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“O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras das

decisões presentes”.

Peter Drucker.

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Ele é o primeiro passo para que o Município possa definir em quais áreas haverá, por exemplo, a instalação de moradias de interesse

social, novas creches, postos de saúde e comércios. Nele são apontados os objetivos e diretrizes básicas para o crescimento da

Cidade, de acordo com o esperado pela população. O Plano Diretor de Bertioga é de 1998. Agora, o Poder Executivo é o responsável por

promover a revisão dessa importante Lei Municipal. Para isso,a participação popular é fundamental, com o objetivo de definir

o futuro que queremos para a nossa Cidade.

Plano Diretor

“A Constituição Federal traz oPlano Diretor como instrumento básico da política de desenvolvi-

mento e de expansão urbana.Já o Estatuto da Cidade, Lei Federal

nº 10.257, de 10 de julho de 2001, regulamenta e estabelece diretrizes

gerais da política urbana.”

O Plano Diretor é uma lei municipalque serve para ordenar o plenodesenvolvimento das funções sociaisda Cidade, como educação, saúde etransporte público, visando promovera igualdade social. Além disso, garantiro bem-estar dos seus habitantes,através do acesso ao saneamentoambiental, infraestrutura urbana,trabalho e lazer, entre outros.

O que é e para que serve?

“Essa legislação deve seraprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada

pelo prefeito”

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O Plano Diretor é um processo de construção coletiva, que tem como premissa garantir a participação popular,a prioridade do interesse público sobre o interesse privado e proteger, em especial, a população mais pobre e vulnerável,

respeitando o meio ambiente, o patrimônio histórico e cultural local. Para isso, o Estatuto das Cidades orienta comoessa importante lei municipal deve ser construída e qual o papel da sociedade nesse processo.

Como é realizado?

Acompanhe como funcionam As ETAPAS do Plano Diretor Participativo:

Quando é obrigatório fazer o PLANO DIRETOR?Têm mais de 20 mil habitantes;Fazem parte de regiões metropolitanas;Nos municípios que:

Sensibilizar e mobilizar a sociedade para participar.

1

Formar um Núcleo Gestor(Comissão técnica, Comissão deAcompanhamento e AssessoriaExterna) do processo de elaboraçãodo Plano Diretor, com participaçãodo poder público e da sociedade civil.

2

Definir estratégias e formasde capacitação e participaçãoda sociedade (seminários, oficinas,grupos de trabalho, reuniões,audiências públicas, conferências).

3

Definir osprincípios e as diretrizes dodesenvolvimento municipal.

5

Identificar os problemase potencialidades a partirdas leituras técnica ecomunitária da cidade.

4

Elaborar a proposta de projeto de lei do PD.

6

Discutir e aprovara lei do Plano Diretor na Câmara Municipal.

7

Ajustar o orçamento municipal às prioridades definidas pelo Plano Diretor.

8

Acompanhar aexecução das políticase programas do Plano Diretore avaliar seus resultados.

9

Revisar o Plano Diretorno prazo máximoprevisto (dez anos).

10

Plano

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Leitura da CidadeDiretor

A soma dessas informações é importante para conhecer as

diferentes nuances da Cidade, quefunciona como um corpo: vários órgãos

e sistemas que se comunicam esão dependentes entre si.

Uma leituracomunitária aliada

à leitura técnica é a melhorforma de entender a cidade

e buscar soluções paraseu desenvolvimento!

Ela ajuda a entender o Município pela comparação entre dados e

informações socioeconômicas,culturais, ambientais e de

infraestrutura.

Por isso, uma das primeiras etapas do Plano Diretor é a leitura

da cidade, que constitui um processo de identificação e discussão dos principais problemas, conflitos e

potencialidades, do ponto de vistados diversos segmentos sociais.

Quando é obrigatório fazer o PLANO DIRETOR?

Cada pessoa vê a sua comunidade com um olhar, umentendimento. Assim também acontece com os setores que

compõem o município: quem trabalha com transportes, educação, saúde ou construção concebe a realidade da sociedade

de acordo com sua vivência nesta área.

Como você vai trabalhar? Sua casa tem fácil acesso ao transporte coletivo? Você pega trânsito?É seguro sair a pé ou de bicicleta no seu bairro?Você mora perto do trabalho?Existem oportunidades de emprego? Sua cidade é acessível para pessoas com deficiência e idosos?Há tratamento de esgoto no seu bairro?Existem moradias populares na sua Cidade?Como é a preservação dos recursos naturais?Praia, rios, matas, ar...??No seu bairro, existem equipamentos e serviçosde educação, saúde, esporte, lazer e cultura?O que você espera da sua cidade nos próximos dez anos?

São turísticos ouTêm grandes obras que colocam o meio ambiente em risco ou que mudammuito a região, como aeroportos, rodovias, barragens ou hidrelétricas.

Nos municípios que:

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O conteúdo mínimo de um PlanoDiretor deve conter os seguintes instrumentos

definidos no Estatuto da Cidade:

• O parcelamento, edificação ou utilização compulsórios; • IPTU progressivo no tempo;• Desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública;• Direito de Preempção;• Operações Urbanas Consorciadas;• Transferência do direito de Construir;• Sistema de acompanhamento e controle.

Na prática, para começar a funcionar e produzir efeitos na vida da Cidade e da população, o Plano Diretor temalguns instrumentos, que são mecanismos legais para facilitar sua aplicação. Esses instrumentos funcionam comofacilitadores, numa comparação, seria o aluno que vai à escola e precisa de material de apoio, como caderno, livros,canetas, lápis e borracha, para realizar seus estudos da melhor maneira possível. E é o Plano Diretor quem diz quais

instrumentos, como e onde podem ser aplicados. Conheça agora alguns desses instrumentos que ajudama Administração Pública a tornar possível a Cidade que queremos:

Como o Plano Diretor começa a funcionar?Os instrumentos que o tornam real

ObrigatóriosEsses instrumentos não precisam,

obrigatoriamente, estar previstos no Plano Diretor e alguns, inclusive, são de aplicação

automática. Mas, como são importantes para o desenvolvimento urbano, é recomendável que

também sejam discutidos e incluídos no plano diretor.

• EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança;• AEIA – Áreas de Especial Interesse Ambiental;• AEIC – Áreas de Especial Interesse Cultural;• Usucapião Especial de Imóvel Urbano;• Concessão de Uso Especial para fins de Moradia;• Direito de superfície;• ZEIS - Zonas de Especial Interesse Social.

Não obrigatórios

• Outorga Onerosa do Direito de Construir;

I – as ações e medidas paraassegurar o cumprimentodas funções sociais dacidade, considerando oterritório rural e urbano;

II- as ações e medidas paraassegurar o cumprimento da função social da proprie-dade urbana, tanto privada como pública;

III- os objetivos, temasprioritários e estratégiaspara o desenvolvimento dacidade e para a reorganiza-ção territorial do município,considerando suaadequação aos espaçosterritoriais adjacentes;

IV- os instrumentos da política urbana previstos pelo art. 42 do Estatuto da Cidade, vinculando-os aos objetivos e estratégiasestabelecidos no Plano Diretor;

Ministério das CidadesConselho das Cidades

Resolução nº 34, de 01de julho, 2005

Art. 1º O Plano Diretor deveprever, no mínimo...

Plano

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Diretor

É o instrumento legal, previsto no Estatuto da Cidade, para inibira especulação imobiliária, que é a formação de estoques de bens

imóveis na expectativa de que seu valor de mercado aumente futuramente. O imóvel, urbano ou rural estocado, deixa de cumprir

a sua função social, já que não é utilizado para fins habitacionais nem produtivos. O proprietário de imóvel vazio localizado em

áreas centrais e outras áreas dotadas de infraestrutura, após ser notificado pela prefeitura, fica obrigado a parcelar, construir ou

reformar seu imóvel, dando-lhe utilização adequada.

Parcelamento,Edificação e Utilização Compulsórios

É o instrumento legal previsto no Estatuto das cidadesque tem a função de penalizar os proprietários que não dão

o adequado destino a sua propriedade imobiliária, sob oponto de vista do cumprimento da função social da propriedade.

Os proprietários de imóveis fechados ou subutilizados são notificadose têm prazo para aproveitar o imóvel. A alíquota sobe com o tempo

se o dono não fizer as benfeitorias ou ocupar a área chegandoao valor máximo de 15% do valor venal do imóvel.

Imposto Predial TerritorialUrbano (IPTU) progressivo no tempo

Conjunto de intervenções coordenadas pelo poder público com o objetivo de promover, em determinadas áreas, transformações

urbanísticas e estruturais. Deve contar com a participação da sociedade e ser aprovada mediante lei específica.

Operações Urbanas Consorciadas

Permite ao proprietário de imóvel público ou privado, transferiro direito de construir de um imóvel para outro, quando o imóvel for necessário para fins de: implantação de equipamentos urbanos e

comunitários; preservação de interesse histórico, ambiental,paisagístico, social ou cultural; regularização fundiária; urbanização

de áreas ocupadas por população de baixa renda ehabitação de interesse social.

Transferência do Direito de Construir

Se o dono pagar o IPTU Progressivo durante cinco anose não der um uso para seu terreno ou imóvel, a prefeitura poderá

desapropriá-lo, pagando com títulos da dívida pública,parcelado em 10 anos.

Desapropriação com pagamentoem títulos da dívida pública

Concede ao poder público a preferência para a compra de imóveis em determinadas áreas

definidas no Plano Diretor.

Direito de Preempção

Permite ao proprietário do imóvel, em determinadas regiões da cidade, construir acima do coeficiente básico definido pelo Plano Diretor,

mediante o pagamento de uma contrapartida. O Plano Diretor deverá definir também os limites máximos de construção, considerando a

proporcionalidade entre a infraestrutura existente e o aumento de densi-dade esperado em cada área. Os recursos arrecadados somente podem

ser destinados a programas de habitação de interesse social ede proteção do patrimônio ambiental, histórico e cultural.

Outorga Onerosa do Direito de Construir (Solo Criado)

1°ANO ANO

2°ANO

IPTU

1° Obrigatórios

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Esses instrumentos não precisam, obrigatoriamente, ter previsão no Plano Diretor e alguns,inclusive, são de aplicação automática. Mas, como são importantes para o desenvolvimento

urbano é recomendável que também sejam discutidos e incluídos no Plano Diretor.

2° Não obrigatórios

É o estudo que avalia se a implantação de um empreendimentoou uma atividade em determinado local é adequada, avaliando seus efeitos positivos e negativos. Ele deve observar, no mínimo, as seguintes questões: adensamento populacional, equipamen-tos urbanos e comunitários, uso e ocupação do solo, valorização imobiliária, geração de tráfego e demanda por transportepúblico, ventilação e iluminação, paisagem urbanae patrimônio natural e cultural.

Estudo de Impacto de Vizinhança Garante o direito à moradia aos segmentos sociais que vivem em favelas, cortiços, prédios ocupados e loteamentos irregulares, podendo ser aplicado de forma individual ou coletiva. É o direito de concessão do título de propriedade de um imóvel urbano ao ocupante do mesmo, desde que o imóvel tenha até 250 m², esteja ocupado para fins de moradia própria ou de sua família, o ocupante não possua outro imóvel e a ocupação não tenha sido contestada judicialmente por cinco anos consecutivos, no mínimo.

Usucapião Especial de Imóvel Urbano

A regularização da posse ganha este nome quando o terreno ou imóvel ocupado é público. Está regulamentado pela Medida Provisória 2.220/2001.O morador precisa pedir a concessão de uso do imóvel ao órgão público que éo dono oficial. Se, depois de um ano, o órgão não houver regularizado a possedo terreno para os moradores, eles podem lutar por ela na Justiça comum.

Concessão de Uso Especial para fins de Moradia

É o direito que o proprietário pode conceder a um interessadode utilizar o solo, subsolo ou espaço aéreo do terreno, portempo determinado ou indeterminado, mediante escriturapública registrada em cartório de registro de imóveis.

Direito de Superfície

As Áreas de Especial Interesse Ambientalsão destinadas a preservar terras com cobertura vegetal, próximas a rios, nascentes e represas,que não devem ser ocupadas.

AEIA

As Áreas de Especial Interesse Cultural são destinadas à preservação do patrimônio histórico, arquitetônico e artístico da cidade.

AEIC

As Zonas ou Áreas de Especial Interesse Social são destinadas a abrigar moradia popular, com boa infraestrutura.Podem abranger tanto áreas já utilizadas para moradia (favelas, loteamentos irregulares, imóveis ocupados), viabilizandoa execução de obras de infraestrutura e de melhorias habitacionais e a regularização dos terrenos e imóveis, como áreas,

terrenos e prédios vazios ou subutilizados, destinando-os para a implantação de programas de moradia popular.

ZEIS(ou AEIS)

Fonte: Cartilha “A Cidade que Queremos” - Ministério das Cidades

Plano

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Diretor

A primeira lei municipal que define como umaCidade se estrutura, desenvolve e cresce é o

Plano Diretor. Ele é o passo inicial para uma série de ações que influenciam diretamente a vida da

população e dá as orientações para os administradores do Município. A partir dele, são desenvolvidas outras

normas legais como o Plano de Turismo, deEducação, Saúde, entre outros.

Plano Diretor e outras leis

Ainda nesse sentido, as normas quedoutrinam as atividades, serviços,

construções e urbanização da Cidade estãoem leis específicas como o Código

de Obras e Edificações, o Código de Posturas,a Lei de Uso e Ocupação do Solo e Planos

Setoriais como Plano de Saneamento,Plano de Mobilidade Urbana, entre outros.

Além disso, com a indicação dos “instrumentos” no Plano Diretor,são construídas leis específicas que

irão disciplinar temas como o Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsórios, IPTU

Progressivo no Tempo, Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública e Outorga Onerosa do Direito de Construir.

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Acompanhe como funcionam algumas leis

Plano

Com a Lei de Uso e Ocupação do Solo são destacados itens fundamentaispara o Plano de Urbanização e é por meio deste que são apresentados os projetos e propostaspara empreendimentos imobiliários. Ainda com a lei de Uso do Solo, são definidas as regras sobrelicenças para condomínios, desmembramento, incorporação de terrenos e urbanização de glebas. Além disso, a lei também aponta os critérios para aprovação, licenciamento e aceitação deprojetos de Parcelamento do Solo e fala sobre critérios urbanísticos de moradias para fins populares, exigências para habitação em moradias econômicas isoladas e edifícios pluri-habitacionais.

Ela fala sobre a urbanização e planejamento de terrenos, em formade loteamento ou desmembramento de lotes urbanos.

Lei de Uso e Ocupação do Solo

Código de Obras e EdificaçõesO Código de Obras estabelece as normas eprocedimentos para aprovação e controle dasobras no Município. Nele consta o passo a passopara obter aprovação, licença e conclusão dasobras. Também, como devem ser feitas asinstalações, serviços e a fiscalização desses processos.

ZoneamentoO zoneamento de Bertioga faz parte da Lei de Uso e Ocupação do Solo. Ele é o processo de orientação e controle da localização, dimensionamento, intensidade e tipo de uso dos lotes e das edificações, bem como o processo de orientação e controle das relações entre espaços edificados e não edificados (incluindo a tabela de USO PERMITIDO POR ZONAS E RESTRIÇÕES, que define área e frente mínima dos terrenos, taxa de ocupação, índice de aproveitamento, recuos, números de pavimentos e categoria de uso por zona).

Ele existe com o objetivo de assegurar a reserva dos espaços necessários em localizações adequadas,destinadas ao desenvolvimento de diferentes atividades urbanas e reservas ambientais; ainda, assegurar a reserva equilibrada de atividades e pessoas no território do Município, mediante controledo uso e ocupação do solo; além de estimular e orientar o desenvolvimento urbano.

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Código de PosturasEste Código estabelece as normas disciplinadoras para o desenvolvimento econômico da Cidade, bem como dos

serviços constantes (manutenção) do Município. É por meio dele que são definidas as intervenções na paisagem urbanae os cuidados com a qualidade ambiental, higiene pública, bem-estar público e o funcionamento de estabelecimentos

comerciais, industriais e prestadores de serviços. É por meio dele, por exemplo, que são estabelecidos os decibéis desom permitidos nas áreas urbanas e em quais horários. São regras pelas quais toda pessoa física ou jurídica (sujeitaàs determinações da lei) está obrigada a “facilitar a fiscalização” municipal no desempenho de suas funções legais.

Além disso, o Código de Posturas traz regras quanto às relações jurídicas entre o Poder PúblicoMunicipal e munícipes. O prefeito e servidores públicos municipais devem cumprir e fazer

desempenhar as prescrições deste Código.

PPA, LDO, LOA e Planos SetoriaisAs propostas de investimentos inseridas no Plano Diretor devem orientar as prioridades

de Governo, definidas no Programa Plurianual (PPA) do Município, assim como nas diretrizes orçamentárias (LDO) e nos orçamentos anuais (LOA), que são elaborados atendendo as

diretrizes do Plano Diretor. Ainda como derivados do PD estão os Planos Setoriais, comode Educação, Saúde, Política Habitacional, Regularização Fundiária, Transporte

e Mobilidade, Saneamento Ambiental e Turismo.

que “dialogam” com o PD

É o conjunto dessas leis que permite a realização plena dos objetivos e diretrizes estabelecidos no Plano Diretor.

Diretor

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Fonte: Cartilha “A Cidade que Queremos”, do Ministério das Cidades.

Sensibilizar emobilizar o Poder Público e

a sociedade sobre a importânciado Plano Diretor segundo asdeterminações do Estatuto

da Cidade.

NÚCLEO DA CAMPANHA DOPLANO DIRETOR PARTICIPATIVO:

O Plano Diretor deve ser debatido com toda a sociedade antes de sua transformação em lei.A participação de todos os cidadãos é fundamental nas etapas de elaboração, implementação, monitoramento

e fiscalização do PD. Bertioga já tem essa lei desde 1998 e agora passa pelo processo de revisão.

Buscar conhecer a realidade e os planos que estão sendo desenvolvidos pelo poder público;

Divulgar o Estatuto da Cidade e sensibilizar seus parentes, amigos e conhecidos paraa importância de discutir a cidade;

Apresentar projetos de iniciativa popular, bem como sugestões para o desenvolvimento municipal;

Participar do processo de elaboração do Plano Diretor em todas as suas etapas;

Ocupar os espaços de participação previstos no Plano Diretor;

Monitorar e avaliar de forma permanente a aplicação das políticas, programas e instrumentosdo Plano Diretor, verificando se está sendo feita de acordo com aquilo que foi aprovado.

População

Você podecontribuir para a

construção da cidadeque você deseja.

Issomesmo!

É que a sua opinião faz a diferença.Participe das audiências públicas para discussão

do Plano Diretor e acompanhe o processode elaboração.

O papel de cada um

É importante conhecer e discutir democraticamente as posições de cada segmento social, para que prevaleçamas propostas que representam os interesses da maioria da população e o compromisso com a construção

de uma cidade mais justa! Prefeitura, Câmara de Vereadores, Poder Judiciário, Ministério Público e cidadãos,cada um tem o seu papel. Confira como esses agentes contribuem no processo:

Plano

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Apoiar e fiscalizar a prefeitura durante oprocesso de elaboração do Plano Diretor;

Realizar audiências públicas na Câmara, amplamentedivulgadas, para a discussão específica do Projeto de Leido Plano Diretor;

Sistematizar e simplificar a legislação municipal parafacilitar a sua compreensão, adequando-a às diretrizesdo Estatuto da Cidade;

Compatibilizar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) eo Orçamento Municipal com as prioridades do Plano Diretor,assegurando uma melhor aplicação dos recursos públicos.

Câmara de vereadores

Conselho Municipal

JudiciárioPunir os Prefeitos que não garantirem aparticipação popular na elaboração doPlano Diretor ou desrespeitarem o prazoestabelecido para a sua revisão/elaboração;

Tornar sem efeito o Plano Diretor elaboradoem desacordo com o Estatuto da Cidade.

Fiscalizar o cumprimento dos dispositivos legaisque tornam obrigatória a participação da populaçãoem todas as etapas de elaboração do Plano Diretor;

Fiscalizar o cumprimento do Estatutoda Cidade e do Plano Diretor.

Integrar a Comissão Coordenadorado Plano Diretor;Realizar junto com a população ações demonitoramento da implementação doPlano Diretor;Conduzir processos amplos de discussãocomo a Conferência das Cidades.

Fonte: Cartilha “A Cidade que Queremos”, do Ministério das Cidades.

O papel de cada um

PrefeituraCoordenar a elaboração do Plano Diretor Participativo,garantindo a participação da população;

Criar canais permanentes de discussão e participação dasociedade (conselhos, conferências, fóruns, comissões, etc);

Respeitar e viabilizar (pela aplicação adequada dos recursos) as diretrizes e ações estabelecidas pelo Plano Diretor;

Disponibilizar as informações sobre a cidade, em linguagem acessível, dando a oportunidadepara que todos possam opinar e acompanhar a implementação dos planos e projetos governamentais;

Dispor de equipe técnica capacitada e uma base cartográficaatualizada, subsídios indispensáveis paraa elaboração do Plano Diretor.

Diretor

Ministério Público

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Comissão de Acompanhamentodo Plano Diretor Participativo de Bertioga

CA-PDPBERT I – REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICOI.I – REPRESENTANTES DO PODER EXECUTIVO MUNICIPALa) 01(Um) Titular e suplente da Secretaria dePlanejamento Urbano;b) 01(Um) Titular e suplente da Secretaria de Meio Ambiente;c) 01(Um) Titular e suplente da Secretaria de Desenvolvimento Social Trabalho e Renda;d) 01(Um) Titular e suplente da Secretaria de Obras e Habitação;e) 01(Um) titular e suplente da Secretaria de Serviços Urbanos;f) 01(Um) Titular e suplente da Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura;g) 01(Um) Titular e suplente da Secretaria de Segurançae Cidadania

I.II - REPRESENTANTES DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPALa) 03(três) Titulares e suplentes do Poder Legislativo Municipal;

I.III – REPRESENTANTE DO GOVERNO ESTADUALa) 01(um) Representante da AGEM – Agência Metropolitanada Baixada Santista no tema Mobilidade Urbana;

I.IV - REPRESENTANTE DO GOVERNO FEDERALa) 01(um) Representante da FUNAI – Fundação Nacional do Índio;

II.II – REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL – SEGMENTOSa) 01(um) Titular e suplente de representante de entidade ouorganização de moradia popular;b) 01(um) Titular e suplente de representante de entidade ouorganização ambiental;

c) 01(um) Titular e suplente de representantes de entidade ou organização ligada ao turismo e pesca;d) 01(um) Titular e suplente de representante de entidade ou organização ligada ao comércio;e) 01(um) Titular e suplente de representante entidade ou organização ligada a construção civil e corretagemde imóveis;f) 01(um) Titular e suplente de representantes de entidade ou organização de assistência social; g) 01(um) titular e suplente de representante de entidade ou organização social ligada às normas de acessibilidade e portadores de necessidades especiais;h) 01(um) Titular e suplente de representante de associa-ções de moradores de bairros;

II.III – REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL POR REGIÕES – PESSOAS FÍSICAS:a) 01(um) representante titular e suplente da Região SUL (Caiubura / São João); b) 01(um) representante titular e suplente da RegiãoCENTRAL (Centro/Jd. Vicente de Carvalho/AlbatrozMaitinga/Jd. Raphael);c) 01(um) representante titular e suplente da Região Média (Bairro Chácaras/Vista Linda/Indaiá/Riviera/São Lourenço); d) 01(um) representante titular e suplente da Região NORTE (Guaratuba/Costa do Sol/Morada da Praia/Boraceia/Terras Indígenas do Rio Silveiras).

Plano

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Comissão Técnica de RevisãoCT-PDPBERT

Diretor

COORDENADOR:Arq. José Roberto Rebello – Diretor de Planejamento Urbano

RELATOR:Arq. André Rogério de Santana – Diretor de Habitação

DivulgaçãoEngª. Giuliana Bizzarro – Coordenadora de Desenvolvimento Urbano

Secretaria de Planejamento Urbano:Arq. José Paulo Casolaro - ArquitetoRaquel Stefanini Rodrigues Salcci - Fiscal

Apoio por secretarias:a) Secretaria de Obras e HabitaçãoAndré Rogério de Santana, Diretor de Habitação - TitularJuliana Pereira Nascimento dos Santos, Coordenadora de Habita-ção - Suplenteb) Secretaria de Serviços UrbanosEng. José Carlos Cavalcanti de Melo, Chefe de Divisão de Vias Públicas - TitularMarco Silva Sant’Anna, Chefe de Divisão de Cemitério - Suplentec) Secretaria de Meio AmbienteMarcelo Raso Frizzera Borges, Diretor de Desenvolvimento Ambi-ental - TitularFernando Almeida Poyatos – Coordenador de Planejamento Am-biental. Eng. Fernando Almeida Poyatos, Coordenador de Planeja-mento Ambiental -Suplented) Secretaria de Governo:Paulo Roberto de Castro Silva, Oficial de Gabinete - TitularCarmelo Mário Barone, Coordenador de Captação e Gestãode Convênios -Suplente

e) Secretaria de Segurança e CidadaniaFabiano Teles de Oliveira, Fiscal - TitularRoberto Teixeira Ribeiro, Fiscal - Suplentef) Secretaria de Turismo, Esporte e CulturaAdriana dos Santos Rodrigues, Técnico Auxiliar - TitularRodrigo Lacerda Guerreiro, Agente de Turismo - Suplenteg) Secretaria de SaúdeJosé Ricardo Batista, Agente de Endemias -Titular Jurandyr José Teixeira das Neves, Secretário de Saúde - Suplenteh) Secretaria de EducaçãoJoão Roberto Monteiro da Silva Barbosa, Chefede Divisão Pessoal - TitularMarcos Augusto Pereira Pellicer, Coordenador de Planeja-mento - Suplentei) Secretaria de Administração e FinançasMara Lúcia Lara Fernandes, Coordenadora de Receita - TitularAlice Karina Ribeiro dos Santos, Auxiliarde Escritório - Suplente j) Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e RendaMaria Angélica de Araújo Cruz, Assistente Social - TitularDiuver Clay Guedes de Souza de Oliveira, Auxiliar de Es-critório - Suplentek) Secretaria de Assuntos JurídicosRoberto Esteves Martins Novaes, Procurador - TitularAna Beatriz Reupke Ferraz - Suplente

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Plano Diretor

Venha nos ajudar a construir a Bertiogaque queremos!

A sala do Plano Diretor E-mail: [email protected]: (13) 3319-8055Site: www.bertioga.sp.gov.br/planodiretor

Outros canais de comunicaçãoLocalizada na Secretaria de Planejamento Urbano, no Paço Municipal,a Sala do Plano Diretor foi criada para que o munícipe possa obter informações e acessar documentos da revisão do PD, assim como

apontar sugestões para esta e outras leis relacionadas. O intuito é manter esse espaço na Prefeitura, de forma fixa, mesmo

após a aprovação dessas leis. Isso permitirá que a população façaconsultas ao Executivo sobre o tema, em qualquer tempo.

Essa ação ainda facilitará o acesso do morador aos documentosoficiais do Plano Diretor, o que ajuda a consolidar a cidadania.

Venha conhecer a Sala do Plano Diretor no endereço: Rua Luís Pereirade Campos, 901 – Centro –Bertioga-SP, na Secretaria de

Planejamento Urbano, no Paço Municipal e fique por dentrodo andamento dessa importante lei.

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Page 21: Peter Drucker. - bertioga.sp.gov.br · Peter Drucker. Ele é o primeiro passo para que o Município possa definir em quais áreas haverá, por exemplo, a instalação de moradias

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