petição alexandre gentil

MARCELO SERAFIM DE SOUZAADVOGADO - OAB/ES 18.472

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA

DA SERRA/ES

PROCESSO Nº 0003386-12.2011.8.08.0048

ALEXANDRE GENTIL FERNANDES SOUZA MARQUES, brasileiro, solteiro, auxiliar

administrativo, portador da carteira de identidade nº 3.238.197 SPTC ES, inscrito no CPF/MF

sob o nº 114.408.357-56, residente e domiciliado na Rua Constante Sodré, nº 565, bairro Santa

Lúcia – CEP: 29045-420 Vitória – Estado do Espírito Santo, por seu advogado signatário, com

escritório descrito no rodapé da página, onde recebe as intimações e notificações de praxe,

vêm com o devido acato e respeito à presença de V. Exa., informar e requerer o que segue:

I. DOS FATOS

Conforme sentença que segue em anexo o requerente passou a viver sob o estigma da

reprovabilidade social mesmo sem ter cometido ato delituoso.

Explico: O requerente é aparentado de Gilson Oliveira, cuja reprimenda pela prática de

delinquência foi de 04 (quatro) anos e 03 (três) meses de reclusão e multa, por ter sido incurso

nas iras do artigo 157, § 2º, inciso II do diploma material penal.

Rua São Pedro, nº 14 Vitória/ ES www.marceloserafim.jud.adv.br Bairro: Nova Palestina 9778-6930 [email protected]

mailto:[email protected]


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Ocorre que aludida sentença proferida em 07 de junho de 2011, menciona que o apenado

Gilson Oliveira, teria anteriormente se identificado como Alexandre Gentil Fernandes, quase o

mesmo nome do requerente. À exceção que o requerente em seu patronímico possui além de

Alexandre Gentil Fernandes, a extensão Souza Marques.

Porém isto não bastou para que o requerente em uma blitz policial fosse alertado que contra

ele pesava uma condenação.

Ao que o requerente prontamente rebateu mostrando cópia da sentença suso que trazia

consigo, o que o livrou de ser conduzido naquele instante e ter que dar explicações perante a

autoridade policial.

Ocorre Exa., que mencionada situação é assaz embaraçosa para o requerente. Mesmo após

decisum prolatado por este mm. Juízo, de que a confusão fora desfeita, como passamos a

reproduzir excerto infra:

S E N T E N Ç A

Vistos etc.

O Ministério Público, por intermédio de seu representante neste

Juízo, denunciou Sávio Felipe de Souza, Maykel Arão Julio, Dyone

Alves Pereira e GILSON OLIVEIRA (ANTERIORMENTE IDENTIFICADO

COMO ALEXANDRE GENTIL FERNANDES), já qualificados na exordial,

como incursos nas iras do art. 157, parágrafo 2º, inciso II do Código

Penal.

Eis que malfadada situação não pode persistir para o requerente, pois não pode este viver sob

a constante ameaça de ter sua liberdade cerceada por algo que não cometeu. Aliás, pelo




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simples fato de um aparentado seu quando de sua prisão ter dado o nome do requerente,

mentindo para as autoridades policiais que deram a voz de prisão quando da prática do ato

delituoso.

II. DOS REQUERIMENTOS

Pelas informações expendidas forte na segurança jurídica, premissa maior do Estado, que deve

proteger o cidadão indefeso e punir o agressor à paz social. E, invocando aludido princípio que

não permite que distorções ocorram na prestação jurisdicional prestada pelo Estado ao

cidadão, que deve punir somente aquele que delinquiu, corroborando o constituinte originário

ao inserir no texto constitucional o princípio da intranscendência, a qual a pena não pode

passar da pessoa do condenado, requer-se deste douto juízo, seja comunicado à polícia

científica e demais órgãos competentes, acerca do nome do verdadeiro condenado na

sentença em comento (GILSON DE OLIVEIRA), para que assim providencie a exclusão de seu

cadastro do nome do requerente como transgressor, pois possui conduta ilibada, não podendo

conviver estigmatizado por atos por outrem praticados, a fim de que o retorno ao status quo

ante, lhe propicie a tão almejada segurança jurídica.

Termos em que pede,

e espera deferimento

Vitória/ ES, 12 de Novembro de 2012.

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MARCELO SERAFIM DE SOUZA




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ADVOGADO

OAB/ES 18.472



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