pd&i em tecnologia de processos para a obtenção de compostos

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PD&I em Tecnologia de Processos para a Obtenção de Compostos de Terras Raras PROTERRARAS Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2013 CETEM – Centro de Tecnologia Mineral Rio de Janeiro - Brasil

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SUMÁRIO

1. Histórico do CETEM

2. O projeto encomendado pelo MCTI/CT-Mineral

3. Infraestrutura do CETEM

4. Atividades de pesquisa iniciadas

5. Capacitação de recursos humanos

6. Ações em TR complementares ao PROTERRARAS

HISTÓRICO DO CETEM Período: 1989-1994

•Pesquisa, desenvolvimento e capacitação em TR (caracterização,

beneficiamento e metalurgia extrativa)

•Coordenação da chamada Câmara Setorial de Terras Raras:

organizações e instituições do setor público, mas também

empresas produtoras e demandadoras de ETR

•Parcerias: GRINM, Universidade de Trento, Universidade Técnica

de Munique, IQ-UESP, IPEN-SP, IQ-UFRJ, EQ-UFRJ

As áreas temáticas que serão abordadas no PROTERRARAS são as seguintes: A) Desenvolvimento de estudos de caracterização tecnológica e análises químicas e mineralógicas de minérios, compostos, metais e ligas de elementos de terras raras.

B) Desenvolvimento de processos tecnológicos de beneficiamento de minérios de terras raras.

C) Desenvolvimento de processos tecnológicos em metalurgia extrativa de minérios de terras raras para produção de compostos à base de terras raras com especificações adequadas à produção de metais e ligas desses elementos e aos seus usos e aplicações.

D) Avaliação tecnológica dos potenciais de aproveitamento de fontes secundárias (resíduos e/ou rejeitos industriais).

Lavra Beneficiamento mineral Lixiviação Separação e

purificaçãoRedução

de Óxidos

Obtenção de ligas e

fabricação de ímãs

Caracterização Tecnológica

Laboratórios de análises químicas e caracterização tecnológica

Laboratórios e plantas piloto em beneficiamento mineral

Laboratórios e plantas piloto em hidrometalurgia

COORDENAÇÃO

Marisa Nascimento

Caracterização

Tecnológica

Reiner Neumann

J. Affonso Brod (UFG)

Análises

Químicas

Arnaldo Alcover

Manuel Carneiro

Lilian Irene

Beneficiamento

Mineral

Claudio Schneider

Elves Matiolo

Metalurgia

Extrativa

Ronaldo Santos

Marisa Nascimento

Ysrael Vera

Ivan Masson

Fontes

Secundárias

Ronaldo Santos

Marisa Nascimento

Apoio

Administrativo

Equipe do PROTERRARAS

Caracterização Tecnológica Alvo: Caracterização tecnológica e mineralógica de ocorrências de TRs como produto ou subproduto no território nacional

Caracterização Tecnológica •Caracterização mineralógica •Separação por diferenças de propriedades físicas (size, SG, magnetic susceptibility) •Quantificação de fases •Grau de liberação

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0 - 1

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90 -

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100

37x2044x37

53x4474x53

105x74

01020304050

6070

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90

% por classe, massa

Classe de teor (% vol)

Classe de tamanho (micra)

0

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40

60

80

100

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Teor de Monazita no concentrado (% massa)

Rec

uper

ação

de

mon

azita

(%)

Análises químicas Meta: Melhoria na qualidade analítica Fluorescência de raios X -FRX (Panalytical) – minérios e amostras sólidas. Espectrômetro de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado-ICP-OES (HORIBA) – amostras líquidas e sólidos de menor concentração.

Análises químicas Melhorias na qualidade analítica: •implementação de fracionamento de ETRs em coluna cromatográfica hifenada a ICP-OES. Leitura individual -visa a eliminação de interferências espectrais (sensibilidade analítica)

•testes interlaboratoriais (IEN/CNEN/MCTI): avaliação contínua de qualidade analítica em determinação de ETR,U e Th.

LD (mg L-1) LD (mg L-1) LD (mg L-1)em HNO3 3% em HNO3 3% em HNO3 3%

Ce 412, 349 0,04 Pr 511,038 0,1 Th 287, 041 0,02Ce 413, 380 0,04 Pr 529,263 0,04 U 367, 007 0,14Dy 353, 170 0, 001 Pr 422,293 0,05 U 409, 013 0,06Dy 387, 212 0,01 Pr 411,848 0,3 U 409, 013 0,06Dy 400, 048 0,02 Pr 417,942 0,07Er 292, 036 0,01 Sm 356,826 0,07Er 390, 631 0,01 Sm 359,262 0, 005 Er 369, 265 0, 004 Sm 360,948 0, 006 Er 337, 271 0, 003 Sm 363,427 0,02Eu 272, 778 0,04 Sm 366,135 0,005

Eu 281, 395 0, 004 Sm 411,855 0,5Gd 336, 224 0,07 Sm 446,734 0,04Gd 364, 620 0,01 Tb 328, 937 0,01Gd 310, 050 0, 004 Tb 332, 440 0,02Ho 345, 600 0,02 Tb 350, 917 0,01La 420, 404 0,06 Tb 356, 851 0,04La 225, 676 0,05 Tm 313, 126 0,002La 333, 749 0, 006 Tm 336, 261 0,31La 442, 990 0,04 Y 360, 073 0,001 Lu 261, 542 0,0003 Y 377, 433 0,001 Lu 261, 926 0,01 Yb 212, 672 0,01Nd 401, 225 0,02 Yb 222, 445 0,006Nd 445, 157 0,08 Yb 328, 937 0,001Nd 395, 115 0,08 Th 283, 232 0,12

Obs.: LDs obtidos experimentalmente a partir de leitura de 10 brancos individuais em HNO3 3%.

Elemento – linha de emissão (nm)

Elemento – linha de emissão (nm)

Elemento – linha de emissão (nm)

Tabela 1 - Limites de detecção de ETRs em matriz de HNO3 3% - ICP-OES HORIBA modelo Ultima 2 (L6-015)

Amostra alvo: Minério Fósforo-Uranífero de Santa Quitéria

Objetivo: concentração de apatita e avaliação da

distribuição de Elementos de Terras Raras (ETR)

Beneficiamento Mineral

Preparação da Amostra

Minério ROM Homogeneização

Britagem

Análise Mineralógica

Ensaios de

Processo

Análise Química

ETR P2O5; CaO;

SiO2..

DRX MEV MLA

Moagem Deslamagem

Flotação

1100 kg

Estudos Fundamentais

Fluxograma de processo Avaliação da distribuição dos ETR

Minério Britado Moagem

Deslamagem

Lama

Flotação

Carbonatos

Concentrado de P2O5

Flotação

Desenvolvimentos em Hidrometalurgia

Alvo 1: Monazita

ELSF – Eletrólise de sais fundidos

Desenvolvimentos em Hidrometalurgia (SX)

Alvo 1: Monazita Principais atividades: •Ensaios de ppt de Ce

•Operação circuito SX Leves-Médios+Pesados (DEHPA e P507 - saponificação)

•Levantamento de índices e operação circuito SX (La-Nd+Pr)

• Amostra a ser testada: hidróxido de TRs CBMM (em fase de caracterização tecnológica e química)

Desenvolvimentos em Hidrometalurgia (SX)

Alvo 2: Xenotima

•Recuperação dos elementos que constituem a fração pesada •Seleção e modificação de extratantes. •Operação do circuito com ênfase na produção de Y e concentrado rico em Eu.

Desenvolvimentos em Hidrometalurgia (SX)

Fontes Secundárias

Diagnóstico Nacional - Avaliação tecnológica dos potenciais de aproveitamento de fontes secundárias e reciclagem •Magnetos

•Catalisadores Esgotados

Capacitação em RH (26) • Programa de Capacitação Institucional (PCI) – 8

• Orientações de Doutorado – 3 (IQ-UFRJ, EQ-UFRJ e COPPE-UFRJ)

• Orientações de Mestrado – 1 (EQ-UFRJ)

• Projetos finais de curso (Graduação) – 3

• Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) – 3

• Estagiários – 3 • Outros colaboradores (CLT) - 5

• Negociação para acordo de cooperação com empresas para caracterização e desenvolvimento tecnológico

• Negociação para acordo de cooperação com outras

ICTs (IEN e UFG) • REDE TR

• II Seminário Brasileiro sobre Terras Raras

(novembro/2013)