thaa1 aula 16: pintura flamenga e holandesa no século xvii

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Das origens até o século XIX Aula 16 Pintura flamenga e holandesa no século XVII História da Arte e da Arquitetura I Até o século XV: desenvolvimento de diferentes maneiras de “ver” o mundo através da arte; espaço absoluto e espaço perspectivo Séculos XV e XVI: desenvolvimento do “estilo”; consolidação de uma representação perspectiva, primazia do desenho, uso da cor, e o estilos individuais dos artistas do Renascimento Século XVII: explorações com base nos fundamentos renascentistas; estilos individuais e escolas regionais Século XVII em diante: o problema da análise de estilo na historiografia da arte do século XIX Revisão Heinrich Wölfflin (1864–1945) Historiador da arte suíço Impossibilidade de visão objetiva: cada artista “vê” a “realidade” segundo a sua própria bagagem cultural, artística, sua técnica e seu gosto. Por extensão, cada grande grupo (escola, período) artístico “vê” a “realidade” de maneira própria, diferente dos outros grupos. O historiador da arte deve descobrir quais as características que norteiam a visão da realidade em cada artista e em cada grupo artístico; Esta visão pode ser descoberta através do estudo atento do estilo e das maneiras de representar típicos de cada artista e de cada grupo. Historiografia da Arte Artistas flamengos do século XV participam das técnicas do Renascimento. Surgimento de duas escolas artísticas que adotam as técnicas do Renascimento italiano no final do século XVI Pintura flamenga e holandesa no século XVII 1 2 3 4 5

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Page 1: THAA1 Aula 16: Pintura flamenga e holandesa no século XVII

Das origens até o século XIX

Aula 16Pintura flamenga e holandesa no século XVII

História da Artee da Arquitetura I

• Até o século XV: desenvolvimento de diferentes maneiras de “ver” o mundo através da arte; espaço absoluto e espaço perspectivo

• Séculos XV e XVI: desenvolvimento do “estilo”; consolidação de uma representação perspectiva, primazia do desenho, uso da cor, e o estilos individuais dos artistas do Renascimento

• Século XVII: explorações com base nos fundamentos renascentistas; estilos individuais e escolas regionais

• Século XVII em diante: o problema da análise de estilo na historiografia da arte do século XIX

Revisão

Heinrich Wölfflin (1864–1945)

• Historiador da arte suíço

• Impossibilidade de visão objetiva: cada artista “vê” a “realidade” segundo a sua própria bagagem cultural, artística, sua técnica e seu gosto.

• Por extensão, cada grande grupo (escola, período) artístico “vê” a “realidade” de maneira própria, diferente dos outros grupos.

• O historiador da arte deve descobrir quais as características que norteiam a visão da realidade em cada artista e em cada grupo artístico;

• Esta visão pode ser descoberta através do estudo atento do estilo e das maneiras de representar típicos de cada artista e de cada grupo.

Historiografia da Arte

Artistas flamengos do século XV participam das técnicas do

Renascimento. Surgimento de duas escolas artísticas que

adotam as técnicas do Renascimento italiano no final

do século XVI

Pintura flamenga e holandesa no

século XVII

1

2

3

4

5

Page 2: THAA1 Aula 16: Pintura flamenga e holandesa no século XVII

FlandresPeter Paul Rubens (1577-1640)O rapto das filhas de Leucipo

1615-1618

Peter Paul RubensDesembarque de Maria de

Médicis em Marselha1621-1625

Anton van Dyck (1599-1641)Carlos I

Franz Hals (1599-1666)O alegre bebedor

ca.!1628-1630

HolandaRembrandt van Rijn (1606-1669)

Jeremias lamentando a destruição de Jerusalém

1630

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Page 3: THAA1 Aula 16: Pintura flamenga e holandesa no século XVII

Rembrandt, O banquete de Baltazar, 1635

RembrandtDanaé1636

Jan Vermeer de Delft (1632-1675)

A leiteira1660

VermeerDama em azul

1665

VermeerMoça com o brinco de

pérola1665

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Page 4: THAA1 Aula 16: Pintura flamenga e holandesa no século XVII

Vermeer, Vista de Delft, 1662

Pieter de Hooch (1629-1688)

Pátio de casa em Delft1658

De HoochInterior com mulher descascando maçãs

1663

Jacob Isakszoon de Ruisdael (1629-1682), Dois moinhos

Ruisdael, Moinho e barco, 1670

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Page 5: THAA1 Aula 16: Pintura flamenga e holandesa no século XVII

RuisdaelHaarlem

Heyden (1657-1712), Westekerk

• Rubens, Desembarque de Maria de Médicis

• Jan van Dyck, Carlos I

• Franz Hals, alegre bebedor

• Jan van Dyck, Carlos I

• Hals, Alegre bebedor • Vermeer, Dama em azul

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Page 6: THAA1 Aula 16: Pintura flamenga e holandesa no século XVII

• Pieter De Hooch, Pátio de casa em Delft

• Vermeer, Dama em azul

• Rubens, Desembarque de Maria de Médicis

• Rembrandt, Danaé

• Hals, Alegre bebedor • Vermeer, Dama em azul

• Rembrandt, Paisagem com o castelo Steen, 1630

• Ruisdael, Haarlem

• Rubens, Fim de tarde com pastor e rebanho, 1638

• Ruisdael, Moinho e barco, 1670

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Page 7: THAA1 Aula 16: Pintura flamenga e holandesa no século XVII

• Linear: característica de delinear com precisão os objetos, enfatizando os contornos, de modo que cada um tenha uma existência autônoma destacada dos demais; geralmente é expressado por meio sombras suaves e pincelada discreta

• Sinônimos: plástico, arquitetônico

• Pictórico: característica de enfatizar o jogo de cores sobre a tela, fundindo os objetos numa composição total; pode ser expresso com o uso de formas flácidas, uma composição dinâmica, e cores intensas; freqüentemente usa uma pincelada vigorosa e visível

• Sinônimos: visual, fluido

Análise visual da arte: linear e pictórico

Exercício 9 Vermeer, 1665Hals, 1630

Usando exemplos específicos dos quadros abaixo e a história da pintura flamenga e holandesa, explique a

diferença entre linear e pictórico

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