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PLANEJAMENTOTRIBUTÁRIO
06
0705 Prática Trabalhista - Altração na desoneração na folha de pagamento
Inteligência Fiscal - SIMPLES NACIONAL: Procedimentos para agenda mento e opção
Direito Empresarial - Contrato de Trespasse: Responsabilidade do adquirente na alienação de estabelecimento
04 Contabilidade - DECORE Eletrônica: Declaração comprobatória de percepção de rendimentos
JANEIRO 2016
Alternativas para reduzir o impacto fiscal
PLANEJAMENTOTRIBUTÁRIO
Gestão Empresarial
Alternativas para reduzir o impacto fiscal
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O planejamento tributário é a busca de práticas legais para gerenciar o pagamento de tributos. Ele deve ser detalhado, vislumbrando alternativas dentro de uma perspectiva temporal para maximização do valor da empresa. Por isso, o planejamento tributário tem papel estratégico na preservação das empresas, sejam elas pequenas, médias, ou de grande porte, principalmente em países de elevada carga tributária e com mercados altamente competitivos.
No Brasil, face à complexidade do sistema tributário e das alterações constantes na legislação, gerenciar o pagamento de tributos pode ser considerado uma atividade da administração de um dos maiores compo-nentes de custos dentro de uma empresa. Tanto é que as grandes empresas possuem departamentos ou comitês específicos para essa função.
Sua finalidade é conhecer as possíveis alterna-tivas válidas dentro da legislação vigente para evitar a incidência do tributo com a adoção de procedimentos para não permitir a ocorrência do fato gerador; reduzir a base de cálculo ou da alíquota do tributo; ou, retardar o seu pagamento sem a incidência de multas.
Por isso é preciso ter uma noção clara entre a evasão e a elisão fiscal. A evasão fiscal é a prática consciente, dolosa e intencional por meios ilícitos de evitar, reduzir ou retardar o pagamento de tributos devidos. São proce-dimentos adotados após a ocorrência do fato gerador, tais como a omissão de registros e a utilização de documentos inidôneos na escrituração de livros fiscais e contábeis. A evasão causa prejuízos aos negócios, ao governo e à sociedade.
Já a elisão fiscal é a adoção de procedimentos preventivos, legítimos e éticos antes da ocorrência do fato gerador, para reduzir, eliminar ou retardar a tipifi-cação da obrigação por meio de estudo da legislação tributária. A adoção da sistemática do lucro presumido para uma empresa que apresenta pouco lucro ou até mesmo prejuízo fiscal sem um estudo comparativo com o lucro real é um dos exemplos.
O planejamento pode ser construído para todos os tributos, quer seja municipal, estadual ou federal, e está ao alcance de todas as empresas. Deve estar presente no aproveitamento de incentivos fiscais, nas diversas formas de tributação das pessoas jurídicas e de seus cotistas e acionistas, no pagamento de juros sobre o capital, distribuição de lucros etc.
A cada ano, é necessário realizar análises e estudos comparativos e escolher o melhor regime de tributação do Imposto de Renda para o próximo ano. É também importante a revisão dos procedimentos envolvidos no cumprimento das obrigações tributárias.
Uma boa opção para auxiliar na construção do planejamento tributário são as ferramentas de cálculos comparativos entre os diversos regimes de apuração dos tributos. Elas dão a noção do montante de tributos a serem pagos e, consequentemente, indica a melhor escolha do regime de apuração do Imposto de Renda, seja pelo lucro real, presumido, arbitrado, ou pelo simples nacional.
Além da obrigação principal que determina o pagamento dos tributos, existem as obrigações acessórias, que também podem penalizar o contri-buinte se não realizadas a contento, no prazo e na forma prevista por lei. É necessário verificar o preen-chimento correto dos documentos de recolhimento e de prestação de informações ao Fisco por meio das decla-rações e dos demonstrativos apresentados.
Por fim, entendemos que o empresário ou seu administrador deve empregar, no exercício de sua função, o cuidado e a diligência, que diz o artigo 153 da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas) e o artigo 1001 da Lei 10.406/2002 (Código Civil). O planejamento tributário antes de ser um direito, uma faculdade, é uma obrigação para todo bom adminis-trador. É uma possibilidade de redução de custos e melhoria da lucratividade das empresas. Num ambiente de elevada carga tributária, torna-se indispensável para qualquer tipo de negócio.
03
Documentos que podem fundamentar a emissão da DECORE
DECORE Eletrônica
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O documento contábil destinado a fazer prova de informações sobre percepção de rendimentos, em favor de pessoas físicas, denomina-se Declaração Comprobatória de Percepção de Rendi-mentos (DECORE Eletrônica) instituída pela Resolução CFC 1.364/2011, alterada pela Resolução CFC 1.403/2012, e recen-temente pela Resolução CFC 1.492/2015.
Ela será emitida via internet, disponível no endereço eletrônico do CRC de cada unidade da federação, mediante assinatura com certificação digital, em uma via destinada ao beneficiário, com prazo de validade de 90 dias da data de sua emissão, e deverá evidenciar o rendimento auferido no período a que se refere.
A responsabilidade pela emissão é exclusiva do Contador ou Técnico em Contabilidade e será autenticada com a certidão
1. Retirada de pró-labore: escrituração no Livro Diário; e, GFIP com comprovação de sua transmissão.
2. Distribuição de lucros: escrituração no Livro Diário.
3. Honorários de profissionais liberais e autônomos: escrituração no Livro Caixa e DARF com o Imposto de Renda recolhido; contrato de prestação de serviços e recibo de pagamento a autônomo; compro-vante de pagamento de frete ou conhecimento de transporte rodoviário; declaração do órgão de trânsito ou do sindicato da categoria; e, GFIP com a comprovação de sua transmissão.
4. Atividades rurais, extrativistas etc.: escrituração no Livro Diário; ou Livro Caixa e DARF com o Imposto de Renda recolhido; nota fiscal emitida pelo produtor rural pessoa física ou de pessoa jurídica que recebeu a mercadoria do produtor rural; ou comprovante de pagamento e contrato de arrendamento, ou de armazenagem; ou extrato da DAP emitida em nome do produtor rural.
5. Prestação de serviços diversos ou comissões: escrituração no Livro Caixa e DARF com o Imposto de Renda recolhido; ou Livro do ISSQN ou Nota Fiscal Avulsa do ISSQN e DARF com o Imposto de Renda recolhido.
6. Aluguéis ou arredamentos diversos: contrato de locação ou de arrendamento, comprovante da titularidade do bem e comprovante de recebimento; escrituração no Livro Caixa e DARF com o Imposto de Renda recolhido.
7. Rendimento de aplicações financeiras: comprovante de rendimento e do crédito do rendimento emitido pela instituição financeira pagadora.
8. Venda de bens imóveis ou móveis: contrato de promessa de compra e venda; escritura pública ou certidão de matricula fornecida pelo Cartório de Registro de Imóveis.
9. Vencimentos de funcionário público, aposentados e pensio-
de regularidade do profissional de que trata a Resolução CFC 1.402/2012. O documento emitido ficará armazenado no banco de dados do CRC para conferência futura por parte da Fiscali-zação para envio à Receita Federal do Brasil.
A declaração deverá estar fundamentada somente nos registros do Livro Diário ou em documentos autênticos, relacio-nados no Anexo II da Resolução CFC 1.364/2011. Fica ainda, condicionada à realização do upload, efetuado eletronicamente, de toda documentação legal que serviu de lastro, permanecendo a referida documentação sob a responsabilidade do profissional da Contabilidade que a emitiu, pelo prazo de 5 anos, para fins de fiscalização por parte do Conselho Regional de Contabilidade.
nistas: documento, comprovante de pagamento ou extrato emitido pela fonte pagadora.
10. Microempreendedor individual: escrituração do Livro Diário; ou do Livro Caixa; cópias de notas fiscais emitidas; se menor ou igual a um salário mínimo - cópia do recolhimento do DAS ou Extrato do PGMEI.
11. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física: quando a DECORE for referente ao exercício anterior for expedida, poderá utili-zar-se da Declaração de Imposto de Renda do ano correspondente, com o respectivo comprovante de entrega a Receita Federal.
12. Rendimentos com vinculo empregatício: informação salarial fornecida pelo empregador com base em folha de pagamento; CTPS com as devidas anotações salariais; GFIP com comprovação de sua transmissão.
13. Rendimentos auferidos no exterior: escrituração no Livro Caixa; e, DARF com o Imposto de Renda recolhido, quando devido no Brasil.
14. Côngrua e prebenda pastoral: escrituração no Livro Caixa; DARF com o Imposto de Renda recolhido; ata de nomeação; e GPS.
15. Juros sobre capital próprio: escrituração no Livro Diário; documento da fonte pagadora; ou comprovante de crédito em conta corrente.
16. Pensionista: comprovante de recebimento e documento judicial ou previdenciário que comprove a concessão de pensão.
17. Titulares dos serviços notariais e de registro: escrituração de Livro Diário auxiliar ou Livro Caixa; e DARF com o Imposto de Renda recolhido.
18. Dividendos distribuídos, royalties: documento da fonte pagadora; ou comprovante de crédito em conta corrente.
19. Sobras líquidas distribuídas pelas cooperativas e/ou pagamentos a autônomos cooperados: escrituração do Livro Diário; ou no Livro Caixa; DARF com o Imposto de Renda recolhido; ou documento emitido pela cooperativa que comprove o rendimento e o imposto recolhido.
Declaração comprobatória de percepção de rendimentos
Contabilidade04
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Folha de PagamentoAlterações na desoneração da folha de pagamento
A desoneração da folha de pagamento foi uma medida governamental voltada para estimular o crescimento da produção. Os benefícios eram vários, entre eles aumentar a competitividade da indústria nacional, a formalização do mercado de trabalho desvinculando o cálculo do tributo da remuneração do trabalhador, uma vez que a contribuição passa a ser calculada sobre a Receita Bruta.
Instituída pela Lei 12.546/2011, a desone-ração da folha de pagamento consiste na substi-tuição da base de incidência da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento, prevista nos incisos I e III do artigo 22 da Lei 8.212/1991, por uma incidência sobre a receita bruta.
Sua implementação se deu, em termos práticos, por meio da criação de um novo tributo, a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), com a aplicação de uma alíquota de 1,5% e 2,5% sobre o faturamento, para algumas atividades econômicas. Depois baixou a alíquota para 1% e 2%, respectivamente, sobre a receita bruta mensal, dependendo da atividade, do setor econômico (CNAE) e do produto fabricado (NCM).
Ocorreram sucessivas alterações na Lei 12.546/2011, culminando com a Lei 13.161/2015. Com dificuldades para equilibrar as contas públicas, a presidente Dilma Roussef, por meio desta lei aumentou as alíquotas da contribuição substitutiva de 1% para 1,5%, e de 2% para 4,5%, com vigência a partir de 1º de dezembro de 2015.
A proposta abriu exceção para algumas áreas, que tiveram um aumento menor do que o governo propôs ao enviar o projeto de lei ao Congresso. Empresas de transporte rodoviário, ferroviário e metro ferroviário de passageiros e empresas de call center, que antes pagavam alíquota de 2%
Prática Trabalhista05
passam a pagar 3% da receita bruta.
Já o setor de vestuário, companhias de trans-porte aéreo, ferroviário e rodoviário de carga, de navegação de passageiros dentro do país, serviços de operações de carga, e companhias jornalísticas, de rádio e televisão, além dos fabri-cantes de vans e ônibus, que antes contribuíam com 1% sobre o faturamento bruto, pagarão agora 1,5%.
Os únicos setores que terão a alíquota da desoneração mantida são os que produzem alguns alimentos da cesta básica, entre os quais: suínos, aves, peixes e pães, que continuarão pagando um percentual de 1%.
Ainda assim, a desoneração pode ser benéfica para muitas empresas, dependendo da estrutura e organização de cada uma. As empresas de que trata o artigo 1º da IN RFB 1.436/2013, alterada pela IN RFB 1.597/2015, estiveram sujeitas a CPRB obrigatoriamente até 30/11/2015, faculta-tivamente a partir de 1º/12/2105. A opção pela CPRB será manifestada em 2015 mediante o pagamento da competência dezembro/2015, e a partir de 2016, pelo pagamento da CPRB no mês de janeiro de cada ano.
Por fim, a contribuição previdenciária das empresas sobre a folha é recolhida, em geral, via Guia da Previdência Social (GPS), juntamente com a contribuição do empregado, no código 2100. Já a contribuição sobre a receita bruta das empresas é recolhida por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com os seguintes códigos: 2985 para a Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Artigo 7º da Lei 12.546/2011; e, 2991 para a Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta – Artigo 8º da Lei 12.546/2011, conforme Ato Declaratório Executivo CODAC 33/2013.
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SIMPLES NACIONALProcedimentos para agendamento e opção
A opção pelo Simples Nacional é feita por meio do Portal do Simples Nacional, na internet, não podendo ser alterada durante todo o ano-calendário. No momento da opção, a empresa deverá prestar declaração quanto ao não enquadramento nas vedações previstas na lei, independente das verificações que serão efetuadas pela União, Estado e Município.
A solicitação de opção deverá ser feita até o último dia do mês de janeiro (artigo 16 da Lei complementar 123/2006). Sendo deferida, produzirá efeitos a partir do 1º dia do ano-calen-dário da opção. Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção, a empresa poderá regularizar eventuais pendências, sujeitando-se ao indeferi-mento da opção caso não as regularize até o término desse prazo.
Para facilitar, as empresas em atividade poderão agendar a opção entre o primeiro dia útil do mês de novembro e o penúltimo dia útil do mês de dezembro do ano anterior ao da opção. Não é obrigatório. No entanto, facilita o processo de ingresso no referido regime e a empresa poderá dispor de mais tempo para regularizar as pendências porventura identificadas
No caso de não haver pendências, a solicitação de opção será considerada válida, gerando efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário subse-quente, não havendo necessidade de qualquer procedimento adicional. O Termo de Deferimento estará disponível no Portal do Simples Nacional a partir do primeiro dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente.
Se o agendamento for recusado,
Inteligência Fiscal06
as pendências porventura identifi-cadas deverão ser regularizadas e proceder a um novo agendamento até o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção. Caso as pendências não sejam regularizadas neste prazo, a empresa ainda poderá regularizá-las e solicitar a opção até o último dia útil do mês de janeiro.
O cancelamento poderá ser feito durante o período do agendamento. Depois deste período, não é possível o cancelamento. A opção pelo Simples Nacional é irretratável para todo o ano-calendário. Poderá ser solicitado a sua exclusão, por opção, com efeitos para o ano-calendário subse-quente. Na hipótese de a empresa excluir-se do Simples Nacional no mês de janeiro, em se tratando de exclusão por opção, seus efeitos dar-se-ão nesse mesmo ano-calendário.
Para as empresas em início de atividade, a opção poderá ser feita no mesmo ano-calendário, após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua inscrição Municipal e, caso exigível, a Estadual. Terá o prazo de 30 dias, contados do último deferi-mento de inscrição, desde que não tenham decorrido o prazo de 180 dias da inscrição no CNPJ.
Se deferida, a opção produzirá efeitos a partir da data de abertura constante no CNPJ, salvo se for considerado inválidas as informações prestadas pela empresa nos cadastros Estadual e Municipal, hipótese em que a opção será considerada indeferida. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.
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Contrato de TrespasseResponsabilidade do adquirente na alienação de estabelecimento
O Contrato de Trespasse é uma prática comum dentro do mercado de alienação de estabelecimento empresarial. Trata-se de uma sucessão empresarial da qual todos os atos constituídos antes da venda do estabelecimento continuarão a existir sem nenhuma exceção. É um importante instrumento de manutenção da atividade empresarial e de preservação do interesse social da empresa, mantendo-se os empregos e a produção de riquezas, contribuindo com o desenvolvimento econômico e social.
As regras para disciplinar a alienação de estabelecimento empresarial, através do contrato denominado Trespasse estão previstas nos artigos 1141 a 1149 da Lei 10.406/2002 (Código Civil). O fundo de comércio, como alguns preferem dizer, compreende o conjunto de bens corpóreos (instalações, máquinas, mercadorias etc.) e incorpóreos (marcas, patentes etc.), reunidos pelo empresário para o desenvolvimento de sua atividade empresarial. Considera-se estabele-cimento todo o complexo de bens organizados, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
O contrato de Trespasse não pode ser confundido com a alienação de quotas de sociedade. Na cessão de quotas sociais de sociedade limitada ou na alienação de controle de sociedade anônima, o estabeleci-mento empresarial não muda de titular. Tanto antes como após a transação, ele pertencia e continua a pertencer à sociedade empresária. Essa, contudo, tem sua composição de sócios alterada. Na cessão de quotas ou alienação de controle, o objeto da venda é a participação societária.
Nosso estudo está focado na responsabilidade assumida pelo comprador e o vendedor frente às dívidas existentes antes da venda do estabelecimento.
Determina o artigo 1146, que o adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
As dívidas que tanto o adquirente quanto o alienante são responsáveis não dizem respeito apenas a duplicatas ou outros títulos de créditos, mas ambos serão também responsabilizados pelos pagamentos das dívidas trabalhistas e tributárias. A responsabilidade solidária das dívidas trabalhistas está disposta no artigo 448 do Decreto-Lei 5.452/1943 (Consolidação das Leis Trabalhistas). Já as dívidas tributárias estão previstas no artigo 133 da Lei 5.172/1966 (Código Tributário Nacional).
No caso de aquisição de estabelecimento empresarial em leilão no processo de recupe-ração judicial e extrajudicial e, ainda no curso da falência, o adquirente não será responsabilizado pelas dívidas trabalhistas e tributárias, pois não existe uma sucessão empresarial direta como na forma tradicional do trespasse, conforme o disposto no artigo 60, parágrafo único e no artigo 141, II, da Lei 11.101/2005 (Lei de Falências).
O Trespasse, portanto, é uma sucessão empre-sarial na qual o adquirente, além do estabeleci-mento empresarial, adquire conjuntamente todos os ônus do estabelecimento, sendo o alienante solida-riamente responsável pelas dívidas pelo período de um ano. Além das ponderações mencionadas, as operações de Trespasse exigem dos contratantes inúmeras outras cautelas e diligências. Em todos os casos, tais negócios devem ser realizados, com orientação jurídica e contábil especializada.
Direito Empresarial07
Agenda de Obrigações Tributárias Janeiro 2016
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08
Data
AGENDA DE OBRIGAÇÕES
06Qua
07Qui
08Sex
15 Sex
13Qua
20Qua
22Sex
25Seg
29Sex
Nota
Obrigação
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
Pagamento dos Salários
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
3º Dec. Dez/15 DARF Verificar se a Convenção ou Acordo Coletivo dispõe de outra data de vencimento para a categoria.
O prazo de envio de cópia da GPS ao Sindicato ainda não foi alterado por lei.
Contribuintes individuais e facultativos, Segurado especial
Tratores, veíc. e motocicletas 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11
GFIP / SEFIP Meio eletrônico / Conectividade Social
Meio eletrônico / Port. MTE 1129/14
Remessa ao exterior
Combustíveis
Empresas ou equiparadas
Cigarros 2402.90.00
Automóveis e chassis 87.03 e 87.06
Bebidas - Cap. 22 TIPI
Demais produtos
Cervejas sujeitas ao RET
Demais bebidas sujeitas ao RET
Carnê Leão
Ganhos de Capital - Alienação de bens e direitos
Renda Variável
Operações com contratos de derivativos financeiros
IN RFB 880/2008
Resolução CGSN 94/2011, Art. 6º
Resolução CGSN 94/2011, Art. 73º
Máquinas 84.29, 84.32 e 84.33
Cadastro
DAE
Recibo
GPS/INSS
DARF 1020
Formulário
DARF 8741
DARF 9331
DARF
GPS/INSS
DARF
DARF 7897/4574
DARF
DARF 5110
DARF 1097
DARF 1097
DARF 0676
DARF 0668
DARF 5123
DARF 0821
DARF 0838
DARF
DARF
DARF
DARF
DARF 0507
DARF 2927
Declaração
GFIP/SEFIP
Ag. de propaganda
Opção
Exclusão
GRCSU
DARF 0190
DARF 6015
DARF 4600/8523
Declaração
DAS
GPS
DARF 5952
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
2ª Quinz. Dez/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Nov/15
Dez/15
2º Dec. Jan/16
Dez/15
Dez/15
1ª Quinz. Jan/16
Dez/15
Dez/15
4º Trim/15
Dez/15
Dez/15
Dez/15
Competência 13º
Ano 2015
Ano 2016
Ano 2016
Dez/15
CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
SIMPLES DOMÉSTICO
GPS - Enviar cópia aos sindicatos
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (Mensal)
Comprovante de Juros s/ Capital Próprio - PJ
CIDE
COFINS e PIS - Retenção Fonte - Auto Peças
Previdência Social (INSS)
Previdência Social (INSS)
CSL/COFINS/PIS - Retenção na fonte
IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte
COFINS/PIS-PASEP - Entidades Financeiras e Equiparadas
DCTF - Mensal
SIMPLES NACIONAL
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (Mensal)
PIS/PASEP - COFINS
COFINS e PIS - Retenção na Fonte - Auto Peças
IRPF - Imposto de Renda de Pessoas Físicas
IRPJ/CSL - Apuração Mensal de Imposto por Estimativa
IRPJ/CSL - Apuração Trimestral - Pagamento da 1ª Quota
IRPJ - SIMPLES NACIONAL - Lucro de Alienação de Ativos
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
DOI - Declaração Operações Imobiliárias
Previdência Social / INSS
Comprovante anual de Imp. de Renda - Recolhimento
SIMPLES NACIONAL
SIMPLES NACIONAL
Contribuição Sindical - Empregados
Havendo feriado local (Municipal ou Estadual) na data indicada como vencimento da obrigação recomendamos consultar se a obrigação deve ser recolhida antecipadamente ou postergada.
Fato gerador Documento Código / Observações
DeclaraçãoNov/15EFD - Contribuições
DARF 4095/1068Dez/15IRPJ/CSL/PIS e COFINS - Inc. Imobiliárias RET
DARF1º Dec. Jan/16IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
IN SRF 47/2000 - Anexo únicoInformaçõesNov e Dez/15IPI - Fabricantes de produtos - Capítulo 33 da TIPI
GRCSUAno 2016Contribuição Sindical - Patronal
IN RFB 1252/12 Art 4º e 7º
Cigarros 2402.20.00 Art. 4º Lei 11933/09
IN SRF 041/98, Art. 2º II
Lei 10485/02 alterada p/ Lei 11196/05
Lei 10833/03 alterada p/ Lei 13137/15
Art. 70, I, ‘‘d’’, Lei 11196/05, alterada p/ Lei 11.933/09
Lei 11933/09
Lei 10931/04, Art. 5º e IN RBF1435/13 - RET
Resolução CGSN 094/11, Art. 38
IN RFB 1110/10, Art. 5º
Lei 11933/09, Art. 1º
Lei 10485/02 alterada p/ Lei 11196/05
Lei 9430/96, Art. 5º
Lei 9430/96, Art. 5º
IN RFB 608/06, Art. 5º
IN RFB 1112/10, Art. 4º
LC 150/2015
Unidade Fiscal
Tabelas Práticas e Indicadores Econômicos
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INSS | Contribuições Previdenciárias Lucro Real Estimativa e Presumido | Percentuais Aplicados
% Atividades
SIMPLES Nacional | Percentuais Aplicados
Imposto de Renda na Fonte
Indicadores Econômicos e Fiscais | Indicadores de Inflação e Juros (%)
Unidade Fiscal
1. Segurado Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso
2. Segurado Empregado Doméstico (Tabela para orientação do empregador doméstico)
3. Segurado Contribuinte Individual e Facultativo
4. Salário Família
Salário Mínimo Federal
Receita bruta acumuladanos doze meses anteriores
(R$)
De
180.000,01
180.000,00 4,00 4,50 6,00 4,50 16,93
360.000,01
360.000,00 5,47 5,97 8,21 6,54 17,72
540.000,01
540.000,00 6,84 7,34 10,26 7,70 18,43
720.000,01
720.000,00 7,54 8,04 11,31 8,49 18,77
900.000,01
900.000,00 7,60 8,10 11,40 8,97 19,04
1.080.000,01
1.080.000,00 8,28 8,78 12,42 9,78 19,94
1.260.000,01
1.260.000,00 8,36 8,86 12,54 10,26 20,34
1.440.000,01
1.440.000,00 8,45 8,95 12,68 10,76 20,66
1.620.000,01
1.620.000,00 9,03 9,53 13,55 11,51 21,17
1.800.000,01
1.800.000,00 9,12 9,62 13,68 12,00 21,38
1.980.000,01
1.980.000,00 9,95 10,45 14,93 12,80 21,86
2.160.000,01
2.160.000,00 10,04 10,54 15,06 13,25 21,97
2.340.000,00 10,13 10,63 15,20 13,70 22,06
2.340.000,01 2.520.000,00 10,23 10,73 15,35 14,15 22,14
2.520.000,01 2.700.000,00 10,32 10,82 15,48 14,60 22,21
2.700.000,01 2.880.000,00 11,23 11,73 16,85 15,05 22,21
2.880.000,01 3.060.000,00 11,32 11,82 16,98 15,50 22,32
3.060.000,01 3.240.000,00 11,42 11,92 17,13 15,95 22,37
3.240.000,01 3.420.000,00 11,51 12,01 17,27 16,40 22,41
3.420.000,01 3.600.000,00 11,61 12,11 17,42 16,85 22,45
Ref.: LC nº 123/06, alterada pela LC nº 147/14.
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Base de Cálculo Mensal (R$) Alíquota Parcela a Deduzir (R$)
Período Valor (R$)
Remuneração (R$) Valor (R$)
Salário de contribuição (R$)
Salário de contribuição(R$)
até 1.399,121,6 - Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e
gás natural
- Serviços de transporte (exceto o de cargas) - Serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00
- Serviços em geral para os quais não esteja previsto percentual específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões regulamentadas (que, de acordo com o Novo Código Civil, passam a ser chamadas de sociedade simples)- Intermediação de negócios - Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza - Serviços de mão de obra de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra
- Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustíveis para consumo) - Transporte de cargas - Serviços hospitalares - Atividade rural - Industrialização - Atividades imobiliárias - Construção por empreitada, quando se tratar de contratação por empreitada de construção civil, na modalidade total, fornecendo o empreiteiro todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra - Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços) para a qual não esteja previsto percentual especificado - Industrialização de produtos em que a matéria-prima ou o produto intermediário ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização
8,0
16,0
32,0
até 1.399,12
A contribuição dos segurados, contribuintes individual e facultativo, a partir de 1º de abril de 2003, é calculada com base na remuneração recebida durante o mês.
8%
8% 8% 8% 0,8% 3,2%
Tabe
laPr
ogre
ssiva
3,2%
3,2%3,2%
0,8%
0,8%0,8%
8%
8%8%
8%
8%
9%
11%- -
de 1.399,13 até 2.331,88
de 1.399,13 até 2.331,88
9%
de 2.331,89 até 4.663,75
de 2.331,89 até 4.663,75acima de 4.663,75
até 725,02 37,18
de 725,03 a 1.089,72 26,20
não tem direito ao salário famíliaacima de 1.089,72
A partir de Janeiro/2015 - Decreto 8.381/2014
até 1.903,98
Mês
ANO UFESP UPF-PR VRTE-ES UPF-RS UFIR-RJ UFEMG UFERMS UPF-MT UPF-PA UFIR-CE UFR-PB UFR-PI
2015
2016
• UPF-MT - Valor relativo a Dezembro/2015 • UFR-PB - Valor relativo a Dezembro/2015 • UFERMS - Valor relativo a Novembro e Dezembro/2015
21,25 79,90 2,6871
2,9539
15,4856 2,7119 2,7229
3,0109
22,24 117,07 2,7382 3,3390 42,31 2,71
Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês
1,06
0,88
1,00
0,76
1,52
1,89
1,19
1,76
1,11
0,77
1,06
1,11
0,1297
0,1790
0,2250
0,6799
1,6876
0,6303
0,5833
0,5833
0,5833
10,50
10,10
10,39
10,01
10,69
10,09
10,61
10,55
10,97
10,33
13,14
12,94
1,67
1,59
1,680
9,15
9,05
9,18
7,00
7,00
7,00
12 m. 12 m. 12 m. 12 m. 12 m. 12 m. 12 m. 12 m. 12 m.Mês
IPC FIPE IPC-DI FGV IGP-M FGV IGP-DI FGV INPC IBGE SELIC TR POUPANÇA TJLP
Out
Nov
Dez
Deduções admitidas:a) por dependente, o valor de R$ 189,59 por mês;b) parcela isenta de rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, até o valor de R$ 1.903,98 por mês, a partir do mês que o contribuinte completou 65 anos de idade; c) as importâncias pagas em dinheiro, a título de alimentos ou pensões, em cumprimento do acordo ou decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais;d) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;e) as contribuições às entidades de previdência privada domiciliadas no País, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, no caso de trabalhador com vínculo empregatício, de administradores, aposentados e pensionistas.
- -
7,5% 142,80
15% 354,80
22,5% 636,13
27,5% 869,36
de 1.903,99 até 2.826,65
de 2.826,66 até 3.751,05
de 3.751,06 até 4.664,68
acima de 4.664,68
788,00
724,00Janeiro a Dezembro de 2014
Base Legal: Portaria Int. MPS/MF 013/2015
11%
Aliquota
INSSFGTS FGTS
SeguroAcidenteTrabalho
IndenizaçãoPerda
EmpregoEmpregado Empregador
09
Não foi publicado até o fechamento desta edição a nova tabela do INSS para 2016
Não foi publicado até o fechamento desta edição o valor do salário mínimo para 2016
Não foi publicado até o fechamento desta edição a tabela de IRF para 2016
Legislação • clique sobre o item para ler mais
Constituição Federal
Regulamento do Imposto de Renda
DMED
RICMS/AC RICMS/DF RICMS/MT RICMS/RJ RICMS/SE
DIMOF FCONT DIRF DIF
Declarações Obrigatórias
Regulamento do ICMS
Para Você
Para Empresa
CLT
Regulamento do IPI
DECRED
RICMS/AL RICMS/ES RICMS/PA RICMS/RN RICMS/SP
DIPJ PER/DCOMP DITR DSPJ
Código Civil
Tabela de Incidência do IPI
DBF
RICMS/AM RICMS/GO RICMS/PB RICMS/RO RICMS/TO
RICMS/BA RICMS/MG RICMS/PI RICMS/RS
DIRPF DIMOB ECF EFD
Código tributário nacional
Regulamento da Previdência Social
DCTF
RICMS/AP RICMS/MA RICMS/PE RICMS/RR
RICMS/CE RICMS/MS RICMS/PR RICMS/SC
DOI DTTA ECD
Código de Defesa do Consumidor
Regulamento Aduaneiro
BoletimDoEmpresarioDigital.com.br
10
SPED
BoletimDoEmpresarioDigital.com.br
Variedades
“Quem planeja a curto prazo deve cultivar cereais; a médio prazo deve plantar árvores; a longo prazo, educar homens.”
Ano Novo
Aniversário de São Paulo
01
25
Feriado Nacional
Data Comemorativa
Janeiro 2016
Kwantsu
Planejamento Tributário na Prática: Gestão Tributária AplicadaFrancisco Coutinho Chaves
11
Nosso Boletim é feito a seis mãos, três mentes e um coração.
As mãos e mentes são de você leitor, de nosso cliente que te leva este conhecimento e da nossa equipe que se empenha em fazer sempre o melhor. E juntos formamos um coração inspirado em contribuir com o seu sucesso pessoal e profissional.
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Balaminut Editora
Coordenação Geral e Redação: Luiz Antonio Balaminut
Conselho Editorial: Lucas Spresser Masquieto Balaminut
Maria Adriana Masquieto Balaminut
Diagramação: Thais Palladino
Jornalista Responsável: MTB 58662/SP
Desenvolvimento: André Carvalho Consultoria
Fechamento desta edição: 09/12/2015
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Sua publicação é mensal e aborda temas sobre gestão empresarial, contabilidade, direito empresarial, inteligência fiscal, prática trabalhista, gestão de pessoas e alterações regulatórias complementado com agendas de obrigações tributárias, tabelas práticas e indicadores econômicos, com enfasê à adoção de boas práticas de governança corporativa.
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