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ÍNDICE

Páginas

• Introdução 3

• Caracterização da Escola 4 a 8

• Organização Curricular no 1º Ciclo 9 a 22

• Prioridades da Intervenção Educativa 23 a 26

• Áreas Curriculares Disciplinares 27 a 38

• Educar para os Valores 39

• Educar para a Cidadania 40

• Formação 41 a 42

• O que Esperamos? 43

• Avaliação 44 a 48

• Bibliografia 49

• Anexos

Projecto Curricular de Escola – 2007/2008 ______________________________________________________________________________________

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Escola de São João – Externato (ETI)

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INTRODUÇÃO

Na escola, por vezes, há poucas possibilidades de os alunos verbalizarem

os seus desejos e receios, quer em relação aos professores quer em relação aos

colegas, quer ainda em relação às disciplinas e aos modos de “dar” as aulas.

Com este projecto pretende-se criar a possibilidade de os alunos expressarem o

que pensam, o que sentem e o que querem da escola e, simultaneamente,

constituir um ponto de partida para a construção de um clima de diálogo, onde

cada um e todos se sintam bem.

Partindo de uma análise de inquéritos avaliados no Projecto Educativo de

Escola para o próximo quadriénio, foi escolhido para este Projecto Curricular de

Escola o tema: Escola – Espaço de Relação.

Assim, como princípios e valores orientadores do currículo decidiu-se

trabalhar os seguintes:

• A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e

social;

• A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e

crítica;

• O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos

quanto às suas pertenças e opções;

• A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e

expressão;

• O desenvolvimento da curiosidade intelectual do gosto pelo saber,

pelo trabalho e pelo estudo;

• A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos

princípios éticos que regulam o relacionamento com o saber e com

os outros.

Deste modo, pretendemos formar cidadãos conscientes, responsáveis,

autónomos e interessados em respeitar e valorizar os outros e o meio que os

rodeia.

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Escola de São João – Externato (ETI)

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CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

Recursos Físicos

O Externato de São João fica situado na margem direita da Ribeira com o

mesmo nome. É contígua a Capela Primitiva de São João com o código

0.19.03.007 e o alvará n.º 1404.

Este edifício é composto por:

- 4 salas de aula (uma das quais está equipada para funcionar como sala

de Informática e Biblioteca);

- 1 sala onde funciona a Pré – Escolar;

- 1 sala de Educação Musical e Dramática;

- 1 sala de apoio/atendimento;

- 1 secretaria;

- 1 sala de professores;

- 1 cantina;

- 1 copa de apoio às refeições;

- 1 arrecadação (para material de Educação Física);

- Instalações sanitárias;

- 1 pátio coberto;

- 1 parque infantil;

- 1 campo de jogos/desporto.

A Escola dispõe de bons materiais didácticos (desportivos, musicais,

lúdico-pedagógicos) e tecnológicos (áudio visuais, fotocopiadora, computador,

etc.), suficientes para desenvolver um trabalho de qualidade.

Todas as salas apresentam espaços amplos, bem arejados e com boa

luminosidade.

Como anexo e atravessando a rua existe um Parque Infantil e um campo.

Paralelo à Capela de S. João existe um edifício onde vive a Comunidade

das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias e pelas quais é gerido o

Externato.

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Recursos Humanos

• Pessoal Docente:

- 3 Professores do Ensino Básico requisitado;

- 5 Professores do Ensino Básico contratados;

- 1 Professor do Ensino Básico de Educação e Expressão Musical (indicado

pelo G.C.E.A.);

- 1 Professor do Ensino Básico de Educação Físico – Motora (indicado pelo

G.C.D.E.);

- 1 Educadora de Infância requisitada;

- 1 Educadora de Infância contratada;

- 1 Irmã sub-directora pertencente à Congregação;

- 1 Irmã directora pertencente à Congregação;

- 1 Técnica de Educação Especial (indicada pelo S.T.E.D.I.).

• Pessoal Não Docente:

- 1 auxiliar de educação;

- 4 auxiliares de acção educativa;

- 1 auxiliar de limpeza.

•••• Pessoal Discente:

1 Para além destes alunos, estão outros inscritos para observação.

N.º de Alunos N.º de Turmas Alunos N.E.E.1

Pré 25 1 0

1º Ano 24 1 0

2º Ano 24 1 5

3º Ano 26 1 5

4º Ano 24 1 3

Total 123 5 13

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• Encarregados de Educação:

As crianças desta escola pertencem a níveis sociais diversificados, havendo

aquelas que vivem em meios familiares bem estruturados e estáveis e outras

que não têm esse alicerce.

Nas famílias desestruturadas as problemáticas que se destacam são as

carências económicas (originadas pelo desemprego), famílias numerosas, o

alcoolismo, a falta de higiene e a separação dos pais. Verifica-se que esta última

problemática tem tido um carácter crescente e é a que afecta mais as crianças

no seu dia-a-dia e no seu desenvolvimento sócio-afectivo.

De uma maneira geral a participação dos encarregados de educação

resume-se à comparência nas reuniões informativas quando são convocados. A

sua colaboração nas actividades escolares é pouco significativa. Verifica-se que

as crianças cujos pais são pouco interessados e presentes na vida escolar,

revelam maiores dificuldades de integração e participação na escola

(aprendizagens e relações interpessoais).

• Entidades:

Na sua acção educativa a escola recebe e pede a colaboração de diversas

entidades:

- Secretaria Regional de Educação;

- Direcção Regional de Educação;

- Câmara Municipal do Funchal;

- Junta de Freguesia de São Pedro;

- Centro de Saúde;

- Igreja Paroquial;

- P.S.P. Escola Segura;

- Amigos da Terceira;

- Bombeiros.

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Em cada ano lectivo, são programadas actividades que só poderão ser

desenvolvidas eficazmente com o apoio destes agentes.

Recursos Materiais

A Escola dispõe de bons materiais didácticos (desportivos, musicais,

lúdico-pedagógicos) e tecnológicos suficientes para desenvolver um trabalho de

qualidade, que contribui para o êxito da aprendizagem dos alunos.

Equipamento existente: fotocopiadora, retroprojector, televisor, projector

de slides, vídeo, DVD, cassetes, máquina fotográfica, termómetro de parede,

computadores, material didáctico de apoio à Matemática (geoplanos, tangram,

material cuisennaire, blocos lógicos,...), Língua Portuguesa, Estudo do Meio e

Expressões.

Na biblioteca existe grande variedade de livros adequados às crianças e

aos docentes.

A copa encontra-se devidamente equipada com tudo o que é necessário ao

apoio das refeições.

Organização Escolar

A Portaria nº 110/ 2002, de 22 de Junho fixou o novo regime dos

Estabelecimentos públicos do 1º ciclo e Pré-escolar da R.A.M, em regime a

Tempo Inteiro, referindo que “Nas ETI’s, a Direcção é assegurada por um

docente do quadro, eleito em Conselho Escolar, e o respectivo mandato tem a

duração de 4 anos. É da competência do Director, para além das competências

previstas na legislação em vigor, a gestão de pessoal e de recursos físicos e

materiais, estabelecidos os critérios e as orientações pelo Conselho Escolar”

(artigo 12º, alínea 1 e 2).

Assim, os Órgãos de Direcção, Administração e Gestão da Escola, são

compostos pelo Director e Subdirector (eleitos pela Congregação) e pelo

Conselho Escolar (todos os docentes a exercer funções).

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O Projecto Educativo de Escola, o presente projecto e o regulamento

interno (conjunto de orientações, direitos e deveres tendentes ao bom

funcionamento da escola e a promoção de atitudes e comportamentos

desejáveis) foram analisados e aprovados em conselho escolar. Este reúne

ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que se justifique

(avaliações periódicas).

As actividades curriculares decorrem de manhã e as de enriquecimento à

tarde.

1ºCiclo Pré

Entrada 8h 8h

Lanche 10h às 10h30m 10h às 10h30m Manhã

Almoço 13h 12h

Entrada 14h 14h

Lanche 16h às 16h30m 15h45m às 16h15m Tarde

Saída 18h00m 18h

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Organização Curricular no 1º Ciclo

Nota: Neste tipo de relações entre disciplinas, há uma valorização de um grupo de disciplinas

que se inter-relacioanm.

Acção Educativa

Competências Gerais Acções a desenvolver

Mobilizar saberes culturais,

científicos e tecnológicos para

compreender a realidade e para

abordar situações e problemas

do quotidiano.

• Abordar os conteúdos da área do saber com base

em situações e problemas;

• Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano

e da vida do aluno;

• Organizar o ensino com base me materiais e

recursos diversificados, dando atenção a situações

do quotidiano;

• Organizar o ensino prevendo a experimentação de

técnicas, instrumentos e formas de trabalho

diversificados;

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora

Programa Escolar

Currículo Nacional – Competências

Língua

Portuguesa

Matemática

Estudo do

Meio

Áreas Curriculares não Disciplinares

Áreas de Expressão

Expressão Físico-Motora

Área de Projecto

Estudo Acompanhado

Formação Cívica

Expressão Artística / Musical

Educação Moral Religião e Católica

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dela, actividades dirigidas à observação e ao

questionamento da realidade e à integração de

saberes;

• Organizar actividades cooperativas de

aprendizagem, orientadas para a integração e troca

de saberes;

• Desenvolver actividades integradoras de diferentes

saberes, nomeadamente a realização de projectos.

Usar adequadamente linguagens

das diferentes áreas do saber

cultural, científico e tecnológico

para se expressar.

• Organizar o ensino prevendo a utilização de

linguagens de comunicação diversificada;

• Organizar o ensino com base em materiais e

recursos em que são utilizadas linguagens

específicas;

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora

dela, actividades diferenciadas de comunicação e de

expressão;

• Rentabilizar os meios de comunicação social e o

meio envolvente;

• Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de

informação e de comunicação no uso adequado de

diferentes linguagens;

• Apoiar o aluno na escolha de linguagens que

melhor se adeqúem aos objectivos visados, em

articulação com os seus interesses;

• Desenvolver a realização de projectos que

impliquem o uso de diferentes linguagens.

Adoptar estratégias adequadas à

resolução de problemas e à

tomada de decisões.

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora

dela, actividades que permitam ao aluno fazer

escolhas, confrontar pontos de vista e resolver

problemas;

• Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes

de informação diversas e das tecnologias da

informação e comunicação para o desenvolvimento

de estratégias de resolução de problemas;

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora

dela, actividades de simulação e jogos de papéis

que permitam a percepção de diferentes pontos de

vista;

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• Promover a realização de projectos que envolvam

a resolução de problemas e a tomada de decisões.

Realizar actividades de forma

autónoma, responsável e criativa.

• Organizar o ensino prevendo a realização de

actividades por iniciativa do aluno;

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora

dela, actividades dirigidas à experimentação de

situações pelo aluno e à expressão da sua

criatividade;

• Organizar actividades cooperativas de

aprendizagem rentabilizadoras da autonomia,

responsabilização e criatividade de cada aluno;

• Organizar o ensino com base em materiais e

recursos diversificados que favoreçam a autonomia

e a criatividade do aluno;

• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas

de organização da sua aprendizagem e na

construção da sua autonomia para aprender;

• Criar na escola espaços e tempos para intervenção

livre do aluno;

• Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno,

a produção d e trabalhos livres e concebidos pelo

próprio.

Cooperar com outros em tarefas e

projectos comuns.

• Organizar o ensino prevendo e orientando a

execução de actividades individuais, a pares, em

grupos e colectivas;

• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora

dela, actividades dirigidas para o trabalho

cooperativo, desde a sua concepção à sua

avaliação e comunicação aos outros;

• Propiciar situações de aprendizagem conducentes

à promoção da auto-estima e da autoconfiança;

• Fomentar actividades cooperativas de

aprendizagem com explicitação de papéis e

responsabilidades;

• Organizar o ensino com base em materiais e

recursos diversificados adequados a formas de

trabalho cooperativo;

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• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas

de organização da sua aprendizagem em

interacção com outros;

• Desenvolver a realização cooperativa de projectos.

Relacionar harmoniosamente o

corpo como espaço, numa

perspectiva pessoal e interpessoal

promotora da saúde e da

qualidade de vida.

• Organizar o ensino prevendo a realização de

actividades em que é necessário estabelecer

regras e critérios de actuação;

• Organizar o ensino prevendo a realização de jogos

diversificados de modo a promover o

desenvolvimento harmonioso do corpo em relação

ao espaço e ao tempo;

• Promover intencionalmente na sala de aula e fora

dela, actividades dirigidas à apropriação de hábitos

de vida saudáveis e à responsabilização face à sua

própria segurança e à dos outros;

• Organizar actividades diversificadas que

promovam o desenvolvimento psicomotor

implicado no desempenho de diferentes tarefas;

• Organizar actividades cooperativas de

aprendizagem e projectos conducentes à tomada

de consciência de si, dos outros e do meio;

• Organizar o ensino com base em materiais e

recursos diversificados.

Áreas Curriculares não Disciplinares

A Educação Moral e Religiosa Católica procura orientar os alunos para o

Único e Verdadeiro Absoluto, para a iluminação cristã dos convencimentos

adquiridos, para a observação do que se passa na sociedade e para acções e

atitudes concretas que ajudem o mundo a tornar-se mais justo e mais humano.

A Área de Projecto tem o objectivo central de envolver os alunos na

concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhes articular saberes

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de diversas áreas curriculares em torno de problemas ou temas de pesquisa ou

de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos.

Sendo um espaço de realização de projectos significativos, a Área de

Projecto tem:

Finalidades:

• Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de

cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes

na vida comunitária;

• Fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos.

Pressupostos:

• Melhorar o nível de vida cultural das crianças e do meio;

• Motivar para o desenvolvimento da criatividade e do saber;

• Participar em múltiplas situações que desenvolvam o convívio e a

partilha de experiências entre gerações;

• Desenvolver o sentido de observação e análise criativa;

• Promover a aprendizagem de regras básicas para a vida em sociedade;

• Preparar a criança para a sua realidade futura;

• Incutir responsabilidade em todos os seus actos;

• Alertar para os perigos que possam surgir;

• Conhecer e aplicar conhecimentos tecnológicos;

• Criar hábitos de boas maneiras;

• Motivar para o sucesso escolar;

• Implementar intercâmbio com outras comunidades educativas;

• Proporcionar em liberdade de consciência a aquisição de noções de

cooperação entre a escola/família/meio;

• Sensibilizar os encarregados de educação e a comunidade para uma

participação mais activa na vida escolar.

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Princípios Orientadores:

• As temáticas devem estar centradas em preocupações sentidas pelos

alunos;

• O trabalho de projecto deve ser concebido numa lógica de integração

curricular;

• A ligação entre a área de projecto e as disciplinas deve ser natural;

• O trabalho deve privilegiar o desenvolvimento da autonomia/

criatividade e iniciativa dos alunos;

• Deve haver colaboração entre todos os actores envolvidos nos

diferentes tipos de iniciativas;

• As metodologias de pesquisa devem ser diversificadas;

• Para cada projecto deve ser definida a concepção, a execução e a

avaliação.

O papel do(s) professor(es), no projecto, é o de recurso permanente,

orientador, animador, informador, desbloqueador de conflitos difíceis.

O professor deverá estar atento, saber esperar e intervir oportunamente,

ser sensível ao clima, ao espaço, aos ritmos. Ele fará sínteses no final das

discussões, proporá e indicará fontes de informação e meios diversificados para

diferentes aquisições, elaborará materiais didácticos, acompanhará os grupos na

construção das aprendizagens.

A avaliação desta área deverá ser descritiva, conduzindo também à

atribuição de uma menção qualitativa (não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem), e

utilizar elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares.

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O Estudo Acompanhado visa a aquisição de competências que permitam a

apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho, e proporcionem o

desenvolvimento de atitudes e de capacidades que favorecem uma maior

autonomia na realização das aprendizagens. Dada a especificidade do 1º ciclo

onde a interdisciplinaridade está sempre presente, o Estudo Acompanhado deve

ser operacionalizado de uma forma articulada e própria.

Neste nível de ensino não basta aprender uma técnica é necessário criar

oportunidades para a sua utilização, certificar que ela está a ser utilizada e

ajudar a ultrapassar dificuldades. Nas salas de aula, para o desenvolvimento das

competências e dos objectivos definidos para o Estudo Acompanhado, devem

existir materiais diversificados tais como: prontuários, gramáticas, roteiros,

listas telefónicas, ficheiros auto correctivos, problemas, enciclopédias,

computadores, … Este tipo de material imprime uma nova dinâmica na sala de

aula e apoia o Estudo Acompanhado numa perspectiva de trabalho

independente. Para isso o espaço da sala deve organizar-se de forma diferente.

Finalidades / Competências Essenciais:

• Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em

função das suas características individuais;

• Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e

interesses e de concretizá-las em actividades;

• Incentivar o gosto pela Organização Pessoal;

• Desenvolver o ensino prático de Técnicas de Estudo;

• Pôr em prática a igualdade no acesso ao Saber;

• Incentivar o prazer de saber pela Autonomia no Estudo;

• Ajudar, de forma construtiva, o Sucesso Pessoal e Educativo;

• Organizar/gerir o tempo de estudo;

• Organizar o ambiente de estudo;

• Organizar o caderno diário;

• Treinar a atenção/concentração;

• Treinar a memória;

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• Treinar o raciocínio;

• Desenvolver e aperfeiçoar técnicas de estudo funcionais;

• Gostar de redigir;

• Gostar de ler.

Pressupostos:

• Desenvolvimento de actividades de planificação do tempo de estudo,

competências de leitura e de escrita, resolução de problemas, domínio

de técnicas específicas, elaboração de apontamentos, preparação para

os testes, implementação de

• Actividades destinadas a desenvolver outras estratégias de

aprendizagem;

• Promoção junto dos alunos, da capacidade de definir objectivos

pessoais de aprendizagem, levando-o a um melhor conhecimento de si

próprio;

• Desenvolvimento de estratégias de estudo que possibilitem a aquisição

de um conjunto de ferramentas de aprendizagem;

• Adequação das práticas às necessidades dos alunos de forma a superar

dificuldades de aprendizagem ou possibilitar actividades de

enriquecimento.

Princípios Orientadores:

• Deve atender às reais necessidades dos alunos;

• Deve proporcionar o desenvolvimento de capacidades que favoreçam a

autonomia na realização de aprendizagens;

• Deve desenvolver competências de relacionamento interpessoal e de

grupo;

• Deve proporcionar acompanhamento em todas as áreas curriculares;

• As metodologias utilizadas devem ser diversificadas, nomeadamente:

� Resolução de alguns trabalhos suplementares;

� Elaboração de sínteses e organização de trabalhos;

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� Utilização das tecnologias de informação e de comunicação;

� Consulta de dicionários, software educativo e/ou artigos de

interesse.

A avaliação desta área deve ser essencialmente descritiva, no final de cada

período lectivo, tendo como referência a evolução do aluno a partir da situação

diagnosticada e utilizando elementos provenientes das diversas áreas

curriculares. Trata-se de um processo que envolve a auto e hetero-avaliação, de

acordo com os instrumentos concebidos em cada turma e em diálogo com os

alunos, podendo recorrer-se a diversas técnicas de avaliação.

A Formação Cívica pretende ser um espaço privilegiado para o

desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da

consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de

formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos, intervenientes, com recurso

ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua participação

individual e colectiva na vida da Turma, da Escola e da Comunidade.

Finalidades:

• Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;

• Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros;

• Respeitar a diversidade cultural, religiosa ou outra;

• Estimular a participação activa dos alunos na escola e na sociedade;

• Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e

os princípios democráticos que regem o seu funcionamento;

• Cooperar com os outros de forma interessada, activa e responsável;

• Desenvolver hábitos de vida saudáveis;

• Aprender a ser responsável, alargando, gradativamente, esse exercer

da responsabilidade desde o universo de si mesmo até ao universo da

turma e, finalmente, da Escola;

• Conhecer e perceber a diversidade do mundo;

• Respeitar a diversidade, aprendendo a projectar-se no outro.

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Pressupostos:

• Todos os momentos são propícios à reflexão sobre a educação para a

cidadania, nas aulas e fora delas, na participação da organização da

vida escolar, nos estudos, nas actividades desportivas, nos tempos

livres, no convívio e nas regras que o orientam;

• A cidadania exerce-se na participação, cooperação, tomada de decisão e

expressão da opinião com liberdade e responsabilidade;

• Nesta área devem ser promovidas situações de aprendizagem que

integrem dimensões da vida individual e colectiva, bem como

conhecimentos fundamentais para compreender a sociedade e as suas

instituições;

• Aquisição de competências, individualmente e em grupo, para a

construção de um projecto de vida saudável nas vertentes física,

psíquica e social.

Princípios Orientadores:

• Esta componente curricular não é de exclusiva responsabilidade de uma

área, mas de todas, visto abarcar todos os saberes e situações vividas.

A avaliação é também descritiva, baseada na auto-reflexão, no

conhecimento que o aluno tem de si próprio e da sua evolução. Esta reflexão é

orientada pelo professor.

Cabe pois, a cada professor, inserir estas três áreas nos seus Planos de

Trabalho e da forma que considerarem mais benéfica para o sucesso, promoção

de aprendizagens significativas e o desenvolvimento dos seus alunos.

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Áreas de Enriquecimento Curricular

A escola oferece aos alunos um conjunto de actividades de enriquecimento

do currículo para além do tempo lectivo, que visam desenvolver competências e

contribuir para a construção da identidade pessoal e social.

De acordo com os recursos humanos e materiais, a nossa escola

desenvolve as seguintes áreas, com frequência de carácter facultativo:

Actividades Competências a Desenvolver

- Realizar experiências diversas, utilizando

materiais diferentes;

- Desenvolver a imaginação e a criatividade.

Expressão Musical e Dramática

- Desenvolver as capacidades musicais de

cada criança a nível de voz, audição e

expressão;

- Adquirir e produzir ritmos;

- Saber ouvir;

- Expressar-se através da música.

- Conhecer e manusear o computador;

- Aprender e descobrir através das novas

tecnologias;

- Manusear correctamente as ferramentas do

computador.

Biblioteca

- Despertar o gosto pelos livros;

- Descobrir a importância dos livros;

- Saber consultar livros;

- Conhecer uma biblioteca;

- Saber estar numa biblioteca.

Informática

Expressão Plástica

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Cada uma das actividades de Enriquecimento Curricular leccionadas na

nossa escola, tem um projecto próprio, onde o(s) professor(es) responsável(eis)

pela actividade, delimitam objectivos e competências.

No entanto, existem experiências de aprendizagem que podem ser comuns

a todas as actividades, se os professores assim o entenderem:

• Prática de investigação (elaboração de projectos de pesquisa);

• Produção e realização de exposições e/ou espectáculos;

- Despertar e motivar para a aprendizagem

do Inglês;

- Ouvir, falar, ler e escrever em Inglês.

Estudo

- Adquirir métodos de estudo;

- Desenvolver e aprofundar competências de

leitura e escrita;

-Desenvolver a capacidade de

atenção/concentração e memorização.

Educação Física

- Desenvolver a coordenação, flexibilidade,

destreza e força;

- Realizar movimentos;

- Aquisição de regras desportivas;

- Cumprir regras de jogo e de socialização.

- Aprender a cumprir regras;

- Saber estar com os outros;

- Desenvolver bons hábitos de alimentação.

O.T.L. - Brincar livre e civilizadamente;

- Respeitar as regras de convivência;

- Aceitar a opinião dos outros.

Formação Cívica

Inglês

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• Participação em realizações que proporcionem o desenvolvimento de

actividades individuais e em grupo, através de trabalho interdisciplinar;

• Utilização de tecnologias de informação e comunicação;

• Criação de oportunidades de trabalho com diferentes materiais;

• Desenvolvimento com outras áreas disciplinares, permitindo

transferência de saberes;

• Contacto com diferentes tipos de culturas;

• Conhecimento do património artístico nacional;

• Promoção dos intercâmbios entre a escola e outras instituições;

• Desenvolvimento da criatividade e da capacidade de expressão e

comunicação.

Os horários das actividades de enriquecimento são estipulados no início do

ano lectivo, e procuram articular da melhor forma o espaço disponível na escola.

Apoio Pedagógico

Serviços de Educação Especial - O Artigo 11º, nº1 de Decreto-Lei nº

319/91, de 23 de Agosto, considera que: “… ensino especial é o conjunto de

procedimentos pedagógicos que permitam o reforço e a autonomia individual do

aluno com necessidades educativas especiais devidas a deficiências físicas e

mentais e o desenvolvimento pleno do seu projecto educativo próprio…”

Este serviço é coordenado pela professora do Ensino Especial (indicada

pelo S.T.E.D.I.). No ano lectivo de 2004/2005 teremos, em princípio, 15 alunos

com NEE.

Apoio Pedagógico Acrescido - Segundo o Artigo 10º do Decreto-Lei nº319/

91, de 23 de Agosto “consiste no apoio lectivo suplementar individualizado ou

em pequenos grupos e tem carácter temporário”.

Na nossa escola, o APA funciona em conformidade com as curriculares.

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Competências Essenciais:

� Desenvolver as potencialidades físicas e intelectuais dos alunos;

� Desenvolver as possibilidades de comunicação oral e escrita;

� Preparar os alunos para uma adequada formação profissional e

integração na vida activa;

� Contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso

escolar;

� Promover relações sócio-afectivas positivas;

� Proporcionar um ensino mais individualizado;

� Integrar os alunos na comunidade escolar.

Níveis de Desempenho:

� Planificar currículos ou programas, devidamente adaptados às

características de cada aluno, assim como, formas de avaliação

adequadas às suas dificuldades específicas;

� Reconhecer as dificuldades de aprendizagem dos alunos e tentar

colmatá-las;

� Ajudar na aquisição de estabilidade emocional;

� Recuperar e integrar de forma sócio-educativa, os alunos com

necessidades educativas específicas;

� Descobrir os diferentes estilos de aprendizagem;

� Reduzir as limitações comportamentais e cognitivas sentidas pelo aluno;

� Apoiar a inserção familiar, escolar e social das crianças com dificuldades

específicas.

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Prioridades da Intervenção Educativa

O Aluno:

Em relação aos outros alunos:

- Desenvolver as capacidades pessoais dos alunos, o respeito pela

individualidade e o respeito à diferença;

- Estimular atitudes de cooperação entre colegas e outros;

- Promover o trabalho de equipa e a pares;

- Desenvolver hábitos de trabalho em grupo;

- Promover a reflexão sobre acontecimentos entre pares;

- Prevenir a agressividade.

Em relação aos Professores:

- Aumentar relações interpessoais positivas;

- Desenvolver atitudes de respeito;

- Cooperara com o trabalho do professor, na sala, quando solicitado;

- Encarar a relação professor/aluno, como uma relação de amizade e de

ajuda mútua.

Em relação à Comunidade:

- Promover regras de civismo;

- Incutir atitudes de disciplina e sociabilidade;

- Cooperar com o corpo não docente, quando solicitado;

- Respeitar o património e a cultura local.

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O Professor:

Em relação aos alunos:

- Promover a formação de cidadãos autónomos, responsáveis, informados,

intervenientes e participativos;

- Sensibilizar os alunos para a defesa do ambiente e preservação da

natureza e do património; para o gosto pela actividade física; para uma

alimentação saudável; e educar para a sexualidade;

- Promover atitudes que permitam a aquisição de métodos e técnicas de

trabalho e de estudo;

- Valorizar o domínio da Língua Portuguesa, enquanto factor decisivo no

desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento

social, no exercício pleno da soberania;

- Desenvolver projectos de incentivo à aprendizagem que contemplem

todas as dimensões de formação do aluno;

- Desenvolver estratégias concertadas para a superação do insucesso

escolar dos alunos com dificuldades de aprendizagem;

-Esclarecer os alunos, no início do ano, quanto às opções de actividades

de enriquecimento oferecidas pela escola;

- Criar condições para a integração de alunos com Necessidades

Educativas Especiais, numa perspectiva de escola inclusiva;

- Promover nos alunos o espírito crítico para a tomada de decisões e

responsabilização pelos seus actos.

Em relação aos outros docentes

- Fomentar o trabalho cooperativo entre docentes;

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- Estimular a partilha de conhecimentos e materiais;

-Aprofundar formas conscientes de organização e gestão curricular,

visando a diversificação das ofertas educativas, na sua flexibilização e adequação

às necessidades dos alunos;

- Incentivar uma prática pedagógica mais diversificada;

- Promover a formação pessoal e profissional.

Em relação aos encarregados de educação:

- Apoiar a realização de actividades que favoreçam as relações com a

comunidade envolvente, visando a melhoria da qualidade e a harmonização da

escola;

- Estabelecer relações de confiança mútua e respeito, contribuindo assim

para o bem-estar do aluno;

- Fomentar as situações de diálogo sobre a situação escolar dos

educandos, não só com os professores das actividades curriculares mas também

com os professores que leccionam actividades de enriquecimento.

Em relação ao pessoal não docente

- Desenvolver relações de empatia;

- Estimular o espírito de cooperação;

- Promover o intercâmbio de informações como forma de conhecer

melhor as atitudes e os comportamentos dos alunos fora da sala de aula.

A Escola:

- Participar em experiências pedagógicas e, se possível, em projectos

interescolares;

- Contribuir para a valorização da escola, criando uma imagem de

qualidade e de modernidade;

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- Estimular a participação dos professores, alunos, funcionários, pais e

encarregados de educação na vida da escola, através de programas próprios;

- Tornar a escola um espaço de responsabilização saudável entre todos

os intervenientes;

- Dinamizar e melhorar a prestação dos serviços escolares;

- Incentivar programas de formação/informação e espaços de diálogo

para assuntos de interesse da comunidade escolar;

- Desenvolver iniciativas que progressivamente se constituam como

elementos identificadores da escola.

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ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES – COMPETÊNCIAS

ESSENCIAIS E EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM

Língua Portuguesa

A língua materna é um importante factor de identidade nacional e cultural. COMPREENSÃO ORAL

Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

Saber escutar discursos de pequena extensão (exposições informativas curtas, diálogos sobre assuntos bem delimitados, instruções para a acção).

x x x x

Saber escutar produções do património literário oral (lengalengas, adivinhas, trava-línguas, quadras, contos).

x x x x

Distinguir e reter o essencial do que foi/é ouvido.

x x x x

Reconhecer os objectivos comunicativos do interlocutor através das formas linguísticas utilizadas por este e de indícios não linguísticos (postura, expressão facial, gestos,...).

x x x

x

Descobrir, pelo contexto, o signifcado de palavras ainda desconhecidas, alargando assim, o vocabulário passivo.

x x x x

Alargamento da compreensão a discursos em diferentes variedades do Português, assim como, do Português padrão. Capacidade de extrair e reter a informação essencial de discursos em diferentes variedades do Português, assim como, no Português padrão. Familiaridade com o vocabulário e as estruturas gramaticais de variedade do Português e conhecimento de chaves linguísticas e não linguísticas para a identificação de objectivos comunicativos.

Reconhecer estruturas sintácticas com o grau de complexidade compatível com o nível de desenvolvimento linguístico atingido na fase etária em questão.

x x x x

EXPRESSÃO ORAL

Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

Falar de forma clara e audível. x x x x No contexto da sala de aula, interagir verbalmente de uma forma confiante.

x x x x

No contexto da sala de aula, participar construtivamente na discussão em grupo.

x x x x

Usar as formas de tratamento adequadas ao contexto escolar.

x x x x

Alargamento da expressão oral em Português padrão. Capacidade de se exprimir de forma confiante, clara e audível, com adequação ao contexto e ao objectivo comunicativo.

Formular pedidos, dar ordens e informações, tendo em conta a situação e o interlocutor.

x x x x

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Narrar situações vividas e imaginadas.

x x x x

Descrever cenas e objectos observados.

x x x x

Usar vocabulário diversificado. x x x x

Conhecimento de vocabulário variado e de estruturas sintácticas de complexidade gradual. Utilizar estruturas sintácticas de

subordinação com maior frequência e diversidade do que à entrada na escola.

x x x x

LEITURA

Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

Reconhecer globalmente palavras.

x x x x

Antecipar palavras pelo contexto e pela forma gráfica.

x x x x

Discriminar com rapidez características gráficas fonologicamente relevantes.

x x x x

Fazer uma leitura sussurrada. x x x x

Apreender o significado global do texto.

x x x x

Identificar as ideias principais do texto.

x x x x

Estabelecer a sequência dos acontecimentos principais.

x x x x

Identificar a sequência cronológica das acções a realizar para executar uma determinada actividade.

x x x x

Localizar no texto a informação a partir de capas, gravuras, títulos e primeiras linhas.

x x x x

Antecipar informação a partir de capas, gravuras, títulos e primeiras linhas.

x x x x

Tomar a iniciativa de ler. x x x x Ler silenciosamente. x x x x

Aprendizagem dos mecanismos básicos de extracção de significado do material escrito. Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas, para localizar informação em material escrito e para apreender o significado global de um pequeno texto. Conhecimento de estratégias básicas para a decifração automática de cadeias grafemáticas e para a extracção de informação de material escrito.

Ler, na versão integral, pequenas narrativas e poemas.

x x x

EXPRESSÃO ESCRITA

Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

Escrever legivelmente, gerindo correctamente o espaço da página.

x x x x

Dominar as técnicas básicas para utilizar o teclado de um computador.

x

Escrever com correcção ortográfica as palavras do vocabulário do Português fundamental.

x x x x

Saber usar os principais sinais de pontuação.

x x x x

Dominar o uso das letras maiúsculas.

x x x x

Assinalar a mudança de parágrafo.

x x x

Utilizar a escrita como substituto do oral para redigir recados e cartas a familiares e a amigos.

x x x x

Domínio das técnicas instrumentais da escrita. Capacidade para produzir textos escritos com variados objectivos comunicativos. Conhecimento de técnicas básicas de organização textual.

Utilizar a escrita para se x x x x

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apresentar a outros. Escrever histórias, fabulações e relatos de experiências pessoais.

x x

Legendar gravuras, associando-as a textos.

x x x x

Redigir registos de observação. x x x Elaborar enunciados completos como respostas curtas a perguntas.

x x x

Organizar o texto em parágrafos. x x x Usar frases complexas para exprimir sequências e relações.

x x x

Respeitar as regras elementares de concordância.

x x x x

CONHECIMENTO EXPLÍCITO

Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

Explicitar algumas regras elementares de ortografia e as regras básicas de pontuação.

x x x x

Distinguir sílabas tónicas e átonas e identificar os elementos que as constituem.

x x

Inferir o significado de palavras desconhecidas a partir da sua estrutura interna.

x x

Usar, instrumentalmente, dicionários e enciclopédias infantis.

x x

Estabelecer relações semânticas de semelhança e de oposição entre palavras.

x x

Identificar as classes principais de palavras.

x x

Reconhecer funções sintácticas centrais.

x x

Identificar tipos de frases. x x x

Desenvolvimento da consciência linguística com objectivos instrumentais. Capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento na aprendizagem da leitura e da escrita Conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas.

Conhecer paradigmas de flexão nominal, adjectival e verbal.

x x

Matemática

A matemática constitui um património cultural da humanidade e um modo de pensar. A sua apropriação é um direito de todos.

NÚMEROS E CÁLCULOS

Ao longo do Ensino Básico 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

A compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das operações.

x x x x

O reconhecimento e a utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos conjuntos numéricos, assim como das propriedades das operações nesses conjuntos.

x x x x

A aptidão para efectuar cálculo mentalmente com os algoritmos de papel e lápis, ou usando a calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação.

x x x x

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A sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar valores aproximados de resultados de operações e decidir a razoabilidade de resultados obtidos por qualquer processo de cálculo ou por estimação.

x x x x

A predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e não matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas, nomeadamente, em problemas envolvendo divisores e múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem.

x x x x

A aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram usados.

x x x x

1º Ciclo 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

A compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com os algoritmos da adição e da subtracção.

x x x x

A compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com os algoritmos da multiplicação e da divisão.

x x

O reconhecimento de números inteiros e de formas diferentes de os representar e relacionar.

x x x x

O reconhecimento de números decimais e de formas diferentes de os representar e relacionar.

x x

A aptidão para usar as propriedades das operações em situações concretas, em especial quando aquelas facilitam a realização de cálculos.

x x x x

GEOMETRIA

Ao longo do Ensino Básico 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

A aptidão para realizar construções geométricas para reconhecer e analisar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente, recorrendo a materiais manipuláveis e a software geométrico.

x x x x

A aptidão para utilizar a visualização espacial na análise de situações e na resolução de problemas em geometria e outras áreas da matemática.

x x x x

A compreensão de conceitos como os de comprimento, área, volume, amplitude e a aptidão para utilizar conhecimentos sobre estes conceitos na resolução de problemas.

x x

A aptidão para efectuar medições em situações diversas e fazer estimativas, bem como a compreensão do sistema métrico.

x x

A predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar propriedades e relações geométricas. x x x

A aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e ao raciocínio espacial, explicitando-o. x x x

A sensibilização para apreciar a geometria no mundo real, o reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas situações, nomeadamente na comunicação.

x x x x

1º Ciclo 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

O reconhecimento de formas geométricas simples, bem como a aptidão para descrever figuras geométricas e para completar e inventar padrões.

x x x x

A aptidão para realizar construções geométricas simples, assim como para identificar propriedades de figuras geométricas.

x x x x

A compreensão do processo de medição e a aptidão para fazer medições e estimativas em situações diversas do quotidiano utilizando instrumentos apropriados.

x x

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ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE

Ao longo do Ensino Básico 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

A predisposição para recolher e organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno e para os representar de modos adequados, nomeadamente, através de tabelas e gráficos e utilizando as novas tecnologias.

x

A aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito e para comunicar os resultados das interpretações feitas.

x

A tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de experiências planeadas para o efeito.

x x

A aptidão para realizar investigações que recorram a dados de natureza quantitativa, envolvendo a recolha e análise de dados e a elaboração de conclusões.

x x

A aptidão para usar processos organizados na abordagem de problemas combinatórios simples. x x

A sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos deterministas e para interpretar situações concretas de acordo com essa distinção.

x x

O sentido crítico face ao modo como a informação é apresentada. x x

ÁLGEBRA E FUNÇÕES

Ao longo do Ensino Básico 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

A predisposição para procurar padrões e regularidades e para formular generalizações em situações diversas, nomeadamente em contextos numéricos e geométricos.

x x x

A aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicitá-las em linguagem corrente e representá-las através de diferentes processos, incluindo o uso de símbolos.

x x x

A aptidão para interpretar e construir tabelas de valores, gráficos, regras verbais e outros processos que traduzem a relação entre variáveis, assim como para passar de umas formas de representação para outras, recorrendo ou não a instrumentos tecnológicos.

x

A aptidão para concretizar, em casos particulares, relações entre variáveis e fórmulas e para procurar soluções de equações simples.

x

A sensibilidade para entender e usar as noções de correspondência e de transformação em situações concretas diversas. x x x x

Estudo do Meio

No 1º ciclo, o professor deve proporcionar aos alunos oportunidades de se desenvolverem aprendizagens significativas, que lhes permitam desenvolver capacidades

instrumentais cada vez mais poderosas, para compreender, explicar e actuar sobre o Meio, de modo consciente e criativo.

A localização no Espaço e no Tempo

Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

Reconhecimento e identificação de elementos espacio-temporais que se referem a acontecimentos, factos, marcas da história pessoal e familiar,

x x x

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da história local e nacional; Reconhecimento e utilização dos elementos que permitem situar-se no lugar onde se vive, nomeadamente através da leitura de mapas, utilizando a legenda, para comparar a localização, configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal, Europa, Mundo);

x x x

Reconhecimento e utilização no quotidiano de unidades de referência temporal;

x x x x

Utilização de plantas e elaboração de maquetas (escola, casa, bairro, localidades), com identificação dos espaços e das respectivas funções;

x x x

Localização relativa dos elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando a posição do observador como elemento de referência, bem como os rumos da rosa dos ventos (N.S.E.O);

x x

Utilização de alguns processos de orientação como forma de se localizar e deslocar a terra.

x x

Conhecimento do Ambiente Natural e Social

Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

Utilização de vestígios de outras épocas como fontes de informação para construir o passado, compreendê-lo e organizar o presente;

x x

Reconhecimento de aglomerados populacionais (aldeias, vilas e cidades) e identificação das cidades do seu distrito em diferentes documentos cartográficos (fotografia, plantas, mapas e fotografias aéreas);

x x

Reconhecimento de representações diversas da terra, utilizando imagens de satélite, fotografias aéreas, globos e mapas;

x

Compreensão das razões da existência de dia e noite e da sua relação com o movimento de rotação da terra;

x

Caracterização das estações do ano, utilizando diversos indicadores resultantes da observação directa e indirecta;

x x x x

Reconhecimento da existência de diferentes astros e de que a terra faz parte do sistema solar;

x x

Análise de evidências na explicação científica da forma da terra e das fases da lua;

x

Observação directa dos aspectos naturais e humanos do meio e realização de actividades práticas e trabalho de campo no meio envolvente da escola;

x x x x

Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre lugares tendo em conta as diversas formas de ocupação e uso da superfície terrestre;

x x

Reconhecimento da existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos, entre rochas e entre solos e da necessidade da sua classificação;

x x x

Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais.

x x x x

Reconhecimento da importância da ciência e da tecnologia na observação de fenómenos.

x x x x

O Dinamismo das Inter-Relações entre o Natural e o Social

Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

Resolução de situações que envolvam deslocações, localizações e distâncias em espaços familiares e, por associação e comparação, situar-se relativamente a espaços mais longínquos;

x x x x

Compreensão do modo como os movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias entre diferentes territórios têm implicações importantes para as áreas de partida e de chegada;

x x

Reconhecimento da utilização dos recursos nas diversas actividades humanas e como os desequilíbrios podem levar ao seu esgotamento, à extinção das espécies e à destruição do ambiente;

x x

Participação na discussão sobre a importância de procurar soluções individuais e colectivas visando a qualidade de vida;

x x

Compreensão dos modos de actuação humana face às características físicas do território;

x x

Reconhecimento das actividades humanas – primária, secundária e terciárias – como fontes de recursos para satisfação das necessidades

x x

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básicas do ser humano e para a melhoria da sua qualidade de vida, recorrendo à observação directa e indirecta de vários tipos de actividades económicas; Conhecimento da existência de objectos tecnológicos, relacionando-os com a sua utilização em casa e em actividades económicas;

x x x x

Reconhecimento da importância da evolução tecnológica e implicações da sua utilização na evolução da sociedade;

x x x x

Realização de actividades experimentais simples para identificação de algumas propriedades dos materiais, relacionando-os com as suas aplicações;

x x x x

Realização de registos e de medições simples utilizando instrumentos e unidades adequados;

x x x x

Compreensão da intervenção humana actual em comparação com épocas históricas diferentes;

x x

Observação da multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos seres vivos e nos materiais;

x x x x

Identificação de relações entre as características físicas e químicas do meio e as características e comportamentos dos seres vivos;

x x x x

Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de sistemas orgânicos;

x x x x

Conhecimento das modificações que se vão operando com crescimento e envelhecimento, relacionando-as com os principais estádios do ciclo de vida humana;

x x x x

Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de actividade física e de regras de segurança e de preservação.

x x x x

Competências específicas – 1º Ciclo 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

Reconhecer e valorizar as características do seu grupo de pertença (normas de convivência, relações entre membros, costumes, valores, língua, credo, religião...) e respeitar e valorizar outros povos e outras culturas, repudiando qualquer tipo de discriminação;

x x x x

Participar em actividades de grupo, adoptando um comportamento construtivo, responsável e solidário, valorizando os contributos de cada um, respeitando os princípios básicos do funcionamento democrático;

x x x x

Exprimir, fundamentar e discutir ideias sobre fenómenos e problemas do meio físico e social com vista a uma aprendizagem cooperativa e solidária;

x x x x

Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica, aplicando técnicas elementares de pesquisa, organização e tratamento de dados;

x x x x

Participar em actividades lúdicas de investigação e descoberta, utilizando processos científicos na realização de actividades experimentais;

x x x x

Identificar os principais elementos do meio físico e natural, analisando e compreendendo as suas características mais relevantes e o modo como interagem;

x x x x

Reconhecer as mudanças e transformações no homem e na sociedade e através desse conhecimento interpretar e compreender diferentes momentos históricos;

x x

Analisar criticamente algumas manifestações de intervenção humana no meio e adoptar um comportamento de defesa e conservação do património cultural próximo e de recuperação do equilíbrio ecológico;

x x x x

Preservar a saúde e segurança do seu corpo de acordo com as suas potencialidades e limitações e respeitar e aceitar as diferenças individuais (idade, sexo, raça, cor, personalidade);

x x x x

Conceber e construir instrumentos simples, utilizando o conhecimento das propriedades elementares de alguns materiais, substâncias e objectos;

x x

Identificar alguns objectos e recursos tecnológicos, reconhecendo a sua importância na satisfação de determinadas necessidades humanas e ser favorável ao seu desenvolvimento.

x x x x

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História

A presença da História no currículo do Ensino Básico encontra a sua justificação maior, no sentido em que é através dela que o aluno constrói uma visão global e organizada de uma

sociedade complexa, plural e em permanente mudança.

Competências Gerais Em História 1º Ciclo 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

Identifica e relaciona as principais características do meio físico e do meio social;

x x x x

Integra as noções de espaço e de tempo em torno de situações concretas do passado próximo;

x x x x

Identifica alguns elementos relativos à História e Geografia de Portugal;

x x

Aplica, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa, utilizando técnicas simples de comunicação;

x x x

Reconhece e valoriza expressões do património histórico e cultural próximo;

x x

Manifesta respeito por outros povos e culturas; x x x

Competências Específicas Em História – 1º Ciclo Tratamento de informação/utilização de fontes 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

Utiliza alguns processos simples de conhecimento da realidade envolvente: observar, inquirir, descrever, formular questões e problemas, avançar respostas, confirmar;

x x x x

Distingue fontes de informação com diferentes linguagens: orais, escrita, iconográfica, gráficas, monumentais;

x x x x

Interpretar fontes diversas em torno dos conceitos essenciais para a compreensão social histórica;

x x

Utiliza meios informáticos no tratamento de informação. x

Compreensão Histórica

Temporalidade 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

Localiza acontecimentos da história pessoal e familiar; x x x x

Localiza acontecimentos da história local e nacional; x x

Utiliza vestígios de outras épocas como fonte de informação para reconstruir o passado;

x x

Reconhece e utiliza no quotidiano unidades de referência temporal.

x x x x

Especialidade Resolve situações que envolvam deslocações, localizações, distâncias em espaços familiares;

x x x x

Situa-se relativamente a espaços mais longínquos, relacionando-os através do estabelecimento de ligações de vária ordem.

x x x

Contextualização Caracteriza modos de organização do meio físico e social; x x x x Identifica as marcas e alterações na natureza provocadas pela actividade humana;

x x x x

Compara os modos de vida da população com os de épocas históricas diferentes.

x x

Comunicação em História Ordena e descreve acontecimentos da história local ou nacional, fazendo o uso correcto da expressão escrita;

x x

Descreve e narra oralmente e participa em pequenos debates, sobre acontecimentos da história local ou nacional;

x x

Analisa e produz materiais iconográficos (gravuras, fotografias) e, x x

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ainda, plantas, frisos cronológicos simples e pequenas genealogias; Relaciona situações históricas sob a forma plástica, dramática ou outras.

x x

Geografia

A Geografia é, não só, um meio poderoso para promover a educação dos indivíduos, como

também dá um contributo fundamental para a Educação para a Cidadania, nomeadamente no âmbito da Educação Ambiental e da Educação para o Desenvolvimento.

Competências Gerais em Geografia Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

O desenvolvimento da aptidão para pensar geograficamente, isto é, integrar num contexto espacial os vários elementos do lugar, região, Mundo;

x x x x

A curiosidade por descobrir e conhecer territórios e paisagens diversas valorizando a sua diversidade como uma riqueza natural e cultural que é preciso preservar;

x x x x

A compreensão de conceitos geográficos para descrever a localização, a distribuição e a inter-relação entre espaços;

O desenvolvimento de processos de pesquisa, organização, análise, tratamento, apresentação e comunicação da informação, relativa a problemas geográficos;

x x x

A utilização correcta do vocabulário geográfico para explicar os padrões de distribuição dos fenómenos geográficos, as suas alterações e inter-relações;

x x x

A utilização correcta das técnicas gráficas e cartográficas de representação espacial para compreender e explicar a distribuição dos fenómenos geográficos;

x x

A análise de problemas concretos do mundo para reflectir sobre possíveis soluções;

x x x x

O reconhecimento da diferenciação entre os espaços geográficos como resultado de uma interacção entre o Homem e o Ambiente;

x x x x

O reconhecimento da desigual repartição dos recursos pela população mundial e a solidariedade com os que sofrem de escassez desses recursos;

x x x x

A consciencialização dos problemas provocados pela intervenção do Homem no ambiente e a predisposição favorável para a sua conservação e defesa e a participação em acções que conduzam a um desenvolvimento sustentável;

x x x x

A predisposição para estar informado geograficamente e ter uma atitude crítica face à informação veiculada pelos mass media;

x x

A reflexão sobre a sua experiência individual e a sua percepção da realidade para compreender a relatividade do conhecimento geográfico do mundo real;

x x

A relativização da importância do lugar onde vive o indivíduo em relação ao Mundo, para desenvolver a consciência de cidadão do Mundo.

x

Competências Gerais – 1º Ciclo

Localização 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

Comparar representações diversas da terra, utilizando imagens de satélite, fotografia aérea, globos e mapas.

x

Ler mapas, utilizando a legenda para comparar a localização, configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal, Península Ibérica, Continentes e Oceanos).

x

Localizar o lugar onde vive, outros lugares, Portugal, Continentes e Oceanos, completando mapas.

x x

Descrever a localização relativa dos elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando a posição de observador com o elemento

x x

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de referência. Localizar os elementos físicos e humanos da paisagem, utilizando os rumos da rosa-dos-ventos.

x x

O conhecimento dos lugares e regiões Utilizar o vocabulário geográfico em descrições escritas e orais de lugares e regiões.

x x x

Formular questões geográficas simples, para conhecer e compreender o lugar onde vive.

x x x

Recolher informação sobre o território português, europeu e mundial, com recursos à televisão, filmes, CD-ROM, Internet, enciclopédias, livros e fotografias.

x x

Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica para apresentar a informação geográfica recolhida.

x x

Reconhecer os aspectos naturais e humanos do meio, com recurso à observação directa e actividades práticas no meio envolvente à escola.

x x x x

Entender semelhanças e diferenças entre lugares, observando, diversas formas de ocupação e uso da superfície terrestre.

x x x x

Entender como as pessoas podem actuar face às características do território, utilizando histórias reais ou imaginárias, relatos orais, fotografias, filmes, entrevistas com familiares ou elementos da comunidade.

x x x x

Entender o modo como os movimentos das pessoas, bens, serviços e ideias entre diferentes territórios têm implicações importantes.

x x

Expressar opiniões sobre características positivas e negativas do meio, sugerindo acções concretas e viáveis que contribuam para melhorar e tornar mais atractivo o mundo onde vivemos.

x x x x

Desenvolver o sentido de pertença e responsabilidade em relação à área de residência, participando em visitas de estudo ao meio local ou contactando entidades públicas e associativas a nível local.

x x x x

Ciências Físicas e Naturais

A Ciência transformou não só o ambiente natural, mas também o modo como pensamos sobre nós próprios e sobre o mundo que habitamos.

1º Ciclo 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

Observação da multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos seres vivos e nos materiais.

x x x x

Identificação de relações entre as características físicas e químicas do meio e as características e comportamentos dos seres vivos.

x x x x

Realização de registos e de medições simples, utilizando instrumentos e unidades adequadas.

x x x

Reconhecimento de existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos, entre rochas e entre solos e da necessidade da sua classificação.

x x x

Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais.

x x x x

Conhecimento das modificações que se vão operando com o crescimento e envelhecimento relacionando-as com os principais estádios do ciclo de vida humana;

x x x

Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de sistema orgânicos;

x x

Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene e de actividade física, e de regras de segurança e de prevenção;

x x x x

Realização de actividades experimentais simples sobre electricidade e magnetismo;

x x

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Discussão sobre a importância de procurar soluções individuais e colectivas visando a qualidade de vida.

x x x x

Educação Artística

A vivência artística permite participar em desafios colectivos e pessoais que contribuem para a construção da identidade pessoal e social.

Competências especificas ao longo do Ensino Básico

Apropriação das linguagens elementares das artes 1º A 2ºA 3ºA 4ºA

Adquirir conceitos; x x x x

Identificar conceitos em obras artísticas; x x x x

Aplicar os conhecimentos em novas situações; x x x x

Descodificar diferentes linguagens e códigos das artes; x x x x

Identificar técnicas e instrumentos e ser capaz de os aplicar com correcção e oportunidade;

x x x x

Compreender o fenómeno artístico numa perspectiva científica; x

Mobilizar todos os sentidos na percepção do mundo envolvente. x x x x

Aplicar adequadamente vocabulário específico. x x x x

Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação

Aplicar as linguagens e códigos de comunicação de ontem e de hoje;

x x x x

Interagir com os outros sem perder a individualidade e a autenticidade;

x x x x

Ser capaz de se pronunciar criticamente em relação à sua produção a à dos outros;

x x x x

Relacionar-se emotivamente com a obra de arte, manifestando preferências para além dos aspectos técnicos e conceptuais;

x x x x

Desenvolver a maturidade na utilização das diferentes técnicas artísticas;

x x x x

Utilizar as tecnologias de informação e de comunicação na prática artística;

x

Intervir em iniciativas para a defesa do ambiente, do património cultural e do consumidor no sentido da melhoria da qualidade de vida;

x x x x

Participar activamente no processo de produção artística; x x x x

Compreender os estereótipos como elementos facilitadores, mas também empobrecedores da comunicação;

x

Ter em conta a opinião dos outros, quando justificada, numa atitude de construção e de consensos como forma de aprendizagem em comum;

x x x x

Cumprir normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de grupo, gerir materiais e equipamentos colectivos, partilhar espaços de trabalho e ser capaz de avaliar esses procedimentos.

x

x

x

x

Valorizar a expressão espontânea; x x x x

Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas;

x x

Seleccionar informação em função do problema; x x

Escolher técnicas e instrumentos com intenção expressiva; x x x x

Inventar símbolos/códigos para representar o material artístico; x x x

Participar em momentos de improvisação no processo de criação artística.

x x x x

Música

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE INTERPRETAÇÃO E COMUNICAÇÃO

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Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA

Cantar sozinho e em grupo, com precisão técnico-artística, peças de diferentes géneros estilos e tipologias musicais;

x x x x

Tocar sozinho e em grupo pelo menos um instrumento musical utilizando técnicas instrumentais e interpretativas diferenciadas de acordo com a topologia musical;

x x

Preparar, apresentar e dirigir apenas peças e/ou espectáculos musicais de âmbitos diferenciados;

x

Participar, como intérprete autor e produtor em recitais e concertos com diferentes pressupostos comunicacionais e estéticos e para públicos diferenciados;

x x x x

Partilhar, com os pares, as músicas do seu quotidiano; x x x x

Investigar e avalia diferentes tipos de interpretações, utilizando vocabulário apropriado.

x

1ºCiclo 1º A 2º A 3º A 4º A

Cantar as suas músicas e as dos outros, utilizando diversas técnicas vocais simples;

x x x x

Tocar as músicas e as dos outros, utilizando instrumentos acústicos, convencionais e não convencionais;

x

Apresentar publicamente peças musicais utilizando instrumentos e técnicas interpretativas simples;

x x x

Explorar diferentes códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo;

x x

Responder a conceitos, códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo.

x x

Seleccionar e organiza diferentes tipos de materiais sonoros para expressar determinadas ideias, sentimentos e atmosferas, utilizando estruturas e recursos técnico-artísticos elementares, partindo da sua experiência e imaginação;

x x

Explorar ideias sonoras e musicais partindo de determinados estímulos e temáticas;

x x

Registar em suportes áudio as criações realizadas, para avaliação e aperfeiçoamento;

x x

Inventar, cria e regista pequenas composições e acompanhamento simples com aumento progressivo de segurança, imaginação;

x

Manipular conceitos, códigos, convenções e símbolos utilizando instrumentos acústicos e electrónicos, a voz e as tecnologias de informação e comunicação (TIC) para criação de pequenas peças musicais, partindo de determinadas formas e estruturas de organização sonora e musical.

x

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EDUCAR PARA OS VALORES

“Quem me dera que todas as crianças do mundo tivessem pão, soubessem

ler, aprendessem a catequese e amassem a Deus.” – Irmã Wilson.

A escola das Irmãs F.N.S.V. pretende com a sua acção educativa inspirado

no carisma, no espírito e na missão da Irmã Wilson, formar os alunos atendendo

às suas necessidades individuais para que possam crescer a nível humano,

religioso, cultural e social, de modo a haver uma formação integral e uma

participação activa na escola e na sociedade, tendo sempre consciência da sua

relação com os outros.

Para a nossa escola, a educação é um processo dinâmico que visa a

realização, nas diversas dimensões e aspectos da pessoa, na sua tríplice relação

com Deus, consigo mesmo e com o outro.

Finalidades:

• Desenvolver projectos de acção que respeitem a vocação pessoal de

cada um, tendo em conta a sua situação concreta e a história pessoal,

familiar e social;

• Educar para os verdadeiros valores: verdade, justiça, fé, paz, amor,

partilha, felicidade, união, perdão, serviço...

• Dar a conhecer a vida e obra da Irmã Wilson;

• Conduzir o aluno a ser o protagonista da sua própria educação;

• Caminhar na fé;

• Conhecer em Jesus o melhor amigo;

• Desenvolver todas as potencialidades da criança a nível físico

expressivo, intelectual, criativo, afectivo e moral;

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• Promover o auto conhecimento, a auto-estima e a formação da sua

personalidade;

• Desenvolver a capacidade de raciocínio e a sua aplicação na resolução

de problemas que surgem na vida;

• Educar para a sociedade, vivendo a solidariedade, a justiça, respeito

mútuo e a responsabilidade;

• Diversificar estratégias para combater o insucesso escolar;

• Planificar e avaliar as actividades;

• Promover o sucesso escolar, usando metodologias actualizadas;

• Incentivar a participação da comunidade envolvente no processo

ensino/aprendizagem;

• Incutir o espírito de sociabilidade.

EDUCAR PARA A CIDADANIA

Sendo a criança um ser social, a sua formação deve ter em vista a vida em

comum, numa comunidade onde todos interagem dentro de um espaço de

liberdade, tolerância e respeito mútuo.

De acordo com a reorganização curricular do ensino básico e as

orientações curriculares para a educação pré-escolar, a educação para a

cidadania constitui uma componente transversal do currículo em todas as

etapas, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.

Deste modo, a escola contemplará esta área de formação, através da

concretização de diversas actividades, tais como as que passamos a apresentar:

- preparação de festas;

- organização de exposições;

- organização de concursos;

- realização de peças de teatro;

- participação em festas, cortejos.

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FORMAÇÃO

� Alunos:

Com base nos inquéritos (EM ANEXO) realizados aos alunos, verificou-se que

as áreas de interesse destes, coincidem entre os diversos anos, sendo as mais

votadas:

- Clube de Pintura;

- Clube de Informática;

- Clube de Teatro e Dança.

Deste modo, e indo de encontro aos interesses das crianças, prevê-se o

funcionamento de alguns destes clubes neste ano lectivo, tendo em conta o

espaço físico da escola.

� Corpo Docente:

O sucesso das estratégias utilizadas pelos professores depende não só dos

recursos materiais de que dispõem, como também dos conhecimentos

científicos, tecnológicos e pedagógicos que possuem. Cabe ao professor investir

na actualização dos seus conhecimentos e à sua escola, facultar ao seu corpo

docente, oportunidades de formação e actualização.

Assim, no âmbito da formação do pessoal docente prevê-se:

- Continuação da Formação na Área das Novas Tecnologias de Informação

e Comunicação (TIC);

- Dinamização de sessões de formação/informação sobre temáticas do

interesse dos professores, designadamente: gestão curricular, pedagogia

diferenciada na sala de aula e inclusão de alunos com NEE;

- Metodologia de Projecto;

- Facilitação da frequência de acções de formação/informação, dinamizadas

fora do contexto escolar.

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� Corpo Não Docente:

No âmbito da formação do pessoal não docente, prevê-se a dinamização de

sessões de formação/informação.

� Encarregados de Educação:

O papel dos pais/encarregados de educação é fundamental no

acompanhamento escolar do seu educando, incutindo-lhes princípios primordiais,

como o empenho, a participação activa, o respeito por si, pelos outros e pelas

normas e valores da escola e da sociedade.

Para atingir este objectivo os pais devem conhecer o sistema de ensino em

que os filhos são educados, cabendo à escola facultar formação/informação

neste domínio. Ao mesmo tempo, compete à escola fomentar a participação dos

pais no dia-a-dia escolar dos seus filhos, mantendo-os informados sobre o

processo de ensino/aprendizagem e os progressos que se vão registando.

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O QUE ESPERAMOS?

Com o projecto, Escola – Espaço de Relação, pretendemos constituir um

instrumento de concretização e de gestão de autonomia, desenvolvendo o

cruzamento de perspectivas e posições diversas (professores, alunos, pais,

agentes da comunidade, outros educadores, …) proporcionado assim, a

existência de diálogo dentro da escola, e desta com a comunidade,

enriquecendo, a cultura e os saberes escolares com a dimensão social.

No que respeita aos alunos, esperamos que estes desenvolvam atitudes

menos agressivas e mais serenas, havendo um maior envolvimento, quer nas

actividades curriculares, quer nas de enriquecimento. Esperamos também, que

estes melhorem os seus hábitos de trabalho, de estudo e de organização,

facultando-lhes, para isso, os meios adequados para adquirirem uma formação

humana e científica que os torne capazes de colaborar na construção de uma

sociedade em que seja possível a Paz, a Cooperação e a Solidariedade entre

todos, aumentando assim, a sua autonomia, auto-estima e respeito mútuo.

Em relação aos docentes, pretendemos uma maior cooperação entre todos,

através da partilha de conhecimentos, materiais, metodologias actualizadas e na

diversificação das práticas educativas.

No que concerne ao pessoal não docente, ambicionamos um aumento do

intercâmbio de informação sobre os alunos, uma melhoria dos conhecimentos de

pedagogia e um maior espírito de cooperação.

No que se refere aos pais/encarregados de educação gostaríamos que

estes investissem na sua formação social e pessoal e nas relações entre eles e a

comunidade escolar. É importante também, que os pais/encarregados de

educação respeitem e cooperem com o trabalho dos docentes, reduzindo assim,

algumas atitudes menos correctas dentro do edifício escolar.

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AVALIAÇÃO

Dos Alunos

A reorganização curricular consagrada no Decreto-Lei nº6/2001 está

associada a vários princípios, designadamente, o da consistência entre currículo

e avaliação. A RAM adaptou este decreto criando o DLR nº26/2001/M e também

o Despacho Normativo 30/2001 redigindo o Despacho nº93/2001 – Princípios

Orientadores das Aprendizagens do Ensino Básico.

O Despacho Normativo nº 1 de 5 de Janeiro de 2005, estabelece os

princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e

competências dos alunos. Estes princípios encontram-se no Regulamento Interno

da Escola.

A avaliação envolve interpretação, reflexão, informação e decisão sobre os

processos de ensino e aprendizagem, tendo como principal função ajudar a

promover ou melhorar a formação dos alunos.

Com base nisto, definimos critérios gerais de avaliação, por três domínios

fundamentais:

- Domínio Cognitivo (Medição do Saber) – Aquisição de

conhecimentos / Conteúdos Curriculares (compreensão, análise, síntese,

interligações de conhecimentos), através de Fichas ou Testes Escritos, relativos

a cada unidade temática.

- Domínio Operatório (Medição do Saber-Fazer) – Aplicação de

Saberes / Oralidade em geral (estruturada e adequada ao tema, clareza da

linguagem e interiorização dos conteúdos), através da Auto e Hetero-avaliação.

- Domínio Pessoal e Social (Medição das Atitudes) – Nesta avaliação

são considerados: Assiduidade, Responsabilidade, Relação com os outros,

Autonomia, Organização, Empenho Pessoal, Cooperação e Consciência cívica e

moral, e faz-se através da Auto e Hetero-avaliação.

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Há dois critérios de avaliação excepcionais, aplicados em casos de alunos

que apresentarem muitas dificuldades de aprendizagem, que são:

• Nível de progresso realizado num determinado período e numa

determinada área ou conteúdo (mesmo não atingindo os objectivos essenciais do

ano que se encontra)

• Idade cronológica do aluno (no caso de ser superior à idade normal

de frequência do 1º ciclo)

Segundo o Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro, no artigo 13, a

avaliação das aprendizagens compreende as modalidades de avaliação

diagnostica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa.

A avaliação diagnostica realiza-se no início de cada ano lectivo, devendo

articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de

eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de

apoio à orientação escolar e vocacional.

A avaliação formativa assume carácter contínuo e sistemático, recorre a

uma variedade de instrumentos de recolha de informação, adequados à

diversidade das aprendizagens e aos contextos em que ocorrem, tendo como

uma das funções principais a regulação do ensino e da aprendizagem.

A avaliação sumativa realiza-se no final de cada período lectivo, utiliza a

informação recolhida no âmbito da avaliação formativa e traduz-se na

formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas pelos

alunos.

No 1º Ciclo do Ensino Básico a avaliação sumativa apresenta-se em forma

de grelha e termina com uma síntese global descritiva que incide sobre as

diferentes áreas curriculares e de enriquecimento (EM ANEXO).

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Todo o trabalho de avaliação deve ser apoiado por Instrumentos e Meios

de Avaliação, para que seja fundamentado e coerente. Como instrumentos de

registo existem as grelhas ou tabelas (individuais ou de grupo); planos de

recuperação; ficha de avaliação trimestral; …

Constituem ainda Meios de Avaliação os trabalhos individuais, os trabalhos

de grupo, as entrevistas, consultas, pesquisas, investigações, debates e

discussões, trabalhos de projecto, apresentação e organização dos cadernos

diários e dossiers, auto e hetero-avaliação, visitas de estudo, …

O currículo e a avaliação são entendidos como componentes integradas de

um mesmo sistema, o que implica:

- A consistência dos procedimentos de avaliação face aos objectivos

curriculares e às formas de trabalho desenvolvidas com os alunos;

- A natureza formativa da avaliação e o carácter positivo que deve

assumir;

- A necessidade de promover a confiança social na informação que a

escola transmite;

- A transparência do processo de avaliação.

Tendo por base estes princípios orientadores a escola propõe-se:

- Integrar o processo de avaliação no processo de aprendizagem;

- Orientar o aluno para a auto-avaliação, levando-o a conhecer-se a

si próprio, realizando a avaliação não para o aluno, mas com o aluno;

- Reforçar o carácter formativo e contínuo da avaliação;

- Contemplar os vários ritmos de desenvolvimento e progressão;

- Criar instrumentos de avaliação, não só no domínio cognitivo, mas

também das competências, atitudes e valores;

- Envolver, de forma adequada, os encarregados de educação, no

processo de avaliação;

- Estimular o sucesso educativo de todos os alunos;

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- Garantir a qualidade de ensino.

A avaliação deverá ter sempre um carácter criterioso e nunca normativo,

pois o que está em causa é a formação integral de crianças. O mais importante é

discutir e definir os critérios entre as duas partes envolvidas, para que os alunos

conheçam os caminhos que devem percorrer.

O professor orientará todo o processo, proporcionando um bom clima, de

modo a favorecer o sucesso escolar: através da diversificação de métodos e

conteúdos, atendendo às diversas dificuldades individuais dos seus alunos,

estabelecendo afinidades e comunicando sempre que necessário com os

Encarregados de Educação, com o objectivo de obter a sua colaboração.

Do Projecto Curricular de Escola

Durante o mês de Fevereiro e no final do ano lectivo, caberá ao Conselho

Escolar a avaliação do P.C.E. Para facilitar esta avaliação sugerimos alguns

parâmetros a contemplar:

• Receptividade do projecto;

• Coerência/sentido do projecto;

• Articulação entre intenções individuais e o projecto comum;

• Rentabilização dos recursos de equipa;

• Consequências na melhoria da educação oferecida aos alunos;

• Consequências na formação dos agentes educativos;

• Como está a ser conseguida a mudança;

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• Conhecimentos/saberes adquiridos e transferidos.

No início de cada ano lectivo o projecto será reestruturado por uma

comissão a nomear em Conselho Escolar.

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BIBLIOGRAFIA

� CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS F. DE N. S. DAS VITÓRIAS. Ideário das

Escolas. XI Capítulo Geral (Apelação 2002);

� DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, Organização Curricular e

Programas Ensino Básico – 1ºciclo, 2º edição, Editorial do Ministério da

Educação, 1998;

� FIGUEIREDO, Manuel A. R., Estudo Acompanhado – Como

Operacionalizar : Uma Perspectiva, Colecção REC, Bola de Neve,

Dezembro de 2001;

� LEITE, Carlinda e outros, Projectos Curriculares de Escola e de Turma,

Lisboa. Asa Editores, S.A. 2001;

� MINESTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Currículo Nacional do Ensino Básico –

Competências Essenciais. Lisboa. Editorial do Ministério da Educação.

(2001);

� MORGADO, José, A Relação Pedagógica – Diferenciação e Inclusão,

Ensinar e Aprender, Editorial Presença, Lisboa 1997;

� PIRES, Lídia, Práticas Pedagógicas – Reorganização Curricular do

Ensino Básico – 1º ciclo, Edições Nova Gaia, 2002;

� SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ, Competências

essenciais e metodologia da EMRC na Educação Básica, Colecção Ser

Mais, 2003.