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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AFONSOEIRO E SARILHOS GRANDES Ano Lectivo 2009/2010 PROJECTO CURRICULAR DE AGRUPAMENTO

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Projecto curricular de agrupamento

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Page 1: Projecto curricular de agrupamento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

DE AFONSOEIRO E

SARILHOS GRANDES

Ano Lectivo 2009/2010

PROJECTO

CURRICULAR

DE

AGRUPAMENTO

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2009/2010

ÍNDICE

1. Introdução 42. Contexto Escolar 53. Grelhas Curriculares 74. Competências Gerais 11

4.1. Orientação Geral do Processo Educativo 114.2. Pré-Escolar 13 4.2.1. Área da Formação Pessoal e Social 13 4.2.2. Área do Conhecimento do Mundo 14 4.2.3. Área da Expressão e da Comunicação 154.3. Primeiro Ciclo do Ensino Básico 16 4.3.1. Competências Gerais 16 4.3.2. Competências Específicas 17

5. Orientações para a Gestão das Áreas Curriculares Não Disciplinares 175.1. Área de Projecto 17 5.1.1. Competências Específicas 18 5.1.2. Metodologia da Área de Projecto 18 5.1.3. Sugestões de Actividades 19 5.1.4. Avaliação 195.2. Estudo Acompanhado 19 5.2.1. Competências Específicas 19 5.2.2. Metodologia do Estudo Acompanhado 205.3. Formação Cívica 20 5.3.1. Competências Específicas 21 5.3.2. Sugestões de Actividades 215.4. Formações Transdisciplinares 225.5. Orientações para o Tratamento da Diversidade 22 5.5.1. Medidas Específicas 22

6. Unidade de Ensino Estruturado 247. Componente de Apoio à Família 248. Actividades de Enriquecimento Curricular 259. Avaliação 26

9.1. Avaliação na Educação Pré-Escolar 26 9.1.1. Objectivos 26 9.1.2. Critérios de Avaliação 27 9.1.3. Instrumentos/Parâmetros 28 9.1.4. Calendarização 289.2. Avaliação no Primeiro Ciclo do Ensino Básico 29 9.2.1. Objectivos 29 9.2.2. Critérios de Avaliação 30 9.2.3. Instrumentos/Parâmetros 30 9.2.4. Calendarização 319.3. Avaliação das Áreas Curriculares Não Disciplinares 329.4. Peso dos Domínios Cognitivo e Psicomotor e das Atitudes e Valores na Avaliação

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10. Organização do Projecto Curricular de Turma 33

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10.1. Definição do Projecto Curricular de Turma 3310.2. Pressupostos Pedagógicos 3410.3. Metodologia. 3410.4. Considerações Finais 3510.5. Plano de Trabalho 35

11. Critérios para a Constituição de Turmas 3612. Projectos 3813. Biblioteca 3914. Opções Pedagógicas 39

14.1. Componente Lectiva dos Docentes 3914.2. Componente Não-Lectiva dos Docentes 3914.3. Componente Não-Lectiva dos Docentes – Prioridades de Ocupação 40 14.3.1. Educação Pré-Escolar 40 14.3.2. Primeiro Ciclo do Ensino Básico 40 14.3.3. Educação Especial 40

15. Organização dos Processos Individuais das Crianças da Educação Pré-Escolar e do Primeiro Ciclo do Ensino Básico 41

16. Articulação entre a Educação Pré-Escolar e o Primeiro Ciclo do Ensino Básico 41

17. Divulgação do Projecto 4318. Avaliação do Projecto 4319. Bibliografia 4420. Anexos – Estruturas Curriculares do Agrupamento

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1. INTRODUÇÃO

«…o importante não é educar, mas evitar que os homens se deseduquem…»(Agostinho da Silva, 1985)

A Escola Pública é um dos pilares centrais da sociedade portuguesa e nessa perspectiva a construção de uma escola de excelência para todos os alunos que a frequentam é uma condição a que temos de responder de forma eficaz.A consecução desse objectivo passa por encontrar as soluções organizativas mais adequadas e nesse sentido a existência de documentos previstos na Legislação, nomeadamente o Regulamento Interno, o Projecto Educativo e o Projecto Curricular de Agrupamento. Estes devem garantir a definição dos princípios, dos objectivos e das soluções necessárias.No preâmbulo do Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro pode ler-se que “no quadro do desenvolvimento da autonomia das escolas estabelece-se que as estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada escola, deverão ser objecto de um projecto curricular de escola, concebido, aprovado e avaliado pelos respectivos órgãos de administração e gestão, o qual deverá ser desenvolvido, em função do contexto de cada turma, num projecto curricular de turma, concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de turma ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos.”Assim, o Projecto Curricular de Agrupamento pretende reflectir um conjunto de decisões dos agentes educativos, nomeadamente no que respeita à gestão das diversas componentes do currículo e das orientações curriculares, a sua articulação e a intervenção pedagógico-didáctica a desenvolver. Este documento pretende ser um meio facilitador da organização de dinâmicas de mudança, que propiciem aprendizagens com sentido numa escola de sucesso para todos.Além disso, o Projecto Curricular é uma referência à formulação e desenvolvimento dos Projectos Curriculares de Turma, na medida em que fixa estratégias/propostas que visam incidir sobre os problemas diagnosticados, considerando que os mesmos devem ser tratados pela comunidade escolar, levando “a formação de um público activo e participante na construção da sociedade” (Varela de Freitas).Ao longo do projecto procura-se estabelecer de uma forma flexível, toda a actuação a desenvolver ao longo da educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico e procura-se assegurar a transversalidade da formação, a sequência lógica entre áreas disciplinares e áreas curriculares não disciplinares, a possibilidade da partilha e trabalho colaborativo entre docentes e os demais agentes da comunidade educativa e a adequação das competências à realidade do Agrupamento.As opções organizativas e pedagógicas definidas pela Direcção do Agrupamento deEscolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes tiveram em conta, fundamentalmente, o Projecto Educativo. Sendo este documento um instrumento de suporte à construção dos Projectos Curriculares de Turma, apresenta-se nele a caracterização da comunidade educativa, as linhas orientadoras e prioridades de intervenção educativas e as áreas a intervir, de acordo com os objectivos do Projecto Educativo, bem como a forma como deve ser feita essa intervenção e, por fim, os processos de avaliação do projecto.

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Com o Projecto Curricular de Agrupamento pretende-se concretizar o Projecto Educativo de Agrupamento, numa perspectiva de tornar coerente a gestão e a actuação da equipa docente de modo a contribuir para um processo de ensino-aprendizagem mais eficaz e mais adequado ao contexto social em que nos inserimos.

2. CONTEXTO ESCOLARO concelho do Montijo tem uma área aproximada de 347 Km2 e uma população residente aproximada de 40.000 habitantes. Este encontra-se geograficamente dividido em duas partes e localiza-se no norte do Distrito e da Península de Setúbal. O concelho está integrado na Margem Sul da Área e é territorialmente constituído por 2 Sub-áreas: a Zona Este, que compreende as freguesias de Santo Isidro, Pegões e Canha, e a Zona Oeste, composta pelas restantes 5 freguesias do Concelho -Afonsoeiro, Atalaia, Alto Estanqueiro/Jardia, Montijo e Sarilhos Grandes, que conjuntamente representam apenas 16,18% da área geográfica total.No que se refere à distribuição da população, nestas sub-áreas, e segundo os dados apresentados pelo Recenseamento Geral da População de 2001, verifica-se que a Zona Este, que representa 83,82% do território, é ocupada por apenas 13,95% da população do concelho reflectindo uma baixa densidade populacional.É na Zona Oeste que se situam os maiores aglomerados populacionais, sobretudo nas freguesias de Montijo, que representa 58,50% do total da população do concelho e de Afonsoeiro com 9,03%.O Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes integra o Jardim deInfância de Sarilhos Grandes, a EB1/JI do Afonsoeiro e as EB1’s nº 4 de Montijo, nº 1 e 2 de Sarilhos Grandes e da Hortinha.A escola sede é a EB1/JI do Afonsoeiro, constituída por 7 salas de aula do primeiro ciclo, 3 salas de educação pré-escolar e uma Unidade de Ensino Estruturado. A EB1 n.º 4 do Montijo possui também 8 salas de aula. A EB1 n.º 1 de Sarilhos Grandes é composta por 4 salas de aula e a EB1 n.º 2 de Sarilhos por uma. O J.I. de Sarilhos Grandes tem duas salas e a EB1 da Hortinha tem duas salas de aula. Todos estes estabelecimentos funcionam em horário normal, e durante o período de almoço, as refeições dos alunos são asseguradas pelas escolas, que possuem refeitórios/copas.A população escolar do Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes caracteriza-se por um nível sócio-económico e cultural médio/médio-baixo, com elevadas taxas de desemprego ou emprego precário.Para uma informação mais pormenorizada, remetemos ao Projecto Educativo.

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3. GRELHAS CURRICULARES

GRELHA CURRICULAR DO PRÉ-ESCOLAR

(DESPACHO Nº5520/97, DE 4 DE AGOSTO)

EDUCAÇÃO PARA A

CIDADANIA

ÁREAS CURRICULARES

Carga horária a distribuir de acordo com as

necessidades e interesses dos grupos de crianças

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

ÁREA DA EXPRESSÃO E DA COMUNICAÇÃO

Domínio da expressão motora

Domínio da expressão dramática

Domínio da expressão plástica

Domínio da expressão musical

Domínio da linguagem e abordagem à escrita

Domínio da matemática

ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO

GRELHA CURRICULAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

(DESPACHO Nº19575/2006, DE 25 DE SETEMBRO)

EDUCAÇÃO PARA A

CIDADANIA

COMPONENTES DO CURRÍCULO Carga horária semanal

ÁREAS CURRICULARES

Língua Portuguesa 8

Matemática 7

Estudo do Meio 5

Expressões:

Artísticas 1

Físico-Motoras 1

Formação Pessoal e Social

ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES

Formação Cívica 1

Área de Projecto 1

Estudo Acompanhado 1

Total 25

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Assim, dentro da equipa educativa dever-se-á trabalhar numa perspectiva de interdisciplinaridade e transdisciplinaridade curriculares, levando a uma confrontação de experiências pedagógicas, feita através da partilha de saberes entre docentes (nos departamentos curriculares do pré-escolar e do 1º ciclo e núcleos de coordenação pedagógica).

É essencial que os docentes do mesmo Departamento bem como do Núcleo de Coordenação Pedagógica de ano de escolaridade planifiquem, de acordo com as competências nas diferentes áreas disciplinares e não disciplinares, estratégias, metodologias e formas de intervenção adequadas aos alunos e às suas necessidades de aprendizagem.

Com o decorrer dos tempos, da sociedade e com o factor globalização, tendo em vista o acompanhamento por parte dos alunos, da evolução e transformação que se vai processando em Portugal e no Mundo importa direccionar também para outras temáticas.

Assim, nas áreas curriculares não disciplinares, desenvolveremos um trabalho de interdisciplinaridade e investigação baseado em domínios que forneçam aos alunos um mais vasto conhecimento no sentido da clarificação de valores que formarão o homem de amanhã.

Como refere o Despacho n.º 19308/2008, as ACND constituem espaços de autonomia curricular da escola e dos professores. O seu planeamento, regulação e avaliação devem ter em conta o contributo para a melhoria da qualidade das aprendizagens.

Em Estudo Acompanhado o tempo poderá ser direccionado para apoio aos projectos em curso, assim como, outras modalidades como se podem observar na tabela das ACND.

Em Área de Projecto e Formação Cívica, devem ser desenvolvidas competências nos domínios expressos também na tabela das ACND.

ACND – Actividades Curriculares Não Disciplinares

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ESTUDO ACOMPANHADO

Desenvolvimento do Plano da Matemática.

Apoio aos alunos com Português Língua não Materna.

Realização de actividades no âmbito dos planos de recuperação, desenvolvimento e de acompanhamento dos alunos.

Programas definidos a nível da escola.

Desenvolvimento dos planos individuais de trabalho e estratégias de pedagogia diferenciada.

Programas de tutoria para apoio as estratégias de estudo, orientação e aconselhamento do aluno.

Actividades de compensação e de recuperação.

ÁREA DE PROJECTO

E

FORMAÇÃO CÍVICA

Educação para a saúde e sexualidade.

Educação ambiental.

Educação para o consumo.

Educação para a sustentabilidade.

Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educação para o empreendedorismo.

Educação para os direitos humanos.

Educação para a igualdade de oportunidades.

Educação para a solidariedade.

Educação rodoviária.

Educação para os media.

Dimensão europeia da educação.

Para concretizar o objectivo de dar oportunidades a todos para atingir um real sucesso educativo, as estratégias e metodologias a adoptar por todos os docentes no espaço- -aula serão as mais diversificadas, indo de encontro às necessidades educativas dos alunos, realizando-se, sempre que possível, um ensino mais individualizado, tendo em atenção o ritmo de aprendizagem de cada um.

A Escola, como instituição integradora, deve também proporcionar a todos os seus alunos um currículo que esteja de acordo com as suas capacidades. Para isso

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proporcionaremos, sempre que se justifique, adaptações curriculares a alunos com necessidades educativas especiais, de acordo com planificação conjunta entre docentes titulares de grupo/turma e o núcleo dos apoios educativos.

4. COMPETÊNCIAS GERAIS4.1. Orientação Geral do Processo EducativoA educação pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, são as primeiras etapas do processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual devem estabelecer estreita cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.Assim, torna-se necessário imprimir à educação básica uma dinâmica orientada para o amadurecimento pessoal, a eficácia na acção, a participação democrática, levando o aluno a assumir responsabilidades de cidadania. Estes aspectos conduzem à definição das seguintes Intenções Educativas:

• Experiências de aprendizagem escolástica;• Ênfase no processo de ensino e de aprendizagem;• Aquisições cognitivas;• Actividades educativas;• Dimensão Social;• Autonomia Pessoal.

O processo de ensino e de aprendizagem deverá ser estruturado de modo a proporcionar aos alunos uma progressiva autonomia que lhes permita desenvolver competências para a resolução de problemas e para a adaptação flexível a novas situações.O professor será um problematizador, colocando todo o tipo de questões, interrogações práticas a dúvidas teóricas, de problemas exactos e de inquietações, consoante a natureza do campo disciplinar em que se mova. Terá que se preocupar com os caminhos que conduzem à identificação dos problemas, fomentando nos seus alunos capacidades de raciocínio, de formulação de hipóteses, de realização de operações, estruturação de esquemas, procedimentos de investigação. Deverá estar mais atento ao modo como desenvolvem, utilizam e recriam tais processos do que ao conhecimento memorizado.O aluno deverá ser o sujeito activo dessa apropriação de processos, modos de pensar e fazer que possibilitam a descoberta e a invenção. O domínio dos processos permitirá ao aluno enfrentar novas situações, adaptar-se à mudança e construir aprendizagens pessoais. Neste sentido assumem particular importância as aprendizagens experimentais que respeitam a todas as áreas e disciplinas do currículo. O trabalho prático, o uso de materiais, as actividades de natureza exploratória, experimental investigativa, bem como a utilização das tecnologias de investigação e de comunicaçãodesempenham um papel decisivo na aprendizagem. A estruturação dos conhecimentos, quer os adquiridos nas aulas, quer fora delas, deve preencher uma parte importante das actividades dos alunos.

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O presente projecto curricular tem como intenção fundamental articular as diferentesactividades curriculares com o meio e a vida.As relações escola/meio e escola/vida desdobram-se, em tantas direcções quantas asperspectivas de observação e de compreensão do real, balizadas pelas disciplinas, e mesmo pelos interesses particulares de alunos e sugestões dos professores.Neste sentido, a escola procura a realidade exterior como terreno de pesquisa, ou como recurso didáctico. É uma orientação vantajosa, porque fornece às aprendizagens o desejável suporte concreto e ainda por representar uma abordagem ao meio local, contribuindo para que o aluno reconheça aspectos essenciais da sua identidade.O professor deverá proporcionar a realização de projectos de pesquisa ou de intervenção em que os alunos se empenhem participativamente na vida da comunidade, de acordo com o seu nível de capacidades e motivações.A comunidade deverá ser chamada a colaborar e a intervir na vida da escola, estreitando-se a vasta rede de ligações que prendem o centro educativo às famílias, às autarquias, aos grupos profissionais, aos núcleos de cultura e de lazer.Independentemente de esta ser a via para a afirmação da autonomia da escola como projecto colectivo de âmbito comunitário, a relação escola/comunidade faz do espaço escolar um foco de convergência de experiências, dilatando e enriquecendo o campo de aprendizagens que se oferece aos alunos.A integração da escola na comunidade vincula a criança e o jovem à vida, fá-los antever os papéis futuros que irão desempenhar, justificando, assim, o próprio sentido das aquisições educativas.

4.2. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

4.2.1. Área da Formação Pessoal e Social

Descobrir, conhecer e controlar progressivamente o próprio corpo, formando uma imagem positiva de si mesmo, valorizando a sua identidade sexual, as suas capacidades e limitações de acção e expressão, adquirindo hábitos básicos de saúde e de bem-estar.

Actuar de forma cada vez mais autónoma nas suas actividades habituais, adquirindo progressivamente segurança afectiva e emocional, desenvolvendo as suas capacidades de iniciativa e confiança em si mesmo.

Utilizar a linguagem verbal de forma ajustada às diferentes situações de comunicação habitual, para compreender e ser compreendido pelos outros, expressar as suas ideias, sentimentos, experiências e desejos.

Enriquecer e diversificar as suas possibilidades expressivas mediante a utilização dos recursos e meios ao seu alcance, assim como apreciar diferentes manifestações artísticas próprias da sua idade.

Participar nos diferentes grupos com que se relaciona no decurso das diversas actividades, tomando progressivamente em consideração os outros.

Conhecer e vivificar as normas e modos de comportamento social dos grupos a que pertence, de forma a estabelecer vínculos afectivos e equilibrados da relação interpessoal, identificando a diversidade de relações que mantém com os outros.

Saber orientar-se e actuar autonomamente nos espaços quotidianos, sabendo utilizar adequadamente os termos básicos relativos à organização do tempo e espaço em relação às suas experiências periódicas habituais.

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4.2.2. Área do Conhecimento do Mundo

Conhecer o meio envolvente onde se desenvolve a sua vida quotidiana.

Observar os espaços habituais onde vive e compreender a organização do tempo e do espaço, de forma a poder ser autónoma nesses mesmos espaços.

Observar as mudanças e transformações do meio ambiente, identificando alguns dos factos que influem sobre elas.

Observar e compreender as necessidades e cuidados de plantas e animais – os seres vivos.

Adquirir hábitos de ordem, limpeza e conservação do meio ambiente.

Tomar consciência dos perigos presentes no meio ambiente, vivido pela criança, adquirindo comportamentos que visem a prevenção de acidentes.

Promover uma atitude crítica e participativa na observação e experimentação de algumas experiências vividas pela criança, valorizando desse modo uma atitude científica.

4.2.3. Área de Expressão e Comunicação

Domínio das expressões (motora, dramática, plástica e musical)Expressão Motora

Desenvolver a motricidade global e fina; Desenvolver a interiorização do esquema corporal; Desenvolver uma imagem corporal ajustada e positiva; Desenvolver a orientação espacial; Desenvolver a coordenação óculo-manual global e aplicada à manipulação de objectos; Desenvolver o equilíbrio e o controle da postura; Controlar as diferentes formas de deslocação: andar, correr, saltar … coordenando os diversos movimentos

implicados; Desenvolver a discriminação visual; Desenvolver a noção de lateralidade.

Expressão Dramática

Exteriorizar emoções; Desenvolver o jogo simbólico; Desenvolver a capacidade de improvisar; Adquirir consciência do corpo humano codificado; Desenvolver a expressão corporal como meio de comunicação verbal.

Expressão Plástica

Estimular a criatividade; Desenvolver o sentido estético; Adquirir hábitos de observação visual e retentiva das linhas e formas dos objectos; Desenvolver destrezas manipulativas, mediante diferentes técnicas e materiais; Adquirir o conceito material de tridimensionalidade; Observar e explorar a plasticidade dos corpos (modelagem); Exploração de diferentes técnicas e materiais; Apreciar criativamente as possibilidades de utilização que os materiais de reciclagem oferecem; Explorar diferentes meios de representação e comunicação.

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Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes

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Expressão Musical

Desenvolver a memorização; Desenvolver a discriminação auditiva; Desenvolver a criatividade e a imaginação; Reconhecer sons; Produzir sons com o próprio corpo e com instrumentos; Adquirir vivências e destreza no ritmo.

Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita

Linguagem Oral

Fomentar o diálogo; Criar diferentes situações de comunicação; Promover o contacto com o uso do código; Promover o gosto pelo livro e pela leitura; Desenvolver a linguagem; Interpretar imagens; Criar e interpretar histórias; Exercitar grafismos; Estimular a comunicação oral; Estimular a criança a dialogar.

Linguagem Escrita

Familiarização com o código escrito, registos, o livro, tentativas de escrita, regras e funções.

Novas Tecnologias

Contactar com outras formas de comunicação (os meios audiovisuais) e com uma língua estrangeira.

Domínio da Matemática

Vivência do espaço e do tempo; Princípios Lógicos: classificar, ordenar, seriar, formar padrões, utilizar materiais, medir/ pesar; Desenvolver a noção de número; Desenvolver a noção de correspondência; Resolver problemas; Desenvolver a observação; Desenvolver a capacidade de comparação; Desenvolver formas de raciocínio; Associar quantidade ao número; Reconhecer símbolos; Identificar números; Compreender a noção e os mecanismos das operações matemáticas básicas – adição e subtracção – dando

atenção ao processo e aos resultados obtidos; Estabelecer comparações entre grandezas; Realizar medições com padrões de referência; Reconhecer a linha e as formas geométricas básicas no plano e no espaço.

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Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes

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4.3. PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO4.3.1. Competências GeraisTomando por base a Lei de Bases do Sistema Educativo, as competências gerais a atingir no final do ensino básico sustentam-se num conjunto de valores e de princípios, dos quais se destaca a constituição e a tomada de consciência da identidade pessoal e social. Assim, de acordo com as orientações do Departamento de Educação Básica do Ministério da Educação, à saída da educação básica o aluno deverá ser capaz de:

1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano;

2) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, cientifico e tecnológico para se expressar;

3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio;

4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano e para apropriação de informação;

5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados;6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;9) Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;

10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

4.3.2. Competências EspecíficasAs estruturas curriculares definidas pelo Projecto Curricular de Agrupamento foram aprovadas em Conselho Pedagógico.Estas competências encontram-se em anexo.

5. ORIENTAÇÕES PARA A GESTÃO DAS ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARESApresentam-se, de seguida, as competências específicas, metodologias de trabalho, sugestões de actividades e a avaliação referentes às três áreas curriculares não disciplinares:

1. Área de Projecto;2. Estudo Acompanhado;3. Formação Cívica.

Os conteúdos a trabalhar nestas áreas encontram-se também definidos no ponto Grelhas Curriculares (Tabela ACND – Área de Projecto e Formação Cívica) deste documento.

5.1. ÁREA DE PROJECTOA Área de Projecto tem como principal objectivo envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhes articular saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas ou temas de pesquisa, de acordo com as necessidades e os interesses dos alunos.É uma área interdisciplinar, que não tem programa próprio, mas onde se articulam diferentes saberes, valores e atitudes.

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Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes

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Deve servir de suporte, de complemento e reforço às aprendizagens consideradasfundamentais para o Projecto Curricular de Turma.O trabalho, nesta área curricular, no 1º Ciclo será coordenado, pelo professor titular.Desenrolar-se-á em tempo lectivo de acordo com a gestão horária do respectivo professor.

5.1.1. Competências Específicas Conceber, desenvolver e avaliar trabalho de projecto interdisciplinar; Compreender uma situação problemática; Desenvolver a capacidade para a apresentação de soluções na resolução de problemas; Estabelecer uma metodologia personalizada de trabalho e de aprendizagem; Autonomizar a recolha de informação; Saber trabalhar com autonomia; Criar hábitos de pesquisa; Cooperar com outros e trabalhar em grupo; Praticar o espírito de solidariedade; Utilizar forma adequada a língua portuguesa em diferentes situações de comunicação; Utilizar o código ou os códigos próprios das diferentes áreas de saber, para expressar verbalmente o pensamento próprio;Seleccionar, recolher e organizar informação para o esclarecimento de situações eresolução de problemas, segundo a sua natureza e tipo de suporte, nomeadamente oinformático; Relacionar e aplicar conhecimentos de diferentes áreas curriculares; Desenvolver o espírito crítico; Respeitar e cumprir regras; Promover a auto-estima. Compreender e confrontar diferentes realidades sociais, económicas e individuais.

5.1.2. Metodologia da Área de ProjectoO trabalho de projecto requer a participação de cada membro de um grupo, segundo as suas capacidades, com o objectivo de realizar um trabalho conjunto, decidido, planificado e organizado de comum acordo. O trabalho deve obedecer a certas características:a) Ser considerado importante e real por cada um dos participantes;b) Ser profissionalmente relevantes para todos os participantes e/ou permitir aprendizagens novas;c) Ser de natureza tal que tenha que ser estudado/resolvido tendo em conta as condições da sociedade em que os alunos vivem.

O trabalho desenvolve-se nas seguintes fases:1- Escolha do problema;2- Escolha e formulação dos problemas parcelares;3- Preparação e planeamento do trabalho;4- Trabalho de campo com vários tipos de pesquisa;

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Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes

Projecto Curricular de Agrupamento 1515

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5- Ponto da situação com organização de dados e análise;6- Tratamento das informações recebidas;7- Concepção de anteprojectos;8- Projecto de construção;9- Experimentação e realização dos trabalhos;10- Apresentação dos trabalhos;11- Avaliação

5.1.3. Sugestões de Actividades Breve explicação sobre o trabalho projecta; Divisão da turma em grupos de trabalho e escolha de temas; Poderão ser trabalhados vários temas dentro da turma, ou apenas um tema

global dividido pelos grupos.

5.1.4. AvaliaçãoA avaliação desta área não curricular será assegurada pelo professor titular de turma.Terá uma componente descritiva, com menção ao trabalho cooperativo, capacidade de iniciativa e sentido de responsabilidade à qual se associará uma menção qualitativa (Pouco Satisfatório, Satisfatório, Bom e Muito Bom). Sempre que se finalize um projecto deverá ser referida a qualidade do produto realizado e a capacidade de reflexão sobre o trabalho desenvolvido demonstrada pelo aluno.

5.2. ESTUDO ACOMPANHADOO Estudo Acompanhado visa promover a apropriação pelos alunos de métodos de estudo, de trabalho e de organização, assim como o desenvolvimento de atitudes e capacidades que favoreçam uma crescente autonomia na realização das suas próprias aprendizagens.O Estudo acompanhado deve reflectir-se nas aprendizagens de todas as disciplinas e deve permitir potenciar aprendizagens futuras.

5.2.1. Competências Específicas Desenvolver o interesse pelo estudo; Desenvolver hábitos de trabalho e persistência; Promover métodos de estudo; Promover métodos e hábitos de organização;Melhorar técnicas de estudo; Reforçar aprendizagens nucleares; Apoiar o aluno nas suas dificuldades concretas; Orientar o estudo em casa; Desenvolver a autoconfiança e a autonomia no trabalho; Desenvolver o espírito de tolerância e de cooperação; Promover o espírito crítico; Reter o essencial da informação oral/escrita; Desenvolver capacidades tendentes a uma progressiva autonomia; Fazer o balanço do trabalho realizado nas aulas; Identificar dúvidas / dificuldades, esclarecê-las e ultrapassá-las;

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Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes

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Consultar por sua iniciativa material de apoio; Incutir nos alunos a ideia de que o sucesso está ao seu alcance e de que o mesmo depende, essencialmente, do seu empenhamento pessoal e do seu método de trabalho.

5.2.2. Metodologia do Estudo AcompanhadoA – Conhecimento dos alunos (Diagnóstico de dificuldades, necessidades e expectativas dos alunos);B – Organização do dossier / material escolar;C – O trabalho de grupo;D – O trabalho de pares (Aprendizagem cooperativa - criança a criança);E – Trabalho independente;F – Aprender a estudar (Na escola, em casa: como organizar o quarto e a secretária; plano de revisões; como estudar; horário de casa para estudo; preparação para os testes; realização dos testes/fichas; sugestões de bibliografia a consultar);G – Aquisição de regras básicas e técnicas de estudo (Termos utilizados pelos professores nas instruções orais e escritas cujo significado os alunos desconhecem ou confundem; utilização do dicionário; o resumo; sublinhar; anotar à margem; realização de esquemas simples);H – Desenvolver a capacidade de resolução de problemas;I - Aquisição de técnicas de trabalho (Pesquisa - enciclopédias, livros, revistas, jornais,computador);J – Como organizar e apresentar um trabalho escrito;L – Consolidação das técnicas de estudo adquiridas (Auscultação das dificuldades sentidas pelos alunos);M – Colmatar dificuldades de aprendizagem - Sugestões de Actividades: Em textos escritos diversificados (textos das diversas disciplinas e diferentes tipos de texto - BD,crónica, notícia, narrativa…).

5.3. FORMAÇÃO CÍVICAA Formação Cívica é um espaço privilegiado de diálogo, coordenado pelo Professor Titular de Turma, que visa promover o debate em torno de experiências vividas pelos alunos e, ainda, a abordagem de dimensões da sua vida individual e colectiva, facilitando, deste modo, a compreensão da sociedade, das suas instituições e a valorização da diversidade.Proporciona-se ao aluno, a oportunidade de construir os seus saberes e as suas regras de vida, de regular os seus conflitos e de formar a sua personalidade de cidadão responsável, crítico, activo e interveniente na sociedade.Nesta área curricular não disciplinar desenvolve-se assim o conceito de cidadania, que é percorrido transversalmente em todo o currículo e, articulado com o Projecto Educativo de Escola.

5.3.1. Competências Específicas Desenvolver o conhecimento de si próprio, reconhecendo-se com auto-estima eautoconfiança; Respeitar as diferenças individuais;

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Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes

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Reconhecer as regras de convivência da Comunidade a que pertence; Apreciar a importância da cooperação e de entreajuda nos grupos em que se integra; Reconhecer nos outros e em si, atitudes correctas / incorrectas segundo critérios de Justiça, Verdade, Responsabilidade e Solidariedade; Desenvolver atitudes de respeito pelo Património Cultural e Ambiental;Manifestar interesse na troca de opiniões e no diálogo, desenvolvendo a capacidade de comunicação e compreensão de pontos de vista diferentes do seu; Desenvolver a capacidade de selecção perante a multiplicidade de alternativas; Identificar problemas concretos a nível restrito e lato; Procurar intervir para solucionar problemas; Participar na vida colectiva através do trabalhar das noções de:

Cooperação; Partilha; Responsabilidade; Espírito crítico; Sentido de justiça; Sentido das desigualdades (sociais, culturais, económicas...); Deveres e direitos.

5.3.2. Sugestões de actividadesA Formação Cívica pretende abordar temas como a educação dos afectos, a resistência ao consumismo alienante, a segurança e a circulação rodoviária, a defesa do Património (ambiental e cultural), os direitos humanos, a diversidade económico-social, instituições democráticas e problemas locais.Estas temáticas abordadas recorrem a actividades diversificadas tais como:

Debates; Leitura e comentário de textos; Partir da recolha de informação sobre preferências/actividades dos tempos

livres/aptidões/afectos/problemas; Visionamento de filmes/slides; Análise crítica da informação veiculada pelos meios de comunicação; Acesso às novas tecnologias de informação; Organização de eventos (datas comemorativas, campanhas informativas e

culturais); Participação em projectos nacionais e internacionais; Colaboração em campanhas de solidariedade; Intervenção dos alunos na manutenção e embelezamento da escola.

5.4. FORMAÇÕES TRANSDISCIPLINARESAs Formações Transdisciplinares, que devem ser trabalhadas no âmbito das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares e consideradas no Projecto Curricular de Turma são as seguintes: Educação para a Cidadania Valorização da Língua Portuguesa Dimensão Humana do Trabalho

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Projecto Curricular de Agrupamento 1818

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Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação

5.5. ORIENTAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA DIVERSIDADEAtendendo à caracterização da população escolar enunciada no início deste Projecto Curricular de Escola, verificamos que existem alguns alunos nas seguintes condições: Alunos cuja língua-materna não é o português e que poderão apresentar dificuldades na língua Portuguesa; Alunos com necessidades educativas especiais; Alunos provenientes de meios sócio-culturais desfavorecidos ou que poderão ter vivências limitadas, impeditivas de uma aprendizagem facilitada.

5.5.1. MEDIDAS ESPECÍFICASAs estratégias de acção para as situações supra citadas, serão de acordo com a seguinte legislação em vigor:

Dec. Lei n.º6/2001 de 18 de Janeiro, Artigo 8ºLíngua Portuguesa Como Segunda Língua“As escolas devem proporcionar actividades curriculares específicas para a aprendizagem da língua portuguesa como segunda língua aos alunos cuja língua materna não seja o português.”

Despacho Normativo n.º7/2006 de 20 de JaneiroO presente despacho normativo estabelece, no âmbito da organização e gestão

do currículo nacional, princípios de actuação e normas orientadoras para a implementação, acompanhamento e avaliação das actividades curriculares e extracurriculares específicas a desenvolver pelas escolas e agrupamentos de escolas no domínio do ensino da língua portuguesa como língua não materna.

Dec. Lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro, Artigo 9.ºDefine que as escolas devem proporcionar aos alunos um conjunto de

actividades, de carácter facultativo, em interligação com o meio envolvente. Estas serão de natureza lúdica e cultural com incidência nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico. A autarquia é a responsável pela implementação e dinamização destas actividades.

Dec. Lei n.º6/2001 de 18 de Janeiro, Artigo 10ºEducação Especial“1- Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente é

oferecida a modalidade de educação especial.”“2- Para efeitos do presente diploma, consideram-se alunos com necessidades

educativas especiais de carácter permanente os alunos que apresentem incapacidade ou incapacidades que se reflictam numa ou mais áreas de realização de aprendizagens resultantes de deficiências de ordem sensorial, motora ou mental, de perturbações da fala e da linguagem, de perturbações graves da personalidade ou do comportamento ou graves problemas de Saúde.”

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Projecto Curricular de Agrupamento 1919

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Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro1. O regime educativo especial consiste na adaptação das condições em que se

processa o ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais.

Plano Nacional de LeituraEste projecto tem como objectivo central melhorar as competências dos

portugueses, ao nível da literacia. Nas escolas é recomendado que se adoptem estratégias que fomentem o envolvimento da família e que promovam actividades de leitura. Exemplo disto poderá ser a criação de uma biblioteca de sala de aula, a criação de um canto de leitura nas salas de aula e a criação da Hora do Conto. Estas actividades motivarão os alunos para a leitura e contribuirão para o desenvolvimento das suas competências linguísticas.

6. UNIDADE DE ENSINO ESTRUTURADONo Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e de Sarilhos Grandes, nomeadamente na escola EB1/JI do Afonsoeiro, funciona uma unidade de ensino estruturado que pretende promover a inclusão de crianças com perturbações do espectro do autismo.

A cultura da escola inclusiva é o suporte principal sobre o qual se vai apoiar o desenvolvimento do currículo. A inclusão é assim uma questão de melhoria da educação em geral. Nesta perspectiva os professores são levados a reflectir sobre as suas práticas. Fala-se em dar oportunidade a todos os alunos, a uma educação igual e de qualidade.

Neste Agrupamento, a inclusão é um exercício diário. Incluímos no sentido de que todos os alunos têm direito a receber uma educação com direitos e deveres iguais. Igualdades de acesso ao currículo dentro das suas competências e limitações, olhar a todos e a cada um estender esta filosofia a toda a comunidade escolar e a toda a comunidade em geral.

A sala dos alunos portadores de perturbações do espectro do autismo, vive assim em pleno a inclusão na EB1/JI do Afonsoeiro, nas turmas, usufruindo de uma educação global e retribuindo com o enriquecimento de todos pela vivência de experiências de partilha, amor e compreensão.

Para informação mais detalhada, remete-se para o Projecto Educativo do Agrupamento e para o Regulamento Interno.

7. COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIAA Componente de Apoio à Família (CAF) constitui um elemento muito importante relativamente à cooperação escola/família. Neste sentido, a Lei n.º 5/97, de 10 de Fevereiro, Lei-quadro da Educação Pré-Escolar, no seu ponto 1, do artigo 12.º, determina que “os estabelecimentos de educação pré-escolar devem adoptar um horário adequado para o desenvolvimento das actividades pedagógicas, no qual se

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prevejam períodos específicos para actividades educativas, de animação e de apoio às famílias, tendo em conta as necessidades destas”. A entidade promotora é a Autarquia.

Esta componente foi incorporada na rotina diária de muitas crianças. Pretende-se, por isso, que as actividades de animação e de apoio à família sejam actividades diferenciadas das actividades desenvolvidas durante o tempo lectivo. Assim sendo, devem ser actividades de carácter lúdico e que vão ao encontro do divertimento e alegria das crianças. É nesse sentido que são planificadas actividades para desenvolver com as crianças durante a componente de apoio à Família.

De acordo com o Despacho n.º 14460/2008, é função dos educadores titulares de grupo assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das actividades da CAF. Assim, o educador titular de grupo deve participar na programação das actividades e no seu acompanhamento, através de reuniões com os animadores, na avaliação da sua realização e em reuniões com os encarregados de educação, nos termos legais.

Para informações mais detalhadas remete-se para o Projecto Educativo, Regulamento Interno do Agrupamento e para o Regulamento específico da Câmara Municipal do Montijo para a CAF.

8. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

As Actividades de Enriquecimento Curricular destinam-se a proporcionar à comunidade escolar, condições que complementam a sua formação, quer curricular quer extracurricular, devendo conjugar a sua actividade com as estruturas deorientação educativa, visando a promoção da qualidade escolar. A Escola procurará, na medida do possível, iniciar e/ou dar continuidade aos projectos já em desenvolvimento, bem como ao desporto escolar, para além de outras actividades de enriquecimento curricular que venham a ser propostas. Estas actividades, de carácter lúdico e cultural, são de escolha facultativa, e integram o currículo dos alunos que nelas estão envolvidos.

De acordo com o Despacho n.º 14460/2008, é função dos professores titulares deturma assegurar a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das actividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico, tendo em vista garantir a qualidade das actividades, bem como a articulação com as actividades curriculares. Assim, o professor titular de turma deve participar na programação das actividades e no seu acompanhamento, através de reuniões com os representantes das entidades promotoras ou parceiras das actividades, na avaliação da sua realização, na realização das actividades de apoio ao estudo, em reuniões com os encarregados de

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educação, nos termos legais, na observação das actividades de enriquecimento curricular, nos termos a definir no regulamento interno.Para informações mais detalhadas remete-se para o Projecto Educativo e ao Regulamento Interno do Agrupamento.

9. AVALIAÇÃO 9.1. Avaliação na Educação Pré-Escolar

9.1.1. ObjectivosA avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que implicaprocedimentos adequados à especificidade da actividade educativa no Jardim-de-infância, tendo em conta a eficácia das respostas educativas. Permitindo uma recolha sistemática de informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da acção, sendo esta baseada num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do processo educativo às necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua evolução.A avaliação visa: Apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as necessidades e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a melhorar as estratégias de ensino/aprendizagem;Reflectir sobre os efeitos da acção educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas e o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente aodesenvolvimento da actividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;Contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática deinformação que permita ao educador regular a actividade educativa, tomar decisões,planear a acção;Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspectiva holística, o que implica desenvolver processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

A avaliação na Educação Pré-Escolar assenta nos seguintes princípios: Estabelecer coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do currículo definidos nas OCEPE; Utilizar técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados; Valorizar os progressos da criança.

9.1.2. Critérios de AvaliaçãoA Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar estabelece como princípio geral que “(…) aeducação Pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a qual deve

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estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livree solidário”(Orientações Curriculares, Pag.15).A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa em cada nível de educação e de ensino por isso implica princípios e procedimentos de avaliação adequados à especificidade de cada nível. A educação Pré-Escolar tem especificidades às quais não se adequam todas as práticas e formas avaliativas utilizadas noutros níveis de ensino.Segundo as Orientações Curriculares (pag.27) para a Educação Pré-Escolar avaliar oprocesso e os efeitos, implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo e à sua evolução.Avaliar é um acto pedagógico neste sentido o educador “avalia, numa perspectiva formativa a sua intervenção, o ambiente e os processos educativos bem como o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança e do grupo (Decreto-Lei nº241/2001 de 30 de Agosto).

Assim, surgem como critérios da avaliação pré-escolar:• Estrutura e sequência das acções – quando, em actividade, a criança segue uma sequência lógica no desenvolvimento das tarefas revelando autonomia;• Domínio dos conteúdos essenciais nas diferentes áreas;• Utilização das aprendizagens em novas situações;• Predisposição para aprender a aprender;• Instrumentos de avaliação.

9.1.3. Instrumentos/ParâmetrosSão intervenientes no processo de avaliação, o educador, a sua equipa, técnicos especializados e as crianças. Compete ao educador, elaborar o Relatório de Avaliação do Projecto Curricular de Grupo/Turma, produzir um documento escrito com a informação global das aprendizagens mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos, Comunicar aos pais/encarregados de educação, bem como aos educadores/professores o que as crianças sabem e são capazes de fazer.A intencionalidade do processo educativo que caracteriza a intervenção profissional doeducador de infância passa por diferentes etapas interligadas que se vão sucedendo eaprofundando, o que pressupõe: observar, planear, agir, avaliar, comunicar e articular.Em cada final de trimestre, é preenchida uma grelha de avaliação individual, por áreas de conteúdo, com a nomenclatura: - S. Verifica-se- E. Emergente/por vezes- N. Não se verificaPartindo desta grelha, é elaborado um relatório de avaliação global do grupo. No final do ano lectivo é preenchido um Registo de Avaliação Individual de Aquisição de competências nos diversos domínios.Os docentes da Educação Pré-escolar podem utilizar vários instrumentos de avaliação:• Registos de observação informal;• Intervenções orais das crianças;

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• Trabalhos individuais das crianças e colectivos;• Relatórios e portefólios;• Questionários;• Tabelas de quadros de avaliação elaborados pelos grupos de crianças;• Registos clínicos;• Mapas de intervenção;• Sociogramas;• Entrevistas;• Outros.

9.1.4. CalendarizaçãoA avaliação é de carácter sistemático e contínuo. A formalização dessa avaliação será feita no final de cada período lectivo, através de uma grelha comum, respeitando as áreas de conteúdo das Orientações Curriculares, sendo elaborado um relatório de avaliação global de grupo.No final do ano lectivo é elaborado um relatório individual e entregue aos Encarregados de Educação.A avaliação da Componente de Apoio à Família é elaborada trimestralmente.

9.2. AVALIAÇÃO NO PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO9.2.1. ObjectivosA avaliação constitui um processo regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das diversas competências desenvolvidas pelo aluno ao longo do ensino básico, de acordo com as prioridades estabelecidas no Projecto Educativo e no Projecto Curricular de Agrupamento, traduzidas mais especificamente no Projecto Curricular de Turma.Enquanto elemento regulador da prática educativa, a avaliação deve ter um caráctersistemático e contínuo. Assim, ela reveste-se de igual importância para o docente e para o aluno, permitindo a qualquer momento aferir a qualidade do desempenho de ambos.A nível de Conselho Pedagógico e de Departamentos, a avaliação deve ser amplamentedebatida, de preferência no início de cada ano lectivo, dando-se ênfase ao princípio de que a retenção deve constituir uma medida pedagógica de última instância, numa lógica de ciclo e de nível de ensino, depois de esgotado o recurso a actividades de recuperação desenvolvidas ao nível da turma e da escola.Esta concepção determina, necessariamente, a (re)organização do trabalho escolar, de forma a optimizar as situações de aprendizagem, incluindo-se nestas a elaboração de planos de recuperação, de desenvolvimento e de acompanhamento.Na avaliação das aprendizagens dos alunos intervêm todos os professores envolvidos e os demais intervenientes previstos na lei, assumindo particular responsabilidade neste processo, o professor titular de turma. Os alunos, através da sua auto-avaliação, e os encarregados de educação intervêm nos termos definidos no Regulamento Interno.São Objectivos Gerais da Avaliação no 1º Ciclo do Ensino Básico:1. Determinar as aprendizagens conseguidas e aquelas em que se levantaram dificuldades (tomando como referência as planificadas);2. Detectar alunos com necessidade de apoios educativos;

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3. Ajustar metodologias e estratégias, conforme as necessidades;4. Determinar o desenvolvimento do aluno em domínios diferentes de actuação(cognitivo/psicomotor e atitudes/valores).

9.2.2. Critérios de AvaliaçãoÁREAS CURRICULARES

Comportamento Demonstra interesse Interage com os outros Coopera com os outros Demonstra sentido de responsabilidade Demonstra tolerância Demonstra solidariedade

Eficiência na aquisição de conhecimentos

Tem intervenções oportunas Dá respostas adequadas Resolve problemas

Rigor científico Revela exactidão nos conhecimentos Manifesta adequada aplicabilidade prática

Consistência nos conhecimentos Tem intervenções pertinentes Tem sentido crítico Revela originalidade nas respostas Mobiliza conhecimentos

Capacidade de intervenção Questiona a realidade Inventaria temas Pesquisa informação Selecciona informação Comunica adequadamente temas Avalia saberes e procedimentos

Autonomia Tem iniciativa própria Demonstra responsabilidade Manifesta criatividade na procura de soluções Valoriza o saber Tem capacidade de avaliação

9.2.3. Instrumentos/ParâmetrosNa avaliação devem ser tidos em conta a capacidade de compreensão e de expressão oral e escrita e as aprendizagens realizadas/competências adquiridas. Deve ponderar-se ainda:1. Assiduidade;2. Pontualidade;3. Comportamento;4. Interesse/Empenho nas actividades;5. Respeito pelos outros;6. Respeito por materiais;7. Cooperação com os colegas;8. Ausência/Presença de materiais;9. Autonomia;10. Responsabilidade;11. Criatividade.

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Como instrumentos de avaliação serão tidos em conta:1. Trabalhos de casa;2. Trabalhos de grupo/individuais;3. Fichas de avaliação formativa;4. Fichas de avaliação sumativa;5. Participação oral;6. Relatórios, projectos, outros, …

As menções qualitativas usadas na avaliação são as seguintes:

Pouco Satisfatório 0% - 49%

Satisfatório 50% - 69%

Bom 70% - 89%

Muito Bom 90% - 100%

9.2.4. CalendarizaçãoNo início do ano é elaborada uma avaliação de competências, avaliação diagnóstica, para aferir os conhecimentos que os alunos já possuem e quais as suas maiores dificuldades/esquecimentos. Estas permitem orientar o trabalho a desenvolver, delineando estratégias para colmatar os pontos identificados.Ao longo do ano vão sendo realizadas fichas de avaliação formativa. No final de cada trimestre aplica-se uma ficha de avaliação sumativa, os alunos de 3.º e 4.º anos preenchem uma ficha de auto-avaliação e são elaborados os registos de avaliação que são entregues aos encarregados de educação, em reuniões próprias para o efeito.Os registos de avaliação das Actividades de Enriquecimento Curricular são tambémelaborados no final de cada trimestre, e entregues aos encarregados de educação.

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9.3. AVALIAÇÃO DAS ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARESNa avaliação das áreas de Estudo Acompanhado e de Formação Cívica devem ser considerados o interesse e participação dos alunos, o seu empenhamento nas tarefas executadas e as aprendizagens realizadas, tendo em vista a consecução das competências definidas no projecto curricular de turma, e bem assim, os seus reflexos nas diferentes disciplinas e áreas curriculares.

ESTUDO ACOMPANHADO

CRITÉRIOS PARÂMETROS

Motivação e

envolvimento pessoal

Iniciativa Atenção/Concentração Interesse Persistência

Responsabilidade

Participação Cooperação Solidariedade Assiduidade Pontualidade

Autonomia

(autocontrolo)

Organização e planeamento do trabalho Procura e selecção de informação Utilização dos materiais de estudo e outros Apresentação dos trabalhos

FORMAÇÃO CÍVICA

CRITÉRIOS

Sociabilidade

Responsabilidade

Espírito crítico

Na avaliação da Área de Projecto devem ser considerados o interesse, a participação e o empenhamento dos alunos nas tarefas executadas e, do mesmo modo, a medida e grau de consecução das competências definidas no projecto curricular de turma, quer para esta área em si, quer para as restantes áreas curriculares. A não consecução daquelas competências é merecedora da menção de “Pouco Satisfatório”, correspondendo à sua consecução as menções de “Satisfatório”, “Bom” e “Muito Bom”, consoante aquelas sejam atingidas em menor ou maior grau, respectivamente.

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9.4. PESO DOS DOMÍNIOS COGNITIVO E PSICOMOTOR E DAS ATITUDES E VALORES NA AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

DOMÍNIOS

COGNITIVO E PSICOMOTOR

Competências essenciais de cada área curricular

60%

Compreensão de textos/mensagens orais e escritas

Produção de textos/mensagens orais e escritas

Capacidade de utilizar os conhecimentos/competências em novas situações, cada vez mais complexas

Evolução na aquisição e aplicação revelados pelas competências demonstradas

DOMÍNIO

DAS ATITUDES E VALORES

Desenvolvimento de comportamentos adequados às boas condições de trabalho da turma e do grupo

40%

Integração na turma e no grupo de trabalho (respeito, tolerância, cooperação/solidariedade)

Envolvimento nas tarefas de aprendizagem propostas (participação, interesse)

Organização (caderno diário, manuais, trabalhos, testes, …)

Cumprimento das tarefas a realizar fora da sala de aula (trabalho de casa, pesquisa, trabalho de projecto)

Assiduidade e pontualidade

10. ORGANIZAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DE TURMA10.1. Definição de Projecto Curricular de TurmaO Projecto Curricular de Turma, sob coordenação do docente titular de turma/grupo, tem por referência o Projecto Curricular do Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes.Responde às especificidades da turma a partir da sua caracterização e da avaliação dasaprendizagens adquiridas. Permite uma articulação vertical e horizontal dos programas.

Este projecto pretende: Centrar a acção educativa na aprendizagem dos alunos;

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Promover a coordenação do processo de ensino e a harmonização das mensagens socializadoras;

Estabelecer uma linha de actuação coerente da turma em todos os domínios da sua acção perante os alunos;

Facilitar a articulação horizontal dos conteúdos do ensino e a integração dos saberes;

Adequar as estratégias de ensino às características dos alunos, explorando as suas motivações e interesses.

Os Projectos Curriculares de turma/Grupo deste Agrupamento obedecem a uma matriz, proposta em reunião de Departamento, e aprovada em Conselho Pedagógico.

Enquadramento legal:"No quadro do desenvolvimento da autonomia das escolas, estabelece-se que as estratégias de desenvolvimento do Currículo Nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada escola, deverão ser objecto de um projecto curricular de escola concebido, aprovado e avaliado pelos respectivos órgãos de administração e gestão, o qual deverá ser desenvolvido, em função do contexto de cada turma, um projecto curricular de turma, concebido, aprovado e avaliado pelo conselho de turma.".

(Decreto - Lei nº6/2001 de 18 de Janeiro)

10.2. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOSÉ da competência do docente titular de turma/grupo (tendo em conta a caracterização dos alunos): Estabelecer as linhas a seguir no que respeita, à socialização comportamental,

aos valores, ao clima social a estimular na turma; Delimitar as estratégias de ajuda pedagógica diferenciada mais adequadas à

turma e a grupos específicos de alunos; Planificar as actividades conjuntas dos diferentes anos de escolaridade e

turmas do mesmo estabelecimento de educação e de ensino.

10.3. METODOLOGIAA metodologia deve seguir os procedimentos implícitos na matriz que posteriormente será aprovada em Conselho Pedagógico.

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10.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Toda a actuação do Docente Titular de Turma/Grupo deve ter presente as três

grandes áreas disciplinares e aplicá-las nas estratégias e actividades a desenvolver.

Todas as orientações em relação às áreas curriculares (disciplinares e não disciplinares) devem estar de acordo com as prioridades educacionais e linhas gerais de actuação contempladas no Projecto Educativo e no Projecto Curricular do Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes.

O Projecto Curricular de Turma é a trave mestra de todo o trabalho a desenvolver e está sujeito a uma constante construção e actualização.

Prevê-se uma prática facilitadora das relações de trabalho horizontal e colaborativo entre os Professores; motivadora para os alunos, em virtude de lhes oferecer propostas de trabalho que correspondem aos seus interesses, proporcionando-lhes melhores e mais fáceis aprendizagens.

10.5. PLANO DE TRABALHO

TRABALHO INDIVIDUAL E AO NÍVEL DO

DEPARTAMENTO PROCEDIMENTOS

Setembro Caracterização da turma tendo por base a consulta dos processos individuais dos alunos

Outubro/Novembro/

Dezembro

Explicitação do PCT Caracterização da turma, tendo por base os inquéritos

realizados e definição de prioridades Distribuição de tarefas Análise de preferências dos alunos Elaboração do projecto de AP Planificação das disciplinas intervenientes no projecto de

AP Verificação das possibilidades de transversalidade Elaboração/Compilação do PCT

Janeiro/Fevereiro/ Março/Abril/Maio

Monitorização do projecto

Junho Conclusão e avaliação do projecto curricular de turma/grupo

11. CRITÉRIOS PARA CONSTITUIÇÃO DAS TURMASA constituição das turmas deverá seguir os seguintes procedimentos:

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a) Educação Pré-EscolarSegundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, a composição etária do grupo pode depender de uma opção pedagógica:

- dos benefícios de um grupo com idades próximas ou diversas;- das condições do Jardim de Infância – existência de uma ou mais salas;- dos critérios de prioridade de admissão utilizados;- das características demográficas, pequenas povoações ou população dispersa.

A admissão das crianças nos estabelecimentos de Educação Pré-escolar obedece aos critérios definidos pela legislação em vigor, seguindo a lista ordenada de crianças inscritas.Tendo em conta estes pressupostos, os normativos legais e as opções de naturezapedagógica, delineamos os seguintes critérios para a constituição dos grupos de crianças na Educação Pré-escolar:

1. Os grupos de Educação Pré-escolar deverão ser heterogéneos em termos de idades e constituídos no máximo por 25 crianças;

2. Deve manter-se a continuidade pedagógica para as crianças que frequentaram uma sala do jardim de infância, no ano lectivo anterior;

3. Devem repartir-se, equitativamente pelos grupos, as crianças com diferentes idades, sexo, etnia e nacionalidade;

4. A integração de irmãos no mesmo grupo, depende dos benefícios para o desenvolvimento da sua autonomia individual e do parecer dos seus encarregados de educação;

5. As crianças com NEE devem ser integradas no máximo de duas por grupo e a sua distribuição deve ser efectuada depois de ser ouvido o Núcleo de Educação Especial e Apoio Educativo;

6. As crianças poderão ser integradas no mesmo grupo, a requerimento dos seus encarregados de educação, desde que respeitados os critérios de natureza pedagógica dos grupos.

b) 1ºcicloTendo em consideração a legislação em vigor, designadamente o Despacho nº 14026/2007 de 3 de Julho, definem-se neste documento os seguintes critérios de constituição de turmas:

1- Na constituição das turmas do 1º ano deverão ser tidas em linha de conta as informações das educadoras de infância, através de uma síntese descritiva de cada criança;

2- Deve ter-se em conta a inclusão equilibrada de alunos relativamente à idade, ao sexo e às etnias;

3- Na constituição de turmas do 1º ano, deve ter-se em conta a inclusão equilibrada de alunos que tenham frequentado os Jardins de Infância do Agrupamento, outros Jardins de Infância e os que não tenham frequentado qualquer um deles;

4- Os alunos com Necessidades Educativas Especiais ( NEE) devem ser integrados em turmas, no máximo de dois por turma, tendo sempre em conta a sua faixa etária e o ano de escolaridade em que estão integrados;

5- A distribuição dos alunos com NEE pelas diferentes turmas deve ser efectuada depois de auscultados os professores da Educação Especial;

6- Na constituição das turmas deve ser respeitada a continuação do grupo/turma;

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7- Em casos excepcionais, devidamente fundamentados pelo professor, com a concordância do Encarregado de Educação e com a aprovação do Conselho Pedagógico, um aluno retido pode ser integrado numa turma do ano que efectivamente vai frequentar;

8- Os alunos que ficarem sem turma, devem ser preferencialmente integrados numa turma do seu ano de escolaridade, tendo em atenção a idade e o desenvolvimento global que apresentam;

9- Na impossibilidade de serem integrados em turmas do mesmo ano de escolaridade, deve-se respeitar o seu nível etário e o seu grau de conhecimentos e competências e serem distribuídos por turmas com o nível mais próximo;

10- A integração de alunos retidos, sempre que possível deve efectuar-se de acordo com o mesmo nível etário ou nível mais próximo e, respeitando o seu nível de conhecimentos e competências, no máximo de dois a quatro retidos por turma;

11- Os alunos provenientes de turmas com escolaridade irregular no ano anterior e os oriundos de países estrangeiros e que necessitam de beneficiar de Apoio Pedagógico, devem ser agrupados de forma a possibilitar este tipo de apoio, especialmente, no que respeita a estes últimos, na área da Língua Portuguesa;

12- No caso anterior, o Apoio Pedagógico deverá ser dado agrupando os alunos com as mesmas necessidades de conhecimentos e competências;

13- As transferências de turma deverão ser de carácter excepcional, excepto em casos devidamente justificados, tendo em conta pareceres do Departamento, exarados em acta, e requerimento do Encarregado de Educação convenientemente fundamentado;

14- Os irmãos devem ser integrados na mesma turma, se estiverem no mesmo ano de escolaridade;

15- Em casos excepcionais e, depois de analisados em Departamento e com a concordância do Conselho Pedagógico, turmas com características comportamentais e/ou de aproveitamento específicas poderão ser divididas e/ou os seus alunos distribuídos por outras, tendo em conta o ano de escolaridade.

12. PROJECTOS A matriz singular de uma escola em relação a todos os outros estabelecimentos

da rede, pública ou privada, faz-se através dos seus projectos e da forma como estes influenciam as práticas educativas e o sucesso dos alunos.

Na educação pré-escolar e no 1º ciclo persiste um contexto de alguma dependência (nomeadamente ao nível dos recursos) de instituições exteriores ao Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes - a Câmara Municipal de Montijo e outras parcerias. Nesse sentido o trabalho é organizado anualmente e os projectos são concebidos e integrados no Plano Anual de Actividades, que após aprovação é submetido à apreciação da Câmara Municipal de Montijo, para futura comparticipação financeira.

Sendo o Plano Nacional de Leitura um Desígnio Nacional a escola vai continuar a implementar a sua aplicação junto dos alunos do Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes. O Agrupamento terá como referência para o Plano Nacional de Leitura o professor bibliotecário e um docente designado.

No âmbito do Programa Nacional para o Ensino do Português, cuja estratégia principal recai sobre os docentes através da formação que frequentaram ou irão frequentar, espera-se e deseja-se que aqueles agora detentores de mais competências venham a emprestar o seu conhecimento aos demais que

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consigo trabalham e reúnem, ao nível de escola, ou ao nível das estruturas de orientação educativa e de coordenação pedagógica.

Igual preocupação deve assolar aqueles que frequentaram e venham a frequentar a formação do âmbito do Ensino Experimental das Ciências e daformação contínua de Matemática.

Deverá ser dada continuidade ao Projecto da Turma Piloto para Implementação do Novo Programa da Matemática, sediada na escola EB1 n.º 1 de Sarilhos Grandes, nos termos das orientações definidas pela DGIDC.

O Agrupamento terá outros projectos em funcionamento, cuja aplicabilidade está dependente do orçamento disponível, do grau de adesão, da sua mais-valia, dos recursos humanos disponíveis; estes constarão dos documentos que surgirão como apêndices deste Projecto Educativo – referência feita ao Plano Anual de Actividades.

13. BIBLIOTECADe acordo com a Portaria n.º 756/2009 de 14 de Julho a biblioteca escolar assume-se,no novo modelo organizacional das escolas, como estrutura inovadora, funcionando dentro e para fora da escola, capaz de acompanhar e impulsionar as mudanças nas práticas educativas, necessárias para proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos pelas sociedades actuais.

14. OPÇÕES PEDAGÓGICAS14.1. COMPONENTE LECTIVA DOS DOCENTESA distribuição de serviço pelos docentes é da exclusiva responsabilidade da Direcção, obedecendo aos critérios de continuidade pedagógica e às competências acrescidas de cada professor/educador, tendo em conta as necessidades das escolas do Agrupamento, nos termos do previsto na lei.

14.2. COMPONENTE NÃO-LECTIVA DOS DOCENTESAs alterações introduzidas na organização do trabalho docente vieram condicionar agestão dos períodos de trabalho dos professores, nomeadamente da sua componente não-lectiva.Neste contexto o Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes deverá organizar-se do seguinte modo:

a) Educação Pré-EscolarNa Educação Pré-Escolar a componente não lectiva (10 horas) divide-se em 8 horas para trabalho individual e 2 horas para trabalho de escola.

b) 1º CicloNo 1º ciclo a componente não lectiva (10h) divide-se em 8h para trabalho individual e 2h para trabalho de escola.De acordo com os normativos em vigor, a distribuição da componente nãolectiva de escola é da exclusiva responsabilidade da Direcção.

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c) Educação EspecialA componente não lectiva dos docentes da Educação Especial é de 13 horas e deve ser ocupada com actividades de:

Articulação com outros docentes, técnicos, terapeutas, instituições (2 horas); Componente individual (8 horas); Realização de actividades de Apoio ao Estudo, no âmbito das actividades de

enriquecimento curricular (4 blocos de 45 minutos); Reuniões.

14.3. COMPONENTE NÃO LECTIVA DOS DOCENTES – PRIORIDADES DE OCUPAÇÃO14.3.1. Educação Pré-escolar Supervisão da componente de apoio à família Trabalho administrativo Reuniões Atendimento aos encarregados de educação Construção de materiais pedagógicos Organização de projectos Trabalho individual Articulação com outros docentes nomeadamente de apoio do Ensino Especial,

bem como outros técnicos e serviços

14.3.2. 1º Ciclo Apoio ao Estudo Componente Individual Atendimento aos Encarregados de Educação Supervisão/debate de problemas com as Actividades de Enriquecimento

Curricular/Articulação com outros técnicos e docentes, nomeadamente de Apoio

Reuniões Acompanhamento de Projectos.

14.3.3. Educação Especial Apoio ao Estudo Componente Individual Atendimento aos Encarregados de Educação Reuniões Acompanhamento de Projectos.

15. ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS INDIVIDUAIS DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DO 1º CEBO percurso educativo da criança deve ser documentado de forma sistemática no processo individual que a acompanha ao longo de todo o seu percurso escolar, de

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modo a proporcionar uma visão global da sua evolução, facilitar o seu acompanhamento e intervenção adequada.

No Processo Individual da Criança – educação pré-escolar e/ou 1º CEB, devem constar: Elementos de identificação da criança; Relatórios médicos e/ou de avaliação psicológica, caso existam; Planos educativos individuais, no caso da criança ser abrangida pela educação

especial; Planos e relatórios de apoio pedagógico, quando existam; Documento com a informação global das aprendizagens mais significativas da

criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos; Outros elementos considerados relevantes para o processo de aprendizagem e

desenvolvimento da criança.

Os elementos constantes do Processo Individual da Criança devem ser exclusivamente do conhecimento dos educadores/professores titulares de turma, professores deEducação Especial, professores de apoio educativo, técnicos e dos encarregados de educação, de outros intervenientes no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança, sendo garantida a confidencialidade dos dados nele contidos.O Processo Individual da Criança deve acompanhá-la sempre que mude de estabelecimento.

16. ARTICULAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E O 1º CICLO DO ENSINO BÁSICOA articulação entre as várias etapas do percurso educativo implica uma sequencialidade progressiva, conferindo a cada etapa a função de completar, aprofundar e alargar a etapa anterior, numa perspectiva de continuidade e unidade global de educação/ensino.Aos educadores de infância e professores do 1.º ciclo compete ter uma atitude proactiva na procura desta continuidade/sequencialidade, não deixando de afirmar a especificidade de cada etapa, porém criando condições para uma articulação co-construída escutando os pais, os profissionais, as crianças e as suas perspectivas.A transição das crianças da Educação Pré-Escolar para o 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) ainda que relativamente uniforme em termos de idade, revela grande diferença quanto ao número de anos de frequência da Educação Pré-Escolar e quanto à situação em que cada uma se encontra.A planificação conjunta da transição das crianças é condição determinante para o sucesso da sua integração na escolaridade obrigatória. Cabe ao educador, em conjunto com o professor do 1º CEB, proporcionar à criança uma situação de transição facilitadora da continuidade educativa. Esta transição envolve estratégias de articulação que passam não só pela valorização das aquisições feitas pela criança nojardim-de-infância, como pela familiarização com as aprendizagens escolares formais.O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar para o 1º CEB assume particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade educativa.

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Nessa perspectiva, sugerem-se, a título de exemplo, algumas estratégias facilitadoras de articulação, organizadas e realizadas conjuntamente pelo Jardim de Infância e pela Escola do 1º CEB: Momentos de diálogo/reuniões envolvendo docentes, encarregados de

educação e crianças para troca de informações sobre como se faz e aprende no Jardim de Infância e na Escola do 1º CEB;

Planificação e desenvolvimento de projectos/actividades comuns ao Pré-Escolar e 1ª Ciclo a realizar ao longo do ano lectivo.

Organização de visitas guiadas à Escola do 1º CEB e ao Jardim de Infância de docentes e crianças como meio de colaboração e conhecimento mútuo.

No final do ano lectivo, o educador e o professor do 1º ano do 1º CEB domesmo Agrupamento/Instituição, devem articular estratégias no sentido de promover a integração da criança e o acompanhamento do seu percurso escolar:

Organizando visitas guiadas à Escola do 1º CEB para pais e crianças que vão frequentar o 1º ano, para conhecimento da dinâmica e do funcionamento da escola;

Realizando reuniões entre o educador e o professor para:Troca de informação sobre o trabalho desenvolvido no Jardim de

Infância, de modo a que, o professor, ao construir o seu Projecto Curricular de Grupo/ Turma possa assegurar a continuidade e sequencialidade do percurso escolar das crianças;

Troca de informações sobre a criança, o seu desenvolvimento e as aprendizagens realizadas;

Partilha de informações sobre o decorrer do 1º ano na escolaridade das crianças que transitaram do Jardim de Infância para o 1º CEB, de modo a que ao acompanhar o seu percurso, o educador possa continuar a articular com o professor tendo em vista o sucesso escolar da criança.

17. DIVULGAÇÃO DO PROJECTOApós aprovação pelo Conselho Geral, a Direcção fará fotocópias, ficando o original arquivado no gabinete da Direcção, e procederá à sua divulgação a todos os membros da comunidade escolar.O documento poderá ser consultado nos seguintes locais:

Gabinete da direcção (Suporte de papel e digital); Site do Agrupamento; Estabelecimentos de educação e de ensino (Suporte digital); Coordenadores de Departamentos (Suporte de papel e digital); Coordenadores de Núcleo de Coordenação Pedagógica (Suporte digital); Presidente do Conselho Geral (suporte papel e digital); Membros com assento nos órgãos de administração e gestão – docentes, não

docentes e representantes dos pais e encarregados de educação (suporte digital); Representante da autarquia no Conselho Geral (suporte digital). Idêntico procedimento de terá com os anexos que se forem criando e após aprovação

pelos órgãos competentes.

18. AVALIAÇÃO

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O Projecto Curricular de Escola é um documento que, devido à sua índole, necessita,obviamente, de ser actualizado e avaliado continuamente, de forma a possibilitar e garantir uma maior eficácia.No final de cada ano lectivo, será constituída uma Comissão que elaborará um relatório escrito que, depois de aprovado em reunião do Conselho Pedagógico, será apreciado pelo Conselho Geral e posteriormente divulgado à comunidade, através do site do Agrupamento.

«…o trabalho de grupo é a arma mais segura de combate contra o egoísmo, contra o desprezo dos outros, contra a intolerância, perante a

opinião alheia; dá a possibilidade a todos os colaboradores de se elevarem cada vez mais alto…»

Montaigne

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19. BIBLIOGRAFIA

Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais, Setembro de 2001.

Decreto-Lei nº 5/ 2008, 7 de Janeiro.

Decreto-Lei nº 6/ 2001, 18 de Janeiro.

Decreto-Lei nº 241/ 2001, 30 de Agosto.

Decreto-Lei nº 542/ 1979, 31 de Dezembro.

Despacho nº 13765/2004 de 13 de Julho.

Despacho nº 19308/2008 de 21 de Julho.

Ensino Básico, Competências Gerais e Transversais.

Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro – Lei-quadro da Educação Pré-Escolar.

Lei de Bases do Sistema Educativo, 30 de Agosto de 2005.

LEITE, Carlinda; GOMES, Lúcia e FERNANDES, Preciosa; Projectos Curriculares de Escola de Turma. Edições Asa, 2001.

Orientações Curriculares para o Pré-Escolar.

Projecto Educativo do Agrupamento.

Regulamento Interno do Agrupamento.

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20. ANEXOS