planejamento e controle de obra 4

1

CONCEITO DE QUALIDADE TOTAL

Esclarecimento ao comprador sobre todos

os aspectos do processo de aquisio de imveis

Prioridade para Empresas Construtoras e Incorporadoras

introduo de legislao especfica

( cdigo civil )

defesa do consumidor

( cdigo do consumidor )

Manual de Operaes, Manuteno e Garantia do imvel ou Manual do Proprietrio

2

DOCUMENTOS QUE DEVEM SER

PROVIDENCIADOS PELAS EMPRESAS

CONSTRUTORAS E INCORPORADORAS

1. Termo de garantia

2. Termo de vistoria do imvel

3. Manual do proprietrio e garantia do imvel

4. Termo de vistoria tcnica

5. Solicitao de assistncia tcnica

3

PROCEDIMENTOS NO ATO DA COMPRA

contrato de compra e venda memorial descritivo projetos da unidade termo de garantia

Prazo de Garantia e Manuteno Preventivas

( servios e materiais )

4

PROCEDIMENTOS NO ATO DA COMPRA

Objetivo :

esclarecer os aspectos do imvel

conscientizar das obrigaes com relao as manutenes preventivas e ao uso correto dos imveis

5

PROCEDIMENTOS NA ENTREGA DO IMVEL

Termo de vistoria do imvel

Empresa Construtora e Incorporadora + Proprietrio

Verificao de especificaes memorial descritivo

Vcios aparentes devero ser objeto de reparo

Nova vistoria

Entrega das chaves

Termo de vistoria assinado

6

NO FINAL DA CONSTRUO

Manual de Operao, Manuteno e Garantia do Imvel

( Manual do Proprietrio )

* Artigos 26 e 50 do CDC torna obrigatrio a entrega do manual do proprietrio independente do porte e tipo da obra.

7

NO FINAL DA CONSTRUO

Objetivos do manual :

- orientar o cliente sobre a correta utilizao e manuteno do seu imvel de acordo com os sistemas construtivos e materiais empregados;

- evitar danos decorrentes do mau uso ou falta de conservao do imvel prolongando assim o seu tempo de funcionamento satisfatrio;

- possibilitar maior segurana e economia;

- estabelecer prazos de garantia para os diversos servios e sistemas construtivos.

8

NA PS ENTREGA

Termo de Vistoria Tcnica

Vistorias com periodicidade pr definida nas unidades

selecionadas por amostragem.

9

NA PS ENTREGA

Objetivos:

- verificar a realizao das manutenes preventivas previstas;

- verificar o uso correto do imvel;

- avaliar os sistemas quanto ao desempenho dos materiais e funcionamento de acordo com o estabelecido pelo Manual.

por ser este um procedimento opcional, no deve ser mencionado no Manual, a fim de no se tornar efetivamente obrigatrio .

10

TERMO DE VISTORIA TCNICA

Termo de Vistoria de Manuteno Preventiva, com

descrio dos problemas detectados, registros fotogrficos,

amostras, orientaes para correes e melhoria e alertas

sobre os riscos e provveis danos.

Eventuais falhas quanto operao ou manuteno

Notificao

Providncias no tomadas

Perda da garantia

11

SOLICITAO DE ASSISTNCIA TCNICA

Cliente Empresa

Solicitao dentro das condies de garantia conserto

eficiente; atuao rigorosa;

Solicitao fora das condies de garantia taxa

previamente estabelecida p/ reembolso de custos do conserto.

Preencher formulrio de

solicitao de assistncia

tcnica

Obter a maior n. de informaes

possveis sobre o problema

atravs do comprador

12

PRAZOS DE GARANTIA NO CDIGO CIVIL NOS

CONTRATOS DE EMPREITADA

Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifcios ou outras

construes considerveis, o empreiteiro de materiais e execuo

responder, durante o prazo irredutvel de 5 ( cinco ) anos, pela

solidez e segurana do trabalho, assim em razo dos materiais,

como do solo.

13

PRAZOS DE GARANTIA NO CDIGO CIVIL NOS

CONTRATOS DE EMPREITADA

.

Pargrafo nico. Decair do direito assegurado neste artigo o dono da obra que no propuser a ao contra o empreiteiro, nos 180 ( cento e oitenta ) dias seguintes ao aparecimento do vcio ou defeito.

14

PRAZOS DE GARANTIA NO CDIGO DE

DEFESA DO CONSUMIDOR ( LEI 8.078/90 )

O cdigo de Defesa do Consumidor, no art. 26, prev que o direito

de reclamar pelos vcios aparentes ou de fcil constatao caduca,

ou seja, decai, em 30 ( trinta ) dias, tratando-se de fornecimento de

servios e produtos no durveis, e em 90 ( noventa ) dias,

tratando-se de fornecimento de servios e produtos durveis.

15



A contagem de referido prazo inicia-se com a entrega efetiva do produto ou da execuo dos servios, exceto

quando se tratar de vcio oculto, cujo prazo inicia-se no

momento em que for constatado o defeito.

16



Alm dos prazos j referidos, o art. 27 do CDC prev prazo prescricional de 05 ( cinco ) anos para a formulao de

pleito de reparao pelos danos causados por defeitos

decorrentes, dentre outras coisas, de projeto, de construo

e de montagem, bem como por informaes insuficientes ou

inadequadas sobre sua utilizao e riscos, prazo esse cujo

termo inicial coincide com o conhecimento do dano e de sua

autoria.

17

ARTIGO 26 DO CDC

Art. 26. O direito de reclamar pelos vcios aparentes ou de

fcil constatao caduca em:

I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de servio e de

produto no durveis;

II - noventa dias tratando-se de fornecimento de servio e de

produto durveis.

18

ARTIGO 26 DO CDC

1. Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da

entrega efetiva do produto ou do trmino da execuo dos

servios.

3. Tratando-se do vcio oculto, o prazo decadencial inicia

se no momento em que ficar evidenciado o defeito.

19

ARTIGO 50 DO CDC

Art. 50. A garantia contratual complementar legal e ser

conferida mediante termo escrito.

20

ARTIGO 50 DO CDC

Pargrafo nico. O termo de garantia ou equivalente deve ser

padronizado e esclarecer, de maneira adequada, em que

consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o

lugar em que pode ser exercitada e os nus a cargo do

consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente

preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento,

acompanhado do manual de instruo, de instalao e uso

do produto em linguagem didtica, com ilustraes .

21

1. Definies

1.1 Prazo de Garantia - Perodo em que o construtor e/ou

incorporador responde pela adequao do produto quanto

ao seu desempenho, dentro do uso que normalmente

dele se espera e em relao a vcios que tenham sido

constatados neste intervalo de tempo.

Manual do Proprietrio

22

1. Definies

Prazo de Garantia Perodo de tempo em que muita alta

a probabilidade de que eventuais defeitos embutidos no

produto, em estado novo, venham a se manifestar (falhas de

fabricao, montagem ou instalao, que repercutam em

desempenho inferior quele previsto nesta norma ).


23

1. Definies

1.2 Vida til - Perodo de tempo que decorre desde a data

do trmino da construo at a data em que se verifica uma

situao de depreciao e decadncia de suas

caractersticas funcionais, de segurana, de higiene ou de

conforto, tornando economicamente inviveis os encargos

de manuteno.


24

1. Definies

1.3 Vcios aparentes - So aqueles de fcil constatao,

detectados quando da vistoria para recebimento do imvel.


25

1. Definies

1.4 Vcios Ocultos - So aqueles no detectveis no

momento da entrega do imvel, e que podem surgir durante

a sua utilizao regular.


26

1. Definies

1.5 Solidez da Construo, Segurana e Utilizao de

Materiais e Solo -So itens relacionados solidez da

edificao, que possam comprometer a sua segurana, nele

includos peas e componentes da estrutura do edifcio, tais

como lajes, pilares, vigas, estruturas de fundao,

contenes e arrimos.


27

1. Definies

1.6 Auto de Concluso - Documento pblico expedido pela

Prefeitura do municpio onde se localiza a construo,

confirmando a concluso da obra nas condies do projeto

aprovado.


28

1. Definies

1.7 Manuteno - Conjunto de atividades a serem

realizadas para conservar ou recuperar a capacidade

funcional da edificao e de suas partes constituintes para

atender s necessidades e segurana de seus usurios de

acordo com os padres aceitveis de uso, de modo a

preservar a utilidade e sua funcionalidade. A manuteno

deve ser feita tanto nas unidades autnomas quanto nas

reas comuns.


29

1. Definies

1.8 Manuteno Preventiva - Nos termos da NBR 5674,

compreende a Manuteno Rotineira, que caracterizada

pela realizao de servios constantes e simples que

possam ser executados pela equipe de Manuteno Local, e

a Manuteno Planejada, cuja realizao organizada

antecipadamente, tendo por referncia solicitaes dos

usurios, estimativas de durabilidade esperada dos

componentes das edificaes em uso ou relatrios de

vistorias tcnicas (inspees) peridicas sobre o estado da

edificao.


30

1. Definies

1.9 Manuteno No Planejada - Nos termos da NBR

5674, caracteriza-se pelos servios no previstos na

manuteno preventiva, incluindo a manuteno de

emergncia, caracterizada por servios que exigem

interveno imediata para permitir a continuidade do uso

das edificaes e evitar graves riscos ou prejuzos pessoais

e patrimoniais aos seus usurios ou proprietrios.


31

1. Definies

1.10 Equipe de Manuteno Local - constituda pelo

pessoal permanente disponvel no empreendimento,

usualmente supervisionada por um zelador / gerente predial.

Esta equipe deve ser adequadamente treinada para a

execuo da manuteno rotineira.


32

1. Definies

1.11 Cdigo do Consumidor - a lei 8078/90 que institui o

Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor, melhor

definindo os direitos e obrigaes de consumidores e

fornecedores, como empresas construtoras e / ou

incorporadoras.


33

1. Definies

1.12 Cdigo Civil Brasileiro - a lei 10406/10 de janeiro

2002, que regulamenta a legislao aplicvel s relaes

civis em geral, dispondo, entre outros assuntos, sobre o

Condomnio em edificaes. Nele so estabelecidas s

diretrizes para elaborao da Conveno de Condomnio, e

ali esto tambm contemplados os aspectos de

responsabilidades, uso e administrao das edificaes.


34

1. Definies

1.13 ABNT NBR 5674 - a Norma Brasileira nmero

5674 da Associao Brasileira de Normas Tcnicas, que

regulamenta, define e obriga a manuteno de edificaes.


35

1.Definies

1.14 Lei 4591, de 10 dezembro de 1964 - a lei que dispe

sobre as incorporaes imobilirias e, naquilo que no

regrado pelo Cdigo Civil, sobre o Condomnio em Edificaes.


36

NO BRASIL, AINDA MAIS AGORA COM A NORMA DE DESEMPENHO, AS PESSOAS NO ESTO PREPARADAS

PARA ENTENDER QUE UM PATRIMNIO COMO UMA

CASA NO ALGO PERENE, OU SEJA, TEM VIDA TIL.

QUANDO SE COMPRA UMA CASA, COMPRA-SE TAMBM

UMA EXPECTATIVA DE VIDA DAQUELE PRODUTO.


37


38


2.- Parte - Prazos de garantia

Data de validade relacionada a partir da data do Habite-se (ou do

Termo de Recebimento) valendo o que ocorrer em 1 lugar.

Ex:

Relao de equipamentos :

- aquecedor individual

- banheira hidro massagem

- antena coletiva, etc.

Desempenho do equipamento: prazo de garantia especificado

pelo fabricante.

39


Problema com a instalao: prazo de garantia especificado pela

construtora (norma de desempenho).

Relao dos servios:

Ex: Revestimento de paredes, pisos, teto.

a) Argamassas

- fissuras , destacamentos : prazo de garantia pela construtora (norma de desempenho).

40


b) Azulejos /Cermicas

- materiais trincados, riscados, manchados,etc: prazo no ato da

entrega.

- falhas do tipo caimentos , nivelamentos , etc: prazo dado pela

construtora (CDC e CC ).

- materiais soltos, gretados, com desgaste excessivo que no por

mau uso: prazo da construtora (norma de desempenho).

41


3.- Parte

Do uso e Manuteno do Imvel :

Contm informaes e orientaes sobre os sistemas que

compem o imvel de como utiliz-lo e como proceder para que

o mesmo tenha sua vida til estendida ao mximo, atravs de:

- descrio construtiva do sistema;

- orientao quanto aos cuidados de uso;

- procedimentos de manuteno preventiva;

- prazos de garantia;

- fatores que acarretam a perda da garantia.

42


43


44


45


46

III Uso e Manuteno do Imvel

Exemplo 1: Impermeabilizao

Descrio do Sistema - o tratamento dado em partes e/ou

componentes da construo para garantir estanqueidade e

impedir a infiltrao de gua.

Componentes do Sistema - Existem vrios tipos de materiais

empregados nas impermeabilizaes, tais como asflticos,

argamassas polimricas, resinas acrlicas termoplsticas,

membranas acrlicas, etc.

47


Exemplo 1: Impermeabilizao

Fornecedores - Os dados sero fornecidos no Manual do

Proprietrio, quando da entrega da unidade.

Prazos de Garantia - Sistema de impermeabilizao - 5 anos.

48


Impermeabilizao - Cuidados de Uso

- Utilizar "lavagem a seco" para o piso dos

subsolos. As lavagens com mangueira devem ser evitadas.

Caso seja utilizada, sempre puxar a gua para o ralo;

49



- Evitar plantas com razes agressivas que possam danificar a

impermeabilizao ou obstruir os drenos de escoamento;

- Manter o nvel de terra no mnimo a 10 cm abaixo da

borda,para evitar infiltraes indesejveis;

50



- No permitir a fixao de antenas, postes de iluminao ou

outros equipamentos sobre lajes impermeabilizadas atravs da

utilizao de buchas, parafusos ou chumbadores. Sugerimos a

utilizao de base de concreto sobre a camada de proteo da

impermeabilizao, sem remov-la ou danific-la. No fixar

pregos ou parafusos e buchas, nem chumbadores nos

revestimentos das platibandas, rufos, muros e paredes

impermeabilizadas;

51



- Para qualquer tipo de instalao de equipamentos sobre

superfcie impermeabilizada, deve-se solicitar a presena de

uma empresa especializada em impermeabilizao;

- Manter os ralos sempre limpos nas reas descobertas.

52



- Lavar os reservatrios com produtos de limpeza e materiais

adequados, mantendo a caixa vazia somente o tempo

necessrio para limpeza. No utilizar mquinas de alta presso,

produtos que contenham cidos nem ferramentas como

esptula, escova de ao ou qualquer tipo de material

pontiagudo. recomendvel que esta lavagem seja feita por

empresa especializada;

53



- Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas como

picaretas, enxades, etc. nos servios de plantio e manuteno

dos jardins, de modo a evitar danos camada de proteo

mecnica existente;

54



- No permitir que se introduzam objetos de nenhuma espcie

nas juntas de dilatao.

55


Manuteno Preventiva

- Inspecionar anualmente os rejuntamentos dos pisos,

paredes, soleiras, ralos e peas sanitrias, pois, atravs das

falhas nos mesmos, poder ocorrer infiltrao de gua;

56


Caso haja danos impermeabilizao, no executar os reparos

com os materiais e sistemas diferentes do aplicado originalmente,

pois a incompatibilidade pode comprometer o bom desempenho

do sistema;

57


No caso de defeitos de impermeabilizao e de infiltrao de

gua no tente voc mesmo resolver o problema;

Inspecionar anualmente a camada drenante do jardim,verificando

se no h obstruo na tubulao e entupimento dos ralos.

58


Impermeabilizao - Manuteno Preventiva

Perda de Garantia

Reparo e/ou manuteno executados por empresas no

especializadas; danificao da manta devido instalao de

equipamentos ou reformas em geral;

59


Impermeabilizao - Manuteno Preventiva

Perda de Garantia

Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos

reservatrios;

Se no forem tomados os cuidados de uso ou no forem feitas

as manutenes preventivas necessrias.

60


Exemplo 2 : Estruturas/Paredes

Descrio do Sistema:

Estrutura - A estrutura do edifcio constituda por

elementos que visam garantir a estabilidade e a segurana

da construo e pode ser de concreto armado convencional

ou outros sistemas construtivos.

projetada e executada dentro das Normas Brasileiras, e

durante sua execuo tem seus materiais componentes

submetidos a controle tecnolgico, garantindo assim a

conformidade com o projeto.

61


Paredes - As paredes tm como finalidade a vedao da edificao. Em seus elementos de vedao podem estar

embutidas as tubulaes hidrulicas, eltricas e de gs. As

paredes podem ser feitas de alvenaria, gesso acartonado (dry-

wall) ou outro sistema construtivo.

62


Obs.: Os materiais utilizados na estrutura, alvenaria e revestimento das paredes so de naturezas diversas,

possuindo diferentes coeficientes de elasticidade, de

resistncia e dilatao trmica. Assim sendo, diante de

variaes bruscas da temperatura ambiente, da acomodao

natural da estrutura causada pela ocupao gradativa do

edifcio, bem como, quando submetidos a cargas especficas,

podem se comportar de forma diferente,

63


o que poder eventualmente acarretar o aparecimento de

fissuras (pequenas rupturas) localizadas no revestimento das

paredes, fato este que NO compromete de forma alguma a

segurana da edificao.

64


No caso de paredes internas, so consideradas aceitveis e normais as fissuras no perceptveis a distncia de pelo menos

xx metros.

Com relao s paredes externas, as eventuais fissuras que

surgirem e no provoquem infiltrao para o interior da

edificao sero consideradas aceitveis e normais.

65


Fornecedores:

Os dados sero fornecidos no Manual do Proprietrio, quando

da entrega da unidade .

.

66


Prazos de Garantia:

- Estrutura - Defeitos que comprometem a solidez ou

segurana da edificao - 5 anos.

- Paredes internas - Fissuras perceptveis a uma distncia

superior a 1 metro - xx anos.

- Paredes externas / Fachada - Fissuras que possam vir a

gerar infiltrao - xx anos.

67


Prazos de Garantia:

Nota: As fissuras que no geram infiltrao so consideradas

normais, aceitveis e devero ser tratadas pelo condomnio,

quando do processo de manuteno preventiva da edificao.

68


Cuidados de Uso:

NO retirar total ou parcialmente nenhum elemento

estrutural, pois pode abalar a solidez e a segurana da

edificao;

69


Cuidados de Uso:

NO sobrecarregar as estruturas e paredes alm dos

limites normais de utilizao previstos no projeto, pois esta

sobrecarga pode gerar fissuras ou at comprometer os

elementos estruturais e de vedao;

70


Cuidados de Uso:

- Antes de perfurar as paredes, consulte os projetos e

detalhamentos contidos no Manual do Proprietrio e/ou

Manual das reas Comuns, evitando deste modo a

perfurao de tubulaes de gua, energia eltrica ou gs,

nelas embutidas;

71


- Antes de perfurar paredes, certifique-se tambm de que o

local escolhido no contm pilares e vigas. Nesta situao,

siga as instrues do Manual do Proprietrio e/ou Manual das

reas Comuns;

- Para melhor fixao de peas ou acessrios, use apenas

parafusos com buchas especiais.

72


Manuteno Preventiva

Procure manter os ambientes bem ventilados. Nos perodos de inverno ou de chuva, pode ocorrer o surgimento de mofo nas paredes decorrente de condensao de gua por deficiente ventilao, principalmente em ambientes fechados (armrios, atrs de cortinas e forros de banheiro); combata o mofo com o uso de detergente, formol ou gua sanitria dissolvidos em gua.Tanto as reas internas (unidades privativas e reas comuns) como a fachada da edificao devem ser pintadas a cada xx anos, evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento, e que eventuais fissuras possam causar infiltraes.

73


Manuteno Preventiva

Nota:

toda vez que for realizada uma repintura aps a entrega da

edificao, dever ser feito um tratamento das fissuras, evitando

assim infiltraes futuras de gua.

74


Perda de Garantia

- Se qualquer um dos elementos estruturais for retirado (exemplo:

pilares, vigas, painis, lajes, alvenarias estruturais, etc. conforme

Memorial Descritivo de cada empreendimento);

- Se forem alterados quaisquer elementos de vedao com

relao ao projeto original;

75


Perda de Garantia

- Se forem identificadas sobrecargas nas estruturas e paredes

alm dos limites normais de utilizao previstos;

- No caso de NO ser realizada a repintura da fachada a cada xx

anos, conforme previsto na Manuteno Preventiva;

- Se no forem tomados os cuidados de uso, ou no for feita a

manuteno preventiva necessria.

76


Perda de Garantia

Ateno:

No caso de fachadas com outros tipos de revestimento, atentar

para os itens de Manuteno Preventiva e Cuidados de Uso,

conforme Manual do Proprietrio e Manual das reas Comuns.

77

4.- Parte

Operao do Imvel

Sugestes com finalidade de orientar o cliente na operao do

seu imvel bem como aspectos das reas comuns.


78

4.- Parte

Operao do Imvel

a) Aspectos ambientais;

- uso racional de gua : verificar contas, analisar consumos,checar

funcionamento de medidores,existncia de vazamentos,etc.


79

4.- Parte

Operao do Imvel

- uso racional de energia:

estabelecer uso adequado de energia, realizar manutenes

sugeridas, etc.

- Coleta seletiva

implantar um programa de coleta seletiva no edifcio.


80

4.- Parte

Operao do Imvel

b) Segurana patrimonial:

- critrios de acesso para visitantes, fornecedores, etc.

- contratos de seguro contra incndio e outros.

- utilizao adequada dos equipamentos das reas comuns.

c) pedidos de ligaes individuais:

- orientaes.


81

4.- Parte

Operao do Imvel

d) modificaes e reformas no imvel:

- reformas: alertar para consulta aos projetos, construtora, das

garantias, quanto ao desempenho estrutural, trmico, acstico, etc.

- decorao: fixaes de redes, grades, armrios, etc.


82

4.- Parte

Operao do Imvel

e) servios de mudana e transporte de mveis:

- verificar dimenses dos elevadores, escadarias, rampas e os vo

livres das portas

- respeitar o regulamento interno do condomnio agendando data e

forma .


83

4.- Parte

Operao do Imvel

f) Aquisio e instalao de equipamentos:

- verificar a compatibilidade de tenso e potncia com a

dimensionada em projeto para cada circuito;

- verificar o diagrama de disjuntores, os limites de carga, etc.

- na instalao de luminrias, contratar profissional habilitado.

g) preveno e combate a incndio;


84

4.- Parte

Operao do Imvel

h) situaes de emergncia;

- vazamento em tubulao de gs

- vazamento em tubulao hidrulica

- vazamento em tubulao de esgoto e guas pluviais

- curto-circuito em instalaes eltricas

- parada sbita de elevadores

- sistema de segurana.


85

5.- Parte

Detalhes tcnicos

Projetos :

- planta de arquitetura ( baixa ) do apartamento;

- planta da estrutura do apartamento ( representando os pilares e

vigas);


86


87


88


89


90

5.- Parte

Detalhes tcnicos

Projetos :

- plantas baixas de cada compartimento com especificao das 4

vistas,mostrando reas que no podem ser perfuradas ou cortadas

atravs de hachuras, representando os as built de instalaes em

geral ( pontos de gs ,de aquecedor, prumadas de gua, de

esgoto, gua pluvial , detalhes como reforo no caso de paredes

tipo dry walls, tubos de drenos de ar, tudo deve ser desenhado na

vista apresentada tal qual executado (as built ) .


91

5.- Parte

Detalhes tcnicos

Ateno especial s reas molhadas.

- Planta baixa do apartamento com o lanamento eltrico dos

interruptores e tomadas, com legenda de fcil entendimento.

Apresentao do quadro geral de energia do apartamento,

contendo circuitos, relao de disjuntores, funo e potncia

correspondente.


92

5.- Parte

Detalhes tcnicos

- Sempre que houver prumadas deve se chamar ateno para

os locais e espessuras de revestimentos sobre os mesmos.


93

6.- Parte

Anexar cpia do habite se.


94

RESUMO DOS PRAZOS

Definies: - prazo decadencial: o decurso do prazo regulado por lei para oferecer queixa ou representao contra algum; - prazo de prescrio: prazo aps o qual uma pessoa perde a possibilidade de fazer valer seus direitos na Justia.

95

Resumo dos prazos de garantia, decadncia e

prescrio aplicvel construo civil

Prazos contados a partir da entrega

Descrio Perodo Regulamentao

Vcios ou defeitos

aparentes ou de

fcil constatao

Prescrevem em

90 dias, se for

relao de

consumo; no ato

da entrega, se no

for relao de

consumo

Art. 26 do CDC;

interpretaes dos

dois pargrafos do

art. 614 e art. 615

do NCC

96





Vcios ocultos

redibitrios (permitem

anulao do contrato

ou pedido de

abatimento de preo )

Prescrevem em

um ano

Art. 445 do NCC

97





Falhas que afetam a

solidez e segurana

da edificao, ou

outras equivalentes,

muito graves

Prazo de garantia

de 5 anos mas,

sob pena de

decadncia

devem ser

reclamados pelo

dono da obra no

mximo em seis

meses da data de

seu aparecimento

Art. 618 do NCC

e seu pargrafo

nico

98





Prazo de prescrio

mximo para

quaisquer casos no

explicitados no novo

Cdigo Civil

Dez anos Art. 205 do NCC

99



Prazos contados a partir de seu aparecimento


Vcios ocultos, do

tipo que

aparecem mais

tarde (no

constatveis

quando da

entrega portanto

no redibitrios),

fora das relaes

de consumo

Um ano (Ressalva :no

corre dentro do prazo de

garantia, mas o defeito

deve ser denunciado em

30 dias do seu

aparecimento)

Art. 445 do

NCC, com

ressalva de

seu pargrafo

nico.

100





Vcios ocultos, do

tipo que aparecem

mais tarde (no

redibitrios) nas

relaes de

consumo

Noventa dias,

desde que surjam

dentro do prazo

de garantia da

construo civil. (

5 anos ?)

Art. 26, pargrafo

3. do CDC

101





Falhas graves

envolvendo

problemas de

solidez e

segurana.

Devem ser

reclamados no

mximo em seis

meses da data de seu

aparecimento, sob

pena de decadncia.

At 5 anos da entrega

presume-se a culpa

da construtora; aps

ela deve ser provada

Art. 618 do NCC

e seu pargrafo

nico. Prazo

mximo de

prescrio de 10

anos, conforme

Art. 205 do

NCC, combinado

com a Smula

194 do STJ

102





Prazo mximo

de prescrio

para manifestar

a pretenso a

reparao civil.

Trs anos Art. 206 pargrafo

3. do NCC

103





Prazo de prescrio

mximo para quaisquer

casos no explicitados

no novo Cdigo Civil

Dez anos Art. 205 do NCC

104

Concluso

Durante o prazo de garantia da construo civil, geralmente interpretado como sendo de 5 anos, cabe aos compradores

fazerem as manutenes previstas nos Manuais do Proprietrio

e do Sndico, inclusive dos materiais cuja vida til no atinge os

5 anos.

Fonte: Eng. Paulo Grandiski -Atualizada em set / 2003

105

Concluso

Aps os 5 anos contados da data da entrega, todas as despesas de manuteno correm por conta dos compradores, exceto para os problemas envolvendo solidez e segurana, que possam ser comprovadamente atribudos construtora, para os quais o prazo prescricional pode atingir 15 anos, na eventualidade limite de serem constatados no ltimo dia dos 5 anos de garantia, e desde que tenham sido notificados no prazo mximo de 6 meses da data da constatao, cf. nico do art. 618.

Fonte: Eng. Paulo Grandiski -Atualizada em set / 2003

planejamento e controle de obra 4

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