pdf receita federal analista pre edital 2016 direito administrativo itens 1 a 13 p atrfb 2016 aula

7/26/2019 PDF Receita Federal Analista Pre Edital 2016 Direito Administrativo Itens 1 a 13 p Atrfb 2016 Aula

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Preparatrio para Analista Tributrio da RFB Direito AdministrativoAula 00 Poderes Administrativos

Prof. Fabiano Pereira

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Ol!Seja bem-vindo (a) AULA DEMONSTRATIVA de Direito

Administrativo (teoria e exerccios) do curso preparatrio para o concurso daReceita Federal do Brasil, mais precisamente para o caro de AnalistaTri!t"rio (cujo contedo " muito semel#ante ao de $uditor Fiscal)%

&omo tem sido amplamente divulado pela m'dia especialiada, " intensaa movimenta*o nos bastidores da Receita Federal do Brasil a +im de ue sejarealiado um novo concurso pblico o mais breve, pois " rande a uantidade deaposentadoria proramada para os primos meses (isso sem +alar naincontornvel car.ncia de pessoal, propaada diariamente pelo sindicato dacateoria e pelo prprio r*o)%

E voc#$ Vai contin!ar a%!ardando a &!lica'o do edital &ara iniciaros se!s est!dos$

No a'a isso* &ois certamente + !ma &+ssima o&'o,

/m ra*o dos vrios certames realiados recentemente para a rea +iscal,muitos candidatos ue n*o +oram aprovados permanecem +irmes no propsito de

conseuir uma vaa, portanto, n*o deiaram de lado o estudo direcionado e+ocado% $ssim, caso voc. opte por iniciar os estudos somente aps a divula*odo edital, n*o ter as mesmas c#ances de seus concorrentes%

&omo a /S$F provavelmente ser a responsvel pela publica*o do edital,nada mais prudente do ue con#ecer a +undo a +orma de abordaem da bancaem rela*o aos principais tpicos do 0ireito $dministrativo, o l#e proporcionara prerroativa de +aer uma ecelente prova, asseurando todos esses preciosospontos!

Em ra-o de ainda no ter sido &!licado o edital* o&tamos &or!tili-ar como &ar.metro de conte/do o /ltimo certame0 Todavia* se oedital or &!licado d!rante o andamento do c!rso todas as ada&ta'1esnecess"rias sero reali-adas a im de est!darmos 2334 do conte/do deDireito Administrativo,

/m nosso curso ser apresentada toda a &arte te5rica do 0ireito$dministrativo, rela1es de 6!est1es comentadase Res!mos de V+s&era de7rova(contendo os pontos cruciais ue devem ser recordados pelo candidato),o ue o tornar um verdadeiro especialista em /S$F%

Aula 00 A"#A D$%&'(TRAT)*A P&D$R$( AD%)')(TRAT)*&(

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8om o int!ito de aordar o &osicionamento 9!ris&r!dencial e temasdo!trin"rios ainda no corados &ela ESA:* tam+m iremos comentar emnosso c!rso diversas 6!est1es elaoradas &elo 8ES7E* &ois* assim*am&liaremos a aran%#ncia do conte/do ministrado0

$ propsito, muito praer, meu nome " :aiano 7ereira e atualmenteeero as +un1es de Analista ;!dici"rio no Tri!nal Re%ional Eleitoral doEstado de Minas


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Aula -ontedo Pro/ramtico Data

992oderes e deveres dos administradores pblicos% :so e abuso depoder% 2oderes vinculado, discricionrio, #ierruico, disciplinar,

reulamentar e poder de pol'cia%

0ispon'vel

9;0ireito $dministrativo e $dministra*o 2blica6 conceitos, +ontes

e princ'pios administrativos% Reime jur'dico administrativo%

9

?eoria dos $tos $dministrativos6 conceitos, classi+ica*o,esp"cies, elementos, reuisitos e atributos do ato administrativo%

?eoria dos motivos determinantes% 8incula*o ediscricionariedade% Revoa*o, convalida*o e invalida*o% O ato

administrativo e os direitos dos administrados%

9@Servios 2blicos6 conceito e naturea, modalidades e +ormas de

presta*o, o per+il moderno do servio pblico% &oncess*o,permiss*o e autoria*o% 2arcerias 2blico 2rivadas A 222%

9

$entes 2blicos% Servidores 2blicos6 classi+ica*o ecaracter'sticas% Reimes jur'dicos +uncionais% &onstitui*o Federalde ;CDD, Eei n D%;;


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Se voc. possui aluma di+iculdade nessa disciplina, eis a randeoportunidade de super-la de uma ve por todas, +acilitando, assim, a suarati+icante jornada rumo ao caro de Analista Tri!t"rio da Receita :ederaldo =rasil!

&aso voc. ainda ten#a aluma dvida sobre a orania*o ou+uncionamento das aulas de Direito Administrativo, +iue vontade paraesclarec.-las atrav"s do e-mail +abianopereiraKpontodosconcursos%com%br%

$t" a prima aula!

:aiano 7ereira

aiano&ereira>&ontodosconc!rsos0com0r

2s%6 tamb"m estou sua disposi*o no F$&/BOOL, " s clicar no linMNNN%+acebooM%com%brG+abianopereirapro+essor

muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcanar triunfos e glrias,mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de

esprito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessapenumbra cinzenta que no conhece vitria nem derrota!

T?eodore Roosevelt




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20 8onsidera'1es iniciais 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3@

2020 Deveres im&ostos aos a%entes &/licos 000000000000000000000000000000 3

20B0 Omisso es&ecica e omisso %en+rica 0000000000000000000000000000000 3C

200 A!so de &oder 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 3

20020 Excesso de &oder 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 23

200B0 Desvio de &oder o! inalidade 00000000000000000000000000000000000000000 23

B0 7oder vinc!lado 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 2B

0 7oder discricion"rio 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 2F

G0 7oder ?ier"r6!ico 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 2

G020 7rerro%ativas decorrentes da ?ierar6!ia 00000000000000000000000000000 B3

G02020 7oder de ordenar 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 B2

G020B0 7oder de iscali-a'o 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000 B2

G0200 7oder de dele%ar e avocar com&et#ncias 0000000000000000000000000 B2

G020G0 7oder de dirimir controv+rsias de com&et#ncia 000000000000000 BB

F0 7oder disci&linar 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 B

@0 7oder re%!lamentar o! normativo 00000000000000000000000000000000000000000000000000 B@

0 7oder de &olcia 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 2

020 7olcia Administrativa* 9!dici"ria e de man!ten'o da ordem &/lica

00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 B

0B0 8onceito 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 G

0B020 7oder de &olcia emsentido amploesentido estrito !!!!!!!! G

00 8aractersticas e limites 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000 F

0020 7oder de &olciapreventivoe repressivo !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! @

00B0 Limites ao exerccio do &oder de &olcia 00000000000000000000000000 000 Meios de at!a'o do &oder de &olcia 000000000000000000000000000000 C

0G0 8om&et#ncia e &ossiilidade de dele%a'o 0000000000000000000000000

0F0 Atri!tos 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 G3

0@0 7rescri'o da &retenso &!nitiva 0000000000000000000000000000000000000000 GB

00 8iclo de &olcia 00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 GB

C0 Reviso de v+s&era de &rova H RV7J0000000000000000000000000000000000000000000000 GG

0 K!est1es comentadas 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 G

("%2R)&




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20 8onsidera'1es iniciais

$ epress*o 4poderes5 pode ser utiliada em vrios sentidos di+erentes no0ireito, sendo mais comum a sua utilia*o para desinar as +un1es estataisbsicas, ou seja, o 7oder/ecutivo, o 7oderEeislativo e o 7oderudicirio%

/ntretanto, o vocbulo 4poderes5 tamb"m " utiliado para desinar as&rerro%ativas asseuradas aos aentes pblicos com o objetivo de se arantira satis+a*o dos interesses coletivos, +im ltimo do /stado%

O 2ro+essor os" dos Santos &arval#o Fil#o conceitua os poderesadministrativos como 4o con"unto de prerrogativasde Direito Pblico que aordem jurdica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que oEstado alcance seus fins5%

/ssas &rerro%ativas decorrem do denominado re%ime 9!rdicoadministrativo, asseurando aos aentes pblicos uma posi*o des!&erioridadenas rela1es jur'dicas com os particulares, condi*o necessriapara ue possam ser superados os obstculos encontrados no eerc'cio das

atividades +inal'sticas eercidas pela $dministra*o%Os poderes asseurados aos aentes pblicos no podem ser considerados

4privil"ios5, mas, sim, deveres0 3*o devem ser encarados como mera+aculdade, mas, sim, como uma 4ori%a'o le%al5 de atua*o sempre ue ointeresse coletivo eiir%

O interesse pblico " indis&onvel e, caso seja necessrio ue oadministrador se val#a de tais poderes para cumprir a sua +un*o, dever eerc.-los, #aja vista ue os poderes administrativos constituem verdadeirospoderes-

deveres e no uma mera faculdade. im&ortante icar atento s ex&ress1es poderes-deveresJ*

deveres-poderes e dever de agir* &ois so com!ns em &rovas deconc!rsos0

#$%&'('iscal de )endas - %*'-)+(./ Em relao aos Poderes daAdministrao, correto afirmar que apesar do nome que l!es outorgado, osPoderes da Administrao no podem ser compreendidos singularmente comoinstrumentos de uso facultativo e, por isso, parte da doutrina os qualifica de

"deveres#poderes."Assertiva considerada correta &ela ESA:%

P&D$R$( AD%)')(TRAT)*&(




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2020 Deveres im&ostos aos a%entes &/licos

O eerc'cio da +un*o pblica nose restrine arantia de prerroativasaos aentes pblicos% $o contrrio, imp1e diversos deveres ue, caso n*oobservados, poder*o ensejar a responsabilia*o civil, penal e administrativa do

aente ue se omitir, sendo poss'vel citar entre eles6

202020 Dever de eici#ncia

$ emenda constitucional n ;C, promulada em 9@P9IP;CCD, asseuroustatus constitucional ao princ'pio da e+ici.ncia% 3esses termos, eie-se ue n*os a atividade +inal'stica da $dministra*o 2blica seja e+iciente, mas tamb"mtodas as atividades e +un1es eercidas pelos aentes pblicos%

0oravante, as epress1es 4produtividade5, 4rendimento pro+issional5,4per+ei*o5, 4celeridade5 e 4t"cnica5 est*o intimamente relacionadas satribui1es inerentes aos caros, empreos e +un1es pblicas eercidas noQmbito da $dministra*o 2blica brasileira, sob pena de responsabilia*o nostermos leais%

2020B0 Dever de &restar contas

$ obriatoriedade de presta*o de contas encontra +undamento no art% H9,

parra+o nico, da &onstitui*o Federal de ;CDD, ue " epresso ao a+irmar ue4prestar$ contas qualquer pessoa fsicaou"urdica,p0blicaouprivada, queutili%e, arrecade, guarde, gerencie ou administre din!eiros, bens e valores

pblicos ou pelos quais a &nio responda, ou que, em nome desta, assumaobriga'es de nature%a pecuni$ria5%

20200 Dever de &roidade

$s condutas praticadas pelos aentes pblicos devem sempre se pautar na

#onestidade, boa-+" e probidade administrativa% $ssim, n*o se permite ue as+un1es pblicas sejam eercidas com o nico propsito de satis+aer interessesparticulares, sob pena de a+ronta ao art% >H, @, da &onstitui*o Federal de;CDD, ue assim disp1e6

(Art. )*, + -. s atos de improbidade administrativa importaro asuspenso dos direitos polticos, a perda da funo pblica, aindisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao er$rio, na forma e gradao

previstas em lei, sem preju%o da ao penal cabvel/.




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$o responder s uest1es de concurso, +iue atento +orma de abordaemdo tema, pois as bancas podem +aer uma 4mistura5 entre o dever de probidadee oprincpio da moralidade, a eemplo do ue ocorreu na prova para o carode ?"cnico udicirio do ?ribunal Reional /leitoral do $maonas, aplicada pela

:!nda'o 8arlos 8?a%asem


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#idrel"trica, por eemplo)% Jncide nesse caso, con+orme destaca os" dos Santos&arval#o Fil#o, a denominada reserva do possvel, utiliada para indicar ue,por vrios motivos, nem todas as metas overnamentais podem ser alcanadas,principalmente pela costumeira escasse de recursos +inanceiros% 0e outro lado,

a omisso es&ecica con+iura viola*o direta ao teto leal, pois a in"rciacon+iura desrespeito a uma obria*o epressamente prevista em lei (" o ueocorre, por eemplo, uando a autoridade administrativa deia de pro+erirdecis*o no prao de trinta dias, previsto no art% @C da Eei C%HD@G;CCC)%

&aracteriada a omisso es&ecica, isto ", a in"rcia diante de umadetermina*o epressamente prevista em lei, poder o aente pblico serresponsabiliado civil, penal e administrativamente, dependendo do tipo dein"rcia ue l#e " imputada%

200 A!so de &oder

3as palavras do pro+essor TelU Eopes 7eirelles, o abuso de poder 4ocorrequando a autoridade, embora competente para agir, ultrapassaos limites desuas atribui'es ou se desviadas finalidades administrativas5%

O a!so de &odercon+iura-se por uma conduta praticada pelo aentepblico em desconormidade com a leie pode se apresentar sob duas +ormasdi+erentes6

230 quando o agente pblico ultrapassaos limites da compet1ncia que l!efoi outorgada pela lei 4excesso de poder05

630 quando o agente pblico e7erce a compet1ncia nos estritos limiteslegais, mas para atingir finalidade diferente daquela prevista em lei4desvio de poder ou desvio de finalidade0.

8o e7cesso de poder, ocorre a violao do requisito (compet5ncia/ do atoadministrativo, enquanto no desvio de finalidade a violao restringe#se ao

elemento (finalidade/.




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Sendo assim, deve +icar bem claro ue a epress*o 4abuso de poder5corresponde a um %#nerodo ual se etraem d!asesp"cies bsicas6 excessode &oderou desvio de inalidade(tamb"m denominado de desvio de poder)%

20020 Excesso de &oder

3o excesso de &oder, o aente pblico atua al+mdos limites leais desua compet.ncia, ou, o ue " mais rave, atua sem seuer possuir compet.ncialeal% O ato praticado com ecesso de poder " eivado de rave ilealidade, poiscont"m v'cio em um de seus reuisitos essenciais6 a com&et#ncia%

Exem&lo6 imaine ue a lei 45 considere competente o aente pblicopara, no eerc'cio do poder de pol'cia, aplicar multa ao particular entre o valor

de RV ;%999,99 (mil reais) a RV ;99%999,99 (cem mil reais), &ro&orcionalmente ravidade da in+ra*o administrativa cometida%

?odavia, imaine aora ue o aente pblico ten#a aplicado uma multa deRV 99%999,99 (uin#entos mil reais) ao particular, pois entendeu ue a in+ra*ocometida era rav'ssima, sem precedentes%

7er%!nta6 o aente pblico aiu dentro dos limites da lei ao aplicar umamulta de RV 99%999,99 (uin#entos mil reais) ao particular in+rator

W claro ue n*o! /st evidente ue o aente pblico somente poderia teraplicado multa no valor de at+RV ;99%999,99 e, sendo assim, extra&olo!oslimites da lei ao aplicar multa de valor superior, praticando uma das esp"cies deabuso de poder6 o excesso de &oder%

$m ., na prova para o cargo de &uditor 'iscal do 2rabalho, a $%&'apresentou outro interessante exemplo de excesso de poder7 aplicao de

penalidade de advert1ncia por comisso disciplinar constituda para apurareventual pr$tica de infrao disciplinar/.

200B0 Desvio de &oder o! inalidade

3os termos da al'nea 4e5, parra+o nico, artio


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3o desvio de poder ou +inalidade, a autoridade atua dentrodos limites dasua compet.ncia, mas o ato no alcan'a o interesse pblico inicialmentedesejado &ela lei% ?rata-se de ato mani+estamente contrrio lei, mas ue tema 4apar.ncia5 de ato leal, pois eralmente o v'cio no" notrio, no" evidente%

O desvio de poder ocorre tanto em rela*o +inalidade em sentido am&lo*presente em ualuer ato administrativo e caracteriada pela satisa'o dointeresse coletivo* como em rela*o +inalidade em sentido estrito, ueimp1e um im es&ecicopara a edi*o do ato%

3o primeiro caso, em ve de o ato ser editado para satis+aer o interessecoletivo, restrine-se a satis+aer o interesse &artic!lardo aente pblico ou,o ue " pior, o interesse de terceiros%

Exem&lo imainemos ue, aps reular processo administrativo, uma

autoridade pblica ten#a aplicado a um subordinado a penalidade de suspens*opor


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No ano de B33@* em conc!rso reali-ado &ara &rovimento de v"rioscar%os na 8ontroladoria


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/ntretanto, se a lei detal#ar a&enas os tr.s primeiros reuisitos (uesem&reser*o vinculados) e deiar os outros dois (motivo e objeto) ao encarodo a%ente &/lico, para ue decida em con+ormidade com a mel#orconveni#ncia e o&ort!nidade para o interesse pblico, ent*o o ato ser

discricion"rio%

Poder vinculado aquele que a lei confere = Administrao Pblica para a pr$tica deato de sua compet1ncia, determinando os elementos e requisitos necess$rios = sua

formali%ao.

3o poder vinculado, o aente pblico no se utilia dos crit"rios deconveni#nciae o&ort!nidade, ue l#es s*o reservados no poder discricionrio,pois a prpria lei estabelece 4de que forma5 o ato deve ser editado, especi+icandopara a autoridade responsvel pela edi*o do ato a com&et#ncia, a orma, ainalidade, o motivoue ensejou a edi*o e o o9etosobre o ual recai o ato%

O pro+essor &elso $nt[nio Bandeira de 7ello declara ue os atos vinculadoss*o 4aqueles em que, por e7istir prvia e objetiva tipificao legal do nico

comportamento da Administrao, em face de situao igualmente prevista emtermos de objetividade absoluta, a Administrao, ao e7pedi#los, no interferecom apreciao subjetiva alguma5%

7er%!nta6 se um servidor pblico, ue acabou de completar 3 anosdeidade, comparece ao departamento de recursos #umanos do r*o ou entidadepara pleitear a sua aposentadoria compulsria (obriatria) poder a$dministra*o &oster%"laou rec!sara sua concess*o

W claro ue n*o! $ concess*o da aposentadoria est inserida no poder

vinculado da autoridade competente, ou seja, caso ten#am sido cumpridos todosos reuisitos previstos na lei, a autoridade competente deve limitar-se edi*odo ato, sem emitir ju'o de conveni.ncia ou valor (a autoridade competente n*opode, por eemplo, +aer um pedido emocionado para ue o servidor continuetrabal#ando, pois ainda " muito produtivo etc%)%

3esse caso, o aente pblico dever limitar-se a veri+icar se os reuisitosprevistos na lei +oram preenc#idos e, caso positivo, estar obriado a editar o atode aposentadoria compulsria% O aente pblico competente nopossui outraescol#a ue n*o seja auela de+inida epressamente na lei, isto ", conceder a

aposentadoria%




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Na &rova a&licada em B33 &ara o car%o de A!ditor:iscal daReceita :ederal* a ESA: a&resento! como exem&lo de ato editado noexerccio do &oder vinc!lado um alvar4 para construo de imvelcomercialJ0 O exem&lo + astante !tili-ado &ela do!trina* &ois* se o

&artic!lar c!m&rir todos os re6!isitos &revistos em lei* a Administra'oestar" ori%ada a conceder o alvar" (no caso* !ma das es&+cies dealvar"* 6!e seria a licen'a)0

> importante destacar que a doutrina majorit$ria tem afirmado que opoder vinculado no seria um (poder/ aut?nomo, mas simplesmente umaobrigao imposta diretamente pela lei. @sso porque no se outorga aoagente pblico qualquer prerrogativa 4um (poder/ propriamente dito0, mas

simplesmente se e7ige que a lei seja cumprida.

O pro+essor os" dos Santos &arval#o Fil#o, por eemplo, a+irma 4n*o setratar propriamente de um \poder] outorado ao administrador^ na verdade,

atrav"s dele n*o se l#e con+ere ualuer prerroativa de direito pblico% $ocontrrio, a at!a'o vinc!lada re+lete uma imposi*o ao administrador,obriando-o a conduir-se riorosamente em con+ormidade com os parQmetrosleais% 2or conseuinte, esse tipo de atua*o mais se caracteria como restri'oe seu sentido est bem distante do ue sinalia o verdadeiro poderadministrativo5%

$inda n*o encontrei em provas da /S$F uest1es abordando esse posicionamento dadoutrina% ?odavia, " rande a possibilidade de cobrana desse assunto em concursos+uturos% 0e ualuer +orma, constata-se ue na maioria dos editais publicados pela

/S$F tem sido eiido, dentro do tema 4poderes administrativos5, o estudo do 42O0/R8J3&:E$0O5% 3esses termos, presume-se ue a banca esteja adotando o

posicionamento de TelU Eopes 7eirelles, ue +a re+er.ncia eist.ncia de um 4podervinculado5 aut[nomo%




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Ao contr"rio da ESA:* destacase 6!e o 8ES7E 9" aordo! essadiver%#nciaJ do!trin"ria em s!as &rovas* ve9amos

(T+cnico S!&eriorPI7A;M B323P8ES7E) poder vinculado encerra

prerrogativa do poder pblico0 Assertiva considerada incorreta &ela anca0

0 7oder discricion"rio

3as sbias palavras do pro+essor TelU Eopes 7eirelles, 5discricionariedade a liberdadede ao administrativa dentro dos limitespermitidos em lei5% Wauele no ual a lei reserva ao aente pblico certa marem de lierdade ouescol?a dentre vrias solu1es poss'veis, sempre visando satis+a*o dointeresse pblico%

?rata-se de poder ue a &r5&ria leiconcede ao aente pblico, de modoepl'cito ou impl'cito, para a edi*o de atos administrativos, autoriando-l#e aescol?er, entre vrias alternativas poss'veis, auela ue mel#or atende aointeresse coletivo%

3o ato discricionrio, da mesma +orma ue no ato vinculado, " necessrioue o aente pblico, para editar validamente o ato, respeite os reuisitos dacompet.ncia, +orma, +inalidade, motivo e objeto% /ntretanto, " necessrio ue+iuemos atentos a uma di+erena importante ue distinue o ato vinculado do

discricionrio%

3o ato vinc!lado, os cincoreuisitos ou elementos do ato administrativoestar*o previstos ex&ressamente na lei, ue apresentar ao aente pblicotodas as in+orma1es necessrias para a sua edi*o%

3o ato discricion"rio, a lei somente se limitar a detal#ar a compet.ncia,a +orma e a +inalidade, deiando a crit"rio do aente pblico, ue dever decidircom base na conveni#ncia e o&ort!nidade da $dministra*o, os reuisitosdenominados motivoe o9eto%

0esse modo, " poss'vel a+irmar ue a discricionariedade " &arcial erelativa, pois, ao editar um ato administrativo, o aente pblico n!ncapossuirliberdade total% $ lei sempre apresentar em seu teto a com&et#nciapara aprtica do ato, a orma leal de edit-lo e a inalidade, ue sempre ser asatis+a*o do interesse pblico%

3o ato discricion"rio o aente pblico possui vrias possibilidades oualternativas, sendo-l#e asseurado optar entre 4a5 ou 4b5, entre o 4sim5 e o 4n*o5etc% 3o ato vinc!ladoessas op1es simplesmente n*o eistem, pois o aente

pblico deve cumprir +ielmente o teto da lei, no &oss!indo mar%empara




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tomar uma decis*o ue ele pensaser mel!orpara a $dministra*o, pois a lei jdecidiu sobre isso%

Exem&lo6 imaine ue o servidor 45, depois de 9 (cinco) anos de e+etivoeerc'cio no caro de T+cnico do Se%!ro Social (INSS), decida pleitear, junto

administra*o do 72OY, licena para tratar de interesses particulares(artioC; da Eei D%;;


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0eve +icar claro ue o m"rito administrativo corresponde rea de atua*oreservada ao administrador &/lico, ue, em virtude das +un1es ue l#e s*ocon+iadas, " o mais apto e capacitado para tomar as decis1es ue satis+aam ointeresse da coletividade%

Aten'o6 cuidado para n*o con+undir discricionariedade earitrariedade%

3as palavras do pro+essor 7aral usten Fil#o, a discricionariedade consistenuma a!tonomia de escol?aeercitada sob a "ide da Eei e nos limites do0ireito% Jsso sini+ica ue a discricionariedade no &odetraduir um eerc'cioprepotente de compet.ncias e, portanto, no a!tori-aescol#as ao bel-praer,por liberalidade ou para satis+a*o de interesses secundrios ou reprovveis, poisisso caracteriaria aritrariedade%

$ aritrariedadeocorrer uando o ato praticado atentar contraa lei,inclusive nos casos em ue o aente pblico extra&olar os limites dadiscricionariedade ue l#e +oi lealmente outorada%

7er%!nta6 pro+essor Fabiano, " poss'vel ue o 2oder udicirio eeracontrole sobre os atos discricionrios editados pela $dministra*o

/is uma perunta ue deve ser respondida com bastante cautela, pois temsido objeto de vrias uest1es de concursos%

0urante muito tempo, a doutrina de+endeu o posicionamento de ue o2oder udicirio no poderia adentrar na anlise do m"rito administrativo(conveni.ncia e oportunidade)% /sse posicionamento era de+endido, inclusive,pelo pro+essor TelU Eopes 7eirelles, ao a+irmar ue, se essa possibilidade +osseasseurada ao 2oder udicirio, este 4estaria emitindo pronunciamento deadministrao e no de jurisdio judicial5%

Sendo assim, o eame do ato discricionrio pelo 2oder udicirio estavarestrito somente aos as&ectos de le%alidade(veri+icar se todos os reuisitosdo ato #aviam sido respeitados), no podendo alcanar a anlise da

conveni#nciae o&ort!nidade%/ntretanto, a doutrina majoritria atualmente tem de+endido a atua*o do

2oder udicirio inclusive em rela*o ao m"rito do ato administrativo, desde uepara veri+icar se a conveni.ncia e a oportunidade, declaradas pelo administrador,est*o em con+ormidade com os princ'pios da &ro&orcionalidade, ra-oailidadee moralidade%

W importante destacar ue o princ'pio da ra-oailidade imp1e $dministra*o 2blica a obriatoriedade de atuar de modo racional, amparada no

om senso% 0eve tomar decis1es euilibradas, re+letidas e com avalia*o




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adeuada da rela*o custo-bene+'cio% $demais, os atos e as medidasadministrativas tamb"m devem ser &ro&orcionais aos +ins ue se objetivaalcanar, sob pena de an!la'opelo 2oder udicirio%

Eis a6!i !m &onto im&ortante6 o 2oder udicirio 9amais poder

revo%arum ato editado pela $dministra*o, mas somente an!l"lo, uando +orileal ou contrariar princ'pios erais do 0ireito% Somente a prpria $dministra*opode revo%aros seus atos, pois essa possibilidade est relacionada diretamente conveni.ncia e oportunidade%

Ao concurso realizado para o cargo de &nalista ?rocessual do *inist3rio

?0blico da :nio, em C, a $%&' considerou correta a seguinteassertiva ( possvel o controle judicial da discricionariedade administrativa,respeitados os limites que so assegurados pela lei = atuao da administrao/.

Bembre#se de que o Poder Cudici$rio poder$ analisar o mrito do ato administrativopara verificar se est$ em conformidade com os princpios da proporcionalidade e

ra%oabilidade, mas jamais poder$ analis$#lo, e7clusivamente, em relao =conveni1ncia e = oportunidade 4se a Administrao tomou a mel!or deciso, por

e7emplo, ao construir uma escola em ve% de um novo !ospital0.

3o julamento do $ravo Reimental no Recurso /traordinrio>I>ID-HGS&, o Supremo ?ribunal Federal, atrav"s de voto

pro+erido pelo 7inistro Ricardo EeNandoNsMi (relator doprocesso), a+irmou ue 4embora no caiba ao Poder Cudici$rioapreciar o m3rito dos atos administrativos, o e7ame de suadiscricionariedade possvel para a verificao de suaregularidade em relao =s causas, aos motivos e = finalidadeque os ensejam5, evitando-se, assim, eventuais les1es aorinc' io da ro orcionalidadee da ra-oailidade%




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G0 7oder ?ier"r6!ico

3a orania*o da $dministra*o 2blica brasileira, os 5r%ose a%entes&/licos s*o escalonados em estr!t!ras ?ier"r6!icas, com &oder decomando eercido por aueles ue se situam em posi*o de superioridade,

oriinando, assim, o denominado 4poder !ier$rquico5%

Seundo TelU Eopes 7eirelles, 4poder !ier$rquico o de que disp'e oE7ecutivo para distribuir e escalonar as fun'es de seus ;rgos, ordenar e revera atuao de seus agentes, estabelecendo a relao de subordinao entre osservidores do seu quadro de pessoal5%

No conc!rso reali-ado &ara o car%o de A!ditor do Teso!ro M!nici&alde Natal* em B33F* a ESA: considero! correta a assertiva 6!e airmava6!e a organizao administrativa 3 baseada em dois pressupostos

fundamentais7 a distribuio de compet5ncias e a hierarquiaJ0

O poder #ierruico " eercido de +orma contn!ae &ermanentedentrode uma mesmapessoa pol'tica ou administrativa oraniada verticalmente% Wposs'vel a+irmar ue no interior da :ni*o, /stados, 7unic'pios e 0istrito Federal,ocorrer*o vrias rela1es de #ieraruia, todas elas s*o +ruto dadesconcentra'o0

0a mesma +orma, o poder #ierruico tam+m se maniestano .mitointernodas entidades interantes da Administra'o Indireta (ue tamb"m

podem estruturar-se atrav"s da cria*o de r*os pblicos) e, ainda, do 2oderEeislativo, udicirio, 7inist"rio 2blico e ?ribunais de &ontas%

Aten'o6 apesar de os a%entes &olticos(ju'es, membros do 7inist"rio2blico, dos ?ribunais de &ontas e parlamentares) oarem de inde&end#ncia!ncionalnos eerc'cios de suas +un1es t'picas, est*o submetidos #ieraruia+uncional no eerc'cio das atividades administrativas%

3o momento de decidir sobre a propositura de uma a*o penal pblica, poreemplo, o 2rocurador da Repblica no est" ori%ado a seuir as

determina1es do 2rocurador-Reional ou 2rocurador-Yeral da Repblica, poisoa de independ.ncia +uncional no eerc'cio de suas !n'1es t&icas% ?odavia,no Qmbito administrativo interno, prevalece a rela*o de subordina*o entreambos%

0esse modo, se um pedido de a+astamento para participar de &onressour'dico a ser realiado no eterior +or neado pelo 2rocurador-Yeral daRepblica, por eemplo, o 2rocurador da Repblica simplesmente dever acatartal decis*o, pois se trata de uma decis*o administrativa (+un*o at'pica) e n*o

relacionada diretamente ao eerc'cio de suas +un1es institucionais%




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O v'nculo de #ieraruia " essencial a +im de ue se possa arantir ume+etivo controle necessrio ao cumprimento do princ'pio da e+ici.ncia,mandamento obriatrio asseurado epressamente no teto constitucional%

G020 7rerro%ativas decorrentes da ?ierar6!ia

G02020 7oder de ordenar

$ prerroativa de dar ordens concretas ou astratas aos seussubordinados materialia-se atrav"s da epedi*o de atos normativos (portarias,instru1es, resolu1es, etc%) editados nos termos da lei%

Os servidores pblicos possuem o dever de acatar e cumprir as ordensemitidas pelos seus superiores #ierruicos, salvo uando maniestamente

ile%ais, +ato ue criar para o servidor a obria*o de representar contra essailealidade (con+orme mandamentos dos incisos J8 e XJJ da Eei D%;;


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quando for conveniente, em ra%o de circunstncias de ndole tcnica, social,econ?mica, jurdica ou territorial./

3esse caso, a lei deiou claro ue a delea*o pode ser realiada entrer*os ou aentes pblicos ue estejam no mesmo nvel ?ier"r6!ico, uando

+or conveniente para o interesse pblico, mas n*o pode alcanar ualuer tipo deato%

O ato de delea*o especi+icar as mat"rias e poderes trans+eridos, oslimites da atua*o do deleado, a dura*o e os objetivos da delea*o e o recursocab'vel, podendo ainda conter ressalva de eerc'cio, pelo deleante, da atribui*odeleada%

W necessrio +icar bastante atento, pois o artio ;> da Eei C%HD@GCC

apresenta um rol de atos ins!scetveis de dele%a'o62-0 a edio de atos de car$ter normativo5

630 a deciso de recursos administrativos5

)30 as matrias de compet1ncia e7clusiva do ;rgo ou autoridade.

Ao concurso para o cargo de ?rocurador da 'azenda Aacional, realizadopela $%&' em D, a banca considerou correta a seguinte assertiva7como resultado do poder !ier$rquico, a Administrao dotada da prerrogativade ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades de seus ;rgos e agentesno seu mbito interno/.

G020G0 7oder de dirimir controv+rsias de com&et#ncia

W recon#ecida ao s!&erior ?ier"r6!icoa possibilidade de solucionar os

con+litos &ositivos e ne%ativos de compet.ncia detectados no interior da$dministra*o%

Os conlitos &ositivosse mani+estam uando mais de um r*o ou aentedeclaram-se competentes para a prtica de determinado ato% 2or outro lado, nosconlitos ne%ativos os r*os ou aentes pblicos declaram-seincom&etentespara decidir ou praticar o ato%




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A professora aria 9Flvia Ganella di Pietro afirma que, como prerrogativadecorrente da !ierarquia, e7iste a possibilidade de aplicao de san'es a servidores

pblicos faltosos. Hique muito atento =s quest'es sobre esse item, pois a aplicao depenalidades a servidores est$ amparada no poder disciplinar, mas consequ1ncia dasrela'es de subordinao e7istentes no mbito da Administrao, isto , consequ1ncia

do poder !ier$rquico 4que deu (origem/ ao poder disciplinar0.

$l"m de tudo o ue j +oi dito, " necessrio esclarecer tamb"m ue no

existe ?ierar6!ia entre a $dministra*o 0ireta e Jndireta, mas somentevinc!la'o% Sendo assim, o 2residente da Repblica no pode emitir ordensdestinadas ao 2residente de uma autaruia +ederal, por eemplo% 0a mesma+orma, n*o eiste rela*o de #ieraruia entre os entes +ederativos (:ni*o,/stados, 7unic'pios e 0F) no eerc'cio das +un1es t'picas estatais%

ATENQO No conc!rso &ara 7roc!rador da :a-enda Nacional*reali-ado em B33* a ESA: considero! correta a se%!inte assertiva osrgos consultivos, embora includos na hierarquia administrativa parafins disciplinares, fogem E relao hier4rquicaJ0

3esse caso, a banca simplesmente reproduiu o entendimento de 7ariaSUlvia anella di 2ietro, ue a+irma ue 4pode !aver distribuio de compet1nciasdentro da organi%ao administrativa, e7cluindo#se a relao !ier$rquica comrelao a determinadas atividades. > o que acontece, por e7emplo, nos ;rgosconsultivos que, embora includos na !ierarquia administrativa para finsdisciplinares, por e7emplo, fogem = relao !ier$rquica no que di% respeito aoe7erccio de suas fun'es. :rata#se de determinadas atividades que, por sua

pr;pria nature%a, so incompatveis com uma determinao de comportamento

por parte do superior !ier$rquico5%:i6!e atento* &ois esse tema + m!ito com!m em &rovas da ESA:0

No conc!rso &ara o car%o de


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Ora, se n*o eiste #ieraruia entre o r*o consultivo e o e+e do 2oder/ecutivo, n*o eiste a obriatoriedade de ue auele emita mani+esta*o emcon+ormidade com o entendimento desejado pelo ltimo% O r*o consultivo "livre para apresentar a mani+esta*o ue jular aplicvel ao caso em anlise%

F0 7oder disci&linar

O poder disciplinar consiste na prerroativa asseurada $dministra*o2blica de apurar in+ra1es +uncionais dos servidores pblicos e demais &essoass!metidas disciplina administrativa, bem como a&licar &enalidadesaps orespectivo processo administrativo, caso seja cab'vel e necessrio%

3as palavras do pro+essor TelU Eopes 7eirelles, trata-se de (umasupremacia especial que o Estado e7erce sobre todos aqueles que se vinculam =

Administrao por rela'es de qualquer nature%a, subordinando#se =s normas defuncionamento do servio ou do estabelecimento que passam a integrar definitivaou transitoriamente5%

/m ra*o da ?ierar6!ia administrativa eistente no interior da$dministra*o, " asseurado aos aentes superiores n*o somente o poder decomandar e +iscaliar os seus subordinados, mas tamb"m a prerroativa dea&licar &enalidades ueles ue n*o respeitarem a leisla*o e as normasadministrativas vientes%

$l"m de ter o objetivo de &!nir o servidor pela prtica de il'citoadministrativo, a penalidade aplicada com respaldo no poder disciplinar aindatem a +inalidade &eda%5%ica de desincentivar condutas semel#antes uepossam ser praticadas posteriormente, pelo prprio ou por outros servidores%

Ao concurso p0blico para o cargo de &uditor 'iscal da %ecretaria da'azenda do $stado do 1ear4, realizado em D, a $%&' consideroucorreta a seguinte assertiva7 A aplicao da penalidade de advert1ncia aservidor pblico infrator, por sua c!efia imediata, ato administrativo quee7pressa a manifestao do poder disciplinar!

Aten'o6 para ue ocorra a aplica*o de uma penalidade com +undamentono &oder disci&linar " necessrio ue eista um vnc!lo 9!rdico entre a$dministra*o e auele ue est sendo punido% Jsso acontece, por eemplo, na

aplica*o de uma s!s&ensoa servidor pblico (v'nculo estatutrio), bem como




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O artio ;


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Bem, perceba ue, nesse caso, a lei concedeu autoridade superiorcompetente a prerroativa de, discricionariamente, decidir sobre o prao dapenalidade de suspens*o ue ser aplicada ao servidor%

/ntretanto, no momento de +iar o prao, o superior dever sempre analisar

a naturea e a ravidade da in+ra*o cometida, os danos ue dela provierem parao servio pblico, as circunstQncias aravantes ou atenuantes e os antecedentes+uncionais do servidor +altoso% $l"m disso, o ato de imposi*o da penalidadedever ser sem&re motivado, mencionando o !ndamento le%ale a ca!sa dasan*o disciplinar%

8islumbra-se claramente ue, apesar de ser discricionria a escol#a doprao da penalidade de suspens*o a ser aplicada, a autoridade superior deversempre respeitar o limite da lei(mimo de C9 dias)% ?amb"m deve respeitar o

princ'pio da &ro&orcionalidade* pois dever levar em conta a ravidade dain+ra*o no momento de escol#er o prao da penalidade%

Aten'o6 cuidado para n*o con+undir as medidas punitivas decorrentes do&oder disci&linarcom as medidas decorrentes do &oder &!nitivo do Estado%

O &oder &!nitivo do Estado objetiva a repress*o de crimes econtraven1es de+inidas nas leis &enais, sendo realiado pelo 2oder udicirio%2or outro lado, o poder disciplinar visa resuardar a #ieraruia e a e+ici.nciaadministrativa, combatendo os ilcitos administrativos%

@0 7oder re%!lamentar o! normativo

/m rera, aps a publica*o de uma lei administrativa pelo 2oderEeislativo, " necessria a edi*o de um decreto re%!lamentar (tamb"mc#amado de re%!lamento) pelo 8?ee do 7oder Exec!tivocom o objetivo deex&licar detal#adamente o seu contedo, asseurando assim a sua +ieleecu*o%

O decreto reulamentar encontra amparo no inciso J8, artio D@, da &FGDD,ue disp1e ser da compet.ncia do 7residente da Re&/lica 4sancionar,

promulgar e fa%er publicar as leis, bem como expedir decretos eregulamentospara sua fiel e7ecuo5%

/m ra*o do princ'pio da simetria, a compet.ncia para a edi*o de decretosreulamentares tamb"m alcana os Yovernadores de /stado, do 0istrito Federale 2re+eitos, ue poder*o reulamentar leis estaduais, distritais e municipais,respectivamente%




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O pro+essor 0ienes Yasparini a+irma ue o &oder re%!lamentarconsiste (na atribuio privativa do c!efe do Poder E7ecutivo para, mediantedecreto, e7pedir atos normativos, c!amados regulamentos, compatveis com alei e visando desenvolv1#la%

2ara responder s uest1es da /S$F, deve +icar claro ue o decretoregulamentar" um ato administrativo, portanto, encontra-se subordinado aoteto da lei, ue estabelecer os seus respectivos limites%

;amaispoder o decreto regulamentarinovarna ordem jur'dica, criandodireitos e obria1es para os particulares, pois, nos termos do inciso JJ, artio, da &FGDD, essa " uma prerroativa reservada lei% 3o mesmo sentido, ocontedo do decreto reulamentar nopode contrariar os mandamentos leaisou disciplinar mat"ria ainda n*o disposta em lei (no caso de omiss*o leislativa,

por eemplo), pois, nesse caso, o decreto estaria 4substituindo5 a lei, o ue n*ose admite (o decreto reulamentar pode apenas complementar ou explicaroteto leal)%

Ao concurso para o cargo de 6estor 'azend4rio do $stado de *inas 6erais,realizado em C, a $%&' ratificou esse entendimento ao considerarincorreta a seguinte assertiva7 (&ma ve% que o Direito no admite lacunas

legislativas, e a Administrao Pblica deve sempre buscar atender o interessepblico, o poder regulamentar, como regra, autori%a que o Poder E7ecutivodiscipline as matrias que ainda no foram objeto de lei/.

Exem&lo6 para ue +iue mais claro o Qmbito de aplica*o do decretoreulamentar, citemos um eemplo simples, de +cil entendimento%

3o inciso 8JJJ, artio >H, da &FGDD, consta epressamente ue 4a leireservar$ percentual dos cargos e empregos pblicos para as pessoas portadorasde defici1ncia e definir$ os critrios de sua admisso5%

/m respeito ao teto constitucional, o


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0esse modo, com o objetivo de ex&licar, detal?ar e permitir a ielexec!'o da re+erida lei, o 2residente da Repblica, em considerada pessoa portadora de defici1ncia a que se enquadra nasseguintes categorias

@ # defici5ncia fsica# alterao completa ou parcial de um ou mais segmentosdo corpo !umano, acarretando o comprometimento da funo fsica,apresentando#se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia,monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, !emiplegia,!emiparesia, ostomia, amputao ou aus1ncia de membro, paralisia cerebral,nanismo, membros com deformidade cong1nita ou adquirida, e7ceto asdeformidades estticas e as que no produ%am dificuldades para o desempen!o

de fun'es5@@ # defici5ncia auditiva # perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e umdecibis 4dN0 ou mais, aferida por audiograma nas frequ1ncias de OLLG,2.LLLG, 6.LLL% e ).LLL%5

@@@ # defici5ncia visual# cegueira, na qual a acuidade visual igual ou menorque L,LO no mel!or ol!o, com a mel!or correo ;ptica5 a bai7a viso, quesignifica acuidade visual entre L,) e L,LO no mel!or ol!o, com a mel!or correo;ptica5 os casos nos quais a somat;ria da medida do campo visual em ambos osol!os for igual ou menor que QLo5 ou a ocorr1ncia simultnea de quaisquer das

condi'es anteriores5

@I # defici5ncia mentalR funcionamento intelectual significativamente inferior =mdia, com manifestao antes dos de%oito anos e limita'es associadas a duasou mais $reas de !abilidades adaptativas, tais como

a0 comunicao5

b0 cuidado pessoal5

c0 !abilidades sociais5

d0 utili%ao dos recursos da comunidade5

e0 sade e segurana5

f0 !abilidades acad1micas5

g0 la%er5 e

!0 trabal!o5

I # defici5ncia m0ltiplaR associao de duas ou mais defici1ncias

2erceba ue no+oi o decreto reulamentar ue criou a obriatoriedade dese reservar o percentual de at"


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reulamentar simplesmente eplicou o teto leal, apresentando a de+ini*o daepress*o 4portador de defici1ncia5%

A prop;sito, destaca#se que o %uperior 2ribunal de +ustia, ao editar a smula n-)**, firmou entendimento de que (o portador de viso monocular tem direito de

concorrer, em concurso pblico, =s vagas reservadas aos deficientes/.

Analisandose a 6!esto a&licada no conc!rso &/ico &ara o car%ode :iscal de Rendas do M!nic&io do Rio de ;aneiro* em B323* no restamd/vidas de a ESA: tam+m entende 6!e os atos editados com

!ndamento no &oder re%!lamentar esto ?ierar6!icamentes!ordinados lei* 9" 6!e a anca considero! correta a se%!inteassertiva4Poder Segulamentar configura a atribuio conferida = Administraode editar atos normativos secund$rios com a finalidade de complementar a lei,

possibilitando a sua efic$cia/.

$luns doutrinadores a+irmam ue as epress1es 4poder regulamentar5 e4poder normativo5 possuem o mesmo sini+icado% 0e outro lado, # autores uea+irmam ue a epress*opoder normativo " mais abranente ue a epress*opoder regulamentar!

Os autores ue de+endem a seunda corrente, a eemplo da pro+essora7aria SUlvia `anella di 2ietro, aleam ue enuanto o poder normativo podeser eercido por diversas autoridades administrativas, a eemplo dos 7inistrosde /stado e dos dirientes das $.ncias Reuladoras, opoder regulamentar serestrine aos e+es do 2oder /ecutivo, con+orme disp1e o art% D@, J8, da&FG;CDD%

3esses termos, a edi*o de portarias, resolu1es, instru1es normativas,delibera1es, entre outros atos administrativos, encontraria +undamento no&oder normativoda $dministra*o enono poder reulamentar, j ue estese resume edi*o de decretos reulamentares%

$ pro+essora 7aria SUlvia `anella di 2ietro, por eemplo, a+irma ue aedi*o de decretos aut[nomos, pelos e+es do 2oder /ecutivo, " conseu.nciado &oder normativo0

Analisandose a assertiva a&licada no conc!rso &ara o car%o deA!ditor da 7reeit!ra de Natal* reali-ado em B33C* &odese concl!ir 6!ea ESA: !tili-a as d!as ex&ress1es como sinnimas poder regulamentar




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ounormativo uma das formas pelas quais se e7pressa a funo normativa doPoder E7ecutivo5%

$pesar dessa diver.ncia doutrinria ainda n*o ter sido objeto de uest1es da /S$F,deve +icar claro ue a epress*o 4poder normativo5, seundo 7aria SUlvia `anella di2ietro, " bastante en"rica, n*o se restrinindo aos atos editados pelos c#e+es do 2oder/ecutivo% $o editar atos administrativos para reular o setor ue est sob a sua reade +iscalia*o, por eemplo, uma a.ncia reuladora eerce o poder normativo, poisest normatiando determinada atividade do mercado% 2or outro lado, o 4poderreulamentar5 est inserido dentro do poder normativo, sendo uma de suas esp"cies%

$o editar um decreto reulamentar para eplicar o teto leal e arantir a sua +ieleecu*o, nos termos do inc% J8 do art% D@ da &FG;CDD, o 2residente da Repblica esteercendo o poder reulamentar, ue " privativo dos c#e+es do 2oder /ecutivo, sendo,portanto, indelevel%

W necessrio +icar atento, pois a ualuer momento voc. pode encontrar em prova umauest*o sobre o tema%

3em todas as leis necessitam ser reulamentadas para ue sejam

eecutadas, mas somente as leis administrativas% $s leis penais, civis,trabal#istas, processuais, entre outras, s*o autoeecutveis, independentementede reulamenta*o posterior%

Aten'o6 con+orme in+ormei anteriormente, o decreto reulamentar " umato administrativo, ou seja, ato in+raleal, j ue encontra na lei o seu+undamento de validade% ?odavia, al"m do decreto reulamentar, o e+e do/ecutivo ainda pode editar decretos a!tnomos, ue possuem +undamento devalidade no prprio teto constitucional, mais precisamente no inciso 8J do artio

D@, ue assim disp1e6&rt! HC! 1ompete privativamente ao ?residente da )ep0blica7

I!!!J KF - dispor, mediante decreto, sobre7

a/ organizao e funcionamento da administrao federal, quandono implicar aumento de despesa nem criao ou extino dergos p0blicosL

b/ extino de fun


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2ara responder s uest1es de prova, deve +icar claro ue a doutrinamajoritria considera o decreto autMnomoum ato normativo &rim"rio, isto", ato normativo com or'a de lei, capa de inovarna ordem jur'dica%

$pesar de ter sido aceita pela do!trina ma9orit"riaa possibilidade de o

2residente da Repblica editar decretos aut[nomos, tal posicionamento somentese solidi+icou aps a promula*o da emenda constitucional n >


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Bem, seria praticamente im&ossvel transitar com ve'culos se cadaparticular criasse as suas prprias reras de circula*o% Foi justamente por issoue se instituiu o &dio de ?rQnsito Brasileiro (Eei C%9>GCH), objetivando-selimitaras condutas dos particulares uando estiverem diriindo, pois, somente

assim, " poss'vel se estabelecer uma #armonia social%Resumidamente +alando, deve +icar bem claro ue a $dministra*o utilia-

se do poder de pol'cia para intererir na esera &rivada dos particulares,condicionando o eerc'cio de atividades e direitos, bem como o oo de bens,impedindo assim ue !m &artic!larpossa prejudicar o interesse de toda umacoletividade%

020 7olcia Administrativa* 9!dici"ria e de man!ten'o da ordem

&/lica

$ntes de apro+undarmos em nosso estudo, " necessrio esclarecer ue aepress*o 4pol'cia5 representa um %#nero, do ual eistem tr.s es&+ciesdistintas6 a &olcia administrativa, a &olcia 9!dici"ria e a &olcia deman!ten'o da ordem &/lica%

$ &olcia administrativa, con+orme estudaremos adiante, incide sobreens, direitos ou atividades (propriedade e liberdade), sendo vinculada &reven'o de ilcitos administrativos e di+undindo-se por todos os r*os

administrativos, de todos os 2oderes e entidades pblicas ue ten#amatri!i'1es de iscali-a'o%

0entre as entidades ue eercem o poder de pol'cia administrativa,podemos citar o I=AMA(eerce o poder de pol'cia na rea ambiental), a ANVISA(ue eercer o poder de pol'cia na rea de viilQncia sanitria) e todas auelasue eercem atividades de fiscalizao%

Zuando um servidor da viilQncia sanitria, por eemplo, apreende em umestabelecimento comercial mercadorias imprprias para o consumo (produtos

aliment'cios com prao de validade vencido), est eercendo o poder de pol'cia%

O /stado no pode permitir ue aluns particulares comercialiemprodutos imprprios para o consumo em seus estabelecimentos, pois essa prticapode causar raves preju'os sade e vida de outros particulares (acoletividade)% $ssim, ao servidor " asseurada a prerroativa (o poder depolcia) de apreender esses produtos e, conseuentemente, inciner-los,independentemente de autoria*o judicial%




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2or outro lado, a &olcia 9!dici"ria incide sobre &essoas, atuando de+orma conea e acessria ao 2oder udicirio na apura*o e investia*o deinra'1es &enais% W privativa de cor&ora'1es es&eciali-adas, a eemplo da7olcia 8ivil (com atua*o em Qmbito estadual) e a 7olcia :ederal (com

atua*o em Qmbito nacional)% $ primeira ir atuar de +orma conea e acessriaao 2oder udicirio /stadual, enuanto a seunda ir auiliar o 2oder udicirioFederal%

/m rera, a pol'cia judiciria somente " c#amada a atuar uando o ilcito&enal j +oi praticado, +icando sob a sua responsabilidade a investia*o eposs'vel identi+ica*o dos responsveis, em con+ormidade com as rerasprevistas no 85di%o de 7rocesso 7enal (perceba ue a atua*o da pol'cia

judiciria noest amparada na leisla*o administrativa)%

2or ltimo, destaca-se ue a &olcia de man!ten'o da ordem &/licapossui atua*o tipicamente preventiva, aindo de modo a n*o permitir ue oil'cito penal se con+iure, +un*o ue +ica a caro, por eemplo, das 7olciasMilitares dos Estados%

Eis !m tema m!ito re6!ente em &rovas da ESA:* &ortanto*aconsel?o 6!e voc# assimile todas as caractersticas dapolcia "udici4riae dapolcia administrativa0

#$%&'(&nalista de 'inanas e 1ontrole 9 16:(;/ 1onsiderando que opoder de polcia pode incidir em duas 4reas de atuao estatal, aadministrativa e a "udici4ria, relacione cada 4rea de atuao com arespectiva caracterstica e aponte a ordem correta!

#./ ?olcia &dministrativa #/ ?olcia +udici4ria

# / &tua sobre bens, direitos ou atividades!# / ?une infratores da lei penal!# / privativa de corpora


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0B0 8onceito

O pro+essor &elso $nt[nio Bandeira de 7ello, com a maestria ue l#e "peculiar, conceitua a pol'cia administrativa como 4a atividade da AdministraoPblica, e7pressa em atos normativos ou concretos, de condicionar, com

fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e apropriedade dos indivduos, mediante ao ora fiscali%adora, ora preventiva, orarepressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de absteno4Vnon facereW0 a fim de conformar#l!es os comportamentos aos interesses sociaisconsagrados no sistema normativo5%

O ordenamento jur'dico brasileiro, atrav"s do arti%o C do 85di%oTri!t"rio Nacional, apresenta um conceito le%alde pol'cia administrativa,nos seuintes termos6

(


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pelo 7oder Exec!tivocom o objetivo de limitare condicionaras atividadesparticulares a +im de ue n*o possam colocar em risco o interesse da coletividade%/sses atos editados pelo 2oder /ecutivo podem ser %erais e astratos (aeemplo dos decretos reulamentares) ou concretose es&ecicos(a eemplo

das autoria1es e licenas)%Na &rova a&licada &ara o car%o de :iscal de Rendas do M!nic&io do

Rio de ;aneiro* em B323* a ESA: tam+m aordo! esse essa distin'o aoconsiderar correta a se%!inte assertiva6 4 Poder de Polcia possui umconceito amplo e um conceito estrito, sendo que o sentido amplo abrangeinclusive atos legislativos abstratos/%

poder de polcia, conforme preceitua a doutrina majorit$ria, abrange atividades do?oder 8egislativoe do?oder $xecutivo, cabendo ao primeiro a edio de normasgerais e abstratas, e, ao segundo, as a'es repressivas e preventivas de aplicao de

tais limita'es.

Apesar de muitos autores no fa%erem refer1ncia e7pressa = possibilidade de e7ercciodopoder de polciapelo ?oder +udici4rio, destaca#se que essa !ip;tese prevista

legalmente, a e7emplo do que ocorre no mbito da Custia Eleitoral.

art. 2, + 2-, da Bei X.OLJ2XX*, por e7emplo, disp'e que (o poder de polcia sobrea propaganda eleitoral ser$ e7ercido pelos ju%es eleitorais e pelos ju%es designados

pelos :ribunais Segionais Eleitorais/.

00 8aractersticas e limites

O poder de pol'cia +undamenta-se no princ'pio da s!&remacia dointeresse &/lico sore o interesse &rivado, objetivando im&edir ueparticulares pratiuem atos nocivos ao interesse pblico nas reas de #iiene,

sade, meio ambiente, seurana pblica, pro+iss1es, trQnsito, entre outras%$ pol'cia administrativa pode impor ao particular uma ori%a'o de a-er

(submeter-se e ser aprovado em eame de #abilita*o para ue possa conduirve'culos automotores, por eemplo), ori%a'o de s!&ortar (submeter-se +iscalia*o de etintores de inc.ndio pelo &orpo de Bombeiros, por eemplo) eori%a'o de no a-er(proibi*o de pesca durante o per'odo da piracema, poreemplo)% /m todos os eemplos citados, o objetivo maior " o de ue o particularse asten?a de &raticar a'1es contr"riasao interesse coletivo%




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2ara arantir ue o particular ir abster-se de a1es contrrias ao interesseeral da sociedade, o poder de pol'cia poder ser eercido na +orma &reventivaou re&ressiva%

0020 7oder de &olciapreventivoe repressivo

2odemos entender como &oder de &olcia &reventivo auele eercidoatrav"s da edi*o de normas condicionadorasdo oo de bens ou do eerc'ciode direitos e atividades individuais, a eemplo da outora de alvar"s aosparticulares ue cumpram as condi1es e reuisitos para o uso da propriedade eeerc'cio das atividades ue devem ser policiadas%

Os pro+essores 8icente 2aulo e 7arcelo $leandrino esclarecem ue o

alvar pode ser de licen'aou a!tori-a'o%

Licen'a " o ato administrativo vinculado e de+initivo pelo ual a$dministra*o recon#ece ue o particular detentor de um direito subjetivopreenc#e as condi1es para seu oo% $ssim as licenas diem respeito a direitosindividuais, como o eerc'cio de uma pro+iss*o ou a constru*o de um edi+'cio emterreno do administrado, e n*o podem ser neadas uando o reuerente satis+aaos reuisitos leais para a sua obten*o%

$ a!tori-a'o " ato administrativo discricionrio em ue predomina ointeresse do particular% W, por isso, ato precrio, n*o eistindo direito direitosubjetivo para o administrado relativamente obten*o ou manuten*o daautoria*o, a ual pode ser simplesmente neada ou revoada, mesmo ue opretendente satis+aa as ei.ncias administrativas% S*o eemplos de atividadesautoriadas o uso especial de bem pblico, o trQnsito pode determinados locaisetc%

3a orma re&ressiva, o poder de pol'cia " eercido por meio da imposi*ode san1es aos particulares ue praticarem condutas nocivas ao interesse

coletivo, constatadas atrav"s da atividade iscali-at5ria%O pro+essor TelU Eopes 7eirelles apresenta como san1es aplicveis

ueles ue violarem as normas administrativas a multa, a interdi*o deatividade, o +ec#amento de estabelecimento, a demoli*o de constru*oirreular, embaro administrativo de obra, inutilia*o de .neros, a apreens*oe destrui*o de objetos, dentre outros%




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Ao concurso p0blico realizado para o cargo de &nalista de 'inanas e1ontrole da 16:, realizado em ;, a $%&' abordou o tema em an4lise,considerando correta a seguinte assertiva7 (A polcia administrativa atua

preventiva ou repressivamente na $rea do ilcito administrativo/.

00B0 Limites ao exerccio do &oder de &olcia

$pesar da prerroativa asseurada $dministra*o de aplicar san1esdecorrentes do eerc'cio do poder de pol'cia, " importante esclarecer ue taispenalidades devem ser aplicadas aos particulares na exata &ro&or'opara aprote*o do interesse coletivo%

$l"m do respeito ao princ'pio da proporcionalidade, o poder de pol'ciatamb"m deve ser eercido em con+ormidade com o devido &rocesso le%al(&FG;CDD, art% , inc% EJ8), ue asseura a necessidade de observQnciaobriatria aos princ'pios da am&la deesa e do contradit5rio antes da

aplica*o de ualuer san*o%

0esse modo, uando o aente pblico competente desconsiderar oprinc'pio daproporcionalidadeou da razoabilidadeno eerc'cio do poder depol'cia, ou, o ue " pior, desrespeitar as arantias constitucionais do contraditrioe da ampla de+esa, estar cometendo a!so de &oder, sujeitando-se responsabilia*o civil, administrativa, criminal e as previstas na Eei D%@%;9-HGS2, de relatoria do 7inistro 7arco $ur"lio de7ello, decidiu ue o princpio da proporcionalidadeno e7erccio da polcia administrativa imp'e que aatuao da Administrao fique restrita aos atosindispens4veis = efic$cia da fiscali%ao e do

condicionamento voltado aos interesses da sociedade%




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No conc!rso reali-ado &ara o car%o de


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2or outro lado, o prprio Superior ?ribunal de ustia j decidiu ue apesar

de o eerc'cio do poder de pol'cia ser restrito s entidades reidas pelo direito&/lico, particulares podem a!xiliar o /stado em seu eerc'cio%

W o ue acontece, por eemplo, uando o /stado credencia em&resas&rivadaspara +iscaliarem o cumprimento das normas de trQnsito, atrav"s dainstala*o de radares eletr[nicos (os +amosos 4pardais5)% 3este caso, a atua*oda empresa privada est restrita manuten*o e instala*o de tais euipamentos(os denominados atos materiais ou atos de exec!'o), n*o +icando sob a suaresponsabilidade a aplica*o da multa em si (ue " aplicada pela $dministra*o)%

&=*FAF%2)&2FKN! )$1:)%N $%?$1F&8! *:82& =$2)OA%F2N!A$1$%%F=&=$ =$ F=$A2F'F1&PQN =N &6$A2$! &:2N =$

FA')&PQN!

2. 8os termos do artigo 6KL, + -, do


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). > descabido e7igir#se a presena do agente para lavrar o auto de infrao nolocal e momento em que ocorreu a infrao, pois o + 6- do


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vinculado, porue a lei prev. os reuisitos diante dos uais a $dministra*o "obriada a conceder o alvar^ " o ue ocorre na licena para diriir ve'culosautomotores, para eercer determinadas pro+iss1es, para construir% 3o seundocaso, o ato " discricionrio, porue a lei consente ue a $dministra*o aprecie a

situa*o concreta e decida se deve ou n*o conceder a autoria*o, diante dointeresse pblico em joo^ " o ue ocorre com a autoria*o para porte de arma,com a autoria*o para circula*o de ve'culos com peso ou altura ecessivos,com a autoria*o para produ*o ou distribui*o de material b"lico%

No conc!rso &ara o car%o de A!ditor do Teso!ro M!nici&al deNatalPRN* reali-ado em B33F* a ESA: considero! correta a se%!inteassertiva6 4 Poder de Polcia tanto pode ser discricion$rio como vinculado5%

0F0B0 A!toexec!toriedade

$ autoeecutoriedade caracteria-se pela possibilidade asseurada $dministra*o de utiliar os &r5&rios meios de ue disp1e para colocar emprtica as suas decis1es, inde&endentemente de autoria*o do 2oderudicirio, podendo valer-se, inclusive, de +ora policial%

$ autoeecutoriedade noest presente em todos os atos praticados noeerc'cio do poder de pol'cia, sendo poss'vel citar como eemplo a aplica*o deuma multa% W l'cito $dministra*o e+etuar o lanamento da multa e noti+icar o

particular para proceder ao seu paamento% ?odavia, caso o particular n*o e+etueo paamento devido, nopoder a $dministra*o iniciar uma eecu*o na viaadministrativa, sendo obriada a recorrer ao 2oder udicirio, caso ten#ainteresse em receber o valor correspondente%

Aten'o6 " importante destacar ue tal atributo se subdivide emexec!toriedadee exi%iilidade%

$ eecutoriedade asseura $dministra*o a prerroativa de implementardiretamente as suas decis1es, independentemente de autoria*o do 2oder

udicirio% $ssim, com +undamento na exec!toriedade, a $dministra*o podedeterminar a demoli*o de um imvel ue est prestes a desabar e ue colocaem risco a vida de vrias pessoas% Se o particular n*o providenciar a demoli*o,a prpria $dministra*o poder eecut-la% ?rata-se de um meio direto decoer*o%

2or outro lado, a exi%iilidadeasseura $dministra*o a prerroativade valer-se de meios indiretosde coer*o para obriar o particular a cumpriruma determinada obria*o, a eemplo do ue ocorre na aplica*o de uma multa%2erceba ue com a possibilidade de aplica*o de multa pelo n*o cumprimento de




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uma obria*o o particular ir 4pensar duas vees5 antes de descumpri-la% 2orisso trata-se de um meio indiretode coer*o%

0F00 8oerciilidadeO terceiro atributo do poder de pol'cia " a coerciilidade, ue arante

$dministra*o a possibilidade de impor coativamente ao particular as suasdecis1es, inde&endentemente de concord.ncia deste%

$ coercibilidade +a-se imprescind'vel no eerc'cio do poder de pol'cia, pois,se a $dministra*o +osse obriada a obter a autoria*o ou anu.ncia do particularantes de aplicar uma san*o, +icaria praticamente invivel punir alum in+ratorde normas administrativas% ?al atributo " indissocivel da autoeecutoriedade% Oato de pol'cia s " autoeecutrio porue dotado de +ora coercitiva%

0@0 7rescri'o da &retenso &!nitiva

O art% ; da Eei C%DH>G;CCC " epresso ao a+irmar ue 4prescreve emcinco anosa a*o punitiva da $dministra*o 2blica Federal, direta e indireta,no eerc'cio do poder de pol'cia, objetivando apurar in+ra*o leisla*o emvior, contados da data da prtica do ato ou, no caso de in+ra*o permanente oucontinuada, do dia em ue tiver cessado5%

2or outro lado, uando o +ato objeto da a*o punitiva da $dministra*otamb3m constituir crime, a prescri*o reer-se- pelo prao previsto na leipenal%

00 8iclo de &olcia

3os ltimos concursos pblicos realiados pela /S$F, +oram vrias asuest1es de 0ireito $dministrativo abordando o tpico 4ciclo de polcia/. 2or setratar de um tema bastante peculiar, s*o poucos os doutrinadores ue abordam

o assunto em seus livros%

$o ue parece, todas as uest1es da /S$F +oram retiradas do livro dopro+essor 0ioo de Fiueiredo 7oreira 3eto, ue a+irma ue a funo de polcia" eercida em uatro +ases A o ciclo de polcia 9 correspondendo a seus uatromodos de atua*o6 a ordem de polcia, o consentimento de polcia, afiscalizao de polciae asano de polcia%

$ ordem de polciacorresponde ao dis&ositivo le%al "sico ue d in'cioa todo o ciclo de atua*o do poder de pol'cia% 2ode se apresentar como um

preceito negativo absoluto, ue simplesmente &roe o eerc'cio de




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determinadas atividades individuais e de uso da propriedade privada, ou, ainda,como umpreceito negativo com reserva de consentimento, ue, somenteem &rinc&io, pro'be a prtica de determinadas atividades ou a utilia*o dapropriedade particular, ue poder*o ser eventualmente consentidas mediante

pr"via avalia*o da $dministra*o%O consentimento de polcianada mais " do ue o ato administrativo pelo

ual a $dministra*o concede a sua anu5ncia em rela*o ao eerc'cio dedeterminadas atividades e direitos pelo particular, materialiando-se atrav"s deum alvar", ue possui como respectivas esp"cies a licenae a autorizao%

/ssa +ase pode ou n*o estar presente na atua*o da pol'cia administrativa%Se o particular desejar construir um edi+'cio, por eemplo, ser necessrioreuerer um alvar (consentimento de polcia) perante o r*o competente%

2or outro lado, eistem casos em ue no ser cab'vel o consentimento depol'cia, a eemplo do ue ocorre uando a ordem de &olcia (dis&ositivole%al)imp1e uma proibi*o absoluta (veda*o constru*o de novos edi+'ciosem determinada rea do munic'pio, por eemplo)% Ora, se eiste proibi*oabsoluta de constru*o de novos edi+'cios em determinada rei*o, n*o # ue se+alar em consentimento de pol'cia%

$ fiscalizao de polcia " atividade eclusiva das entidades reidas pelo0ireito 2blico, podendo ser eercida ex officioou mediante &rovoca'o deterceiros ue desejam arantir o cumprimento da ordem de pol'cia, estando

sempre presente no ciclo de &olcia0

$sano de polciasitua-se na +ase +inal do ciclo de polcia, impondo-se ueles ue violarem as ordens de polcia(estabelecidas mediante lei) e ascondi1es de consentimento impostas pela $dministra*o%

$ princ'pio, a san*o de pol'cia somente ocorrer uando #ouver viola*os ordens de pol'cia ou s condi'1esestabelecidas na concess*o de um alvar,por eemplo% Se n*o #ouver ualuer in+ra*o, n*o # ue se +alar em aplica*ode san*o%

#$%&'(&nalista de 2ecnologia da Fnformao 9 %$'&S 1$(D/ N ?oder de?olcia 3 exercido em quatro fases que consistem no ciclo de polcia,correspondendo a quatro modos de atuao! &ssinale a opo que contenha aordem cronolgica correta do ciclo de polcia!a0 9anoJfiscali%aoJordemJconsentimento de polcia.b0 rdemJconsentimentoJsanoJfiscali%ao de polcia.c0 Hiscali%aoJsanoJconsentimentoJordem de polcia.d0


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;% O a!so de &oder con+iura-se por uma conduta praticada pelo aentepblico em desconormidade com a leie pode se apresentar sob duas +ormasdi+erentes6 a0 quando o agente pblico ultrapassaos limites da compet1nciaque l!e foi outorgada pela lei 4excesso de poder05 e b0 quando o agente pblicoe7erce a compet1ncia nos estritos limites legais, mas para atingir finalidadediferentedaquela prevista em lei 4desvio de poder ou desvio de finalidade05


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Federal, ocorrer*o vrias rela1es de #ieraruia, todas elas +ruto dadesconcentra'o

H%3o eerc'cio do poder #ierruico, vrias prerroativas ser*o asseuradas aosr*os e aentes superiores, a eemplo dos poderes de ordenar, +iscaliar,

delear e avocar compet.ncias e de dirimir controv"rsias de compet.ncia^

D% O poder disciplinar consiste na prerroativa asseurada $dministra*o2blica de a&!rar inra'1es +uncionais dos servidores pblicos e demais&essoas s!metidas disciplina administrativa, bem como a&licar&enalidades aps o respectivo processo administrativo, caso seja cab'vel enecessrio^

C% W vlido destacar ue os particulares ue no &oss!em vnc!lo com a$dministra*o n*o podem ser punidos com respaldo no poder disciplinar, pois

n*o est*o submetidos sua disciplina punitiva% Sendo assim, caso o particularten#a sido alvo de penalidade aplicada pela $dministra*o, sem &oss!ir6!al6!er vnc!lo 9!rdico com a mesma, n*o se trata de eerc'cio do poderdisciplinar, mas, provavelmente, do poder de pol'cia^

;9% &uidado para n*o con+undir as medidas punitivas decorrentes do &oderdisci&linar com as medidas decorrentes do &oder &!nitivo do Estado% O&oder &!nitivo do Estado objetiva a repress*o de crimes e contraven1esde+inidas nas leis &enais, sendo realiado pelo 2oder udicirio% 2or outro lado,

o poder disciplinar visa resuardar a #ieraruia e a e+ici.ncia administrativa,combatendo os il'citos administrativos^

;;% O &oder re%!lamentarconsiste (na atribuio privativa do c!efe do PoderE7ecutivo para, mediante decreto, e7pedir atos normativos, c!amadosregulamentos, compatveis com a lei e visando desenvolv1#la% O poderreulamentar " eercido excl!sivamente pelo e+e do /ecutivo, sendoindele%"vel% 2ortanto, muito cuidado com as a+irmativas de provas uein+ormam ue, em carter ecepcional, esse poder pode ser deleado^

;% 2ara responder s uest1es de prova, lembre-se de ue o decretoa!tnomo " um ato normativo &rim"rio, ue tem por objetivo disciplinarmat"rias com or'a de lei, estando apto, portanto, a inovarna ordem jur'dica^




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;@% 3*o con+unda as epress1es 4pol'cia administrativa5 e 4pol'cia judiciria5% $&rimeiraincide sobre ens, direitosou atividades(propriedade e liberdade),sendo vinculada mais precisamente &reven'o de ilcitos administrativos edi+undindo-se por todos os r*os administrativos, de todos os 2oderes e

entidades pblicas ue ten#am atri!i'1es de iscali-a'o (JB$7$, poreemplo)% $ seunda incide sobre &essoas, atuando de +orma conea e acessriaao 2oder udicirio na apura*o e preven*o de inra'1es &enais, sendo reida,portanto, pelas normas de 0ireito 2rocessual 2enal (2ol'cia &ivil e 2ol'cia Federal)^

;% O poder de pol'cia +undamenta-se no princ'pio da s!&remacia do interesse&/lico sore o interesse &rivado, objetivando im&edir ue particularespratiuem atos nocivos ao interesse pblico nas reas de #iiene, sade, meioambiente, seurana pblica, pro+iss1es, trQnsito, entre outras0

;I%$ funo de polcia " eercida em uatro +ases A o ciclo de polcia 9correspondendo a seus uatro modos de atua*o6 a ordem de polcia, oconsentimento de polcia, a fiscalizao de polciae asano de polcia%

;H% O art% ; da Eei C%DH>G;CCC " epresso ao a+irmar ue 4prescreve em cincoanos a a*o punitiva da $dministra*o 2blica Federal, direta e indireta, noeerc'cio do poder de pol'cia, objetivando apurar in+ra*o leisla*o em vior,contados da data da prtica do ato ou, no caso de in+ra*o permanente oucontinuada, do dia em ue tiver cessado5%




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320 (ESA:Analista T+cnicoAdministrativo H Min0 T!rismoB32G)

Assinale a o&'o correta0a) No ?" dis&ositivo constit!cional ex&resso 6!e &ermita o 8on%ressoNacional s!star atos normativos do 7oder Exec!tivo 6!e exoritem do7oder Re%!lamentar0) No ?" 7oder Wier"r6!ico no .mito do 7oder ;!dici"rio0c) 7rescreve em de- anos a a'o &!nitiva da Administra'o 7/lica:ederal* direta e indireta* no exerccio do 7oder de 7olcia* o9etivandoa&!rar inra'o le%isla'o em vi%or* contados da data da &r"tica do atoo!* no caso de inra'o &ermanente o! contin!ada* do dia em 6!e tiver

cessado0d) W" 7oder Disci&linar na esera do Minist+rio 7/lico0e) Todos os atos relacionados com o 7oder de 7olcia &odem serdele%ados a &artic!lares0

8oment"rios

a) $ &FP;CDD, em seu art% @C, 8, disp1e epressamente ue competeeclusivamente ao &onresso 3acional 4sustar os atos normativos do 2oder

/ecutivo ue eorbitem do &oder re%!lamentarou dos limites de delea*oleislativa5% $ssertiva incorreta%

) O poder #ierruico, responsvel por estabelecer as rela1es administrativasde subordina*o, mani+esta-se no Qmbito interno dos tr.s 2oderes (Eeislativo,/ecutivo e udicirio), do 7inist"rio 2blico e dos ?ribunais de &ontas% $ssertivaincorreta%

c)O art% ; da Eei C%DH>G;CCC " epresso ao a+irmar ue 4prescreve em cincoanos a a*o punitiva da $dministra*o 2blica Federal, direta e indireta, noeerc'cio do poder de pol'cia, objetivando apurar in+ra*o leisla*o em vior,contados da data da prtica do ato ou, no caso de in+ra*o permanente oucontinuada, do dia em ue tiver cessado5% $ssertiva incorreta%

d) O poder disciplinar tamb"m se mani+esta no Qmbito interno do 7inist"rio2blico e 2oder udicirio% $ssim, uando servidor do 7inist"rio 2blico praticain+ra*o +uncional est sujeito s penalidades previstas no respectivo estatuto+uncional% $ssertiva correta%

9"$(T:$( -&%$'TADA(




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e)8iora no Qmbito do S!&erior Tri!nal de ;!sti'ao entendimento de uesomente as atividades pertinentes ao consentimentoe iscali-a'opodemser deleadas a particulares% 3*o se admite a delea*o da atividade leislativae de aplica*o de san1es aos respectivos in+ratores% $ssertiva incorreta%


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BX) M!lta de tr.nsito a penalidade em uest*o pode ser aplicada aqualquer infrator, ten#a ele v'nculo jur'dico, ou n*o, com a $dministra*o2blica% $ssim, n*o restam dvidas de ue se trata de #iptese de eerc'cio dopoder de polcia%

X) A&reenso de vec!lo para ue ocorra a apreens*o de ve'culo, bastaue o seu proprietrio eGou condutor desrespeite leisla*o viente% 3*o "necessrio ue eista ualuer v'nculo jur'dico pr"vio entre o destinatrio dapenalidade e a $dministra*o 2blica, o ue caracteria eerc'cio

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