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PERCEPÇÕES SOBRE A AUTOMAÇÃO
DE PROCESSO DE NEGÓCIO
Gustavo da Silva Rocha (UNISINOS)
Daniel Pacheco Lacerda (UNISINOS)
Douglas Rafael Veit (UNISINOS)
Secundino Luis Henrique Corcini Neto (UNISINOS)
Dieter Brackmann Goldmeyer (UNISINOS)
A automação de Processos é um dos assuntos que está com poucos
estudos realizados no Brasil. O objetivo desse artigo é de mostrar as
diferentes percepções de diferentes atores( implementadores e
analistas) sobre as vantagens e desvantagens(( dificuldades de
implementação) sobre a automação de processo de negócio. A
metodologia que foi utilizada para a condução da pesquisa foi a
pesquisa de campo exploratória em quatro empresas de diferentes
ramos de atuação. As principais conclusões é que a automação de
processo de negócio reduz o tempo entre as atividades
consequentemente agilizando o andamento dos processos
Palavras-chaves: Automação de Processo de Negócio. Pesquisa de
campo exploratória
XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social: As Contribuições da Engenharia de Produção
Bento Gonçalves, RS, Brasil, 15 a 18 de outubro de 2012.
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1. Introdução
No início do século XX, as empresas se organizaram na forma de processos rígidos e com
pouca flexibilidade, principalmente, nos processos internos. Elas adotam processos
horizontais, cujos fluxos seguem uma estrutura funcional e hierárquica (OLIVEIRA, 2006).
Com o aumento da demanda de produtos e serviços, que é percebida no Brasil, as
organizações começam a desenvolver os seus processos. A gestão por processos busca a
melhoria, pois está se tornando fator-chave de expansão e competividade no mercado.
Uma das maneiras de realizar o mapeamento, o redesenho, a melhoria e a gestão de processos
é com o uso de ferramentas de modelagem de processos como os softwares de Business
Process Management (BPM). Uma das possíveis etapas subsequentes à modelagem é a
automação de processo. Ela tem por objetivo principal automatizar as operações dentro do
processo fazendo com que ocorra melhoria dos fluxos, melhoria na flexibilidade e agilidade
dos processos, ocasionando, consequentemente, menores erros (MOHAPATRA, 2009).
Alguns benefícios da automação de processo, segundo Davenport (2000 apud SMITH;
FINGAR, 2003), são identificados na tecnologia da informação sobre os processos de
negócio: automação; informações mais claras; realização de tarefas e atividades em sequência
correta; rastreabilidade; melhoria da capacidade analítica; extrapolação das fronteiras físicas
da organização; integração dos processos e melhoria da gestão do conhecimento.
Baseado em alguns benefícios citados anteriormente e em outros, buscados em livros e
artigos, resolveu- se fazer uma pesquisa a fim de descobrir a percepção de diferentes atores
(analistas e implementadores) para o tema em questão. A questão de pesquisa é verificar se
existem diferenças entre as percepções de vantagens e desvantagens (dificuldades de
implementação) entre os analistas e implementadores da metodologia de automação de
processo de negócio.
A implementação da automação de processos de negócio possui algumas dificuldades, como a
mudança da cultura e do sistema organizacional antigo para essa nova metodologia. Além da
mudança na cultura organizacional, há outros fatores que um gestor de processo deve verificar
antes de implementar essa nova metodologia, como: o não-conhecimento sobre as intenções e
ações (ORLIKOWSKI, 1993); o não-conhecimento por parte das organizações (LOUSÃ;
SARMENTO; MACHADO, 2000), a demasiada importância atribuída aos aspectos
tecnológicos (ROOS et al., 1995 apud LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000); o não-
alinhamento da estratégia ao negócio (ROOS et al., 1995 apud LOUSÃ; SARMENTO;
MACHADO, 2000); há a existência de percepções diferentes (BAIR, 1995 apud LOUSÃ;
SARMENTO; MACHADO, 2000), a falta de conhecimento em relação à natureza do trabalho
(BAIR, 1995 apud LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000); o não-conhecimento sobre o
ciclo de vida dos processo de negócio (LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000).
A automação de processo de negócio está pouco desenvolvida no Brasil e, por isso, esse
artigo vem com a contribuição de mostrar percepções dobre as vantagens e desvantagens
(dificuldades de implementação) de se automatizar um processo de negócio. A relevância
deste tema pode ser visualizada através da Figura 1. Esse gráfico mostra que apenas 14% das
organizações chegam ao nível da automação dos processos de negócio, ou seja, realizam a
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etapa de mapeamento, redesenho e melhorias nos processos, porém não chegam à uma das
etapas subsequentes que é a automação dos processos de negócio.
65%
36%
23%17%
14% 12%6% 4%
1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Figura 1 – Módulos mais utilizados pelas organizações
Fonte: Elo Group 2012
Outro ponto importante que deve ser destacado é em relação à utilização de softwares e/ou
metodologias de automação e processo de negócio. A Figura 2 ilustra os principais setores
onde se implantou a metodologia de BPM nos anos de 2010 e 2011.
7% 7%
2%
22%
17%
9%
4%
7%
4%
9%7% 7%6%
4% 3%
11%
15%
12%
9%
5% 4%
16%
2%
13%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2010 2011
Figura 2 – Pesquisa sobre setores em que implementou BPM em 2010 e 2011
Fonte: Elo Group 2010 e 2011
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Para dar sequencia a este artigo, a próxima seção vai apresentar o referencial teórico que
abordará as percepções acerca das vantagens e desvantagens na implementação da automação
de processos de negócios nas organizações na visão de autores que publicaram sobre o tema
em questão.
2. Referencial Teórico
A automação na indústria de transformação aumentou drasticamente nos últimos anos.
Tornou-se uma força para as indústrias de produto químico, petróleo, gás e biotecnologia.
Sistemas de instrumentação inovadora agora controlam processos complexos, assegurando a
confiabilidade do processo e segurança, e fornecem uma base para as estratégias de
manutenção avançada. As empresas precisam adotar uma abordagem holística às questões de
qualidade, custo e tempo. Já a automação de processos de negócio busca os mesmos
patamares a fim de conseguir uma melhor qualidade dos processos, uma redução de tempo e
uma redução de custo (VIEIRA, 2003). A engenharia de automação irá desempenhar um
papel central no controle do processo garantindo que a organização opere contínua e
previsivelmente dentro das faixas mais rentáveis, levando a uma maior produção de produtos
compatíveis, confiabilidade, produtividade e qualidade, usando menos energia. Essa
tecnologia vai ajudar a aumentar a produtividade, melhorar a qualidade e flexibilidade dos
sistemas. A engenharia de processos de negócio busca também os mesmos fatores a fim de
melhorar a produtividade, a qualidade e a flexibilidade dos processos de negócio
(MOHAPATRA, 2009).
2.1 Vantagens da automação de processos de negócio
Existem alguns fatores que são importantes para o sucesso da automação de processo de
negócio, mas tornam-se não-utilizados de forma correta ocasionando um fator de dificuldades.
Entre outros fatores, podem ser destacados: a troca cultura organizacional, o alinhamento
atividades com a estratégia da organização, a visão maior da satisfação do cliente, as
melhorias do processo, uma abordagem estruturada para a automação, compromisso da alta
direção da organização e a busca das melhores práticas (ARMISTEAD; MACHIN, 1997).
Conforme demostrado no Quadro 1, a automação de processo de negócio é importante para as
organizações, pois vários autores na literatura mostram muitas vantagens. As principais
vantagens que se podem destacar são a redução dos custos dos processos, aumento da
produtividade, melhoria na comunicação dentro da empresa e redução na execução dos
tempos das atividades.
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Caulliraux e
Cameira
(2000)
Silva (2001
apud
Magalhães,
2001)
Vieira (2003)Mohapatra
(2009)
Globalizatio
n
Automation
(2011)
Microsoft
Corporation
(2006)
Redução de custos X X X X
Redução do tempo de execução X X X
Aumento da produtividade X X X X
Melhoria ou Reengenharia do Negócio X X X
Melhoria da comunicação entre os profissionais da empresa X X X
Maior foco na satisfação dos clientes externos e internos X X X
Facilitar o desenvolvimento de sistemas de informação X X
Informatizar os processos de negócio, reduzindo o número
de intervenções humanas necessárias no mesmoX
Permite a identificação de problemas existentes na
organizaçãoX
Permite que se faça uma comparação com os processos
otimizadosX
Melhoria na qualidade X
Eliminação do erro humano X
VANTAGENS
AUTO RES
Quadro 1 – Vantagens da automação de processos de negócio
Fonte: Elaborado pelos autores (2012)
Na pesquisa realizada em algumas literaturas, as vantagens que mais foram observadas foram:
i) redução de custos; ii) redução do tempo de execução e aumento da produtividade; iii)
melhoria ou reengenharia do negócio; iv) melhoria da comunicação entre os profissionais da
empresa e; v) maior foco na satisfação dos clientes externos e internos. Dentre os fatores cuja
frequência de aparecimento na pesquisa foi baixa destacam-se: i) informatizar os processos de
negócio, reduzindo o número de intervenções humanas; ii) permite a identificação de
problemas na organização; iii) permite que se faça uma comparação com os processos
otimizados e; iv) melhoria da qualidade e eliminação do erro humano.
2.1 Desvantagens (dificuldades de implementação) da automação de processos de
negócio
A automação de processos de negócio não é apenas uma metodologia que traz vantagens para
as organizações, ela também apresenta alguns problemas a serem resolvidos para o seu
sucesso.
Um aspecto que deve ser levado em consideração é o desconhecimento do contexto social em
que está sendo implementado o sistema, pois os usuários têm diferentes formas de entendê-lo
(ORLIKOWSKI, 1993). A falta de conhecimento sobre as intenções do novo sistema
provocará impacto nos novos usuários, caso estes não tenham envolvimento no processo de
implementação (ORLIKOWSKI, 1993).
Outro aspecto é o não conhecimento por parte das organizações sobre as novas tecnologias e
suas potencialidades, o que pode ocasionar uma falsa expectativa tanto por parte da
organização quanto pelos usuários finais (LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000).
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Muitas vezes, as organizações estão entusiasmadas com essas novas tecnologias, e acabam
esquecendo os impactos que podem ser ocasionados nos seus setores (ROOS et al., 1995 apud
LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000).
O último ponto a ser destacado é a falta de conhecimento sobre o ciclo de vida dos processos
de negócio cujas informações não são difundidas dentro da organização (LOUSÃ;
SARMENTO; MACHADO, 2000).
A implementação de um sistema de automação de processo de negócio implica a mudança da
percepção do processo dentro da organização podendo ocorrer um maior ou menor impacto
dentro dela. Em uma organização que não possuía uma automação em seus processos, a
mudança influencia toda a empresa.
Na Figura 3, ilustram-se os contextos necessários para a implementação da automação de
processo, como: contexto organizacional, contexto humano, contexto ambiental e contexto de
sistemas de informação.
Contexto OrganizacionalEstrutura do Negócio;
Estrutura Cultura e Autoridade;
Comunicação;
Experiência Prévia;
Adaptabilidade;
Regras de Negócio;
Características do Trabalho;
Custos;
·
Contexto HumanoMotivação;
Formação;
Educação;
Qualidade de Desempenho;
Absentismo;
Satisfação;
Autonomia;
Responsabilidade;
Nível de Conhecimento sobre as tarefas;
Contexto AmbientalEnvolve Contextual
Política
Economia
Legal
Tecnologia
Social
Envolvente Transacional
Clientes
Competidores
Fornecedores
Grupos Reguladores
Contexto Sistemas de
Informação
Estruturas Tecnológicas
Recursos Humanos ( utilizadores e
profissionais de SI)
Recursos de Dados ( Dados, fluxos, modelos
e bases de conhecimento);
Interfaces;
Contexto Institucional
Metodologia de Adoção
Figura 3 – Contexto Institucional para a adoção de Sistema Automação de Processos de Negócios
Fonte: Adaptado de Lousã; Sarmento; Machado (2000)
A automação de processos de negócios deve estar atrelada aos aspectos tecnológicos,
humanos e organizacionais (ROOS et al., 1995 apud LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO,
2000). A organização, conforme esse mesmo autor, pode ser de dois tipos: a envolvente
contextual (formada por novos mercados, política, legais, sociais e econômicas) e a
envolvente transacional (formada por fornecedores, clientes, concorrentes e grupos
reguladores) (LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000).
Durante o processo de implementação do novo sistema, os funcionários devem participar para
dar as suas contribuições no novo sistema e verificar como esse novo sistema irá afetá-lo
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(OPPER, 1995 apud LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000). Essa participação ocorre
através da análise dos mapeamentos realizados, verificando se estes condizem com a realidade
da empresa, dando sugestões de melhoria, bem como validando-os (OPPER, 1995 apud
LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000)
A cultura organizacional pode ser entendida como a junção de crenças e expectativas
colocadas pelos funcionários condizentes com a produção de normas dentro da organização
(LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000). Outro fator, além da cultura organizacional, é a
comunicação que, segundo Bair (1995 apud LOUSÃ; SARMENTO; MACHADO, 2000),
representa de um processo importante dentro das organizações (BAIR, 1995 apud LOUSÃ;
SARMENTO; MACHADO, 2000). A comunicação é a forma de todos os funcionários se
relacionarem ocasionando encontros e trabalhos em grupo sem constrangimento. A seguir, são
relatados os principais softwares para a automação de processos de negócio.
3. Metodologia da Pesquisa
A pesquisa se enquadra como sendo de natureza aplicada a fim de identificar e gerar
conhecimento para a resolução de algum problema prático. Já abordagem é na forma
qualitativa, pois a interpretação dos resultados é baseada na suposição de resultados básicos
(Lakatos e Markoni, 2002). O delineamento desta pesquisa é ilustrado na Figura 4
NATUREZA
ABORDAGEM
OBJETIVOS
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
APLICADA
QUALITATIVA
EXPLORATÓRIOS
PESQUISA DE CAMPO EXPLORATÓRIA
Figura 4 – Delineamento da pesquisa
Fonte: Lakatos e Marconi (2002)
Os objetivos são exploratórios a fim de tornar mais familiar visando à construção de
hipóteses. O procedimento técnico adotado foi a pesquisa de campo exploratória que tem
como objetivo conseguir o maior número de informações sobre um determinado tema para
uma resposta, ou comprovação de uma hipótese ou ainda descobrir novos conhecimentos a
respeito do tema (Lakatos e Markoni, 2002).
As empresas visitadas foram: duas empresas de implementação de softwares de automação de
processo ambas situadas em Porto Alegre, uma empresa pública que administra as contas do
estado do Rio Grande do Sul e uma rede de hipermercados situada no sudeste do país. O
Quadro 2 caracteriza os entrevistados das entrevistas realizadas nas empresas visitadas.
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ATO RES ESCO LARIDADE TEMPO DE EMPRESA EMPRESA
Analista Bacharelado em Informática 4 anos Rede de Hipermercados
AnalistaBacharelado em Ciências da
Computação7 anos
Empresa de Implementação de
Software de Automação de Processo
ImplementadorMestrado em Ciências da
Computação11 anos
Empresa de Implementação de
Software de Automação de Processo
Analista Bacharelado em Informática 7 anos Administradora das Contas do RS
ImplementadorGraduado em Administração em
Gestão de TI3 anos
Empresa de Implementação de
Software de Automação de Processo
Analista Analista de Sistemas 22 anos Administradora das Contas do RS
AnalistaMestrado em Engenharia
Mecânica13 anos Administradora das Contas do RS
AnalistaBacharelado em Ciências Jurídicas
e Sociais13 anos Administradora das Contas do RS
AnalistaBacharelado em Ciências
Biológicas1 ano e 6 meses Administradora das Contas do RS
Quadro 2 – Caracterização dos entrevistados
Fonte: Elaborado pelos autores (2012)
A seção a seguir trará a análise dos dados com base nas respostas dos entrevistados nas
empresas visitadas pelos autores para a realização desta pesquisa.
4. Análise dos dados
Após a etapa de coleta dos dados nas entrevistas realizadas, as perguntas utilizadas nesta
pesquisa bem como as respostas recebidas pelos entrevistados serão detalhadas e analisadas
nessa seção. Um pequeno questionário foi aplicado para os entrevistados ponderarem nas suas
respectivas funções quais seriam as vantagens e desvantagens que achavam mais relevantes
acerca do tema em questão: a automação de processos de negócio. No Quadro 3, os
entrevistados ponderaram através de notas os fatores que, na visão dos mesmos, dificultam a
implementação da automação dos processos de negócio.
Esses fatores foram respondidos pelos entrevistados atribuindo valores de 1 (mais importante)
a 8 (menos importante) pelo grau de importância na opinião dos mesmos. Após, foi realizada
uma soma de todas as respostas e se agrupou em geral (soma de todos os entrevistados),
analistas (público e privado) e implementadores (privado). As posteriores análises foram
baseadas nessa soma na qual a de menor valor representou o fator mais importante e o de
maior soma representou o de menor importância
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A Anal. 8 4 5 6 3 7 1 2
B Anal. 6 2 7 8 1 5 3 4
C Impl. 8 3 5 7 6 1 4 2
D Anal. 5 3 3 3 2 1 1 1
E Impl. 4 1 4 3 1 1 1 1
F Anal. 8 4 5 7 6 1 2 3
G Anal. 7 2 5 8 3 6 1 4
H Anal. 1 2 3 4 5 6 7 8
I Anal. 8 6 1 2 4 3 5 7
55 27 38 48 31 31 25 32
7 2 5 6 3 3 1 4
6 2 4 5 3 4 1 4
8 3 6 7 5 1 4 2
SOMA
GERAL
IMPLEM.
ANAL.
Quadro 3 – Respostas dos entrevistados para os fatores que dificultam a implementação da automação de
processos de negócio
Fonte: Entrevista (2012)
A seguir, as Tabelas 1, 2 e 3 apresentam o detalhamento do ranking, baseado nas respostas
dos entrevistados, sendo que para melhor entendimento da visão de cada categoria de
respondentes, este ranking foi separado em três grupos: os implementadores, os analistas e a
classificação geral. Na Tabela 1 observa-se o ranking na visão dos implementadores.
Classificação Confronto
1 A existência de percepções divergentes
2 A falta de conhecimento sobre o ciclo de vida dos processo de negócios
3 A falta de conhecimento sobre as intenções e ações
4 A existência de um conhecimento limitado sobre a natureza do trabalho
5 A falta de alinhamento entre a estratégia de negócio
6 A falta de conhecimento por parte das organizações
7 A demasiada importância atribuída aos aspectos tecnológicos
8 O desconhecimento do contexto social em que ocorre o desenvolvimento
Tabela 1 – Classificação das respostas dos implementadores entrevistados
Fonte: Elaborado pelos autores (2012)
Da mesma maneira, a Tabela 2 traz a visão dos analistas quanto aos fatores que dificultam a
implementação da automação de processos de negócios nas organizações.
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Classificação Confronto
1 A existência de um conhecimento limitado sobre a natureza do trabalho
2 A falta de conhecimento sobre as intenções e ações
3 A falta de alinhamento entre a estratégia de negócio
4 A existência de percepções divergentes
4 A falta de conhecimento sobre o ciclo de vida dos processo de negócios
4 A falta de conhecimento por parte das organizações
5 A demasiada importância atribuída aos aspectos tecnológicos
6 O desconhecimento do contexto social em que ocorre o desenvolvimento
Tabela 2 – Classificação das respostas dos analistas entrevistados
Fonte: Elaborado pelos autores (2012)
Para finalizar a questão das dificuldades de implementação, a Tabela 3 mostra o fechamento
deste tópico através do resultado geral das respostas de todos os grupos de entrevistados.
Classificação Confronto
1 A existência de um conhecimento limitado sobre a natureza do trabalho
2 A falta de conhecimento sobre as intenções e ações
3 A falta de alinhamento entre a estratégia de negócio
3 A existência de percepções divergentes
4 A falta de conhecimento sobre o ciclo de vida dos processo de negócios
5 A falta de conhecimento por parte das organizações
6 A demasiada importância atribuída aos aspectos tecnológicos
7 O desconhecimento do contexto social em que ocorre o desenvolvimento
Tabela 3 – Classificação geral das respostas dos entrevistados
Fonte: Elaborado pelos autores (2012)
Com base nas respostas dos diferentes atores entrevistados, no geral, conforme a Tabela 3,
foram constatadas como mais importantes: a existência de um conhecimento limitado sobre a
natureza do trabalho, a falta de conhecimento sobre as intenções e ações e a falta de
alinhamento entre a estratégia de negócio.
Chama a atenção que, entre as análises realizadas separadamente e divididas por atores
(analista e implementador), ocorreu uma divergência de respostas. Os analistas responderam
que os fatores que dificultam a implementação da automação de processo de negócio mais
relevantes são a existência de um conhecimento limitado sobre a natureza do trabalho, a falta
de conhecimento sobre as intenções e ações e a falta de alinhamento entre a estratégia de
negócio. Já para os implementadores, a classificação foi outra. Em primeiro lugar, o confronto
mais relevante foi a existência de percepções divergentes; em segundo lugar, a falta de
conhecimento sobre o ciclo de vida dos processos de negócios e, em terceiro lugar, a falta de
conhecimento sobre as intenções e ações.
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Depois de abordadas as desvantagens, aqui tratadas como dificuldades de implementação, o
mesmo critério de entrevistas foi utilizado para a abordagem acerca das respostas dos
entrevistados (analistas e implementadores) com base nas vantagens relatadas na literatura. O
Quadro 4 apresenta a ponderação dos entrevistados para as vantagens relacionadas com a
automação de processos de negócio.
Essas vantagens foram respondidas pelos especialistas atribuindo valores de 1 a 8 pelo grau
de importância na opinião dos mesmos. Após, foi realizada uma soma de todas as respostas e
se agruparam em geral (soma de todos os entrevistados), analistas (público e privado) e
implementadores (privado). As posteriores análises foram baseadas nessa soma cujo menor
valor representou o fator mais importante e o de maior soma representou o de menor
importância.
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E Impl. 1 5 8 1 1 1 3 5 1 1 1 3 1
F Anal. 8 9 5 1 1 2 4 5 7 1 2 6
G Anal. 11 12 10 6 4 3 2 5 1 8 13 9 7
H Anal. 2 3 1 4 2 3 1 2 1 1 1 1 2
I Anal. 5 12 1 8 3 2 6 7 4 9 11 10 13
51 67 54 42 23 30 40 43 55 56 65
7 13 9 5 1 3 4 6 10 11 12
1 3 8 4 1 5 6 2 9 7 10
8 10 9 5 1 2 5 7 4 8 6
SOMA
GERAL
ANAL.
IMPL.
25
2
4
3
Quadro 4 – Respostas dos entrevistados em relação as vantagens relatadas na literatura
Fonte: Entrevista (2012)
Seguindo a mesma linha utilizada nas desvantagens, aqui também serão apresentados os
rankings baseados nas respostas dos entrevistados divididos em grupos para melhor
visualização e análise das respostas. As Tabelas 4, 5 e 6 apresentam o detalhamento deste
ranking também separado em três grupos: os implementadores, os analistas e a classificação
geral. A Tabela 4 apresenta o ranking na visão dos implementadores.
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Classificação Vantagem
1 Redução do tempo de execução;
2 Aumento da produtividade;
3 Melhoria na qualidade;
4Informatizar os processos de negócio, reduzindo o número de intervenções humanas
necessárias em um processo
5 Redução de custos;
5 Melhoria da comunicação entre os profissionais da empresa
6 Permite que se faça uma comparação com os processos otimizados
7 Permite a identificação de problemas existentes na organização
7 Maior foco na satisfação dos clientes externos e internos;
8 Agilidade no gerenciamento de mudanças;
8 Melhoria ou Reengenharia do Negócio
9 Eliminação do erro humano
10 Facilitar o desenvolvimento de sistemas de informação
Tabela 4 – Classificação das respostas dos implementadores
Fonte: Elaborado pelos autores (2012)
A Tabela 5 traz a visão dos analistas e, da mesma maneira que o tópico das desvantagens
nota-se uma visão diferente quanto à ordem apontada pelos dois grupos.
Classificação Vantagem
1 Redução do tempo de execução;
1 Melhoria ou Reengenharia do Negócio
2 Permite a identificação de problemas existentes na organização
3 Facilitar o desenvolvimento de sistemas de informação
4 Redução de custos;
4 Melhoria na qualidade;
5 Maior foco na satisfação dos clientes externos e internos;
5 Aumento da produtividade;
6 Melhoria da comunicação entre os profissionais da empresa
7 Agilidade no gerenciamento de mudanças;
8 Eliminação do erro humano
9Informatizar os processos de negócio, reduzindo o número de intervenções humanas
necessárias em um processo
10 Permite que se faça uma comparação com os processos otimizados
Tabela 5 – Classificação das respostas dos analistas
Fonte: Elaborado pelos autores (2012)
O fechamento geral desta classificação é apresentado através da Tabela 6, onde todas as
respostas foram agrupadas dando origem ao resultado apresentado na sequencia.
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Classificação Vantagem
1 Redução do tempo de execução;
2 Aumento da produtividade;
3 Melhoria na qualidade;
4Informatizar os processos de negócio, reduzindo o número de intervenções humanas
necessárias em um processo
5 Redução de custos;
5 Melhoria da comunicação entre os profissionais da empresa
6 Permite que se faça uma comparação com os processos otimizados
7 Permite a identificação de problemas existentes na organização
7 Maior foco na satisfação dos clientes externos e internos;
8 Agilidade no gerenciamento de mudanças;
8 Melhoria ou Reengenharia do Negócio
9 Eliminação do erro humano
10 Facilitar o desenvolvimento de sistemas de informação
Tabela 6 – Classificação geral das vantagens
Fonte: Elaborado pelos autores (2012)
Com base nas respostas dos especialistas sobre o assunto, é possível perceber que as
vantagens que eles mais relataram foi a redução do tempo de execução da atividade,
independente do ator (implementador ou analista). Nos outros pontos, houve divergências
entre os entrevistados. Os analistas elencaram como segunda vantagem a melhoria ou
reengenharia do negócio. Já para os implementadores esse foi o oitavo item citado. Outra
vantagem é a melhoria da qualidade no processo, a qual, para os implementadores, é um fator
mais crucial do que para os analistas.
5. Conclusão
Com base na pesquisa realizada na literatura e nas entrevistas em diferentes organizações e
com diferentes grupos de atores, esta seção traz um fechamento geral acerca das percepções
relacionadas a vantagens e desvantagens na automação de processos de negócio.
Os benefícios da automação de processo, segundo alguns autores e os próprios entrevistados,
são: redução de custos do sistema, maior agilidade na aprovação e execução da atividade,
garantia de integridade do sistema, maior segurança das transações, mapeamento do processo
como um todo. Quanto às limitações, muitas vezes, o sistema é caro para as pequenas
empresas. Nem todos os processos conseguem serem automatizados. Com frequência, a
empresa não possui os softwares e hardwares necessários para um bom funcionamento do
sistema.
As principais aprendizagens dos entrevistados ficaram muito claras quando se realizaram as
entrevistas com diferentes atores, como implementadores e analistas. Os implementadores
possuem uma visão mais geral de toda a metodologia, pois conseguem visualizar o processo
como um todo. Já para os analistas, a visão está muito centrada no seu dia a dia, não
possuindo essa visão do todo e, sim, somente do processo que afeta a sua rotina.
Os trabalhos futuros que podem ser realizados a partir deste estudo são a tentativa de
validação com especialistas internacionais quanto aos fatores levantados por esta pesquisa e
entrevistas bem como o modelo de análise utilizado. Outros trabalhos a serem considerados
são a colocação na prática de um sistema automatizado em um processo para a validação das
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características relatadas, um estudo mais aprofundado sobre as metodologias e principais
softwares e possível integração destes com a área industrial.
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