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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.79 | JANEIRO | 2017 Ao examinar a minha coleção de livros sobre inovação, encontrei o livro “Inovação e Empreende- dorismo”, de Peter Drucker. Este livro teve a sua primeira edição em 1986! Drucker era verdadeiramente um visionário. É interessante ve- rificar a forma como distinguiu os dois conceitos. A maioria das universidades e escolas de negó- cios continuam a ter mais cursos de empreendedorismo do que de inovação. Questiono-me se o empreendedorismo consegue ser sustentado sem a inovação. A parte principal do trabalho de Drucker sobre inovação foi publicada em meados dos anos oitenta e focou-se nas fontes de inovação. Ele identificou sete fontes de inovação: 1. O inesperado; 2. Incongruências; 3. Necessidade de pensamento; 4. Estruturas de indústria e de mercado; 5. Demografia; 6. Mudança de perceções; 7. Novo conhecimento. O leitor sente-se encorajado a aprender mais sobre as fontes de inovação. É impressionante o facto de Drucker ter tentado en- tender o processo de inovação nos anos oitenta. Identificou uma série de coisas a fazer e de coisas a não fazer. A fazer: 1. A inovação planeada começa com a análise de oportunidades; 2. A inovação é tanto conceptual como percetual; 3. Para ser eficiente, a inovação tem de ser simples e direcio- nada; 4. Inovação eficiente começa com pequenos passos; 5. Uma inovação bem-sucedida visa a liderança. A não fazer: 1. Não pense que sabe mais do que os outros; 2. Não diversifique, não perca o rumo e não tente fazer de- masiadas tarefas de uma só vez; 3. Não tente inovar para o futuro. Inove para o presente! O melhor de Drucker sobre inovação Subscreva mais newsletters DESTAQUE INDICE Opinião p. 2 • Um choque estratégico em 2017 Editorial p. 2 Opinião p. 3 Trial-and-Error – Tentativa e Erro Redes Sociais p. 5-8 • A razão do interesse da Fitbits na Pebble • Elon Musk é a figura mais inspiradora de Silicon Valley • As crianças são, cada vez menos, melhores do que os seus pais • O ataque que a Yahoo sofreu é a maior violação de dados até à data • Os presentes tecnológicos mais procurados em 2016 • Os números por detrás do Echo da Amazon • As estrelas mais bem remuneradas de 2016 • O vinil ultrapassa o digital • O Grande Influenciador • Países onde as pessoas confiam nas notícias • Competir ou concluir? Diferenças de género no jogo • Os países com mais doutorandos Notícias p. 8-9 • Recuperação da Europa é mais ampla e mais enraizada • Principais Indicadores Económicos, 2016 • Os principais Indicadores Económicos (MEI) mensais • Migração aumenta a propensão para a criação do seu negócio Financiar a Inovação p. 10 • INOVAÇÃO – moda, conceitos A parte principal do trabalho de Drucker sobre inovação foi publicada em meados dos anos oitenta e focou-se nas fontes de inovação

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Page 1: DESTAQUE INDICE O melhor de Drucker sobre inovação · gestão remete-nos para o livro de Peter Drucker publicado em 1986, que originou muitos artigos de diversos autores tendo como

www.vidaeconomica.pt

NEWSLETTER N.79 | JANEIRO | 2017

Ao examinar a minha coleção de livros sobre inovação, encontrei o livro “Inovação e Empreende-dorismo”, de Peter Drucker. Este livro teve a sua primeira edição em 1986! Drucker era verdadeiramente um visionário. É interessante ve-rificar a forma como distinguiu os dois conceitos. A maioria das universidades e escolas de negó-cios continuam a ter mais cursos de empreendedorismo do que de inovação. Questiono-me se o empreendedorismo consegue ser sustentado sem a inovação. A parte principal do trabalho de Drucker sobre inovação foi publicada em meados dos anos oitenta e focou-se nas fontes de inovação.

Ele identificou sete fontes de inovação: 1. O inesperado;

2. Incongruências; 3. Necessidade de pensamento; 4. Estruturas de indústria e de

mercado; 5. Demografia; 6. Mudança de perceções; 7. Novo conhecimento. O leitor sente-se encorajado a aprender mais sobre as fontes de inovação. É impressionante o facto de Drucker ter tentado en-tender o processo de inovação nos anos oitenta. Identificou uma série de coisas a fazer e de coisas a não fazer.

A fazer: 1. A inovação planeada começa

com a análise de oportunidades;

2. A inovação é tanto conceptual como percetual;

3. Para ser eficiente, a inovação tem de ser simples e direcio-nada;

4. Inovação eficiente começa com pequenos passos;

5. Uma inovação bem-sucedida visa a liderança.

A não fazer: 1. Não pense que sabe mais do

que os outros; 2. Não diversifique, não perca

o rumo e não tente fazer de-masiadas tarefas de uma só vez;

3. Não tente inovar para o futuro. Inove para o presente!

O melhor de Drucker sobre inovação

Subscreva maisnewsletters

DESTAQUE INDICE

Opinião p. 2• Um choque estratégico em

2017

Editorial p. 2

Opinião p. 3• Trial-and-Error – Tentativa e

Erro

Redes Sociais p. 5-8• A razão do interesse da Fitbits

na Pebble• Elon Musk é a figura mais

inspiradora de Silicon Valley• As crianças são, cada vez

menos, melhores do que os seus pais

• O ataque que a Yahoo sofreu é a maior violação de dados até à data

• Os presentes tecnológicos mais procurados em 2016

• Os números por detrás do Echo da Amazon

• As estrelas mais bem remuneradas de 2016

• O vinil ultrapassa o digital• O Grande Influenciador• Países onde as pessoas

confiam nas notícias• Competir ou concluir?

Diferenças de género no jogo• Os países com mais

doutorandos

Notícias p. 8-9• Recuperação da Europa é mais

ampla e mais enraizada• Principais Indicadores

Económicos, 2016• Os principais Indicadores

Económicos (MEI) mensais• Migração aumenta a

propensão para a criação do seu negócio

Financiar a Inovação p. 10

• INOVAÇÃO – moda, conceitos

A parte principal do trabalho de Drucker sobre inovação foi publicada em meados dos anos oitenta e focou-se nas fontes de inovação

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NEWSLETTER N.79 | JANEIRO | 2017

Precisamos de um choque estratégico em 2017! A sociedade portuguesa encontra--se bloqueada e impõe-se um sentido de urgência na emancipação cívica do país. Por isso é tempo de um novo contrato de confiança estratégico centrado numa nova ambição competitiva para o país. Trata-se dum desafio de concertação estratégica, em que a aposta na participação e a va-lorização das competências, numa lógica colaborativa, têm que ser as chaves da di-ferença. Aqui vão alguns dos choques para o próximo ano:

1 - O CHOQUE DA INCLUSÃO SOCIAL Um país moderno tem que saber integrar de forma positiva os seus cidadãos. A coe-são social faz-se pela participação cons-trutiva e tem que haver uma atitude clara de mobilização para esse esforço nacional de convergência de atuação. A educação na escola tem que forçar a pedagogia e a prática da integração dos desfavorecidos, imigrantes, todos aqueles com défices operativos de participação; têm que ser dinamizadas “ações de demonstração” do apoio à vontade do contributo de todos. Um programa para a inclusão social tem que saber “integrar de facto”.

2 – O CHOQUE DA NOVA COMPETITIVIDADEEstá mais do que consolidada a mensagem da urgência da dimensão tecnológica na matriz de desenvolvimento nacional. Um programa para a competitividade tem que forçar dinâmicas efetivas de aposta na tec-nologia, seja ao nível da conceção de ideias novas de serviços e produtos, seja ao nível da operacionalização de centros modernos rentáveis de produção, seja sobretudo ao nível da construção e participação ativa em redes internacionais de comercialização e transação de produtos e serviços.

3 - O CHOQUE DA EXCELÊNCIA TERRITORIALPortugal tem uma oportunidade única de potenciar um novo paradigma de cida-des médias, voltadas para a qualidade, a criatividade, a sustentabilidade ecológica. Verdadeiros centros de modernidade par-ticipativa, que façam esquecer a dinâmica asfixiante das “âncoras comerciais” que são os modernos shoppings que dominam o país. Um programa territorial para a mo-dernidade é vital para dar conteúdo estra-tégico à ocupação das cidades médias e à nova vontade de também saber apostar no interior.

4 – O CHOQUE DA DIMENSÃO CULTURALPortugal tem uma forte cultura alicerçada no potencial histórico da língua. É um ativo único. Um programa intelectual da cultura portuguesa tem que saber dinamizar de facto nos grandes circuitos internacionais a apetência pela prática e consumo dos muitos “produtos culturais” nacionais dis-poníveis. A “cultura da língua portuguesa” tem que ajudar na criação de valor para o nosso país.

5 – O CHOQUE DA MAIORIDADE CÍVICATudo passa por no princípio e no fim saber estar e participar. Impõe-se para Portugal uma cultura de participação cívica ativa po-sitiva. É assim que se faz a riqueza da matriz europeia. É assim que se tem de consolidar a atuação dos grandes objetivos para este novo ciclo de “integração europeia”.

Estes cinco “eixos estratégicos” constituem referenciais centrais duma matriz de mo-dernidade participativa e operativa para o país e claramente que o próximo ano de-verá ser capaz de mobilizar os diferentes atores económicos e sociais para a sua convergência. O “novo paradigma” que se pretende para o país merece por isso pen-samento estratégico, mas sobretudo capa-cidade de monitorização sobre os efeitos da “aposta da excelência” no reforço da coesão nacional. Uma agenda que se pre-tende voltada para o futuro!

É tempo de um novo contrato de confiança com a sociedade portuguesa

Um choque estratégico em 2017

Votos de Bom Ano Ao revisitar alguns números anteriores da news-letter, acabamos por chegar à primeira edição, por sugestão do próprio Praveen Gupta, que nos fez um apelo para que este artigo de 2009 fizesse parte de uma série de “lembretes”, sempre pre-sentes no nosso dia a dia.Entender a razão pela qual ele nos faz essa su-gestão remete-nos para o livro de Peter Drucker publicado em 1986, que originou muitos artigos de diversos autores tendo como fonte inspira-dora os sus ensinamentos sobre inovação & em-preendedorismo.De uma forma mais ou menos inalterada em ter-mos de terminologia utilizada, a essência está lá em termos das fontes inspiradores de inovação, assim como a identificação do que deve e do que não deve ser feito, principalmente estes últimos ensinamentos mantêm-se com uma atualidade bastante assertiva.Efetivamente, começa a ser tempo de pugnar pelas coisas mais simples nos processos e nos modelos de negócio, pois as pessoas cada vez têm menos tempo para entender o que o mer-cado nos transmite pelas mais diversas vias de informação, e se não conseguimos através de uma simplicidade de uso e de entendimento chegar ao mercado, por muito bom que seja o nosso produto ou serviço, este vai ser superado por aquele que for de mais fácil fruição.Esta simplicidade é urgente. A sociedade evolui num sentido cada vez mais dependente de dis-positivos que tendencialmente nasceram para nos facilitar a vida, mas mais não são do que o princípio da obsolescência de muitas atividades, que passarão a ser desempenhadas por máqui-nas, sejam elas físicas ou através de operações virtuais, sem a intervenção humana.Este movimento não é negativo, é mesmo o sinal dos tempos, e para cada tempo existiram sempre constrangimentos, adaptações e inadaptações, o que se torna importante é entendermos como o mercado se está a alterar e o que é que privilegia em termos atuais e futuros.A indústria 4.0 já está em marcha e nada a fará parar e esta revolução conjugada com a internet das coisas (Internet of Things) alterará de uma forma muito dramática a nossa forma de viver e de interagir com os mais diferentes atores, insti-tuições, fornecedores, pessoas e mesmo com a nossa família.Não é alarmismo, é só um pequeno exercício de imaginação sobre o que nos pode aguardar já ao virar da “esquina” e para pensarmos que nem to-dos estamos no mesmo comprimento de onda.Boa leitura

Jorge Oliveira [email protected]

FRANCISCOJAIME QUESADOPresidente da ESPAP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública

OPINIÃO EDITORIAL

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Tentativa e erro é um método heurístico de resolução de pro-blemas e de apoio à tomada de decisão em que são realizadas várias tentativas para chegar a uma solução. A abordagem de tentativa e erro procura uma solução ou resultado satisfa-tório experimentando vários meios ou métodos, vendo se estes funcionam, até que o erro seja suficientemente reduzido ou eliminado. Se o método não funciona, tenta-se um outro método. Este processo é repe-tido até que o sucesso ou uma solução seja alcançada.É um processo em que se pro-cura solução sem conhecimen-to profundo das leis científicas que regem o respetivo fenóme-no. É construído um modelo e, a seguir, realizam-se testes do modelo construído. Os resulta-dos dos testes são analisados e as falhas são identificadas. A seguir, o modelo é melhorado

e são realizados mais testes. A aplicação do método normal-mente deve ter as seguintes fases:• Escolha de um processo pos-

sível.• Execução do processo com os

dados reais.• Análise dos resultados. Se o

problema não foi resolvido, todo o procedimento é repe-tido.

Esta abordagem é mais eficaz na resolução de problemas simples, sendo utilizada princi-palmente quando nenhum dos procedimentos habitualmente aplicados tem efeito espera-do ou quando não se conhe-cem processos de resolução. As técnicas de tentativa e erro não visam descobrir por que razão uma solução funciona, apenas procuram soluções. As soluções encontradas são ge-ralmente específicas para os problemas específicos, a tenta-tiva e erro não tem por objetivo generalizar soluções para se-rem aplicáveis na resolução de outros problemas, semelhantes ou não.A abordagem de tentativa e erro não é uma técnica de oti-

mização, centrando-se na ten-tativa de encontrar uma solu-ção (nem todas as soluções, nem a melhor solução). Apesar de não garantir a solução óti-ma, a técnica garante rapidez na obtenção dos resultados. Os utilizadores não precisam de ter conhecimento ou expe-riência significativos no campo em questão. As técnicas de ten-tativa e erro podem ser espe-cialmente úteis quando não há

informação suficiente de apoio para saber qual das soluções deve ser escolhida, tendo a no-ção de que cada decisão pode levar a um novo problema de escolha.Assim, são testadas várias sequências de decisões até encontrarem uma sequência adequada. Muitas das vezes, a solução de um problema é uma sequência de escolhas ou até várias sequências de escolhas.

Trial-and-Error – Tentativa e ErroHELENA V. G. NAVASProfessora da Universidade Nova de Lisboa, Investigadora do UNIDEMI, Especialista em Inovação Sistemática e TRIZ

OPINIÃO

“…percebi que mais do que um livro adquirido, subscrevi um stream de informação actualizada sobre uma matéria que me interessa. E quando uma matéria nos chama a atenção, a informação que nos é servida de várias formas, não é informação, é formação.” Pedro Aniceto, Especialista da Apple

- R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 PORTO

http://livraria.vidaeconomica.pt [email protected] 223 399 400

Título Out of the office - Trabalhar nunca foi tão fácil

Autores José Gabriel Quaresma e Carlos Gonçalves Págs. 224

A abordagem de tentativa e erro não é uma técnica de otimização (...). Apesar de não garantir a solução ótima, a técnica garante rapidez na obtenção dos resultados.

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OU INOVA OU MORRE.

Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. Aposte na massa cinzenta da sua empresa, antes que ela morra. Afinal, mais do que um caminho para o crescimento, a inovação é uma questão de sobrevivência.

www.accelper.com

Estratégias de inovação realistas e exequíveisAbordagem sistemática para a resolução de problemasMetodologias inovadoras comprovadasExcelência nos processosFormação e Certificação em Inovação Empresarial e Six Sigma

inovação em acção

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O sonho americano está intima-mente ligado à situação da clas-se média americana. Para medir o estado da situação é necessá-rio calcular quantas crianças são mais bem remuneradas do que os seus pais. Como mostra o gráfico baseado nos dados fornecidos pelo Pro-jeto Igualdade de Oportunidade, 90 por cento dos nascidos durante a Segunda Guer-

ra Mundial provavelmente eram mais bem remunerados do que os seus pais quando tinham 30 anos. Isso diminuiu para 50 por

cento para aqueles nascidos na déca-da de 1980.Este gráfico mos-tra a proporção de crianças cujo ven-cimento é superior ao dos seus pais, por ano de nasci-mento, de 1940 a 1985.

A Fitbit, líder do mercado de wearables, mais conhecida pe-las suas pulseiras de fitness, está prestes a adquirir o pro-dutor do smartwatch Pebble, numa transação avaliada entre 34 e 40 milhões usd, informa a VentureBeat.

A Pebble surgiu em conse-quência da campanha mais pa-trocinada em 2012, a Kickstarter. Na época, o Pebble E-Paper Wa-tch arrecadou 10,2 milhões de usd em fundos Kickstarter, um montante que só foi superado por três outras campanhas na plataforma de crowdfunding até hoje, dois dos quais tam-bém foram criados pela Pebble. No total, a Pebble recebeu mais

de 58 milhões usd em financia-mento ao longo dos anos, razão pela qual o valor de aquisição relatado deve ser decepcio-nantemente baixo para os acio-nistas da empresa. Mais ainda, considerando que a Citizen es-tava prestes a pagar mais de 700 milhões usd pela empresa em 2015.

Este gráfico mostra os movi-mentos mundiais de disposi-tivos da Fitbit e da Pebble no terceiro trimestre de 2015 e no terceiro trimestre de 2016.

A razão do interesseda Fitbits na Pebble

Para cada geração de empreen-dedores tecnológicos, existe um conjunto de personagens que inspiram outros indivíduos, seja pela sua visão, sucesso ou pela sua pura relutância em aceitar o oposto. Nas últimas duas dé-cadas, Steve Jobs costumava ser uma figura inspiradora para mui-tos aspirantes a empresários. Atualmente, o cofundador da Ap-ple e CEO de longa data, que fa-leceu em 2011, é ainda admirado por sua criatividade, pelas suas conquistas e pela sua tenacidade em alcançar os seus objetivos.Entretanto, nos últimos anos, outro empreendedor de Silicon Valley construiu uma reputação não muito diferente de Jobs. Ao assumir projetos julgados im-

possíveis por outras pessoas, tais como revolucionar a indús-tria automóvel ou trabalhar para uma futura colonização de Marte, o sul-africano Elon Musk estabe-leceu-se como um dos pensado-res mais criativos do nosso tem-po. De acordo com uma recente pesquisa realizada pela empresa de capital de risco First Round Capital, o CEO da Tesla e da Spa-ceX é o líder tecnológico mais admirado entre os colegas em-preendedores pelo segundo ano consecutivo. Como o gráfico mostra, Musk posicionou-se à frente de Jeff Bezos, Mark Zuckerberg e Steve Jobs, que estão classificados em segundo, terceiro e quarto luga-res, respetivamente.

Elon Musk é a figura mais inspiradora de Silicon Valley

As crianças são, cada vez menos, melhores do que os seus pais

REDES SOCIAIS / TECNOLOGIA

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Mais de um bilião de contas do Yahoo foram afetadas por uma quebra de dados recentemente descoberta, que remonta a 2013. O incidente, que o Yahoo infor-mou ao público em dezembro, é provavelmente diferente do que a empresa tinha divulgado em setembro, quando informaram que o Yahoo foi vítima [as duas maiores (conhecidas) violações de dados até à data].Os dados roubados no último in-cidente podem envolver nomes, endereços de e-mail, números de telefone e senhas criptogra-fadas. Senhas de texto, dados de

cartão de crédito ou conta ban-cária aparentemente não foram comprometidas. No entanto, os utilizadores afetados foram noti-ficados a alterar as suas senhas e

rever as suas contas online.Violações de dados como o do Yahoo tornaram-se cada vez mais comuns nos últimos anos e mui-tas vezes são descobertas quan-

do os dados roubados são ofere-cidos para venda no darknet.Como o gráfico ilustra, muitas empresas foram recentemente alvo de ataques de hackers e pro-vavelmente não serão as últimas. Os especialistas em segurança recomendam fortemente não usar a mesma senha em vários sites. O uso de senhas diferen-tes limita significativamente os potenciais danos que uma senha exposta pode acarretar.Este gráfico mostra quantos re-gistos de dados foram compro-metidos em ataques de hacking.

O ataque que a Yahoo sofreu é a maior violação de dados até à data

REDES SOCIAIS / TECNOLOGIA

O Echo da Amazon, um altifa-lante inteligente impulsiona-do pela assistente virtual da Amazon, Alexa, tornou-se um dos itens mais entusiasman-tes da tecnologia nesta época de férias. O Echo e o pequeno Echo Dot estão completamente esgotados no site da Amazon e não estarão disponíveis até de-pois das férias.Os dispositivos são capazes de interação de voz e podem ser

usados para controlar disposi-tivos domésticos, fazer pedidos na Amazon e fornecer informa-ções básicas de fontes online. O conjunto de skills disponí-veis para a Alexa crescem cons-tantemente, já que terceiros podem oferecer as chamadas skills na loja “Alexa Skills” da Amazon.Este gráfico resume alguns fac-tos sobre os altifalantes Echo da Amazon.

Os números por detrás do Echo da Amazon

Na semana passada, a Apple’s Airpods, o esperado auscultador sem fio que foi revelado no even-to de lançamento do iPhone 7 em setembro, finalmente ficou dispo-nível na loja online.Originalmente programado para ser lançado em outubro, por questões técnicas, a Apple foi forçada a adiar o seu lançamento para um ponto onde uma versão de 2016 começou a parecer im-provável. Apesar de fazer isso a tempo para as férias de Natal, o Airpods provavelmente não apa-receu em muitas árvores de Natal, devido a atrasos na entrega.Esgotar na época de compras de natal acarreta uma enorme perda

para a Apple, ainda mais conside-rando que a procura por ausculta-dores foi elevada em 2016, como ilustra o gráfico a seguir. De acordo com uma pesquisa rea-lizada pela Consumer Technology Association, os auscultadores fo-ram o presente tecnológico mais procurado em 2016 e 40% dos en-trevistados disseram que estavam a planear comprar auscultadores como presente, o que os coloca muito à frente dos smartphones como o segundo presente tecno-lógico mais popular de 2016.Este gráfico mostra os produtos tecnológicos mais populares que as pessoas pensaram dar como presente de Natal em 2016.

Os presentes tecnológicos mais procurados em 2016

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REDES SOCIAIS / TECNOLOGIA

O Facebook anunciou que está a lançar novos recursos projetados para combater a propagação de notícias falsas. Nos últimos me-ses, facto e ficção tornaram-se cada vez mais indistintos nas colunas de notícias em todo o mundo com a eleição presiden-cial dos EUA em particular, expe-rimentando uma onda de desin-formação. O Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo lançou recente-mente um relatório onde mostra

que os níveis de confiança nas notícias variam de país para país. A confiança é maior nas nações mais ricas da Europa Ocidental, principalmente devido à presen-ça de radiodifusores de serviço público. Na Finlândia 65% das pessoas concordaram que “po-dem confiar na maioria das no-tícias na maior parte das vezes”. Nos Estados Unidos, o epicentro da falsa tempestade de notícias, a confiança era muito menor, com apenas 33%.

A ascensão dos meios de comuni-cação ao longo da última década não só mudou a forma como as pessoas comunicam, mas tam-bém a forma como fazem as com-pras, seja online ou numa loja.Antes de fazer uma compra, os consumidores têm agora a possi-bilidade de percorrer milhares de fotos de produtos no Instagram ou Facebook, procurar promoções na página de um retalhista no Fa-

cebook ou percorrer comentários no feed de uma marca no Twitter. De acordo com o relatório da PwC’s Total Retail 2016, uma pes-quisa global que envolveu cerca de 23.000 pessoas, 78 por cento dos consumidores são influencia-dos pelos meios de comunicação quando compram online. O gráfi-co a seguir resume o modo como os media afetam o comportamen-to de compras online.

O Grande Influenciador

O extraordinário ressurgimento do Vinil continua em pleno vigor no Reino Unido. De acordo com dados da Entertainment Retai-lers Association (ERA), as vendas de álbuns de vinil ultrapassaram o digital, com 2,4 milhões de li-bras de vendas para 2,1 na se-mana 48 de 2016. Os dados pre-figuram-se positivos para o vinil

com um aumento de 1,2 milhões em 2015 – por outro lado são suficientemente negativos para o digital, com uma queda de 2,3 milhões em período homólogo no ano transatoEste gráfico mostra o valor das vendas de álbuns de vinil e ál-buns digitais no Reino Unido na Semana 48 de 2015 e 2016.

O vinil ultrapassa o digital

As estrelas do YouTube são re-gularmente bombardeadas com a pergunta “quanto ganha por ser Youtuber?” O gráfico em cima mostra a remuneração dos me-lhores Youtubers em 2016. O mais

bem-sucedido de todos os You-tubers é o fenómeno Let’s Play PewDiePie. O sueco ganhou 15 mi-lhões de dólares com o seu canal e vários outros projetos, como um livro e o seu próprio videojogo.

As estrelas mais bem remuneradas de 2016

Países onde as pessoas confiam nas notícias

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NOTÍCIAS | ARTIGOS

BRUXELAS, Bélgica - 14 de de-zembro de 2016) - A Europa percorreu um longo caminho. A maioria dos países do euro ajustaram-se rapidamente e começámos a sentir os primei-ros benefícios. O crescimento económico está próximo da sua taxa de tendência de 1,5% na zona euro e o desemprego está a diminuir de forma signi-ficativa em quase toda a região. A recuperação é mais ampla e mais enraizada do que antes.

No entanto, o populismo políti-co representa uma grave amea-ça que poderia reverter o pro-gresso e derrubar as esperan-ças de um futuro mais próspero e menos atingido pela crise.Esta é a principal descober-ta do Euro Plus Monitor 2016, o ranking de competitividade bianual oficial, publicado pelo Lisbon Council com a colabora-ção da Berenberg. O estudo classifica os países da União Europeia com base nos

seus indicadores fundamen-tais de progresso económico e de ajustamento transformando num único indicador duplo.Este ano, o modelo é expan-dido e atualizado para cobrir todos os 28 estados membros da UE e inclui capítulos espe-ciais sobre “Brexit” e os riscos económicos do populismo. Foi lançado em Bruxelas na Cimei-ra do Euro de 2016.

Euro Plus Monitor 2016, o ranking de competitividade bianual oficial

Recuperação da Europa é mais ampla e mais enraizada

REDES SOCIAIS / TECNOLOGIA

Quando um jogador pega no con-trolador para iniciar uma nova sessão, qual é a sua principal motivação? A pesquisa efetuada pela Quantic Foundry sugere que os fatores de motivação subja-centes aos videojogos diferem de acordo com um conjunto de fatores, um dos quais é o género. Como mostra o infográfico, isso

resume-se a uma questão de “competir ou concluir?”. A mo-tivação mais comum para os jo-gadores do sexo masculino foi o desejo de competir e chegar o mais alto possível no ranking, enquanto as mulheres foram im-pulsionadas por obter todos os “collectibles” e na realidade ter-minar o jogo.

Competir ou concluir? Diferenças de género no jogo

O seu país está entre os princi-pais produtores de PhD em todo o mundo? De acordo com um re-latório da OCDE, os EUA tinham a maioria dos doutorandos de qual-quer país, produzindo 67.449 em 2014, com os dados mais recentes disponíveis. Isto é mais do dobro do que o segundo classificado, a Alemanha, com 28.147 doutorados. Em Portugal este número foi 2668 no ano de 2013 (dado que conse-

guimos obter), o que nos colocaria logo atrás da Indonésia e à frente da Rússia e da África do Sul.As economias emergentes têm aumentado firmemente as suas capacidades de treino educacio-nal nos últimos anos, por isso re-gistamos o 4º lugar da Índia com 24.300 doutoradosEste gráfico mostra o número de doutorandos (todos os campos) em 2014.

Os países com mais doutorandos

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Este artigo examina se e como é que os migrantes podem ser mais propensos a serem em-preendedores. Com referência à hipótese de “Jack-of-all-trades effect”, postulamos que os mi-grantes podem ser mais propen-sos a escolher o trabalho por conta própria como resultado da experiência de trabalho diversa, que absorveram enquanto mi-grantes. Utilizando a Pesquisa do Painel do Mercado de Trabalho

do Egito de 2012, as estimativas do modelo de regressão aparen-temente não relacionadas mos-tram que a migração aumenta a propensão para a criação do seu negócio.Os trabalhadores independentes podem assim necessitar de uma combinação geral e equilibrada de competências profissionais, dentro de um conjunto relati-vamente limitado de indústrias. Estes resultados são válidos para

atividades não agrícolas.Classificação JEL: F22, J24, L26, O12, O15. Palavras-chave: Migra-ção internacional, Migração, Em-preendedorismo, Capital huma-no, África do Norte, Egito

FEVEREIRO

124th International

Conference on Innovation in Economics and Business

(ICIEB 2017) Barcelona, Espanha

MARÇO

105th International

Conference on Management and

Education Innovation (ICMEI 2017)

Paris, França

15Distribution Innovation in

Pensions & Investments 2017

Londres, Reino Unido

16International Conference

on Applied Innovation in IT Koethen, Alemanha

16Global Executive Assistant

Innovation Summit Barcelona, Espanha

21Innovation, Business

Change and Technology Forum Europe 2017

Londres, Reino Unido

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Migração internacional num mundo em mudançaO documento “Perspetivas para o Desenvolvimento Global 2017” apresenta-nos uma visão ge-ral da deslocação da atividade económica para os países em desenvolvimento e examina se essa mudança levou a um au-mento da migração internacio-nal para os países em desenvol-vimento.

Perspetivas para o Desenvolvimento Global 2017

Principais Indicadores Económicos, 2016Os principais Indicadores Económicos (MEI) mensais apresentam estatísticas comparativas que nos forne-cem uma visão geral da recente evolução económica internacional para os 35 países da OCDE, a área do euro e um número de economias de estados não--membros.

                                 

 

 

     

#2016-071

Skills and entrepreneurship:  Are return migrants 'Jacks‐of‐all‐trades'? Clotilde Mahé 

              Maastricht Economic and social Research institute on Innovation and Technology (UNU‐MERIT) email: [email protected] | website: http://www.merit.unu.edu  Maastricht Graduate School of Governance (MGSoG) email: info‐[email protected] | website: http://www.maastrichtuniversity.nl/governance  Boschstraat 24, 6211 AX Maastricht, The Netherlands Tel: (31) (43) 388 44 00 

Working Paper Series 

Migração aumenta a propensão para a criação do seu negócio

Page 10: DESTAQUE INDICE O melhor de Drucker sobre inovação · gestão remete-nos para o livro de Peter Drucker publicado em 1986, que originou muitos artigos de diversos autores tendo como

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NEWSLETTER N.79 | JANEIRO | 2017

É prática mais ou menos generalizada cri-ticar as teorias de gestão, com a alegação de que têm pouca aplicação prática. Só que, atualmente, a estabilidade dos negócios é cada vez mais escassa e as certezas abso-lutas são cada vez menores, o que leva a que, e por vezes, os gestores se vejam afli-tos e algo perdidos. Assim, no sentido de procurar ultrapassar alguns obstáculos, os gestores podem e devem recorrer a vários conceitos:1. Benchmarking: aprender com os melho-res não parece mais do que um conselho de normal senso comum. Trata-se, porém, de uma mistura “explosiva” entre cópia e aliança estratégica, em que um dos requi-sitos consiste em identificar os segredos da concorrência tentar “ imitá-los”, sendo um dos raros casos em que o processo pode ser realmente mais importante do que o resul-tado. O facto de ser orientada para o exte-rior conduz, inevitavelmente, a uma mudan-ça de mentalidade e de cultura na empresa, com o objetivo não apenas de ajustar o ne-gócio mas, e caso se revele necessário, rever processos. O simples imitar “sabe a pouco”, não contendo em si qualquer novidade que permita “atacar” o mercado duma forma di-ferenciada. À imitação, é necessário acres-centar algo novo, inovador, diferente, que supreenda o mercado e consumidor. Caso contrário, e mesmo que o benchmarking

não deixe de constituir um passo em frente, mais que não seja pela possibilidade que confere de detetar ineficiências, todavia, fica-se a meio se nada de novo, verdadeira-mente diferente, acontecer.2. Core Competence: tempos houve em que os gestores eram julgados pela capacidade de reestruturar, cortar e achatar as orga-nizações que dirigiam. No presente, o que se exige é uma capacidade de identificar, cultivar e explorar as suas principais com-petências (core competence), o que implica questionar e repensar a organização no seu todo, tentando criar empresas capazes de lançar produtos e/ou serviços com irresis-tíveis funcionalidades ou que sejam inima-gináveis para os clientes. Para o conseguir terão de descobrir, antes de mais, quais são as capacidades internas da empresa que se-rão efetivamente diferentes e melhores do que os concorrentes. Para tal, existem três formas de comprovar: a) verificar se a com-petência estratégica gera ou não acesso aos mercados alvo, b) avaliar se têm uma con-tribuição significativa para o bem-estar do consumidor, c) confirmar se será facilmente passível de imitação pelos concorrentes.3. Empowerment: as “armas” a utilizar são o envolvimento e responsabilização de todos os colaboradores e o espírito de grupo, em que para resultar os colaboradores têm de estar dispostos a assumir e a partilhar re-

ponsabilidades, cujo conceito é mais do que estar envolvido, porque significa ser capaz de tomar decisões e ser responsável por elas. Por outro lado, as chefias, em vez de gastarem grande parte do seu tempo a con-trolar os trabalhadores, ficam libertas para outras funções bem mais importantes. No entanto, para que tudo isto resulte, a ges-tão de topo tem que apoiar e incentivar este “novo” modelo de gestão.4. Encantar o cliente: quantas e quantas em-presas têm por lema a satisfação do cliente? Dentro dessas, quantas são as que realmen-te se esforçam por cumprir esta promessa? Se é verdade que a generalidade das em-presas, e por força do aumento do número de competidores, estão muito mais viradas para o mercado, também não é menos ver-dade que o grau de exigência do consumidor aumentou, e a lealdade decresceu. Como as empresas já não conseguem diferenciar-se com facilidade, ter um cliente satisfeito já não chega, é preciso encantá-lo, supreeen-dê-lo por as necessidades não terem ape-nas sido satisfeitas, mas sim excedidas.Mais conceitos poderiam ser citados. Toda-via, é preferível centrar-se no essencial, e de forma sustentada, promover a mudança de gene inovador que tanto pode passar por produtos e serviços como por métodos.

FICHA TÉCNICA:Coordenador: Jorge Oliveira TeixeiraColaboraram neste número: Praveen Gupta, Helena Navas, Jaime Quesado, Luís Archer e Tiago ParatyTradução: Sónia Santos | Paginação: Flávia Leitão | Vida EconómicaContacto: [email protected]

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INOVAÇÃO PARA A MUDANÇAANTÓNIO LÚCIO BAPTISTA

António Lúcio Baptista é médico espe-cialista em Cirurgia Cardiotorácica, com grande experiência na área vascular.

Ao longo da sua carreira desenvolveu novas técnicas cirúrgicas, atualmente internacionalizadas, e publicou e apre-sentou publicamente mais de 100 arti-gos neste âmbito.

Trabalha exclusivamente no setor pri-vado e tem em curso vários projetos de investigação científica e de inovação.

É fundador e presidente da Altec – Asso-ciação de Laserterapia e Tecnologias Afins e membro da direção da ELA – Eu-ropean Laser Association.

É fundador e CEO da Iberia Advanced Healthcare, uma empresa que constitui uma plataforma científica e tecnológi-ca, fazendo a ponte entre ciência e ino-vação e o setor empresarial, para criar produtos inovadores de valor acrescen-tado para a exportação.

Estudou em Portugal e preparou a sua especialização em Portugal e na África do Sul, adquirindo uma visão interna-cinal dos problemas e das oportunida-des.

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ISBN: 978-972-788-861-0

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António Lúcio Baptista is a cardiotho-racic surgeon with extensive experience in the vascular field. Throughout his career, he has developed new surgical techniques that are now also applied abroad. He has published and present-ed over 100 articles on the subject to the public.

Works exclusively in the private sector and is currently working on several sci-entific research and innovation projects. He is the founder and president of AL-TEC, the Association for Laser Therapy and Related Technologies, and a mem-ber of the Board of the European Laser Association (ELA).

Is the founder and CEO of Iberia Ad-vanced Healthcare, a company that acts as a scientific and technological plat-form bridging the gap between science, innovation and the business sector with the aim of creating innovative, added-value products for export.

Studied in Portugal and specialised both in Portugal and South Africa, which has led him to develop an international view-point on issues and opportunities.

INNOVATION FOR CHANGEANTÓNIO LÚCIO BAPTISTA

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Eduardo Sá SilvaEduardo Manuel Lopes de Sá e Silva é doutorado em Ciências Económicas e Empresariais, pela Universidade da Corunha, Espanha, licenciado e mes-tre pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

Exerce funções de docente no Ensi-no Superior, sendo orientador de di-versas dissertações de teses de Mes-trado e Doutoramento, nas áreas de Contabilidade e Gestão Financeira.

Obras do autor publicadas pela Vida Económica:- Classe 1: Meios Financeiros

Líquidos

- Classe 2: Contas a Pagar e a Receber

- Classe 3: Inventários e Activos Biológicos

- Custo Amortizado e Imparidade

- Dicionário de Finanças e Negócios Internacionais

- Dicionário de Gestão

- Gestão Financeira: Análise de Fluxos Financeiros

- Gestão Financeira: Análise de Investimentos

- Gestão Financeira: Exercícios Resolvidos

- Gestão Financeira: Opções Reais

- Modelos para a Determinação do Risco da Taxa de Juro

- Normas Internacionais de Contabilidade: da Teoria à Prática

Mário QueirósMário Queirós é Licenciado em Eco-nomia e pós-graduado em Estudos Europeus e em Ensino da Economia. Possui experiência na elaboração, análise, acompanhamento e controlo de cerca de uma centena de projetos de investimento, contando também uma vasta experiência letiva em aná-lise de investimentos no ensino supe-rior e em formação porfissional.

Desde 1993 exerce funções de do-cente do Ensino Superior, na área da Economia e Gestão.

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ISBN: 978-972-788-

Eduardo Sá SilvaMário Queirós

Análise de Investimentos em

Activos ReaisVolum

e 1 - Abordagem Convencional

Eduardo Sá SilvaM

ário Queirós

Análise de Investimentos em

ACTIVOS REAISVOLUME 1Abordagem Convencional

Análise de Investimentos em

ACTIVOS REAISVOLUME 1AbordagemConvencial

“Na presente obra o Professor Doutor Eduardo Sá e Silva em parceria com o Dr. Mário Queirós aborda com grande rigor e profundidade aspectos fundamentais da gestão financeira das empresas e, particularmente, pelo impacto que pode ter na sua vida financeira, os investimentos.

Na verdade, um investimento, em princípio, representa sempre, pelo menos numa primeira fase, um exfluxo financeiro, carecendo, como é óbvio, que se contrabalance com um fluxo, pelo menos da mesma grandeza, garantindo por essa via a normalidade financeira das empresas.

Este é um dos elementos de grande importância na vida das nossas empresas, constituindo-se, não raras vezes, como justificação para a morte súbita de muitas delas.”

António Domingues Azevedo, bastonário da OTOC

Neste volume são tratados os aspectos básicos da análise de projectos de investimento, nomeadamente, os critérios tradicionais do VAL (Valor Actual Líquido) e TIR (Taxa Interna de Rentabilidade). No volume 2 serão tratados as aspectos relacionados com a análise do risco, com particular destaque, para as opções reais.

INTRODUÇÃO À GESTÃODE ORGANIZAÇÕES3ª Edição

INTRODUÇÃO À GESTÃODE ORGANIZAÇÕES

Direcção e CoordenaçãoJoão LisboaArnaldo CoelhoFilipe CoelhoFilipe Almeida

OrganizaçãoAntónio MartinsNúcleo de Administração de Empresas da FEUC

João LisboaA

rnaldo Coelho

Filipe Coelho

Filipe Alm

eidaA

ntónio Martins

INTRODUÇÃO À GESTÃODE ORGANIZAÇÕES3ª Edição

Este manual de Introdução à Gestão de Organizações destina-se, em primeiro lugar, a estudantes de licenciatura que frequentem disciplinas introdutórias de administração de empresas leccionadas em cursos de Gestão ou afins. Será, também, útil a estudantes ou profissionais de outras áreas científicas que nele encontrarão uma visão abrangente das várias disciplinas da gestão de organizações.Finalmente, poderá ser ainda um instrumento de consulta para quadros de empresas menos familiarizados com os temas nele abordados.

O livro é da autoria de um conjunto de docentes de Gestão da Faculdade de Economica da Universidade de Coimbra, tendo cada um deles tratado um capítulo correspondente à respectiva área de especialização.

Procurou-se uma abordagem didática que faculte ao leitor uma perspectiva geral dos temas mais relevantes em cada matéria, complementando-a com a apresentação de exemplos ilustrativos dos diversos conceitos analisados.

ISBN: 978-972-788-397-4

9 789727 883974

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JOÃO M. S. CARVALHO é professor e in-vestigador no Instituto Superior da Maia (IS-MAI). Doutorado em Ciências Empresariais e Mestre em Economia Industrial e da Empresa pela Faculdade de Economia do Porto, tem larga experiência de gestão em diferentes contextos, tanto no sector lucrativo como no sector social, tendo procurado estudar e aperfeiçoar ao longo dos anos as técnicas de planeamento mais eficazes para o sucesso das organizações.

Dirige o Centro de Empreendedorismo ISMAI--Tecmaia (CEITEC), procurando estimular a criação de novos negócios e actividades, que contribuam para um Portugal mais positivo e de sucesso.

Para contactar o autor, colocando novas ideias, dúvidas ou pedidos de esclarecimento, utilize por favor o seu email: [email protected]

Para Gestores, Empresários e futuros Empreendedores!

Para Professores e Alunos de Licenciatura e Mestrado nas áreas das Ciências Empresariais!

O Planeamento Estratégico, quando utilizado devidamente num organização, é

um guia para o sucesso. As organizações públicas e privadas, lucrativas ou não

lucrativas, que apresentam maior grau de sustentabilidade financeira e não-fi-

nanceira, são aquelas que melhor sabem adaptar-se aos mercados, presentes ou

futuros, com qualidade e inovação permanentes, o que também depende de um

sistema de planeamento estratégico eficaz, o qual deverá ser FAMOSO! Isto é,

Flexível, Abrangente, Market-Oriented, Sustentável e Operacionalizável.

Encontra neste livro um guião para saber como criar um sistema de planeamento

estratégico, de modo simples, com a ajuda de exemplos, tabelas, quadros orien-

tadores, e listas de verificação de todo o processo.

Transforme o seu negócio ou actividade num empreendimento sólido e perene,

sustentável ao longo dos tempos. Um Plano Estratégico FAMOSO é a sua garan-

tia de sobrevivência no mundo globalizado em que vivemos!

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João M. S. CarvalhoMembro da Unidade de Investigação em Ciências Empresariais e Sustentabilidade (UNICES)

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