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CAMPANHA Iniciativas do PS, PSD/ CDS/PPM, MIB, BE e CDU marcaram o fim- de-semana da campa- nha eleitoral para as autárquicas. P.8/10 PS perde maioria absoluta AUTÁRQUICAS Estudo da EUROSONDAGEM para o Barcelos Popular Segundo o estudo da Eurosondagem, o PS já per- deu pelo menos a maioria absoluta e está a lutar com PSD/CDS/PPM para não perder a Câmara. MIB é a grande surpresa das autárquicas. Marinho já esta- rá eleito, mas as sondagens indicam que pode eleger mais um vereador. P. 2,3 AUTÁRQUICAS 2013 - RUI SENRA (MRPP) E MÁRIO FIGUEIREDO (CDU) Semanário Regional, Democrático e Independente 0.70¤ Quinta-feira 26 Setembro 2013 Ano XXXVII n.º 726 III Série Director: José Santos Alves Sub-director: Francisco Fonseca www.barcelos-popular.pt QR Code Entre no nosso site com o seu smartphone Portugal 4750 Barcelos Porte Pago Taxa Paga

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CAMPANHAIniciativas do PS, PSD/CDS/PPM, MIB, BE eCDU marcaram o fim-de-semana da campa-nha eleitoral para asautárquicas. P.8/10

PS perdemaioria absoluta

AUTÁRQUICAS Estudo da EUROSONDAGEM para o Barcelos Popular

Segundo o estudo da Eurosondagem, o PS já per-

deu pelo menos a maioria absoluta e está a lutar

com PSD/CDS/PPM para não perder a Câmara.

MIB é a grande surpresa das autárquicas. Marinho já esta-

rá eleito, mas as sondagens indicam que pode eleger mais

um vereador. P. 2,3

AUTÁRQUICAS 2013 - RUI SENRA (MRPP) E MÁRIO FIGUEIREDO (CDU)

Semanário Regional, Democrático e Independente

0.70¤Quinta-feira

26 Setembro 2013 Ano XXXVII n.º 726 III Série

Director: José Santos Alves

Sub-director: Francisco Fonseca www.barcelos-popular.pt

QR CodeEntre no nosso sitecom o seu smartphone

Portugal

4750 Barcelos

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2 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

PS perde maioria absolutaAUTÁRQUICAS Estudo da EUROSONDAGEM para o Barcelos Popular

Rui Pedro FariaGráficos: Alexandre Carvalho

A maioria absoluta doPartido Socialista (PS)está em risco devido aoresultado surpreen-dente do MovimentoIndependente por Bar-celos (MIB). É esta aprincipal conclusão aretirar do estudo deopinião da Eurosonda-gem, realizado em ex-clusivo para o BarcelosPopular, sobre a inten-ção de voto dos barce-lenses nas candidatu-ras à Câmara Munici-pal de Barcelos.De acordo com o estu-

do da Eurosondagem,o PS obtém 39,3%, acoligação Somos Bar-celos (PSD/CDS-PP/PPM) atinge 36,7% e oMIB alcança 14,8%.Com resultados destaordem, o PS elegeria 5vereadores, a coligaçãoPSD/CDS-PP/PPM fica-ria com 4/5 vereadorese o MIB entraria noexecutivo camaráriocom 1 ou 2 vereadores.De notar que, actual-mente, o executivo écomposto por 6 verea-dores do PS e 5 do PSD.No entanto, dada amargem de erro do es-tudo (3,66%), onde seencaixa a diferença deapenas 2,6% observa-

da entre o PS e a coli-gação Somos Barcelos,terá de considerar-se oresultado como umempate técnico.A confirmar-se estaprojecção, tanto o PScomo o PSD/CDS-PPcaem em percentagemde votos, comparativa-mente com as eleiçõesautárquicas de 2009. OPS cai cerca de 5%(44,52% em 2009) ePSD/CDS-PP tombammais de 11 pontos per-centuais (48,01% em2009). A soma dasduas perdas equivaleao resultado estimadodo MIB, ficando claroque o movimento deManuel Marinho con-

segue “pescar” eleito-rado no PSD, maiorita-riamente, mas tambémno PS.De assinalar também ofacto de PSD e PS re-gistarem os piores re-sultados desde 1997,com a agravante de oPSD obter pior resulta-do coligado com oCDS-PP do que isolada-mente.Quanto aos restantespartidos, o BE regista3,5% das intenções devoto, um resultado quequase dobra o obtidoem 2009, a CDU 1,9%,mantendo a sua baseeleitoral, e o PCTP-MRPP uns residuais0,5%.

FICHA TÉCNICAEstudo de Opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A., para o Jornal “Barcelos Popular”, nos dias 23 e 24 de Setembro de 2013.

Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados.

O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente no Concelho de Barcelos, e habitando em lares com telefone da rede fixa.

Foram efetuadas 810 tentativas de entrevistas e, destas, 99 (12,2%) não aceitaram colaborar no Estudo de Opinião.

A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo e desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino

– 51,9%; Masculino – 48,1%), e no que concerne à faixa etária, (dos 18 aos 30 anos – 17,6%; dos 31 aos 59 – 51,3%; com 60 anos ou mais – 31,1%) num total de 711 entrevistas validadas.

O erro máximo da Amostra é de 3,66%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social

(*)NOTA - Exercício meramente matemático, presumindo que os inquiridos que responderam "NS/NR" se abstêm

DISTRIBUIÇÃO DE MANDATOS

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3Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

JoséSantos

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AUTÁRQUICAS 2013

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“Tenho sondagensmuito maisfavoráveis”

“Tenho sondagens com-pletamente diferentesdessa, que não têm nadaa ver com essas percen-tagens. Tenho sondagensda Eurosondagem quenos são muito mais favo-ráveis [do que as da son-dagem da Eurosondagempara o Barcelos Popular].Tenho andado no terreno– e para se sentir as coi-sas tem de se andar noterreno – e não tenho vis-to dimensão [do MIB]para essas percentagens.”

“Resultado do MIBé bom de mais”

“É um empate técnico eas sondagens valem oque valem. Aqui há unsanos houve uma sonda-gem que dava o PedroSantana Lopes a perderumas eleições para a Câ-mara de Lisboa por 10%e acabou por ganhar commaioria absoluta. Daquiaté às eleições muitas coi-sas mudam. Estou confi-ante na vitória. Sinto umagrande vontade de mu-dança. E sinto tambémalgum desespero por par-te do PS. [O resultado doMIB] acho-o bom demais. Não acredito.”

“Espero eleger3 vereadores”

Parafraseando o que jáouvi de um outro candi-dato, “a melhor sonda-gem é a de Domingo”.Espero um melhor resul-tado que esse. A minhaexpectativa é pelo menoseleger três vereadores, oque acabaria com a pos-sibilidade de maioria ab-soluta para qualquer par-tido.

“BE terápercentagemsuperior”

É uma sondagem, comotal é uma referência e nósdamos importância a es-sas referências sempre nabase daquilo que são asintenções de voto. E porisso não fazemos daí ne-nhum juízo de valor so-bre a eleição propriamen-te dita, até porque a son-dagem é nas urnas, équando as pessoas vo-tam. Acredito que o Blo-co de Esquerda irá teruma percentagem supe-rior, fruto daquilo que te-mos sentido na campa-nha eleitoral.

“Estamos a contarcom 2%”

Relativamente à parte decima está dentro do queestava à espera. Agora, oMRPP 0,5% acho queestá muito baixo. Esta-mos a contar com 2%.

“Estamos confiantesque podemos ir maisalém”

Normalmente a CDU temsempre um valor nas son-dagens abaixo daquiloque se concretiza. A CDUtem encontrado no terre-no um grande apoio porparte dos barcelenses .Portanto, estamos confi-antes que podemos irmais além do que aquiloque é apontado na son-dagem. Aquilo que essasondagem poderá reflec-tir é que os partidos quetêm governado a Câma-ra poderão ser penaliza-dos porque não corres-ponderam às expectati-vas dos barcelenses.

As eleições autárquicasdo próximo domingo,para além das particula-ridades relacionadas coma proximidade entre elei-tos e eleitores que lhessão peculiares, serão de-certo marcadas por fac-tores de instabilidade úni-cos, nomeadamente osque advêm da limitaçãode mandatos que obrigaà substituição de muitospresidentes de Junta, osque resultam do novodesenho das circunscri-ções eleitorais, fruto doagrupamento de fregue-sias, e os que ocorrem doimpacto não quantificá-vel da crescente emigra-ção de jovens com quali-ficação acima da média.No concelho de Barcelos,a estes três fenómenos deâmbito nacional há quejuntar ainda o apareci-mento do MIB, movimen-to independente capazde roubar lugares no exe-cutivo municipal ao PS eao PSD e o aparecimentode uma coligação inéditaentre o PSD, o CDS/PP eo PPM.Alguns destes factores deinstabilidade poderão vira ter repercussões na cor-relação de forças entre ospartidos com representa-ção na Assembleia Muni-cipal (AM), prejudicandosobretudo os partidos oucoligações que têm me-nor representação parla-mentar porque haveráuma diminuição substan-cial de mandatos (dosactuais 179 a AM de Bar-celos passará a contarcom 123 deputados apartir do próximo domin-go); alterarão em núme-

Instabilidade eleitoralro difícil de antever essacorrelação de forças nasfreguesias que agora sãoforçadas à união, comprejuízo evidente para asde menor expressão po-pulacional; e, curiosa-mente, até poderão con-tribuir para uma diminui-ção da abstenção (mes-mo com menos eleitorespresentes ou recensea-dos) se as candidaturasindependentes consegui-rem atrair o eleitoradoque não se revê no actu-al quadro partidário.Perante tudo isto, e como empate técnico que seadivinha pela sondagemque hoje publicamos, éde admitir que esse nívelde abstenção venha defacto a diminuir, tantomais que na peugada dospartidos que têm gover-nado a Câmara, o MIB aoretirar a maioria absolutaao partido ou partidosvencedores poderá, tam-bém ele, potencializaruma maior afluência àsurnas.E isso é sempre uma boanotícia para a democra-cia, particularmente nes-ta conjuntura de alhea-mento da coisa pública edepois de concluída umacampanha eleitoral quetem evidenciado o que depior há na política: o jogorasteiro, a calúnia, o in-sulto fácil e o recurso àboçalidade, tanto anóni-ma como publicada.

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4 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

Pedro GranjaFoto: Olga Costa

“A Câmara é uma estruturade campanha do PS”

AUTÁRQUICAS 2013 Mário Figueiredo, candidato a presidente da Câmara pela CDU

Depois da estreia, em2009, Mário Figueiredorepete a candidatura daCDU a presidente da Câ-mara Municipal de Barce-los, com várias críticas aoPS e à coligação PSD/CDS/PPM e não deixando semresposta o Bloco de Es-querda.

Comecemos pela po-lémica, aparente-mente, arrumada,mas que ainda dáque falar: a coligaçãocom o BE. José MariaCardoso lamentou aatitude da CDU, acu-sando-o de tertorando público umcaso que não o deve-ria ser.Nestas eleições está mui-ta coisa em jogo e o Blo-co de Esquerda, certa-mente, não é a nossa pri-oridade nem a nossa pre-ocupação. Isso já foi maisque falado, os barcelen-ses e a comunicação so-cial tiveram acesso às po-sições de ambas as par-tes e tiraram as suas con-clusões. Portanto, não te-nho mais nada a dizeracerca do Bloco de Es-querda. A prioridade écombater esta política dedireita, e é aí que estamoscentrados. Não nos que-remos desviar um milíme-tro disso.

Mas quem acha quesai mais prejudicadodesta situação, aCDU ou o Bloco?Não estou preocupadocom essa contabilidade.O que posso afirmar éque a CDU teve em todosos processos de uma for-ma honesta, verdadeira ecom um único objectivo:defender os interesses dequem trabalha e da po-pulação. A partir daí éfolclore.

Por falar nessa histó-ria de tal contabilida-de, a CDU tem perdi-do eleitorado nas úl-timas eleições autár-quicas em Barcelos.Em 2009 houve umabipolarização muitogrande dos votos.Acha que isso podevoltar a acontecer ou

sente que a CDU podecomeçar a subir?Temos confiança que po-demos, de facto, reforçaro nosso eleitorado. Ape-sar de ser verdade quesão eleições totalmentediferentes, nas últimaseleições legislativas, emtermos de massa eleito-ral, fomos o concelho dodistrito de Braga onde aCDU mais subiu. Agora,julgo que aqueles que naaltura confiaram no votoútil, na derrota do PSD,estão totalmente descon-tentes com este executi-vo e vão apoiar outra for-ça, que será a CDU, por-que é a única que se apre-senta a estas eleições adefender, de forma con-sistente e coerente, a po-lítica de esquerda.

Mas não acha queesses eleitores flutu-antes acabam sem-pre por fugir para oPS ou para o PSD?Julgo que o momentoactual mostrou que aCDU tinha razão. Mos-trou que aqueles quepensavam que o votodeles ia ser útil acaboupor ser um voto inútil. Eporquê? Porque não res-pondeu às necessidadesque eles mais aspiravam.Tivemos uma Câmaraque naquilo que foi e éessencial, como o traba-lho, os serviços públicosou até a própria questãodas freguesias, esteve

sempre ao lado das polí-ticas que contrariam osinteresses do povo, em-bora tentando fazer pro-paganda dizendo o con-trário. Não estou pordentro da cabeça de nin-guém, mas penso que,com aquilo que nós afir-mámos, quer na Assem-bleia Municipal quer emcampanha ou fora dela,porque a CDU e o PCPnão são forças políticassó de campanhas, mas delutas contínuas, podere-mos ir ao encontro dasaspirações delas.

Falou aí nessa ques-tão do trabalho con-tínuo e não apenas ode campanha. A CDUtem feito uma cam-panha muito discre-ta este ano. Aindanem apresentarampublicamente o pro-grama eleitoral. Háalguma razão paraisso?A questão não está poraí. A campanha eleitoralfoi transformada pelospartidos de direita , ondeestá o PS, num autênticocirco e num jogo de ba-tota. E as pessoas olhampara ela, não como umanecessidade de explicaràs pessoas o que é queestá em jogo, mas sócomo barulho, imagem,brindes. Tudo menosaquilo que seja ir ao con-creto das questões. Elespodem fazer cartazes

com Defender e Desper-tar Barcelos, mas, porexemplo, como é que sedefende e desperta Bar-celos encerrando esco-las? E é isto que eles nãoquerem conversar com aspessoas. Preferem o apa-rato, uma campanhaagressiva, mas que nãoseja esclarecedora e quenão se vá ao fundo dasquestões. A CDU, pelocontrário, faz este traba-lho, podem consideraruma campanha discreta.Será. Não é alicerçada notal circo, na demagogia,é uma campanha alicer-çada na conversa com aspessoas, dizer o que éque nós defendemos, oque está em jogo e dizero que é que esta políticateve como consequência.Esse é o nosso grandeobjectivo. Porque circotambém sabemos fazer,se quiséssemos, mas nãoé isso que é uma campa-nha eleitoral. Uma cam-panha eleitoral é um pe-ríodo de esclarecimento,de exposição das nossasideias, sem qualquer de-magogia. Acho que ain-da vale lutar por umacampanha eleitoral emque não vale tudo.

Para além desse circoque falou, como é quetem visto a campa-nha, sobretudo porparte do PS e da coli-gação, com muitaagressividade, acusa-

ções de parte a parte.Isto serve a ambos, por-que eles não têm nadapara apresentar às pesso-as. Disse várias vezes naAssembleia Municipalque o PS, PSD/CDS e oMIB também fazem dascampanhas eleitorais umjogo de batota. Dou-lheum exemplo: como é quepode haver cartazes a di-zer “Defender Barcelos édefender a Educação” ou“Despertar Barcelos éapostar na Educação” eao mesmo tempo fechamas escolas, não aumen-tam o apoio social às bol-sas de estudo, abrem es-colas puramente por umaquestão eleitoralista emetem lá os alunos ain-da com as obras a decor-rer, sem qualquer respei-to pelos pais, funcionári-os e alunos? É a destrui-ção da escola que elesestão a promover. Agoratambém ninguém fala donovo Hospital. Ninguémfala da questão da água.

Nessas duas ques-tões da água e doHospital, a CDU e oPCP sempre tiveramuma posição muitofirme, desde o início.A questão do Hospital éa prova mais do que evi-dente que o PSD, o CDSe o PS têm uma agendacomum: destruição doServiço Nacional de Saú-de. E eles jogam de talmaneira que quer o Go-

verno com as acusaçõesque faz à Câmara temrazão, quer a Câmaracom as acusações que fazao Governo tem razão.Eles rejeitam a culpa e, nofundo, aquilo que foi pro-metido por estes mesmospartidos, mas em situa-ção inversa, foi agoraposto de parte e os bar-celenses é que se viramprivados de um Hospitalque muita falta fazia.A questão da água émuito simples. É outramatéria em que eles tra-balham em conjunto.Quando se diz que o PSnão tem qualquer res-ponsabilidade na privati-zação da água. Entãonão tem? Claro que tem.Porque houve uma priva-tização da água feita peloPSD, mas num quadrolegal feito pelo PS. Ouseja, o PS fez a lei quepermitiu a privatização daágua e em Barcelos ca-lhou que o PSD fosse oexecutante, mas noutrosconcelhos foi o PS. E oque é que aconteceu de-pois? Temos um PS queaproveitou essa situaçãopara ganhar as eleições,mas depois foi confron-tado com uma coisa mui-to simples: as suas con-tradições. Porque quis re-solver um caso em queele é o protagonista doproblema. O PS tem umalinha muito concreta deprivatização da água eisto está a ser feito poretapas. Começou peloGuterres e veio por aífora. E quando são con-frontados com as suascontradições não podemresolver o problema.Aquilo que a CDU dissedesde o início é a posiçãomais correcta. Mas digosinceramente: a CDU,mesmo que venha a ga-nhar a Câmara, pode nãoter condições para resol-ver o problema. Defende-mos que o serviço daágua tem de ser público,por tudo aquilo que elarepresenta. A Câmara,seja quem for que estejalá, não tem condições,por si só, para resolvê-lo.Nós defendemos semprea exigência firme do en-volvimento do Governo.O PS parece que tentouisso, mas levou com aporta na cara. De quem?Do Sócrates. Por isso, énatural que o PS agora

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5Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

não veja outra saída queaquela que a CDU sem-pre defendeu.

Nessa questão dosserviços públicos en-tra, também, a refor-ma administrativa.Tem andado no ter-reno em campanha,como é que as popu-lações têm reagido ecomo acha que vãoreagir no dia 29, so-bretudo nas fregue-sias que são agrega-das?Noto, e é justo, que aspopulações, actualmen-te, têm uma preocupaçãoimediata, que não passapelas freguesias, maspelo emprego, salários epelas dificuldades vividasno dia-a-dia, emboratambém estejam preocu-padas com essa situação.Agora, a CDU foi a forçapolítica que mais lutoucontra a extinção de fre-guesias, e de uma formahonesta. O PS foi de umaforma demagógica, por-que apoiou a extinção defreguesias, no documen-to da Troika, mas agoracomo é oposição dá-lhejeito dizer que não, e nósfomentámos um movi-mento, por intermédio demembros da CDU, queagora até são candidatos.Sempre denunciámos o

que isto iria significar: oafastamento das popula-ções do centro de deci-são e a dificuldade deacesso a serviços. Por issoé que propomos que to-das as sedes de Junta têmque se manter abertas,para minimizar o impac-to negativo da agrega-ção. Uma coisa é alguémter que resolver algumacoisa e deslocar-se 1 ou2 quilómetros e outra éter que se deslocar 6 ou7. E normalmente quemprecisa de serviços deuma Junta são pessoas dealguma idade, com difi-culdades de mobilidade eisso nunca foi posto emconsideração.

Em termos eleitorais,com a redução donúmero de deputa-dos na AssembleiaMunicipal, acha que aCDU, que só tem umelemento, se não con-seguir a tal subida,pode ver desaparecera sua representativi-dade no concelho?O quadro é mais difícil,pois são menos 28 depu-tados. Mas nós se manti-vermos a mesma votaçãode há 4 anos, que nãoacredito pois tenho sen-tido no contacto com aspessoas que poderemossubir, mantemos o nosso

único deputado. Foi porpouquíssimos votos quenão elegemos um segun-do deputado em 2009.Portanto, julgo que essecenário de perdermosqualquer representaçãona Assembleia Municipalnão se põe. A possibilida-de de chegarmos ao se-gundo, não há dúvidasnenhumas que se dificul-tou. Se estivéssemos nomesmo quadro eleitoralde há quatro anos, acre-ditaria que chegaríamoslá. Assim, são precisosmuito mais votos, mas aspessoas também viramaquilo que fizemos naAssembleia Municipal, anossa combatividade,não houve matéria ne-nhuma que em que aCDU não se pronuncias-se, e em muitas delasconfirmou-se que nós tí-nhamos razão, como nocaso da água. Portanto,julgo que os eleitores,que estiveram atentos atudo isso, vão confiar emnós o voto para continu-armos este combate, quetem que ser cada vezmais firme, que não vaiterminar no domingo,vai-se intensificar a partirdo dia 29, porque a nos-sa prioridade máxima é ocombate a esta políticade direita e rejeitar todosaqueles que com ela es-

tão comprometidos.

O Bloco fez referên-cia ao facto da CDUter candidatos pára-quedistas aqui emBarcelos.Não sei o que será isso depára-quedistas. Os candi-datos que estão a repre-sentar a CDU só o estãoporque nós temos toda aconfiança que se foremeleitos vão defender osinteresses dos trabalha-dores e das populações.O Bloco disse que era umprincípio não terem pára-quedistas, mas um prin-cípio de quem? Do Blo-co? Então como é que ocandidato do Bloco deEsquerda lida com a can-didatura do João Semedoque em três eleições foi atrês municípios diferen-tes? Esteve em Gondo-mar, depois Gaia e agoraem Lisboa. O princípio aíjá não se põe? Não en-tendo. Ou por exemplo,o Manuel Marinho seráum candidato diferentesó porque não é de Bar-celos? Fosse esse o pro-blema do Manuel Mari-nho. Não é problema ne-nhum. O problema é asua conivência com estapolítica de direita que fezcom que levasse à malfei-toria da água. Agora, oBloco tem isto. Muitas

vezes quer navegar naonda do populismo es-quecendo-se que issoentra em choque comaquilo que são os interes-ses da população.

Isso leva-nos a outrasituação. A oposiçãotem criticado muitoo facto de terem vá-rios candidatos queacabaram por recuarpor pressões e ame-aças por parte daCâmara. Isso tam-bém tem acontecidona CDU?Se calhar essas forças an-daram distraídas nas ou-tras eleições. Não digoque nós tivemos alguémque se tivesse prontifica-do a ser candidato e de-pois acabou por não serde uma forma inexplicá-vel ou por coação. Nãoaconteceu. Agora, o quehá, e que não é só nestaseleições, mas no dia-a-dia, é uma dificuldadeque a CDU tem em quealgumas pessoas que es-tão com o nosso projec-to dêem a cara. E por-quê? Porque há uma co-ação diária, não é só emaltura de campanha enão são feitas apenaspelo poder político. Hápessoas que têm medode participar em iniciati-vas da CDU porque de-

pois podem ter proble-mas no local de trabalho,ou no acesso a algumacoisa que a Junta lhespodia facilitar.

Caso a CDU consigaeleger um vereador,admite ficar com umpelouro e em quecondições?Aquilo que poderá serfeito para ir de encontroaos interesses das popu-lações, a CDU não colo-cará qualquer entrave,quer seja promovido peloPSD, CDS ou PS. Agora,dificilmente poderá haverum consenso com parti-dos que estão totalmen-te alinhados com estapolítica, com esta Troika,e que promovem e defen-dem políticas de destrui-ção do emprego, de cor-tes nos apoios sociais, deencerramento de escolas,serviços de saúde ou deprivatização de serviçospúblicos e municipais,que é isso que está a serpreparado com a fusãodas empresas municipais.Aí não contem com aCDU para nada. Agora,quem quiser promoveruma política de esquerdanós estamos lá, mas difi-cilmente vejo o PS, o PSDe o CDS ou o MIB a pro-moverem uma política deesquerda.

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6 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

Pedro GranjaFotos: Ricardo Machado

O candidato-surpresaque não faz campanha

Rui Senra, operário têxtile locutor de rádio, de 41anos, é o candidato-sur-presa a presidente daCâmara Municipal de Bar-celos. Encabeça a lista doPCTP/MRPP, depois de háquatro anos ter lideradoa candidatura do Movi-mento Mérito e Socieda-de (MMS) à AssembleiaMunicipal. Natural de Ar-cozelo, Rui espera chegaraos 5% e não se lamentapelo facto de, pratica-mente, não estar a fazercampanha: “É uma per-da de tempo e dinheiromuito mal gasto”.

Foi candidato em2009 pelo MMS à As-sembleia Municipal.Por que surge agorao PCTP/MRPP?Fui abordado pelo parti-do, que, a pedido demuitas famílias queriamque o PCTP regressasse aBarcelos, por causa dascoligações que estão a serfeitas. Os partidos estãodivididos, como é o casodo PSD, com o apareci-mento do MIB, o que vailevar a que as eleiçõessejam um bocado renhi-

das entre a coligação e oPS, porque o MIB temeleitores do PSD e do PS.Portanto, a ideia tambémé essa, que o PCTP/MRPPvoltasse a Barcelos paratentar crescer neste con-texto.

Mas como é que apa-receu esse contactodo partido?Eu já conhecia a históriado MRPP, mas nunca medei a ser militante. Às ve-zes comunicava com elesatravés do site, por cau-sa de situações laboraisque se passavam cá emBarcelos, e eles respondi-am muitas vezes. Entre-tanto, como eu já tinhapassado pelo MMS, sur-giu o convite e aceiteiporque acho interessan-te a história que tenhoouvido do MRPP. Achoque é uma boa apostados portugueses e dosbarcelenses, porque tmideias inovadoras para ocrescimento de Portugale, no nosso caso concre-to, de Barcelos.

O resultado que tevepelo MMS há quatroanos (349 votos)...Pelo que eu estava à es-pera, foi positivo. Não fizcampanha, não fiz nada.

E este ano tambémnão está a fazer cam-panha.Pois não.

Porquê? Falta detempo ou de umamaior estrutura par-tidária?Em primeiro lugar, eu soucontra isso, porque achoque é uma perda de tem-po as pessoas estarem afazer as campanhas. Édinheiro muito mal gas-to. Quer seja em cartazesgigantes dos grandes par-tidos, ou o resto da pro-paganda. Tudo para dei-tar fora. Eu se estivesse àfrente de um partido, issoacabava. A única coisaque nós vamos fazer é napróxima quinta-feira per-correr a Feira Semanal. Sóisso.

Sem campanha,como é que acha quea sua candidaturaconsegue fazer pas-sar a mensagem?Eu já estava à espera dojornal.

E sem os jornais?Sem os jornais é difícil.Mas eu estava confianteque o jornal me ia con-tactar. O Barcelos Popu-lar. Agora, o Jornal de

Barcelos não acredito eainda nem fui contacta-do por eles. Segundo his-tórias que se ouvem en-tre o PS e o Jornal de Bar-celos, de dinheiros lá in-vestidos, já não estava acontar com eles.

Mas tem feito acçõesnas freguesias, porexemplo?Sim, tenho feito isso. Ain-da este fim-de-semanaandei por várias fregue-sias, falei com as pessoase o feedback que há épositivo, por acaso. Fiqueiadmirado. Há pessoasque me dizem que oMRPP já devia estar emBarcelos há mais tempo,se não for por mais nada,para haver mais oposi-ção.

Por que não conse-guiu arranjar, porexemplo, uma candi-datura à AssembleiaMunicipal?Não trabalhámos paraisso. Trabalhámos só paraa Câmara Municipal deBarcelos e para a Junta deFreguesia de Arcozelo,com o mesmo candidatoque sou eu.

Não conseguiu ar-ranjar mais pessoas?

Não foi isso. Eu é que quisque fosse mesmo assim.

Por alguma razão es-pecial?A razão especial é que eusou de Arcozelo, nasci lá,apesar de agora estar emGalegos Santa Maria, esei tudo o que se passana freguesia, desde novo.Há coisas que estão mal,há outras que estão bem.Eu não gosto de criticar,eles estão a fazer o tra-balho deles, só decidicandidatar-me a Arcoze-lo para tentar melhoraralguns aspectos.

Qual a sua posiçãosobre os dois gran-des temas da campa-nha e dos últimosquatro anos: a águae a Parceria PúblicoPrivada?A Parceria acho que foium jogo feito pelo anti-go executivo. Agora, apromessa que o PS fez debaixar o preço da águanão devia ter sido feita,porque o candidato doPS não podia afirmar queia baixar o preço em 50%sem saber como é queestava o contrato. Eu, háquatro anos, nunca disseque ia baixar o preço daágua em 50%. Disse que

ia tentar ver o que é quese passava com a Águasde Barcelos e este anovou tentar descontaminara Águas de Barcelos.

O que significa isso?Ver o que se passa com ocontrato, o porquê doactual preço dos tarifári-os e a razão pela qual oactual executivo não se-guiu essa medida de bai-xar o preço.

E tirando o preço,qual a sua posiçãosobre a entrega doserviço da água a pri-vados?Sou contra isso, principal-mente a quem foi entre-gue. Como disse há pou-co sobre a Parceria, tam-bém a concessão da águafoi um jogo. Alguém ga-nhou dinheiro com isso.

No seu manifestoeleitoral tem váriaspropostas, entre elasa descentralizaçãodos serviços do mu-nicípio, criando gabi-netes de atendimen-to nas freguesias.Sim, principalmente paraos idosos, pessoas quenão têm meio de trans-porte e têm de se deslo-car propositadamente aBarcelos para certos pro-blemas que podem serresolvidos nas freguesias.

Sendo o PCTP/MRPPum partido comunis-ta e como a sua liga-ção ao partido deu-se por uma questãolaboral, poderia terintegrado uma listada CDU, por exem-plo. Por que não ofez?O que eu neste momen-to estou a pensar fazer éinscrever-me como mili-tante do PCTP.

Para quem não o co-nhece, já que é umafigura desconhecidacomparando com osoutros candidatos, asua ideologia políti-ca é qual?A minha ideologia é olharpelo povo barcelense,principalmente os traba-lhadores.

Mais à esquerda,portanto...Eu não considero nem

AUTÁRQUICAS 2013 Rui Senra, candidato a presidente da Câmara pelo PCTP/MRPP

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7Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

direita, nem esquerda,nem que o partido sejacomunista. Isso foram aspalavras que deram. Nes-te momento, o único quetem ideias fantásticas emotivadoras para tudo éo PCTP/MRPP.

E aqui em Barcelosquais são? Qual é aprincipal prioridadepara Barcelos?É a margem do Rio Cáva-do. É urgente requalificaras margens do Cávado,criando espaços verdes euma ciclovia até Fão. De-pois, há outras propostascomo reorganizar o esta-cionamento da cidade,baixar impostos munici-pais e isentar as pessoasmais desfavorecidas, fa-mílias numerosas e jo-vens. Pretendo, também,mais policiamento nasnoites da cidade e apos-tar na economia local enos produtos de Barcelos,potenciando a reindustri-alização.

Este lema que vocêstêm de “um manda-to popular nas autar-quias” o que signifi-ca?É convidar o povo a colo-car pelo menos um man-dato do PCTP/MRPP nasautarquias para haver

mais oposição.Imagine que era elei-to vereador. Comquem é que seriamais fácil negociar?Com o PS.

Estaria disposto a fi-car com um pelourono executivo PS ounegociaria decisão adecisão?Ia negociando, depen-dendo do que era o me-lhor para o concelho.

Propondo vocês ummandato popular,que mecanismos éque utilizaria paraatrair a população aparticipar nesse tipode decisões?Neste momento não te-nho mecanismo. Só pos-so dizer que se ganhar aseleições vou fazer o queestá no meu manifestoeleitoral.

Fala na “revogaçãoda lei fascista de ex-tinção de freguesi-as”. Como é que issoseria possível comuma lei que já estáem vigor?Eu sou contra isso porquefaz falta às freguesias te-rem Juntas, porque sepa-radas ou fusões, comoem Barcelos, não faz sen-

tido. E há muitas leis queestão aprovadas e quepodem deixar de o ser,com recolha de assinatu-ras, por exemplo.

Como é que tem vis-to as campanhas dosoutros partidos?Tenho acompanhado eacho que isso é mesmogozar com os barcelen-ses. Por exemplo, a cria-ção do MIB. O ManuelMarinho já esteve noantigo executivo e o Do-mingos Araújo a mesmacoisa. Agora dividiram opartido e acho que vãosofrer as consequências.E o PS também vaisofrer, porque o MIB tam-bém vai buscar votos.

Qual o objectivo mí-nimo da sua candi-datura em termos deresultados?Em Arcozelo foi maisuma iniciativa para a pre-sidência, derivado ao queaconteceu. A secretáriada Junta ser candidatapela coligação. E dentrodo MRPP chegámos a umconsenso que devería-mos, também, ter umacandidatura à Junta.Estamos a contar com avotação de 5% para a Câ-mara e também para aJunta de Arcozelo.

PSD/CDS/PPMA coligação Somos Barce-los vai estar hoje em Abo-rim, Aguiar, Quintiães,Balugães, Airó, Griman-celos, Tamel S. Fins, Cam-po, Vilar do Monte, Aba-de de Neiva, Manhente,Vila Boa e com uma ar-ruada em Arcozelo, compartida na Avenida Alcai-des de Faria.Amanhã será a vez depresenças em Galegos S.Martinho, Panque, Al-dreu, Fonte Coberta, En-courados, Martim,Bastuços, Sequeade,Courel, Pedra Furada,Milhazes, Vilar de Figos,Faria, Rio Côvo Santa Eu-génia, Encourados, Arei-as de Vilar, Airó, Adães,Martim, Pousa, Gilmondee Paradela, Chavão, Ne-greiros e Fragoso. A cam-panha encerra no Terrei-ro das Necessidades, emBarqueiros, com anima-ção musical.

CDUA CDU vai andar hoje demanhã pelo centro da ci-dade em contacto com

os lojistas do comérciolocal, indo, de tarde, paraS. Veríssimo, Alvelos, Car-reira e Fonte Coberta.Amanhã, segue paraPousa, Martim e, no final,percorrerá várias fregue-sias onde têm candidatu-ras, partindo de Cambe-ses até Barcelos.

BEO Bloco estará hoje demanhã na Feira Semanale de tarde vão percorrer“várias freguesias” à noi-te está prevista uma ac-ção de esclarecimentosobre o poder local, emS. Veríssimo, às 21h30.Sexta-feira prosseguirãoos contactos com váriasfreguesias, terminando acampanha com um jan-tar de encerramento euma caravana na cidade.

MIBO MIB vai percorrer a fei-ra semanal, amanhã demanhã, e a União de Fre-guesias de Alvitos e Cou-to, passando, depois, porLama, Ucha e Oliveira. Detarde a campanha vai es-

tar em Silveiros e RioCôvo Santa Eulália.Por fim, sexta-feira o MIBvai andar por Fragoso,Macieira, terminando emArcozelo.

PSO PS vai estar hoje demanhã numa arruada naFeira Semanal e pela ci-dade. De tarde, para alémda visita a uma empresa,estão previstas acções emVila Seca, Paradela, Pou-sa, Associação Andori-nhas, União de Freguesi-as de Viatodos, Griman-celos, Minhotães, Montede Fralães e Macieira.Sexta-feira, às 14h, have-rá uma arruada na Uniãode Freguesias de Barcelos,Vila Boa e Vila Frescai-nhas, arruada em Arcoze-lo, terminando com umcomício, às 22h, no Lar-go da Porta Nova.

PCTP/MRPPA candidatura de RuiSenra tem apenas previs-ta uma única acção decampanha, hoje, na Fei-ra Semanal.

Acções de campanhaAUTÁRQUICAS’2013

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8 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

Pedro GranjaTexto e foto

“Alguém favorece um candidatoque promete uma coisa boa demais?”

Pedro GranjaTexto e foto

PS lembra que a coligação deBarcelos é a mesma do Governo

AUTÁRQUICAS Comício em Cambeses

Miguel Costa Gomes lem-brou, segunda-feira, numcomício em Cambeses,que a coligação SomosBarcelos é composta pordois dos partidos da coli-gação do Governo, lide-rada por Pedro PassosCoelho.O candidato do PS a pre-sidente da Câmara “co-lou”, assim, a candidatu-ra de Domingos Araújo àspolíticas de austeridade,através de um Governode coligação que “criouum desemprego nuncavisto” e “mais dívida nopaís. Já vimos o que fazuma coligação em Portu-gal. É esta coligação quenós queremos em Barce-los? Claro que não”.No comício numa fregue-sia onde existe secção dopartido, o PS terminou

um dia longo de campa-nha, e, talvez por essarazão, e pela ameaça dachuva, foi apenas Costa

Gomes a intervir, ao con-trário de outras acçõesonde Domingos Pereiratambém toma a palavra.

O candidato voltou a te-cer as críticas habituaisaos dois alvos que foramapontados desde o início

da campanha: a candida-tura Somos Barcelos eManuel Marinho. Voltoua dizer que DomingosAraújo é apenas “o ros-to” do verdadeiro candi-dato, Fernando Reis, elembrou, mais uma vez,que são os elementos doexecutivo anterior queforam constituídos argui-dos por causa da conces-são da água, esclarecen-do que não foi a actualCâmara que avançoucom o processo judicial,mas que este decorre dainspecção ordinária feitapela Inspecção-Geral daAdministração Local(IGAL).

“Não fizemos nada?Só por falta de éticae por maldade é quealguém pode dizerisso”Sobre o candidato da co-ligação a presidente daAssembleia Municipal,

voltou a criticar o facto deser eleitor em Coimbra,crítica idêntica dirigida aManuel Marinho. CostaGomes respondeu, porfim, ao jornal de campa-nha da candidatura deDomingos Araújo, acu-sando a coligação de “an-dar a tentar enganar aspessoas: “Andam a dizerque nós aumentámos osimpostos, imaginem!Nós fizemos tudo ao con-trário, baixámos todos osimpostos municipais.Disponibilizámos maisrecursos às freguesias,abatemos a nossa dívida,não contribuímos umcêntimo para o endivida-mento do país, somosconsiderados o segundomunicípio mais bem ge-rido a nível nacional. Eupergunto: não fizemosnada? Só por maldade,só por falta de ética é quealguém fala como elesfalam”.

AUTÁRQUICAS Passos Coelho sobre a promessa de Costa Gomes

No espaço de poucas se-manas, a coligação PSD/CDS/PPM contou com oapoio de dois ex-líderesdo PSD – Marcelo Rebelode Sousa e MarquesMendes – e do actual,Pedro Passos Coelho.Como seria de esperar, aparticipação daquele queexerce o cargo de primei-ro-ministro foi, intencio-nalmente, a mais discre-ta, através de um jantar-comício numa quinta emGalegos Santa Maria,com a candidatura deDomingos Araújo a evitar,desta forma, os mais queprevisíveis protestos con-tra o Governo, caso Pas-sos fizesse campanha emespaço públicos.O candidato a presiden-

te da Câmara começoupor dar as boas vindas aopresidente do PSD, pe-dindo “desculpas pelomau estado das estradas”e pela “cidade suja. Massabe bem que estamos aser governados por umaCâmara PS”.Araújo comparou, ainda,Costa Gomes a José Só-crates na forma de fazerpolítica, lembrando aspromessas do candidatosocialista de criar empre-gos ou governar critican-do os seus antecessores,dizendo, no entanto, queo país não teve tanto azarcomo Barcelos: “Sócratesdemorou seis anos a ar-ruinar o país, Costa Go-mes só precisou de qua-tro anos” para fazer omesmo a Barcelos.A liderança bicéfala daCâmara de Barcelos foi,também, alvo de compa-rações por parte de Do-mingos Araújo: “O Sócra-tes tinha o Pedro Silva

Pereira, nós cá temos oCosta Gomes e o Domin-gos Pereira”, concluindo:“No dia 29 vamos resol-ver isto de vez”.Já Passos Coelho desta-cou o facto da campanhaestar “num crescendomuito grande”, argu-mentando que já estáafastado o tempo em quese falava numa “crise po-lítica no país” que apon-tava para uma “derrotahistórica” do PSD nas elei-ções autárquicas. Pedin-do a Domingos Araújoque não tenha problemasem discutir o passadocom Costa Gomes - “te-mos obra muito boa paramostrar” – Passos Coelhotocou no tema quente dacampanha em Barcelos, aconcessão da água e apromessa do PS, em2009, de baixar o preço,questionado: “Alguémfavorece um candidatoque promete uma coisaboa demais?”.

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9Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

Pedro GranjaFoto: Arquivo

CDU: uma campanha longedo “circo” dos grandes partidos

Pedro GranjaFoto: Olga Costa

“Eles estão nervosos”

AUTÁRQUICAS Agostinho Lopes em campanha com Mário Figueiredo

O ex-deputado da As-sembleia da República,Agostinho Lopes, partici-pou em duas acções decampanha da candidatu-ra da CDU, no dia 19,pelo centro da cidade e àporta da Gabor.Com uma campanha bas-tante discreta, a coliga-ção PCP/Verdes, lideradapor Mário Figueiredo,candidato à Câmara, temoptado pelo contacto di-recto com as populações,longe daquilo a que ocandidato a presidenteda autarquia classificoucomo “circo” dos gran-des partidos.A acção junto à fábrica de

calçado de Silveiros é usu-al, com Mário Figueiredoa mostrar-se satisfeitocom a crescente aceita-ção das propostas daCDU: “Temos sentido umboa recepção dos traba-lhadores da Gabor. Elesviram que o que nós fo-mos lá dizer, no passado,confirmou-se, como foi ocaso do Banco de Horas”.A desconfiança inicial aos“avisos” dos comunistastransformou-se em aber-tura, devido ao “trabalhode sapa da CDU, do PCPe dos próprios sindicatosjunto dos trabalhadores,alertando-os para os pe-rigos que estão aí e queos afectam. Não estáva-mos lá para vender banhade cobra, falávamos ver-dade”.

“Isto não é umasimples eleiçãode lugares”

O candidato tentou cons-ciencializar as pessoaspara “aquilo que está emjogo” nas eleições de do-mingo: “Isto não é umasimples eleição de luga-res. É, também, o com-bate a esta política de di-reita de destruição deemprego, de serviços pú-blicos, de aumento dasmás condições de vidadas pessoas.Não há praticamente ne-nhuma família barcelen-ses que não tenha um fi-lho barcelense no desem-prego, ou alguém no es-trangeiro a trabalhar”,argumentou.

Depois da “lotação esgo-tada” durante a apresen-tação pública do MIB, emNovembro de 2011, po-demos dizer que o movi-mento independente li-derado por Manuel Ma-rinho terminou as suasacções como terminou:dando um sério aviso àscandidaturas compostaspelos chamados grandespartidos. O candidato apresidente da Câmaraconseguiu mobilizar umsurpreendente grandenúmero de pessoas parao último grande comícioda campanha, domingo,em Gamil. Tal como noschamados “grandes”, oMIB seguiu estratégiaidêntica, promovendouma festa, com comes ebebes e actuação musicalde um artista popular derenome, Quim Barreiros,

enquanto, pelo meio pas-sava a mensagem políti-ca e apresentava os can-didatos às freguesias, As-sembleia e Câmara Mu-nicipal.A moldura humana comque Marinho se deparouquando subiu ao palco,levou-o a entusiasmar-se

e a dizer que aquela eraa “manifestação políticamais numerosa” da histó-ria de Barcelos.“Eles estão nervosos”, ati-rou o candidato do MIBa presidente da Câmara,mostrando-se confiantede protagonizar a “gran-de surpresa nacional” no

AUTÁRQUICAS Capacidade de mobilização do MIB surpreende

domingo, dia 29: “Barce-los jamais vai ser comoantes”.Respondendo aos apelosao voto útil feitos porparte da coligação PSD/CDS/PPM e do PS, Mari-nho disse que “desta veztem de haver um votoracional. Estamos quase

lá. Esta semana vai serdecisiva. Esta aqui umaoportunidade histórica”,disse aquele que se auto-intitulou como um “filhoadoptivo de Barcelos”.Distanciando-se, maisuma vez, dos partidos, ocandidato independentedisse, ainda, que “nem

daqui a 100 anos”, ospartidos vão conseguirfazer aquilo que ele pro-mete: reduzir os “desper-dícios” nos gastos muni-cipais. “Eles não conse-guem nem nunca vãoconseguir, porque têm asmáquinas partidáriaspara alimentar”.

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Pedro GranjaTexto e foto

BE quer que Barcelos deixe de sera “pouca vergonha” da água

AUTÁRQUICAS 2013 Catarina Martins em comício no Porta Nova

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Catarina Martins, coor-denadora nacional doBloco de Esquerda (BE)esteve em Barcelos, sába-do, para um comício noLargo da Porta Nova eapelou aos eleitoras paraque, no dia 29, os elei-tores avaliem bem o queestá em causa, quer a ní-vel nacional, quer local:“Não podemos deixarque Barcelos continue aser esta pouca vergonhaem que a água é rouba-da às pessoas para negó-cio de uns poucos”.A “líder” do BE pediu,ainda, que as eleiçõesautárquicas funcionem,também, como “umaresposta à Troika” e res-

pondeu a Cavaco Silva,dizendo que o país “nãoprecisa de nenhum con-senso podre. Basta da po-dridão indecente desteGoverno”, atirou.

O comício de sábado jun-tou muitas pessoas noPorta Nova, situação quefoi destacada por JoséMaria Cardoso, logo noinício da intervenção, di-zendo estar “emociona-

do” com aquilo que via àsua frente. Alinhando,também, pelo raciocíniode Catarina Martins, ocandidato a presidenteda Câmara. entende queas eleições devem servir

para penalizar o Gover-no”, mas dirigiu as críti-cas, sobretudo, à Câma-ra: “Este mandato do PSfoi um embuste”.O bloquista lamentou,por outro lado, as amea-

ças e represálias que pro-vocaram o medo em vá-rias das pessoas que o BEconvidou para as listas erespondeu aos apelos aovoto útil feitos pela coli-gação PSD/CDS/PPM epelo PS, dizendo que : “ovoto tem a utilidade quecada um de nós quiserdar. Os votos não se pe-dem, merecem-se.”.Antes, já Mário Costa,candidato a presidenteda Assembleia Municipal,tinha acusado a o execu-tivo municipal de “con-fundir a Câmara com opartido” e a coligaçãoSomos Barcelos de fazeruma campanha combase na “baixeza políti-ca”, classificando, porfim, a campanha eleito-ral como uma “luta decadeiras. Pode ser quenós lhes troquemos asvoltas”, finalizou.

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11Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

José SantosTexto e foto

O preço da águaCandidatos à vitória esquecem promessa e negócio

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As forças políticas que, deacordo com a sondagemque hoje publicamos,têm possibilidades de vira integrar o executivomunicipal que há-de sairdas eleições do próximodomingo, esqueceramquase por completo apromessa eleitoral de bai-xar o preço da água feitapelo PS há quatro anos.Este meio silêncio, contu-do, só na aparência é queé estranho. A coligaçãoou o movimento inde-pendente, teriam todo ointeresse em desmontar amaior falácia de que te-mos memória em termoseleitorais no concelho eque eventualmente terásido determinante para avitória dos socialistas nasautárquicas de 2009.Mas nem uma nem ou-

tro o fizeram porque, nofundo, tanto como o PS,todos estão comprometi-dos. O PS porque prome-teu aquilo que de ante-mão já sabia que nãopoderia cumprir. A coliga-ção Somos Barcelos por-

que, apesar de DomingosAraújo não ter integradoos executivos de Reis, erao seu Chefe de Gabinetee, por essa via, está pre-so ao contrato assinadopelo PSD. E Manuel Ma-rinho porque, malgrado

as suas tentativas de des-colagem, era vereador naaltura da assinatura dodocumento e tambémvotou a favor da conces-são.Assim sendo, e uma vezque tanto o PS como o

PSD têm concessionado aágua em muitos municí-pios do País, estes parti-dos não estão em condi-ções de esgrimir argu-mentos a favor ou con-tra a sua entrega a em-presas privadas, tantomais que isso obedece auma estratégia ideológi-ca de despachar o “negó-cio” da distribuição a pre-ços de saldo, emanadada União Europeia, e quejá está a gerar forte opo-sição até na própria Ale-manha.Desta forma, na actualconjuntura política, como país intervencionado ecom a política neo-liberala dominar os destinos daEuropa, qualquer pro-messa que se faça sobreuma eventual inversão,reversão, anulação ou re-negociação do contratoassinado com a Águas deBarcelos não passa demais uma mentira gros-seira igual à utilizada peloPS há quatro anos com o

fito único de ganhar aseleições.De mais a mais, para alémdas orientações políticasde Bruxelas, também sesabe há muito tempo quea própria Entidade Regu-ladora dos Serviços deÁguas e Resíduos (ERSAR)pretende estabelecer umpreço único para a águaque é distribuída em Por-tugal. Portanto, continu-ar a prometer que no fu-turo o preço da água po-derá baixar por iniciativada Câmara é mais umaintrujice mal amanhada,uma vez que essa decisãonão depende exclusiva-mente dela e só servepara tentar enganar pa-palvos.Os barcelenses estãocheios de prometas porcumprir, de mentiras enegócios mal esclarecidose isso, como se está a ver,poderá ter reflexos nosresultados eleitorais dopróximo domingo. A vervamos.

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12 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

Olga CostaTexto e foto

Carro capotado provocou acidente

Olga CostaFoto: DR

Incêndios começaram de madrugadaVários hectares de mato queimado desde o fim-de-semana

Um ferido ligeiro foi oresultado de um aciden-te em Vilar do Monteque, inicialmente, apa-rentava ser bem mais sé-rio que o que foi, já quea viatura se despistou eacabou por capotar. Oacidente deu-se ontem,quarta-feira, ao final damanhã, quando o condu-tor terá perdido o contro-lo do carro, que acaboupor ficar virado parcial-mente encostado à ber-ma. No carro seguia umcasal de 67 anos, residen-te no concelho de Vianado Castelo, que conse-guiu sair sozinho da via-tura e pedir socorro.A mulher, contudo, ne-cessitou de assistência efoi encaminhada para oHospital de Barcelos comdores nos membros infe-riores e algumas escoria-ções.O sinistro aconteceu nadirecção Feitos-Vilar doMonte e o carro ficouparado a seguir a umacurta, o que impossibili-tava a perfeita visibilida-de a quem vinha de nor-te. Enquanto os bombei-ros socorriam a vítima etentavam direccionar o

trânsito, o condutor deuma carrinha não conse-guiu travar a tempo eacabou por embater numcarro que seguia em sen-tido contrário. Deste se-gundo acidente, há a re-gistar apenas danos ma-teriais.No local, estiveram umaambulância e a viatura doINEM, apoiadas por ele-mentos da corporação deBarcelos.

BARCELINHOSInversão de marchacausou um feridoUm homem ficou comferimentos ligeiros, terça-feira, quando tentava fa-zer inversão de marcha,perto da Ponte Nova, emBarcelinhos. Durante amanobra, o veículo emque o condutor seguia

acabou por ser abalroadopor uma carrinha detransporte de mercadori-as. segundo consegui-mos apurar, o condutorter-se-á enganado e de-cidiu mudar de faixa derodagem. Na altura do si-nistro, o condutor seguiasozinho na viatura emdirecção a Barcelinhos. Oacidente aconteceu porvolta das 9h. Os Bombei-ros Voluntários de Barce-linhos prestaram auxílio àvítima que teve que serdesencarcerada. O ho-mem foi transportado,com ferimentos ligeiros,para o Hospital de Barce-los. A GNR tomou contada ocorrência e a trânsi-to esteve condicionado eteve mesmo que ser cor-tado durante algum tem-po, enquanto os bombei-

ros procediam ao socor-ro da vítima. Já o condu-tor da carrinha não so-freu quaisquer ferimen-tos.

OLIVEIRACamião caiua ribanceira na A3Na passada sexta-feira,perto das 20h, um ca-mião com matrícula es-panhola despistou-se eacabou por cair a uma ri-banceira, em Oliveira, aoquilómetro 55, na A3,pouco antes da área deserviço de Igreja Nova.Segundo conseguimosapurar, o condutor teráadormecido e perdeu ocontrolo da viatura pesa-da. Durante o acidente, ocamião, que fazia o trans-porte de motores de au-tomóveis, derramou bas-

tante combustível na via,o que obrigou ao condi-cionamento do trânsitona direcção sul-norte du-rante cerca de duas ho-ras, enquanto a estradaesteve a ser limpa. No lo-cal, os bombeiros de Bar-celos estiveram de pre-venção, para o caso docombustível entrar emcombustão. A GNR to-mou conta da ocorrência.Devido à falta de visibili-dade, a retirada do ca-mião da ribanceira teveque ser feita no sábadode manhã.Quanto ao condutor, umhomem de 39 anos, tam-bém ele espanhol, sofreuapenas algumas escoria-ções nos membros infe-riores, não tendo sido ne-cessário ser assistido nohospital.

S. VERÍSSIMOCarro incendeia-seem oficinaNa passada quinta-feirade manhã, uma viaturaincendiou-se numa ofici-na mecânica, em S. Ve-ríssimo. De acordo comas informações que reu-nimos, os funcionários daoficina estariam a proce-der a reparações na zonado cano de escape quan-do a viatura terá pegadofogo. Ninguém terá ficouferido. No local, esteve acorporação de Barcelos.

VILAR DO MONTE Vítima foi assistida no Hospital de Barcelos

O calendário apontavapara o fim do verão, maso mapa de incêndios emBarcelos ainda não tinhasido encerrado. Deste ofim-de-semana, já ardeumais de cinco hectares deeucaliptal e pinhal só naárea de intervenção dacorporação de Barcelos,isto porque, na área deBarcelinhos os númerossão também elevados,mas ainda não estão con-tabilizados. Embora a in-cidência seja um poucopor tudo o concelho, háa salientar os vários in-cêndios que tiveram o seuinício durante a madru-gada. Na sexta-feira, emRemelhe, a corporaçãode Barcelinhos esteve no

terreno com 15 homense quatro viaturas.O fogo deflagrou às pri-meiras horas de sexta-fei-ra e a corporação sóabandonou o local ao iní-cio da noite de sábado.Também em Paradela aschamas começaram demadrugada e prolonga-ram-se por diversas ho-ras. De prevenção, osbombeiros estiveram atéperto das 22h. Ainda nomesmo dia, mas agoraem Vila Cova, novo focode incêndio, desta vez deproporções mais peque-nas.A norte, em Roriz, ondechegou a estar em peri-go uma habitação, osbombeiros de Barcelosforam chamados por trêsvezes. Depois de extintono sábado, o fogo, quetinha começado já depoisda meia-noite e que es-

teve activo por mais detrês horas, voltou a serdeflagrado no domingode manhã e novamenteao início da tarde. Emdois destes fogos, a cor-poração de Barcelinhosesteve a prestar auxílio.Também em Alvito S.Martinho, a corporaçãode Barcelos foi chamadaa intervir na madrugadade sábado.

Já no domingo, o incên-dio que mais preocupouos soldados da paz acon-teceu em Aguiar. As altastemperaturas terão difi-cultado a tarefa dos bom-beiros. As chamas come-çaram ao início da tardee só foram dadas comocontroladas já de noitedentro. No terreno estive-ram 15 homens apoiadospor quatro viaturas.A meio da tarde dessedia, novo caso preocu-pante, desta vez em Oli-veira. Ao todo, estiverama combater as chamas 17homens com sete viatu-ras, num incêndio que sealastrou à freguesia vizi-nha de Cervães e queobrigou à intervenção deoutras corporações.Numa área de mato, estefogo, tal como em mui-tos outros, teve reacendi-mentos. Cenário idêntico

aconteceu em S. Veríssi-mo e em Pereira. Nestedia, houve, ainda, a regis-tar mais um incêndio,agora em Rio Côvo, Sta.Eugénia.Já na segunda-feira, no-vamente um incêndio acomeçar já de madruga-da. Em Lijó, durante cer-ca de duas horas, as cha-mas foram combatidaspor meia dúzia de ho-mens e uma viatura. Ain-da a norte, mas desta vezem Galegos Santa Maria,os bombeiros foram aler-tados para mais um focode incêndio. As chamascomeçaram perto das 6hda manhã e foram dadascomo controladas já per-to do meio-dia.A finalizar, em Rio CôvoSta. Eulália, a corporaçãode Viatodos foi chamadapara um pequeno fogotambém em mato.

VFS MARTINHO

Bomba de gasolina assal-tada durante a noite

19 botijas degás roubadas

Dezanove botijas de gásfurtadas foi o resultadode um assalto à bombade gasolina da BP, situa-da em Vila Frescaínha S.Martinho. O roubo acon-teceu por volta das 2h damanhã, de domingo,quando um homem, nacasa dos 30 anos, teráprocedido ao corte docadeado e levado todasas botijas. O indivíduofazia-se conduzir poruma carrinha branca deuma empresa sediada emBraga, mas ao serviço dosCTT, em Barcelos.Segundo o que consegui-mos apurar, o indivíduojá foi identificado e inter-ceptado pela PSP de Bar-celos.Por se tratar de um furtoque não requereu a en-trada no edifício princi-pal, o alarme não terásido acionado e só duran-te a manhã, quando abomba foi aberta ao pú-blico, é que os funcioná-rios se terão apercebidodo sucedido. Através dasimagens de videovigilân-cia, as autoridades con-seguiram chegar à em-presa e consequente-mente ao alegado assal-tante. Depois de váriasdiligências, a PSP chegoua S. Tirso, onde o ho-mem, também ele resi-dente nesse concelho, játinha vendido as botijasa título particular a umcasal, por 10 euros cadabotijas. Entretanto, todoo material furtado foi re-cuperado e a PSP proce-de nas investigações.Entretanto, também nodomingo, durante o BTT5 Cumes, foram furtadasduas bicicletas no recin-to do evento, nas imedi-ações do Estádio Cidadede Barcelos. O.C.

Câmara MunicipalFiscalização dasobras a meio gás atéao dia das eleiçõesA Câmara terá dado in-dicações aos serviços defiscalização das obraspara que nenhum funci-onário saísse em trabalhoaté ao dia das eleições,segundo o Barcelos Po-pular apurou junto defonte municipal. Apesardo executivo ter respon-dido que “desconhece aexistência de qualquerordem superior” para que“nenhum funcionáriosaia em trabalho” até 29de Setembro, o certo éque, segundo apurámos,nem sequer estarão a serlevantados autos de no-tícia. Pedro Granja

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Edite MirandaTexto e foto

Irmãs continuam solteironasARTE Festival de Teatro continua no Gil Vicente

PCP questionaGoverno sobre polé-mica das turmas daEscola de Silveiros

O grupo parlamentar doPCP na Assembleia da Re-pública questionou, a se-mana passada, o Minis-tério da Educação e daCiência sobre o caso daconstituição de turmasna escola de Silveiros,que levou aos protestosdos encarregados deeducação. Os comunistascondenaram a “violação”do Despacho governa-mental, questionando oGoverno se vai repor alegalidade.

Recolhas de sangueem Gilmonde, Barce-los e Cossourado

A Benemérita AssociaçãoHumanitária dos Dadoresde Sangue do Concelhode Barcelos promove re-colhas de sangue no Cen-tro Paroquial de Gilmon-de (dia 29, das 9h às12h30), Largo da PortaNova (dia 1 de Outubro,das 9h às 12h30) e noLargo da Igreja de Cos-sourado (dia 2, das 16hàs 19h30).

Pedro Granja

BREVES

Depois do grande suces-so que foi a Expo Barce-los 2012, com a partici-pação de 80 expositorese cerca de 9 mil visitan-tes, o evento regressa ain-da com mais força.A Expo Barcelos 2013 vaidecorrer nos dias 11, 12e 13 de Outubro. Talcomo em 2012, o espa-ço escolhido para alber-gar o evento é o EstádioCidade de Barcelos.No certame vão participarcerca de 140 empresas,maioritariamente do con-celho de Barcelos.Estarão representados vá-rios sectores de activida-de, entre os quais: gastro-nomia, vinhos, artesana-to, mobiliário, calçado,vestuário, climatização,turismo, produtos agro-pecuários, fotografia evídeo, comércio automó-vel, comunicação, equi-pamento informático ede escritório, seguros,

Espaço ideal para promoverimagem das empresas

EXPO BARCELOS 2013 – 2ª Exposição de Actividades Económicas

imobiliário e outros.Este evento assume gran-de importância, pelo fac-

to de constituir uma for-te estratégia de Marke-ting com potencial para

cativar novos clientes efidelizá-los, melhorar orelacionamento da em-

presa com os seus parcei-ros e fornecedores, apre-sentar ou até lançar no-

vos produtos e serviços.De acordo com a organi-zação, a Expo Barcelos2013 “é o espaço idealpara promover a imagemdas empresas no merca-do”.O programa da Expo Ati-vidades Económicas ini-cia-se na sexta-feira, dia11 de Outubro, pelas 17horas, com a cerimóniade inauguração do certa-me.O evento conta com ser-viço de restaurante e coma animação de vários gru-pos musicais. Haverá nosábado, dia 12, e domin-go, dia13, pelas 15 ho-ras, um espectáculo au-tomóvel de Drift no exte-rior do estádio.A Expo Barcelos 2013 es-tará aberta, sexta-feiraentre as 17h e as 24h,sábado das 10h às 24h,e domingo das 10h às20h.A entrada é livre.

publireportagem

O 26º Festival de Teatrode Barcelos contou coma presença da Associaçãode Teatro Experimentaldos Feitos, no sábado.Mais uma vez, a sala doTeatro Gil Vicente en-cheu, por completo, parareceber a comédia, “AsDuas Solteiras”, estreadaem Agosto de 2012. E foipela mão do encenadorJosé Pimenta que os seiselementos envolvidos li-bertaram-se do seu pró-prio corpo durante o actocomunicativo e espalha-ram momentos de diver-são. Uma é costureira efaz vestidos para as me-ninas mais “chiques” daterra e outra é vidente,que tem como principalcliente a esposa do Presi-dente de Junta. Duas ir-mãs solteironas que têmcomo objectivo arranjarmarido. Pela sala daque-la casa, bamboleiam ain-

da o empregado Alfredoque mostra o seu ladomais “feminino” e o Hei-tor, o “faz tudo” que fazsonhar as duas irmãs!Um enredo pautado pelociúme, a mentira, o extra-vio de dinheiro e a maniadas grandezas. No final,

ganha o amor entre osdois homens, deixando asmanas tristes e ansiosaspela chegada do primoviúvo que vem de fora.Esta foi a segunda peçaescrita por Lídia Sá, umdos elementos do grupo.“Comecei a escrever ar-

gumentos para não pa-garmos direitos de autor.Para os grupos amadores,essa despesa é bastantedispendiosa”, afiançouLídia. A primeira obra es-crita, “Uma herdeira edois malandros”, foi leva-da à cena, em 2011, e

teve muito sucesso. Apartir daí, a autora nãoparou e veio “As DuasSolteiras”.“O meu objectivo é brin-car com realidades queacontecem todos os dias.Há personagens que me-recem destaque e o tea-tro é uma boa forma deas fazer brilhar”. Quantoa futuros trabalhos, a au-tora não quis desvendar,dizendo que espera estre-ar nova peça no próximoano. Em relação ao repre-sentar no Teatro Gil Vi-cente, o grupo sentiu-sefeliz e lisonjeado. “É umaemoção termos represen-tado num espaço mediá-tico como este. Demoroua abrir, mas agora pode-mos dizer que temos umTeatro em Barcelos”. O26º Festival de Teatro deBarcelos continua no pró-ximo sábado com “João– o Corta Mar”, pelo Gru-po de Teatro Amador daPousa “O Branselho”. Oespectáculo está marca-do para as 21h45 e a en-trada é gratuita.

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José CorrêaFotos: DR

ACIB lança Polo Têxtil no BrasilGoverno do Estado da Baía assina acordo com a ACIB

A ACIB, culminando umajornada intensa de traba-lho, assinou, na segunda-feira passada, na Assem-bleia da República Portu-guesa, um acordo de co-operação com o Governodo Estado da Bahia – Bra-sil, para, através da imple-mentação e construçãode um Polo Têxtil e Cen-

tro Logístico Multiprodu-to, apoiar e “viabilizar aimplantação na Bahia deindústrias da zona geo-gráfica de Barcelos e en-volvente do Distrito eNorte de Portugal, asso-ciadas à ACIB”.Assim, na manhã domesmo dia, João Albu-querque, Presidente daACIB, e Eduardo Salles,Secretário de Estado daAgricultura do Governodo Estado da Bahia foramrecebidos no Ministérioda Economia por Leonar-

do Mathias – Secretáriode Estado Adjunto daEconomia do GovernoPortuguês, a quem apre-sentaram o acordo de co-operação que assinariamà tarde.Na reunião foram tam-bém apresentados os in-vestimentos multi-secto-riais para Portugal que aACIB está a captar no Bra-sil, que necessitam domelhor acolhimento porparte do Governo Portu-guês, bem como o valorestimado do investimen-

to – cerca de 300 milhõesde euros (1000 milhõesde reais) e a criação de1500 postos de trabalho,com um arranque previs-to já para 2014.Leonardo Mathias con-gratulou-se pelo trabalhorealizado pela ACIB dis-ponibilizando todo oempenho do Ministérioda Economia para auxili-ar os investimentos recí-procos referidos, infor-mando que o GovernoPortuguês tem eficiênciapara auxiliar este tipo de

investimentos.Na recepção às comitivasda ACIB e do Governo doEstado da Bahia, os Pre-feitos que a integravam,bem como o DeputadoFederal João Leão, fize-ram questão de referir aoSecretário de Estado quevão dar todo o tipo deapoio à instalação doPólo Têxtil da ACIB, querao nível de terrenos, cré-dito, isenções fiscais, etc.Já João Albuquerque,presidente da direcção daACIB, fez questão de re-

alçar que "o estado daBahia é o segundo maiorprodutor de algodão doBrasil e tem fortes expec-tativas de vir a ser um in-terlocutor importante naindústria têxtil, ao incor-porar este pólo na suacadeia de valor. Estamosbastante confiantes nosresultados desta parceriae nas condições que oGoverno do estado daBahia nos concede, jáque nos permite o aces-so directo, não só aomercado interno brasilei-

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15Barcelos Popular

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Na entrevista concedidaao Barcelos Popular,Eduardo Salles, Secretárioda Agricultura do Gover-no do Estado da Bahia –Brasil acredita que “asrelações entre o EstadoPortuguês e o Estado Bra-sileiro são hoje de par-ceria, caminho de ida ede volta, que permiteque os brasileiros possamutilizar o know-how Por-tuguês na industria agro-industrial e têxtil brasi-leira, fazendo “joint-ventures” entre empresá-rios portugueses e brasi-leiros com vista ao enor-me mercado brasileiro

Portugal-BrasilCaminho de ida e volta

Eduardo Salles, Secretário doGoverno do Estado da Baía, Brasil

(cerca de 200 milhões depessoas) e também aoMercosul.”Considerou também esteacordo como um mo-mento histórico para Bra-sil e Portugal pois colocaos dois países num cami-nho convergente que ébom para todos os lados.Além disso, o Brasil usu-frui de Portugal, não sóda facilidade da língua edo seu know-how criadoao longo dos anos, bemcomo da competênciaque Portugal tem dentroda União Europeia, per-mitindo ao Brasil expan-dir os seus negócios para

o grande mercado euro-peu.

Parabéns à ACIBFinalmente, EduardoSalles quis “ “parabeni-zar” a ACIB, na pessoa deJoão Albuquerque, porser competente e proac-tiva com as pessoas, le-vando-as a investir numaregião que é o segundomaior produtor de algo-dão do Brasil, tendo aAssociação a competên-cia para ir “fustigar” (ex-pressão brasileira) os ele-mentos certos para a as-sinatura deste importan-te acordo.

ro de 200 milhões de pes-soas, mas também aoMercosul".

Assinaturade acordoO acordo foi assinado natarde do mesmo dia, naAssembleia da Repúblicae na sala dos NegóciosEstrangeiros, na presen-ça da deputada MónicaFerro, Coordenadora doGrupo Parlamentar doPSD na Comissão de Ne-gócios Estrangeiros e Co-munidades Portuguesas.Na cerimónia de assina-tura, Eduardo Salles, Se-cretário de Estado doGoverno da Bahia reafir-mou que, e no âmbitodeste protocolo, o seuGoverno, através da Se-cretaria de Agricultura,Pecuária, Irrigação, Refor-ma Agrária, Pesca eAquicultura (SEAGRI) eda Secretaria de Indús-tria, Comércio e Minera-ção (SICM), tudo farápara que este pólo indus-trial têxtil da ACIB, tenhaos máximos apoios e cré-ditos públicos e da ban-ca, que permitam a suaviabilização na Bahia,aproveitando o potenci-al da cultura de algodãoda região, dando incen-tivos, facilitando o aces-so às licenças, ao financi-amento e a seleção dasmelhores opções de loca-lização.Localizado nos municípi-os Luís Eduardo Maga-lhães, capital do agrone-gócio, e Barreiras, a mai-

or região agrícola do nor-deste, reconhecida pelocultivo de algodão, opólo industrial terá diver-sas unidades individuaisque serão propriedade devários empresários, emformato de investimentodeslocalizado de Portu-gal, mas também comparcerias com empresári-os da Bahia.O projeto, que permitiráa oferta de produtos têx-teis e de moda, desdea produção de fio até àconfeção final das pe-ças, prevê a construçãode uma infraestrutura deapoio às empresas quefuncione como centrologístico, centro de for-mação, centro de servi-ços especializados, par-que de exposições e cen-tro de apoio à criação demoda.De notar e destacar a pre-sença nesta cerimóniados Presidentes das prin-cipais Associações Em-presariais do sector doagro negócio do Estadoda Bahia, que vieram pro-positadamente a Portugalmanifestar o seu empe-nho a este pólo, bemcomo a transmissão davontade dos seus associ-ados em integrarem par-cerias, para fazer investi-mentos conjuntos.O facto da assinatura deacordo se ter realizado naAssembleia da Repúblicaveio reforçar junto doGoverno da Bahia a im-portância estratégica des-ta parceria.

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(Mapa de candidatos a sul do Cávado)

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Farmácia de Aborim ..................................................................253884500Farmácia de Barqueiros..........................................................253851400Farmácia de Carapeços .............................................................253881197Farmácia de Carvalhal ...............................................................253832966Farmácia de Fragoso .............................................................258971284Farmácia de Gamil .....................................................................253834635Farmácia de Góios ....................................................................252951469Farmácia de Lijó .........................................................................253881826Farmácia de Macieira Rates........................................................252957891Farmácia de Manhente ............................................................253841530Farmácia de Martim...................................................................253911271Farmácia de Perelhal ................................................................253861123Farmácia de Sequeade ..............................................................253953030Farmácia da Lama .....................................................................253841201Farmácia de Viatodos .................................................................252961167Farmácia de Vila Cova ................................................................253862330Farmácia de V. F. S. Martinho.....................................................253884180Farmácia de Vila Seca ................................................................253851135

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

FARMÁCIAS DE SERVIÇOOBRIGATÓRIO (9h às 9h dia seguinte)

Farmácias de Reforço (09h às 22h)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Quinta, 26........... Farmácia Oliveira (253802420) (Av. Comb. Gr. Guerra, 94)

Sexta, 27.. Farmácia Barcelinhos (253831245) (R. Custódio J. G. Vilas Boas, 57)

Sábado, 28...... Farmácia Arcozelo (253826911) (Av. N. Senhora Fátima, 55)

Domingo, 29.........Farmácia Avenida (253826990) (Av. Alcaides de Faria, 81)

Segunda, 30..Farmácia Cunha (253884180) (R. P. Seb. Matos, 98, V. F. S. Martinho)

Terça, 1.............Farmácia Filipe (253812424) (Largo Dr. Martins Lima, 21/23)

Quarta, 2...........Farmácia Lamela (253811684) (Rua D. António Barroso, 49)

Quinta, 3..................Farmácia Moderna (253834450) (Largo Porta Nova, 27)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TELEFONES ÚTEIS�

ACIB ....................................................................................... 253821637Alcoólicos Anónimos .......................................................... 217162969Associação AVC ..................................................................... 253812547ACOP (Assoc. Consumidores Portugal/Barcelos)........................... 253825792Associação Diabéticos Minho ................................................. 936804352Barcelos Popular ............................................................... 253813585Biblioteca Municipal ............................................................ 253809641Bombeiros Barcelinhos ........................................................ 253831338Bombeiros Barcelos ............................................................ 253802050Bombeiros Viatodos ........................................... 252960800/253952800Câmara Municipal .................................................................. 253809600Caminhos Ferro .................................................................. 808208208Casa Saúde S. João de Deus................................................ 253808210Central Táxis .. ................................................ 253812163/253811299Centro Saúde (S.to António) ................................................... 253808010Centro Saúde (Urb. S. José) ................................................. 253808300Centro Saúde Barcelinhos.................................................... 253839120CTT.......................................................................................... 253802540Cruz Vermelha – Campo...................................................... 253884242Cruz Vermelha – Macieira........................................................ 252951782Cruz Vermelha – Aldreu .......................................................... 258772879Finanças .............................................................................. 253801200GNR ................................................................................. 253830180/90Hospital de Barcelos ............................................................... 253809200Instituto de Emprego .......................................................... 253809550Instituto Politécnico (IPCA)...................................................... 253802190Instituto Reinserção Social...................................................... 253822811PSP ..................................................................................... 253802570Rodoviária .............................................................................. 253814310Santa Casa da Misericórdia .................................... 253802270/253822657Segurança Social de Barcelos .................................................. 253802070Tribunal Judicial.................................................................. 253808330Tribunal do Trabalho............ .................................................... 253802680Sindicatos: Serração / Construção Civil. ............................... 253811364Têxtil................................................................................... 253811731

Sónia MendesTexto e foto

Calor marcou festejosVILAR DO MONTE Sra. do Tempo e Sra. da Boa Morte

Daniela SenraTexto e foto

Uma festa, dois santosGRIMANCELOS Festa a S. Mateus e S. Sebastião

A Fanfarra Flor de Liz, deVila Cova, animou as fes-tividades de Vilar doMonte, na tarde de do-mingo, após a realizaçãodos actos religiosos. Lar-gas centenas de pessoasquiseram marcar presen-ça nas festividades emhonra da Sra. do Tempoe Sra. da Boa Morte. Nemo calor que se fez sentir,ao longo de toda a tar-de, impediu a populaçãode sair à rua e participarna procissão acompanha-da pela Banda VelhaUnião Sanjoanense, de S.João de Loure, bem como

pela Fanfarra Flor de Liz.A pequena Capela nãoconseguiu albergar o ele-vado número de popula-res que ali se concentrou,tendo muitos optado porficar no exterior.O trânsito foi cortado nosacessos à Capela, por for-ma a evitar congestiona-mentos e confusões.A população reuniu-se norecinto de festas, aprovei-tando a ocasião não sópara cumprir promessas,mas também para con-fraternizar. Não faltaramos doces de romaria e asfarturas para matar afome, bem como bebidasbem frescas para afastara calor. Para o final dafesta estava marcado umfestival de folclore quecontou com a participa-

ção do Grupo de Dançase Cantares de Barcelos,Grupo de Danças e Can-tares “As Gamelinhas dePalme” e Rancho Folcló-rico Nossa Sra. Da Aba-dia de Abade de Neiva.Porém, as festividades re-ligiosas começaram logona sexta-feira, altura emque se realizou uma pro-cissão de velas com saídada igreja matriz em direc-ção à Capela da Sra. DoTempo e Boa Morte. Osfestejos não foram só re-ligiosos e também na noi-te de sexta-feira existiumuita animação musicalcom cantares ao desafio.A animação de cariz pro-fano prosseguiu, na noi-te de sábado, com a ac-tuação da Orquestra “OsImplacáveis”.

“Olá, muito boa noite!Sejam bem-vindos a Gri-mancelos, para a edição2013 da festa em home-nagem a São Mateus eSão Sebastião. Sejam fe-lizes!”. Foi desta formaque a BandaLusa abriu oseu espectáculo no sába-do à noite no adro daigreja, para mais uma fes-ta onde se homenagea-va o santo padroeiro. OS. Sebastião, que se fes-tejava em Janeiro, juntou-se a S. Mateus porque “afreguesia não podia su-portar duas festas” comoexplicou António Furta-do, um dos quatro volun-tários que se uniram parafazer a festa.Porém, antes da subidaao palco da BandaLusa,Anne Régis e as suas Bai-larinas aqueceram aindamais a noite com os rit-mos quentes do Brasil. Aosom de músicas bem co-nhecidas, como “CamaroAmarelo” e “Na Sola daBota”, tentaram que osmuitos presentes se jun-tassem a elas para um“pezinho de dança”, maso público só se conven-ceu com a subida em pal-co da BandaLusa. Sem

dúvida a banda mais es-perada pelas centenas depessoas que marcarampresença nas festividades.As comemorações que ti-veram início no sábadoforam obra de quatrohomens que, por não ha-ver “ninguém que fizes-se a festa”, decidiram de“um dia para o outro”meter mãos à obra e oresultado não podia sermelhor. “Estou satisfeitocom o resultado, o objec-tivo foi cumprido. Sinto-me feliz”, disse António.Com um orçamento querondou os 24 mil euros,o dinheiro foi consegui-

do através do peditóriona freguesia, da tombolacom prémios, que funci-onou aos fins-de-sema-na, e segundo António“50% do orçamento” foidela que veio, de patro-cínios e de leilões, “temospessoas que nos ofere-cem lenha e nós leiloa-mos”, explicou António.O domingo, último dia defesta, foi dedicado aosactos religiosos com asaída da procissão quecontou com 10 andorese foi acompanhada pelaFanfarra dos BombeirosVoluntários de Famalicão.O fecho das festividades

esteve a cargo dos Ami-gos de Guimarães.Para a edição de 2014, afesta ainda não tem vo-luntários nem comissão,mas António acredita queas comemorações vão-serealizar, “tenho convicçãoque vai haver festa. Pen-so que vai aparecer gen-te, nós ajudamo-nos unsaos outros”.Sobre se poderão ser osmesmos a fazer a festaAntónio responde “não,é demasiado pesado, anossa vida até sai preju-dicada. Este é o segundoano que fazemos, é mui-to cansativo”.

O massacredo pum pumUma vez mais aquilo quedeveria ser uma noitetranquila e repousantedepois de uma semanade trabalho tornou-senum inferno de ruídopara muitas famílias queresidem nas imediaçõesda frente ribeirinha etambém noutros lugaresmais distantes.O som exagerado (é sem-pre assim) sem controloe até às tantas castigaquase sempre os mesmosque fartos já estão detanta música/barulho.As entidades camaráriasresponsáveis perderam asensibilidade que oseventos deste géneroprovocam na populaçãoresidente; uns têm de fu-gir e outros recorrem apastilhas para poderemdescansar um pouco.É sempre assim; festas emais festas noite fora,festas a mais que provo-cam graves mazelas nasaúde. Mas... podem crer,nestas eleições não vouesquecer o massacre doPum / Pum. J.M.S.

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20 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

Edite MirandaTexto e foto

Momentos de arrepio1º Encontro de Coros Ibérico

Olga CostaTexto e foto

Teste de guitarrista dosThe Parkinsons em Barcelos

Vítor Torpedo estreou-se em karaoke

O guitarrista da bandaThe Parkinsons, VítorSilveira, mais conhecidocomo Vítor Torpedo, lan-çou-se numa aventura asolo e a primeira para-gem aconteceu sexta-fei-ra à noite no Círculo Ca-tólico dos Operários deBarcelos. Antes do con-certo, definia-se com umhomem “nervoso e nadapreparado” para o que aívinha. O primeiro espec-táculo era para ser emLeiria, mas Vítor optoupor testar as suas obras“num terreno neutro” epronto, calhou à malta da“capital do rock” ser co-baia. “Era muito perto decasa (Coimbra), por issonão ia dar para testar ver-dadeiramente a receptivi-

Só quem passou no Con-vento de Vilar de Frades,em Areias de Vilar, no fi-nal de tarde de sábado,é que sentiu momentosde arrepio ao ouvir belís-simas músicas oferecidaspor três coros: Coral daSanta Casa de Misericór-dia, Santo Tirso, CoralPolifónico Anduriña, deCoruxo, Vigo e o CoralMagistrói, de Carapeços.Foi o 1º Encontro de Co-ros Ibérico, que juntou“grupos amigos” e queresultou num excelenteespectáculo ao ar livre. Aideia deste encontro sur-giu porque “achamos in-teressante partilhar cultu-ras e experiências comoutros corais”, disse aoBP Orlando Xavier, presi-dente do Magistrói. Oprimeiro a subir à ribaltafoi o Coral de Santo Tirso.Dirigido por José ManuelPinheiro, apresentou oitotemas de vários génerosmusicais. “Achega-te aMim Marucha”, “Mor-ning Has Broken” ou“Adiemus” foram algu-

mas das músicas. O temarusso “Jimba, Jimba” feza ligação com o públicoe pôs toda a gente a can-tar. Depois foi a vez doCoral da Galiza entrar emcena. Com menos vozes,em relação aos outrosgrupos, e sob a batuta deValentina Dolisnea, can-tou “Terra Meiga” “Ilusi-on de Amor” e “O Vira doMinho”, três dos seis re-gistos escolhidos. O gru-po anfitrião fechou oevento com muito nível.Os 50 elementos “sim-ples, alegres e hospitalei-ros” e a mini-orquestra,orientados por ManuelFonseca mostraram pro-fissionalismo e deixaramos presentes extasiados.“Can you feel the lovetonight”, Funiculi, funicu-lá”, “Old Mac Donald” ou

“Amigos para siempre”foram algumas das mú-sicas de um alinhamentofantástico. Tiveram a ova-ção do público de pé e ar-rancaram muitos sorrisos.“Estou a adorar. Cá emBarcelos canta-se muitobem”, dizia um dos ele-mentos do grupo de San-to Tirso.Orlando Xavier fez umbalanço muito positivo eprometeu dar continui-dade ao projecto. “Oevento correu muitobem, os grupos convida-dos ficaram encantadoscom o local e com o aco-lhimento”. Para o ano, olocal ainda não está es-colhido mas será numespaço onde o patrimó-nio histórico e religiosopossa ser também apre-ciado e valorizado.

dade do público”, dizia-nos antes de entrar emcena. Conhecido comoum guitarrista de rock oupunk rock, Vítor Torpedomergulhou num estilodiferente e as primeirasimpressões aconteceramlogo que colocou as suasmúsicas nas redes sociais:“Quando pus no facebo-ok, choveram mensa-gens. Uns viram o estiloNew Order, outros fala-ram em semelhançascom os Talking Heads.Não me sei definir bem asolo”.De entre os temas já gra-vados, e são “36”, Vítortem cerca de uma dúziade músicas apenas só ins-trumentais e era apenasisso que planeava fazer,mas as letras começarama surgir. Com muito tem-po livre, Vítor gravou, “derepente e em apenas ummês”, todas as músicas.“Dá para um triplo ál-

bum. Tinha tanto tempopela frente e pensei, vouavançar com a música,sem banda, fazer umaespécie de karaoke”.Quando lhe perguntá-mos se estava preparadopara um projecto a solo,a resposta não poderia

ter sido mais esclarecedo-ra: “Não estou nada pre-parado, estou nervoso,nunca fiz nada disto, sócom o microfone será aprimeira vez”. Nervoso ounão, a verdade é que foido agrado de quem oouviu. “Foi uma coisa es-

tranha, mas sentia quenão podia ficar à espera.Gosto de desafios”.Iniciado na vida musicalnos finais da década de80, Vítor Torpedo tem jáum longo percurso nomeio, do qual se destacaa participação em bandas

como os Tédio Boys.Quando o grupo acabou,mudou-se para Londres,onde esteve 11 anos.Agora, mantem-se nosThe Parkinsons e tambémnuma banda que tocauma vez por ano. Os PNK,Partido Nacional deKamalhão, tocam apenasno Kamalhão Rock Fest,em Coimbra.Os outros temas quer lan-ça-los assim que tenhapossibilidades económi-cas para isso. “Não que-ro pôr cá fora só umsingle, não acho que ascoisas se tenham que re-ter, não acredito em pré-produções”.Depois da boa receptivi-dade das redes sociais,Vítor tem já marcadaquase uma dezena deconcertos até ao final doano. Coimbra, Lisboa ouPortalegre são alguns doslocais por onde vai pas-sar.

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21Barcelos Popular

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A firma Vilas Boas e Filho, Lda erestante família vem por este meioparticipar que por alma de Antó-nio Mário Gonçalves Vilas BoasGomes manda celebrar na próxi-ma Terça-feira, dia 1 de Outubro,pelas 19.15 horas, na Igreja Paro-quial de S. Paio Carvalhal, a missado trigésimo dia do seu falecimen-to.A todas as pessoas que anuírem a

tão solene acto religioso, desde já, reconhecida agra-dece.

S. Paio Carvalhal,26 de Setembro de 2013

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IPCA vence10º PoliempreendeO IPCA venceu, sexta-fei-ra, a 10ª edição do con-curso nacional Poliempre-ende, que decorreu noPolitécnico da Guarda.Esta foi a primeira vezque o instituto sedeadoem Barcelos venceu acompetição, através daequipa liderada por Ricar-do Pereira, Nuno Rodri-gues, António Moreira eJoão Vilaça. “EndoRobot– Handheld Robot forMIS” é o nome do pro-jecto, um “sistema robo-tizado que visa o manu-seamento mais preciso eeficaz de instrumentostradicionalmente utiliza-dos na cirurgia laparoscó-pica.

Santa Casa organizaSemana SéniorA Santa Casa organiza,de 30 de Setembro a 5 deOutubro, a Semana Séni-or. Destaque para a con-ferência “Animação Séni-or”, no dia 4, às 14h30,na Biblioteca Municipal,com intervenções da ex-directora do Centro Dis-trital da Segurança Soci-al de Braga, FilomenaBordalo, e do professorda Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,Marcelino Lopes.

Lar da Santa Casatem uma utentecom 100 anosTeresa Coelho, utente doCentro Social Comenda-dora Maria Eva NunesCorrêa, natural de Adães,festejou, no dia 21, 100anos, juntando-se, assim,a mais três utentes cen-tenárias.

Concerto de órgãona Igreja MatrizO Conservatório de Mú-sica de Barcelos apresen-ta, no dai 27, às 21h30,o novo órgão construídona Alemanha, assinalan-do o momento com umconcerto musical.

ACIB anima LargoMartins LimaA ACIB promove um con-junto de animações, nodia 27, das 9h às 00h, noLargo Martins Lima. Ha-verá exposições sobre“agricultura vertical”, umprojecto sobre a divulga-ção do património local,e outras actuações artís-ticas.

Desfolhadatradicional em RorizA Associação Cultural eRecreativa de Roriz orga-niza, no dia 28, junto àigreja da freguesia, inici-ativa inserida na Festa emHonra de S. Miguel.

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22 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

I LIGA Em dois jogos, Gil já perdeu cinco pontos nos descontos

Os erros pagam-se caroMário VieiraFotos: Toni Rosas

Gil Vicente

Olhanense

RicardoMladenVítor BastosDiakhitéJanderCelestinoRui Duarte(Lucas Souza,86´)João Ribeiro(Bigazzi, 69´)Femi BalogunDionisiMehmeti(Vojtus, 77´)T. Abel Xavier

Adriano FachiniGabrielPeck´sHalissonLuís MartinsLuanJoão Vilela(V. Gonçalves, 63´)César PeixotoDiogo VianaAvto(Paulinho, 72´)Bruno Morais(Simi, 77´)T. João de Deus

Local Estádio Cidade de BarcelosEspectadores 2017Árbitro Jorge Souza (AF Porto)Disciplina Cartão amarelo para CesarPeixoto (25´) e João Vilela (43´).Jander (70´) e Bigazzi (86´)Intervalo 1-0.Golos João Vilela (30´)e Diakhité (90´+3´)

1

1

Resultados 5ª Jornada

0-11-11-01-10-11-02-21-1

AroucaGil Vicente

BelenensesSporting

GuimarãesNacional

EstorilPaços de Ferreira

BragaOlhanenseMarítimoRio AveBenficaAcadémicaFC PortoSetúbal

D0101122222323344

FC PortoSp. BragaSportingBenficaEstorilRio AveGil VicenteMarítimoNacionalGuimarãesAroucaOlhanenseAcadémicaSetúbalBelenensesPaços Ferreira

J5555555555555555

V4433222222211110

E1021211111021101

Golos P13121110877777654431

Classificação11-38-4

13-38-5

10-86-35-57-86-75-64-83-63-9

8-115-102-8

13

14

15

16

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

O MOMENTO93´

Os espectadores abando-navam o Estádio Cidadede Barcelos, convictos deque a vitória não escapa-ria aos gilistas quando ojogo conheceu uma alte-ração inesperada no mar-cador. Numa perdida debola no meio campo esem que ninguém do Gilacompanhasse o ataquedo Olhanense, que entre-tanto ganhou um ponta-pé de canto, o golo doempate aconteceu, aos93´. E já lá vão cincopontos perdidos no pro-longamento...

TAÇA DA LIGA

Moreirense, 0-Gil, 0

Começou ontem, quarta-feira a primeira 1.ª Mãoda 2ª Fase da Taça da Ligaque inclui 32 clubes e 38equipas profissionais daI e II Ligas que vão dispu-tar entre si a eliminaçãoem duas-mãos, numaprova onde os gilistas jámarcaram presença nafinal, uma vez, frente aoBenfica. O jogo com oMoreirense disputou-seontem, pelas 16h. emMoreira de Cónegos, ten-do terminado favorável àequipa da casa, por 0-0.

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ESPIÕESObservadores de vários clu-bes nacionais e estrangei-ros estiveram nas bancadasdo Estádio para analisar odesempenho de jogadores.No caso, Pek´s tem estadona ribalta pela sua inclusãonas opções de João de Deusdevido a exclusão por cas-tigo e lesão dos centraisHalisson e Danielson.Por vários motivos, Totte-nham, Mónaco, Celta deVigo e Rennes e ainda Pa-ços de Ferreira e Braga fo-ram os clubes presentes.

“PECÁMOS NA FINALIZAÇÃO”

“Fomos muito bons mas tivemosuma desatenção. O adversárioganhou um duelo individiual eempatou nos descontos. Pecámosna finalização. Foi um mau resul-tado e saímos do jogo frustradosmas satisfeitos pela prestação quetivemos. Perdemos 5 pontos? Ti-vemos fortuna com o Braga e Aca-démica”.

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“HOUVE CRENÇA E TRABALHO”

“Foi um jogo complicado porquesão duas equipas do mesmo cam-peonato. Empatámos e consideroque este foi um resultado positivoe justo porque sempre pensei le-var pontos de Barcelos. Os meusjogadores trabalham para jogaremdo primeiro ao último minuto.Houve crença e trabalho e esta amentalidade”.

São cinco os pontos des-perdiçados pelo Gil Vi-cente neste início de épo-ca. Diz-se que “até ao la-var dos cestos é vindima”e é isso mesmo o queacontece à equipa deJoão de Deus que se dei-xa embalar pelo sonho davitória e acaba por des-perdiçar pontos em tem-po de compensação.Foi na Luz, na segundajornada e, agora, em Bar-celos, com o Olhanense,equipa que raras vezes seaventurou para se acercarda baliza de Adriano.Penso até que a pressãoalgarvia sobre os gilistasse fez sentir nos últimosmomentos que foram jo-gados pelos da casa deuma forma “indisciplina-da”, com os jogadores afazerem perigosamentepasses para a zona do seumeio-campo acção queveio a ser fatal aos 93´,

e a ter consequências ne-fastas que deram azo aoindesejado empate. No-tou-se também que al-guns jogadores não estãoem condições físicas parajogarem todo o tempo, equando assim é, há quegerir essa situação dentrodas prioridades do grupoe da forma como está adecorrer o jogo. Mas háque ter em atenção queo Gil Vicente está na séti-ma posição, tem setepontos conseguidos emcinco jogos disputados.“A procissão ainda vai noadro” e há muito campe-onato pela frente.

Próxima jornada (6.ª)

Sexta, 27FC Porto-Guimarães (20h-SportTV Live)

Sábado,28Académica-AroucaRio Ave-NacionalMarítimo-Paços de Ferreira (16h15)Olhanense-Estoril (18h15-SportTV2)Benfica-Belenenses (18h30-Benfica TV)Sp. BragaSporting (20h15-SportTV1)

Segunda-feira, 30Setúbal-Gil Vicente (20h15-Sp. Live)

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23Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

NACIONAL/INICIADOS Muitos contratempos num só jogo

Flavienses ganham em BarcelosGil VicenteChaves

TiagoEmanuelGonçalo PintoFabianTiago Covas(Pedro Paulos, 57’)RobertoKasongo(Filipe, 45’)AlbanoJamesHugo(Nuno Santos, 22’)VandersonT. Kasongo

VascoLuís CarneiroDiogo MartinsGualterCarlos BarrosRui SoaresNuno SimõesRuben(Alexandre, 45’)TiagoFlávio(Tito, 59’)Ricardo

Tr. Paulo Vida

Local Parque jogos Vila Cova ÁrbitroJoão Pinheiro Auxiliares Miguel Silvae Jorge Fernandes Disciplina amare-los: James (34’), Fabian (68’) vermelhospara Ricardo (11’); Roberto (64’). In-tervalo 1-1 Golos Tiago (3’), NunoSimões (69’); Diogo Martins (18’ag),Roberto (41’) e Gonçalo (63’gp)

23

Dulce CostaTexto e foto

TAÇA DE PORTUGAL Turma de Galegos ultrapassou 2ª Eliminatória

Santa Maria soma e segueSanta MariaCesarense

João SilvaMendesEduardo (46’)TiagoHugo SilvaTó FrangolhoPaulo FerreiraTintin (71’)Bruno AnciãesCastroAlexZé MárioPena (72’)CarecaT. Nuno Costa

EdivaldoTicoCostaZé PedroCelsoVeigaVenuMiguel (65’)Tiago TorresPaulinho LopesAlex (72’)BispoRui Silva (69’)TelmoT. Pedro Rocha

Local Estádio da Devesa, Galegos SantaMaria Árbitro Nicodemo CâmaraÁuxiliares Marco Ferreira e RobertoSantos Disciplina amarelos para Men-des (26’), Zé Pedro (45’+1’), Tiago(47’), Paulinho Lopes (52’), Careca (55’),Tó Frangolho (66’), Rui Silva (81’), Tia-go Torres (83’) Int. 2-0 Golos Zé Pe-dro (42’), Paulinho Lopes (44’), Tiago(g.p.47’), Costa (69’) e Rui Silva (81’).

41

Sónia MendesTexto e foto

O Santa Maria derrotouo Cesarense por 4-1 e ul-trapassou a 2.ª Elimina-tória da Taça de Portugalcom sucesso. Os golos daturma de Galegos foramapontados por Zé Pedro,

Paulinho Lopes, Costa eRui Silva aos 42’, 44’, 69’e 81’ respectivamente. Osforasteiros apenas marca-ram um tento aos 47’ porintermédio de Tiago quefoi chamado a convertercastigo máximo assinala-do pelo juiz NicodemoCâmara. Foi evidente asuperioridade ofensivados pupilos de Pedro Ro-cha que assim seguemem frente na competição.O Santa Maria entroumuito bem na partida,pressionando bastante oadversário desde o pri-meiro minuto. Aos 11’Venu colocou em Bispoque chegou com perigoà baliza dos visitantes.Novamente Bispo a ten-tar a sua sorte, aos 17’,rematando à figura deJoão Silva, após coloca-ção de Veiga. Aos 42’surgiu o primeiro tentoda turma da casa. Telmocolocou nos pés de ZéPedro que marcou. 2’ vol-vidos, os pupilos de Pe-dro Rocha dilataram avantagem. Já no final da

1ª parte o juiz partida as-sinalou penalti que foi co-brado por Paulo Ferreira,mas Edivaldo defendeu.

Eficácia ditou vitóriaTiago apontou o únicogolo do Cesarense na par-tida aos 47’, na sequên-cia de uma grande pena-

lidade por falta de Costa.Os da casa entraram mui-to pressionantes no 2ºtempo, mantendo umaboa toada ofensiva. Aos67’ o poste negou o ten-to a Tiago Torres, numaexcelente oportunidadede dilatar a vantagem. 2’volvidos Costa facturou o

terceiro golo da sua equi-pa e primeiro na sua con-ta pessoal. Aos 81’ RuiSilva fixou o resultado fi-nal em 4-1. No próximosábado o Santa Mariadesloca-se ao terreno doLimianos em jogo a con-tar para a 4.ª jornada doCampeonato Nacional de

Seniores Série A.

Pedro Rocha, treina-dor do Santa Maria“Tínhamos vindo de umaedição menos consegui-da e queremos sempredignificar o nome do clu-be, jogando o melhorpossível. Precisávamoslimpar a imagem deixadano último jogo. A Taça ésempre um jogo apelati-vo. Para a próxima elimi-natória ainda temos equi-pas do nosso escalãopara defrontar, o que nosdá possibilidade de irmais longe, caso nos ca-lhem no sorteio. Jogarcom uma equipa de topodo panorama nacionalacaba por ter um efeitomotivador, tanto para oclube, como para jogado-res e toda a equipa técni-ca. Na próxima jornadavamos defrontar umaequipa com uma granderodagem na 2.ª e que fezum bom campeonato,por isso esperamos difi-culdades até porque va-mos jogar fora”.

Decorridas quatro jorna-das, o Gil Vicente perdeuos últimos três jogos eocupa, neste momento,o penúltimo lugar da ta-bela classificativa doCampeonato Nacional deIniciados, com apenastrês pontos. No entanto,tal como disse o treina-dor Paulo Vida: “Ainda hámuitos jogos para ganhare vamos lutar sempre porum resultado positivo”.Foi debaixo de um calorintenso que o Gil Vicente

recebeu a formação fla-viense e não podia tercomeçado de forma maispositiva. Logo aos 3’, Ti-ago abriu o marcador. OGil dispôs de mais duasoportunidades para dila-tar a vantagem mas fa-lhou na hora da finaliza-ção.Depois, começaram oscontratempos para a tur-ma da casa. Aos 11’, oárbitro João Pinheiromostrou vermelho diretoa Ricardo e, cinco minu-tos depois, Diogo Martinsao tentar aliviar a bola na

pequena área acabou porintroduzi-la na própriabaliza.Com menos um homemem campo, os gilistas nãodesanimaram e voltarama criar perigo na área ad-versária, mas os rematesde Tiago e Flávio saíramà figura do guardião Tia-go.No reatamento, o Gil vol-tou a criar perigo mas foio Chaves que marcou osegundo golo. A forma-ção da casa continuou aser superior e Tiago, numbelo chapéu ao guarda-

redes forasteiro, quase fa-zia o empate. No entan-to, novo contratempopara a turma da casa. LuísCarneiro fez falta na áreae o árbitro não hesitou:grande penalidade para oChaves. Gonçalo foi cha-mado a converter e fez o1-3. Até ao final da par-tida, o Chaves tambémficou reduzido a 10 ele-mentos, com a expulsãode Roberto e, a um mi-nuto do apito final, NunoSimões marcou e fechoua contagem em 2-3. Napróxima jornada o Gil Vi-

cente volta a jogar emcasa com a formação doBarroselas.Paulo Vida, treinadordo Gil Vicente“Entrámos bem no jogoe até podíamos ter alar-gado a vantagem. De-pois, uma situação tem-peramental do nosso jo-gador que acabou por serexpulso e o auto-golo,mas a equipa continuoua trabalhar no sentido deser superior, mesmo commenos um criamos maisocasiões de golo.Na segunda parte, o Cha-

ves entrou a marcar e oGil começou a jogar umfutebol mais directo, comalguma ineficácia na fina-lização.Sofremos o penálti con-tra a corrente do jogo,ainda reduzimos mas jánão foi suficiente.Jogar com menos umnão é fácil, mas foi o jogoonde tivemos mais atitu-de. Estamos no bom ca-minho, isto é formação.O objectivo é sempre amanutenção deste esca-lão. Este ano temos me-lhores condições, o traba-lho está a ser bem execu-tado. Nota-se mais entre-ga, empenho e alma equero que eles cresçam,que sintam o clube, o quenão acontecia quando cácheguei. Quero devolvera mística gilista e quan-do os vejo chorar no bal-neário é bom sinal, é si-nal de alma, determina-ção e empenho de quequerem conseguir algopor este clube.O caminho é acreditar.Acreditar que um dia se-rão jogadores de fute-bol”.

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24 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

I DIVISÃO/AF BRAGA Roriz iniciou campeonato com uma goleada

“Poker” de RussoRorizMouquim

RafaelJorgeVitinhoSimãoDaniFreitasRicardinhoFortunatoMarinhoJoão PereiraNuninhoSérgio (45’)Anelka (int.)Patrick (71’)ArantesVieira

Tr. M. Dobrões

EspigaIvoJocaIsaacCláudio DuarteEiraMarquesMarinhoRussoAnjoFalcãoMarco (int.)Santos (64’)Cláudio (80’)RafaVarelaCésarBritoTr. Zé Carlos

Local Parque de Jogos do FC Roriz Ár-bitro Nuno Costa Auxiliares JoãoCosta e Eduardo Miranda DisciplinaCartão amarelo para Nuninho (89’) In-tervalo 1-0 Golos Russo (20’, 56’,67’e 78’ ) e Cláudio (85’); Vitinho (58’)

51

Patrícia FreitasTexto e foto

I DIVISÃO/AF BRAGA MARCA perdeu em casa na primeira jornada

Ucha salvo nos descontosMarcaUcha

AndréDiZé TiagoBragaRucaSono(Henrique, 77’)Zé LuísPereiraAbel(Lopes, 74’)HélderVintena(Fábio, 63’)T. Paulo Silva

FreixoMirandaArezesRibasRicardinhoRui NélsonNuno(Carlinhos (66’)AvecAlexVenda(Lenon, 70’)PaulinhoXavi, 90+3’)T. Eduardo VB

Local Parque de jogos de Vila Cova Ár-bitro Orlando Rodrigues ÁuxiliaresCarlos Rego e Sérgio Rodrigues Disci-plina Amarelos para Zé Luís (22’); Pau-linho (25’); Sono (72’); Lenon (74’); Bra-ga (78’); Miranda (80’); Ribas (90+1’);Ricardinho (90+4’); Rui Nélson(90+4’); Xavi (90+4’) e Carlinhos(90+4’) Int. 0-0 Golo Pereira (90+1’)

01

Olga CostaTexto e fotos

Foi por um triz que ocampeonato da I Divisão,começou com o pé direi-to para o Ucha, já que avitória sobre o MARCAapenas foi alcançada jáem tempo de compensa-ção, através de um penál-ti. Aliás, toda a partida foirevestida de poucos lan-ces de perigo, faltando aambas as equipas limaralgumas arestas no quediz respeito à finalização.Mas vamos por partes:aos 20’, num lance decontra-ataque, Venda re-cebeu o esférico de Nuno

e protagonizou a primei-ra oportunidade de peri-go do MARCA. Em res-posta, Hélder cruzou paraVintena que rematoumuito perto da baliza. Jáaos 41’, depois de umadefesa incompleta deFreixo, Pereira tentou arecarga, mas Ribas esta-va no sítio certo e cortou.Durante a 2ª parte, a par-tida manteve-se equili-brada, embora o MARCAtenha criado mais opor-tunidades de finalizarcom sucesso. Logo no iní-cio, Venda investiu sobreo guardião forasteiro quefez uma defesa apertada.Em contra-ataque, nova-mente Hélder, agora defora da área, rematoupara uma defesa incom-pleta do guarda-redes dacasa. À passagem dameia hora, o recém-en-trado Lenon pressionoupara o penálti, mas o juizda partida estava atentoe mostrou cartão amare-lo ao jogador do MARCA.O único golo da partidasurgiu aos 90+1’, numlance de grande penali-dade. O árbitro entendeuque a mão de Ribas na

área não foi casual. Nacobrança, Pereira encos-tou às redes adversárias.Em resposta, o MARCAfoi à procura do penálti,mas o juiz achou que se

tratou de uma simulaçãoe, no mesmo minuto,aplicou quatro amarelosa jogadores da casa.Com esta vitória, o UCHAestá em 4º lugar com os

mesmos pontos dos trêsprimeiros, numa tabelaliderada pelo Roriz. Já oMARCA está em 9º.Vilas Boas (treinadordo MARCA)

“Apesar de um jogo equi-librado, a minha equipateve mais lances de po-der facturar. Na 1ª parte,tivemos dois ou três lacese acabámos por não con-cretizar; na 2ª tambémtivemos mais posse debola. No penálti, o meujogador quis fazer a fintapor cima e, se tocou nabola, foi casualmente.Houve outros lances que,se calhar, também foramcasuais e o árbitro nãomarcou. Acho que aequipa de arbitragemnão esteve muito bem”.

Paulo Silva (treina-dor do Ucha)“Foi um grande jogo,ambas as equipas podi-am ter ganho, nós tive-mos a felicidade e que-brámos um mito. Achoque o Ucha nunca tinhaganho aqui. Foi um bomcomeço de época. A fa-lha na finalização é umadas lacunas que temosque melhorar e estamosa trabalhar nesse sentido.Os objectivos passam porandar nos lugares decima, sonhar, mas comcalma”.

O campeonato da 1ª di-visão da AF Braga teveinício no fim-de-semanae a equipa de Roriz co-meçou da melhor manei-ra.O calor intenso que sefazia sentir condicionou apartida, talvez por isso osprimeiros 20’ tenhamsido equilibrados e debaixo ritmo. E foi exacta-mente aos 20’ que surgiuo primeiro golo para a

equipa da casa, Russo re-cebeu a bola na ala es-querda e aproveitou ofacto de o guarda-redesRafael se adiantar pararematar directo à baliza.A equipa de Famalicãoainda teve uma oportu-nidade na 1ª parte. Aos26’, João Pereira marcoucanto para o centro dapequena área e mesmocom uma defesa trapa-lhona, Roriz foi eficaz naguarda da baliza.E se a 1ª parte foi pobre

em golos, o mesmo nãose pode dizer do 2º tem-po. Russo e Marinhoconstruíram alguns ata-ques com a ajuda de Anjoe Marques mas, foi aos56’, depois de um cantode Marques, que Russo secomeçou a destacar coma marcação do seu 2ºgolo.Mouquim respondeucom um golo aos 58’,Vitinho recebeu a bola napequena área e depois deuma defesa incompleta

de Espiga, reduziu para2-1.Nem 10’ depois Russovoltou a marcar, Marinhorematou, o guarda-redesdefendeu e o número 20da equipa da casa só tevede encostar para o 3-1.Não satisfeito com o“hat-trick”, Russo fez o“poker” aos 72’ ao levara bola sozinho até à bali-za e rematar sem dar hi-pótese a Rafael.Com a vitória assegurada,Russo foi substituído aos

80’ e, 5’ depois, Nuninhofez uma falta sobre Ma-rinho na grande área. Aconcretizar a grande pe-nalidade esteve Cláudioque fez o resultado final.

Zé Carlos, treinadordo Roriz: “Foi um jogocom um ritmo baixo porcausa do calor, mas achoque o jogo esteve semprecontrolado. A equipa na2ª parte aguentou-semelhor fisicamente, en-quanto a equipa adversá-

ria foi-se um bocadoabaixo e nós consegui-mos marcar mais 4 golos.Foi o 1º jogo da época eapesar do nervosismo eraimportante uma vitória.O objectivo é ganhar to-dos os jogos, mas só nosvamos preocupar jogo ajogo”.

Manuel Dobrões,treinador doMouquim:“O jogo não tem história,os números falam por si.Foi uma equipa em cam-po a querer ganhar ojogo e a outra a assistirao que se estava a passarque foi o nosso caso. Osobjectivos para a épocasão os objectivos de to-das as equipas que estãonesta divisão, como nãohá descidas, qualquerequipa que jogue nestadivisão só pode pensarem subir. Foi mau demaispara ser verdade e a tem-peratura não explicatudo, jogadores apáticos,golos consentidos, enfim,só visto”.

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25Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

TAÇA JUNIORES/AF BRAGA MARCA goleou Andorinhas

“Pé e meio” na segunda faseMarcaAndorinhas

JoãoSineiroGonçalo(Óscar, 61’)Zé CarlosBrunoMarcos(João Pereira, 75’)SousaFreitasJoão Paulo(Tiago, 64’)Tiago M.TigasTr. V. Magalhães

AlbertoLuísHélderCarlos SáJoão RicardoFranciscoDani(Lima, 58’)Rafael MarquesPalheiras(Roger, 77’)Rui Santos(Cunha, 71’)Rui CostaTr. Edinha

Local Campo de futebol de Vila CovaÁrbitro Sérgio Rodrigues AuxiliaresCarlos Rego e Orlando Rodrigues Dis-ciplina Amarelos para Rui Costa (37’)e Tiago M. (42’) Intervalo 1-0 Go-los João Ricardo (15’ e 74’); Carlos Sá(65’) e Rui Costa (90+2’)

40

Olga CostaTexto e fotos

TAÇA JUNIORES/AF BRAGA Martim praticamente eliminado

Santa Maria impõe goleadaMartimSanta Maria

Luís DuarteXavierDaniel GonçalvesTó JóJoel Silva(Lucas, 25’)André Baptista(Gonçalo, 64’)Vilas BoasEduCris(Queirós, 72’)LeandroLuís VazT. Alcides Fern.

PeixotoBruno Rafael(João Cruz, 71’)BilinhoSilvano(Renato, 39’)JorgeMarcoMouraPittAndréJoão Pedro(Rui Pedro, 52’)HuguinhoT. Zé Manuel

Local Complexo Desportivo de Martim Ár-bitro Juvenal Oliveira Áuxiliares Rui Bar-bosa e Marco Norte Disciplina amarelopara: Cris (19’), Xavier (45’), André (58’),Daniel Gonçalves (80’), Jorge Moura (86’), RuiPedro (89’) Int. 0-3 Golo Vilas Boas (23’),Luís Vaz (26’), Edu (34’), Bilinho (46’, p. b.),Luís Vaz (49’), Vilas Boas (61’), Leandro (64’),Rui Pedro (76’), Gonçalo (81’), Queirós (84’)

19

Cristina BarbosaTexto e fotos

O Santa Maria visitou eimpôs uma derrota pesa-da (1-9) ao Martim, na 1ªmão da 1ª eliminatória daTaça AF Braga (juniores).É o resultado de uma par-tida que se jogou sobre-tudo na direcção da bali-za do Martim e que pra-ticamente afastou estaequipa da competição.Ainda assim, o treinadordo Martim, Zé Manuel,alerta os adversários docampeonato, para quenão se iludam com estaderrota, pois pode funci-onar como “forma de es-

picaçar os jogadores”. Jáo técnico do Santa Ma-ria, Alcides Fernandes, es-pera que a sua equipacontinue na senda do su-cesso. “Quem trabalha oque nós trabalhamos,sonha e ambiciona ga-nhar títulos”.O Martim entrou no jogoalgo desconcentrado,com perdas de bola ameio campo, chegandocom dificuldade à balizados visitantes. Já o SantaMaria ameaçou desdecedo e chegou ao golo,aos 23’, por intermédiode Vilas Boas. 3’ basta-ram para que os visitan-tes ampliassem a vanta-gem: Luís Vaz ganhou abola, subiu no terreno dejogo, passando por doisadversários e, frente aPeixoto, não deu hipóte-se de defesa. Ainda quemais atacante, o SantaMaria permitiu, aos 33’,que João Pedro se colo-casse a jeito, rematandocom perigo, mas a traveimpediu o golo do Mar-tim. Logo no minuto se-guinte, o Santa Mariaampliou, por Edu.

No reatamento, Bilinhodeu uma ajuda aos visi-tantes, ao marcar na pró-pria baliza e, 3’ depois,Xavier cruzou para LuísVaz encostar para o 5ºgolo. Entretanto, aos 61’,Vilas Boas bisou na parti-da e, 3’ volvidos, nova

mexida no marcador,com golo de Leandro. OSanta Maria foi permitin-do avanços do adversárioe o golo de honra doMartim chegou aos 76’:após assistência de Mar-co, Rui Pedro, frente àbaliza, rematou, de pri-

meira.Do outro lado, aos 81’,Gonçalo, junto à baliza,marcou no ar, de calca-nhar, um “elegante” goloe João Cruz fechou ascontas do jogo, ao mar-car o 9º golo dos visitan-tes.

Zé Manuel, treinadorMartim“As equipas são de duasrealidades bastante dife-rentes; a base de recru-tamento do Santa Mariaé muito grande, nós te-mos de nos cingir à nos-sa realidade. A época co-meçou um pouco aossolavancos, começámosos treinos um pouco maistarde que o previsto. Masestamos aí para a luta!Na Taça, o objectivo pas-sava pela participação.”

Alcides Fernandes,treinador Santa Ma-ria“Estou contente com osmeus jogadores. Estaequipa tem muito valor.Em relação ao resultado,é mais do que justo. Comesta vitória, ainda nãopassamos a eliminatória,mas damos um grandepasso. Em relação aocampeonato e à Taça, osnossos objectivos são osmesmos: melhorar cadavez mais a nossa formade jogar e fazer com queos miúdos cresçam e po-tenciem o seu valor”.

Depois de uma primeiraparte ligeiramente mor-na, em termos de quali-dade, já que o calor, essesim, foi abrasador, oMARCA goleou o Ando-rinhas, por 4-0, em jogoda 1ª mão da 1ª elimina-tória da Taça AF Braga,em juniores. Durante osprimeiros 45’, apenas aregistar algumas ofensi-vas da equipa de VilaCova, tendo a primeiraoriginado golo: aos 15’,João Ricardo fintou o ad-versário, isolou-se e mar-cou num remate à boca

da baliza. Já aos 43’, RuiSantos foi chamado acobrar uma falta e colo-cou, de forma exímia, oesférico em Carlos Sáque, no entanto, não foialém de um cabeceamen-

to ao lado. O 2º tempocomeçou novamentecom João Ricardo a evi-denciar-se com mais umremate à entrada da áreaque obrigou o guardiãoadversário a uma defesa

apertada com o recursoao pé. À passagem dos57’, Carlos Sá voltou adesperdiçar uma oportu-nidade de ouro: depoisde um canto cobrado porRui Costa, Rui Santos co-

locou no avançado doMARCA que voltou a ca-becear mal. Diz-se que à3ª é de vez e Carlos Sáredimiu-se aos 65’: de-pois de mais um canto, ojovem apareceu ao 1ºposte e encostou para asredes do Andorinhas. Deseguida, num lance decontra-ataque, Tigas iso-lou-se e, só com o guar-dião pela frente, encaixoucerteiro nas mãos de Al-berto. Aos 74’, João Ri-cardo bisou na partidacom uma jogada indivi-dual e num remate inde-fensável para o guardiãodo Andorinhas. Já emtempo de compensação,João Ricardo voltou aaparecer e passou paraRui Costa que encostouao segundo poste, numremate de se tirar o cha-péu.

Edinha, treinadorMARCA“Não era este o resulta-do que esperava, porqueas equipas ainda não es-tão a 100%, nem física

nem tacticamente, em-bora o resultado espelhebem o que se passou nocampo. Na 1ª parte en-trámos um bocado pior,estava muito calor. De-pois falei com os jogado-res e a individualidadedos meus atletas veio aode cima. A passagem nãoestá garantida, faltam 90minutos, mas estamoscom pé e meio na 2ª eli-minatória”.

Vítor Magalhães,treinador Andori-nhas“O adversário foi superi-or. Sabia que não ia serfácil, foi a minha equipao ano passado. Estamosa construir uma equipa,tudo leva o seu tempo eespero que a breve prazoas coisas corram melhor.O Andorinhas vai tentarfazer o melhor campeo-nato. Perante a históriado clube, tem que fazerum bom campeonato.Ainda temos uma palavraa dizer para a segundavolta”.

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26 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

ESTREIA Equipa constituída por jogadores barcelenses

Futsal Clube de Barcelos apresentadoDulce CostaTexto e foto

GASOLINAALFA ROMEUCITROENFIATFORDHONDAMINIOPELPORSCHEPEUGEOTPEUGEOTPEUGEOTPEUGEOTRENAULTRENAULTRENAULTSEATVOLKSWAGEN

DIESEL 5 LUG.AUDIAUDIAUDIAUDIAUDIAUDIBMWBMWBMWBMWCITROENCITROENCITROENCITROENCITROENFIATFIATFIATFIAT

FIATFORDFORDFORDFORDFORDFORDFORDHYUNDAIMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMERCEDESMINIOPELOPELOPELOPELOPELOPELPEUGEOTRENAULTRENAULTRENAULTRENAULTRENAULTRENAULTRENAULTRENAULTRENAULYRENAULTRENAULTSEATSEATSEAT

SMARTTOYOTATOYOTATOYOTAVOLVOVOLVOVOLKSWAGENVOLKSWAGENVOLKSWAGENVOLKSWAGENVOLKSWAGENVOLKSWAGEN

COM. E FURGÕESCITROENCITROENCITROENCITROENCITROENFIATFIATFIATFIATFIATFORDFORDFORDIZUZUOPELOPELOPELPEUGEOTPEUGEOTRENAULTRENAULTTOYOTATOYOTAVOLKSWAGENVOLKSWAGEN

147 1.6 5PC2 1.1500 1.2 LOUNGEFIESTA 1.25 TITTANIO 3PSPORTRAX 250 EX MOT-4C00PER SCORSA GTC 1.2 16VCARRERA TURBO 997307 SW 1.4 16V207 1.4 16V GPL 5P206 1.1 3P107 1.0 3PCLIO 1.2 16V 5PCLIO 1.2 16V 5P EXTRIME 3CLIO 1.2 16V 5PIBIZA 1.2 12V 5PPOLO 1.2 12V 5P HIGLAIN

A5 COUPE TDI 2.0 170CVA4 SPORT TDI 2.0 143CVA4 SW TDI 2.0 143CV CX AUTA4 TDI SPORT 130CV M-6A3 SPORTBK TDI 1.9 105CVA3 SPORTBK. TDI SP.170CVX3 2.0D SPORT318D TOURING320D320D COMPACKT 150CVC5 VTR+ 1.6HDIC5 VTR 1.6HDI SWC4 G.PICASSO EXCL.2.0HDIC3 1.4 HDI 5PBERLINGO 1.6 HDI 5LUGDOBLOO 1.3 M-JETBRAVO SPORT 1.9 M-JET 5PG.PUNTO 1.3 M-JET SP.90CVSTILO 1.9 JTD DYNAMIC 5P

PANDA 1.3 M-JET DYNAMICS-MAX 2.0 TITTANIO 7LUC-MAX 1.6 TDCI TITTANIOMONDEO SW 1.8 TITANIOFOCUS TDCI TITAN 5PFOCUS TDCI 110CV SWFIESTA TDCI TITAN X 5PFIESTA TDCI TITTAN 1.65PI30 1.6 CRDI 5PE 250CDI AMG SWE 220CDI AVANTGARE 220CDI ELEGANCEE 220CDI AVANTGARDC 250CDI AVANTGARC 200CDI CLASSIC SWC 270CDI AVANTGARD SWC 220CDI SPORTCOUP 150CVC 220CDI SPORTCO. EVULCOOPER D 110CVINSIGNIA COSMO SW AUTASTRA GTC CDTI 90CVASTRA SW CDTI 90CV COSMASTRA CDTI 1.7 5PMERIVA 1.7 CDTICORSA CDTI ECO FLEX 5P3008 1.6 HDI SPORT GPSGRAND ESPACE IV 2.0DCISCENIC DCI DYNAMICKANGOO DCI 5 LUGARESMEGANE COUPE DCI DIN105MEGANE DCI SWMEGANE DCI SPORTURMEGANE DCI 110CV 5PMEGANE DCI 5PMEGANE DCI SW DYNAMCLIO DCI 5PCLIO DCI 5PALHANBRA 1.9 TDI 7LULEON 1.9 TDI 105CVIBIZA TDI 2.0 FR

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C3 VAN 1.4 HDIC4 VAN 1.6 HDI 5PBERLINGO HDI 3LUGBERLINGO HDIJUMPY 2.0 HDI 9LUGDUCATO CAB\DUP 7LUGDUCATO 2.0 JTD 3LDOBLO DISEL 5LUG C\IVADOBLO CX IZOTERMICAG. PUNTO VANFOCUS SPORT VAN 109CVFOCUS SPORT VAN 109CVFIESTA SPORT VAN 1.4 HDIC\DUP ABERTA 7LU 3.0 DVIBARO 2.0 CDTIVIBARO 1.9 DCIASTRA GTC VAN 90CVBOXER SMI ELEVADA207 VAN 1.4 HDICLIO VAN DCIMASTER C\DUP ABERT 7LUDYNA CAB DUPLA 7LUGHYACE D-4D 9LUGGOLF VAN TDI 2.0 110CVCADDY 1.6 TDI

20022004200920092007200620072008200620092002200820012004200820022002

20092009200820022009200620072O1020072003200920092008200720092013201020062003

2004200920082008200820082010201020072010200820042003200820092001200420022007200920072007200420042008201020082004200920092010200920082007200520092006199920082010

200820112009200720102004201120092010200920102001

2010200820102009200420112006201220062010200820072011200620082006200620062010200820072008200720092011

Marca Modelo|Versão Ano Marca Modelo|Versão Ano Marca Modelo|Versão Ano

A ideia de formar umaequipa de futsal surgiunuma reunião entre ami-gos. “Sempre foi o meudesejo ter uma equipa defutsal em Barcelos” co-meçou por dizer o presi-dente António Ferreira,acrescentando que “ape-sar desta altura não ser amais indicada, com a aju-da dos patrocinadores,da Câmara Municipal eda população de Barce-los espero conseguir levaro barco a bom porto, jáque as despesas são mui-to grandes”. Formar aequipa não foi fácil. Exi-giu “muito trabalho, mui-ta preparação mas tenhofé que vamos conseguiraguentar este projeto”. Oobjectivo é dar “mais vi-sibilidade à modalidadee, mais tarde, lutar poruma subida de divisão,com todo o respeito pe-las outras equipas”.A equipa convidada paraa apresentação do FutsalClube de Barcelos foi aformação do GDC do

Neiva, de Viana do Cas-telo. Para a história fica oresultado final: um empa-te a três bolas. Quanto aoprimeiro jogo oficial estáagendado para o dia 5 deOutubro, com o FCB a re-ceber a formação do ADEsmoriz.

“Formar uma equipasó com jogadoresbarcelenses”O desafio foi lançado a

José Teles e o objetivo pri-mordial foi alcançado.“Queríamos formar umaequipa exclusivamentecom jogadores de Barce-los. Neste momento te-mos um plantel bastanteequilibrado, com algunsjogadores com muitosanos de futsal, e outros,jcomo o Carlitos, que es-tão a aprender as regrasda modalidade”.Neste primeiro ano de

vida, o treinador quer “fa-zer uma boa prestação,não vamos pensar já emsubir de divisão, até por-que o futsal nacional estáa sofrer uma restrutura-ção e para o ano passa ahaver apenas a 2ª e 1ªdivisões nacionais”, refe-riu acrescentando que“as equipas adversáriasreforçaram-se bastantemas nós vamos entrar emcada jogo com o intuito

Direção:António Ferreira, Jorge Ferrei-ra, Raquel Sousa, Eduardo Lo-pes, António Costa, Amaro Lou-renço, Miguel Bouças, Domin-gos Falcão e Carlos Alberto.

Equipa técnica:José Teles (treinador), Rui Filipe(treinador guarda-redes)

JogadoresHelder CardosoBruno FrancêsClaudio AmaralRicardo AmaralCarlos Miguel (Guéu)Francisco MesquitaVitor Fernandes (Faísca)Sandro DantasDuarte Meneses (Edu)Jorge Ferreira (Pakito)Helder CampinhoCarlitosLuis Costa

de vencer”.José Teles foi praticamen-te da modalidade e querque o futsal volte a bri-lhar em Barcelos. “Ofutsal já esteve a um ní-vel bastante bom no con-celho. Queremos melho-rar a imagem das equipasbarcelenses e mostrarque há excelentes prati-cantes da modalidade emBarcelos”.

Carlitos troca osrelvados pelo ringueCarlitos é um jogador quenão necessita de apresen-tações. “Aceitei o desafio.É uma experiência nova.Venho para ajudar e es-pero que consigamosatingir o nosso objetivo.Quando comparado como futebol, o futsal “écompletamente diferen-te. Não há espaços, joga-se a um e dois toques.Vamos ver se me adap-to”, concluiu.

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27Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

Maior maratona consagrou Nuno InácioOlga CostaTexto e fotos

MARATONA BTT 5 CUMES Calor dificultou a prova dos atletas

Prova para mais pequenos ao jeitodos mais graúdosOlga CostaFoto: DR

Depois de se sagrar cam-peão nacional em BTTXCM (Master A), em Ju-lho, Nuno Inácio levoutambém a melhor naque-la que foi a 6ª e penúlti-ma prova pontuável paraa Taça de Portugal de Ma-ratonas BTT XCM. A últi-ma terá lugar em Santa-rém. Na iniciativa, decor-rida domingo em Barce-los, naquela que é deno-minada de Maratona BTT5 Cumes, organizada pe-los Amigos da Montanha(AM) e uma das maioresa nível nacional, o atletade Abrantes deixou osadversários a comerempó. Bastava-lhe vencer aprova para levar a taçapara casa, e assim foi. Aofim de 4h09m28s e de 92km, Inácio cortou a metacom a camisola de cam-peão ao peito. O ano pas-sado já tinha conquista-do um bom resultado, ti-nha sido 5º na geral, maseste ano as motivaçõesforam outras: “Trabalheimuito e desde que con-quistei esta camisola ain-da me dediquei mais”. Aprova de 2012 ficou mar-cada pelo mau tempo epelas fortes chuvadas,este ano foi o calor a nãodar tréguas aos cerca detrês mil atletas em com-petição. “Em 2012, cho-via bastante e já me tinhacorrido bem. Este ano,preparei-me de maneiradiferente, perdi bastantepeso, treinei muito maise os resultados estão àvista”. Tal como em todasas provas, as partes maiscomplicadas configura-ram-se nas subidas e emBarcelos “houve bastan-

tes e bastante duras”,confessou o campeão. Aisto acrescentou-se umengano do condutor damota que orientava osatletas no trajecto. “Nun-ca acontecem coisas des-sas aqui, é uma organi-zação excelente, estra-nhei, mas foi igual paratodos”. Apesar disto, Iná-cio enalteceu a beleza dotraçado, com especial in-cidência para uma dasgrandes novidades, apassagem do Rio Cávadoatravés de uma ponte flu-tuante. Inácio deixou amais de quatro minutoso 2º classificado (AdelinoCruz) e a mais de sete o3º (João Marques).

Campeão nacionalde paraciclismo ven-ceu também em Bar-celosNo que toca às senhoras,a vice-campeã nacional

de elites em maratonas,Tânia Neves, foi a maisrápida, completando os80 km em 4h28m12s. Aatleta de Águeda conse-guiu, assim, deixar paratrás a campeã nacional,Celina Carpinteiro, queterminou em 3º, atrás deVanessa Fernandes. Nageral, Tânia Neves foi 13ª.A prova de domingo, quecontou com a presença

especial de Aurora Cu-nha, que apadrinhou ainiciativa do campeãomundial de canoagemKm 500m, João Ribeiro,e do campeão europeude Jet Ski, Tiago Sousa,foi também pontuávelpara a Taça de Portugalde Paraciclismo. O já co-roado campeão nacional,Fábio Inácio, puxou dosgalões e venceu a prova,

completando os 55 kmem 3h13m40s. Para trásficaram Ricardo Gomes eDavid Inácio.

Adriano Faria,da ACRRoriz, ficouem 3º nos 3 CumesNo que toca aos 3 Cu-mes, António Oliveira(2h49m30s) dominoudurante toda a corrida. Aparticipar pelo 4º anoconsecutivo, o atleta deParedes de Coura esteve,no entanto, a correr pela1ª vez nos 3 Cumes. Umquisto no joelho levou-oà meia-maratona. “Espe-rava ficar entre os 10 pri-meiros, mas não ga-nhar”.Sempre nos calcanhares,Oliveira teve Ricardo San-tos, que acabou por ficarem 2º. Nesta meia-mara-tona, a grande surpresaesteve reservada para o3º lugar: durante boa

Enquanto no domingo acompetição esteve emforte evidência na 9ª edi-ção da emblemática ma-ratona BTT 5 Cumes, nosábado, a tarde foi reser-vada para os mais novoscom um passeio que pre-tendeu dar uma perspec-tiva mais ludica sobre acidade. A actividade decicloturismo não teve

apenas os mais peque-nos, mas contou tambémcom famílias completas eaté uma participação es-pecial dos utilizadores se-niores de bicicletas. Apartir das 15h30, e aolongo de cerca de 16 qui-lómetros, as dezenas deintervenientes deram iní-cio a um paseio relaxadoe curto, que foi marcadopelas altas temperaturasque, no entanto, acaba-ram por ser amenizadaspelas travessias feitas pelo

interior das matas.Depois de um passeiopelo centro da cidade eem direcção a alguns ca-minhos rurais na perife-ria, os cicloturistas opta-ram por sair das estradasprincipais e seguiram porcaminhos de terra batida.Do passeio, os mais no-vos puderam ter a opor-tunidade de fazer peque-nas subidas ao estilo doBTT 5 Cumes. Aqui, des-tacaram-se as passagembem perto do Rio Cáva-

do e dos trilhos adjacen-tes.Depois de já estarem apedalar há cerca de umahora, os cicloturistas fo-ram convidados a fazeruma pausa para lanchare, assim, recuperar ener-gias para a segunda par-te do passeio. A iniciati-va terminou como come-çou, ou seja, o grupo re-gressou ao passeio urba-no e a iniciativa terminouno local de partida, noLargo da Porta Nova.

parte da prova, BrunoMoreira dominou, masacabou por ceder espaçoa Adriano Faria, daACRRoriz. “Tinha colegasa dizerem-me em queposição ia, motivei-memais e consegui recupe-rar”.Aos 18 anos e depois defazer a prova já há qua-tro/cinco anos, este foi omelhor resultado alcan-çado pelo atleta que seaventurou sempre pelos3 Cumes.Mas nem só de corrida sefez a maratona. A anima-ção esteve garantida du-rante todo o dia commúsica, ginástica, dança,insufláveis e teatro defantoches. Aliado ao des-porto e à animação este-ve, pelo segundo anoconsecutivo, uma verten-te solidária.Tal como em 2012, tam-bém este ano, um eurode cada inscrição reverteupara a Liga PortuguesaContra o Cancro.No final, foi entregue aoresidente do Núcleo Re-gional do Norte, VitorVeloso, um cheque detrês mil euros.O presidente dos AM nãopoderia estar mais satis-feito. Com um balanço“extremanente positivo”,Américo Alves referiu quetodos os objectivos foramcumpridos, “quer a níveldo traçado, que foi total-mente alterado, quer nonúmero de atletas”.A nível nacional, quasetodas as provas do géne-ro viram o seu número departicipantes cair, já emBarcelos o número man-teve-se e para AméricoAlves isto deve-se ao “for-te trabalho de promoção,feito não só em Portugal,mas também na Galiza”.

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28 Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

Márcio Dias vai jogar para EspanhaOlga CostaFoto: DR

BASQUETEBOL Considerado o melhor jogador em cadeira de rodas BREVES

CONSULCONSULCONSULCONSULCONSULTTTTTAS DE CARDIOLAS DE CARDIOLAS DE CARDIOLAS DE CARDIOLAS DE CARDIOLOGIAOGIAOGIAOGIAOGIA

Dr. Francisco Fernandes

Dr. Querubim Ferreira

CCB – Centro de Cardiologia de Barcelos, Lda

Exames da Especialidade:

• Electrocardiograma • Ecocardiograma

• Prova de Esforço • Mapa •Holter

Travessa João Duarte, n.º 28 • BARCELOS|Tel. 253 809 030 • Fax. 253 822 289

O internacional barcelen-se Márcio Dias, junta-mente com Filipe Carnei-ro, ambos da AssociaçãoPortuguesa de Deficien-tes (APD) de Braga, vãojogar no principal campe-onato espanhol de bas-quetebol em cadeiras derodas.Márcio Dias, de 33 anose natural de Feitos, é co-nhecido como o “mági-co” do basquetebol emcadeira de rodas. Joga naSelecção Nacional de Bas-quetebol em Cadeira deRodas (SNBCR), desde2004 e na equipa de Bas-

quetebol da APD de Bra-ga, desde 2005. Foramprecisamente as excelen-tes exibições na épocapassada, em especial naAPD, que venceu, pelaprimeira vez, o campeo-nato nacional e a Taça dePortugal, que o catapul-taram para a pincipal ligaem Espanha.O poste Márcio Dias, con-siderado como o melhorjogador português daactualidade, vai assinarpor uma época com oServigest Burgos, ondeencontrará outro portu-guês, Hélder Silva. Já Fili-pe Carneiro, extremo/base de 22 anos, vai ves-tir a camisola do CDAMFIV, de Vigo. Tratam-

se de duas equipas degrupos diferentes da “Di-visión de Honor”, masque se podem encontrarainda durante a época.“Cheio de vontade” dechegar a Burgos, o “Má-gico” quer começar rapi-damente a treinar e lutarpara que a nova equipa“fique nos primeiros lu-gares”. O salário que iráauferir foi factor funda-mental para que o técni-co de informática aceitas-se o convite. Márcio irácontinuar a trabalhar nasua área de formação.Para o treinador da equi-pa minhota, Ricardo Oli-veira, os dois atletas lu-sos vão jogar naqueleque é considerado “um

dos melhores campeona-to da Europa”.Márcio nasceu com dis-

6º TroféuCarlos CarvalhoJovens de Barcelosem destaque nos es-calões de formaçãoOs atletas das escolinhasde Barcelos, em ciclismo,estiveram em destaquenaquele que foi o 6º Tro-féu Carlos Carvalho. Naprova, que teve lugar emFamalicão no sábado, oCentro de Ciclismo deBarcelos arrecadou qua-tro pódios.Em juvenis, o mais rápi-do a concluir a prova foiJoão Costa, deixandopara trás a dupla BrunoMachado e Artur Chaves,2º e 3º classificados. Jáno escalão de infantis,João Martins ficou em 2º,numa competição venci-da por Pedro Sampaio.Em femininos, novo pó-dio para barcelenses, des-ta feita, foi para MarianaFerreira, que cortou ameta na 2ª posição.No que aos iniciados dizrespeito, novamente umatleta do CC Barcelos emdestaque: Diogo Silva fi-cou em 2º . Nas meninas,Nicole Gonçalves, daACRRoriz, também nãodeixou o 2º posto paramais ninguém.O Troféu Carlos Carvalhocontou, nesta ediçãocom a presença de maisde 200 atletas, e é pro-movido em homenagemao vencedor da 22ª Vol-ta a Portugal em Bicicleta(1959).

Olga Costa

Num fim-de-semana jáoutonal mas ainda demuito calor, 102 motoci-clistas participaram no12º moto-rali da Associ-ação Moto Galos, ante-penúltima prova do 17ºTroféu Nacional de Moto-Ralis Turísticos.Intitulado “Galarada emSabrosa”, o passeio rea-lizou-se em plena RegiãoDemarcada do Douro, noconcelho de Sabrosa, sobo mote da faina das vin-dimas, uma experiênciaúnica entre as vinhas,momentos gastronómi-cos de qualidade e paisa-gens de beleza ímpar. Ex-celente proposta daMoto Galos em partir àdescoberta da arte de fa-zer vinho no Douro, numpériplo pelos socalcos daregião demarcada maisantiga do mundo, mo-mento alto do ano paraas gentes durienses.

Foi um sucesso o 3º Pas-seio Convívio Motardpromovido em Airó, nodomingo, pelo Moto Clu-be Leões da Serra. A ini-ciativa reuniu mais detrês centenas de aficiona-dos do motociclismo, umnúmero que tem vindo acrescer e que tem supe-rado até as melhores ex-pectativas. “Há três anos,quando arrancámos coma ideia, não esperávamosum crescimento tão rápi-do. Na primeira edição ti-vemos 75 inscritos, em2012 atingimos as 96 ins-crições e este ano o nú-mero mais que duplicou,pois registámos 213 par-ticipações”, referiu Nel-son Cruz, presidente domoto clube. O eventoestá a tomar dimensõescada vez mais sérias, peloque para a organizaçãosó há boas razões “paracontinuar”. Após a recep-

Torneio de suecaem AlvelosO Águias de Alvelos or-ganiza, no dia 27, às21h, no campo de jogos,um torneio de sueca,com prémios que vãodesde duas garrafas dewhisky novo a dois lei-tões.A inscrição vale “10 car-taz” por jogador. Infor-mações através dos con-tactos 964973845,939366497.

trofia dos membros infe-riores e ambiciona jogaraté aos 40 anos.

Para Pedro Sousa, presi-dente do moto clube, aadesão ao evento foimuito expressiva e atésurpreendente. “A nossaexpectativa era para aparticipação de 30 equi-pas no máximo, foi umasurpresa muito agradávelatingirmos as 56 inscri-ções”.Tal “exigiu mais da orga-nização e logística”, noentanto provou-se que,mesmo fora do habitualperímetro de actuação –o Minho –, a Moto Galospossui uma capacidadede organização e plane-amento eficaz. “Foi umteste às nossas capacida-des para programar, or-ganizar, planear, saí-mos das fronteiras ondecostumámos trabalhar,felizmente correu tudobem, o balanço é muitopositivo”, rematou.

Maria Oliveira

12º Moto-Rali da MotoGalos no Douro

ção aos participantes eum pequeno-almoço,numa manhã de muitocalor, os motociclistas se-guiram para um passeiode 25 quilómetros comparagem na Franqueira.No regresso realizou-seuma prova de vinhos jun-to à Capela de S. Marti-nho e depois, já no par-que desportivo, um ani-mado almoço ao som dasconcertinas e de cantaresao desafio. À tarde, aadrenalina tomou contados convivas com a de-monstração de mototrial, uma novidade queagradou a todos e “queajudou a atrair mais pes-soas” a Airó. O jovemcampeão Pedro Sousa foientre os pilotos presenteso mais aplaudido. A fes-ta terminou já ao final datarde com a entrega deprémios. Maria Oliveira

3º Passeio Convívio MC Leõesda Serra sempre a crescer

Clubede Karatede BarcelosO Clube de Karaté de Bar-celos participou, no dia21, num estágio de kara-te em Coimbra, com omestre nacional, SenseiRómulo.No dia 29, o sensei Porfí-rio Isidoro participaránuma acção de formaçãode arbitragem com o ob-jectivo de “chegar aotopo da arbitragem naci-onal”, como candidato aárbitro da Federação Na-cional de Karate.Entretanto, estão abertasas inscrições para as au-las de ginástica de manu-tenção e de reabilitação,que decorrem às terças equintas-feiras, das 21h às22h.Mais informações atravésdo número 924180040ou pelo seguinte email:[email protected].

P.G.

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29Barcelos Popular

26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

TAÇA JORGE COUTINHO Barcelosespera por Viana ou Ancorense

Óquei na finalToni RosasTexto e foto

AP MINHO Jovens do OCB imparáveis

Toni RosasFotos: Mário Vieira

Hélder e Ricardo Silvaencontram José Querido

ANGOLA’2013 Quatros-de-final do Mundial

Toni RosasTexto

Goleadas a abrir

Resultados 1ª Jornada

3-3

3-2

CD PóvoaJ. Viana

FãoRiba D’Ave

D02112

OC BarcelosRiba D’AveJ. VianaCD PóvoaFão

J34333

V32100

E00121

Golos P96421

Classificação15-418-15

7-911-137-13

1

2

3

4

5

Última jornada (26/Set)

20h30

22h30

OC BarcelosFão

CD PóvoaJ. Viana

Taça Jorge Coutinho

Resultados 2ª Jornada

6-2

7-5

OC BarcelosRiba D’Ave

FãoCD Póvoa

Resultados 3ª Jornada

5-3

3-3

OC BarcelosCD Póvoa

Riba D’AveJ. Viana

Resultados 4ª Jornada

4-1

6-4

OC BarcelosRiba D’Ave

J. VianaFão

Começou no fim-de-se-mana o campeonato re-gional de hóquei em pa-tins para as camadas jo-vens.O Óquei de Barcelos foi aúnica equipa barcelensea entrar em acção, istoporque as restantes par-tidas foram adiadas.E nada melhor do que ini-ciar a época com três vi-tórias e outras tantas go-leadas. A “vítima” nestearranque foi o Cartaipen-se que, na deslocação aBarcelos, averbou derro-tas nos três escalões. Defacto, a formação das Tai-pas não teve argumentospara contrariar o favori-tismo e a supremaciacomprovada dentro das

quatro tabelas dos co-mandados de NélsonAraújo, João Candeias eHugo Costa, que orien-tam esta temporada, res-pectivamente, os escalõesde iniciados, infanis e es-colares.No total dos três jogos, oÓquei de Barcelos apon-tou 36 golos contra ape-nas quatro sofridos.Os primeiros a entrar emringue foram os iniciados.A manhã de domingo co-meçou com a maior go-leada (18-0), resultadoque não deixa margenspara dúvidas. Recorde-seque o OCB, a temporadapassada, não competiuneste escalão, isto depoisde na época anterior sesagrar campeão nacionalnas Caldas da Rainha.Quanto aos infantis, tam-

bém não tiveram dificul-dades em levar de venci-da a frágil equipa taipen-se, acabando com o scorede 6-2.Por fim, os mais peque-nos não quiseram ficaratrás e colocaram umadúzia de bolas dentro dasredes do CART contraapenas duas na baliza àguarda de Miguel eNuno.A competição continua ameio gás, e pelo facto dedomingo ser dia de elei-ções autárquicas, os jo-gos da AP Minho foramantecipados para sábado.O Óquei de Barcelos des-loca-se a Fão, nos três es-calões, partidas agenda-das para toda a manhã.Quanto à ADB/Campomede forças com o RibaD’Ave.

O Óquei de Barcelos é oprimeiro finalista da TaçaJorge Coutinho, provaque decorre desde o dia13 e termina com a finalneste sábado no pavilhãomunicipal. Ainda comuma jornada por dispu-tar, os barcelenses conse-guiram o apuramento,mercê dos triunfos dian-te do Fão (6-0), RibaD’Ave (5-3) e Juventudede Viana (4-1), este últi-mo alcançado esta terça-feira, em Fão (foto) deuma forma clara e justa.É certo que ambos osconjuntos estão desfalca-dos dos internacionaisque estão presentes noMundial de Angola, maso que conta são os quecá estão e o desfecho foio acesso dos comanda-dos de Paulo Freitas à fi-nal do prestigiado torneioque todos os anos home-nageia um grande ho-

mem do hóquei patina-do nacional. Para já a tur-ma de Viana leva três tri-unfos e o HC Braga ven-ceu a última edição, sen-do que os barcelensespodem igualar a Juventu-de caso derrotem na fi-nal o emblema que sairádo vencedor do outrogrupo, ou seja, HC Bragaou Ancorense.Hoje, pelas 20h30, nova-mente no pavilhão deFão, o OCB mede forçascom o CD Póvoa, umapartida que não mexerácom a classificação final.

Torneio de ValongoÓquei em terceiroapós vencer Spor-ting nas grandes pe-nalidadesA competição e os jogosde preparação nãopáram e os barcelensesnão têm mãos a medir.Depois do embate de 5ªfeira em Viana frente aoRiba D’Ave, os minhotosdisputaram sexta e sába-do o Torneio de Valongo.

Nas meias-finais perde-ram com os vianenses,por 7-6, e no dia seguin-te venceram nos penáltiso Sporting, no jogo deatribuição do último lu-gar no pódio.

Portugal apurou-se paraos quartos-de-final doCampeonato do Mundode hóquei em patins, pro-va que decorre em Ango-

la. A turma das quinasterminou a fase de gru-pos no primeiro lugar, fi-cando pelo caminho aselecção de Angola já queo Chile finalizou no se-gundo posto e vai medirforças com a Itália. Quan-to a Portugal, defronta

hoje ao final da tarde aselecção de Moçambi-que, orientada pelo bar-celense José Querido.Será um encontro entreo técnico minhoto comoutro barcelense, HélderNunes e o jogador do ÓCBarcelos, Ricardo Silva.

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26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt

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ROTEIRO

Sudoku

Propriedade: Milho-Rei, Cooperativa Popular de Informação e Cultura de Barcelos, C. R. L. Director: José Santos Alves. Sub-director: Francisco Fonseca. Editor: Mário Vieira.Redacção: José Santos (CP 8499), Luís Santos (CP 3494), Mário Vieira (CP 3487), Pedro Granja (CP 8255) e Toni Rosas (CP 6085). Colaboradores permanentes: Alexandra Pereira, ArmandoMartins, Bruno Fernandes, Cristina Barbosa, Dulce Costa, Edite Miranda, Filipa Oliveira, Flávio Lopes da Silva, Inês Santos, José Corrêa, José Figueiredo, José Loureiro, José Teixeira, Olga Costa,Patrícia Freitas, Renato Rosas, Ricardo Machado, Rui Pedro Faria, Sérgio Vilas Boas, Sónia Mendes. Redacção e Administração: Avenida João Paulo II, 355 - 4750-304 Barcelos, – NIPC: 501106 332 – Telef.: 253 813585. Correio electrónico: [email protected], [email protected], [email protected] Registado na D.G.C.S. sob o n.º 104615.N.º de Depósito Legal 141593/99. Fotocomposição: Milho Rei – Artes Gráficas. Impressão: Celta de Artes Gráficas, S.L., Colón, 30 – Vigo (Pontevedra), Espanha Tel. 0034/986814600. Fax.0034/986814638. Assinatura Anual: Portugal – 24 euros / Europa – 48,50 euros / Resto Mundo – 69,00 euros.

Tiragem da última edição

8.500 exemplaresLÍDER DE AUDIÊNCIAS:

1º SEMANÁRIO NA REGIÃO NORTE.ESTUDO: MARKTEST E ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE IMPRENSA

Membro da APIR

Onde pode comprar o Barcelos Popular | Barcelos: Quiosque Torres, Casa do Pedro, Quiosque Porta Nova, Quiosque Carones, Quiosque O Regresso, Quiosque A Milionária,Papelaria Malmequer, Toca Sorte, Casa Tem Tudo, Quiosque 7, A Última Palavra. Arcozelo: Quiosque ETC, Quiosque S. Bento, Posto Abastecimento Repsol, Livraria Páginas a Fio,Papelaria BMR, Quiosque Joaninha. Barcelinhos: Quiosque TOP. Gilmonde: P. Abastecimento BP, Marfilauto. S. Martinho: Quiosque ETC, Cafetaria Nand, Posto Abastecimento BP.Aborim: Café Alegria. S. Veríssimo, Manhente e Mariz: Papelaria Falcão. Gamil: P. Abastecimento Galp. Martim: Posto Abastecimento BP. Monte de Fralães: P. Abastecimen-to Galp. Silveiros: Papelaria Beciana. Góios: Letras à Dose. Moure: Moudifoto. Ucha: Posto Abastecimento da Ucha, Mini-mercado Magalhães. Carapeços: Livraria Real. Cossou-rado: Café Cruzeiro. Perelhal: P. Abastecimento BP, Casa Sousa, Stocksensor. Roriz: Quiosque da Té. Lijó: Casa Ideal. Palme: Café Quintas. Vila Cova: Papelaria Matos Carvalho,Livraria Vila Cova. Vila Boa: Livraria Rio Covo, Café Simões. S. Eugénia: Livraria Rio Covo.

Sala 1

Programação

De 26 Setembro a 2 Outubro 2013

Sala 2

CRUZADAS José Figueiredo

HORIZONTAIS: 1 - Janota; Barco de recreio. 2- Freguesia do Concelho de Alenquer; Encobrir.3 - Escarnecer; Pântano. 4 - Inflamação do ou-vido; Pernas de madeira. 5 - Rajada de vento;Dez (ing.). 6 - Nome de mulher; Mqanancial. 7

HORIZONTAIS: 1-Catita;Iate. 2-Ota;Ofuscar.3-Rir; Lameiro; 4-Otite; Andas.5-Lufada;Tem. 6-Ada;O;Fonte. 7-E;G;Ta;Tui. 8-I;Oriental.9-Co; Auxili-ar.10-Caçoada;S;O.11-Rei;Rosa;El.VERTICAIS: 1-Corola;Içar. 2-Atitude;Ode. 3-Tarifa;O;Ai. 4-I;Ta; Grão.5-Tuledo;Iuca. 6-Afã;A;Texas.7-Uma;Fanico. 8-Isento;TL;R. 9-Aci-dentais. 10-Tarântula;E. 11-Eros;Ei; Rol.

- Basta!; Cidade espanhola. 8 - Asiatico. 9 - Cobalto(s.q.); Ajudar. 10 - Brincadeira (inv.). 11 - Sobera-no; Nome de flor (inv); O (ant.).

VERTICAIS: 1 - Parte do perianto da flor consti-tuido pelas pétalas; Levantar. 2 - Forma de proce-dimento; Composição poética. 3 - Preço estabe-lecido para o transporte de carga ou de passagei-ros; Suspiro. 4 - Tântalo (s.q.); Fruto dos cereais.5 - Cidade espanhola; Planta liliácea das regiõesquentes da América. 6 - Canceira; Estado dosE.U.A. 7 - Pronome indefinido; Desmaio. 8 - Livre;Consoantes diferentes. 9 - Casuais. 10 - Espéciede aranha. 11 - Deus grego do amor; Interjeiçãobrasileira; Lista.

SOLUÇÕES:

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Soluções:

Exposições, Ateliês,Teatro, etc...

ATAQUE AO PODERGénero: Acção/Aventura(M/12). Actores: JamieFoxx, James Woods;Channing Tatum; JasonClarke. Sessões: 15H30.

Sábado, Domingo e Feriado:17H30. Duração: 2H20m.

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InquéritoHóquei em patins

Confia numa boa época doÓquei Clube de Barcelos?

Os resultados apresentados representam apenas a opiniãodos inquiridos. N.º de respostas ao inquérito: 43.

Dados recolhidos até às 20h de quarta-feira

Sim Não

21%

79%

288.270

230.007

226.773

228.365

186.932

195.271

www.barcelos-popular.pt

Visitas

“Amanhecer” exposiçãode pintura de Dias da Cunha,utente da Casa de Saúde S.João de Deus, patente noCafé Visage até 30 de Setem-bro.

“Fluvius - Estudos paraa memória de um rio”Exposição de Margarida La-garto patente na GaleriaMunicipal de Arte até 30 deOutubro.

RIDDICKGénero: Acção/Aventura(M/16). Actores: Vin Die-sel; Bokeem Woodbine;Dave Bautista; Karl Urban.Sessões: 21H45. Sábado

e véspera de Feriado: 6ª; Sessão Es-pecial: 00H05. Duração: 2H00m.

OS SMURFS 2Género: Animação (M/6). Vozes: Tiago Aldeia;Ana Guiomar; MafaldaLuís de Castro. Sábado,Domingo e Feriado:

15H00. Duração: 1H40m.

“desAMOR” exposição deescultura contemporânea deAlberto Vieira patente nasala da Capela do Museu deOlaria até 2 de Março de2014.

“O Real e o Imaginário:Memória e Identidadeno Figurado de Barce-los” patente na Sala de Ex-posições Temporárias noMuseu de Olaria até 29 deJunho de 2014.

26º Festival de Teatrode Barcelos dia 28, pelas21h45, no Teatro Gil Vicen-te, o Grupo de Teatro Ama-dor da Pousa “O Branselho”apresenta a peça “João - ocota mar”.

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pelo Buraco da agulhaCadamosto

Pontapé de saída.

Pegou a caixa com cuida-do, tal como a indicação“Frágil” lhe pareceraaconselhar. ”Frágil” escri-to a letras maiúsculas,enormes, vermelhas. Frá-gil tal como ela se sentia.Fora até ali de autocarro.De pé. Os miúdos queseguiam para a escolanão lhe deram lugar. Nãoperceberam, pensou ela,que nem todos os proble-mas são físicos ou, pelomenos, perceptíveis. Setivesse um letreiro na tes-ta onde pudesse ler-se“Frágil”, deixá-la-iam sen-tar-se? Levantar-se-ia al-gum deles e diria educa-damente “Senhora, podesentar-se aqui!”. Ela agra-deceria de imediato e di-ria “Não, obrigada”, quese mantivesse ele senta-do. O miúdo insistiria,que a sua mãe sempre oeducara assim e, por isso,ela que se sentasse. Ela láse sentaria, por fim. Semque a sua fragilidade seatenuasse, mas um pou-co menos cansada. Mas“Viver sempre tambémcansa”, lera alguns por aí,não sabia onde, de umpoeta de quem também

Sobre as fragilidadesque não se conhecem

já não lembrava sequer oprimeiro ou o últimonome. Talvez alguém doseu círculo de amigossoubesse e, em conversa,por algum acaso, lherelembrasse que era umverso de José Gomes Fer-reira. Não o jornalista-co-mentador, que uns quan-tos portugueses achamque daria um bom pri-meiro-ministro; não esse,mas o poeta.Foi, então, cansada e depé que teve de seguir vi-agem até ao posto decorreios onde a caixa decartão – onde estava es-crito “Frágil”, a letras ver-melhas – esperava por si.Poderia não ter ido fazero seu levantamento, fa-zer de conta que não erapara si, desculpar-se que,estando frágil, precisavaera que alguém a aco-lhesse a si. Mas não. Láfoi, ansiosa. Fingia queestava tudo bem consigoe à sua volta, entre op-ções e indecisões, a terque decidir o mundo – oseu pequeno mundo –em minutos.Dias antes, ao telefone,deixara que a conversa se

arrastasse por longos mi-nutos. Não queria, po-rém, que, do outro lado,a sua tristeza fosse per-ceptível. Não queria que,por via disso, lhe dirigis-sem algumas frases fei-

tas, embora acreditasseserem sentidas. Recusa-va-se a ouvir dizer que elaera forte, ou que não ha-via razão para estar as-sim. Ou que a vida davamil e uma voltas e que

havia de ficar tudo bem,como se ela não soubes-se que demoraria exacta-mente… 94 dias.Riscava cada dia que pas-sava no calendário. Cho-rara muito nos primeirosdias, desde a madrugadaem que o avião o levarapara longe de si. Já na-quela altura era frágil,mas fingia que não. An-dré, o sobrinho de quemela sempre cuidara comofilho e que, gradualmen-te, fora sendo empurra-do do seu país, despediu-se de si e de Mariana, arapariga com quem tro-cou juras de amor eterno.Quando uma delas –mesmo sabendo a dataque ele dissera – lhe per-guntou quando voltava,o rapaz respondeu“Logo, logo” e não tevetempo sequer de virar orosto antes que as lágri-mas brotassem.Depois, a mulher, embo-ra não desaprendendo dechorar, foi combatendo atristeza daquela separa-ção forçada com e-mailse telefonemas. Desde en-tão, porém, sentia-secada vez mais frágil, in-

capaz de reagir de formaeficaz, perante os contra-tempos que lhe surgiam.Saiu do posto de correi-os calmamente, seguran-do a caixa com cuidado.Também ela – pensou –precisava, por vezes, quepegassem em si com cui-dado. Ou, pelo menos,que a tratassem com al-gum delicadeza, tal comoela fazia com a caixa.Parou num jardim públi-co ali perto e sentou-seno primeiro banco quelhe aparecera. Abriu acaixa de cartão. Lá den-tro, uma pequena caixade música era a prendade anos que o sobrinho-filho fizera questão deenviar à tia-mãe (que tra-tara sempre só por mãe),para a ajudar a combateros silêncios e a resistir àsaudade. Talvez dali a 94dias, frente a frente, en-quanto dão as mãos, elapossa explicar-lhe que,por vezes, o silêncio atranquiliza. Por enquan-to, recostou-se no bancode jardim, tranquilamen-te. Havia dias assim, emque era preciso dar tem-po ao tempo.

Cristina Barbosa

Page 32: Semanário Regional, Democrático e Independente AUTÁRQUICAS ...assinantes.jornalbarcelospopular.com/download.php?... · um vereador. P. 2,3 AUTÁRQUICAS 2013 - RUI SENRA (MRPP)

José SantosFoto: Arquivo

Negócio custa 3000 mileuros à Câmara

As opções editoriais do semanário do cabeçade lista do PS à AM

A senhora D. Zita Fonse-ca escreveu no jornal queé detido maioritariamen-te pelo cabeça de lista doPS à Assembleia Munici-pal (AM) um texto ondedá conta de uma supos-ta coima de cerca de mileuros que o Barcelos Po-pular (BP) teria que pagarà Entidade Reguladorapara a Comunicação So-cial (ERC). Essa coima, ainda segun-do a D. Zita Fonseca, te-ria sido aplicada pela ERCpor causa de irregularida-des na publicação de umdireito de resposta de Fer-nando Reis quando esteainda era presidente daCâmara, ou seja há maisde quatro anos.A D. Zita, talvez entusias-mada pela “novidade”,esqueceu-se, porém, defazer uma coisa que o jor-nal do seu patrão do PStanto critica aos outros:o direito do exercício aocontraditório. Não nosouviu e foi pena (ou tal-vez não) porque escusa-va de sujeitar o dito ca-beça de lista do PS à AMa mais um embaraço.Na verdade, o BarcelosPopular recorreu dessadecisão para os tribunaise foi absolvido. Logo, nãovai pagar nada como a D.

Zita pretendeu fazer crerno referido artigo. É abor-recido, não é D. Zita? Pa-ciência. Não vamos pagarnada ao contrário do quea senhora pretendeu fa-zer crer. Ou “fazer que-rer” como escreveu re-centemente o seu direc-tor num direito de res-posta publicado no BP. Adiferença, contudo, égrande. Entre o crer e o“querer” vai uma distân-cia maior do que os 300mil euros que o senhorseu patrão conseguiuobter da Câmara parasupostamente publicaruma monografia em fas-cículos. Não só por razõessemânticas, mas sobretu-do por outras do domí-nio da fé, da perseveran-ça, do “querer” editarcom dinheiros públicosaquela que será, sem exa-gero, uma das monogra-fias mais caras do Mun-do.Estamos em “querer”,porém, que esta “doa-ção” tão generosamenteconcedida por DomingosPereira e Miguel Gomes àempresa do tal cabeça delista do PS à AM, é umacoincidência. Não temnada a ver com as próxi-mas eleições autárquicas.Nem sequer com o apeloao voto no PS que é feitopor um seu putativo co-lega de redacção, na edi-ção desta semana dohebdomadário de que ocitado cabeça de lista do

PS à AM é accionista.Deixe-se de brincadeirasminha senhora. Antes deatirar pedras aos outrosproteja o seu telhado. Epeça ao seu revisor paracorrigir os textos do direc-tor do dito hebdomadá-rio de que, recorde-se, éaccionista o referido ca-beça de lista do PS à AM,com o mesmo empenhoque o faz quando criticaos dos outros.Preocupe-se, isso sim, emexplicar como é que aCâmara concede um sub-sídio, ao jornal de que éaccionista o candidato apresidente da AM pelo PS(a primeira tranche decerca de 67.500€+ IVA játerá sido liquidada), parapagar metade do custode uma edição orçada emmais de meio milhão deeuros que, segundo con-tas reveladas publica-mente (e não contraria-das), se fosse negociadacom antecedência nãoultrapassaria, em gráfica,156 mil euros mais IVA!É verdade que a este va-lor há a acrescentar oscustos com a paginaçãoe a produção dos textos.Mas também é certo que,além do subsídio da Câ-mara ao jornal de que éaccionista o candidato doPS à AM, há que juntar apublicidade inserida nostais fascículos e a venda,por residual que seja, dapublicação em banca. Demais a mais, convém não

esquecer que a esmaga-dora maioria dos textos éda autoria do bibliotecá-rio municipal, Victor Pi-nho (único que se saibem neste retrato), e,portanto, isenta de cus-tos.De mais a mais, e dandode barato que a tiragemdo jornal, de que é acci-onista o cabeça de listado PS à AM, é de três milexemplares (dados da suaficha técnica), resta saberpara onde vão os restan-tes mil fascículos do totalde quatro mil que estãoprotocolados com a Câ-mara. São para deitarfora? Para guardar emarquivo ou oferecer? Ouserá que não são impres-sos tantos exemplares? ACâmara controla isso?Não temos respostaspara estas questões nempara as dúvidas legítimasque este negócio suscita,mas o apelo ao voto noPS que implicitamente éfeito por um membro daredacção do jornal deti-do em grande parte pelotal candidato do PS à AM,na sua edição desta se-mana, talvez ajude acompreender.

P. S. O nome do jornal emcausa é intencionalmen-te omitido porque aquinão se faz publicidade deborla.

Votar é como viajar. Sejaatravés das imagens queconsultamos na Internetou daquelas que nasagências de viagens nosdão a ver, os destinos deférias que traçámos são-nos já sempre conheci-dos. Quando a eles pre-sencialmente chegamos arelação é de simples re-conhecimento, não obs-tante as surpresas que,como tudo na vida, nospodem reservar, e os chei-ros, as texturas e os sa-bores que complementa-rão a percepção que de-les antes construímos.Ora, por um lado conhe-cemos já o modo de es-tar do sistema político: asclientelas que serve, osprivilégios de que nãoabdica, a retórica de cir-cunstância, entre muitomais que quantas vezesnos leva a falar, após asexpectativas frustradaspós-eleições, em “maisdo mesmo”, ou a agre-gar numa mesma expres-são, com um sentido pe-jorativo, o que é partidá-rio e ideologicamentedistinto: “eles, os políti-cos”. A terceira pessoa doplural é quanto bastapara falar de uma classeque parece perder classeà medida que as demo-cracias se afastam da suamatriz de valores: liberda-de, igualdade, fraternida-de.Por tudo isto sabemos jáo que aí vem: depois daspromessas feitas e as elei-ções consumadas, há quearrumar os foguetes paraa próxima festa que sóocorrerá daqui a quatroanos. A promessa de umaafter-party, com outrastantas inaugurações, dis-tribuição de subsídios edescidas de tributaçõesconsumar-se-á somentedaqui a três meses daspróximas eleições.Apesar disso, os temposnão são de quietismo, deresignação ou de demis-são. A crise que sobre nósse abate exige de nós “a

29 de Setembro:

coragem de escolher”,como afirmava Savater.Escolher entre as carasque conhecemos e deque presumimos adviralgo bom ou mau, entreaqueles cujas propostassão da maior sensatezaos que sonham, quime-ricamente, com utopiasque até a Thomas Morefariam rir, entre aquelesque se desdobraram eminaugurações para, ser-vindo-nos, se servirem,àqueles que simplesmen-te não o podiam fazer.Importa exercer o maiordos direitos que a demo-cracia nos dá: o de, ten-do o poder em nossasmãos, delegar naquelesem quem mais confia-mos, ou se em ninguémnos reconhecermos, sim-plesmente, em consciên-cia, não votarmos emnenhum. Entre “Defen-der” Barcelos ou “Desper-tar” Barcelos, entre osque nos convidam a ima-ginar como seria “se obloco estivesse na Câma-ra”, a escolher “A alterna-tiva” ou a optar por aque-les de si mesmos dizem“Somos diferentes”, oque importa é votar. E seem nenhum destes pro-jectos nos reconhecer-mos, mas para nós a de-mocracia for ainda umvalor, continuar a votar:em branco.Vamos viajar no dia 29 deSetembro. Qualquer des-tino que neste dia nãoseja este desautorizar-nos-á de falar sobre apolítica local, a não serque para nós abstermo-nos seja um acto sinóni-mo desta afirmação: “jánem na democracia acre-dito”. Ora, porque “a es-perança é a última a mor-rer”, julgo que será bemmelhor acreditarmos emalgo.

NunoFadigas

Professor

ÚLTIMA HORA: Coligação Somos Barcelosapresenta queixas na CNE contra o PSA coligação Somos Barcelos, do PSD/CDS/PPM, apre-sentou ontem duas queixas na Comissão Nacional deEleições contra o PS. Os casos em questão são umpanfleto distribuído em Courel, em nome do Conse-lho Económico Paroquial de Courel, a agradecer umsubsídio que vai receber da Câmara e a colocação de400 postes de iluminação pública, até ao final da se-mana, no concelho. Segundo nota de imprensa dacoligação, a Trifacelos, empresa distribuidora da EDP,e que tem como maior accionista um membro dacomissão política do PS e candidato à Junta de Mou-re, através de ordens do município, é a responsávelpelos trabalhos. P.G.

A coragem de escolher

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26 Setembro 2013www.barcelos-popular.pt