pesquisa febraban de economia bancária e expectativas...q1 e q2) uma das novidades do comunicado e...
TRANSCRIPT
Pesquisa Febraban de Economia
Bancária e ExpectativasRealizada com 16 bancos entre 17 a 21 de dezembro
Diretoria de Economia, Regulação Prudencial e Riscos
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Introdução
2
▌ Este material apresenta os resultados da Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas;
▌ A pesquisa tem como objetivo captar as percepções dos participantes sobre a última ata do Copom e projeções
para o desempenho do mercado de crédito para o ano corrente e o próximo;
▌ A pesquisa é realizada de 45 em 45 dias, logo após a divulgação da ata da última reunião do Copom;
▌ Instituições que participaram da atual pesquisa:
Banco ABC Brasil | Banco Bradesco | Banco BTG Pactual | Banco do Brasil | Banco do Estado do Pará | Banco do Nordeste |
Banco Itaú BBA | Banco JP Morgan | Banco Mizuho | Banco MUFG Brasil | Banco Rendimento | Banco Safra | Banrisul | BRB -
Banco de Brasília | Caixa Econômica Federal | Citibank
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS –
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
▌ A Pesquisa de Expectativas da Febraban captou que 57,1% dos participantes esperam que o Copom retire o forward guidance de seu comunicado na
reunião de março. Sobre a taxa Selic, há um certo consenso (80,0%) que sua elevação ocorra a partir do 3º trimestre/21, com alta de 0,25 pp na reunião
de agosto.
▌ A maioria dos participantes (86,7%) entende que o cenário internacional deve seguir apresentando melhora, beneficiando a moeda brasileira. Para 60,0%,
no entanto, a dificuldade com o quadro fiscal deve inibir novas rodadas de apreciação do Real, que deve permanecer em torno de R$/US$ 5,10 a 5,20 no
1º tri de 2021. Os demais (26,7%) esperam que o Real caminhe para abaixo dos R$/US$ 5,00 no período.
▌ Apesar da pressão inflacionária recente, a grande maioria (93,3%) dos participantes segue entendendo que a inflação não deve ser um problema em 2021,
com as projeções ficando abaixo (para 53,3%) ou no centro da meta (para os outros 40,0%), estabelecida em 3,75% para o ano.
▌ Em relação ao desempenho do PIB em 2021, há algum grau de divisão entre os participantes. Para 46,7%, atividade deve perder tração, com o crescimento
projetado ficando entre 3,0% e 3,5% no ano. Os demais estão divididos entre os extremos, abaixo de 3,0% ou superior a 3,5%.
▌ Sobre o cenário fiscal, 73,4% participantes seguem cautelosos. Para 46,7% deve haver alguma extensão dos auxílios para 2021, embora com avanço na
agenda de reformas que sinalize sustentabilidade da dívida no médio e longo prazo. Outros (26,7%) apontam diferentes cenários que vão desde o aumento
de gastos extraordinários (fora do teto) ou que simplesmente não haverá avanço na agenda de reformas.
▌ Em relação ao crédito, metade (50%) espera continuidade do avanço das concessões PF, em linha com a retomada da atividade/consumo. Para o crédito
PJ, pouco menos da metade dos participantes (41,7%) esperam algum arrefecimento nos próximos meses, impactado pela redução da importância dos
programas públicos, além da expansão do mercado de capitais.
3
Sumário
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
▌ Em relação às projeções para o mercado de crédito, a Pesquisa de Economia Bancária captou melhora na projeção para o desempenho da carteira total em
2021, cujo desempenho esperado passou de alta de 6,8% para 7,0%, refletindo a melhora do desempenho esperado para a carteira com recursos livres, de
alta de 9,0% para 9,6%. O aumento da projeção decorre do crescimento maior que o esperado anteriormente para a carteira PF (de 9,0% para 9,9%),
enquanto houve algum arrefecimento na projeção do segmento livre PJ (de 10,3% para 9,2%). No caso da caso da carteira direcionada, houve ligeira
redução da projeção, passando de 3,8% para 3,4%.
▌ Cabe destacar a queda da inadimplência projetada para a carteira livre em 2021, de 4,3% para 4,0%. Tal projeção significa que os analistas consultados
esperam que a inadimplência deve encerrar o próximo ano em nível muito parecido ao observado no período pré-pandemia (fev/20 = 3,8%).
▌ Para 2020, houve alta generalizada das projeções. A expectativa para a expansão da carteira total passou de crescimento de 11,8% na pesquisa de
novembro para expansão de 13,7% na pesquisa atual. No entanto, dado que a pesquisa foi realizada antes da divulgação dos dados oficiais do BCB
referentes a novembro, que surpreendeu positivamente ao mostrar alta de 15,6% em 12 meses, pode-se afirmar que tal projeção tenha algum grau de
subestimação, dado que bastaria estabilidade (0,0%) no desempenho da carteira em dezembro para atingir tal desempenho, interrompendo a sequência de
crescimento dos últimos meses, e na direção contrária a sazonalidade positiva do saldo no mês, por conta de produtos como o cartão de crédito à vista
(PF) e linhas de desconto (PJ).
▌ De toda forma, foi observada revisão para cima em todas as aberturas, especialmente para a carteira com recursos direcionados, cuja projeção subiu de
alta de 8,6% para 12,2%, refletindo a elevada demanda dos programas públicos para as micro e pequenas empresas. Para o crédito livre também houve
melhora, com a projeção saltando de 13,6% para 14,7%, com melhora tanto na carteira PF de 7,8% para 9,2%, assim como PJ (de 20,4% para 21,3%).
Sumário
4
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Seções
5
II. Projeções para o Mercado de Crédito:
i. Saldo Total de Crédito do SFN;
ii. Carteira Direcionada;
iii. Carteira Livre (Total, PJ, PF, Pessoal PF e Veículos PF);
iv. Taxa de inadimplência (acima de 90 dias) da Carteira
de Crédito Livre.
I. Percepções sobre a última Ata do Copom
i. Forward guidance e Taxa Selic;
ii. Câmbio;
iii. Inflação;
iv. Atividade Econômica;
v. Quadro Fiscal;
vi. Mercado de Crédito.
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
13,3%
80,0%
0,0%6,7%
2º trimestre de21.
3º trimestre de21.
4º trimestre de21.
Nenhuma dasanteriores.
Pouco mais da metade (57,1%) dos participantes espera que o Copom retire o forward
guidance de seu comunicado na reunião de março. Em relação ao processo de normalização
da taxa de juros, há um certo consenso, com a grande maioria (80,0%) esperando que a
elevação da taxa Selic inicie no 3º trimestre de 2021.
6
Q1 e Q2) Uma das novidades do comunicado e da ata do Copom foi a indicação de que alguma das condições para a validade do seu
forward guidance não deve mais ser satisfeita em breve. Muitos analistas interpretaram tal sinalização de que o Copom pretende
retirar o instrumento de seu comunicado em uma das próximas reuniões. Apesar da indicação, o Copom ressaltou que isto não implica
mecanicamente em elevação da taxa Selic, e que a condução da política monetária seguirá dependendo do arcabouço do regime de
metas de inflação. Diante de tais ponderações e de seu cenário, quando tais movimentos devem acontecer?
Retirada do forward guidance Elevação da Selic
Apenas no 1º tri de 2022,
embora reconheça que os
riscos direcionam para o
adiantamento da alta.
14,3%
57,1%
28,6%
Reunião de 19 e 20de janeiro.
Reunião de 16 e 17de março.
Reunião de 4 e 5 demaio.
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
20,0%
60,0%
13,3%
6,7%
Cenário internacional deve continuarmostrando melhora, com início da vacinaçãonas economias mais avançadas, manutenção
da política fiscal expansionista dos EUA,rápida recuperação da China, entre outros.Real deve caminhar para abaixo de R$/US$
5,00.
Cenário internacional deve seguirapresentando melhora, mas dificuldade como quadro fiscal deve inibir novas rodadas de
apreciação do Real. Câmbio deve permanecerem torno de R$/US$ 5,10/5,20 no primeiro
tri.
Apesar da recente melhora, componentedeterminante para o câmbio é doméstico,
relacionado ao quadro fiscal. Dificuldade coma manutenção do teto de gastos deve
provocar nova rodada de desvalorização noperíodo, voltando a superar os R$/US$ 5,30.
Nenhuma das anteriores.
26,7%
Maioria dos participantes (86,7%) entende que cenário internacional deve seguir
apresentando melhora, beneficiando a moeda brasileira. 60,0%, no entanto, entende que
dificuldade com o quadro fiscal deve inibir novas rodadas de apreciação do Real, que deve
permanecer em torno de R$/US$ 5,10 a 5,20 no 1º tri de 2021. Os demais (26,7%) esperam que
o Real caminhe para abaixo dos R$/US$ 5,00 no período.
7
Q3) O Real mostrou apreciação considerável nos últimos dias, cotado abaixo de R$/US$ 5,10. Por ora, o Real tem sido favorecido pela
melhora do cenário internacional, sendo esta sua apreciação pouco ou nada relacionada aos componentes domésticos. Qual sua
perspectiva para o comportamento do câmbio no primeiro trimestre de 2021?
Participante vê quadro semelhante
à primeira assertiva, embora com
dificuldade para precisar o timing
da apreciação.
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Assim, a mediana das projeções coletada na pesquisa Febraban de Expectativas aponta que
a taxa Selic deve permanecer estável no atual patamar (2,0% aa) até o fim do primeiro
semestre de 2021, com alta de 0,25 pp na reunião de agosto. Para o câmbio, a expectativa é
que este mostre leve apreciação nos próximos meses, recuando abaixo de R$/US$ 5,10
apenas no 2º semestre de 2021.
8
Projeção (Mediana) para a Taxa Selic e Taxa de Câmbio
para as próximas reuniões do CopomTa
xa
Se
lic (
% a
a)
Ta
xa
de
Câ
mb
io (
R$
/US
$)
2,00 2,00 2,00 2,00
2,25
5,19
5,135,14
5,11
5,05
5,00
5,05
5,10
5,15
5,20
5,25
1,75
2,00
2,25
2,50
20 jan 17 mar 05 mai 16 jun 04 ago
2021
Taxa Selic (% a.a.) Taxa de Câmbio (R$/US$)
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
40,0% 40,0%
6,7%
13,3%
O choque atual é mesmo temporário e segueprojetando inflação abaixo da meta em 2021.
Choque atual deve demorar algum tempopara se dissipar, mas, ainda assim, inflação
deve ficar no centro da meta em 2021.
Choque deve demorar mais tempo que seespera para dissipar, o que levará inflação a
superar centro da meta novamente em 2021.
Nenhuma das anteriores.
53,3%
Apesar da pressão inflacionária recente, grande maioria (93,3%) dos participantes segue
entendendo que a inflação não deve ser um problema em 2021, com as projeções ficando
abaixo (53,3%) ou no centro da meta para o ano (40,0%).
9
Q4) Apesar da pressão inflacionária mais forte que o esperado neste fim de ano, que deve levar o IPCA a fechar ligeiramente acima da
meta em 2020 (em torno de 4,3% segundo Focus e BCB), o BCB segue classificando o aumento recente da inflação como um choque
temporário. Por ora, as projeções para 2021 (BCB e mercado) seguem abaixo da meta. Para você:
Participantes entendem que choque
atual deve demorar algum tempo
para se dissipar, mas, ainda assim,
inflação deve ficar abaixo do centro
da meta em 2021.
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
26,7%
46,7%
20,0%
6,7%
Incerteza fiscal, redução de estímuloseconômicos e possibilidade da adoção de
novas medidas de distanciamento ao longo de2021 sugerem desaceleração da atividade a
partir do 1T21, o que deve levar crescimentoa, no máximo, 3,0%.
Atividade deve perder alguma tração, mas seespera alguma racionalidade na condução dodebate fiscal, e expectativa é que não sejamadotadas medidas de distanciamento duras
como no 2T20. Assim, crescimento ainda deveficar entre 3,0% a 3,5%.
Disponibilização de vacina, avanço na questãofiscal, juros baixos, dentre outros, ainda
permitem projetar uma recuperação acima de3,5% em 2021.
Nenhuma das anteriores.
26,7%
Participantes se mostraram relativamente divididos em relação ao desempenho do PIB para
2021. Para 46,7%, atividade deve perder alguma tração, com o crescimento projetado ficando
entre 3,0% e 3,5% no ano. Os demais estão divididos entre um crescimento mais fraco,
abaixo de 3,0%, e um desempenho superior a 3,5%.
10
Q5) Projeção mediana de crescimento para o PIB de 2021 segue relativamente estável em torno de 3,5%, o que, a depender da
projeção para o 4º trimestre deste ano, é muito próximo do carry over deixado para o período. Qual seu cenário para 2021?
Participante aponta incertezas
de curto prazo, mas entende
que avanços na vacinação e na
questão fiscal deverão levar o
crescimento para acima de 3,5%
em 2021.
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Maior parte dos participantes (73,4%) segue enxergando o cenário fiscal com cautela.
46,7% dos participantes apostam em alguma extensão dos auxílios para 2021, embora com
avanço na agenda de reformas que sinalize sustentabilidade da dívida no médio e longo
prazo. Outros (26,7) apontam possíveis cenários (ver próximo slide).
11
Q6) Está relativamente claro que qualquer votação sobre temas ligados ao ajuste fiscal, se houver, ficarão apenas para fevereiro (após
eleições da Câmara e do Senado). Como você analisa o cenário fiscal?
20,0%
46,7%
6,7%
26,7%
Otimista. Passada as eleições do Congresso,governo deve agir para aprovar projetos
(como a PEC Emergencial) que garantam ocumprimento do teto de gastos, sem
subterfúgios; e não deve ser aprovada aextensão do período de calamidade e auxílio
emergencial.
Cauteloso. É possível que haja a extensão doperíodo de calamidade e do auxílio
emergencial em 2021, mas, governo deve agirpara aprovar reformas fiscais, de modo a
indicar sustentabilidade da dívida pública nomédio e longo prazo.
Pessimista. Diante da 2ª onda de Covid enovas medidas restritivas, é provável queCongresso faça a extensão do período de
calamidade, com novos gastos de combate apandemia; e, além disso, parece improvável a
aprovação de qualquer reforma fiscal.
Nenhuma das anteriores.
73,4%
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Os participantes que optaram por “outra resposta” se mostraram relativamente
cautelosos com o quadro fiscal, mencionando:
12
- Gastos públicos devem ser maiores que o estipulado pelo teto dos gastos. Incerteza é quanto à forma
que isso ocorrerá;
- Possibilidade levantada é que isso ocorra via gastos extraordinários;
- No entanto, é provável que ocorra algum arranjo político-fiscal para manter o teto de gastos.
- Avanço das reformas fiscais deve ser limitado ou nulo;
- Há incerteza também quanto à extensão do período de calamidade, mas não se descarta a
possibilidade de extensão de algum benefício emergencial em 2021;
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Expectativas para as concessões de crédito praticamente se mantém ante pesquisa anterior.
Para o crédito destinado às famílias, a metade (50%) segue esperando avanço das concessões,
em linha com a retomada da atividade/consumo. Para o crédito PJ, houve alguma melhora,
com pouco menos da metade dos participantes (41,7%) esperando algum arrefecimento nos
próximos meses.
13
Q7 e Q8) Para você, qual é a tendência de curto/médio prazo (6-12 meses) para as concessões de crédito PF e para o crédito PJ?
Tendência das Concessões PF Tendência das Concessões PJ
50,0%
33,3%
16,7%
Aumentar Ficar estável Cair
25,0%
33,3%
41,7%
Aumentar Ficar estável Cair
50,0%
25,0% 25,0%33,3%
8,3%
58,3%
Aumentar Ficar estável Cair
Pesquisa de Novembro
PF PJ
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
66,7%
25,0%
0,0%
8,3%
Mercado de capitais deve seguir crescendo,sendo um substituto do crédito bancário PJ.
Mercado de capitais deve perder o ímpeto,mas sem impactar de maneira expressiva o
comportamento do crédito PJ.
Mercado de capitais deve voltar a perderimportância, com grandes empresas voltando a
demandar crédito bancário.
Nenhuma das anteriores.
Maioria dos participantes (66,7%) espera que o mercado de capitais siga em processo de
retomada, sendo um substituto a tomada de crédito bancário pelas empresas, especialmente
as de grande porte. Uma menor parte (25%) entende que o mercado de capitais deve perder
força nos próximos meses, sem grandes impactos sobre o crédito bancário.
14
Q9) O mercado de capitais voltou a crescer nos últimos meses, em função da melhora das condições do mercado. Para você, qual deve
ser o comportamento deste mercado nos próximos (3-6) meses e o impacto sobre o crédito bancário PJ?
Participante espera que o
mercado de capitais siga
crescendo, complementando o
crédito bancário PJ.
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Pesquisa captou novo aumento generalizado nas projeções de crédito para 2020. A projeção
média para a expansão da carteira total passou de 11,8% para 13,7%, refletindo especialmente
a expectativa de melhor desempenho da carteira direcionada (de 8,6% para 12,2%). Para 2021,
também houve melhora na projeção da carteira total, puxada pela carteira com recursos livres.
15
Pesquisa anterior: 04 a 11 de novembro
Pesquisa Atual: 17 a 21 de dezembro
Pesquisa FEBRABAN de Economia Bancária e Expectativas - Dezembro de 2020
Legenda: em relação às projeções da pesquisa anterior revisão positiva revisão negativa estabilidade
Projeções para Saldo de Crédito e Inadimplência
(média entre as instituições)
Efetivos Pesquisa nov/20 Pesquisa dez/20
2018 2019 2020 2021 2020 2021
Carteira Total (var. % nominal, fim de período, total do SFN) 5,0 6,5 11,8 6,8 13,7 7,0
Recursos Direcionados (var. % nominal, fim de período, total do SFN) -0,9 -2,4 8,6 3,8 12,2 3,4
Recursos Livres (var. % nominal, fim de período, total do SFN) 10,7 14,1 13,6 9,0 14,7 9,6
Pessoas Jurídicas (var. % fim de período, total do SFN c/recursos livres) 10,4 11,2 20,4 10,3 21,3 9,2
Pessoas Físicas (var. % fim de período, total do SFN c/ recursos livres) 10,9 16,6 7,8 9,0 9,2 9,9
Crédito Pessoal (var. % nominal, inclui consignado) 8,1 15,6 8,9 10,5 11,6 8,4
Aquisição de Veículos (var. % nominal, inclui leasing) 13,6 19,6 7,0 10,1 7,7 11,1
Taxa de Inadimplência (% da Carteira Livre, fim de período, acima de 90 dias) 3,9 3,7 3,9 4,3 3,5 4,0
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Evolução da Média das Projeções para Crédito e Inadimplência no SFN nas últimas
pesquisas para 2020 e 2021
16
Crédito Total SFN (var. %) Crédito Direcionado (var. %)
Crédito Livre (var. %) Taxa de Inadimplência – Livre (%)
3,25,4
6,3
9,4
11,8
13,7
7,2 6,7 7,0
7,2 6,8 7,0
mai
/20
jun
/20
ago
/20
set/
20
no
v/2
0
de
z/2
0
2020 2021
0,5 1,63,0
7,1
8,6
12,2
2,8 2,8 3,14,5
3,8 3,4
mai
/20
jun
/20
ago
/20
set/
20
no
v/2
0
dez
/20
2020 2021
5,3
8,2 8,6
10,7
13,614,7
10,39,5 9,9
8,99,0 9,6
mai
/20
jun
/20
ago
/20
set/
20
no
v/2
0
dez
/20
2020 2021
4,8 4,6 4,7
3,93,9
3,5
4,54,4
4,74,3 4,3
4,0
mai
/20
jun
/20
ago
/20
set/
20
no
v/2
0
dez
/20
2020 2021
PESQUISA FEBRABAN DE ECONOMIA BANCÁRIA E EXPECTATIVAS – DEZEMBRO DE 2020
Evolução da Média das Projeções para Crédito e Inadimplência no SFN nas últimas
pesquisas para 2020 e 2021
17
Crédito Livre PJ (var. %) Crédito Livre PF (var. %)
Crédito Livre PF - Pessoal (var. %) Crédito Livre PF - Veículos (var. %)
6,0
11,8 12,3
15,7
20,4 21,3
9,2
9,5 8,97,5
10,39,2
mai
/20
jun
/20
ago
/20
set/
20
no
v/2
0
dez
/20
2020 2021
4,9 5,3 5,66,7
7,8
9,2
11,09,8
10,4 10,19,0
9,9
mai
/20
jun
/20
ago
/20
set/
20
no
v/2
0
dez
/20
2020 2021
8,2
7,27,8
8,28,9
11,6
10,0
8,7
10,7 11,010,5
8,4
mai
/20
jun
/20
ago
/20
set/
20
no
v/2
0
dez
/20
2020 2021
4,0 3,7 4,0
7,0 7,0 7,7
9,07,5
8,1
10,7 10,111,1
mai
/20
jun
/20
ago
/20
set/
20
no
v/2
0
dez
/20
2020 2021
Diretoria de Economia, Regulação Prudencial e Riscos
www.febraban.org.br
Rubens Sardenberg
Jayme Alves
Luiz Fernando Castelli
Daniel de Sales Casula
Agradecemos novamente a colaboração de todos os
bancos e ficamos à disposição para esclarecimentos.