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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História 11.º Ano MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL 402643 ESTREMOZ ANO LECTIVO 2019/2020 PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO HISTÓRIA 11.º ANO ANO LECTIVO 2019/2020

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL – 402643

ESTREMOZ

ANO LECTIVO 2019/2020

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO PRAZO

HISTÓRIA – 11.º ANO

ANO LECTIVO 2019/2020

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

Aulas previstas por período

1.º período: 80 (das quais 8 para avaliação)* 2.º período: 70 (das quais 8 para avaliação)* 3.º período: 40 (das quais 8 para avaliação)*

*Número de aulas sujeito a alterações imprevistas. A negrito estão assinalados os conteúdos de aprofundamento.

1.º PERÍODO

APRENDIZAGENS

ESSENCIAIS CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Não existem aprendizagens essenciais para este tema.

Não existem conteúdos discriminados para este tema.

Crise demográfica

Economia pré-industrial*

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

MÓDULO 4: A EUROPA NOS SÉCULOS

XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E

DINÂMICAS COLONIAIS.

Tema – 1 – População da Europa nos séculos XVII e XVIII – Sociedade, Poder e Dinâmicas coloniais

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O Império Português e a concorrência internacional; a Restauração; Absolutismo e Mercantilismo numa sociedade de ordens.

LINHA CONCETUAL – O regime demográfico antigo prolongou-se pelos séculos XVII e XVIII. O primeiro foi caracterizado por um recuo ou estagnação populacional, e o segundo marcado por um crescimento da população, lento mas irreversível. As flutuações demográficas verificadas no século XVII foram causadas pela escassez de recursos alimentares, provocada por alterações climáticas e pela insuficiência das técnicas agrícolas, próprias de uma agricultura de subsistência, pelo estado de guerra e pela generalização de epidemias. A miséria e a subalimentação afetavam grande parte da população da Europa pré-industrial. A conjugação de dois destes fatores originava crises de subsistência que foram responsáveis por crises demográficas, em que a mortalidade superava em muito a natalidade. Ao longo do século XVIII, assistiu-se a um período de transição, de crescimento da população, que anunciou um novo regime demográfico. A melhoria do clima possibilitou melhores colheitas, as epidemias e as guerras diminuíram. As condições de vida e de higiene também se transformaram, pelo que, a partir de meados deste século, assistiu-se à redução da mortalidade e ao aumento da esperança média de vida, o que se traduziu num progressivo crescimento populacional.

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

MÓDULO 4: A EUROPA NOS SÉCULOS

XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E

DINÂMICAS COLONIAIS.

Tema – 2. A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentos.

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O Império Português e a concorrência internacional; a Restauração; Absolutismo e Mercantilismo numa sociedade de ordens.

LINHA CONCETUAL – Na Europa, o período entre o século XVI e finais do século XVIII é designado Antigo Regime e coincide com a sociedade de ordens ou estados e, a nível político, com o absolutismo régio de origem divina. A realidade não é, no entanto, igual em toda a Europa, pois no Norte a tendência foi no sentido da recusa do absolutismo e da afirmação de uma sociedade mais dinâmica e menos estática. A sociedade típica do Antigo Regime mantinha uma estrutura tripartida herdada da Idade Média. No interior das três ordens ou estados, definiam-se várias categorias diferenciadas pelo nascimento, prestígio, função e riqueza. Apesar da aparente rigidez de cada ordem, era possível a mobilidade social. Durante este período, por toda a Europa, consolidou-se a conceção de poder régio, que era legitimado pelo princípio do direito divino. O monarca dispunha de um poder sagrado. Porém, este poder não era exercido de uma forma arbitrária e ilimitada, pois devia respeitar o direito natural, as leis do reino, o interesse do Estado e a moral cristã. O absolutismo régio de direito divino conduziu a formas de encenação do poder que espelhavam a magnificência e a majestade dos monarcas, em torno de quem girava toda a corte. A expressão máxima desta nova conceção foi alcançada com Luís XIV e Versalhes, tomados como modelos. Em Portugal, depois da Restauração da independência, em 1640, com D. João IV, a nobreza fundiária partilhou com o rei a ação governativa nos primeiros anos de governo. Depois de consolidada a paz e da independência ter sido reconhecida, o poder central e o aparelho burocrático foram-se complexificando, com a atribuição mais clara de competências. O processo de centralização do poder acentuou-se, sobretudo, com D. João V, que viu em Luís XIV e em Versalhes os modelos a seguir. Na Europa do Norte afirmaram-se outras realidades políticas. Assim, no final do século XVI nasceu a República das Província Unidas, cuja tolerância e espírito de liberdade foram fundamentais quer para a afirmação política e económica da burguesia, quer para a expansão marítima e comercial que ela empreendeu. Foi neste contexto que recusou a doutrina do Mar Fechado. No caso da Inglaterra, a partir de 1603, viveu-se um período político conturbado, que Levou à guerra civil, e onde a conceção do poder oscilou entre o absolutismo e o parlamentarismo. As tentativas absolutistas foram sempre travadas e, em 1689, a Gloriosa Revolução e o Bill of Rights (Declaração de Direitos) garantiram a partilha de poder entre o rei e o Parlamento, com a instituição da monarquia parlamentar.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Compreender os fundamentos da organização política e social do Antigo Regime e as expressões que a mesma assumiu;

Demonstrar a existência de diversos estratos sociais, de comportamentos e de valores;

Analisar as razões do sucesso do absolutismo joanino, relacionando-as com a criação e desenvolvimento

2.1. Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime. - A sociedade de ordens assente no privilégio e garantida pelo absolutismo régio de direito divino. Pluralidade de estratos sociais, de comportamentos e de valores. Os modelos estéticos de encenação do poder. - Sociedade e poder em Portugal: preponderância da nobreza fundiária e mercantilizada. Criação do aparelho burocrático do Estado absoluto no século XVII. O absolutismo joanino. 2.2. A Europa dos parlamentos: sociedade

Identificar/aplicar os conceitos:

Antigo Regime;

Monarquia absoluta;

Ordem/estado;

Estratificação social;

Parlamento.

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Debates. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes.

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

de um aparelho burocrático a partir do século XVII;

Compreender a recusa do

absolutismo na sociedade inglesa à luz da fundamentação do parlamentarismo na obra de Locke;

e poder político. - Afirmação política da burguesia nas províncias Unidas, no século XVII. Grotius e a legitimação do domínio dos mares. - Recusa do absolutismo na sociedade inglesa; Locke e a justificação do parlamentarismo.

- Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

MÓDULO 4: A EUROPA NOS SÉCULOS

XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E

DINÂMICAS COLONIAIS.

TEMA – 3. Triunfo dos estados e dinâmicas económicas nos séculos xvii e xviii.

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O Império Português e a concorrência internacional; a Restauração; Absolutismo e Mercantilismo numa sociedade de ordens.

LINHA CONCETUAL – A escassez de metais preciosos na Europa, a partir do final do século XVI, levou os Estados europeus, nos séculos XVII e XVIII, a implementarem o mercantilismo. Esta prática económica desenvolveu-se, para além de outros países, em França e em Inglaterra. Mediante a intervenção e o dirigismo estatal, procurou desenvolver a produção nacional manufatureira, para obter uma balança comercial favorável com vista à acumulação de riqueza (ouro e prata). O mercantilismo valorizou o comércio colonial., promovendo a criação de companhias comerciais monopolistas e o desenvolvimento da frota mercante. O lucro e acumulação de capitais, fruto das atividades mercantis e coloniais, possibilitaram a afirmação do capitalismo comercial, o que conduziu a rivalidades entre as principais potências europeias, pela posse de colónias e pelo controlo de rotas transoceânicas. A hegemonia inglesa foi reafirmada com a Revolução Industrial que ocorreu a partir de meados do século XVIII. Esta possibilitou o surgimento de um novo modelo de produção, assente na utilização da máquina que permitiu produzir bens a baixo custo e em grandes quantidades. Em Portugal, numa conjuntura de crise comercial, D. José I ascendeu ao trono e escolheu, como ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo que promoveu um conjunto amplo de reformas económicas, sociais e políticas. O marquês de Pombal, ao serviço do rei, dotou o Estado de uma série de mecanismos de reforço do comércio e do fomento manufatureiro. Em termos sociais, fortaleceu a alta burguesia, renovou a nobreza e, ao mesmo tempo, diminuiu a influência da Igreja na política e na sociedade.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Relacionar o equilíbrio político

internacional com o domínio de espaços coloniais reconhecendo, nas práticas mercantilistas, modos de afirmação das economias nacionais;

Enquadrar o arranque industrial ocorrido em Inglaterra na transformação das estruturas

3.1. Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio, o equilíbrio europeu e a disputa das áreas coloniais. 3.2. A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial. 3.3. Portugal – dificuldades e crescimento económico - Da crise comercial de finais do século XVII à apropriação do ouro brasileiro

Identificar/aplicar os conceitos:

Capitalismo comercial;

Protecionismo;

Mercantilismo;

Balança comercial;

Exclusivo colonial;

Companhia monopolista;

Comércio triangular;

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

económicas;

Interpretar as políticas económicas portuguesas no contexto do espaço euro-atlântico;

Enquadrar a política económica e social pombalina na prosperidade comercial de finais do século XVIII;

pelo mercado britânico. - A política económica e social pombalina. A prosperidade comercial de finais do século XVIII

Tráfico negreiro;

Manufatura;

Bolsa de valores;

Mercado nacional;

Revolução industrial.

de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

MÓDULO 4: A EUROPA NOS SÉCULOS

XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E

DINÂMICAS COLONIAIS.

TEMA – 4. Construção da modernidade europeia

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O Império Português e a concorrência internacional; a Restauração; Absolutismo e Mercantilismo numa sociedade de ordens.

LINHA CONCETUAL – Entre o século XVII e o século XVIII, as mudanças políticas, económicas e culturais

contribuíram para uma nova mentalidade e forma de pensar, determinantes na construção da modernidade europeia. Ao nível do conhecimento operou-se uma profunda transformação, que rompeu com as tradicionais formas de pensamento e do conhecimento da realidade. O saber académico baseado na tradição, na escolástica e na autoridade dos autores Antigos foi contestado. Afirmou-se uma nova forma de atingir a verdade, assente na observação e na experiência, o que possibilitou o progresso do conhecimento do Homem e do mundo. O Iluminismo, também conhecido como a Idade da Razão, defendeu uma sociedade mais justa, na qual o valor do indivíduo se assumiu como um dos aspetos mais relevantes, e a felicidade se constituía como o fim último a alcançar. A nova conceção do Homem, fundamentada na razão, conduziu a uma crença inabalável no progresso do indivíduo e das sociedades, assente nos princípios do direito natural. No domínio político, a atividade governativa passou a ser entendida como um contrato social que o monarca estabelecia com os seus súbditos. Desta forma, a legitimação do poder e o seu exercício levaram à defesa da separação dos três poderes políticos do Estado, de modo a assegurar o bem-comum e impedir a tirania. Em Portugal, este contexto político-cultural também se fez sentir. O reinado de D. José I e a ação do seu ministro, marquês de Pombal, não obstante as especificidades do reino, foi influenciado pelo Iluminismo. A modernização e a reforma do Estado, no sentido de uma crescente secularização, bem como a preocupação com a instrução foram o reflexo das ideias das Luzes que chegaram a Portugal através dos estrangeirados. O terramoto de 1755 foi, talvez, um dos momentos mais marcantes do reinado de D. José I, uma vez que o processo de reconstrução da cidade levou à introdução de novos modelos urbanísticos que refletiam uma nova política e uma nova ideologia.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Valorizar o contributo dos progressos do conhecimento e da afirmação da filosofia das Luzes para a construção da modernidade europeia.

4.1. O método experimental e o

progresso do conhecimento do homem e da natureza. 4.2. A filosofia das Luzes: apologia da razão, do progresso e valor do indivíduo; defesa do direito natural, do

Identificar/aplicar o conceito:

Iluminismo;

Soberania popular;

Divisão de poderes.

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

contrato social e da separação dos poderes. 4.3. Portugal – o projeto pombalino de inspiração iluminista: modernização do Estado e das instituições; ordenação do espaço urbano, a reforma do ensino.

leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

MÓDULO 5: O LIBERALISMO –

IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS E

PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX.

TEMA – 1. A revolução americana, uma revolução fundadora

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – Os colonos ingleses na América do Norte contestaram a forma como o domínio inglês foi exercido, sobretudo após a Guerra dos Sete Anos. O sucessivo levantamento de impostos e a restrição das liberdades fundamentais, que punham em causa a conceção do Homem, inspirada nos valores iluministas, conduziram à sua insurreição. A revolta, que inicialmente se afirmou como um movimento dos colonos contra a metrópole, acabou por se constituir como um conflito internacional, na medida em que contou com o apoio, nomeadamente, da França e da Espanha. A guerra da independência teve um significado mais vasto, uma vez que resultou no nascimento de uma nova nação e de um Estado, inspirados nos valores da liberdade e da igualdade que eram, desde o final do século XVII, discutidos entre as elites intelectuais e políticas da Europa e que ali se concretizaram. A Constituição dos Estados Unidos da América, que criou uma república federal, protegia os americanos nas suas liberdades e direitos fundamentais.

APRENDIZAGENS

ESSENCIAIS CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Reconhecer na revolução

americana e na revolução

francesa o paradigma das

revoluções liberais e

burguesas.

- Nascimento de uma nação sob a égide dos ideais iluministas.

Identificar/aplicar o conceito:

Revolução liberal*

Constituição*

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

MÓDULO 5: O LIBERALISMO –

IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS E

PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX.

TEMA – 2. A revolução francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – Nas vésperas da Revolução Francesa de 1789, criaram-se uma série de condições

políticas, económicas e sociais que, de forma direta ou indireta, acabaram por culminar nos acontecimentos de 14 de julho. A insustentabilidade das finanças públicas em França, o descontentamento social, a prevalência dos direitos feudais e os ecos da Revolução Americana, que ainda se faziam sentir, constituíram-se como os elementos impulsionadores da mudança do curso da História da França. Logo em 1789 foram convocados os Estados Gerais, que reuniram membros das três ordens com vista a encontrar soluções para os problemas vividos. O impedimento da votação por cabeça levou o Terceiro Estado a proclamar-se Assembleia Nacional. A partir daqui rapidamente se passou para o desmantelamento do Antigo Regime. As três ordens fundiram-se numa só e a elaboração de uma Constituição tornou-se um objetivo a concretizar. Apesar do clima revolucionário vivido e da aprovação de uma Constituição em 1791, a monarquia não foi inicialmente posta em causa, pelo que se instaurou uma monarquia Constitucional. No entanto, Luís XVI permaneceu hesitante relativamente à Constituição do novo regime, o que acabou por conduzir, inevitavelmente, ao fim da monarquia e à proclamação da República no ano de 1792. Nos anos que se seguiram, entre 1792 e 1794, viveram-se alguns dos dias mais violentos da Revolução: a execução do rei e o período do "Terror", marcado por perseguições e mortes, gerou um clima de instabilidade. O período do "Terror" chegou ao fim no ano de 1795, quando, depois da execução de Robespierre, se iniciou o Diretório. Este período foi marcado por uma forte instabilidade política, por problemas económicos e financeiros, apesar de ter sido um tempo de vitórias militares no exterior. O golpe de Estado perpetrado por Napoleão Bonaparte deu início ao Consulado e permitiu a pacificação e o estabelecimento de uma nova ordem jurídica e institucional.

APRENDIZAGENS

ESSENCIAIS CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Reconhecer na

revolução americana

e na revolução

francesa o

paradigma das

2.1. A França nas vésperas da revolução. 2.2. Da Nação soberana ao triunfo da revolução burguesa: a desagregação da ordem social de Antigo Regime; a monarquia

Identificar/aplicar o conceito:

Monarquia constitucional*

Soberania nacional*

Sistema representativo*

Estado laico

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos.

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

revoluções liberais e

burguesas.

constitucional; a obra da Convenção; o regresso à paz civil e a nova ordem institucional e jurídica.

Sufrágio censitário - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

2.º período

MÓDULO 5: O LIBERALISMO –

IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS

E PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX.

TEMA – 3 A geografia dos movimentos revolucionários na primeira metade do século XIX:

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – Não obstante o Congresso de Viena de 1815 ter reafirmado o poder das monarquias tradicionais e ter redefinido as antigas fronteiras, eclodiram revoluções de tipo liberal ou nacionalista. Apesar da derrota do expansionismo napoleónico, os ideais da Revolução Francesa continuaram a ecoar, fazendo despertar nos povos o desejo de políticas mais liberais e sentimentos nacionalistas. Deste modo, na primeira metade do século XIX, a Europa e a América Latina viveram uma vaga revolucionária, entre 1820 e 1848. Da Rússia à Península Ibérica, e na América do Sul., estes sentimentos resultaram em revoltas e insurreições contra o poder estabelecido. As revoltas que ocorreram na Europa, com exceção da Grécia e da Bélgica, acabaram por ser sufocadas. Pelo contrário, na América Latina assistiu-se à constituição de novos países em consequência da libertação do domínio colonial.

APRENDIZAGENS

ESSENCIAIS CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Reconhecer na revolução

americana e na revolução

francesa o paradigma das

revoluções liberais e

burguesas.

As vagas revolucionárias liberais e nacionais.

Não existem conceitos para este tema.

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

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MÓDULO 5: O LIBERALISMO –

IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS

E PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX.

TEMA – 4. A implantação do liberalismo em Portugal

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – As invasões francesas entre 1807 e 1811 e a partida da corte portuguesa para o Brasil. conduziram à implantação do liberalismo em Portugal. A perda da soberania, o clima de guerra, a instabilidade política e a crise económica levaram à revolta de 1820 que pôs fim à monarquia absoluta e instaurou um regime constitucional. A implantação do liberalismo não foi imediata devido às tentativas de reposição do regime absolutista que levaram o reino a uma guerra civil. A vitória dos liberais, em 1834, contribuiu para pôr fim às estruturas do Antigo Regime, sobretudo com a legislação de Mouzinho da Silveira. No Brasil, a contestação às decisões das Cortes, na metrópole, levou à sua independência em 1822. A experiência liberal. portuguesa oscilou entre uma vertente mais radical. e democrática, defensora da Constituição de 1822, e uma mais conservadora e moderada, assente na Carta Constitucional. de 1826. A oposição entre vintistas e cartistas traduziu-se na agitação política vivida entre 1836 e 1850, marcada pelas experiências setembrista e cabralista. Apesar das divergências políticas, o país modernizou-se através de algumas reformas legislativas e da reestruturação de infraestruturas.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Analisar o processo

revolucionário português

no contexto das invasões

napoleónicas, da saída da

corte para o Brasil e da

desarticulação do sistema

económico-financeiro

luso-brasileiro;

Problematizar a revolução

de 1820 e as dificuldades

de implantação da ordem

liberal (1820-1834);

Interpretar os princípios

fundamentais

estabelecidos na

Constituição de 1822 e na

Carta Constitucional de

1826;

Reconhecer a importância

da legislação de Mouzinho

da Silveira e dos projetos

setembrista e cabralista

4.1. Antecedentes e conjuntura (1807 a 1820). 4.2. A revolução de 1820 e as dificuldades de implantação da ordem liberal (1820-1834); precariedade da legislação vintista de carácter socioeconómico; desagregação do império atlântico. Constituição de 1822 e Carta Constitucional de 1826. 4.3. O novo ordenamento político e socioeconómico (1834- -1851): importância da legislação de Mouzinho da Silveira e dos projetos setembrista e cabralista.

Identificar/aplicar o conceito:

carta constitucional; vintismo;

cartismo;

setembrismo;

cabralismo.

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

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Professor: Paulo Jorge Fernandes Disciplina de História – 11.º Ano

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

no novo ordenamento

político e socioeconómico

(1834-1851);

Problematizar a evolução

do conceito de cidadania a

partir da implantação dos

regimes liberais;

MÓDULO 5: O LIBERALISMO –

IDEOLOGIA E REVOLUÇÃO, MODELOS

E PRÁTICAS NOS SÉCULOS XVIII E XIX.

TEMA – 5. O legado do liberalismo na primeira metade do século XIX

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – Durante a primeira metade do século XIX os ideais liberais difundiram-se,

gradualmente, pela Europa. Assumindo-se como uma rutura com os valores do Antigo Regime, politicamente, o liberalismo assentou na defesa dos ideais de liberdade e de igualdade. Promoveu a separação dos poderes, instituiu um sistema representativo baseado no sufrágio censitário. O liberalismo foi maioritariamente conservador, uma vez que o texto constitucional que foi adotado na maior parte dos países foi a Carta outorgada pelo rei. O Estado secularizou as instituições. Em termos económicos, o liberalismo implementou a livre iniciativa e a livre concorrência, passando a dominar a lei do mercado baseada na oferta e na procura. Os ideais das Luzes e a defesa dos direitos inalienáveis do Homem fizeram repensar a questão do tráfico de escravos e da escravatura, bem como o princípio da universalidade dos direitos humanos. Progressivamente, os defensores do abolicionismo foram-se afirmando e, um pouco por toda a Europa, a abolição da escravatura foi-se impondo. Em termos culturais, as ideias de liberdade e o crescente valor do indivíduo também se fizeram sentir. O romantismo surgiu como a expressão artística destes valores, privilegiando o sentimento e a emoção, em detrimento da razão, buscando na Idade Média, nas tradições nacionais e no passado histórico as principais fontes de inspiração.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Compreender que os

princípios da igualdade de

direitos e de soberania

nacional se contrapõem à

legitimidade dinástica;

Analisar alterações de mentalidade e de

comportamentos que

acompanharam as

revoluções liberais: o

cidadão ator político, o

5.1. O Estado como garante da ordem liberal; a secularização das instituições; o cidadão, ator político. O direito à propriedade e à livre iniciativa. Os limites da universalidade dos direitos humanos: a problemática da abolição da escravatura.

5.2. O romantismo, expressão da ideologia liberal: revalorização das raízes históricas das nacionalidades; exaltação da liberdade; a explosão do

Identificar/aplicar os conceitos:

revolução liberal; constituição;

sistema representativo;

soberania nacional;

estado laico;

sufrágio censitário,

liberalismo económico;

época contemporânea.

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

direito à propriedade e à

livre iniciativa;

Problematizar a abolição da escravatura, na Europa e em

Portugal;

Avaliar o contributo das revoluções liberais para os

regimes democráticos

contemporâneos;

sentimento nas artes plásticas, na literatura e na música

competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

MÓDULO 6: A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL – ECONOMIA E SOCIEDADE; NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS

TEMA – 1. As transformações económicas na Europa e no Mundo

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: A revolução agrícola e o arranque da revolução industrial.

LINHA CONCETUAL – A segunda fase da Revolução Industrial foi caracterizada pelo desenvolvimento de

novas fontes de energia, de técnicas e métodos de produção, que aumentaram a produtividade. A associação entre a ciência e a técnica operou também uma profunda transformação no processo de industrialização, uma vez que possibilitou a produção de novos bens a mais baixo custo e, na maior parte dos casos, com uma aplicação prática que alterou o quotidiano dos indivíduos. A ligação ciência e técnica permitiu, também, progressos na indústria química e siderúrgica que originaram novos materiais e produtos. No decorrer destas transformações, observou-se a necessidade de reorganizar os modelos económicos através da concentração industrial e bancária, bem como dos métodos de produção, com a racionalização do trabalho. Apesar da hegemonia inglesa, a partir da segunda metade do século XIX assistiu-se à expansão da industrialização na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, alargando os mercados, diversificando os produtos e generalizando-se um intercâmbio comercial. Afirmaram-se novas potências industriais, com especial destaque para a Alemanha, a França, os Estados Unidos da América e o Japão. A expansão da industrialização e a formação de novos mercados generalizou a crença na autorregulação dos mercados, através da lei da oferta e da procura. No entanto, o desenvolvimento das práticas capitalistas conduziu a crises cíclicas, que foram estudadas, na sua permanência e periodicidade, por diversos economistas. A implementação do livre-cambismo, primeiro na Grã-Bretanha, acentuou os princípios de liberdade do comércio, da livre iniciativa e conduziu à abolição de tarifas alfandegárias, promovendo um mercado mais livre. Afirmou-se a ideia de que cada país, especializado num determinado bem económico, obtinha uma vantagem comparativa, produzindo uma maior quantidade de produtos nos quais era especializado, permitindo colocá-los no mercado, a um melhor preço.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Interpretar os desfasamentos cronológicos

da industrialização, quer em

espaços nacionais quer

internacionalmente, à luz

1.1. A expansão da revolução industrial - Novos inventos e novas fontes de energia; a ligação ciência-técnica. - Concentração industrial e bancária; racionalização do trabalho.

Identificar/aplicar o conceito:

capitalismo industrial;

livre-cambismo;

crise cíclica.

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos.

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

das relações de domínio ou

de dependência;

Caracterizar as crises do capitalismo liberal;

Compreender que a divisão internacional do trabalho na

nova ordem económica foi

uma consequência do

capitalismo liberal;

1.2. A geografia da industrialização - A hegemonia inglesa. A

afirmação de novas potências; a permanência de formas de economia tradicional.

1.3. A agudização das diferenças

- A confiança nos mecanismos autorreguladores do mercado.

- As crises do capitalismo. - O mercado internacional e a

divisão internacional do trabalho.

- Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

MÓDULO 6: A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL – ECONOMIA E SOCIEDADE; NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS

TEMA – 2. A sociedade industrial e urbana

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – Na segunda metade do século XIX, o forte aumento populacional, consequência da melhoria das condições de vida e de melhores cuidados de saúde, operou uma profunda transformação na sociedade. Contribuiu para o desenvolvimento e expansão urbana, que se verificou nesta época, pelo que as cidades dos países mais industrializados da Europa e dos Estados Unidos conheceram um importante crescimento. Como tal, foram obrigadas a repensar os modelos urbanísticos, com vista a solucionar os problemas decorrentes do crescimento industrial, do desenvolvimento de novas indústrias e do surgimento de novos meios de transporte. A explosão populacional teve também consequências nas migrações internas, facilitadas pelo desenvolvimento dos transportes, bem como no crescimento da emigração, não só entre diferentes países europeus, mas também intercontinental, tendo os Estados Unidos da América assumido um papel relevante. O século XIX conheceu uma transformação social significativa. A burguesia assumiu especial preponderância no mundo dos negócios e no desenvolvimento industrial. Aqueles que pertenciam à elite burguesa detinham o capital e os meios de produção, enquanto a pequena e média burguesia desempenhava funções, sobretudo, no setor terciário, vivendo do salário que recebiam. Em oposição à alta burguesia estava o operariado que, com baixos salários e confrontado com difíceis condições de vida, encontrou no associativismo e no sindicalismo um meio de defesa dos seus interesses. Foi neste contexto que surgiram as propostas socialistas de transformação para uma sociedade mais justa e igualitária.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Relacionar as mudanças provocadas pela expansão da

indústria, comércio e banca

com a posição dominante da

2.1. A explosão populacional; a expansão urbana e o novo urbanismo; migrações internas e emigração. 2.2. Unidade e diversidade da

Identificar/aplicar o conceito:

explosão demográfica;

sociedade de classes;

proletariado;

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e

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APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

burguesia e com a formação

das classes médias;

Comparar valores e comportamentos das classes

burguesas com valores e

comportamentos da nobreza

do Antigo Regime;

Interpretar os problemas

sociais surgidos com o

capitalismo industrial no

contexto do movimento

operário, das propostas

socialistas revolucionárias e

da transformação da sociedade;

sociedade oitocentista - A condição burguesa: proliferação do terciário e incremento das classes médias; valores e comportamentos. - A condição operária: salários e modos de vida. Associativismo e sindicalismo; as propostas socialistas de transformação revolucionária da sociedade

movimento operário;

socialismo;

marxismo;

sindicalismo;

sufrágio universal;

demoliberalismo.

interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

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3.º Período

MÓDULO 6: A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL – ECONOMIA E SOCIEDADE; NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS

TEMA – 3. Evolução democrática, nacionalismo e imperialismo

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – As transformações políticas que ocorreram a partir da segunda metade do século XIX e o advento da Primeira Guerra Mundial alargaram a participação política, pelo que os sistemas políticos se tornaram mais representativos. Caminhou-se gradualmente no sentido de uma evolução democrática. Todavia, continuaram a existir restrições no exercício dos direitos políticos. O sufrágio universal masculino excluía as mulheres, as minorias étnicas e os analfabetos do direito de voto e, consequentemente, da possibilidade de elegibilidade. O nacionalismo consolidou-se na Europa dando continuidade aos ecos nacionais que haviam surgido na primeira metade do século XIX. O sucesso das aspirações de liberdade resultou na unificação da Itália e da Alemanha. Em consequência das transformações económicas, das rivalidades políticas e nacionais, assistiu-se a afrontamentos imperialistas. O crescente desenvolvimento industrial e a procura de áreas de influência extraeuropeias conduziram à expansão das potências europeias no mundo. A afirmação imperialista bem como as rivalidades entre os diferentes países conduziram a vários conflitos que culminaram na Primeira Guerra Mundial.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Não existem aprendizagens

essenciais para este tema.

3.1. As transformações políticas - A evolução democrática do

sistema representativo; os excluídos da democracia representativa.

- As aspirações de liberdade nos Estados autoritários e os movimentos de unificação nacional.

3.2. Os afrontamentos imperialistas: o domínio da Europa sobre o Mundo.

Não existem conceitos para este tema.

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

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TEMA – 4. Portugal, uma sociedade capitalista dependente

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – A segunda metade do século XIX ficou marcada pelo período da Regeneração e pela figura de Fontes Pereira de Melo. A sua ação foi determinante no desenvolvimento das infraestruturas do país, com vista a modernizar Portugal e a dinamizar a atividade produtiva e económica. A construção de vias de transporte e de comunicações exigiu um avultado esforço financeiro que obrigou a recorrer a financiamento interno e externo, o que colocou o Estado numa situação de dependência. A atividade produtiva desenvolveu-se durante a segunda metade do século XIX, mas a dependência da economia face ao estrangeiro acabou por se traduzir, no final de Oitocentos, numa crise financeira que comprometeu a estabilidade do país. Esta conjuntura económica e financeira, associada a um regime político marcado pela alternância no poder entre partidos com poucas distinções ideológicas e programáticas, bem como a sua incapacidade para resolver os problemas do país, contribuiu para o descrédito da monarquia. A questão do Ultimatum agravou o descontentamento social e político. O Partido Republicano começava a afirmar-se como solução política para os problemas do país, pelo que, a 5 de outubro de 1910, depois de algumas tentativas falhadas, instaurou-se a República que pôs fim a oito séculos de monarquia.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Integrar o processo de

industrialização portuguesa no

contexto europeu, identificando os

seus limites e desfasamentos

cronológicos;

Analisar a importância da Regeneração (1850-1880) para o

desenvolvimento de infraestruturas

e para a dinamização da atividade

produtiva, identificando as causas

que limitaram o crescimento

económico;

Analisar a dicotomia depressão/expansão entre 1880 e

1914: a crise financeira de 1880-90

e o surto industrial de final do

século XIX;

Identificar os fatores que

contribuíram para o esgotamento

da monarquia constitucional e para

o fortalecimento do projeto

republicano;

- A Regeneração entre o livre-cambismo e o protecionismo (1850-80): o desenvolvimento de infraestruturas; a dinamização da atividade produtiva; a necessidade de capitais e os mecanismos da dependência. - Entre a depressão e a expansão (1880-1914): a crise financeira de 1880-90 e o surto industrial de final de século. - As transformações do regime político na viragem do século: os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da monarquia; a solução republicana e parlamentar - a Primeira República.

Identificar/aplicar o conceito:

imperialismo;

colonialismo;

nacionalismo;

Regeneração.

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

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TEMA – 5. Os caminhos da cultura

Conhecimentos do Ensino Básico considerados como suporte: O triunfo das revoluções liberais.

LINHA CONCETUAL – A segunda metade do século XIX conheceu progressos científicos, consequência do desenvolvimento das ciências exatas e sociais, que permitiram a melhoria das condições de vida das populações. Às ciências sociais foram aplicados os métodos científicos próprios das ciências exatas, com vista a disporem de um entendimento mais profundo do Homem e da sociedade, marcado sobretudo pela objetividade. A sociedade Oitocentista viu o ensino público generalizar-se, tornando-se obrigatório e gratuito, fator determinante nos países que viam os direitos políticos alargarem-se, cada vez mais, aos cidadãos. O progresso cultural era visto como um meio de desenvolvimento social que promovia a consciência cívica e política dos cidadãos. Este interesse pela realidade social fez-se sentir, também, nas novas correntes literárias e artísticas que deixaram de olhar para o mundo de forma idealizada e anacrónica, procurando a realidade do indivíduo e da sociedade. O realismo/naturalismo constituiu-se como o meio de captar, no plano das artes, a objetividade da realidade. O Homem do século XIX procurou algo mais do que a realidade aparente podia oferecer. Se o impressionismo tentou captar a instantaneidade e a subjetividade da realidade num determinado momento, o Simbolismo, através de um complexo sistema de signos, procurou alcançar o que estava para além do indivíduo e da vida. A Arte Nova dotou de sentido estético a crueza da sociedade industrial, pelo que os objetos do quotidiano e as construções tornaram-se repletas de sinuosidade e de elegância. O rápido desenvolvimento civilizacional, conhecido pela Europa, nas últimas décadas do século XIX, teimava em não se fazer sentir em Portugal. Uma nova geração de escritores, consciente dos progressos e das novas tendências que se faziam sentir no exterior, procurou trazer essa modernidade para Portugal. Foi sempre num ritmo lento e descompassado que as novidades se implementaram.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

CONTEÚDOS CONCEITOS ESTRATÉGIAS

Caracterizar o movimento

de renovação no

pensamento e nas artes de

finais do século XIX;

Explicar o dinamismo cultural português do

último terço do século

XIX;

- A confiança no progresso científico; avanço das ciências exatas e emergência das ciências sociais. A progressiva generalização do ensino público. -O interesse pela realidade social na literatura e nas artes - as novas correntes estéticas na viragem do século. - Portugal: o dinamismo cultural do último terço do século.

Identificar/aplicar o conceito:

Revolução liberal*

Constituição*

Diálogo professor/alunos a fim de: - Promover a leitura e análise de documentos diversos. - Orientar a elaboração de atividades de análise e interpretação de documentos. - Solicitar a apresentação da informação recolhida na leitura e análise de textos e documentos. - Orientar a organização e o registo de dados e informações recolhidas. - Realizar atividades de aplicação de conhecimentos e de desenvolvimento de competências. - Debates. - Recorrer aos materiais e recursos da Escola Virtual. - Visionar excertos de filmes. - Realizar fichas e atividades de projeto. -Realizar atividades de controlo de aprendizagem.

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AÇÕES ESTRATÉGICAS DESCRITORES DO

PERFIL DO ALUNO

Ao longo de todos os conteúdos serão: Promovidas estratégias que envolvam aquisição de conhecimento, informação e outros saberes, relativos aos conteúdos das AE, que impliquem: Selecionar fontes históricas fidedignas e de diversos tipos;

Recolher e selecionar dados de fontes históricas para a análise de assuntos e temáticas em estudo;

Organizar, de forma sistematizada e autónoma, a informação recolhida em fontes históricas;

Estudar de forma autónoma e sistematizada;

Analisar factos, teorias e situações, selecionando elementos ou dados históricos relevantes para o assunto em estudo;

Saber problematizar os conhecimentos adquiridos, de forma escrita e oral;

Utilizar a capacidade de memorização, associando-a à compreensão;

Estabelecer relações intra e interdisciplinares;

Valorizar o património histórico e natural, local, regional e europeu, este último numa perspetiva de construção da cidadania europeia.

Promovidas estratégias que envolvam a criatividade dos alunos: Formular hipóteses sustentadas em evidências, face a um acontecimento ou processo histórico;

Mobilizar o conhecimento adquirido aplicando-o em situações históricas específicas, simples e complexas;

Propor alternativas de interpretação a um acontecimento, evento ou processo, problematizando-as;

Promover a multiperspetiva em História, num quadro de desenvolvimento pessoal e autónomo;

Usar meios diversos para expressar as aprendizagens, sabendo justificar a escolha desses meios;

Criar soluções estéticas criativas e pessoais. Promovidas estratégias que desenvolvam o pensamento crítico e analítico dos alunos, incidindo em:

Mobilizar o discurso (oral e escrito) argumentativo de forma sistemática e autónoma;

Organizar debates que requeiram sustentação de afirmações, elaboração de opiniões ou análises de factos ou dados históricos;

Organizar o discurso oral ou escrito recorrendo a conceitos operatórios da História;

Organizar o discurso oral ou escrito recorrendo a conceitos metodológicos da História;

Discutir conceitos, factos e processos históricos numa perspetiva disciplinar e interdisciplinar, incluindo conhecimento disciplinar histórico;

Analisar diversos tipos de fontes históricas com diferentes pontos de vista, problematizando-os. Promovidas estratégias que induzam ao respeito pela diferença e diversidade;

Aceitar e/ou argumentar diversos pontos de vista;

Saber interagir com os outros no respeito pela diferença e pela diversidade;

Confrontar ideias e perspetivas históricas distintas, respeitando as diferenças de opinião. Promovidas estratégias que envolvam por parte do aluno:

Planificar, sintetizar, rever e monitorizar;

Indagador/ Investigador/ Conhecedor/ sabedor/ culto/ informado/autónomo (A, B, C, D, H, I) Criativo (A, B, C, D, F, I)

Crítico/Analítico (A, B, C, D, F, I, H) Respeitador da diferença/ do outro (A, B, C,D, E, F, I)

Sistematizador/ organizador (A, B, C, D, F)

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AÇÕES ESTRATÉGICAS DESCRITORES DO

PERFIL DO ALUNO

Registar seletivamente informação recolhida em fontes históricas de diversos tipos;

Construir sínteses com base em dados recolhidos em fontes históricas analisadas;

Elaborar relatórios, obedecendo a critérios e objetivos específicos;

Elaborar planos específicos e gerais, assim como esquemas simples e complexos, estabelecendo cruzamento de informação;

Sistematizar, seguindo tipologias específicas acontecimentos e/ou processos históricos. Promovidas estratégias que impliquem por parte do aluno:

Colocar questões-chave cuja resposta abranja acontecimentos ou processos históricos;

Questionar os seus conhecimentos prévios. Promovidas estratégias que impliquem por parte do aluno:

Comunicar uni, bi e multidirecionalmente;

Responder, apresentar;

Mostrar iniciativa. Promovidas estratégias envolvendo tarefas em que, com base em critérios, se oriente o aluno para:

Questionar de forma organizada e sustentada o trabalho efetuado por si e pelos outros;

Autoavaliar as aprendizagens adquiridas, os seus comportamentos e atitudes;

Avaliar de forma construtiva as aprendizagens adquiridas, os comportamentos e atitudes dos outros;

Aceitar as críticas dos pares e dos professores, de forma construtiva, no sentido de melhorar o seu desempenho. Promovidas estratégias que induzam o aluno a:

Colaborar com os pares e professores no sentido de melhorar ou aprofundar as suas ações;

Apoiar o trabalho colaborativo;

Intervir de forma solidária;

Ser solidário nas tarefas de aprendizagem ou na sua organização;

Estar disponível para se autoaperfeiçoar. Promovidas estratégias e modos de organização das tarefas que impliquem por parte do aluno:

Assumir responsabilidades nas tarefas, atitudes e comportamentos;

Assumir e cumprir compromissos;

Apresentar trabalhos com auto e heteroavaliação;

Dar conta a outros do cumprimento de tarefas e funções que assumiu.

Questionador (A, B, C, D, E, F, I) Comunicador (A, B, C, D, E, F, I, J) Autoavaliador e heteroavaliador (transversal às áreas) Participativo/ colaborador/ cuidador de si e do outro (transversal às áreas) Responsável/ autónomo (A, B, C, D, E, F, H, I, J)