perspectivas setoriais 05 de novembro de 2014 · as cotações permanece e no longo prazo o dilema...

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CORRETORA DE VALORE Av. Brig. Faria Lima, 1461 - 10ºandar - www.co Perspectivas Setoriais Ao que parece, embora as condições não sejam das mais petróleo. Não por conta de uma tendência de paz mundial, m demanda tem sido preponderante (e deverá ser cada vez m nações. Isso não significa dizer que os preços continuarão ca duradoura. É importante notar que, a associação do enfraquecimento da petróleo em países não pertencentes à OPEP, com destaque O turn point da produção norte americana “nasceu” há pouco horizontal com a tecnologia do faturamento hidráulico. Tradu EUA aumentaram sua produção em nada menos do que 56 enquanto que a demanda se enfraqueceu. Daqui por diante, esperamos continuidade de crescimento da mercado para os norte americanos, ao menos no curto prazo receitas do petróleo para realizar despesas públicas. 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A questão é que, países como o mais perdurar esse patamar de preços (na casa dos US$ 90/ barril) mai m incorrer em problemas econômicos domésticos mais agudos. Resumo mercado de petróleo VS saúde econômica” dos países da OPEP (assumi eterminar uma sustentação num patamar de preço um pouco maior. orrendo em menores custos de importação de derivados (segmento de ab uação complicada (de redução de investimentos e até inviabilidade da ex o. Os “números mágicos” da Petrobras são 60 e 45. Cotações acima de US ma de US$ 45 mantém a viabilidade da exploração do pré-sal. Lembramo bilhões sendo que cerca de 70% desse montante destina-se somente à , destacadamente pela ausência de transparência em termos de reajus res, em vista do reduzido capital político, da presidente, que ganhou as ele 1.738,80 1.748,20 1.689,5 16 42 119 216 213,8 213,2 140,6 151,2 147,5 0 500 1000 1500 2000 2500 2009 2010 2011 Produção Média de Óleo da Prod. 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Page 1: Perspectivas Setoriais 05 de novembro de 2014 · as cotações permanece e no longo prazo o dilema “share no mercado de petróleo VS saúde econômica” dos países da OPEP (assumindo

CORRETORA DE VALORES • MERCADORIAS & FUTUROS • FUNDOS DE INVESTIMENTO

Av. Brig. Faria Lima, 1461 - 10ºandar -www.coinvalores.com.br

Perspectivas Setoriais

Ao que parece, embora as condições não sejam das mais amigáveis no oriente médio e norte da petróleo. Não por conta de uma tendência de paz mundial, mas por causa de mudanças estruturais em termos de oferta e demanda.demanda tem sido preponderante (e deverá ser cada vez mais) na precificação da nações. Isso não significa dizer que os preços continuarão caindo indefinidamente, mas que é provável duradoura. É importante notar que, a associação do enfraquecimento da recuperação na Zona do Euro com o menor crescimento econômico chinês e o consistente aumpetróleo em países não pertencentes à OPEP, com destaque para os EUA, modificam dramaticamente a precificação do petróleo. O turn point da produção norte americana “nasceu” há pouco mais de uma década atrás, quando algumas empresas desenvolveram sistemas dhorizontal com a tecnologia do faturamento hidráulico. Traduzindo, essas companhias passaram a extrair petróleo de formações EUA aumentaram sua produção em nada menos do que 56% desde 2004 e os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) continuaram produzindo, enquanto que a demanda se enfraqueceu. Daqui por diante, esperamos continuidade de crescimento da produção dos EUA, alguma resistência por partemercado para os norte americanos, ao menos no curto prazo, refletindoreceitas do petróleo para realizar despesas públicas. Quanto mais perdurar esse patamar de preços (na casa dos US$ 90/ barril) maior será a perOPEP reduzam a oferta, percam share para os EUA, e evitem incorrer em problemas econômicos doméstias cotações permanece e no longo prazo o dilema “share no mercado de petróleo VS saúde econômica” dos países da OPEP (assumindo a ausência de reformas estruturais nessas economias que minimizem a importância do petróleo) pode determinar uma sustentação num patamar de preço um pouco maior. Nesse contexto, a Petrobras se beneficia no curto prazo, incorrendo em menores custos de importação de derivados (segmento decompanhia há um bom tempo), mas pode ver-se numa situação complicada (de redução de investimentos e até inviabilidade da exploração do précotações atinjam patamares muito mais baixos. Não é o caso. Os “nem termos de revisão de projetos e por sua vez preços acima de US$ 45 mantém a viabilpara os próximos 5 anos (PNG 2014-2018) é de US$ 220,6 bilhões sendo que cerca de 70% desse montante destinatrouxe novas preocupações para os investidores da estatal, destacadameEsperamos que neste novo ciclo, as ingerências sejam menores

Comparativos do Setor

6.166,1

4.940,0

Petrobras

Resultado Líquido

2°Trim/13 2°Trim/14

Fonte: Economatica/ Petrobras e Projeções Análise Coinvalores.

CORRETORA DE VALORES • MERCADORIAS & FUTUROS • FUNDOS DE INVESTIMENTO

- São Paulo - SP - CEP 01452-921 | Tel.: (11) 3035-4141 | Fax: (11) www.coinvalores.com.br | [email protected]

5.595,24.000

6.000

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10.000

12.000

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1990

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2000

Reserva Provada Nacional Histórica de Óleo, LGN e Gás Natural

(milhões de boe)

*Dados baseados no critério de estimativa de reservas da

(SPE), que foi implantado de 1998 em diante

Ao que parece, embora as condições não sejam das mais amigáveis no oriente médio e norte da África, estamos diante de um movimento de queda estrutural dos preços de petróleo. Não por conta de uma tendência de paz mundial, mas por causa de mudanças estruturais em termos de oferta e demanda.

preponderante (e deverá ser cada vez mais) na precificação da commodity que outrora respondia de maneira abrupta às eclosões de conflitos e rusgas entre nações. Isso não significa dizer que os preços continuarão caindo indefinidamente, mas que é provável que o patamar acima de US$ 100 por barril não seja mais observado de forma

, a associação do enfraquecimento da recuperação na Zona do Euro com o menor crescimento econômico chinês e o consistente aumetróleo em países não pertencentes à OPEP, com destaque para os EUA, modificam dramaticamente a precificação do petróleo.

da produção norte americana “nasceu” há pouco mais de uma década atrás, quando algumas empresas desenvolveram sistemas dhorizontal com a tecnologia do faturamento hidráulico. Traduzindo, essas companhias passaram a extrair petróleo de formações rochosas antes consideradas “inexploráveis”. Os

56% desde 2004 e os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) continuaram produzindo,

Daqui por diante, esperamos continuidade de crescimento da produção dos EUA, alguma resistência por parte dos países pertencentes à OPEP, que de forma alguma querem perder mercado para os norte americanos, ao menos no curto prazo, refletindo-se em pressão nas cotações. A questão é que, países como Venezuela, Irã, Rússia e Líbia dependem das

eo para realizar despesas públicas. Quanto mais perdurar esse patamar de preços (na casa dos US$ 90/ barril) maior será a perpara os EUA, e evitem incorrer em problemas econômicos domésticos mais agudos. Resumo da ópera, no curto/médio prazo a pr

no mercado de petróleo VS saúde econômica” dos países da OPEP (assumindo a ausência de reformas estruturais nessas imizem a importância do petróleo) pode determinar uma sustentação num patamar de preço um pouco maior.

Nesse contexto, a Petrobras se beneficia no curto prazo, incorrendo em menores custos de importação de derivados (segmento de abastecimento tem sido ose numa situação complicada (de redução de investimentos e até inviabilidade da exploração do pré

cotações atinjam patamares muito mais baixos. Não é o caso. Os “números mágicos” da Petrobras são 60 e 45. Cotações acima de US$ 60 significam que nada precisa ser mudado em termos de revisão de projetos e por sua vez preços acima de US$ 45 mantém a viabilidade da exploração do pré-sal. Lembramos que o plano de investim

2018) é de US$ 220,6 bilhões sendo que cerca de 70% desse montante destina-se somente à exploração e produção. trouxe novas preocupações para os investidores da estatal, destacadamente pela ausência de transparência em termos de reajustes de combustíveis e gestão da companhia. Esperamos que neste novo ciclo, as ingerências sejam menores, em vista do reduzido capital político, da presidente, que ganhou as eleições por pequena vantagem

1.738,80 1.748,20 1.689,50

16 42 119216 213,8 213,2

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Produção Média de Óleo da Petrobras por Origem (Mbpd)

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e Projeções Análise Coinvalores.

2.111,4 2.155,2 2.169,3

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4141 | Fax: (11) 3814-0140

15.973,1

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2001

2002

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2009

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Reserva Provada Nacional Histórica de Óleo, LGN e Gás Natural*(milhões de boe)

baseados no critério de estimativa de reservas da Society of Petroleum Engineers

(SPE), que foi implantado de 1998 em diante

05 de novembro de 2014

rica, estamos diante de um movimento de queda estrutural dos preços de petróleo. Não por conta de uma tendência de paz mundial, mas por causa de mudanças estruturais em termos de oferta e demanda. Em outras palavras, a dinâmica de oferta e

que outrora respondia de maneira abrupta às eclosões de conflitos e rusgas entre que o patamar acima de US$ 100 por barril não seja mais observado de forma

, a associação do enfraquecimento da recuperação na Zona do Euro com o menor crescimento econômico chinês e o consistente aumento de produção de

da produção norte americana “nasceu” há pouco mais de uma década atrás, quando algumas empresas desenvolveram sistemas de exploração combinando perfuração rochosas antes consideradas “inexploráveis”. Os

56% desde 2004 e os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) continuaram produzindo,

dos países pertencentes à OPEP, que de forma alguma querem perder se em pressão nas cotações. A questão é que, países como Venezuela, Irã, Rússia e Líbia dependem das

eo para realizar despesas públicas. Quanto mais perdurar esse patamar de preços (na casa dos US$ 90/ barril) maior será a perspectiva de que os produtores da cos mais agudos. Resumo da ópera, no curto/médio prazo a pressão sob

no mercado de petróleo VS saúde econômica” dos países da OPEP (assumindo a ausência de reformas estruturais nessas

abastecimento tem sido o “tendão de Aquiles” da se numa situação complicada (de redução de investimentos e até inviabilidade da exploração do pré-sal) no longo prazo caso as

úmeros mágicos” da Petrobras são 60 e 45. Cotações acima de US$ 60 significam que nada precisa ser mudado Lembramos que o plano de investimentos da companhia

se somente à exploração e produção. A reeleição de Dilma nte pela ausência de transparência em termos de reajustes de combustíveis e gestão da companhia.

da presidente, que ganhou as eleições por pequena vantagem.

1.689,50 1.599,401.426,60 1.317,40

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213,2 211,7 203,8 198

147,5 145,9 128,4 119,3

2011 2012 2013 2014*

Produção Média de Óleo da Petrobras por Origem (Mbpd)

Prod. pré-Sal Prod. terra Prod. Internacional média com dados acumulados até Setembro

2.169,3 2.126,0 2.059,8

2.114,6*

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Petrobras PN

Preço Alvo R$ 19,50 Up Side / 31,6% PETR4 / R$ 14,82 em 04/Nov/14

Breve Descritivo

A Petrobras é a maior companhia do Brasil e atua de forma integrada nas

atividades de exploração e produção, refino, comercialização, transporte e

petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, biocombustíveis e

energia elétrica. É uma companhia de capital misto, com controle estatal, que

possui mais de 100 plataformas de produção e reservas provadas em torno de

14 bilhões de barris de petróleo, além de estar presente em 27 países.

Projeções em MM 2013 2014e 2015e

Receita Líquida 304.889,9 332.330,0 345.623,2

EBITDA 61.728,7 65.635,8 81.623,0

Lucro Líquido 23.570,4 19.578,7 22.967,9

Indicadores 2013 2014e 2015e

COT/VPA Projetado 0,6 0,5

EV/EBITDA 6,0 6,8

Preço/Lucro 8,2 9,9

Dividend Yield -x- 2,5% 3,0%

Pay Out -x- 25,0% 25,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 219.960,9 252.329,2 270.593,1

% de Curto Prazo 7,0% 6,0% 9,7%

Part. De Capital de 3ºs 53,6% 54,0% 54,3%

ROE (%) 6,7% 5,4% 6,0%

Margem EBITDA 20,2% 19,8% 23,6%

Margem Líquida 7,7% 5,9% 6,6%

Conclusão

Ainda que o resultado das eleições estimule a cautela, o otimismo com

continua verdadeiro. Não podemos desconsiderar os desafios subjacentes à exploração de uma das maiores

fronteiras petrolíferas do mundo, como a urgente necessidade de capacitação de mão de obra, inclusão de

empresas instaladas no território nacional na cadeia produtiva, bem como o aumento da produção.

Alguns riscos como: (I) Possíveis atrasos na entrega das plataformas e FPSO’s (

expansão produtiva de petróleo e derivados); (II) P

(encarecendo de modo considerável as captações necessárias para a viabilidade do plano de investimentos

e (III) Retrocesso mais intenso e duradouro das cotações do barril de petróleo

retorno dos projetos planejados) caso se materializem podem diminuir o preço alvo da companhia.

Lembramos que no atual cenário, produção e consumo de derivados estarão em sintonia somente em 2020

com a entrada em operação da refinaria Premium II, no Ceará, que deve alçar a prod

Petrobras ao patamar de 3,3 milhões de barris diários, suprindo a demanda doméstica.

No mais, a companhia continua sendo uma das gigantes do setor no mundo, com ambições igualmente

robustas e grande importância no desenvolvimento eco

investidores de longo prazo e acreditamos que no curto prazo a volatilidade deve se manter presente por

conta dos riscos supracitados.

Bruno Piagentini (CNPI)

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A Petrobras é a maior companhia do Brasil e atua de forma integrada nas

atividades de exploração e produção, refino, comercialização, transporte e

petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, biocombustíveis e

energia elétrica. É uma companhia de capital misto, com controle estatal, que

possui mais de 100 plataformas de produção e reservas provadas em torno de

o, além de estar presente em 27 países.

2015e 2016e 2017e 2018e

345.623,2 360.432,9 382.812,3 407.695,1

81.623,0 97.311,5 104.265,6 121.011,7

22.967,9 34.207,6 36.908,0 46.877,5

2015e 2016e 2017e 2018e

0,5 0,5 0,4 0,4

5,7 4,8 4,5 3,8

8,4 5,7 5,2 4,1

3,0% 4,4% 4,8% 6,1%

25,0% 25,0% 25,0% 25,0%

270.593,1 272.141,2 274.631,4 263.778,8

9,7% 6,5% 11,5% 8,8%

54,3% 53,6% 53,1% 51,6%

6,0% 8,4% 8,5% 10,0%

23,6% 27,0% 27,2% 29,7%

6,6% 9,5% 9,6% 11,5%

cautela, o otimismo com relação ao futuro da Petrobras

ão podemos desconsiderar os desafios subjacentes à exploração de uma das maiores

fronteiras petrolíferas do mundo, como a urgente necessidade de capacitação de mão de obra, inclusão de

as no território nacional na cadeia produtiva, bem como o aumento da produção.

trega das plataformas e FPSO’s (podendo adiar, portanto, a

(II) Perda de grau de investimento da companhia

encarecendo de modo considerável as captações necessárias para a viabilidade do plano de investimentos);

das cotações do barril de petróleo (diminuindo as taxas de

) caso se materializem podem diminuir o preço alvo da companhia.

Lembramos que no atual cenário, produção e consumo de derivados estarão em sintonia somente em 2020

com a entrada em operação da refinaria Premium II, no Ceará, que deve alçar a produção de derivados da

Petrobras ao patamar de 3,3 milhões de barris diários, suprindo a demanda doméstica.

a companhia continua sendo uma das gigantes do setor no mundo, com ambições igualmente

robustas e grande importância no desenvolvimento econômico brasileiro. Recomendamos exposição aos

investidores de longo prazo e acreditamos que no curto prazo a volatilidade deve se manter presente por

PETR4 x IBOVESPA

Composição Acionária:

Principais Acionistas

União Federal (Tesouro Nacional)

Bndespar - BNDES Participações SA

FPS Fundo de Participação Social

Outros

2

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4141 | Fax: (11) 3814-0140

Histórico

x IBOVESPA – na base 100

29/Mai/14

Com Voto Sem voto Todos tipos

50,3% -x- 28,7%

0,2% 23,9% 10,4%

9,9% 2,9% 6,9%

39,5% 66,9% 51,2%

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confiáveis e de boa fé, porém não há nenhuma garantia, expressa ou implícita, sobre sua exatidão. As informações, opiniões, estimati

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Metalurgia – Bruno Piagentini Caloni (CNPI)

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Planos de Saúde – Felipe Martins Silveira (CNPI) e Daniel Cosentino Liberato.

Bruno Piagentini Caloni (CNPI) Plataformas de Negociação – Felipe Martins Sil

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Saneamento Básico – Bruno Piagentini Caloni (CNPI)

Felipe Martins Silveira (CNPI) e Daniel Cosentino Liberato. Seguros – Felipe Martins Silveira (CNPI)

Serviços de Engenharia – Felipe Martins Silveira (CNPI)

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Siderurgia – Bruno Piagentini Caloni (CNPI)

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Felipe Martins Silveira (CNPI) e Daniel Cosentino Liberato. Terminais Portuarios – Sandra Peres (CNPI)

Turismo – Felipe Martins Silveira (CNPI) e Daniel Cosentino Liberato.

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