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INTACTA RR2 PRO®: PERCEVEJOS E INIMIGOS NATURAIS SEMEANDO O FUTURO

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Page 1: INTACTA RR2 PRO®: PERCEVEJOS E INIMIGOS NATURAIS · hexagonais com até 200 ovos. As formas jovens têm coloração escura commanchas vermelhas, amarelas e pretas e têm hábito

INTACTA RR2 PRO®:PERCEVEJOS E INIMIGOS NATURAIS

S E M E A N D O O F U T U R O

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Por meio da engenharia genética, têm

sido criadas plantas geneticamente

modificadas que expressam toxinas

provenientes da bactéria Bacillus

thuringiensis Berliner (Bt). Os genes

dessa bactéria são inseridos na planta,

que por sua vez passa a produzir

proteínas tóxicas para determinadas

espécies de insetos.

insetos.

No Brasil, a tecnologia Intacta RR2 PRO®

foi o primeiro evento combinado para

soja: o evento MON 87701 confere

proteção contra as principais lagartas e

o evento MON 89788 confere tolerância

ao glifosato. Sua liberação comercial

ocorreu em agosto de 2010 (CTNBio,

2010).

A cultura da soja, durante todo o seu

ciclo, está sujeita à ação dos fatores

climáticos e biológicos, que interferem

na produtividade. Entre os fatores

biológicos, destaca-se o ataque de

diferentes espécies de insetos-praga,

que podem afetar as raízes e a parte

aérea das plantas. Os insetos causam

não só perdas diretas na produção

agrícola, mas também indiretas, devido

ao seu papel como vetores de agentes

patogênicos para várias plantas.

Também existem custos adicionais

devido à aplicação de inseticidas para

controle de pragas.

Visando à diminuição dos prejuízos

causados pelas pragas, o controle

químico tem sido a medida mais

utilizada, mas nem sempre surte o

efeito esperado.

S E M E A N D O O F U T U R O

INTRODUÇÃO

PRAGAS NÃO ALVO: COMPLEXODE PERCEVEJOS

Várias espécies de percevejos associadas

à cultura da soja são consideradas pragas

principais ou secundárias, dependendo

da densidade populacional, em

determinada região quando atacam

as plantas na fase reprodutiva. Porém

esses insetos não são controlados pela

tecnologia Intacta RR2 PRO®. Segundo

Gallo (2002), os principais percevejos da

soja são:

Euschistus heros (percevejo-marrom-

da-soja): com cerca de 11 mm de

comprimento, apresenta coloração

marrom, uma meia-lua branca no final

do escutelo e dois espinhos laterais no

protórax. Faz postura em fileira dupla de

ovos amarelos. As ninfas são marrons ou

cinza, com bordos serreados. Tem ampla

distribuição, com grande ocorrência no

cerrado brasileiro, e atualmente está

bem adaptado à região Sul do País,

sendo considerado o principal percevejo

presente na cultura da soja (Figura 1).

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Nezara viridula (percevejo-verde-da-soja):

mede de 13 a 17 mm de comprimento

e apresenta coloração verde, às vezes

escura, porém com face ventral verde-

clara e antenas avermelhadas. A postura

é realizada na face inferior das folhas e

abrigadas, sendo agrupados em placas

hexagonais com até 200 ovos. As formas

jovens têm coloração escura com manchas

vermelhas, amarelas e pretas e têm hábito

de aglomerar-se sobre a planta. Espécie

amplamente distribuída e mais comum no

Sul do País (Figura 2).Piezodorus guildinii

(percevejo-verde-pequeno-da-soja): o

adulto dessa espécie é de tamanho

menor que N. viridula, medindo cerca

de 10 mm de comprimento, e apresenta-

se na cor verde-clara, com uma listra

transversal no dorso. As posturas são

bem características, com fileiras duplas

de ovos pretos sobre as vagens ou, mais

raramente, nas folhas, em número que

varia de 13 a 32 ovos (Figura 3).

S E M E A N D O O F U T U R OEdessa meditabunda: o adulto mede

cerca de 13 mm de comprimento e

apresenta a cabeça, pronoto e escutelo

verdes, asas pretas e corpo na fase ventral

inclusive, antenas e pernas de coloração

marrom-amarelada. Faz postura de ovos

verdes em fileira dupla. Sua ocorrência

é esporádica, no entanto vem se

verificando o aumento da população nos

últimos anos (Figura 4). Dichelops spp.

(percevejo-barriga-verde): praga chave da

cultura do milho que vem ocorrendo com

frequência nos estádios finais da cultura

da soja, causando, portanto, danos nos

estádios iniciais do milho segunda safra.

Mede cerca de 9 mm e tem coloração

marrom uniforme. D. furcatus apresenta

abdômen verde e espinhos laterais no

protórax, já D. melacanthus apresenta

abdômen marrom e espinhos mais

escuros em relação à cabeça (Figura 5).

FIGURA 1

Euschistus heros

Foto

: B

ATIS

TEL

A, 2011

FIGURA 2

Nezara viridula

Foto

: B

ATIS

TEL

A, 2011

FIGURA 3

Piezodorus guildinii

Foto

: JU

STIN

IAN

O, 2012

FIGURA 4

Edessa meditabunda

Foto

: JU

STIN

IAN

O, 2012

FIGURA 5

Dichelops spp.

Foto

: JU

STIN

IAN

O, 2012

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S E M E A N D O O F U T U R O

PERCEVEJOS E INTACTA RR2 PRO®

As infestações com percevejos têm

aumentado significativamente na cultura

da sojaem todo o território brasileiro. Isso

tem ocorrido devido a um conjunto de

fatores, entre eles:

1) Uso contínuo de mesmo princípio ativo

para manejo de percevejo.

2) Restrição de produtos com diferentes

mecanismos de ação.

3) Ineficiência na tecnologia de aplicação

de inseticidas.

4) Uso abusivo e desordenado de

inseticidas de largo espectro de ação no

início do desenvolvimento da cultura.

A fim de entender a influência do uso de

inseticidas na população de percevejos,

tanto na soja RR como na soja Intacta RR2

PRO®, Justiniano et al. (2013) conduziram

um estudo no ano agrícola 2011/2012,

em condições de campo em quatro

locais: área 1 - Fazenda Pingo de Ouro

(-21.6724 S, -54.6392 W, 370 m), área 2

- Fazenda Boa Sorte (-22.0175 S,-54.5358

W, 304 m), área 3 - Fazenda Rincão Porã

(-22.2376 S, -54.7106 W, 399 m) e área

4 - Fazenda Irmãos Biazzi (-22.4890 S,

-54.7561 W, 405 m), nos municípios de

Rio Brilhante, Douradina, Dourados e

Caarapó, todos localizados no estado de

Mato Grosso do Sul. O plantio das áreas

ocorreu nos dias 22, 26, 28 e 29 de

outubro de 2011 respectivamente, sendo

que cada repetição consistiu em uma

área de 450 m2.

No Gráfico 1, pode ser observado que a

soja Intacta RR2 PRO® não influenciou

o número e a flutuação populacional

do complexo de percevejos fitófagos

das espécies E. heros, Dichelops spp. e

E. meditabunda ao longo dos estádios

vegetativos e reprodutivos da cultura em

comparação com a soja Roundup Ready

(RR), com ou sem utilização de inseticida.

Os princípios ativos utilizados no

manejo de lepidópteros foram metomil

e flubendiamida e no de percevejos

neonicotinoide (imidacloprido) +

piretroide (beta-ciflutrina) e tiametoxan +

lambda cialotrina, seguindo-se as doses

recomendadas.

Essas espécies sugam as plantas e vagens,

principalmente a partir de R3 até o ponto

de maturidade fisiológica, prejudicando

a qualidade dos grãos e favorecendo a

ocorrência de distúrbios fisiológicos na

planta (soja louca e grãos verdes).

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S E M E A N D O O F U T U R O

DESAFIOS PARA O MANEJO DE PERCEVEJOS EM SOJA

O manejo de percevejos não difere

da tecnologia Intacta RR2 PRO® para

a sojaconvencional e RR, pois esses

insetos não são alvo dessa tecnologia.

Para obter bons resultados no controle

dos percevejos, o Manejo Integrado

de Pragas (MIP), que consiste em um

sistema que utiliza um conjunto de

técnicas econômicas e ambientalmente

sustentáveis para o manejo eficiente das

pragas que atacam as lavouras, torna-se

fundamental. Isso deve ser aplicado para

todas as pragas, independentemente

da biotecnologia a ser utilizada. Para

o complexo de percevejos, deve-

se obedecer aos níveis de controle

recomendados pela Embrapa de dois

percevejos (≥0,5 cm)/metro (ninfas

ou adultos) para os cultivos visando

àprodução de grãos e um percevejo

(≥0,5 cm)/metro (ninfa ou adulto) para

os cultivos de soja semente (EMBRAPA,

2011). Mesmo com a utilização do MIP,

o controle químico se faz necessário

quando o número de insetos atinge

o Nível de Ação (momento em que

se deve intervir para que a praga não

cause impacto econômico na lavoura).

Considerando o MIP, cabe salientar que

produtos à base de endosulfan, acefato

e metamidofós estão sendo retirados

do mercado. Com isso, tem-se uma

restrição no número de moléculas para

o manejo de percevejos na cultura. Por

outro lado, esses produtos causam

um grande impacto no ambiente por

sua baixa seletividade no manejo de

insetos. Hoje, apenas os inseticidas dos

grupos químicos dos neonicotinoides

e piretroides estão disponíveis e são

recomendados.

Fonte

: Ju

stin

iano, 2013

GRÁFICO 1. Número médio de percevejos (ninfas ≥0,5 cm e adultos) por metro

de soja (pano de batida largo) para os tratamentos: (A) Intacta RR2 PRO®com inseticida;

(B) RR com inseticida; (C) Intacta RR2 PRO® sem inseticida; (D) RR sem inseticida.

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Os inseticidas a serem utilizados devem

ter registro no Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento (MAPA) e

suas recomendações de utilização são

obtidas nas empresas fabricantes e

estão presentes nos rótulos de suas

embalagens.

S E M E A N D O O F U T U R O

INIMIGOS NATURAIS

A aplicação indiscriminada de defensivos

na agricultura pode causar efeitos

adversos sobre insetos benéficos/

inimigos naturais e deixar resíduos em

alimentos e nomeio ambiente (SHARMA

et al., 2000). Alguns estudos têm

relacionado a abundância de insetos

predadores nas culturas da soja e do

milho, afetando a dinâmica populacional

de pragas (CIVIDANES e YAMAMOTO,

2002).

A presença e a manutenção de inimigos

naturais em ambientes agrícolas fazem

parte do MIP e ajudam a regular os

níveis populacionais de insetos-praga na

cultura (Figuras 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12,

13, 14 e 15).

Foto

s : JUST

INIA

NO

, 2012FIGURA 6

Lebia concinna

FIGURA 7

Larva de joaninha

FIGURA 8

Chrysoperla spp.

FIGURA 9

Chrysoperla spp. (larva)

FIGURA 13

Aracnídeo

FIGURA 12

Doru spp.

FIGURA 11

Cycloneda sanguinea

FIGURA 14

Aracnídeo

FIGURA 15

Aracnídeo

FIGURA 10

Geocoris spp.

INIMIGOS NATURAIS E INTACTA RR2 PRO®

Ainda na safra de 2011/12, Justiniano

(2013) chegou a resultados em que a soja

Intacta RR2 PRO™ favoreceu a ocorrência

de inimigos naturais em comparação à

soja RR (Gráfico 2). A Monsanto também

está avaliando as diferenças entre a soja

Intacta RR2 PRO® e a soja RR. Vários

fatores podem explicar a maior ocorrência

de predadores na soja Intacta RR2 PRO®.

Entre eles está o microclima propiciado

por essa tecnologia, devido à menor

desfolha (menor ataque de lagartas),

que garante sombreamento, umidade e

temperaturas mais amenas.

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S E M E A N D O O F U T U R O

GRÁFICO 2. Número médio de inimigos naturais por metro de soja (pano de batida largo)

ao longo dos estádios vegetativos e reprodutivos da cultura para os tratamentos: (A) Intacta

RR2 PRO™ com inseticida; (B) RR com inseticida; (C) Intacta RR2 PRO™ sem inseticida; (D)

RR sem inseticida.

Fonte

: Ju

stin

iano, 2013

Além disso, devido aos fatores

anteriormente mencionados, Justiniano

et al. (2014) encontraram em campos de

soja Intacta RR2 maior número de espécies

de insetos em comparação a campos de

soja RR. Resultados semelhantes foram

observados na China com a utilização

de algodão Bt, que levou à redução do

uso de inseticidas químicos e resultou

em aumento de 24% da população de

inimigos naturais, em comparação com

campos de plantas de algodão não

modificadas geneticamente e submetidas

ao controle químico convencional (XIA et

al., 1999).

Essas condições favorecem o

estabelecimento e a manutenção de

inimigos naturais. A redução da aplicação

de inseticidas para controle de lagartas

também oferece melhores condições para

o estabelecimento de inimigos naturais

que atuam como agentesde controle

biológico.

A soja Intacta RR2 PRO® não interfere na

ocorrência de percevejos fitófagos,

e os benefícios da tecnologia na proteção

contra lagartas resultam em importante

ferramenta no MIP, favorecendo o

estabelecimento e manutenção de

inimigos naturais em comparação à soja

RR.

O manejo de percevejos para a tecnologia

Intacta RR2 PRO® não difere da utilizada

na soja convencional e RR.

A adoção de técnicas de Manejo de

Resistência de Insetos (MRI) faz parte do

Manejo Integrado de Pragas (MIP), assim

como as boas práticas de manejo,

como: refúgio, tratamento de sementes,

dessecação antecipada e manejo de

plantas voluntárias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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O complexo de percejos ocorre na fase

reprodutiva da cultura, e o seu aumento

populacional está ligado à disponibilidade

de recurso, ou seja, alimento (vagens).

Concentram-se, assim, nas áreas de

colheita mais tardias, onde ocorre intensa

migração dos insetos das áreas colhidas

para as áreas que ainda podem se

encontrar em estádio reprodutivo. Os

percevejos sugam as plantas e vagens a

partir de R3 até a maturação fisiológica,

prejudicando a qualidade dos grãos e

favorecendo a ocorrência de distúrbios

fisiológicos na planta (soja “louca” e grãos

verdes). O nível de controle

empregado atualmente é de 1 inseto

por metro para os cultivos de soja

semente e 2 insetos para os cultivos

visando produção de grãos. Atualmente,

os principais inseticidas utilizados no

manejo de percevejos na cultura são o

Engeo Pleno, Connect e Pirephos. Estes

produtos também têm efeito sobre mosca

branca, Bemisia tabaci e coleópteros

desfolhadores (Diabrotica speciosa,

Megascelis spp., Maecolaspis spp., etc.).

No caso de necessidade de controle

de mosca branca e ácaros, o produto

comercial Oberon também é uma opção,

mas que requer um posicionamento

bastante técnico com relação ao momento

de sua aplicação.

CIVIDANES, F. F.; YAMAMOTO, F. T. Pragas e inimigos naturais

na soja e no milho cultivados emsistemas diversificados. Scientia

Agrícola, v.59, n.4, p.683-687, 2002.

CTNBio. COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA.

Liberação comercial de soja MON 87701 x MON 89788, que

confere resistência a insetos e tolerância a herbicida, bem

como todas as progênies dela provenientes, concluiu pelo

DEFERIMENTO, nos termos deste Parecer Técnico n. 2.542/2010.

Brasília, 2010.

Embrapa. Tecnologias de produção de soja – região central do

Brasil 2012 e 2013. - Londrina:Embrapa Soja, 2011. 261 p.

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. 2 ed., São

Paulo: Ceres. 649p. 2002.

JUSTINIANO, W. Artrópodes associados à soja geneticamente

modificada Roundup Ready “RR®” (GT 40-3-2) e INTACTA RR2

PRO® (MON 87701 x MON 89788). 2013. Dissertação (Mestrado

em Entomologia e Conservação da Biodiversidade) – Universidade

Federal da Grande Dourados, Dourados, 2013. 58p.

Referências:

S E M E A N D O O F U T U R O

Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações sobre o assunto, procure o TD mais próximo.

Wagner JustinianoAutor:

Revisores: Rafaella Mazza, Marlon Denez, João Oliveira e Guy Tsumanuma

JUSTINIANO, W.; FERNANDES, M. G. ; VIANA, C. L. T. P. Intacta

RR2 PRO® (MON87701 x MON89788) for management of the

main target and non-target insects in soybeans. Global Journal of

Biology,Agriculture & Health Sciences, n.4, v.3, p, 11-18 (Oct-Dec),

2014.

SHARMA, H. C.; SHARMA, K. K.; SEETHARAMA, N.; ORTIZ, R.

Prospects for using transgenic resistance toinsects in crop

improvement. Electronic Journal of Biotechnology, n. 3, v. 2, p.1

26. 2000.

XIA, J. Y.; CUI, J. J.; MA, L. H.; DONG, S. X.; CUI, X. F. The role of

transgenic Bt cotton in integrated insect pest management. Acta

Gossypii Sim, v.11, p.57-64, 1999.

ICRISAT. International Crops Research Institute for the Semi-Arid

Tropics. The medium termplan. ICRISAT, Patancheru, Andhra

Pradesh, India. 1992.

Bibliografia consultada: