participar de forma esclarecida e consciente na atividade social e cívica, desenvolver o espírito de tolerância, cooperação e respeito pela diferença, tornando‐se um aluno civicamente responsável e democraticamente interveniente na vida comunitária; → Promover a articulação vertical e horizontal das áreas curriculares ou disciplinares que integram o departamento; → Desenvolver a transversalidade da Língua Portuguesa, da Dimensão humana do trabalho e da utilização das tecnologias da informação e Educação; → Propor atividades diversificadas dentro e fora do espaço aula, que centrem o trabalho no aluno, para que o mesmo se sinta motivado pelas diferentes disciplinas (pertencentes ao departamento), tornando o estudo mais aliciante e assim tentar alcançar o sucesso. Tendo sempre presente as diferentes características e necessidades das turmas / alunos; → Elaborar instrumentos de avaliação diagnóstica para detetar possíveis dificuldades transitadas do ano anterior e serem colmatadas de início para que não haja implicações negativas no ano corrente;

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→ Utilizar estratégias diversificadas, adequados à diversidade das necessidades e das especificidades dos alunos; → Promover a participação plena nas reuniões de departamento e de subcoordenador; → Analisar, discussão e revisão dos critérios de avaliação; → Analisar os resultados da avaliação nos diferentes momentos (ao longo do ano); → Analisar as situações especiais de avaliação (ao longo do ano); → Debater e aferir de critérios para a elaboração de matrizes e provas de exame; → Elaborar as orientações para os projetos curriculares de turma; → Definir as estratégias para desenvolvimento do Apoio pedagógico acrescido; → Definir de estratégias para rentabilização do trabalho de Sala de Estudo; → Analisar os resultados dos exames nacionais e provas de aferição; → Propor as Atividades e planificação das mesmas no âmbito dos projetos relacionados com o PNL, a BE/CRE, o Jornal do Agrupamento; → Proceder à análise do Plano de estudos e desnvolvimento do Agrupamento; → Sugerir de aquisição de materiais para o departamento. Para além destas atividades propostas, o Departamento deverá definir e adotar de estratégias concertadas e articuladas de aprendizagem, de acordo com a realidade concreta e específica de cada turma. Deste modo poderá prevenir e evitar eventuais situações de insucesso escola. VI - DIRETORES DE TURMA

1. Critérios de nomeação - O DT é designado pela Diretora, de entre os professores da turma, preferencialmente profissionalizado e com experiência de exercício do cargo; - O DT deve, preferencialmente, lecionar uma das disciplinas onde estejam matriculados todos os alunos; - Deve ser assegurada a continuidade da Direção de Turma, desde que solicitada pelo docente, quando pedagogicamente aconselhável e nas situações em que se aplica (estão excluídas as situações em que há desmembramento de turma);

VII - OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS LETIVOS

Aos diversos intervenientes da comunidade escolar são solicitadas diferentes formas de participação, no sentido da concretização das metas do Projeto Educativo, contribuindo desta forma para a promoção do sucesso escolar dos alunos, bem como para o combate ao abandono escolar.

Considerando a experiência dos anos letivos anteriores pretende-se criar as condições necessárias para a ocupação plena dos alunos do ensino básico e pré-escolar do Agrupamento Vertical de Escolas D. Afonso Henriques, durante o seu horário letivo (1º, 2º e 3º ciclos e pré-escolar) e/ou durante a permanência dos alunos no espaço escolar (1º, 2º e 3º ciclos). De acordo com as necessidades e especificidades de cada nível de ensino, o plano de atividades de ocupação plena dos tempos escolares está estruturado em duas vertentes: A – Permuta de aulas – (entre professores do Conselho de Turma)

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B – Atividades de Enriquecimento e complemento curricular I – Caracterização das atividades e recursos envolvidos A – Permuta de aulas

A permuta entre os docentes do Conselho de Turma (2º e 3º ciclos) será considerada a estratégia mais propiciatória do cumprimento do currículo, na observância das seguintes normas:

a) A iniciativa da permuta deve partir do professor cuja ausência seja previsível; b) Com antecedência, o docente deve contactar com outro professor do Conselho de Turma que com ele possa permutar; c) Confirmada a possibilidade de permuta, o docente deve informar os alunos – diretamente ou através do Diretor de Turma – até ao início do último tempo letivo

da turma no dia anterior; d) O mesmo docente deve confirmar, com 48 horas de antecedência, a exequibilidade da permuta e outra informação relevante sobre a mesma, preenchendo

uma ficha própria da escola que será entregue na Direção; e) As aulas permutadas devem ser sumariadas no livro de ponto na hora em que efetivamente decorreram, respeitando a numeração sequencial. A disciplina

permutada deve ser colocada dentro de parênteses e debaixo deverá escrever-se a designação da disciplina efetivamente lecionada, seguida da menção “permuta”;

f) Os funcionários dos blocos de aulas serão devidamente informados das situações de permuta através do professor, devendo confirmar a situação na Direção; g) Excecionalmente, e no caso de se esgotarem as possibilidades de permuta dentro do horário definido para os alunos, serão aceites permutas onde se altere a

mancha horária semanal dos alunos. Nestes casos os Encarregados de Educação serão informados via Caderneta do Aluno, solicitando-se a respetiva autorização. No caso de algum Encarregado de Educação não concordar com a alteração a permuta não poderá ocorrer.

h) A permuta não representa qualquer falta para o docente. B - Atividades de Enriquecimento e complemento curricular

1º ciclo Atividades Enriquecimento Curricular – AEC

AEC

Anos de Escolaridade

Escola EB1 do Agrupamento

Inglês 4º anos Todas

Atividade Física e Desportiva Todos Todas

Artes Performativas 1º e 2º Todas

2º e 3ºciclos Além das atividades já enunciadas, estão disponíveis outras pelas quais os alunos poderão optar, nos tempos em que permanecem dentro do recinto escolar sem

atividade letivas ou de encaminhamento por parte dos docentes, a saber: - biblioteca ( disponível 100% do horário dos alunos, exceto nos casos em que este espaço esteja a ser utilizado por alguma atividade específica prevista no plano anual de atividades); - aulas de apoio pedagógico acrescido; - desporto escolar: xadrez, aeróbica e ténis de mesa;

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- Gabinete de apoio ao aluno; - clube de música; - clube artes plásticas; - clube de robótica. II – Regras a observar na Gestão do Serviço Docente de Substituição

A substituição do professor, deverá realizar-se de acordo com os seguintes critérios e tendo em conta o respetivo ciclo: Pré-Escolar

A substituição do educador titular de turma, em situação de falta, tem o seguinte plano de ação: Em primeiro lugar – pelos docentes sem componente letiva ou insuficiência desta, em exercício de funções no Agrupamento; Em segundo lugar - pelos docentes dos Apoios Educativos nos estabelecimentos onde os houver, mas só quando estiverem em funções nesse estabelecimento no

momento da ausência do docente titular de turma; Em terceiro lugar, nos jardim-de-infância com 1 educador - pela auxiliar de ação educativa que assegura a guarda das crianças durante o primeiro dia. Após este

período, e verificando-se a falta do docente, as crianças cujas famílias necessitem da componente social de apoio à família, permanecerão na instituição que presta este tipo de serviço, ficando as restantes crianças ao cargo da família.

Em terceiro lugar, nos jardim-de-infância com o número mínimo de 2 educadores - a auxiliar de ação educativa assegura a substituição com a supervisão do outro educador de infância titular.

Em quarto lugar – pelo Adjunta da Direção. 1º Ciclo A substituição do professor titular de turma, em situação de falta, tem o seguinte plano de ação: Em primeiro lugar – pelos docentes sem componente letiva ou insuficiência desta, em exercício de funções no Agrupamento; Em segundo lugar - pelos professores de Apoios Educativos nos estabelecimentos onde os houver, mas só quando estiverem em funções nesse estabelecimento no

momento da ausência do docente titular de turma. Pelos professores do Apoio Educativo se o professor faltar por um período superior a 1 dia, independentemente de estar em funções ou não, no estabelecimento.

Em terceiro lugar – distribuição dos alunos pelas salas/turmas Em quarto lugar – pelos Adjuntos da Direção.

2º e 3º ciclos

A substituição do professor titular de turma, em situação de falta, tem o seguinte plano de ação: - Por um docente do quadro com formação adequada e componente letiva incompleta. - Mediante acordo prévio, será autorizada a substituição por um professor do mesmo grupo disciplinar devendo este ser dispensado do serviço da componente de

trabalho de escola no número equivalente de aulas de substituição lecionadas nesta situação. Neste caso será marcada falta ao docente substituído. - Salvaguarda-se a situação da falta dos docentes da Educação Especial pois não serão substituídos. Nesta situação, e no caso do 1º ciclo, os alunos permanecem na

sala com o grupo turma. Nos 2º e 3º ciclos os alunos serão encaminhados para a sala de estudo.

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- No caso da falta de um professor de Educação Física (2º e 3º ciclos) prevê-se o encaminhamento de uma parte dos alunos para a sala de estudo e de outra para a sala de informática. Na situação de ocupação da totalidade dos espaços disponíveis e havendo outra sala livre recorrer-se-á a um professor com atividade de sala de estudo ou sala de informática. VIII - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

Ao longo do ano letivo irão ser recebidas as referenciações de possíveis casos de alunos com necessidades educativas especiais, dos quais serão feitas as respetivas avaliações em conformidade com a Classificação Internacional de Funcionalidade da organização Mundial de Saúde (CIF), e, de acordo com o resultado obtido, proceder‐se‐á nos termos do Decreto-lei n.º 3/2008, aos procedimentos aí previstos, com vista à inclusão dos alunos nas NEE e à determinação das medidas educativas a implementar. Para além disso, os serviços especializados de apoio educativo irá: ‐ Colaborar com professores e restantes intervenientes no processo ensino-aprendizagem, a fim de se implementar as adequadas medidas educativas especiais, nos termos e modos previstos no Decreto-lei n.º 3/2008 e por referência à CIF, e se assim se justificar o acompanhamento do aluno; ‐ Encaminhar os casos para os outros serviços especializados. ‐ Acompanhar todos os casos de alunos com necessidades educativas especiais, cujos processos foram iniciados nos anos letivos anteriores, e que continuam a usufruir de medidas educativas especiais ‐ Manter os processos dos alunos de NEE atualizados. IX - APOIOS PEDAGÓGICOS E AO ESTUDO Por atividades de Apoio Educativo entende‐se: ‐ Projetos/Planos/conjunto de tarefas pedagógicas concebidas e propostas pelo Conselho de Docentes/Conselho de Turma e devidamente registadas no PT, da responsabilidade de um professor ou de uma equipa de professores, que tem em vista facilitar o desenvolvimento de competências e de aprendizagens de um grupo de alunos ou de um aluno, respondendo a necessidades diagnosticadas. São exemplos o apoio específico a áreas curriculares disciplinares e a tutoria, mas muitas outras situações podem ser consideradas. No Serviço de Apoio Educativo incluem‐se os tempos do Despacho normativo n.º 10-A/2015 e a redução da componente letiva ao abrigo do artigo 79.º do ECD e as horas de crédito atribuídas para o efeito. Nos Objetivos do Apoio Educativo incluem‐se os seguintes indicadores, ou parte deles, se devidamente justificados: ‐ Conceção de projetos/planos/conjunto de tarefas para o apoio educativo que respondam às necessidades dos alunos e ao contexto em que este é desenvolvido: ‐ Elaboração de relatórios periódicos, pelo menos um por período letivo); ‐ Reformulação justificada dos projetos/planos/conjunto de tarefas; - Avaliação periódica das medidas de apoio educativo identificando os seus efeitos na melhoria das aprendizagens dos alunos; ‐ Empenho no Apoio Educativo Individual a operacionalização de cada um dos seguintes indicadores ou parte deles se devidamente justificados: ‐ Identificação das necessidades individuais de cada aluno; ‐ Definição de estratégias de apoio de acordo com as necessidades de cada aluno e com as decisões tomadas no âmbito do PT; ‐ Desenvolvimento das estratégias;

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‐ Inclusão da avaliação dos efeitos do apoio individual nos registos do PT X - Plano de formação 2015/2017 Ver documento anexo

XI – CALENDÁRIO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS PELOS DEPARTAMENTOS E DIREÇÃO Ver documento anexo XII - AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

Avaliação do Plano Anual de Atividades deve contemplar duas dimensões: o desenvolvimento do plano e os resultados alcançados. Por isso, a avaliação do presente plano será contínua e verificar‐se‐á ao longo da realização do mesmo, em reunião mensal de Conselho Pedagógico, através da entrega por parte dos proponentes responsáveis pelas atividades de relatórios de avaliação das atividades realizadas. No entanto, haverá lugar a momentos de avaliação intercalares, por período, sendo a avaliação final feita no final do ano letivo do qual sairá um documento crítico apreciativo. Esta avaliação não elide a avaliação a fazer pelo Conselho Geral no cumprimento das obrigações legais que lhe estão cometidas. A avaliação do plano, a realizar intercaladamente por todos os órgãos e estruturas de orientação educativa, deverá fornecer informações, sob a forma de relatório sobre o desenvolvimento e a concretização do Plano de Atividades (PA), focando, entre outros: 1. O efeito do Plano de turma nas aprendizagens dos alunos; 2. Os objetivos desejados; 3. As ações desenvolvidas; 4. O cumprimento das calendarizações; 5. A participação dos alunos; 6. A participação de Professores; 7. A Participação dos Pais e Encarregados de Educação; 8. A participação do Pessoal Não Docente; 9. O envolvimento da comunidade; 10. Os recursos disponíveis; 11. Limitações sentidas; 12. Sucesso Educativo. 13. A realização das atividades previstas e não previstas participantes envolvidos; 14. O grau de pertinência face aos objetivos do PE, bem como o grau de consecução desses objetivos; 15. A apresentação de sugestões para o Plano Anual de Atividades do ano letivo subsequente

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Todo este processo passará por uma análise feita regularmente quer pelo Conselho Pedagógico, quer pela Direção da Escola, os quais promoverão e acompanharão a articulação entre o Plano Anual de Atividades e o Projeto Educativo. Há ainda a ter em conta o papel fundamental do Conselho Geral que, após aprovação deste projeto, procederá ao acompanhamento e avaliação da sua execução. A avaliação será efetuada no final do ano letivo pelos responsáveis das atividades e pelo Conselho Pedagógico tendo como base os seguintes instrumentos de avaliação: • Observação direta das atividades desenvolvidas • Fichas de auto e de heteroavaliação • Atas (Conselho Turma, Departamentos, Conselho Pedagógico, etc.) • Relatórios • Inquéritos (por amostragem) • Grelhas a elaborar • Outros considerados necessários

A Diretora

Mónica Sanfins