di-pl mod ele e pl+det forro gesso
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Aula sobre forro e seus detalhes.TRANSCRIPT
PROJETO DE INTERIORES: MODIFICAÇÕES PONTOS ELÉTRICOS E PLANTA E DETALHES FORRO DE GESSO
“Espaço, luz e ordem. Essas são as coisas que um
homem precisa, tanto quanto de pão e de um lugar para dormir.”
Le Corbusier, arquiteto
Teto ou forro?
Teto ou forro?
• Teto - Face superior interna de uma casa ou aposento.
• Forro – Tábuas com que se reveste interiormente o teto de casas. / Espaço entre o telhado e o teto das salas ou quartos.
(Novo Dicionário da língua portuguesa do Aurélio / Cândido Figueiredo)
Teto ou forro?
Portanto:
• Teto - Tecnicamente é o que define o pé
direito de um cômodo.
• Forro – Tecnicamente é o revestimento que
cobre o teto ou não, podendo-se ser forro
falso, que nada mais é que um revestimento
abaixo do teto.
Classificação dos forros:
Segundo o material que é construído:
• Madeira
• Argamassa
• Fibras
• Concreto armado,
• PVC
• Metálico
• Gesso
→ O forro geralmente é pregado, colado ou simplesmente suspenso.
Com exceção do forro de concreto armado, todos os demais deverão ter estruturas, suportes independentes do telhado, das lajes, dos pisos e dos tetos.
PORTANTO:
Para sustentação do forro devemos criar uma estrutura particular, independente e própria para este fim, para que não venham a apresentar defeitos devido as movimentações de telhado, como dilatações das lajes dos pisos.
→ Mais que um reves mento, ele define a concepção
arquitetônica do ambiente.
→ O forro pode trazer a sensação de conforto e revelar formas e materiais arrojados.
→ Planejá-lo durante o projeto é a melhor maneira de evitar erros.
→ É nessa etapa que se escolhe o tipo mais adequado
– levando em conta se a iluminação será embutida, direta ou difusa –
e se avaliam quais as exigências para conquistar o
isolamento termo-acústico do cômodo.
No entanto, é bom lembrar que não existe nenhuma
opção que, sozinha, barre o som e o calor: para obter esse efeito, o forro pode vir acompanhado por uma
manta de lã de rocha ou de vidro.
O ideal é que todos sejam instalados por mão de obra
especializada em cada material. Conheça os segredos de instalação e manutenção de cada um.
Forro de madeira
→ Réguas de cedrinho, angelim, perobinha, jatobá são boas opções para forros, pois têm elevada resistência
ao ataque de cupins.
→ Com incomparável qualidade estética e acústica, são ideais para auditórios, teatros, salas de reunião, escritórios, hotéis e alguns ambientes residenciais.
→ Proporcionam sensação de conforto e deixa o ambiente extremamente agradável.
As peças têm encaixe saia-e-blusa – uma tábua mais larga
embaixo de outra mais estreita, resultando em dois níveis
que formam um canal.
Também há outro tipo de encaixe, o mais usado, chamado
macho-e-fêmea, em que uma peça de saliência contínua
se encaixa em outra com reentrância.
Forro de PVC
A nova geração de PVC reproduz cor e textura de madeira graças ao processo de impressão sobre a régua
pronta.
As versões madeiradas seguem as normas técnicas brasileiras, que estabelecem parâmetros de resistência
a impacto e linearidade (para que haja um encaixe perfeito).
Instalação
As réguas de 200 x 8 mm, com encaixe macho-e-
fêmea, são parafusadas em estruturas de aço, PVC
rígido ou madeira.
O processo é simples, mas as medidas devem ser
corretas e as estruturas com bom nivelamento.
Manutenção: imune a cupins, fungos e corrosão,
esse material pode ser limpo com álcool etílico,
água e sabão neutro.
Forro de bambu(fibras naturais)
Moderno e resistente, ele também aparece como alternativa sustentável – em três anos essa gramínia de
crescimento rápido está pronta para o corte.
Para protegê-lo da umidade, sugere-se a aplicação de manta impermeável sob o telhado.
“Por sua estrutura e
geometria naturais, o
bambu tem um bom nível
de isolamento acústico.”
Instalação
Por ser artesanal, a técnica sofre variações. Pode ser preso, por exemplo, em baguetes de madeira de 2 x 2 cm
com cola quente e arame. Tetos inclinados pedem o travamento das varas a cada 50 cm. O uso de pregos
pode causar rachaduras.
Manutenção: bambus autoclavados e queimados em fogo ganham resistência e ficam protegidos de pragas.
Esses cuidados simplificam a limpeza com espanador de pó ou pano. Em contato com a umidade, requer a
aplicação de seladora ou verniz.
Forro de gesso
Menos peso e mais flexibilidade são algumas das vantagens desse tipo de forro, em forma de gesso
artesanal ou acartonado.
A diferença principal entre eles está na colocação, pois a segunda opção oferece obra limpa e rápida.
Um forro de 50 m² de drywall fica pronto em um dia, enquanto o de gesso comum leva cerca de quatro dias,
ambos com duas pessoas trabalhando.
FORROS - GESSO
PLACAS DE GESSO
• São forros monolíticos internos, retos ou curvos, horizontais ou inclinados, não estruturais de edifícios e não expostos a intempéries.
• Formados por placas de gesso 60 x 60cm.
FORROS - GESSO
FORROS - GESSO
ACARTONADO
• São constituídos por placas de gesso acartonado, pré-fabricadas a partir da gipsita natural, parafusadas em uma estrutura metálica leve.
FORROS - GESSO
• Os forros são suspensos por tirantes rígidos (nunca usar tirantes flexíveis) reguláveis e fixados sob laje de concreto, estrutura metálica ou de madeira.
Os movimentos normais das estruturas são absorvidos pelo sistema de perfis e de juntas, não apresentando fissuras no conjunto.
O gesso é um material versátil: ele auxilia nas tarefas de → embu r a iluminação,
→ esconder ferragens→ e disfarçar vigas,
→ além de criar efeitos interessantes,especialmente em forros.
Para projetá-los precisamos conhecer alguns dos detalhes mais usados.
Pé-solto* (forro de gesso baguetado)* Conhecido por esse nome no Piauí.
Pé-solto* (forro de gesso baguetado)* Conhecido por esse nome no Piauí.
Forro com vão nas laterais entre o teto e a parede dando a impressão de teto flutuante.
Pé-solto
Sanca Aberta
As sancas abertas proporcionam iluminação direta ou indireta.
Elas podem ser lisas ou com detalhes, retas ou curva.
Sanca Aberta
As sancas abertas proporcionam iluminação direta ou indireta.
Elas podem ser lisas ou com detalhes, retas ou curva.
Sanca Aberta
Sanca Aberta
Sanca
Invertida
Constitui-se em uma sanca feita com uma pequena distância da parede.
Sua luz indireta posicionada para a parede proporciona um belo efeito de luz ao ambiente.
Sanca Invertida
Sanca Invertida
Rasgos no gesso
O rasgo no forro embute a agradável iluminação indireta.
Rasgos no gesso
Rasgos no gesso
Rasgos no gesso
Rasgos no gesso
Rasgos no gesso
Cortineiro
de gesso
→ Cor na de trilho, ou persiana - na parte superior da cortina, onde ela se encaixa no trilho, fica faltando acabamento.
→ Era comum o uso de "caixinhas" de madeira para esconder essa emenda - hoje o mais indicado é o cortineiro de gesso.
Cortineiro de gesso
→ O cortineiro geralmente acompanha o
desenho do forro de gesso, ou seja, é
necessário que a cortina chegue até ao teto
para que esse elemento possa ser utilizado.
Existem dois tipos de cortineiros:
→ Os cortineiros embutidos são os que ficam
internos ao forro.
→ Os sobrepostos são os que u�lizam uma
peça abaixo do forro para acabamento.
Cortineiro de gesso
Cortineiro
de gesso
Cortineiro de gesso
Faixas de gesso ou Rodateto de gesso
→ Existem diversos modelos de moldura, desde as tradicionais até as mais cleans.
→ Existem aquelas que são coladas somente no teto ousomente na parede & as molduras em "L” (coladas no teto e na parede), na maioria das vezes o friso maior é colado na parede e o menor no teto.
Faixas de gesso ou Rodateto de gesso
Faixas de gesso ou Rodateto de gesso
PLANTA DE GESSO
→ Desenhamos como se olhássemos de baixo para cima, ou seja, olhássemos para o forro.
→ Cotamos as medidas gerais e os detalhes (pé-solto, cortineiro, etc.), e também é importantíssimo cotar a altura em relação ao teto ou ao piso acabado.
→ Marcar e desenhar os detalhes.
→ Especificar os acabamentos.
PLANTA LUMINOTÉCNICA
→ Você pode desenhar sobre um layout bem clarinho ou só com a planta.
→ Marcar pontos de iluminação
→ Dividir circuitos (a, b, c, d, e, etc.).
→ Cotar (2 medidas cada ponto).
→ Legenda.
PLANTA DE MODIFICAÇÕES ELÉTRICAS
“Eu sonho com o dia em que a energia elétrica, se é que esta vai durar para sempre, seja acionada por Wi-Fi.
Mas, nem tudo é perfeito, e ainda precisamos de fios para conectar os aparelhos eletrônicos, os
eletrodomésticos, enfim... É fio passando por todo lado...”
(Rosa Karina – eu mesma, a profe de vocês)
E COMO ISSO SE FAZ????
→ Em primeiro lugar precisamos estar com o layout aprovado e as vistas do mobiliário definidas.
→ Isso equivale a ter definidos todos os aparelhos eletro-eletrônicos de cada ambiente e a sua localização.
→ Devemos também prever pontos extras... Ventilador, aspirador de pó, luz de emergência, carregador de celular, i “tudo”, etc.
E COMO ISSO SE FAZ????
→ Explicando: quando fazemos a modificação dos pontos elétricos se trabalha sobre um layout e também sobre o desenho dos móveis, assim indicamos a localização correta das tomadas e interruptores, tanto nas distâncias entre eles como nas alturas.
E COMO ISSO SE FAZ????
→ Dessa forma a margem de erro é bem pequena, ainda que não exista um projeto a 100%, até mesmo porque durante a execução pode ocorrer alguma ou outra modificação. Essa é a maneira ideal, mas requer tempo, pois é preciso que o projeto esteja totalmente resolvido.
Cuidado!!!O cliente adora pedir logo a planta elétrica
para ir começando a obra.
DEFINA UMA LEGENDA DE PONTOS ELÉTRICOS
LEVAR EM CONSIDERAÇÃO
Para os aparelhos elétricos:→ Local dos aparelhos e sua altura e/ou uso.
Para os interruptores:→ Prever a sequência de circulação no ambiente.
→ Você pode desenhar sobre um layout bem clarinho ou só com a planta. O importante é localizar e cotar tudo (distâncias e alturas).
Como acontecem as atividades... É o segredo!
OUTRAS DICAS...
Área delimitada –
A área de refeições é
delimitada pelo rebaixo
de gesso do teto.
Banheiro –
Junto ao rebaixo de
gesso, um nicho para
embutir uma
mangueira de luz, de
uma parede à outra.
A iluminação indireta
embelezou o projeto e
ainda escondeu uma
viga que não poderia
ser removida.
Teto recortado - O dente desta sala, antes sem função, agora dá lugar a uma estante multifuncional: embute a TV, o bar e também um aparador. Com isso, a
sala de estar foi deslocada para o trecho junto à janela. Nivelou-se o rebaixo
de gesso do teto para recortá-lo e criar rasgos para a iluminação: a luz
diferenciada permite evidenciar melhor a divisão do espaço. A última etapa
consistiu da instalação das lâmpadas de xenon, embutidas nos nichos e nas
vitrines.
Trilho embutido –
O gesso não apenas
embute a iluminação
indireta como também
abriga o trilho das
portas de correr que
comunicam o quarto e
o banheiro
Ferragens –
Um rasgo ao longo do
forro de gesso embute
os trilhos superiores de
alumínio, escondendo
as ferragens dos quatro
painéis de freijó
laqueado de branco que
integram os ambientes
quando abertos.
Vigas disfarçadas –
O rebaixo de gesso
entrou em cena para
disfarçar duas vigas de
45 cm que ficaram à
mostra quando as
paredes vieram abaixo.
O objetivo foi criar um
volume suave no teto,
no formato de uma
moldura, para
demarcar o espaço.
Solução para a cozinha –
O rebaixo de gesso
acartonado resolveu
dois problemas nesta
cozinha: ocultou o duto
da coifa e embutiu a
iluminação.
Repare que dois
rasgos nas laterais do
forro abrigam as
luminárias – duas
dicróicas e uma
fluorescente com
difusor de acrílico.
Desenho no teto –
O forro é marcado pelo rasgo no
formato de U.
Internamente, a fenda recebeu tinta no
tom de concreto, aplicado também na
parede da escada.
A intenção desse desenho e da cor foi
criar um foco de interesse no teto.
A iluminação é proporcionada por
alógenas AR-70, que se somam à
luminária vertical da parede, cujo
design esguio remete ao do recorte de
gesso.
Paredes –
A luz passeia
desenvolta por
inesperados recortes e
reentrâncias.
Abrigadas no forro
rebaixado, lâmpadas
alógenas dimerizadas
garantem aconchego,
valoriza a parede
texturizada e
apresentam alta nitidez
na reprodução de
cores.
Detalhe de gesso - A tarefa de iluminar requer a avaliação de hábitos, especialmente no quarto de casal – é preciso criar condições para que o
parceiro que gosta de ler na cama não atrapalhe o que prefere dormir.
Assim, a iluminação indireta do forro, refletida pelo leve rebaixo de gesso nas
laterais, não atrapalha quem está na cama, enquanto as luminárias
direcionadas garantem um foco preciso.
Repare que o desenho do gesso no forro centraliza a cama e dá origem a
painéis de faixas horizontais na parede de cabeceira.
Living –O foco está em destacar com spots direcionáveis e lâmpadas dicróicas
alguns pontos, como sofá e peças de arte.
Para tanto, a iluminação foi embutida do forro de gesso, que também
guarda os trilhos das cortinas.
Iluminação com movimento –
Para garantir um clima
aconchegante e
neutralizar a presença
do pilar estrutural, foi
criado um rasgo no
forro com lâmpadas
incandescentes
tubulares.
O efeito curvo confere
estilo e movimento ao
espaço.
Luz no corredor –
O corredor não parece
mais tão alongado com
os nichos horizontais
no forro que embutem
lâmpadas
fluorescentes.
Os quadrados de luz,
acima do rodapé,
funcionam como
balizadores.
Rebaixo –
Para esconder a viga da
cozinha, à mostra em
virtude da retirada de
uma parede, o teto foi
rebaixado com forro de
gesso e nele
embutiram-se luminárias
com lâmpadas
fluorescentes
compactas.
O mesmo forro “vaza”
para a sala de jantar,
onde foram instalados
um pendente e spots
com lâmpadas
minidicróicas.
Domus –
As iluminações natural e
artificial encontram
perfeito equilíbrio:
-Conquistou-se a
claridade natural com
dois domus no teto, com
arremate de gesso
trabalhado, janelões que
acompanham o pé-direito
e panos de vidro.
- O rebaixo abriga ainda
a iluminação artificial
embutida.
Jogo de luzes –Embutidos no forro de gesso, spots com lâmpadas dicróicas e AR 48 formam
um interessante jogo de luzes, mesclando fachos abertos e fechados. Sobre
os criados-mudos, luminárias articuladas de alumínio favorecem a leitura.
Jogo de volumes –Projeto de elétrica e luminotécnica previu forro e sancas de gesso para
receber iluminação focada feita com spots e lâmpadas dicróicas
dimerizadas.
Atente para a forma esguia dos rebaixos de gesso, que acabam por compor
um jogo de volumes no teto.
Decoração até no teto - Ambientes sem muitos elementos permitem ousadias com o gesso, como é o caso desta sala de jantar que ganhou arte
no teto. Três molduras sobrepostas, de espessuras e larguras diferentes,
quadricularam o forro, criando simetria com o tampo da mesa, que serviu de
guia para essa composição.
Bom acabamento –
Forro de gesso
rebaixado, com
luminárias embutidas,
em projetos de
iluminação.
Esse recurso possibilita
distribuir melhor os
pontos e assegura um
bom acabamento,
dificilmente conseguido
com rasgos na própria
laje.
Focos no forro de gesso
valorizam a textura do
painel de madeira.
Solta do teto, em balanço.
Luz discreta e indireta
- O friso no forro de
gesso acartonado
segue o princípio de
um cortineiro:
a 20 cm da esquadria,
embute lâmpadas
fluorescentes.
Círculos de vários tamanhos
- Os nichos de
iluminação circulares
trazem impacto e
ousadia .
- Os vãos recortados
no teto de gesso (com
1 m e 1,50 m de
diâmetro) receberam
lâmpadas
fluorescentes T5
amarelas de 14 w.
- O formato circular
permite uma
composição mais livre,
pontuando a luz pelo
ambiente.
Integração cênica
- Ao avançar 40 cm em
direção ao hall de
entrada, a sanca de
gesso comum dá
continuidade entre este
ambiente e a sala.
A cortina de luz formada
por dez mini-lâmpadas
dicróicas a cada 30 cm
ressalta essa intenção.
“O recurso dá a
impressão de que o teto
da sala escapou para o
corredor”.