ps faro - jornal de campanha #1

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NÓS GOSTAMOS DE FARO. Abril ��. Jornal de campanha #Virar de Página Ria Formosa, A mal estimada! Valorizar Conceição/Estoi PAULO NEVES Carta aos Farenses NÓSGOSTAMOSDEFARO.EU “Pois o que me proponho é apresentar soluções. Está na altura de VIRAR de PÁGINA! Por cada ideia que apresentar, comprometo-me ao mesmo tempo com a sua viabilidade, como fazer sem recursos e o porquê de priorizar cada uma dessas iniciativas.”

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Virar de Página Ria Formosa, a mal estimada! Valorizar Conceição/Estoi Carta aos Farenses

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Page 1: PS Faro - Jornal de Campanha #1

NÓS GOSTAMOS DE FARO.Abril ����. Jornal de campanha #��

Virar de Página

Ria Formosa,A mal estimada!

ValorizarConceição/Estoi

PAULO NEVES

Carta aos Farenses

NÓSGOSTAMOSDEFARO.EU

“Pois o que me proponho é apresentar soluções. Está na altura de VIRAR de PÁGINA! Por cada ideia que apresentar, comprometo-me ao mesmo tempo com a sua viabilidade, como fazer sem recursos e o porquê de priorizar cada uma dessas iniciativas.”

Page 2: PS Faro - Jornal de Campanha #1

EDITORIALCaras e Caros Amigos,

A confiança dos cidadãos na representação polí-tica é hoje um dos mais exigentes desafios com que a nossa democracia se confronta, por isso, no momento em que o Partido Socialista apresenta, Paulo Neves, como seu candidato à Câmara Mu-nicipal de Faro, quero reafirmar consigo um com-promisso solene:

- A nossa candidatura, a candidatura do PS e de Paulo Neves, assume a defesa intransigente dos valores da Cidadania, da Solidariedade e da Tole-rância, marcas da nossa identidade Farense.

É necessário um novo compromisso com as esco-las e toda a comunidade escolar, respeitando a sua autonomia, mas apoiando e incentivando o sucesso e a excelência. É fundamental um novo pacto com as instituições de solidariedade social, associações culturais e clubes desportivos. É imperioso um novo olhar de conjunto para o Concelho que valorize o po-tencial universitário, o património histórico e cultu-ral e a enorme riqueza ambiental de Faro.

Luis GraçaPresidente do PS Faro

Sabemos que é necessário rigor na gestão financeira mas temos consciência que é necessário apoiar a di-namização económica do Concelho, que a baixa e o comércio tradicional precisam de um estimulo que in-verta o atual abandono, que o desemprego não pode continuar a crescer à mesma velocidade com que a Câmara Municipal diminui os apoios sociais às famí-lias mais desprotegidas.

É pois tempo de substituir o autoritarismo pela Cida-dania, mediante a realização de um contrato eleito-ral e orçamento participado, apostar num modelo de desenvolvimento inclusivo e sustentável que faça da Solidariedade um pilar fundamental da sua ação, um Executivo camarário que ponha termo à cultura do medo, substituindo-o por uma administração munici-pal tolerante que busca o compromisso e o consenso e respeita todas as pessoas de igual forma.

Construir um Concelho é uma tarefa coletiva, por isso contamos consigo, com todos quantos sen-tem e vivem Faro, para em conjunto construir e dar consistência a um novo horizonte de esperan-ça para a Capital do Algarve e para os Farenses que concilie uma visão de desenvolvimento eco-nómico com um projecto de solidariedade social.

Vamos juntos semear o futuro!

Faro tem que voltar a apostar no melhor que tem: os farenses.

Muito para além da contabi-lidade fácil dos apoios rece-bidos (e também das críticas e desconfianças), tenho pen-sado essencialmente naquilo em que a minha contribuição possa ser útil num momento de sabida crise social e em que a autarquia se encontra mergulhada numa situação de total apatia, sem se conse-guir assumir como agente de desenvolvimento local e en-quanto facilitadora da manu-tenção da qualidade de vida das pessoas, assumindo-se às vezes, isso sim, como causadora de ainda maiores constrangimentos.

Conheço a falta de liquidez e o endividamento municipal crónico, já ninguém espera nada da Câmara Municipal de Faro…

Pois o que me proponho é apresentar soluções. Está na altura de VIRAR de PÁ-GINA! Por cada ideia que apresentar, comprometo-me ao mesmo tempo com a sua viabilidade, como fa-zer sem recursos e o por-quê de priorizar cada uma dessas iniciativas face a outras considerando o mo-mento que vivemos.

FAZER BEMCOM POUCO

Sim, decidi aceitar o convite para me candidatar à liderança do município de Faro, capital da região

do Algarve. Não o faço de ânimo leve.

Page 3: PS Faro - Jornal de Campanha #1

EDITORIALCaras e Caros Amigos,

A confiança dos cidadãos na representação polí-tica é hoje um dos mais exigentes desafios com que a nossa democracia se confronta, por isso, no momento em que o Partido Socialista apresenta, Paulo Neves, como seu candidato à Câmara Mu-nicipal de Faro, quero reafirmar consigo um com-promisso solene:

- A nossa candidatura, a candidatura do PS e de Paulo Neves, assume a defesa intransigente dos valores da Cidadania, da Solidariedade e da Tole-rância, marcas da nossa identidade Farense.

É necessário um novo compromisso com as esco-las e toda a comunidade escolar, respeitando a sua autonomia, mas apoiando e incentivando o sucesso e a excelência. É fundamental um novo pacto com as instituições de solidariedade social, associações culturais e clubes desportivos. É imperioso um novo olhar de conjunto para o Concelho que valorize o po-tencial universitário, o património histórico e cultu-ral e a enorme riqueza ambiental de Faro.

Luis GraçaPresidente do PS Faro

Sabemos que é necessário rigor na gestão financeira mas temos consciência que é necessário apoiar a di-namização económica do Concelho, que a baixa e o comércio tradicional precisam de um estimulo que in-verta o atual abandono, que o desemprego não pode continuar a crescer à mesma velocidade com que a Câmara Municipal diminui os apoios sociais às famí-lias mais desprotegidas.

É pois tempo de substituir o autoritarismo pela Cida-dania, mediante a realização de um contrato eleito-ral e orçamento participado, apostar num modelo de desenvolvimento inclusivo e sustentável que faça da Solidariedade um pilar fundamental da sua ação, um Executivo camarário que ponha termo à cultura do medo, substituindo-o por uma administração munici-pal tolerante que busca o compromisso e o consenso e respeita todas as pessoas de igual forma.

Construir um Concelho é uma tarefa coletiva, por isso contamos consigo, com todos quantos sen-tem e vivem Faro, para em conjunto construir e dar consistência a um novo horizonte de esperan-ça para a Capital do Algarve e para os Farenses que concilie uma visão de desenvolvimento eco-nómico com um projecto de solidariedade social.

Vamos juntos semear o futuro!

Faro tem que voltar a apostar no melhor que tem: os farenses.

Muito para além da contabi-lidade fácil dos apoios rece-bidos (e também das críticas e desconfianças), tenho pen-sado essencialmente naquilo em que a minha contribuição possa ser útil num momento de sabida crise social e em que a autarquia se encontra mergulhada numa situação de total apatia, sem se conse-guir assumir como agente de desenvolvimento local e en-quanto facilitadora da manu-tenção da qualidade de vida das pessoas, assumindo-se às vezes, isso sim, como causadora de ainda maiores constrangimentos.

Conheço a falta de liquidez e o endividamento municipal crónico, já ninguém espera nada da Câmara Municipal de Faro…

Pois o que me proponho é apresentar soluções. Está na altura de VIRAR de PÁ-GINA! Por cada ideia que apresentar, comprometo-me ao mesmo tempo com a sua viabilidade, como fa-zer sem recursos e o por-quê de priorizar cada uma dessas iniciativas face a outras considerando o mo-mento que vivemos.

FAZER BEMCOM POUCO

Sim, decidi aceitar o convite para me candidatar à liderança do município de Faro, capital da região

do Algarve. Não o faço de ânimo leve.

Eis ao que me proponhocom os Farenses e para o Algarve:

Faro está transformada numa capital triste e sem motivação. Se durante o dia a baixa da cidade parece já sem movimento, então, a partir das 5 da tarde fica sem procura alguma.

O DESEMPREGOO desemprego na atividade comercial, restauração e aloja-mento atinge quase 40% do to-tal. O que será destas pessoas sem emprego e o que seria de Faro sem comércio e serviços?

Temos que fazer algo e te-mos que fazer algo já. Não se vislumbra que a procura anime. Não havendo recur-sos, não se vislumbra que a baixa renasça sem anima-ção. O obstáculo é a falta de pessoas, portanto o definha-mento progredirá.

A BAIXANão basta repetir frases fei-tas e promessas de boas in-

tenções! Há que agir já! Por isso anuncio que, merecen-do a confiança dos farenses, a primeira medida será tudo fazer para transferir par-te dos serviços da Câmara Municipal para a Rua de Sto António, levando o público-utente a visitar a baixa, resol-vendo ali também os seus problemas com a autarquia, mas vendo as lojas, aprovei-tando o espaço, gozando a cidade, voltando à rotina de fazer compras na baixa e lo-cal de passeio, deixando os rendimentos em Faro.

HOTELARIAMas isto não basta! A mes-ma solução servirá, em ar-ticulação também com o alojamento hoteleiro para or-ganizar o Centro de Reuniões e Congressos de Sto António, atraindo turismo de negócios, com estadas mais longas e maior despesa per capita.

Precisamos de animação e é meu compromisso, conhe-cendo as dificuldades do te-cido associativo local, autên-

tica fábrica criativa da cidade, com a juventude universitá-ria e farense, no mesmo es-paço permitir a organização das suas sedes e áreas de ensaio em permuta de apre-sentação de eventos de rua. ESTACIONAMENTOSem uma contribuição para melhorar o estacionamen-to, tudo fraquejará. Não podemos prometer estacio-namento gratuito incondi-cional. Mas a solução inte-grada passa por conjugar o desconto de compras e per-noitas com estes custos e os da utilização da A�� atrain-do espanhóis e mercado nacional a Faro. O comércio local tem que estar compro-metido contribuindo nestas soluções e promovendo o território.

IKEAIsto antes que o advento per-nicioso do IKEA, agora facili-tado com a contribuição da CMF face às negociações dos novos limites concelhios, faça drenar para o concelho

vizinho os rendimentos dos consumidores de Faro, sen-do que serão exclusivamen-te desse município as taxas, derrama e comparticipação no IRC que tal mega-em-preendimento vai produzir, repito, com a nossa contri-buição. Estranho aliás a fal-ta de discussão deste tema entre nós e em particular na Assembleia Municipal de Faro onde o PDM, a ser alte-rado, deveria ser autorizado.

A SITUAÇÃO SOCIALA situação social é de crise profunda, é momento de VIRAR de PÁGINA.

Numa década triplicou o número de desempregados inscritos no CE de Faro, pe-ríodo em que o Distrito de Faro desceu � pontos per-centuais na contribuição re-gional para o PIB nacional agora com uma taxa negati-va de -�,�%.

Nestes três últimos anos acrescentaram-se mais mil desempregados só em Faro

A SITUAÇÃO SOCIAL É DE CRISE PROFUNDA, É MOMENTO DE VIRAR DE PÁGINA.

��[email protected]

Page 4: PS Faro - Jornal de Campanha #1

(para 4350), desses, mais de um terço estão desempre-gados há mais de um ano sendo que quase metade do total têm formação média ou superior. Aliás 20% dos desempregados farenses tinham antes emprego alta-mente qualificado.

PROBREZA EXTREMAComo resultado, em Faro mais que triplicaram as me-didas de apoio ocupacional ou o Rendimento Social de Inserção para evitar a pobre-za extrema nestes três anos.

Ainda mais de um quinto do total dos desempregados têm origem nas atividades da Construção Civil.

A autarquia não tem como apoiar diretamente tanta gente mas, por força do qua-dro comunitário ���������, determinaremos duas áreas de intervenção económica e social prioritária – a regene-ração e reabilitação urbana e o apoio, em parceria com a Universidade, às atividades criativas, de inovação e de-senvolvimento tecnológico. Formas de utilizar e rendibi-lizar os nossos recursos hu-manos e patrimoniais, apoiar os fornecedores locais e as-sim a criação de emprego.

Apresentaremos uma fer-ramenta facilitadora de va-lorização, promoção e de captação de oportunidades para estes nossos recursos na economia aberta em que estamos inseridos.

Voltaremos a ter brio e maior qualidade no tecido urbano com impacto na vida das pessoas que, fruindo o espa-ço, darão ao mesmo tempo nova vida às nossas artérias de circulação viária e bairros habitacionais.

Com a Universidade, apoian-do-a, em parceria para novas oportunidades tecnológicas em que Faro será o palco de experimentação, recebendo apoios até ��% das iniciati-vas comunitárias.

Outra vez, é à Universidade que pediremos a implemen-tação e acompanhamento do projeto de qualidade dos serviços através do modelo em vigor, por exemplo, em WACO (EUA) designado SIX SIGMA,para os poderes locais.

Será também neste âmbito que a procura de investidores internacionais, a promoção e marketing de oportunidades no nosso território terá lugar para viabilizar projetos de há muito almejados pelo Algar-ve. Não será a CMF a garanti-los ou sustentá-los mas sere-mos nós os dinamizadores para trazer quem já fez com grande sucesso o que nós precisamos num momen-to de crise, aproveitando os nossos recursos. Dando lu-gar a quem sabe. Nós temos que usar as competências le-gais, licenciando o que for de autorizar em tempo útil.

FARO TEM ALMAFaro tem Alma, os farenses são arrojados e voluntario-sos, vejam-se os exemplos de perseverança e dedicação do Motoclube de Faro, dos South Side Boys, do Spor-ting Clube Farense, das cole-tividades de apoio social no município.

Nós colocaremos todo o esforço para juntos encon-trarmos as soluções para se concluir afinal o que é a obra social dos mandatos do PS! Seria anormal deixar a meio investimentos já feitos e contratos de cofinancia-mento garantidos, que afinal serviriam os mais necessita-dos. Não pode continuar a ser assim. Seremos parte da solução de corpo inteiro.

Faro e a Universidade do Algarve estão casadas, temos que conviver mais em harmonia e benefício comum em prol da comunidade do conhecimento e do desenvolvimento local.

Números

�%Descida percentual na contribuição regional para o PIB nacional agora com uma taxa negativa de -�,�%.

����Nos últimos anos acrescentaram-se mais de mil desempregados só em Faro.

����Total de desempregados inscritos no CE de Faro.

��%Mais de 40% do total dos desempregados têm origem nas atividades do comércio, alojamento e restauração.

/nosgostamosdefaro

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(para 4350), desses, mais de um terço estão desempre-gados há mais de um ano sendo que quase metade do total têm formação média ou superior. Aliás 20% dos desempregados farenses tinham antes emprego alta-mente qualificado.

PROBREZA EXTREMAComo resultado, em Faro mais que triplicaram as me-didas de apoio ocupacional ou o Rendimento Social de Inserção para evitar a pobre-za extrema nestes três anos.

Ainda mais de um quinto do total dos desempregados têm origem nas atividades da Construção Civil.

A autarquia não tem como apoiar diretamente tanta gente mas, por força do qua-dro comunitário ���������, determinaremos duas áreas de intervenção económica e social prioritária – a regene-ração e reabilitação urbana e o apoio, em parceria com a Universidade, às atividades criativas, de inovação e de-senvolvimento tecnológico. Formas de utilizar e rendibi-lizar os nossos recursos hu-manos e patrimoniais, apoiar os fornecedores locais e as-sim a criação de emprego.

Apresentaremos uma fer-ramenta facilitadora de va-lorização, promoção e de captação de oportunidades para estes nossos recursos na economia aberta em que estamos inseridos.

Voltaremos a ter brio e maior qualidade no tecido urbano com impacto na vida das pessoas que, fruindo o espa-ço, darão ao mesmo tempo nova vida às nossas artérias de circulação viária e bairros habitacionais.

Com a Universidade, apoian-do-a, em parceria para novas oportunidades tecnológicas em que Faro será o palco de experimentação, recebendo apoios até ��% das iniciati-vas comunitárias.

Outra vez, é à Universidade que pediremos a implemen-tação e acompanhamento do projeto de qualidade dos serviços através do modelo em vigor, por exemplo, em WACO (EUA) designado SIX SIGMA,para os poderes locais.

Será também neste âmbito que a procura de investidores internacionais, a promoção e marketing de oportunidades no nosso território terá lugar para viabilizar projetos de há muito almejados pelo Algar-ve. Não será a CMF a garanti-los ou sustentá-los mas sere-mos nós os dinamizadores para trazer quem já fez com grande sucesso o que nós precisamos num momen-to de crise, aproveitando os nossos recursos. Dando lu-gar a quem sabe. Nós temos que usar as competências le-gais, licenciando o que for de autorizar em tempo útil.

FARO TEM ALMAFaro tem Alma, os farenses são arrojados e voluntario-sos, vejam-se os exemplos de perseverança e dedicação do Motoclube de Faro, dos South Side Boys, do Spor-ting Clube Farense, das cole-tividades de apoio social no município.

Nós colocaremos todo o esforço para juntos encon-trarmos as soluções para se concluir afinal o que é a obra social dos mandatos do PS! Seria anormal deixar a meio investimentos já feitos e contratos de cofinancia-mento garantidos, que afinal serviriam os mais necessita-dos. Não pode continuar a ser assim. Seremos parte da solução de corpo inteiro.

Faro e a Universidade do Algarve estão casadas, temos que conviver mais em harmonia e benefício comum em prol da comunidade do conhecimento e do desenvolvimento local.

Números

�%Descida percentual na contribuição regional para o PIB nacional agora com uma taxa negativa de -�,�%.

����Nos últimos anos acrescentaram-se mais de mil desempregados só em Faro.

����Total de desempregados inscritos no CE de Faro.

��%Mais de 40% do total dos desempregados têm origem nas atividades do comércio, alojamento e restauração.

/nosgostamosdefaro

Não toleraremos os sobre-custos que recentemente se pretendem fazer aplicar aos que têm maiores dificulda-des em manter o abasteci-mento de água nos seus do-micílios, para além dos juros de mora que já se aplicam e das taxas de religação.

Só não paga a água quem não tem mais recursos para o prover, pelo que chega de insensibilidade para com os munícipes apenas para re-munerar os capitais das em-presas do setor.

FAGARA FAGAR, se nada fizermos, implodirá logo de seguida às eleições com custos em lití-gios que hipotecarão o futu-ro do município.

Vamos fazer o que tem de ser feito conforme à lei e ao equi-líbrio do interesse das partes considerando o serviço pú-

blico essencial que se presta. Não basta ao atual executivo prosseguir, fazendo suas, as obras de ligação do sanea-mento nas freguesias rurais, tem que cuidar da explora-ção legal e financeira da em-presa a quem concessionou esse serviço de abastecimen-to deste bem essencial.

TURISMONuma região completamente dependente da procura exter-na afigura-se ainda mais pre-ocupante os momentos difí-ceis quer em Portugal, quer na Europa, responsáveis pela emissão da procura turística a toda a nossa região.

Dificilmente conseguiremos ver solução que não seja na base da igualdade e respei-to entre povos e Estados-nação, também atendendo à co-responsabilização nas políticas comuns. Mas a Deusa Europa deve estar in-

sane quando olhamos para as obrigações que os nossos líderes impõem agora aos nossos concidadãos no Chi-pre. Não deveria ser possível pensar que isto fosse real no Século XXI, na Velha Europa da Cultura, da Solidariedade, da Civilização Cristã…

Faro e o Algarve, abertos ao mundo, com os seus mais de 5 milhões de visitantes, vizinhos de tantas regiões que se nos ligam pelo nosso aeroporto, poderão ser um novo Farol a Sul, do ambien-te, da inovação, da captação das comunidades do norte da Europa e fazer daqui a Florida da Europa com a Ria Formosa a seus pés.

IDENTIDADEPrecisamos Virar de Página, mas há uma em que, deter-minantemente, retrocedo já, fazendo reviver a identidade que foi sempre nossa, dos

farenses, reassumindo a cego-nha como símbolo na minha campanha por Faro. Isso não custa dinheiro, que se justifi-que quem gastou tanto para se travestir numa mudança falhada, como frustrante fo-ram as expetativas criadas nestes anos.

Porque há muito por fazer, mesmo com pouco dinhei-ro! Com vontade, adesão. Acreditando. Se as pessoas não acreditarem nos polí-ticos, afinal cidadãos seus semelhantes, o que será da nossa comunidade? Da de-mocracia? Do país? Da velha Europa?

NÓS GOSTAMOS DE FARO.

Há muito por fazer, mesmo com pouco dinheiro!

O SETOR EMPRESARIAL

��[email protected]

Page 6: PS Faro - Jornal de Campanha #1

Acautelar a qualidade da água, assegurando o bom es-tado ecológico assim como o desenvolvimento sustentável de todo o sistema Ria For-mosa, parece-nos de primor-dial interesse. No entanto, os factos revelam-nos uma realidade diferente. Sempre que a temperatura ambiente sobe, o que ocorre durante a Primavera e Verão, as zonas circundantes à Estação de Tratamento de Águas Resi-duais (ETAR) Faro-Nascente revelam um aumento dos níveis de mortandade de peixes, aves e bivalves como consequência do incremento de matéria em decomposição originária do deficiente trata-

mento das águas residuais. Tal situação é por demais conhecida tendo sido objeto de aviso por parte da Comis-são Europeia que, em 21 de Junho de 2012, alertou para o facto de “Os níveis específi-cos de poluição da água, que a Diretiva Águas Conquícolas (onde se encontram os mo-luscos bivalves) estipula, fo-ram excedidos”.

No seguimento deste aviso, foi dado ao Estado Português um prazo de 2 meses para corrigir e começar a cumprir a Diretiva Europeia acima re-ferida. Esta é uma obrigação das Águas do Algarve. O que foi feito até ao momento?

RIA FORMOSA, A MAL ESTIMADA!A Ria Formosa constitui um sistema lagunar sensível e de valor ecológico incalculável pelas suas comunidades de cavalos-marinhos, aves, bivalves, peixes etc. Para além do valor ecológico há a considerar a importância que representa como garante da subsistência de mais de 10.000 pessoas que dependem profissionalmente da exploração destes recursos naturais, mais especificamente da recolha e produção de moluscos bivalves (amêijoa, berbigão, ostra e mexilhão).

“ESTAMOS PERANTE UM CASO �...� QUE TAMBÉM ENVOLVE A PERDA DA ATIVIDADE ECONÓMICA DE FAMÍLIAS INTEIRAS, LEVANDO�AS À POBREZA.”

Passaram-se 10 meses e não se conhecem medidas/obras de melhoramento que visem o tratamento adequado das águas residuais que estão con-tinuadamente a ser lançadas à Ria pela ETAR Faro-Nascente.

Estamos perante um caso que não é somente de Saú-de Pública que, por si só, já é muito preocupante mas que também envolve a perda da atividade económica de fa-mílias inteiras, levando-as à pobreza o que implica a perda de património ambiental e de mais-valias turística do conce-lho.

Esta situação urge ser resol-vida e apuradas responsabi-lidades e a CMF, enquanto acionista da Águas do Algar-ve, terá de tomar as iniciati-vas politicas, em conjunto com o Governo para:a)realizar as obras de benefi-ciação urgentes na atual ETAR para mitigar o problema;b)priorizar a afetação de ver-bas próprias e de fundos co-munitários para a sua subs-tituição por equipamento de

nova geração que cumpra os requisitos comunitários de qualidade de descarga.

Depois de tantos estu-dos, e ainda de mais estudos realizados localmente pela sociedade Polis, de haver dotação comunitária para avançar para as ações de desassoreamento, também na Ria Formosa, não descan-saremos enquanto as mes-mas não tiverem lugar e em particular, estaremos muito atentos quanto às áreas a beneficiar pois que nem os mariscadores/viveiristas e menos ainda os pescadores da nossa ria compreendem bem onde, quando e em que períodos terão lugar sendo, ao contrário, evidente a de-ficiente renovação de águas que não permitem a renova-ção das espécies e ainda mais a alteração das correntes em sentido anormal ao curso ób-vio das águas para o oceano e a estagnação de áreas cada vez mais extensas com im-patos quase irreversíveis na biodiversidade e qualidade de vida das populações.

Moradores – vincamos o nosso compromisso já assu-mido perante as associações representativas que o PS na autarquia, sobre este tema, não se colocará numa posição de expetativa nem «lavare-

/nosgostamosdefaro

Page 7: PS Faro - Jornal de Campanha #1

��.���PESSOAS

DEPENDEM DA RIA.

��

mos as mãos como Pilatos», o ordenamento e disciplina do território de Faro é compe-tência da Câmara Municipal e como tal, não havendo «fa-renses de primeira e farenses de segunda», assumiremos a responsabilidade de reque-rer a concessão do domínio público marítimo das áreas ocupadas das ilhas-barreira, tal e qual, a parte já conces-sionada no núcleo central da praia de Faro, para, com respeito pelo ambiente, pe-las pessoas, planear, regular e disciplinar o que se impõe de acordo com os interesses envolvidos e o direito na base da dignidade e defesa do nos-so futuro comum.

Qualidade e desenvolvi-mento – A certificação dos produtos da Ria Formosa de forma à sua diferenciação no mercado, sustentando e valo-rizando as espécies com im-pato na vida das famílias que dela dependem mas também da imagem e promoção do nosso património paisagísti-co-ambiental com aproveita-mento turístico superior será uma das nossas prioridades sendo que para o efeito ha-verá infraestruturas mínimas de apoio à comercialização e qualidade em que devere-mos ser autónomos como por exemplo a existência de depuradoras e organização do circuito de mercado.

VALORIZAR OS PRODUTOS LOCAIS CONCEIÇÃO/ESTÓIFaro tem algo que a distingue dos demais concelhos, as terras férteis que do labor de quem a trata de Sol a Sol fazem nascer frutos que constituem sustento de tantas famílias e prazer para muitos mais consumidores.

A complementaridade rural/urbana acres-centa oportunidades que beneficiam a sustentabilidade de ambos na diversidade de costumes, ezconomia local e podem acrescentar valor aos produtos que sou-bermos aproveitar, promovendo, a quali-dade que os distingue.

Nesse sentido, estamos seguros que a au-tarquia pode apoiar muito mais, se refletir o aproveitamento de uma marca da cam-pina verde de Faro em favor dos que dela dependem e afinal melhorando o preço na comercialização lançando mão a meios para potenciar a atenção do mercado por via da certificação de origem através da or-ganização da fileira do produto com base na vontade dos trabalhadores, empresários

agrícolas e artesãos, assim como o turismo local.

Pensamos que da operacionalização dos fundos e estratégia 2014-2020, a produção local tem de ser a prioridade, ainda mais quando a podemos incrementar pelo re-conhecimento da qualidade, sustentando em preço e portanto melhorando a quali-dade de vida das populações e rendimen-to disponível.

Desde o mandato de José Apolinário à fren-te do município e graças à sua articulação com as autoridades comunitárias através do Governo de então, que as populações já beneficiam agora, embora tardiamente, de acesso ao abastecimento de água, bem essencial para a dignidade e qualidade de vida, outra vez, no entanto, é preciso apoiar a melhoria de rendimentos garantindo as-sim futuro para as pessoas e riqueza para a oferta do município produzindo bens que o valorizam.

�� ANOS DE VIDA PÚBLICA

PAULO NEVES

Conheça o candidato: [email protected]

[email protected]

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� «Nunca um amante, por eloquente que seja, crê ter dito o bastante no interesse do seu amor». Plutarco

“Procuro-a sempre, tanto, desejo-a e no entanto confronto-me com ela. Uma exigência de quem quer mais que encontrar a beleza mas desfrutar da sua natureza intrínseca. Não é minha mas quero-a como se fosse e entrego-me a cada uma das formas que encarna na superioridade de quem, mesqui-nhamente, a desvaloriza.

Passado e presente comuns mas tão violentamente revisitados por interesses que do mesmo passo lhe acrescentam personalidade, aquele mesmo que nos forma nas suas ruas e bairros, nos seus monumen-tos e paisagens, são glórias que delas não fazemos as fraquezas que somos.

Com a luz única, do seu calor, que nos aquece o ânimo e a vontade afinal. A culpa não é dela, é nossa, se com menos força a encaramos para logo de seguida sentirmos a nostalgia da sua falta e a necessidade do reencontro de todos quantos de nós assuma essa paixão que, como Alfonso X, dando a sua filha em casamento a Afonso III, que a tomou de mouros para cristãos e hoje aberta ao mundo, evitando a guerra pelo Reino dos Algarves. Faro é amor que nunca deixarei.

Não é amor secreto, não, é assumido em contributos feitos que melhoram a vida de tantos outros que nela convivem. Faro deixou que a usássemos e usámos para prazer de nós próprios, em quem orgulhosamente deixou marcas felizes e que nos perseguem na vida como que a tentar acrescentar outras. Sempre tentando merecer as suas atenções, que não a devoção que essa nunca dá, desejando mais, que superem essas.” (ler mais em www.nosgostamosdefaro.eu)

AMOR,DESDE A JUVENTUDE �

NÓSGOSTAMOSDEFARO.EU /nosgostamosdefaro