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Pintura comum e com efeitos

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Pintura comume com efeitos

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Elaborac;ao

Colaborac;ao

Editorac;ao

Nivia Gordo

Luis Carlos Villani

Roberto Rodrigues

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Sumario

Preparafao de superficie 7Alvena ria 7Madei ra .., 8Meta is ' 9

Cores 10Escol ha da cor 10L u z e co r 10Arquitetura e cores 10Esquemas de cores ':" 11Sugest6es para combinagllO de cores 12

Defeitos em pintura 13Enru ga mento , , 13Manchas de pingos de chuva 13Sa pon ificagao , 14Crateras 14Descascamentos em alvenaria 15Eflorescencia , ,. 15Bolhas em pintura de alvenaria 16Desag regamento 16Manchas e lentidao na secagem (madeira) 17T ri ncas 17Fissu ras 18Manchas de mofo 18Trincas e pouca aderencia em madeira 19Mancha amarelada em areas internas 19

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Pintura com efeitos 21Eseova do 21Espatu Iad 0 22Esponj ado 23Ma nehado ., 24Pat in a 25T ra peado 26

Corret;iio de tinta 28Reeomenda<;;:oes 29

Ferramentas de pintura 34Pinee is e tri nehas 34Rolos 34Espatu las de a<;;:o 34Desempenadeiras de a<;;:o 35Sande jas ou ea<;;:am bas 35Lixas 35Revolver ou pistola 35Ai r less 35

Normas das cores 36Cores de seguran<;;:a NSR-7195 jun/95 36Cores para eanaliza<;;:ao NSR-6493 out/94 37

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IntrodufBO

E comum a ideia de que 0 ato de pintar superficies e simples,sem requerer especializa«;ao de quem pinta. Entretanto, a pin-tura requer conhecimentos relativos a compra das tintas e pro-dutos, escolha correta de cores, analise do material, preparoda superflcie a ser pintada ou repintada, corre«;ao de defeitos,etc. Portanto, um profissional da area de pintura precisa ter 'conhecimentos te6ricos e praticos para obter um trabalho deboa qualidade.

Tendo em vista esses aspectos este trabalho apresenta infor-ma«;oes agrupadas em seis t6picos: prepara«;ao de superffciesegundo 0 tipo do objeto a ser pintado (alvenaria, madeira,metais); cores; os principais defeitos que normalmente sur-gem em superficies pintadas, seguidos de recomenda«;oes;pintura com diversos efeitos, como escovado, espatulado,esponjado, etc.

No quinto t6pico, saD indicados procedimentos para calcularo consumo de materia is. Seguem-se descri«;ao das principaisferramentas de pintura e normas para uso de cores em segu-ran«;ae can·aliza«;ao.

Pode acontecer que pintores com muita pratica devido a anosde experiencia acumulada recusem algumas tecnicas, ferra-mentas e materiais (produtos) aqui indicados. Entretando, epreciso observar que a estabilidade das mais diversas areasprofissionais depende, hoje, do conhecimento e da pratica dasnovas tecnologias. Isto implica mudan«;a de atitude dos pro-fissionais, neste caso, dos pintores, de modo que passem atrabalhar de forma atualizada e racional, deixando de ladoexperiencias antigas que possam prejudicar a economia deesfor«;os, de tempo e de materiais. Alem disso, a pintura com

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tEknicas e recursos atualizados atende aos requisitos esteti-cos e da boa qualidade.

Com vistas a facilitar a compreensao do texto, apresenta-seum glossario relativo a termos especfficos, pr6prios da areade pintura. ,

Devido a abrangencia dessa area, as informa<;oes dadas naopodem ser tidas como exaustivas, principal mente no que serefere as tecnicas e ferramentas de pintura que vem sendosempre objeto de inova<;oes tecnol6gicas.

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PreparafBO de 5uperficie

Para obter uma pintura de boa qualida-de e longa duragao, a superflcie a ser pin-tada deve estar limpa, sem poeira, gor-dura, graxa, mofo ou sabao; firme, coe-sa e seca. E 0 que estabelece a normaABNT 13245 de 2/95.

Vejamos alguns cuidados especiais paraa preparagao de superficies de alvena-ria, madeira e metais.

1 raspe, lixe ou escove a superflciepara eliminar partfculas soltas oumal aderidas.

2 elimine manchas de gordura ou gra-xa com solugao de agua e detergen-te. Enxague e espere a secagem.

3 elimine 0 mofo com agua sanitaria.Enxague e espere a secagem.

4 corrija imperfeigoes do reboco comargamassa de cimento, compostocom areia media, trago 1:3.

6 aguarde a secagem e cura de con-creto novo num perlodo minima de28 dias. A seguir, aplique uma demaode fundo preparador.

7 aguarde a secagem e cura de rebo-co fraco, ou seja, com pouca coesao,num periodo minima de 28 dias.Aplique, em seguida, uma demao defundo preparador para paredes, di-

. luido em aguarras.

8 aplique uma demao de fundo prepa-rador de paredes, em superflcie comalto poder de absorgao, como e 0

caso do tijolo, fibrocimento, gesso.

9 . raspe ou escove superficies com par-ticulas soltas. Ap6s eliminar essasparticulas, aplique uma demao defundo preparador de paredes.

10 aplique fundo fosfatizante em super-ficies com massa acrllica para rebo-co interne e externo, e massa corri-da para reboco interno.

No caso de repintura, deve-se elimi-nar, antes, qualquer tipo de brilhocom lixa de grana 220.

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1 elimine qualquer especie de brilho,usando lixa de grana 360/400.

2 elimine partes soltas ou mal aderi-das, raspando ou escovando a super-ffcie.

3 elimine manchas de gordura ou gra-xa, conforme segue:• repintura - use solu9ao de agua e

detergente, enxague e aguarde asecagem;

• madeiras novas - utilize estopaembebida em aguarras ou thinner.

4 elimine mofo, limpando a superflciecom agua sanitaria. Em seguida, pas-se um pano umido e aguarde a se-cagem.

5 para envernizar:

• madeira nova - use lixa para eli-minar farpas. Aplique uma demaode seladora para madeira (somen-te em superficies internas). Ap6sa secagem, Iixe com grana 360/400e elimine 0 p6;

• madeira nova resinosa -lave todaa superffcie com solvente (thinner).Deixe secar e repita a opera9ao.Lixe com grana 180 a 240 para eli-minar farpas. Aplique uma demaode seladora para madeira (somen-te em superffcies internas). Ap6sa secagem, lixe com grana 360/400e elimine 0 p6;

• repintura de madeira - lixe comgrana 360/400 e elimine 0 p6.

6 para aplicar esmalte:• madeira nova - Iixe com grana

180/240 para eliminar farpas.Aplique uma demao de fundobranco fosco. Corrija as imperfei-90es com massa 6leo. Ap6s a se-cagem, Iixe com grana 240 a 400e elimine 0 p6;

• madeira nova resinosa -lave todaa superffcie com solvente (thinner).Deixe secar e repita a opera9ao.Aplique uma demao de fundobranco fosco. Aguarde a secageme lixe com grana 360/400. Corrijaas imperfei90es com massa 6leo.Ap6s a secagem, lixe com grana360/400 e elimine 0 p6;

• repintura de madeira - Iixe comgrana 360/400 e elimine 0 p6. Cor-rija as imperfei90es com massa6leo. Ap6s a secagem, lixe comgrana 360/400 e elimine 0 p6.

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1 elimine qualquer especie de brilho,usando lixa de grana 150 a 220.

2 elimine partes soltas ou mal aderidas,raspando ou escovando a superffcie.

3 elimine manchas de gordura ou gra-xa com solw;ao de agua e aguarras.Em seguida, enxague e aguarde a se-cagem.

4 ferra novo sem ferrugem:• lixe com grana 150 a 220 e elimine

o p6;• aplique uma demao de fundo 6xi-

do de ferra;

• aguarde secagem, lixe com grana360/400 e elimine 0 p6.

5 ferra com ferrugem:• remova 0 ferrugem com lixa de

grana 80 a 150 e/ou escova de a<;o;• aplique uma demao de zarcao;• ap6s a secagem, lixe com grana

360/400 e elimine 0 p6.

6 Repintura de ferra: lixe a superffciee elimine 0 p6.

7 Alumfnio e galvanizado novo: apli-que fundo fosfatizante.

8 Repintura de alumfnio galvaniza-do: lixe com grana 360/400 e eli-mine 0 p6.

Na superffcie do alumfnio com des-cascamentos, deve-se lixar a pinturaanterior e aplicar fundo fosfatizante.

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Cores

A escolha de cores e do tipo de acaba-mento deve ter como criterio 0 usa quese fara do ambiente.

Por exemplo, uma sala de jantar que vaiser muito usada pelos moradores podeser pintada em cores "pastel" com aca-bamento e limpeza faci!o Mas se essa salafor usada apenas para situa90es formais,ela pode ser pintada com cores escuras.

Um dormitorio pode ser pintado comtonalidade leve, evitando-se tons pesa-dos, foscos ou opacos.

A cozinha e banheiros devem receberacabamento duradouro e de Iimpeza fa-cil. Podem ser pintados com efeitos.

A luz e um aspecto importante a ser con-siderado quando se pinta uma area exter-na ou interna. Ambientes mais escuroscom pouca incidencia de luz solar reque-rem uma cor mais "quente" (vermelho,amarelo, laranja, etc.).Ja os ambientes querecebem luz solarfrequentemente podem

ser pintados com cores mais frias (verde,azul, violeta, etc.). A luz da manha geral-mente tem uma tonalidade amarelada, de-pendendo da quantidade de po existentena atmosfera. Em geral, tons "pasteis" sacmais indicados para atender as condi90esde ilumina9ao.

Quando se deseja filtrar a luz natural compersianas ou cortinas pesadas tendocomo base a luz artificial, recomenda-seo usa de cor mais escura. De qualquerforma, a ilumina9ao correta depende deum estudo previo.

Arquitetura e cores

A altura que vai do chao ate 0 teto echamada comumente de "pe direito" epode ser aumentada ou diminuida como uso correto das cores. Para rebaixar aaltura do "pe direito", pode-se pintar 0teto da mesma cor que as paredes. Nocaso de se desejar um maior rebaixo,pinta-se 0 teto com uma cor mais escu-ra do que as paredes.

5e 0 objetivo for 0 de salientar a partebaixa do ambiente, deve-se pintar as pa-redes e 0 teto com cores c1aras. Para au-

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mentar a altura do "pe direito", pinta-seo teto com cor mais clara do que as pa-redes, ou se pinta as paredes com umacor clara, escurecendo-a gradualmenteate chegar ao chao. Isto fara com que 0ambiente pare9a mais claro ao olhar paracima, dando impressao de altura.

P~ra ambientes estreitos, recomendam-se cores em tom "pastel". Paredes escu-ras e teto claro dao ao ambiente aspectode corredor.

Para reduzir ambiente amplo, recomen-da-se pintar duas paredes do ambiente,uma de frente para a outra, em tom maisescuro do que 0 aplicado nas demais pa-redes. Tambem escurecer vaos e espa-90S vazios de paredes, uma frente a ou-tra, e terminar a pintura de uma ou maisparedes com uma cor mais escura, daoimpressao de ambiente menor. As co-res escuras com certa intensidade, como"telha" ou "terracota", sempre reduzemos ambientes.

Ambientes irregulares em que a alturado teto pode variar, com paredes emangulos diferentes ou com inclina90espodem ser pintados com cores iguais.Pode-se destacar uma parede, pintando-a com a mesma cor mas num tom maisescuro. Ambientes em forma de L podemter uma dependencia que so e vista quan-do se passa por ela. A cor e a textura doacabamento da primeira parte do ambi-ente pode continuar na esquina, poden-do-se pintar as paredes com acabamen-to contrastante. No resto do ambiente em

forma de L, podem ser usadas tecnicasde pinturas especiais que dao a ideia deum espa90 na forma de um jardim ou defalsos ambientes (quartos, salas, etc.).

Em ambientes com pouca luminosidadeexterna, a cor da tinta reflete a luz, to-mando uma tonalidade diferente. Umambiente pintado com cor "quente" ebrilhante diante de luzes reluzentes tor- .nam 0 ambiente luminoso. No caso dese desejar um ambiente aconchegante,recomenda-se pinta-Io com cores emtons "pasteis", utilizando-se lampadasque reproduzam a luminosidade natural.

Esquemas de cores

Ao decorar um ambiente, deve •.se estu-dar, antes, a combina9ao das cores.

A maioria das cores pode se tornar neu-tra se for usada como base para outrascores. As cores neutras SaD considera-das tonalidades "naturais", como azulceu, perola ou marfim.

Depois do amarelo, 0 vermelho e a cordominante. Em quarto de brincar de cri-an9a pode dar uma sensa9ao de vibra-9ao e em09ao. 0 vermelho mais profun-do usado em uma sala de jantar da umar serio ao ambiente. Jil em areas exter-.nas pode dar impressao de sofistica9aoou vulgaridade, dependendo da arquite-tura e do usa da edifica9ao.

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o rosa e tido como uma cor suave, des-de 0 tom mais vivo ate 0 mais claro. 0rosa quase branco pode ser usado comopintura decorativa, principalmente emcasas rurais e pequenas casas urbanas.

o amarelo e a cor mais brilhante do es-pectro. E uma cor adequada a sala dejogos, banheiro, ou para JJesquentar" umquarto escuro.

o verde e muito usado na decora<;ao deinteriores e fachadas. 0 verde mais es-curo e recomendado para complemen-tar tons JJpasteis" ou escurosr usados emobjetos de madeira.

Ao contrario do amarelo, 0 verde tendea absorver mais a luz e sua aparencia semodifica muito pouco em rela<;aoaos ti-pos de ilumina<;ao. Esta cor e apropria-da para pintar ambientes formais, corre-dores e dormitorios.

o azul vem sendo um dos pigmentosmais valorizados e caros. Nos anos ses-sentar esta cor era muito relacionadacom sub-culturas psicodelicas. Hoje elae mais usada para pinturas em telas doque para decora<;ao de interiores.

o roxo eo azul escuro combinam muitobem com branco, sendo recomendadospara ambientes internos e externos.

o marrom engloba toda a gama de co-res JJterra", desde 0 amarelo ate 0 ver-melho, incluindo 0 verde oliva e 0 ver-melho purpura. Trata-se de uma cor quecomplementa a maioria dos tons.

Sugestoes para combinafaode cores

Depois de escolher a cor, e precise verifi-car qual produto combina com 0 ambi-ente. Por exemplo, 0 acabamento acrfli-co apresenta tres tipos de intensidades debrilho: semi-brilho, fosco e toque de seda.5e for escolhido 0 amarelo, a tinta semi-brilho pode intensificar a cor.

Para escolha correta da cor, adequada aoambiente, convem levar para a compraamostras de tecidos, revistas ou ate mes-mo um peda<;o pequeno da tinta aplica-da e que se deseja repintar (desde queesta cor nao esteja desgastada).

Ao comprar a quantidade de tinta a 'serconsumida, convem adquirir cerca de umlitre a mais para fazer um teste da cor noambiente, pois nem sempre as cores docatalogo apresentam a mesma tonal ida-de na superficie pintada. 0 teste constada aplica<;aode, no minimo, duas demaosda tinta. No caso de repintura, essas duasdemaos recobrirao a tinta velha.

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Defeitos em pintura

Os defeitos descritos, a seguir, decorrem,principal mente, de superficies mal pre-paradas.

Enrugamento

o enrugamento decorre de camada detinta muito espessa devido a aplicac;aoexcessiva de produto, sem aguardar 0 in-tervalo entre demaos, ou quando a su-perffcie estiver sendo pintada com altatemperatura. Para corrigir 0 enrugamen-to, proceda como segue:• remova a tinta aplicada com espMula

e/ou escova de ac;oe removedor;• limpe a superflcie com aguarras para

eliminar vestfgios de removedor. Dei-xe secar e repinte.

Manchas de pingos de chuva

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Essas manchas decorrem de pingos iso-lados de chuva em paredes recem-pinta-das. 5e cair realmente uma chuva densae nao apenas pingos isolados, nao have-ra manchas. Para elimina-Ias, basta lavara superffcie com agua, sem esfregar.

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Sap onifica fao

A saponificagao refere-se a manchas nasuperffcie pintada. Geralmente, a tinta sedescasca devido a lentidao da secagemde tintas a base de resinas alqufdicas (es-maltes e tintas a oleo). A superffcie ficapegajosa. A saponificagao e causada pelaalcalinidade natural da cal e do cimentoque comp6e 0 reboco. Para evitar essedefeito, e precise esperar a secagem e acura do reboco, 0 que demora cerca de28 dias. Para corrigir a saponificagao comtinta latex, recomenda-se raspar, escovarou Iixar a superffcie, eliminando as par-tes soltas ou mal aderidas. Depois apli-ca-se uma demao de fundo preparadorde paredes, dilufdo em aguarras na pro-porgao 2:1 e fazer 0 acabamento.

Para corrigir a saponificagao em pinturacom esmalte sintetico e tinta a oleo, re-move-se a tinta mediante lavagem comsolventes, raspando e lixando. No casode dificuldade de remogao, recomenda-

se aquecer a pintura com um magaricoate que ela estoure, raspando-a, em se-guida, ainda quente (este procedimentosomente e aconselhavel a profissionaisexperientes). Em seguida, aplicam-seduas demaos de fundo preparador de pa-redes, dilufdo em aguarras na proporgao2:1 e faz-se 0 acabamento.

o aparecimento de crateras se deve a pre-senga de oleo, graxa ou agua na superff-cie a ser pintada, e tambem, ao fate demistura de tinta com materiais como ga-solina, querosene, etc. A corregao deveser feita com 0 seguinte procedimento:• remova a tinta com espiltula elou es-

cova de ago e removedor;• limpe a superffcie com aguarras para

eliminar vestfgios de removedor. Dei-xe secar e repinte.

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Descascamentosem alvenaria

A tinta pode se descascar quando se pin-ta sobre caiavao sem preparar a superff-cie. A cal nao adere bem a superffcie eforma uma camada de p6. Qualquertintaaplicada sobre caiac;ao esta sujeita a essedefeito. Para evita-Io, antes de pintar so-bre caiac;ao, elimine as partes soltas oumal aderidas, raspando ou escovando asuperffcie. Depois, aplique uma demao defundo preparador de paredes, dilufdo comaguarras na proporc;ao 2:1. A tinta tam-bem pode se descacar quando, na primei-ra pintura sobre reboco, a primeira demaonao for bem dilufda, ou houver excessode poeira na superffcie. Neste caso, a pri-meira demao deve ser bem dilufda. Paracorrigir 0 descascamento, deve-se rasparou escovar a superffcie ate remover aspartes soltas ou mal aderidas. Em segui-da, aplica-se uma demao de fundo pre-parador de paredes, dilufdo em aguarrasna proporvao 2:1 e se faz 0 acabamento.

A eflorescencia consiste de manchasesbranquic;adas na superffcie pintada.Decorrem de tinta aplicada em rebocoumido.

A eflorescencia pode surgir, tambem, emsuperficies de cimento-amianto, concre-to, tijolo. Para evitar esse defeito, deve-se aguardar a secagem da superficie an-tes de aplicar a tinta.

Para corrigir a eflorescencia, e precise eli-minar infiltravoes, aplicando uma demaode fundo preparador de paredes, dilufdoem aguarras na proporvao de 2:1 (duaspartes de preparador de paredes para umaparte de aguarras). Dar acabamento.

No caso de vazamentos ou infiltrac;oes deagua, pode surgir eflorescencia mesmoap6s a cura completa do reboco. Portan-to, deve-se observar atentamente as in-formavoes relativas a impermeabilizac;ao.

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Solhas em pinturade alvenaria

o aparecimento de bolhas em paredesexternas, geralmente deve-se ao uso damassa corrida PVA, que s6 pode ser usa-da em superficies internas.

Neste caso, remova a massa e, em se-guida, aplique uma demao de fundo pre-parador de paredes, diluido em aguar-r<:'lSna propon;ao 2:1. Depois, corrija asimperfei~6es com massa acrflica e deacabamento.

Ap6s 0 lixamento da massa corrida, podesurgir poeira nas paredes externas. Tam-bem 0 uso de massa corrida muito fra-ca, de baixa qualidade (com pouca resi-na) pode provocar bolhas. A corre~aodeve ser feita com a remo~ao (raspagem)das partes afetadas. Depois, aplique umademao de fundo preparador de paredes,diluido em aguarras na propor~ao 2:1.

Corrija as imperfei~6es com massa cor-rida e de acabamento.

Tambem podem surgir bolhas quando anova tinta aplicada umedece a peliculada tinta anterior (de qualidade inferior),causando sua dilata~ao. Para corrigirisso, raspe as partes afetadas e apliqueuma demao de fundo preparador de pa-redes, diluido em aguarras na propor~ao2:1. Retoque a superficie com massaacrilica (reboco externo) ou massa corri-da (reboco interno) e de acabamento.

Desagregamento

A pintura se esfarela com partes do re-boco. Isto ocorre quando a tinta e apli-cada antes de 0 reboco ficar curado. Por-tanto, antes de pintar um reboco novo,deve-se aguardar sua cura em cerca de28 dias. Para corrigir 0 desagregamento,

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deve-se raspar as partes soltas, corrigiras imperfei<;oes profundas com rebocoe aplicar uma demao de fundo prepara-dor de paredes, dilufdo em aguarras napropor<;ao de 2: 1 e fazer 0 acabamento.

Manchas e lentidaona secagem (madeira)

Esses defeitos decorrem de repintura demadeira com resfduos de soda caustica,utilizada na remo<;ao da pintura anteri-or. Para evitar esses defeitos, antes derepintar, elimine os resfduos de sodacaustica, lavando a superffcie com bas-tante agua. Aguarde a secagem e repinte.Se 0 defeito ja existir, remova a pinturae siga as mesmas instru<;oes.

Os defeitos tambem podem decorrer damigra<;ao de acid os organicos ou resinasnaturais, caracterfsticas de certos tipos demadeira. Sao raros e de diffcil solu<;ao.

Geralmente, as trincas saD causadas pormovimentos da estrutura. Para corrigi-Ias,abre-se a trinca com talhadeira ou esme-rilhadeira eletrica, formando uma abertu-ra com perfil em "V". Oeve-se eliminar apoeira com uma escova e aplicar umade-mao de fundo preparador de paredes, di-lufdo em aguarras na propor<;ao de 2:1.Em seguida, aplicar e repassar selatrinca24 horas depois da primeira aplica<;ao. so-bre a trinca ja vedada, aplica-se uma de-mao de fundo impermeabilizante dilufdo

.em cerca de 10% de agua. Aguarda-se asecagem inicial para estender uma tela depoliester de, aproximadamente, 20cm delargura, fixando-a com uma nova demaode fundo impermeabilizante (igualmentediluido). Oar acabamento.

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Fissuras ou trincas estreitas, rasas e semcontinuidade, podem decorrer de poucotempo de hidratagao da cal antes da apli-cagao de reboco ou camada muito gros-sa de massa fina. A corregao pode serfeita como segue:• raspe/escove a superficie, eliminando

as partes soltas, poeira, manchas degordura, sabao ou mofo;

• aplique uma demao de fundo prepa-rador de paredes, diluido em aguarrasna proporgao 2: 1;

• aplique duas demaos de fundo imper-meabilizante, com diluigao de cerca de10% de agua e de acabamento.

Manchas de mofo aparecem naturalmen-te na superficie. Surgem de seres vivosque se alastram em locais umidos, malventilados ou mal iluminados. 0 trata-mento e feito como segue:• lave toda a area afetada com escova de

nylon ou panG embebido em solugaode agua e hipoclorito de s6dio (c1oro)na proporgao de 1:1. Esta solugao podeser substitufda por agua sanitaria;

• deixe a solugao agir por, aproximada-mente, 15 minutos;

• lave com agua para eliminar todo 0

cloro;• deixe secar e repinte.

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Trincas e pouca aderenciaem madeira

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Esses defeitos decorrem do uso de mas-sa corrida PVA para corrigir imperfeigoesda madeira, principalmente em portas.Essas imperfeigoes sac corrigidas commassa 6leo. Remova a massa corrida eaplique uma demao de fundo branco fos-co, dilufdo com ate 30% de aguarras. De-pois, corrija as imperfeigoes com massaa 6leo. Em seguida, lixe, elimine 0 p6 ede 0 acabamento.

Mancha amarelada em areasinternas

Essa mancha pode decorrer de gordura,61eo ou fumaga de cigarro (nicotina). An-tes de repintar ambientes com as man-chas, lave a superffcie com uma solugaode agua com 10% de amonfaco ou comdetergente a base dessa substancia. Esteprocedimento pode ser substitufdo poruma demao de fundo preparador de pa-redes, dilufdo em aguarras na proporgao2:1. Depois se de 0 acabamento.

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Fundo, massa e acabamento

A pintura de fundos, tambem chamada primer, tem a finali-dade de preparar superficies, corrigindo defeitos e uniformi-zando a absor9ao da tinta pela superffcie. Isto proporcionadurabilidade a pintura e economia de tinta de acabamento.

A massa regulariza defeitos ou imperfeic;6es da superffcie.Boa parte da beleza e requinte da pintura deve-se ao bomnivelamento da superffcie, obtido com a massa.

Acabamento e a parte visfvel da pintura. Um bom acabamentodeve apresentar boa qualidade e beleza.

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Pintura com efeitos

Sao descritos, a seguir, seis tipos de efei-tos considerados basicos. A partir deles,e posslvel criar inumeras variagoes.

Escovado e a tecnica de pintura que alemde cobrir pequenas imperfeigoes, da umaspecto delicado as paredes.

Esta tecnica inicia-se com a preparagaoda superflcie a ser pintada.

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Superficies de alvenaria e gesso devemestar limpas, lisas e isentas de poeira. Su-perficies de madeira devem estar secas,limpas e lisas.

Material necessario:• base efeitos especiais, na cor desejada;• gel efeitos especiais, na cor desejada;• kit para efeito escovado.

1 despeje uma parte da base numa ban-deja plastica. Umedega um ralo deespuma na base, tirando 0 excesso;

2 aplique de uma a duas demaos dabase, com 0 ralo, em toda a superfl-cie. Aguarde a secagem;

3 lave a bandeja plastica e 0 rolo combastante agua. Despeje uma parte dogel na bandeja. Umedega 0 ralo deespuma no gel, tirando 0 excesso;

4 aplique uma demao do gel, com 0

ralo, na superflcie. Imediatamenteap6s a aplicagao do gel (ainda umido),use uma escova para fazer 0 efeito es-covado, com movimentos circulares,tipo leque, da esquerda para direita evice-versa. Aguarde a secagem;

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5 para decorar parede ampla, reco-mendam-se duas pessoas. Enquan-to uma aplica 6 gel, a outra faz 0efeito com a escova na superflcie.No caso disso nao ser posslvel, apessoa deve trabalhar em blocos de,no maximo, 2m2•

Observa<;6es:• no efeito "Ieque", a impressao das

cerdas da escova nao deve aparecernas extremidades de cada desenho. Apassada seguinte deve sempre enco-brir a parte final do desenho anterior;

• 0 desenho em 1leque" decorre do efei-to escovado. Pode ser totalmente mo-dificado, criando os mais variados ti-pos de texturas com a escova;

• para efeitos diferenciados, pode-secombinar duas ou mais cores do gel.Aplique a primeira cor com ralo em todaa superffcie, deixando espa<;os desco-bertos. Em seguida, aplique a segundacor, com trincha, cobrindo os espa<;os.Com 0 gel ainda umido, crie 0 efeito,misturando as cores com a escova;

• em areas grandes, use ralo de la com230 mm, substituindo 0 ralo de espu-ma que e usado para aplicar base e gel.

Espatulado

Prepare as paredes ou superficies demadeira, deixando-as lisas, secas e sempoeira.

Material necessario:• base efeitos especiais, na cor desejada;• gel efeitos especiais, na cor desejada;• kit para efeito espatulado.

1 despeje uma parte da base numa ban-deja plastica. Umede<;a um ralo deespuma na base, tirando 0 excesso;

2 aplique de uma a duas demaos dabase, com 0 ralo, em toda a superfl-cie. Aguarde a secagem;

3 lave a bandeja e 0 ralo com bastan-te agua. Despeje uma parte do gelna bandeja. Umede<;a 0 ralo de es-puma no gel, tirando 0 excesso;

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4 aplique uma demao do gel, com 0

rolo, na superffcie. Imediatamenteap6s a aplicac;ao do gel (ainda umi-do), use a espatula plastica para fa-zer movimentos de leque, da esquer-da para direita e vice-versa. Entreuma passada e outra, tire 0 excessodo gel da espatula;

5 no caso de pintar uma parede gran-de, e recomendavel que 0 trabalhoseja feito por duas pessoas. Enquan-to uma aplica 0 gel, a outra vem fa-zendo 0 efeito com a espatula na su-perffcie. Se a pintura for feita poruma s6 pessoa, 0 trabalho deve serfeito em blocos de, no maximo, 2m2•

Observac;oes:• e posslvel variar 0 efeito, aplicando 0

gel sobre a base ainda umida;• 0 efeito ficara mais nltido na superfl-

cie, quanta maior for 0 contraste entrea cor da base e a cor do gel;

• para efeitos diferenciados, combineduas ou mais cores do gel. Aplique aprimeira cor com 0 rolo em toda a su-perffcie, deixando espac;os. Em segui-da, aplique a segunda cor, com a trin-cha, nesses espac;os. Com 0 gel aindaumido, crie 0 efeito, misturando ascores com a espatula.

Esponjado

A preparac;ao de superficies de alvena-ria e gesso consiste em deixa-Ias lisas esem poeira. Superficies de madeira de-vem ficar secas, lisas e limpas.

Material necessario:• base efeitos especiais, na cor desejada;• gel efeitos especiais, na cor desejada;• kit para efeito esponjado.

1 despeje uma parte da base numa ban-deja plastica. Umedec;a um rolo deespuma na base, tirando 0 excesso;

2 aplique de uma a duas demaos dabase, com 0 rolo, em toda a superfl-cie. Aguarde a secagem;

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3 lave a bandeja plastica e 0 ralo combastante agua. Despeje uma parte dogel na bandeja. Umede9a a esponjano gel, tirando 0 excesso;

4 fa9a 0 efeito com a esponja dandobatidas leves e espa9adas na super-ffcie.

Observa90es:

• para 0 esponjado ficar bem feito, naoarraste a esponja. Apenas de batidasleves para fixar 0 desenho da esponjana superffcie;

• para obter um desenho cheio de nu-Yens, de batidas na esponja com bas-tante espa90;

• use cores para obter um efeito diferen-ciado. Para resultados mais intensos,utilize duas tonalidades do gel. Distri-bua a primeira cor. Aguarde a seca=-gem. Lave a esponja e distribua a se-gunda cor;

• em areas grandes, use ralo de la 230mm, ao inves de ralo de espuma, usa-do para aplica9ao da base.

Superficies de alvenaria e gesso devemestar Iimpas, lisas e isentas de poeira.M6veis e outras superficies de madeiradevem estar secas, limpas e lisas.

Material necessario:• base efeitos especiais, na cor desejada;• gel efeitos especiais, na cor desejada;• kit para efeito manchado.

1 despeje uma parte da base na ban-deja plastica. Umede9a um ralo deespuma na base, tirando 0 excesso;

2 aplique de uma a duas demaos dabase, com 0 ralol em toda a superff-cie. Aguarde a secagem;

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3 lave a bandeja plastica e 0 rolo combastante agua. Despeje uma parte dogel na bandeja. Umede9a 0 rolo plas-tico no gel, tirando 0 excesso;

4 fa9a 0 efeito com rolo plastico, fazen-do movimentos curtos em diversasdire90es.

Observa90es:• para obter um desenho linear, use 0

rolo plastico em um unico sentido, ver~tical ou horizontal;• 0 efeito ficara mais saliente na super-

ficie, quanto maior for 0 contraste en-tre a cor da base e a cor do gel;

• evite pressionar demais 0 rolo plasti-co na superficie para que 0 desenhofique bom;

• para acabamento brilhante, espere se-car 0 gel e aplique verniz acrilico;

• em areas grandes, use rolo de la230mm, ao inves de rolo de espuma,usado para aplica9ao da base.

Patina- ~ ~{w0Antes de pintar moveis e outras superfi-cies de madeira, deixe-as secas, limpase lisas. Metais como ferro e galvaniza-dos nao devem ter graxa, gordura ouferrugem.

Material necessario:• base efeitos especiais, na cor desejada;• gel efeitos especiais, na cor desejada;

·~~:za_ef~tt'iW fiJt<& ~ ~l~Procedimentos:

1 despeje uma parte da base na ban-deja plastica. Umede9a 0 rolo de es-puma na base, tirando 0 excesso;

aplique uma demao da base, com 0

rolo, em toda a superficie. Aguardea secagem. Lixe levemente, com lixagrana 600 e tire 0 po;

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3 umede<;a uma trincha normal nabase, tirando 0 excesso;

4 aplique uma segunda demao dabase, com a trincha, em toda a su-perffcie. Aguarde a secagem;

5 umede<;a uma trincha serrilhada napropria embalagem do gel, tirandoo excesso;

6 aplique uma demao do gel, com atrincha serrilhada, em toda a super-ficie.

No caso de superffcie de madeira,fa<;a todas as aplica<;oes no sentidode seus veios.

Observa<;oes:• obtem-se 0 efeito patina com mais fa-

cilidade em areas pequenas como mo-veis, portas, batentes, armarios, etc. Empaineis, paredes de madeira, aplique abase e 0 gel, sempre na vertical, de umaunica vez para evitar emend as. Use rolode la 230mm ao inves do rolo de espu-ma, usado para aplica<;ao da base;

• para que 0 efeito fique com apar€mciaenvelhecida, espere secar 0 gel e lixea superficie com Iixa grana 600;

• para obter efeito diferente, 0 gel podeser aplicado sobre a base ainda umida;

• para que 0 acabamento fique brilhan-te, espere a secagem do gel e apliqueverniz acrilico.

Trapeado

Superficies de alvenaria e gesso devemestar limpas, lisas e sem de poeira. Mo-veis e outras superficies de madeira de-vem estar secas, limpas e lisas.

Material necessario:• base efeitos especiais, na cor desejada;• gel efeitos especiais, na cor desejada;• bandeja plastica e rolo de espuma;• pane macio de algodao, tipo trapo.

1 despeje uma parte da base numa ban-deja plastica. Umede<;aum rolo de es-puma na base, tirando 0 excesso;

2 aplique de 1 a 2 demaos da base,com 0 rolo, em toda a superffcie.Aguarde a secagem;

3 lave a bandeja plastica eo rolo combastante agua. Despeje uma parte do

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gel na bandeja. Umedec;a 0 ralo deespuma no gel, tirando 0 excesso;

4 aplique uma demao do gel, com 0

ralo, na superffcie. Logo ap6s a apli-cac;aodo gel (ainda umido), com umtrapo umedecido em agua e torcidoretire 0 excesso do gel da superffcie,com batidas leves. Lave 0 trapo re-gularmente durante esse pracesso;

5 para pintar parede grande, 0 traba-Iho fica mais facil com duas pesso-as. Enquanto uma aplica 0 gel, a ou-tra vem retirando 0 excesso com 0

trapo.

6 no caso de uma pessoa, pinte emblocos de, no maximo, 2m2•

Observac;6es:• 0 efeito ficara mais nftido,quanto

maior for 0 contraste entre a cor dabase e a cor do gel;

• para obter efeitos diferentes, combineduas ou mais cores do gel. Aplique aprimeira cor, com 0 ralo, em toda a su-perffcie, deixando espac;os. Em segui-da, aplique a segunda cor, com a trin-cha, nesses espac;os. Com 0 gel aindaumido, crie 0 efeito, misturando ascores com 0 trapo;

• obtem-se com mais rapidez 0 efeitotrapeado com 0 gel, usando mais deum trapo torcido, umedecido em agua;

• 0 acabamento fica brilhante ap6s asecagem total do gel, aplicando 0 ver-niz acrflico.

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Correfao de tinta

Pode ocorrer problemas na tinta antesou durante a aplicagao. Segue orienta-gao para solucioncHos.

• Ao abrir a lata, a tinta pode apresen-tar as seguintes alteragoes:• sedimentagao - a parte s6lida da

tinta se deposita no fundo da em-balagem devido a longo tempo dearmazenamento. Isso e corrigidoremexendo a tinta com umaespiltula;

• cor diferente da cartela de cores-as cores das cartelas sac impres-sas, portanto, suas tonalidades so-mente se aproximam da cor da tin-ta. Alem disso, a cor da tinta podese alterar devido a agao do tempoe da luz. Por isso, a cartela deveser usada apenas como referencia;

• na aplicagao da tinta podem ocorreros seguintes problemas:• secagem lenta - deve-se a umida-

de do ambiente ou a uma tempe-ratura muito baixa, impedindo queo solvente se evapore. Deve-se evi-tar pintura em dias chuvosos oumuito frios (abaixo de 10°C). Tam-bem 0 preparo incorreto da super-ficie pode responder por contami-nantes na tinta. Esses aspectos de-

vem ser observados antes da apli-cagao da tinta;

• cobertura insuficiente - a tinta ex-cessivamente diluida produz urnfilme com espessura insatisfat6ria.Neste caso, deve-se adicionar tin-ta nao diluida. Alem disso, a co-bertura insuficiente pode ter comocausa embalagem de tinta mal pre-parada com pigmentos acumula-dos. Esse problema se agrava se atinta for aplicada em superffciesnao seladas e com alto poder deabsorgao;

• escorrimento - a ti nta escorrequando e diluida em excesso ecom solventes inadequados;

• dificuldade de aplicagao - a tintapode se tomar muito densa, difi-cultando sua aplicagao;

• formagao de espuma em madeira-defeito que decorre de pintura emsuperficie muito umida ou com tin-ta excessivamente diluida;

• diferenga de brilho - a causa estano mal uso de tinta esmalte foscaou acetinada. Por isso, essa tintadeve ser bem misturada comespatula apropriada (nao utilizechave de fenda). Ha casos em queesse problema nao tern solugaoporque decorre de reagoes quimi-

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cas devidas a armazenamento pro-longado sob calor au frio intenso ea adi9ao de solventes nao apropri-ados. Disso podem surgir: separa-9ao dos s61idos do vefculo; quebrade dispersao (pigmentos se sepa-ram do veiculo, sem sedimenta-9ao); gelatiniza9ao (solidifica9ao datinta); forma9aO de arenosidade.

Recomendafoes

Nao e raro a caso de procedimentos er-rados na escolha de produtos au na pin-tura de superffcies diversas. Par esse mo-tivo, deve-se observar a seguinte:

• 0 thinner nao deve ser usado comosolvente para tintas a 61eo ou verni-zes porque pode causar as seguin-tes defeitos:• esbranqui9amento;• enrugamento;• descascamento da pelicula de tinta;

• fundos au seladores sabre a massatem a fun9ao de igualar a absor9ao detinta e economizar no acabamento.Devem ser considerados dais casas:• em acabamento interne requinta-

do e de alto padrao, deve-se utili-zar massa corrida au massa acrlli-ca, aplicando fundo impermeabi-lizante com dilui9aO de 50% a100%. Fazer 0 acabamento comlatex acrflico;

• pode-se fazer 0 acabamento dire-tamente na massa com dilui9aomaior na primeira demao;

• a tinta acrilica pode ser aplicada sa-bre massa corrida PVA, desde que amassa esteja totalmente seca, lixa-da, sem p6 e seja aplicada em su-perffcies internas;

• nao e recomendavel aplicar tintapura, sem dilui9ao, porque a tintadilufda favorece a aderencia e umacabamento de boa qualidade;

• a massa acrflica ou a PVA, a tintaacrflica ou a PVA nao podem ser apli-cadas sabre madeira porque se tra-ta de prod uta a base de agua. 0 can-tata da agua com solvente dilata asfibras da madeira, causandotrincamentos e descascamentos;

• as tintas esmalte, a 61eo e as verni-zes nao devem ser usados comcatalisadores para evitar defeitoscomo esbranqui9amento, enruga-mento, endurecimento do produto,dificuldade de aplica9aO;

• a filtro solar e um aditivo adiciona-do ao verniz para filtrar ou absorverraios ultra-violeta do sol, evitandoque eles ataquem a madeira e cau-sem descascamento do verniz;

• para pintar tubas plasticos PVC,deve-se usar esmalte sintetico au

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latex acrilico. Antes, lixe a superflcie,limpe bem e de 0 acabamento. A pin-tura tera mais durabilidade com fun-do fosfatizante;

• nao se deve pintar sobre papel deparede porque ele nao tem a propri-edade de aderencia. Com 0 tempo,a tinta se descasca. Atualmente, exis-tem alguns tipos de papeis de pare-de que podem receber aplica<;ao detintas PVA ou acrflicas, desde que assuperffcies estejam limpas, sem gor-dura ou graxa;

Antes de pintar, deve-se ter os seguin-tes cuidados:

• nao pintar em dias chuvosos ou ven-tos fortes que prejudicam a pinturacom poeira ou partfculas suspensasno ar;

• nao pintar ambientes com tempera-tura inferior a 10°C e umidade relati-va do ar superior a 90%;

• nao reutilizar a embalagem;

• se a tinta antiga apresentar calcina-<;ao, bol has ou descasca mentos, • armazenar 0 produto em local·cober-deve-se aplicar fundo preparador; to, fresco, ventilado e longe de fon-

tes de calor;

• pode-se usar qualquer tinta em su-perffcie de f6rmica desde que se use • manter 0 produto fora do alcance deum fundo apropriado, como 0 fun- crian<;as e animais, em local ventila-do fosfatizante; do durante a prepara<;ao, aplica<;ao

e secagem;

• o acabamento acetinado possui bri-Iho entre fosco e semi-brilho. Sua in- • durante a aplica<;ao, usar 6culos detensidade de brilho disfar<;a imperfei- seguran<;a, mascara e luvas;<;6esda parede e facilita a limpeza.

Para aplicar tintas corretamente sac ne-cessarios os seguintes cuidados:

• mexer bem os produtos com colherde pau ou peda<;o de madeira, antesde serem utilizados, para que eles fi-quem uniformizados;

• diluir bem os produtos, de acordocom as especifica<;6es indicadas nomanual ou na embalagem.

• em caso de contato do produto coma pele e olhos, lava-Ios com agua po-tavel corrente por 15 minutos;

• em caso de inala<;ao, afastar-se dolocal;

• se 0 produto for ingerido, nao pro-vocar v6mito. Consultar um medicolevando a embalagem do produto;

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• os produtos a base de solventes sacinflamaveis, portanto, requerem cui-dados adicionais, como uso de mas-caras ou semi-mascara protetoracontra vapores organicos.

Antes de iniciar qualquer pintura, elimi-ne completamente todos os focos deumidade, principalmente nos seguinteslocais:

• areas pr6ximas do rodape: normal-mente a 30 ou 40 cm de distancia dosolo, que absorvem agua pelos ali-cerces (baldrames);

• muros: por falta de protel;ao notopo, 0 muro facilita a penetral;aode agua das chuvas no lade opostoao pintado;

• tetos em geral: quando a moradia naopossui telhado, deixando a laje expos-ta ao tempo, sem impermeabilizal;aoou com entupimento de calhas, ocor-re transbordamento de agua das chu-vas, encharcando a laje;

• telhados e tubulal;oes: infiltral;oes evazamentos de agua em pontos iso-lados;

• jardineiras: quando nao ha imper-meabilizal;ao interna;

• esquadrias de janelas e portas: ondenao existe calafetal;ao.

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Calculo de consumo

Para quantificar 0 volume de tinta necessaria a area desejada,deve-se proceder conforme segue:• escolha 0 tipo de pintura a ser utilizado;• verifique a metragem quadrada da superficie a ser pintada.

A area (A) de pintura e obtida, calculando-se 0 m2 de cadauma das paredes que serao pintadas. Para 0 calculo, multipli-que a altura da parede (h) pelo seu comprimento (I) e some asmedidas de todas as paredes. Obtem-se a area do teto, multi-plicando a comprimento (x) pela largura (y). E necessaria des-contar a area de portas e janelas.

I volume = A: R/N

Onde:A = area calculadaR = rendimento do produto de acordo com a embalagemN = numero de demaos

Exemplo:Volume = 210m2: (60m2 par galao : 2 demaos)Volume = 210 : 30Volume = 7 gal6es ou 1 lata + 2 gal6es

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Para facilitar a compra e 0 transporte, verifique as embala-gens e seus volumes utilizando a equivalencia abaixo:• 1 lata de 18 litros = 5 galoes de 3,6 litros;• 1 galao de 3,6 Iitros = 4 latas de 1/4 de galao (0,9 litros);• 1 lata de 1/4 de galao = 41atas de 1/16 de galao (0,225 litros);• 1 lata de 1/16 de galao = 2 latas de 1/32 de galao (0,1125

litros).

o rendimento dos produtos pode apresentar varia90es, de-pendendo da dilui9ao, absor9ao da superflcie, espessura dacamada, etc. Por isso, as indica90es apresentadas devem serentendidas apenas como referencia.

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Ferramentas de pintura

Os pinceis e trinchas saD utilizados paraaplicar esmaltes, vernizes, tintas a 6leo,tintas latex e complementos como: fun-dos para madeiras e meta is, seladores,cantos e II reco rtes" .

Os pinceis e trinchas sao tambem apro-priados para pintar superficies maiorese lisas como portas e janelas. Suas me-didas saD expressas em polegadas e va-riam de 1/2 a 4 polegadas.

Para conservar pinceis e trinchas, ap6sseu uso retire 0 excesso de tinta passan-do-os em um pedac;o de papel ou jornal.Se a tinta utilizada for a base de aguar-ras, lave-os com este solvente e em se-guida com agua e sabao ou detergente.

Existem varios tipos de ralos. Segue des-cric;ao dos principais tipos:• ralo de la de carneira ou la sintetica -

apropriado para aplicar tintas a based'agua, latex PVA e acrilico. Apresentamedidas em em que variam de 7,5 a23cm de largura. Antes de usar 0 ralo,

umedec;a-o ligeiramente com agua eretire 0excesso, deslizando-o na pare-de para facilitar seu uso. Ap6s 0 uso,o ralo deve ser lavado com agua e sa-bao ou detergente;

• ralo de la para ep6xi - serve para apli-car tintas a base de resina ep6xi. Comopossui pelos curtos, possuibilita bomacabamento. Sua medida e de 23cmde largura;

• ralo de espuma - usado para aplicaresmaltes, vernizes, tintas a 61eoe com-plementos: fundos para madeiras emetais. E feito com espuma de polies-ter. Suas medidas variam de 4 a 15 emde largura. Depois de usado, deve serlavado com aguarras e, em seguida,com agua e sabao ou detergente;

• ralo de espuma rigida - usado na apli-cac;ao de produtos pr6prios para aca-bamento texturizado. E feito com es-puma rigida de poliester e mede 23cmde largura. Depois de usado, deve serlavado com bastante agua.

Espatulas de a~o

Sao usadas para aplicar massa em pe-quenas areas e remover tinta.

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Desempenadeiras de afa

Sao usadas para aplicar massa em gran-des areas. Depois de usadas, retire 0 ex-cesso de massa com outra espMula elave-as com agua. Devem ser enxugadascom pane para evitar ferrugem. Com 0

uso, as laminas das espMulas ficam mui-to afiadas, requerendo cuidado.

Bandejas au cafambas

Servem para colocar tinta durante suaaplical;aO. Latas de 18 litros podem serutilizadas como cal;ambas, cortando-seuma das faces.

As lixas alisam a superficie e criam pon-tos de aderencia para a pintura. De acor-do com 0 tipo de superffcie a ser pintada,deve-se usar a lixa adequada, a saber:• lixa para alvenaria grana 80 a 150;• lixa para massa grana 220 a 240;• lixa para madeira grana 180 a 240;• lixa para metais grana 150 a 220.

Revolver au pistola

o rev61ver ou pistola de pintura e usadona pintura de autom6veis e em m6veisa serem pintados com esmalte, verniz etinta 6leo.

E uma ferramenta que serve para apli-car qualquer tipo de tinta latex (PVA ouacrflica), esmalte, verniz e tinta a 6leo.Funciona sob pressao, com pistola pr6-pria e um recipiente central de tinta. Emuito usado em areas internas e exter-nas para pintura de locais de diffcil aces-so ou em grandes areas. Sua vantagemconsiste na rapidez da pintura. A desvan-tagem e que requer muito cuidado napintura de m6veis, janelas e portas.

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Normas das cores

Cores de seguranfaNBR-7195 jun/95

Amarelo - "Cuidado!".Usado em corrimao, pa-rapeitos, diferengas denfvel, faixas de circula-gao, equipamentos detransporte e movimen-

tagao de materiais (empilhadeiras, pon-tes rolantes, tratores, guindastes, etc.),cavaletes, partes salientes, avisos e le-treiros.

Azul franga - Indicaagao obrigat6ria como,por exemplo, determi-nar 0 uso de EPI (equi-pamento de protegaoindividual), ou impedir

a movimentagao ou energizagao de equi-pamentos ("nao acione").

Branco - Assinala locali-zagaode coletores de re-sfduos, bebedouros, are-as em torno de equipa-mentos de emergencia.

Laranja - Indica "Peri-go". Identifica partesm6veis e perigosas demaquinas e equipa-mentos.

Preto -Identifica coleto-res de resfduos.

Verde nilo - "Seguran-ga". Identifica porta deatendimento de urgen-cia, caixas de primeirossocorros, faixas de deli-mitagao de areas de

vivencia de fumantes, de descanso, etc.

Vermelho - Distingue eindica locais, equipa-mentos e aparelhos deprotegao para combatea incendio. Portas e sa-fdas de emergencia.

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Cores para canaliza~aoNBR-6493 out/94

Aluminio - Gases lique-feitos, inflamaveis ecombustiveis de baixaviscosidade (gasolina,querosene, solventes,etc.).

Amarelo - Gases nao li-quefeitos.

Azul fran9a - Ar compri-mido.

Cinza medio - Eletrodu-tos.

Laranja - Produtos qui-micos nao gasosos.

Marrom - Materiais frag-mentados (minekios).

Verde colonial - Agua,exceto quando destina-da a combater incendio.

Vermelho -Agua e subs-tancias para combate aincendio.

Preto -Inflamavel. Com-bustiveis de alta viscosi-dade (6leo combustivel,61eolubrificante, asfalto,alcatrao, pixe, etc.).

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Glossario

AABNT - Associac;ao Brasileira de Normas

Tecnicas.Absor~ao - em pintura, ate de assimila-

c;aoda tinta pela superffcie.Aderencia - poder de II cola ", de fixac;ao

a superffcie.Aditivos - substfmcias usadas na com-

posic;ao de tintas para melhorar suaspropriedades.

Air less - sistema de pressao que facilitaa aplicac;ao de tinta a base de agua.

Alastramento - espalhamento da tintaem superffcies.

Argamassa - mistura de cimento, areia,cal e agua. Usada no assentamentode alvenaria, tijolos, ladrilhos e norevestimento de parede.

Caia~ao - pintura com cal.Coesao - uniao s61ida de partes, forman-

do um todo. Firmeza.Contraste - oposic;ao, diferenc;a.Cor - sensac;ao que a luz provoca na vi-

sao. Depende, principalmente, docomprimento da onda para definic;aode tonalidades.

Corante - substancia usada para colorir.

Corrosao - reac;ao entre oxig€mio do ar,umidade e metal.

Crateras - defeito que surge no filme datinta aplicada em superficies mal pre-paradas.

Cura - processo de secagem em que 0

filme da tinta se torna duro e resis-tente as intemperies.

Demao - camada de tinta numa pintura.Desagregado - solto, descascado.

Eflorescencia - desprendimento de saisda parte interna de uma camada pro-funda de tinta.

Espessante - aditivo que da viscosidadea tinta.

FFilme de tinta - peHcula formada pela tin-

ta ap6s secagem da pintura.

GGrana - unidade utilizada para identifi-

car a textura das lixas.

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IISO - Organiza9ao Internacional de

Normatiza9ao.Impermeabilizar - tornar impermeavel,

que nao deixa atravessar fluldos, es-pecialmente agua.

MMoto - tambem chamado de fungo. Se-

res vivos vegetais que proliferam emambientes umidos, mal ventilados,mal i1uminados e com temperaturaquente.

NNivelamento - peHcula uniforme (as

marcas de pincel ou rolo desapare-cem apos a secagem da tinta).

PPVA - Polivinil Acetato, ou Acetato de

Polivinila, ou Acetado de VinilaPolimenizado.

Pigmentos - partlculas solid as, insolu-veis no velculo, utilizadas na formu-la9ao de tintas.

Pigmentos inorganicos - pigmentos comelementos metalicos.

Pigmentos organicos - pigmentos quecontem carbona na sua composi9aO.

Poder de cobertura - capacidade da tin-ta para cobrir a superficie com pou-cas demaos.

Primer - produto aplicado antes da tintade acabamento. Iguala a absor9ao eprotege a pintura de corrosao.

Reboco - argamassa de cal, cimento eareia, aplicada em paredeembocada, a fim de prepara-Ia parao revestimento.

Residuos - restos, sobras.

Secagem - processo de secar a pellculada tinta. Nao deve ser muito rapidonem lento.

Sedimenta~ao - acumula9ao da partes6lida da tinta no fundo da embala-gem.

Solventes - IIquidos volMeis. Facilitam aformula9ao da tinta, tornando-a vis-cosa. Contribuem para 0 nivelamen-to e secagem da pellcula de tinta.

VViscosidade - Resistencia a fluidez.Viscoso - espesso, resistente a fluidez.