pesquisa de comportamento

36
1

Upload: raissa-grandini

Post on 23-Jul-2016

219 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Esta pesquisa propõe identificar os hábitos alimentares de dois cursos distintos da PUCRS, Nutrição e Comunicação Social. Nesse contexto a pesquisa tem o intuito de identificar o que influencia os hábitos alimentares dos alunos, identificar se a atividade profissional e acadêmica interfere no comportamento alimentar e comparar se esses alunos, futuros profissionais em suas áreas, se comportam diferentemente no âmbito escolar/universitário.

TRANSCRIPT

Page 1: Pesquisa de comportamento

1

Page 2: Pesquisa de comportamento

2

A pesquisa propõe identificar os hábitos

alimentares dos estudantes dos Cursos de

Nutrição e Comunicação Social

(Jornalismo, Relações Públicas e

Publicidade e Propaganda) da Pontifica

Universidade Católica do Rio Grande do

Sul - PUCRS.

Andressa Delevati, Elizandra Oliveira, Jéssica Bezzerra, Mariana Lewis, Raíssa Grandini,

Rafaela Pereira.

Disciplina: Pesquisa Aplicada a RRPP II

Professor(a): Denise Avancine

Page 3: Pesquisa de comportamento

3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................4

1.1 Justificativa...................................................................................................4

1.2 Objetivo Geral...............................................................................................5

1.3 Objetivos Específicos....................................................................................5

2. SÍNTESE METODOLÓGICA..............................................................................5

2.1 Desk Research.............................................................................................5

2.2 Etapa

Quantitativa..................................................................................................6

2.2.1 Quadro Amostral............................................................................7

2.3 A alimentação dos Estudantes.....................................................................7

2.4 Implicações da alimentação e o sono......................................................... 8

2.5 O valor de uma boa alimentação.................................................................9

2.6 Alimentação Saudável X Fest Food...........................................................10

2.7 Alimentação dentro do âmbito acadêmico/escolar.....................................11

3. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA ETAPA QUANTITATIVA...............12

3.1 Caracterizações da amostra.......................................................................12

3.2 Hábitos Alimentares....................................................................................14

3.3 Valores vs Alimentação...............................................................................22

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................31

5. REFERÊNCIAS.................................................................................................35

Apêndice................................................................................................37

Page 4: Pesquisa de comportamento

4

1. INTRODUÇÃO

Com a agenda cada vez mais cheia, os estudantes de hoje, sendo eles jovens ou

não, agrupam cada vez mais atividades em suas horas livres. O nível de urgência das

obrigações vem tomando conta do dia-a-dia. Para suprir a todos os compromissos, a

rapidez e a pressa são as palavras que estão intrínsecas na rotina dos universitários, com

isso os hábitos alimentares modernos têm sido a razão de grandes preocupações.

A vida agitada e movimentada é para todos, mas a importância que damos ao

lazer de domingo, ao almoço com a família, a nossa saúde e bem estar, é uma questão

de prioridade individual.

Saúde, essa palavra é pequena, mas que envolve diversos aspectos para que

estejamos bem; uma delas é a alimentação, é a nossa dieta alimentar que nos leva a ter

uma vida mais saudável ou não.

Através da importância que a alimentação tem, o enfoque da pesquisa se dá pela

identificação do costume alimentar que os estudantes de diferentes áreas de estudo

possuem. A área da saúde (curso de Nutrição) e comunicação (Jornalismo, Relações

Públicas e Publicidade e Propaganda) da universidade PUCRS é amostra, na qual vamos

aplicar o questionário.

Além de identificarmos o costume alimentar dessas duas áreas de estudos, o que

procuramos saber também, é se há uma mudança na cultura alimentar que esteja

agregada a finalização da formação no curso de nutrição, se com aproximação dos

últimos semestres o aluno passa a ter outras rotinas alimentares.

1.1 Justificativa

Sabendo-se da importância de uma boa alimentação como fator determinante

para o desenvolvimento físico, cognitivo e social e diante das evidências do dia a dia dos

Universitários estar cada vez mais corrido, este trabalho se propõe a identificar os hábitos

alimentares de dois cursos distintos: Nutrição e Comunicação Social. Sendo que um

trabalhará diretamente com tudo que estiver relacionado à alimentação e o outro

registrando e divulgando as histórias e influenciando a rotina diária das relações pessoais

e de trabalho.

Nesse contexto a pesquisa tem o intuito de identificar o que influencia os hábitos

alimentares dos alunos, identificar se a atividade profissional e acadêmica interfere no

Page 5: Pesquisa de comportamento

5

comportamento alimentar e finalmente, comparar se esses alunos, futuros profissionais

em suas áreas, se comportam diferentemente no âmbito escolar/universitário.

1.2 Objetivo Geral

Identificar os hábitos alimentares dos estudantes dos Cursos de Nutrição e

Comunicação Social (Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda) da

Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS.

1.3 Objetivos Específicos:

Identificar o comportamento alimentar dos estudantes;

Identificar se o preço dos alimentos influencia nos hábitos alimentares;

Identificar a média de valores gastos em alimentação;

Verificar os tipos de lanches mais consumidos pelos alunos;

Identificar a influência da atividade profissional/rotina acadêmica no

comportamento alimentar;

Comparar o comportamento alimentar dos estudantes do curso de

Nutrição X Comunicação Social.

2. SÍNTESE METODOLÓGICA

Para obtermos mais clareza e compreensão sobre esta pesquisa, foi utilizado a

técnica de dados secundários para explanarmos sobre assuntos relacionados ao tema

principal, além desta, aplicou-se o método de pesquisa quantitativa, através de

questionário constituído de perguntas fechadas fazendo relação com todos os objetivos

específicos.

2.1 Desk Research

Esta etapa abordou considerações sobre o conceito de Desk Research (dados

secundários), tendo em vista o melhor entendimento desta para a concepção de uma

pesquisa. Através das opiniões de alguns autores, revistas e sites, foram descritos no

decorrer deste capítulo, informações que estão ligadas ao tema principal da pesquisa,

mostrando-nos brevemente do que está em torno dos estudos sobre alimentação.

Page 6: Pesquisa de comportamento

6

Para o autor Malhotra (2001, p. 127), Desk Research ou dados secundários são

definidos como:

“Os dados secundários já foram coletados para objetivos que não os do problema

em pauta. Eles podem ser localizados de forma rápida e barata.”

Através deste conceito, entende-se que Desk Research é a coleta de todas as

informações já disponíveis sobre certo assunto, tendo como base diversas fontes,

podendo ser elas publicações de pesquisa do governo, livros, revistas, sites oficiais,

banco de dados e etc; por isso ela tem menos custo.

2.2 Etapa Quantitativa

A pesquisa foi realizada através de um roteiro estruturado de perguntas fechadas,

aplicado a uma amostra de 116 pessoas, alunos da Pontifícia Universidade Católica do

Rio Grande do Sul.

Para aplicação da pesquisa foi estruturado um questionário contendo 16

perguntas fechadas, elaborado especialmente para essa pesquisa, com o objetivo de

observar o comportamento dos estudantes dos cursos de Nutrição e Comunicação da

PUCRS, em relação a seus hábitos alimentares. Foi realizado um questionário especifico

para o curso de Nutrição onde a pergunta de número 10 (Desde que iniciou a faculdade,

sua alimentação mudou?) foi aplicada unicamente aos alunos do curso de Nutrição, com

o objetivo de descobrir se o avanço do curso influencia na mudança da alimentação. O

questionário aplicado ao Curso de Comunicação, teve a questão de número 2 (Curso? (

) Jornalismo ( ) Publicidade e Propaganda ( ) Relações Públicas), essas duas questões

foram as únicas que constaram diferente nos questionários.

Antes da aplicação da pesquisa, foram realizados quatro pré-testes com pessoas

aleatórias, dentro da sala de aula, que não entraram na amostra da pesquisa. Após as

devidas alterações, e sem encontrar problemas, validou-se o questionário e deu-se início

a pesquisa de campo.

Foi utilizado uma amostra de 50 alunos do curso de Nutrição e 66 alunos do curso

e Comunicação Social, sendo 22 do curso do Publicidade e Propaganda, 22 do curso de

Relações Públicas e 22 do curso de Jornalismo.

O instrumento de pesquisa foi aplicado nos turnos manhã, tarde e noite para os

cursos de Comunicação Social e, manhã e tarde para o curso de Nutrição, durante duas

semanas, no período de 27 de outubro à 07 de novembro de 2014.

Para o preenchimento do questionário utilizou-se o autopreenchimento, onde os

respondentes foram abordados e convidados a responder a pesquisa.

Page 7: Pesquisa de comportamento

7

Após a coleta dos dados, as informações foram transcritas para um arquivo no

google docs, posteriormente transformadas em gráficos, para uma melhor visualização

das frequências absolutas e relativas das questões analisadas, facilitando a análise e a

compreensão da proposta deste trabalho.

2.2.1 Quadro Amostral

O questionário foi aplicado na amostra de 50 alunos do Curso de Nutrição, sendo,

13 alunos iniciantes, isto é, entre o 1º e 4º semestre e 37 alunos

intermediários/concluintes entre o 5º e 8º semestre. Na amostra do curso de

Comunicação social o questionário será aplicado em 66 alunos, sendo 22 do curso do

Publicidade e Propaganda, 22 do curso de Relações Públicas e 22 do curso de

Jornalismo. Conforme mostra o quadro abaixo:

Nutrição

Comunicação

RP PP Jornal

Entre o 1º e 4º semestre 13 22 22 22

Entre o 5º e 8º semestre 37

Total por curso 50 66

Total da amostra 116

2.3 A Alimentação dos Estudantes

A vida dos universitários costuma ser muito agitada, é a faculdade, cursos,

trabalho, estágios entre outras inúmeras atividades que, geralmente, preenchem todo o

seu tempo, e para aguentar esse excesso de atividades é preciso muita energia para ter

disposição em atender todos os compromissos. Para isto, ter uma alimentação saudável,

é mais que fundamental.

No cardápio desse jovem/adulto deve ter “variedade” e “equilíbrio”, palavras-

chave, que devem estar na mente de quem terá horas de estudo ao longo da semana.

Segundo a Associação Brasileira para Estudos Sobre Obesidade (ABESO, 2008),

em estudo realizado em Feira de Santana – BA, afirma que, fatores nutricionais

inadequados, consequentemente da chamada transição nutricionais caracteriza um

aumento exagerado do consumo dos jovens, de alimentos ricos em gordura e com alto

valor calórico.

Page 8: Pesquisa de comportamento

8

Uma das fases mais estressantes para os estudantes é o período de avaliações.

Nesta época é onde sofrem as mais cobranças, seja da faculdade, dos pais ou

principalmente de si próprios.

Nesse momento, é que durante longos períodos de estudo há a necessidade de

uma alimentação adequada. Uma dieta nutricional adequada é fundamental para o

desempenho do estudante, que objeta melhor qualidade de vida durante os períodos de

estresse, que são comuns nas semanas de avaliações. Sem os devidos nutrientes nada

funciona no organismo, principalmente a “cabeça”, informa o Guia Alimentar para

População Brasileira (2006).

Quando não são ingeridos nutrientes adequados, o “centro da fome”, localizado

no sistema nervoso central, continuará ligado buscando saciar essas carências, afirma a

nutricionista Adriana Moreira. Para um melhor desempenho do sistema nervoso, o ideal

é consumir carboidratos com baixo teor de gorduras, como batata assada, massas,

cereais integrais e pães, legumes, verduras e frutas e evitar longos períodos de jejum,

além, é claro, do consumo excessivo de alimentos estimulantes, como a Coca-Cola,

chocolate, chá preto, café ou guaraná em pó que dizem contribuir para melhor

funcionamento do cérebro, mas que na verdade podem aumentar o nervosismo e a falta

de concentração.

A nutricionista Rita de Cassia em entrevista a Abril afirma que, “é na adolescência

que adquirimos e cultivamos nossos hábitos e é muito difícil a mudança de hábito depois

dos 20 anos”.

2.4 Implicações da alimentação e o sono

O sono é parte fundamental para o bom desempenho diário de qualquer indivíduo

e a má alimentação pode influenciar em um boa noite de sono, trazendo malefícios para

o seu dia a dia.

Já há estudos que ligam a deficiência do sono a acidentes no trabalho e à baixa

resistência ao stress e infecções, além de ser relacionado com doenças como depressão,

fibromialgia e agora, com a obesidade. Uma pesquisa conduzida no Brasil pelo

pneumologista Denis Martinez, fundador da Clínica do Sono, em Porto Alegre, confirma

o resultado dos estudos: "quem dorme cinco horas ou menos por noite corre três vezes

mais risco de se tornar no futuro, obeso", afirma.

Entre os alimentos que o estudante/universitário deve ingerir para reduzir a

ansiedade estão os alimentos considerados calmantes: suco de maracujá, chás de

camomila e erva doce.

Page 9: Pesquisa de comportamento

9

De acordo com a nutricionista Renata Dias, o chocolate é um alimento que traz

uma sensação de bem estar momentânea e alivia a sensação de nervosismo, devido à

presença de triptofano, encontrado no chocolate, porém no chocolate também vem os

açucares e gorduras esse alimento pode facilmente ser substituído por leite e iogurte

desnatado, queijo branco, nozes e banana que também são ricos em triptofano.

O sono é um período de descanso para o corpo, sendo fundamental para as

funções biológicas, um sono deficiente poderá afetar o trabalho e a concentração. A falta

de sono ou insônia pode ser resultado de causas como, ansiedade, depressão ou

estresse, superar a verdadeira causa destes distúrbios é essencial para qualidade do

sono, mas é importante observar a alimentação e os hábitos diários, explica a nutricionista

Renata Dias.

2.5 O valor de uma boa alimentação

Quando falamos em uma “boa alimentação” é fundamental falar no seu custo

benefício, é preciso unir esforços para manter uma boa alimentação nos dias de hoje,

devido à disputa diária com o tempo, para resolver todos os assuntos pendentes. Sabe-

se que a vida esta corrida para todos, porém, para os estudantes que constantemente

são obrigados a alimentar-se na rua o custo financeiro de uma alimentação saudável se

eleva bastante.

Segundo AssertBrasil, site de serviço alimentar para empresas, “a alimentação

correta, saudável, equilibrada e com suficiente aporte de calorias e nutrientes é essencial

para o bem estar”. Desta forma, o site disserta sobre a importância da ingestão de

nutrientes corretos, que possam dar mais energia e menos ganho calórico.

Hábitos simples como, por exemplo, reduzir o consumo de sal, beber bastante

água e carregar consigo sempre uma fruta, fazem uma grande e decisiva diferença, tanto

no equilíbrio nutricional, quanto econômico, aponta estudos relatados no site.

Segundo Mendes (2008), nutricionista conhecido de São Paulo “Comprar

alimentos frescos é demasiado caro, assim como comprar qualquer fruta em unidade,

tanto em bares como em lancherias”.

Por outro lado, uma boa alimentação (equilibrada em nutrientes, com alimentos

saudáveis e em quantidades adequadas e fracionadas ao longo do dia) implicará no

ganho de energia dando disposição para termos uma rotina mais ativa. Da Matta (1984),

enfatiza que “o jeito de comer define não apenas aquilo que é ingerido como também

aquele que a ingere”.

Page 10: Pesquisa de comportamento

10

2.6 Alimentação Saudável X Fest Food

Segundo site Vida Saudável, que fala da qualidade de vida, uma alimentação

saudável é aquela que atribui em sua dieta alimentar todos os nutrientes necessários.

Para Galante e Caruso (2005), a alimentação saudável é aquela que contém os

nutrientes necessários para a manutenção de um bom estado nutricional. Poucos

nutrientes em nossa alimentação podem ser prejudiciais à saúde e levar a subnutrição.

Já a ingestão, em excesso de alimentos calóricos, aumenta o acúmulo de gordura,

podendo assim, resultar em obesidade. A obesidade está agregada a diversas doenças,

principalmente derrame, diabetes, aumento do colesterol, problemas articulares e

respiratórios.

A alimentação saudável está ligada a quantidade adequada do que é ingerido. Os

autores reforçam que isso hoje em dia não é tarefa fácil, devido à quantidade de fest foods

e apelos da mídia.

No Brasil, estudo realizado por Silva e Malina (2000), aponta para dados ainda

mais preocupantes – cerca de 4,4 a 4,9 horas por dia são gastas pelos adolescentes

diante da televisão, um valor bem acima da média americana. Assim, acabamos comendo

“sem necessidade”.

O caminho mais viável de se ter uma vida melhor e com mais saúde, através da

alimentação é selecionar melhor os alimentos industrializados, deixando de consumir

aqueles que só têm substâncias prejudiciais, gordura saturada e hidrogenada, sódio e

açucares estão dentre essas substâncias prejudiciais que devem ser evitadas, porém,

são os alimentos mais encontrados em bares e lancherias das universidades, por

exemplo.

A alimentação saudável é fator importante para a saúde e consequentemente para

a qualidade de vida dos indivíduos, pois influencia no bem estar físico e mental e na

prevenção de agravos à saúde.

Por outro lado, o fast-food virou sinônimo de um estilo de vida estressante, muito

conhecido como comida pronta, ou seja, que podem ser preparadas e servidas em um

intervalo pequeno de tempo e são consumidas diariamente, por pessoas sem tempo.

Porém, esse tempo ganho na alimentação de hoje, pode significar a doença de amanhã.

O pai da Medicina Hipócrates (400 a.c), enfatiza em um pensamento está questão: “Que

a comida seja o teu alimento e o alimento o teu remédio”.

Page 11: Pesquisa de comportamento

11

2.7 Alimentação dentro do âmbito acadêmico/escolar

Manter uma boa alimentação dentro do mundo acadêmico é uma tarefa que exige

“disciplina”, pois há uma diversidade de lanches que se expandem, os chamados “fast

food”, sanduíches, pizzas e pastéis, entre outros.

O fim das refeições em família leva a erosão do próprio conceito de refeição em

uma sociedade em que, nas próprias casas, o uso do micro-ondas é dominante.

Considerando aspectos como os que acabam de ser citados, à medida que se deixa de

ser criança e passa ao momento em que ela própria escolhe os alimentos que farão parte

da sua alimentação, têm-se a responsabilidade de assumir as próprias escolhas.

Quando pequena, seu universo geralmente se restringe aos alimentos ofertados

pelos pais, à medida que passa a frequentar o mundo acadêmico, irá conviver com outras

pessoas com hábitos alimentares diferentes. Os vínculos afetivos poderão influenciar

positiva ou negativamente na fixação dos padrões de consumo alimentar (FISBERG, et

al., 2000).

Já os fatores externos interagem com as necessidades e características

psicológicas, com a imagem corporal, com os valores e experiências pessoais e com as

preferências alimentares (MELLO, et al., 2004).

Além da influência que um estudante ocasiona um sobre o outro na hora de

escolher o alimento na faculdade, escola e etc, o local de alimentação dentro do ambiente

acadêmico fornece, em grande parte, maior variedade de alimentos industrializados

(salgadinhos e bolachas) e lanches com alto teor de gordura, açúcar e sal (salgados,

petiscos e doces) e oferecendo poucas opções de alimentos como: iogurte, frutas e

alimentos integrais para realização de uma boa alimentação.

Referente a comercialização de alimentos pelas cantinas escolares, tentativas de

se evitar a venda de certos tipos de alimentos como doces, salgadinhos, frituras e

refrigerantes podem ser encontradas hoje em alguns municípios como Rio de Janeiro,

(Decreto municipal n.º 21.217, de 1.º de abril de 2002), Florianópolis (SC), (Lei municipal

n.º 5.853, de 4 de junho de 2001) e Ribeirão Preto (SP) (Resolução municipal n.º 16/2002,

de 29 de julho de 2002) (BRASIL, 2007), porém no âmbito acadêmico não há legislação

em vigor.

Page 12: Pesquisa de comportamento

12

3. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA ETAPA QUANTITATIVA

A partir dos dados coletados através da aplicação do questionário, são

apresentadas e analisadas as respostas colhidas para cada pergunta elaborada. Após a

tabulação dos dados obtidos pela pesquisa de campo, elaboraram-se gráficos que

ilustram o perfil dos respondentes, hábitos e consumos alimentares, com o intuito de

atender os objetivos deste trabalho. Todos os gráficos foram analisados de forma

individual com bases comparativas e interpretações do resultado da pesquisa realizada.

3.1 Caracterizações da amostra

Para a realização da caracterização da amostra, foram realizadas 4 perguntas,

que estão representadas nos gráficos a seguir.

Gráfico 1 – Qual o semestre em que o respondente se encontra.

O gráfico 1, representa o semestre do curso em que os respondentes se

encontram, observa-se que no Curso de Nutrição 26% está entre o 1ª e o 4ª semestre e

74% entre o 5º e 8º semestre. Já no curso de Comunicação 63% dos respondentes está

cursando entre o 1º e 4º semestre e 37% entre o 5º e 8º semestre. A maioria dos

respondentes do curso de nutrição está no período final de graduação e os respondentes

de comunicação estão no período inicial dos estudos.

Page 13: Pesquisa de comportamento

13

Gráfico 2 – Gênero (sexo).

O gráfico 2, representa o gênero dos respondentes, onde identifica-se claramente

que a frequência feminina no curso de Nutrição é muito superior a masculina, sendo 90%

e 10% do sexo masculino. No curso de Comunicação a frequência não é tão exorbitante,

mas a representatividade feminina se destaca, também, neste curso, onde consta-se

através da pesquisa 64% do gênero feminino e 36% do gênero masculino.

Gráfico 3 – Atividade Remunerada

Representando a atividade remunerada, o terceiro gráfico mostra que o curso de

Nutrição apresenta 68% dos alunos possui atividade remunerada e 32% não realiza

nenhuma atividade com remuneração. O Curso de Comunicação apresenta 82% dos

alunos com algum tipo de atividade remunerada e apenas 16% não realiza atividade que

tenha remuneração.

Page 14: Pesquisa de comportamento

14

Gráfico 4 – Pratica atividade física.

O quarto gráfico apresenta a o hábito de realização de atividade física

regularmente. Analisando-os identificou-se que o curso de Nutrição realiza atividade física

regularmente, verificamos que 58% da amostra praticam atividade física regularmente e

42% não realiza. No curso de Comunicação 51% dos entrevistados realiza atividade física

regularmente e 49% não possui o hábito de realizar atividade física regular.

3.2 Hábitos Alimentares

Sabe-se que a vida dos universitários costuma ser muito agitada, é a faculdade,

cursos, trabalho, estágios entre outras inúmeras atividades. Atividades estas que

preenchem todo o seu tempo. Os gráficos representados abaixo foram analisados através

de perguntas relacionadas ao hábito alimentar dos alunos dos cursos de Nutrição e

Comunicação.

Gráfico 5 – Frequência na compra de alimentos nos bares da Universidade.

Analisando o gráfico 5, que representa a frequência na compra de alimentos nos

bares da universidade, verificamos que 72% dos alunos do curso de Nutrição compram,

às vezes, 16% compram todos os dias e 12% nunca compram. No curso de Comunicação

Page 15: Pesquisa de comportamento

15

os alunos que compram, às vezes representam 73%, os que compram todos os dias 18%

e os que nunca compram representam 7% da pesquisa.

Gráfico 6 – Alimentos mais consumidos nos bares – Nutrição.

Identificou-se que alunos do curso de Nutrição optam por alimentos saudáveis,

54% consomem salgados assados, 50% tomam água ou suco, 42% alunos comem

sanduiche natural, 30% frutas, 22% aderem ao iogurte e 20% a outros alimentos. Na

pesquisa os alunos do curso de Nutrição consomem menos alimentos que podemos

chamar de industrializados ou fast-food, 14% consomem guloseimas e sanduiches

comuns, 12% comem bolo, apenas 4% optam pela ala minuta e 2% salgado frito e

refrigerante.

Gráfico 7 – Alimentos mais consumidos nos bares – Comunicação.

Já as opções de alimentação dos estudantes do curso de Comunicação dentro

dos bares da Universidade verificamos que 76% dos alunos de Comunicação consomem

o salgado assado, 19% tomam suco ou água, 30% dos alunos comem sanduíche natural,

Page 16: Pesquisa de comportamento

16

27% guloseimas (balas), 21% tomam refrigerantes, 18% dos alunos salgado frito, 13%

batata frita, xis, 10% optam por sanduíche comum, 9% por consumirem outro tipo de

alimento oferecidos pelo estabelecimento e apenas 7% são consumidores de frutas nos

bares.

Gráfico 8 – No momento está seguindo, ou já seguiu algum tipo de reeducação alimentar.

O gráfico 8, representa os alunos do curso de Nutrição e Comunicação da

Universidade, que no momento seguem, ou já seguiram algum tipo de reeducação

alimentar. 50% dos alunos do curso de Nutrição seguem algum determinado tipo de

reeducação, enquanto apenas 27% do curso de Comunicação seguem uma reeducação

alimentar atualmente. 40% dos alunos de Nutrição não seguem neste momento nenhuma

reeducação alimentar, e 39% do curso de Comunicação no momento também não

aderem a nenhum tipo de reeducação alimentar. 33% dos alunos do curso de

Comunicação nunca seguiram, enquanto na nutrição temos apenas 8%.

Identificamos que os alunos do curso de Nutrição adotam a reeducação alimentar

que os alunos do curso de Comunicação.

Page 17: Pesquisa de comportamento

17

Gráfico 9 – Quais hábitos alimentares adere.

Os alunos do curso de Nutrição aderem hábitos alimentares com 52% menos

carboidratos, 48% menos doce e 42% menos colesterol, 18% aderem a outros tipos

alimentares, 6% dos alunos do curso não usam glúten e 2% não faz o uso de lactose.

No curso de Comunicação nos hábitos alimentares o carboidrato também

predominou, porém um pouco menos, 45% menos carboidrato, 37% menos doce, 24%

menos colesterol, 10% aderem a outros alimentos. No curso de Comunicação é maior o

hábito alimentar da não utilização a lactose, 7% dos alunos de Comunicação não fazem

uso dela em sua nutrição.

Verificamos que os alunos de ambos os cursos: Comunicação e Nutrição, aderem

o mesmo percentual de hábitos alimentares do não uso de glúten.

Page 18: Pesquisa de comportamento

18

Gráfico 10 – mudança na alimentação desde o início da faculdade.

Para identificar se houve uma mudança alimentar dos alunos desde o início da

faculdade de ambos os cursos, este gráfico nos mostra que 94% dos alunos de Nutrição

mudaram sua alimentação desde o início, para melhor, e apenas 2% mudaram. Já 40%

dos alunos de comunicação responderam que mudaram também sua alimentação, porém

para pior, 30% permaneceu com a mesma alimentação, e 27% mudaram para melhor.

Identificou-se com analise dos gráficos, que alunos do curso de Nutrição tendem

a melhorar sua alimentação após ingressar na faculdade. Alunos do curso de

Comunicação em sua maioria mudaram sua alimentação para pior.

Page 19: Pesquisa de comportamento

19

Gráfico 11 – O curso de Nutrição ajudou a mudar sua alimentação?

No que se refere à questão de que a realização do curso de Nutrição ajudar a

mudar a alimentação destaca-se que 96% dos alunos afirma que sim, e apenas 4% afirma

que não mudou. Esta pergunta foi aplica unicamente ao curso de nutrição, para avaliar a

influência na mudança dos hábitos alimentares no decorrer do curso. Como a grande

maioria dos respondentes estão entre o 5º e 8º semestre, podemos concluir que o curso

auxiliou na mudança dos hábitos alimentares, melhorando-os.

Page 20: Pesquisa de comportamento

20

Gráfico 12 – Quantas vezes por semana come doces, balas, salgadinhos...?

Podemos verificar pelo gráfico 12, questão sobre quantas vezes por semana come

doces, salgadinhos, balas e/ou chocolates, que em uma base de 50 alunos do curso de

Nutrição que responderam a está questão, 32% nunca come esse tipo de guloseima. 38%

comem uma única vez por semana, de 2 a 4 vezes 26% e de 5 a 6 vezes, 4%. Nenhum

entrevistado marcou a opção todos os dias.

No gráfico do curso de Comunicação, a opção nunca come ficou com 18%, 1 vez

por semana com 31%, de 2 a 4 vezes por semana 34%, de 5 a 6 vezes, 6%. Todos os

dias ficou com 10% numa base de 66 respondentes. Nesta análise pode-se destacar que

o Curso de Comunicação consome guloseimas e salgadinhos com muito mais frequência

que o curso de Nutrição.

Page 21: Pesquisa de comportamento

21

Gráfico 13 – Quantas vezes por semana troca suas refeições principais por lanches rápidos?

Quanto a frequência da substituição das refeições principais (café, almoço e janta)

por lanches rápidos o gráfico do curso de Nutrição nos mostra que 56% dos alunos, nunca

substitui as principais refeições, 36% 1 única vez por semana e 8% de 2 a 4 vezes. As

outras opções não foram selecionadas. Entretanto, o curso de Comunicação mencionou

todas as opções. Os resultados obtidos foram de 19% nunca trocam a refeição principal,

36% trocam 1 vez por semana, 33% substituem a principal refeição de 4 a 5 vezes por

semana, 6% de 5 a 6 e 6% responderam que trocam todos os dias.

Este gráfico representa que mais uma vez o curso de Nutrição valoriza sua

alimentação regrando-se com uma dieta mais saudável, deixando os lanches rápidos

para poucos dias da semana.

Page 22: Pesquisa de comportamento

22

Manter uma boa alimentação dentro do mundo acadêmico não é uma tarefa fácil,

exige “disciplina”, pois há uma diversidade de lanches, mas é possível diminuir o ritmo

das substituições.

3.3 Valores vs Alimentação

É possível comprar alimentos saudáveis, ao invés de passar, devido à crise, para

uma dieta de frituras, hambúrguer e cachorro quente. Mendes (2008), conhecido

nutricionista na cidade de São Paulo, acredita que sim, “os tempos de crise financeira,

como a que atravessamos de momento devido ao preço do petróleo, não significa que

tenhamos de nos alimentar de forma pouco saudável”.

Mas o que pensam os alunos dos cursos de Nutrição e Comunicação da PUCRS,

sobre o assunto? Os gráficos representados abaixo foram analisados através de

perguntas relacionadas ao custo benefício de uma alimentação considerada saldável.

Gráfico 14 – Valor que gasto diariamente com alimentação na faculdade.

Em relação ao valor gasto com alimentação nos bares da Universidade, a

pesquisa mostrou, no que se refere ao curso de Nutrição que 16% dos respondentes não

gastam nenhum valor, 30% gastam até R$6 reais, 40% gasta de R$7 à R$10 reais, 12%

gastam de R$11 à R$14 reais, sendo apenas 2% que gastam mais de R$15 reais. No

curso de Comunicação, assim como no de Nutrição, 16% não gastam nenhum valor,

porém, 24% gastam até R$6 reais, 43% gastam de R$7 à R$10 reais, 13% de R$11 à

R$14 reais e 3% mais de R$15 reais. Neste sentido, observa-se que a pesquisa aponta

que ambos os cursos gastam com alimentação nos bares da Universidade entre os

valores de R$6 a R$10 reais.

Page 23: Pesquisa de comportamento

23

Gráfico 15 – O que influencia uma má alimentação?

Em relação ao que influencia a má alimentação, os entrevistados selecionaram

até três opções, a pesquisa mostrou que para o curso de Nutrição: 74% a causa é a falta

de tempo, 48% o preço elevado dos alimentos, 44% a diversidade de alimentos prontos

e 32% a facilidade de encontrar alimentos não saudáveis. Para ao curso de Comunicação

78% é a falta de tempo, 43% o preço elevado dos alimentos, 36% a diversidade de

alimentos prontos e 36% a facilidade de encontrar alimentos não saudáveis.

Pode-se observar que ambos os cursos acreditam que a falta de tempo, ou seja a

correia do dia a dia do universitário, é o que mais influência para uma má alimentação.

Page 24: Pesquisa de comportamento

24

Os gráficos abaixo foram analisados separadamente. A pergunta em destaque foi:

Com base nas frases abaixo, indique seu grau de concordância, sendo 1 para Discordo

Plenamente e 5 para concordo Plenamente. Buscou-se analisar o nível e o grau de

concordância com relação a alimentação em diferentes situações.

Gráfico 16.1

Com esta afirmativa verificamos que 38% discordam plenamente que consomem

mais alimentos antes das provas em função do nervosismo, 21% discordam, 18% nem

concordam, nem discordam, 19% concordam que comem mais e apenas 4% concordam

plenamente. A partir da análise deste gráfico fica evidente que para o curso de

Comunicação o nervosismo antes das provas não é fator determinante para o consumo

maior de alimentos.

Page 25: Pesquisa de comportamento

25

Gráfico 16.2

Em relação ao consumir mais se o lanche estiver em promoção, os resultados

foram, 25% discordam plenamente, 15% discordam, 33% nem concordam, nem

discordam, 15% concordam e 12% concordam plenamente. Portanto, a maior parte dos

respondentes (40%) discordam de que o lanche estando em promoção irão consumi-lo

com maior frequência.

Gráfico 16.3

A questão de que o valor (R$) influencia a escolha do alimento na hora da compra,

obtivemos o seguinte resultado: 6% discorda plenamente, 12% discorda, 25% nem

discorda, nem concorda, 32% concordam e 25% concordam plenamente. Com este

resultado, fica evidente que o preço dos alimentos influencia e muito na escolha da

alimentação, uma vez que 57% dos respondentes concordam que o valor tem influência

na compra do alimento.

Page 26: Pesquisa de comportamento

26

Gráfico 16.4

Em resposta a esta afirmativa verificamos que 3% discordam plenamente, 10%

discordam, 19% nem concordam, nem discordam, 35% concordam e 33% concordam

plenamente que o valor dos alimentos saudáveis é muito elevado. Observamos que este

é outro fator considerável no momento da escolha pelos alimentos considerados mais

saudáveis, a pesquisa aponta que 68% consideram elevados os valores desses

alimentos.

Gráfico 16.5

O Gráfico 16.5 procurou verificar se os respondentes pagariam um valor alto para

alimentar-se de maneira mais saldável, obteve-se o seguinte resultado: 10% discordam

plenamente, 13% discordam em pagar um valor mais alto, 30% nem concordam, nem

discordam, 27% concordam e 18% concordam plenamente em pagar mais para

alimentar-se saudavelmente.

Através desta análise podemos verificar que apenas 45% dos respondentes

pagam mais caro para ter alimentação saudável, destacando-se que dos 66 respondentes

30% não tem uma opinião formada quanto a pagar ou não por uma melhor alimentação.

Page 27: Pesquisa de comportamento

27

Os gráficos abaixo foram analisados separadamente. A pergunta para o curso de

Nutrição, foi: Com base nas frases abaixo, indique seu grau de concordância, sendo 1

para Discordo Plenamente e 5 para concordo Plenamente. Buscou-se analisar o nível e

o grau de concordância com relação a alimentação em diferentes situações.

Gráfico 17.1

Podemos verificar pelo gráfico que 38% dos alunos do curso de Nutrição

discordam plenamente que consomem mais alimentos antes de provas em função do

nervosismo, 20% discordam, 16% nem concordam, nem discordam, 16% concordam que

comem mais e 8% concordam plenamente. Analisando o gráfico fica claro que para os

alunos do curso de Nutrição o nervosismo antes das provas não é fator determinante para

o consumo maior de alimentos.

Gráfico 17.2

Os alunos de Nutrição passam a consumir mais se o lanche estiver em promoção,

e os resultados foram, 54% discordam plenamente, 16% discordam, 16% nem

concordam, nem discordam, 16% concordam e apenas 4% concordam plenamente.

Page 28: Pesquisa de comportamento

28

Portanto, a maior parte (54%) dos respondentes discordam de que lanche estando em

promoção iram consumi-lo com maior frequência.

Gráfico 17.3

O gráfico 17.3, analisa uma questão de valores monetário, neste gráfico foi

analisando se os alunos do curso de Nutrição são influenciados pelo preço na hora de

escolher seu alimento, verificamos os seguintes resultados: 20% discorda plenamente,

20% discorda, 26% nem discorda, nem concorda, 12% concordam e 22% concordam

plenamente. Com este resultado, não fica tão claro que o preço dos alimentos influencia

muito na escolha da alimentação, uma vez que o resultado dos respondentes foi próximo,

porém a maioria doa alunos (22%) concordam que o valor tem influência na compra do

alimento.

Gráfico 17.4

A afirmativa que 1% dos alunos discordam plenamente, 12% discordam, 14% nem

concordam, nem discordam, 24% concordam e 46% concordam plenamente que o valor

dos alimentos saudáveis é muito elevado. Observamos que este é outro fator

considerável no momento da escolha pelos alimentos considerados mais saudáveis, a

pesquisa aponta que 70% consideram elevados os valores desses alimentos.

Page 29: Pesquisa de comportamento

29

Gráfico 17.5

Os respondentes pagariam um valor mais elevado para alimentar-se de maneira

mais saudável, obteve-se o seguinte resultado, 4% discordam plenamente, 8% discordam

em pagar um valor mais alto, 22% nem concordam, nem discordam, 27% concordam e

39% concordam plenamente em pagar mais para alimentar-se saudavelmente.

Verificando está análise podemos verificar que 66% dos alunos respondentes pagam

mais caro para ter alimentação saudável, destacando-se que são mais que 50% dos

respondentes que optou pela afirmação em pagar mais caro por uma alimentação

saudável.

Page 30: Pesquisa de comportamento

30

Gráfico 18 – Grau de importância que se dá a alimentação, sendo 1 para Pouco Importante e 5 para Muito Importante

A partir da análise do grau de importância que os alunos dão a alimentação, foi

visto que a maioria dos respondentes do curso de Nutrição, 80% avalia a alimentação

como muito importante, 16% importante e 4% manteve-se neutro, grau 1 e 2 não foram

preenchidas. Já no Curso de Comunicação observa-se com a análise, que o grau de

importância 5, muito importante, atingiu 37% dos respondentes, 39% avaliou a

alimentação como importante, 18% nem importante nem desimportante, 1% acredita não

ser importante e, 4% avaliou a alimentação como pouco importante.

Page 31: Pesquisa de comportamento

31

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Análise baseada no resultado dos gráficos: 1, 2, 3 e 4.

Perfil da amostra:

Maioria dos respondentes são mulheres.

Estudantes de Nutrição estão entre o 5º e 8º

semestre e da Comunicação entre o 1º e 4º

semestre. Tanto na nutrição quanto na

comunicação encontra-se um perfil que

possui atividade física e remunerada.

Page 32: Pesquisa de comportamento

32

Análise baseada no resultado dos gráficos: 5, 6, 7, 8, 9 e 10

Hábitos Alimentares:

Maioria dos estudantes de nutrição e

comunicação têm como hábitos

alimentares:

-Compram nos bares da universidade;

- Consomem menos carboidratos e

doce;

Em média os alunos de

nutrição estão seguindo

reeducação alimentar,

seus hábitos mudam para

melhor com o início da

faculdade e o curso

influenciou na mudança da

dieta alimentar.

Grande parte dos alunos de

comunicação não está

seguindo uma reeducação

alimentar, mudou para pior

sua dieta alimentar depois que

iniciou a faculdade.

Page 33: Pesquisa de comportamento

33

Análise baseada no resultado dos gráficos: 14, 15

Análise baseada no resultado dos gráficos: 6, 7 e 12

OS ALIMENTOS MAIS CONSUMIDOS:

1º lugar: salgado assado

2º lugar: água/suco

3º lugar: sanduíche natural

Em 4º lugar

Nutrição prefere FRUTAS e,

Comunicação GULOSEIMAS

Relação Preço-R$

O valor gasto em média de ambos os

cursos com alimentação é de R$ 7 aos 10

reais;

A comunicação concorda com que o preço

influencia na escolha de alimento saudável.

Já a nutrição manteve-se indiferente em

relação ao valor pago por uma alimentação

saudável.

Page 34: Pesquisa de comportamento

34

Análise baseada no resultado dos gráficos: 3, 4, 6, 7, 9, 10, 12, 13 e 15

NutriçãoComunicação

Ambos os cursos

Fazem atividade física regularmente e

possuem remuneração

Para o curso de Nutrição, essas atividades não influenciam em

uma má alimentação.

Logo,

No entanto,

O curso de Comunicação

apresentou um perfil alimentar

menos saudável.

Tanto para o curso de Nutrição quanto para Comunicação, a falta de tempo e o preço

elevado dos alimentos mais audáveis são as

cusas de maior influencia

O que influência a má

alimentação?

Influência da Rotina

profissional/ acadêmica na

alimentação

Page 35: Pesquisa de comportamento

35

REFERÊNCIAS

DAMATTA, Roberto Augusto. O que faz o Brasil. Rio de Janeiro: 1985. FISBERG, M.; BANDEIRA, C.R.S.; BONILHA, E.A., HALPERN, G.; HIRSCHBRUCH, M.D. Hábitos alimentares na adolescência. São Paulo: Manoeli, 2000. GALANTE, Andrea Polo, CARUSO, Lúcia. Como a alimentação pode diminuir o risco de doenças?. São Paulo: Paulus, 2005. MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing. Uma Orientação Aplicada. Porto Alegre: Bookman,2001. MELLO, E D; LUFT, V.C, MEYER, F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes?. Rio de Janeiro: Jornal de Pediatria, 2004.

ASSERT. Página Oficial. Disponível em: <http://assertbrasil.com.br/alimentacao-saudavel/> Acesso em 15 de setembro de 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA ESTUDOS SOBRE OBESIDADE (ABESO). Página oficial. Disponível em: <http://www.abeso.org.br/pagina/14/artigos.shtml> Acesso em 15 de setembro de 2014. BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE-MINISTÉRIO DA SAÚDE. Página oficial. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/211_alimentacao_saudavel>Acesso em 10 de setembro de 2014.

BOA FORMA. Página oficial. Disponível em: <http://boaforma.abril.com.br/saude-bem-estar/dormir-bem-emagrece-705525.shtml>. Acesso em 15 de setembro de 2014.

DOENÇAS RELACIONADAS À ALIMENTAÇÃO. Página Oficial. Disponível em:<http://nominuto.com/noticias/ciencia-e-saude/saiba-quais-doencas-estao-relacionadas-a-alimentacao/78553/> Acesso em 08 de setembro de 2014.

GUIA ALIMENTAR DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. Página Oficial. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_alimentacao_saudavel.pdf> Acesso em 08 de setembro de 2014.

Page 36: Pesquisa de comportamento

36

GUIA ALIMENTAR PARA POPULAÇÃO BRASILEIRA. Página oficial. Disponível em: <http://www.foodpolitics.com/wp-content/uploads/Brazils-Dietary-Guidelines_2014.pdf>Acesso em 15 de setembro de 2014. GUIA DO ESTUDANTE ABRIL. Página oficial. Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/7-dicas-alimentacao-algumas-receitas-energeticas-dias-enem-713581.shtml> Acesso em 15 de setembro de 2014. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Página oficial. Disponível em:<http://www.fnde.gov.br/home/index.jsp> Acesso em 15 de setembro de 2014. RENATA DIAS. Página oficial. Disponível em: <http://www.renatadias.com.br/nutricao-sono.html > Acesso em 16 de setembro de 2014.

VIDA SAUDÁVEL. Página Oficial. Disponível em: <http://vidasaudavel.powerminas.com/o-que-e-alimentacao-saudavel/> Acesso em 15 de setembro de 2014.

WILLHELM, FERNANDA FRANZ. Alimentação Saudável na Escola: Qualidades Nutricionais e Adequação à Legislação Vigente das Cantinas Escolares da Rede Pública Estadual de Porto Alegre. Página oficial. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/24321/000744482.pdf?sequence=1> Acesso em 05 de setembro de 2014.