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PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO “Deus seja louvado” 1 PROJETO DE LEI Nº 023/2015 Altera dispositivos da Lei Municipal nº 4.999, de 15 de outubro de 2010. O PREFEITO MUNICIPAL DE VILA VELHA, Estado do Espírito Santo, faço saber que o povo, por intermédio de seus representantes, aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º A Lei Municipal nº 4.999, de 15 de outubro de 2010, passa a vigorar com as seguintes alterações: I - o inciso I e o § 2º do art. 8º passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 8º... I – a pasta responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente; [...] § 2º Os órgãos que compõem o Sistema Municipal do Meio Ambiente atuarão sob a coordenação da pasta responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente. [...]” (NR) II – o Título III do Capítulo II passa a vigorar com a seguinte redação: “DA SECRETARIA RESPONSÁVEL PELAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE MEIO AMBIENTE” (NR) III - o caput do art. 9º passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 9º A pasta responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente é o órgão de coordenação, controle e execução da Política Municipal do Meio Ambiente, e integrante da estrutura de organização do Município, com as seguintes atribuições:” (NR) IV - as alíneas “e”, “f”, “i” do inciso II, do art. 11 passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 11... [...] II -... e) decidir em última instância sobre recursos administrativos negados ou indeferidos pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente; f) deliberar sobre propostas apresentadas pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente no que concerne às questões ambientais; [...] i) apreciar, pronunciar e deliberar sobre aprovação de manifestação técnica proferida pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente em análise de EIA/RIMA; [...]” (NR)

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PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

“Deus seja louvado”

1

PROJETO DE LEI Nº 023/2015

Altera dispositivos da Lei Municipal nº 4.999, de 15 de outubro de 2010.

O PREFEITO MUNICIPAL DE VILA VELHA, Estado do Espírito Santo, faço

saber que o povo, por intermédio de seus representantes, aprovou e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1º A Lei Municipal nº 4.999, de 15 de outubro de 2010, passa a vigorar com as

seguintes alterações: I - o inciso I e o § 2º do art. 8º passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 8º... I – a pasta responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente; [...] § 2º Os órgãos que compõem o Sistema Municipal do Meio Ambiente atuarão sob a coordenação da pasta responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente. [...]” (NR)

II – o Título III do Capítulo II passa a vigorar com a seguinte redação:

“DA SECRETARIA RESPONSÁVEL PELAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE MEIO AMBIENTE” (NR)

III - o caput do art. 9º passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 9º A pasta responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente é o órgão de coordenação, controle e execução da Política Municipal do Meio Ambiente, e integrante da estrutura de organização do Município, com as seguintes atribuições:” (NR)

IV - as alíneas “e”, “f”, “i” do inciso II, do art. 11 passam a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 11... [...] II -... e) decidir em última instância sobre recursos administrativos negados ou indeferidos pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente; f) deliberar sobre propostas apresentadas pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente no que concerne às questões ambientais; [...] i) apreciar, pronunciar e deliberar sobre aprovação de manifestação técnica proferida pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente em análise de EIA/RIMA; [...]” (NR)

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V - o § 1º do art. 12 passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 12... § 1º O COMMAM será presidido pelo Secretário da pasta responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, podendo este indicar substituto. [...]” (NR)

VI – altera o inciso I e inclui o inciso X ao art. 13, com a seguinte redação:

“Art. 13... I – três titulares e três suplentes representantes de entidades ambientalistas com atuação no Município, devidamente cadastradas, escolhidos através de assembleia própria; (NR)

[...] X – um titular e um suplente dos prestadores de serviços públicos de saneamento básico.” (AC)

VII - o caput do art. 18 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 18. A estrutura necessária ao funcionamento do COMMAM será disponibilizada pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente”. (NR)

VIII - o inciso III do art. 49 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 49... [...] III – a indicação dos representantes pelas entidades às quais são ligados, e sua escolha em reuniões ou fórum de entidades, atendidos os requisitos indicados em edital de convocação a cargo da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente. [...]” (NR)

IX - o caput do art. 54 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 54. A Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente definirá e o COMMAM aprovará que áreas verdes especiais e de domínio particular deverão ser integradas aos espaços territoriais especialmente protegidos do Município de Vila Velha.” (NR)

X - a alínea “a” do inciso I do art. 59 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 59... I - ... a) o parcelamento do solo nas áreas de drenagem do entorno das lagoas, só será permitido se no processo de licenciamento ambiental, após análise de estudo ambiental, ficar comprovado que não serão lançados efluentes e resíduos de qualquer natureza, bem como a implantação de atividades que possam provocar poluição de suas águas ou o seu assoreamento, preservando uma faixa mínima de recuo de sua lâmina

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d’água, que será medida a partir do seu nível mais alto, alcançado em períodos de maiores precipitações, cuja distância a ser definida após análise dos estudos, com parecer técnico da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente e aprovação do COMMAM. [...]” (NR)

XI - o caput do art. 70 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 70. Serão definidos em decreto do Poder Executivo Municipal os prazos máximos para manifestação da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente sobre o deferimento ou indeferimento de licenças ambientais, excluídos os períodos dedicados a prestação de informações complementares que poderão ser solicitadas, caso se faça necessário.” (NR)

XII - o parágrafo único do art. 73 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 73... [...] Parágrafo único. A Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente fornecerá as instruções adicionais que se fizerem necessárias, devido às peculiaridades do projeto e características ambientais da área.” (NR)

XIII - o caput do art. 74 e seu parágrafo único passam a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 74. O licenciamento ambiental municipal é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras ou, ainda, daquelas que, sob qualquer forma ou intensidade, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições gerais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

Parágrafo único. Dependerá de prévio licenciamento da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis, a localização, instalação, operação e ampliação de atividades potencialmente poluidoras e degradadoras do meio ambiente caracterizadas como de impacto local.” (NR)

XIV - o caput do art. 75 e seu § 2º passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 75. Compete à Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente o controle e o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto local, ouvido, quando legalmente couber, os órgãos ambientais da esfera estadual e federal, bem como daquelas atividades cuja competência lhe forem formalmente delegadas por outros entes federativos. [...]

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§ 2º Para que o procedimento do licenciamento ambiental possa ser concluído em prazo razoável, sem prejuízo da efetiva proteção ao meio ambiente, caberá ao Poder Executivo Municipal assegurar à Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente: [...]” (NR)

XV - o art. 77 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 77. A Licença Municipal Simplificada - LMS - é ato administrativo de procedimento simplificado pelo qual o órgão ambiental emite apenas uma licença, que consiste em todas as fases do licenciamento, estabelecendo as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas de baixo impacto ambiental que se enquadrem na Classe Simplificada, constantes de Instruções Normativas instituídas pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, bem como em resoluções do COMMAM.” (NR)

XVI - o parágrafo único do art. 80 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 80...

Parágrafo único. A Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente definirá os elementos necessários à caracterização dos planos, programas, projetos e aqueles constantes das licenças, por meio de regulamento.” (NR)

XVII - o art. 81 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 81. A Licença Municipal de Operação – LMO autoriza a operação da atividade e/ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação, sem prejuízo do acompanhamento do desenvolvimento das atividades pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente.”

(NR)

XVIII - o art. 89 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 89. A Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente poderá requisitar a realização periódica de auditorias nos sistemas de controle de poluição e prevenção de riscos de acidentes das instalações e atividades de significativo potencial poluidor, incluindo a avaliação detalhada dos efeitos de sua operação sobre a qualidade física, química e biológica dos recursos naturais, bem como sobre a saúde dos trabalhadores e da população afetada.” (NR)

XIX - o caput do art. 91 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 91. Tratando-se de atividades sujeitas à auditoria ambiental no âmbito federal ou estadual poderá a Secretaria responsável pelas

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Políticas Públicas de Meio Ambiente dispensar a realização de auditoria ambiental municipal. [...]” (NR)

XX - o caput do art. 93 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 93. O Fundo Municipal de Conservação Ambiental – FMCA, criado nos termos dos artigos 191 e 192 da Lei Orgânica Municipal, destina-se à implementação de projetos de recuperação ambiental, vedada a sua utilização para o pagamento de pessoal de administração direta e indireta, bem como para custeio de suas atividades específicas da política administrativa, gerido pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, sob a fiscalização do Conselho Municipal do Meio Ambiente, com recursos provenientes de: [...]” (NR)

XXI - o art. 99 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 99. O cadastro de informações ambientais será organizado e administrado pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente com o objetivo de garantir o amplo acesso dos interessados às informações referentes aos profissionais, empresas e entidades que atuam na área de meio ambiente e permitir o conhecimento sistematizado das atividades potencialmente poluidoras existentes no Município.” (NR)

XXII - o art. 110 passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 110. Os padrões e parâmetros de emissão e de qualidade ambiental são aqueles estabelecidos pelos poderes públicos, estadual e federal, podendo o Município estabelecer padrões locais que justifique estabelecer padrões mais restritivos ou acrescentar padrões para parâmetros não fixados pelos órgãos, estadual e federal, fundamentados em parecer encaminhado pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente e aprovado pelo COMMAM.” (NR)

XXIII - os incisos IV e V do art. 113 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 113... [...] IV – adoção de um sistema de monitoramento periódico ou contínuo das fontes por parte das empresas responsáveis, sem afetar, no entanto, qualquer ação fiscalizadora da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente; V – reunião dos instrumentos e equipamentos utilizados no monitoramento da qualidade do ar, organizados numa única rede, de forma a gerar informações confiáveis e proporcionar melhores condições para o controle feito pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente; [...]” (NR)

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XXIV - o art. 117 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 117. Cabe à Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e de exploração dos recursos minerais no Município de Vila Velha, por meio do licenciamento ambiental dessas atividades.”

(NR)

XXV - o art. 120 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 120. No exercício da fiscalização das atividades de mineração, quando o licenciamento for de competência estadual ou federal, a Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente poderá exigir estudos ou ações suplementares não contempladas no licenciamento.” (NR)

XXVI - o art. 121 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 121. Todas as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades de mineração, mesmo que temporariamente, terão que se cadastrar na Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente.”

(NR)

XXVII - o caput e os §§ 1º e 3º do art. 130 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 130. Atividades efetiva ou potencialmente poluidoras ou degradadoras implantarão programas de monitoramento de efluentes e de qualidade ambiental em suas áreas de influência previamente estabelecidos ou aprovados pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente. § 1º A coleta e análise dos efluentes líquidos deverão ser baseados em metodologias reconhecidas e aprovadas pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente e realizadas em laboratórios credenciados no Município de Vila Velha, no Estado ou no Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO. [...] § 3º Os técnicos da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente terão acesso a todas as fases do monitoramento a que se refere o caput deste artigo, incluindo os procedimentos laboratoriais. [...]” (NR)

XXVIII - o art. 131 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 131. As áreas de mistura de efluentes líquidos que estiveram fora dos padrões de qualidade ambiental, respeitadas as características do corpo receptor, receberão classificação específica pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente visando a sua recuperação, para atendimento dos padrões estabelecidos.” (NR)

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XXIX - o art. 132 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 132. A captação de água, interior ou costeira, superficial ou subterrânea, deverá atender os requisitos estabelecidos pela legislação específica, sem prejuízo das demais exigências legais, a critério técnico da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente” (NR)

XXX - os §§ 1º e 2º do art. 133 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 133... § 1º A abertura de poços artesianos, bem como a perfuração e a operação de poços tubulares profundos e/ou artesianos, independentemente da destinação da água, somente poderá ocorrer após consulta prévia e autorização da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente. § 2º O proprietário de área onde exista captação de águas superficiais ou subterrâneas fica obrigado a cadastrar-se na Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente.” (NR)

XXXI - o caput do art. 134 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 134. A critério da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras deverão implantar bacias de acumulação ou outro sistema com capacidade para águas de drenagem, de forma a assegurar o seu tratamento adequado. [...]” (NR)

XXXII - o caput do art. 136 e seu parágrafo único passam a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 136. Os serviços de saneamento básico, tais como os sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de limpeza pública, de drenagem, de coleta e de destinação final de resíduos sólidos, operados por órgãos e entidades de qualquer natureza, estão sujeitos ao monitoramento da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, sem prejuízo daquele exercido por outros órgãos competentes, observado o disposto nesta Lei, no seu regulamento e nas normas técnicas federais e estaduais correlatas. Parágrafo único. A construção, reconstrução, ampliação e operação de sistemas de saneamento básico deverão ter seus respectivos projetos aprovados previamente pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente.” (NR)

XXXIII - o art. 139 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 139. Quando não existir rede coletora de esgoto doméstico, deverá ser construído sistema de tratamento sanitário individual, estando sujeitos à aprovação da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, sem prejuízo da competência de outros órgãos para

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fiscalizar sua manutenção, vedado o lançamento de esgotos in natura a céu aberto ou na rede de águas pluviais.” (NR)

XXXIV - o art. 145 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 145. As pessoas físicas ou jurídicas que sejam prestadoras de serviços de coleta de resíduos sólidos da construção civil, desentupidoras (limpa-fossa), limpeza de galerias e de canais ficam obrigadas a cadastrar-se e licenciar-se na Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente ou no órgão ambiental competente.” (NR)

XXXV - o art. 148 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 148. Compete à Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente o controle, a prevenção e a redução da emissão de ruídos no Município de Vila Velha.” (NR)

XXXVI - o parágrafo único do art. 152 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 152... Parágrafo único. Qualquer atividade ou empreendimento no Município de Vila Velha que interfira na paisagem de monumento natural de atributo cênico está sujeito à prévia autorização da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente.” (NR)

XXXV - o art. 155 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 155. A Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente definirá, observando-se o Código Municipal de Postura, por meio de instrumento legal, os parâmetros para fixação de outdoor de acordo com a localização da área, bem como sua autorização, exceto às margens das Unidades de Conservação.” (NR)

XXXVI - os §§ 1º e 2º e o caput do art. 168 passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 168. Por motivo de sua localização, raridade, beleza ou condição de porta-semente, um ou mais exemplares ou pequenos conjuntos da flora poderão ser declarados imunes ao corte ou supressão, mediante ato do Secretário da pasta responsável pelas Politicas Publicas de meio ambiente. § 1º A extração de exemplar pertencente a qualquer das espécies mencionadas no caput só poderá ser feita com autorização expressa da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, com base em parecer técnico e nos limites estabelecidos neste Código. § 2º Além da multa decorrente do corte irregular, deverá o infrator compensar o dano com o plantio, às suas expensas, de 20 (vinte) a 500 (quinhentas) mudas, conforme o tamanho, idade, copa e diâmetro do caule, a ser determinado por laudo técnico da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente.” (NR)

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XXXVII - o art. 183 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 183. Mediante requisição da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, o agente fiscal poderá ser acompanhado por força policial no exercício da ação fiscalizadora.” (NR)

XXXVIII - os incisos VI e VIII do art. 191 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 191 ... [...] VI – cassação de alvarás, licenças e, sendo o caso, a interdição definitiva do estabelecimento autuado, a serem efetuadas pelos órgãos competentes do Executivo Municipal, em cumprimento a parecer técnico homologado pelo titular da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente; [...] VIII – reparação, reposição ou reconstituição do recurso natural danificado, de acordo com suas características e com as especificações definidas pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente; [...]” (NR)

XXXIX - o § 1º do art. 195 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 195... § 1º Reparado o dano, o infrator comunicará o fato à Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente e uma vez constatada a sua veracidade, por meio de vistoria in loco, retroagirá o termo final do curso diário da multa à data da celebração do referido termo de compromisso, sendo concedida redução de multa em 50% (cinquenta por cento). [...]” (NR)

XL - o art. 202 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 202. Oferecida à impugnação, o processo será encaminhado ao fiscal autuante ou servidor designado pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, que sobre ela se manifestará, no prazo de 30 (trinta) dias, dando ciência ao autuado.” (NR)

XLI - o inciso I e o parágrafo único do art. 204 passam a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 204... I – em primeira instância, da Comissão de Julgamento - COJU - da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, nos processos que versarem sobre toda e qualquer ação fiscal decorrente do exercício do poder de polícia observado o seguinte: [...]

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Parágrafo único. A estrutura, composição e organização da Comissão de Julgamento - COJU, composta por técnicos e fiscais efetivos, serão definidas em portaria do Secretário responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente.” (NR)

XLII - o inciso II do art. 205 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 205... [...] II – trinta dias para julgamento do auto de infração pela COJU da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, contados a partir do último dia para apresentação da defesa ou impugnação pelo autuado; [...]” (NR)

XLIII - o art. 206 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 206. A Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente deverá elaborar regimento interno para disciplinar e organizar os trabalhos da COJU responsável pelo julgamento em primeira instância dos processos que versarem sobre toda e qualquer ação fiscal decorrente do exercício do poder de polícia, submetendo-o ao exame e aprovação do Secretário responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente.” (NR)

XLIV - o art. 208 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 208. Não sendo cumprida nem impugnada, a sanção fiscal será declarada à revelia e permanecerá o processo na Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, pelo prazo de 30 (trinta) dias para cobrança amigável do crédito constituído.” (NR)

XLV - o art. 211 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 211. As pessoas físicas e jurídicas existentes no Município deverão se adequar ao disposto neste Código, nos prazos estabelecidos pela Secretaria responsável pelas Políticas Públicas de Meio Ambiente, não superiores a 24 (vinte e quatro) meses, a partir da entrada em vigor da presente Lei.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Vila Velha, ES, 08 de junho de 2015.

RODNEY ROCHA MIRANDA

Prefeito Municipal

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Vila Velha, ES, 08 de junho de 2015.

MENSAGEM DE LEI Nº 023/2015

Senhor Presidente,

Senhores Vereadores,

Submetemos à elevada apreciação dessa egrégia Câmara Municipal o incluso Projeto

de Lei que “Altera dispositivos da Lei Municipal nº 4.999, de 15 de outubro de 2010”.

Em 14 de novembro de 2014 a Prefeitura Municipal de Vila Velha procedeu com uma

reforma administrativa, reestruturando vários setores. Com o Decreto Municipal nº

228/2014, houve a extinção das Secretarias de Meio Ambiente - SEMMA e de

Desenvolvimento Econômico - SEMDEC e a criação da Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Sustentável - SEMDESU, que abrange as atribuições das citadas

Secretarias extintas, além das atribuições de Turismo, anteriormente abrangidas pela

Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – SEMCULT, também extinta.

Com a alteração de nomenclatura da Secretaria responsável pelas Políticas Públicas

de Meio Ambiente, se faz necessária a adequação de legislação complementar, o

Código Municipal de Meio Ambiente (Lei Municipal nº 4.999/2010), para

continuidade no funcionamento do Conselho Municipal de Meio Ambiente -

COMMAM.

Já a Lei Federal nº 11.445/2007 que estabelece a Política Nacional de Saneamento,

determina os procedimentos necessários para implementar o controle social dos

serviços públicos de saneamento básico, o qual atendemos com a representação no

COMMAM (órgão colegiado de caráter consultivo) conforme disciplinado pela

referida legislação.

Ante o exposto, contamos com a especial atenção de Vossa Excelência e dos demais

integrantes desse Legislativo, no sentido de ser o presente Projeto de Lei recebido,

apreciado, e, ao final, aprovado, em regime de urgência, medida que desde já

requeremos com fulcro no art. 39 da Lei Orgânica Municipal.

Aproveitamos a oportunidade para reafirmar nossos protestos de elevado apreço.

Atenciosamente,

RODNEY ROCHA MIRANDA Prefeito Municipal