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Recicloteca Piraju alia ação social, conscientiza- ção ambiental e arte. A Recicloteca faz parte do projeto “Ilumina Piraju”, traduzindo a importância da atividade social, ambiental e artística. PÁG. 18 Foto: Guia do Turismo Direitos Humanos Mudança Por amor ao mar Meditação “Esperança ausente é provavelmen- te o sinal mais ameaçador do pre- sente”, destaca Silvia Melo em seu artigo “As Mudanças de um País em Desenvolvimento”. PÁG. 7 Alunos de Cananeia ganham de- safio proposto pela ONU. Descarte responsável e proteção ao mar são as metas exercitadas pelos adoles- centes. PÁG. 14 Em Diadema instalou-se a prática da meditação. O projeto piloto com ex- celente resultado está sendo aplica- do em crianças e pré-adolescentes. PÁG. 17 Editorial trata da Declaração dos Di- reitos Humanos, que completa, em dezembro, 71 anos. Associada à Éti- ca torna-se instrumento importante nas políticas públicas do país. PÁG. 2 Um olhar para o futuro dos municípios. Setembro de 2019 | Ano 21 | Edição 152 www.uvesp.com.br Convidada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, União dos Vereadores do Estado de São Paulo, a Escola Uvesp e o Jornal do Interior participam do Projeto “Acessa SUS”. Com texto/reportagem de Rael Pimenta, o destaque é das startups que facili- tam a vida dos agricultores e alavancam o agronegócio. A Coplacana – Coo- perativa dos plantadores de cana do Estado de São Paulo, possui um dos mais avançados sistema tecnológico da atualidade para atender empreendedores de todo país, que oferece ferramentas de precisão, drones, etc. O crescimento do setor avança para 20% mesmo com um PIB de 0,9%. PÁGs. 10 e 11 Prefeito em exercício de Bragança Paulista, professor Amauri Sodré, a pre- sidente da Câmara Beth Chedid, além do Secretário de Finanças, Luciano Aparecido de Lima e Cleber Centini, assessor do deputado Edmir Chedid, decidiram a organização do seminário da Uvesp, com os presidentes Sebas- tião Misiara (Conselho) e Silvia Melo (executiva), com a presença de Milton Luiz de Melo Santos, secretário executivo da Fazenda e Planejamento do Estado e do General Campos, secretário da Segurança Pública do Estado, que receberá o troféu “Competência Pública! PÁG. 19 1º Secretário da Uvesp, vereador de Pedro de Toledo, Marco Anto- nio Melhado reuniu, com apoio do CODIVAR, prefeitos e vereadores do Vale do Ribeira, em audiência com o presidente da ANEEL, An- dré Nóbrega. Proteção aos agricul - tores é a meta. PÁG. 6 Outubro, dia 03 em Andradina e 04 em Ara- çatuba. Com esses dois eventos, o Tribunal de Contas do Estado encerra o “Ciclo de Deba- tes” desse ano, atingindo todas as regiões do Estado, tirando dúvidas, orientando e mos- trando a preocupação da Corte com as finan- ças dos municípios paulistas, diante da pior crise dos últimos 80 anos. PÁG. 5 Atual Secretário de Turismo do Estado é uma das atrações do Fó- rum de Turismo, realizado pelo GCSM – Global Council Sales Marketing – presidido pelo pro- fessor Agostinho Turbian, no dia 1º de novembro em Itu. PÁG. 9 Inspirado diante do número alarmante do impacto orça- mentário produzido pela judi- cialização da saúde, observa- da no Estado de São Paulo. O fato acendeu um sinal de aler- ta no sistema de justiça. Os gastos com judicialização só de medicamentos alcançaram Tecnologia do Agronegócio Troféu Competência Pública Melhoria na energia elétrica Referência Internacional em Turismo Siga Gianpaolo Smanio - Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo Piracicaba Reunião preparatória para o Seminário André Nóbrega e Marco Melhado no ano de 2015 o equivalente ao orçamento anual do Hospi- tal das Clínicas de São Paulo. Os itens a serem abordados pela Uvesp e seus 34 Parla- mentos Regionais vão mos- trar o que é o programa, qual o problema a ser resolvido, como ocorreu a implantação Tribunal de Contas Uvesp no Acessa SUS A força do Interior Alida Bellandi é uma mulher muito além do seu tempo. Executiva focada, empreendedora, dirige a Guarany, fa- bricante de equipamentos para a agri- cultura, horticultura e outros. A empre- sa, sob o seu comando, está atualmente em 70 países. Ela é entrevistada pelo JI e destaca pontos importantes de governança. Empresa que desenvolve tecnologia própria, projetos “Salvando as Nascentes”, referência mundial em vários itens da cadeia alimentar. E ma- nifesta sua fé no Brasil e no caminhar de sua economia. PÁG. 13 do Acessa SUS, dificuldades enfrentadas e orçamento para implantação. Estão juntos no programa, além do Ministé- rio Público, a Secretaria de Estado da Saúde, o Tribunal de Justiça do Estado e a De- fensoria Pública do Estado de São Paulo. PÁG. 3 Vinicius Lummertz Alida Bellandi

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  • ReciclotecaPiraju alia ação social, conscientiza-ção ambiental e arte. A Recicloteca faz parte do projeto “Ilumina Piraju”, traduzindo a importância da atividade social, ambiental e artística. PÁG. 18

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    Direitos Humanos Mudança Por amor ao mar Meditação“Esperança ausente é provavelmen-te o sinal mais ameaçador do pre-sente”, destaca Silvia Melo em seu artigo “As Mudanças de um País em Desenvolvimento”. PÁG. 7

    Alunos de Cananeia ganham de-safio proposto pela ONU. Descarte responsável e proteção ao mar são as metas exercitadas pelos adoles-centes. PÁG. 14

    Em Diadema instalou-se a prática da meditação. O projeto piloto com ex-celente resultado está sendo aplica-do em crianças e pré-adolescentes. PÁG. 17

    Editorial trata da Declaração dos Di-reitos Humanos, que completa, em dezembro, 71 anos. Associada à Éti-ca torna-se instrumento importante nas políticas públicas do país. PÁG. 2

    Um olhar para o futuro dos municípios.

    Setembro de 2019 | Ano 21 | Edição 152 www.uvesp.com.br

    Convidada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, União dos Vereadores do Estado de São Paulo, a Escola Uvesp e o Jornal do Interior participam do Projeto “Acessa SUS”.

    Com texto/reportagem de Rael Pimenta, o destaque é das startups que facili-tam a vida dos agricultores e alavancam o agronegócio. A Coplacana – Coo-perativa dos plantadores de cana do Estado de São Paulo, possui um dos mais avançados sistema tecnológico da atualidade para atender empreendedores de todo país, que oferece ferramentas de precisão, drones, etc. O crescimento do setor avança para 20% mesmo com um PIB de 0,9%. PÁGs. 10 e 11

    Prefeito em exercício de Bragança Paulista, professor Amauri Sodré, a pre-sidente da Câmara Beth Chedid, além do Secretário de Finanças, Luciano Aparecido de Lima e Cleber Centini, assessor do deputado Edmir Chedid, decidiram a organização do seminário da Uvesp, com os presidentes Sebas-tião Misiara (Conselho) e Silvia Melo (executiva), com a presença de Milton Luiz de Melo Santos, secretário executivo da Fazenda e Planejamento do Estado e do General Campos, secretário da Segurança Pública do Estado, que receberá o troféu “Competência Pública! PÁG. 19

    1º Secretário da Uvesp, vereador de Pedro de Toledo, Marco Anto-nio Melhado reuniu, com apoio do CODIVAR, prefeitos e vereadores do Vale do Ribeira, em audiência com o presidente da ANEEL, An-dré Nóbrega. Proteção aos agricul-tores é a meta. PÁG. 6

    Outubro, dia 03 em Andradina e 04 em Ara-çatuba. Com esses dois eventos, o Tribunal de Contas do Estado encerra o “Ciclo de Deba-tes” desse ano, atingindo todas as regiões do Estado, tirando dúvidas, orientando e mos-trando a preocupação da Corte com as finan-ças dos municípios paulistas, diante da pior crise dos últimos 80 anos. PÁG. 5

    Atual Secretário de Turismo do Estado é uma das atrações do Fó-rum de Turismo, realizado pelo GCSM – Global Council Sales Marketing – presidido pelo pro-fessor Agostinho Turbian, no dia 1º de novembro em Itu. PÁG. 9

    Inspirado diante do número alarmante do impacto orça-mentário produzido pela judi-cialização da saúde, observa-da no Estado de São Paulo. O fato acendeu um sinal de aler-ta no sistema de justiça. Os gastos com judicialização só de medicamentos alcançaram

    Tecnologia do AgronegócioTroféu Competência PúblicaMelhoria na energia elétrica

    Referência Internacional em Turismo

    SigaGianpaolo Smanio - Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo

    PiracicabaReunião preparatória para o SeminárioAndré Nóbrega e Marco Melhado

    no ano de 2015 o equivalente ao orçamento anual do Hospi-tal das Clínicas de São Paulo. Os itens a serem abordados pela Uvesp e seus 34 Parla-mentos Regionais vão mos-trar o que é o programa, qual o problema a ser resolvido, como ocorreu a implantação

    Tribunal de Contas

    Uvesp no Acessa SUS

    A força do Interior

    Alida Bellandi é uma mulher muito além do seu tempo. Executiva focada, empreendedora, dirige a Guarany, fa-bricante de equipamentos para a agri-cultura, horticultura e outros. A empre-sa, sob o seu comando, está atualmente em 70 países. Ela é entrevistada pelo JI e destaca pontos importantes de governança. Empresa que desenvolve tecnologia própria, projetos “Salvando as Nascentes”, referência mundial em vários itens da cadeia alimentar. E ma-nifesta sua fé no Brasil e no caminhar de sua economia. PÁG. 13

    do Acessa SUS, dificuldades enfrentadas e orçamento para implantação. Estão juntos no programa, além do Ministé-rio Público, a Secretaria de Estado da Saúde, o Tribunal de Justiça do Estado e a De-fensoria Pública do Estado de São Paulo. PÁG. 3

    Vinicius Lummertz

    Alida Bellandi

  • SETEMBRO DE 2019

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    • EDITORIAL •

    PÁG 2

    ÉTICA COM DIREITOS HUMANOSPronta para comemorar 71 anos, a Declaração Universal dos Di-

    reitos Humanos figura como tema de-finitivo na agenda de todos os países.

    Comprovadamente, são ´pré-con-dições para inibir ou acabar com as guerras, a intolerância, o preconceito, a exclusão social e a corrupção dos costumes.

    A política dos Direitos Humanos é prática contumaz para os políticos que respeitam a Ética e a Cidadania. Ela é essencial para a consolidação do processo democrático. Deve integrar, consistentemente, todas as políticas de governo.

    Como exemplo, 100 milhões de brasileiros não têm esgoto. 35 milhões não têm acesso à água potável, condi-ções mínimas de respeito aos direitos da pessoa humana.

    Pobres, desempregados, sem teto, trabalhadores migrantes, meninos de rua, minorias marginalizadas, se cons-tituem em todo o mundo vítimas de discriminações de toda ordem.

    É preciso identificar o foco de me-didas corretas para mudar o quadro

    social. Estamos diante de um desafio à sociedade, que se deve unir aos po-deres constituídos nas três esferas de governo para ajudar a minimizar os problemas. Trata-se de um imperativo ético...

    Mahatma Gandhi, na sua luta por uma Índia de vida menos penosa, nos legou grandes exemplos. A política dele surgiu dos problemas práticos de milhões de pessoas desfavorecidas. Sua política foi uma lealdade não para com abstrações e sim para com seres humanos na luta contínua contra o agravamento das desigualdades.

    A divisão a que está submetida a so-ciedade brasileira, precisa encontrar o seu final. Todos precisamos a assumir nosso próprio destino, prontos para er-guermos uma nova bandeira nas ruas, nas manifestações: a bandeira da paz com desenvolvimento.

    É preciso encontrar uma nova cons-ciência, a da solidariedade e da ética, sem as quais não se discute e nem se pode falar em Direitos Humanos.

    É preciso que esse seja o ano 2020 da paz e da revolução social. Uma

    revolução que levantará tudo que foi derrubado e que indicará a pessoa hu-mana como valor ético fundamental da economia e do desenvolvimento.

    No meio de tudo isso encontrare-mos elementos de que o centro de todo crescimento deve ser a pessoa huma-na, pois a evolução intelectu-al e in-dividual da pes-soa, como ser pensante, não está na de-pendência nem dos regimes políticos, nem dos sistemas e, menos ainda, das formas de exercício de poder.

    Ela depende da vontade de cada um, da postura de cada um diante da coletividade, da determinação pessoal que enfrenta e sobrepuja os defeitos e deficiências sociais.

    Nenhuma Nação se mantém viva pelas formas de gover-no que adota ou de que se serve. Mas, isto sim é o que impor-

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    ta observar, um povo, uma nação se mantém viva enquanto estiver viva sua alma nacional. E ela depende ba-sicamente do alimento ético. E este é constituído pelas forças morais que integram, compõem e definem a na-cionalidade.

    A Câmara Municipal de Taquaritinga está entre as melhores Câmaras do Interior, medidas pelo Tribunal de Contas do Esta-do, na aplicação do dinheiro público. É a primeira da macrorregião de Araraquara. O mapa destaca o custo para cada contribuin-te, pelo Poder Legislativo. Em Taquaritin-ga, um dos menores. R$ 45,61 por habitan-te. O mapa retrata o ano de 2018

    “Percebi que a lei é bastante austera em relação aos pequenos. Há episódios dolo-rosos em que pessoas procurando fazer o melhor, acabam enredados numa burocra-cia cruel”. José Renato Nalini em “Vale a pena ser prefeito?”.

    Pág. 9

    Ser prefeito?

    • VALE A PENA •

    Pág. 4

    Entre as melhores

    EX

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    TE

    Administração e RedaçãoRua Pará, nº 50 - HigienópolisCEP: 01243-020 - São Paulo - SPTelefone: (11) 2476-8467Telefax: (11) 2476-8637

    Diretor ResponsávelSebastião Misiara

    EditoraSilvia Melo

    Diagramação e ArtesAmauri do Amaral Campos

    Projeto GráficoEugenioGEP Comunicaçã[email protected]@eugenio.com.brF.: (11) 3044-1001

    Produção Comercial e ConteúdoWLS Produções de Vídeo [email protected]

    ColaboradoresPatrícia Campos Rael Pimenta

    Departamento JurídicoMarcos Paulo Jorge de SouzaDr Cassio Ferreira NettoDr José Américo LombardiDr Rodrigo DamascenoDr Gabriel SallesDr Willians Kester

    Colaboraram para esta edição doCONEXIDADESJornalistasEliria Buso Eliana Munhoz

    FotosJefferson BoteGregory Grigoragi

    Circulação645 municípios de São Paulo

    Os artigos assinados representam a opinião dos autores. O ponto de vista do jornal é expresso no editorial.

    Sebastião [email protected]

    Silvia MeloDiretora de Comunicaçã[email protected]

    Departamento [email protected]

    Sitewww.uvesp.com.brwww.conexidades.com.brwww.jornaldointeriornews.com.br

    (11) 2476-8467 2476-8637

    Fale com a UVESP

    Confira nesta Edição

    • POSIÇÃO DE DESTAQUE •

    Pág. 8

    Mais direitosOs brasileiros estão sendo premiados

    com um novo código. O Código de Defesa do Usuário do Serviço Público. Ao cidadão mais direitos no trato com os servidores pú-blicos e a necessidade de maior transparên-cia das ações dos órgãos públicos, segundo comenta a advogada Ana Beatriz.

    • AVANTE BRASIL •

    Setenta e dois convênios para 30 estân-cias foram assinados pelos prefeitos e pelo governador do Estado, na primeira semana de setembro. A APRECESP contabiliza mais de 90 milhões em favor do turismo paulista.

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    Ser prefeito?

    • APRECESP •

  • SETEMBRO DE 2019

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    PÁG 3

    ajuizamento de ação, nas hipóteses em que o sistema for capaz de prover alter-nativas terapêuticas satisfatórias.

    A entidade vai estimular, sob a orien-tação do Ministério Público do estado, a implantação do sistema nos municípios, estimular o diálogo com os poderes constituídos a fim de se ter maior racio-nalidade e eficiência no cumprimento das decisões judiciais, traçando um ro-teiro para resolver na área administrati-va.

    A presidente executiva, Silvia Melo, elogiou a conduta do Ministério Público e dos responsáveis pelo Sistema e “acre-

    dito que os gestores municipais serão parceiros dessa iniciativa que, ao fim e ao cabo, dará segurança ao contribuin-te, notadamente aos mais necessitados”, disse.

    Colocado tema da reunião à diretoria pela presidente Silvia Melo, represen-tantes eleitos e os Parlamentos Regionais criados encontrarão o melhor caminho, “pois o diálogo e a possibilidade de se negociar, na área administrativa, força-rão tomadas de decisões que facilitarão os gestores e darão o atendimento que o cidadão tem direito pela Constituição que assegura à população o acesso uni-versal e igualitário à saúde, bem como o atendimento integral”, afirma o presi-dente do Conselho Sebastião Misiara.

    Um grande evento de orientação aos agentes públicos sobre o programa Acessa SUS, está sendo elaborado em parceria do Ministério Público e UVESP na capital.

    Convidada pelo Procurador-Ge-ral de Justiça do Estado, Dr. Gianpaolo Smanio, pela Subprocura-dora-Geral de Integração e Relações Exteriores, Dra Lidia Helena Ferreira da Costa dos Passos e pela Promotora de Justiça e Secretária da Promotoria de Justiça de Mandados de Segurança e de Ações Populares da Capital, Dra Ana Paula Westmann Anderlini, a presidente executiva da Uvesp, Silvia Melo, esteve em reunião no Ministério Público para divulgar aos prefeitos, vereadores e se-cretários de saúde, o programa “Acessa SUS”, concebido pelo Ministério Públi-co do Estado, com apoio de várias insti-tuições.

    Objetivo principal do programa é reduzir a propositura de ações judiciais que demandam o fornecimento de me-dicamentos, comprometendo, na grande maioria dos casos, o orçamento munici-pal, principalmente nos 519 municípios com até 50 mil habitantes, já dificulta-dos pela fraca economia que atinge em cheio o poder local.

    O Procurador Geral que “deseja dei-xar esse legado de apoio aos municí-pios” e a presidente executiva da Uvesp, decidiram pela ampla divulgação junto aos prefeitos, vereadores e secretários de saúde, culminando com um grande evento de consultoria e orientações so-bre oi tema que prejudicam os municí-pios.

    Em razão disso, foi criado o Acessa SUS. Os gastos com os medicamentos só no ano de 2015, com a judicialização, alcançaram o equivalente ao orçamento anual do Hospital das Clinicas de São Paulo, que é o maior complexo hospita-lar da América Latina.

    Esse é um programa, fruto de um Termo de Cooperação Técnica celebra-

    do entre o Ministério Público do Estado de São Paulo, a Secretaria de Estado da Saúde, o Tribunal de Justiça de São Pau-lo e a Defensoria Pública Estadual.

    Objetivo é a criação de um sistema de triagem de atendimento e de orienta-ção farmacêutica em favor dos usuários que reduziu consistentemente a propo-situra de ações judiciais demandando o fornecimento de medicamentos.

    Nos casos em que há judicialização, o Acessa SUS estabeleceu um fluxo de análise de cada caso, observando-se os protocolos de atendimento do SUS e a integralidade do orçamento da saúde.

    Em 2018 foram realizados 48 mil atendimentos, dos quais houve solução de 74% dos pleitos, por intermédio do deferimento do pedido administrativo, de reorientação para que o paciente ob-tivesse o medicamento já ofertado pelo SUS ou ainda ofertando alternativas te-rapêuticas disponíveis no sistema.

    Em São Paulo, capital, onde foi feito o convênio foi grande a blindagem dos gastos decorrentes de ações judiciais para as compras de medicamentos, o que gerava um custo exorbitante ao or-çamento da saúde, por estar à margem dos processos licitatórios normais e da própria execução orçamentária planeja-da para atendimento das demandas es-pecíficas indicadas pelo sistema de saú-de do Estado.

    Esse fato gerou resolução adminis-trativa que induz a Administração Pú-blica a aumentar sua eficiência na distri-buição de medicamentos, o que acarreta a diminuição por demandas judiciais. Com isso é grande o número de fatores de sucesso, incluindo o acesso, da popu-lação mais carente, sem necessidade do

    • SAÚDE •

    Ministério Público define participação da Uvesp no “Acessa SUS” em todo o EstadoMinistério Público e Uvesp fazem parceria para a apresentação e divulgação de programa voltado para a área da saúde.

    • DADOS ESTATÍSTICOS •

    Da Redaçã[email protected]

    • PRESENÇA DA UVESP •

    • O QUE É O “ACESSA SUS” •

    • AÇÃO JUDICIAL •

  • SETEMBRO DE 2019

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    PÁG 4

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    • ACESSO AO CRÉDITO •

    • TAQUARITINGA •

    gentes Municipais, no dia 9 de maio, em Araraquara. O objetivo do evento foi propagar aos gestores, servidores públicos e lideranças políticas “as boas práticas administrativas, além de deba-ter temas com o objetivo de orientar os gestores públicos sobre a correta pres-tação de contas dos recursos aplicados nos municípios”. A Câmara de Taqua-ritinga participou desse encontro.

    suas funções com isenção, sem nunca se descuidar da legalidade: “Aplicar o dinheiro do contribuinte corretamente é nossa obrigação”.

    O atual presidente, Beto Girotto, segue o mesmo pensamento. “Quero parabenizar o Rodrigo e a todos os ve-readores pelo respeito que têm pelos recursos da Câmara. Aqui ninguém fica passeando à toa ou pedindo para que a gente faça coisas que não são efetivamente necessárias”, afirmou, ao anunciar o resultado do estudo, duran-te uma sessão ordinária.

    Durante o evento, Citadini foi enfá-tico ao pedir aos gestores e ordenadores de despesas que utilizem com respon-sabilidade o dinheiro que administram: “Vivemos a maior crise do País na his-tória, uma queda brusca de receitas”, ressaltou. Para Rodrigo de Pietro, pre-sidente no biênio 2017-2018, tão im-portante quanto utilizar bem o dinhei-ro público é o vereador desempenhar

    Não é de hoje que a Câmara de Taquaritinga tem usado com responsabilidade o seu duodécimo. Mais uma demonstração dessa auste-ridade pôde ser comprovada pelo es-tudo intitulado “Mapa das Câmaras”, elaborado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). O le-vantamento traz informações de inte-resse da sociedade no que se refere à população de cada cidade, ao número de vereadores, à quantidade de funcio-nários e ao custo per capita dos legisla-tivos municipais.

    A pesquisa, que retrata o ano de 2018, põe a Câmara de Taquaritinga em primeiro lugar na macrorregião e na 39.ª colocação dentre 644 muni-cípios paulistas (a capital, São Pau-lo, fica fora do estudo porque tem as contas analisadas por um tribunal pró-prio). Com 15 vereadores, 13 servido-res concursados e três estagiários, a Câmara teve um custo por habitante de R$ 45,61 no ano passado, quase nove reais a menos que a segunda colocada na região em que está localizada.

    Publicado no site do TCESP em maio, o Mapa das Câmaras traça um perfil confiável do Poder Legislati-vo no interior paulista, uma vez que é a corte de contas que faz, em tem-po real, o controle externo dos entes jurisdicionados. Auditores do órgão realizam visitas regulares, solicitando documentos, fiscalizando o patrimô-nio e zelando pelas boas práticas ad-ministrativas. Além disso, o Sistema Audesp (Auditoria Eletrônica de Ór-gãos Públicos do Estado de São Paulo) é “abastecido” quase diariamente com informações diversas.

    O conselheiro e presidente do Tri-bunal de Contas, Antonio Roque Cita-dini, anunciou a publicação da pesqui-sa ao público presente no 23.º Ciclo de Debates com Agentes Políticos e Diri-

    Bom desempenho com economia Câmara de Taquaritinga está entre as que melhor empregam dinheiro público.

    Devolução antecipada • Em agosto, a Câmara antecipou o repasse de R$ 1 milhão das sobras do duodécimo de 2019.

    Assessoria de [email protected]

    • Câmara de Taquaritinga é a mais enxuta da região

  • SETEMBRO DE 2019 PÁG 5

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    que são ações simultâneas, realizadas em centenas de municípios em setores específicos, como a merenda, o trans-porte escolar, situação dos hospitais, sempre na proteção das pessoas. “Esse tipo de fiscalização permite que se cor-rija o rumo da gestão em tempo, antes que seja tarde”, comenta o conselheiro Dimas Ramalho.

    O aplicativo “Fiscalize com o TCE transforma o cidadão em fiscal, por meio de qualquer tipo de celular ou tablete. Pelo aplicativo, usuários do sistema pú-blico de saúde ou da rede de ensino, por exemplo, podem encaminhar reclama-ções, fotos, vídeos. Desde 2016 já foram encaminhadas 2.578 manifestações.

    O sistema “Visor” tem um mapa in-terativo para que as pessoas possam ver os alertas que os gestores do seu muní-cipio receberam a cada mês, para que possam corrigir rumo da administração e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. A administração tem assim, sob

    Presença do público • Prefeitos, vereadores e agentes públicos em geral presentes no Ciclo de Debates.

    Tiago Pinheiro Lima • “Os municípios têm como economizar. Enxugar gastos.

    os olhares do cidadão, a oportunidade de corrigir possíveis erros.

    O painel de obras paradas, permite a todos localizar no mapa de forma fácil e rápida o que está parado ou atrasado, os valores envolvidos e as empresas con-tratadas. Hoje há 1.591 obras nessa situ-ação, cujos contratos totalizam cerca de R$ 49,5 bilhões. Educação, mobilidade e saúde são as áreas mais afetadas.

    As Constituições de 1934 e 1937 reconheceram a autonomia municipal. Chegou a Constituição de 1946 que reforçou a autonomia dos municípios e facilitou a maior participação das ren-das. Mas em 1964, o regime ditatorial diminuiu a autonomia dos Estados, complicando, assim, a vida municipal. Em 1988, veio a “Constituição Cidadã”, sob a esperança de Ulisses Guimarães. Entramos em uma nova era com a cor-poração municipal elevada à categoria de membro da federação, ficando, toda-via, muito de tudo na teoria. A tradição ibérica do Estado centralizado permane-ceu. Encargos, sim. Dinheiro, não. Esse o calvário dos prefeitos.

    Vieram os desgovernos que geraram “a pior crise dos últimos 80 anos”, como afirma o presidente Citadini. Esse o ca-minho traçado pelo TCE, em São Paulo. Enquanto a economia deixa de reagir, as dívidas municipais aumentando, surge a mão amiga dos conselheiros da Corte.

    Mas, a lei não pode ser deixada de lado. Essa é a função do tribunal. Asses-sorar as Câmaras em razão das contas municipais e julgar o presidente do le-gislativo. Para isso, o TCE coopera com as outras instituições, compartilhando dados e documentos de interesse mútuo

    com o Ministério Público de São Pau-lo, Ministério Público Federal, Receita Estadual, Receita Federal e Ordem dos Advogados do Brasil. Esse intercâm-bio tem como objetivo, formalizado por convênios, combater as irregularidades.

    O Tribunal está preparando uma ra-diografia do legislativo municipal para apurar quando cada Câmara gasta por ano. Quanto custam por habitante. O que pode ser melhorado.

    Em suma uma nova agenda munici-pal precisa ser colocada em prática. O administrador público, que pouca culpa tem, da caótica situação financeira tem que se amparar nessa proteção que ofe-rece o TCESP para evitar que os que de-sejam apenas punir, obtenham êxito em seu desejo de desclassificar a atividade política, porta de entrada e saída da De-mocracia Brasileira.

    O Ciclo de Debates, que se encerra no dia 4 de outubro em Araçatu-ba, é o 16º e atendeu vinte regiões, em todas elas as orientações, as respostas, as dúvidas dirimidas. Quem não participa, com certeza perdeu.

    O presidente Citadini diz que os mu-nicípios atravessam a pior crise dos últi-mos oitenta anos. “A União está muito longe, o Estado também, mas o prefeito e o vereador estão perto do povo que quer ser atendido em suas reivindica-ções”, afirmou.

    O Procurador Geral do Ministério Público de Contas, Tiago Pinheiro Lima diz que há espaço para cortes nos muni-cípios, citando exemplo de um municí-pio da Grande São Paulo que impactou o orçamento em 140 milhões, pagando o 14ºsalário.

    “Queremos informar, mas sem-pre respeitando os limites da Lei”, tem dito Roque Citadini. Esse é o Tribunal da solidariedade, mas há o tribunal das leis, aquele que cumpre suas funções, misturando suas ações com o respei-to à atual situação dos municípios. Por isso existe as Fiscalizações Ordenadas,

    • CICLO DE DEBATES •

    Da Redaçã[email protected]

    O Tribunal de Contas da Lei e da Solidariedade“Queremos fazer biópsia e não autópsia”, tem dito o presidente do TCESP, no Ciclo de Debates que percorre São Paulo, para informações aos prefeitos, vereadores e agentes públicos.

    • A AJUDA DO CIDADÃO •

    • ALERTA COMPARTILHADO •

    • OBRAS PARADAS •

    • CRISE SEM IGUAL •

    • A LEI •

    • O LEGISLATIVO •

    Antonio Roque Citadidni • A economia, segundo o presidente, não ajudou os municípios, por isso o Tribunal procura orientar.

  • cipais problemas apresentados foram, a queda da energia constante do serviço, a baixa tensão em zona rural, atrasos nas novas instalações, falha na universaliza-ção em área rural e o descumprimento da manutenção da iluminação pública para municípios.

    Nóbrega garantiu que a Agência fará

    uma fiscalização nos pontos levantados e o CODIVAR refinará a base de informa-ções para construção conjunta da fiscali-zação com ANEEL/ARSESP.

    Como um dos mais atuantes consór-cios, representantes aproveitaram a esta-da em Brasília e, junto com o deputado

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

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    • A RESPOSTA •

    RESPONSABILIDADEE COMPROMISSO COM O DIREITO. E COM OS SEUS DIREITOS.

    Direito Civil • Direito Público / Administrativo • Licitações e Contratos • Lei de Responsabilidade Fiscal • Lei de Improbidade Administrativa

    Lei de Concessões e Permissões • Parcerias Público-Privadas • Ações Civis Públicas • Revisão de Precatórios • Tribunais de Contas • Poder Executivo

    Poder Legislativo • Direito de Família e Sucessões • Direito Comercial e Societário • Direito do Trabalho e Previdenciário • Direito Tributário

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    mu

    nic

    ação

    • CONSÓRCIO •

    A decisão tomada pelo CODIVAR/UVESP de levar reivindicações a Brasília, se deu após debates entre as lideranças da região, durante o Cone-xidades de São Carlos. A situação nos municípios, do setor elétrico prejudica moradores e produtores rurais, em uma região voltada para o agronegócio.

    Assim, no último dia 12, o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica, André Nóbrega, recebeu as lideranças do Consórcio de Desenvolvimento Intermu-nicipal do Vale do Ribeira e do Litoral Sul - CODIVAR, como, também, lide-ranças do Parlamento Regional.

    Durante a reunião, o Consórcio apre-sentou os problemas pontuais referentes ao serviço de energia elétrica dos muni-cípios, alinhados ao CODIVAR. Os prin-

    Energia elétrica leva Codivar a BrasíliaReunião agendada pelo 1º secretário da Uvesp e vereador em Pedro de Toledo, Marco Antonio Melhado, fruto de aproximação com o presidente da Aneel, André Nóbrega, durante encontro do GCSM, no Woca no Egito, levou reivindicações do Vale do Ribeira.

    Da Redaçã[email protected]

    Sebrae • Wilber Rossini e Victor Borges estiveram no Sebrae, discutindo apoio da instituição aos pequenos municípios do Vale do Ribeira.

    CODIVAR/UVESP • Consegue compromisso da Aneel para melhorar a qualidade de energia elétrica do Vale do Ribeira.

    Samuel Moreira • Relator da Reforma da Previdência, recebe diretores do Codivar.

    Samuel Moreira, tratou-se de investi-mentos para a região. A implantação do Planejamento Estratégico do CODIVAR que, Wilber Rossini, Superintendente do Consórcio, é uma das metas do deputado, que começou sua carreira política em Re-gistro e sempre esteve atento às questões do Vale do Ribeira.

    Wilber esteve também no Sebrae, acompanhado do presidente da Rede de Consórcios, Victor Borges buscando apoio aos municípios do Vale.

    • RITMO ATUANTE •

    • SEBRAE •

  • • W W W. U V E S P. C O M . B R •

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    Com 17 anos de atuação em todo território nacional, a loja Roberto Chaim traz so�sticação e originalidade ao mercado. Os produtos oferecidos buscam transmitir harmonia e aconchego aos mais variados ambientes com projetos empresa-riais, residenciais e institucionais. Tendo à frente o proprietário Roberto Chaim, a marca conta com grande in�uência em tudo o que diz respeito aos temas: ambientes e decoração, lançando tendências inspiradas nos mais renomados padrões globais. Atualmente, a marca Roberto Chaim tem sede localizada em Monte Azul Paulista, onde sua fábrica produz e distribui artigos para diversos clientes.

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    Esperança ausente é

    provavelmente o sinal mais

    ameaçador do presente’

    • ARTIGO •

    As mudanças de um país em desenvolvimento

    Nas últimas eleições ficou evi-dente a necessidade de mu-dar, ditada pela vontade popular. E, como sempre a mudança traz adeptos e críticos, ao mesmo tempo em que colocam em muitos campos, reivindi-cações por reformas.

    E as reformas que se colocam no olhar crítico da sociedade. Somos capazes de modernização? Estamos preparados para aceitar os desafios tecnológicos do mundo? Estamos ap-tos a proteger o meio ambiente, colo-cando a sustentabilidade como meio de vida?

    São respostas necessárias para um país que precisa passar por mudan-ças profundas, para encontrar seu ca-minho entre os mais desenvolvidos, lembrando que há muito tempo que a internacionalização se apossou de nossas vidas, o que nos leva a enten-der que discussões sociais, cujo con-teúdo é provinciano e acarretarão gra-ves consequências de alto custo.

    Encarar as intenções do Governo Federal como importantes para a con-cretização do nosso sonho, roubado por desgovernos, é necessário. O Bra-

    sil procura respostas para as questões estratégicas fundamentais da nova época. A sociedade se vê às voltas com o fortalecimento do Poder Legislativo, tão essencial à de-mocracia, um go-verno ,

    como um todo, que procura encon-trar o caminho, um judici-ário, que deseja cumprir o seu papel. Se nos unirmos, todos encontraremos respostas para as questões estratégicas fun-damentais dessa época de mudanças.

    No nosso cenário existe um novo governo levado ao Planalto pelo povo, assim como um Legislativo que é o espelho da sociedade atual. O que nos resta agora é torcer pelo êxi-to das grandes reformas, acreditar na boa fé dos que tentam nos mostrar um

    novo caminho.Por isso creio que é preciso reno-

    var a crença na utopia e a esperança de que dias melhores virão e

    lutar para que valores éticos e morais sejam mais fortes

    e “superem a razão cínica e egoística que

    quase

    chega-mos a nos

    acostumar em tempos passados”.

    Sempre acreditei que nenhuma forma de governo so-

    zinha consegue dar felicidade às pes-soas. O que penso é que uma nação não é formada e nem se mantém viva pela forma de governo, e, sim, pela torcida pelo sucesso dos governantes que nos lideram. Adotando o princí-pio da ética, única forma de manter--se viva a alma nacional.

    De nossa parte temos cumprido, aqui na União dos Vereadores do Es-tado de São Paulo, o papel ético de ca-pacitar e orientar os jovens a ingressa-rem na vida pública com o desejo de servir. Os que estão procurando mos-tramos o caminho para solidificar um mandato que possa contribuir na con-figuração do futuro. A nossa máxima é a de que o Presidente da República nasce no município.

    Esse é o nosso papel. Evitar o su-miço das esperanças positivas no fu-turo, a partir do agente público mu-nicipal.

    Na concepção entre história e política, todos são confrontados com o problema básico da existência huma-na: a preservação da continuidade e a capacidade de mudar.

    Silvia MeloJornalista, Presidente Executiva da UVESP, diretora WLS Produções e Eventos.

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    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    • SERVIÇO PÚBLICO •

    Um avanço de enorme utilida-de pública no âmbito da pres-tação de serviços da Administração Pública - direta e indireta - Federal, Estadual e Municipal.

    Inovadora nas relações do públi-co em geral com os diferentes orga-nismos governamentais existentes, a Lei 13.460 promulgada em 26 de junho de 2017, e, em vigor em todo território nacional à partir de 17 de ju-nho deste ano, com o objetivo de nor-matizar e disciplinar todo o conjunto de medidas necessárias, levando aos cidadãos, usuários dos serviços públi-cos, efetiva participação, proteção e defesa de seus interesses, amparados por um ambiente mais justo, transpa-rente e equilibrado.

    De se ressaltar o instituto contido no Art. 5, inciso IV, da referida lei, que estabelece com clareza, que o usuário acorrendo aos serviços públi-cos não se surpreenderá com exigên-cias adicionais àquelas já supridas, o que traduz um avanço extraordinário contido no espírito da lei, simplifican-do em muito sua vida.

    Avante BrasilA exemplo do Código de Defesa do Consumidor, hoje consagrado como uma das grandes conquistas le-gislativas do setor, os cidadãos brasileiros estão sendo premiados com o Código de Defesa do Usuário do Serviço Público (Lei 13.460/17).

    Ana Beatriz ManhasAdvogada, fundadora da ABM Advogados Associados

    Neste diapasão, a nova lei consagra o princípio da equidade em justa homenagem atribuída ao cidadão, que poderá lançar mão de instrumentos eficazes contidos na lei para obtenção dos serviços disponibili-zados junto ao ente público, o que forta-lece sobremaneira a relação entre Gover-no e cidadão.

    Evidentemente, como de se prever, que medidas desta envergadura deman-darão enorme esforço em sua imple-mentação, tanto no que diz respeito ao Governo, por sua Administração Pública, como pela sociedade em ge-ral, não apenas na aplicação dos no-vos preceitos criados, sua instrumen-talização e métodos, como também, na estrutura da nova cultura que ad-virá - papel preponderante a que esta-

    rão incumbidos os gestores e demais profissionais, que deverão se habilitar e se capacitar aos desafios deste novo horizonte do Direito.

    Desta forma, enquanto aos entes públicos foram geradas novas obri-gações na prestação de seus serviços, através da padronização de índices de qualidade, métricas, transparência de

    seus atos, informatização de seus ca-nais de comunicação e fortalecimento de suas ouvidorias; aos cidadãos fo-ram gerados também novos direitos, através de sua participação ativa na defesa de seus interesses.

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    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    • ADMINISTRAÇÃO •

    Vale a pena ser prefeito?Após permanecer 43 anos no sistema Justiça, pude constatar que as melhores intenções nem sempre trazem resul-tados excelentes.

    Percebi que a lei é bastante aus-tera em relação aos pequenos, que não têm por si o talento de ze-losos e proficientes profissionais das carreiras jurídicas, quando têm de se defender de acusações de improbida-de.

    São Paulo tem 645 municípios. A imensa maioria deles é pequena. Al-guns sequer poderiam ter sido eman-cipados. Não têm receita e o custo da máquina administrativa é pesado. Dependem de repasses do Governo Federal e do Governo Estadual.

    Nem sempre os eleitos são profis-sionais de sucesso em suas atividades. Muita gente simples assume a admi-nistração municipal e se vê às voltas com uma normatividade kafkiana. Não contam com funcionários qua-lificados. A remuneração impede o recrutamento de quadros com plena

    capacitação. A prestação de contas para os re-

    cursos que advêm da União e do Estado é complexa e praticamente impossível para quem não domina a informática. Resultado: há falhas for-mais e as irregularidades geram notifi-cações, sindicâncias e podem ensejar ações civis públicas por improbidade.

    Há episódios dolorosos de pesso-as que, pretendendo fazer o melhor, acabam enredados numa burocracia cruel. Os órgãos de fiscalização e con-trole declinam de orientar os respon-sáveis pelo serviço público, alegando que não é sua essa função.

    O rigorismo formal acaba punindo por improbidade pequenos titulares de Poder Executivo de minúsculas comunidades. Um desperdício de tempo, de recursos e de energia, que faz com que a Polícia Civil, o Minis-

    tério Público e a Magistratura acio-nem o instrumental de uma metralha-dora de última geração para matar um pernilongo.

    Essa tendência que pode ser com-provada por alguém com interesse e zelo por realizar uma pesquisa séria, faz com que pessoas de bem fujam de se devotar à causa pública. O blo-queio de bens, a indisponibilidade, a lama que se atira na mídia, o prejul-gamento, a execração pública, tudo isso dissuade gente honesta. Quem é que não tem medo de enfrentar essa borrasca? Somente aquele que já não tem nada a perder.

    Só que, na verdade, perdem todos. Mais do que todos, a Democracia Brasileira.

    José Renato NaliniReitor da Uniregistral e docente universi-tário, foi Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, gestão 2014-2015.

    • TURISMO •

    tativo no PIB Nacional e, hoje, mais do que nunca, o Turismo se apresenta como um grande fator de geração de renda e emprego para todos.

    – Que papel o GCSM realiza para incentivar a economia paulista e bra-sileira?

    Nos movemos pelo interesse do Desenvolvimento. Da formação em-presarial pró-Estado. Respeitamos os governos, mas somos uma entidade política no valor das nossas atividades. Sem vínculo partidário, atuamos como uma caixa de ressonância da economia nacional. Reconhecemos e premiamos com os nossos títulos internacionais e nacionais, pessoas e empresas que fi-zeram a sua parte para o crescimento do pais.

    – Como você analisa o trabalho da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo?

    Muito importante. Ajuda dema-siadamente ao sistema como um todo, principalmente aos prefeitos muni-cipais. Essa Frente comandada pelo deputado federal Herculano Passos dá um passo importante para mostrar que o turismo é o maior empregador de to-dos os tempos, conforme se viu na Es-panha e em Portugal, como exemplos.

    – O que você sugere aos gestores públicos e ao mercado para aproveita-rem esse momento único do turismo paulista, com um governador que se fez no setor e um secretário referência mundial na área?

    Turismo é uma fonte inesgotável de envolvimento social, econômico e

    desenvolvimento. Na concepção mais ampla, podemos afirmar que tudo em seu entorno deve referenciar uma pre-ocupação e ação integrada: seguran-ça, limpeza, imagem, qualidade nos serviços dentre tantas outras. Temos um Governo do Estado 100% focado nisso. O secretario do Turismo de São Paulo, tem uma experiência única, am-pla e tem agido neste sentido em total sinergia com os demais secretários e agentes do turismo.

    – Como você vê o trabalho do DA-

    Quarto Fórum Brasileiro de Turismo em Itu Pensar turismo é refletir sobre os meios de fomentar esse tão importante setor da nossa economia.

    O Brasil e São Paulo têm muito a ganhar com essa ação de en-tidades preocupadas com a economia. Destravar o setor é o empenho que faz o GCSM – Global Council of Sales Marketing, presidido por Agostinho Turbian, Publisher das revistas The Winners e VIDI, que trata do meio ambiente tão importante no turismo brasileiro.

    O vasto número de estrangeiros que mostra desejo de visitar o Brasil, o trabalho do secretário de Estado do Turismo, Vinicius Lummertz tem sido direcionado para trazê-los para São Paulo e, isso, implica preparar o nosso interior para recebê-los.

    O Estado de São Paulo tem incon-táveis atrativos turísticos reconhecidos em todo o Brasil. Nossas festas po-pulares, nossa história, nossa cultura, nossa gastronomia, nosso clima, nossa vegetação, entre outros.

    Temos uma identidade cultural muito forte o que nos dá imensa vi-sibilidade. O Jornal do Interior que pretende mostrar a Força do Interior, cumprimenta o GCSM pela iniciati-va e entrevista Agostinho Turbian, o criador do Fórum de Turismo que será realizado em Itú, no dia primeiro de novembro.

    – Agostinho qual o conteúdo do Fórum?

    Vamos falar dos números, realida-de e tendências do setor. Da importân-cia do turismo no conjunto da econo-mia nacional. O setor de serviços já tem um peso e participação represen-

    Da Redaçã[email protected]

    ESP e ABEAR que tem incentivado o aproveitamento dos aeroportos no in-terior?

    R- O Daesp, sob a competência de Antonio Claret, está totalmente vincula-do ao foco principal, que é o desenvol-vimento e a integração do interior, com as principais capitais. Os voos que estão sendo anunciados do interior para a ca-pital irão gerar muitos empregos.

  • dorismo e inovação, como a Esal-qTec, é motivo de muito orgulho e honra para a cooperativa. Fortalece o sentimento de que estamos no caminho certo. Nosso País é refe-rência mundial em produtividade e está relacionada diretamente com a tecnologia que usamos. Sejam elas nas sementes, na automatização dos processos desde o preparo do solo até a colheita, bem como na boa gestão financeira do negócio”, rela-ta o diretor comercial da COPLA-CANA, Roberto Rossi.

    Rossi complementa que as em-presas do mundo todo vêm ao Brasil para obter conhecimento com o ma-nejo agrícola, que fazemos e tam-bém para desenvolver produtos e serviços no maior mercado de agri-cultura tropical do planeta. A cana de açúcar na média está um pouco

    que conecta startups e investidores interessados em levar tecnologia ao campo. O professor da Esalq Ma-teus Mondim, realizou uma pesqui-sa e disse que o número de startups no campo teve um crescimento ace-lerado, mas a grande maioria está voltada para melhorar a produtivi-dade de culturas como soja, milho e cana de açúcar, as principais do país.

    Um outro exemplo que está em Piracicaba é a Coplacana- coopera-tiva dos plantadores de Cana do Es-tado de São Paulo que oferece siste-ma de tecnológico impressionante, com objetivo de atender empreen-dedores de todo o País. Com tanta inovação a empresa foi escolhida como a cooperativa mais inovado-ra do Brasil, “este reconhecimento por um expoente em empreende-

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    SETEMBRO DE 2019PÁG 10

    Todos, desde o

    produtor até o consumidor na

    ponta da cadeia produtiva’

    • STARTUPS •

    G r a n d e r e v o l u ç ã oA tecnologia entrou com tudo em todas as áreas, no campo não foi diferente. E quem ganha com tudo isso?

    Viveiro de Cana •

    Só que agora a agricultura conta com tecnologia ao seu auxílio, que são as startups. Onde se pode fazer plantações e ter um maior aproveitamento. Porque as empresas entram dando auxílio em tudo, trazendo inovações, aumen-tando a renda dos agricultores, re-volucionando o campo. O processo vai do preparo do solo até a colhei-ta, tais como melhorar e aumentar a

    produtividade, se adaptar ao clima, combater as pragas etc.

    No Brasil tem 1.125 empresas de tecnologia neste ramo, são 739 empresas dedicadas ao setor somen-te na região sudeste, ou seja, 70% das startups de agronegócio estão no Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, segun-do pesquisa divulgada pela Embra-pa- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

    O ápice das startups do agrone-gócio está no interior de São Paulo, nas cidades de Piracicaba, Ribeirão Preto e Campinas. Juntas, estas três cidades, têm 116 bases tecnológicas focadas no agronegócio.

    Sem falar que lá estão as Esco-las de Ensino Superior de Agricul-tura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e a Agtech Garage, uma plataforma

    Esalq/USP • Escolas de Ensino Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, Ribeirão Preto e Campinas.

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    Agtech Inova campo •

  • dernização do sistema.Júnior Borneli, especialista em

    startups e co-fundador do StartSe, maior ecossistema de startups do Brasil, expõe que as pessoas podem fazer mais e melhor o que elas já fa-zem. “É preciso empoderar o ser hu-mano, colocá-lo como protagonista, mostrar um novo mundo, o novo jeito de fazer negócios, empreender, viver. A empresa é um lugar onde as pessoas possam realizar todos seus objetivos: financeiros, pesso-ais, alcançar seus sonhos, elas têm que enxergar que podem melhorar sua vida. Isso a gente faz através de eventos, de informações que a gente dá, imersões no vale, investimentos que a gente intermedia”.

    A força da tecnologia invadindo o agronegócio em todas as ramifi-cações.

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

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    • STARTUPS•

    Rael PimentaJornalista

    A tecnologia entrou com tudo em todas as áreas, no campo não foi diferente. E quem ganha com tudo isso?

    Da Redaçã[email protected]

    atrás em uso de tecnologias quando comparamos com o mercado de ce-reais, mas há avanços rápidos e re-centes no segmento.

    Segundo o diretor comercial, “mesmo em anos difíceis, como tem sido nos últimos quatro anos, a Co-placana cresceu em média 18% ao ano. Este ano devemos crescer em torno de 20% um belo número fren-te ao PIB brasileiro que deve fechar com crescimento pífio de 0,9%. Hoje temos 24 filiais espalhadas em São Paulo, Minas gerais, Goi-ás e Mato Grosso do Sul. Em breve terá mais uma filial no Paraná. A empresa possui mais de 12 mil itens para agricultura e serviço completo no campo. Temos contratado e ge-rado valor em todas as comunidades que estamos inseridos, é a força do agronegócio e de nossos coopera-dos”, relata Rossi.

    Diferente de muitos setores no

    Brasil, o agronegócio vem crescen-do, aliado ao sistema tecnológico e grande parte do PIB (Produto Inter-no Bruto) vem do agro, isso não é novidade para ninguém, somente o ano de 2018 teve um crescimento de 2,5%, isso significa R$ 61,9 bilhões.

    Com o crescimento todos ga-nham e vem mais investidores e empreendedores. Pode ver o quanto tem de novidade voltada para a agri-cultura, entre elas estão ferramentas de precisão, drones e robótica apli-cada no campo, uso de satélites, big data, internet das coisas (IoT), inteligência artificial e sistemas de gestão em nuvem.

    O sócio da KPMG Agronegócios André Luiz Monaretti, relata as ne-cessidades dos agricultores, “A bus-ca por inovação não é só uma prio-ridade, mas uma necessidade em um ambiente econômico altamente complexo e de crescente pressão

    por parte dos consumidores, gover-nos e reguladores que demandam mais eficiência, controle, rastreabi-lidade e sustentabilidade”.

    Não pensa que é tão fácil en-trar com esta tecnologia no campo, primeiro que muitos não têm este investimento, segundo que é uma ideia nova e o produtor ainda não tem este amadurecimento. Em con-trapartida temos uma mão de obra pouco qualificada.

    Mas afinal, qual é o verdadeiro desafio?

    Para o especialista em agtechs, Francisco Jardim, do fundo estadu-al SP Ventures, enfrentar desafios como estrutura tributária complexa, falta de mão de obra qualificada e escassez de capital. Outro fator que afeta as empresas é falta de conecti-vidade no campo.

    Em contraponto temos profissio-nais despreparados que saem das faculdades, para enfrentar esta mo-

    Roberto Rossi • Diretor comercial da Coplacana.

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    • AGRONEGÓCIO •

    fabricação de álcool, com a liderança de Fábio Meirelles, que foi vice-presi-dente executivo do Proalcool, do Go-verno Federal.

    Outro ponto fundamental para que o agronegócio chegasse aonde chegou foi a implantação do programa de ele-trificação das propriedades rurais pau-listas, energia à disposição para produ-zir mais e melhor.

    A partir daí, nos últimos cinco anos a participação do agronegócio no Pro-duto Interno Bruto (PIB) brasileiro sal-tou8 de 19% para 23%. Boa parte des-ses avanços se deve a adoção de novas tecnologias e à chegada das agritechs, as startups que estão se multiplican-

    do e fazendo uma nova revolução no campo. Aumento de produtividade e de renda aos agricultores é o resultado de tudo isso.

    A mudança de cultura dos agricul-tores tem ajudado a tecnologia a che-gar mais rapidamente ao campo, pois estão abertos às novidades e facilida-des introduzidas por sistemas digi-tais. Hoje o agricultor está sendo orientado no plantio por infor-mação e tecnologia.

    A importância do agronegócio no Brasil O agronegócio, conforme enfatiza Fábio Meirelles, consolida-se como valioso alicerce da economia...

    Sendo fiel da balança inclusive nos momentos de crise que não foram poucos nas últimas décadas.

    “Hoje, somos responsáveis, diz Meirelles, por mais de 20% do produ-to interno bruto, 41% das exportações, “produzimos cerca de 200 milhões de toneladas de grãos, ocupando direta e indiretamente mais de 30 milhões de pessoas”, afirmou.

    Segundo o presidente da FAESP, a entidade foi peça chave nos primórdios do agro negócio competitivo, quando, há 50 anos, foi incentivado o projeto agroindustrial, com a construção de estruturas produtoras para a fabricação do café solúvel, do suco concentrado de laranja, “e, mais tarde quando lide-ramos a expansão das destilarias para

    • EVOLUÇÃO •

    t e c n o l ó g i c a n o c a m p o

  • O presidente da Aprecesp e prefeito de

    Santa Rita do Passa Quatro, Leandro Pilha, esteve no dia 29/08, reunido com o vice-rei-tor Universidade de São Paulo (USP), Prof. Dr. Antônio Carlos Hernandes, e a direto-ra de Relações Internacionais, Prof. Janina Onuki, juntamente com a gerente de Re-lações Institucionais da Aprecesp, Marcia Azeredo.

    O encontro objetivou a construção de parcerias com foco no atendimento das de-mandas dos municípios que poderão ser ab-sorvidas pela universidade, como construir um trabalho focado em desenvolvimento regional do turismo.

    “Com isso, esperamos fazer do meio universitário nosso parceiro para o desen-volvimento do turismo no Estado de São Paulo” destacou o presidente Leandro Pilha.

    SETEMBRO DE 2019PÁG 12

    • W W W. U V E S P. C O M . B R •

    • APRECESP •

    presas e municípios às linhas de crédito oferecidas por instituições parceiras. A iniciativa, articulada pela Secretaria de Turismo e pela Desenvolve SP, conta também com a parceria do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. No total, haverá mais de R$ 1 bilhão em crédito disponível para fi-nanciamentos do setor, disponibilizados por meio de dezenas de linhas, com ju-ros a partir de 0,17% ao mês e prazo de até 240 meses. Os financiamentos estão disponíveis para os setores público e privado.

    A Secretaria Estadual de Turismo anunciou ainda a contratação da Investe SP para realizar um plano de atração de investimentos para o turismo paulista. Trata-se de um contrato baseado em objetivos estratégicos, que tem como escopo a prospecção de regiões e suas

    oportunidades na área de turismo, para posterior captação de investimentos da iniciativa privada. A ideia é mapear re-giões e suas potencialidades, montando portfólios para mostrar oportunidades a investidores do setor.

    “Houve avanços desde a nossa úl-tima reunião de prefeitos em Ilhabela. Conseguimos a liberação de R$ 100 milhões que estavam contingenciados, conforme anúncio do vice-governador Rodrigo Garcia, mas ainda há muito o que lutar pelo direito das estâncias. Questões como os repasses DADETUR deste ano, a redução de valores de 2019 para cada estância, assim como, os con-vênios de 2020, um ano eleitoral, ainda precisam ser rapidamente equaciona-dos”, destacou o presidente da Apre-cesp e prefeito de Santa Rita do Passa Quatro, Leandro Pilha.

    Prefeitos assinam R$ 94 milhões em convênio Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, com a presença do governador João Doria e secretários.

    O governador com os secretários es-taduais de Desenvolvimento Re-gional, Marco Vinholi, e do Turismo, Vi-nícius Lummertz, no dia 05 de setembro, formalizaram 72 convênios de 30 estân-cias paulistas no valor de R$ 94.207.894, 01, todos referentes aos convênios cance-lados do 2º semestre de 2018.

    “Essa é mais uma vitória de uma luta diária, numa parceria junto com o governador João Doria e os secretários Marco Vinholi e Vinicius Lummertz, para resolver os problemas e ajudar às estâncias paulistas a desenvolverem o turismo em nosso Estado”, destacou Leandro Pilha, prefeito de Santa Rita do Passa Quatro e presidente da Aprecesp.

    Além dos convênios, a Secretaria Estadual de Turismo anunciou o lan-çamento do Programa de Crédito Tu-rístico para viabilizar o acesso de em-

    • CRÉDITO TURÍSTICO •

    • INVESTIMENTOS •

    • 100% DOS RECURSOS •

    • APRECESP E USP JUNTAS PELO TURISMO •

    Assessoria de Imprensa [email protected]

  • GUARANY

    Força do InteriorSetembro de 2019 | Ano 21 PÁG 13

    A Força do Interior destaca hoje a empresária Alida Bellandi, pre-sidente da Guarany, fabricante de equi-pamentos para a agricultura, horticultura, combate a incêndios florestais, combate às endemias em 4 unidades de negócios, além da produção de corantes para te-cidos. Na década de 1970 a empresa se lançou no mercado internacional e hoje está presente em 70 países. Sediada em Itu, a Guarany tem hoje 350 funcioná-rios, que são motivados constantemente a cuidar do meio ambiente. Transparên-cia, seriedade e inovação são as chaves do sucesso da empresa. Mais do que isso, não existe distância entre os direto-res e, os funcionários dessa empresa, que tem 96 anos. A sustentabilidade é o seu forte! No Arboreto, bosque da empresa cujo objetivo era formar um banco gené-tico de espécies em extinção do Brasil, cada funcionário tem sua própria árvore.

    1 – Qual a posição hoje da Gua-rany no mercado internacional?

    A Guarany atua nos vários continen-tes, tendo consolidado sua posição ao longo dos anos como uma empresa que desenvolve tecnologia própria e oferece um pacote de soluções para agricultura, saúde ambiental e combate aos incên-dios florestais. A marca está registrada nos vários países assim como muitas pa-tentes. Temos uma filial em Xalapa, no estado de Veracruz no México e, colabo-ramos com várias instituições e organis-mos internacionais, sendo membros dos Comitês da FAO-ISO e da OMS.

    2 - Um dos seus principais valo-res é a sustentabilidade. É possível conviver juntas economia e ecolo-gia?

    Certamente, uma é otimizada pela outra. Vale lembrar que sem recursos naturais, dificilmente teremos recursos econômicos. Sustentabilidade para o pla-neta, para as nações, empresas e produ-tos, deixa de ser uma palavra de ordem e, torna-se uma necessidade permanente.

    3 – Do faturamento da Guarany qual o percentual gasto na proteção do meio ambiente?

    Realizamos várias ações como os Projetos: “Salvando Nascentes”, “Te-cendo Florestas”, o vídeo “Terra Por Uma Gota”, treinamento das primeiras brigadas indígenas do Xingu na preven-

    “A transparência é a chave para a confiança e o sucesso”, diz a empresária Alida BellandiUma mulher além do seu século.

    ção e combate aos incêndios florestais, entre outros.

    Difícil precisar o percentual empre-gado pelas diferentes naturezas dos in-vestimentos internos e externos, sendo alguns ocasionais e outros permanentes, como “A semana do Meio Ambiente” realizada anualmente.

    4- A senhora preza muito o res-peito às leis trabalhistas, em lugar de destaque no jeito de administrar. O que foi feito até agora em termos de reforma nessa área, agrada?

    Na realidade o benefício maior até agora veio da possibilidade de negocia-ção direta com os colaboradores da em-presa.

    5 – Como pode o Brasil se destra-var para acelerar o crescimento, am-pliar o PIB e entrar definitivamente entre as nações mais desenvolvidas?

    Realizar as reformas estruturais em curso, desburocratizar as operações para as empresas, melhorar a infraestrutura, principalmente no que concerne a lo-gística, enfim reduzir o chamado “custo Brasil”. Este governo está no caminho certo!

    6 – A Reforma da Previdência e a Reforma Tributária podem ser fatores primordiais de desenvolvi-mento?

    Sem dúvida, pois devem alavancar os investimentos, mesmo que não haja em um primeiro momento redução da carga tributária.

    7 – Há uma expectativa de que o Brasil será em pouco tempo, o maior produtor de alimentos do mundo. O que a senhora diz?

    Praticamente o Brasil já é o segundo maior exportador mundial de alimentos em volume, com destaque para carnes, açúcares e seus derivados, soja e sucos de frutas entre outros. Segundo a FAO, para atender a necessidade do aumento da população até 2030, o Brasil será res-ponsável por 40% do aumento da produ-ção.

    8 – A senhora que conhece vários países, negocia com muitos e con-tribui com vários, como está nos-so país em relação aos de primeiro mundo?

    Esta é uma pergunta muito ampla e difícil de responder, pois, depende e vários fatores e das premissas que de-finirmos. No que concerne inovação tecnológica e participação no comercio internacional, ainda ocupamos uma po-sição irrelevante.

    No ranking da competitividade tam-bém estamos numa posição muito ruim (59º), e representamos apenas 2% da economia global.

    No quesito educação, estamos longe de países como Inglaterra, Itália, Alema-nha, França, Japão e Estados Unidos.

    Quanto à matriz energética sustentá-vel ocupamos a melhor posição, assim como no que concerne à Lei Florestal e a biodiversidade. Na produção de alimen-tos o Agronegócio brasileiro lidera em muitos cultivos.

    Somos uma referência mundial em vários itens da cadeia produtiva, inclu-sive em tecnologias como a do plantio

    direto e da integração “lavoura-pecuária--floresta”.

    Temos tido algumas boas surpresas na pesquisa cientifica voltada para a me-dicina, mas deixamos muito a desejar ainda no número de trabalhos publicados e patentes depositadas.

    Finalmente, no que concerne o uso de celulares, o Brasil é o 5º pais a utilizar a nivel mundial.

    Em linhas gerais estamos distantes da posição que poderíamos ocupar por to-das as condições que o pais oferece, em termos de recursos naturais, de energias renováveis, de mão de obra disponível, do tamanho do mercado potencial que oferece muitas oportunidades de negó-cios.

    Mas, se não realizarmos as mudanças necessárias, ainda vamos continuar sen-do o “país do futuro”.

    Alida Bellandi • “A Guarany segue acreditando no Brasil”

    Silvia MeloJornalista

  • A paulistana Nichole, estudante de pedagogia, sentiu vontade de ajudar a vizinha de porta de frente, mesmo mal a conhecendo, após acompanhar algumas reclamações de vizi-nhos no grupo do condomínio em um aplicativo de trocas de mensagens. “Eles comentavam que tinha um cachorro chorando no prédio. E eu comecei a pensar o que podia fazer para tentar ajudar. Eu passei pela mesma situação quando meu cachorro era filhote”, comenta. Foi ao centro da cidade e comprou alguns brinquedos para o cão. Escreveu uma carta endereçada a Chips e colocou tudo em uma sacola. Depois, deixou o pacote na frente da porta de Maria Luiza.

    Os alunos do 5º ano B, da escola Deborah Silva Camargo, começaram com um projeto sobre o plástico e seu descarte, com o tema: Plástico, Perigo, Jamais será amigo! Realizaram várias ações que acabaram por envolver várias entidades locais e a Prefeitura Municipal. Tudo foi documentado nas redes sociais da escola usando as hashtags da ONU, que tinha o projeto “Volta às Aulas Mares Limpos!” As crianças fizeram o projeto e se juntaram a outra campanha chamada #PorAmora-oMar. Com toda essa mobilização, a escola foi escolhida vencedora do Desafio Volta as Aulas Mares Limpos da ONU!

    Alunos de Cananeia ganham desafio proposto pela ONU.

    Presente pra cachorroJovem presenteia cachorro de vizinha com brinquedos.

    MARÍLIA

    Atividades e oficinas propor-cionaram aos alunos da rede pública o contato com portadores de deficiências, para troca de experiên-cias e para aprender a necessidade da inclusão social. Em forma de brincadeiras puderam ter as sensa-ções de uma pessoa com deficiência auditiva, visual e física.

    Inclusão SocialCrianças participam de oficinas de Inclusão So-cial.

    DIVINOLÂNDIA

    Jovem é destaque no Salto em AlturaJunqueiropolense vai pa--ra os Jogos do Interior.

    Wesley Henrique dos San-tos, nascido em Junquei-rópolis, mas que compete por Jun-diaí, participou do Troféu Brasil de Atletismo Realizado em Bragança Paulista, e ficou na 15° colocação na prova do Salto em Altura e foi destaque da competição, conquis-tando índice para a competição do atletismo Brasileiro.

    JUNQUEIRÓPOLIS

    Morador em situação de rua, Ricardo Lacerda, de 31 anos, vivendo da reciclagem em São Paulo, ele dormia em alber-gues e viu sua vida se transformar em poucos dias. Ele tentou vender uma mochila que encontrou no lixo para chef Carey Evans. Percebendo o sotaque da chef que é canadense, Ricardo falou com ela em inglês. Surpresa, ela deu uma oportunida-de: convidou o rapaz para trabalhar como garçom. A beleza de Ricardo também chamou atenção das donas do restaurante que postaram sua foto nas redes sociais e ele acabou sendo chamado para fazer parte do casting de uma agência de modelos.

    Morador de ruaSe torna modelo fotográfico.

    SÃO PAULO

    OAB/PrefeituraOAB fará projeto assis-tencial em parceria com a Prefeitura de Dracena.

    A Comissão da Jovem Ad-vocacia de Dracena, com o apoio de sua diretoria, lança o proje-to social “OAB Orienta”, cujo obje-tivo é a atuação da advocacia junto às comunidades locais. Advogados (as) voluntariados estarão à disposi-ção da população oferecendo orien-tações jurídicas nas áreas cível (fa-mília, consumidor e etc.), criminal, previdenciária e trabalhista.

    DRACENA

    A DiferençaCANANEIA

    Por amor ao mar

    Setembro de 2019 | Ano 21PÁG 14

  • Em reunião na sede do Consórcio, em Americana, no último dia 13 de setembro, houve debate entre outros temas, sobre o monitoramento que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo fará quanto à adoção dos ODS, nos 645 municípios paulistas.

    O TCESP e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-mento) braço da ONU responsável pelos ODS, firmaram em 2017, um com-promisso que resultou no Observatório do Futuro, que vai auxiliar o Estado e as Prefeituras na implementação da Agenda 2030. Uma cartilha foi elaborada para explicar o progaram e pode ajudar os prefeitos a aderirem ao projeto.

    SustentabilidadePÁG 15Setembro de 2019 | Ano 21

    A Recicloteca é um novo projeto iniciado em Piraju que formará oficinas criativas com a participação de crianças, jovens, adolescentes e adultos com o objetivo socioeducacional de conscientização e aprendizagem de ações de preservação ambiental com reciclagem. As oficinas da Recicloteca estão in-seridas no Projeto Ilumina Piraju da Prefeitura, desenvolvida há três anos pelo Departamento de Turismo para preparar os enfeites natalinos do município, produzida a partir da reutilização de materiais recicláveis, aliada a arte.

    Boas práticas

    CicloviaAgricultores são orienta-dos sobre sustentabilida-de e boas práticas.

    Iniciada a implantação de cicloviaSecretaria de Agropecuária e Meio Ambiente do município

    vem realizando reuniões e visitas técnicas para orientar os agricul-tores do município sobre manejo, produção e emissão de DAP. Até o momento, foram visitados sete agri-cultores, que por meio de informa-ções transmitidas, estão procurando adotar novas práticas positivas de produção conciliando a sustentabi-lidade.

    Entre as diversas melhorias promovidas na região do Pi-rapitingui, a Prefeitura de Itu iniciou a implantação de uma ciclovia com aproximadamente 1.600 metros, obra que está dividida em quatro etapas de cerca de 400 metros cada. A ciclovia visa permitir aos muníci-pes a opção de via para transporte sustentável com segurança.

    Prefeitura terceiriza Viveiro

    Recicloteca

    Passará a receber recursos e ainda ganhará mudas gra-tuitas.

    Alia ação social, conscientização ambiental e arte.

    PIRACICABA, CAPIVARI E JUNDIAÍ

    PIRAJU

    ALVINLÂNDIA VALPARAÍSO ITU ILHA SOLTEIRA

    Através de licitação a Prefeitu-ra de Ilha Solteira terceirizou o Viveiro de Mudas. A empresa terá que gerar empregos, fazer a doação de vinte mil mudas para a Prefeitura e criar um projeto de educação am-biental, em parceria com a Secretaria de Educação, para ser desenvolvido nas escolas municipais.

    PreservandoAlém de realizar treina-mento orientando sobre o uso correto de agrotóxicos e defensivos em lavouras e hortas, a Prefeitura col-bora na melhor destina-ção das embalagens.

    A Prefeitura Municipal e a AR-PEV (Associação Regional de Recebimento e Prensagem de Embalagens Vazias), irão receber embalagens vazias de agrotóxicos, para que sejam descartadas correta-mente e para não haver contamina-ção de rios e como precaução de en-venenamentos.

    Consórcio PCJ junto com o TCEDiretoria do Consórcio discute os Objetivos do Desenvolvi-mento Sustentável, ODS.

  • lineares e 3.784 metros quadrados, com grafites em diversos estilos. Para ter uma ideia de comparação, a obra de Itapevi é quase quatro vezes maior que o Beco do Batman, que fica na Vila Madalena, na capital.

    cavalo. A Rota da Fé está sinalizada e tem levado muitos romeiros à Abadia de Nossa Senhora da Santa Cruz em Itaporanga.

    TurismoSetembro de 2019 | Ano 21PÁG 16

    Hotel Ibis Styles chega em Mogi MirimA capacidade de desenvolvimento de Mogi Mi-rim associado a melhorias em infraestrutura ur-bana tem atraído investimentos.

    Nesta semana, a Accor – a maior rede de hoteis do mundo, com sede na França – confirmou a construção do mais novo empreendimento na cidade. A construção terá sete mil m² de área construída com previsão de conclusão das obras é de dezoito meses. O investimento será de R$ 20 milhões.

    MOGI MIRIM

    West Side GalleryPrefeitura de Itapevi inaugura galeria urbana.

    O corredor Oeste, no centro de Itapevi, não é mais o mesmo. No sábado foi entregue para a popu-lação, a West Side Gallery, a maior galeria urbana da região e uma das maiores do Brasil, com 630 metros

    ITAPEVI

    Turismo ReligiosoGanha novo percurso.

    Saindo da cidade de Piraju, passando pelos municípios de Sa-rutaiá, Fartura, Taguaí, Coronel Macedo e chegando a Itaporanga, o percurso tem o total de 107 Km e pode ser feito a pé, de bicicleta ou à

    ITAPORANGA

    Maior tirolesa das AméricasPequena cidade do interior paulista conhecida nacio-nalmente pelos praticantes de esportes de aventura.

    PEDRA BELA

    O percurso que vai do alto da Pedra do Santuário até o Por-tal da Cidade, oferece uma paisagem de tirar o fôlego. São 1.900m de extensão com velocidade de até 107 km por hora, a uma altura de até 250 metros do chão.

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  • SaúdeSetembro de 2019 | Ano 21 PÁG 17

    O trabalho está a cargo da vi-gilância epidemiológica que tem como meta buscar sintomáticos respiratórios da doença, para que se consiga detectar precocemente a doença, podendo assim garantir a qualidade de vida dos pacientes. A ação é de extrema importância já que a doença é transmissível e seus sintomas são inicialmente parecidos com os da gripe.

    O Centro de Atenção Psicossocial, da Secretaria de Saúde, da Prefeitura de Agu-dos promoveu ação para marcar o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Fo-ram entregues flores amarelas como alusão ao “Setembro Amarelo”, mês em que é promovida a campanha de prevenção ao suicídio. Foram entregues quinhentas rosas e panfletos. A intenção é mostrar a necessidade de acolhimento que as pessoas neces-sitam.

    Contra a tuberculose

    Doação de sangue Caminhando

    Secretaria da Saúde do município realiza a se-gunda etapa contra essa doença.

    Jaguariúna realizou cam-panha de doação de san-gue.

    Secretaria da Saúde inicia grupos de caminhada.

    Campanha de Doação de San-gue realizada pela Prefeitura de Jaguariúna, por meio da secre-taria municipal de saúde, atingiu a expectativa e contou com a contri-buição de 186 voluntários. As bol-sas de sangue foram encaminhadas ao Hemocentro da Unicamp (Uni-versidade Estadual de Campinas) e ajudará a repor o estoque necessário para atender as cidades cujos mora-dores tiverem necessidade de aten-dimento.

    Prática de meditação para crianças

    Campanha contra o suicídio

    Diadema promove essas práticas visando a melhor qualidade de vida das pessoas.

    O CAPS de Agudos entrega flores para marcar o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

    DIADEMA

    AGUDOS

    DESCALVADO LARANJAL JAGUARIÚNA BIRIGUI

    A prática que tem como objetivo reduzir a ansiedade, o estresse e o comporta-mento agressivo, são alguns dos benefícios que a prática de meditação pode trazer. É uma prática holística que traz o equilíbrio, trabalhando a saúde física e mental.

    Adultos do município podem participar em algumas UBS e o trabalho com as crianças é um projeto piloto que acontece todas as quintas feiras, na EMEB José Rodrigues Pinto.

    Novos equipamentos

    Para a Academia da Terceira Idade.

    Exercícios monitorados garan-tem a melhor saúde da terceira idade. Há vinte anos foi inaugurada a primeira academia com essa es-pecificidade no município. O inves-timento em novos aparelhos tem como objetivo a melhor qualidade nesse atendimento.

    O projeto é voltado tanto para os usuários que apresentam comorbidades (hipertensos, diabé-ticos e obesos), quanto para aqueles que querem prevenir doenças e bus-car um bem-estar físico e emocio-nal. A equipe realiza a aferição da pressão arterial e glicemia capilar dos participantes. Logo após, são realizados alongamentos e a cami-nhada.

  • Cidade CidadãoSetembro de 2019 | Ano 21PÁG 18

    APrefeitura de Rio Preto, por meio da Secretaria do Trabalho e do Emprego, realizou a assinatura do Termo de Fomento com a Co-opeve – Cooperativa de Trabalho na Produção de Vestuário de São José do Rio Preto. A expectativa é que o trabalho da cooperativa gere renda média de R$ 1400/mês a cada uma de suas cooperadas. A Coopeve está direcionando sua produção para confecção de uniformes e tem capacidade de atender empresas diversas, como de terceirização e a própria Prefeitura por meio de licitações.

    O projeto “Nossa arte, nossos talentos” está aberto para a participação exclusiva de servidores da Prefeitura e da Câmara Munici-pal de Embu das Artes e tem como objetivo, valorizar o trabalhador, descobrir novos talentos e habili-dades, motivar, integrar e trocar ex-periências e ideias, através de mo-dalidades como pintura, desenho, fotografia, esculturas, artesanato, poesia, dança, música, culinária, en-tre outros.

    CVV na cidadeNossa arte, nossos talentos!

    Vacinação Antirrábica

    Prefeitura abre espaço para servidores mostra-rem seus talentos.

    Sem receber doses do Governo Federal, prefei-tura fará compra de vaci-na com recursos próprios.

    Marília já contará com aten-dimento pelo CVV (telefo-ne 188) e agora passará a colaborar com a rede nacional de voluntários que atendem chamadas de todo o Brasil. Daniel Alonso, prefeito de Marília, comenta que trata-se de uma importante parceria entre o Po-der Público e a sociedade civil or-ganizada, pois muitas pessoas estão desesperadas e tudo que precisam, é conversar. O suicídio é um mal que está aumentando em nosso tempo, em todos os países. O serviço é uma parceria entre a prefeitura e a enti-dade Navimar (Núcleo de Apoio à Vida de Marília).

    Projeto Beleza Solidária

    Cooperativa de Costura

    O projeto é lançado e tem 60 salões parceiros.

    Prefeitura formaliza investimentos em cooperativa de costura.

    ARAÇATUBA

    SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

    IRACEMÁPOLIS MARÍLIA EMBU DAS ARTES VINHEDO

    Com o tema “Bonito é ter Respeito”, a Prefeitura Municipal de Araçatuba lançou o Projeto Beleza Solidária. A iniciativa visa qualificar profissionais da área da beleza para serem agentes multiplicadores de informação ao combate a violência doméstica e familiar contra mulher, a fim de reduzir os índices de vio-lência e opressão em todos os espaços. A violência contra a mulher é um desafio a ser enfrentado com dedicação de toda sociedade.

    Serão envolvidos 60 salões de beleza em toda Araçatuba, tendo como faci-litadores 50 profissionais das áreas de Assistência Social, Judiciário e Adminis-trativo. Um dos salões, inclusive, irá incluir o Projeto com disciplina no Curso de Cabeleireiro.

    Trabalho inclusivoMunicípio busca parceria em cursos para pessoas com deficiência.

    O coordenador da Promoção Social, Stanlei Neves, traz para o município o programa estadu-al “Meu Emprego: Trabalho Inclusi-vo”. O programa tem o objetivo de promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho e oferecer cursos de qualificação téc-nica e empreendedora, com cursos gratuitos para pessoas com deficiên-cia.

    O prefeito Jaime Cruz deter-minou que seja feita uma compra de vacinas antirrábica com recursos próprios, com o objetivo de suprir a demanda na cidade, para evitar problemas com essa doença gravíssima, uma vez que o Gover-no Federal, que é responsável pela distribuição das doses, não tem fei-to o envio aos municípios, alegando problemas técnicos.

    Prefeitura inaugura Centro de Valorização da Vida.

  • barco na Represa do Jaguari.“A prefeitura tem investido na me-

    lhoria dos atrativos turísticos de uso comum, visando fortalecer a econo-mia local. Obras de mobilidade urbana como iluminação de led em avenidas e o recapeamento de diversos pontos da cidade, é uma das formas de acolher melhor o turista”, diz o prefeito, Jesus Chedid.

    Redescobrindo

    O InteriorBragança Paulista, destino completo!“Cidade Poesia” é oficialmente considerada uma Estância Climática, fazendo parte do Circuito das Águas do Estado de São Paulo,

    BRAGANÇA PAULISTA

    Já no século XVII, a Região Bra-gantina exercia papel importante na história do Brasil, por intermédio dos Bandeirantes.

    Entre seus ilustres filhos, nomes como Cândido Fontoura, farmacêutico e cria-dor do Biotônico Fontoura; o jornalista Cásper Líbero e a atriz Rosi Campos.

    Com o título de Capital Nacional da Linguiça, o ideal é começar a conhe-cer a cidade pela gastronomia. Nos ba-res e restaurantes é possível encontrar linguiças de todos tipos, mas visitar as linguiçarias Colonial de Bragança, Linguiça do Rosário, Forneria Razera

    Setembro de 2019 | Ano 21

    é quase obrigatório. Passear pelo Museu do Telefone,

    que fica no centro, é bastante interes-sante, principalmente para os mais jo-vens, que vão encontrar ali vários tipos de aparelhos e uma réplica do primeiro telefone, inventado por Graham Bell.

    A Igreja Nossa Senhora do Rosário, projetada pelo renomado arquiteto da época Amador Cintra do Prado, tem em seu interior piso ladrilhado, ricos altares revestidos em mármore pérola que ostentam belas imagens de seus santos padroeiros, e vitrais artísticos ofertados por famílias bragantinas e

    amigos de Bragança.O Lago do Taboão é o cartão de vi-

    sitas, ladeado pela avenida principal da cidade, que oferece atrativos para quem é adepto ao turismo de aventu-ra, como o montanhismo, realizado nas rochas do Conjunto Visual das Águas (Fazenda Serrinha), ou andar por trilhas em quadriciclo na Fazenda Coronel Jacinto que também oferece hospedagem e day use.

    Quem passa pela cidade não ima-gina que por lá também seja possível desfrutar de esportes náuticos como jet sky, caiaque ou até mesmo passeios de

    Patrícia de CamposFormada em Comunicação Social pela FAAP é pós-graduada em Marketing pela ESPM, com capacitação de empreendedo-rismo pela UNESCO, é CEO da Gentileza Relações Públicas e Representações e da Gentileza Receptivo Turí[email protected]

    PÁG 19

    Foto 1 - (Em cima) Lago do Taboão; Foto 2 - Montanhismo; Foto 3 - Jesus Chedid, prefeito; Foto 4 - Passeios de barco; Foto 5 - Museu do Telefone; e Foto 6 - Linguiça.

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