percevejos e inimigos naturais na cultura da soja · agrupados em placas hexagonais com até 200...

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INFORMATIVO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ANO 4 • NÚMERO 10 OutubRO 2015 1. Introdução A cultura da soja, durante todo o seu ciclo, está sujeita à ação dos fatores climáticos e biológicos, que interferem na produtividade. Entre os fatores biológicos, destaca-se o ataque de diferentes espécies de insetos-praga, que podem afetar as raízes e a parte aérea das plantas. Os insetos causam não só perdas diretas na produção agrícola, mas também indiretas, devido ao seu papel como vetores de agentes patogênicos para várias plantas. Também existem custos adicionais devido à aplicação de inseticidas para controle de pragas. Visando à diminuição dos prejuízos causados pelas pragas, o controle químico tem sido a medida mais utilizada, mas nem sempre surte o efeito esperado. Por meio da engenharia genética, têm sido criadas plantas geneticamente modificadas que expressam toxinas provenientes da bactéria Bacillus thuringiensis Berliner (Bt). Os genes dessa bactéria são inseridos na planta, que por sua vez passa a produzir proteínas tóxicas para determinadas espécies de insetos. PERCEVEJOS E INIMIGOS NATURAIS NA CULTURA DA SOJA

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INFORMATIVO DEDESENVOLVIMENTOTECNOLÓGICOANO 4 • NÚMERO 10OutubRO 2015

1. Introdução

A cultura da soja, durante todo o seu ciclo, está sujeita à ação dos fatores climáticos e biológicos, que interferem na produtividade. Entre os fatores biológicos, destaca-se o ataque de diferentes espécies de insetos-praga, que podem afetar as raízes e a parte aérea das plantas. Os insetos causam não só perdas diretas na produção agrícola, mas também indiretas, devido ao seu papel como vetores de agentes patogênicos para várias plantas. Também existem custos adicionais devido à aplicação de inseticidas para controle de pragas.

Visando à diminuição dos prejuízos causados pelas pragas, o controle químico tem sido a medida mais utilizada, mas nem sempre surte o efeito esperado.

Por meio da engenharia genética, têm sido criadas plantas geneticamente modificadas que expressam toxinas provenientes da bactéria Bacillus thuringiensis Berliner (Bt). Os genes dessa bactéria são inseridos na planta, que por sua vez passa a produzir proteínas tóxicas para determinadas espécies de insetos.

Percevejos e InImIgos naturaIsna cultura da soja

No Brasil, a tecnologia Intacta RR2 PRO™ foi o primeiro evento combinado para soja: o evento MON 87701 confere proteção contra as principais lagartas e o evento MON 89788 confere tolerância ao glifosato. Sua liberação comercial ocorreu em agosto de 2010 (CtNbio, 2010).

2. Pragas não alvo: complexo de percevejosVárias espécies de percevejos associadas à cultura da soja são consideradas pragas

principais ou secundárias, dependendo da densidade populacional, em determinada região quando atacam as plantas na fase reprodutiva. Porém esses insetos não são controlados pela tecnologia Intacta RR2 PRO™ . Segundo Gallo (2002), os principais percevejos da soja são:

Euschistus heros (percevejo-marrom-da-soja): com cerca de 11 mm de comprimento, apresenta coloração marrom, uma meia-lua branca no final do escutelo e dois espinhos laterais no protórax. Faz postura em fileira dupla de ovos amarelos. As ninfas são marrons ou cinza, com bordos serreados. Tem ampla distribuição, com grande ocorrência no cerrado brasileiro, e atualmente está bem adaptado à região Sul do País, sendo considerado o principal percevejo presente na cultura da soja (Figura 1).

Nezara viridula (percevejo-verde-da-soja): mede de 13 a 17 mm de comprimento e apresenta coloração verde, às vezes escura, porém com face ventral verde-clara e antenas avermelhadas. A postura é realizada na face inferior das folhas e abrigadas, sendo agrupados em placas hexagonais com até 200 ovos. As formas jovens têm coloração escura com manchas vermelhas, amarelas e pretas e têm hábito de aglomerar-se sobre a planta. Espécie amplamente distribuída e mais comum no Sul do País (Figura 2).

Piezodorus guildinii (percevejo-verde-pequeno-da-soja): o adulto dessa espécie é de tamanho menor que N. viridula, medindo cerca de 10 mm de comprimento, e apresenta-se na cor verde-clara, com uma listra transversal no dorso. As posturas são bem características, com fileiras duplas de ovos pretos sobre as vagens ou, mais raramente, nas folhas, em número que varia de 13 a 32 ovos (Figura 3).

Edessa meditabunda: o adulto mede cerca de 13 mm de comprimento e apresenta a cabeça, pronoto e escutelo verdes, asas pretas e corpo na fase ventral inclusive, antenas e pernas de coloração marrom-amarelada. Faz postura de ovos verdes em fileira dupla. Sua ocorrência é esporádica, no entanto vem se verificando o aumento da população nos últimos anos (Figura 4).

Dichelops spp. (percevejo-barriga-verde): praga chave da cultura do milho que vem ocorrendo com frequência nos estádios finais da cultura da soja, causando, portanto, danos nos estádios iniciais do milho segunda safra. Mede cerca de 9 mm e tem coloração marrom uniforme. D. furcatus apresenta abdômen verde e espinhos laterais no protórax, já D. melacanthus apresenta abdômen marrom e espinhos mais escuros em relação à cabeça (Figura 5).

3. Percevejos e Intacta rr2 Pro™

As infestações com percevejos têm aumentado significativamente na cultura da soja em todo o território brasileiro. Isso tem ocorrido devido a um conjunto de fatores, entre eles:

1) uso contínuo de mesmo princípio ativo para manejo de percevejo.2) Restrição de produtos com diferentes mecanismos de ação.3) Ineficiência na tecnologia de aplicação de inseticidas.4) Uso abusivo e desordenado de inseticidas de largo espectro de ação no início do

desenvolvimento da cultura.

A fim de entender a influência do uso de inseticidas na população de percevejos, tanto na soja RR como na soja Intacta RR2 PRO™, Justiniano et al. (2013) conduziram um estudo no ano agrícola 2011/2012, em condições de campo em quatro locais: área 1 - Fazenda Pingo de Ouro (-21.6724 S, -54.6392 W, 370 m), área 2 - Fazenda boa Sorte (-22.0175 S, -54.5358 W, 304 m), área 3 - Fazenda Rincão Porã (-22.2376 S, -54.7106 W, 399 m) e área 4 - Fazenda Irmãos biazzi (-22.4890 S, -54.7561 W, 405 m), nos municípios de Rio brilhante, Douradina, Dourados e Caarapó, todos localizados no estado de Mato Grosso do Sul. O plantio das áreas ocorreu nos dias 22, 26, 28 e 29 de outubro de 2011 respectivamente, sendo que cada repetição consistiu em uma área de 450 m2.

No Gráfico 1, pode ser observado que a soja Intacta RR2 PRO™ não influenciou o número e a flutuação populacional do complexo de percevejos fitófagos das espécies E. heros, Dichelops spp. e E. meditabunda ao longo dos estádios vegetativos e reprodutivos da cultura em comparação com a soja Roundup Ready (RR), com ou sem utilização de inseticida. Os princípios ativos utilizados no manejo de lepidópteros foram metomil e flubendiamida e no de percevejos neonicotinoide (imidacloprido) + piretroide (beta-ciflutrina) e tiametoxan + lambda cialotrina, seguindo-se as doses recomendadas.

Essas espécies sugam as plantas e vagens, principalmente a partir de R3 até o ponto de maturidade fisiológica, prejudicando a qualidade dos grãos e favorecendo a ocorrência de distúrbios fisiológicos na planta (soja louca e grãos verdes).

FIgura 1. Euschistus heros

FIgura 2. Nezara viridula

FIgura 3. Piezodorus guildinii

FIgura 4. Edessa meditabunda

FIgura 5. Dichelops spp.

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4. desafios para o manejo de percevejos em sojaO manejo de percevejos não difere da tecnologia Intacta RR2 PRO™ para a soja

convencional e RR, pois esses insetos não são alvo dessa tecnologia.

Para obter bons resultados no controle dos percevejos, o Manejo Integrado de Pragas (MIP), que consiste em um sistema que utiliza um conjunto de técnicas econômicas e ambientalmente sustentáveis para o manejo eficiente das pragas que atacam as lavouras, torna-se fundamental. Isso deve ser aplicado para todas as pragas, independentemente da biotecnologia a ser utilizada. Para o complexo de percevejos, deve-se obedecer aos níveis de controle recomendados pela Embrapa de dois percevejos (≥0,5 cm)/metro (ninfas ou adultos) para os cultivos visando à produção de grãos e um percevejo (≥0,5 cm)/metro (ninfa ou adulto) para os cultivos de soja semente (EMbRAPA, 2011).

Mesmo com a utilização do MIP, o controle químico se faz necessário quando o número de insetos atinge o Nível de Ação (momento em que se deve intervir para que a praga não cause impacto econômico na lavoura). Considerando o MIP, cabe salientar que produtos à base de endosulfan, acefato e metamidofós estão sendo retirados do mercado. Com isso, tem-se uma restrição no número de moléculas para o manejo de percevejos na cultura. Por outro lado, esses produtos causam um grande impacto no ambiente por sua baixa seletividade no manejo de insetos. Hoje, apenas os inseticidas dos grupos químicos dos neonicotinoides e piretroides estão disponíveis e são recomendados.

Os inseticidas a serem utilizados devem ter registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e suas recomendações de utilização são obtidas nas empresas fabricantes e estão presentes nos rótulos de suas embalagens.

gráFIco 1. Número médio de percevejos (ninfas ≥0,5 cm e adultos) por metro de soja (pano de batida largo) para os tratamentos: (A) Intacta RR2 PRO™ com inseticida; (B) RR com inseticida; (C) Intacta RR2 PRO™ sem inseticida; (D) RR sem inseticida.

Fonte: Justiniano, 2013.

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5. Inimigos naturaisA aplicação indiscriminada de defensivos na agricultura pode causar efeitos

adversos sobre insetos benéficos/inimigos naturais e deixar resíduos em alimentos e no meio ambiente (SHARMA et al., 2000). Alguns estudos têm relacionado a abundância de insetos predadores nas culturas da soja e do milho, afetando a dinâmica populacional de pragas (CIVIDANES e YAMAMOtO, 2002).

A presença e a manutenção de inimigos naturais em ambientes agrícolas fazem parte do MIP e ajudam a regular os níveis populacionais de insetos-praga na cultura (Figuras 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 e 15).

6. Inimigos naturais e Intacta rr2 Pro™ Ainda na safra de 2011/12, Justiniano (2013) chegou a resultados em que a soja

Intacta RR2 PRO™ favoreceu a ocorrência de inimigos naturais em comparação à soja RR (Gráfico 2). A Monsanto também está avaliando as diferenças entre a soja Intacta RR2 PRO™ e a soja RR. Vários fatores podem explicar a maior ocorrência de predadores na soja Intacta RR2 PRO™. Entre eles está o microclima propiciado por essa tecnologia, devido à menor desfolha (menor ataque de lagartas), que garante sombreamento, umidade e temperaturas mais amenas. Essas condições favorecem o estabelecimento e a manutenção de inimigos naturais. A redução da aplicação de inseticidas para controle de lagartas também oferece melhores condições para o estabelecimento de inimigos naturais que atuam como agentes de controle biológico.

FIgura 6. Lebia concinna

FIgura 11. Cycloneda sanguinea

FIgura 7. Larva de joaninha

FIgura 12. Doru spp.

FIgura 8. Chrysoperla spp.

FIgura 13. Aracnídeo

FIgura 9. Chrysoperla spp. (larva)

FIgura 14. Aracnídeo

FIgura 10. Geocoris spp.

FIgura 15. Aracnídeo

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Além disso, devido aos fatores anteriormente mencionados, Justiniano et al. (2014) encontraram em campos de soja Intacta RR2 maior número de espécies de insetos em comparação a campos de soja RR.

Resultados semelhantes foram observados na China com a utilização de algodão Bt, que levou à redução do uso de inseticidas químicos e resultou em aumento de 24% da população de inimigos naturais, em comparação com campos de plantas de algodão não modificadas geneticamente e submetidas ao controle químico convencional (XIA et al., 1999).

gráFIco 2. Número médio de inimigos naturais por metro de soja (pano de batida largo) ao longo dos estádios vegetativos e reprodutivos da cultura para os tratamentos: (A) Intacta RR2 PRO™ com inseticida; (B) RR com inseticida;

(C) Intacta RR2 PRO™ sem inseticida; (D) RR sem inseticida. Fonte: Justiniano, 2013.

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7. considerações finaisA soja Intacta RR2 PRO™ não interfere na ocorrência de percevejos fitófagos,

e os benefícios da tecnologia na proteção contra lagartas resultam em importante ferramenta no MIP, favorecendo o estabelecimento e manutenção de inimigos naturais em comparação à soja RR.

O manejo de percevejos para a tecnologia Intacta RR2 PRO™ não difere da utilizada na soja convencional e RR.

A adoção de técnicas de Manejo de Resistência de Insetos (MRI) faz parte do Manejo Integrado de Pragas (MIP), assim como as boas práticas de manejo, como: refúgio, tratamento de sementes, dessecação antecipada e manejo de plantas voluntárias.

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referências bibliográficas

Bibliografia consultada

CIVIDANES, F. F.; YAMAMOTO, F. T. Pragas e inimigos naturais na soja e no milho cultivados em sistemas diversificados. Scientia Agrícola, v.59, n.4, p.683-687, 2002.

CTNBio. COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA. Liberação comercial de soja MON 87701 x MON 89788, que confere resistência a insetos e tolerância a herbicida, bem como todas as progênies dela provenientes, concluiu pelo DEFERIMENTO, nos termos deste Parecer Técnico n. 2.542/2010. Brasília, 2010.

Embrapa. Tecnologias de produção de soja – região central do Brasil 2012 e 2013. - Londrina: Embrapa Soja, 2011. 261 p.

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. 2 ed., São Paulo: Ceres. 649p. 2002.

JUSTINIANO, W. Artrópodes associados à soja geneticamente modificada Roundup Ready “RR®” (GT 40-3-2) e INTACTA RR2 PRO® (MON 87701 x MON 89788). 2013. Dissertação (Mestrado em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2013. 58p.

JUSTINIANO, W.; FERNANDES, M. G. ; VIANA, C. L. T. P. Intacta RR2 PRO® (MON87701 x MON89788) for management of the main target and non-target insects in soybeans. Global Journal of Biology, Agriculture & Health Sciences, n.4, v.3, p, 11-18 (Oct-Dec), 2014.

SHARMA, H. C.; SHARMA, K. K.; SEETHARAMA, N.; ORTIZ, R. Prospects for using transgenic resistance to insects in crop improvement. Electronic Journal of Biotechnology, n. 3, v. 2, p.1-26. 2000.

XIA, J. Y.; CUI, J. J.; MA, L. H.; DONG, S. X.; CUI, X. F. The role of transgenic Bt cotton in integrated insect pest management. Acta Gossypii Sim, v.11, p.57-64, 1999.

ICRISAT. International Crops Research Institute for the Semi-Arid Tropics. The medium term plan. ICRISAT, Patancheru, Andhra Pradesh, India. 1992.

Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações sobre o assunto, procure o TD mais próximo.

revisores: Rafaella Mazza, Marlon Denez, João Oliveira e Guy Tsumanuma

autor:

Wagner justiniano