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FAZER BEM COM POUCO. UM NOVO RUMO, UM NOVO PRESIDENTE. PROGRAMA ELEITORAL AUTÁRQUICAS 2013

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Fazer Bem com pouco. Autárquicas 2013

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Page 1: PS Faro - Programa Eleitoral

FAZER BEMCOM POUCO.

UM nOvO RUMO,UM nOvO PREsidEntE.

PROGRAMA ELEitORAL

AUtÁRQUiCAs 2013

Page 2: PS Faro - Programa Eleitoral
Page 3: PS Faro - Programa Eleitoral

ÍndiCE intROdUçãO COEsãO sOCiAL1. Ação SociAl 2. HAbitAção SociAl;3. EducAção4. SAúdE5. EmprEgo6. univErSidAdE, inovAção E conHEcimEnto7. culturA E lAzEr8. dESporto 9. JuvEntudE10. SEgurAnçA urbAnA 11. protEção civil

REGEnERAçãO URBAnA1. gEStão urbAníSticA2. rEAbilitAção dA bAixA3.docA dE rEcrEio4. zonA induStriAl – HortA dA ArEiA5. porto comErciAl6. AmbiEntE, infrAEStruturAS E rEquAlificAção do ESpAço público

COMPEtitividAdE1. riA formoSA2. turiSmo3. inovAção, criAtividAdE E EmprEEndEdoriSmo4. mobilidAdE/AcESSibilidAdE

PROXiMidAdE COM O CidAdãO E FUnCiOnAMEntO intERnO dA AUtARQUiA1. SErviçoS dA câmArA2. gAbinEtE do prESidEntE

EPÍLOGO

i.

ii.

iii.

iv.

v.

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i. intROdUçãO

Elaborar um programa eleitoral exequível em tempos de dificuldade que a re-gião e o país estão a atravessar não é tarefa simples. A isto acresce o facto de se tratar de um programa eleitoral para Faro, a capital do Algarve, que até há poucos anos primou pelo progresso, pela modernidade e pela forma aberta com que soube acolher todos aqueles que a escolheram para viver e/ou visitar.

Contribuir para o renascimento de Faro enquanto cidade com capitalidade e identidade própria, distinta das comuns das cidades, é a linha de conduta des-te projeto que se quer ambicioso e que só se coaduna com protagonistas que gostam da sua terra.

De referir que todo este processo assenta em valores, dos quais jamais abrire-mos mão, como a igualdade, a Solidariedade, a transparência, a Seriedade e a realização pelo trabalho. Quer no presente, como nos próximos 4 anos, todos os nossos esforços serão regidos sob a égide destes valores.

Fazendo jus ao valor da igualdade, a metodologia adotada na elaboração deste documento foi ouvir, de igual para igual, o maior número de pessoas da socie-dade farense.

Assim, o Programa Eleitoral que vos apresentamos teve como base os questio-nários recebidos representativos de cerca de mil famílias da nossa população e mais as centenas de contributos obtidos aquando das reuniões concretizadas com as diferentes instituições, associações, coletividades, clubes desportivos e entidades individuais que constituem o tecido social da comunidade farense. De facto, este poder-se-á denominar um autêntico programa participado onde todos e cada um teve a oportunidade de participar de igual modo.

Acresce ainda, que foi também nossa preocupação integrar a dimensão de género, promovendo a igualdade efetiva entre homens e mulheres, fator de competitividade e desenvolvimento de sociedades modernas e que nas listas candidatas representam mais de 40%, assim como a igualdade de oportunida-des de uma forma geral.

O nosso cuidado com as questões sociais que, efetivamente está expresso na maioria das propostas apresentadas, reflete a importância prioritária que da-mos à Solidariedade Social. Uma autarquia com sensibilidade social, que apoia os seus munícipes que, pelas mais diversas razões estão a passar por momen-tos de dificuldade nas suas vidas, cumpre com o seu papel de congregador da coesão pela dignidade humana.

Agradecimento reconhecido a todos os que contribuíram com as suas propos-tas, sugestões e alertas que guardamos com profundo respeito e que norteiam a nossa acção.

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E porque Gostar de Faro é dar espaço à cidadania activa sempre, ao invés de usar o poder pelo poder, expressamos desde já o nosso compromisso de ga-rantir a participação de todos nos assuntos que a todos dizem respeito intro-duzindo pela primeira vez as seguintes metodologias de gestão municipal em Faro – Capital da região:

• referendos locais: Nos termos da lei, fazer propostas, promover a discussão pública e o esclarecimento dos temas que condicionam o futuro do município sujeitando-os a referendo local para decisão de todos os concidadãos na solu-ção conjunta democrática que nos unirá;

• conselho municipal; Constituindo-o e adoptando uma composição que ga-ranta o acompanhamento, a crítica e as sugestões da actividade do município também pelos parceiros económicos e sociais com expressão e interesse loco-regional;

• Criar o orçamento participativo, nas áreas sociais da governação autárquica, aproximando e envolvendo os Farenses nos processos de decisão do Município;

visãO: Faro Capital.

“Não podemos fazer grandes

coisas, só pequenas coisas

com grande amor.”

Madre Teresa de Calcutá

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AUTÁRQUICAS 2013

NÓS GOSTAMOS DE FARO

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ii. COEsãO sOCiAL

1. Ação SociAl

• Repor o fundo de Emergência Social para acudir às situações mais prementes que coloquem em causa a dignidade humana e garantam meios básicos de sub-sistência imediata;

• Definir e concretizar um plano Estratégico municipal de desenvolvimento Social que incluirá prioritariamente medidas de combate ao desemprego, à fome e à po-breza tendo em conta as especificidades do género e igualdade de oportunidades;

• Incentivar a implementação de contratos locais de desenvolvimento Social no âmbito de 3 eixos de intervenção referenciados: Eixo 1: emprego, formação e qualificação, incluindo a promoção da inclusão das pessoas com deficiência e incapacidade; Eixo 2: intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil; Eixo 3: capacitação da comunidade e das instituições;

• Promover a Responsabilidade Social junto das empresas do concelho para que colaborem ativamente com as instituições de solidariedade social e asso-ciações locais;

• Implementar, como prática corrente, o Mecenato Social ao nível dos consumos de água fazendo com que o valor dos gastos seja devolvido às respetivas instituições assim apoiadas e alargar a tarifa social no saneamento às famílias mais carenciadas;

• Negociar a tarifa de consumo energético de utilização pública a causas sociais locais reduzindo respectivos encargos como forma de apoio;

• Impulsionar as parcerias entre privados e Instituições Particulares de Solidarieda-de Social (IPSS);

• Incentivar as IPSS a partilhar melhor os recursos e a dividir entre si as zonas/áreas de intervenção e tarefas;

• Criar um programa de interajuda entre idosos e estudantes, numa lógica de parti-lha, também no apoio em alojamento;

• Apoiar ativamente o funcionamento e a ação da Comissão de Proteção de Crian-ças e Jovens;

• Pugnar, junto do Ministério da Justiça, pela criação de um Centro Educativo (Cen-tro Educativo do Sul) no concelho de Faro;

• Concluir os Centro de Dia do Montenegro e o da Conceição de Faro e demais com fundos comunitários comprometidos;

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NÓS GOSTAMOS DE FARO

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• Acompanhar e apoiar a construção do Centro de Dia da Provectus;

• Ampliar o Centro Comunitário da Ilha da Culatra e acompanhar a construção do respetivo Salão Polivalente assim como o núcleo de turismo de saúde e bem-estar;

• Apoiar a construção do Lar de Idosos da ARPI;

• Pugnar por instalações próprias para a Sede da Junta de Freguesia do Montene-gro enquadrado num Centro de Serviços para promoção do empreendedorismo e auto-emprego local;

• Acompanhar e apoiar a construção do Parque Infantil da Conceição de Faro;

• Apoiar e reforçar o funcionamento do Banco Alimentar do Algarve;

• Apoiar o funcionamento do Gabinete de Bairro e do Centro de Consultas de De-pendências, em bairros problemáticos;

• Criar uma resposta integrada às vítimas de Violência Doméstica, em parceria com a Rede Social;

• Criar a Comissão Municipal de Proteção a Pessoas Idosas ou Dependentes;

• Reforçar a intervenção do SIM-PD – Serviço de Informação e Mediação das Pes-soas com Deficiência;

• Continuar o trabalho do CLAII – Centro Local de Apoio à Integração de Imigrantes e apoiar as associações de imigrantes;

• Apoiar a figura do Mediador Municipal como facilitador de comunicação com comunidades étnicas;

• Criar um Gabinete Municipal de Mediação Familiar;

• Repor o Programa Municipal de Apoio às Rendas aumentando o número de famí-lias abrangidas pelo mesmo atendendo às respectivas dificuldades económicas;

• Recuperar e implementar o programa faro Solidário, em parceria com as fregue-sias, que disponibilizou serviços gratuitos como pequenas reparações domésticas para a população idosa e famílias carenciadas;

• Promover o banco de voluntariado para o Concelho de Faro de forma a fomentar o envolvimento dos cidadãos com as causas do concelho;

• Criar e implementar o plano municipal para a igualdade de género;

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• Apoiar os custos do passe social dos idosos carenciados criando tarifas especiais;

• Criar a Linha de Apoio ao IDOSO nas Juntas de Freguesia do concelho;

• Equipar os idosos com dispositivos de resposta rápida e alarme, via GSM.

2. HAbitAção SociAl;• Lançar programas de apoio em auto-construção em terrenos urbanizados para o efeito para erradicação de barracas;

• Relançar programa de habitação local nos Braciais e Estói;

• Reabilitar o património construído com a participação dos habitantes e circundantes;

• Aplicação de uma quota a custos controlados em cada operação urbanistica, seja de construção nova seja de reabilitação;

• Revogação do regulamento das rendas sociais com aplicação de ajuste da compo-sição e rendimento por agregado associado a medidas de apoio de emergência.

3. EducAção• Desenvolveremos todos os esforços de negociação para a transferência de competências administrativas de toda a rede educativa municipal, assumindo mobilizar mais recursos para a Educação e para a Formação, processos que se potenciam mutuamente;

• Implementar um projeto-piloto em Faro em que a autarquia assumirá a gestão das escolas, recusando esta lógica economicista dos Mega agrupamentos escola-res com vista à diminuição de recursos humanos pelo Estado acrescentando incon-gruências ao sistema assim verticalizado;

• Pugnar pela escola a tempo inteiro, com o retomar do desenvolvimento das Ativi-dades de Enriquecimento Curricular (AECs), envolvendo os professores da própria escola com a comunidade envolvente;

• Desenvolver projetos de apoio às famílias, nomeadamente através dos programas AAAF, no pré – escolar e CAF, no 1º ciclo, envolvendo a comunidade educativa;

• Pugnar, incentivando as Escolas, a desenvolverem projetos de articulação curricu-lar entre ciclos educativos;

• Implementar o Plano Municipal de Educação como projecto único e englobante que sistematize, por vetores de atuação, iniciativas dos serviços municipais e de parceiros sócio-educativos, promovendo assim a gestão integrada dos recursos e inserindo a intervenção educativa numa perspectiva de desenvolvimento da comunidade;

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• Reforçar o papel do Conselho Municipal de Educação possibilitando-lhe uma in-tervenção mais ativa na política educativa do Concelho;

• Promover a revisão da Carta Educativa;

• Promover o alargamento do pré-escolar, público, quer no meio urbano, quer no meio rural;

• Através do Orçamento Participativo, promover com os munícipes a discussão do orçamento da autarquia destinado à Educação;

• Desenvolver parcerias que, articuladamente, operacionalizem um projeto con-certado entre várias áreas, nomeadamente com a Saúde e a Segurança Social, entre outros intervenientes, como as associações culturais e de investigação regional para o desenvolvimento de AECs;

• Requalificar e ampliar os equipamentos escolares existentes: Escolas de Vale Car-neiros, do Carmo, antiga Escola Primária de Montenegro e os espaços exteriores das Escolas de Alto Rodes e Stª Bárbara de Nexe ( eq. desportivo);

• Apoiar a instalação de Bibliotecas Escolares, nomeadamente na EB1 de Vale Carneiros;

• Concluir a Escola da Lejana;

• Aumentar os apoios de Ação Social Escolar;

• Garantir a qualidade das refeições escolares e os recursos humanos indispensá-veis ao funcionamento das escolas;

• Acompanhar o processo de requalificação e ampliação da Escola Secundária João de Deus;

• Promover uma programação articulada, entre todos os Agentes Educativos, dos projetos e atividades das escolas, de forma a rentabilizar os recursos dis-poníveis;

• Faro, Cidade Educadora (aderir ao movimento da AIEC – Associação Interna-cional de Cidades Educadoras e assinar a Carta das Cidades Educadoras);

• Pugnar pela construção do Centro Educativo do Sul no concelho de Faro;

• Acesso à rede wireless de forma pública, gratuita e livre em toda a rede de escolas e bibliotecas.

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4. SAúdE• Defender e apoiar a valência da medicina desportiva no Parque das Cidades e/ou na área desportiva da Penha;

• Articular com a Universidade do Algarve, a ARS e o Centro de Saúde, a criação de um programa de cuidados de saúde domiciliários (projeto solidário porta a porta);

• Defender uma nova Unidade de Saúde Familiar em Santo António do Alto;

• Acompanhar o processo da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) em Estoi;

• Pugnar pela abertura de uma farmácia na Ilha da Culatra;

• Apoiar a projeção do Hospital de Faro como unidade de referência a sul do Tejo;

•Dinamizar um sistema de informação e comunicação sobre saúde através das plataformas da autarquia e das freguesias;

• Criar em conjunto com as instituições de ensino superior um Gabinete Municipal de Apoio Psicológico para acompanhar a população carenciada.

5. EmprEgo• Desenvolver, em parceria com as escolas do concelho, o CRIA e a ANJE, um progra-ma integrado de desenvolvimento de competências empreendedoras e de capacitação para iniciativas empresariais que tenha início ao nível do 1º ciclo do ensino básico e se prolongue pela universidade e chegue até aos potenciais criadores de empresas;

• Criar incubadora de empresas, “Startup Faro”, aproveitando alguns espaços de-volutos na baixa, que sejam da autarquia ou de privados, para aí facilitar a criação e o desenvolvimento de iniciativa empresarial nas mais diversas áreas (ex: área co-mercial, serviços, de animação e de relançamento do sector primário da economia) através da partilha de infraestruturas e serviços de apoio especializados;

• Programa de apoio ao desenvolvimento de atividades socialmente úteis, por de-sempregados. Em parceria com as IPSS do concelho, estruturar um programa que permita identificar um conjunto de atividades passíveis de serem desenvolvidas por desempregados, ou beneficiários do RSI, no âmbito do trabalho socialmente útil, que permita, em simultâneo, apoiar as instituições de solidariedade social, as cooperativas, e outras instituições do 3º setor, e dar apoio à reinserção social dos desempregados de longa duração;

• Estudar aplicação em discriminação positiva aos investimentos que criem mais de 10 postos líquidos de trabalho;

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• Criar e disponibilizar on-line uma bolsa de emprego, em parceria com o IEFP e as empresas do concelho;

• Incentivar o investimento privado do Vale da Amoreira onde estão previstos 5.500 novos empregos;

• Impulsionar o investimento privado no desenvolvimento da área de lazer, turismo e marina, no Bom João e Porto de Faro;

• Criar gabinete de apoio ao desempregado nas Juntas de Freguesia, fomentado a reinserção no mundo do trabalho.

6. univErSidAdE, inovAção E conHEcimEnto• Aumentar a capacidade em residências universitárias;

• Criar na baixa de Faro em conjunto com o processo de reabilitação da mesma, casas para estudantes, de preferência Erasmus, para lhes dar a conhecer a cidade e devolver a vivencia jovem ao núcleo antigo de Faro;

• Desenvolver o Pólo Tecnológico em Gambelas, em parceria com a Universidade do Algarve também captando empresas com mercado internacional para a sua fixação;

• Pugnar por criar uma Incubadora de Inovação (Incubadora de Empresas) em parce-ria com Universidade do Algarve, multinacionais e outras empresas do concelho;

• Apoiar (disponibilizar os serviços da câmara) e acompanhar projetos universitá-rios que valorizem o concelho também na área da qualidade;

• Incentivar/Promover uma maior colaboração entre a UALG e a autarquia designada-mente na promoção dos seus recursos e resultados científicos e com valia económica;

• Modernizar e criar uma nova dinâmica no Centro de Ciência Viva;

• Envolver-nos no interesse e empregabilidade dos cursos e formação ministrada;• Apoiar e acompanhar o trabalho desenvolvido pela AAUALG, assumindo o seu importante papel para Faro enquanto Cidade Universitária;

• Apoiar a Universidade e a Associação Académica na receção e acolhimento de estudantes ERASMUS;

• Criar um plano municipal para o Desporto Universitário, em parceria com a UALG e com a AAUALG.

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7. culturA E lAzEr • Promover o Campus arqueológico, visitável, no Largo da Sé;

• Reforçar o papel cultural do Teatro Municipal de Faro e promover uma maior par-ticipação dos agentes locais e regionais;

• Dinamizar o Cinema Ossónoba, em Estoi;

• Em parceria com a União de Freguesias da Conceição e Estoi, assegurar a limpeza dos jardins circundantes ao Palácio de Estoi de modo a torna-los visitáveis e acessível;

• Implementar projeto de apoio à criação de instalações/sede para as instituições e agentes culturais, nomeadamente na baixa e em outras de pertença do município;

• Construir o Núcleo Museológico da Pedra, em Bordeira;

• Implementar Programa de Animação da Baixa de Faro e da Cidade Velha (em colabora-ção com os agentes culturais, o comércio local e as associações empresariais locais);

• Incentivar a criação e produção artística locais e garantir a inserção de Faro na Rota das Grandes Produções Nacionais;

• Valorizar e apoiar projetos culturais dinamizadores da vida cultural da cidade;

• Participar na dinamização da Rede Regional de Museus;

• Recuperar a dinâmica do Museu Municipal de Faro;

• Valorizar a coleção de Cartazes Joaquim António Viegas, do Museu de Faro, que é uma coleção de nível nacional e internacional impar sendo a única que reúne um maior número de cartazes de cinema de grandes dimensões;

• Promover a “Casa Maria Veleda” e entregar a gestão a Associações que pugnem pela igualdade de direitos entre homens e mulheres ou pelos direitos das crianças;

• Promover a “Casa-Atelier Lyster Franco” com espaço galeria para exposições de artistas do concelho;

• Promover a «Casa-Atelier Manuel Baptista» como espaço galeria e promoção artística;

• Conceber e instalar o núcleo museológico do livro impresso em Portugal de que Faro foi percursor;

• Apostar numa ainda maior qualidade de serviço na Biblioteca Municipal e incenti-var a promoção do livro e da leitura;

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NÓS GOSTAMOS DE FARO

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• Intervir em defesa da reabilitação e uso do Palácio Belmarço para fins institucio-nais ou culturais;

• Criar um Centro de Criação Artístico na zona histórica no âmbito do Projeto Al-garve Central;

• Reforçar e aumentar dimensão do Programa de Animação de Verão, com a reali-zação anual em datas fixas do Folkfaro, Festa da Ria Formosa, “A Baixa de Faro em Festa”, “Noites Ossonubenses” e “Noite da Luz”;

• Valorizar a Vila Adentro com zona de animação e restauração, fixação de residen-tes e instalação de unidades museológicas e turísticas;

• Promover a identidade do Concelho, apoiando e incentivando as festas locais e valorizando as de maior dimensão e tradição, caso das Charolas, da Festa da Pinha, do Carnaval, das Festas de Santo António e de S. Pedro, entre outras organizadas por todo o concelho divulgando os nossos produtos;

• Criar rotas de turismo cultural no interior do Concelho, de que é exemplo a Rotas dos Poços e Moinhos;

• Construir o Conselho Municipal de Cultura e Salvaguarda do Património;

• Criar uma rede de centros culturais de base local nos bairros residenciais aprovei-tando espaços municipais;

• Criar um cartão do turista com acesso a vários locais (museus, restaurantes, trans-portes, etc.).

8. dESporto • Dinamizar o renascimento dos jogos de Faro (Farensiadas);

• Criar uma pista de BMX, junto ao campo de futebol da Penha;

• Criar a Academia das Glórias, onde os antigos atletas do concelho e do Algarve poderiam partilhar as suas experiencias com os mais novos. Ao mesmo tempo servia para receber os atletas estrangeiros que passam pela região ou se reformam e vem para cá viver.;

• Vedar e criar circuitos internos de acesso a todos os equipamentos do Complexo Desportivo Municipal da Penha (Piscinas, Campo de Futebol da Penha, Pista de BMX, Pavilhão Gimnodesportivo, Skate Park, Pista de Atletismo e futuro Hotel de Estágios);

• Promover solução para equipamento desportivo de utilização coletiva em Santa Bárbara de Nexe;

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NÓS GOSTAMOS DE FARO

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• Concluir o Polidesportivo de Conceição de Faro;

• Potenciar o plano anual de eventos dos clubes e associações e definir publicamen-te o apoio possível no âmbito dos contratos – programa de apoio financeiro ao desenvolvimento desportivo, com os clubes do concelho;

• Implementar projeto de apoio à criação e beneficiação de instalações/sede de Clubes Desportivos;

• Construir na Pista de Atletismo espaços para os clubes e encontrar solução para proceder à cobertura da bancada;

• Valorizar o espaço do Skate Park de Faro e proceder à construção de um novo Skate Park em Montenegro;

• Aprovar e implementar a Carta Desportiva do Concelho e a constituição do Conse-lho Municipal da Atividade Física e do Desporto;

• Dinamizar e incentivar a o ensino e a prática de desportos náuticos;

• Valorizar e ampliar o Centro Náutico;

• Desenvolver as sinergias existentes com as empresas e clubes locais ao nível dos desportos de contacto com a natureza e turismo ativo;

• Implementar o Programa de Apoio aos Desportos Motorizados;

• Dar continuidade ao Programa do Desporto para Todos, promovendo a saúde e o bem-estar;

• Dinamizar e otimizar os espaços verdes existentes para a prática desportiva;

• Dinamizar a realização da maratona e meia-maratona de Faro.

9. JuvEntudE• Dinamizar o Conselho Municipal da Juventude, envolvendo os seus membros na condução das políticas públicas transversais à Juventude;

• Criar uma Incubadora de Associações de Jovens;

• Promover a criação e o trabalho das Associações Juvenis de Faro, através de um maior apoio técnico/logístico e incentivando o seu trabalho em Rede;

• Apoiar a Associação Académica assim como as ações desenvolvidas pelos estudan-tes universitários promovendo uma maior interligação Concelho/Universidade;

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• Apoiar a Semana Académica e a Receção ao Caloiro;

• Alargar o horário de funcionamento da Biblioteca Municipal durante as épocas de exames;

• Desenvolver iniciativas de Orçamento Participativo Jovem, envolvendo as Asso-ciações Juvenis, as escolas, a Universidade do Algarve e a Juventude em geral, apro-ximando o poder local das reais necessidades dos jovens;

• Promover políticas públicas e iniciativas de fixação de jovens em Faro;

• Criar um Portal de Juventude online. Esta plataforma irá centralizar diversas infor-mações relevantes para os jovens no âmbito da cultura, desporto, emprego, saúde, habitação, mobilidade e educação;

• Promover Faro como capital europeia do Turismo Jovem, envolvendo os agentes locais e potenciando os recursos naturais existentes no nosso Concelho.

• Concluir a construção do Centro Jovem, em espaço da Câmara Municipal, na zona de S. Luís;

10. SEgurAnçA urbAnA • Apoiar o Sistema de Vídeo Vigilância nas zonas “mais vulneráveis” do concelho com as autoridades competentes;

• Apoiar e reforçar os meios dos programas de policiamento de proximidade (esco-la segura, comércio seguro e idoso seguro);

• Garantir, junto do Governo, o policiamento da Freguesia de Montenegro pela PSP;

• Pugnar pela criação de novas instalações para a GNR no interior do Concelho;

• Defender e apoiar noves instalações para o Corpo de Intervenção da PSP em Faro e do Campo de Tiro de Faro;

• Reivindicar, junto do Poder Central, mais Recursos Humanos para a PSP e GNR;

• Celebrar Contratos Locais de Segurança em zonas urbanas sensíveis, dirigida a grupos específicos vulneráveis;

• Implementar Programas de Prevenção da violência juvenil (bullying) nas escolas do primeiro ciclo do ensino básico;

• Dinamizar o Conselho Municipal de Segurança.

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11. protEção civil• Garantir a operacionalização do Barco Ambulância “Ria Solidária”;

• Acompanhar a construção do Heliporto da Ilha da Culatra;

• Realizar um Referendo Local para auscultar a população sobre o Modelo de Prote-ção Civil mais adequado para o concelho;

• Reforçar os meios de combate a incêndios, de intervenção em catástrofe e salva-mento local;

• Prover à dignificação da carreira do corpo de sapadores e respectiva missão;

• Redefinir participadamente a missão e meios do voluntariado com nova abran-gência e cobertura no município.

iii. REGEnERAçãO URBAnA

1. gEStão urbAníSticAUma cidade, ou aglomerado coesos pressupõe equilíbrios e uma vigilância cons-tante do território por parte dos seus gestores, de forma a constantemente identifi-car e prever eventuais ameaças e oportunidades.

As oportunidades, dinâmicas próprias dos agentes económicos e culturais têm que ser baseadas numa abordagem sustentada em que os poderes públicos funcionam como facilitadores e reguladores.

• Aproveitar a reabilitação urbana para transformar Faro num laboratório de novas tecnologias e equipamentos, servindo de montra para as marcas.

•Atrair novos habitantes para o centro da cidade é um processo lento só possível com persistência e coerência nas estratégias e com a confiança das partes interessadas: moradores, senhorios, inquilinos, comerciantes, hoteleiros, promotores imobiliários e banca, entre outros. Para além de trazer mais pessoas para residir é determinante trazer pessoas que usufruam do Centro, tornando-o mais acolhedor e atrativo;

• A Baixa e Zonas Históricas são importantíssimas para Faro, a sua reabilitação não só valoriza e revitaliza o seu património histórico, mas também porque é geradora de emprego e de atividade económica, decorrentes do próprio processo, com no-vas oportunidades de negócio, na área cultural, do lazer e do turismo. Este objetivo não é um objetivo de curto prazo, que se concretize num ciclo de um mandato é um objetivo para uma geração, pelo que nos propomos criar um Conselho Consul-tivo composto por personalidades dos mais diversos quadrantes políticos, profis-sionais e culturais, que se pronunciem e acompanhem o processo de reabilitação, assegurando assim uma maior transparência e coerência em todo o processo;

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• Contamos com a coerência de discurso público dos governantes no apoio à re-abilitação urbana dentro do próximo Quadro Comunitário. Do nosso lado iremos desenvolver todos os esforços para que este desígnio seja cumprido;

• Intensificar esforços na redução da burocracia e na transparência dos processos de licenciamento, bem como na adequação do quadro de incentivos vigente;

• Desenvolver esforços junto das entidades públicas para a criação de uma platafor-ma que disponibilize, a promotores e investidores registados, todo o histórico de pareceres relacionados com processos de reabilitação;

• Esforçarmo-nos pela eliminação de barreiras arquitetónicas, para uma melhor fruição dos cidadãos pelo espaço público;

• Desenvolver dinâmicas das partes interessadas no processo de reabilitação da baixa, conseguindo assim acrescentar continuamente valor ao processo e o com-prometimento da cidade com o projeto;

• Desenvolver processos de financiamento assegurado por mecenato, sob a forma de receitas publicitárias nos próprios locais de intervenção;

• Regenerar o espaço e património públicos;

• Reabilitar fachadas para tornar a cidade mais atrativa;

• Olhar para outras zonas da cidade com vida e dinâmicas de evolução próprias, nomeadamente os Bairros Sociais, apostando na sua requalificação e seus es-paços envolventes;

• Fazer a revisão do PDM de forma a refletir a visão para o futuro próximo do con-celho conferindo confiança a potenciais investidores prioritariamente a partir da regeneração da cidade existente;

• Defender a manutenção e requalificação dos núcleos históricos das Ilhas Barreiras, nomeadamente a Culatra, os Hangares, o Farol e a Praia de Faro, no respeito pelos direitos das pessoas e dos residentes e naturais das ilhas pela sua concessão à gestão municipal;

• Garantir a participação de todos os habitantes da Culatra, Hangares, Farol e Praia de Faro, nos projetos de requalificação dos núcleos históricos das ilhas barreiras, com respeito pelos direitos das pessoas, dos pescadores, viveiristas e mariscadores;

• Defender a permanência dos moradores das ilhas barreira, nos locais onde sem-pre viveram e moraram, melhorando as condições das habitações, admitindo, nos casos devidamente justificados de risco, a relocalização das casas.

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2. rEAbilitAção dA bAixA• Promover a instalação de serviços públicos do Estado nos edifícios públicos que se encontram fechados na Baixa de Faro;

• Transferir serviços de atendimento municipal para a Baixa da Faro levando o pú-blico utente a visitar esta zona e libertando o Largo da Sé e Afonso III para fruição turística e de lazer;

• Apoiar a instalação na Baixa de Faro de diferentes agentes culturais;

• Facilitar o estacionamento na Baixa de Faro conjugando o desconto de compras e de pernoitas com estes custos e com os custos de utilização da A22 atraindo espanhóis e mercado nacional a Faro;

• Continuar a pugnar pela percentagem de habitação a custos controlados nos pla-nos de urbanização;

• Novo programa de alojamento a custos controlados havendo envolvimento do Estado;

• Dinamizar o mercado de arrendamento através da criação de um Seguro de Renda, de Apoios à Manutenção de Imóveis criando bolsas público-privadas de arrendamen-to e de incentivos à ocupação de fogos vagos, penalizando os fogos devolutos;

3.docA dE rEcrEio• Construir a Doca de Recreio exterior à atual, deslocando para essa área todas as embarcações de recreio assim como os apoios de pesca que se encontram junto à muralha em parceria com privados pela concessão de terrenos municipais para alargamento da sua actividade turística ou de transportes actual;

• Reconverter a atual Doca de Recreio em Espelho d´Água proporcionando um espaço de lazer familiar onde será possível desfrutar de desportos náuticos como vela, remo, canoagem e outros.

4. zonA induStriAl – HortA dA ArEiA• Criar condições para que as empresas detentoras dos terrenos da Horta da Areia/Bom João se constituam numa parceria de forma que, em conjunto, promovam a construção de um complexo residencial para aposentados dos seus países de ori-gem, no caso das multinacionais petrolíferas, contribuindo para a reconversão de toda essa zona com impactos no turismo e lazer e emprego directos assim como para a sustentabilidade da economia social em Faro.

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5. porto comErciAl• Pugnar junto da administração portuária para a sua requalificação e dinamização do Porto de Faro também numa vertente para a náutica de recreio e de passageiros.

6. AmbiEntE, infrAEStruturAS E rEquAlificAção do ESpAço públicoUma Cidade atrativa para viver exige um espaço urbano atrativo, acolhedor, funcio-nal o que obriga a uma preocupação contínua com o espaço público da cidade.

• Esforço de eliminação de barreiras arquitetónicas para aqueles que circulam na via pública – mobilidade pedestre;

• Uma melhor qualidade de vida para os cidadãos com deficiência; • Criar um plano de ajardinamento e arborização baseado em espécies com manu-tenção reduzida, recriando o Plano Verde;

• Melhorar o grau de arborização da cidade e a manutenção de espaços verdes;

• Requalificar as entradas principais de Faro;

• Salvaguardar a riqueza do património arquitetónico;

• Tornar o concelho mais ciclável;

• Esforço de despoluição e renaturalização das ribeiras, com respetivas requalifica-ções da envolvente com zonas pedonais e cicláveis;• Esforço de interligação da Zona da Campina com a Ria Formosa e a Cidade;

• Orientar a gestão urbanística da Cidade, nas vertentes de desenho urbano, da mobilidade, da renovação urbana, da nova construção, das áreas verdes, dos es-paços públicos pelos critérios de sustentabilidade, envolvendo todos os agentes profissionais para uma maior coerência e transparência do processo; • Promover a valorização construtiva, ambiental e social do parque de habitação social, potenciando os efeitos da informação e da participação dos residentes em torno de iniciativas urbanas que favoreçam a sua autoestima e qualidade de vida;

• Concluir o Passeio Ribeirinho de Faro;

• Criar o Parque Urbano do Vale da Amoreira e o Parque Ambiental do Ludo/Pontal, garantindo a constituição de uma grande área verde pública e local da Concentra-ção Internacional de Motos;

• Requalificar (pavimentação e fontanário) o Bairro dos Centenários;

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• Aprovar a Carta Verde do Concelho de Faro a partir de cintura verde que parte da Ria Formosa em Montenegro, pela Campina até à Ria Formosa nos Salgados;

• Instalar equipamento desportivo de manutenção na Mata do Liceu;

• Implementar Quinta Pedagógica na Freguesia da Conceição de Faro;

• Fomentar campanhas de esterilização (controle da natalidade) de modo e dimi-nuir a proliferação descontrolada de canídeos e felinos;

• Criar normas municipais que colmatem ou complementem as lacunas da lei para combater os maus-tratos e negligência no tratamento de canídeos, felinos e equí-deos no concelho;

• Apoiar, em colaboração com os movimentos associativos, atividades que visem a ajuda aos animais do nosso concelho assim como campanhas de sensibilização à população detentora e amiga dos animais para salvaguardar a limpeza e saúde pública de modo a estabelecer uma harmonia de convivência urbana;

• Participar ativamente na criação de um abrigo para animais intermunicipal que não seja de abate indiscriminado (promover a adopção fazendo campanhas junto das grandes superfícies e educando junto das escolas que é melhor adoptar que comprar) Faro cidade Amiga dos Animais;

• Promover a criação de uma escola de carácter intermunicipal para a criação de Cães Guias – quer para cegos, quer para deficientes motores. A única Escola que existe em Portugal é em Mortágua;

• Criação de uma zona em articulação com a DRAALG para a venda de animais vivos;

• Criar Sistema de Partilha de Bicicletas nas Escolas Secundárias do Concelho e nos dois Campus da Universidade do Algarve;

• Reforçar o sistema de limpeza do município integrado no plano de renegociação contratual do saneamento com a FAGAR;

• Articular com as escolas a implementação de programas/ações de sensibilização de respeito pelo Ambiente;

• Implementar políticas ambientais, de nível municipal, de racionalização de consu-mos de energia e água em edifícios públicos e na rega da estrutura verde;

• Racionalizar consumos energéticos em edifícios públicos, controlar a fatura com a iluminação pública que não coloque em risco a fruição do espaço e promover a utilização pública de energias renováveis e incentivar a utilização privada de equi-pamentos que utilizem a energia eólica ou solar;

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• Definir uma plataforma de colaboração entre os diferentes operadores de infraes-truturas – Conselho Municipal de Infraestruturas – para articulação de intervenções e partilha de recursos, criando sinergias que minimizem o impacto no espaço pú-blico, bem como as intervenções e as condutas redundantes evitando-se assim o desperdício;

• Criar a obrigatoriedade de entrega de cadastro em todas as obras de infraestrutu-ras que ocupem o subsolo;

• Implementação de rede sem fios nos espaços públicos.

novos conceitos

A linha de força que queremos seguir na gestão dos destinos da cidade passa por colocar o Património de Faro ao serviço da economia local, gerando mais emprego, mais dinâmica económica e consequentemente mais riqueza para a cidade e para o concelho.

• Assumir com o Mercado Municipal de Faro um local de encontro de sabores e aromas tradicionais, em comunhão com as exigências e desafios colocados pelas solicitações da sociedade atual. Um mercado que continue a fazer jus ao seu pas-sado baseado na frescura dos produtos naturais oriundos da campina e capaz de atrair no futuro consumidores qualificados e turistas.

• Certificação dos recursos de Faro, da Ria Formosa, da Campina, de forma a sus-tentar os preços ao produtor pela sua diferenciação e defesa no mercado de consu-mo potenciando a marca - Faro;

• Faro, como capital do Algarve, tem reunidas condições para uma aposta forte no turismo de short break porque dispõe de um aeroporto internacional, tem história, património, paisagem na qual se estaca o esplendor da Ria Formosa, tem comér-cio tradicional de qualidade, gastronomia, animação, alojamento, num mosaico a que se associa a segurança. As estadias curtas, o turismo de cidades, tem vindo a ganhar mercado por razões que tem muito que ver com uma população sénior que não se revê nas grandes aglomerações de uma oferta de sol praia, mas igualmente num mercado jovem, culto, na procura de cultura, paisagem, novas experiências, conhecimento. Assim, reunidas estas condições Faro vai estabelecer, através da iniciativa do município, um plano de marca que promova com dinamismo as par-ticularidades que naturalmente oferece para um mercado turístico que tem um potencial inexplorado para este tipo de oferta.

iv. COMPEtitividAdE

1. riA formoSA• Garantir a realização das urgentes obras de beneficiação na atual Estação de Tra-tamento de Águas Residuais (ETAR) Faro-Nascente;

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• Pugnar por requerer a concessão do domínio público marítimo das áreas ocupa-das das ilhas-barreira e de frente ribeirinha;

• Promover a certificação dos produtos da Ria Formosa de forma à sua diferencia-ção no mercado, sustentando e valorizando as espécies com impacto na vida das famílias que dela dependem;

• Criar um Centro de Depuração para moluscos bivalves;

• Construir infraestruturas mínimas de apoio à comercialização de moluscos bivalves;

• Apoiar e acompanhar projetos científicos que tenham como objetivo aprofundar o conhecimento da Ria Formosa;

• Apoiar e incentivar as diferentes formas de ecoturismo que respeitem, a bem das gerações futuras, a riqueza e as características excecionais da nossa Ria Formosa;

• Acompanhar as acções de desassoreamento em rotina;

2. turiSmo• Lançar o Concurso para construção em concessão do Hotel para Estágios Des-portivos, junto ao Pavilhão Municipal integrado em unidade de negócio inserido na exploração dos equipamentos locais;

• Lançar concurso para Contrato de Concessão de Exploração no espaço conhecido como “Antiga Fábrica da Cerveja” na Cidade Velha;

• Lançar concurso para Contrato de Concessão de Exploração no espaço conhecido como “Antiga Escola do Magistério Primário” na Cidade Velha;

• Promover a requalificação do atual Parque de Campismo da Praia de Faro e captar investimento privado para um segundo Parque de Campismo em Faro;

• Promover a Feira Mensal de Artesãos e Produtos Locais, na Baixa de Faro (Pontinha);

• Apoiar a restauração e promover a gastronomia local, com semanas gastronómi-cas e edição guia dos restaurantes e da boa cozinha do Concelho;

• Apoiar os empresários da noite para uma animação de qualidade, respondendo às expectativas de uma cidade universitária, de serviços e da juventude;

• Criar um Balcão de Informação Turística, na zona da cidade velha, para promoção de todo o concelho e localização de reservas rent-a-car a partir do aeroporto;

• Lançar o plano de sustentabilidade e promoção do Parque das Cidades em articu-

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lação com unidades hoteleiras, fixação de eventos e novos equipamentos de lazer por via de alterações de participação de capital ou cedência;

• Apoiar e incentivar as diferentes formas de ecoturismo que respeitem, a bem das gerações futuras, a riqueza e as características excecionais da nossa Ria Formosa;

3. inovAção, criAtividAdE E EmprEEndEdoriSmo• Criar um Banco Comunitário, com moeda social própria, à imagem do que já se faz em França e no Brasil. Modelo de moeda social a decidir em referendo local;

• Pugnar por uma divulgação mais efetiva da política de Licenciamento zero;

• Tirar partido das atividades de inovação e tecnologias em concertação com a Uni-versidade do Algarve, associando os respetivos alunos, por via da estratégia 2014

– 2020, com base nos recursos de base territorial e do potencial humano;

• Implementar o gestor de processo de investimento e a comissão de concertação, como forma de reduzir a burocracia local e interdepartamental regional. Esta deci-são é essencial para a captação de capitais, de iniciativas empresariais e de apoios comunitários que distingam a opção de realizar em Faro novos negócios de forma sustentada com base nas seguintes áreas: agroalimentar; pescas; náutica; Qualifi-cação Urbanística e Alojamento; Promoção Cultural e Criativa;

• Criar a “casa da diplomacia”, com forte pendor económico e constituída a partir da reunião do gabinete de Apoio ao investidor, com promoção da cidade e dos seus ativos imobiliários/patrimoniais, articulando a gestão do QCA 2014 -2020 com as associações empresariais: Ambifaro, Corpo Consular acreditado, e com delegação e dinamização da Casa de Portugal em Sevilha estabelecendo como Mis-são: FARO Capital do Algarve (servir de ponte para antigos gestores, que se tenham reformado e vivam no Algarve, venham a fazer duas coisas, promovam Faro no seu país de origem e ao mesmo tempo abram a porta para que as nossas empresas vendam para os seus países);

• Criar o programa “loja no bairro”, que tem como objetivo a atribuição por con-curso/sorteio de lojas, ou outros espaços não habitacionais municipais a pessoas singulares ou coletivas que pretendam neles desenvolver atividades comerciais ou criação de micro-empresas;

4. mobilidAdE/AcESSibilidAdE• Acompanhar e fazer concluir o processo de conclusão da Variante Norte a Faro;

• Apoiar e acompanhar o processo de construção da nova ligação direta de Faro (Vale da Amoreira) à Via do Infante, com a execução dos nós viários de Estoi e MARF;

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• Avançar com a 3ª Circular Urbana entre as Pontes de Marchil, Estrada Senhora da Saúde, Avenida 25 de Abril, Penha e Rio Seco;

• Construir a Rotunda nas Pontes de Marchil;

• Apoiar e acompanhar os melhoramentos das acessibilidades nas Freguesias do Montenegro e Santa Bárbara de Nexe;

• Comparticipar o sistema de segurança dos táxis da praça de Faro;

• Defender uma Central de Camionagem fora do centro da cidade;

• Executar obras de adaptação em todos os edifícios públicos municipais garantin-do as acessibilidades a pessoas portadoras de deficiência;

• Implementar um sistema de semaforização de limitação de velocidade, em aglo-merados urbanos, nomeadamente em Montenegro, Falfosa, Santa Bárbara de Nexe, Bordeira, Estoi, Conceição de Faro, Chaveca e Bela Curral;

• Construir a Ponte da Galvana;

• Negociar com a REFER e ANA o ramal de ligação do aeroporto à linha regional para captação de tráfego.

v. PROXiMidAdE COM O CidAdãO E FUnCiOnAMEntO intERnO dA AUtARQUiA

1. SErviçoS dA câmArA• Criar o Pelouro da Economia e Inovação; • Promover a criação de unidades de serviços partilhados, que suportem a Au-tarquia e participadas, em áreas transversais, como finanças, recursos humanos, comunicação & marketing, jurídico, sistemas de informação, conseguindo assim economias de escala e ganhos de produtividade significativos;

• Defender a revisão da Lei das Finanças Locais;

• Pugnar pela excelência na autarquia farense, apostando na Modernização, na For-mação Profissional e na Informatização;

• Obter a Certificação de Qualidade ISO para os serviços;

• Avançar para a jornada continua caso a lei das 40 horas se mantenha;

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• Em toda a reorganização municipal fazer preponderar o novo paradigma dos ser-viços em prol da comunidade e das pessoas, nas suas atividades diversas de ca-rácter social, económico, cultural e no ensino equilibrando e distribuindo os meios afetos à área das obras, motivando os colaboradores para a mudança e recusando o quadro de excedentes;

• Criação de novos espaços de diálogo entre os responsáveis camarários e os cida-dãos (canais presencias e online);

• Implementação de orçamento participativo com transparência e acompanhamen-to por equipas multidisciplinares, dotadas de autonomia e autoridade.

2. gAbinEtE do prESidEntE• Criar o Conselho Consultivo do Presidente (Conselho Estratégico), presidido pelo presidente de câmara, constituído por antigos presidentes de câmara e por personalidades de reconhecida competência nas mais diversas áreas de atuação na cidade;

• Prover à realização em rotina do atendimento nas freguesias.

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EPÍLOGO

A crise que se abate sobre a nossa sociedade em geral e que faz vacilar cada um de nós sobre as perspectivas de futuro obriga-nos a tomar decisões sobre as priorida-des do que queremos ser enquanto comunidade. O programa eleitoral do Partido Socialista procura responder às necessidades dos farenses, propondo uma visão holística, devolvendo à cidade um protagonismo na região que corresponda à sua grandeza histórica e cultural.

Temos uma viSão para a cidade um SonHo, e nunca as palavras do poeta An-tónio Gedião foram tão premonitórias… sempre que o homem sonha / o mundo pula e avança…

Assim, propomos aos munícipes que connosco assumam a construção do nosso futuro comum, contribuindo para que os ideais socialistas de liberdade, igualdade e fraternidade sejam um lema na nossa candidatura e que em uníssuno possamos afirmar bem alto nÓS goStAmoS dE fAro!

COnvidAMO-LO(A) A ACOMPAnHAR-nOs nEstA viAGEM PARA Os PRÓXiMOs AnOs ….

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