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PLANEJASUS. Aula 3: Planejamento Estratégico Situacional. Sumário. Planejamento em saúde na América Latina Planejamento estratégico situacional (PES) Planejamento situacional em saúde Usos do PES no sistema de saúde no Brasil. Planejamento em saúde na AL. O Método CENDES - OPS. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
PLANEJASUS
Aula 3: Planejamento Estratégico Situacional
Sumário
I. Planejamento em saúde na América Latina
II. Planejamento estratégico situacional (PES)
III. Planejamento situacional em saúde
IV. Usos do PES no sistema de saúde no Brasil
• Contexto histórico de emergência• Aspectos conceituais e metodológicos:
– Objeto: necessidades de saúde/doenças e óbitos– Sujeito: unidades de saúde– Processo de programação: – Diagnóstico/prognóstico do “nível de saúde” e em uma
análise microeconômica– Programação/ normatização das ações de saúde– Organização do processo de programação por níveis
(base territorial): local, regional, nacional (ascendente)
O Método CENDES - OPSO Método CENDES - OPS
I. Planejamento em saúde na AL
• Contexto histórico de emergência• Aspectos conceituais e metodológicos
– Objeto: necessidades sociais/demandas políticas– Sujeito: sistema de serviços de saúde– Processo de formulação de políticas:– Análise da situação de saúde: riscos/grupos– Formulação e análise de proposições;– Formalização de políticas (leis, decretos, normas)– Organização do processo por níveis do sistema: político,
tecnico-administrativo e operacional (descendente)
Formulação de Políticas de Saúde - CPPS/OPSFormulação de Políticas de Saúde - CPPS/OPS
I. Planejamento em saúde na AL
A corrente SPT 2000: planificação e gerência de sistemas de saúde
O pensamento estratégico de Mário Testa: coerência e poder em saúde (postulado)
O enfoque situacional: governar em situações de poder compartido (triângulo)
Vertentes do enfoque estratégicoVertentes do enfoque estratégico
I. Planejamento em saúde na AL
• Contexto histórico de emergência: “crise de legitimidade”
• Aspectos conceituais e metodológicos– Objeto: Problemas– Sujeito: Múltiplos Atores– Proposta Metodológica: os 4 momentos do
PES
Planejamento situacionalPlanejamento situacional
I. Planejamento em saúde na AL
• A planificação supõe um objeto e um sujeito independentes (eu - realidade)
• A planificação procura conhecer a realidade através do diagnóstico (único diagnóstico)
• A realidade é objetiva, apresenta comportamentos previsíveis e estáveis
• Viés economicista; o político é um dado exógeno ou uma mera restrição
• O enfoque trabalha com sistemas de final fechado (única chegada, única trajetória)
I. Planejamento em saúde na AL
Características do enfoque normativoCaracterísticas do enfoque normativo
• O sujeito que planeja está dentro da realidade (histórica) e coexiste com outros atores;
• Há diferentes explicações, situações ou diagnósticos condicionados pelo lugar que os atores ocupam nessa realidade;
• a realidade não é objetal; a conduta é um processo criativo, pouco estruturado; a previsão supõe um cálculo estratégico;
• a normatividade econômica não é única; a viabilidade política define o pode ser da norma;
• o enfoque trabalha com sistemas de final aberto (probabilístico)
I. Planejamento em saúde na AL
Características do enfoque estratégicoCaracterísticas do enfoque estratégico
II. Planejamento Estratégico Situacional
Fundamentos do enfoque situacional
Conceitos Básicos
Trilogia Matusiana
Proposta Metodológica PES
• Planifica quem governa• A planificação refere-se ao presente• A planificação exige um cálculo situacional• A planificação refere-se a oportunidades e problemas • A planificação é inseparável da gerência• A planificação é necessariamente política• A planificação não é adivinhação do futuro• A planificação não é monopólio nosso• A planificação não domina o tempo • O plano é modular
Fundamentos do enfoque situacional
II. Planejamento Estratégico Situacional
Conceitos Básicos
• O conceito de Planejamento• O conceito de Problema• O conceito de Situação• O conceito de Poder• O Triângulo de Governo
II. Planejamento Estratégico Situacional
Conceitos Básicos
O conceito de Planejamento
II. Planejamento Estratégico Situacional
“Cálculo” que precede e preside a ação
“Arte” de governar em situações de poder compartido
Conceitos Básicos
O conceito de Problema
II. Planejamento Estratégico Situacional
Classificação
Bem estruturados, quase-estruturados e mal-estruturadosFinais ou IntermediáriosAtuais ou Potenciais
É uma discrepância entre a realidade constatada ou simulada e uma norma aceita ou criada como referência para um determinado ator social.
Distância entre O que é e O que deveria ser
• Problema (s), tipologia de problemas• Ator(es) social(is): mapeamento de atores• Situação inicial e Situação objetivo trajetórias de situações• Análise de situação, fluxograma situacional
II. Planejamento Estratégico Situacional
O conceito de Situação
Conceitos Básicos
Conjunto de Problemas, desde a perspectiva dos atores sociais interessados em intervir sobre uma
determinada realidade
Elementos
O conceito de poder
O Poder está relacionado com a ação: “capacidade de fazer ou de influir sobre o que os outros fazem”
O poder é uma relação social, referido aos projetos das diversas forças sociais em conflito
O poder é produto de uma acumulação social, pode ser acumulado/desacumulado no processo de produção de fatos
II. Planejamento Estratégico Situacional
Conceitos Básicos
O Triângulo de Governo
Projeto de governo (do ator)
Governabilidade (da situação)
Capacidade de governo (do ator que planifica):
perícia, práticas e organização
II. Planejamento Estratégico Situacional
O Plano como “Aposta”
A noção de “direcionalidade” Predição, projeção, previsão Cenários: variantes e opções Temporalidade do plano
– planificação de conjuntura– planificação anual operativa– planificação p/ um período de governo– Planificação a longo e muito longo prazo
II. Planejamento Estratégico Situacional
A Trilogia Matusiana
PES: Planejamento Estratégico Situacional
ZOOP: Planejamento Orientado por objetivos
MAPP: Manual Altadir de Planificação Popular
II. Planejamento Estratégico Situacional
MAPP: manual de planificação popular
Seleção dos problemas do Plano Identificação do ator que explica Identificação de outros atores Formulação de objetivos Identificação dos nós críticos Desenho de operações Identificação da demanda de outros atores Avaliação (ex-ante) das condições de execução Orçamentação Previsão de “eventos surpresas” Cronograma Estabelecimento do sistema de acompanhamento e avaliação
II. Planejamento Estratégico Situacional
ZOOP: planejamento orientado por projetos
Análise da participação dos grupos envolvidos Análise dos problemas Análise dos objetivos Elaboração da matriz de planejamento por projeto
(Objetivos específicos, produtos, resultados, atividades, tarefas, responsáveis, prazos, indicadores de acompanhamento e avaliação)
II. Planejamento Estratégico Situacional
Os 4 momentos do PES
Explicativo: o que é, o que tende a ser? (Análise da situação inicial)
Normativo: o que deve ser? (Desenho da SO, Programa Direcional)
Estratégico: o que fazer? Com quem? Como? Para que? (Análise de viabilidade)
Tático-operacional: fazendo .... (Condução do processo de operacionalização dos
módulos do Plano)
II. Planejamento Estratégico Situacional
III. Planejamento Situacional em Saúde
Análise da situação de saúde: problemas (necessidades, riscos e danos)
Formulação de políticas e definição de prioridades• em diversos níveis de governo (nacional, estadual,
municipal ) gestão e gerência do sistema de saúde• com diversos níveis de abrangência segundo
problemas/grupos sociais (geral, particular, singular) Programação
• programação de ações em sistemas de saúde• ações programáticas em unidades de saúde
Gerenciamento da execução
Enfoque do PES na Saúde
Análise da situação de saúde
Problemas de saúde e problemas do sistema de serviços
• Necessidades, riscos e danos que afetam indivíduos e grupos;
• Insuficiência (de recursos) , ineficiência (gerencial), ineficácia (dos serviços) , inequidade (do sistema).
• Inadequação (das respostas sociais e do sistema de saúde aos problemas e necessidades)
Métodos, técnicas e procedimentos para ASIS• territorialização dos problemas e grupos sociais• articulação dos enfoques clínico, epidemiológico e social• envolvimento dos diversos atores sociais e políticos
III. Planejamento Situacional em Saúde
Políticas e prioridades
• Formulação de políticas em diversos níveis de governo (nacional, estadual,
municipal ) em diversos âmbitos da gestão do sistema de saúde em diversos espaços de gerência de serviços de saúde em diversos níveis de abrangência:geral, particular,
singular Métodos e técnicas para formulação de políticas
• Seleção de prioridades priorização de problemas, grupos sociais e/ou ações critérios de priorização técnicas de seleção de prioridades
III. Planejamento Situacional em Saúde
Processo de programação
• Programação de ações Ações finalísticas e ações estratégicas Ações de saúde (promoção, prevenção e recuperação) Ações político-gerenciais e organizativas
• Ações programáticas Segundo problemas específicos Segundo grupos sociais específicos Segundo áreas territoriais especificas
• Processo de programação Elaboração de módulos operacionais
III. Planejamento Situacional em Saúde
Gerenciamento da execução
• Perfil do Dirigente perícia, conhecimento, experiência
• Gerência de Operações condução e organização do processo de trabalho seleção de tecnologias
• Monitoramento e prestação de contas controle social controle gerencial controle de qualidade
III. Planejamento Situacional em Saúde
IV.Perspectivas de utilização do enfoque situacional
• MACRO: possibilidade de utilização da crítica ao enfoque estratégico situacional à luz da teoria da ação comunicativa, para a redefinição das relações entre atores sociais no processo de formulação de políticas;
• MESO: possibilidade de utilização do enfoque situacional, aliada a abordagens provindas da análise institucional e da “administração pública gerencial”, para o desencadeamento de processos de mudança organizacional no setor público
• MICRO: possibilidade de utilização do enfoque situacional , ao lado de outras contribuições para o “planejamento das práticas de saúde”, na perspectiva de mudança do processo de trabalho em saúde.