jornal de campanha - autárquicas

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HUGO CAPOTE LUÍS PARGANA

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Jornal de Campanha Acredita no Futuro

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hugo capote Luís pargana

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4 anos sem respeitar a cidade que todos amamos

in, Jornal Expresso de 15 de Agosto de 2008

Nos últimos 4 anos, a CDU esteve afastada do execu-tivo camarário de Portalegre e das políticas seguidas no nosso concelho, em resultado da maioria absoluta obtida pelo PSD.

Este facto teve consequências muito negativas para a qualidade de vida da população:

No isolamento político que a maioria absoluta do PSD introduziu na vida pública portalegrense, não ouvindo ninguém, não gerando consensos nem promovendo dis-cussões públicas. Veja-se o caso do PDM ou do mais recentemente do estádio. Na cultura, com a transferência do pelouro da cultu-ra para a Praça da República, para o CAEP, e a sub-alternização do Pelouro da Cultura em detrimento da Fundação Robinson, negligenciando todo um trabalho que vinha de trás, chegando ao extremo do não paga-mento das verbas atribuídas em orçamento aos grupos culturais do concelho, levando à asfixia financeira dos grupos, com consequências que poderão ser dramáti-cas para o panorama cultural local.

Não nos esquecemos do episódio vergonhoso do banco do poeta José Duro. Uma câmara que desrespeita uma das figuras mais ilustres da nossa cidade, não sabe o que é cultura, não entende a sua importância e não merece continuar a governar os nossos destinos.

todos, merecem praticar desporto nas meLhores condições só assim é que podes acreditar no futuro!

estÁdio(...) “nÃo creio que tenhamos equipas que mereçam acima

de quaLquer custo ter reLVa naturaL”

mata caceres, presidente da câmara municipaL de portaLegre - in, JornaL a BoLa

de 28 de Junho de 2009

a cuLtura de um conceLho nÃo pode ficar dentro de

quatro paredes

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Na política de água e saneamento com aumentos brutais e distorções sociais, através de medidas em que os mais gastadores sofreram aumentos meno-res que os mais poupados, medidas estas que a CDU sempre combateu.

No urbanismo e ordenamento, ou melhor desorde-namento, do território, exemplificado pela novela PDM, em que se aprovou um plano que retalha ain-da mais o tecido urbanístico da cidade e condena o centro histórico, e que apenas foi discutido publi-camente por exigência da oposição na Assembleia Municipal. Desordenamento demonstrado também na verdadei-ra operação Resopark, em que o centro da cidade foi invadido por parquímetros e fiscais, sem qualquer alternativa de estacionamento para quem se quiser deslocar ao comércio tradicional.

Talvez também por isso, a palavra que mais se veja na “Rua Direita” seja: Trespassa-se.

Estes senhores ajudaram a colocar o centro históri-co e o comércio local e tradicional à beira de um colapso económico, como recentemente o admitiu publicamente o Presidente da Associação Comercial de Portalegre.No desporto com a demolição do único campo rel-vado, tornando-nos na única capital de distrito sem um campo condigno para a prática desportiva. Mas talvez o mais grave de todos os exemplos seja mesmo o do marasmo e empobrecimento económico do concelho, com o aumento do desemprego (já ul-trapassamos os 10% de desempregados) e a conse-quente perda demográfica e inevitável enfraqueci-mento político.

Podemos mesmo afirmar que os últimos anos foram os piores ao nível da criação de emprego e de au-mento do desemprego no nosso concelho.

FECHADO

FECHADO

Rua do Comércio

Entrada da Fábrica de Lanificios

FECHADO

Fábrica Robinson

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Entre 2003 e 2009, os desempregados aumen-taram 30%, e embora as razões não possam ser to-das assacadas à autarquia – o Governo e a sua política litoralizada têm grandes responsabilidades – a au-tarquia de Portalegre, não atraiu um único in-vestimento produtivo em 8 anos e deixou que várias unidades fabris terminas-sem a sua ligação a Por-talegre. E se nos casos da Johnson ou da Lanifícios o seu papel poderá ter sido mais ou menos dúbio, no caso da Robinson, foi ex-emplar de como a autar-quia de Portalegre nas mãos de Mata Cáceres, se guia por razões e motivos que em nada procuram o bem de Portalegre.

A novela do PDM é paradigmática da falta de diálogo e de consensos no concelho de Portalegre. O executivo de Mata Cáceres, gozando de uma maioria absoluta, não ouve os portalegrenses e decide sozinho.Não fosse a pressão da Assembleia Municipal, exigindo a discussão pública do PDM para Portalegre, este instru mento importantíssimo para a decisão do futuro cresci mento e desenvolvimento do concelho, Mata Cáceres não teria sequer levado o assunto ao órgão máximo do concelho.E esta é a forma de fazer política que a maioria PSD na Câmara escolheu para governar Portalegre.Como se não chegasse, constata-se que as alterações introduzidas, e aprovadas pela maioria PSD, só servi ram

alguns, onde foram esquecidos os interesses da cidade, expandindo a área de edificação para pro priedades sem características para a construção, aumentando a especulação imobiliária, neg ligenciando os interesses do concelho.O Plano Director Municipal é um plano de gestão ter-ritorial fundamental para a organização urbanística da cidade, não pode servir os interesses de “alguns” mas sim de toda a comunidade.A CDU compromete-se a denunciar estas situações e a lutar contra esta forma de fazer política. Nós não quer emos afastar as pessoas das decisões que interessam.

Connosco você conta.

pLano director municipaL

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razões da candidatura cdu a portaLegreEm 2009 temos de novo a oportunidade de alterar-mos o desrespeito pelo conselho em que caimos nos últimos quatro anos, apresentando uma proposta de confiança no futuro.Somos uma lista de gente jovem, competente e que gosta muito de Portalegre. Achamos que Portalegre terá muito a ganhar se forem valorizadas competên-cias e não cores partidárias.O concelho de Portalegre encontra-se numa encruz-ilhada tendo de encontrar as melhores opções para dela sair. As melhores opções significam as melhores pessoas, as mais competentes e as mais empenhadas.Já não acreditamos nos do costume. Nos que nos governam há 30 anos. Não queremos substituir uma teia de interesses por outra, de outra cor. A presença da CDU na autarquia de Portalegre sem-pre significou melhores mandatos. Lembremo-nos de Adriano Capote, de Joaquim Miranda ou de Luís Pargana entre outros. E também sempre significou executivos sem maiorias absolutas, executivos es-ses em que o funcionamento foi mais democrático e muito mais transparente.

Esta candidatura é importante e têm que se impor no con-celho por vários motivos, todos eles muito importantes para Portalegre. Esta equipa significa renovação, juventude e empenho. Representa um corte com as clientelas que se alimentam da autarquia há muito anos, e constitui um corte geracio-nal com as gerações políticas anteriores. Significa que uma nova geração está a chegar, com no-vas ideias e conceitos e que quer ficar e lutar por Porta-legre. Significa que uma nova geração acredita no futuro!Representa ainda um corte com uma forma de estar e de fazer política. Nesta equipa ninguém depende de partidos ou lugares políticos para poder viver, e no dia a seguir às eleições estaremos prontos a aceitar as responsabilidades que vocês, portalegrenses, nos quiserem atribuir. E finalmente, esta candidatura representa uma lufada de ar fresco neste concelho; portadora de uma estratégia de desenvolvimento diferente daquela que foi tentada nos últimos anos. Estratégia que assenta em políticas mais sustentadas mas mais arrojadas e inovadoras, mais ecológicas e mais sociais.

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principais propostas para VoLtarmos a acreditar no futuro!

1.Parar a demolição do estádio municipal, estu-dando novas hipóteses para a construção da escola e desencadeando um processo de auscultação pública sobre o futuro daquela estrutura desportiva.

2.Intervenção urgente na principal artéria do cen-tro da cidade, a Rua do Comércio (ou Direita), criando espaços aprazíveis, onde as esplanadas sur-jam naturalmente e sejam concorridas, renovando o mobiliário urbano, implementando sistemas de ar-refecimento do ambiente, que tornem possível a sua visita durante as horas de mais calor e promovendo uma política de animação de rua, em associação com as associações locais, para que a música e alegria voltem a este espaço da cidade. 3.Intervenção nos Jardins da Corredoura e do Tar-ro, de forma a introduzir elementos e estratégias de atracção e criando espaços aprazíveis para a popula-ção e convidando ao seu uso e à apropriação destes espaços.

4.Implementação de medidas que conduzam à anu-lação da definição de zona mista que taxa de forma igual as empresas industriais, os hotéis e os serviços de saúde na Zona Industrial.

5.Institucionalização de parcerias locais para o desenvolvimento económico envolvendo o Municí-pio, o Instituto Politécnico e os diferentes agentes económicos e sociais;

6.Criação de percursos turísticos no concelho, em que sejam realçados os monumentos históricos, os

as nossas 10 primeiras medidas museus, as igrejas, o casco velho, os restaurantes e as tascas, através de sinalética e placas explica-tivas, mas também de melhorias na toponímia; com reabertura ao público do Parque de Campismo e da Quinta da Saúde.

7.Criação do Conselho Cultural Municipal e de uma estrutura de apoio aos grupos culturais do concelho, disponibilizando-lhes meios logísticos e humanos de apoio à produção dos eventos e da normal actividade dos grupos, permitindo a contratualização com os grupos culturais, programando os apoios mediante apresentação de planos de actividade e fiscalização da sua execução.

8.Reactivação dos projectos “Quintas nos Claus-tros”, “Há Música nas Freguesias” e “À noite no Castelo”, em que a vivência de vários espaços nobres da cidade – o Castelo, o Convento de Santa Clara – mas também das freguesias rurais, será incentivada, através de programas culturais.

9.Redefinição da política de transportes públicos do concelho, em que se promova uma melhor e maior oferta de transportes dentro da cidade, e entre a ci-dade e as freguesias rurais, mas também uma revisão do regulamento de transportes municipais, para que estes se tornem num factor de promoção da activi-dade dos grupos culturais e desportivos.

10.Revisão do actual modelo de “Festas da Ci-dade”, com descentralização de actividades para as freguesias rurais.

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7Profunda intervenção na Rua Direita, promovendo a cobertura, arrefecimento e criação de áreas de lazer em várias áreas desta artéria da cidade.Construção de parques de estacionamento periféricos, que ofereçam alternativas de estacionamento gratuitas.Revisão do protocolo da autarquia com a Resopark.Dinamização cultural do centro histórico, em coopera-ção com a Associação Comercial de Portalegre.Desenvolveremos estudos que visem a implementa-ção de um Mercado Abastecedor de Portalegre (MARP), visando retirar o trânsito de veículos de mercadorias do centro da cidade.

as nossas medidas para saLVar o comércio tradicionaL

Discussão com os comandos da PSP e da GNR, do dispositivo de homens e meios que asseguram o poli-ciamento, a vigilância e a investigação no nosso concelho.Políticas de policiamento de proximidade, numa atitude preventiva e dissuasora de actos criminosos ou de vandalismo.Iluminação pública melhorada em todas as áreas onde se verifique que esta é deficitária e que favoreça a segurança dos cidadãos.Aposta em políticas de apoio a grupos mais vul-neráveis (idosos e crianças), como por exemplo o caso da Escola Segura.

as nossas medidas para uma portaLegre mais segura

A dinamização da Rede Social torna-se premente, criando uma verdadeira teia de identificação e consequente apoio de situações socialmente frágeis.Construção de um refeitório Social, em parceria com as IPSS, é um compromisso da nossa candidatura, pois é manifesta a falta de um espaço condigno que sirva este propósito.Implementação de uma estrutura de apoio camarário que dê resposta célere e eficaz às IPSS, como por exemplo na realização de pequenas obras de manutenção, no apoio à elaboração de projectos de candidatura a fundos.Diminuição das taxas de água, cobradas às IPSS do con-celho.Adaptação da cidade ao envelhecimento da população residente.Promoção da participação das pessoas idosas nas decisões que lhes dizem respeito.Promover iniciativas que integrem os mais velhos que queiram colaborar em actividades de utilidade social.Alargamento dos benefícios já existentes aos idosos, no que diz respeito à utilização dos transportes públicos no nosso concelho.Apoio a associações e iniciativas culturais de imigrantes locais.A integração de ciclos de músicas das comunidades que vivem em Portalegre no programa das Festas da Cidade.Apoio a iniciativas que promovam a não discriminação e a não-violência contra a diferença.Melhoria da acessibilidade e conforto de áreas de convívio e de estar na cidade, em especial na zona velha da ci-dade.

as nossas medidas para um conceLho soLidÁrio

Programas de animação de espaços públicos de forma a evitar zonas da cidade desertas e propiciadoras de insegu-rança.Conclusão da Carta de Protecção Civil Municipal.Criação de uma central Municipal de Protecção Civil, aproveitando a estrutura já existente nos Bombeiros, e que seria responsável pela coordenação e agilização da re-sposta a situações de emergência ambiental, médica ou social.Estudo da possibilidade de construção de instalações desportivas, e cuja gestão fosse entregue aos Bombeiros, aumentando a possibilidade de gerar fundos próprios.Extensão do programa de medicina do trabalho dos fun-cionários da Câmara, aos funcionários dos Bombeiros.

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dia 11 de outuBro

freguesia da sé e s. Lourenço - portaLegre

riBeira de nisa aLegrete urra carreras

reguengo aLagoa s. JuLiÃo fortios

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dia 11 de outuBro Cecília Folgado33 anos, Curso em Gestão de Marketing pelo IPAM-Matosinhos e em Arts Management (MA) pela City University-LondresMestrado em Londres com tese sobre o desenvolvimento cultural de PortalegreActualmente é Adjunta da Direcção de Comunicação no São Luiz Teatro MunicipalLecciona Gestão Cult ural na Escola Superior de Teatro e Cinema - Lisboa.

Vítor Miranda 41 anos, Músico e Professor Foi Responsável do Gab. Técnico - Pedagógico do CAE do Alto Alentejo Foi Presidente da Com. Protecção de Crianças e Jovens de Portalegre 2004-07 Director Artístico do Grupo de Cantares de Portalegre “O Semeador”

Luís Calado 34 anos, ArquitectoProfessor na Escola Superior de Educação de PortalegreFoi Técnico Superior na Câmara Municipal de PortalegreColaborador do Projecto PolisDesenvolve a sua actividade predominantemente no Concelho de Portalegre

Amândio Valente46 anos, Professor na Escola Superior de Educação de Portalegre Coordenador de Projectos Educativos de Desenvolvimento Local Membro da Assembleia de Freguesia de S. LourençoMembro da Assembleia Geral do Sindicato dos Professores da Zona SulPresidente da Assembleia Geral da Associação de Pais do Agrp. de Escolas N.º2

Deolinda Realinho41 anos, Desenhadora na Manufactura de Tapeçarias de PortalegreMembro da Direcção da União dos Sindicatos do Norte Alentejanoe do Sindicato dos Trabalhadores Téxteis da Zona Sul

Paulo Salgueiro27 anos, MédicoMembro do Grupo de Cantares de Portalegre “O Semeador”Membro da Banda da Sociedade Musical Euterpe

candidatos da cdu à câmara municipaL de portaLegre

candidatos da cdu à assemBLeia municipaLde portaLegre

Diogo Serra56 anos Técnico de Projectos Sociais

Fernanda Bacalhau48 anosFuncionária Administrativa

Adriano Capote59 anos Professor

Fernando Santos Caetano69 anosMédico

Clementina Miranda58 anosDocente do Ensino Superior

Magda Mão de Ferro34 anos Empregada de Refeitório – Estudante

CláudioTrindade34 anos Professor

Fausto Casaca91 anosEngenheiro Técnico Civil

Fernando Pires 43 anosProfessor

José António Simões Dias, Joaquim Maria Mendes Chagas,Laura Maria Correia Mendes, Bruno Guilherme Casimiro Bagina Garcia, Ana Maria Costa Patrício, Andreia Filipa Ferreira Bastos Silva, Filipe André Garcia da Silva,Elsa Maria Casaca Monteiro Paulo, Rui Manuel Rosado Vieira, Marco José Mocito da Silva, Sandra Isabel de Almeida Sim Sim, Francisco António Pegacha Pires, Joaquim José Mocito Caroço, Maria de Fátima Catalão Parra Chagas, Nicolau da Ascensão Madeira Dias Ferreira, António Fernando da Silva Marques, Maria Cremilde Gamelas Baioneta Pires, João Carlos Patrício Arbués Moreira, José Marques Monteiro, Lourdes Fernanda Raposo Belacorça Mourato, António Jorge Miranda Arranhado, Amadeu Bica Borralho, Telma de Jesus Mendes Palmeiro Paiva, João Fernando Baptista Sequeira, Manuel de Jesus Cara de Anjo Antunes,

Sandra Patrícia Baioneta Pires, Vítor Manuel Parra Chagas, António Ferreira Freches, Maria de Lourdes Marvanejo Mouta Marques Pinho,

hugo capote

Luís pargana41 anos, Chefe de Divisão dos Equipamentos Culturais da Câmara de AlmadaExpecialização em Gestão Pública, pelo INA Vereador da Cultura, Educação, Saúde e Defesa do Consumidor na Câmara Municipal de Portalegre 2001-05

34 anos, Médico no Hospital de Portalegre Presidente da Associação Académica de Coimbra 1998-1999, Membro do Senado da Universidade de Coimbra 1996-99Presidente do Coro Misto da Universidade de Coimbra 1997-98Vogal do Conselho Distrital de Portalegre da Ordem dos Médicos

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E que Cidade queremos? Queremos uma cidade viva e que se viva; uma cidade onde apeteça estar. Uma cidade em que a(s) cultura(s) esteja(m) presente(s) a cada dia e em cada lugar – na cidade e nas freguesias, em que haja espaço para descobrir o que se faz aqui e o que se faz lá fora, espaço ao deslumbre, ao prazer, espaço para cruzamentos, de descoberta e de criação. Queremos uma cidade atenta ao mundo e a acompanhar o seu ritmo.

Nesta candidatura acredita-se que Portalegre vale muito a pena e que a Cultura em Portalegre tem uma função importantíssima a desempenhar na realização e consciencialização deste aspecto. A Cultura será parte da construção da cidade que se quer, fazendo a cidade desafiar e acompanhar o ritmo, a leitura e a escrita do mundo. A Cultura em Portalegre quer-se múltipla, ritmada e em constante relação com a Cidade (edificada e humana). Queremos que haja cinema, mas também queremos teatro, dança, músi-ca, tradições, artes plásticas; no CAEP, na rua, nos Museus, nas Igrejas, nos Jardins; na cidade e nas freguesias; de dia e de noite.

• Propomo-nos a trabalhar em proximidade com os agentes, a construir com eles uma teia que permita multiplicar a Cultura e alargar o seu terreno;

• Propomo-nos a trabalhar os públicos, os seus vários segmentos, a todos envolvendo;

• Propomo-nos a criar espaços de cruzamento de leit-uras contemporâneas de modo a colocar Portalegre no panorama nacional de Cultura contemporânea e enriquecer a Cultura local.

Paralelamente, todo este trabalho será desenvolvido consid-erando e integrando 3 príncipios:

1. A participação, à partida garantida pela criação de um Con-selho Cultural Local;2. A escala rural e urbana do Concelho que deverá estar sempre presenteE, finalmente, as parcerias: é preciso que Portalegre se coloque em relação com instituições e autarquias de modo a potenciar o desenvolvimento da sua Cultura e também a projectar a sua imagem. Trabalhar a Cultura em Portalegre passará por:

• Uma gestão articulada com as diversas vereações e equipamentos municipais (nomeadamente a Fundação Robinson), ainda que independente dos mesmos. Uma gestão descentralizada que integre as freguesias rurais e não só as urbanas e em estreita colaboração com as mesmas. Uma gestão participada em que agentes e recursos são chamados a participar e agir;

• Integração de quadros culturais dirigentes e profis-sionais nos equipamentos municipais, nomeadamente nos Museus e CAEP, através de concurso público.

• Criação de uma plataforma de trabalho que apoie os agentes e aos recursos culturais, apostando numa boa prática profissional através da disponibilização de meios logísticos e humanos;

• Criação de um Conselho Municipal de Cultura, que funcione como ‘barómetro’ da actividade cultural e que permita adequar a oferta às expectativas;

• Valorização dos Museus do Concelho e das Galerias de Arte Municipais, promovendo a sua presença e sig-nificado junto dos diversos públicos, num esforço co-municacional consciente e construtivo, privilegiando a

as nossas medidas na cuLtura

dinamização e a integração de serviços educativos;

• Pensar, a partir de parcerias, o alargamento dos es-paços museográficos concelhios;

• Valorização do património que representam as ex-pressões locais tradicionais como por exemplo: Festa dos Aventais, Segunda-Feira de Páscoa na Serra, Santos Populares, Entrudo, entre outros;

• Valorização do património Regiano nomeadamente através da organização do II Congresso Nacional José Régio;

• Estímulo ao uso e ludicidade do espaço público e urbano através da sua múltipla dinamização, com or-ganização de espaços de leitura, música e jogos;• Construção de teias de intercâmbio e de relação, nomeadamente com a Casa do Alentejo;

• Contratualização dos apoios com os grupos culturais, programando os apoios mediante apresentação de planos de actividade e fiscalização da sua execução e revisão do regulamento de transportes municipais, para que estes se tornem num factor de promoção da actividade dos grupos;

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Conservação e reabilitação de imóveis degradados no centro histórico da cidade e proposta para que todos os cabos eléc-tricos que atravessam esta zona da cidade sejam enterrados no solo.

Fixação de pessoas no centro da cidade, limitando o cresci-mento de novos bairros e renovando os imóveis do centro.

Política de rendas baratas para jovens casais.

Política fiscal (IMI) que favoreça claramente os imóveis do cen-tro da cidade

Um serviço de transportes públicos que sirva o centro da ci-dade.

Criação de um cordão natural que faça uma ligação de todos os pontos em Portalegre com a Serra de São Mamede.

A actual zona do Estádio Municipal é propícia a um Parque de Lazer que englobe actividades de manutenção física e desportiva, um espaço multidisciplinar que se adapte ao uso do desporto, da cultura e do lazer.

Intervenção nos Jardins da Corredoura e do Tarro, de forma a introduzir elementos e estratégias de atracção e criando es-paços aprazíveis para a população e convidando ao seu uso e à apropriação destes espaços.

Aposta na redução das taxas camarárias aos construtores e investidores e, em contrapartida após a construção de novos fogos habitacionais, serão cedidos aos serviços de apoio social do município, um número de fogos, definido em regulamento, para posteriormente alojarem pessoas necessitadas.

Arruamentos dignos, parques e jardins, infra-estruturas de apoio à cultura, desporto e lazer nas freguesias rurais.

as nossas medidas para o “espaço portaLegre”

Colaborar com os agentes económicos e as organizações do turismo para que o Plano Nacional de Turismo valorize as potencialidades do concelho e do distrito e em particular no que se refere ao turismo de natureza (Parque Natural da Serra de S. Mamede) e ao Turismo Cultural (Tapeçarias de Portalegre).

A institucionalização de uma parceria entre o Município, a Empresa Tur-ismo de Portugal, o Ministério da Cultura e a Manufactura Tapeçarias de Portalegre, poderá/deverá dotar-nos de um verdadeiro Museu das Tapeçarias capaz de atrair as elites culturais europeias e colocar-nos nas Rotas Culturais de eleição.

A revitalização do triângulo Portalegre – Marvão - Castelo de Vide, com políticas comuns assumidas pelas três autarquias e pela Região de Turismo do Alentejo, constitui um compromisso da nossa candidatura.

Propomos a criação de percursos turísticos no concelho, em que sejam realçados os monumentos históricos, os museus, as igrejas, o casco velho, os restaurantes e as tascas, através de sinalética e placas expli-cativas., mas também de melhorias na toponímia.

Queremos a criação de mais locais de atendimento ao público, assim como o alargamento do horário e da oferta do Gabinete de Turismo da Câmara Municipal de Portalegre.

Parque de Campismo:Caso não haja empresas privada interessadas na sua exploração do Parque de Campismo o Município deverá explorá-lo directamente. A vinda de campistas é um estímulo ao turismo e uma mais-valia para o concelho.

Quinta da Saúde:Encontra-se em estado de abandono e de vandalização. Compromete-mo-nos a encontrar uma solução sustentável e que mantenha um dos espaços mais nobres da cidade, acessível aos Portalegrenses.

as nossas medidas para o turismo

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Requalificar a Rua do Comércio incentivar a criação de esplana-das, com inserção da taxa de ocupação de via pública e coloca-ção da sinalética urbana;

Assegurar a limpeza das ruas, desinfecção dos contentores do lixo das sarjetas;

Melhorar o funcionamento dos serviços de saúde nos postos médicos do Atalaião e dos Assentos, com o aumento do número de profissionais e alargamento dos horários;

Animar os espaços públicos: promover iniciativas dinamizadoras da vida própria dos bairros e do centro histórico (ex: cinema ao ar livre, actividades, musicais, artísticas, desportistas e out-ras…)

Apoiar iniciativas que constem dos planos de actividades das escolas e jardins de infância.

freguesia da sé

freguesia de s. Lourenço

Manuel Braga, 63 anos, Funcionário Político

Manuel Lino, 60 anos, Funcionário Público

Promover a formação de um grupo de voluntários que na Junta de Freguesia se disponibiliza para ajudar a população, com os conhecimentos adquiridos na vida activa, ajudando a resolver assuntos nas mais diversas áreas, por exemplo: saúde, educa-ção, segurança social, fianças, etc.

O comércio tradicional continua a ser o mais importante no ter-ritório da freguesia, propomo-nos a trabalhar em conjunto com a Associação de Comercial de Portalegre.

Reunir periodicamente com os comerciantes de forma a de-fender os seus interesses. Apoiar os comerciantes em iniciativas que pretendam preservar e desenvolver o comércio tradicional, incentivando parcerias que assumam estratégias de afirmação do espaço onde este tipo de comércio prevalece.

Apoiar os projectos educativos das escolas, na medida que po-dem ser instrumentos para o desenvolvimento comunitário da freguesia.

propostas

propostas

LISTA DOS CANDIDATOS à FREGUESIA DA Sé: Ana Maria Soares Lopes, Maria de Jesus Milhinhos Tavares Pombo, José Manuel Raposo Belacorça, Maria João dos Santos Castanho Alves, Maria Guiomar Simplício Ralo Simões Dias, António Baptista Mourinho, Ricardo Manuel Coelho Cortes, Maria Clara Pedras Leão, José Maria Cordeiro Mão de Ferro, Adriana Rosa Guerra Félix Trindade, Paulo Alexandre Milhinhos Tavares, Laura Maria Parra Chagas, Maria Helena Garção Lopes, Joaquim Fernando Mourato Dias, Maria Antónia da Silva Grilo Pinto, Teresa de Jesus Alegria Napita, Manuel Joaquim Pacheco Roque, Josué Lopes Damião, Cláudia Isabel Baioneta Pires, Ricardo Alexandre Mamão Almeida, Alfredo Augusto Azeitona Marques, Maria Goreti Mendes Palmeiro Almeida, José Francisco Baptista Papafina, José Maria Mocito Mourato, Ana Sofia Monraia Santos, Marco Miguel Miranda Pereira, Vítor Alexandre Se-queira Pires, Elsa Margarida Alves de Sousa Mourato, Jorge Roque Caldeira, Caetano do Carmo Marmelo,

LISTA DOS CANDIDATOS à FREGUESIA DE S. LOURENÇO: Maria de Fátima Tavares Chichorro e Silva Capote, Paula Cristina Nunes Carvalho de Oliveira, Luis Fernando Belchior Maurício, Palmira Maria Ramos Mão de Ferro, José Francisco Santana Barata, Maria Fernanda da Encarnação Ferreira Silva, Maria Eugénia Vaz Oleiro, Américo Dourado Magal-hães, Ana Isabel Calha Mourato, Maria Júlia Nunes Trindade Freches, Henrique Valente Lourenço, Ana Isabel Bizarro Portalete Caldeira, Ana Augusta Mourato Gasalho, Álvaro António Tavares Reixa, Maria Manuel de Freitas CasacaMaria José Rovisco de Mira Vieira, Florival Parente da Conceição,

freguesia de riBeira de nisa

Daniel Reguengo, 25 Anos, Administrativo

Reestruturação da rede de saneamento básico e construção da ETAR;

Concretização do Lar da Terceira Idade, como complemento do Cen-tro de Dia já existente, em articulação com a Associação dos Amigos da Terceira Idade da Ribeira de Nisa;

Trabalhar em constante contacto e articulação com os organismos, entidades e associações locais, ouvindo-as e apoiando-as na sua acção e suas iniciativas de interesse público;

Apoiar e dialogar com os pequenos e médios empresários presentes na Freguesia, de modo a atrair e manter o emprego necessário à fixação de população.

propostas

LISTA DOS CANDIDATOS à FREGUESIA DE RIBEIRA DE NISA:Daniel da Conceição Lourenço Reguengo, Américo António Marchão Galegos, Ana Sofia Nunes Miranda, Renato José Marmelo Santana Lopes, Berta Ameixa da Silva Martins Viegas, Jorge Miguel Mira, Mónica Alexandra Ferreira Mão de Ferro, Luis Filipe Martins Viegas, Cristina da Conceição Jacob dos Santos, João Luis Nabais Henrique, Cláudia Sofia dos Santos Rita, Maria Matilde Castelhano Nunes, José Pereira Nunes,

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freguesia de urra

Lisete Isidro 34 Anos, Técnica de Serviço Social

Promover actividades entre os residentes da freguesia, na qual se insere a população jovem e a população idosa;

Criar um gabinete do utente em Caia, no sentido de facilitar a população, na resolução de eventuais problemas. Este é um gabi-nete que tem como objectivo, uma maior aproximação da popu-lação;

Criar tempos livres, no sentido de manter as crianças, jovens e idosos em actividades;

Pressionar a Valnor de forma a fazer a recolha do lixo com mais frequência e sensibiliza-la no sentido desta colocar mais ecopon-tos na Freguesia;

propostas

LISTA DOS CANDIDATOS à FREGUESIA DE URRA: Isaura de Jesus Realinho Serrano, Apolinário Filipe Maria, Sónia Isabel Jacinto Filipe, José António Ramos, Mafalda Cristina Bonito Castelhano, José Manuel Martins Fé, Maria Helena Trindade Carrapiço, Américo Mercês Carrapiço, Manuel Mendes Azinhaga, Irene América Velez Barradas, António Maria Véstia Ourives, Manuel António dos Santos, José António Tavares Paulino,

freguesia de fortios

João Casqueira57 Anos, Funcionário Público Aposentado

Dinamizar a criação da Comissão de Desenvolvimento da Aldeia dos Fortios, que seja composta por todas as Associações da Freg-uesia, Junta de Freguesia, Paróquia, Escolas, Unidade de Saúde Local e pessoas individuais; que tenha como objectivos:

Articulação entre as diversas associações a fim de evitar duplica-ção de esforços na realização de eventos culturais ou desportivos e propor o desenvolvimento de iniciativas conjuntas, para a divul-gação da Aldeia de Fortios;

Promoção do património da Aldeia dos Fortios;Promover a Feira das Tasquinhas (gastronomia) na Aldeia dos For-tios em conjunto com outras Freguesias;

Melhorar a recolha de lixo na Freguesia e ampliar a rede de eco-pontos;

propostas

LISTA DOS CANDIDATOS à FREGUESIA DE FORTIOS: António João dos Santos Ramalho Casqueira, José Maria Reis Tavares, Maria Celeste Batista Fernandes, José Augusto Batista Fer-nandes, Francisco da Conceição Real Aires, Rute da Conceição Gil Casaca, António Maria Martinho Tavares, Carlos Manuel Mariquito Aires, Nádia Sofia Aires Pereira, João Manuel Ferreira Semedo, Artur Fernando Rato Grilo, Maria Ana de Matos Santos, António José, José António Medalhas Ferreira,

freguesia de aLegrete

Fernanda Bacalhau 48 Anos, Funcionária Ad-ministrativa

A expressão Desenvolvimento da Comunidade utiliza-se para des-ignar o processo que une os esforços de uma população com os da sua Junta de Freguesia para melhorar as condições económicas, sociais e culturais das comunidades, permitindo, assim, o progres-so da Comunidade Local. é a partir destas bases que se pretende trabalhar em Alegrete, para Alegrete e com Alegrete.

Fomentar dinâmicas culturais apoiando e revitalizando activi-dades que envolvam a população, as associações e o património edificado.

Promover a participação activa da população nas decisões, espe-cialmente na definição das políticas e estratégias de desenvolvi-mento.

Construir espaços verdes.

Criar gabinete de apoio aos Idosos, ou aos mais necessitados, com o objectivo de ajudar na solução de muitos dos seus problemas.

Criar também uma equipa móvel de técnicos para apoiar, através de visitas domiciliárias àqueles que vivem isolados na serra.

propostas

LISTA DOS CANDIDATOS à FREGUESIA DE ALEGRETE: Casimiro António da Piedade Menezes, Manuel Martinho Barata do Carmo, Maria Luisa Mendes Coelho Cortes, José Caldeira Monteiro, Rui Manuel Almeida Carrapiço, Armanda Rodrigues Marques Ribeiro, José Maria Velez Redondo, Mário Pombo Feiteira, Luisa de Jesus Antunes Teixinha Figueiredo, Augusto Manuel Carloto, Arcângela Maria Oleiro Carloto Navalha,

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14 Domingas Palminha Valente e Valente

Professora aposentada Participou no movimento GRAALDinamizou as equipas de Alfabetização de Adultos, logo após a Revolução de Abril 1974Fundadora e dirigente do Sindicato dos Professores da Zona SulFundadora e dirigente da Associação Cultural “O Semeador”Professora da Escola Superior de Educação de Portalegre, desde os primeiros anos da existência da escola

Que momento honroso estou a viver aqui e agora!Um encontro especial com alunos especiais e amigos especiais aos 73 anos. Nem de outra maneira estaria aqui, se não estivessem aqui representados a juventude, a competência e o amor à cidade e ao concelho de Portalegre. O professor Luís Pargana com pro-vas dadas ao serviço da Câmara Municipal de Portalegre. Parabéns Luís e não faltes à chamada. Portalegre precisa da tua inteligência e capacidade de realizares obra. Do outro lado. O Dr. Hugo Capote. Outro aluno, igualmente brilhante, mais jovem mas com um pas-sado de luta pelos seus ideais. Lembram-se da notícia do Jornal Fonte Nova anunciando um Ca-pote na Universidade de Coimbra? Estava bem encapotado… mas já era o Presidente da Associação Académica de Coimbra.E não é que nos encontrámos, passados anos, como médico no Hospital de Portalegre? E ao meu lado?Dificilmente saberei dizer-vos o que estou a sentir neste momento dos mais belos da minha vida. Felicito os restantes membros da lista CDU que considero muito.A CDU de Portalegre orgulha-se do naipe da juventude que consegue reunir, juventude válida e capaz de intervir em diferentes sectores: da saúde, da educação, do emprego e trabalho, da cultura, do desenvol-vimento social e económico no concelho de Portalegre.Um grupo de profissionais qualificados em diferentes áreas com uma média etária de 37 anos. Meus amigos, é com orgulho que neste momento vos apresentei um grupo de jovens de que Portalegre pode orgulhar-se e que estão prontos a entrar num ciclo revitalizador da vida local que acusa sintomas de uma afonia e de um dramático e cúmplice silenciar.

A vós cabe uma alternativa que surja de uma forte mudança à situação que vivemos. Porque a vida tem de ter significado e de ser agradável para to-dos, mulheres, homens, jovens, crianças, pessoas de meia idade e pessoas mais velhas. A convicção de que qualquer que for a acção para que formos chamados ela terá que ser baseada num forte carisma, na forte coragem de o exprimir em todas as fases da Vida, na aceitação de que é ingrediente básico da Democracia a construir, de uma nova forma de envolvimento so-cial de que o nosso tempo tanto precisa.Para mim, o empenhamento pessoal na transformação social tem sido um elemento fulcral no meu projecto de vida. Sempre vivi afastada das formas diversas de conformismo e fatalismo que geram soluções repetiti-vas. Procurei e procuro caminhos para que aquilo que é tido como sendo possível, se aproxime cada vez mais daquilo que é, não só desejável, como imperiosamente necessário.E porque me recuso a admitir que a Esperança não passou de um sonho, e porque me recuso a admitir o abandono das minhas convicções., e porque me recuso a pôr em causa a viabilidade de certos valores e princí-pios que balizaram a minha vida… aqui continuo a falar de “coisas” que os mais jovens não tiveram delas conhecimento directo, os mais velhos confrontados com um quotidiano penoso e um futuro incerto, mal têm tempo para lembrá-lo.Daí este incentivo ao reforço da participação dos jovens dando um con-tributo que intensifica a expressão do seu descontentamento, transfor-mando-o em mudança política. O nosso país não pode desprezar este grande potencial económico, social e humanista que é criado e consti-tuído pela geração que aqui se apresenta.Vale a pena acreditar em Portalegre!

freguesia das carreiras

Paula Neves25 Anos, Ajudante de Apoio Domiciliário Familiar

- Ligação à Internet, fomentado a sua utilização por parte da popu-lação residente .- Dinamização de actividades culturais, tendo como público alvo, os jovens .- Dinamização de festas populares, avançando com programações mais arrojadas, sem esquecer as tradições locais .- Criação de uma biblioteca, na Freguesia .- Criar e dinamizar ateliers de expressão plástica, musical e desporti-va, dando uma maior e mais adequada utilização às estruturas ; eq-uipamentos e espaços já existentes – Mudança da localização da Casa mortuária .Defesa e preservação da identidade da povoação de Carreiras e do seu património cultural .

propostas

LISTA DOS CANDIDATOS à FREGUESIA DAS CARREIRAS: Paula Cristina Ponciano Neves, Hermínio Manuel Batista Felizardo, Tânia Sofia Junceiro Raposo, Maria João Chicarro Rato Ventura, Hilário Rosa Fernandes, Maria Fernanda Miranda Ladeira Carloto, Artur Manuel Vicente Serra, Maria da Esperança Pinheiro Garcia, Carlos José de Oliveira Relvas, Jocelina Maria Branco Vicente, Francisco José Pinheiro Velez,

freguesia da aLagoaIvone Silva31 anos, Empregada de Balcão

freguesia da s. JuLiÃo

freguesia de reguengo

João Dias Mourato 86 anos, Emp. de Comércio - Reformado

Armanda José Garcia 30 anos, Auxiliar de Geriatria

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é com muita honra, mas também com grande sentido de responsabilidade que assumo perante vós e perante todos os portalegrenses a candidatura à presidência da Assembleia Municipal de Portalegre.Candidato-me com muito empenho, toda a dedicação e porque continuo a acreditar em Portalegre!Candidato-me, sobretudo, porque confio no projecto au-tárquico da CDU!Estou com a equipa de mulheres e homens portalegrenses que se candidatam pela CDU a todos os órgãos autárquicos do concelho e, claro, porque apoio incondicionalmente o candidato que protagoniza a candidatura à Câmara de Por-talegre e que tem condições para fazer a diferença no próx-imo mandato autárquico – o Dr. Hugo Capote!E Portalegre bem precisa de ser diferente!Portalegre precisa de sair do marasmo em que voltou a cair nos últimos 4 anos;Precisa de criar oportunidades de desenvolvimento, de criar emprego, gerar riqueza e qualidade de vida para todos os portalegrenses. E não apenas para alguns, os que mandam, os que exercem o poder que devia ser para todos, os que alimentam clien-telas, distribuindo pequenas benesses em função de grandes interesses.Portalegre precisa de dar a volta a isto! E de voltar a acreditar que a Nossa Terra vale a pena!As eleições autárquicas são uma oportunidade, por excelên-cia, para que os portalegrenses demonstrem a sua matu-ridade democrática, exerçam um direito de cidadania e manifestem a sua opinião e vontade sobre o futuro da Nossa Terra e aqueles que consideram os melhores para gerir o progresso e o desenvolvimento de Portalegre e a igualdade de oportunidades para os portalegrenses.As eleições autárquicas são a oportunidade para os porta-legrenses demonstrarem que não querem mais maiorias ab-solutas!Que as maiorias absolutas não servem Portalegre!As maiorias absolutas, em Portalegre foram sempre más, in-dependentemente de ser o PS ou o PSD a exercer a presidên-cia: foi má a maioria absoluta de Rui Simplício, foi má a maioria absoluta de João Transmontano, está a ser inacredi-tavelmente má a maioria absoluta de Mata Cáceres.Sempre que aconteceram maiorias absolutas, em Porta-legre, a Nossa Terra perdeu oportunidades. Desde logo, a oportunidade de continuar a contar com o contributo de eleitos da CDU que sempre se empenharam no funciona-mento democrático dos executivos municipais, garantindo o melhor equilíbrio das decisões, em verdadeiro espírito de serviço público, propondo, contrapondo e ajudando a construir as melhores soluções de progresso para a Nossa Terra.É preciso voltar a dar oportunidade a Portalegre!E nas próximas eleições autárquicas todos temos a opor-tunidade de eleger o Dr. Hugo Capote para a Câmara de Portalegre, voltando a ter a CDU no Executivo Municipal, na senda da melhor tradição autárquica do nosso Município!E Portalegre não se pode dar ao luxo de desperdiçar opor-tunidades!

assemBLeia municipaL

Luis Pargana41 anos, Chefe de Divisão Municipal

Porque o futuro nos está a passar ao lado. Por inépcia dos nossos governantes locais, Portalegre perde pro-tagonismo para outras cidades do Alentejo. Não apenas para

as capitais dos distritos de Beja e évora, também para Castelo Branco, mas até para as outras cidades do distrito: Ponte de Sôr e Elvas. Até para Nisa e outros concelhos de menor dimensão. Isto porque falta rumo na governação autárquica, em Portalegre. Falta visão, sentido de missão, capacidade de planificação, saber para onde vamos e para onde queremos ir.à actual maioria absoluta de Mata Cáceres falta a humildade de entenderem que governar é servir a comunidade e as suas gentes e não apenas gerir interesses pontuais de ocasião, governando “à vista”.E este estilo alastra-se a todos os órgãos autárquicos, sejam Jun-tas de Freguesia, seja a própria Assembleia Municipal, onde se repetem práticas autoritárias de desrespeito pelo órgão que de-veria fiscalizar a actividade municipal, numa lógica de exercício do poder assente na razão da maioria absoluta dos votos, em vez de se fundamentar na razão dos argumentos e no debate das ide-ias. Decididamente as maiorias absolutas não são boas para Porta-legre!é urgente voltar a dar dignidade àquele que é o parlamento local – a Assembleia Municipal de Portalegre! E é com essa determinação que me empenho nesta candidatura!Os portalegrenses precisam voltar a ter orgulho na Nossa Terra. Voltarmos a sentir que é a Nossa Terra, que pertence a todos nós, que podemos viver nela, contribuir para o seu progresso e torná-la numa Cidade Europeia de média dimensão e de referência no panorama nacional. Portalegre tem potencialidades sólidas e ímpares que lhe marcam a identidade. Desde logo, a sua riqueza primeira são as pessoas e a sua capaci-dade de trabalho, de gerar riqueza e de construir progresso.E todos sabemos que as políticas locais têm desbaratado este re-curso: Todos assistimos ao encerramento continuado das empresas da Nossa Terra e às dificuldades das que resistem;Todos contamos cada vez menos alunos nas nossas escolas;Todos lamentamos o crescente despovoamento do concelho, a de-sertificação das nossas freguesias;Todos conhecemos as dificuldades em manter ou arranjar emprego: e não apenas o primeiro emprego mas, sobretudo, o emprego mais qualificado. Para arranjar emprego é preciso sair de Portalegre e uma terra não pode ter um projecto de futuro quando deixa fugir os seus quadros mais qualificados.Também essa é uma marca da diferença da candidatura da CDU. A começar pelo seu primeiro candidato, o Dr. Hugo Capote: O Hugo, para além de ser um jovem médico, acabado de concluir a especialidade em cirurgia, insiste em exercer a sua profissão em Portalegre, no Serviço Nacional de Saúde. E acrescenta a este empenho profissional, uma enorme dedicação à causa pública, ao exercício cidadão de trabalhar em prol do bem estar e do desenvolvimento da sua Terra.é grande a sua generosidade ao aceitar protagonizar esta candi-datura à Câmara de Portalegre.Tendo sido Presidente da Associação Académica de Coimbra, o mais prestigiado cargo do movimento estudantil académico, em Portugal, temos que convir que não é vulgar esta disponibilidade de entrega à sua Terra. Mas, o Dr. Hugo Capote não é um candidato vulgar: Representa a Juventude, com toda a promessa de futuro que isso significa;Representa a Competência e a Dedicação que a Nossa Terra neces-sita;Representa a Diferença para a Nossa Terra;É a Oportunidade para Portalegre! A oportunidade de acabar com maiorias absolutas e de voltarmos a ter um Executivo equilibrado, trabalhador e atento ao futuro e ao desenvolvimento de Porta-legre.Nas próximas eleições autárquicas não podemos continuar a des-perdiçar oportunidades!é preciso voltar a dar oportunidade a Portalegre, com o reforço da votação na CDU, elegendo para os órgãos autárquicos – para a Câ-mara, as Juntas de Freguesia e a Assembleia Municipal - mulheres e homens com provas dadas, competentes, honestos e dedicados à Nossa Terra.Nas próximas eleições autárquicas, Vamos dar oportunidade a Portalegre! Vamos dar oportunidade à CDU!

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